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P1 Fundador: Pe. António F. Cardoso Design: Filipa Craveiro | Alberto Craveiro Impressão: Escola Tipográfica das Missões - Cucujães - tel. 256 899 340 | Depósito legal n.º 92978/95 | Tiragem 2.500 exs. | Registo ICS n.º 116.839 Director: Amadeu Gomes de Araújo, Vice-Postulador Propriedade: Associação "Grupo dos Amigos de D. António Barroso". NIPC 508 401 852 Administração e Redacção: Rua Luís de Camões, n.º 632, Arneiro | 2775-518 Carcavelos Tlm.: 934 285 048 – E-mail: [email protected] Publicação trimestral | Assinatura anual: 5,00Boletim de D. António Barroso III Série . Ano IV . N.º 10 . Janeiro / Março de 2014 D. António Francisco dos Santos sucede a D. António Barroso, na data em que se comemora o centenário do regresso deste à diocese, após o exílio (3 de Abril de 1914) Em 21 de Fevereiro de 2014, o Papa Francisco nomeou bispo do Porto D. António Francisco dos Santos, transferindo-o da diocese de Aveiro, para onde fora nomeado em 21 de Setembro de 2006. É natural do concelho de Cinfães, diocese de Lamego, onde nasceu em 29 de Agosto de 1948. No seio da Conferência Episcopal Portuguesa é membro do Conselho Permanente e presidente da Comissão da Educação Cristã e Doutrina da Fé. Sucede a figuras insignes, como D. António Barroso (1899-1918). O Boletim sauda-o com a alegria de quem acolhe um dom de Deus. FOI PARA A LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBERTOU (Gal. 5,1)

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    Fundador: Pe. Antnio F. CardosoDesign: Filipa Craveiro | Alberto CraveiroImpresso: Escola Tipogrfica das Misses - Cucujes - tel. 256 899 340 | Depsito legal n. 92978/95 | Tiragem 2.500 exs. | Registo ICS n. 116.839

    Director: Amadeu Gomes de Arajo, Vice-PostuladorPropriedade: Associao "Grupo dos Amigos de D. Antnio Barroso". NIPC 508 401 852Administrao e Redaco: Rua Lus de Cames, n. 632, Arneiro | 2775-518 CarcavelosTlm.: 934 285 048 E-mail: [email protected] trimestral | Assinatura anual: 5,00

    Boletim de D. Antnio Barroso

    III Srie . Ano IV . N. 10 . Janeiro / Maro de 2014

    D. Antnio Francisco dos Santos sucede a D. Antnio Barroso, na data em que se comemora o centenrio do regresso deste diocese, aps o exlio (3 de Abril de 1914)

    Em 21 de Fevereiro de 2014, o Papa Francisco nomeou bispo do Porto D. Antnio Francisco dos Santos, transferindo-o da diocese de Aveiro, para onde fora nomeado em 21 de Setembro de 2006. natural do concelho de Cinfes, diocese de Lamego, onde nasceu em 29 de Agosto de 1948. No seio da Conferncia Episcopal Portuguesa membro do Conselho Permanente e presidente da Comisso da Educao Crist e Doutrina da F. Sucede a figuras insignes, como D. Antnio Barroso (1899-1918). O Boletim sauda-o com a alegria de quem acolhe um dom de Deus.

    FOI PARA A LIBERDADE

    QUE CRISTO

    NOS LIBERTOU

    (Gal. 5,1)

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    Boletim de D. Antnio Barroso

    GOMES PEREIRA E D. ANTNIO BARROSO

    Por Victor Pinho, Bibliotecrio Mu-nicipal e Investigador

    Antnio Gomes Pereira um concei-tuado etngrafo e fillogo barcelense, cujo centenrio da morte se comemorou em 6 de Abril do ano passado. Publicou vrios trabalhos sobre etnografia e folclore e to-ponmia das regies de Barcelos, Esposen-de, Guarda, Pvoa de Varzim, Vila do Con-de e Terras de Bouro, a maior parte dos quais na revista Lusitana. Muitos destes trabalhos foram, depois, publicados em li-vro, entre os quais, Tradi-es Populares, Linguagem e Toponmia de Barcelos (1915). Publicou ainda uma Selecta de Literatura (1 edio-1908 2 edi-o-1912) que foi muito difundida na sua poca.

    Este sacerdote na-tural da freguesia de Mi-des, da qual foi proco (1896-1898), tinha o Cur-so Superior de Letras da Universidade de Lisboa, concludo em 1889. Nesta cidade, teve oportunidade de contactar com vrios intelectuais, entre os quais o Dr. Jos Leite de Vasconcelos, adquirindo a paixo pela etnografia e folclore. Con-cludos os estudos universitrios, perma-neceu ainda mais quatro anos na capital, tendo sido subdirector, perfeito e profes-sor nas Oficinas de S. Jos.

    Antnio Gomes Pereira foi professor do Liceu Central do Porto, desde 3 de Ou-tubro de 1902 at a meio do ano lectivo de 1909/1910. nesta cidade que elabora a maior parte das suas obras e alcana no-toriedade.

    CELEBRANDO A MEMRIA DE D. ANTNIO

    1 No passado dia 24 de Janeiro - festa litrgica do Santo Patrono da Comunicao Social - a Fundao Voz Portucalense assinalou o 1 centenrio do regresso de D. Antnio Barrosos diocese do Porto, com a palestra De S. Francisco de Sales a D. Antnio Bar-roso.

    A sesso comemorativa, sob a presidncia de D. Manuel Martins, teve lugar na Associao Catlica do Porto, e constituiu tambm uma justa homenagem aos muitos presbteros, ento ordenados, cujos nomes e na-turalidades foram identificados pelo palestrante, P. Jos Adlio de Macedo, proco de Remelhe, terra natal de D. Antnio.

    2 Tambm o Pe. Antnio Jlio Limpo Trigueiros, SJ, realizou recen-temente uma conferncia sobre D. Antnio Barroso, na cidade de Braga. Promovida pelo ncleo local da Fa-culdade de Teologia da Universidade Catlica e enquadrada na Semana de Estudos Teolgicos que este ano foi dedicada a algumas figuras da diocese de Braga, que podem inspirar modos de vida crist, intitulou-se "D. Antnio Barroso (1854/1918) - o missionrio dos trs continentes" Teve lugar no dia 18 de Fevereiro de 2014, s 21.30h, no Auditrio Vita.

    D. Antnio Barroso era j Bispo do Porto e foi, muito pro-vavelmente, na Cidade Invicta que se conheceram e se torna-ram amigos. A amizade e a con-siderao chegou a tal dimen-so que Antnio Gomes Pereira dedica quele ilustre Homem, a traduo de O Evangelho do padre Dehault, publicada em quatro volumes, de 1904 a 1907.

    Escreveu o Ilustre Professor: Ao Incansvel Propagador

    do Evangelho, tanto na classe de Missionrio como na de Prelado o Ex.m e Rev.m Senhor D. Antnio Barroso em pobre tributo de muita admirao e reconhecimento con-sagro esta verso.

    Esta amizade iria manter-se. D. Antnio Barroso foi um das personalidades que visitou, assi-duamente, o P.e Antnio Gomes Pereira, quanto este se recolheu, em 1910, doente com a tuberculose, sua casa de Chapre, na freguesia de Mides-

    -Barcelos, onde nascera em 30 de Setembro de 1859. Tambm a foi visi-tado pelo Dr. Sousa Ri-beiro e cnego Ferreira Pinto.

    Antes de partir para a Eternidade, este bondoso e culto sacerdote barce-lense ainda teve tempo de publicar um pequeno devocionrio Ganhar o Ceo em pouco tempo que distribua ou fazia distribuir, gratuitamente, pelos doentes.

    A sua valiosa Biblio-teca, com predominncia

    de escritores portugueses e de humanistas estrangeiros, foi doada, parte Biblioteca do Liceu Rodrigues de Freitas, no Porto, (autores dos sculos XVI a XVIII) e ou-tra parte aos seus amigos, dois dos quais de Esposende, Jos da Silva Vieira editor das suas obras e o Dr. Sousa Ribeiro, bem como Biblioteca do Seminrio do Porto.

    A Cmara Muncipal de Barcelos insti-tui, no ano de 1965, um prmio com o seu nome para galardoar o melhor trabalho em etnografia.

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    siado fez romaria volta do palacete de Sacais, preparado para residncia episco-pal. Os jornais do Porto, como A Ordem, que classificava a recepo como espec-tculo deslumbrante e verdadeiramente esmagador, e O Primeiro de Janeiro, no-ticiaram estes gestos festivos de todos os grupos sociais e organismos catlicos, sublinhando o clima de festa e euforia. O Comrcio do Porto, ao longo de vrios dias, manteve a crnica das filas de gente que queria cumprimentar o seu bispo.

    Na recepo oferecida na nova resi-dncia usou da palavra o Vigrio, Cnego Antnio Joaquim Pereira. O Cnego Te-filo Salomo, em nome do Cabido, dos

    empregados da Cmara eclesistica e do Seminrio, ps nas mos do bispo um rico cordo de ouro, com a respectiva cruz peitoral. Os procos da cidade do Porto brindaram o bispo com um bcu-lo de prata, cpia do mais precioso que existia no tesouro da S. Uma Comisso de senhoras ofereceu um faldistrio de prata, com panos e almofadas de seda e damasco, com bordados a fio metlico dourado. Perante tantas provas de dedi-cao e expresses extremamente afec-tuosas D. Antnio sentiu a necessidade de escrever ao Nncio, em 15 de Maio de 1914, para relatar a impresso que lhe causaram tantas provas de fidelidade dos diocesanos. Mas no interpreta a seu fa-vor toda esta simpatia. E anota: foi outro, porm, segundo penso, o calor que ani-mou e deu vulto ao entusiasmo com que fui recebido [] o calor da sua f religio-sa, que explode em assomos de vitalidade

    Boletim de D. Antnio Barroso

    CENTENRIO DO REGRESSO DE D. ANTNIO BARROSO DIOCESE DO PORTO, APS O EXLIO EM REMELHE (3 de Abril de 1914)

    A nova residncia do bispo do Porto, na Quinta de Sacais

    Membros da Juventude Catlica do Porto, da varanda do novo pao, ovacionando D. Antnio Barroso, que agradece com lgri-mas a manifestao

    D. Antnio Barroso falando ao povo da va-randa do pao

    A entrada de D. Antnio na S, depois do desterro

    Ornamentao da S do Porto por ocasio do solene Te Deum, em aco de graas pelo regresso de D. Antnio sua diocese

    Decorridos trs anos de exlio, sur-giu no Parlamento a proposta de levantar a proibio de D. Antnio Barroso viver na sua diocese. Como deputado, o Dr. Antnio Augusto Castro Meireles recri-mina a violncia da condenao ao exlio de um heri da Ptria, apelando para o carcter ilimitado da pena, proibida pela Constituio em vigor. Seria outro padre parlamentar, Rodrigo Fontinha, a apresen-tar a proposta em 14 de Maro de 1914. Assim, devido a diversas intervenes, pode voltar ao Porto, ao cair da tarde do dia 3 de Abril de 1914. No dia seguinte realizou-se um Te Deum de aco de gra-as, na Catedral, engalanada pelo arma-dor Alberto Pereira. Muitos choravam de alegria ao ouvir de novo a voz do Pastor a quem amavam. O bispo agradeceu a recepo to afectuosa e defendeu a ur-gncia de radicar em todos a harmonia e a paz. Manifestou reconhecimento pelas visitas a Remelhe, pela dedicao de to-dos no servio obediente, durante a sua ausncia.

    Evitou, contudo, qualquer manifesta-o com esta entrada quase furtiva. Mas mal o povo conheceu este regresso an-

    perante o despotismo que se pretende exercer na conscincia catlica.

    Entre as muitas saudaes pelo re-gresso pode assinalar-se a da revista Lusi-tania, dirigida pelo Dr. Francisco de Sousa Gomes Vellozo, do Porto. A 1 de Junho de 1914 assim se expressava:

    Ei-lo que volta para alegria da caridade e bom nimo dos soldados! Traz do exlio mais brancos os cabellos, e sente-se que no foi debalde que o ltego violento da perse-guio odiosissima silvou no ar sobre a sua cabea altiva de Bispo portuguez!

    H todavia na sua face o mesmo sorriso afavel e bom que atrahe os coraes e na luz dos seus olhos vibra ainda a scentelha fina do brilhantissimo espirito que o tom fir-me da voz tambm revela

    O venerando bispo, de 60 anos, esta-va muito envelhecido pela amargura do desterro. Mesmo assim no esmoreceu na sua actividade pastoral.

    (Cf. biografia de D. Antnio Barroso, Ru da Repblica, pp. 267-269)

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    Como informmos no Boletim anterior, fa-leceu, em Lisboa, o Dr. Jos Ferreira Gomes, fundador e dinamizador do Movimento Pr--Canonizao de D. Antnio Barroso. Foi no dia 21 de Novembro de 2013, quando contava 98 anos de idade, a maior parte dos quais dedica-dos advocacia, carreira que desenvolveu com prestgio e que lhe permitiu viver dias de pros-peridade.

    Filho de Manuel Gomes e de Laurinda Fer-reira de Andrade, era natural de Remelhe, con-celho de Barcelos, onde nasceu a 10 de Junho de 1915, trs anos antes do falecimento do insig-ne bispo do Porto, seu conterrneo, que tanto prestigiou. Vivo desde 24 de Abril de 2010, foi casado com Arminda Cndida Silva Torres de quem teve cinco filhos.

    Tal como D. Antnio Barroso, iniciou a vida como agricultor. Dotado de invulgar iniciativa, em 1938 fundou na sua terra um ncleo da Aco Catlica : a JAC (Juventude Agrria Ca-tlica), movimento a que presidiu durante dois anos, agregando diversos jovens do seu tempo, um dos quais, Manuel Matos de Arajo, ainda conta estrias a confirmar o seu bom carcter, o seu sentido de humor e a sua vasta fama de namoradeiro. Ainda em 1938 foi tambm nome-ado escrivo do Juzo de Paz de Remelhe, que abrangia um grupo de freguesias vizinhas.

    Em Novembro de 1940, em plena Grande

    Guerra, j com 25 anos de idade e com o ser-vio militar cumprido, decidiu voltar aos livros e fazer o ensino secundrio. Recordam os seus conterrneos que, depois do trabalho dirio nos campos, pedalava afincadamente para Barcelos, ao encontro dos explicadores, servindo-se da sua legtima por bito do pai. Matriculou-se depois em Coimbra, onde fez o 1. e 2. anos de Direito, e onde foi tambm scio activo do CADC (Centro Acadmico de Democracia Crist) e presidente da Conferncia de S. Vi-cente de Paulo Beato Joo de Brito. Prosseguiu os estudos na Universidade de Lisboa, onde concluiu a licenciatura em 1948 e onde presi-diu JUC (Juventude Universitria Catlica) nos anos de 1947 e 1948. Homem de ideais, gostava de recordar, com algum humor, os dias tumultu-osos em que tomou parte activa nas contra-gre-ves de 1947, chefiando conjuntamente os estu-dantes da JUC e os da Mocidade Portuguesa.

    Concluda a licenciatura, foi nomeado Sub-delegado do Procurador da Repblica, na co-marca de Barcelos e, pouco depois, Subdelegado do Instituto Nacional do Trabalho e Previdncia

    herdeiros, est neste momento a caminho de Angola (1.000 exemplares), para ser distribudo em Mbanza Congo, a pedido do bispo local, D. Vicente Carlos Kiaziku.

    Angola a terra onde D. Antnio Barroso iniciou o seu percurso missionrio, e tambm um pas onde o Dr. Ferreira Gomes se deslocou inmeras vezes, noutros tempos, e onde chegou a deter significativos investimentos, como gosta-va de recordar nas longas conversas que tinha com os amigos.

    Sempre manteve ligao s gentes da sua terra. Foi presidente dos Bombeiros Voluntrios de Barcelos, que fizeram questo de estar pre-sentes no funeral, e integrou tambm a Irman-dade da Santa Casa da Misericrdia de Barce-los. Na fase final da vida, ofereceu uma soma avultada para apoio construo da Casa Morturia de Remelhe e ajudou muito genero-samente o Centro So-cial de Remelhe, de que era scio fundador, e onde lhe foi dedicada uma sala que perpetua a sua memria, conforme imagens que se juntam.

    Por tudo isto, o querido e saudoso Dr. Jos Ferreira Gomes ser sempre recordado como um grande lutador. Um homem de princpios, de ideias e de causas. Uma personalidade mpar.

    Amadeu Gomes de Arajo

    Boletim de D. Antnio Barroso

    Dr. Jos Ferreira GomesIn memoriam

    Uma palavra de pesar tambm pela morte de Jos Antnio Fonseca do Vale que faleceu, aos 66 anos, em Remelhe, terra da sua naturalidade. Era um acti-vo colaborador do Boletim que desde h anos distribua no Lugar de Vilar. Os nossos psames famlia enlutada, par-ticularmente viva, Margarida Barroso Simes, familiar de D. Antnio Barroso e tambm zeladora da sua capela-jazigo.

    Social, no Porto, cidade onde tambm foi profes-sor. Em 1960 transferiu a sua banca para Lisboa, dedicando-se advocacia.

    Fez uma carreira de sucesso, como profes-sor e como advogado, e ocupou lugares de algu-ma responsabilidade na rea poltica e governa-mental. Condecorado pelo governo portugus com o grau de Oficial da Ordem da Instruo Pblica, recebeu tambm do Papa Joo XXIII o grau de Comendador da Ordem de S. Silves-tre, por servios prestados Igreja (Bula de 10 de Maro de 1960).

    As ltimas dcadas da vida dedicou-as Causa da Canonizao de D. Antnio Barroso. No incio de 1960 realizou um trabalho de in-vestigao no Arquivo do Vaticano, em Roma, donde trouxe documentao relevante para o processo que tinha em mos. Esmerado na prosa e dotado de fina sensibilidade potica, escreveu alguns livros e dirigiu o Boletim de D. Antnio Barroso, ao longo de quase 20 anos. Realizou vrias conferncias, escreveu artigos diversos e, sobretudo, legou-nos uma aturada Smula Biogrfica de D. Antnio Bar-roso, livro que, por oferta generosa dos seus

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    com as pessoas sem a barreira de in-termedirios (tradutores) um aspec-to essencial da actividade missionria. Posso dizer que todos os missionrios da Sociedade Missionria que passa-ram pela Zmbia aprenderam a lngua e eram capazes duma comunicao nor-mal e efectiva com as pessoas.

    Em 1 de Agosto de 1981, o Pe. Guedes tomou conta da Parquia de Kamenza e em 4 de Outubro do mes-mo ano, tomou conta de Lubengele e Konkola. Desde 1981 at princpios de 2009, por l passaram os Padres Manuel Castro Afonso, Manuel Norte, Carlos Manuel Farinha Gabriel, Hor-cio Pereira Botelho, Eduardo Daniel e

    Antnio Sebastio Kusseta.A organizao das parquias e a ac-

    tividade pastoral que nelas se realiza baseada nas comunidades crists, que eram simplesmente uma comunho de f e de partilha da f entre vizinhos.

    Durante os anos que passmos em Chililabombwe, dedicmo-nos princi-palmente formao das comunidades cristos e a promover o crescimento duma Igreja Local adulta e responsvel. Para isso, as nossas prioridades pasto-rais centravam-se na catequese, juven-tude, casamento e famlia, formao de responsveis, as celebraes litrgicas

    Boletim de D. Antnio Barroso

    A SOCIEDADE MISSIONRIA DA BOA NOVA, INSPIRADA E ORIENTADA PELO PENSAMENTO DO GRANDE MISSIONRIO E MISSILOGO ANTNIO

    BARROSO, EST PRESENTE NA ZMBIA

    Por Jos dos Santos Guedes, Mis-sionrio na Zmbia desde 1980

    A nossa misso na Zmbia apareceu como um esforo da Sociedade Missio-naria da Boa Nova de se abrir a outros espaos e culturas fora da influncia cultural portuguesa. Devido a conta-tos com os padres espanhis do IEME, escolheu-se a Diocese de Ndola, cor-respondente Provincia da Copper-belt, ou seja a Cintura do Cobre. Esta provincia um caso nico em frica, sendo maioritariamente urbana e in-dustrial, encontrando-se nela uma mis-tura de todas as tribos Zambianas, que adotaram o Bemba como lngua franca.

    O Pe. Jos Guedes chegou Zm-bia em Julho de 1980. Os primeiros seis meses foram passados em Kitwe, o centro da Copperbelt, num esforo de aprendizagem da lngua. E essa foi a primeira realidade que se nos imps: a aprendizagem da lngua essencial para o trabalho pastoral e para uma presen-a que se pretenda significativa e de verdadeiro testemunho. O comunicar

    Primeiros missionrios da Sociedade Mis-sionria da Boa Nova na Zmbia

    Padre Jos Guedes com rfos da SIDA

    Professores voluntrios da escola de Luben-gele

    e uma ateno muito particular aos po-bres e aos mais carentes.

    Em Kawama, um dos bairros peri-fricos de Chililabombwe, o P.e Hor-cio conseguiu motivar a comunidade e com ela construir uma grande igreja, na qual todos trabalharam. Em Lubengele, a maior parquia de Chililabombwe e uma das maiores da Diocese, as pesso-as sentiram-se motivadas para se em-penhar na construo de uma Escola Comunitria, que tinha cerca de 700 alunos.

    O esprito missionrio de uma co-munidade sempre um sinal de cres-cimento e de maturidade. E podemos dar graas a Deus que a Parquia de Lubengele deu Igreja quatro mission-rios, trabalhando um no Ruanda, outro no Paraguai e dois no Nigria.

    Num esforo de evangelizao que ia muito alm dos limites das Parquias, Lubengele preparaou e apresentou qua-tro programas na televiso Zambiana.

    Depois de um trabalho de muitos anos nas parquias de Chililabombwe, em Maro de 2009, o P.e Guedes foi trabalhar para a Diocese de Solwezi. A se dedicou formao de Catequistas, tendo sido por quatro anos o Diretor do Centro Catequtico. Em 20 de Abril de 2013, foi finalmente transferido para a Parquia de Sta. Doroteia.

    O trabalho missionrio na Zambia parece no ter grandes perspectivas de continuidade. A messe grande, mas os operrios so poucos. Rezemos ao Senhor da messe que mande trabalha-dores para a sua messe.

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    Casa da Torre de Moldes, em Remelhe e de D. Ade-laide Augusta da Costa Brando) e do seu marido Dr. Jos de Castro Figueiredo Faria, senhor da Casa de Santa Leocdia naquela freguesia. O Dr. Jos Fa-ria foi administrador do concelho de Barcelos, de-putado da nao, Presidente da Cmara Municipal, chefe local do Partido Regenerador e Contador do Juzo de Direito da comarca de Barcelos.

    Era grande amigo de D. Antnio e na Casa de Santa Leocdia conservam-se 28 cartas inditas de D. Antnio Barroso para o Dr. Jos de Castro Fi-gueiredo Faria, que oportunamente traremos luz. O menino recebeu o nome de Jos de Brito Limpo de Faria, e o bigrafo de D. Antnio, Daciano Gui-mares relata-nos um episdio passado durante o almoo festivo: Quando nasceu o primeiro filho (Jos) do Dr. Jos de Castro Figueiredo de Faria e de sua espo-sa D. Ana de Brito Limpo, foi D. Antnio Barroso quem o baptizou na freguesia de Pedra Furada, do concelho de Barcelos. Aps a cerimnia religiosa, todos se reuniram, j se v para almoar, em redor de lauta mesa, e D. Antnio, referindo-se casualmente sua predileco por caldo verde, viu satisfeitos, com inesperada prontido e surpreendente boa vontade, os seus desejos; ento

    deveras encantado, sinceramente comovido, agradeceu a gentileza e permitiu-se formular um pedido: que o deixassem comer to saboroso acepipe, como sua Me costumava dar-lho, fumegante, bem cheiroso, numa tige-la de barro, mesmo grosseira, mas regional, de Barcelos, enfim. Este menino, Jos de Brito Limpo de Fa-ria, veio a ser Tenente de Cavalaria e participou na chamada revolta da Monarquia do Norte, razo por que esteve preso em So Julio da Barra, onde con-traiu tuberculose e veio a falecer a 16 de Dezem-bro de 1921, no sanatrio de Schats-Alpes, na Suia, com 26 anos de idade, sendo seu corpo trasladado para Portugal e sepultado na capela jazigo de famlia, no cemitrio paroquial de Pedra Furada.

    famlia da Casa da Torre de Moldes est liga-do outro episdio muito edificante e significativo da humildade do santo bispo. Na infncia de D. Ant-nio, muito criado e crescido pela Casa da Torre de Moldes, onde recebeu lies de latim de Bernardo Limpo da Fonseca uma referncia foi a sogra do Dr. Jos de Castro Figueiredo Faria, D. Adelaide Augus-ta da Costa Brando, mulher do Coronel Francis-

    Boletim de D. Antnio Barroso

    D. ANTNIO BARROSO, UM HOMEM DE AFECTOSD. ANTNIO E AS CRIANAS (2. parte)

    Por Antnio Jlio Limpo Trigueiros, SJ

    J aps a publicao do ltimo artigo localiza-mos mais um afilhado de D. Antnio Barroso, igual-mente originrio da vasta parentela que tinha em Gios, Chorente, Gueral e Remelhe. A 18 de Maro de 1886, quando se achava na Misso do Congo, o missionrio Padre Antnio Barroso, fez-se repre-sentar por seu pai Jos Antnio de Sousa Junior, no baptismo de Antnio, nascido no lugar de Sandim, daquela freguesia a filho de Domingos Simes Bar-roso, natural de Gios, lavrador e de Ana Alves, na-tural de Chorente. O pai do nefito era duplamen-te parente de D. Antnio por via materna (era neto materno por sua me Clementina Rosa da Fonseca, de Maria Lusa da Fonseca, irm de Joaquim Gomes Barroso, av materno de D. Antnio) e por via pa-terna (era filho de Antnio Jos de Sousa, irmo do pai de D. Antnio). O padrinho aparece desig-nado com o Ex.mo Snr. Pe Antnio de Sousa Barroso, Missionrio Apostlico em frica. Deste afilhado de D. Antnio apenas sabemos que embarcou para o Brasil, onde morreu.

    A 3 de Novembro de 1895, j bispo de Himria e prelado de Moambique, desloca-se a Pedra Fura-da para ministrar o baptismo a Jos de Brito Limpo de Faria, filho primognito da muito jovem D. Ana Adelaide de Brito Limpo (filha mais nova do Coro-nel Francisco Antnio de Brito Limpo, senhor da

    Domingos Jos de Castro, citado no Boletim anterior. Companheiro de infncia, amigo e compadre de D. Antnio Barroso

    Ana Adelaide de Brito Limpo e Jos de Cas-tro Figueiredo

    Outro compadre de D. Antnio, Agostinho Barbosa Sottomayor

    co Antnio de Brito Limpo. Aps muitos anos por Coimbra e Lisboa, o Coronel vem com a mulher e uma primeira filha, entretanto nascida viver para a companhia do pai, Bernardo Limpo da Fonseca, a 20 de Agosto de 1871. D. Adelaide Brando era natu-ral da vila da Mealhada e teve ainda oportunidade de conviver com Antnio Jos, nos difceis anos de abandono do Seminrio.

    O que certo que o bigrafo Daciano Gui-mares relata este edificante episdio: Uma vez, ao regressar da frica, a Cmara Municipal de Barcelos promoveu-lhe aparatosa recepo. Das pessoas que se acumulavam no Salo Nobre dos Paos do Concelho, muitas se ajoelharam, entrada do santo apstolo do Bem, e, entre essas pessoas a Senhora Dona Adelaide da Costa Brando Brito Limpo, a quem j atrs me referi. Pois D. Antnio, avistando-a, reconhecendo-a, logo interrompeu a cerimnia, aproximou-se dela, f-la erguer-se e exclamou: Ento V Ex, que tantas vezes me matou a fome, ajoelhada diante de mim?! Deixe-me antes dar-lhe um abrao. Veio esta senhora, D. Ade-laide Augusta, a falecer em 1909, na Casa de Santa Leocdia, em Pedra Furada, para onde casara sua filha mais nova, a j referida D. Ana Adelaide.

    A 18 de Fevereiro de 1899, recm-eleito Bispo do Porto ser padrinho, ainda que por procura-o na igreja de So Mamede, em Lisboa, de An-tnio Fernando de Sequeira Barbosa Sotto Mayor (1899/1960), filho de um grande amigo seu, o Dr. Agostinho Barbosa de Sotto Mayor (1845/1928) e de sua mulher D. Belmira Graziela de Matos Se-queira (1868/1934). D. Antnio Barroso aparece designado no assento de baptismo como Bispo de Meliapr e eleito do Porto. Fez-se representar pelo av materno do nefito, Conselheiro Joaquim Ger-mano de Sequeira, Juiz Desembargador da Relao de Lisboa.

    Este seu compadre, Dr. Agostinho Barbosa de Sotto Mayor, nascido na Casa do Lugar, em S. Paio de Parada, no concelho de Braga, frequentou em 1866 o curso de cincias Eclesisticas no Seminrio de Braga, com inteno de se ordenar. Vindo a de-sistir da vida eclesistica em 1867, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, concluindo a licenciatura em 1872. Foi advogado

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    Boletim de D. Antnio Barroso

    FLORES PARA OS AMIGOS DE D. ANTNIO

    O afilhado Antnio Fernando Sequeira Bar-bosa Sottomayor, com a mitra do padrinho, D. Antnio Barroso

    Retrato com dedicatria ao seu compadre Agostinho B. Sottomayor

    ZELADORAS DA CAPELA-JAZIGO. No prximo nmero do Boletim pres-taremos uma singela homenagem s senhoras zeladoras que, de Junho a Dezembro, embelezam o espao onde repousa D. Antnio Barroso, nomeadamente Gracinda da Costa Monteiro, Maria de Lurdes Miranda Senra, Margarida Barroso Simes, Maria da Conceio Campinho Ferros, Marlia Falco da Costa, Maria Magalhes Faria Senra, Cristina Maria Faria Senra, Maria do Carmo Faria Araujo, Maria de Fatima da Cruz Brito, Jlia Vilas Boas Gomes, Maria da Conceio Esteves Martins e Otlia Simes Monteiro.

    em Aveiro e exerceu a o lugar de Promotor do Juizo Eclesistico do Bispado ento existente, car-go em que foi provido em 1875 pelo ento vigrio geral e governador do bispado, Dr. Manuel Augusto de Sousa Pires de Lima com quem serviu e com o sucessor Dr. Manuel Baptista da Cunha (futuro arcebispo de Braga), e que exerceu at 1881.Em 1881 ingressou na magistratura e aps ter sido juiz nos Aores, em Porto de Moz e em Torres Vedras, foi transferido para delegado da 6 vara cvel de Lisboa em 1887. Em 1890 foi promovido a Juiz em Sesimbra e em 1892 transferido para a Pvoa de Varzim, onde estabeleceu residncia e se conservou at 1896. Data deste ano a estadia de D. Antnio Barroso em sua casa, abaixo referida. Foi ainda juiz em Vieira do Minho, residindo ento em Braga, mas em 1898 foi nomeado Juiz Auxiliar de Investigao Criminal de Lisboa, para onde muda residncia, para a rua Nova de Santo Antnio, na freguesia de S. Ma-mede, onde nasce o filho Antnio Fernando, que foi afilhado de D. Antnio Barroso. Em 1906 foi nomea-do juiz da 6 vara cvel de Lisboa, no tribunal da Boa Hora. Veio a ser forado a aposentar-se em 1917, por motivos polticos, pelo ministro Alexandre Bra-ga, por sempre se ter conservado monrquico, facto que muito o desgostou.

    Seu filho deixou o seguinte testemunho: era profundamente religioso, seguindo a religio catlica de que foi sempre fiel cumpridor tendo no seu testamento mais do que uma vez afirmado as suas crenas. Casa-do em 1887, em S. Mamede, Lisboa, com a referida D. Belmira Graziela da Ascenso de Matos Sequeira, dela teve quatro filhos, sendo o afilhado de D. An-tnio, o mais novo. Veio a falecer a 11 de Abril de 1923, em Lisboa.

    D. Antnio matriculou-se no Liceu de Braga apenas em 1871 pelo que no coincidiram na cida-de de Braga. Vir esta amizade com o Dr. Agostinho Sottomayor deste perodo ou do perodo em que esteve como Promotor do Juizo Eclesistico? Certo que em 1896 foi noticiada com toda a defern-cia a permanncia de D. Antnio em casa deste seu compadre, na Pvoa de Varzim. O peridico Estrela Povoense de 4 de Outubro de 1896 notcia: Bispo de Hymeria De visita ao sr. dr. Agostinho Sottomayor, meritssimo juiz de direito da comarca de Vieira, es-teve, nesta villa, o ex.mo sr. D. Antnio Barroso, bispo

    de Hymeria e Prelado de Moambique. Este talentoso propagador da f cathlica e activo evangelizador da raa africana, que no meio das asperezas do continen-te negro tem sempre manifestado o ardor e fora de vontade que lhe vae nalma, despertou as mais fundas sympathias em todos aquelles que tiveram a ventura de lhe reconhecer a extrema afabilidade do tracto e o gnio delicado que dignamente o caracteriza..

    Depois de, na tera e quarta-feira, ter celebrado o sacrifcio incruento da missa, na egreja matriz, prestou--se a administrar o santo sacramento da Chrisma, na quinta-feira seguinte. S. Exc. Rev.ma retirou-se ante-on-tem para a sua casa de Remelhe onde tenciona passar alguns dias no goso de sua Ex.ma famlia.

    Deste afilhado, Antnio Fernando de Sequeira Barbosa Sotto Mayor, conserva-se na posse dos seus descendentes, a famlia Neuparth Sottomayor, para alm de diversas fotografias de D. Antnio, al-gumas dedicadas e autografadas, uma fotografia de-veras curiosa, que aqui reproduzimos, representan-do este afilhado sentado num sof, nuzinho como era habitual fotografar nesse tempo as crianas com menos de um ano, mas ostentando na sua cabea uma mitra episcopal. Julga-se que numa visita que ter feito com seus pais para receber a bno do padrinho, que no pode assistir pessoalmente ao seu baptismo, por ter sido eleito bispo do Porto,

    este com o seu conhecido sentido de humor, fez o afilhado retratar-se colocando na cabea da risonha criana uma das suas mitras.

    Este afilhado de D. Antnio Barroso, Antnio Fernando de Sequeira Barbosa Sottomayor, nascido a 8 de Fevereiro de 1899, em Lisboa, veio a formar--se em Direito na Universidade de Lisboa, e foi Juiz em Santa Maria (Aores), Mogadouro e Vila Viosa, terminando como Desembargador da Relao de Lisboa. Numas memrias familiares que deixou ma-nuscritas escreve que: Em Lisboa assisti a todas as revolues, pronunciamentos e barulhos que no foram poucos, enquanto ali residi e presenciei estando por acaso na Estao do Rocio o assassinato do presidente Sidnio Pais e acrescenta mais adiante sobre si pr-prio que seguindo as tradies da famlia, sou catli-co praticante e convicto e posto que nunca me tivesse imiscudo em poltica tenho uma franca simpatia pelas ideias integralistas, que hoje representam a causa legi-timista, sendo profundamente conservador. Casou em 1923, em Lisboa, com D. Fernanda de Sousa Melo Neuparth, de quem teve oito filhos e veio a falecer a 1 de Novembro de 1960, em Lisboa. (1)

    (1) Agradecemos a seu neto, o nosso prezado amigo Ex.mo Senhor Antnio Pedro Catarino Neuparth de Sotto Mayor, a amvel cedncia de todas estas informaes e das trs fotografias que aqui publicamos.

    ASSOCIAO Grupo de amigos de D. Antnio Barroso. Uma palavra de congratulaes por mais um xito que acaba de obter o jornalista da TSF Manuel Amndio Alves Vilas Boas, que tambm vice-presidente da Associao Grupo de Amigos de D. Antnio Barroso. Foi declarado vencedor do Prmio da Unio Europeia para o Patrimnio Cultural / Prmio Europa Nostra de 2014, devido excelncia do seu trabalho neste domnio. O prestigiante prmio europeu ser-lhe- entregue em Viena de ustria, no prximo dia 5 de Maio. Parabns ao dinmico sacerdote e prestvel colaborador da Causa de D. Antnio Barroso! Parabns pela brilhante carreira! A D. Antnio tambm eram reco-nhecidas extraordinrias qualidades de orador e comunicador. Bom discpulo.

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    Boletim de D. Antnio Barroso

    DEvOTOS, AMIGOS E ADMIRADORES vISITAM D. ANTNIOVISITAS CAPELA-JAZIGO. Setembro de 2013: Maria Eugnia Caridade Rosa, Jos Lopes Matos e Maria Fernanda P. (Barcelos); Jos Carlos da Silva Peres Real, com muita saudade; Maria do Cu Ferreira, Filomena Galiza Carneiro e Maria Carlota da Silva Correia (Barcelos); Cristina Maria Faria Senra (Remelhe), pedir graas; Antnio de Jesus Loureiro Gonalves (Barcelos), pedir graas; Maria do Carmo Lima Pereira da Costa (Arcozelo); Maria Magalhes Faria Senra, Cristina Maria Faria Senra (Remelhe), pedir graas; Antnio Jesus Loureiro Gonalves (Barcelos), pedir graas; Isaura Silva, Maria S. Ribeiro e Maria Luciana Ribeiro (Vrzea), pedir graas; Maria da Conceio Fernandes Penedos, pedir graas; Ana Brito de Sousa, Maria Margarida Barroso Simes e Maria Jlia Barroso Simes (Remelhe); Maria Cndida Brito Alves (Carvalhal), pedir graas; Pe. Jos Adlio Macedo (Remelhe), pedir graas; Maria Magalhes Faria Senra (Remelhe), pedir graas; Cristina Maria Faria Senra (Remelhe), pedir graas; Joaquina Laranjeira Ribeiro (Rio Cvo St Eullia); Jlia Martins e Teresa Martins (Arcozelo); Maria Olinda Lage Arajo, Elisabete Esteves Remelhe, Maria Arminda Gomes Esteves e Conceio Faria Penedos (Remelhe); Vtor Manuel da Silva Mendes (S. Verssimo); Rosa Brito Silva (Remelhe), Joa-quina Arminda Peixoto (Barcelinhos) ; Domingos Garrido Fonseca (Gamil); Jos Jlio Silva Faria (Remelhe); Fernanda Eugnia Pereira Mendes, Amlia Pereira da Silva e Toms Miguel Mendes Ferreiro Pereira (Arcozelo); Maria de Lurdes Fernandes Ribeiro (Carapeos); Maria Jlia Alves (Barcelinhos); Marta Judite Santos Carvalho (Arcozelo); Ana G.; Carlos V.L. (Braga); Maria Emlia Carvalho; Maria Lcia Correia Gonalves (Remelhe); Gracinda Brito Pereira; Elvira Moreira P. (S. Joo da Madeira); Maria Madalena Linhares Correia, Francisco Baptista, Maria do Cu L., Maria da Conceio Correia, Maria Campinho G., Antnio Ferreira Correia (Barcelos); Maria Jlia Barroso Simes, Maria Margarida Barroso Simes, agradece graa recebida; Maria Alice Gomes de Faria (Remelhe).

    Outubro de 2013: Ana Brito de Sousa (Remelhe); Alexandre Figueiredo Andrade (Barcelinhos); Marta Alexandrina Pereira de Almeida, agra-dece; Elvira Moreira Pereira (S. Joo da Madeira): graas te dou. Obrigada, Dom Antnio; Maria Gomes de Faria (Remelhe); Maria da Conceio Fernandes Penedos (Remelhe), pede graas; Augusto Costa, Maria da Glria Costa e Jos Lus Costa (Silva - Barcelos); Ana Brito de sousa, Carla Cristina Carvalho Amorim e Rosa Maria Gomes Carvalho (Remelhe): agradeo uma graa concedida; Antnio Joaquim Pereira Silva e ngela Ferreira (Sta. Eugnia); Ana Maria Coutinho, agradecimentos; Maria Magalhes Faria Senra (Remelhe), pedir graas; Cristina Maria Faria Senra (Re-melhe), pedir graas.

    Novembro de 2013: Jorge Pereira Arajo; Pe. Jos Adlio Macedo, pedir graas; Diana Esteves Campos, Eduardo Esteves Campos, pedir graas; Maria Alves da Silva e Jorge Pereira Arajo; Antnio Torres de Faria, agradecer graas; Antnio Gomes Ribeiro; Lcia Gonalves Remelhe (Remelhe), agradecer muitas graas; Jos Silva Costa B. (Vila Nova de Famalico); Jos da Silva (Vrzea); Maria Cndida Brito Alves(Carvalhal), pedir graas; Maria da Conceio Fernandes Penedos, pedir graas; Domingos Garrido Fonseca (Gamil), agradecer.

    Dezembro de 2013: Ana Brito de Sousa, Pe. Jos Adlio Macedo, pedir graas; Maria Alice Gomes de Faria; Maria Cndida Brito Alves, pedir graas; Maria Conceio Fernandes Penedos, pedir graas; Domingos Garrido da Fonseca (Gamil), agradecer; Maria Catarina dos Santos Gonalves (Mides), pedir graas .

    Janeiro de 2014: Ana Brito de Sousa, Pe. Jos Adlio Macedo (Remelhe), pedir graas; Maria Jos Cordeiro Duarte; Maria Manuela Eiras Guima-res Costa (Rio-Tinto, Esposende); Jos Padro da Costa, (Rates, Pvoa de Varzim); Manuel Pimenta Guimares (Esposende); Maria da Conceio Fernandes Penedos, pedir graas; Manuel Jos Brito Faria (Barcelos); Manuel Arajo F. (Barroselas); Aurora Brito da Silva (Barcelos); Maria Jlia Barroso Simes (Remelhe); Marta Paula (Vila Nova de Gaia), agradecer graas.

    Fevereiro de 2014: Ana Brito de Sousa (Remelhe); Antnio Jesus Loureiro Gonalves (Barcelos): pedir graas para operao; Maria Celeste Novais Barbosa, agradecimentos; Vtor Filipe Ferreira C. , Maria Alice Gomes de Faria (Remelhe); Dino, visita; Fernando S, visita; Diana (Barcelos), visita;Margarida Alves (Remelhe), visita; Jamilka P. Perez, visita; Antnio J. L.G., visita; Sameiro Silva, (Barcelos); Maria da Conceio Fernandes Pene-dos, pedir graas; Vtor Filipe Ferreira C. (Remelhe); Joo F. M. , pedidos diversos; Jos Carlos Malta da Silva , pedir graas; Maria Paula Viseu Malta, pedir graas; Lvia Rosa Malta, pedir graas; Ricardo Matos, pedir graas; Pedro Matos (Lavra, Matosinhos), pedir graas; Margarida Campos Igreja, pedir sade, Maria do Cu Casanova Campos, pedir sade, Carlos Alberto M. Igreja (Gemeses), pedir sade; Pe. Jos Adlio Macedo (Remelhe), pedir graas; Maria Cndida Brito Alves (Carvalhal), pedir graas; Antnio Joaquim Pereira da Silva (Sta. Eugnia); ngela Gomes Ferreira ; Laurinda Campo da Silva (Carvalhal), pedir graas; Maria da Conceio Campos Oliveira (Cambeses), pedir graas; Maria Alice Silva Dantas (Alvelos), pedir graas.

    CONTAS EM DIA

    A ltima relao de contas (at 30 de Novembro de 2013) est disponvel no Boletim n. 9, III Srie. Desde aquela data, at 28 de Fevereiro de 2014, foram efectuadas as seguintes despesas: Escola Tipogrfica das Misses. Execuo e expedio do Boletim n. 9, III Srie: 637,90 ; Expediente, correio e consumveis: 60,00 . TOTAL: 697,90 .

    No mesmo perodo, foram recebidos os seguintes donativos para apoio Causa da Canonizao de D. Antnio Barroso e para as despesas do respectivo Boletim: Dr. Antnio Jos Gonalves Barroso: 50,00 ; Dr. Serafim Falco: 15,00 ; D. Maria Ermelinda Melo Osrio: 30,00 ; Pe. Jos Vitorino Veloso: 20,00 ; Pe. Porfrio Morense Martins: 105,00; Sr. Manuel Vidal: 5,00 ; Sr. Jos Albuquerque Afonso Barbosa: 5,00 ; D. Maria Gabriela Belard Monteiro da Silva 15,00 ; Dra. Maria Arminda Cardoso de Sousa Barroso Ferreira 120,00 ; Sr. Hermenegildo Coelho Marques 10,00 ; Dr. Manuel Jos C. Martins de Almeida 30,00 ; Sr. Anbal Ferreira Carvalho 20,00 ; Amadeu Gomes de Arajo 15,00 . TOTAL: 440,00 .

    Registamos com agrado que os filhos do saudoso Dr. Jos Ferreira Gomes cobriram as despesas da reimpresso de 1.000 exemplares da Smula Biogrfica de D. Antnio Barroso, num total de 1.583,64 . O livro segue agora para Mbanza Congo, em Angola, e a ser distribudo por D. Vicente Kiaziku, bispo da diocese onde o missionrio Antnio Barroso iniciou a sua actividade, em Setembro de 1880.

    Para transferncias bancrias que tenham a bondade de fazer para apoio Causa da Canonizao de D. Antnio Barroso e para as despesas deste Boletim, informamos que a conta em nome do Grupo de Amigos de D. Antnio Bar-roso, na Caixa Geral de Depsitos, Oeiras, tem as seguintes referncias:

    NIB: 003505420001108153073. IBAN: PT50003505420001108153073. BIC: CGDIPTPL