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São Paulo, fevereiro de 2007 nº. 2 Hodama, Duarte, Chiachio, Kayo – Advogados Associados www.hdck.com.br - 1 – Ao imprimir pense em sua responsabilidade ambiental Elaborado pela equipe de Hodama, Duarte, Chiachio, Kayo – Advogados Associados este Boletim tem caráter meramente informativo, não devendo ser utilizado como base para a tomada de decisões sem o devido acompanhamento profissional. Não nos responsabilizamos pela tomada de decisões em casos concretos com a mera indicação deste informativo, sem a devida análise de qualquer de nossos profissionais. Índice ARTIGOS ___________________________________________________________________________________ 1 Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS ___________________________________________ 1 ICMS/SP – Bebidas insumos de outras bebidas – Regime Especial_____________________________________ 2 ICMS/SP – Saídas de Caixas e Paletes de Madeira – Regime Especial __________________________________ 3 ICMS/SP - saídas internas de insumos e produtos acabados da indústria de processamento eletrônico de dados – Regime Especial ___________________________________________________________________________ 3 ICMS/SP – Atividade de Fornecimento de Alimentação - Regime Especial _______________________________ 4 ICMS/SP – Operações com produtos alimentícios - Regime Especial ___________________________________ 5 CLIPPING LEGISLATIVO ________________________________________________________________________ 7 Legislação Federal__________________________________________________________________________ 7 Legislação do Estado de São Paulo _____________________________________________________________ 8 Legislação do Município de São Paulo ___________________________________________________________ 8 ARTIGOS Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS Nos termos da legislação vigente e, em consonância com o artigo 195, inciso I, alínea b, da Constituição Federal, as Contribuições ao PIS e à COFINS têm como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica. Ocorre que, diante da interpretação distorcida do conceito de “faturamento” e de “receita”, atribuída pela autoridade administrativa federal, os contribuintes vêm sendo compelidos ao recolhimento das Contribuições ao PIS e à COFINS, utilizando-se de uma base de cálculo acrescida da parcela referente ao valor recolhido a título de ICMS. Note-se, entretanto, que o valor correspondente ao ICMS não é abrangido pelo conceito de “faturamento” ou “receita”, estabelecido pela legislação vigente, tampouco pela Constituição Federal, não devendo, portanto, figurar na base de cálculo das Contribuições ao PIS e à COFINS, na medida em que acarreta a majoração destes tributos e conseqüente enriquecimento ilícito dos cofres públicos. Equivale a dizer que o ICMS representa uma receita para o Estado e não para o contribuinte. Isso porque, o contribuinte simplesmente age como arrecadador/intermediário do ICMS, destacando-o na Nota Fiscal e recolhendo-o integralmente ao ente tributante estadual.

Boletim nº 2 - 2007

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Boletim Informativo de Fevereiro de 2007

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São Paulo, fevereiro de 2007 nº. 2

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Elaborado pela equipe de Hodama, Duarte, Chiachio, Kayo – Advogados Associados este Boletim tem caráter meramente informativo, não devendo ser utilizado como base para a tomada de decisões sem o devido acompanhamento profissional. Não nos responsabilizamos pela tomada de decisões em casos concretos com a mera indicação deste informativo, sem a devida análise de qualquer de nossos profissionais.

Índice

ARTIGOS ___________________________________________________________________________________ 1

Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS___________________________________________ 1 ICMS/SP – Bebidas insumos de outras bebidas – Regime Especial_____________________________________ 2 ICMS/SP – Saídas de Caixas e Paletes de Madeira – Regime Especial __________________________________ 3 ICMS/SP - saídas internas de insumos e produtos acabados da indústria de processamento eletrônico de dados – Regime Especial ___________________________________________________________________________ 3 ICMS/SP – Atividade de Fornecimento de Alimentação - Regime Especial _______________________________ 4 ICMS/SP – Operações com produtos alimentícios - Regime Especial ___________________________________ 5

CLIPPING LEGISLATIVO ________________________________________________________________________ 7

Legislação Federal__________________________________________________________________________ 7 Legislação do Estado de São Paulo _____________________________________________________________ 8 Legislação do Município de São Paulo ___________________________________________________________ 8

ARTIGOS

Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS

Nos termos da legislação vigente e, em consonância com o artigo 195, inciso I, alínea b, da Constituição Federal, as Contribuições ao PIS e à COFINS têm como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica.

Ocorre que, diante da interpretação distorcida do conceito de “faturamento” e de “receita”, atribuída pela autoridade administrativa federal, os contribuintes vêm sendo compelidos ao recolhimento das Contribuições ao PIS e à COFINS, utilizando-se de uma base de cálculo

acrescida da parcela referente ao valor recolhido a título de ICMS. Note-se, entretanto, que o valor correspondente ao ICMS não é abrangido pelo conceito de “faturamento” ou “receita”, estabelecido pela legislação vigente, tampouco pela Constituição

Federal, não devendo, portanto, figurar na base de cálculo das Contribuições ao PIS e à COFINS, na medida em que acarreta a majoração destes tributos e conseqüente enriquecimento ilícito dos cofres públicos.

Equivale a dizer que o ICMS representa uma receita para o Estado e não para o contribuinte. Isso porque, o contribuinte simplesmente age como arrecadador/intermediário do ICMS, destacando-o na Nota Fiscal e recolhendo-o integralmente ao ente tributante estadual.

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Com efeito, a inclusão do ICMS no preço das mercadorias representa tão somente a técnica legislativa de arrecadação deste tributo, que não implica, de modo nenhum, na receita ou faturamento das empresas, pois tal imposto não ingressa em seus cofres como recurso próprio,

mas, tão somente transita em sua receita, com uma destinação definida (cofres estaduais). Ou seja, não há acréscimo patrimonial ao contribuinte. Diante disso, resta evidente que a União está a exigir dos contribuintes, de forma

inconstitucional e espúria, valores que a estes não pertencem e que se destinam única e exclusivamente aos Estados. Saliente-se, nesse passo, que os contribuintes têm obtido decisões favoráveis no Judiciário, o qual tem acolhido a tese de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, na esteira

da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, em 24/08/2006, nos autos do Recurso Extraordinário nº 240.785.

ICMS/SP – Bebidas insumos de outras bebidas – Regime Especial

Nos termos da Portaria CAT 10/2007, na saída de bebidas alcoólicas e demais produtos, classificados nas posições 2204, 2205, 2206 e 2208 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias -

Sistema Harmonizado - NBM/SH, acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido para venda a varejo, com destino a estabelecimento industrial que os utilize como insumo na fabricação de bebidas, o lançamento do imposto incidente fica diferido para o momento em que ocorrerem as saídas dos produtos resultantes da sua industrialização,

acondicionados em recipientes de capacidade permitida para venda a varejo. Este diferimento: 1 - abrange o lançamento do imposto incidente na saída de cana-de-açúcar em caule de produção paulista utilizada na fabricação de aguardente;

2 - estende-se à remessa efetuada por estabelecimento industrial cooperado à cooperativa de que faça parte ou entre estabelecimentos de cooperativas.

ICMS/SP – Remessa de mercadoria para industrialização – Regime Especial Nos termos da Portaria CAT 11/2007, na saída de mercadoria com destino a outro estabelecimento ou a trabalhador autônomo ou avulso que prestar serviço pessoal, num e noutro caso, para industrialização, conforme previsto no artigo 402 do Regulamento do Imposto sobre

Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000, quando o estabelecimento autor da encomenda e o industrializador se localizarem no Estado de São Paulo, o lançamento do imposto incidente sobre o valor acrescido correspondente aos serviços prestados fica diferido para o momento em que, após o retorno dos

produtos industrializados ao estabelecimento de origem, por este for promovida sua subseqüente saída. Para efeito da Portaria, entende-se por valor acrescido o total cobrado pelo estabelecimento

industrializador, nele incluídos o valor dos serviços prestados e o das mercadorias empregadas no processo industrial.

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Este regime especial não se aplica às hipóteses a seguir indicadas, caso em que o estabelecimento que tiver procedido à industrialização deverá calcular e recolher o imposto sobre

o valor acrescido: 1 - encomenda feita por não-contribuinte do imposto, por estabelecimento rural de produtor e por estabelecimento enquadrado como beneficiário do regime simplificado atribuído à

microempresa ou empresa de pequeno porte; 2 - industrialização de sucata de metais. Constitui condição do diferimento o retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de origem, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data da saída da mercadoria do

estabelecimento autor da encomenda, prorrogável, a critério do fisco, por igual período, e admitida, ainda, excepcionalmente, uma segunda prorrogação, por mais 180 (cento e oitenta) dias.

Salvo prorrogação autorizada pelo fisco, decorrido esse prazo sem que ocorra o retorno da mercadoria ou dos produtos industrializados, será exigido o imposto devido por ocasião da saída, sujeitando-se o recolhimento espontâneo à atualização monetária e aos acréscimos legais.

ICMS/SP – Saídas de Caixas e Paletes de Madeira – Regime Especial

Nos termos da Portaria CAT 13/2007, na primeira saída, do estabelecimento fabricante para o

território do Estado, de carretéis ou bobinas para cabos, caixas, caixotes, engradados, barricas e embalagens semelhantes, paletes simples, paletes-caixas e outros estrados para carga, classificados nos códigos 4415.10.00 e 4415.20.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH, todos de madeira ou fibra de madeira, utilizados no manuseio,

acondicionamento, transporte ou armazenagem de mercadorias, o lançamento do imposto incidente fica diferido para o momento em que ocorrer sua entrada em estabelecimento de contribuinte, ainda que destinados a uso, consumo ou ao ativo permanente, não se aplicando à saída desses produtos com destino a estabelecimento rural de produtor e a estabelecimento

enquadrado como beneficiário do regime simplificado atribuído a microempresa ou a empresa de pequeno porte.

ICMS/SP - saídas internas de insumos e produtos acabados da indústria de processamento eletrônico de dados – Regime Especial Nos termos da Portaria CAT 14/2007, na saída interna promovida pelo estabelecimento

fabricante de partes, peças, componentes, matérias-primas e materiais de embalagem com destino a estabelecimento fabricante da indústria de processamento eletrônico de dados abrangido pelo artigo 4° da Lei federal 8.248, de 23 de outubro de 1991, para serem utilizados na fabricação de produto da referida indústria, o lançamento do imposto incidente fica diferido para

o momento em que ocorrer a saída: I - da mercadoria resultante de sua industrialização; II - dos insumos mencionados para assistência técnica.

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O diferimento previsto fica condicionado a que: 1 - o estabelecimento remetente e o destinatário, nos termos da Portaria CAT-53/06, de 8 de

agosto de 2006: a) sejam usuários de sistema eletrônico de processamento de dados para emissão e escrituração de documentos fiscais; b) estejam regulares com o cumprimento das obrigações acessórias;

2 - o estabelecimento destinatário: a) esteja credenciado pela Secretaria da Fazenda, conforme a Portaria CAT-53/06, de 8 de agosto de 2006; b) entregue ao remetente declaração de que atende às condições exigidas para o diferimento e de que as mercadorias adquiridas serão destinadas exclusivamente à

fabricação de produto beneficiado nos termos do artigo 4°da Lei federal n°8.248, de 23 de outubro de 1991.

A Secretaria da Fazenda publicará lista contendo os dados cadastrais dos estabelecimentos que

estejam abrangidos pelo artigo 4° da Lei federal 8.248, de 23 de outubro de 1991, com base: 1 - em informações recebidas de entidade representativa da indústria de produtos de processamento eletrônico de dados com abrangência em todo território nacional; 2 - no credenciamento de que trata a alínea "a" do item 2 do § 1°.

O diferimento previsto neste artigo também se aplica em caso de: 1 - devolução da mercadoria ao remetente; 2 - saída interna dos insumos mencionados neste artigo e da mercadoria resultante de sua

industrialização, promovida pelo estabelecimento fabricante de produtos de processamento eletrônico de dados com destino a outro estabelecimento, também fabricante de produto beneficiado pela Lei federal n°8.248, de 23 de outubro de 1991, credenciado nos termos da alínea "a" do item 2 do § 1°.

Não satisfeitas estas condições, não prevalecerá o diferimento, hipótese em que o imposto deverá ser recolhido com multa e demais acréscimos legais devidos a partir do venci mento do prazo em que o imposto deveria ter sido pago, por meio de Guia de Arrecadação Estadual (GARE-ICMS),

pelo: 1 - remetente:

a) se o destinatário não constar na lista a que se refere o § 2°; b) caso não possua a declaração a que se refere a alínea "b" do item 2 do § 1°;

2 - destinatário, em qualquer outra hipótese. Neste caso, a base de cálculo do imposto a ser recolhido será o preço correspondente à ultima entrada da mercadoria.

ICMS/SP – Atividade de Fornecimento de Alimentação - Regime Especial

Através do Decreto nº. 51.597 de 23 de fevereiro de 2007, o Estado de São Paulo, instituiu Regime Especial de Tributação para o contribuinte que tenha como atividade o fornecimento de alimentação.

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Pelo mencionado Decreto, o contribuinte do ICMS que exercer atividade econômica de fornecimento de alimentação, tal como a de bar, restaurante, lanchonete, pastelaria, casa de chá, de suco, de doces e salgados, cafeteria ou sorveteria, e que utilize Equipamento Emissor de

Cupom Fiscal - ECF ou Nota Fiscal emitida por sistema eletrônico de processamento de dados, bem como as empresas preparadoras de refeições coletivas, poderão apurar o imposto devido mensalmente mediante a aplicação do percentual de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) sobre a receita bruta auferida no período, em substituição ao regime de apuração do ICMS

previsto no artigo 47 da Lei n° 6.374, de 1° de março de 1989. Para esse fim: 1 - considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações em conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações em conta alheia,

não incluído o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, o das vendas canceladas e o dos descontos concedidos incondicionalmente; 2 - tratando-se de contribuinte que promova, além do fornecimento de alimentação, outra espécie de operação ou prestação sujeita ao ICMS, o regime especial de tributação de que trata este

artigo somente se aplica se o fornecimento de alimentação constituir-se atividade preponderante; 3 - tratando-se de hotéis, pensões ou similares, aplica-se o regime especial de tributação no que se refere ao fornecimento ou à saída de alimentos por eles promovidas, desde que sujeitas ao ICMS.

Não se incluem, ainda, na receita bruta o valor das operações ou prestações não tributadas por disposição constitucional e o das operações ou prestações submetidas ao regime jurídico-tributário de sujeição passiva por substituição com retenção do imposto.

Na saída de mercadoria do estabelecimento por valor superior ao que serviu para cálculo do imposto retido em razão da substituição tributária, o complemento do imposto em decorrência dessa diferença está abrangido pelo regime de apuração previsto neste artigo.

ICMS/SP – Operações com produtos alimentícios - Regime Especial

Através do Decreto nº. 51.598 de 23 de fevereiro de 2007, o Estado de São Paulo, instituiu Regime Especial de Tributação para o contribuinte que realizar operação com produtos

alimentícios. Por esse Decreto, o estabelecimento fabricante que promover saída tributada pelo ICMS dos produtos adiante indicados, classificados nos seguintes códigos da Nomenclatura Brasileira de

Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH, em substituição ao aproveitamento dos créditos do imposto relativos à aquisição de produtos agrícolas, energia elétrica, telecomunicação e óleo combustível utilizados no processo industrial, poderá optar pelo crédito de importância equivalente à aplicação de 8% (oito por cento) sobre o valor da operação, exceto em relação ao

produto indicado no inciso XXIX, para o qual o percentual é de 6,7% (seis inteiros e sete décimos por cento): I - milho para pipoca, 1005.90; II - doce de leite, 1901.90.20;

III - pepino ou pepininho em conserva, 2001.10.00;

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IV - cebola ou cebolinha em conserva, 2001.20.00; V - "pickles", pimenta ou alcaparra em conserva, 2001.90.00; VI - polpa de tomate, tomate seco ou pelado, 2002.10.00;

VII - extrato de tomate ou purê, 2002.90.90; VIII - cogumelo em conserva, 2003.10.00; IX - ervilha em conserva, 2005.40.00; X - aspargo em conserva, 2005.60.00;

XI - azeitona em conserva, 2005.70.00; XII - milho em conserva, 2005.80.00; XIII - ervilha e cenoura, ervilha e milho, jardineira ou seleta, 2005.90.00; XIV - polpa de goiaba, 2007.10.00; XV - doce, geléia, "marmelade", purê ou pasta de frutas, 2007.99;

XVI - abacaxi em calda, 2008.20.10; XVII - cereja em calda, 2008.60.10; XVIII - pêssego em calda ou cozido, 2008.70; XIX - palmito em conserva, 2008.91.00;

XX - salada de frutas em conserva, 2008.92.10; XXI - ameixa, figo ou goiaba em calda, 2008.99.00; XXII - suco de tomate, 2009.50.00; XXIII - molho de soja, 2103.10;

XXIV - molho de tomate ou "Ketchup", 2103.20; XXV - mostarda, 2103.30.2; XXVI - maionese, 2103.90.1; XXVII - condimentos e temperos compostos, 2103.90.2;

XXVIII - molhos, 2103.90.9; XXIX - leite esterilizado (longa vida), 0401.10.10 e 0401.20.10. Não se compreende na operação de saída aqui referida aquela cujo produto seja objeto de

posterior retorno, real ou simbólico. O crédito correspondente aos percentuais de que trata este regime especial condiciona-se a que: 1 - a operação de saída seja tributada ou, não o sendo, haja expressa previsão de manutenção do

crédito; 2 - as mercadorias:

a) sejam industrializadas neste Estado; b) tenham como matéria-prima principal, utilizada na sua fabricação, produto

agropecuário. A opção aqui prevista será declarada em termo lavrado no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, devendo a renúncia ser objeto de novo termo, que

produzirá efeitos, em cada caso, no primeiro dia do mês subseqüente ao da lavratura do correspondente termo.

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CLIPPING LEGISLATIVO

Apresentamos, nesta Seção, as ementas das principais normas legais e regulamentares publicadas no período de 01/02/2007 a 28/02/2007. Outras normas poderão ser pesquisadas através da Seção “Diários Oficiais” em nosso site.

Legislação Federal

DECRETO No- 6.037, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2007 - Altera e acresce dispositivos do Decreto no 5.385, de 4 de março de 2005, que institui o Comitê Gestor de Parceria Público-Privada Federal - CGP. DECRETO No- 6.038, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2007 - Institui o Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, e dá outras providências. DECRETO No- 6.039, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2007 - Aprova o Plano de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado em Instituições de Assistência às Pessoas com Deficiência Auditiva. DECRETO No- 6.041, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2007 - Institui a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, cria o Comitê Nacional de Biotecnologia e dá outras providências. DECRETO No- 6.042, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 - Altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, disciplina a aplicação, acompanhamento e avaliação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP e do Nexo Técnico Epidemiológico, e dá outras providências. INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 722, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 - Altera a Instrução Normativa SRF nº 687, de 26 de outubro de 2006, que dispõe sobre a apresentação de informações relativas aos recursos em moeda estrangeira, decorrentes de recebimentos de exportações de mercadorias e serviços, mantidos no exterior. INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 723, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2007 - Estabelece normas complementares à Portaria MF no 204, de 22 de agosto de 1996, que dispõe sobre a instalação e o funcionamento de lojas francas no País. CIRCULAR BACEN Nº 3.342, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2007 - Dispõe sobre concessão de autorização para administrar grupos de consórcio, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para administrar grupos de consórcio. CARTA-CIRCULAR BACEN No- 3.265, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2007 - Define procedimentos operacionais do Sistema do Meio Circulante - CIR, no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro. DELIBERAÇÃO CONTRAN No- 56, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2007 - Altera a Resolução nº 196, de 25 de julho de 2006, do CONTRAN, que fixa requisitos técnicos de segurança para o transporte de toras e de madeira bruta por veículo rodoviário de carga. PORTARIA MJ N° 264, DE 9 DE FEVEREIRO 2007 - Regulamenta as disposições da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA), da Lei no 10.359, de 27 de dezembro de 2001, e do Decreto nº 5.834, de 6 de julho de 2006, relativas ao processo de classificação indicativa de obras audiovisuais destinadas à televisão e congêneres. CIRCULAR CEF No- 400, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2007 - Estabelece procedimentos para movimentação das contas vinculadas do FGTS e baixa instruções complementares.

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Legislação do Estado de São Paulo

Decreto nº 51.608, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 - Implementa sujeição passiva por substituição na sistemática de lançamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS incidente nas saídas internas de máquinas ou implementos agrícolas DECRETO Nº 51.609, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 - Institui regime especial de tributação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS para contribuintes que realizarem operações com produtos cerâmicos Portaria CAT-18, de 26-2-2007 - Altera a Portaria CAT-55/98, de 14 de julho de 1998, que dispõe sobre o uso, credenciamento e demais procedimentos relativos a Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, máquina registradora e terminal ponto de venda – PDV Portaria CAT-16, de 14-2-2007 - Altera a Portaria CAT-53, de 12-08-1996, que dispõe sobre a utilização de crédito acumulado do ICMS, e a Portaria CAT-42, de 15-07-2004, que dispõe sobre a geração e apropriação de crédito acumulado do ICMS na hipótese que especifica

Legislação do Município de São Paulo

LEI Nº 12.548, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2007 - Consolida a legislação relativa ao idoso LEI Nº 14.264, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2007 - Estabelece normas para a utilização de caixas descartáveis e retornáveis no acondicionamento, transporte, distribuição e venda de alimentos hortifrutícolas "in natura" no âmbito do Município de São Paulo e dá outras providências. DECRETO Nº 48.151, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2007 - Regulamenta a Lei nº 13.763, de 19 de janeiro de 2004, que estabelece normas para o exercício da prestação de serviços de manobra e guarda de veículos, também conhecidos como "valet service", no âmbito do Município de São Paulo; revoga o Decreto nº 44.956, de 1º de julho de 2004.