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Boletim da Rede Estadual mês Junho de 2015
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REDE ESTADUAL - Nº 475 - JUNHO DE 2015
Acesse: www.aplbsindicato.org.br [email protected]
Governador atende reivindicações da APLB-Sindicato
Em 26 de maio, dirigentes da APLB-Sindicato se reuniram com o governador Rui Costa, na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), de 10h às 12 horas. Várias rei-
vindicações do sindicato foram debatidas durante a audiência.
Um dos assuntos mais discutidos diz respeito aos prestadores de serviços temporários (PST). A APLB--Sindicato fez reunião com os prestadores de servi-ços no mês de maio (são 6.453 prestadores), sempre explicando que o regime PST confi gura exploração nociva da mão de obra, sobretudo porque os pres-tadores de serviço ganham apenas um terço (1/3) do profi ssional concursado. O governador, atendendo à reivindicação da APLB, afi rmou que haverá seleção para substituir o PST.
“Hoje (26 de maio) nos reunimos com a APLB e anun-ciamos a substituição de todos os PST de professo-res por Reda. Serão mais de 6 mil professores con-templados. Ao mesmo tempo em que anunciamos a tramitação do processo para realização de concurso público, cujo edital devemos publicar até o mês de dezembro”, afi rmou Rui Costa.
Sobre a URV, o governador disse que aguarda a deci-são do Supremo Tribunal Federal para sentar à mesa de negociação com o sindicato e defi nir uma resolu-ção da questão.
Em relação àqueles que querem se aposentar mas continuarem dando aula, defi niu-se uma Gratifi cação de Permanência, estabelecida para os profi ssionais que preencherem os pré-requisitos previstos em lei, que se aposentam mas continuam trabalhando.
Paralisação no dia 29 de maio reuniu centenasde trabalhadores nas ruas de Salvador
Trabalhadores em educação das Redes Estadual e Municipal, além de diversos outros segmen-tos, se reuniram na última sexta-feira (29) em uma caminhada de protestos e paralisação das
atividades laborais contra a a provação pela Câmara dos Deputados, da PL 4.330, que agora tramita no Senado Federal como PLC 30/2015, projeto da Ter-ceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665 e o Ajus-te Fiscal e em Defesa dos Direitos e da Democracia.
A manifestação organizada pelas centrais sindicais de todo o país e os movimentos sociais aconteceu na re-gião do Shopping da Bahia. Após a concentração, os manifestantes fi zeram uma caminhada pela Avenida Tancredo Neves e encerraram a passeata em frente à FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia.
Convocada pela CTB e demais centrais sindicais, a atividade teve o objetivo de mostrar a indignação da classe trabalhadora com a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 4330 e medidas provisórias editadas pelo governo federal que retiram
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Também fi cou garantida a eleição direta para direto-res e vices das escolas em outubro próximo, como pretendia a APLB.
Uma nova gratifi cação para diretores de escolas, rei-vindicada pelo sindicato, também foi aprovada pelo governador Rui Costa.
Os dirigentes da APLB-Sindicato solicitaram ao go-vernador intensifi cação do Pacto pela Educação, com implantação efetiva dos planos Nacional, Estadual e Municipais de Educação.
Outra reivindicação do sindicato atendida pelo gover-nador Rui Costa é a implantação de gabinete odonto-lógico em escolas polos.
Também foi atendida a reivindicação de estágio para os estudantes das públicas.
Ficou defi nido que o sindicato terá agendas de reu-niões com os secretários Osvaldo Barreto (da SEC); Etelvino Góes (da SAEB) e Josias Gomes (da SERIN) – que estavam presentes na audiência – para atualizar as reivindicações.
direitos trabalhistas. O protesto é também mais uma forma de chamar a atenção da sociedade para o re-trocesso que seria a entrada em vigor do projeto, que permite a terceirização geral e irrestrita.
www.aplbsindicato.org.br2
EXPEDIENTE - Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia - Rua Francisco Ferraro, 45, Nazaré - CEP 40040-465 Salvador - Bahia. Telefone (71) 4009-8350 - Fax: 4009-8379 www.aplbsindicato.org.br - [email protected] Diretores Responsáveis: Coordenador-geral: Rui Oliveira - Diretores de Imprensa: Nivaldino Félix de Menezes, Luciano de Souza Cerqueira e Rose Assis Amorim Aleluia. Jornalistas José Bomfim - Reg.1023 DRT-BA - Adriana Roque - Reg.4555 DRT-BA - Fotos: - Projeto Gráfico e Editoração: Jachson Jose dos Santos
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Pela valorização dos trabalhadores em Educação
A APLB-Sindicato sempre primou pela quali-dade da educação no Estado da Bahia, e considera nocivo qualquer regime traba-lhista que explore negativamente a força de
trabalho. Por isso, aliando-se à luta dos companhei-ros e companheiras que trabalham sob regime PST (Prestação de Serviço Temporário), convocou todos os professores PST para atos públicos e reuniões no mês de maio, ao tempo em que cobrava do governo estadual uma solução para erradicar o problema. No dia 26 de maio, como publicado no site da APLB-Sin-dicato, o governador Rui Costa atendeu as reivindi-cações e informou que os professores nesse regime, aprovados na seleção REDA, seriam chamados nos dias seguintes. A APLB-Sindicato também reivindica que o governo ultrapasse a fase de REDA e estabilize os servidores da educação via concurso público. O governador afi rmou aos dirigentes do sindicato que isto ocorrerá até dezembro.
Veja, abaixo, os links e as datas em que foram publicadas as convocações:
Acesse o Diário Ofi cial do dia 21 de maio de 2015.Páginas 17 à 19 Acesse: http://dovirtual.ba.gov.br/egba/reader2/
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28 de maio: Dia de Mobilização Nacional pela Educação
Para demonstrar que a sociedade é con-tra a precarização dos direitos dos tra-balhadores, a APLB-Sindicato atendeu à convocação da CNTE e deu sequen-
cia ao movimento nacional pela valorização do educador: a mobilização SOS Educação Públi-ca. No dia 28 de maio, faixas foram coloca-das em escolas fazendo referência à data e ao protesto.
A APLB-Sindicato cobrou e a SAEB assumiu e esclareceu o equívoco cometido em folha de pagamento dos trabalhadores aposentados:
Na quarta-feira – DIA 27.05.2015 – foram convocados 361 professores e professoras da educação profi ssional;
Acesse o Diário Ofi cial do dia 27 de maio de 2015.Página 16 a 22:Acesse: http://dovirtual.ba.gov.br/egba/reader2/
Quinta-feira– DIA 28.05.2015 – Foram convocados mais 110 professores e professoras da educação profi ssional. Acompanhe a listagem no Diário Ofi cial e fi que atento à relação de do-cumentos e ao prazo para a apresentação.Esta é mais uma vitória da APLB-Sindicato!
III Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica
G arantir o direito à formação humana, cidadã e política da juventude por meio das políticas de inclusão social, para que desenvolvam cultura política,
ampliem suas escolhas, conheçam seus direitos, advindos da diversidade, e exerçam sua cida-dania plena. Esse é um dos pontos defendidos pela Carta do III Fórum Mundial de Educação Profi ssional e Tecnológica, lida pela presidente da Secretaria Executiva do evento, Maria José Melo, na cerimônia de encerramento realizada no Teatro Guararapes do Centro de Convenções de Pernambuco na sexta-feira (29 de maio).
Com base na temática central “Diversidade, Cidadania e Inovação”, o documento reúne 15 princípios que os 21.500 participantes do III FMEPT defendem. Entre eles, estão: o combate sistêmico às intolerâncias e violações dos direi-tos humanos, principalmente os grupos social-mente vulneráveis, como crianças e adolescen-tes, pessoas com defi ciência, população idosa, população LGBTT, ciganos, migrantes, refugia-dos, entre outros; o reconhecimento da educa-ção profi ssional e tecnológica como importante instrumento na defesa da dignidade humana em repúdio ao feminicídio, ao racismo e à re-dução da maioridade penal; a aproximação da escola com os movimentos sociais e ampliação do acesso à educação profi ssional, além da cria-ção de metodologias educacionais coletivistas, que incentivem a cooperação e interação de estudantes e profi ssionais da educação com a sociedade.
“Esse era o objetivo principal do Fórum: elabo-rar os princípios norteadores para a Plataforma Mundial de Educação”, explicou Maria José.
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A carta ainda registra que o III FMEPT recebeu um documento de estudantes, reivindicando que não houvesse corte orçamentário na Edu-cação Pública, e pleiteando que houvesse apli-cação de R$ 2,5 bilhões no Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), implantação de restaurantes universitários, criação de planos estaduais de assistência estudantil para as uni-versidades privadas, regulamentação do ensino privado, democracia nas universidades e livre acesso ao Ensino Superior público.
As professoras Valdice Edington e Olívia Mendes, dirigentes da APLB-Sindicato, participaram do evento, representando a entidade
O professor Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato e secretário de Política Sindical da CNTE participou de debate na UPB, no dia 10 de junho (foto).
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O evento na UPB trouxe à discussão “A Carrei-ra do Magistério e seus impactos nas Finanças Municipais: Impasses e Soluções”.
Estiveram presentes também a prefeita Maria Quitéria, presidente da UPB; a promotora Ma-ria Pilar, do Ministério Público Estadual; a pro-fessora Gelcilvânia Mota, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educa-ção (Undime); a professora Ana Teixeira, pre-sidente do Conselho Estadual da Educação; e Carlos Eduardo Sanches, consultor da Undime.
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É no Rio Grande do Sul onde há o vencimento básico mais baixo na Educação
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Valor equivale a R$ 1,2 mil, sem contar ne-nhum adicional ou complemento
Entre os Estados brasileiros, o Rio Grande do Sul é o que paga o menor vencimento básico inicial para os professores estaduais. A conclusão é de um levantamento feito junto às Secretarias de Educação de todas as unidades da federação.
ZH pediu aos órgãos que indicassem os va-lores atualizados destinados aos educado-res no começo da carreira, por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem con-tar adicionais.
A comparação é complexa, pois algumas secretarias informam que o primeiro nível é ocupado por pessoas sem graduação (como no RS) e, outras, em menor número, por graduados – teoricamente mais bem remunerados. Além disso, Estados como o Espírito Santo transformaram a remune-ração em subsídio, incorporando gratifi ca-ções.
O MAPA DO PISO
A pedido de ZH, as secretarias de Educação dos Estados informaram os valores básicos pagos aos professores em início de carrei-ra, para uma jornada semanal de 40 horas. Nos casos em que a jornada era inferior, ZH calculou o valor proporcional a 40 horas a fi m de estabelecer um padrão de comparação. Em alguns Estados, os valores referem-se a professores com nível médio e, em outros, com graduação. Há Estados que estão extinguindo do quadro o profi ssional sem Ensino Superior.
Ainda assim, o RS aparece na lanterna. Para piorar, in-tegra o trio que, segundo os dados ofi ciais, descumpre o piso – número questionado pela secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educa-ção (CNTE), Marta Vanelli.
– O que vemos, na prática, são formas deturpadas de cumprir a lei. Os Estados dão o reajuste anual para os níveis iniciais para dizer que pagam o piso, mas não con-templam os demais níveis. Isso, para nós, não conta – afi rma Marta.
Presidente do Conselho de Secretários de Educação do Brasil (Consed) e titular da pasta em Santa Catarina, Edu-
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Professores do Rio Grande do Sul têm o vencimento básico mais baixo do país
ardo Deschamps rebate as críticas. Na avaliação dele, “a lei do piso do magistério é a lei do salário mínimo”.
– Os profi ssionais da categoria estão entendendo a lei do piso como uma lei de reajuste salarial para todos, e isso é um problema para os Estados. É insustentável, ainda mais com correção acima da infl ação – diz o se-cretário.
Sobre a posição do Rio Grande do Sul no ranking, ele faz uma ponderação:
– A situação dos gaúchos é sui generis, porque, apesar de descumprir a lei, o Estado tem uma das remunera-ções médias mais altas do Brasil.
A assessoria do secretário de Educação Vieira da Cunha informou que ele não se manifestaria sobre o assunto.
Greves atingem seis Estados
Até a última semana, professores de pelo menos seis Es-
tados (Pará, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás e Sergipe) estavam em greve. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), havia ainda sete redes municipais na mesma situação. Os motivos va-riam.
No caso de Goiás, o problema é o descum-primento da lei do piso. No Pará, os mestres exigem o pagamento retroativo do mínimo nacional, e, no Sergipe, assim como em Santa Catarina, não aceitam que apenas os profi ssio-nais de nível médio ganhem o reajuste anual do piso.
Entre os catarinenses, a demanda também en-volve o plano de carreira, que foi alterado pelo governo e teve salários achatados, reduzindo a diferença entre os extremos. No Paraná, os educadores pararam em 27 de abril para pro-testar contra um projeto de lei que promo-veria mudanças no fundo de previdência dos servidores públicos. A proposta foi aprovada, e agora os grevistas reivindicam reajuste de 8,17%.
Em São Paulo, a greve se arrasta desde março. Os docentes brigam pela equiparação do seu rendimento médio ao dos demais profi ssionais com a mesma escolaridade e exigem aumento de 75,33%.
Na Bahia, além do vencimento, existe uma série de van-tagens, tais como: 31,18% Regência de Classe, a cada cinco anos de serviço (10%), sendo 5% de Adicional e 5% de Avanço, realização de curso chamado de Incen-tivo à Qualifi cação, que garante até 50% de uma só vez pela realização do curso, 30% de Gratifi cação de Perife-ria ou Difícil Acesso, Licença Premio e Licença Pecúnia (caso o professor não queira gozar esta licença pode re-ceber em dinheiro), Vencimento + 31,18% da Regência durante três meses, Mudança de Padrão (a passagem Para Especialização, Mestrado ou Doutorado), Progres-são de 14% de dois em dois anos pela realização de curso EAD para todos, sem limite de vaga, incidindo no vencimento. O professor ainda pode comprar seu imó-vel, que o estado paga a metade, através da Caixa Eco-nômica Federal (exemplo: se o imóvel custa R$ 250 mil, o governo paga R$ 125 mil).
E na aposentadoria o professor se aposenta com essa remuneração integral. Além disso, temos auxílio alimen-tação, auxílio transporte e plano de saúde.
Para você fazer suas contas após o reajuste salarial (a partir de maio), confira o vencimento básico no seu contracheque para o Padrão Pleno e Especialista Pós-Doutorado. O mesmo raciocínio vale para os graus de Mestrado (M) e Doutorado (D).
Legendas: PII – Padrão Licenciatura Plena, Grau Dois - EII – Padrão Especialização, Grau Dois
ABRIL
JUNHO - ANTECIPAÇÃO DA 2ª PROMOÇÃO
JUNHO - PRIMEIRA PROMOÇÃO
MAIO - COM REAJUSTE DE 3,5%