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Botucatu ANO 4 | Nº 22 | 2010 | R$ 10,00 Botucatu especial especial Comportamento | Arquitetura | Educação | Esporte | Turismo Veja quem está diariamente informando a população no jornal que completa 18 anos de circulação Diário da Serra

Botucatu Especial - Diário da Serra

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Veja quem está diariamente informando a população no jornal que completa 18 anos de circulação. Comportamento - Arquitetura - Educação - Esporte - Turismo

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Page 1: Botucatu Especial - Diário da Serra

BotucatuAN

O 4

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º 22

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$ 10

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Botucatuespecialespecial

Comportamento | Arquitetura | Educação | Esporte | Turismo

Veja quem está diariamente informando a população no jornal que completa 18 anos de circulação

Diário da Serra

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04 Arquitetura – Casa Cor 2010

06 Rádio – Criativa FM na Copa

08 Acontece

18 Moda – Visto

20 História de Sucesso – Only Cartuchos

22 Por Aqui – Auto Ônibus Botucatu

24 Espaço Universitário

28 Educação – Férias escolares

30 Curtição

32 Perfil – Carlos Pessoa

36 Automóveis

42 Comportamento – SAP

46 Especial – Museu de Mineralogia

48 Esporte – Camisa Canarinho

52 Gastronomia – Tabajara

54 Matéria de Capa – Diário da Serra

62 Top People

68 A Prefeitura e Você

70 Sociedade

76 Seus Direitos

78 Turismo – Campos do Jordão

editorial

EXPEDIENTE

Nesta edição o clima é de festa! Comemoramos a maioridade do jornal Diário da Serra, veículo de comu-nicação através do qual os botucatuenses acompanham diariamente as notícias sobre nossa cidade e também da região. Conheça um pouco da vida e das histórias de alguns dos profissionais que nos trazem tantas informa-ções com seriedade e credibilidade.

E falando em festa, nesta época não teria como não mencionar a Copa do Mundo com algumas curiosidades por trás das camisas da Seleção Canarinho.

Trazemos também as novas tendências em móveis e decorações vindas diretamente do evento mais badalado pelos Designers de Interiores, Arquitetos e pessoas de bom gosto, assim como você. Estamos falando da Casa Cor, evento que acontece anualmente em São Paulo ex-pondo o que há de melhor e mais atual para sua casa, não deixando de citar que aqui mesmo em Botucatu você também pode encontrar móveis planejados como os apresentados no evento, além de objetos de decora-ção lindos, versáteis e muito originais.

Como não poderia faltar em todas as edições, nesta você também encontrará os melhores eventos em nossas colunas sociais, com tudo o que tem agitado nossa cidade.

Aprenda a cuidar do seu carro sem precisar sair de casa, seguindo as dicas da seção Automóveis.

Na seção Acontece, muitas novidades com destaque para os aniversários de várias empresas conceituadas e inaugura-ções de outras que apostam no potencial de nossa cidade.

Você sabe o que é SAP? Descubra na seção Comporta-mento, e saiba mais sobre essa síndrome que preocupa cada vez, transformando-se em problema social em nosso país.

As férias escolares estão chegando e a seção Educação destaca a importância de os pais aproveitarem bem esse tempo junto com os filhos, fator essencial para o bom de-senvolvimento emocional e psicológico das crianças.

O novo Secretário Municipal de Comunicação, Carlos Pessoa, nos fala na seção Perfil de sua história no jornalis-mo, contando sua trajetória profissional até o desafio atual.

Nossa cidade guarda muitos tesouros, como os que en-contramos no Museu de Mineralogia Aitiara, na Estância Demétria. Conheça um pouco da história desse museu e agende sua visita para conhecer esse tesouro de perto.

As seções Gastronomia e História de Sucesso des-tacam empresas tradicionais de nossa cidade: a Chur-rascaria Tabajara, onde se pode saborear o verdadeiro rodízio gaúcho há 21 anos e a Only Cartcuhos, que há 10 anos atua no ramo de cartuchos de tintas para im-pressoras e não para de crescer.

E tem muito mais conteúdo preparado epecialmente para você. Afinal, quem tem conteúdo é especial!

Boa leitura!

Equipe Botucatu Especial

Publicação bimestral | Ano 4 | Edição 22 | Julho/Agosto 2010w

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A revista Botucatu Especial não se responsabiliza por conceitos ou opi-niões emitidos em artigos assinados. As informações dos anúncios vei-culados na revista são de inteira responsabilidade do anunciante. Esta revista mantém-se religiosa e politicamente neutra.

Diretor Geral: Sandro Coltri (14) 9798-7076 | [email protected]: [email protected] | Skype: sandro.coltri

Diretor Comercial: Edgar Marcos Paim(14) 9761-5555 | [email protected]: [email protected]

Projeto Gráfico / Diagramação: Priscila Farias Roza | www.priscilafarias.com.br

Redação: Rafaela Abrantes de Sales - MTB 57.464/SP [email protected]

Estagiária: Mariana Ferreira de Andrade

Colaboradores: Michele Ribas, Luciano Modesto, Lique Tavares, Aline Grego, Sérgio Santa Rosa, Malu Ornelas, Márcia Mazzoni Paim, Elaine Silva Winckler e André Murilo Parente Nogueira.

Produção de layouts: Agência Seven

Mídia Eletrônica: Neto Garcia e Eduardo Carrega (Ladodigital)

Capa: Diário da Serra | Fotos: Malu Ornelas

Impressão: Grafilar

Publicidade: (14) 3354-2011 | 9761-5555 | [email protected]

Contato: (14) 3354-2011 | [email protected] Brás de Assis, 151 | Jardim Paraíso | Botucatu/SP | CEP 18609-096

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Texto e Fotos Divulgação

04 Revista Botucatu Especial

arquitetura

O grupo Coneglian, que representa as marcas TODESCHINI e ITALÍNEA em Botucatu, marcou presença neste evento, juntamente com convidados exclusivos, conferindo e trazendo para a cidade as tendências atu-ais para mobiliário, acaba-mento e tudo que se refere a projetos arquitetônicos.Conheça os nossos convidados:

Contando com grandes nomes da arquitetura, a Casa Cor São Paulo 2010

confirmou sua sofisticação com mui-ta classe, sustentabilidade e sutileza, trazendo toda a excelência em am-bientes com as tendências mundiais.

Confira nas fotos a beleza e sofis-ticação dos ambientes TODESCHINI que foram expostos na Casa Cor 2010:

Andréia Andrades Designer de Interiores

Suíte Gugu

Casa Sustentável

Loft Polo

Bilheteria

Maria Bezerra Arquiteta

Letícia Rúbio Arquiteta e Urbanista

Fernanda Rodrigues PereiraArquiteta

Neusa MariaArquiteta e Designer de Interiores

Gustavo Britto Arquiteto

Patrícia Lanza Arquiteta

Gustavo SilveiraArquiteto

Patrícia MelliloArquiteta

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Page 5: Botucatu Especial - Diário da Serra

05Revista Botucatu Especial

A empresária Kátia Coneglian e seu esposo Marcelo Coneglian fa-zem das lojas TODESCHINI e ITA-LÍNEA grandes empreendimentos de sucesso absoluto, onde estão dis-poníveis as tendências mais atuais para pessoas de bom gosto que bus-cam transformar suas casas ou es-critórios. Contam com uma equipe preparada para atender bem e pro-piciar projetos de alto nível com in-vestimentos totalmente acessíveis.

Aproveitando a ocasião, comuni-camos que em breve uma nova loja Organizzato, que representa a mar-ca ITALÍNEA, vai surpreender você em novo endereço: Avenida Santa-na, 750 - Centro - Botucatu/SP.

Loft Polo

Bilheteria

Home Office

Gustavo SilveiraArquiteto

Patrícia MelliloArquiteta

Iara Tebet Arquiteta

Pedro Henrique Calsolari Engenheiro Civil

Lelo Designer de Interiores

Victória Schubert Arquiteta

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Por Júnior Quinteiro (Coordenador de Jornalismo da Criativa FM) | Fotos Divulgação

No mês em que todos os holofotes do mundo estão voltados para o continente

africano, a Criativa FM faz valer o seu arrojo, e a parceria com o conglome-rado Rádio Eldorado, ESPN e Grupo Estado, não para de render frutos, ou melhor, golaços em audiência.

É bom lembrar que, de forma inédi-ta, implantamos para toda a região em 2009 as transmissões do futebol brasi-leiro com a qualidade digital do FM. O resultado foi tão fantástico, o retorno publicitário foi tão preciso, que em 2010 não poderíamos deixar de lado o maior evento esportivo do planeta, e a trans-missão da Copa do Mundo foi mais um gol de placa da Criativa FM.

Inconteste é a qualidade da equipe Eldorado ESPN, com nomes consagra-

dos da mídia esportiva brasi-leira, como os comenta-

ristas Mauro Cézar, Paulo Vinícius Coelho (o PVC), Paulo Calçade, José Trajano, em conjunto com os melho-res locutores do rádio e da TV, como Paulo Soa-

a Claro, estamos acompanhando os torcedores botucatuenses, com entre-vistas, palpites e cornetadas.

Com muito humor, diversão, inte-ratividade e sem perder a credibilidade da informação, a Criativa FM se tornou referência nas transmissões esportivas, não apenas pela qualidade que o FM proporciona, mas principalmente por implantar mais um canal de comunica-ção para seus ouvintes. Independente do resultado no dia 11 de julho, na Copa do Mundo a Criativa é mais Brasil!

rádio

Mais umgol de placa

Copa do Mundoe Criativa FM:

res (o Amigão), Everaldo Marques, Reinaldo Cos-ta, Cledi Oliveira e Carlos Lima, entre tantos outros profissionais consagrados no jornalismo esportivo. Mas não poderíamos ficar apenas como uma afiliada sem a interatividade com o ouvinte, e para transmitir os jogos ao vivo da África do Sul, era preciso algo mais, e encontramos.

A equipe Criativa está dando verda-deiro show nas transmissões, com um time jovem, inteligente e claro, muito criativo. Antes de cada transmissão, tem o chamado “Esquenta Criativa’’, com comentários, notícias, curiosida-des e sorteio de vários brindes. Porque convenhamos, nem todos tem o privi-légio de ficar em frente a TV o dia todo, por isso o rádio se torna uma ferramen-ta preciosa de informação.

Mas não paramos por aí. Nos jogos do Brasil a festa se completa. Atenta ao costume brasileiro de se assistir partidas importantes em ambientes públicos, a Criativa mais uma vez saiu na frente, colocando sua viatura para uma verdadeira blitz nos princi-pais bares de Botucatu, antes e depois de rolar a bola. Em uma parceria com

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Da Redação | Fotos Divulgação

acontece

Case Propaganda é destaque do interior

A agência de propaganda Case de Botucatu é um dos destaques do interior paulista e finalista do 32º prêmio Profissionais do Ano, realizado pela Rede Glo-bo de Televisão. Segundo Alessandra Cruz, sócia da agência juntamente com o publicitário Delmo C. Ro-cha, o prêmio é muito concorrido e valorizado, com empresas de todo o Estado participando. “Já havía-mos nos inscrito outras vezes, mas nunca ficado entre os finalistas. É a primeira vez que uma empresa do centro-oeste paulista é classificada. O prêmio possui várias categorias, com 1.409 trabalhos inscritos”, re-vela a empresária que concorre com uma agência de Campinas e outra da cidade de Salto. O cliente pela qual a Case está concorrendo ao prêmio é a empresa Trevo Materiais de Construção, da família Soares, que há um ano e meio confia sua conta à agência e a deixa responsável pelo marketing e publicidade. Através de um conceito de propaganda que reúne uma ideia ao produto e preço, produziram uma sequência de co-merciais para televisão que atendeu as expectativas do cliente e lhes garantiu a final do concurso. “Unimos nossa experiência à criatividade e tecnologia. Fugimos da propaganda direta de preço e produto e agregamos uma ideia a ela, finalizando a produção com a tecno-logia que proporciona qualidade e é um dos pontos fortes dos comerciais. Isso elevou a Case, nos aproxi-mando de grandes agências. O prêmio só veio para confirmar que nossa receita deu certo”, explica. A final do 32º prêmio Profissionais do Ano acontece no dia 23 de junho, em Bauru. A agência está no mercado há 15 anos, com sedes em Avaré e Botucatu. Está na cidade desde 2006, executando trabalhos re-lacionados a comunicação e atendendo clientes como: Trevo Materiais de Construção, Gold Silver, Prodive, Centro Flora, entre outras. Há dois meses está insta-lada em novo endereço, localizado na Avenida Dom Lúcio, 520 - Centro. Telefone: (14) 3814-3908. Acesse: www.casepropaganda.com.br.

08 Revista Botucatu Especial

6 anos de Curtição!

O programa Curtição completa no mês de julho seis anos no ar. Luís Henrique Tavares, o Lique, criador e apresentador do programa, conta que começou fazen-do cobertura de baladas em 2002, quando montou com amigos um site de cobertura de eventos para entrar de graça nas festas. Em 2004, foi trabalhar na TV Serrana como cinegrafista e fez um programa piloto que entrou no ar dia 09 de julho do mesmo ano. A partir daí, a brincadeira começou a virar coisa séria. Além de apre-sentador, Lique é formado em Administração de Empre-sas e trabalha na produção de vídeos. “Produzo vídeos institucionais, clipes de bandas, filmagem de casamen-tos, festas de aniversários e onde mais me contratarem. Tenho também uma coluna no jornal virtual Acontece Botucatu”, completa. “Dedico os 6 anos do programa principalmente a Deus, que me dá muita saúde para fazer as coberturas dos eventos, minha família que me apóia des-de o primeiro programa, aos meus amigos que me ajudaram muito em todos esses anos até trabalhando como cinegrafistas, aos meus dois cinegrafistas, Daniel Jerônimo e Ilson Ta-vares, a minha namorada que me apóia e me levou em várias viagens para fazer matérias diferen-tes. Agradeço também aos leitores desta revista, que gostam das fotos da minha coluna. Através da parceria com a Botucatu Especial cresci muito. Dedi-co principalmente a todos os telespectadores do programa Curtição que me acompanham durante todos esses anos. Obri-gado! Continuem assistindo o programa, que vem com novida-de agora em julho, sempre levan-do diversão a todos. Valeu galera, Curtição há 6 anos na área!, finaliza. Assista o programa Curtição com Lique todas as sextas-feiras às 21 horas, ao vivo, pelos canais 55 (TV Serrana) ou 04 da NET. Veja também no site www.tvserrana.com.br, no YouTube e as reprises to-das as segundas às 14 horas.

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Case Propaganda é destaque do interior

A agência de propaganda Case de Botucatu é um dos destaques do interior paulista e finalista do 32º prêmio Profissionais do Ano, realizado pela Rede Glo-bo de Televisão. Segundo Alessandra Cruz, sócia da agência juntamente com o publicitário Delmo C. Ro-cha, o prêmio é muito concorrido e valorizado, com empresas de todo o Estado participando. “Já havía-mos nos inscrito outras vezes, mas nunca ficado entre os finalistas. É a primeira vez que uma empresa do centro-oeste paulista é classificada. O prêmio possui várias categorias, com 1.409 trabalhos inscritos”, re-vela a empresária que concorre com uma agência de Campinas e outra da cidade de Salto. O cliente pela qual a Case está concorrendo ao prêmio é a empresa Trevo Materiais de Construção, da família Soares, que há um ano e meio confia sua conta à agência e a deixa responsável pelo marketing e publicidade. Através de um conceito de propaganda que reúne uma ideia ao produto e preço, produziram uma sequência de co-merciais para televisão que atendeu as expectativas do cliente e lhes garantiu a final do concurso. “Unimos nossa experiência à criatividade e tecnologia. Fugimos da propaganda direta de preço e produto e agregamos uma ideia a ela, finalizando a produção com a tecno-logia que proporciona qualidade e é um dos pontos fortes dos comerciais. Isso elevou a Case, nos aproxi-mando de grandes agências. O prêmio só veio para confirmar que nossa receita deu certo”, explica. A final do 32º prêmio Profissionais do Ano acontece no dia 23 de junho, em Bauru. A agência está no mercado há 15 anos, com sedes em Avaré e Botucatu. Está na cidade desde 2006, executando trabalhos re-lacionados a comunicação e atendendo clientes como: Trevo Materiais de Construção, Gold Silver, Prodive, Centro Flora, entre outras. Há dois meses está insta-lada em novo endereço, localizado na Avenida Dom Lúcio, 520 - Centro. Telefone: (14) 3814-3908. Acesse: www.casepropaganda.com.br.

09Revista Botucatu Especial

6 anos de Curtição!

O programa Curtição completa no mês de julho seis anos no ar. Luís Henrique Tavares, o Lique, criador e apresentador do programa, conta que começou fazen-do cobertura de baladas em 2002, quando montou com amigos um site de cobertura de eventos para entrar de graça nas festas. Em 2004, foi trabalhar na TV Serrana como cinegrafista e fez um programa piloto que entrou no ar dia 09 de julho do mesmo ano. A partir daí, a brincadeira começou a virar coisa séria. Além de apre-sentador, Lique é formado em Administração de Empre-sas e trabalha na produção de vídeos. “Produzo vídeos institucionais, clipes de bandas, filmagem de casamen-tos, festas de aniversários e onde mais me contratarem. Tenho também uma coluna no jornal virtual Acontece Botucatu”, completa. “Dedico os 6 anos do programa principalmente a Deus, que me dá muita saúde para fazer as coberturas dos eventos, minha família que me apóia des-de o primeiro programa, aos meus amigos que me ajudaram muito em todos esses anos até trabalhando como cinegrafistas, aos meus dois cinegrafistas, Daniel Jerônimo e Ilson Ta-vares, a minha namorada que me apóia e me levou em várias viagens para fazer matérias diferen-tes. Agradeço também aos leitores desta revista, que gostam das fotos da minha coluna. Através da parceria com a Botucatu Especial cresci muito. Dedi-co principalmente a todos os telespectadores do programa Curtição que me acompanham durante todos esses anos. Obri-gado! Continuem assistindo o programa, que vem com novida-de agora em julho, sempre levan-do diversão a todos. Valeu galera, Curtição há 6 anos na área!, finaliza. Assista o programa Curtição com Lique todas as sextas-feiras às 21 horas, ao vivo, pelos canais 55 (TV Serrana) ou 04 da NET. Veja também no site www.tvserrana.com.br, no YouTube e as reprises to-das as segundas às 14 horas.

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acontece

Design, Decoração e Arte na

HausDesde o final do

mês de abril, Bo-tucatu conta com a sofisticação da loja de decoração Haus. Com o propósito de trazer à cidade um novo conceito em decoração e design de interiores, com pro-dutos em sua maioria artesanais e exclusivos, a paulis-tana Fabíola Soares Zahn transformou seu hobby em trabalho e investimento. “Sempre gostei de decoração e artesanato. Decorava os ambientes em casa e hoje essa paixão reflete-se na Haus”, explica ela, que há pouco tempo trocou a profissão de veterinária por empresária em Botucatu. Ao visitar a loja, você encontra peças de decoração para todos os ambientes, vindas de vários centros de artesanato do Brasil e algumas do exterior. Conheça a Haus na Rua Monsenhor Ferrari, 346 - Cen-tro. Telefone: (14) 3813-4606.

Inauguração da loja exclusiva Ortobom

Botucatu conta agora com uma loja exclusiva Colchões Ortobom. A franquia na cidade tem a di-reção de Gilberto Júnior. Lá você encontra tudo que precisa para uma boa noite de sono. Na foto estão (na sequência): Márcio Garcia, Assessor Comercial de Franquias; Wagner Moreira, Diretor Regional de Franquias; Gilberto Júnior, Franqueado de Botucatu e Rodrigo Silvério, Gestor de Ações de Vendas.

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acontece

12 Revista Botucatu Especial

A 2ª Etapa de Trekking reali-zada em Botucatu percorreu alguns trechos da área urba-

na e vários de obstáculos naturais, to-talizando 11 quilômetros. Os competi-dores enfrentaram erosão, mata, lama e córrego. Tudo isso foi vencido sem esquecer-se de monitorar as planilhas, usar bússola e contar passos.

Os setores mais difíceis para os competidores foram três. Depois de partirem do Centro de Atividades (CAT) do SESI, eles passaram por uma erosão próxima à Rodovia Ma-rechal Rondon e não conseguiram ter boa regularidade para sair de um Bosque da Avenida Itália, na região da Cohab I. Todos seguiram pelo tre-vo do SENAI até o Bairro Altos da Serra. Nessa região tiveram contato com área verde, lago e nascentes.

Outra dificuldade foi um brejo onde os participantes afundaram até a cintura, depois tiveram que passar por um rio segurando em uma corda. Alguns se molharam até a região da cintura ou pescoço.

Venceu quem foi mais regular. Na Categoria Graduados a equipe “Vai que eu Fui” de Botucatu ficou em primeiro lugar. A “Pé Duro” de Ava-ré foi a segunda, seguida da Quatri-lha, de Botucatu. Os três primeiros

de cada categoria receberam troféus. Já na Categoria Trekkers (Ini-

ciantes) a vencedora foi a Duratex, tendo Casa Nova em segundo lugar e Vice Versa e Dharma, em terceiro. Todas são de Botucatu.

A competição ainda fez parte dos Jogos Industriários do SESI (JOIS), na Categoria Indústria. A classificação teve Duratex como campeã, Correios em segundo e Anidro em terceiro.

O coordenador do Lazer e Es-portes do SESI, Artemio Montanha, lembra que a prova foi realizada em parceria com o Pro-Cuesta e foi em homenagem ao Dia da Indústria, va-lendo pontuação para o JOIS. “É o quinto ano consecutivo que a prova faz parte do JOIS e é um momento que abrimos o Clube para a comuni-dade; vimos essa prova como treina-mento corporativo”, informa.

A equipe da Duratex levou o troféu da Indústria e ainda dos Trekkers. Vantuir Pereira Júnior comandou a equipe que foi forma-da por seis pessoas. “Já havíamos participado no ano passado e agora estamos retornando por conta da motivação desse esporte”, explica.

Segundo o organizador Fernan-do Arena, cada vez mais se perce-be equipes da região participando

das provas organizadas pela Equipe Pró-Cuesta de Trekking. “Algumas equipes são novas e outras trazem pessoas aficionadas pelo esporte. Já teve gente que pediu para mudar a data da prova porque iria casar e outra que transferiu a lua de mel para não perder a prova”, cita.

O trekking tem patrocínio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Esporte e Subsecretaria de Turismo; Revista Botucatu Especial; Estamparia Poko Loko; Marcenaria Arena; Brother Hood Uniformes Esportivos, Vida Ativa Espaço Personal e Sesi. A próxima prova será em agosto. In-formações: www.procuesta.com.br.

BAURUEquipe atrasa, mas não desiste de prova

Descobrir o caminho correto de uma prova de caminhada a pé, atra-vés de uma planilha, bússola e con-tando passos, necessita de atenção, raciocínio, trabalho em equipe e re-sistência física.

Mesmo atrasando mais de duas horas por problemas no percurso, a equipe “Caminhantes Sem Limites” de Bauru não desistiu de terminar a prova. Era uma questão de honra para as quatro mulheres participantes.

A bancária Sônia Ap. Barbosa é a única delas que já participou do trekking. “Combinamos que iríamos terminar. O melhor desse tipo de prova é o contato com a natureza, in-teração com as pessoas, trabalho em equipe e a determinação”, coloca.

A estudante de Jornalismo, Patrí-cia Ikeda, 22 anos, da mesma equipe, diz que ficou sabendo do trekking através de fotos de uma prova que

Competidores da região participam

de trekking em BotucatuProva realizada surpreendeu os participantes. Conheça os vencedores.

Trekkers (Iniciantes)Duratex - Botucatu - 13845 (Pontos perdidos)

Casa Nova e Vice Versa (Botucatu) - 14858Dharma (Botucatu) - 17921Pegada (Botucatu) - 20564

Sigma Trekking (Botucatu) - 25256Prondkeuv (Botucatu) - 30812Correios (Botucatu) - 39248

Bons Ares (Botucatu) - 42129Caminhantes Sem Limites (Bauru) - 42392

Anidro (Botucatu) - 44100Coyotes (Botucatu) - 53867

um amigo colocou em seu site de re-lacionamento pessoal, mas como ele não poderia vir a Botucatu, indicou que procurasse as três pessoas de Bauru que estariam em Botucatu.

“Eu já tinha participado de uma prova, mas não por competição. O maior problema nessa prova é a na-vegação, mas é muito interessante o trabalho em equipe, exige grande concentração e raciocínio, e é preciso estar atenta às direções”, cita Patrícia.

Na chegada da prova, a equipe foi aplaudida e elogiada pela deter-minação das competidoras que não desistiram do seu objetivo.

GraduadosVai que eu Fui (Botucatu) - 4747 (pontos perdidos)

Pé Duro (Avaré) - 7388Quatrilha (Botucatu) - 9822

Frei Fidélis/ Embraer (Botucatu) - 14006Asbota Jaxamo (Avaré/ Jaú) - 18779

Pé na Lama ((Botucatu) - 23964Raio de Sol (Botucatu) - 43144

Amigos da Onça (Botucatu) - 52584Lendária/ Casa dos Materiais (Botucatu) - 55054

IndústriaDuratex, Correios e AnidroC

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das provas organizadas pela Equipe Pró-Cuesta de Trekking. “Algumas equipes são novas e outras trazem pessoas aficionadas pelo esporte. Já teve gente que pediu para mudar a data da prova porque iria casar e outra que transferiu a lua de mel para não perder a prova”, cita.

O trekking tem patrocínio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Esporte e Subsecretaria de Turismo; Revista Botucatu Especial; Estamparia Poko Loko; Marcenaria Arena; Brother Hood Uniformes Esportivos, Vida Ativa Espaço Personal e Sesi. A próxima prova será em agosto. In-formações: www.procuesta.com.br.

BAURUEquipe atrasa, mas não desiste de prova

Descobrir o caminho correto de uma prova de caminhada a pé, atra-vés de uma planilha, bússola e con-tando passos, necessita de atenção, raciocínio, trabalho em equipe e re-sistência física.

Mesmo atrasando mais de duas horas por problemas no percurso, a equipe “Caminhantes Sem Limites” de Bauru não desistiu de terminar a prova. Era uma questão de honra para as quatro mulheres participantes.

A bancária Sônia Ap. Barbosa é a única delas que já participou do trekking. “Combinamos que iríamos terminar. O melhor desse tipo de prova é o contato com a natureza, in-teração com as pessoas, trabalho em equipe e a determinação”, coloca.

A estudante de Jornalismo, Patrí-cia Ikeda, 22 anos, da mesma equipe, diz que ficou sabendo do trekking através de fotos de uma prova que

um amigo colocou em seu site de re-lacionamento pessoal, mas como ele não poderia vir a Botucatu, indicou que procurasse as três pessoas de Bauru que estariam em Botucatu.

“Eu já tinha participado de uma prova, mas não por competição. O maior problema nessa prova é a na-vegação, mas é muito interessante o trabalho em equipe, exige grande concentração e raciocínio, e é preciso estar atenta às direções”, cita Patrícia.

Na chegada da prova, a equipe foi aplaudida e elogiada pela deter-minação das competidoras que não desistiram do seu objetivo.

Luka Cartuchos com novas lojas

A empresa Luka Cartuchos, da em-presária Talita Pires, está crescendo e am-pliando seu atendimento em Botucatu. Em pouco tempo, foram inauguradas duas lo-jas em diferentes pontos da Cidade. Talita garante que os novos investimentos vie-ram de encontro ao esforço de atender um número maior de botucatuenses e apos-tar no mercado da cidade. “Acreditamos que Botucatu é uma cidade com grande potencial, onde vale a pena o investimen-to”, avalia. Além de cartuchos de diversas marcas de impressoras, a Luka Cartuchos também oferece produtos de informática e serviços de lan house. Duas lojas acabam de ser inauguradas: Av. Leonardo Villas Boas, 1178 – Vl. Nova Botucatu e Av. San-tana, 567 – Centro, além da loja da Rua Moraes de Barros, 109 – Centro. Telefones: (14) 3354-0899/3354-0617/3354-0601.

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Page 14: Botucatu Especial - Diário da Serra

acontece

Pontocell completa 9 anosA Pontocell, rede de lojas de telefonia ce-

lular muito conhecida e conceituada na cida-de, completou nove anos de atividades e bom atendimento. Os empresários Roberto Bazzo Filho e Adriane Silva estão à frente das lojas que são sucesso desde o início das atividades, representando a operadora Vivo. A Pontocell está em três endereços para melhor atender seus clientes: Av. Dom Lúcio, 267 – Centro; Rua Amando de Barros, 598 – Centro; além da Loja Autorizada Vivo: Rua Amando de Barros, 959 - Centro. Telefones: 3813-6009/3813-2121.

NET sob nova coordenação

Recém chegado a Bo-tucatu, Luciano Amaral Borgo, natural de Pon-ta Grossa, no Paraná, é o novo coordenador comercial da NET. Estreando na empresa, ele conta que a experiência é o começo de uma nova etapa em sua vida: “Trabalhava em um ramo totalmente dife-rente, com importação e exportação em Foz do Iguaçu. Aca-bei de me mudar para Botucatu e estou entusiasmado com o novo trabalho e a cidade. Fui muito bem recebido”. Em sua gestão, anuncia que a NET de Botucatu estará ampliando seus canais de atendimento e fará novas contratações, para melhor atender os clientes. “Estamos dispostos a fazer o que estiver ao nosso alcance para oferecer um bom atendimento e um preço competitivo no mercado”. Com a chegada do inverno e a Copa do Mundo, Luciano revela que a demanda pelos servi-ços aumenta, o que é animador para quem está iniciando em um novo desafio. A NET fica na Rua Antônio Ferruccio Mori, 207 - Jardim Paraíso. Telefone: (14) 3354-0800.

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acontece

Novidades para os noivos na Spazzio BiancoO mês de maio foi cheio de novidades na Spazzio Bianco, loja de

aluguel de trajes para festas e casamentos. Paulo de Tarso Bruni e Be-atriz Garcia Bruni, proprietários da loja, fecharam representatividade exclusiva da grife de noivas Maggie Sottero para Botucatu e inaugu-raram uma loja de aluguel de roupas só para homens. Sobre a grife, o empresário conta que são vestidos de noivas com acabamento fino, encontrados em grandes centros da moda, como São Paulo, Paris, Nova York e Milão. “As noivas que buscavam pela grife em São Paulo, além do custo do vestido e da viagem, tinham que ir até lá pelo menos três vezes para experimentar o vestido, o que toma muito tempo e dinheiro. Com a marca aqui, o custo fica muito mais em conta, além do conforto de não sair da cidade ou não ir para tão longe”, explica Paulo, que revela estar com o preço abaixo da média no aluguel da grife. A Spazzio Bianco só para eles aluga ternos, gravatas, camisas, trajes para noivos e pajens. A ideia da loja, segundo o casal, é fazer com que os homens se sintam a vontade na hora de escolher o que vestir. “Da mesma forma que as mulheres recebem um atendimento vip na loja, queremos também dar exclusividade a eles. Normalmente os homens sentem-se intimidados quando estão no mesmo ambiente que as mulheres. Com a loja de trajes só para eles, têm mais liberdade e ficam a vontade”. A Spazzio Bianco para mulheres fica na Cardoso de Almeida, 330 - Centro; e para eles no endereço: Rua Coronel Fon-seca, 204 - Centro. Telefones: (14) 3813-5399/3813-4730.

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Da Redação | Fotos Malu Ornelas

moda

18 Revista Botucatu Especial

Visto

Na atual estação do ano é difícil prever com que roupa sair de casa em

Botucatu. Pela manhã é frio, com o decorrer das horas a temperatura au-menta, até chegar ao famoso friozi-nho da noite botucatuense.

Até o mês de agosto, aproximada-mente, é assim que se resume o clima de nossa região. Mas, as vitrines já se preparam para receber cores mais vibrantes e roupas menos pesadas e quen-tes no princípio de julho, quando começam a mos-trar o que será usado nas próximas estações.

Na esquina da Rua Major Matheus com a Rua Floria-no Simões, a loja Visto já começa a apresentar algumas das fortes tendên-cias que serão usadas na temporada, assim como o que está vestin-do mulheres de todas as idades neste inverno.

Há cinco anos traba-lhando no ramo, a em-presária Adriana Antunes Fioretto Manchini, proprie-tária da loja, se mantém atualiza-da com a moda para oferecer o melhor para suas clientes. Apos-tando principalmente na mar-ca mineira de roupas Talento, Adriana traz para a Visto uma moda adulta de qualidade, jovial e que veste bem os vários estilos.

Segundo a empresária, para a pri-mavera que se inicia em setembro, as estampas serão o impacto das co-leções, dando vida, cor e brilho às produções. “Muitos nomes da moda misturaram em suas coleções temas e referências étnicas, geométricas e ro-mânticas, por exemplo, que ganham

espaço em um mesmo look”, expli-ca ela, que escolhe pessoalmente cada peça de roupa da loja.

Acompanhando outras ten-dências que estarão em evidên-cia, algumas apenas reformula-

das e outras novidades da estação, conheça um pouco do que já esteve nas passa-relas, circulará pelas ruas e que em breve você en-contrará na Visto!

AQUECENDO para o verão

Assim como a própria estação, a leveza e fluidez toma conta do vestuário feminino no verão do próximo ano.

Bem dosada, a trans-parência em blusas, cal-ças, vestidos, saias e até

mesmo nos calçados, retoma as ruas, formando um look fe-minino e levemente sensual.

Os tecidos com efeito me-talizado também pedem um espaço reservado no guarda-roupas, principalmente ves-tidos, blusas e casaquinhos trazem o glamour que só o

metalizado tem para o calor do verão.Muito usados no inverno, os om-

bros marcados nas blusas, blazers e ca-sacos, característica dos anos 80, conti-nuam presentes nas estações quentes do ano, assim como as faixas, lenços e cintos que marcam a cintura. Um leve toque do estilo retrô, que pelo visto não sairá de moda tão cedo e continua a conquistar adeptas em 2011.

Pregas, dobras e recortes inu-sitados e criativos, principalmen-te em saias e vestidos com formas simples, criam efeitos no mínimo interessantes. O drapeado, por sua vez, preza a originalidade e o clás-sico para decorar vestidos de festa em diferentes comprimentos.

Os macacões também podem ser retirados dos armários. Em cores vi-brantes, compridos ou mais curtos e com decotes variados, trazem uma es-tética sofisticada e muito confortável para as mulheres.

Como já é de praxe, as mulheres conquistam os mesmos lugares ocu-pados pelos homens, o que não é di-ferente no que diz respeito ao guarda-roupas! Alguns atributos típicos deles compõem produções, que passam das formais às mais descontraídas.

Cada vez mais democrática, a moda traz um grande leque de op-ções para que você use o que mais lhe agrada e veste melhor. Com tudo o que a próxima estação traz no ves-tuário, será difícil não adquirir um acessório para atualizar o seu estilo pessoal e fazer bonito onde quer que você vá, seja na primavera, no verão, ou mesmo no friozinho do inverno.

VISTO Cia. da Moda

Adriana trocou a carreira de pro-fessora há cinco anos para se dedicar a loja Visto. Antes localizada na Rua Tenente João Francisco, a loja atu-ava principalmente com estampas, até começar a trabalhar com roupas. “Trabalhávamos com estampas de um modo diferente, pois eu estilizava as

Moda paratodas as estações

Adriana Antunes Fioretto Manchini e Priscilla Loureiro

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metalizado tem para o calor do verão.Muito usados no inverno, os om-

bros marcados nas blusas, blazers e ca-sacos, característica dos anos 80, conti-nuam presentes nas estações quentes do ano, assim como as faixas, lenços e cintos que marcam a cintura. Um leve toque do estilo retrô, que pelo visto não sairá de moda tão cedo e continua a conquistar adeptas em 2011.

Pregas, dobras e recortes inu-sitados e criativos, principalmen-te em saias e vestidos com formas simples, criam efeitos no mínimo interessantes. O drapeado, por sua vez, preza a originalidade e o clás-sico para decorar vestidos de festa em diferentes comprimentos.

Os macacões também podem ser retirados dos armários. Em cores vi-brantes, compridos ou mais curtos e com decotes variados, trazem uma es-tética sofisticada e muito confortável para as mulheres.

Como já é de praxe, as mulheres conquistam os mesmos lugares ocu-pados pelos homens, o que não é di-ferente no que diz respeito ao guarda-roupas! Alguns atributos típicos deles compõem produções, que passam das formais às mais descontraídas.

Cada vez mais democrática, a moda traz um grande leque de op-ções para que você use o que mais lhe agrada e veste melhor. Com tudo o que a próxima estação traz no ves-tuário, será difícil não adquirir um acessório para atualizar o seu estilo pessoal e fazer bonito onde quer que você vá, seja na primavera, no verão, ou mesmo no friozinho do inverno.

VISTO Cia. da Moda

Adriana trocou a carreira de pro-fessora há cinco anos para se dedicar a loja Visto. Antes localizada na Rua Tenente João Francisco, a loja atu-ava principalmente com estampas, até começar a trabalhar com roupas. “Trabalhávamos com estampas de um modo diferente, pois eu estilizava as

roupas, customizando-as com apli-cações de strass, entre outras. Com o tempo a loja foi se ampliando e a procura crescendo, até que as antigas acomodações não foram mais sufi-cientes”, conta a empresária.

Há seis meses em um ponto bem localizado na Rua Major Matheus, a loja tem expandido sua clientela e atingido seu público alvo: mulheres de todas as idades.

Atendendo desde a mocinha até a senhora, a Visto é a melhor opção para quem busca por qualidade, conforto e um bom atendimento. “Só tenho a agradecer aos meus clientes por prefe-rirem estar comigo por todo este tempo e convido a quem não conhece nossa loja a fazer uma visita e conferir o que temos para todas as estações”, finaliza.

A Visto veste desde o casual até a moda festa, além de possuir gran-de variedade em acessórios. Encontre todas essas novidades na Rua Major Matheus, 529 – Vila dos Lavradores. Telefone: (14) 3813-7091.

Adriana Antunes Fioretto Manchini e Priscilla Loureiro

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Texto e Fotos Rafaela Abrantes de Sales

Não somente de cartuchos, mas também de quali-dade e satisfação a Only

Cartuchos tem servido seus clientes. Reflexo disto são os 10 anos que a em-presa completa neste mês, crescendo e acompanhando as mudanças e exi-gências do mercado em Botucatu.

Há pouco mais de um ano instala-da em novo endereço na Rua Curuzu, o casal de empresários Paulo Henrique Souza Pimentel e Lucimara Lopes, pro-prietários da loja, avaliam a caminhada da empresa que começou sem muita pretensão e tornou-se não só o sustento da família, mas também uma das prin-cipais empresas do segmento na cidade.

“Comecei a trabalhar com cartu-chos antes mesmo de ter a loja. Depois de um tempo, abrimos nossa própria empresa, que sempre esteve na Rua Curuzu, mas em outras acomodações. Mudamos de 70 m² para 300 m², te-mos máquinas e laboratório próprios de produção de tintas para impresso-ras e toners, além de uma equipe qua-lificada para os serviços”, conta o em-presário, que desde o início trabalha com cartuchos das marcas líderes de impressoras e há oito anos tem produ-ção própria da Only Cartuchos.

Desde 2005, a empresa tem tam-bém uma revenda em Lençóis Paulis-

ta, atualmente de propriedade de um ex-funcionário, que recebe os produ-tos da empresa em Botucatu.

Paulo frisa que a Only Cartuchos trabalha com cartuchos remanufatu-rados, que possuem garantia e ofere-cem aos clientes a excelente qualidade esperada. “Os cartuchos remanufatu-rados são seguros, pois passam por um processo minucioso, como uma reciclagem. Eles são limpos, filtrados e abastecidos com tinta através de uma máquina de tecnologia de pon-ta, evitando transtornos posteriores com o produto”, explica.

Recentemente, expandindo os ser-viços, o casal também está com uma nova empreitada: “Estamos traba-lhando com aluguel e venda de im-pressoras. É um projeto antigo que agora tivemos a oportunidade de con-cretizar”, afirma Lucimara.

Atendendo toda a região de Botu-catu e uma grande fatia de empresas da cidade, os empresários avaliam o mercado como concorrido, porém ain-da carente na qualidade dos produtos e serviços. Nesses dez anos, revelam que adquiriram experiência e, através dela, respeito pelas outras empresas que atu-am no mesmo ramo, construindo um relacionamento saudável entre elas.

Paulo finaliza, agradecendo a cre-dibilidade que os clientes depositam em sua marca e mostra que a busca pela qualidade deve ser contínua: “Dedicação e perseverança são as pa-lavras que resumem nossa trajetória. É importante não se acomodar, estar sempre atento para as novidades e acompanhar a evolução do mercado”.

A Only Cartuchos fica na Rua Curuzu, 597 - Centro. Telefones: (14) 3815-2215/3882-2583.

história de sucesso

Only Cartuchoscompleta 10 anos

Lucimara Lopes e Paulo Pimentel,

proprietários da Only Cartuchos

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Texto Torta Digital | Fotos Bruno Giraldi

Preservar o meio ambiente é responsabilidade de todos nós. A Auto Ônibus Botuca-

tu confirma o seu comprometimento com o futuro das novas gerações ao conquistar a certificação na Norma ISO 14001, que atesta a responsabilidade ambiental de uma organização no de-senvolvimento de suas atividades.

“Somos uma das primeiras em-presas do segmento a conquistar a ISO 14001. Adotamos importantes procedimentos sustentáveis, desde a organização de materiais e produtos relacionados ao meio ambiente, de políticas de coleta seletiva e reciclagem e do tratamento de efluentes líquidos, até o treinamento de funcionários na gestão ambiental”, diz Roger Duarte Teixeira, diretor da empresa.

A Auto Ônibus pensa no futuro, mas continua investindo no presente: depois de implantar o sistema de in-tegração de linhas com o Passe Fácil, de criar uma Central de Atendimento com diversos serviços que agilizam a vida de seus clientes e de adquirir 13 novos carros para sua frota, recebe a aprovação de 73% de seus usuários, conforme indicou a recente pesquisa realizada pela Fatec / FAT, do Centro Paula Souza de São Paulo.

A pesquisa revelou ainda que 82,3% dos usuários entrevistados co-

nhecem os horários das linhas e 63% atestaram que esses horários são cum-pridos. Na opinião de 78% dos entre-vistados, as mudanças implementadas recentemente pela empresa garanti-ram melhorias nos horários, nos itine-rários e nas linhas que utilizam.

Para Roger, esses índices são muito importantes, mas quando se trata da ex-celência nos serviços, ele busca sempre mais. “Isso nos motiva a evoluir sempre, para que nossos clientes tenham cada vez mais conforto, segurança e agilidade em seus deslocamentos”, afirma.

por aqui

Auto Ônibus Botucatuconquista certificação na Norma ISO 14001

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TExto e Fotos Sérgio Santa Rosa

dade”, complementa Ana Liz.Médica veterinária formada pela

Facultad de Ciencias Agropecuárias da Universidad de Caldas, a colombiana Lina Fernanda Osório Morales está no Brasil desde Fevereiro. Veio treinar a língua, conhecer melhor as técnicas e as rotinas utilizadas no Departamento para tentar ingressar no Mestrado na FMVZ ainda neste ano. Seu objetivo é trabalhar com qualidade de leite. “Re-centemente, a Colômbia firmou um tratado de cooperação com a União Européia que deve exigir maior quali-ficação dos profissionais”, explica. “O estágio tem atendido minhas expecta-tivas. Acho que será um bom treina-mento para que eu possa desenvolver projetos no meu país. Para mim é um momento de crescimento pessoal e profissional. Sou grata ao professor Hélio Langoni e a toda equipe do De-partamento pela colaboração”.

Lina lembra que a Unesp e a Uni-versidad de Caldas já têm um convê-nio firmado que prevê a mobilidade de alunos e docentes. Ela espera que

com sua vinda ao Brasil, a parceria seja impulsionada. “Para nós seria muito bom ter professores daqui mi-nistrando palestras no nosso país”.

A vinda das alunas estrangeiras ao Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública está diretamente re-lacionada à projeção internacional dos trabalhos desenvolvidos no setor. Tan-to nos casos das estudantes paraguaias como no da colombiana, os contatos foram feitos por orientadores das alu-nas que conheceram o professor Hélio Langoni em congressos internacionais.

Para o professor, o intercâmbio ressalta a necessidade da participação em congressos em países estrangei-ros para que se alcance a tão falada internacionalização da Unesp. “Esse contato é muito importante, princi-palmente com os países da América do Sul. Existe a facilidade da língua e maiores possibilidades de aproxima-ções curriculares. A aproximação com países vizinhos é motivo de orgulho para nós e uma ótima oportunidade de estreitar relações”.

espaço universitário

pesquisadoras estrangeirasFMVZ recebe

Duas estudantes do Paraguai e uma médica veterinária da Colômbia desenvolvem trabalhos na área de zoonoses e qualidade de leite.

O Departamento de Higie-ne Veterinária e Saúde Pública da Faculdade de

Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, campus de Botucatu, conta atualmente com três estagiárias de países vizinhos da América Latina.

As estudantes paraguaias Milagros Medina e Ana Liz Velazquez Lópes, da Facultad de Ciencias Veterinárias da Universidad Nacional de Assun-ción, chegaram no dia 17 de Maio e devem ficar um mês no Brasil desen-volvendo atividades práticas relativas aos seus trabalhos de conclusão de curso, voltados para o estudo de zoo-noses. As duas concluirão o curso de Medicina Veterinária ainda esse ano.

As visitantes estão gostando da re-ceptividade dos colegas brasileiros e da estrutura à sua disposição. “Tem sido muito bom. As pessoas aqui são muito hospitaleiras e creio que o está-gio será muito válido”, diz Milagros. “Existe até a possibilidade de ficar-mos mais tempo. Gostaríamos muito de conhecer outros setores da Facul-

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25Revista Botucatu Especial

com sua vinda ao Brasil, a parceria seja impulsionada. “Para nós seria muito bom ter professores daqui mi-nistrando palestras no nosso país”.

A vinda das alunas estrangeiras ao Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública está diretamente re-lacionada à projeção internacional dos trabalhos desenvolvidos no setor. Tan-to nos casos das estudantes paraguaias como no da colombiana, os contatos foram feitos por orientadores das alu-nas que conheceram o professor Hélio Langoni em congressos internacionais.

Para o professor, o intercâmbio ressalta a necessidade da participação em congressos em países estrangei-ros para que se alcance a tão falada internacionalização da Unesp. “Esse contato é muito importante, princi-palmente com os países da América do Sul. Existe a facilidade da língua e maiores possibilidades de aproxima-ções curriculares. A aproximação com países vizinhos é motivo de orgulho para nós e uma ótima oportunidade de estreitar relações”.

Professor Langoni e as estudantes

estrangeiras

A aluna Ana Liz López, do Paraguai

A colombiana Lina Morales

A aluna Milagros Medina, do

Paraguai

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Texto e Fotos Aline Grego

26 Revista Botucatu Especial

A Faculdade de Ciências Agro-nômicas da Unesp comemo-rou seus 45 anos com uma

Sessão Solene da Congregação, no dia 24 de Maio, no Auditório da Fazenda Experimental Lageado.

Durante a solenidade foi entregue o título de Professor Emérito da uni-dade ao professor João Nakagawa pela relevância de sua produção e ativida-de científica e sua colaboração para o desenvolvimento da FCA. O título de Professor Emérito é a mais alta honra-ria concedida no meio acadêmico.

Após receber o diploma e o capelo das mãos do professor Edivaldo Domin-gues Velini, diretor da FCA, o professor João Nakagawa foi homenageado pelo professor Claudio Cavariani, em nome de toda a comunidade da FCA.

O professor Cavariani ressaltou as origens do professor Nakagawa como “filho de imigrantes que, como tantos outros, dedicaram-se à agricultura”; lembrou a trajetória acadêmica do Pro-fessor Emérito desde sua formatura

pela Esalq, em 1968, passando pela contratação como docente da então FCMBB, em 1969, até a construção da carreira que o transformou em referên-cia na sua área de atuação. “Pelo seu espírito de dedicação e trabalho, o pro-fessor João Nakagawa permanece como fonte de inspiração para seus colegas e seus alunos, em busca da excelência acadêmica e da qualidade humana”.

Em seu discurso de agradecimen-to, o professor fez questão de ressal-tar a importância de todas as pessoas que colaboraram para sua formação, desde os professores da escola rural que frequentou na infância até os seus orientadores no pós-doutorado.

O professor agradeceu seus par-ceiros de trabalho: servidores técnico-administrativos, alunos e docentes. “Se hoje recebo este título, as razões, além da motivação pessoal e do empe-nho, passam pelas parcerias que nos fizeram crescer junto com a FCA”. Por fim, o Professor Emérito homena-geou os pais, já falecidos, e todos os familiares pelo constante apoio.

Na sequência da solenidade, foram homenageados docentes e servidores técnico-administrativos com 25, 30, 35 e 40 anos de serviços prestados à instituição. Eles receberam diplomas e foram homenageados pela profes-sora Renata Cristina Batista Fonseca, do Departamento de Recursos Natu-rais da FCA. “É uma honra para mim como ex-aluna e docente desta casa saudar as pessoas que colaboraram para construir essa escola. A todos, nosso respeito, gratidão e carinho”.

As pessoas que ajudaram na cons-trução e na consolidação da Faculdade também foram destaque no discurso do diretor da FCA. “É um motivo de orgu-lho poder contar com as pessoas mais experientes trabalhando ao nosso lado”.

O professor Velini também lembrou a atuação da FCA na implantação do

Parque Tecnológico de Botucatu. “Pode ser um divisor de águas para Botucatu e região e a nossa Faculdade está empe-nhada em participar desse processo. A FCA é uma instituição pública e quan-do conseguimos ser úteis à comunida-de nosso papel está cumprido”.

O diretor da FCA também fez ques-tão de homenagear o professor João Nakagawa. “Nosso corpo de Professo-res Eméritos engrandece nossa insti-tuição com seus conhecimentos e seu trabalho e o professor João tem uma produtividade científica invejável”.

O comendador Shunji Nishimura, fundador da empresa Jacto, da Funda-ção Shunji Nishimura de Tecnologia e colaborador constante da FCA, faleci-do há um mês, também foi homena-geado pelo professor Velini. “O senhor Nishimura dizia que ninguém cresce sozinho. Essa é uma lição para todos nós sobre a importância de trabalhar-mos em equipe, atuar coletivamente em busca dos melhores resultados”.

Ao final da solenidade, foi exibido um vídeo com mensagens de nove professores pioneiros da FCA e distri-buído um DVD comemorativo em que esses docentes relembram o desenvol-vimento dos setores da Faculdade.

Ainda no dia 24, também como parte das comemorações, o Auditório da FCA recebeu uma apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal.

espaço universitário

Solenidade celebrou45 anos de FCA

Prof. Nakagawa recebe o título de Prof. Emérito das mãos do Prof. Velini

Homenagem aos

docentes e servidores

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28 Revista Botucatu Especial

As férias escolares, principal-mente as férias do mês de Julho, constituem uma pau-

sa no ritmo acelerado de informações e conhecimentos que nossas escolas impoem em seus currículos a cada pe-ríodo letivo. Não nos cabe aqui apon-tar qual seria a metodologia prazero-sa de construção do saber para uma escola motivadora. Nosso objetivo é valorizar o aproveitamento do tempo chamado de “trégua aos conteúdos e atividades oferecidos pela escola”.

As férias escolares funcionam como um tempo de descanso, de lazer, mas também de comunicação de novas ex-periências e de acompanhamento do crescimento. Para compreendermos a importância da família neste momento de lazer, precisamos citar Piaget, um grande educador, que nos fala sobre a tomada de consciência da criança como um ser individual que cresce com seu aprendizado no convívio com o ou-tro: “A consciência do eu individual é, pois, por um lado, um produto e uma condição de cooperação”.

Atribuímos à condição de coope-ração a grande importância da relação com a família em momentos praze-rosos de lazer, de convívio afetivo, de troca de opiniões, de liberdade de pensamento, através do lúdico e do brincar; no espaço mágico da di-versão, do brinquedo e do jogo, da imaginação e da estória, no livro, no teatro, no cinema, nos museus; e nos espaços livres, do campo, da praia, do quintal, do pensamento, das idéias.

Planejar os passeios, atender aos pe-didos curiosos e sugerir espaços de di-versão são algumas atitudes das famílias neste momento. Deve-se dar atenção aos interesses da criança e mostrar que exis-tem espaços desconhecidos que poderão ser mágicos. Quando o adulto convida para um passeio ou uma diversão, deve

estar cuidadosamente atento para que esta escolha mostre à criança o quanto este adulto conhece seus desejos e inte-resses. É frustrante quando a família, ao escolher o passeio, não leva em conta o prazer da criança, mas sim o espaço que será prazeroso para ele, o adulto.

A cooperação e o acompanhamento ao desenvolvimento que nos referimos acima, diz respeito aos espaços de di-versão desta criança, momentos nos quais serão desvendados os valores, os limites, os temores, os conflitos com os quais conviveu na escola, no controle, nas normas, nas descobertas e na des-coberta das diferenças naquele espaço; e serão apresentados para que a família acompanhe sua criança na construção dos valores sócio-afetivos.

Algumas famílias recebem as férias como momento de sacrifício e lamentam que as crianças não estarão na escola, diariamente, por algumas horas. Pense bem: como qualquer pessoa, a criança ficaria desapontada se, na possibilidade de estar com o outro, ficasse evidencia-do ser este um momento de “trabalho” e “cansaço”. A falta de afeto decepciona a criança, a falta de atenção a isola e afas-ta, esconde seus pensamentos, questiona sua auto-estima e provoca comportamen-tos confusos e incoerentes. Algumas se agitam e “aprontam” situações que cha-mam a atenção e provocam punições (ao menos a atenção pela punição!). Outras se evadem incapazes de demonstrar seus sentimentos, se “fecham”, se escondem por detrás do computador ou do vídeo game. Em ambas reações poderão ser presas fáceis na adolescência.

Sabemos da realidade das famílias. Muitas vezes o período de férias das crianças não coincidem com as férias dos adultos. Sabemos da falta de dinhei-ro para diferentes passeios, sabemos do tempo reduzido e do cansaço, mas é de qualidade e atenção que falamos. É na

evidência prazerosa de que a criança está de férias, bem merecidas, um tempo de descanso; e dentro da realidade de cada família o planejamento feliz deste perío-do. Se não há como viajar a outros lu-gares, haverá como viajar em leituras ou contação de estórias. Se não há como comprar ingressos, há de se divertir na pracinha, no campo ou na visita a um alguém muito querido. Se não há como descobrir novos espaços, há de se desco-brir novas ideias com conversas e diálo-gos, espaços de conhecimento do pensar, da criança, e, na sua leitura de mundo, do que está aprendendo a conhecer. O importante é intensificar os momentos de estar juntos, mesmo o momento úni-co de colocá-los na cama para dormir e ouvir sobre seu dia, seus brinquedos, seus desejos, sobre o amanhã. Intensi-ficar porque eles devem acontecer mes-mo que não estejam de férias, mas nas férias serem premiados com a presença da família e pela importância de um perí-odo de folga, diante de tantas cobranças que o cotidiano disciplinar envolve desde cedo. Eles merecem o direito à escolha de momentos prazerosos de, não fazendo nada, tudo poder fazer.

educação

Texto e Foto Elaine Silva Winckler | Foto (Elaine) Malu Ornelas

As férias estão chegando!

Eduardo Winckler, pai de João Pedro Silva Winckler, de 10 anos, sabe da importância da presença da família principalmente no mês de Julho. Como Eduardo trabalha fora e passa pouco tempo com seu filho durante a semana, planeja tirar férias neste mês. Por ocasião das férias, aproveita o tempo junto a seu filho indo para o sítio da família, onde se divertem tirando leite, apartando vacas, andando a cavalo, laçando e muitas outras coisas. É um momento de descontração para todos.

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ao.com.br

Curtição na TV: sexta-feira 21h, com

reprise segunda-feira 14h na TV Serrana, Canal 55, Botucatu.

Lique Tavares: (14) 9785-7474

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Da Redação | Foto Malu Ornelas

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Prestes a entrar na casa dos quarenta (como ele mesmo diz), o jornalista botucatuen-

se Carlos Alberto Pessoa acaba de ini-ciar uma nova etapa de sua vida. No princípio de maio, aceitou o convite do prefeito João Cury para dirigir a Secre-taria Municipal de Comunicação.

Como cidadão, um homem de há-bitos simples, casado há dez anos e pai de uma adolescente. No âmbito profissional, já passou por diversos veículos de comunicação da Cidade e é reconhecido pela ética e dedicação ao trabalho. Ele é o destaque na seção Perfil desta edição, fala sobre o novo desafio na carreira pública, o orgulho de servir sua cidade e suas experiên-cias em 18 anos de Jornalismo.

Botucatu Especial: Antes de se tornar jornalista, o que fazia?

Carlos Pessoa: Comecei como ven-dedor de sapatos em uma pequena loja na Vila Aparecida, bairro onde nasci e me criei. Também fui auxiliar de escritório em uma madeireira. De-pois fui vendedor das Casas Buri, que funcionava onde hoje é a loja do Ponto Frio. Ajudei a descarregar muito fogão e geladeira nessa época. E até vendia bem. Em certa ocasião, superei a meta e recebi um salário bem bacana. Fiquei em dúvida se comprava uma mobile-te ou um vídeo-cassete. Em 1988 isso tudo era novidade. Escolhi levar o vídeo-cassete para presentear minha mãe e meus irmãos. No ano seguinte, em 1989, fui aprovado no vestibular de Jornalismo. Estava trabalhando e quando escutei o saudoso Plínio Pa-ganini anunciar meu nome no rádio, quase não acreditei. O único inconve-niente foi ter minha cabeça raspada. Como era obrigado a usar uniforme para trabalhar, incluindo gravata, não ficou muito legal. Mas tinha noção

perfil

BE: Como descreve poder estar presen-te, como jornalista, nos principais acon-tecimentos de Botucatu?

CP: Os avanços tecnológicos fazem com que vivamos na era da informa-ção em tempo real. Muito diferente de quinze, vinte anos atrás. Quando ingressei na profissão, ainda usava máquina de escrever. Celular e inter-net nem existiam. Cabe ao jornalista contribuir de forma ética e profissio-nal para que a sociedade reflita sobre os caminhos que escolhe percorrer. Apesar de tanta inovação tecnológica, nunca podemos perder o foco nas pes-soas, no ser humano. Mais do que um curioso ou um mero contador de his-tórias, o jornalista tem um papel social importante. É disso que me orgulho.

BE: Como ocorreu o convite para dirigir a Secretaria de Comunicação do gover-no João Cury?

CP: Assim que assumiu o governo, o prefeito João Cury entendeu por bem fazer algumas modificações na estru-

que, naquele instante, se completava uma etapa importante de minha vida e que outra, não menos significativa, estava prestes a começar. E até hoje posso dizer com orgulho que só estu-dei em duas escolas: no EECA (do pré ao antigo terceiro colegial) e na Unesp. Essas duas instituições são responsá-veis por minha formação profissional. Já minha mãe, Ivani, por minha for-mação pessoal e pelos valores morais e éticos que carrego até hoje.

BE: Como descobriu a aptidão para o Jornalismo?

CP: Sempre me dei bem com as le-tras, e nunca tive uma relação muito boa com os números. Logo na primei-ra série fui escolhido para ler um tex-to na entrega do primeiro livro. Era a época da cartilha Caminho Suave. Me senti a pessoa mais importante do mundo. E desde garoto tomei gosto pela leitura. No primário e no ginásio passava horas e horas na biblioteca

do EECA, que era chefiada pela dona Toninha. Certa vez, em uma aula de Português, tivemos que montar um grupo para apresentar uma espécie de telejornal. A professora era dona Maria Lúcia Chiaradia Gabriel. Para nós, dona Lucinha. Curti fazer aquilo e, mesmo sem me dar conta, estava descobrindo minha vocação. Mais tarde, a mesma dona Lucinha, me aconselhou a buscar algo na área de Humanas. Ela acertou em cheio.

BE: Pode citar um evento que marcou na profissão?

CP: Posso citar minha estreia na profissão. Quando eu ainda cursava Faculdade, certa vez a Angélica Galva-ni, hoje assessora de imprensa da Sa-besp, levou o Sandoval Nassa para dar uma palestra lá na Unesp, em Bauru. Ele falou um pouco da sua experiência como jornalista e assessor de imprensa, e depois anunciou que estava fundan-do o jornal “A Cidade”, em Botucatu. Fiquei curioso e ao final do evento fui conversar com ele. Deixei meu telefo-ne caso pintasse alguma oportunidade. Semanas depois, no começo de 1992, tocou o telefone de casa. Era o Sando-val. Disse que havia sofrido uma trom-bose e teria que se afastar por um tem-po dos afazeres no jornal. Perguntou se eu estava interessado em colaborar na cobertura do carnaval. Sem pestane-jar, disse que sim. Mas antes disso, eu teria uma pauta importante a cumprir: registrar a morte do vereador Progres-so Garcia, um ícone da política botuca-tuense. Aceitei o desafio. O mais difícil foi convencer a Malu Ornelas, na época fotógrafa do jornal, a tirar uma foto do velório. Não foi fácil. Produzi a matéria e estreei no Jornalismo com a manche-te: Tristeza no Carnaval: morre Progres-so Garcia. O Sandoval gostou do meu trabalho e resolveu me contratar.

O novo Secretário Municipal de Comunicação nos fala com exclusividade sobre sua trajetória no Jornalismo, sempre com ética e dedicação.

CarlosPessoa

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BE: Como descreve poder estar presen-te, como jornalista, nos principais acon-tecimentos de Botucatu?

CP: Os avanços tecnológicos fazem com que vivamos na era da informa-ção em tempo real. Muito diferente de quinze, vinte anos atrás. Quando ingressei na profissão, ainda usava máquina de escrever. Celular e inter-net nem existiam. Cabe ao jornalista contribuir de forma ética e profissio-nal para que a sociedade reflita sobre os caminhos que escolhe percorrer. Apesar de tanta inovação tecnológica, nunca podemos perder o foco nas pes-soas, no ser humano. Mais do que um curioso ou um mero contador de his-tórias, o jornalista tem um papel social importante. É disso que me orgulho.

BE: Como ocorreu o convite para dirigir a Secretaria de Comunicação do gover-no João Cury?

CP: Assim que assumiu o governo, o prefeito João Cury entendeu por bem fazer algumas modificações na estru-

do EECA, que era chefiada pela dona Toninha. Certa vez, em uma aula de Português, tivemos que montar um grupo para apresentar uma espécie de telejornal. A professora era dona Maria Lúcia Chiaradia Gabriel. Para nós, dona Lucinha. Curti fazer aquilo e, mesmo sem me dar conta, estava descobrindo minha vocação. Mais tarde, a mesma dona Lucinha, me aconselhou a buscar algo na área de Humanas. Ela acertou em cheio.

BE: Pode citar um evento que marcou na profissão?

CP: Posso citar minha estreia na profissão. Quando eu ainda cursava Faculdade, certa vez a Angélica Galva-ni, hoje assessora de imprensa da Sa-besp, levou o Sandoval Nassa para dar uma palestra lá na Unesp, em Bauru. Ele falou um pouco da sua experiência como jornalista e assessor de imprensa, e depois anunciou que estava fundan-do o jornal “A Cidade”, em Botucatu. Fiquei curioso e ao final do evento fui conversar com ele. Deixei meu telefo-ne caso pintasse alguma oportunidade. Semanas depois, no começo de 1992, tocou o telefone de casa. Era o Sando-val. Disse que havia sofrido uma trom-bose e teria que se afastar por um tem-po dos afazeres no jornal. Perguntou se eu estava interessado em colaborar na cobertura do carnaval. Sem pestane-jar, disse que sim. Mas antes disso, eu teria uma pauta importante a cumprir: registrar a morte do vereador Progres-so Garcia, um ícone da política botuca-tuense. Aceitei o desafio. O mais difícil foi convencer a Malu Ornelas, na época fotógrafa do jornal, a tirar uma foto do velório. Não foi fácil. Produzi a matéria e estreei no Jornalismo com a manche-te: Tristeza no Carnaval: morre Progres-so Garcia. O Sandoval gostou do meu trabalho e resolveu me contratar.

tura administrativa da prefeitura. Re-solveu atrelar a área de comunicação à recém-criada Secretaria de Governo. Mas, deixou aberta a possibilidade de voltar ao modelo tradicional, caso não atingisse o avanço que se imaginava. Foi o que acabou ocorrendo. Nessa readequação, o prefeito formulou o convite para que eu assumisse a con-dução da pasta. Aceitei por conhecer o programa de governo do João e do Professor Caldas, e acreditar que pos-so contribuir para a construção de um momento histórico para a cidade, com avanços importantíssimos que ainda serão reconhecidos pela população e afetarão de modo positivo a vida dos botucatuenses.

BE: Anteriormente já havia passado por esta mesma experiência. Em qual go-verno foi e como avalia essa atuação?

CP: Sim. Foi no último ano da gestão do prefeito Pedro Losi Neto, em 2000. Foi um período curto, mas pude compreender a complexida-

de que envolve o funcionamento da máquina pública. Havia pouca estru-tura, um governo que enfrentava di-ficuldades enormes e pouco respaldo popular. No meu entendimento, tí-nhamos uma imprensa mais comba-tiva e uma oposição mais articulada, que exigiam muito mais em termos de resposta por parte da comuni-cação do governo. Foi um grande aprendizado e não posso negar que alguns de meus cabelos brancos fo-ram cultivados naquela época.

BE: O que os botucatuenses podem es-perar do novo secretário?

CP: Hoje a situação é bem diferen-te. Apesar de estarmos praticamente iniciando do zero, trago a bagagem de anos de atuação não apenas em veí-culos de comunicação da cidade, mas também em assessoria política. Além da passagem anterior pela prefeitura, fui o primeiro assessor de imprensa da Câmara Municipal, na gestão do presidente Edney Carreira, e asses-

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perfil

sor parlamentar do deputado Milton Flávio. Vamos utilizar todos os instru-mentos que estiverem ao nosso alcan-ce para avançar no aprimoramento da comunicação interna e também no re-lacionamento com os veículos e com a sociedade, a fim de permitir que as realizações, as ações do governo che-guem ao conhecimento das pessoas de forma ágil e direta. O cidadão tem direito e quer saber como o dinheiro do seu imposto está sendo emprega-do. E a transparência é uma das pre-missas do governo João Cury.

BE: Quando foi que se viu na carreira pública e principalmente na vida políti-ca de Botucatu?

CP: Essas coisas acontecem com naturalidade, quando você conse-gue consolidar uma carreira. Isso vale para o Jornalismo, o Direito, a Medicina, para qualquer ramo de ati-vidade. Sou um homem de comuni-cação, que hoje tem a oportunidade de prestar serviços no setor público.

Me dedicarei com o mesmo entusias-mo com que me dedico ao meu ne-gócio. Quanto ao meu envolvimento com a vida política de Botucatu, con-fesso que esse universo sempre me atraiu. E digo, sem medo de errar, que o prefeito João Cury executará um mandato histórico, que elevará o patamar da Cidade. Todo início de jornada tem seus percalços, mas após arrumar a casa, agora chegou a hora de colocar o pé no acelerador. Muita coisa boa vem por aí!

BE: Por quanto tempo esteve no Diário da Serra e como resume sua atuação nele?

CP: São pelo menos quatorze anos dedicados ao jornal, uma de minhas grandes paixões. Ali vivi os melho-res e também alguns dos momentos mais difíceis de minha vida. Isso me fez crescer não apenas como profis-sional, mas principalmente como ser humano. Posso dizer que sou o que sou graças ao Diário da Serra.

BE: O jornalista e cidadão Carlos Pessoa já é conhecido por todos. Como define o pai, marido e amigo Carlos Pessoa?

CP: Um pai que poderia ser mais presente, mas extremamente grato a Deus por ter me dado a filha que te-nho. Um marido fiel e apaixonado. Um amigo leal e sempre pronto a ouvir.

BE: O que gosta de fazer nas horas de lazer?CP: Gosto de ver bons filmes e sou

fanático por futebol. Se tem um jogo da quarta divisão na tevê, eu assisto. Nun-ca fui baladeiro e para mim, não existe lugar melhor que a casa da gente.

BE: O que o Jornalismo representa em sua vida e o que aprendeu através dele?

CP: É o meio que me permite dar uma contribuição efetiva para melho-rar a vida das pessoas. Nesses anos de carreira, aprendi que o bom jornalista não se permite “comprar versões”. É preciso dar voz a todos. O julgamento, a palavra final cabe ao leitor, ao ouvin-te, ao telespectador ou ao internauta.

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automóveis

Por Wagner Figueiredo (Só Freios - Suprema) Foto Wagner Malu Ornelas Fotos artigo Divulgação

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Toda a eletrônica presente nos automóveis de hoje diminuiu as possibilidades dos mais

curiosos colocarem a mão na massa. Na década de 70, ensinava-se até a desmontar o cabeçote do motor para a descarbonização. Hoje a maior parte das tarefas requer o conhecimento e os equipamentos de uma boa oficina, mas isso não significa que não se possa efetuar uma checagem preventiva por baixo do capô. Cuidar do carro na gara-gem de casa não é coisa só para fanáti-cos. A manutenção preventiva aumenta a vida útil do veículo, reduz o risco de acidentes e, de quebra, ainda valoriza o carro na hora da revenda. Exagero? Os engenheiros dos fabricantes garantem que vale a pena e, em seus carros par-ticulares, todos eles cumprem o que re-comendam. “A maior vantagem é que, a longo prazo, você economiza dinhei-ro fazendo a manutenção preventiva”, afirma Marco Aurélio Fróes, consultor técnico da Volkswagen. Em geral, é re-almente mais barato conservar do que consertar. Os manuais de instrução possuem uma lista de itens para serem checados pelo próprio motorista. Algu-mas marcas, para facilitar, destacam os principais itens para checagem com as cores amarelo, laranja ou azul. O anel da vareta de óleo e a tampa do reserva-tório do fluido de freio, por exemplo, são pintados nessas cores. O ideal é seguir as recomendações expressas no manual. Mas o leitor pode ter perdido o livreto ou comprado um carro usado que veio sem ele.

Por isso, pesquisei e elaborei uma lista de itens que devem ser verifica-dos regularmente:

ÓLEO do motor Uma vez por semana, com o car-

ro em lugar plano, puxe a vareta para medir o nível. Lembre-se que há duas marcações de referência, uma indican-do o “mínimo” e outra para o “má-ximo”. Se o nível estiver entre essas duas marcas está tudo certo. Algumas marcas recomendam que essa verifica-ção seja feita com o motor frio. Ou-

tras sugerem que esteja quente, mas desligado há pelo menos cinco ou dez minutos. Os dois raciocínios têm sua lógica. O que não deve ser feito, em hipótese alguma, é medir logo após desligar o motor: ó óleo nas partes mais altas do motor leva alguns minu-tos para descer, o que pode falsear a leitura. Se for preciso adicionar óleo, coloque um produto com as mesmas especificações do que já está no carro, se possível da mesma marca. Mesmo os automóveis novos devem ser che-cados periodicamente. No Corsa, por exemplo, a GM considera normal o consumo de até 0,8 litro de lubrifican-te a cada 1.000 quilômetros rodados. O mesmo acontece com outras marcas. Lembre-se de que o motor em amacia-mento pode consumir mais óleo.

SISTEMA DE arrefecimento

Nos carros mais antigos era preciso abrir a tampa do radiador. Hoje, basta olhar o vaso de expansão, um reser-vatório plástico que fica ao lado do motor. Assim como a vareta do óleo, o vaso pos-sui duas marcas indicando “mínimo” e “máximo”. Com o motor frio, a água não deve estar abaixo do nível mínimo, e com o sistema aquecido, o nível não deve ultrapassar a marca máxima. Completar o reservatório com água é uma questão polêmica. Volkswagen, General Motors e Renault não admitem reposição usando apenas água, pois a mistu-ra com o aditivo de etilenoglicol (que impede a fervura e o congelamento) pode ficar desbalanceada. Nesses casos, caso seja impossível levar o carro à um serviço especializado, os manuais recomendam o uso dos aditivos misturados à água, em proporção que varia de acordo com o projeto do veículo. Já a Ford é mais flexível. É normal haver perdas por evapo-ração. O que evapora, normalmente, é só a água, e não o aditivo. Por isso, se a perda for pequena, pode-se colocar água sem problemas”, no entanto se a reposição for grande, é preciso procurar um serviço especializado .

FLUIDO de freio O reservatório também

fica dentro do compartimen-to do motor. Procure as mar-cas que indicam os níveis mínimo e máximo. Haven-do necessidade de adicionar fluido, em hipótese alguma coloque óleo comum: utilize o fluido recomendado pelo fabricante. A maioria dos fabricantes só admite completar o nível do fluido em caso de emergência: em geral, pedem para encaminhar à um serviço especializado, que poderá verificar se há algum vazamento no sistema. Lembre-se que todo óleo é higroscópico, ou seja, tende a absorver umidade do ambiente, perdendo suas características. Por isso, troque todo o fluido de freio a cada 12 meses.

LIMPADOR e lavador A maioria dos motoristas

só se lembra na hora em que precisa deles. Verifique o re-servatório do lavador de pára-brisa toda semana, e se for ne-cessário, complete com água. Alguns fabricantes recomen-dam misturar um aditivo especial, a base de álcool, para faci-litar a limpeza do vidro. Aproveite para verificar o estado das palhetas do limpador: a borracha deve estar macia, flexível e limpa. Com o tempo as palhetas se ressecam, prejudicando a varredura e podendo riscar o pára-brisa. Se o carro possui lim-pador traseiro, aproveite para fazer a mesma verificação atrás.

do carro em casaMesmo sem o manual, é possível efetuar verificações importantes para manter em ordem seu automóvel

Como cuidar

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37Revista Botucatu Especial

tras sugerem que esteja quente, mas desligado há pelo menos cinco ou dez minutos. Os dois raciocínios têm sua lógica. O que não deve ser feito, em hipótese alguma, é medir logo após desligar o motor: ó óleo nas partes mais altas do motor leva alguns minu-tos para descer, o que pode falsear a leitura. Se for preciso adicionar óleo, coloque um produto com as mesmas especificações do que já está no carro, se possível da mesma marca. Mesmo os automóveis novos devem ser che-cados periodicamente. No Corsa, por exemplo, a GM considera normal o consumo de até 0,8 litro de lubrifican-te a cada 1.000 quilômetros rodados. O mesmo acontece com outras marcas. Lembre-se de que o motor em amacia-mento pode consumir mais óleo.

SISTEMA DE arrefecimento

Nos carros mais antigos era preciso abrir a tampa do radiador. Hoje, basta olhar o vaso de expansão, um reser-vatório plástico que fica ao lado do motor. Assim como a vareta do óleo, o vaso pos-sui duas marcas indicando “mínimo” e “máximo”. Com o motor frio, a água não deve estar abaixo do nível mínimo, e com o sistema aquecido, o nível não deve ultrapassar a marca máxima. Completar o reservatório com água é uma questão polêmica. Volkswagen, General Motors e Renault não admitem reposição usando apenas água, pois a mistu-ra com o aditivo de etilenoglicol (que impede a fervura e o congelamento) pode ficar desbalanceada. Nesses casos, caso seja impossível levar o carro à um serviço especializado, os manuais recomendam o uso dos aditivos misturados à água, em proporção que varia de acordo com o projeto do veículo. Já a Ford é mais flexível. É normal haver perdas por evapo-ração. O que evapora, normalmente, é só a água, e não o aditivo. Por isso, se a perda for pequena, pode-se colocar água sem problemas”, no entanto se a reposição for grande, é preciso procurar um serviço especializado .

FLUIDO de freio O reservatório também

fica dentro do compartimen-to do motor. Procure as mar-cas que indicam os níveis mínimo e máximo. Haven-do necessidade de adicionar fluido, em hipótese alguma coloque óleo comum: utilize o fluido recomendado pelo fabricante. A maioria dos fabricantes só admite completar o nível do fluido em caso de emergência: em geral, pedem para encaminhar à um serviço especializado, que poderá verificar se há algum vazamento no sistema. Lembre-se que todo óleo é higroscópico, ou seja, tende a absorver umidade do ambiente, perdendo suas características. Por isso, troque todo o fluido de freio a cada 12 meses.

LIMPADOR e lavador A maioria dos motoristas

só se lembra na hora em que precisa deles. Verifique o re-servatório do lavador de pára-brisa toda semana, e se for ne-cessário, complete com água. Alguns fabricantes recomen-dam misturar um aditivo especial, a base de álcool, para faci-litar a limpeza do vidro. Aproveite para verificar o estado das palhetas do limpador: a borracha deve estar macia, flexível e limpa. Com o tempo as palhetas se ressecam, prejudicando a varredura e podendo riscar o pára-brisa. Se o carro possui lim-pador traseiro, aproveite para fazer a mesma verificação atrás.

do carro em casaMesmo sem o manual, é possível efetuar verificações importantes para manter em ordem seu automóvel

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automóveis

e melhora o desempenho e a estabi-lidade. Não deixe que o frentista do posto de gasolina adivinhe quantas libras seu carro usa: como eles vão saber a calibragem de todos os carros que circulam no País? Nessa hora, não esqueça de calibrar também o estepe, pois não há nada pior do que precisar do pneu sobressalente e descobrir que ele também está murcho. Uma vez por mês, verifique o estado das bandas de rodagem. Caso o desgaste seja irregu-lar, pode estar havendo algum proble-ma na direção ou na suspensão.

LÂMPADAS Verif ique

o funciona-mento de to-das as lâmpa-das, inclusive as traseiras, no mínimo uma vez por semana. A cada seis meses, procure regular o facho dos faróis. Os dos veí-culos mais antigos podiam ser regula-

FLUIDO da direção No caso de assistência hidráulica

ou eletroidráulica, procure o reser-vatório dentro do compartimento do motor e verifique o nível. Caso ne-cessário, complete com o fluido reco-mendado pela marca.

CÂMBIO automático Cheque regularmente o nível do

óleo da transmissão. Há uma vareta para verificação, semelhante à do cár-ter. O carro deve estar em lugar plano e com o câmbio na posição P. Já no caso de câmbio manual a verificação pode ser feita em prazos bem longos.

Pneus Toda sema-

na, calibre os pneus a frio. Rodar com a pressão corre-ta economiza combust íve l

dos em casa. Nos carros mais novos, que usam faróis de superfície comple-xa, essa operação é mais complicada, sendo aconselhável um serviço espe-cializado. Nessa hora, para garantir a precisão, o tanque do carro deve estar cheio e os pneus calibrados.

Bateria Os carros

mais moder-nos utilizam bateria se-lada, que duram mais e não pre-cisam de manutenção. O inconveniente é que elas são mais ca-ras. Se seu carro usa bateria normal, verifique o nível da solução a cada 15 dias, e se necessário, complete com água destilada. Não deixe o nível transbordar, pois a solução líquida da bateria possui ácido sulfúrico.

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automóveis

EQUIPAMENTOS obrigatórios Não é item de manutenção pre-

ventiva, mas é aconselhável aprovei-tar a checagem para dar uma olhada em todos os equipamentos obriga-tórios: extintor de incêndio, estepe, macaco, chave de roda e triângulo de segurança. Exagero? Não é raro ou-virmos histórias de estepes roubados, especialmente quando o pneu é guar-dado fora do carro.

Portas Quando a porta começa a ranger,

use um óleo fino, do tipo usado em máquinas de costura, ou spray lu-brificante. Cuidado para não borri-far óleo em excesso, para não criar um ponto para acúmulo de poeira. Se os vidros ou a chave estiverem se movimentando com dificuldade, prefira usar grafite em pó, que não retém poeira como o óleo.

Fora-de-estrada Os veículos que são utilizados cons-

tantemente fora de estrada devem ser lavados cuidadosamente, principalmen-te por baixo. Lama e areia podem se in-filtrar nos rolamentos e no diferencial.

CARROCERIA e chassi Um carro com boa aparência é va-

lorizado na hora da revenda. Procure lavar o carro uma vez por semana, à sombra, usando água e sabão neutro. Enceramento periódico também é acon-selhável. Por baixo (e somente se for ne-cessário), use apenas água: não borrife qualquer tipo de detergente ou lubrifi-cante sob a carroceria, como querosene, óleo de mamona ou fluido de transmis-são automática. O óleo acaba provocan-do o acúmulo de sujeira, reduzindo a vida útil dos componentes de borracha de freios e suspensão e favorecendo o aparecimento da ferrugem.

Se puderem, guardem essa maté-ria para posteriores consultas. Abra-ços a todos!

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Da Redação | Fotos Divulgação

SAP é a sigla para um distúr-bio encontrado comumente hoje em dia entre pais sepa-

rados que tem filhos. Trata-se da Sín-drome da Alienação Parental.

A SAP manifesta-se inicialmente com a campanha negativa contra um dos genitores, o alienado, através de instruções dadas pelo outro, chamado alienante. A grande maioria dos côn-juges alienados são pais, mas não po-demos generalizar, há muitas mães que também encontram-se neste papel, po-rém para melhor entendimento usare-mos nesta matéria a mãe como alienan-te e filho e pai na condição de alienados já que percentualmente o número de mães que possuem a guarda de seus filhos é substancialmente maior.

É importante salientar que a doutri-nação de uma criança através da SAP é uma forma de abuso (considerado abuso emocional), porque pode ra-zoavelmente conduzir ao enfraqueci-mento progressivo, e em muitos casos até total, da ligação psicológica entre a criança e um de seus genitores.

Tipicamente, o pai ou mãe que pos-sui a guarda da criança e demonstre pos-suir SAP torna-se cego às consequências psicológicas provocadas na criança no seu intento de destruir qualquer vínculo

formado com o genitor alienado.A síndrome é demonstrado clara-

mente, pois a maioria dos sintomas do conjunto manifesta-se previsivel-mente juntos, como um grupo. Fre-quentemente esses sintomas parecem ser não relacionados, mas o são re-almente, porque tem geralmente fa-tores em comum, como por exemplo:

• Uma campanha negativa contra o genitor alienado;

• Racionalizações fracas, absurdas ou sem motivos para a depreciação;

• Falta de valores iguais para a criança alienada em relação a seu pai e mãe;

• O fenômeno do “pensador indepen-dente” (onde o alienante incentiva seu filho a ter imagens destorcidas sobre o ge-nitor alienado, e o induz a pensar que esse conceito é próprio);

• Apoio automático à mãe em algum conflito com o pai;

• Ausência de culpa sobre a crueldade ou a exploração contra o pai;

• Presença de “encenações encomen-dadas”;

• Demonstração de ressentimentos aos amigos ou à família do pai.

• Não permite que a criança esteja com o genitor alienado em ocasiões ou-tras que não aquelas prévia e expressa-mente estipuladas.

Tipicamente, as crianças que sofrem com a SAP exibirão a maioria desses sintomas aliados a fatos corriqueiros como o descumprimento de ordem judicial no que diz respeito aos dias estipulados para visitas. Este descum-primento se dá perante inúmeras des-culpas por parte da mãe de que o filho encontra-se doente ou qualquer outro motivo torpe, porém para a criança a estória muda e transforma-se no fato de que o pai não quis ver o filho porque não sente mais afeto por ele.

Como é verdadeiro em outras sín-dromes, há na Síndrome da Alienação Parental uma causa, mesmo que ocul-ta, específica: trata-se da programação por um genitor alienante, conjunta-mente com contribuições adicionais da criança “programada”, como por exem-plo, a criança guardar sentimentos e crenças negativas sobre seu pai, que são inconsequentes, exageradas ou não condizentes com a realidade, crenças essas incutidas pela mãe, muitas vezes devido ao ressentimento desenvolvido pela situação de separação. É por essas razões que a SAP é certamente uma síndrome pela melhor definição médica do termo e não há nenhuma dúvida de que os tribunais com rapidez crescente estão reconhecendo o transtorno.

Note que a criança é quem sofre com a Síndrome da Alienação Parental, o alienante apenas possui o distúrbio. Vários depoimentos de adolescentes que passaram por situações de Alie-nação Parental na infância relatam o sofrimento em se manter distante de alguém amado por imposição do alie-nante, porém, sem saberem como agir, terminavam por cair nas armadilhas de seu alienante, mesmo isso trazendo ex-trema dor e sofrimento a estas crianças.

Afastar alguém tão amado do con-vívio de uma criança já causa uma pe-nalidade das mais cruéis e desumanas contra um pai e principalmente con-tra seu filho que não possui condições de defender-se e, desta forma, a mãe tira também a possibilidade de defesa do genitor alienado contra esse tipo de agressão abusiva.

O diretor de cinema Alan Minas re-produziu todo o seu sofrimento como pai alienado em um filme denominado “A Morte Inventada” onde, além dos problemas causados aos familiares, en-

comportamento

42 Revista Botucatu Especial

o que é SAPVocê sabe

fatiza o sofrimento da criança alienada em tentar agradar seu alienante, seu “lí-der” por assim dizer, esforçando-se em demonstrar à sociedade sua felicidade (imposta pela mãe), quando na verda-de sente-se devastado psicologicamente. Este é um fator bastante grave no que diz respeito ao desenvolvimento psico-lógico saudável desta criança e devemos observar que por indução de seu alie-nante, portador da Síndrome de Alie-nação Parental, torna-se alterada a per-cepção da criança em relação ao genitor alienado, fazendo esta criança confessar

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Como é verdadeiro em outras sín-dromes, há na Síndrome da Alienação Parental uma causa, mesmo que ocul-ta, específica: trata-se da programação por um genitor alienante, conjunta-mente com contribuições adicionais da criança “programada”, como por exem-plo, a criança guardar sentimentos e crenças negativas sobre seu pai, que são inconsequentes, exageradas ou não condizentes com a realidade, crenças essas incutidas pela mãe, muitas vezes devido ao ressentimento desenvolvido pela situação de separação. É por essas razões que a SAP é certamente uma síndrome pela melhor definição médica do termo e não há nenhuma dúvida de que os tribunais com rapidez crescente estão reconhecendo o transtorno.

Note que a criança é quem sofre com a Síndrome da Alienação Parental, o alienante apenas possui o distúrbio. Vários depoimentos de adolescentes que passaram por situações de Alie-nação Parental na infância relatam o sofrimento em se manter distante de alguém amado por imposição do alie-nante, porém, sem saberem como agir, terminavam por cair nas armadilhas de seu alienante, mesmo isso trazendo ex-trema dor e sofrimento a estas crianças.

Afastar alguém tão amado do con-vívio de uma criança já causa uma pe-nalidade das mais cruéis e desumanas contra um pai e principalmente con-tra seu filho que não possui condições de defender-se e, desta forma, a mãe tira também a possibilidade de defesa do genitor alienado contra esse tipo de agressão abusiva.

O diretor de cinema Alan Minas re-produziu todo o seu sofrimento como pai alienado em um filme denominado “A Morte Inventada” onde, além dos problemas causados aos familiares, en-

fatiza o sofrimento da criança alienada em tentar agradar seu alienante, seu “lí-der” por assim dizer, esforçando-se em demonstrar à sociedade sua felicidade (imposta pela mãe), quando na verda-de sente-se devastado psicologicamente. Este é um fator bastante grave no que diz respeito ao desenvolvimento psico-lógico saudável desta criança e devemos observar que por indução de seu alie-nante, portador da Síndrome de Alie-nação Parental, torna-se alterada a per-cepção da criança em relação ao genitor alienado, fazendo esta criança confessar

que o odeia mesmo sem portar esse senti-mento. Esta percepção acaba por matar o pai em vida e este ressen-timento estende-se sobre a família paterna. Crianças usadas desta forma normalmente transformam-se em adolescentes usuá-rios de drogas e álcool como uma for-ma de aliviar a dor e culpa da alienação, apresentam depressão, agressividade, baixo rendimento escolar, em alguns casos ouve-se relatos de suicídio entre

jovens alienados que geralmente apresentam baixa auto-estima, é co-mum que na idade adul-

ta não consigam manter uma relação estável devido

aos traumas vividos na infân-cia e costumam ter problemas de

gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.

Por esses e muitos outros motivos, podemos notar que a Síndrome da Alie-nação Parental não é apenas um proble-ma somente dos genitores separados,

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trata-se de um problema social que gra-dativamente tem ganhado espaço na mídia e nos meios jurídicos já é consi-derado crime devido a uma lei aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pela Câmara dos Senadores (Projeto de Lei 4053/08).

O QUE FAZER como pai ou mãe?

A Síndrome da Alienação Parental é um tema bastante discutido interna-cionalmente e, atualmente, no Brasil também é possível encontrar vários livros e textos sobre o assunto.

Em primeiro lugar não confunda a questão de conjugalidade com paren-talidade, não use seu filho como ins-trumento de agressividade direcionada para atacar seu ex-parceiro pelo fato de não aceitar o fim da relação ou tendência vingativa. Lembre-se que, antes de tudo, essa criança tem sentimentos próprios em relação a seu pai e sua mãe, por isso não interfira criando valores desiguais.

Busque compreender seu filho e proteja-o de discussões ou situações tensas com o genitor alienante. Procure auxílio psicológico e jurídico para tratar o problema. Não espere que uma situa-ção de SAP desapareça sozinha.

E lembre-se que a informação so-bre a SAP é muito importante para garantir às crianças e adolescentes o direito ao desenvolvimento saudável, ao convívio familiar e a participação de ambos os genitores em sua vida.

comportamento

Este problema silenciosamente traz consequências desastrosas para gera-ções futuras. As estatísticas mostram que 80% dos filhos de pais separados já sofreram algum tipo de alienação paren-tal e estima-se que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência.

Fique atento aos sintomas apre-sentados pela criança e em caso de dúvidas busque ajuda. Para maiores esclarecimentos em Botucatu, procu-re o Conselho Tutelar.

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Da Redação | Fotos Sandro Coltri

Finalizando a sequência de ma-térias voltadas para a Estância Demétria de Botucatu, em co-

memoração aos seus 35 anos de funda-ção, trazemos nesta edição o Museu de Mineralogia Aitiara, pouco conhecido e desfrutado pelos botucatuenses, mas muito requisitado entre estudantes, pesquisadores e demais amantes da Mineralogia de todo o mundo.

Fundado institucionalmente pelo professor alemão e artista plástico re-conhecido internacionalmente, Erich Otto Blaich, em 2008, o museu contém um acervo rico em amostras de fósseis, minerais e rochas, fonte de estudo para diversas instituições educacionais.

Rochas do período jurássico de milhões de anos, Calcitas, Ágatas, Ametistas, Turquesas, Rubis, Cris-tais, Quartzos, entre outras de diver-sos tamanhos, tipos e cores, além de algumas raridades, formam a coleção. Todas têm uma história em particular e representam um pouco da história do mundo, através das modificações do solo e fenômenos naturais.

Vindas de todos os lugares, da Chi-na e Índia, por exemplo, parte das ro-chas pertence a coleção particular de Blaich e as demais doadas por amigos, alunos e lojas de jóias, antigos contatos do professor, que já foi também soldado

de guerra quando jovem, empresário, pesquisador, ourives (profissional que trabalha com ouro) e artista plástico.

Blaich vive em Botucatu há 23 anos. Pai de Hans Jórg Blaich (admi-nistrador da Estância Demétria du-rante 23 anos a partir de 1974 e que é casado com Eldbjórg Feste Blaich, fundadora da Escola Aitiara), mudou-se para Botucatu quando se aposen-tou, após 37 anos em São Paulo, dos quais por 24 lecionou Artes e Minera-logia na Escola Rudolf Steiner.

É difícil não falar de sua história para chegar até o Museu Aitiara. A história que o levou à Estância come-ça ainda quando Blaich vivia em seu país e ingressou na Escola Superior de Arte e Ofícios em Enzberg, cursando Mineralogia e Petrologia. Foi na mes-ma época que conheceu sua compa-nheira e esposa, Margarete Steudle, e começou seu amor pela arte, esculpi-da naturalmente nos minérios.

Após ser recrutado e prestar servi-ços para o País, como telegrafista do Exército alemão, ser preso e obrigado a trabalhar na exploração de minas de carvão na França (um pedaço de car-vão da época inclusive está exposta no museu), fugiu e conseguiu voltar a sua terra natal, constituir família e trabalhar com ourivesaria e artes gráficas.

Em 1952 veio para o Brasil, desem-barcando no porto de Santos. “Achei o Brasil extraordinário e muito rico. Aqui, encontrei a paz e a liberdade que bus-

cava para desenvolver a minha arte”, lembra Blaich, hoje com 91 anos. Ele veio antes da mulher e os três

filhos, que chegaram no ano se-guinte, após ter se estabilizado.

Foi aqui que começou a juntar por simples curiosidade

a coleção que um dia viria a ser de grande importância para mui-

tos. Durante este tempo, também trabalhou por seis anos em uma fábri-ca de jóias em São Paulo, aproveitando sua experiência como ourives, e teve a opor-tunidade de fazer um relógio para o então presidente da repúbli-ca na época, Getúlio Vargas. “O dono da empresa me pediu que fizesse o milési-mo relógio de ouro da fábrica como presente para o presidente Getúlio Vargas”, revela o feito timida-mente, escondendo o orgulho. Depois, se envolveu cada vez mais com a Peda-gogia e foi convidado a ministrar aulas.

Juntamente com a esposa e os fi-lhos, a paixão pelas pedras foi cres-cendo a cada dia. Pouco a pouco, o hobby de guardar as pedras encheu a casa da família. Blaich conta que a sala que as guardava era a mais cheia da casa e que em suas aulas pôde mostrar aos alunos, através delas, a riqueza que o Brasil abrigava e que poucos haviam explorado.

Com toda esta história, uma aluna transformou a vida de Erich Otto Blai-ch em biografia, contando sua trajetó-ria até chegar aqui e seu envolvimen-to com a arte. Contudo, o acervo da coleção se iniciou há aproximadamen-te 40 anos. O sonho de Blaich agora é poder dividir com o maior número de pessoas as peças e histórias que jun-tou até hoje e, através deste trabalho, valorizar o museu e torná-lo parte do turismo da região.

Berenice Balsalobre é moradora da Demétria há 11 anos e desde o prin-cípio colabora com a iniciativa do mu-

especial

46 Revista Botucatu Especial

Um tesouro em Botucatu

seu. É ela quem acompanha Blaich e recebe os visitantes. Segundo ela, as acomodações do museu já estão fi-cando insuficientes para a quantida-de de pedras, que aumentam com as doações e precisam de espaço já que são muito frágeis. “Estamos estudan-do um novo espaço, pois este está ficando pequeno. Queremos também que mais pessoas possam desfrutar do que temos aqui. Alunos de Facul-dades do exterior, amigos do senhor Blaich, até a segunda geração de seus alunos frequentam o museu.

Mas a meta é, futuramente, poder

A Estância Demétria abriga

o Museu de Mineralogia,

referência para estudos do

mundo todo

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tos. Durante este tempo, também trabalhou por seis anos em uma fábri-ca de jóias em São Paulo, aproveitando sua experiência como ourives, e teve a opor-tunidade de fazer um relógio para o então presidente da repúbli-ca na época, Getúlio Vargas. “O dono da empresa me pediu que fizesse o milési-mo relógio de ouro da fábrica como presente para o presidente Getúlio Vargas”, revela o feito timida-mente, escondendo o orgulho. Depois, se envolveu cada vez mais com a Peda-gogia e foi convidado a ministrar aulas.

Juntamente com a esposa e os fi-lhos, a paixão pelas pedras foi cres-cendo a cada dia. Pouco a pouco, o hobby de guardar as pedras encheu a casa da família. Blaich conta que a sala que as guardava era a mais cheia da casa e que em suas aulas pôde mostrar aos alunos, através delas, a riqueza que o Brasil abrigava e que poucos haviam explorado.

Com toda esta história, uma aluna transformou a vida de Erich Otto Blai-ch em biografia, contando sua trajetó-ria até chegar aqui e seu envolvimen-to com a arte. Contudo, o acervo da coleção se iniciou há aproximadamen-te 40 anos. O sonho de Blaich agora é poder dividir com o maior número de pessoas as peças e histórias que jun-tou até hoje e, através deste trabalho, valorizar o museu e torná-lo parte do turismo da região.

Berenice Balsalobre é moradora da Demétria há 11 anos e desde o prin-cípio colabora com a iniciativa do mu-

seu. É ela quem acompanha Blaich e recebe os visitantes. Segundo ela, as acomodações do museu já estão fi-cando insuficientes para a quantida-de de pedras, que aumentam com as doações e precisam de espaço já que são muito frágeis. “Estamos estudan-do um novo espaço, pois este está ficando pequeno. Queremos também que mais pessoas possam desfrutar do que temos aqui. Alunos de Facul-dades do exterior, amigos do senhor Blaich, até a segunda geração de seus alunos frequentam o museu.

Mas a meta é, futuramente, poder

aumentar nossa estrutura e expan-dir isso às escolas e possibilitar mais estudos”, explica a colaboradora. Be-renice confessa, ainda, que querem poder tornar o museu um lugar que possa receber ações de cultura, com apresentações musicais e palestras, por exemplo.

Atualmente, o Museu de Minera-logia Aitiara sobrevive da venda de al-guns minerais e doações. Para conhe-cê-lo basta agendar o horário de visita, disponível aos sábados, das 15 às 18 horas. Contatos: (14) 3813-0588/3813-4488, ou no e-mail: [email protected].

Berenice Balsalobre

e Erich Otto Blaich

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Page 48: Botucatu Especial - Diário da Serra

Da Redação | Fotos: Divulgação

48 Revista Botucatu Especial

A seleção brasileira completa este mês 96 anos de história. Durante esse tempo, nossos

jogadores utilizaram mais de 30 mo-delos de camisas. Elas já foram azuis, brancas, com ou sem listras, com ou sem gola, de diversos tecidos e deta-lhes. Mas foi em seu modelo mais sim-ples e na cor amarela, que se eternizou e consagrou mundialmente.

A mais conhecida camisa da Sele-ção Brasileira de Futebol, a “canari-nho”, nunca sai de moda. Mas, prin-cipalmente em tempos de Copa de Mundo, fica em evidência e não é nada difícil e incomum encontrar torcedores desfilando com elas pelas ruas, além

de influenciar a moda, onde as cores da bandeira passam a ser tendência.

Longe de ser considerada apenas uma peça de vestuário, a camisa tem um valor sentimental para os brasilei-ros. É reconhecida em qualquer parte do mundo, simboliza através das co-res a paixão pela pátria e o orgulho de ser o País do futebol.

O conhecido uniforme número um da seleção, nas cores amarela, verde, azul e branco, foi adotado na Copa de 54, na Suíça. Antes dele, na Copa de 50, as camisas usadas pelos jogado-res eram brancas com colarinho azul. Nessa versão, infelizmente, as cores do uniforme não trouxeram muita

sorte, já que o Brasil foi vice-campeão perdendo para o Uruguai, que por ironia ou não, tem as mesmas cores em sua bandeira.

A camisa canarinho surgiu após essa derrota, através de um concurso promovido pelo jornal Correio da Ma-nhã, do Rio de Janeiro, com o apoio da Confederação Brasileira de Despor-tos, responsável pelo futebol brasileiro da época. As cores da camisa foram consideradas pouco nacionalistas e, por isso, incentivavam a criação de um novo uniforme para a seleção, usando todas as cores da bandeira brasileira.

O vencedor foi o gaúcho Aldyr Garcia Schlee, de apenas 19 anos.

esporte

CanarinhoA cor do Brasil

COSTURANDO A LINHA DO TEMPOO primeiro uniforme oficialmente utilizado pela sele-

ção brasileira foi em 21 de Julho de 1914, todo branco com uma faixa azul na manga.

• É engraçado, mas a seleção brasileira também já usou camisas vermelhas! No mesmo ano, no campeonato Sulamericano disputado no Uruguai, o time anfitrião, o Chile e o Brasil usavam camisas brancas. Em um sorteio, o Brasil teve que trocar sua cor. O único jogo de camisas disponível nas lojas de Montevidéu era o vermelho, liso e sem nenhum símbolo.

• Em 1916 a camisa da seleção era listrada de verde e amarelo, e foi proibido seu uso em campo devido suas cores. Era inadmissível que as cores do País fossem usadas nos uniformes do “esporte de vagabundos”.

• Em 1919, foi criado o uniforme branco e azul. Ele foi usado nas Copas de 1930, 34 e 38. Na Copa de 1950 foi aposentado.

• Após a derrota de 50, a escolha de um novo uni-forme foi feita através de um concurso. Nascia a eterna camisa canarinho!

• Na Copa de 58, o Brasil só levou a camisa amarela. Na final contra os donos da casa (Suécia), que também jogava de amarelo, a seleção teve de procurar outra cor. Não tendo preparado um uniforme reserva, o Brasil re-cortou os escudos de suas camisas amarelas e os costu-rou sobre um jogo de camisas azuis compradas de última hora em uma feira livre de Estocolmo. A partir daí, o uni-forme tornou-se o número dois, oficialmente.

• Depois que a camisa número 10 foi usada por Pelé, ela passou a ser vestida pelo melhor jogador do time, tan-to no Brasil quanto no exterior.

• Em 78 a seleção brasileira fechou seu primeiro gran-de contrato com uma marca internacional para a confec-ção dos uniformes: a Adidas. Nesta fase as mangas das camisas ganharam três listras verdes, símbolo da marca.

• Um ano depois, a Topper da Argentina era a nova responsável pelo vestuário dos atletas. Surgia também a Confederação Brasileira de Futebol e um patrocínio inédi-to do Instituto Brasileiro do Café, acrescentando à camisa um distintivo com a taça Jules Rimet e um ramo de café.

• A camisa da Copa de 94 também trazia uma novi-dade: uma marca-d’água na frente com o escudo da CBF.

• Em 2006 é assinado contrato com a Nike, que es-tará com a seleção do Brasil até 2018, a 12 milhões de dólares por ano.

1930

1974

1994

1938

1978

1998

1950

1982

2002

1954

1986

2006

1970

1990

2010

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Page 49: Botucatu Especial - Diário da Serra

sorte, já que o Brasil foi vice-campeão perdendo para o Uruguai, que por ironia ou não, tem as mesmas cores em sua bandeira.

A camisa canarinho surgiu após essa derrota, através de um concurso promovido pelo jornal Correio da Ma-nhã, do Rio de Janeiro, com o apoio da Confederação Brasileira de Despor-tos, responsável pelo futebol brasileiro da época. As cores da camisa foram consideradas pouco nacionalistas e, por isso, incentivavam a criação de um novo uniforme para a seleção, usando todas as cores da bandeira brasileira.

O vencedor foi o gaúcho Aldyr Garcia Schlee, de apenas 19 anos.

49Revista Botucatu Especial

COSTURANDO A LINHA DO TEMPOO primeiro uniforme oficialmente utilizado pela sele-

ção brasileira foi em 21 de Julho de 1914, todo branco com uma faixa azul na manga.

• É engraçado, mas a seleção brasileira também já usou camisas vermelhas! No mesmo ano, no campeonato Sulamericano disputado no Uruguai, o time anfitrião, o Chile e o Brasil usavam camisas brancas. Em um sorteio, o Brasil teve que trocar sua cor. O único jogo de camisas disponível nas lojas de Montevidéu era o vermelho, liso e sem nenhum símbolo.

• Em 1916 a camisa da seleção era listrada de verde e amarelo, e foi proibido seu uso em campo devido suas cores. Era inadmissível que as cores do País fossem usadas nos uniformes do “esporte de vagabundos”.

• Em 1919, foi criado o uniforme branco e azul. Ele foi usado nas Copas de 1930, 34 e 38. Na Copa de 1950 foi aposentado.

• Após a derrota de 50, a escolha de um novo uni-forme foi feita através de um concurso. Nascia a eterna camisa canarinho!

• Na Copa de 58, o Brasil só levou a camisa amarela. Na final contra os donos da casa (Suécia), que também jogava de amarelo, a seleção teve de procurar outra cor. Não tendo preparado um uniforme reserva, o Brasil re-cortou os escudos de suas camisas amarelas e os costu-rou sobre um jogo de camisas azuis compradas de última hora em uma feira livre de Estocolmo. A partir daí, o uni-forme tornou-se o número dois, oficialmente.

• Depois que a camisa número 10 foi usada por Pelé, ela passou a ser vestida pelo melhor jogador do time, tan-to no Brasil quanto no exterior.

• Em 78 a seleção brasileira fechou seu primeiro gran-de contrato com uma marca internacional para a confec-ção dos uniformes: a Adidas. Nesta fase as mangas das camisas ganharam três listras verdes, símbolo da marca.

• Um ano depois, a Topper da Argentina era a nova responsável pelo vestuário dos atletas. Surgia também a Confederação Brasileira de Futebol e um patrocínio inédi-to do Instituto Brasileiro do Café, acrescentando à camisa um distintivo com a taça Jules Rimet e um ramo de café.

• A camisa da Copa de 94 também trazia uma novi-dade: uma marca-d’água na frente com o escudo da CBF.

• Em 2006 é assinado contrato com a Nike, que es-tará com a seleção do Brasil até 2018, a 12 milhões de dólares por ano.

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esporte

O próprio criador não havia gostado muito de seu projeto, já que até en-tão nenhum time usava quatro cores juntas no mesmo uniforme, o que a princípio pareceu estranho. Com-posto por camisa amarela com gola e punhos verdes; calção azul com uma faixa vertical branca e meias brancas com detalhes em verde e amarelo, o uniforme da seleção brasileira, feito por um cidadão brasileiro comum, es-treou no Maracanã, no dia 14 de mar-ço, nas eliminatórias da Copa de 54.

Depois deste marco na história das cores do uniforme da seleção do Brasil, poucas mudanças aconteceram. A bola então é passada para os tecidos e deta-lhes que prometem oferecer mais leve-za, conforto e mobilidade aos jogadores.

Ainda no passado, mas não mui-to distante, em 2007, o jornal inglês The Times, em sua versão para a internet, o Times Online, elegeu as 50 camisas mais bonitas da história do futebol. Adivinha qual ganhou?

A camisa da seleção brasileira de 70 saiu consagrada com a primeira co-locação, desbancando a do Real Ma-drid de 60 e da Itália de 70. A criação do gaúcho deixara de ser estranha e a ousadia em usar todas as cores da bandeira e o estilo do uniforme para a época foram levados em considera-ção na qualificação.

A célebre camisa, cobiçada até os dias de hoje, era da marca brasileira Athleta, responsável pela confecção dos uniformes da seleção entre 1954 e 1977, hoje substituída pela grandiosa Nike.

Agora, é esperada por todos os brasieiros uma nova mudança no uni-forme da seleção brasileira: a sexta es-trela acima do escudo da seleção. É rumo ao hexa!

VESTINDO tecnologiaNesta Copa, as novidades das ca-

misas da seleção ficaram por conta da tecnologia utilizada nos tecidos e mol-des do próprio modelo.

Seguindo uma tendência eco-logicamente correta, seu tecido foi produzido com plástico reciclado de garrafas PET, cada uma feita com aproximadamente oito garrafas. Suas costuras também foram inovadoras: normalmente feitas com linha, foram substituídas por cola, técnica também usada nos macacões do automobilis-mo para diminuir o peso. Os novos materiais e técnicas de costura redu-ziram 15% no peso total da camisa da seleção, em relação à versão anterior, usada em 2006.

A camisa também apresenta um ajuste ao corpo dos jogadores, seguin-do os contornos naturais, deixando-a mais justa e evitando que o adversá-rio puxe o jogador pela camisa.

Micro aberturas nas laterais, feitas a laser, proporcionam mais refrigeração e melhoram a sensação térmica dos atletas.

Tudo isso, com o objetivo de ofe-recer mais conforto e movimento aos jogadores.

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Da Redação | Fotos Marcelino Dias

52 Revista Botucatu Especial

Os vegetarianos que nos perdoem, mas para quem gosta de carne, é difícil

resistir a um churrasco bem prepara-do, com uma carne ao ponto, servido com arroz, aquela farofinha e uma sa-lada para acompanhar! É assim que a Churrascaria Tabajara vem servindo há 21 anos os botucatuenses.

Alerano Carboni, mais conhecido como Nene, é gaúcho e sócio da chur-rascaria em Botucatu, juntamente com o casal Euclides Luiz Perin e Iracilda On-garatto. Todos nascidos no Estado do Rio Grande do Sul, na região do Vale do Taquari, considerada terra do churrasco.

Ele chegou até Botucatu através do casal de amigos, que possuem uma Churrascaria Tabajara em São Carlos e procuravam um outro ponto para abrir o restaurante, em Maio de 1989. “Botu-

catu não ti-nha na épo-ca nenhuma churrascaria com rodízio”, lembra Nene, que entrou na sociedade e dirige o restaurante. Ele completa: “Botucatu é uma cidade que nos acolheu muito bem e tem pessoas muito exigentes, que sabem o querem. Tentamos aprender com elas”.

Fazer o que gosta, é o verdadeiro segredo revelado por ele, para prepa-rar um churrasco digno dos gaúchos. Mas, ele também não nega que al-guns procedimentos devem ser consi-derados, desde a escolha da carne, o corte, tempero, altura do fogo e esco-lha do carvão até a forma de servi-la e chegar ao prato. Além disso, todas as pessoas envolvidas no preparo do churrasco devem ser qualificadas para tal função. Desta forma, a Churrasca-ria Tabajara trabalha para tornar-se a cada dia a churrascaria com rodízio de carnes mais recomendada da cidade.

Além das excelentes opções em carnes, segundo o empresário, o que diferencia a Churrascaria Tabajara das demais da região é a grande variedade de saladas presentes na mesa de frios e saladas. São mais de trinta opções! A qualidade dos produtos, para a maioria o prato inicial, já dá água na boca e pre-para o paladar para o que está por vir.

Em média 25 tipos de carnes são servidas durante as refeições. Nene garante que a picanha é a mais pe-dida e jamais pode faltar em um ro-dízio. A paleta e o carré de carneiro, a linguiça cuiabana, costela e cupim estão entre os diferenciais da casa.

O SEGREDO do sucessoNene já se considera botucatuense

e tem uma filha nascida na cidade. O

amor que surgiu por Botucatu fez com que se dedicasse cada vez mais ao em-preendimento e o aperfeiçoasse.

“Cada um deve trabalhar no que gos-ta e saber o que faz. É isso que tentamos fazer, passar o que sabemos para outras pessoas e nos aprimorar sempre”, res-salta. Prestar um bom atendimento e qualidade no servir é a meta diária.

Dos 18 funcionários que a churras-caria emprega, a maioria veio do Sul para trabalhar aqui. De acordo com Nene, a mão de obra no ramo é es-cassa e as pessoas de lá, por já ser considerada uma região de referência no preparo de carnes, acabam tendo mais aptidão para o trabalho.

Casa cheia é sinônimo de receptivida-de e os elogios não são poucos: “Clien-tes que frequentam outras churrascarias de alto padrão já nos disseram que não deixamos nada a desejar nos quesitos qualidade e atendimento”, conta.

Questionado sobre como uma pes-soa leiga pode identificar um bom churrasco, ele diz: “É difícil responder porque essa é uma questão muito par-ticular. Como tudo, o que é bom para mim pode não ser para você. O que posso dizer é que há pessoas que sa-bem apreciar um bom churrasco. Cabe a nós fazer nosso trabalho e deixar que o próprio cliente responda”, finaliza.

gastronomia

21 anos servindo bem

Churrascaria Tabajara

Euclides, Iracilda e Nene

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Da Redação | Fotos Malu Ornelas

54 Revista Botucatu Especial

capa

Diário Quem está por trás das notícias 18 anos!

Na última edição da Botuca-tu Especial os locutores da rádio Criativa FM mostra-

ram aos nossos leitores um pouco so-bre quem são em um breve bate-papo.

Nesta edição, em comemoração ao aniversário do jornal Diário da Serra, que completa 18 anos, faze-mos o mesmo com seus profissio-nais, que todos os dias fazem parte da vida de milhares de botucatuen-ses, nos mantendo informados sobre os acontecimentos que movimentam a cidade e região.

Saiba quem são esses jornalistas e fotógrafos, o que gostam, algumas curiosidades de suas carreiras e como adentraram no mundo do Jornalismo, onde nenhum dia é igual ao outro!

Nome: Lucas Pinheiro MachadoIdade: 23 anosEstado civil: SolteiroEditoria: Economia e CidadeLivros preferidos: “As Quatro Estações” (Stephen King)Filme: “Rei Arthur”Estilo musical: Rock n’RollEsporte: Futebol e jiu-jitsu

Time do coração: São PauloJornalistas que tem como referência: Haroldo Amaral e Mirella BergamoO que fez optar pelo Jornalismo? Na verdade, escolhi o Jornalismo por ser apaixonado por Jornalismo Esportivo e pelo sonho de trabalhar na trans-missão de partidas de futebol, em uma rádio AM. Nunca imaginei que iria escrever sobre Economia no Diá-rio, mas estou gostando da ideia.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Atuo como jornalista desde 2006, como estagiário tive alguns con-tratos temporários, e como todo bom jornalista, atuando sempre que possí-vel como free lancer em tudo que apa-rece. Hoje faço assessoria para uma banda da cidade e no Diário eu sou o “foca” da redação. Ainda estou to-

mando trote do pessoal mais ve-lho, pois estou há pouco mais de 1 mês no jornal. Mas já me sinto em casa, como se esti-vesse há vários anos aqui.Cite um fato marcante em sua carreira: Eu não sou tão velho

de profissão quanto o Haroldo, que já deve estar com 85 anos de Jornalismo e deve ter

muitos fatos mar-cantes, rs. Mas o que com certeza vou levar para sempre comi-go vai ser um dia, quando eu ainda era esta-giário da Pre-feitura e estava acompanhando

o prefeito em uma inauguração e re-solvi levar meu pai

comigo, pois era um final de semana e ele estava de bobeira em casa. Em pouco tempo ele já havia se enturma-do com todo mundo no local e, por sorte, pode ouvir da boca do prefeito João Cury que ele poderia ter orgu-lho do filho que tem. Pouco tempo depois meu pai faleceu, mas ao me-nos levou com ele que o filho dele era uma grande pessoa.Já passou por uma situação inusitada durante o trabalho? Sempre passamos por situações inusitadas, principal-mente quando não pode acontecer, rs. Já fiz reportagens de grande im-portância para a cidade, chegando no lugar sem nem saber do que se trata-va, já esqueci a pergunta no meio da entrevista. Na época da faculdade, fiz um trabalho muito bacana com uma colega sobre a história de um jornal, passamos o dia inteiro com o funda-dor do jornal, conhecemos todos os lugares possíveis e imagináveis com explicações detalhadas e no final das contas, o gravador estava sem pilha e não conseguimos gravar nada, foi desesperador, pois como todo bom aluno, estava no limite do prazo.Como avalia a cidade de Botucatu, quan-to aos meios de comunicação? Ainda não se tem muitas opções de agên-cias de comunicação em nossa cidade. As empresas ainda não botam muita fé no poder da mídia e no poder de persuasão da comunicação em geral. No mais, estamos bem servidos com quatro rádios que possuem seus jor-nais matinais, o número de jornais im-pressos também esta cada vez maior. Temos revistas, diversos e sites. No meio jornalístico, estamos bem. Ainda acho que o problema maior seja a falta de coragem de alguns empresários em acreditar no poder da comunicação.

Nome: Renato FernandesIdade: 35 anosEstado civil: CasadoEditoria: CulturaLivros preferidos: “O Despertar dos Mágicos” (Louis Pauwels e Jacques Bergier), “Chatô, O Rei do Brasil” (Fernando Morais), “Ilusões” (Ri-chard Bach), “O Lobo da Estepe” (Hermann Hesse), “Demian” (Her-mann Hesse), “Incidente em Anta-res” (Érico Veríssimo) e “A Vizinhan-ça – Avenida Dropsie” (Will Eisner).Filme: “Delicatessen” e “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, ambos do diretor Jean-Pierre Jeunet.Estilo musical: Punk Rock, Heavy Metal e Trash Metal. Também ouço MPB, de forma bastante seletiva.Esporte: ciclismo, rapel, escalada, trekkingTime do coração: São Paulo, mas confesso, não conheço nem mesmo seus jogadoresJornalistas que tem como referência: Roberto Cabrini, César TralliO que fez optar pelo Jornalismo? Não trato o Jornalismo como opção, é vi-vência. Não escolhi a profissão, sim-plesmente aconteceu naturalmente em minha vida. As causas que con-tribuíram para que eu me tornas-se jornalista provavelmente foram: curiosidade, facilidade em escrever, indignação com uma série de ques-tões que me rodeiam e outra porção de motivos. Na verdade, sempre quis ser escritor, tenho várias peças de teatro, contos e dois romances en-gavetados. Um dia publico.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Trabalho em jornal desde adolescente. Comecei em 1992, fazen-do cobrança para o falecido Miranda, editor do jornal “O Rolo”, em segui-da passei a atuar na mídia escrita por vocação. Simplificando, aos 13 anos editei com um amigo um fanzine sobre rock n´rool e comportamento, chamado “Carnificina” (nome tosco – coisa de adolescente), queria infor-mar os amigos sobre bandas e shows. Profissionalmente, exerço a função

da Serra

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55Revista Botucatu Especial

18 anos!comigo, pois era um final de semana e ele estava de bobeira em casa. Em pouco tempo ele já havia se enturma-do com todo mundo no local e, por sorte, pode ouvir da boca do prefeito João Cury que ele poderia ter orgu-lho do filho que tem. Pouco tempo depois meu pai faleceu, mas ao me-nos levou com ele que o filho dele era uma grande pessoa.Já passou por uma situação inusitada durante o trabalho? Sempre passamos por situações inusitadas, principal-mente quando não pode acontecer, rs. Já fiz reportagens de grande im-portância para a cidade, chegando no lugar sem nem saber do que se trata-va, já esqueci a pergunta no meio da entrevista. Na época da faculdade, fiz um trabalho muito bacana com uma colega sobre a história de um jornal, passamos o dia inteiro com o funda-dor do jornal, conhecemos todos os lugares possíveis e imagináveis com explicações detalhadas e no final das contas, o gravador estava sem pilha e não conseguimos gravar nada, foi desesperador, pois como todo bom aluno, estava no limite do prazo.Como avalia a cidade de Botucatu, quan-to aos meios de comunicação? Ainda não se tem muitas opções de agên-cias de comunicação em nossa cidade. As empresas ainda não botam muita fé no poder da mídia e no poder de persuasão da comunicação em geral. No mais, estamos bem servidos com quatro rádios que possuem seus jor-nais matinais, o número de jornais im-pressos também esta cada vez maior. Temos revistas, diversos e sites. No meio jornalístico, estamos bem. Ainda acho que o problema maior seja a falta de coragem de alguns empresários em acreditar no poder da comunicação.

Nome: Renato FernandesIdade: 35 anosEstado civil: CasadoEditoria: CulturaLivros preferidos: “O Despertar dos Mágicos” (Louis Pauwels e Jacques Bergier), “Chatô, O Rei do Brasil” (Fernando Morais), “Ilusões” (Ri-chard Bach), “O Lobo da Estepe” (Hermann Hesse), “Demian” (Her-mann Hesse), “Incidente em Anta-res” (Érico Veríssimo) e “A Vizinhan-ça – Avenida Dropsie” (Will Eisner).Filme: “Delicatessen” e “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, ambos do diretor Jean-Pierre Jeunet.Estilo musical: Punk Rock, Heavy Metal e Trash Metal. Também ouço MPB, de forma bastante seletiva.Esporte: ciclismo, rapel, escalada, trekkingTime do coração: São Paulo, mas confesso, não conheço nem mesmo seus jogadoresJornalistas que tem como referência: Roberto Cabrini, César TralliO que fez optar pelo Jornalismo? Não trato o Jornalismo como opção, é vi-vência. Não escolhi a profissão, sim-plesmente aconteceu naturalmente em minha vida. As causas que con-tribuíram para que eu me tornas-se jornalista provavelmente foram: curiosidade, facilidade em escrever, indignação com uma série de ques-tões que me rodeiam e outra porção de motivos. Na verdade, sempre quis ser escritor, tenho várias peças de teatro, contos e dois romances en-gavetados. Um dia publico.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Trabalho em jornal desde adolescente. Comecei em 1992, fazen-do cobrança para o falecido Miranda, editor do jornal “O Rolo”, em segui-da passei a atuar na mídia escrita por vocação. Simplificando, aos 13 anos editei com um amigo um fanzine sobre rock n´rool e comportamento, chamado “Carnificina” (nome tosco – coisa de adolescente), queria infor-mar os amigos sobre bandas e shows. Profissionalmente, exerço a função

de repórter desde 1995. No Diário da Serra eu estou na segunda tempora-da, digamos assim, pois trabalhei en-tre 1996 e 1997 e retornei em 2001.Cite um fato marcante em sua carrei-ra: A oportunidade de entrevistar o Lula, atual presidente da repúbli-ca em sua passagem por Botucatu, está na lista de mais marcantes.Já passou por uma situação inusi-tada durante o trabalho? Situações inusitadas passamos todos os dias, a todo momento. Entrevistar um delegado de Botucatu que afirmava ter visto um ovni, encontrar peças de museu em um porão de bar, dormir em assentamento sem ter-ra, ser confundido por contraban-distas e fugir de tiros, são algumas.Como avalia a cidade de Botucatu, quanto aos meios de comunicação? Acredito que essa análise não cabe a nós profissionais, mas sim aos leito-res. Procuro dar o meu melhor e creio que todos fazem isso. Realmente, não saberia fazer essa avaliação. Acredito que estamos no caminho certo e que é necessário atenção às novas formas de comunicação. Quando trato de análise e julgamento penso sempre em uma frase budista: “Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento pre-sente” (Sakyamuni).

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capa

56 Revista Botucatu Especial

Nome: Cristiano AlvesIdade: 32 anosEstado civil: Casado

Editoria: Segurança / PolicialLivros preferidos: “O alquimista”

e “Caminhar sobre as águas” (Anthony de Mello)

Filme: “Advogado do Diabo” e “O Show de Truman”Estilo musical: Rock, Pop Rock, Clássico e MPBEsporte: FutebolTime do coração: São Paulo

Jornalista que tem como referência: Contamos com bons jornalistas no País. Também temos referências locais, das quais prefiro fa-lar. Poderia citar Fernando Hossepian, que já trabalhou em grandes jornais e asses-sorias representativas.O que fez optar pelo Jorna-lismo? Não escolhi o Jorna-lismo. Costumo dizer que o Jornalismo me escolheu. Comecei a ajudar no Jornal Estudantil Oskaus, na Esco-la EECA, e depois não parei mais. Coincidência ou não, nasci no dia do Jornalista.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Há 13 anos e 9 no Diário.Cite um fato marcante em sua carreira: Foi o

estupro da garota Vi-tória, que ficou

cega, muda e sem andar. Ali-mentava-se por

sonda. Comecei a acompanhar sua história e fiquei feliz conferindo que ela voltou a enxergar no final do ano passado. Já come sem a sonda e pode voltar a andar. É uma história triste, com uma mistura de superação e “milagres”. O acusado, ex-amásio da sua avó, está preso.Já passou por uma situação inusitada durante o trabalho? Muitas. Já entrei em sala de necropsia e vi serrotes en-ferrujados, que nem imaginava encon-

trar um dia; um casal enterrado após assassinato; comi marmita de cadeia na cobertura de uma rebelião. Também cheguei a fazer matéria no cemitério à meia-noite. No Jornalismo se encontra situação inusitada a todo momento.Como avalia a cidade de Botucatu, quan-to aos meios de comunicação? Acredito que existem profissionais experientes. Os profissionais que mais se destacam são os que atuam de forma ética. Há um mercado crescente dos meios im-pressos, mas deveria haver maior con-corrência. Essa expansão deve gerar condições melhores a todos.

Nome: Clarissa Athayde de MedeirosIdade: 26 anosEstado civil: CasadaEditoria: Segundo Caderno, Diarinho e coluna “Diário na Maternidade”Livros preferidos: “Minhas histórias dos outros” (Zuenir Ventura) e “Hi-roshima” (John Hersey)

Nome: Cleber NovelliIdade: 25 anosEstado civil: SolteiroEditoria: CidadeLivros preferidos: “Rota 66” e “Símbolo Perdido”Filme: “O Informante” e “Código da Vinci”Estilo musical: EcléticoEsporte: FutebolTime do coração: São PauloJornalista que tem como referência: Armando NogueiraO que fez optar pelo Jornalismo? Sempre admirei o trabalho de um repórter/apresentador e sua respon-sabilidade em levar a notícia com qualidade e credibilidade. Diante

disso, me interessei pela pro-fissão e iniciei o curso de

Jornalismo em 2003.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Desde 2005. No Jornal Diário da Serra, desde janeiro deste ano.Cite um fato marcan-te em sua carreira: Em 2006, quando ainda mo-

rava em São Paulo, tive a oportunida-

de de entrevistar diversos jorna-listas, comen-taristas, per-sonalidades e jogadores de futebol para produzir um rádio docu-mentá r i o ,

contando toda a t r a j e t ó -ria pro-f iss ional

do goleiro Marcos, do Palmeiras. Dentre os entrevista-dos, estão o próprio Mar-

cos, o ex-técnico Zagallo e com-panheiros da época de clube do goleiro palmeirense.Já passou por uma situ-ação inusitada durante o trabalho? Em 2009, a Rádio Emissora (PRF-8) transmitia ao vivo a partida do time da imprensa de Botucatu, no Campeonato Varzea-no - Série B, no Estádio Municipal “João Roberto Pilan” (INCA). Alguns integrantes da equipe responsável pela trans-missão estavam ins-critos no torneio, mas não puderam participar do jogo, por causa do compromisso profis-sional. Ainda no pri-meiro tempo, houve uma queda de energia no Bairro Alto (região onde está instalado o transmissor da rádio) e a jornada esportiva acabou interrompi-da. Como não havia previsão de volta da energia antes do ho-rário que a partida deveria ser encerra-da, os profissionais (inclusive eu) troca-ram os fones e micro-fones pelas chuteiras e entraram em cam-po para ajudar a Se-leção da Imprensa. Mas não evitaram a derrota por 6 x 1.Como avalia a cidade de Botucatu, quanto aos meios de comunicação? É uma cidade que conta com muitos profissionais qualificados, dividi-dos nos diversos veículos de co-municação. O botucatuense é um privilegiado por poder sempre ter, logo pela manhã, informações atu-alizadas e contextualizadas.

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Nome: Cristiano AlvesIdade: 32 anosEstado civil: Casado

Editoria: Segurança / PolicialLivros preferidos: “O alquimista”

e “Caminhar sobre as águas” (Anthony de Mello)

Filme: “Advogado do Diabo” e “O Show de Truman”Estilo musical: Rock, Pop Rock, Clássico e MPBEsporte: FutebolTime do coração: São Paulo

Jornalista que tem como referência: Contamos com bons jornalistas no País. Também temos referências locais, das quais prefiro fa-lar. Poderia citar Fernando Hossepian, que já trabalhou em grandes jornais e asses-sorias representativas.O que fez optar pelo Jorna-lismo? Não escolhi o Jorna-lismo. Costumo dizer que o Jornalismo me escolheu. Comecei a ajudar no Jornal Estudantil Oskaus, na Esco-la EECA, e depois não parei mais. Coincidência ou não, nasci no dia do Jornalista.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Há 13 anos e 9 no Diário.Cite um fato marcante em sua carreira: Foi o

estupro da garota Vi-tória, que ficou

cega, muda e sem andar. Ali-mentava-se por

sonda. Comecei a acompanhar sua história e fiquei feliz conferindo que ela voltou a enxergar no final do ano passado. Já come sem a sonda e pode voltar a andar. É uma história triste, com uma mistura de superação e “milagres”. O acusado, ex-amásio da sua avó, está preso.Já passou por uma situação inusitada durante o trabalho? Muitas. Já entrei em sala de necropsia e vi serrotes en-ferrujados, que nem imaginava encon-

trar um dia; um casal enterrado após assassinato; comi marmita de cadeia na cobertura de uma rebelião. Também cheguei a fazer matéria no cemitério à meia-noite. No Jornalismo se encontra situação inusitada a todo momento.Como avalia a cidade de Botucatu, quan-to aos meios de comunicação? Acredito que existem profissionais experientes. Os profissionais que mais se destacam são os que atuam de forma ética. Há um mercado crescente dos meios im-pressos, mas deveria haver maior con-corrência. Essa expansão deve gerar condições melhores a todos.

Nome: Clarissa Athayde de MedeirosIdade: 26 anosEstado civil: CasadaEditoria: Segundo Caderno, Diarinho e coluna “Diário na Maternidade”Livros preferidos: “Minhas histórias dos outros” (Zuenir Ventura) e “Hi-roshima” (John Hersey)

Filme: Adoro cinema e faço questão de conferir também os nacionais. Também sou fã de documentáriosEstilo musical: Tenho um gosto bastan-te eclético e gosto de conferir as no-vidades, independente do estilo. Mas, para escolher apenas um, seria MPBEsporte: Ando um tanto sedentária ultimamente, mas já joguei muito fu-tebol e tênisTime do coração: São PauloJornalistas que tem como referência: Dois jornalistas, apesar de jovens, são extremamente éticos e profissionais. Estão sempre em busca de aprendi-zado e qualificação, e, a cada dia, fa-zem o melhor que podem. Me espe-lho muito neles e aprendemos juntos: Igor Medeiros e Leandro Rocha.O que fez optar pelo Jornalismo? Sem-pre gostei muito de ler e escrever, além de adorar escutar as histórias de vida dos outros. Ter a possibilidade de po-der ajudar as pessoas através do meu trabalho, também foi algo determinan-

te para a escolha da minha profissão.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Conclui minha graduação há 4 anos e meio, mas trabalho com comu-nicação desde o primei-ro ano de faculdade, há 8 anos. No Diá-rio da Serra, estou há 4 anos.Cite um fato mar-cante em sua car-reira: Não sei precisar exata-mente quando, mas o atropela-mento de uma senhora me marcou bastan-te. Cheguei ao local do aci-dente com o Sydnei T r o v ã o (fotógra-fo) e, em

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seguida, a filha da senhora que havia falecido começou a recolher do asfalto o que havia sobrado dos óculos da mãe. Na hora, as dezenas de populares que se aglomeravam em volta do cordão de isolamento pareciam ter ficado em silêncio para acompanhar aquele mo-mento triste. O corpo da mãe, coberto por um saco plástico preto e a filha lá, recolhendo cada vidrinho quebrado da lente. Foi de cortar qualquer coração.Já passou por uma situação inusitada durante o trabalho? Na época que tra-balhei na Rádio Jovem Pan de Pira-

to aos meios de comunicação? Estou na cidade há apenas 4 anos e seria preten-são da minha parte analisar os meios de comunicação que existem há décadas. Mas, na minha opinião, o que falta à im-prensa de Botucatu é profissionalismo. Tem muita gente boa fazendo Jornalis-mo com responsabilidade, mas, assim como em outras profissões, muita gen-te ruim achando que faz Jornalismo. Muito desse quadro se deve a empre-sários da comunicação, que pensando apenas no lucro, fazem “comunicação” do jeito que dá e não do jeito que deve ser. Preferem contratar amadores a in-vestir em profissionais qualificados. Quando cito qualificados, não me refi-ro estritamente a cursos de graduação, mas sim àquelas pessoas que estão sempre em busca de novidades e que não param no tempo, como se já tivessem aprendi-do sobre tudo e todos. De qualquer maneira, a tendência é que o ce-nário melhore, uma vez que informação sem qualidade terá cada vez menos espaço no merca-do competitivo. Os leitores, ou-vintes, internau-tas e telespectado-res não são tolos e procuram cada vez mais qualida-de na informação.

Nome: Régis Valle’eIdade: 42 anosEstado civil: CasadoEditoria: Foto-grafiaLivros pre-feridos: “O Alquimista”Filme: “Uma Mente Bri-lhante”

Estilo musical: EcléticoEsporte: FutebolTime do coração: CorinthiansJornalista que tem como referência: Roberto CabriniO que fez optar pelo Jorna-lismo? O dinamismo.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Há 15 anos, 4 anos no Diário.Cite um fato marcante em sua carreira: O res-gate de um garoto que caiu em um buraco de uma construção.Como avalia a cidade de Botucatu, quanto aos meios de comunicação? É uma cidade com bom nú-mero de profissionais atu-ando na imprensa escrita, falada e televisiva.

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58 Revista Botucatu Especial

Nome: Haroldo Antonio do AmaralIdade: 46 anosEstado civil: SolteiroEditoria: PolíticaLivros preferidos: Filosofia, histó-ria, biografiasFilme: Ficção, aventura/ação, ani-maçõesEstilo musical: Rock, MPB, etc.Esporte: Artes marciais, jiu-jitsu, judô krav-magaTime do coração: Não tenhoJornalistas que tem como referência: Gabriel Garcia Marquez (escritor e jornalista), John Reed, Cláudio Abramo, Arbex Jr., Gilberto Di-menstein, Ricardo Kotscho, Sidney Rezende, Zuenir Ventura, Barão de Itararé e Carlos Castelo Branco.O que fez optar pelo Jornalismo? A curiosidade.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? 26 anos como jornalis-ta; há 2 meses na segunda fase no Diário e 3 anos na primeira.Cite um fato marcante em sua car-reira: Descobrir um membro da família real britânica em Avaré, descobrir o FHC em sua primeira eleição escondido em Pardinho, cobrir as Diretas Já em SP, fun-dação da CUT, CGT, UBES, invasões de terras pelo MST, ocupação de bancos pela UDR na região, rebelião com mortes na cadeia de Botucatu e presídio de Avaré.

Já passou por uma situação inusita-da durante o trabalho? Fiquei com vergonha de cobrir o primeiro flash mob de Botucatu, dia 25 de maio. Muito estranho! A “desco-berta de um chupacabras” na re-gião, com Renato Fernandes (era uma onça), um incêndio misterio-so em um terreiro de quimbanda no Parque Marajoara, ajudar a socorrer um motorista acidentado na Castelinho entre outras.Como avalia a cidade de Botucatu, quanto aos meios de comunicação? Estão em evolução, profissionais de redação procuram ser éticos, mas padecem com a falta de recursos.

cicaba, uma senhora me perguntou se eu poderia anunciar na rádio que ela precisava de um pai para os sete filhos que tinha. Na maior boa vonta-de, expliquei que não seria possível e a aconselhei que desistisse da ideia, com o argumento de que seria arris-cado ela abrigar dentro de casa uma pessoa desconhecida. Ela concordou e foi embora. Meses depois, ela re-tornou à rádio para me apresentar o companheiro que havia conhecido em uma excursão a Aparecida do Norte.Como avalia a cidade de Botucatu, quan-

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to aos meios de comunicação? Estou na cidade há apenas 4 anos e seria preten-são da minha parte analisar os meios de comunicação que existem há décadas. Mas, na minha opinião, o que falta à im-prensa de Botucatu é profissionalismo. Tem muita gente boa fazendo Jornalis-mo com responsabilidade, mas, assim como em outras profissões, muita gen-te ruim achando que faz Jornalismo. Muito desse quadro se deve a empre-sários da comunicação, que pensando apenas no lucro, fazem “comunicação” do jeito que dá e não do jeito que deve ser. Preferem contratar amadores a in-vestir em profissionais qualificados. Quando cito qualificados, não me refi-ro estritamente a cursos de graduação, mas sim àquelas pessoas que estão sempre em busca de novidades e que não param no tempo, como se já tivessem aprendi-do sobre tudo e todos. De qualquer maneira, a tendência é que o ce-nário melhore, uma vez que informação sem qualidade terá cada vez menos espaço no merca-do competitivo. Os leitores, ou-vintes, internau-tas e telespectado-res não são tolos e procuram cada vez mais qualida-de na informação.

Nome: Régis Valle’eIdade: 42 anosEstado civil: CasadoEditoria: Foto-grafiaLivros pre-feridos: “O Alquimista”Filme: “Uma Mente Bri-lhante”

Estilo musical: EcléticoEsporte: FutebolTime do coração: CorinthiansJornalista que tem como referência: Roberto CabriniO que fez optar pelo Jorna-lismo? O dinamismo.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Há 15 anos, 4 anos no Diário.Cite um fato marcante em sua carreira: O res-gate de um garoto que caiu em um buraco de uma construção.Como avalia a cidade de Botucatu, quanto aos meios de comunicação? É uma cidade com bom nú-mero de profissionais atu-ando na imprensa escrita, falada e televisiva.

Nome: Géro BoniniIdade: 28 anosEstado civil: CasadoEditoria: EsportesLivros preferidos: “Transfor-mando Suor em Ouro” (Ber-nardinho), “Manual do Jorna-lismo Esportivo” (Heródoto

Barbeiro) e “A menina que roubava livros”

(Markus Zusak).Filme: Gosto de comédia pastelão

mesmo, daque-la que a pes-soa bate com a cara no poste ou na porta de vidro. Um filme que

já assisti muitas vezes,

mas sempre dou risada, é “Gigolô

por Acidente”, com o Rob Schneider.Estilo musical: MPBEsporte: TodosTime do coração: São PauloJornalista que tem como referência: Heródoto Barbeiro é uma referência no Jornalismo, mas dos mais atuais e ligados ao esporte, gosto do Antero Greco, Mauro Naves e Tiago Leifert, principalmente pela maneira que ele conduz um programa esportivo.O que fez optar pelo Jornalismo? Meus pais são muito comunicativos, minha família, composta por diversos advo-gados, é comunicativa, mas eu queria fugir um pouco daquele estilo “terno e gravata”. Então, uni essa minha ap-tidão ao esporte, algo que adoro, e pronto, não tive dúvidas em escolher o Jornalismo Esportivo. Existe alguma coisa melhor para quem gosta de es-porte, do que ter que acompanhar es-portes o tempo todo e ainda ser pago para isso? Não foi uma opção difícil.Há quanto tempo está na profissão? E

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no Diário? Faz quase 10 anos que tra-balho no Jornalismo. Comecei no jor-nal da Cultura, em 1999. Já no Diário da Serra, vou completar seis anos.Cite um fato marcante em sua carrei-ra: A confiança que recebi do Diário da Serra, principalmente do Stéfano Garzezi, do Pedro Manhães e do Car-los Pessoa, quando fui contratado, mesmo sem nunca ter trabalhado em um jornal impresso antes, foi muito importante para mim e marcou mi-nha carreira. Cheguei ao Diário para ressuscitar a editoria fixa de Esporte e desde o primeiro momento nunca fui questionado, mas sempre incentivado e apoiado. Então, não tinha como não fazer o meu melhor, não podia decep-cionar essas pessoas que acreditaram tanto em mim. Lembro que após uma série de entrevistas que o Diário fez com ex-jogadores profissionais, entre eles o Carlos Alberto Torres, capitão da Seleção Brasileira na Copa de 70, o Pedro veio conversar comigo, elo-giou o material e falou algo assim: “Nós, quando apostamos em você, estamos investindo em nós mesmos. Tenho certeza que você não vai ficar aqui para sempre, o Diário vai ser uma passagem para você conti-nuar crescendo. Aqui não é o seu ponto final, mas você sempre po-derá ver este jornal como sua casa. E se for embora um dia, já sabe que poderá voltar”. Ele me disse isso faz uns quatro anos. Continuo

no Diário, não penso em sair de lá e estou muito feliz.

Tenho prazer em tra-balhar no Diário da Serra, faço o que mais gosto, ao lado de profissionais que me respeitam e que eu admiro. Sou grato ao jor-nal e a minha gra-tidão todas estas pessoas terão para

sempre. Visto a ca-misa e tenho certeza que o Diário da Serra é o jornal da minha vida.Já passou por uma situ-ação inusitada durante

o trabalho? Trabalho na área esportiva e neste meio, às vezes, acontecem si-tuações que não sabemos como agir. Há alguns anos estava em São Ma-nuel, fazendo a cobertura de um jogo festivo de final de ano. Nesta partida, participaram atores de televisão e jo-gadores profissionais, como Cicinho, Rodrigo, Emerson, entre outros, além do cantor Daniel, que estava organi-zando o evento. Como repórter, fi-quei dentro do campo para fazer as entrevistas. As arquibancadas esta-vam lotadas e as meninas eufóricas, grudadas no alambrado. Não sei por qual motivo, acabaram me confun-dindo com alguém famoso. Ali come-çou a confusão, ficavam me puxando pelo alambrado, querendo autógra-fos, pediam para tirar foto, para pe-gar na minha mão, me chamando e tudo mais. Já que eu estava lá e fui reconhecido, aproveitei a fama (ri-sos). Mal consegui ver ao jogo, fiquei o tempo todo dando atenção para as

Nome: Marcelo PascottoIdade: 27 anosEstado civil: Solteiro (por enquan-to, me caso em Outubro)Editoria: CidadeLivros preferidos: São vários, mas vou citar os mais recentes que li e gostei: “1808” (Laurentino Gomes), “Sete de Paus” (Mário Prata) e “O filho eterno” (Cristovão Tezza).Filme: Não sou muito cinéfilo, mas vou citar dois: “À espera de um mi-lagre” e “Diário de uma Paixão”.Estilo musical: Gosto de tudo um pouco, menos pagode. Minhas mú-sicas preferidas são MPB e sertanejo.Esporte: Futebol e natação, mas con-fesso que não pratico regularmente.Time do coração: São PauloJornalistas que tem como referên-cia: Gosto muito do estilo do Cló-vis Rossi, Elaine Brun, Fernando Mitre, Ruy Castro, Roberto Pom-peu de Toledo. São alguns colegas que são referência e admiro.O que fez optar pelo Jornalismo? Sempre quis fazer Jornalismo, des-de pequeno. Gosto de ir atrás da notícia, de buscar contrapontos de ideias. A minha vontade de mudar a realidade, talvez, tenha influen-ciado nesta decisão. Acredito que as matérias que faço ajudam um pouco nesta transformação das pessoas, pelo menos eu tento.Há quanto tempo está na profissão? E no Diário? Bom, eu comecei a facul-dade de Jornalismo em 2001 e já no segundo semestre comecei a traba-lhar na área. Comecei em um jornal diário, depois fui para um veículo semanal, rádio e assessoria de im-prensa, que faço até hoje. No Diário da Serra estou desde junho de 2006.Cite um fato marcante em sua car-reira: Eu fui fazer a cobertura da missa de canonização do Frei Gal-vão, em 2007, quando o papa Ben-to XVI esteve no Brasil. Acompa-nhei um grupo de botucatuenses que foi até São Paulo para a mis-sa. Como tinha credencial, fiquei muito próximo do pontífice. Foi

uma experiência interessante. Co-nheci vários colegas jornalistas do Brasil inteiro, além do desafio de fazer uma matéria que certamente ficará registrada na história.Já passou por uma situação inusitada durante o trabalho? Eu não diria inu-sitada, mas curiosa. Moro em São Manuel e, por lá, havia uma história que a rainha Silvia, da Suécia, era são-manuelense. Por sorte, conheci um primo dela que inclusive tem uma fazenda na cidade e me contou a história. Ela realmente não nasceu em São Manuel, mas sua mãe sim, tanto que no ano 2000 ela esteve lá para conhecer o município do qual a mãe sempre falava.Como avalia a cidade de Botucatu, quanto aos meios de comunicação? Botucatu tem um nível de cultura e educação elevado. Isso aumenta a responsabilidade de nós jornalis-tas a levar, sempre, a informação mais apurada e precisa. É uma cidade que tem cin-co emissoras de rádio, TV local, um jornal diário e duas revistas. Para uma cida-de de quase 130 mil habitantes, para mim, o número é sufi-ciente.

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no Diário? Faz quase 10 anos que tra-balho no Jornalismo. Comecei no jor-nal da Cultura, em 1999. Já no Diário da Serra, vou completar seis anos.Cite um fato marcante em sua carrei-ra: A confiança que recebi do Diário da Serra, principalmente do Stéfano Garzezi, do Pedro Manhães e do Car-los Pessoa, quando fui contratado, mesmo sem nunca ter trabalhado em um jornal impresso antes, foi muito importante para mim e marcou mi-nha carreira. Cheguei ao Diário para ressuscitar a editoria fixa de Esporte e desde o primeiro momento nunca fui questionado, mas sempre incentivado e apoiado. Então, não tinha como não fazer o meu melhor, não podia decep-cionar essas pessoas que acreditaram tanto em mim. Lembro que após uma série de entrevistas que o Diário fez com ex-jogadores profissionais, entre eles o Carlos Alberto Torres, capitão da Seleção Brasileira na Copa de 70, o Pedro veio conversar comigo, elo-giou o material e falou algo assim: “Nós, quando apostamos em você, estamos investindo em nós mesmos. Tenho certeza que você não vai ficar aqui para sempre, o Diário vai ser uma passagem para você conti-nuar crescendo. Aqui não é o seu ponto final, mas você sempre po-derá ver este jornal como sua casa. E se for embora um dia, já sabe que poderá voltar”. Ele me disse isso faz uns quatro anos. Continuo

no Diário, não penso em sair de lá e estou muito feliz.

Tenho prazer em tra-balhar no Diário da Serra, faço o que mais gosto, ao lado de profissionais que me respeitam e que eu admiro. Sou grato ao jor-nal e a minha gra-tidão todas estas pessoas terão para

sempre. Visto a ca-misa e tenho certeza que o Diário da Serra é o jornal da minha vida.Já passou por uma situ-ação inusitada durante

o trabalho? Trabalho na área esportiva e neste meio, às vezes, acontecem si-tuações que não sabemos como agir. Há alguns anos estava em São Ma-nuel, fazendo a cobertura de um jogo festivo de final de ano. Nesta partida, participaram atores de televisão e jo-gadores profissionais, como Cicinho, Rodrigo, Emerson, entre outros, além do cantor Daniel, que estava organi-zando o evento. Como repórter, fi-quei dentro do campo para fazer as entrevistas. As arquibancadas esta-vam lotadas e as meninas eufóricas, grudadas no alambrado. Não sei por qual motivo, acabaram me confun-dindo com alguém famoso. Ali come-çou a confusão, ficavam me puxando pelo alambrado, querendo autógra-fos, pediam para tirar foto, para pe-gar na minha mão, me chamando e tudo mais. Já que eu estava lá e fui reconhecido, aproveitei a fama (ri-sos). Mal consegui ver ao jogo, fiquei o tempo todo dando atenção para as

fãs (risos). Na hora de sair do Está-dio foi mais complicado, pois eu saí pelo mesmo portão que os jogadores. As pessoas que esperavam os famo-sos lá fora não tinham a menor noção de quem eu era, é claro, mas como me viram dando autógrafos e tirando fotos pelo alambrado, me cercaram, como se eu fosse conhecido. Precisei de ajuda para chegar até o carro do Diário e voltar para Botucatu. Só sei que no final muitas pessoas foram embora para suas casas com os cader-nos assinados: Daniel, Cicinho e Géro Bonini (risos). Fotos com todos os fa-mosos e comigo também! Elas devem se perguntar até hoje, onde joga esse tal de Géro ou o que ele canta (risos). Um fotógrafo de Botucatu, o Marceli-no Dias, tirou fotos enquanto eu es-tava autografando camisetas, braços, revistas e pedaços de papel, levou ao jornal e foi feita uma matéria com o título: “O dia em que o repórter dis-tribuiu autógrafos”.

Como avalia a cidade de Botucatu, quanto aos meios de comunicação? Comunicação é fundamental em qualquer situação. No passado, o Brasil lutou tanto pelo direito de ter a liberdade de comunicação, que ela precisa ser valorizada e reconhecida. Botucatu tem mais de 120 mil habi-tantes e conta com três rádios FM´s, duas AM´s, dois jornais (sendo ape-nas um diário), duas televisões da Cidade e uma afiliada com uma base aqui, além de duas revistas. Parece que é o bastante, mas não é. Podemos e precisamos ter mais. A busca pela informação tem que ser constante. Uma maior pluralidade abrirá um le-que de opções interessante aos consu-midores e fornecedores destas infor-mações, e Botucatu só terá a ganhar com isso. Mas ainda vivemos naquela velha história: “Quem está fora quer entrar, mas quem está dentro não sai e também não quer deixar mais nin-guém entrar”.

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Foto Malu Ornelas Cabelo: Marquinho (Rielli’s) Maquiagem: Fátima Riello (Rielli’s) por Márcia

MÁRCIA MAZZONI PAIM

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SERESTA AAF01. Camila, Maria, Jair e Jairzinho Maschetti. 02. Henrique e Heloísa Mennocchi Wanderley. 03. Lúcia e Paulo Capeluppi. 04. Marcela Horácio e Rafael Christovan. 05. Maria Speltri e Johnson. 06. Rizzo, Irene, Marli e Edson Martins. 07. Tarcísio Hulshof e Viviane Andreasi. 08. Vanderley e Tânia Gonçalves.

SERESTA DRAGÕES

DA VILA

SERESTA DRAGÕES DA VILA09. Diva e Antônio Carlos Cesário. 10. Dr. Herculano e Leonor Barros. 11. Fúlvio e Maria Helena Chiaradia. 12. Godofredo e Marilene Ramos Nogueira. 13. José Antônio e Keila De Mar-chi. 14. José Carlos, Sílvia, Renato e Marcela Souza. 15. Maria e José Gragnani. 16. Milton Leão, Ivair Tardivo, Maria Tardi-vo e Maria Helena Leão. 17. Antônio e Miriam Zorzella. 18. Regina e Lourenço Talamonte. 19. Rosimeire e Maurício José Raimundo. 20. Simone e Ulisses Ribolby. 21. Luiz Roberto, Ilza Antunes, Adriana e Marcelo Manchini.

FESTA PARA RUBENS DE ALMEIDA (ALEMÃO)22. José Pedro da Silva, Paulo Sérgio de Araujo e Dr. Antô-nio Soares da Costa Neto. 23. Donizete Manzini, Cap. José Semensati Júnior, Celso Olindo e José Antônio. 24. João Cury, Milton Monte, Alemão, Dr. Pascoal, José Carlos S. Trindade. 25. Maria Isabel, Ana Paula e Vicente. 26. Pedro Manhães, Cap. Salvador Teodoro e Ivone B. Souza. 27. Pru-dente, João e Miltinho.

ROTARY CLUB BOTUCATU NORTE - 40 ANOS28. Alceu Vezozzo e Newton Colenci. 29. Glorinha, Adolpho Dinucci, Maria Teresa e Lunardi. 30. Viviane Prado, Celso Lapos-

FESTA PARA RUBENS DE ALMEIDA (ALEMÃO)

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SERESTA DRAGÕES DA VILA09. Diva e Antônio Carlos Cesário. 10. Dr. Herculano e Leonor Barros. 11. Fúlvio e Maria Helena Chiaradia. 12. Godofredo e Marilene Ramos Nogueira. 13. José Antônio e Keila De Mar-chi. 14. José Carlos, Sílvia, Renato e Marcela Souza. 15. Maria e José Gragnani. 16. Milton Leão, Ivair Tardivo, Maria Tardi-vo e Maria Helena Leão. 17. Antônio e Miriam Zorzella. 18. Regina e Lourenço Talamonte. 19. Rosimeire e Maurício José Raimundo. 20. Simone e Ulisses Ribolby. 21. Luiz Roberto, Ilza Antunes, Adriana e Marcelo Manchini.

FESTA PARA RUBENS DE ALMEIDA (ALEMÃO)22. José Pedro da Silva, Paulo Sérgio de Araujo e Dr. Antô-nio Soares da Costa Neto. 23. Donizete Manzini, Cap. José Semensati Júnior, Celso Olindo e José Antônio. 24. João Cury, Milton Monte, Alemão, Dr. Pascoal, José Carlos S. Trindade. 25. Maria Isabel, Ana Paula e Vicente. 26. Pedro Manhães, Cap. Salvador Teodoro e Ivone B. Souza. 27. Pru-dente, João e Miltinho.

ROTARY CLUB BOTUCATU NORTE - 40 ANOS28. Alceu Vezozzo e Newton Colenci. 29. Glorinha, Adolpho Dinucci, Maria Teresa e Lunardi. 30. Viviane Prado, Celso Lapos-

FESTA PARA RUBENS DE ALMEIDA (ALEMÃO)

te, Rosa Felipe, Emília Dota, Vanderli Ferrari e Jader Ribeiro. 31. Roberto Piesco, Valmir Benantes, Cláudio Creste, Antônio Ribeiro e Sérgio Rubens de Almeida. 32. Minetto, Prudente, Bernadete, Bittar e Fontão. 33. Marlene e Hélio Basso. 34. Maria Tereza e Adjair de Campos. 35. Bianca e Pedro Manhães. 36. Maria As-sumpta e José Simeão de Oliveira. 37. Martha e Carlos Negrisoli.

ROTARY CLUB BOTUCATU NORTE - 40 ANOS

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Page 64: Botucatu Especial - Diário da Serra

TOP ESPECIAL38. Hugo, Vanda e Tiago. 39. Hugo, Solange e Tiago.

MAKE & HAIR STYLIST40. Minha Equipe de Make & Hair Stylist (Quevem, Sofia, Markinhu e Fátima Riello - Rielli’s Cabeleireiro).

TOP CHILDRENS41. Thainá Ereno. 42. Thiago Ereno. 43. Ana Beatriz Domingues Góes. 44. João Lucca Pilan Garcia. 45. Ana Bárbara Bonini. 46. Lívia e Lucca Rossi Corrêa Silva.

FESTA PARA BIRO PILAN 47. Ezinho, Biro e Jair. 48. Edna Pilan e Marão. 49. Turma da Chacrinha. 50. Fabiana e Alexandre. 51. Rafaele, Cristiane, Daniele, Beth e Karina. 52. Edgar, Nene e Waguinho. 53. Evandro, Douglas, Marcelo e Biro. 54. Lay, Robertinho, Fernanda, Jonas, Alicea e Ting.

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TOMODATI (FESTIVAL BOTUCATUENSE DE CULTURA JAPONESA)56. Kazuaki Obe e Eiko Obe (Cônsul Geral do Japão). 57. Kihatiro Kita e Analia Kita (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social). 58. Maria Yuka de Almei-da Prado. 59. Kazuaki Obe, Shen Ribeiro e Eiko Obe. 60. Marcos Cordeiro, Antônio Carlos Stein, Anália Kita, Kazuaki Obe, Eiko Obe, Sakae Watanabe, Edgar Paim, Kihatiro Kita.

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Page 65: Botucatu Especial - Diário da Serra

TOP ESPECIAL38. Hugo, Vanda e Tiago. 39. Hugo, Solange e Tiago.

MAKE & HAIR STYLIST40. Minha Equipe de Make & Hair Stylist (Quevem, Sofia, Markinhu e Fátima Riello - Rielli’s Cabeleireiro).

TOP CHILDRENS41. Thainá Ereno. 42. Thiago Ereno. 43. Ana Beatriz Domingues Góes. 44. João Lucca Pilan Garcia. 45. Ana Bárbara Bonini. 46. Lívia e Lucca Rossi Corrêa Silva.

FESTA PARA BIRO PILAN 47. Ezinho, Biro e Jair. 48. Edna Pilan e Marão. 49. Turma da Chacrinha. 50. Fabiana e Alexandre. 51. Rafaele, Cristiane, Daniele, Beth e Karina. 52. Edgar, Nene e Waguinho. 53. Evandro, Douglas, Marcelo e Biro. 54. Lay, Robertinho, Fernanda, Jonas, Alicea e Ting.

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MAKE & HAIR STYLIST

TOMODATI (FESTIVAL BOTUCATUENSE DE CULTURA JAPONESA)56. Kazuaki Obe e Eiko Obe (Cônsul Geral do Japão). 57. Kihatiro Kita e Analia Kita (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social). 58. Maria Yuka de Almei-da Prado. 59. Kazuaki Obe, Shen Ribeiro e Eiko Obe. 60. Marcos Cordeiro, Antônio Carlos Stein, Anália Kita, Kazuaki Obe, Eiko Obe, Sakae Watanabe, Edgar Paim, Kihatiro Kita.

TOMODATI (FESTIVAL BOTUCATUENSE DE CULTURA JAPONESA)

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55. Homenagem ao colega Devanil Camargo (in me-morian), fotógrafo do jornal A Gazeta.55

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CIRCULANDO PELOS EVENTOS61. Esta Colunista veste Spazzio Bianco. (Foto: Nelson Bueno). 62. Maria Paula, Sérgio Ribeiro dos Santos, Ivone Pereira, Rena-ta e Arthur Bronzatto.

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V LEILÃO DE ARTES AFROB CUESTA 63. Anchieta, Edvaldo, Marcos, Marcelo, Garcia e Murilo. 64. Cláudio Antônio Rabello Coelho. 65. Érika, Eleni, Bian-ca, Sandra e Renata. 66. Fabiane Berto, Gilmara, Lilian, Sô-nia, Elisângela, Renata, Margarete, Koniê, Cristina, Rosân-gela, Helenice, Kátia, Camila, Flávia, Ana Luiza e Luciana. 67. Margarete e Renato Gallo. 68. Oladis Casagrande.

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Texto e fotos Secretaria Municipal de Educação

68 Revista Botucatu Especial

Buscando valorizar o impor-tante hábito da leitura entre os alunos da Rede Muni-

cipal de Ensino de Botucatu, várias ações têm sido realizadas pela Secre-taria Municipal de Educação.

Darcila de Fátima Bozoni é forma-da em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela Universidade Fede-ral de São Carlos e há dois anos atua como bibliotecária da Secretaria Mu-nicipal de Educação de Botucatu, co-ordenando os Agentes de Atividades Escolares que ‘cuidam’ das bibliotecas das Escolas de Ensino Fundamental.

Desde então, as escolas da Rede Municipal de Educação tem recebido livros que, além do acesso a informa-ção e prazer pela leitura, oferecem pa-drões de qualidade que ajudam a me-lhorar o ensino e a aprendizagem.

Procurando alcançar este ideal, foi implantado o projeto “15 Minutos de Leitura”, onde todos os funcionários, alunos e professores participam fa-zendo 15 minutos de leituras diárias.

Além disso, no dia 10 de junho de 2010, na sede da Secretaria Municipal de Educação, aconteceu a confrater-nização com as estagiárias do curso de Pedagogia, que em parceria com o CIEE, realizaram trabalho de estágio de Docência Curricular junto a rede municipal de ensino e a entrega pelos Agentes de Atividades Escolares de Kits de livros paradidáticos (leituras complementares) adquiridos para re-por os Cantinhos de Leitura.

Estavam presentes diretores, co-ordenadores, professores, agentes de atividades escolares, estagiários, fun-cionários da SME e autoridades civis. O evento também foi prestigiado pelo prefeito João Cury Neto.

Para viabilizar a execução do pro-jeto, a Secretaria Municipal de Edu-cação, representada pelo Professor Narcizo Minetto Júnior, investiu cerca de R$ 300 mil na compra de livros, periódicos, mobiliário e “Cantinhos de Leitura” para serem instalados nas salas de aula da Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

Darcila revelou que havia carência de livros com histórias curtas e letras bastão

para atender, principalmente, os chama-dos “leitores iniciais”. Os 46 títulos fo-ram escolhidos pela equipe pedagógica levando em conta os padrões de quali-dade e faixa etária contemplada, além de estarem de acordo com a nova refor-ma ortográfica. “Não existe livro ruim, mas sim a necessidade de cada leitor. Nesse processo é preciso valorizar a atu-ação dos agentes de atividades escolares que são mediadores de leitura e o elo entre biblioteca/aluno/professor. A meta da Secretaria de Educação é implantar bibliotecas em todas as unidades de en-sino infantil e transformar Botucatu em uma cidade de leitores”, declarou.

Isso se harmoniza com a Lei Fe-deral no. 12.244, de 24 de Maio de 2010, intitulada “Universalização das Bibliotecas nas Instituições de Ensi-no no País”. Ela obriga a manuten-ção de um acervo mínimo de 1 livro para cada aluno matriculado. As ins-tituições de ensino têm no máximo 10 anos para se adequar.

A Secretaria Municipal de Educação já superou essa exigência antes mesmo da lei entrar em vigor, investindo e in-centivando o hábito da leitura.

A Prefeitura e Você

BotucatuUma cidade de leitores

Final de semana do livro

Secretaria de

Educação realiza

entrega de livros

Darcila de Fátima Bozoni,

bibliotecária da Secretaria Municipal de Educação de

Botucatu

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Page 69: Botucatu Especial - Diário da Serra

para atender, principalmente, os chama-dos “leitores iniciais”. Os 46 títulos fo-ram escolhidos pela equipe pedagógica levando em conta os padrões de quali-dade e faixa etária contemplada, além de estarem de acordo com a nova refor-ma ortográfica. “Não existe livro ruim, mas sim a necessidade de cada leitor. Nesse processo é preciso valorizar a atu-ação dos agentes de atividades escolares que são mediadores de leitura e o elo entre biblioteca/aluno/professor. A meta da Secretaria de Educação é implantar bibliotecas em todas as unidades de en-sino infantil e transformar Botucatu em uma cidade de leitores”, declarou.

Isso se harmoniza com a Lei Fe-deral no. 12.244, de 24 de Maio de 2010, intitulada “Universalização das Bibliotecas nas Instituições de Ensi-no no País”. Ela obriga a manuten-ção de um acervo mínimo de 1 livro para cada aluno matriculado. As ins-tituições de ensino têm no máximo 10 anos para se adequar.

A Secretaria Municipal de Educação já superou essa exigência antes mesmo da lei entrar em vigor, investindo e in-centivando o hábito da leitura.

Projeto Ciência para Gente Uma alavanca para a aprendizagem de

Ciências na sociedade do conhecimento

Vivemos em um mundo marcado profundamente por mudanças científicas e tecnológicas

nas áreas da informação e da comunicação. Essas mudanças causam um impacto decisivo na

educação. A Prefeitura Municipal de Botucatu, preocupada com as novas demandas educa-

cionais relacionadas ao desenvolvimento científico e tecnológico e a formação cidadã, tem,

junto a Secretaria Municipal de Educação, desenvolvido projetos que respondam as habilida-

des e competências necessárias e fundamentais para o desenvolvimento integral dos alunos.

Um deles é o Projeto Ciência para Gente.

No início do ano foi contratada a empresa Sangari Brasil, reconhecida internacionalmente,

que se dedica exclusivamente ao desenvolvimento de soluções educacionais inovadoras para a

Educação Básica na área de ciência e tecnologia. Tendo como foco a formação de alunos pesqui-

sadores a partir das metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação, o projeto tem

como objetivos assegurar às crianças e adolescentes: experiências significativas, motivadoras e

instigantes de aprendizagem na área da ciência; a construção de conhecimentos e habilidades

para aprender e continuar aprendendo de maneira crítica e autônoma, condição para a inserção

em um mundo em constante transformação; desenvolvimento das capacidades de observação,

análise, raciocínio lógico, comunicação e abstração que apóiem a construção de conhecimentos

científicos e tecnológicos. Assim, o programa fundamenta-se na metodologia da investigação,

que considera o aluno como sujeito ativo, construtor do conhecimento.

Foram adotadas 27 Unidades Temáticas distribuídas para todos os anos. Cada Unidade con-

tém 16 aulas teóricas e práticas, compondo um conjunto de materiais integrados (laboratórios

em todas as salas de aula), livros dos alunos e dos professores, caderno e vídeos de formação

para os docentes. A formação dos professores é um aspecto estratégico do projeto e acontece

sempre antes do início de cada Unidade Temática. Participam todos os professores de Ciências

da Rede. Para viabilizar e assegurar a implementação e o sucesso do programa, a Sangari rea-

liza um acompanhamento sistemático das ações efetivadas durante todo período de execução

do programa. E, por fim, foi criado um comitê com representantes da Secretaria Municipal de

Educação para acompanhar e monitorar o conjunto de ações pedagógicas em andamento nas

escolas da Rede. Desse modo, as crianças e adolescentes passaram a ter aulas práticas todos os

dias, aprendendo Ciências de maneira concreta, inovadora e muito prazerosa.

Agradecemos ao Prefeito João Cury e ao Secretário Municipal de Educação Narcizo Minet-

to Júnior por mais essa iniciativa que tanto tem colaborado no processo de ensino e aprendi-

zagem das crianças.

Equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação:

Alessandra Lucchesi de Oliveira

Wagner Codello

Adauto de Jesus Pereira

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Page 72: Botucatu Especial - Diário da Serra

sociedade

EnlacesAline e Thomaz

Ana e Jader

PESSOAS

Você é especial? Envie sua foto ou a foto de quem você dese-ja ver aqui, em alta resolução, para o e-mail: [email protected] Oliveira e Rosane Pereira Cris Costa

Fotos Arquivo pessoal

Fotos Carrega

72 Revista Botucatu Especial

especiais

Passei por Nova York para conferir os melhores pontos da moda e rever as belezas que a cidade oferece. De-pois fui para Orlando (Flórida) par-ticipar do “Premier Orlando Beauty Show’’, uma feira como a que temos aqui no Brasil (Hair Brasil). Muita coi-sa boa, mas o legal mesmo é ver que estamos andando junto com o mun-do lá fora, pois a globalização nos dá oportunidade de ficar antenados com tudo que acontece, sempre atentos às novidades. Por isso fui ver de perto nossos parceiros americanos, que por sinal nos recebem muito bem porque adoram o Brasil. Também não pude deixar de rever os parques e as mara-vilhas que Orlando tem, em compa-nhia de uma parte da minha família. Foi ótimo! Vejam algumas fotos:

Fátima Riello

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Page 73: Botucatu Especial - Diário da Serra

Passei por Nova York para conferir os melhores pontos da moda e rever as belezas que a cidade oferece. De-pois fui para Orlando (Flórida) par-ticipar do “Premier Orlando Beauty Show’’, uma feira como a que temos aqui no Brasil (Hair Brasil). Muita coi-sa boa, mas o legal mesmo é ver que estamos andando junto com o mun-do lá fora, pois a globalização nos dá oportunidade de ficar antenados com tudo que acontece, sempre atentos às novidades. Por isso fui ver de perto nossos parceiros americanos, que por sinal nos recebem muito bem porque adoram o Brasil. Também não pude deixar de rever os parques e as mara-vilhas que Orlando tem, em compa-nhia de uma parte da minha família. Foi ótimo! Vejam algumas fotos:

Fátima Rielloem Nova York

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sociedade

74 Revista Botucatu Especial

No dia 14 de maio de 2010 a Liga do Chopp comemorou seu aniversário de 8 anos em grande estilo ao som de uma das bandas de maior público na casa: Acústico D3. Foi sucesso total.

Referência em Botucatu e região, a Liga do Chopp vem sempre trazendo novas atrações musicais, tanto na música sertaneja quanto no pop rock, e assim agradando muito o público jovem e universitário.

Informações: www.ligadochopp.com.brA seguir as fotos da grande festa de 8 anos:

Ligacomemora 8 anos com grande festa

do Chopp

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Por André Murilo Parente Nogueira

76 Revista Botucatu Especial

Em dezembro de 2004, com a Emenda Constitucional nº 45, a prestação da tutela jurisdi-

cional no Brasil dava um relevante pas-so à frente na busca da tão almejada celeridade e eficácia do processo.

Logo na ocasião de sua edição muitos se mostravam céticos, diziam se tratar de mais uma norma progra-mática sem qualquer efeito jurídico prático e que pouco favoreceria à re-alidade do Judiciário, talvez até justi-ficadamente, cansados pelas reformas constitucionais infrutíferas ou de ca-ráter meramente político voltadas à satisfação dos interesses de determi-nado grupo de pessoas.

Superada a fase inicial, iniciaram-se as reformas legislativas infraconsti-tucionais e, dentro do processo civil, diversas foram as leis que alteraram o nosso Código de Processo Civil, que entrou em vigor no ano de 1973.

As novas legislações, datadas principalmente dos anos de 2005 e 2006, modificaram substancialmente a forma de execução dos títulos ex-trajudiciais e judiciais, por muitos reconhecidos como o “gargalo da prestação jurisdicional”.

Mas não fora somente isso, as reformas atingiram, também, outras fases do procedimento do processo civil, recursos foram modificados, sentenças de improcedência em ca-sos específicos podem ser proferi-das sem citação da parte contrária, julgamento de recursos repetiti-vos somente através da análise de “amostragens” selecionadas pelos Tribunais Superiores, dentre tantas outras, tudo em busca da tão sonha-da rapidez do processo civil.

Pois bem, ante todas essas alte-rações legislativas, nosso Código de Processo Civil de 1973, guarda poucas características daquele originariamen-te elaborado sob a batuta do então

Ministro da Justiça Alfredo Buzaid e, atualmente, apresenta-se como uma colcha de retalhos, cheio de emendas e costuras na busca de um sistema ju-rídico processual apto a satisfazer as necessidades sociais do jurisdiciona-do e levar pacificação social mediante realização de Justiça!

Eis o impasse, dar tempo para que as recém alterações legislativas produzam efeitos práticos ou aban-dona-las e elaborar um novo Código de Processo Civil, mais uníssono e coerente em seu microssistema de princípios e regras?

Parece-nos que, a par de qualquer convicção pessoal, acabaram por op-tar pela segunda hipótese e o Senado Federal, na pessoa de seu Presidente Senador José Sarney, através do Ato nº 379, de 2009, sob o argumento de sanar a morosidade do processo e a descrença em relação ao Judiciário, formou uma comissão de juristas para elaborar anteprojeto do novo Código de Processo Civil, no exíguo prazo de cento e oitenta dias.

Aludida Comissão de Juristas pre-sidida pelo Ministro do Superior Tri-bunal de Justiça Luiz Fux é formada por nomes de indiscutível relevo den-tro do cenário doutrinário do direito processual civil, de tal sorte que co-nhecimento do tema, certamente, não se mostra como uma dificuldade para elaboração do anteprojeto.

Entrementes, algumas considera-ções a respeito dos trabalhos da res-peitável comissão de juristas devem ser postas, notadamente, a forma pela qual tais propostas de alteração legislativa vem sendo apresentada à toda sociedade brasileira, a todos ju-risdicionados e àqueles que exercem profissões jurídicas (advogados públi-cos e privados, juízes, promotores e defensores públicos).

Cumpre destacar que a morosi-

dade e a ausência de efetividade das decisões judiciais são problemas de conhecimento comum e que, por evi-dente, devemos buscar mecanismos para solução desses entraves, ainda que tenhamos que passar pela elabo-ração de um novo Código de Proces-so Civil voltado às necessidades so-ciais contemporâneas.

No entanto, essa alteração de enorme relevância não deve se dar de forma repentina e sem amplo debate da sociedade e dos membros da clas-se jurídica, pelo contrário, necessário se faz abrir o leque de manifestações e colheita de opiniões a respeito para que se possa, então, filtrar o que se almeja para obtenção de um processo civil que combine celeridade/eficácia da atuação jurisdicional.

Bem verdade que foram realizadas seis audiências públicas, em algumas capitais de estados (Paraná, Rio Gran-de do Sul, São Paulo, Rio de Janei-ro, Ceará e Minas Gerais) para oitiva de propostas perante a comissão de juristas, entretanto, nem ao longe se-quer, tais encontros suprem a neces-sidade de amplo debate da matéria.

A celeridade processual preten-dida, certamente, não será alcan-çada com pressa na elaboração de um novo Código de Processo Civil e qual não fora nossa surpresa com a entrega do anteprojeto pela Co-missão, no último dia 8 de junho de 2010, quase que “goela abaixo”. Isso mesmo, a Comissão de Juristas, em 180 dias, incluindo debates, discus-sões, audiências públicas e redação, elaborou um anteprojeto de Código de Processo Civil com nada mais nada menos que 1025 artigos.

Ora, mas será que todas ou grande parte das vozes interessadas no tema foram ouvidas? Juízes, advogados, pro-motores e outros profissionais do Direito tiveram espaço para se fazerem ouvir?

seus direitos

REFORMA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL:

Sabe-se que a Comissão teria que cumprir o prazo institucional fixado, mas também sabe-se que ele poderia ser prorrogado. Sabe-se que valorosos juristas participaram da elaboração do anteprojeto, mas que outros tantos não foram ouvidos. Sabe-se que hou-ve oportunidade de manifestação da comunidade jurídica, mas que foram raras, escassas e de reduzida amplitu-de. Sabe-se que há urgência na ado-ção de medidas que qualitativamente melhorem o processo civil, certamen-te a pressa não será o caminho.

O anteprojeto está elaborado e en-tregue pela Comissão, esperamos que,

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dade e a ausência de efetividade das decisões judiciais são problemas de conhecimento comum e que, por evi-dente, devemos buscar mecanismos para solução desses entraves, ainda que tenhamos que passar pela elabo-ração de um novo Código de Proces-so Civil voltado às necessidades so-ciais contemporâneas.

No entanto, essa alteração de enorme relevância não deve se dar de forma repentina e sem amplo debate da sociedade e dos membros da clas-se jurídica, pelo contrário, necessário se faz abrir o leque de manifestações e colheita de opiniões a respeito para que se possa, então, filtrar o que se almeja para obtenção de um processo civil que combine celeridade/eficácia da atuação jurisdicional.

Bem verdade que foram realizadas seis audiências públicas, em algumas capitais de estados (Paraná, Rio Gran-de do Sul, São Paulo, Rio de Janei-ro, Ceará e Minas Gerais) para oitiva de propostas perante a comissão de juristas, entretanto, nem ao longe se-quer, tais encontros suprem a neces-sidade de amplo debate da matéria.

A celeridade processual preten-dida, certamente, não será alcan-çada com pressa na elaboração de um novo Código de Processo Civil e qual não fora nossa surpresa com a entrega do anteprojeto pela Co-missão, no último dia 8 de junho de 2010, quase que “goela abaixo”. Isso mesmo, a Comissão de Juristas, em 180 dias, incluindo debates, discus-sões, audiências públicas e redação, elaborou um anteprojeto de Código de Processo Civil com nada mais nada menos que 1025 artigos.

Ora, mas será que todas ou grande parte das vozes interessadas no tema foram ouvidas? Juízes, advogados, pro-motores e outros profissionais do Direito tiveram espaço para se fazerem ouvir?

REFORMA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL:A busca pelo processo célere e eficaz

Sabe-se que a Comissão teria que cumprir o prazo institucional fixado, mas também sabe-se que ele poderia ser prorrogado. Sabe-se que valorosos juristas participaram da elaboração do anteprojeto, mas que outros tantos não foram ouvidos. Sabe-se que hou-ve oportunidade de manifestação da comunidade jurídica, mas que foram raras, escassas e de reduzida amplitu-de. Sabe-se que há urgência na ado-ção de medidas que qualitativamente melhorem o processo civil, certamen-te a pressa não será o caminho.

O anteprojeto está elaborado e en-tregue pela Comissão, esperamos que,

pelo menos agora, seja dada oportuni-dade à comunidade jurídica e à socie-dade em geral de se manifestar acer-ca do que fora apresentado e que o Congresso Nacional proporcione essa condição antes mesmo do início do processo legislativo, como princípio básico de um Estado Democrático.

Nada melhor do que aproveitar os tempos de Copa do Mundo para concluir lembrando uma lição clássica para aqueles que gostam do futebol, usualmente repetida por times que ne-cessitam atacar, e que pode ser bem transportada para o atual momento do processo civil brasileiro: agilidade é di-

ferente de pressa, devemos ser ágeis, mas não apressados e desorganizados, como loucos correndo atrás da dispu-tada bola e do sonhado gol; o processo civil e suas reformas devem sofrer mo-dificações que busquem agilidade, mas acima de tudo, tais alterações devem ser eficientes, racionais, democráticas e construtivas, a fim de que sejam le-gitimamente recebidas pela sociedade.

ANDRÉ MURILO PARENTE NOGUEIRA

Advogado - “Colenci Advogados Associados”

Mestre em Sistema Constitucional de Garantia de Direitos

LLM em Direito Público

Professor de Direito Processual Civil

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Por Mariana Ferreira de Andrade | Fotos Divulgação

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Campos do Jordão é sem dú-vida um destino a ser visi-tado o ano inteiro. A cada

estação do ano a cidade se enche de cores e com o seu clima bem deter-minado em cada época, permite aos visitantes contemplarem sua beleza e terem momentos inesquecíveis.

Porém é nos meses de Abril a Ju-lho que Campos do Jordão fica em destaque, quando as temperaturas têm uma considerável queda e faz

turismo

com que a cidade ganhe um clima ainda mais convidativo.

É diante deste cenário que as gran-des marcas buscam divulgar seus pro-dutos e serviços ao público seleto que aproveita o que de melhor a estância tem a oferecer aos seus visitantes, com grandes atrações como o Festi-val Internacional de Inverno e ainda ficar por dentro dos lançamentos de carros, roupas, telefones celulares, alimentos, entre outros.

Além de ser uma estância turística de lazer, é um dos destinos preferidos para quem busca promover eventos como congressos, feiras, seminários e simpó-sios, sendo escolhida pela Academia Brasileira de Eventos no ano de 2007, como o Melhor Destino para Eventos de Pequeno e Médio Porte na Região Su-deste, por possuir dois centros de con-venções, além de salas para esses even-tos em hotéis e pousadas da cidade, sendo os espaços exatos para obtenção

do resultado esperado: sucesso. Outros fatores que fazem de Cam-

pos do Jordão esse recanto dos pau-listas, mineiros, fluminenses, enfim, brasileiros, e estrangeiros na Serra da Mantiqueira Paulista é o seu rico par-que hoteleiro com quase 9 mil leitos dis-tribuídos entre hotéis e pousadas, cada um ao seu estilo e conforto, atendendo ao variado público; do mesmo modo é a gastronomia que vai desde uma tra-dicional culinária caseira, com direito

Campos do JordãoO estilo europeu de um dos destinos mais procurados e aconchegantes na estação mais charmosa do ano

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Além de ser uma estância turística de lazer, é um dos destinos preferidos para quem busca promover eventos como congressos, feiras, seminários e simpó-sios, sendo escolhida pela Academia Brasileira de Eventos no ano de 2007, como o Melhor Destino para Eventos de Pequeno e Médio Porte na Região Su-deste, por possuir dois centros de con-venções, além de salas para esses even-tos em hotéis e pousadas da cidade, sendo os espaços exatos para obtenção

do resultado esperado: sucesso. Outros fatores que fazem de Cam-

pos do Jordão esse recanto dos pau-listas, mineiros, fluminenses, enfim, brasileiros, e estrangeiros na Serra da Mantiqueira Paulista é o seu rico par-que hoteleiro com quase 9 mil leitos dis-tribuídos entre hotéis e pousadas, cada um ao seu estilo e conforto, atendendo ao variado público; do mesmo modo é a gastronomia que vai desde uma tra-dicional culinária caseira, com direito

a fogão à lenha, até os finos toques e sabores da culinária francesa, passando pelas carnes exóticas, massas, culinária portuguesa, contemporânea e os irre-sistíveis fondues e racletes.

É diante desse universo de rica pai-sagem, aliada a boa gastronomia, hos-pedagem, pontos turísticos e atividades que Campos do Jordão, através de ini-ciativas públicas e privadas, desenvolve seu turismo até mesmo nos meses de baixa temporada promovendo eventos

como a Festa da Cerejeira, a Festa do Pinhão, Festa da Hortênsia, Natal na Montanha, Festival Gastronômico da Cozinha na Montanha, Quinzena da Aventura, além de receber espetáculos musicais e culturais nos feriados e nos finais de semanas de Fevereiro a Junho e de Setembro a Novembro. São várias opções para atender o público que bus-ca conhecer, desbravar, contemplar ou apenas descansar em meio às monta-nhas de Campos do Jordão.

Campos do Jordão

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Festival Internacional de Inverno

O maior evento da música erudi-ta na América Latina, o Festival de Inverno de Campos do Jordão reúne grandes nomes da música através de apresentações, master classes e aulas individuais de instrumentos. O Festi-val, promovido pela Secretaria de Es-tado da Cultura de São Paulo, através de parcerias com iniciativas públicas e privadas, a cada edição alcança mais brilho. Outro destaque é que nas úl-timas edições o Festival sempre traz uma temática para avaliar os traba-lhos realizados nos concertos, tendo entre os temas já apresentados: Ano da França no Brasil (2009), Música e Literatura (2008), Mulheres (2007), Mozart (2006) e Música das Américas (2005). O principal palco desse evento é o Auditório Cláudio Santoro, cons-truído entre 1975-1979, que foi proje-tado para receber as grandes atrações do Festival, que hoje ainda conta com concertos na Capela de São Pedro (Palácio Boa Vista), Igrejas de São Be-nedito, de Santa Terezinha e a Con-cha Acústica na Praça do Capivari.

Entre nomes que já marcaram e marcam presença na programação estão a Orquestra Sinfônica do Esta-do de São Paulo (OSESP), Orquestra Sinfônica de Brasília, os compositores

Marlos Nobre, Almeida Prado, Edino Krieger, João Guilherme Ripper, Jocy de Oliveira; os pianistas Magdalena Tagliaferro, Guiomar Novaes, Nelson Freire, Cristina Ortiz, Jean-Louis Steu-erman, Linda Bustani, Fanny Solter; os violoncelistas Mstislav Rostropovi-ch e Antônio Meneses; os violonistas Turíbio Santos e Yamandu Costa; os cantores Dame Kiri Te Kanawa, Pau-lo Szot, Fernando Portari, Gun-Brit Barkmin, Rosana Lamosa, Celine Im-bert; os flautistas Pierre-Yves Artaud, Davide Formisano, o regente Kurt Masur, os violinistas Glenn Dicterow, Nathan Schwartzman, Boris Belkin, Cláudio Cruz, o Trio Beaux-Arts, o Quinteto de Metais da Filarmônica de Nova York, o Quinteto de Sopros da Filarmônica de Berlim, o Quarteto Bo-rodin, entre tantos outros.

PASSEIOS TRADICIONAIS DE CAMPOS DO JORDÃO

Palácio do GovernoO Palácio da Boa Vista, também co-

nhecido como Palácio do Governo, está aberto à visitação desde 1970, reunin-do obras de grandes nomes das artes como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, além de uma coleção de ar-tes sacras, pratarias, louçarias, tapeça-

rias e mobiliário dos séculos XVII, XVIII e XIX; um ótimo convite para um pas-seio cultural e de contemplação.

A visitação conta com presença de monitores que explicam cada uma das peças e obras presentes no local, com tour de 1 hora, passando pelos princi-pais cômodos; porém é proibido o uso de máquinas fotográficas e filmadoras durante a visita. Além do acervo do Palácio, o espaço recebe exposições temporárias que contemplam peças e obras do Acervo Artístico Cultural do Estado e reúnem as coleções dos Palácios Boa Vista, dos Bandeirantes e Horto, os dois últimos presentes na capital paulista. O Palácio Boa Vista está numa área de 95 mil metros qua-drados, sendo em sua maioria jardins que circundam a residência, que tem

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Marlos Nobre, Almeida Prado, Edino Krieger, João Guilherme Ripper, Jocy de Oliveira; os pianistas Magdalena Tagliaferro, Guiomar Novaes, Nelson Freire, Cristina Ortiz, Jean-Louis Steu-erman, Linda Bustani, Fanny Solter; os violoncelistas Mstislav Rostropovi-ch e Antônio Meneses; os violonistas Turíbio Santos e Yamandu Costa; os cantores Dame Kiri Te Kanawa, Pau-lo Szot, Fernando Portari, Gun-Brit Barkmin, Rosana Lamosa, Celine Im-bert; os flautistas Pierre-Yves Artaud, Davide Formisano, o regente Kurt Masur, os violinistas Glenn Dicterow, Nathan Schwartzman, Boris Belkin, Cláudio Cruz, o Trio Beaux-Arts, o Quinteto de Metais da Filarmônica de Nova York, o Quinteto de Sopros da Filarmônica de Berlim, o Quarteto Bo-rodin, entre tantos outros.

PASSEIOS TRADICIONAIS DE CAMPOS DO JORDÃO

Palácio do GovernoO Palácio da Boa Vista, também co-

nhecido como Palácio do Governo, está aberto à visitação desde 1970, reunin-do obras de grandes nomes das artes como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, além de uma coleção de ar-tes sacras, pratarias, louçarias, tapeça-

rias e mobiliário dos séculos XVII, XVIII e XIX; um ótimo convite para um pas-seio cultural e de contemplação.

A visitação conta com presença de monitores que explicam cada uma das peças e obras presentes no local, com tour de 1 hora, passando pelos princi-pais cômodos; porém é proibido o uso de máquinas fotográficas e filmadoras durante a visita. Além do acervo do Palácio, o espaço recebe exposições temporárias que contemplam peças e obras do Acervo Artístico Cultural do Estado e reúnem as coleções dos Palácios Boa Vista, dos Bandeirantes e Horto, os dois últimos presentes na capital paulista. O Palácio Boa Vista está numa área de 95 mil metros qua-drados, sendo em sua maioria jardins que circundam a residência, que tem

total de área construída de três mil metros quadrados, reunindo 105 cô-modos em 35 ambientes.

Ao lado do Palácio foi construída a Capela São Pedro Apóstolo, em 1989, e possui uma arquitetura contrastante ao Palácio. Feita pelo arquiteto Pau-lo Mendes da Rocha, este edifício em concreto aparente e todo envidraça-do sob um único pilar, se incorpora à natureza. Circundada por espelhos d’água, reúne obras sacras do perío-do colonial, bem como criações con-temporâneas. Os ingressos custam R$ 5,00 por pessoa, sendo que estudan-tes e pessoas acima de 60 anos pagam meia entrada. Crianças menores de 10 anos, entidades assistenciais e escolas públicas têm entrada franca. As visi-tas devem ser pré-agendadas.

Auditório Cláudio SantoroUma das atrações culturais que não

pode ficar fora da sua programação de passeios em Campos do Jordão é o Auditório Cláudio Santoro, princi-pal palco do maior evento da música erudita no Brasil, inaugurado no dia 10 de março de 1979, pelo Governador Paulo Egídio e seu secretário de Cul-tura, Ciência e Tecnologia, Max Feffer. A sala em formato de anfiteatro utiliza o desnível natural do terreno para a colocação da platéia, com cobertura de laje, quadrada, em concreto aparen-te, estando apoiada em quatro pilares com fechamento lateral em vidros, o que permite um contato com o am-biente exterior, uma integração e con-templação da mata nativa que rodeia o local. O Auditório Cláudio Santoro é parte integrante da história do Festival Internacional de Inverno.

Horário: Aberto de terça a domin-go das 10h às 18h.

Ingressos: R$ 5,00 (carro de pas-seio), R$ 2,00 (moto), R$ 30,00 (ôni-bus e vans), R$ 1,00 (pessoa), sendo que maiores de 60 e menores de 10 anos não pagam.

Estrada de Ferro de Campos do Jordão

A Estrada de Ferro Campos do Jor-dão (EFCJ) surgiu devido ao interesse comercial da região e incentivo do sa-nitarista Emílio Ribas, que no ano de 1912 deu início às obras desse empre-endimento que ligava a então Vila de Campos do Jordão a Pindamonhanga-ba por um trajeto férreo de 47 km.

Além de transportar pacientes com tuberculose aos sanatórios existentes na cidade, especializados no trata-

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mento dessa doença, foi responsável pelo transporte de horti-fruti produ-zido no Vale do Renópolis e de mate-riais de construção de casas, hospitais e hospedaria das cidades cortadas pelos trilhos da ferrovia. A ferrovia que até a década de 70 era uma das formas de chegar a Campos do Jor-dão começou a ceder espaço para as rodovias, porém ganharia uma nova e charmosa função: atração turística, que anualmente leva milhares de pes-soas a quatro passeios distintos:

• Turístico: Estação Emílio Ribas até a Estação São Cristovão - 8 km

• Maria Fumaça: Estação Emílio Ri-bas até Abernéssia - 4 km

• Campos do Jordão - Santo Antô-nio do Pinhal: Estação Emílio Ribas até a Estação Eugênio Lèfreve - 19 km

• Pindamonhangaba - Campos do Jordão: Estação Central até a Estação Emílio Ribas - 47 km

Durante o trajeto, os visitantes po-dem conferir a paisagem de Campos do Jordão e região de uma forma bu-cólica, como se voltasse no tempo.

Horários e ingressos:Turístico: com saídas de hora em

hora, à partir das 10h00 da manhã, com exceção do horário de 12h00. A tarifa é de 15,00 por pessoa. Não há necessidade de reserva.

Maria Fumaça: R$ 20,00 por pessoa (ida e volta) nos feriados.

Horto FlorestalImagine uma área de 8.300 hec-

tares de natureza preservada, com araucárias centenárias, trilhas para caminhadas, fauna diversificada, áreas para piquenique e muito mais. Este é o Parque Estadual de Campos do Jordão, também conhecido como Horto Florestal, um dos parques mais organizados do Brasil.

Principais atrativos: Serraria movi-da por uma roda d’agua, Centro de Visitantes, Passeio de Trenzinho na floresta, Lojas de Artesanato, Áreas de Pic-nic, Play Ground, Bosques, Or-quidário, Viveiro de mudas, Estação de Psicultura (não aberta ao público), Lago das Carpas, Restaurante, Centro de Exposições e Bosque Vermelho.

TrilhasTrilhas opcionalmente monitoradas

(até 2,5 horas de duração): Trilha da

Cachoeira da Galharada, Trilha do Canhambora, Trilha do Sapucaí, Tri-lha das Quatro Pontes e Trilha dos Campos do Timoni.

Trilha da Cachoeira Celestina: Cami-nhada clássica do Parque com 5 ho-ras de duração, percorrendo a mata atlântica com araucárias e campos de altitude. Nesta trilha é comum encon-trar animais e seus rastros, como a onça suçuarana.

Trilha da Pedreira: Caminhada de 2 a 3 horas, passando por uma pedreira de 15 metros, que é ultrapassada com o uso da técnica do rapel (descida com corda e equipamento de alpinismo), como iniciação ao montanhismo.

Trilha do Canhambora: Ideal para passeios de Mountain-Bike. 7 km de passeio até o Bosque Vermelho

Campos do Jordão possui atrati-vos para todos os públicos, de todas as idades. Aproveite a temporada de inverno com todo o charme que a ci-dade oferece. Divirta-se!

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