Boletim ARM n.º 119

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    Sem a literatura, o conhecimento hu-mano seria muito pobre, pois a literatura um espelho que reflecte a pessoa huma-

    na ao longo dos tempos.(Ren Latourelle)

    Estas palavras do telogo canadianoRen Latourelle so estmulo para re-flectir sobre a importncia das artese das letras para o aprofundamentoda f. A Bblia um exemplo do ex-traordinrio papel da literatura no quediz respeito s esperanas e aos temores,s dvidas e s perplexidades no nossorelacionamento com o mistrio.

    A literatura em geral uma ocorrn-cia simblica que exprime realidades

    vividas, estabelece conexes entre arealidade e o sentido, entre palavras esilncios; o hiato que provoca e inter-roga, exigindo uma reaco. A palavrano texto no est morta; trata-se, sim,de um evento e transporte figurativoque representa, chama, evoca mundosantigos e novos, abrindo-os e trans-mitindo-os ao leitor (Elmar Salmann).

    As parbolas do Evangelho so dissoexemplo eloquente.De que modo poderemos descrever

    a relao entre vida, literatura e lingua-gem teolgico-crist? Devemos procu-rar um caminho adequado, tendo como

    base os mtuos enriquecimento e pro-gresso, em busca de associaes relati-

    vas a novos estilos e interpretao darealidade experimentada. A literaturapode criticar a esterilidade e a obso-leta moralidade da linguagem clericale enriquecer-nos na sua qualidade delinguagem metafrica sobre situaese experincias. O mundo da literatura e

    das artes uma fonte de fertilidade paraa teologia; ao mesmo tempo, a teolo-gia enriquece e ilumina a literatura e asartes. Ambas agem numa dinmica demtua fertilizao e estmulo recproco.

    Quando falamos no artista ou no es-critor, emerge, por vezes, a tendnciapara considerar que tal pessoa criativadever estar afastada de crenas reli-giosas para se conservar livre. Talveztal pensamento assente na dificuldadeem entender o profundo sentido da

    imaginao e o seu valioso papel na lin-guagem da f. Na realidade, tal comonos diz a escritora americana FlanneryOConnor (1925-1964), precisamenteo contrrio, isto , o verdadeiro crenteno pode ser menos que um artista. Eporqu? Porque o artista ou o escritorcristo tm a experincia de um hori-zonte muito mais vasto, uma vez queeles acreditam que no mundo natural seespelha o sobrenatural.

    Todos ns, cristos leigos e consagra-dos, somos convidados a sermos artis-tas e poetas da experincia, do encontroe da fraternidade, pois, como dizia No-

    valis, quanto mais potico, mais verda-deiro.

    SERMOS ARTISTAS

    DA FRATERNIDADEP. Adelino Ascenso[Superior Geral da SMBN]

    ARM - Associao Regina Mundi| arm.boanova.pt| [email protected]| BOLETIM N. 119| DEZEMBRO DE 2015

    A ARM LANA UM NOVO CICLO DOPROJETO UM SORRISO PARA TI P.2

    SALAMA MALEMA OL MALEMA! P.3

    ENCONTROS REGIONAIS DA ARM P.67

    ORDENAO DIACONAL DE AFONSOMARCOLINO ANDRADE P.9

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    BOLETIM DA ARM- ASSOCIAO REGINA MUNDI

    EDITORIAL

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    Desde o ano de 2010 que o projetoUm sorriso para ti tem ajudado cri-anas de Angola e de Moambique,que esto a cargo dos Missionrios daBoa Nova, a terem acesso escola e acondies dignas, nomeadamente, nasua vida escolar.

    Nos ltimos anos, o contributo anual

    daqueles que tm colaborado nesteprojeto (e que a ARM agradece) temtotalizado de cerca de 8.000 euros, ten-do-se destinado s crianas do Chibuto(Xai-Xai), Malema (Nampula) e Pem-ba (Cabo Delgado). Este contributotem sido muito importante, principal-mente, numa altura em que o aumentodo custo de vida em Moambique nopara de subir.

    O crescimento econmico, princi-

    palmente em Cabo Delgado, com aimplantao de vrias empresas mul-

    tinacionais de explorao de grafite egs natural, no tem sido inclusivo, notem chegado a todos. O que tem chega-do so os males deste crescimento,que se reflete principalmente no au-mento dos preos dos bens alimentarese outros bens de primeira necessidade,que so um dos principais custos destas

    escolinhas.O projeto Um sorriso para ti cum-

    priu o seu segundo ciclo de trs anos e inteno da ARM - Associao ReginaMundi renov-lo por um novo perodode trs anos, pois vemos neste projeto,um importante instrumento para a nos-sa participao no trabalho realizadona rea da educao por parte dos Mis-sionrios da Boa Nova. Lanamos-lhepois o convite, participao no projeto

    Um Sorriso para Ti II, que decorrernos mesmos moldes do anterior. Paratal, alm do recibo emitido pela Socie-dade Missionria, que lhe permitirrealizar as dedues fiscais correspon-dentes ao seu donativo, enviamos-lheum documento, junto deste boletim,caso pretenda que lhe seja debitado nasua conta o valor que indicar e da for-ma que indicar. Para alm desta formade pagamento, pode continuar a dar asua contribuio atravs de cheque di-rigido ARM, transferncia bancriaou depsito na conta 0035 0121 00001413 3303 4.

    Contamos consigo!

    UM SORRISO PARA TI

    Crianas da Escolinha de Lioce (Pemba)

    Crianas da Escolinha Senhora da Boa Nova (Chibuto)

    A ARM LANA UM NOVO CICLO DO PROJETO

    Caros armistas,Desde a ltima at

    presente publica-o do nosso bole-tim passou cerca deum ano.

    Sabemos que nocumprimos com o

    nosso compromisso de o publicar se-mestralmente e, por isso, queremosapresentar, desde j, as nossas descul-pas a todos os armistas. As razesprenderam-se, essencialmente, com

    compromissos profissionais, nome-adamente, do nosso secretrio dadireo e nosso editor, Srgio Cabral,que no lhe possibilitou ter o temponecessrio que esta tarefa implica.

    Por outro lado, num tempo em quetemos utilizado outras vias de comu-nicao, nomeadamente, o e-mail, osite da ARM e o facebook, no con-sideramos que este atraso constituaum grande problema para a comuni-cao interna da ARM.

    No entanto, o nosso Boletim con-tinua a ter uma grande relevnciae, por isso, a direo da ARM quercontinuar a public-lo e a divulg-lo,cada vez mais, a um maior nmerode armistas. Isto no significa queo tenha de o imprimir em grandenmero no futuro, mas que o deve

    valorizar como documento formalde informao e de conservao dememria para o futuro.

    Uma das opes da atual direo diminuir os custos de impressoe expedio do boletim. Por isso,na ltima edio informmos quepassaramos a enviar o boletim, em

    verso impressa, apenas para quemo solicitasse atravs de SMS ou decarta. Como foram muito poucosos armistas que nos responderam, adireo decidiu continuar a enviaro boletim, em verso impressa, ape-nas, para os armistas residentes emPortugal. Os membros da SMBN queresidem em Portugal tero acesso

    verso impressa do boletim nas he-merotecas das casas da SMBN.

    Fernando Silva Presidente da ARM

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    No dia 2 de Agosto partimos paraMalema, numa estadia de 18 dias, com

    o corao cheio de vontade em que-rer ajudar, no mbito do projecto UmSorriso para Ti da ARM/SMBN.

    Na bagagem levvamos mais de300Kgs de material que nos tinhampedido e to necessrio ao funcio-namento das escolas profissionais deMalema e Nataleia. Conseguimos levartudo o que nos pediram e verba sufici-ente para em Nampula comprar o queno poderamos levar de Portugal.

    Os dias, que comeavam cedo, foramvividos muito intensamente. A agendaestava bem delineada e muito preenchi-da e era promissora. Se j conhecamosa logstica da casa e as estruturas dasescolas, da visita em 2010, para ns erainsipiente o conhecimento do trabalhopastoral. Malema tem 3 misses (Male-ma, Nataleia e Chululo) e 110 (cento edez!!!) comunidades. Numa regiopredominantemente muulmana es-tava curioso como era a sua vivncia.

    Foram 5 dias de visitas s comunidadesno mato, mas vou focar-me apenas noprimeiro encontro. Eu, que como todosns, na nossa meninice tivemos o so-nho de ser missionrios e ouvimos em-

    bevecidos as histrias contadas pelospadres que vinham de Moambique,tive o privilgio de viv-las.

    Foi em Mucamba. Chegamos hora

    aprazada e nossa espera uma comu-nidade que nos recebe entoando cnti-cos de boas-vindas e de agradecimento.Cumprimenta-se toda a gente, e to-dos nos vm cumprimentar. A missa,em portugus mas com o intrprete atraduzir para macua, demora 4 horasporque nele se celebram 4 casamentos,80 baptismos e mais de 100 primei-ras comunhes. No raro atestmos obaptismo do pai, da me, dos filhos,casamento dos pais e primeira comu-nho dos pais e dos filhos. Isto fez-merecordar as entusisticas prdicas dosaudoso Senhor Pe. Joo Avelino emque tudo simples. Muito simples e emque qualquer eventualidade resolvidano momento. impressionante a reli-giosidade destas comunidades e como

    vivem o cristianismo. A presena dopadre apenas possvel 2 ou 3 vezespor ano, mas todas as semanas eles jun-tam-se para celebrar a Palavra e rezar.

    fundamental a figura do Animador,do Ancio e do Catequista. Recebeminstrues do Proco e preparam e as-sistem as pessoas para receberem oBaptismo impressionante a sua dedi-

    cao e devoo. Foram eles que nostempos mais conturbados mantiverama Igreja Viva e apoiaram os nossos mis-sionrios. A eles a minha homenagem e

    agradecimento.Gente pobre, muito pobre, sem nada,

    nada mesmo mas com uma genero-sidade sobrenatural que conseguem dealguma forma encontrar algo para nosdar, partilhar a sua refeio e commuita alegria por terem visitas, algumque os foi ver

    Para maximizar as visitas dividimo-nos em 2 grupos: o primeiro ia com oproco, senhor Pe. Luis Figueiredo e osegundo com o senhor Pe. Albino dosAnjos. Ao todo foram ministrados maisde 60 casamentos, 200 baptismos e cen-tenas de Primeiras Comunhes.

    Um marco importante desta viagemfoi o arranjo da campa do Senhor Pe.Joo Baltar, sepultado em Malema.Fruto da oferta dos colegas de curso,ano de 1955, e familiares foi possvelcolocar uma sepultura em mrmoresobre a qual foi celebrada missa no dia13 de Agosto com a presena de deze-

    nas de cristos (mesmo sendo s 6 damanh e dia de semana).

    Ainda visitmos a Misso do Mu-tuli, as Casas de Nampula, Parquiado Aeroporto (Maputo), Seminrio da

    SALAMA MALEMA (OL MALEMA)!NO MBITO DO PROJETO UM SORRISO PARA TI

    AUTOR: SANTOS PONCIANO

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    Matola e Misso de Chibuto. Aqui, noChibuto, tambm deixmos algumascoisas que levmos de Portugal.

    Voltmos cansados mas cheios. J sefalava para quando a nova ida. Trou-

    xemos na bagagem pequenos projectos,simples mas prticos, que a ARM tem

    capacidade de viabilizar e que terogrande impacto na vida destas comu-nidades.

    Fui sucinto pois o espao poucopara a narrativa e exguo para a emoo.

    Fica para os encontros da ARM.

    Crianas da Escolinha Mukatithi de Malema

    Santos Ponciano com alunos da Escola Profissional de Malema

    Equipa do projeto Salama Malema com populao de Malema

    Material angariado doado no mbito do projeto Salama Malema

    Os objetivos deste projeto continu-

    am a ser os mesmos:

    1. Subsidiar aes para um melhorcrescimento da dignidade humana;

    2. Prover os destinatrios de

    condies mnimas de alimentao e

    vesturio;

    3. Fornecer os meios didticos e pe-

    daggicos como forma de integra-

    o escolar e social;

    4. Melhorar os nveis de autoestima e

    confiana dos destinatrios;

    5. Divulgao da lngua portuguesa;

    6. Expressar em atos e gestos concre-

    tos a ARM na sua responsabilidadecrist e social.

    Poder fazer transferncia bancria

    para o nosso NIB 0035 0121

    00001413330 34 ou se preferir,

    poder enviar-nos um cheque

    ordem da ARM - Associao Regina

    Mundi.

    Poder, tambm, preencher o do-

    cumento que enviamos junto des-

    ta edio, caso pretenda que lhe

    seja debitado na sua conta o valorque indicar e da forma que indicar,

    ao longo dos prximos trs anos

    de ciclo de projeto.

    PARTICIPE NO PROJETOUM SORRISO PARA TI II!

    CONSIGO, PODEMOSAJUDAR MAIS CRIANASEM MOAMBIQUE!

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    Foi no passado dia 17 de Maio quese realizou, desta vez no Seminrio daBoa Nova, em Valadares, a AssembleiaGeral da ARM Associao dos Anti-gos Alunos da Sociedade Missionriada Boa Nova, num ambiente de grandealegria e confraternizao.

    Iniciada a reunio, o Superior Geral,Pe. Ascenso Ascenso, resumidamente,fez o ponto da situao da Sociedade

    Missionria da Boa Nova, referindoo nmero de casas (18), nmero demembros (1 Bispo, 80 sacerdotes e10 Irmos Leigos), regies em quetrabalham (Portugal, Brasil, Angola,Moambique, Japo, Zmbia e Roma),bem como o princpio estratgico baseda missionao, que deve ser feita empequenos grupos, depois de formaoadequada.

    Este ponto prosseguiu com os ele-mentos da Direo presentes na Mesa aesclarecer que, durante o ano que levamde exerccio, procuraram prosseguir osobjetivos decorrentes da atividade daDireo anterior, e informaram queo Boletim ser publicado semestral-

    mente em papel e em suporte digital eque brevemente completariam a trans-ferncia de 8.000,00 (oito mil euros)

    para o projeto Um Sorriso para Ti.

    Consequentemente, foi projetado umfilme sobre as Misses, onde o projetose tem vindo a concretizar (Chibuto,

    Malema e Pemba), tendo sido, no final,recomendada a publicitao do projetoUm Sorriso para Ti nos rgos de co-municao propriedade da SociedadeMissionria da Boa Nova: a revista BoaNova e o jornal Voz da Misso.

    No mbito da celebrao dos vinteanos de existncia dos Leigos BoaNova, foi anunciada a realizao doCongresso de Leigos Boa Nova, parao dia trinta de maio, no Auditrio daBiblioteca de Santa Maria da Feira,subordinado ao tema Queres mudar omundo? Ento vem!. Foram referidosalguns dos convidados, bem como o

    valor a pagar pelos participantes.Seguidamente, os elementos da di-

    reo apresentaram as contas da ARM,que no mereceram qualquer objeo eforam aprovadas por unanimidade.

    O ponto trs da ordem de trabalhos,no qual a Direo pretendia autoriza-o para a fuso das Delegaes Re-gionais de Castelo Branco, Coimbra eCernache do Bonjardim, tambm nofoi objeto de discusso, uma vez que,unanimemente, foi reconhecido tratar-se de uma competncia da Direo,prevista nos Estatutos.

    No espao dos outros assuntos, usouda palavra o Armista Santos Ponciano,

    para anunciar que, em agosto, voltariaa Moambique, no mbito do projetoUm Sorriso Para Ti. Em ordem a esseregresso a Moambique e para a con-cretizao de mais uma etapa do proje-to Um Sorriso para Ti, Santos Ponci-ano distribuiu a todos os presentes umalista de necessidades para as Misses deMalema e Nataleia.

    A reunio concluiu-se com um mo-mento de poesia promovido pelo Ar-mista Antnio Moutinha Rodrigues,lembrando os armistas que esto a pas-sar dificuldades.

    O encontro prosseguiu com a Missae terminou com o almoo e posteriorconfraternizao entre os armistas.

    AUTOR: JOS CAMPINHO

    ASSEMBLEIA GERAL DA ARM

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    BOLETIM DA ARM- ASSOCIAO REGINA MUNDI6

    ENCONTROS REGIONAIS

    Este encontro decorreu no Conven-to de Balsamo (Chacim, Macedo deCavaleiros), onde residem os padresMarianos da Imaculada Conceio,com a presena do superior geral daSMBN, a direo da ARM, os delega-dos regionais e cerca de 50 armistas.

    Na reunio de abertura deste encon-tro, a primeira interveno coube ao Su-

    perior Geral, Adelino Ascenso, que re-conheceu o importantssimo apoio quea ARM tem prestado no s SMBN,mas tambm s comunidades que aSMBN tem sua responsabilidade, no-meadamente, em Moambique.

    A Delegao Regional de Cucujespromoveu, a 25 de Outubro de 2015,um dia de encontro e convvio comtodos os antigos alunos que passaram,durante algum tempo, por alguns semi-nrios da Sociedade Missionria daBoa Nova. Marcaram presena cerca de30 armistas e familiares.

    O ambiente foi de grande familiari-dade e amizade. Os armistas no de-ixaram de recordar o amigo P. Marti-

    nho, falecido no dia anterior, confiantesde que ele se encontra j junto de Deusa interceder por ns.

    Os armistas de Lisboa fizeram festa no

    dia 17 de Outubro de 2015, Dia Inter-nacional para a Erradicao da Pobrezae vspera do Dia Mundial das Misses.O local de encontro foi, como habitual-mente, na Igreja do Santo Condestvel,Campo de Ourique em Lisboa. O Al-

    TRS-OS-MONTESTomou a palavra tambm o presiden-

    te da ARM, Fernando Silva, o delegadoregional, Gabriel Carvalho, assim comomuitos armistas ali presentes. As inter-

    venes, de um modo geral, focaram-se no reconhecimento da importnciada formao recebida nos seminriosda SMBN, para uma viso do mundo eda vida de uma forma diferente.

    O encontro prosseguiu com a Eu-caristia na belssima Igreja desta co-munidade religiosa e encerrou como almoo, servido no restaurante doprprio convento.

    moo foi no Museu Nacional do Teatro

    e da Dana (Lumiar).Como sempre houve alegria e con-vvio entre todos, fazendo-se questode que, para o prximo ano, este en-contro seja realizado num noutro am-biente tambm de muita dignidade.

    CUCUJES

    LISBOA

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    O Encontro Regional dos armistasda regio de Cernache do Bonjardim

    decorreu no passado dia 8 de dezem-bro no Seminrio de Cernache do Bon-

    jardim. Ali se concentraram dezenas departicipantes, oriundos das Beiras, massobretudo da regio de Castelo Branco.Cernache do Bonjardim o local maisapelativo de todos quantos por ali pas-saram na sua caminhada de vida pelosseminrios da SMBN.

    Os participantes e seus familiarescomearam a chegar a partir das 10h00.Pelas 11h00 foi celebrada a Missa daFestividade da Imaculada Conceio,Padroeira da Sociedade Missionria daBoa Nova, presidida pelo Rev.mo Sr. Pe.Amadeu Oliveira, seguida de Procissopelas ruas de Cernache do Bonjardim.Finda a procisso deu-se incio ao al-moo, no qual foram prestadas algu-mas informaes de interesse relevantepara a ARM e SMBN.

    tarde, depois da foto da praxe, emfrente imagem exterior da Imaculada

    Conceio, foi feita uma visita ao inte-rior do seminrio, gruta, e quinta,locais muito ricos em recordaes deorao, estudo e trabalho, fundamen-tais na nossa formao. As despedidasforam feitas com um at para o ano,

    visto que nossa inteno repetir o en-contro neste mesmo dia.

    A participao de geraes maisnovas neste encontro foi bastante sig-nificativa, o que pode ser um bom si-nal para o futuro prximo da ARM.Participaram cerca de 30 armistas. Noentanto, o nmero total de pessoas foide 60, contando com filhos, esposas enamoradas...

    SMBN e ao Rev.m Pe. Amadeupelo excelente acolhimento que nosdispensaram em Cernache e pela suagrande generosidade, aqui deixamos osnossos sinceros agradecimentos.

    No dia 8 de novembro, dia de oraopelos Seminrios, no Seminrio da BoaNova em Valadares, realizou-se o tradi-cional Encontro Regional da ARM. Onosso Delegado, Francisco da CostaAndrade, no pde estar presente pormotivos de sade da esposa. A esteevento, apesar de se ter feito diversos

    apelos, no acorreram mais do queduas dezenas de participantes.Na reunio formal deste encontro, o

    Sr. Padre Jernimo falou da presentesituao da SMBN, suscitando a re-flexo entre os armistas. Travou-se umagradvel dilogo a que se juntaram-se algumas vozes entre as quais a doPresidente da ARM, Fernando Silva,tentando encontrar solues paratais problemas. No final da reunio, onosso amigo, Afonso Andrade, naturalde Gulpilhares, tomou a palavra parainformar que, no dia 8 de dezembro,pelas 16 horas, seria ordenado DiconoPermanente na S do Porto e concluiudo seguinte modo: j que o Senhorno quis ordenar-me padre, quis, noentanto, ordenar-me dicono. Os res-tantes armistas aplaudiram-no comuma grande salva de palmas. Sobre asua ordenao, entretanto realizada,pode ler o artigo que se encontra na p-

    gina 9 desta publicao.Seguiu-se a Eucaristia, como sempre

    participada por todos.O almoo-convvio decorreu de

    forma agradvel como habitualmente,ficando as anunciadas castanhas e je-ropiga para o meio da tarde na famosaCasa do Padre Andr. S que desta

    vez, foi o Padre Zacarias, o Bom da Fita,que ltima hora as comprou em sub-stituio do delegado regional, Fran-cisco da Costa Andrade. Entretanto, osarmistas realizaram a sua habitual ro-magem gruta do seminrio, seguidode foto de grupo.

    No final todos partimos mais felizespara nossas casas.

    CERNACHE DO BONJARDIM

    VALADARES

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    BOLETIM DA ARM- ASSOCIAO REGINA MUNDI8

    No dia 11 de outubro realizou-se oEncontro Comemorativo do 57 Ani-

    versrio dos alunos do curso de 1958no Seminrio das Misses em Cucu-

    jes.Foi um fim de semana de Outono

    muito chuvoso que deu as boas vindasaos antigos alunos do curso de 1958,que compareceram em grande nmero,acompanhados pelas esposas. O Presi-

    dente da ARM honrou-nos, tambm,com a sua presena. sempre como-

    vente vivenciar os fortes abraos, osorriso aberto, a alegria do reencontro,daqueles que mais uma vez se reuniram

    para um dia de convvio, de desfolharde mil recordaes.

    A Dra. Eva Dias, doutorada emHistria da Arte, acompanhou-nosnuma viagem histrica iniciada em1139, quando foi erigido o mosteirobeneditino de So Martinho do Coutode Cucujes, com paragens obrigatriasno Claustro, na Sacristia, na Igreja, noBatistrio e outras instalaes do Semi-nrio.

    A Santa Missa foi celebrada na capela

    do Seminrio pelo padre DomingosCarvalho. O almoo, confecionado porum restaurante de Cucujes, foi servidono refeitrio do Seminrio e constituiuum ponto alto de so convvio entre os

    antigos alunos e alguns dos seus for-madores ali residentes. Apagou as 57

    velas o padre Domingos Carvalho e fezo brinde o nosso colega padre AugustoFarias.

    A visita ao Lar de Santa Teresinha,anexo ao Seminrio, permitiu rever umou outro antigo formador e levar umapalavra de conforto e esperana quelesque ali residem. A chuva no permitiu aromagem ao cemitrio e a visita gruta.A hora da despedida acordou-nos para

    a realidade. Estvamos em viagem.Cada um tinha de continuar a percor-rer o seu caminho. At 9 de outubro de2016, no Seminrio de Valadares.

    Sbado, 21 de Novembro de 2015,na Missa Vespertina das 19:30h, no

    Seminrio da Boa Nova (Valadares),realizou-se a cerimnia de Admissos Ordens Sacras dos alunos AlfredoTumbo Jnior, Daniel Ndungula, Pe-dro Katchoko Manuel Alfredo e Tiagoda Conceio Estvo Toms. Pre-sidiu celebrao o Superior Geral, P.Adelino Ascenso.

    ADMISSO S ORDENS SACRASDomingo, dia 22 de Novembro de

    2015, s 16:00h, realizou-se, na S-Cat-

    edral do Porto, a instituio de minis-trios aos alunos Jaime Pedro Mathee Rui Jorge Santos Vieira Ferreira, noministrio dos Aclitos, Alfredo Tum-bo Jnior, Daniel Ndungula, PedroKatchoko Manuel Alfredo e Tiago daConceio Estvo Toms, no minist-rio dos Leitores. Presidiu celebrao oBispo do Porto, D. Antnio Franciscodos Santos, e concelebraram os bisposauxiliares do Porto, o Bispo Emrito

    de Setbal, D. Manuel Martins, e nu-merosos sacerdotes da Diocese doPorto. Participaram, igualmente, nacelebrao o Superior Geral e o Reitordo Seminrio da Boa Nova (Valadares).

    INSTITUIO DE MINISTRIOSNo passado domingo, dia 6 de

    Dezembro, realizou-se, na missa das

    12:00h do Seminrio de Valadares, acerimnia de renovao do juramentotemporrio de cinco membros e o ju-ramento perptuo do Hiplito MariaAndr Julio Vida, que ser ordenadodicono no dia 8, pelas 16:00h, noSeminrio de Valadares.

    JURAMENTOS EM VALADARES

    ENCONTRO DO CURSO DOS ALUNOS DO CURSO DE 1958AUTOR: DOMINGOS CARDOSO FERNANDES

    NOTCIAS SMBN

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    BOLETIM DA ARM- ASSOCIAO REGINA MUNDI9

    Dia 8 de Dezembro, Solenidade daImaculada Conceio (Padroeira dePortugal, de Moambique e da So-ciedade Missionria da Boa Nova),realizou-se, pelas 16:00h, no Semi-nrio de Valadares, a missa de orde-nao diaconal do membro da SMBNHiplito Maria Andr Julio Vida. OBispo ordenante foi D. Antnio Jos

    da Rocha Couto, Bispo da Diocese deLamego e membro da SMBN.

    Concelebraram, alm do SuperiorGeral e do Reitor do Seminrio deValadares, numerosos sacerdotes daSociedade Missionria, assim comoalguns padres diocesanos e de outrosinstitutos. A igreja do Seminrio deValadares foi pequena para acolhera grande multido que se quis asso-

    ciar a este acontecimento. No final, oSuperior Geral leu uma carta-mensa-gem dos seus pais e irmos, carta essaque lhe tinha sido entregue pelo paido Hiplito Vida aquando da sua idaa Moambique em Outubro passado.Foi por este meio que os seus famili-ares se fizeram espiritualmente pre-sentes. Aps a ordenao e a sessode cumprimentos, houve um lancheajantarado no refeitrio do Semi-nrio. Foi um dia de festa e um sinal

    de esperana para a SMBN. (inhttp://missionarios.boanova.pt)

    ORDENAO DIACONAL

    DE HIPLITO VIDA

    ORDENAO DIACONAL DEAFONSO MARCOLINO ANDRADE

    NOTCIAS SMBN

    Afonso Marcolino Andrade foi orde-nado dicono pelo bispo do Porto, D.Antnio Francisco, no dia 8 de dezem-bro, dia da Solenidade da ImaculadaConceio, numa cerimnia em queforam ordenados sete diconos perma-nentes.

    Afonso reside em Gulpilhares, VilaNova de Gaia, e frequentou o Seminrio

    de Tomar no ano letivo de 1953/54, cujoreitor era o Pe. Jos Mendes Patrcio e

    vice-reitor, o Pe. Manuel Abreu. Do seuano, formaram-se os padres ArmandoSoares e Manuel Cardoso Fernandes.

    D. Antnio Francisco, na homilia dacelebrao, assumiu o dom da ordena-o de diconos permanentes como umdesafio pastoral e como um caminhoa prosseguir. Ao todo, na diocese doPorto so j 93 diconos permanentes.

    Referiu, tambm, que os diconospermanentes so constitudos parao ministrio e no para o sacerdcio.[Os diconos] munidos com a graasacramental, servem o Povo de Deusna diaconia da liturgia, da palavra e dacaridade, em comunho com o Bispo eseu Presbitrio (Lumen Gentium, 29).Basta ver como os diconos acompa-

    nharam Paulo e o auxiliaram no per-manente trabalho de itinerncia mis-sionria da evangelizao!

    Para o bispo do Porto, esta a missoque confia aos novos diconos: ajudaros bispos da diocese, assim como ospresbteros, em cada comunidade, afazer da Alegria do Evangelho a nossamisso e a proclamar com a vida, porpalavras e obras: Felizes os misericor-diosos!.

    FOTO: DIOCESE DO PORTO

    FOTOS: DIOCESE DO PORTO

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    BOLETIM DA ARM- ASSOCIAO REGINA MUNDI10

    LEIGOS BOA NOVA: 20 ANOS EM MISSO

    Desde o ms de abril que, com a par-tida da Diana Salgado e Sofia Silva, osLeigos Boa Nova (LBN) esto a desen-

    volver um novo projeto desenvolvi-mento em parceria com a parquia doChibuto, em Moambique. Este projetoabrange vrias reas de cooperao, taiscomo: educao, construo habitacio-nal e sade infantil.

    Todavia, a prioridade centra-se naeducao, uma vez que os LBN tm aoseu cuidado o funcionamento de umaescolinha com cerca de 95 crianas.Esta escolinha j foi intervencionada,substancialmente, no mbito do proje-

    to Um Sorriso para Ti da ARM, masainda necessrio melhorar as suasinfraestruturas. , tambm, necessriofortalecer o apoio a esta escolinha, paraque se continue a assegurar uma ali-mentao equilibrada a todas as crian-as e a suportar todos os custos com aseducadoras e funcionrios e os custosinerentes manuteno do espao.

    No mbito desta prioridade, os LBNjulgam fundamental a compra de uma

    carrinha, primeiramente, para assegu-rar o transporte de crianas, e em se-gundo lugar, para gerar fundos atravsda sua utilizao como chapa (veculoprivado de transporte coletivo de pes-soas). O propsito tornar, a longoprazo, a escolinha mais autossusten-tvel sem depender de ajudas externas.

    Para a aquisio desta carrinha ne-cessrio amealhar cerca de 15.000.Tem havido campanhas de recolha defundos, mas at data o valor recolhi-do ainda fica bastante aqum do valorreferido. Por isso, os LBN disponibi-lizam o seu NIB para quem quiser co-laborar: 0010 0000 27012030 0017 9. Ascrianas do Chibuto agradecem.

    Os Leigos Boa Nova realizaram umcongresso comemorativo dos seus20 anos intitulado Queres mudar omundo? Ento vem! no auditrio daBiblioteca Municipal de Santa Maria daFeira, no dia 30 de maio de 2015.

    Neste congresso, abordaram-se trsdimenses fundamentais na transfor-

    mao do mundo: economia social,religio, poltica. A dimenso musicalno foi objeto de debate, mas tambmmereceu destaque. Subiram ao palcoJoo Afonso e Rogrio Pires.

    Na abertura do congresso, as pala-vras de D. Antnio Francisco, bispo doPorto, foram um grande estmulo paraos LBN. De seguida, o P. Jernimo per-correu a histria dos LBN desde a suafundao at atualidade, relevando opapel que os leigos tm na descoberta

    de vrios caminhos de misso no mun-do concreto do dia-a-dia.

    Ficam, se seguida, alguns pensamen-tos dos intervenientes deste congresso.

    Diana e Sofia, desde o Chibuto, ci-tando o Pe. Manuel Neves: Ser missio-nrio, deixar sua famlia e cultura, no sacrifcio, mortificao, renncia livre preferncia, alegre investimento,imensa alegria e enriquecimento.

    Pedro Krupenski: O rosto con-

    creto das pessoas deve estar no centroda cooperao para desenvolvimento eno o dinheiro; por isso, toda a ajudadeve ser pensada e realizada a partirdas pessoas, com as pessoas e para aspessoas.

    Dr. Mahmoud Soares:O muulma-no chamado a ser submisso a Deus ea praticar a verdadeira Jihad, que deveser entendida como uma luta interiorque significa abandonar os maus hbi-tos pessoais e sociais, resistir aos mausdesejos, partilhar com os pobres de for-ma efetiva, ter pacincia, perdoar, ser

    justo, bondoso e ter compaixo pelos

    outros. E essa luta no se deve esvaziarnos seus conceitos. Fazem parte da vidade um muulmano.

    P. Augusto Farias: O ser humanopouco pode fazer se no acreditar emDeus e obedecer s suas leis. A religio fonte de bem para toda a sociedade. Oproblema surge quando existe uma ins-trumentalizao da religio para bene-fcio pessoal ou ideolgico, dando lugaraos radicalismos.

    Rafaela Silva: A democracia deve

    comear por cada um de ns e o sim-ples gesto de votar o primeiro passopara a mudana.

    Prof. Marcelo Rebelo de Sousa:Seos cidados tm a misso de mudar omundo, ento os cristos tm a missoreforada de mudar o mundo. Os cris-tos no agem em nome pessoal, masem nome de Deus, de uma Igreja, deuma comunidade e isso constitui umagrande responsabilidade. A eternidade

    para comear a construir-se nestaterra. Por isso, cada passo que damosno servio dos outros, um passo deconstruo de eternidade. Em sentidoinverso, a passividade ou a omissoconstitui uma violao nossa misso.

    UMA NOVA MISSO

    CONGRESSO DOS LBN

    AUTOR: SRGIO CABRAL

    FOTO: DANIEL FERREIRA

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    BOLETIM DA ARM- ASSOCIAO REGINA MUNDI11

    Jos Augusto

    Raposo Quina

    No dia 5 de Janeiro de2015, com 57 anos deidade ainda inconclu-sos, faleceu no IPO de

    Coimbra o Armista, Jos Augusto Rapo-so Quina, vitimado por doena do forooncolgico.Era natural de Vimioso, o mais novo de 8

    irmos, e entrou para o Seminrio de Cu-cujes em 1968, seguindo as pegadas deoutros 2 que o precederam. As exquiasfnebres realizaram-se em Vimioso,onde foi sepultado no dia 7 de Janeiro de2015. Paz sua Alma.Jos Ablio Raposo Quina

    Joo Ferreira

    da Costa

    Faleceu no dia 22 deJaneiro de 2015, o nos-

    so colega Joo Ferreirada Costa.Nasceu em Remelhe-Barcelos, em 1948,e entrou em Tomar em 1959. Tinha 66anos de idade. O seu funeral realizou-seno dia 23 da Igreja da Reboleira para ocemitrio de Camarate. Deus o receba emSua Glria.Amadeu Gomes de Arajo

    Francisco Manuel

    da Costa Afonso

    No dia 27 de Julho de2015 faleceu, de doen-a sbita, no Hospitalde Vila Real o meu

    primo e armista Francisco Manuel daCosta Afonso, tendo-se realizado o fu-neral no dia 29 na igreja velha de Aldoar,na cidade do Porto.O Costa Afonso, como era conhecido naARM, era natural de Caro, concelhode Vimioso. Foi um excelente obreiro daARM e um dos seus grandes esteios, so-

    bretudo nas fases mais crticas da nossaassociao, cuja sede chegou a ser trans-ferida para sua casa na cidade do Porto,na grande crise dos anos setenta, ati-tude que se revelaria fundamental para aprpria sobrevivncia da ARM.

    Aps o exame da antiga quarta classe en-

    trou para o Seminrio de Tomar em 1949,passou por Cernache e ainda frequentouo Seminrio de Cucujes.Francisco da Costa Andrade

    Antnio Maria

    Marcos

    Armista, ex-irmo au-xiliar, de Urrs, Moga-douro, faleceu em27 de Julho de 2015.

    Contava quase 92 anos de idade. Entrou

    em Tomar no ano 1936. Em 1937 foi paraCucujes como aspirante a irmo leigo.Fez o juramento na SMP em 15.09.1946e deixou a SMP em 26.06.1956. Viveu al-guns dos ltimos anos no Convento deBalsamo, Macedo de Cavaleiros, onde oseu filho Mrio trabalhava e, nos ltimosmeses, continuou na companhia do mes-mo no Hotel Rural dos Marcos em Bem-posta, Mogadouro. Que Deus o recebaem sua glria...

    Armindo Henriques

    NOS BRAOS DE DEUS PAIARMISTAS FALECIDOS

    PADRES FALECIDOSPe. Manuel dos

    Santos Neves

    Nasceu na Vila de Cu-cujes no dia 01 deAgosto de 1941. En-trou no nosso Semi-

    nrio de Tomar em 01 de Outubro de1952.Em 10 de Junho de 1964 era orde-nado Presbtero no Santurio de Ftima,

    juntamente com outros nove Diconosda Sociedade Missionria.Depois de ter sido Vice-Prefeito, Prefeitoe Professor nos nossos Seminrios deCucujes e Tomar, partiu para Moam-bique (Diocese de Pemba) em Dezembrode 1967. Regressou a Portugal em 1974,sendo nomeado Prefeito e Ecnomo noSeminrio Valadares, Director do Ano deFormao (1975 1976) e Professor.Em 14 de Outubro de 1978 partiu para oBrasil, indo trabalhar para a Parquia daChapadinha (Maranho).Os ltimos tempos j os conhecemos:a sua via Crucis no Hospital de SantaMaria da Feira. Faleceu no dia19 de abril,

    vtima de pneumonia. Paz sua alma.

    Pe. Martinho

    Joaquim de Castroe Silva

    Nasceu a 11 de No-vembro de 1934, emVilar de Andorinho,

    Vila Nova de Gaia.Entrou no Seminrio de Tomar a28.9.1945. Foi ordenado padre em Cucu-

    jes a 3.5.1959. Foi formador em Tomare Cernache e a 3.9. 1960 foi enviado paraMoambique, diocese de Pemba (PortoAmlia). Trabalhou nos seminrios e

    na secretaria da diocese. Em 1960 foichamado para a secretaria da Sociedadena Diocese de Nampula, at 1969. Re-gressou a Portugal a 27.2.1975. Foi no-meado secretrio da revista Boa Nova,arquivista, secretrio do Superior Gerale, a partir de 1992 tomou conta da Secre-taria Geral da SMBN e da contabilidade.No dia 24 de outubro de 2015, na nossacasa de Lisboa, tomou o pequeno-almooe sentiu-se mal. Foi atendido pelo INEMque no conseguiu faz-lo ressuscitar

    para este mundo. Deus o tenha.

    Pe. Firmino Joo

    Firmino Augusto Joonasceu em Pinelo,Concelho de Vimioso.Entrou no Seminriode Tomar a 27.09.1943

    e foi ordenado padre a 30.05.1957. Foiformador em Tomar, em Cernache eVice-reitor em Tomar e Cucujes. Partiupara o sul de Moambique em 25.10.1969.

    O seu campo de trabalho foi a regio deChibuto e diocese de Xai Xai.Nas cheias do ano 2.000, o Chibuto foio centro de socorro internacional aosdesalojados. O P. Firmino foi o grandeheri. A parquia e a mesquita forneciama gua potvel para toda a cidade. Cons-truiu centenas de casas para os desaloja-dos e administrou os fundos de organiza-es internacionais.De 2011 a 2013 foi reitor do Seminrio daBoa Nova, Matola.Faleceu no dia 16 de dezembro, tendosido sepultado no cemitrio de Cucujes.Paz sua Alma!

    Informao relativa aos padres falecidosretirada da pgina do facebook da SMBN

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    BOLETIM DA ARM- ASSOCIAO REGINA MUNDI

    Propriedade:

    ARM Associao Regina Mundi

    Sede:Rua da Bempostinha, 301150-066 Lisboa

    Tel.: 218 851546Fax: 218 850258

    NIPC: 503 268 372NIB: 0035 0121 0000 1300 530 98

    Presidente da Direo:

    Fernando Manuel da Costa e Silva

    Direo, Redao e Administrao:

    Seminrio das MissesLargo da IgrejaApartado 403721-908 Vila de Cucujes

    E-mail:

    [email protected]

    Site: www.arm.boanova.ptFacebook:www.facebook.com/arm.reginamundi

    Fotocomposio e impresso:

    Escola Tipogrca das MissesVila de Cucujes

    Tiragem desta Edio:

    750 Exemplares

    Colaboradores deste nmero:

    P. Adelino AscensoFernando SilvaSrgio CabralAfonso Marcolino AndradeAmadeu ArajoArmindo Henriques

    Domingos Cardoso FernandesFrancisco da Costa AndradeJoaquim PereiraJos CampinhoJos QuinaSantos Ponciano

    Design e paginao:

    Srgio Cabral

    FICHA TCNICA

    Eugnio Beiro, Um anjo na cidade,Ed.Tempo Novo, 2015

    Eugnio Brando o nome literriode Joo RodriguesGamboa, naturalde Peraboa, Covi-lh e antigo presi-dente da ARM.O pseudnimo homenagem a sua

    me (Maria Eugnia) e Beira Baixa/Beira Interior, onde nasceu.

    O autor, que classifica esta obra comoromance, refere nas notas introdutriasque as personagens, situaes, insti-

    LIVROS

    12

    Amadeu Gomes de Arajo, Um erro de

    Afonso Costa - As misses laicas republi-

    canas (1913-1926), Altheia Editores,2015.

    As Misses Lai-cas (1913-1926),exemplo para-digmtico do dife-rendo entre Estadoe Igreja durante a I

    Repblica, cons-tituem o tema dolivro assinado porAmadeu Gomes

    de Arajo, que conta com prefciode Mrio Soares, ex-presidente daRepblica e ex-primeiro-ministro.

    O volume, publicado pela AltheiaEditores, apresenta tambm o pan-orama de uma poca conturbada da

    vida portuguesa, na sequncia da pas-

    sagem da Monarquia para a Repblica,ocorrida em 1910, e das medidas toma-das pelo novo poder poltico contra aIgreja catlica.

    O projeto novo e emblemtico dasmisses laicas civilizadoras propunha-se levar aos povos do Ultramar portu-gus os grandes valores da solidarie-dade, da filantropia, do patriotismo eda civilizao, reala Mrio Soares.

    D. Antnio Couto, O Livro dos Salmos,

    Editorial Misses, 2015

    D. Antnio Couto,Bispo de Lamego,publica na Edito-rial Misses esteestudo sobre oLivro dos Salmosfixando-se em al-guns Salmos maissignificativos.

    Os Salmos - dizD. Antnio - so para cantar com todaa intensidade, ao som de instrumen-tos musicais, para entregarmos a Deusa nossa alegria, mas tambm o dioque nos habita. Rezar entregar tudoa Deus. As coisas belas, claro. Mas tam-bm o lixo, o mato e as silvas que noshabitam. A orao dos Salmos, recitadacom toda a intensidade, depura e de-canta a nossa vida, de Deus recebida ea Deus oferecida, por Deus agraciada e

    transformada, transfigurada.Mais frente, D. Antnio refora a

    ideia: Dizer Salmos ou Saltrio dizer intensidade, vida, energia, canto,msica, alegria, prazer, festa e aindaque, por vezes, dorida. Mas dizer aquem? Os dois grandes interlocutoresda Bblia so Deus e o Homem. Deusfala ao Homem. O Homem responde aDeus. (...) Os salmos so, pois, no meiodo caminho tantas vezes difcil e tor-

    tuoso da vida, como que a partiturapotica da vida, poesia divina (teo-poesia) inspirada, transformante, queopera transformao e no se limita apassar informao.

    tuies e at acontecimentos descritosnesta obra podero ter alguma seme-lhana com a realidade conhecida dealguns leitores, mas no so mais queisso e a vaga familiaridade pressentida

    pura sugesto. Esta obra de fico,no de reportagem; e no relato, recriao. Claro que h uma cidadeconhecida, h lugares e espaos nomea-dos, mas as personagens que a atuam eas situaes e acontecimentos em quese envolvem so fruto da inveno doescritor. Um excelente livro para ter cabeceira.