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Sindicatos premiados junto com os presidentes da FIRJAN e FIESP INFORMA Nº 168 Out/2015 INFORMATIVO OFICIAL - ANO XV Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado do Rio de Janeiro Paulo Coutinho apresenta o novo Instituto do Senai Editorial SIQUIRJ sedia exposição do ISI em Biossintéticos Química, Tecnologia e Inovação, afinal uma boa notícia. As boas novas são raridades no momento político e econômico atual. O SIQUIRJ, recebeu, nosso amigo de longa data, Paulo Coutinho, para realizar uma palestra sobre o Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos. Com a mesma filosofia dos demais “ISI”s do Sistema S – dos quais sete se relacionam com indústria química: Polímeros, Biomassa, Biossintéticos, Biotecnologia, Nanotecnologia, Eletroquímica, Química Verde e Químicos para Mineração - o objetivo do recém criado instituto é promover o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços na indústria nacional, com óbvios reflexos na competitividade e produtividade das empresas. O diferencial do novo instituto é a pegada na química sustentável, ou seja, usando biotecnologia e a partir de matérias primas renováveis transformadas por sistemas biológicos projetados, serão obtidos produtos tradicionais, já conhecidos do mercado, além, é claro, de produtos inovadores. Tudo preservando o ambiente, porque as matérias primas não serão provenientes do petróleo, gás natural e seus derivados, e sim, ressaltando, de sistemas biológicos geneticamente projetados para substituir, por exemplo, processos petroquímicos tradicionais. O ISI Biossintéticos reforçará o apoio aos projetos desta natureza que já estejam em desenvolvimento nas empresas, em startups, empresas de base tecnológica... E agora a cereja do bolo: as empresas receberão aporte de recursos não reembolsáveis do SENAI – independente de aporte e condições de outras instituições – e todo o investimento interno e gastos com pesquisa e inovação será computado como contrapartida da empresa para a continuidade do projeto em parceria. Ainda, a propriedade intelectual, no caso ISI Biossintéticos, será da empresa, salvo casos excepcionais. No último dia 19 de outubro, o SIQUIRJ, em parceria com o Conselho Regional de Química da 3ª região, sediou evento de apresentação do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos para representantes do setor químico. A apresentação foi realizada pelo engenheiro Paulo Coutinho, gerente de inovação da Braskem. O palestrante iniciou sua explanação dizendo que os Institutos SENAI de Inovação têm como objetivo principal aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, com a criação de soluções inovadoras para a indústria de grande, médio e pequeno porte. O atendimento dos institutos abrange todo o território nacional, focando no suporte para inovação das empresas de base tecnológica, por meio de pesquisa aplicada e projetos de inovação tecnológica, apoio laboratorial para prototipagem e plantas-piloto, serviços tecnológicos de alta complexidade e alto valor agregado, transferência tecnológica, aumento de performance, redução de riscos tecnológicos, ecossistema de inovação para desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias, conexão com os principais atores do Sistema Nacional de Inovação, consultoria e treinamento em diversas áreas. Paulo Coutinho expôs a estratégia do Instituto no período de 2015 - 2018, que deve contar com 300 projetos de inovações para a indústria, 40% de aumento de soluçõesm em metrologia, 150% de aumento de soluções em consultoria e 90% de sustentabilidade na prestação de serviços de Tecnologia e Inovação. No caso específico do Rio de Janeiro, o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos, oferecerá soluções em bioquímica e química para produção e processos sustentáveis. Seus segmentos estratégicos são as indústrias de especialidade e bases químicas, biocombustíveis, agroquímica, indústria de bens de consumo, home & personal care, papel e celulose, óleo e gás. Explicou que o instituto foi criado a partir da necessidade de atender a demanda de PD&I da indústria química brasileira, constatada a partir de estudos que indicaram a biotecnologia e novas matérias-primas renováveis como como áreas em que o país possui vantagem competitiva, como o Plano Brasil Maior, o Estudo da diversificação da indústria química brasileira (BNDES/ABIQUIM) e a Agenda Tecnológica Setorial em química de renováveis (ABDI). Aproveitando-se das vantagens competitivas, tais como possuir a maior biodiversidade, maior área agrícola disponível no mundo e melhor biomassa, o instituto visa dar passos para que o Brasil elimine o déficit na balança comercial em químicos até 2020, minimize a defasagem em biotecnologia e aumente a disponibilidade de químicos a partir de recursos sustentáveis. Paulo Coutinho frisou que instituto ocupará espaço em inovação ainda não ocupado pela Academia e demais institutos de pesquisa no país, envolvendo profissionais das empresas, atuando na prova de conceito em biologia sintética, no desenvolvimento de de novos processos químicos e bioquímicos derivados de óleos e matérias-primas renováveis, no desenvolvimentos em Engenharia de Processos e Química Analítica e Catálise. Os mercados potenciais contam com a indústria de especialidades e bases químicas, biocombustíveis, agroquímica, indústrias de higiene e cosméticos e produtos de limpeza, papel e celulose, óleo e gás, e têxtil. O ISI de Biossintéticos tem planos para se instalar na Ilha do Fundão, aproximando ainda mais a Academida da Indústria. Após a apresentação, o coordenador de PD&I do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde, senhor Antonio Augusto Fidalgo Neto, realizou uma breve exposição sobre o referido instituto, que possui como proposta aplicar os conceitos dos ISI na área da Química Verde. Para mais informações, ambas as apresentações se encontram disponíveis em nosso site.

Boletim n° 168 outubro 2015 - Siquirj | Sindicato da …siquirj.com.br/upload/Boletim_168_outubro_2015.pdfpesquisa e inovação será computado como contrapartida da empresa para

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Editorial

Sindicatos premiados junto com os presidentes da FIRJAN e FIESP

INFORMANº 168 Out/2015

INFORMATIVO OFICIAL - ANO XV Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado do Rio de Janeiro

Paulo Coutinho apresenta o novo Instituto do Senai

EditorialSIQUIRJ sedia exposição do ISI em BiossintéticosQuímica, Tecnologia e Inovação, afinal uma boa notícia.

As boas novas são raridades no momento político e econômico atual. O SIQUIRJ, recebeu, nosso amigo de longa data, Paulo Coutinho, para realizar uma palestra sobre o Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos. Com a mesma filosofia dos demais “ISI”s do Sistema S – dos quais sete se re lac ionam com indús t r ia qu ímica : Polímeros, Biomassa, Biossintéticos, B i o t e c n o l o g i a , N a n o t e c n o l o g i a , Eletroquímica, Química Verde e Químicos para Mineração - o objetivo do recém criado instituto é promover o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços na indústria nacional, com óbvios reflexos na competi t iv idade e produtividade das empresas. O diferencial do novo instituto é a pegada na química sustentável, ou seja, usando biotecnologia e a partir de matérias primas renováveis transformadas por sistemas biológicos projetados, serão obtidos produtos tradicionais, já conhecidos do mercado, além, é claro, de produtos inovadores. Tudo preservando o ambiente, porque as matérias primas não serão provenientes do petróleo, gás natural e seus derivados, e sim, ressaltando, de sistemas biológicos geneticamente projetados para subs t i tu i r, por exemplo , p rocessos petroquímicos tradicionais. O ISI Biossintéticos reforçará o apoio aos projetos desta natureza que já estejam em desenvolvimento nas empresas, em startups, empresas de base tecnológica... E agora a cereja do bolo: as empresas receberão aporte de recursos não reembolsáveis do SENAI – independente de aporte e condições de outras instituições – e todo o investimento interno e gastos com pesquisa e inovação será computado como c o n t r a p a r t i d a d a e m p r e s a p a r a a continuidade do projeto em parceria. Ainda, a propriedade intelectual, no caso ISI Biossintéticos, será da empresa, salvo casos excepcionais.

No último dia 19 de outubro, o SIQUIRJ, em parceria com o Conselho Regional de Química da 3ª região, sediou evento de apresentação do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos para representantes do setor químico. A apresentação foi realizada pelo engenheiro Paulo Coutinho, gerente de inovação da Braskem. O palestrante iniciou sua explanação dizendo que os Institutos SENAI de Inovação têm como objetivo principal aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, com a criação de soluções inovadoras para a indústria de grande, médio e pequeno porte. O atendimento dos institutos abrange todo o território nacional, focando no suporte para inovação das empresas de base tecnológica, por meio de pesquisa aplicada e projetos de inovação tecnológica, apoio laboratorial para prototipagem e plantas-piloto, serviços tecnológicos de alta complexidade e alto valor agregado, transferência tecnológica, aumento de performance, redução de riscos tecnológicos, ecossistema de inovação para desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias, conexão com os principais atores do Sistema Nacional de Inovação, consultoria e treinamento em diversas áreas. Paulo Coutinho expôs a estratégia do Instituto no período de 2015 - 2018, que deve contar com 300 projetos de inovações para a indústria, 40% de aumento de soluçõesm em metrologia, 150% de aumento de soluções em consultoria e 90% de sustentabilidade na prestação de serviços de Tecnologia e Inovação. No caso específico do Rio de Janeiro, o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos, oferecerá soluções em bioquímica e química para produção e processos sustentáveis. Seus segmentos estratégicos são as indústrias de especialidade e bases químicas, biocombustíveis, agroquímica, indústria de bens de consumo, home & personal care, papel e celulose, óleo e gás. Explicou que o instituto foi criado a partir da necessidade de atender a demanda de PD&I da indústria química brasileira, constatada a partir de estudos que indicaram a biotecnologia e novas matérias-primas renováveis como como áreas em que o país possui vantagem competitiva, como o Plano Brasil Maior, o Estudo da diversificação da indústria química brasileira (BNDES/ABIQUIM) e a Agenda Tecnológica Setorial em química de renováveis (ABDI). Aproveitando-se das vantagens competitivas, tais como possuir a maior biodiversidade, maior área agrícola disponível no mundo e melhor biomassa, o instituto visa dar passos para que o Brasil elimine o déficit na balança comercial em químicos até 2020, minimize a defasagem em biotecnologia e aumente a disponibilidade de químicos a partir de recursos sustentáveis. Paulo Coutinho frisou que instituto ocupará espaço em inovação ainda não ocupado pela Academia e demais institutos de pesquisa no país, envolvendo profissionais das empresas, atuando na prova de conceito em biologia sintética, no desenvolvimento de de novos processos químicos e bioquímicos derivados de óleos e matérias-primas renováveis, no desenvolvimentos em Engenharia de Processos e Química Analítica e Catálise. Os mercados potenciais contam com a indústria de especialidades e bases químicas, biocombustíveis, agroquímica, indústrias de higiene e cosméticos e produtos de limpeza, papel e celulose, óleo e gás, e têxtil. O ISI de Biossintéticos tem planos para se instalar na Ilha do Fundão, aproximando ainda mais a Academida da Indústria. Após a apresentação, o coordenador de PD&I do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde, senhor Antonio Augusto Fidalgo Neto, realizou uma breve exposição sobre o referido instituto, que possui como proposta aplicar os conceitos dos ISI na área da Química Verde. Para mais informações, ambas as apresentações se encontram disponíveis em nosso site.

SIQUIRJ vence Prêmio de Melhor Prática Sindical

INFORMATIVO OFICIAL - ANO XV

Editorial

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Sindicato da Indústria de Produtos

Químicos para Fins Industriais

do Estado do Rio de Janeiro

Filiado à FIRJAN

Av. Calógeras, n° 15 - 12° andarCentro - Rio de Janeiro - RJ

CEP 20030-070Tel.: (21) 2220-8424

e-mail: [email protected] page: www.siquirj.com.br

SIQUIRJ

Diretoria Plena - Triênio 2013/2016Isaac Plachta - Presidente

Antonio Berdge KessedjianAntonio Emilio Meireles

Carlos Mariani BittencourtCarlos Oliveira Cruz

Carlos Roberto da SilvaCelso da Silva Bueno

Ciro AlvesEdson Kleiber de Castilho

Eduardo Eugenio Gouvêa VieiraFlavio Costa Abreu

Gilson Luiz Maurity SantosLenilson Marcelo Bezerra

Lincoln RosaManoel Moysés Zauberman

Marjorie AriasNélio Augusto Manhães Rodrigues

Nicolau Pires LagesPaul Antoine Maron GédéonRoberto Pinho Dias Garcia

Ronaldo Valle MonteiroRubens Muniz

(Relação em Ordem Alfabética)

SENAI inaugura Instituto de Inovação em Química Verde

O SENAI inaugurou, em 21 de outubro, o primeiro ISI para a Química Verde, no Brasil. O instituto tem o objetivo de desenvolver projetos para ajudar a indústria a trabalhar minimizando os impactos ao meio ambiente e à saúde humana. A Química Verde é o ramo que propõe o desenvolvimento de novos processos e produtos que visem o aumento da eficiência no uso de energia, a não utilização de substâncias tóxicas e o uso de fontes renováveis/recicladas de matéria-prima. A unidade irá desenvolver pesquisas aplicadas, antecipando soluções inovadoras para as indústrias, e auxiliar as empresas a aumentarem sua produtividade, sempre em conformidade com a legislação ambiental. O objetivo é descobrir e apoiar ideias inovadoras e sustentáveis. No ISI Química Verde podem ser desenvolvidos projetos para diversos ramos da atividade industrial, com destaque para os se to res pe t roqu ím ico , fa rmacêu t i co , cosmético, óleo e gás, alimentos e bebidas e biocombustíveis. A nova unidade funciona em rede com outros 26 institutos de inovação, de diferentes especialidades, em diversos lugares do país, em parceria com as universidades e de acordo c o m a s n e c e s s i d a d e s d a i n d ú s t r i a . Empresários poderão desenvolver projetos com financiamento de agências de fomento nacionais e internacionais.Fonte: FIRJAN

Índice de Confiança da Indústria avança 2,3% em outubro

Depois de oito quedas consecutivas e de registrar o mínimo histórico em setembro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 2,3% em outubro, para 67,5 pontos. O aumento da confiança neste mês atingiu dez dos 14 principais segmentos acompanhados pela sondagem. Na prévia da pesquisa, o avanço tinha sido ligeiramente maior, de 2,4%. Apesar da alta, o nível do indicador é ainda o segundo menor da série histórica iniciada em 1995 e está bem abaixo da média dos últimos cinco anos, de 96,2 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda ainda é forte, de 18,1%. A alta da confiança foi determinada pelo aumento de 8,9% do Índice de Expectativas (IE), para 69,7 pontos, após marcar o mínimo histórico de 64 pontos em setembro. A proporção de empresas prevendo aumento do pessoal ocupado passou de 6,1% para 7,8%, enquanto a parcela das que o projetam redução saiu de 34,5% para 24,9%. "A alta do Índice de Expectativas em outubro é um resultado favorável, mas que deve ser interpretado como uma sinalização de atenuação, no quarto trimestre, dos números negativos que vêm retratando a evolução da produção e do emprego do setor desde o início do ano. Em relação aos seis meses seguintes, as expectativas continuam piorando, indicando que o setor continua pessimista em relação à perspectiva de uma melhora contínua do ambiente dos negócios" afirmou, em nota Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre. Já o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 4% para 65,2 pontos, o mínimo da série. A proporção de empresas com estoques excessivos aumentou de 22% para 24,5%, o maior patamar desde julho de 2003 (25,7%). A parcela de empresas com estoques insuficientes diminuiu de 1,3% para 0,3% do total. A sondagem mostrou que a indústria está um pouco menos ociosa neste mês. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) teve ligeira alta de 0,2 ponto percentual, de 76,5% para 76,7%, de setembro para outubro.

Fonte: Valor

Lançamento da TeQ 2016 - Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Química e de Processos

Foi realizado no dia 26 de outubro, no Hotel Grand Mercure Riocentro, no Rio de Janeiro, o evento de lançamento da TeQ 2016 - Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Química e de Processos.

A TeQ 2016 é organizada em parceria entre a DECHEMA Gesellschaft für Chemische Technik und Biotechnologie e. V. e a Hannover Fairs Sulamérica, subsidiária da Deutsche Messe AG, contando com o apoio institucional do SIQUIRJ. Com a participação de membros da academia, indústria e representantes de órgãos do governo, o lançamento contou com a participação do presidente do SIQUIRJ, Isaac Plachta, do presidente executivo da ABIQUIM, Fernando Figueiredo e dos membros da Dechema, organizadora da feira, especialmente representados nas pessoas dos senhores Willie Meier e Dieter Miers. O congresso de lançamento da feira apresentou interessantes palestras com temas

relevantes para o setor. O objetivo do congresso foi preparar o setor para a feira TeQ 2016, que será realizada de 8 a 10 de novembro de 2016 no Rio de Janeiro. A TeQ será o ponto de encontro para geração de grandes negócios da indústria química brasileira. As áreas contempladas serão: Equipamentos Laboratoriais, Processos Químicos e Biotecnológicos, Componentes para Plantas e outros.