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Ano I - 3ª Edição Dezembro/2013 Softwares: Tecnologia no gerenciamento do negócio pág. 2 Consulta Sebrae O público do meu negócio pág. 5 Será que o ano começa mesmo depois do Carnaval? pág. 6 Biblioteca Comportamento x Consumo pág. 6

Boletim KL - dezembro 2013

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Informativo empresarial da KL Contabilidade Produzido por Daí Comunicação Integrada

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Page 1: Boletim KL - dezembro 2013

Ano I - 3ª EdiçãoDezembro/2013

Softwares:Tecnologia no gerenciamento do negócio pág. 2

Consulta SebraeO público do meu negócio

pág. 5

Será que o ano começa mesmo depois do Carnaval?

pág. 6

BibliotecaComportamento x Consumo

pág. 6

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Vivemos em uma época em que mui-to se fala sobre tecnologia e automação, mas será que fazemos uso dos recursos que existem no mercado para gerenciar os negócios?

Softwares e planilhas de controle fi-nanceiro (contas a pagar e a receber) bem como controle de estoque e fluxo de caixa são bem úteis e conhecidos no mercado. Muitos já fazem uso desses sistemas, pois facilitam a vida do geren-te. Esses softwares profissionalizam o trabalho e permitem ao gerente dedicar tempo a outras atividades.

E é justamente dessas outras ativida-des que vamos falar.

As rotinas da empresa não estão sempre ligadas diretamente aos sistemas acima. É necessário um sistema que con-trole também a agenda de compromissos (prazos de entrega, renovação de contra-tos, manutenção de máquinas e equipa-mentos, retorno aos clientes para verificar a satisfação, reuniões de desempenho entre os funcionários, entre outros). Isto melhora o nível de profissionalismo da empresa e a segurança do gerente de que os compro-missos estão sendo cumpridos no prazo e com bom desempenho.

Outra vertente da tecnologia no geren-ciamento da empresa é que ela pode aju-dar, e muito, na tomada de decisões, tais como: devo manter, diminuir ou ampliar os produtos/serviços ofertados? Devo in-vestir em equipamentos e sistemas para automação ou aumentar o volume de fun-cionários para realizar atividades? O nível

Editorial

Softwares - Tecnologia no gerenciamento do negócio

Estou muito feliz em apresentar esta nova edi-ção do Boletim KL.

Ele chega com mais consultores e matérias muito interessantes para ampliar os seus conhe-cimentos.

Vamos falar sobre tecnologia e como ela pode ajudar, na prática, a gerenciar a sua empresa. Será que fazemos uso dos meios que já estão à nossa disposição para melhor gerenciar o nosso negócio?

Em nossa Consulta Sebrae vamos falar sobre como identificar e explorar melhor o público alvo. A consultora Marielle Rieping dará dicas importantes desde o reconhecimento e escolha do seu públi-co alvo até como aproveitar o conhecimento sobre esse público, aumentando as vendas.

Nino Carvalho, coordenador do MBA em Marke-ting Digital da Fundação Getúlio Vargas no Brasil, responde a pergunta: Será que o ano começa mes-mo depois do carnaval? Com a chegada do fim do ano preparamos para você uma interessante ma-téria sobre como aproveitar melhor esse período e alavancar o seu negócio.

A partir desta edição trazemos uma nova ses-são: RH.

Ela conta com um consultor de peso, o Headhun-ter Bernt Entschev, fundador presidente da De Bernt

de rotatividade dos funcionários está con-dizente com o que ocorre no mercado? Pode ser melhorado? Estas e tantas ou-tras decisões precisam ser tomadas o tem-po todo pelo empresário. Qual a chance percentual de tomar a decisão acertada?

Sabemos que esse número é diretamente proporcional ao volume de informações que o administrador possui sobre a sua própria empresa e sobre o mercado. É aí que entra o chamado business intelligence. Ele é um centro de informações executivas, gerado a partir de informações que são alimentadas pelos funcionários e colaboradores de todos os níveis da empresa, direta ou indiretamente. São dados que serão, por meio do sistema, transformados em informação. Dados como: volume e forma de vendas (cartão de crédito, cheque, dinheiro, transferência, boleto bancário e, à vista ou a prazo); Margem de erro na execução das tarefas pelos funcionários; margem de lucro por produto/serviço, por período; quantidade de mão de obra e insumos necessários para produzir um produto ou serviço. Enfim, uma série de dados que, ao serem transformados em informações, vão possibilitar ao administrador tomar decisões com uma margem de acerto muito maior. São essas decisões que determinam a médio e longo prazo o sucesso ou o fracasso e, muitas vezes, o fechamento das empresas. Existem softwares no mercado hoje, de acordo com o porte de cada empresa. Os valores podem variar entre R$ 2.000,00 e

R$ 200.000,00. A diferença está no volume de usuários, informações, e complexidade do ambiente empresarial. Curitiba e região já contam com uma boa quantidade de empresas que oferecem esses serviços.

A palavra globalização não é mais ape-nas um termo que ouvimos no noticiário, sem que venhamos a sentir a interferência dos seus efeitos na prática. Sabemos que a concorrência hoje é imensa e que deta-lhes passam cada vez mais a fazer dife-rença para conquistar e manter a clientela.

Sabemos também que a resistência em aderir a sistemas de informações, mudar rotinas para dedicar tempo a alimentá-los, é grande. Mas este é um ótimo momento para o empresário de-monstrar seu empreendedorismo, pois se, mesmo tendo um pequeno porte, ele passar a aderir a esse padrão de exce-lência na administração, o crescimento virá mais rápido e acompanhado, sem dúvida, de muito sucesso.

Kerli Lima.

Entschev Human Capital, com sede em Curitiba, PR. Bernt trabalha com recrutamento de executivos há mais de 25 anos e já foi eleito o 4º Melhor Hea-dhunter do Brasil pelo Canal RH. É comentarista de Recursos Humanos da Rede Globo de Televisão, na afiliada RPC, além de colunista nos jornais Gazeta do Povo, O Correio do Povo, La Nación, Revista Amanhã e rádios CBN, Transamérica Light e, agora, faz parte também do nosso Boletim.

Nesta edição ele vai comentar sobre o desen-volvimento de RH dentro da empresa e a impor-tância de existir um trabalho de carreira para o funcionário desde a sua entrada na empresa até a aposentadoria. Você também vai encontrar nos-sas dicas e orientações sobre a formalização do registro de seus funcionários.

Veja ainda na coluna Biblioteca o divertido e curioso “Eu compro sim! Mas a culpa é dos hor-mônios”. Um novo olhar sobre nossas relações de consumo.

Espero que curtam bastante esta edição, muito especial, do Boletim KL.

Aproveito para desejar a todos um Feliz Natal e um 2014 de muito sucesso.

Boa leitura!Kerli Lima

Kerli Lima Diretora KL Contabilidade

ExpedienteBoletim KL é uma publicação da KL Contabilidade - Rua Curupaitis, 1654, Sala 7, Bairro Santa Quitéria. Cep: 80310-180. Curitiba - PR. Site: www.klcontabilidade.com.br. Tel: (41) 3528-1782. Coordenação: Daí Comunicação Integrada. Projeto Gráfico e Diagramação: Moxuara Comunicação. Jornalista Responsável: Christina Schuler - MTB: 1320/ES. Fotos desta edição: Divulgação KL Contabilidade, Sebrae, De Bernt Entschev Human Capital, Cláudio Azevedo e Freepik. Parceiros: Sebrae e Livrarias Curitiba.

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Agenda tributária - Principais compromissos

AGENDA DEZEMBRO/2013

06/12/2013 (sexta-feira)Pagamento dos salários período de no-vembro/2013.GFIP – FGTS – entrega de declaração e vencimento do FGTS período de no-vembro/2013.Entrega de declaração de admitidos e demitidos CAGED, no mês de novem-bro/2013.DACON Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (mensal) período de outubro/2013.

11/12/2013 (quarta-feira)ICMS – apuração normal CAD ICMS fi-nais 1 e 2, período de novembro/2013. Código GR-PR 1015.GIA/ICMS – Entrega de declaração, Guia de Informação e Apuração ICMS/Normal, CAD ICMS finais 1 e 2, período de novem-bro/2013.

12/12/2013 (quinta-feira)ICMS – apuração normal CAD ICMS fi-nais 3, 4, período de novembro/2013. Código GR-PR 1015.GIA/ICMS – Entrega de declaração, Guia de Informação e Apuração ICMS/Normal, CAD ICMS finais 3, 4, período de novem-bro/2013.

24/12/2013 (terça-feira)Recolhimento de PIS e COFINS (DARF 8109 e 2172 respectivamente), período novembro/2013.EFD – SPED FISCAL - Entrega de arqui-vo digital correspondente à Escrituração Fiscal Digital, com a totalidade das infor-mações econômico fiscais e contábeis correspondentes ao período de novem-bro/2013.

16/12/2013 (segunda-feira)ICMS – apuração normal CAD ICMS fi-nais 5, 6, 7, 8, 9 e 0, período de novem-bro/2013. Código GR-PR 1015.GIA/ICMS – Entrega de declaração, Guia de Informação e Apuração ICMS/Normal, CAD ICMS finais 5, 6, 7, 8, 9 e 0, período de novembro/2013.SINTEGRA – Arquivo Magnético – En-trega pelos contribuintes usuários de sistema eletrônico de processamento de dados, de arquivo magnético com registro fiscal do período de novembro/2013.Recolhimento de INSS Autônomos, Facultativos e Domésticos (GPS 1007, 1406 e 1600) período novembro/2013.

20/12/2013 (sexta-feira) Recolhimento de INSS Empresas (GPS 2100 e 2003) e equiparados (2208), pe-ríodo de novembro/2013.Recolhimento de IRRF sobre compra de serviços, pró-labore, salários e autôno-mos, período de novembro/2013; (DARF 1708, 0561 e 0588).Recolhimento do Simples Nacional (DAS e DASMEI) período de novembro/2013.Último dia para transmissão do PGDAS--D, para empresas optantes pelo Sim-ples Nacional.Recolhimento do ISS (DAM) sobre ser-viços prestados e compra de serviços de profissionais e/ou empresas sujeitos a retenção de ISS, período de novem-bro/2013.ISS Curitiba – DES Declaração Eletrôni-ca de Serviços, ao município de Curitiba de documentos emitidos e recebidos por contribuinte localizado dentro do muni-cípio de Curitiba, do período de novem-bro/2013.Entrega da DCTF – Declaração de Débi-tos e Créditos Tributários Federais, perí-odo de outubro/2013.Pagamento da 2º parcela do 13º salá-rio/2013.Recolhimento de INSS empresas (GPS 2100 e 2003) e equiparados (2208) s/ 13º salário/2013.

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30/12/2013 (segunda-feira) Recolhimento de CSRF - PIS/COFINS/CSLL (DARF 5952) período 1ª quinzena de dezembro/2013.Recolhimento de IRPJ – (DARF 2089) período 3º trimestre/2013 – (3ª quota).Recolhimento de CSLL – (DARF 2372) período 3º trimestre/2013 – (3ª quota).

Obs.: As obrigações estaduais se refe-rem ao estado do Paraná e municipais ao município de Curitiba.

Principais tributos e obrigações fiscais do período.

13/12/2013 (sexta-feira)EFD Contribuições – entrega de decla-ração ao fisco federal das contribuições PIS e COFINS período de outubro/2013.Recolhimento de CSRF - PIS/COFINS/CSLL (DARF 5952) período 2ª quinzena de novembro/2013.

Confira!

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Está difícil entender os descontos que aparecem no seu holerite? Saiba, a partir destas tabelas, até quanto do seu salário pode ser des-contado para o pagamento de impostos.

TABELA DE IRPF PROGRESSIVA 2013Salário de

1 - R$ 0,002 – R$ 1.710,793 – R$ 2.563,924 – R$ 3.418,605 – R$ 4.271,60

Até

R$ 1.710,78R$ 2.563,91R$ 3.418,59R$ 4.271,59R$ 999.999.999,99

Taxa

0,00% 7,50%15,00%22,50%27,50%

Dedução

R$ 0,00R$ 128,31R$ 320,60R$ 577,00R$ 790,58

Dependente: R$ 171,97Valor mínimo de retenção: R$ 10,00

TABELA PROGRESSIVA DE INSS INDIVIDUAL

Salário de 1 - R$ 0,002 - R$ 1.247,713 - R$ 2.079,51

Até

R$ 1.247,70R$ 2.079,50R$ 4.159,00

INSS

8,00%9,00%11,00%

Valor mínimo de retenção: R$ 10,00Valor máximo de retenção: R$ 457,49

Fique por dentro

Empresário, você sabia?

Para mais informações sobre como requerer o salário-família nas agências, acesse

http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25

Quando o seu funcionário tem direito ao salário-família, é seu o dever de efetuar o repasse dos valores.

TABELA DE SALÁRIO-FAMÍLIASalário de 1 - -------------2 - R$ 646,25

AtéR$ 646,24R$ 971,33

Valor a receberR$ 33,14R$ 23,35

O que é o salário-famíliaBenefício pago aos segurados empregados, exceto os

domésticos, e aos trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 971,78, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. (Observa-ção: São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o pró-prio sustento, devendo a dependência econômica de ambos ser comprovada).

1 – SALÁRIO MÍNIMO FEDERAL R$ 678,00(VIGÊNCIA 01/01/2013 A 31/12/2013)

2 – SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL PARANÁ Trabalhadores em atividades agropecuárias, florestais e pesca:R$ 882,59.Trabalhadores em serviços administrativos, domésticos e gerais, vendedores e trabalhadores em manutenção:R$ 914,82.Trabalhadores na produção de bens e serviços industriais:R$ 949,53.Trabalhadores técnicos de nível médio:R$ 1.018,94.

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POR DENTRO DO SALÁRIO MÍNIMO

Agenda de cursosConfira os cursos que acontecem no mês de dezembro e que vão auxiliar desde a abertura do seu negócio até o planejamento estratégico da empresa.

Conhecimento, Saber e CiênciaInstituição: Fundação Getúlio VargasDuração: 05 horasInvestimento: GratuitoAulas: Onlinehttp://www.fgv.br/fgvonline/Cursos/gratuitos

Processo de Comunicação e Comu-nicação InstitucionalInstituição: Fundação Getúlio VargasDuração: 05 horasInvestimento: GratuitoAulas: Onlinehttp://www.fgv.br/fgvonline/Cursos/gratuitos

Introdução à Adm. EstratégicaInstituição: Fundação Getúlio VargasDuração: 05 horasInvestimento: GratuitoAulas: Onlinehttp://www.fgv.br/fgvonline/Cursos/gratuitos

Aprender a EmpreenderInstituição: SebraeDuração: 16 horasInvestimento: GratuitoAulas: Onlinewww.ead.sebrae.com.br/lista-de-cursos/

Iniciando um Pequeno e Grande Ne-gócioInstituição: SebraeDuração: 30 horasInvestimento: GratuitoAulas: Onlinewww.ead.sebrae.com.br/lista-de-cursos/

Análise e Planejamento FinanceiroInstituição: SebraeDuração: 15 horasInvestimento: GratuitoAulas: Onlinewww.ead.sebrae.com.br/lista-de-cursos/

Atendimento ao ClienteInstituição: SebraeDuração: 15 horasInvestimento: GratuitoAulas: Onlinewww.ead.sebrae.com.br/lista-de-cursos/

Gestão da Inovação: Inovar para CompetirInstituição: SebraeDuração: 30 dias para conclusão.Investimento: GratuitoAulas: Onlinewww.ead.sebrae.com.br/lista-de-cursos/

Gestão da Qualidade: Visão EstratégicaInstituição: SebraeDuração: 30 dias para concluir, equivalente à 20 horas.Investimento: GratuitoAulas: Onlinewww.ead.sebrae.com.br/lista-de-cursos/

Page 5: Boletim KL - dezembro 2013

público do concorrente deseja e, assim, ele pode também criar diferenciais para que esse consumidor migre para a sua marca. “Não é difícil reunir informações sobre a concorrência. Isso é possível fa-zendo o trabalho de cliente oculto. Você visita a concorrência como um cliente comum e tira dessa ação todas as infor-mações necessárias para o seu negócio”, orienta a consultora.

Dentro do mercado não há vendas sem público e, principalmente sem pre-ço. Os valores devem ser definidos de forma que fidelize o público e não o afu-gente. “Não se deve iniciar um negócio com preços muito baixos, para que, na hora do reajuste, a diferença não seja muito grande. É preciso pesquisar os preços praticados no mercado e, nas promoções, avaliar até onde os valo-res podem ser reduzidos, com base nos custos fixos da empresa”, explica.

Mas, como em nenhum planejamen-to temos 100% de certeza sobre como será o comportamento do novo negó-

Definir o públlico alvo é vital para sua empresaA definição do público alvo é o ponto de

partida para planejar os próximos passos dentro do processo de constituição de uma empresa. Sem esta etapa, o negócio pode se perder no meio do caminho e recome-çar, com os mesmos objetivos e ideais, fica praticamente impossível.

Marielle Rieping, consultora do Se-brae, explica que a definição do público depende do que a empresa vai oferecer ao mercado. Determinado o produto ou o serviço, quem é potencial comprador? Qual é o comportamento de consumo? Quem compra mais no seu segmento, de acordo com sexo, faixa etária e clas-se social? “Estas questões, além da fre-quência de compra e se o consumidor estará sempre presente, ajudam a en-tender onde o empreendedor vai atuar e quais serão os esforços de Marketing para atrair os clientes ”, analisa Marielle.

Conhecer a concorrência também é de suma importância na definição do público que você deseja alcançar. Essa análise faz com que o empreendedor saiba o que o

Marielle RiepingConsultora Sebrae

“Conhecer a concorrência é de suma importância na definição do público que você deseja alcançar”

Quer saber mais informações sobre como definir o público alvo para a sua empresa?Acesse www.sebraepr.com.br.

Consulta Sebrae

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5 dicas para definir o seu público

PesquiseTodo detalhe é importante: sexo, idade, classe social, localização, comportamento, preferências.

SegmenteApós definir o seu público, outros consumidores podem surgir. Divida--o em grupos e, assim, saberá onde concentrar esforços e estratégias de Marketing.

Olho na concorrênciaAnalise quem é o público da concorrência, descubra o que ele gosta, o que precisa, e crie diferenciais para atraí-lo. Faça o trabalho de cliente oculto e reúna todas estas informações.

PreçoNão inicie seu negócio tentando atrair público com preços baixos de-mais. Pratique preços de acordo com o mercado para não ter dificul-dades na hora de reajustar e segmentar seu público.

SatisfaçãoFaça pesquisas de satisfação constantemente. Desta forma você me-lhora seu atendimento e monitora o seu público alvo.

cio, é importante o empreendedor estar preparado para o surgimento de outros públicos não previstos. Se isso aconte-cer, a consultora do Sebrae defende que quanto mais o público puder ser segmen-tado, melhor, porém, é necessário ter mais cuidado para atender a todos com excelência, sem perder para o concor-rente. “A sua empresa pode se destacar por ter soluções para diversos públicos e isso é ótimo. Se ela atende a classe A, estamos falando de serviços Premium, com valor agregado e maior lucro para o empresário. Se temos um cliente classe C, lidamos com um público que ganhou poder de compra e está mais exigente, escolhendo o que melhor o atende no que diz respeito a preço acessível e qua-lidade. Cada um tem uma característica, um comportamento, como falamos ante-riormente, e os detalhes não podem ser perdidos de vista. Percebendo as dife-renças entre os públicos e o que melhor os atrai, o sucesso é garantido”, conclui a consultora.

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Biblioteca - Comportamento x ConsumoUm livro divertido, objetivo e de profun-

do conhecimento sobre o comportamento humano em suas relações de consumo.

Muitos estudos existem sobre os mo-tivos que nos levam a consumir. Você vai ler comentários sobre eles neste livro, mas dentro de suas pesquisas o autor chegou à conclusão de que somos seres biológicos, e as leis que nos governam são biológicas.

O ser humano é conhecido e classifi-cado como um ser racional. Mas será que somos sempre racionais? Segundo esse estudo, não. E não existe nada de “errado” conosco por conta disso. O nosso cérebro é o mesmo de milhares de anos atrás. Para os psicólogos evolucionistas o homem pre-cisa de 20 mil a 200 mil anos para adaptar o seu corpo às mudanças do ambiente, ou seja, o organismo e seus órgãos precisam desse tempo para adquirir novas caracte-rísticas biológicas provocadas pela pres-são do ambiente externo. Sendo assim, tudo de estranho que fazemos é porque

nosso cérebro, centro que gera todos os

nossos com-portamentos,

parou de evoluir há m i l h a r e s de anos. S e g u n d o os estudos,

os motivos biológicos que per-

Obra: Eu Compro, Sim! Mas a culpa é dos hormônios...Autor: Pedro de CamargoValor: 24,90Onde comprar: Livrarias Curitiba

www.livrariascuritiba.com.br

Será que o ano começa mesmo depois do carnaval? “Há al-

guns anos eu vejo que não é mais assim. O mercado não encara mais o fim de ano como período de recesso”, afirma Nino Carvalho, co-ordenador do MBA em Mar-keting Digital da Fundação Getúlio Var-gas no Brasil.

Experiente em planejamento para mar-cas de renome no País, Nino Carvalho ana-lisa que, ao contrário do que muita gente pensa, este é o período mais adequado para impulsionar os negócios e até mesmo investir em treinamento de pessoal para alavancar ainda mais as vendas em qual-quer que seja o segmento. “Se neste perío-do o negócio tende a esfriar está aí também uma boa oportunidade para treinar a equi-pe, experimentar novas formas de trabalho, mas nunca parar. A época é boa até mesmo para colocar em prática planos de contin-gência feitos no meio do ano. A pior situa-ção que existe é surgir uma boa oportunida-

Aproveite melhor o fim do ano- Pesquise o seu concorrente. Aproveite os pontos fracos dele e ouse, faça diferente. - O movimento diminui? Crie promoções ou ações para escoar estoque de produtos ociosos. Diminua mesmo os preços, ofere-ça opções de compras coletivas. Mas não deixe de aproveitar o momento para criar estratégias que tragam o cliente para o seu negócio em qualquer época.- Você oferece serviços que no final do ano ninguém procura? Aproveite para treinar a sua equipe. Avalie com seus colaboradores os últimos anos. O que deu certo, o que deu errado, o que não foi vendido, o que foi mais procurado? As empresas têm informações de inteligência valiosíssimas que muitas ve-zes não são percebidas por falta de tempo e ação para esse tipo de análise. - Aproveite os eventos diversos de um ano. Em 2014, por exemplo, temos, entre outros, a Copa do Mundo e as eleições. Use os principais acontecimentos para promover os seus produtos e atrair clientes. Trace seus planos agora, antes do carnaval. Não deixe para começar depois, enquanto o seu con-corrente já está na frente.

meiam nossas decisões tidas como irra-cionais são: sobrevivência e reprodução. Portanto, existe fundamento no comporta-mento dito como irracional.

O autor nos leva a diversas situações nas quais percebemos agir de forma irracional, (impensada, improdutiva, ou menos vantajo-sa) e que, visto de forma “consciente”, não é a melhor alternativa. Talvez você se iden-tifique com alguns dos exemplos ou vários. Comprar algo mais caro ou que não precisa-mos apenas para nos sentirmos mais felizes.

Apresentados aos vilões do excesso de consumo os hormônios e neurotrans-missores, poderemos tomar decisões dife-rentes para equilibrarmos o nosso organis-mo. Os índices de dopamina e serotonina, bem como dos nossos hormônios, podem ser equilibrados conscientemente de ma-neiras mais saudáveis e menos prejudi-ciais ao nosso bolso.

É justamente isso que o autor nos pro-põe: trazer para consciência tais compor-tamentos biológicos para que, ao darmos conta de como se processa o comporta-mento de consumo, poderemos ter consci-ência da inconsciência de nossos instintos, da irracionalidade da natureza humana e, com esse conhecimento, mudar nossa ma-neira de agir, de gastar compulsivamente e comprarmos o que não precisamos.

A leitura é leve e divertida e considero uma grande habilidade do autor conseguir nos demonstrar de um jeito novo e muito claro o sentido de adquirirmos certos há-bitos de comportamentos que conhece-

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de e não ter um plano de contingência para abraçá-la. O fim do ano é ótimo para que essas boas oportunidades surjam”, afirma.

Por mais que se ouça a afirmação “no Brasil o ano começa depois do carnaval”, na prática, dificilmente encontramos esse com-portamento. É entre janeiro e fevereiro que o comércio fica aquecido, quando o consumi-dor usa seu 13º para fazer compras, viagens ou até mesmo para concretizar planos feitos ao longo do ano. Atrelado a isso, o comércio move uma gama de serviços que precisam estar presentes para a “grande safra do 13º”. Até para conseguir um emprego o fim do ano está sendo melhor, porque é a época em que as empresas aproveitam para fazer contrata-ções para o ano que se iniciará.

“Hoje o consumidor está mais exigente e a competição do mercado fica mais acirra-da. É tempo de contratar para oferecer me-lhor atendimento. Uma dica que dou é ob-servar o movimento do mercado, as ações dos concorrentes e traçar diferenciais para ganhar mais nesta época do ano. A classe C, por exemplo, está aí, com um poder de compra maior, querendo e podendo consu-mir. Os grandes eventos também são um motivo a mais para planejar ações diferen-tes. Como podemos aproveitar a Copa do Mundo para atrair mais clientes? São fato-res que se transformam em oportunidade e, a época do “recesso”, foi embora. Agora o

mos e reconhecemos como sendo mais saudáveis, mas que, no dia a dia, muitas vezes não colocamos em prática. Atitudes que nos ajudam a reconhecer nossas reais necessidades para não sermos facilmente induzidos ao consumo nocivo e desenfrea-do. Suas dicas e informações vão além da relação de consumo e podem nos auxiliar em diversas situações que nos remetam a tomada de decisões. É um livro que nos leva ao auto conhecimento.

Boa Leitura!Kerli Lima

mercado está mais agressivo. Quem deixa para começar depois do carnaval, pode aca-bar sambando”, conclui o especialista.

Nino CarvalhoCoordenador de MBA da FGV

Page 7: Boletim KL - dezembro 2013

Coluna RH

Bernt EntschevHeadhunter e fundador da De Bernt Entschev Hu-man Capital, com sede em Curitiba, PR. Trabalha com recrutamento de executivos há mais de 25 anos e já foi eleito o 4º Melhor Headhunter do Brasil pelo Canal RH. Bernt é comentarista de Recursos Humanos da Rede Globo de Televisão, na afilia-da RPC, além de colunista nos jornais Gazeta do Povo, O Correio do Povo, La Nación, Revista Ama-nhã e rádios CBN e Transamérica Light. Atualmente se dedica como consultor, palestrante e conselheiro das instituições Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (AMCHAM), Câmara de Co-mércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Associa-ção Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e Ins-tituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF).

Em algumas empresas, ser chamado ao departamento de Recursos Humanos é sinônimo de medo e insegurança. O co-laborador imagina, na hora, que algo ruim vai ser comunicado, como uma advertência ou até mesmo uma demissão. Há também as situações em que o funcionário tem que resolver algum assunto referente às horas extras, folgas, férias e já vai preparado, porque sente no departamento um clima pesado, de má vontade e até de negação a determinados benefícios.

Procure saber bem se este é o caso dos seus colaboradores e, se a respos-ta for afirmativa, trate de mudar logo essa realidade. O departamento de RH de uma empresa deve ser acolhedor, eficiente para a resolução de assuntos do funcionário e até mesmo um potencializador do capital humano. É o que defende o Headhunter Bernt Entschev, fundador presidente da De Bernt Entschev Human Capital, com sede em Curitiba, PR. “O ambiente do departa-mento de RH de uma empresa deve ser acolhedor e estruturado com pelo menos duas bases: o departamento pessoal, que cuida da parte operacional, como folha de pagamento, impostos, benefícios, etc., e o desenvolvimento de RH, que vai cuidar da carreira do indivíduo, prepará-lo. Ele deve se sentir bem por trabalhar na empresa e recompensado pelo seu esforço, pelo seu crescimento”, defende Bernt.

O especialista afirma que o departa-mento pessoal pode até ser terceirizado, mas o setor de desenvolvimento de RH deve ficar dentro da empresa, oferecendo um cuidado especial ao funcionário desde o seu primeiro dia de trabalho até a apo-sentadoria. “O funcionário deve ser bem recebido e preparado até a saída dele da empresa. É necessário que ele receba um manual com as normas, os benefícios, os

cargos, os setores e, ainda assim, que haja um programa de apresentação para que ele conheça a organização no primeiro dia, por completo, sabendo quem são os chefes, os funcionários, quais são os departamentos existentes, etc.” explica.

Uma empresa que prepara bem seus colaboradores tem mais chances de cres-cimento. O funcionário passa a trabalhar conforme os objetivos do negócio, direcio-nado da forma ideal para atingir as metas estabelecidas. Para isso, um segundo pas-so após a chegada do colaborador à em-presa é investir em treinamento, constan-temente. “As empresas têm de estabelecer políticas de desenvolvimento de capital humano. Muitas corporações já possuem universidades próprias, onde o indivíduo aprende o seu trabalho, conhece os pro-blemas que vai ter naquele negócio e de-senvolve suas habilidades. Esse modelo é um sucesso e, dificilmente, o colaborador não veste a camisa da empresa a partir desses investimentos”, afirma Bernt.

Mas, em uma empresa que defende uma boa política de desenvolvimento hu-mano o colaborador não deve ser lembrado somente enquanto dá retorno aos negócios. A hora da aposentadoria deve ser tão va-lorizada quanto o momento de entrada do funcionário na organização. “Alguns profis-sionais são tão apegados à empresa que, ao se aposentarem, entram em depressão pela falta de uma atividade e até morrem. Por isso, é fundamental que sejam desen-volvidos programas de preparação para a aposentadoria. É cada vez maior o núme-ro de empresas que adotam essa postura e todos só têm a ganhar. Ensina-se a em-preender em carreira solo, ou a aproveitar o tempo que a aposentadoria proporciona para curtir a vida e o que já foi construído pelo profissional ”, conclui o especialista.

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Page 8: Boletim KL - dezembro 2013

Contrato de trabalho – Artigo 442 da CLT: Contrato individual de trabalho é o acor-

do tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. Portanto, é de fun-damental importância que a empresa sai-ba que, ainda que não tenha o contrato de trabalho (não a CTPS) por escrito, ainda assim, poderá haver a relação de trabalho ou emprego.

Por outro lado, não basta apenas o registro na CTPS, mas indispensável é o contrato de trabalho para estabelecer os direitos e obrigações de ambos, emprega-do e empregador, ainda que constem da Lei ou dos acordos ou convenções coleti-vas de trabalho.

- O empregado deve ser registrado a partir do primeiro dia de trabalho. A falta de registro do empregado é sempre mais prejudicial ao empregador do que ao em-pregado. Além dos riscos inerentes à ati-vidade, os empregados estão sujeitos a intempéries que não estão sob o controle da empresa, como acidentes de trabalho, falecimento, invalidez, etc.

- O empregado deverá realizar exames médicos tanto na admissão quanto na de-missão, além de periódicos anualmente.

Em caso de mudança de função ou de local de trabalho que acarrete mudança nas con-dições de trabalho os exames também são obrigatórios.

- Uma empresa de Medicina do Tra-balho deve ser contratada para efetuar os laudos periciais PCMSO (Programa de controle médico de saúde ocupacional) e PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais).

- As empresas e equiparadas, que exer-cem atividades que exponham seus em-pregados a agentes nocivos químicos, físi-cos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física (origem da concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de con-tribuição), devem solicitar a elaboração do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário). Além disso, todos os empregadores e ins-tituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº 3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP.

A hora da contratação A empresa cresceu e você precisa contratar funcionários. Tem dúvidas sobre o assunto? O Boletim KL dá algumas dicas de proce-

dimentos legais que não podem faltar em uma contratação. Fique bem informado e busque profissionais capacitados para realizar esse serviço tão importante para a sua empresa.

Antes de mais nada, apresentamos alguns conceitos para que você entenda um pouco sobre as relações de trabalho:

Documentos e dados cadastrais- Além da lista de documentos é mui-

to importante que a empresa saiba qual é o sindicato da categoria e quais são as exigências da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a data base (mês em que ocorre o dissídio, o aumento de salários), tais como piso da categoria, percentu-al de adicional de horas extras, valor de vale refeição e /ou alimentação, seguro de vida, etc.

- Os dados cadastrais dos funcionários (endereço, telefone, estado civil e grau de

escolaridade) devem estar sempre atuali-zados. Mudanças de nome em função de casamento devem constar em toda docu-mentação, pois podem acarretar problemas na hora de receber um benefício do INSS ou de sacar o FGTS e receber o seguro de-semprego em caso de demissão.

- A empresa percebendo que o (a) fun-cionário (a) não fez a atualização deve noti-ficar o funcionário para que o faça.

Na próxima edição traremos dicas sobre aposentadoria e licenças médicas.

X Relação de trabalho é a expressão genérica

que diz respeito a qualquer prestação de serviços, seja de um empregado (funcionário registrado), seja de um trabalhador autônomo ou eventual.

Já a relação de emprego é aquela prove-niente do vínculo empregatício, ou seja, regula apenas o trabalho existente entre o empregado e empregador, quando estiverem presentes os quatro requisitos para a configuração de empre-go, quais sejam: pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade.

Relação Trabalho

Relação Emprego

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