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1 E ra uma vez, num distante reino, vivia um rei com a sua filhinha à qual pôs o nome de Branca de Neve. Era uma menina muito bonita. Passado algum tempo o rei enviuvou. Mais tarde voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira, que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina. Quando o rei morreu, a feiti- ceira, vendo que a Branca de Neve estava muito bonita, deu-lhe a fazer todo o tra- balho de casa. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo. De todas as vezes o espelho respondia que era ela. Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu: -Tu és bela, mas a Branca de Neve é muito mais. Louca de ciúmes, a malvada rainha ordenou a um dos seus servidores que fosse com a Branca de Neve até ao bosque e lhe tirasse a vida. Como prova que havia cumprido tão infame acto, deu-lhe um cofrezinho para trazer o coração de Branca de Neve. No caminho encontraram um lobo mau, este fez-se de simpático e perguntou à menina e ao lenhador: - Onde é que vão? – Perguntou ele. - Vou visi- tar a min- ha avoz- inha que está muito doente. – Respondeu ela. O lobo com ar de maroteiro disse à menina: - Também seria bom que eu fosse visitar a avó da menina! – Exclamou o lobo - Excelente ideia. – Afirmou a meni- na. O que ela não sabia é que o lobo iria- lhe sugerir o caminho mais longe. E assim foi, o lobo chegou primeiro e comeu a avozinha. Quando a menina chegou a casa da avozinha era um lobo que estava deitado na cama da avó. A menina apenas se aper- cebeu que a avó, neste caso, o lobo tinha umas mãos grandes, uns olhos grandes e por fim uma boca grande. Entretanto o lenhador, com pena da menina pegou no coração da avozin- ha, que o lobo tinha comido e levou- o à malvada rainha. Foi quando o lobo lhe disse: - A boca é para comer, aqueles mal- vados porquinhos que estão a con- struir casas para fugirem de mim e é para lá que vou agora.. Os três porquinhos, estavam na floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho, começaram a discordar em relação ao material que usariam para construir o novo lar. Cada porquinho queria usar um material diferente. O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo: __ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas. Cinderela e os seus amigos

Braca de Neve e os seus amigos

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Junção de várias personagens infantis na mesma história

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Era uma vez, num distante reino, vivia um rei com a sua filhinha à qual pôs o nome de Branca de Neve. Era uma menina muito

bonita.Passado algum tempo o rei enviuvou. Mais tarde

voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira, que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina.Quando o rei morreu, a feiti-ceira, vendo que a Branca de Neve estava muito bonita, deu-lhe a fazer todo o tra-balho de casa. A rainha tinha

um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo. De todas as vezes o espelho respondia que era ela.Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu:-Tu és bela, mas a Branca de Neve é muito mais.Louca de ciúmes, a malvada rainha ordenou a um dos seus servidores que fosse com a Branca de Neve até ao bosque e lhe tirasse a vida. Como prova que havia cumprido tão infame acto, deu-lhe um cofrezinho para trazer o coração de Branca de Neve.No caminho encontraram um lobo mau, este fez-se de simpático e perguntou à menina e ao lenhador:- Onde é que vão? – Perguntou ele.- Vou

visi-tar a min-ha avoz-inha que

está muito doente. – Respondeu ela.O lobo com ar de maroteiro disse à menina:- Também seria bom que eu fosse visitar a avó da menina! – Exclamou o lobo- Excelente ideia. – Afirmou a meni-na.O que ela não sabia é que o lobo iria-lhe sugerir o caminho mais longe. E assim foi, o lobo chegou primeiro e comeu a avozinha. Quando a menina chegou a casa da avozinha era um lobo que estava deitado na cama da avó. A menina apenas se aper-cebeu que a avó, neste caso, o lobo tinha umas mãos grandes, uns olhos grandes e por fim uma boca grande. Entretanto o lenhador, com pena da menina pegou no coração da avozin-ha, que o lobo tinha comido e levou-o à malvada rainha.Foi quando o lobo lhe disse:- A boca é para comer, aqueles mal-vados porquinhos que estão a con-struir casas para fugirem de mim e é para lá que vou agora..Os três porquinhos, estavam na floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho, começaram a discordar em relação ao material que usariam para construir o novo lar.Cada porquinho queria usar um material diferente.O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.

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O porquinho mais sábio advertiu:__ Uma casa de palha não é nada segura.O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar.__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se prote-ger?__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer

frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - re-spondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar connosco depois da construção da casa?__Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – respondeu o mais velho.O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar.Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando.__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse

um dos preguiçosos.Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas.O Porquin-ho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua mora-da. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa.Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.O porquinho mais velho porém não ligou para os co-

mentários, nem para as risadin-has, continuou a trabalhar, preparava o cimento e mon-tava as pare-des de tijolos. Após três dias de trabalho in-tenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda!

Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da

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floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos.Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo.O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo:__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo.__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito as-sustador.O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu vou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar.O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou uma vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direcção à cas-inha de madeira do seu irmão.O lobo correu atrás.Chegando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha.__Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo.Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta.Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não aguentou e caiu.Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do

lobo e correram para a casinha do irmão mais velho.Chegando lá pediram ajuda ao mesmo.O irmão mais velho, tranquilo recebeu-os e disse-lhes para terem calma, porque além da casa de tijolo ser bastante resistente tinha ainda sete amigos para os ajudarem.Todos eles, menos um, tinham as barbas muito bran-cas. Vinham de trabalhar na sua mina de diamantes, cuidadosamente escondida no bosque. - Sr. Lobo, nós somos 10 e temos pás e picaretas, por isso vá embora e deixe-nos em paz.

O lobo assustado assim fez.Eles apresentaram-se aos dois irmãos: o Dormin-hoco, o Envergonhado, o Miudinho (o único que não tinha barbas), o Feliz, o Atchim, o Sabichão e o Rezingão. Depois de se certificarem que o lobo já tinha ido embora as 7 pequenas personagens encaminharam-se para a casa do bosque cantando uma alegre canção.Quando chegaram à casinha ficaram surpreendidos ao verem as luzes acesas e tudo tão limpo e arru-mado. Começaram a revistar toda a casa. De repente encontraram uma menina com um capuchinho ver-

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melho, que ainda dormia.Quando a menina acordou, eles apresentaram-se.Ela contou-lhes todas as aventuras por que tinha pas-sado, quando lhes contou que não tinha para onde ir os anõezinhos reuniram-se e resolveram tomar conta dela.A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que menina continuava a ser a mulher mais bonita do Mundo, e o lugar onde se encontrava. Louca de fúria, decidiu acabar pes-soalmente com a

vida da princesinha.

Para isso, utilizando um líquido, envenenou um pote de mel.

Quando a menina o comesse cairia de sono, como morta. Só poderia despertar se recebesse um beijo de amor.O único problema é que o mel era do Ursinho Pooh que estava quase a dormir. De repente, ele ouviu um ruído estranho muito perto da sua casa...Pooh resolveu abrir a porta. No mesmo instante, Tigrão pulou para a barriga de Pooh e disse:

“Vim avisá-lo que a bruxa está a levar o seu mel.”Preocupado, Pooh ficou de guarda. Mas, a noite é

longa e ele acabou por adormecer...Assim, a bruxa foi até à casinha dos anõezinhos, decidindo aproximar-se de menina quando os seus com-panheiros fossem para o trabalho. Quando os viu partir, foi junto da menina com a desculpa de pedir-lhe um copo de água. Depois, mostrando vontade de recompen-sá-la, deu-lhe o mel envenenado. A menina, agradecendo aceitou mas desculpando-se não o comeu pois não apreciava mel, mas garantiu-lhe que o entregaria aos seus amiginhos da floresta, principalmente ao seu amiguin-ho Pooh.A bruxa louca de raiva, foi-se embora mas prometeu voltar, pois queria ser a mais bela do Reino.Avisados pelos animaizinhos do bosque, os sete anões cor-reram para casa do ursinho

Pooh. Todos traziam as suas ferramen-tas e paus para defenderem a sua querida menina

e o ursinho Pooh, mas no caminho encontraram a bela menina sentada à beira do mar e muito triste.- Que aconteceu?Peguntaram os anõezinhos à bela menina.- Queria levar o pote de mel que aquela velha sen-hora me deu ao ursinho Pooh mas deixei-o cair e foi para o fundo do mar.No mar uma Pequena Sereia queria ver as cores douradas que surgiam no céu, quando o sol se es-condia no horizonte. A chuva, com as nuvens cor de chumbo. Conhecer o arco-íris, as flores, as montan-has, as plantas.

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Às vezes as cinco irmãs subiam juntas à superfície para passear, e a Pequena Sereia ficava triste em seu quarto, no castelo, sentia uma enorme angústia e uma coisa estranha, parecia ter vontade de chorar, embora as sereias não chorem, pois não têm lágri-mas.

Até que o dia tão esperado chegou, o coração da Pequena Sereia saltitava de felicidade. Recebeu de presente das suas irmãs um pote de mel, que mesmo sem mel, que se tinha entornado, era belíssimo.A Pequena Sereia chegou à superfície na hora do pôr–do-sol. O céu estava dourado com nuvens rosa-

das. Ela ficou maravilhada com o que via.Ela avistou um grande navio com três mastros e na-dou até ele. O céu escureceu e no navio foram acesas centenas de lanternas coloridas. A sereiazinha nadou contornando o navio e, pela escotilha do salão viu pessoas alegres, dançando. Um rapaz em especial,

chamou-lhe atenção.Passadas algumas horas, o vento começou a so-prar forte. A lua e as estrelas sumiram do céu e começaram a surgir trovões e relâmpagos.O mar estava revolto, ondas gigantescas atacavam o navio. Os marujos assustados, retiraram as velas

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do navio. As pessoas gritavam assustadas. O navio balançava muito, até que uma onda gigantesca o tombou para o lado. A escuridão foi total.Um raio iluminou o céu e a Pequena Sereia viu pes-soas gritando e tentando se salvar nadando.De repente a sereiazinha viu o príncipe. Ele estava

se afogando. Ela sentia que tinha que ajudá-lo. Ela nadou entre os destroços do navio e o alcançou.O jovem príncipe es-tava desmaiado. Ela segurou firmemente, mantendo a cabeça dele para fora da água, e flutuou com ele até a tempestade passar.Ao raiar do sol,

a sereiazinha verificou que o príncipe respirava tran-qüilamente. Ela ficou aliviada em ver que ele estava bem, ficou tão contente que o beijou. Nadou com ele até uma praia, o deitou na areia e escondeu-se atrás das rochas.Ela viu que existia algumas casinhas por perto, cer-tamente alguém o encontraria.Logo uma jovem apareceu na praia e foi caminhan-do na direção do rapaz.O Príncipe, que até então, estava desmaiado acordou e sorriu para a moça. A moça correu para buscar ajuda e em pouco tempo o príncipe foi levado ao vilarejo.Depois de salvo ordenou que fosse dada uma festa para encontrar a pessoa que o tinha salvo.Toda as pessoas do Reino foram convidadas.Gus e João, dois ratinhos atrevidos, apressaram-se a avisar Cinderela, eram os seus companheiros permanentes.Um dia, estava Cinderela a esfregar o chão quando

ouviu baterem à porta. Encostou a vassoura e de-sceu as escadas para ver quem era.Quando estava a abrir a porta ouviu uma voz:- Abram em nome do Rei!Abriu a porta e viu um mensage-iro do palácio. Entregou-lhe uma carta.Era do Príncipe!A carta continha um convite para um baile! O Príncipe queria conhecer todas as meninas do reino e tinha convidado todas para um grande baile.Cinderela estava ansiosa por conhecer o Príncipe. Lembrava-se das histórias do seu pai e ficou a son-har com o vestido que iria vestir no baile. Ia ser tão divertido!Correu à sala para mostrar o convite à sua Madrasta. Drizela e Anastácia arrancaram-lhe o convite da mão e começaram a gritar:- Tu não podes ir!- O convite é para todas as meninas. - lembrou Cin-

derela.- Não vejo razão para não ires - disse a Madrasta - se fizeres todos os trabalhos e conseguires ar-ranjar alguma coisa decente para vestir...Cinderela nem

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acreditou que a Madrasta a deixava ir ao baile!...- Muito obrigada! - respondeu, feliz.Estava tão entusiasmada com o baile que foi a correr para o seu quarto. Tirou da arca o único vestido de festa que tinha - um velho que pertencera à sua mãe.Era cor-de-rosa com folhos brancos nas mangas. Gus e João disseram que o vestido estava fora de moda. Mas Cinderela achou que bastavam umas pequenas modificações para ficar perfeito.Ficou logo a pensar na sua vida de princesa. Nunca mais teria de usar trapos: teria um vestido para cada

ocasião. Mal podia esperar por entrar no palácio! O seu pai tinha-lhe contado que era muito bonito. Talvez conhecesse alguém no baile - e talvez se apaixo-nasse!Para seu espanto, João e Gus e os out-ros animais tinham usado a bijutaria e as faixas que as suas irmãs tinham deitado

fora e tinham-nas aproveitado para enfeitar o ves-tido. Estava lindo, com uma faixa branca e laços a condizer. Até tinham feito um colar de contas para o pescoço!Agradeceu aos seus amigos e vestiu-se depressa. Estava pronta mesmo a tempo de sair com a sua Madrasta e as suas irmãs.A Madrasta olhou para a Cinderela com frieza, que ficou muito assustada. A Drizela apontou para o seu colar e perguntou:- Essas contas não são minhas?- E essa faixa é minha! - gritou a Anastácia, zangada.E imediatamente lançaram-se sobre o seu vestido e começaram a rasgá-lo. A Madrasta sorria. Encamin-

haram-se as três para a saída e fecharam a porta com força.Ficou sozinha. Os seus sonhos... morreram.Correu para fora de casa, para o cantinho do jardim onde costumava brincar em criança. Atirou-se para o banco de pedra, a chorar na almofada que per-tencera ao seu pai.“Já não acredito em mais nada”, pensou.Os seus amigos animais cercaram-na para a consolar, mas ela não parava de chorar.De repente, viu umas luzinhas descerem pareciam pirilampos! Quando olhou para cima tinham-se juntado e aparecera a forma brilhante de uma mulher com um olhar terno.Abraçou-a e apresentou-se. Era a Sininho- O que tens? - disse docemente - Não chores.- Agora não posso ir ao baile.- Então não vás, anda comigo que vou levar-te a um lugar mágico.Sininho leva-a para um passeio na Terra do Nunca, um ilha encantada que é o lar de Peter, Sininho, os Garotos Perdidos e um maquiavélico pirata, o Capitão Gancho, que jurou se vingar de Peter. Gan-cho perdeu uma de suas mãos num duelo com Peter Pan, com ela tendo sido comida por um crocodilo que agora segue sempre o navio do Capitão Gancho, pois quer comer o resto.A menina estava agora encantada, da ilha, via-se

o barco do Capitão Gancho. O Peter Pan deu ordens à fada que levasse Cinderela para junto

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dos seus irmãos, mas ela não cumpriu porque estava com ciúmes. Os irmãos caíram numa armadilha e o Peter Pan salvou-os, Cinderela assustada correu, correu, correu até não poder mais e quando estava exausta sentou-se num tronco de madeira, olhou em redor e estava numa floresta muito bonita mas com sons estranhos, parecia que ouvia as folhas, as flores, as árvores e todos os animais a falarem.De repente e olhando para a frente, não cabia em si de medo, avistou um enorme urso que corria na sua direcção e com ar malvado e trapalhão. Ficou paralisada de medo, o urso por sua vez quando viu Cinderela e travou repentinamente sendo logo albar-roado por um menino. Era Mogli e o seu adorável

amigo Balu um urso de espírito livre com uma filo-sofia de vida muito própria. - Qua fazes aqui?Perguntou Mogli à menina- Estou perdida, estava com Peter Pan, mas o Capitão Gancho atacou-os e eu fugi até não poder mais e vim aqui parar.- Então não tenhas medo, eu e o meu amigo Balu vamos te ajudar a encontrar o caminho de casa.- Muito obrigado.Disse Cinderela muito mais descansada.Juntos, estes dois novos amigos mais Balu, fazem

do regresso à civilização algo de muito incivilizado, encontrando pelo caminho um orangotango louco,

uma jibóia com poderes hipnóticos e um ameaçador tigre!Shere Khan, que pretende se vingar do último en-contro que tiveram.Para os ajudarem a levar Cinderela de volta a casa há a pantera Bagheera que se recorda da promessa que fez a Alexander, o pai de Mongli - defender o rapaz de todos os perigos da Selva.

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E é assim que Mogli, Balu e Cinderela chegam de novo à civilização humana onde Mogli depois de se despedir de Balu e prometendo-lhe que voltará à selva, reencontra o seu pequeno meio-irmão Ranjan e a sua melhor amiga Shanti, que lhes dizem que na Cidade anda todo a corte à procura da bela Cindere-la, pois o Principe quer conhecê-la.Foi então que Cinderela se dirigiu à cidade. No palácio, a beleza e a simpatia de Cinderela con-quistaram todos. O príncipe dançou com ela muitas vezes.O príncipe pediu a Cinderela que casasse com ele.Ela aceitou de imediato, apenas com uma pequena condição, teriam de convidar todos aqueles que a ajudaram a chegar ali.O principe nem hesitou e mandou seus guardas pro-curassem todos aqueles que a sua amada queria que fossem encontrados.No dia do casamento, dentro do Salão Nobre lá se encontravam a Branca de Neve, os três porquinhos, os sete anões, Winnie de Pooh, o tigrão, Peter Pan, Sininho, os meninos perdidos, a Pequena Sereia, oMogli, o Balu, Ranjan, Shanti, Bagheera, o João e a Bárbara.Gus e João foram os ratinhos das alian-ças. Foi a cerimónia mais bonita de sem-pre, todos choraram de alegria.Depois da festa o príncipe montou o seu cavalo branco, pegou na sua princ-esa e foi para o

Castelo encantado e viveram felizes para sempre.

Vitória, Vitória acabou a História. Fim

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Para a Bárbara e para o João, os melhores filhos do mundo e que eu tanto adoro.Desejo-vos tudo o que há de melhor do mundo.Amo-vos Príncipe e Princesa, do fundo do meu coração

Alberto Anjo