BOTUCATU SE CONSOLIDA NAS 100 MAIORES ECONOMIAS DO … · 2019. 12. 31. · Botucatu", a rmou. A viabilização para que Botucatu aumente sua capacidade de armazenamento de água

Ano 4 - Ed i ç ã o 48 - J ane i r o d e 2020

B o t u c a t uDistribuição Gratuita

Impostos

Botucatu terámaior participaçãono ICMS em 2020

Cidade

Represa do RioPardo começa a sair do papel

acebotucatu

Ano 4 - Ed i ç ã o 48 - J ane i r o d e 2020

B o t u c a t uDistribuição Gratuita

BOTUCATU SE CONSOLIDA NAS 100 MAIORES ECONOMIAS DO ESTADO

www.acecdlbotucatu.com.br

Horário de expediente do SCPC Segunda à Sexta das 08:00h às 18:00 h

Presidente

Júlio Marcos CalonegoTesoureiro

Emílio Angella Neto

Ricardo José PaulettiVice-Pesidente

Wilson César Da Cruz

Secretário

James Sales Pereira

João Batista Correia RibeiroPresidente do Conselho Fiscal

Carlos Roberto De SouzaMembro do Conselho Fiscal

Membro do Conselho Fiscal

Sacae WatanabeMembro do Conselho Deliberativo

Membro do Conselho Deliberativo

Presidente do Conselho Deliberativo

Flávio Luis Fogueral

Carlos Alberto Fumes

DIRETORIA EXECUTIVA CONSELHO FISCAL CONSELHO DELIBERATIVO

DIRETORIA

EXPEDIENTE

Distribuição Gratuita e DirigidaPublicação produzida pela ACEB

Jornalista Responsável

Flávio Fogueral MTB: [email protected]

(14) 99795-9210

Diagramação e Arte FinalErica Lopes - [email protected]

(14) 99819-3753

ImpressãoGralar - (14) 3812-5700 - São Manuel

Tiragem1.000 Exemplares

PeriodicidadeMensal

B O T U C A T U - S PACEB

PALAVRA DO PRESIDENTE

Um novo ano de desaos e otimismo

Em âmbito municipal, Botucatu tem muito a celebrar. Foi um ano de muitos anúncios promissores para fomentar a nossa economia. Empresas a serem instaladas, investimentos no ramo imobiliário e, principalmente, geração de emprego. Encerramos 2019 como um dos cem municípios com melhor estrutura para investimentos, além de se tornar um dos mais conectados e preparados em nível tecnológico. Isso mostra o compromisso em garantir mais competitividade frente aos desaos futuros.

Tivemos em 2019 a aprovação da Reforma da Previdência, concebida para equilibrar as contas previdenciárias e tirar o décit que a

economia teria em longo prazo. São situações que sintetizam o esforço de vários segmentos da sociedade para mudar o panorama de crise.

s resultados obtidos pela economia

Obrasileira inspiram um tímido otimismo na classe empresarial,

após anos de crise. Um primeiro passo precisava ser dado para que nossa economia encontrasse novamente o caminho da recuperação.

Nos últimos meses todas as iniciativas, nas diferentes esferas de governo, convergiram para este horizonte. Foram aprovadas medidas de estímulo como o programa Verde Amarelo, que tende a dinamizar as contratações, desonerar parte da folha de pagamento, entre outras mudanças signicativas. A expectativa é de gerar mais oportunidades de trabalho e aquecer a economia. Os efeitos serão sentidos ao longo dos próximos meses. É mais uma tentativa de mudar o panorama de um cenário que trazia diculdades para toda a economia.

A Associação Comercial e Empresarial de Botucatu (ACEB) atenta a este panorama, também se adequou ao momento. Durante todo o ano de 2019 a entidade adotou medidas de apoio a todos os projetos e políticas de fomento, seja em âmbito nacional, estadual e em nossa Cidade. Com foco no empresariado

botucatuense, institui-se o Aviso Eletrônico de Débito (AED), que consiste no comunicado sobre a inclusão no banco de dados de negativações, mais ágil e acessível.

Para este novo ano o qual já nos encontra-mos, os desaos persistem e exigirão mais comprometimento de cada um. Com a união de forças é possível mudar panoramas pessimistas e garantir o crescimento de Botucatu.

O maior investimento da ACEB, no entanto, consistiu na implantação da Certicação Digital, o que fará com que Pessoas Físicas e Jurídicas se atentem às exigências burocráticas. É possível ter uma identidade para transações virtuais, com garantia de autenticidade e proteção das informações trocadas. Foram meses de intensa preparação, com adequação de estrutura e treinamento de nossos funcioná-rios, para ofertar um serviço de excelência aos botucatuenses.

Emilio Angella Neto Presidente da ACEB

ÍNDICE

21 GASTRONOMIASabores do verão

18 CULTURAReexões do mundo pelos versos de Santa Rosa

19 VEÍCULOSViagens de férias: como se preparar

20 SAÚDEDieta equilibrada ao longo do ano x Promessas

16 CONHEÇA BOTUCATUPrefeitura Municipal: arte, poder e história de uma Cidade

4 CIDADERepresa do Rio Pardo: maior obra de fornecimento de água a umpasso de se tornar realidade

6 CIDADEBotucatu receberá 4,88% a mais de ICMS em 2020

7 CIDADERecanto para preservação de aves

8 ECONOMIAA Selic na economia

9 CARREIRAInovar é essencial para o desenvolvimento da organização

10 CAPAPIB de Botucatu é um dos 100 maiores do Estado

13 BOTUCATUNomes mais registrados em Botucatu no ano.

Cheque especial: novos limites de juros a clientes

12 NEGÓCIOSPercepção quanto à melhora da economia volta a crescer

15 SEBRAEQual o DNA da sua empresa?

Destaque | Janeiro 2020 4

Represa do Rio Pardo: maior obra de fornecimento de água a umpasso de se tornar realidade

CIDADE

“Essa obra de mais de R$ 50 milhões vai dar segurança hídrica a Botucatu. Ajudando a principal cidade que é Botucatu, damos segurança hídrica também para várias cidades da região, pois várias nascentes desaguam no rio Pardo. Essa barragem vai reservar água para os momentos de seca e de diculdade”, destacou o vice-governador, Rodrigo Garcia.

ACEB participa deste momento histórico

Pelo cronograma, os trabalhos de construção da estrutura de represamento devem estar concluídos até o primeiro semestre de 2022. Após, haverá etapas para o enchimento do reservatório, plantio compensatório de 160 mil mudas de árvores nativas e manutenção. Cumpridas todas as fases, a barragem entrará ocialmente em operação no nal de 2023.

A diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Botucatu (ACEB) acompanhou a assinatura para a autorização das obras para a barragem do Rio Pardo. Representando a entidade estavam o presidente Emílio Angella Neto, o tesoureiro, Júlio Marcos Calonego, e o gerente executivo, Ronaldo Vicensotti Bassetto. “A futura represa proporcionará meios para que o município tenha um desenvolvimento sustentável, seja aumen-tando a capacidade de fornecimento de água à população que terá um incremento ao longo das décadas, bem como para a atração de novas empresas e diversicando tanto o parque industrial como o setor comercial e de serviços”, frisa Angella.

Atualmente, a captação de água é feita diretamente no curso do rio, deixando o município vulnerável durante estiagens. Com a nova barragem, Botucatu terá reserva suciente para um ano de abastecimento sem necessidade de medidas drásticas, como o racionamento de água.

O projeto prevê que a represa tenha volume total de reserva-ção de água estimado em 9 bilhões de litros, o que garantirá a autossuciência no abastecimento de água em Botucatu nas próximas décadas. A vazão estimada para atender a população botucatuense no ano de 2040 é de 700 litros de água a cada segundo, muito superior à capacidade média atual de produção do Rio Pardo.

Com a assinatura, os trabalhos de limpeza da região e adequação de terreno devem começar nos próximos meses. A construção da barragem cará integralmente a cargo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, Sabesp, após contrato aditivo assinado junto a Prefeitura. Serão investidos R$ 53 milhões na adequação do espaço, construção da barragem e outras obras adicionais.

A Represa do Rio Pardo cará 9 km à montante da Represa do Mandacaru, acima da Cachoeira do Véu da Noiva. Seu volume

total de reservação é de 9 bilhões de litros de água. Sua área chegará a 280 hectares, sendo 130 de Área de Proteção Permanente. Somente a barragem terá 600 metros de extensão, com profundidade que varia entre 15 e 20 metros.

A solenidade de assinatura contou com a presença de autoridades locais como o prefeito Mário Pardini, de representan-tes de municípios da região, além do diretor de sistemas regionais da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Ricardo Borsari; bem como do vice-governador Rodrigo Garcia e dos secretários estaduais de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido, e de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. Já o prefeito Mário Pardini ressaltou que a represa, que surgiu

da necessidade de abastecimento agravada com a crise hídrica de 2014, fará o município vislumbrar oportunidades nos serviços básicos à população, bem como na economia e futuramente no turismo. "A crise hídrica impôs um planejamento e fez com que buscássemos alternativas. A barragem do Rio Pardo foi a solução encontrada e hoje, com o apoio da Sabesp, daremos já início a essa obra tão importante para garantir o futuro para a cidade de Botucatu", armou.

viabilização para que Botucatu aumente sua

Acapacidade de armazenamento de água para as próximas décadas deu o seu passo mais importante:

em 21 de novembro foi assinada a ordem de construção da futura barragem do Rio Pardo, nas proximidades do complexo turístico do Véu da Noiva. O empreendimento, que receberá o nome do ex-prefeito Plínio Paganini, é considerado o maior do tipo promovido pelo Poder Público.

Plínio Paganini

Em setembro de 2018 ACEB visitou o local da futura barragem, a convite do prefeito Mário Pardini. Foram apresentados, à época, os detalhes técnicos da obra bem como os estudos de impacto ambiental e projeções de fornecimento de água para a as próximas cinco décadas tanto para a população quanto empresas.

Paganini teve uma carreira política exitosa. Foi duas vezes vereador, candidatando-se pela primeira vez em 1954. Foi presidente da Câmara Municipal. Elegeu-se prefeito também por dois mandatos- 4 de março de 1963 até 31 de dezembro de 1963 cando de 1963- e de 1 de fevereiro de 1973 até 30 de janeiro de 1977. Durante seu mandato foi responsável pela implantação do DDD (Discagem Direta a Distância) no municí-pio, a instalação do 12° Batalhão da Polícia Militar, além de viabilizar o elevado Bento Natel.

A barragem a ser construída no Rio Pardo homenageará um dos principais personagens da comunicação e política botucatu, ao receber a denominação de Plínio Paganini. A Câmara Municipal aprovou de forma unânime, em 9 de dezembro, projeto de lei que promoverá a nomenclatura da estrutura.

Plínio Paganini nasceu em Botucatu a 18 de novembro de 1927 e teve sua formação escolar no município. Graduou-se em Direito na cidade de Itapetininga, mas tinha na imprensa sua paixão. Ingressou no rádio em 1941 na Rádio Emissora de Botucatu (PRF-8), onde permaneceu durante toda a vida, sendo inclusive, seu proprie-tário. Também trabalhou em outros veículos de mídia como o jornal Correio de Botucatu, onde foi repórter, diretor e proprietá-rio, cando vinculado até 1977, quando da extinção do mesmo. Empreendedor criou, ainda na década de 1970, o jornal “Diário de Botucatu”, sendo que a publicação esteve nas bancas locais por dois anos.

Foi também, na gestão de Paganini, que Botucatu foi a primeira cidade a assinar contrato com a então recém-criada Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp. Em termos de desenvolvimento econômico, seu governo proporcionou a instalação de empresas de grande porte como a Staroup (em 1976), Costa Pinto Industrial de Alimentos, Hidroplás e a Duratex, em 1973.

Barragem homenageará


CIDADE

Plínio Paganini teve atuação intensa na imprensa e política

Complexo do Véu da Noiva está interditado para obras


O índice botucatuense frente à divisão do imposto será de 0,26677651, o que acarretará 4,88% a mais do que em 2017, quando este valor foi de 0,25435789, conforme a Secretaria de Estado da Fazenda. No exercício passado o município recebeu R$ 71.960.880,95 (exercício base 2016) em ICMS; enquanto que este ano a expectativa de repasse do tributo seja de R$ 75.362.370,84 (exercício base 2017). Com este novo índice, a previsão que a destinação do Estado para os cofres botucatuen-ses sofra o incremento de R$ 2.878.435,24.

A Secretaria de Estado da Fazenda divulgou, em 13 de dezembro, a projeção e índice do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o cálculo na

divisão do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com ano-base de 2018, Botucatu receberá R$ 2,8 milhões a mais na cota destinada aos municípios. Os valores constam em resolução publicada no Diário Ocial do Estado de 11 de dezembro.

O ICMS é um imposto que incide sobre a comercialização de todos os produtos e serviços, indistintamente. A partir do total arrecadado, o governo estadual repassa 25% aos municípios. O FPM determina o percentual que cada prefeitura receberá no ano corrente. Tem-se por critérios de cálculo o índice populacional, receita tributária própria, área agricultada, área ocupada pelos reservatórios de energia elétrica, área protegida e valor adiciona-do, que é a soma de tudo o que os municípios venderam, menos o que compraram.

Botucatu possui 127.328 habitantes, segundo o censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE). Outros dados que constam neste cálculo são Receita Tributária, em R$ 60.830.710; valor adicionado estimado em R$ 2.825.256.904. Área inundada (que consiste em bacias hidrográcas, lagoas e represas) manteve-se o mesmo que no ano anterior, 61,35 quilômetros quadrados. Já a área plantada também cou inalterada, em 106.097,80 hectares.

As principais diferenças estão em valor adicionado, quando a receita foi de R$ 59.267.204 e no Índice de Área de Proteção (aumento de áreas verdes e espaços ecológicos) que passou de .0,342444 em 2017, para 0,387294 no ano passado e que serve de base para o rateio de 2020.

Os índices de participação dos municípios são apurados anualmente (artigo 3°, da Lei Complementar 63/1990) para aplicação no exercício seguinte, observando os critérios

estabelecidos pela Lei Estadual nº 3.201, de 23/12/81, com alterações introduzidas pela Lei Estadual nº 8.510, de 29/12/93. O governo realiza depósitos semanais, sempre até o segundo dia útil de cada semana, conforme prevê a Lei Complementar nº 63/1990. Os repasses são resultado da aplicação do IPM de cada cidade sobre 25% do total efetivamente arrecadado na semana anterior.

CIDADE

Botucatu receberá 4,88% a mais de ICMS em 2020


O projeto consiste em um espaço com mais de 28 hectares, localizado às margens da João Hipólito Martins próximo (km 13 - sentido Rod. Castelo Branco), totalmente adaptado para oferecer conforto e auxiliar na preservação animal. A estrutura incluirá anteatro a céu aberto (capacidade para 130 pessoas), viveiros, café lounge, jardim contemplativo, museu, trilhas ecológicas, borboletário e área para piquenique. Também é previsto um setor comercial com centro de convenções, estacionamento, restauran-te com vista panorâmica e espaços para lojas.

Tendo como parceiros o Instituto de Biociências de Botucatu (IBB), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ-Unesp); Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas) e Prefeitura de Botucatu, o recanto terá a missão de educação ambiental. A proposta é oferecer visitas escolares e guiadas. “O que mais chama atenção é o caráter educacional e social do projeto, pois visa o cuidado com o meio ambiente, das espécies ameaçadas (especialmente aves) e sua reintrodução na natureza. Tudo isso sendo utilizado como atividade educacional com escolas da região. Para o IBB, ser parceiro do projeto representa uma grande oportunidade para a prática em ensino e atividades de pesquisa na área da biologia da conservação”, enfatiza o diretor do IBB, Prof. Cesar Martins.

ais um importante passo para a preservação

Mambiental foi dado em Botucatu. Foi lançado, em 13 de dezembro, o projeto Eco Parque das Aves, que

pretende se tornar, além de refúgio para dezenas de espécies nativas da região, um ponto turístico e de referência em educação. Expectativa é que o novo empreendimento esteja apto a receber visitas em 2022.

O projeto é originário do casal Marcio Cezar Janjacomo e Andrea Isabelle Baka Janjacomo. A inspiração veio após o advogado e a administradora de empresas visitarem o Parque das Aves de Foz do Iguaçu, no Paraná. “Não somos biólogos, mas acreditamos na vida e que a energia está toda na natureza. Assim, nós também pertencemos à natureza”, arma Marcio Janjacomo.

Já a parte de preservação ambiental consistirá em um espaço dedicado à soltura de aves vitimadas pelo tráco e a trabalhos de restauração do bioma de cerrado. “Esses animais apesar dos inúmeros esforços de reabilitação não têm condições de retornarem a natureza, e por isso, acreditamos que merecem viver em um local no qual o bem-estar seja prioridade, e nós do EcoParque daremos a eles a qualidade de vida que merecem”, frisa Marcio Janjacomo.

ServiçoEco Parque das Aves Botucatu

E-mail: [email protected]: (14) 996839804

www.ecoparquedasaves.com

Rodovia João Hipólito Martins, Km 13

Recanto para preservação de aves

CIDADE

Novo espaço contemplará recanto de preservação e lazer

Lançamento ocorrido em dezembro na Unesp de Botucatu


A Selic na economia

O Comitê de Politica Monetária, do Banco Central do Brasil, resolveu em sua reunião de dezembro de 2019, reduzir a taxa SELIC para 4,5% ao ano, o menor valor

da história do Brasil. Esta taxa é utilizada para determinar o valor dos juros que o governo paga para que o mercado nanceiro lhe empreste dinheiro.

O termo SELIC signica "Serviço Especial de Liquidação e Custódia de Títulos Públicos". Para conseguir dinheiro empresta-do o governo o faz de forma diferente das famílias e empresas. Ao invés de solicitar a um banco, como uma pessoa ou empresa faz, ele divide o valor que necessita em pedaços menores que são os títulos públicos. Uma pessoa consegue emprestar para o governo a partir de R$ 30 com diversos tipos de remuneração, sendo a SELIC uma delas. Com isso, muito mais pessoas podem lhe emprestar dinheiro. Ocorre desta forma quase no mundo todo.

O mercado nanceiro considera emprestar dinheiro para o governo como a operação nanceira mais segura do mercado, ou seja, com o menor risco de calote. Portanto, para as outras modalidades de empréstimo como crédito consignado, crédito direto ao consumidor, cheque especial, nanciamentos, a taxa de juros inicial de cálculo é a SELIC. Por essa razão, também é chamada de taxa básica da economia. As demais taxas de juros embutem outras variáveis para se formar, sendo a principal delas a possibilidade de não pagamento ou inadimplência. Como exemplo de outros fatores que inuenciam uma taxa de juros, é fácil perceber que o risco em um nanciamento imobiliário é

menor do que o nanciamento de um automóvel. Ambos possuem uma garantia real (o próprio bem), mas a chance de se destruir um automóvel ou dele perder valor a ponto de não pagar o próprio nanciamento é muito maior, portanto este risco faz com a taxa de juros de um seja maior que a do outro. Contudo, a taxa inicial no cálculo é a SELIC devido o custo de oportunidade; isto signica que entre duas alternativas para o dinheiro, emprestar o dinheiro para o governo ou um nanciamento, a instituição nanceira irá considerar o quanto ela deixa de ganhar se emprestasse para o governo (menor risco).

Com a SELIC baixa vários efeitos sobre a economia são esperados. O primeiro se refere à própria dívida pública que vai aumentar menos com o juro menor. Estes juros são pagos com recursos do orçamento público, o mesmo que paga o médico do hospital público, o professor e o policial. Logo, quanto mais juros se paga, menos sobra para os serviços públicos. O segundo efeito ocorre sobre as aplicações nanceiras que pagarão uma taxa menor em todas as modalidades (o fundo de renda xa, o CDB e a poupança). Com isso as pessoas novamente terão de pensar se aplicam as suas sobras ou partirão para o consumo, estimulando a economia. Como as aplicações pagarão menos juros, na outra ponta os empréstimos e nanciamentos também poderão cobrar taxas menores. Por exemplo, o dinheiro aplicado na caderneta de poupança é destinado obrigatoriamente para empréstimos imobiliários, o que na prática signica que a prestação de quem esta nanciando um imóvel será menor também.

A ideia de “viver de juros” ca cada vez mais distante quando a taxa de juros é baixa. O dinheiro aplicado pode até ter uma rentabilidade menor do que a inação (taxa real negativa), ou seja, mesmo aplicado perderá valor de compra. Este fato econômico estimula os poupadores a se arriscar mais, aplicando seus recursos em atividades reais como novos empreendimentos, gerando emprego e renda num círculo virtuoso. A taxa de juros a este nível somente foi possível com diversas condições econômicas favoráveis como a inação sobre controle e as reformas estruturais que vêm acontecendo como a previdenciária e o teto de gastos públicos. Sem dúvida não é uma condição suciente, mas necessária para o estímulo à economia.

Paulo André de Oliveira é economista e professor da Faculdade de Tecnologia de Botucatu (Fatec).

ECONOMIA


Inovar atualmente é uma obrigação, em especial nesses momentos de crise e baixas ofertas de postos de trabalho. Sendo assim, esta é oportunidade ideal

para falarmos sobre inovação no mercado de trabalho.

Uma empresa que cria um ecossistema que favorece a inovação, mantém seus colaboradores motivados, incentiva a exposição de novas ideias e propostas

inovadoras, é ecaz na retenção de talentos e dimuni, assim, seu turnover.

Mas, nesse movimento de inovação é muito comum que se esqueça que, para que tudo isso aconteça, um elemento crucial precisa ser considerado: as pessoas.

Quando falamos em inovação, a primeira coisa que vem à nossa mente é que para sermos inovadores precisamos necessariamente gerar novas ideias, produtos e ações revolucionárias.

Porém, o primeiro passo é entender o signicado da palavra inovação. O que signica inovar? Por que inovar? Caso contrário, entraremos em um processo distante da realidade e do que de fato esse movimento representa.

Além disso, vale destacar que um prossional precisa constantemente se atualizar e investir em atualizações para garantir sua permanência no mercado de trabalho, especialmente se a organização tem a inovação como parte de sua cultura.

Inovar siginifca, segundo o dicionário Aurélio, “tornar novo; renovar, restaurar”; “fazer algo como não era feito antes”. Traduzindo isso para o contexto empresarial, signica introduzir uma novidade, uma mudança, uma atitude que gere redução de custos, agregue valor, e, principalmente, traga novas soluções.

Para saber se você, ou se se sua empresa está conectada à essa atmosfera de inovação pergunte-se: Nos últimos 12 meses, quais cursos, feiras, congressos e eventos da minha área participei? Como tenho colocado em prática o que li ou vivenciei? Quantos produtos/serviços avaliei e apliquei o ciclo de melhoria contínua nos últimos 12 meses?

Reita a respeito e trace um Plano de Ação em prol da inovação. Anal, o mundo 4.0 exige que todos acompanhemos esse movimen-to para não car para trás. Portanto, pensar fora da caixa e propor novas ações e ofertas são características cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho.

CARREIRA

Milena Lozano e Sol Machado funda-doras e coaches do NUC (Núcleo Coaching de Carreira).

Inovar é essencial para o desenvolvimento

contínuo da organização


CAPA

PIB de Botucatu é um dos 100 maiores do Estado

Fo

to:

Ma

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lin

o D

ias

pós sofrer diretamente o impacto da crise econômica

Aque atingiu o país a partir de 2015, Botucatu volta a apresentar sinais de recuperação de riqueza e desenvol-

vimento. É o que constatou pesquisa do Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE), onde vericou-se crescimento no índice do Produto Interno Bruto (PIB) do município.

Lançado no nal de dezembro, o estudo faz uma projeção signicativa da atividade econômica nos 5.570 municípios brasileiros, analisando aspectos como renda bruta, impostos gerados, bem como a produção nos mais diversos segmentos produtivos (indústria, comércio, serviços e agropecuária). O PIB consiste na soma dos investimentos, gastos das empresas

do setor privado e gastos dos governos e empresas públicas. A esse cálculo é acrescentada a diferença entre exportações e importações.

Pelo levantamento do IBGE, o PIB botucatuense acumulado na pesquisa (com ano-base de 2017) foi de R$ 4,290 bilhões, ocupando a posição 222 em âmbito nacional e sendo o 72º maior do Estado. O número representa crescimento contínuo na última década, mesmo em períodos de retração econômica, como os apresentados entre 2015 e 2017. Em 2010, por exemplo, a soma de todas as riquezas botucatuenses gerou saldo de R$ 3,012 bilhões, cujo aumento no comparativo com a recente pesquisa foi de 42,43%.

Valor adicionadobruto da Agrope-cuária, a preços correntes(R$1.000)

Ano

Valor adicionadobruto da Indústria, a preços correntes(R$1.000)

Valor adicionadobruto dos Serviços, a preços correntes - exceto Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social(R$1.000)

Valor adicionadobruto total, a preços correntes(R$1.000)

Impostos, líquidosde subsídios, sobre produtos, a preços correntes(R$1.000)

Produto Interno Bruto,a preços correntes(R$1.000)

Produto Interno Bruto per capita, a preços correntes(R$1.00)

Valor adicionadobruto da Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social,a preços correntes(R$1.000)

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

112.289

128.868

86.119

90.097

91.144

61.332

115.789

194.541

1.059.448

1.092.291

1.117.353

1.189.246

1.226.549

1.735.723

1.081.510

970.291

1.218.795

1.425.546

1.572.943

1.826.785

1.925.082

2.009.573

2.150.065

2.290.444

282.603

311.871

327.003

384.827

395.234

434.226

441.029

457.842

2.673.135

2.958.576

3.103.419

3.490.955

3.638.008

4.240.853

3.788.392

3.913.118

339.618

370.183

395.520

449.448

398.047

398.961

369.546

377.551

3.012.753

3.328.759

3.498.940

3.940.404

4.036.055

4.639.814

4.157.938

4.290.669

23.653,55

25.846,61

26.873,37

28.916,36

29.268,20

33.264,37

29.482,23

30.100,24

Atividade com terceiro maior valor adicionado bruto

Atividade com segundo maior valor adicionado bruto

Atividade com maior valor adicionado bruto Demais serviços

Indústria de transformação

Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social

Evolução do PIB Botucatuense


Já o PIB per capita- aquele cujo resultado é obtido da divisão da renda total pelo número de habitantes e que corresponde à renda total de todos os habitantes na forma de salários, transfe-rências, aposentadorias, subsídios, pensões, benefícios previdenciários, aluguéis, entre outros - também teve crescimen-to, chegando a R$ 30.100,24 (ou seja, rendimento médio por habitante) em 2017, fazendo com que Botucatu passe a ocupar a posição 1.190 em âmbito nacional e na esfera estadual, o 246º melhor entre os 645 municípios paulistas.

Em 2010 o rendimento de cada um dos 127.328 (conforme o censo daquele ano) foi de R$ 23.653,55, chegando em 2017 a R$ 30.100,24 (cuja estimativa de habitantes de Botucatu é de , 146.497) o que resulta em evolução de 27% no período. A maior evolução do PIB per capita no município deu-se em 2015, quando o valor foi de R$ 33.264,37. Com os efeitos da crise, o índice retrocedeu 11% para o ano seguinte, fazendo com que cada botucatuense tivesse renda total de R$ 29.482,23.

Quando do início da crise econômica em âmbito nacional, em 2014, o PIB total botucatuense foi de R$ 4,036 bilhões, tendo salto de 15% no ano seguinte, chegando a R$ 4,639 bilhões. Já sob os efeitos da retração dos setores produtivos, o montante foi de R$ 4,157 bilhões, representando retração de 10%.

O setor que mais contribuiu para o desempenho do PIB 2017 foi o setor de serviços com R$ 2,290 bilhões, seguido pela indústria, com R$ 970,290 milhões. Já as riquezas geradas pela agropecuária somaram R$ 194,540 milhões, enquanto que a administração pública (educação, segurança, seguridade social e defesa) com, R$ 457,842 milhões. Dividendos gerados pela arrecadação de impostos geraram R$ 377,551 milhões.

Sete municípios concentram um quarto do PIB do país

A análise da distribuição do PIB por concentrações urbanas (arranjo populacional com mais de 100 mil habitantes, reunindo uma ou mais cidades com alto grau de integração, devido aos deslocamentos para trabalho ou estudo) permite vericar que ¼ da produção econômica do País em 2017 estava em apenas duas delas: São Paulo/SP (17,3%), onde se situa, entre outros, o município de Osasco (SP); e Rio de Janeiro/RJ (7,7%).

As 10 maiores concentrações urbanas brasileiras compõem cerca de 43% do PIB, sendo elas: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Porto Alegre/RS, Curitiba/PR, Campinas/SP, Salvador/BA, Recife/PE e Fortaleza/CE.

Os 69 municípios com os maiores PIBs representavam, aproximadamente, ½ do total (49,8%) e um pouco mais de 1/3 da população do País. Já em 2002 apenas quatro municípios somavam quase ¼ da economia nacional. Já os 1 324 municípios de menores PIBs responderam, em 2017, por cerca de 1,0% do PIB do país e por 3,1% da população brasileira.

Em 2017, sete municípios somaram 24,4% do PIB do Brasil e 13,6% da população: São Paulo (SP) com 10,6%, Rio de Janeiro (RJ) com 5,1%, Brasília (DF) com 3,7%, Belo Horizonte (MG) com 1,4%, Curitiba (PR) com 1,3%, Osasco (SP) com 1,2% e Porto Alegre (RS) com 1,1%.

CAPA

Os 10 municípios brasileiros de maior PIB - 2017

São Paulo (SP) 10,6%

Rio de Janeiro (RJ) 5,1%

Brasília (DF) 3,7%

Belo Horizonte (MG) 1,3%

Curitiba (MG) 1,2%

Osasco (SP) 1,1%

Porto Alegre (RS) 1,1%

Manaus (AM) 1,1%

Salvador (BA) 0,9%

Fortaleza (CE) 0,9%

Demais municípios 72,6%

Ufs Município PIB (R$ 1.000)

Participação % no PIB do país

Participação % acumulada

SP

DF

RJ

MG

PR

SP

RS

AM

BA

CE

São Paulo

Rio de Janeiro

Brasília

Belo Horizonte

Curitiba

Osasco

Porto Alegre

Manaus

Salvador

Fortaleza

699.288.352

337.594.462

244.682.756

88.951.168

81.702.357

77.910.496

73.862.306

73.201.651

62.717.483

61.579.403

10,62

5,13

3,72

1,35

1,29

1,18

1,12

1,11

0,95

0,94

10,62

15,75

19,47

20,82

22,10

23,29

24,41

25,52

26,47

27,41

Fonte: Produto Interno Bruto dos Municípios

PIB a preços correntes (Unidade R$ x 1000)Série revisada

20172016201520142013201220112010

Botucatu

0500.000

1.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.000

4.000.000

5.000.000

3.500.000

4.500.000

Botucatu

PIB per capita

Valor adicionado bruto a preços correntes

Agropecuária

Indústria

Serviços - Exclusive Administração, defesaeducação e saúde públicas e seguridade social

Administração, defesa, educação e saúdepúblicas e seguridade social

PIB a preços correntes

Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos, a preços correntes

30.100,24 R$ [2017]

3.913.117,81 R$ (x1000) [2017]

194.540,72 R$ (x1000) [2017]

970.290,59 R$ (x1000) [2017]

2.290.444,09 R$ (x1000) [2017]

457.842,41 R$ (x1000) [2017]

4.290.669,26 R$ (x1000) [2017]

377.551,45 R$ (x1000) [2017]


Percepção quanto à melhora da economia volta a crescer

NEGÓCIOS

A pesquisa vericou ainda um aumento de 12 pontos percentuais. no número de consumidores que têm o entendi-mento de que a economia hoje está melhor em comparação ao ano anterior, passando de 12% em 2018 para 24% em 2019.

Gastos que pesam mais

Para 34% dos consumidores, foram os gastos com a alimentação (desde as compras de supermercado até as despesas com alimentação fora de casa), que mais pesaram no bolso. Em 2018, 27% zeram essa alegação. Em segundo lugar apareceu o aumento nos gastos com moradia, aluguel e condomínio (de 10% para 13%, na comparação anual), empatados com as despesas com combustível e energia elétrica (de 23% para 13%, também na comparação anual).

Diante da atual situação econômica, 75% dos consumido-res declararam ter adotado hábitos de compras diferentes dos que estavam habituados, com intuito de economizar. Como resultado da mudança de atitude frente à crise econômica e nanceira, 32% dos consumidores conseguiram reduzir os gastos com alimentação (contra 27% em 2018). Outros 16% reduziram os gastos com lazer (contra 33%), com moradia 9% (contra 3%), luz 11% (contra 10%), combustível 9% (contra 8%), impostos e educação, respectivamente com 5% (contra 2% no ano passado).

No levantamento, 43% dos consumidores disseram que o poder de compra e de pagamento das contas diminuíram. No ano passado 58% tinham esta mesma percepção, o que representa uma queda de 15 pontos percentuais (p.p). E mais, para 33%, a vida nanceira hoje está igual ao ano passado, e para outros 24% ela melhorou. Em 2018, estes percentuais foram de 21% em ambos os casos, respectivamente.

o que se refere à vida nanceira, a percepção

Natual dos consumidores apresenta alguns sinais de melhora, apesar de ainda inspirar cautela. É

o que constatou a Boa Vista em um novo recorte da Pesquisa Hábitos de Consumo, realizada entre os meses de outubro e novembro, com cerca de 1.300 entrevistados, em todo o Brasil, com a intenção de identicar a percepção frente às suas nanças pessoais e às perspectivas para o próximo ano.

Comparada ao ano passado, a economia brasileira está hoje: %

20

19

20

18

20

17

20

16


Pedro Henrique, João Miguel e Helena foram

os nomes mais registrados em Botucatu no ano

Nomes compostos ditaram os registros nos cartórios de Botucatu em 2019 em 1804 nascimentos ocorridos no município, conforme consta no Portal

da Transparência do Registro Civil, plataforma da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O sistema disponibiliza informações e dados estatísticos sobre nascimentos, casamen-tos e óbitos.

O maiores registros, até 19 de dezembro, ocorreram em nomes compostos, tendo prevalência em Pedro Henrique (17), João Miguel (17), Enzo Gabriel (12), Ana Clara (12), Maria Clara (12) e Maria Eduarda (12). Neste intervalo, os nomes simples com mais registros nos cartórios botucatuenses foram Helena (15), Miguel (10), Lívia (9), Arthur (7) e Gabriel (7).

Tal levantamento contrapõe os nomes mais populares de 2018, que foram Enzo Gabriel (15), Davi Lucca (13), João Miguel (13), Maria Clara (12), Miguel (10), Matheus (10), ana Laura (9) e Helena (9). Naquele ano, os cartórios botucatuen-ses zeram o registro de 2128 nascimentos no município.

Enzo Gabriel, inclusive, foi o nome mais registrado em todo o país durante 2019, seguido por João Miguel, Maria Eduarda e Miguel. O levantamento baseou-se em 4.472.331 registros de nascimento emitidos no país até dezembro.

BOTUCATU

LIS

TA D

E

NO

MES PEDRO HENRIQUE

17 registros

JOAO MIGUEL17 registros

1

2

HELENA5 registros

ENZO GABRIEL13 registros

3

4

ANA CLARA12 registros

MARIA CLARA12 registros

5

6

MARIA EDUARDA12 registros

MIGUEL10 registros

7

8

LIVIA9 registros

MIGUEL HENRIQUE9 registros

9

10

Cheque especial: novos limites de juros a clientes

Modalidade de crédito com taxas que quadruplicam uma dívida em 12 meses, o cheque especial terá juros limitados. Os bancos não poderão cobrar

taxas superiores a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano.

Ao divulgar a medida, o Banco Central (BC) explicou que o teto de juros pretende tornar o cheque especial mais eciente e

menos regressivo (menos prejudicial para a população mais pobre). Para a autoridade monetária, as mudanças no cheque especial corrigirão falhas de mercado nessa modalidade de crédito.

A limitação dos juros do cheque especial foi decidida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no m de novembro. Os juros do cheque especial encerraram novembro em 12,4% ao mês, o que equivale a 306,6% ao ano.

Conforme o BC, a regulamentação de linhas emergenciais de crédito existe tanto em economias avançadas como em outros países emergentes. Segundo a autoridade monetária, o sistema antigo do cheque especial, com taxas livres, não favorecia a competição entre os bancos. Isso porque a modali-dade é pouco sensível aos juros, sem mudar o comportamento dos clientes mesmo quando as taxas cobradas sobem.

Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente. O CMN determinou que os bancos comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de antecedência.

Para nanciar em parte a queda dos juros do cheque especial, o CMN autorizou as instituições nanceiras a cobrar, a partir de 1º de junho, tarifa de quem tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês. Equivalente a 0,25% do limite que exceder R$ 500, a tarifa será descontada do valor devido em juros do cheque especial.

Tarifa

DICAS ACEBEspecial Finanças 2020

2020 CHEGOU E COM ELE AS DESPESAS DE ÍNICIO DE ANO: IPTU, IPVA, MATERIAL ESCOLAR E REMATRÍCULA. PARA COMEÇAR O ANO NUMA BOA E MANTER AS CONTAS EM DIA, PRA ISSO E BOA VISTA PARCEIRA DA ACEB PREPAROU ALGUMAS DICAS PARA VOCÊ COMEÇAR O ANO COM AS FINANÇAS EM ORDEM.

B O T U C A T U - S PACEB

FEITO ISSO, VOCÊ SABERÁ O QUE É POSSÍVEL PAGAR À VISTA OU PARCELADO E ESTABELECE AS PRIORIDADES.

O PRIMEIRO PASSO PARA COLOCAR A VIDA EM ORDEM É COLOCAR NO “PAPEL” TODAS AS DESPESAS FIXAS OU NÃO E TAMBÉM TODOS OS RENDIMENTOS DISPONÍVEIS.

SE SOBROU AGORA É A HORA DE USAR. SE VOCÊ SEGUIU NOSSAS DICAS DE FIM DE ANO E CONSEGUIU GUARDAR UMA PARTE DO 13º, PODERÁ USAR ESSA GRANA E X T R A AG O R A , PA R A CO N S EG U I R MELHORES CONDIÇÕES NA HORA DE ARCAR COM AS DESPESAS.

A FATURA CHEGOU! E NELA AINDA TEM O RESULTADO DAS COMPRAS DE NATAL. SE NÃO FOR POSSÍVEL PAGAR O TOTAL, EVITE FAZER O PAGAMENTO APENAS DO MÍNIMO. ENTRE EM CONTATO COM A ADMINISTRADORA DO CARTÃO E VEJA AS CONDIÇÕES PARA PARCELAMENTO. E DURANTE O PERÍODO QUE ESTIVER COMPROMETIDOCOM ESTE PAGAMENTO, EVITE USAR O CARTÃO DE CRÉDITO.

MUITA GENTE APROVEITA O PERÍODO DAS FESTAS PARA CURTIR FÉRIAS MERECIDAS, SE ESSE FOI O SEU CASO DURANTE O MÊS DE DEZEMBRO, O SALÁRIO DEPOIS DEVE VIR UM POUCO MENOR, JÁ QUE OS DIAS DE FÉRIAS FORAM PAGOS ANTECIPADAMENTE. POR ISSO, SE VOCÊ NÃO SEPAROU UM POUCO DO DINHEIRO RECEBIDO ANTES, AGORA É HORA DE APERTAR O CINTO E ORGANIZAR AS CONTAS.

ALGUMAS ESCOLAS DISPONIBILIZAM A LISTA DE MATERIAL ESCOLAR E LIVROS PARADIDÁTICOS EM DEZEMBRO OU ÍNICIO DE JANEIRO. PLANEJE-SE, VEJA O QUE É POSSÍVEL REAPROVEITAR E PESQUISE PREÇOS ANTES DE IR ÀS COMPRAS.NO CASO DA REMATRÍCULA, SE NÃO FOR POSSÍVEL O PAGAMENTO À VISTA, VEJA A POSSIBILIDADE DE DILUIR O VALOR NAS PRÓXIMAS MENSALIDADES. AH! EM CASO DE IRMÃOS NA MESMA ESCOLA, NEGOCIE UM DESCONTO.

13º MATERIAL ESCOLAR E REMATRÍCULA

CARTÃO DE CRÉDITO FÉRIAS

ORGANIZE SUA VIDA FINANCEIRA


Iniciando pela missão, algumas perguntas básicas devem ser respondidas: “Por que decidi abrir a empresa?”, “Quais são os diferenciais estratégicos e competitivos que a minha empresa possui?”, “Quais benefícios oferecemos para os clientes?”.

O último passo é a identicação dos valores e princípios que estão presentes em todos os processos. Funcionam como pilares para a busca dos resultados e a forma de se relacionar em todas as esferas.

Dedicar tempo para isso pode ser um excelente ponto de partida na denição de metas, criação de planos de ação e até mesmo redenição do posicionamento no mercado. Ao pensar sobre essas questões, o empresário deve imprimir a sua essência, ter bem claro o propósito da empresa e a razão da sua existência.

É comum encontrar empresas com dez ou 20 anos de mercado sem nunca terem reetido e escrito sobre sua missão, visão e valores. Essas denições existem para

auxiliar na direção estratégica da empresa, desde as operações até a contratação e motivação da equipe. Também é útil por auxiliar o empreendedor na reexão sobre seu papel, o espaço que a empresa ocupa na sociedade e as cadeias produtivas nas quais está inserido.

Uma missão não deve ser apenas uma frase bonita. Ela deve ser vivida e reconhecida por todos, desde proprietários, líderes, funcionários, fornecedores e até clientes. Ela pode ser

escrita em conjunto com todos os envolvidos, para que tenha maior consistência e veracidade.

O segundo passo é denir a visão, ou seja, é preciso responder aonde quero chegar e em quanto tempo. É uma visão de futuro, com prazo determinado. Normalmente se trabalha um período de dois a cinco anos, mencionando-se os objetivos pretendidos nesse período. A visão não é estática e deve ser revista sempre que atingidas as metas propostas, da mesma forma que novas metas devem ser criadas.

Mais do que estar em uma placa ou quadro exposto, missão, visão e valores devem ser vividos e percebidos por todos os envolvidos. Essa é uma receita básica e com três ingredi-entes que auxiliam nas estratégias, na atuação e na comunicação interna e externa.

Qual o DNA da sua empresa?

SEBRAE

Cintia Martins é consultora do Sebrae-SP


No início do século XX, Botucatu mostrava sua força como liderança regional, abrigando diversas regionais de serviços públicos ou mesmo sede de grandes empresas ou representações das mesmas. Um desses casos é o da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que manteve por diversas décadas sua regional no município. Ter uma representação da instituição representava a relevância botucatuense em se tratando de comunicações com outras cidades do Estado.

Bem no coração do chamado Centro Histórico está um edifício que dene os rumos de Botucatu: o Paço Municipal “Luiz Aparecido da Silveira”, a sede do

Poder Executivo. E não é só de política e decisões administrativas que o local é referência. Há toda relevância artística, arquitetônica em um edifício que conta parte do desenvolvimento local.

A primeira agência foi inaugurada na então Rua do Comércio (atual Rua Amando de Barros), em 1858, funcionando em um prédio (já demolido) no cruzamento com a Rua Marechal Deodoro,

onde atualmente é uma das agências do Banco do Brasil. Já a administração regional da empresa, segundo consta no livro Achegas para a História de Botucatu, de Hernâni Donato, em 1922 houve a remodelação das regionais no Estado. A sede também cou na Amando de Barros, inaugurada em 1930. Em 1948, o então presidente Eurico Gaspar Dutra modicou a divisão dos Correios, fazendo com que Botucatu perdesse a regional para Bauru, fato que fez a população e classe política se mobilizar para reverter a decisão.

Para melhor abrigar os serviços, a Prefeitura cedeu uma parte da então praça XV de Novembro, onde foi construído um prédio

O que muitos botucatuenses não imaginam é que a sede da Prefeitura, inclusive, já ocupou anteriormente diversos prédios. Esteve no antigo clube 24 de Maio, na Rua João Passos (onde está a Câmara Municipal), e também na rua Amando de Barros com a Praça Emílio Pedutti (Bosque), onde atualmente sedia uma das agências do Banco do Brasil. Para compreender a instalação da Prefeitura em sua atual sede, é preciso compreender a história de outro fator que auxiliou no desenvolvimento municipal: as comunicações, em especial os serviços postais.

CONHEÇA BOTUCATU

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Prédio foi sede regional dos Correios até a década de 1970

arte, política e história de uma Cidade

Prefeitura Municipal:


CONHEÇA BOTUCATU

A fachada, que antes possuía o letreiro com os dizeres dos Correios passa a receber Prefeitura Municipal, respeitando o estilo Déco. Com o passar dos anos o prédio passa por adapta-ções para receber secretarias, departamentos, gabinetes e auditórios. Um anexo foi construído na década de 1980 e abriga os gabinetes do prefeito e vice. Devido à ação do tempo, a própria fachada recebe melhorias como diferentes pinturas, mas sempre respeitando as características originais.

Outro atrativo aos visitantes é poder conhecer a galeria de prefeitos e vice-prefeitos, inaugurada em 2015, durante a ocasião do 160º aniversário de fundação de Botucatu. Está

exposta a relação de prefeitos nomeados pelos interventores do Estado entre os anos de 1930 e 1936 e respectivo período de governo. Também serão relacionados todos os prefeitos eleitos pelo voto indireto entre os vereadores a partir do restabeleci-mento da Ordem Constitucional em 1937. Além disso serão relacionados os nomes de todos os vice-prefeitos eleitos pelo voto direto.

com arquitetura inspirada no movimento Art Déco (estilo artístico europeu que priorizava o uso de formas geométricas ou estilizadas em detrimento às formas orgânicas, presentes em estilos clássicos e neoclássicos). Sua inauguração foi a 24 de outubro de 1940, com os serviços sendo prestados até 1975, quando um novo decreto transferiu em denitivo a regional da empresa para Bauru. Os serviços postais prosseguiram, mas com agências espalhadas pelos diversos bairros.

Sem ocupação, o prédio é transferido ao município, o qual passa por reformas a m de abrigar a nova sede do Executivo Municipal, que se encontrava na Amando de Barros. Foi na gestão do prefeito Plínio Paganini que a Prefeitura muda-se em denitivo para o novo edifício, com inauguração em janeiro de 1977.

de segunda a sexta-feira, das 8 às 16h30

Serviço:

Atualmente o prédio, denominado Paço Municipal “Luiz Aparecido da Silveira” é um dos principais roteiros para turismo pelo seu valor histórico e arquitetônico. Além das características originais da fachada, alguns atrativos são relevantes no local, como o próprio hall de entrada e escadarias, a sala onde funciona-vam os antigos telégrafos, bem como as grades, janelas e portas que ainda respeitam o antigo estilo de Art Déco.

Portanto, o prédio da Prefeitura Municipal é um atrativo por seu contexto histórico, arquitetônico e política. É um patrimônio de todos os botucatuenses.

Paço Municipal “Luiz Aparecido da Silveira”Prefeitura de BotucatuPraça Prof. Pedro Torres, 100 - CentroHorário de funcionamento:

Galeria de prefeitos, inaugurada em 2015, resgata a história do Executivo Municipal


CULTURA

Reflexões do mundo pelos versos de Santa Rosa

Inicialmente foram cem exemplares impressos, lançadas em novembro. A publicação tem recebido críticas positivas de músicos, escritores, dramaturgos e produtores culturais. Entre elas estão as resenhas de Bernardo Pellegrini, Mário Bortolotto, Fábio Reoli, além do ator Matheus Nachtergaele.

No entanto, a veia artística o instigou a voos maiores. Foi com isso que, em 2017, iniciou a compilação de textos- principalmen-te poemas-, que vinha escrevendo no período que culminou no “Serpentário”. Foram experiências em escrever novamente alguns textos, dar novos signicados em outros, até que se chegasse ao formato nal do livro. “Formatar o livro foi como concluir um poema. Para mim, é sempre uma decisão mais intuitiva do que lógica. Penso esses poemas como pequenas polaroides de situações, cenas vividas ou imaginadas, sentimentos, impressões que, de alguma maneira, se conectam, seja pelos temas abordados ou pela forma ou ainda por outros motivos sobre os quais nem eu tenho clareza. Senti que os textos contidos ali guardam alguma identidade e esse foi o fator determinante para reuni-los”, sintetiza o autor.

A poesia é uma das mais sinceras e completas formas de expressão do sentimento humano. Com esse intuito, o jornalista botucatuense Sérgio Santa Rosa se aventura

nas veredas das rimas em seu primeiro livro de poesias, “Serpen-tário” (NADA Estúdio Criativo, 71 páginas), o qual sintetiza como uma compilação de textos que “surgiram a partir do desenvolvi-mento de “uma ideia, de uma observação, de uma imagem ou até de uma palavra ou frase”.

O jornalista, mestre em comunicação midiática pela Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) da Unesp, tem carreira consolidada na imprensa botucatuense. Tem passagens por emissoras de rádio, mídia impressa e assessoria de imprensa, sendo atualmente responsável pela comunicação institucional das Faculdades de Ciências Agronômicas e também de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu.

Santa Rosa mostra, ainda, a vertente voltada à produção cultural. É entusiasta da música caipira raiz, com o cururu, sendo curador e agitador . Movido por esta paixão pela sonorida-de do interior lançou, em 2007, o livro “Prosa de Cantador - a história e as histórias dos cururueiros paulistas” (Fepaf, 288 páginas), publicação que resgata as tradições deste estilo musical que consiste no desao cantado de forma improvisada e acompanhado por viola caipira praticado na região do Vale do

Médio Tietê. O prefácio da obra foi escrito pela cantora Inezita Barroso (1925-2015).

Para Santa Rosa, a palavra encontra um sincronismo na observação do mundo, dos pensamentos e de todo o contexto implícito. A ideia de se começar a reunir pensamentos e reexões veio no decorrer da formação como pessoa, como jornalista. “Certamente a cção e o texto poético vieram antes. Mas dá pra dizer que o interesse pelas formas de expressão escrita, de uma maneira geral, vem a partir de um interesse pela leitura. Para o bem ou para o mal, fui alfabetizado em casa, antes de entrar na escola e a leitura me fascinou desde muito cedo. Ler ainda é a maior paixão e, provavelmente, o motor da minha escrita”, completa Santa Rosa.

Além de escrever sobre uma das mais presentes manifesta-ções culturais paulista, o jornalista ainda é responsável por registrar em livro toda a história do cinquentenário das Faculdades de Ciências Agronômicas e da Medicina Veterinária e Zootecnia.


Relatório divulgado em dezembro de 2018 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revela que naquele ano 1,35 milhões de pessoas que tiveram a vida interrompida devido a acidentes de trânsito no mundo, sendo que desse total 39 mil mortes foram registradas no Brasil.

A negligência, segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), representa 90% das causas de acidentes, e como medidas preventivas planejar a viagem com antecedência, escolher o destino, checar as condições do veículo, fazer a revisão, podem garantir a segurança no trânsito e evitar contratempos.

Recesso escolar, férias do trabalho e oportunidade para longas viagens. Esses são alguns dos motivos que fazem de janeiro e fevereiro alguns dos periodos

mais esperados do ano. E para os que pretendem realizar viagens prolongadas, cuidados devem ser tomados para evitar transtornos ou acidentes de trânsito.

A prevenção a acidentes deve se iniciar já pelo planejamen-to, frisa João Luis Moretto, diretor de Ensino do Centro de Formação de Condutores Curuzu. “Sempre comece pelo planejamento da viagem e pense no local onde vai car, não exagere nas bagagens, leve apenas o essencial, faça um roteiro de seu passeio, consulte a internet, o Waze, ou quem já foi onde você vai”, explica.

É um período de tráfego intenso nas rodovias, há recomen-dações de comportamento do motorista e melhores horários para se viajar nesta época “É preciso muita responsabilidade, dirigir alcoolizado não é apenas uma infração, é um crime que expõe pessoas inocentes a riscos desnecessários e a danos irreversíveis. Muitas pessoas que estão em trânsito não conhecem as peculiaridades do local, portanto evite viajar no período noturno, com condições climáticas desfavoráveis, chuva, neblina e no início ou nal de feriados prolongados. ”, salienta Moretto.

Buscar melhores rotas para evitar congestionamentos, identicar caminhos alternativos, retornos, atalhos para encurtar o tempo da viagem podem minimizar o cansaço físico do condutor.

“Não passe mais de duas horas ao volante, divida o percurso com outros, o revezamento na direção é uma ótima opção. Se sentir sono, não hesite e procure algum local seguro para dormir. Caminhar e fazer alongamento dos músculos ativa a circulação sanguínea e a oxigenação do cérebro, melhora a concentração. Ao dirigir durante o dia, use óculos escuros e óculos com lentes amarelas em dias de neblina intensa, pois melhoram a visibilida-de”, acrescenta Moretto.

Estas dicas são úteis para se ter de fato uma boa viagem. Os cuidados devem ser redobrados durante o m de ano e apenas o ato de planejar todos os detalhes da viagem, já signicam se prevenir de possíveis transtornos.

Texto: Jennyffer Almeida, especial para a Destaque Botucatu

Viagens de férias: como se preparar

VEÍCULOS

SAÚDE

O início de um novo ano traz consigo esperança e otimismo e devemos, sem dúvida, aproveitar esse momento para traçar novos planos e mudar aquilo que não nos agrada ou não nos faz bem. Mas que tal fazer um pouquinho diferente desta vez quando o assunto for alimentação?

O guia é dividido em 5 capítulos, (1) princípios que orientaram a sua elaboração, que consideram não só aspectos nutricionais, como também sociais, culturais e ambientais nas práticas alimentares; (2) recomendações gerais sobre a escolha dos alimentos, conceituando e diferenciando alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraproces-

sados; (3) orientações sobre como combinar os alimentos nas refeições, valorizando as culturas culinárias das diferentes regiões do Brasil; (4) orientações sobre o ato de comer e a comensalidade, em que se deve levar em consideração o tempo, o espaço e a companhia; e (5) fatores que podem ser obstáculos para a adesão das pessoas às recomendações dadas. Além disso, ele traz as recomendações sintetizadas em “Dez Passos para uma Alimentação Adequada e Saudável”, que estão descritas a seguir:

Primeiramente, pense que tais mudanças devem ocorrer por um objetivo principal que é ter mais saúde e qualidade de vida. A estética tem certa relevância em nossas vidas mas é um reexo de como estamos tratando nosso corpo "por dentro".

Mas por quê é tão difícil colocar essas promessas em prática? Bom, no que diz respeito à alimentação, tais promessas costumam falhar porque muitas vezes as metas são inalcançá-veis, desequilibradas nutricionalmente e realizadas apenas com o objetivo de emagrecer, ou seja, que irão cessar se o peso desejado for atingido. Além disso, esse ciclo de promessas e falhas sucessivas geram ansiedade, descontentamento e frustração, sentimentos que muitas vezes são aliviados com… comida!

Pensando nisso, o Ministério da Saúde lançou o Guia Alimentar para a População Brasileira: um documento que apresenta informações e recomendações sobre uma alimenta-ção adequada e saudável, que inclui aspectos sociais, ambien-tais e culturais, tornando-se assim, uma excelente ferramenta para quem busca ter mais saúde através dos alimentos de maneira equilibrada, sem promessas radicais e modismos.

Em segundo lugar, tenha em mente que as mudanças na alimentação devem ser feitas de forma gradativa e sem uma data pra terminar, ou seja, 2020 pode ser o começo de algo que deverá se perpetuar por toda a vida. Pensar dessa forma, diminui a ansiedade e torna o processo mais tranquilo.

Outro ponto extremamente importante é saber que a alimentação não deve ser pensada apenas como um ato biológico, mas também social e cultural, ou seja, deve-se extrapolar sua faceta meramente química, de absorção de nutrientes, transformando o processo alimentar em um ritual de criatividade, partilha, carinho, amor, solidariedade e comunhão.

Mais um ano se encerra e com a nalização deste ciclo muitas reexões são feitas, principalmente às relacionadas a atitudes que foram planejadas mas

que não foram executadas, dentre as quais se destaca a mudança no estilo de vida, que normalmente inclui iniciar ou praticar atividades físicas, evitar o consumo de álcool e ter uma alimentação mais saudável.

Carla Beatriz Di Lázaro é nutricionista, mestre e doutoranda em Biotecnologia de Alimentos pela UNESP de Botucatu e responsável técnica pelo Laboratório de Nutrição e Dietética do Instituto de Biociências.

Dieta equilibrada ao longo do ano

xPromessas

10

1 Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.

2Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.

3 Limitar o consumo de alimentos processados.

4 Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.

5 Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia.

6Fazer compras em locais que oferecem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.

7 Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias.

8 Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.

9 Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.

Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.



ara iniciar mais um ano com energia e aproveitar ao

Pmáximo o período de férias e calor, a dieta precisa ser equilibrada e nutritiva, mas sem perder o

requinte e sabor. Para esta época, a pedida são por pratos mais leves, com consumo maior de frutas, verduras e

alimentos leves. As receitas apresentadas nesta edição da Destaque Botucatu são extremamente apetitosas e de fácil preparo. Para acompanhar o almoço, duas opções de salada: uma tropical e outra com grão-de-bico e abobrinha; ideais para ajudar a saciar a fome. Delicie-se com essas dicas.

Sabores do verão

GASTRONOMIA

1 xícara (chá) de grãos de uva cortados ao meio

Ingredientes

2 endívias

1 xícara de queijo de cabra cortado em cubinhos2 laranjas2 colheres (sopa) de alcaparras4 colheres (sopa) de azeite de oliva extra virgem1 colher (sopa) de acetato balsâmico2 ovos cozidos1 colheres (café) de cúrcuma em pó2 colheres (sopa) de folhas de hortelã frescaSal e pimenta a gosto

Modo de preparo:

Lave as endívias, separe as folhas e as disponha em uma saladeira em forma de uma coroa. A parte misture os grãos de uva, a laranja separadas em gomos, sem a pele branca, e cortada em cubos, o queijo de cabra e as claras dos ovos picadas. Disponha a mistura sobre as folhas de endívias. Reserve. Em uma tigela, passe as gemas dos ovos por uma peneira, acrescente o azeite, o acetato, a cúrcuma as alcaparras e sal e pimenta a gosto. Misture tudo muito bem e leve à geladeira por 1 hora antes de servir. Ao servir a salada distribua o molho por cima e enfeite com as folhas de hortelã.

SALADA DE VERÃO

Ingredientes

1 xícara (chá) de maionese

20 tomates cereja cortados ao meio

1 cebola cortada em rodelas2 1/2 xícaras (chá) de grão-de-bico cozido

1 pé de alface pequeno

1 pitada de sal

1 abobrinha grande cozida cortada em cubos

Numa frigideira, doure a cebola numa colher de sopa de azeite. Em uma tigela grande misture o grão-de-bico, a abobrinha, os tomates, a cebola e tempere com o sal. Acrescente a maionese e orégano e misture delicadamente até que que homogêneo. Reserve. Forre uma saladeira ou prato grande com as folhas de alface. Cubra com a salada reservada e sirva em seguida ou mantenha em geladeira até o momento de servir.

Modo de preparo:

SALADA DE GRÃO-DE-BICO E ABOBRINHA

Tempo de preparo: 30 min | Serve 4 porções

Tempo de preparo: 30 min | Serve 8 porções

Dica: para obter 2 xícaras e meia de grão-de-bico cozido, cozinhe 1 xícara (chá) de grãos crus com 4 xícaras (chá) de água e sal em panela de pressão por 40 minutos ou utilize grão-de-bico em lata.

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