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1 BRASIL DEIXA DE SER COLÔNIA Em 1806, com a decretação do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte, Portugal se viu diante de um dilema insolúvel. O decreto exigia que as nações europeias deixassem de comerciar com a Grã-Bretanha, fechando seus portos aos navios inglese. Com isso, Napoleão pretendia quebrar o poderio econômico do seu principal inimigo e exercer total domínio sobre a Europa. Portugal e Grã-Bretanha eram velhos parceiros comerciais. Acatar o bloqueio imposto por Napoleão significava para Lisboa expor o reino e suas colônias às represálias Britânicas. Não acatá-lo, porém, seria uma afronta a Napoleão, e o país correia o risco de uma invasão. Durante quase dois anos, a diplomacia portuguesa procurou ganhar tempo, dilatando as negociações. Foi ao extremo de fingir uma guerra contra os britânicos para enganar a França. Esses esforços, no entanto, não surtiram efeito. Em agosto de 1807, com a paciência esgotada, Napoleão ordenou a invasão de Portugal. Comandadas pelo general Junot, as tropas invasoras chegaram às portas de Lisboa em novembro de 1807. No dia 27 desse mês, dom João e sua corte bateram em retirada, embarcando para a colônia portuguesa na América. 1. O FIM DO PACTO COLONIAL: Embora parecesse precipitada, a fuga havia sido previamente combinada com a Grã-Bretanha, cuja marinha de guerra se comprometera a escoltar a frota portuguesa na travessia do Atlântico. Na verdade, a transferência da corte de Lisboa para o rio de Janeiro interessava particularmente aos britânicos, que viam nessa mudança ótima oportunidade de ampliar os seus negócios com a América. Dom João governava Portugal como príncipe regente, depois de sua mãe, dona Maria I, ter sido afastada do trono por problemas mentais. Ao sair de Lisboa, ele estava acompanhado de toda a corte, que incluía, além da família real e de diversos funcionários graduados, muitos membros da nobreza com seus familiares e criados. Eram, ao todo, de 12 a 15 mil pessoas, embarcada em catorze navios escoltados por vasos de guerra de bandeira britânica e carregados de móveis, joias, prataria, roupas luxuosas e obras de arte.

Brasil deixa de ser Colônia

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Em 1806, com a decretação do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte, Portugal se viu diante de um dilema insolúvel. O decreto exigia que as nações europeias deixassem de comerciar com a Grã-Bretanha, fechando seus portos aos navios inglese. Com isso, Napoleão pretendia quebrar o poderio econômico do seu principal inimigo e exercer total domínio sobre a Europa. Portugal e Grã-Bretanha eram velhos parceiros comerciais. Acatar o bloqueio imposto por Napoleão significava para Lisboa expor o reino e suas colônias às represálias Britânicas. Não acatá-lo, porém, seria uma afronta a Napoleão, e o país correia o risco de uma invasão. Durante quase dois anos, a diplomacia portuguesa procurou ganhar tempo, dilatando as negociações. Foi ao extremo de fingir uma guerra contra os britânicos para enganar a França. Esses esforços, no entanto, não surtiram efeito. Em agosto de 1807, com a paciência esgotada, Napoleão ordenou a invasão de Portugal. Comandadas pelo general Junot, as tropas invasoras chegaram às portas de Lisboa em novembro de 1807. No dia 27 desse mês, dom João e sua corte bateram em retirada, embarcando para a colônia portuguesa na América.

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BRASIL DEIXA DE SER COLÔNIA

Em 1806, com a decretação do Bloqueio Continental por Napoleão

Bonaparte, Portugal se viu diante de um dilema insolúvel. O decreto exigia que

as nações europeias deixassem de comerciar com a Grã-Bretanha, fechando

seus portos aos navios inglese. Com isso, Napoleão pretendia quebrar o

poderio econômico do seu principal inimigo e exercer total domínio sobre a

Europa. Portugal e Grã-Bretanha eram velhos parceiros comerciais. Acatar o

bloqueio imposto por Napoleão significava para Lisboa expor o reino e suas

colônias às represálias Britânicas. Não acatá-lo, porém, seria uma afronta a

Napoleão, e o país correia o risco de uma invasão. Durante quase dois anos, a

diplomacia portuguesa procurou ganhar tempo, dilatando as negociações. Foi

ao extremo de fingir uma guerra contra os britânicos para enganar a França.

Esses esforços, no entanto, não surtiram efeito. Em agosto de 1807, com a

paciência esgotada, Napoleão ordenou a invasão de Portugal. Comandadas

pelo general Junot, as tropas invasoras chegaram às portas de Lisboa em

novembro de 1807. No dia 27 desse mês, dom João e sua corte bateram em

retirada, embarcando para a colônia portuguesa na América.

1. O FIM DO PACTO COLONIAL:

Embora parecesse precipitada, a fuga havia sido previamente

combinada com a Grã-Bretanha, cuja marinha de guerra se comprometera a

escoltar a frota portuguesa na travessia do Atlântico. Na verdade, a

transferência da corte de Lisboa para o rio de Janeiro interessava

particularmente aos britânicos, que viam nessa mudança ótima oportunidade

de ampliar os seus negócios com a América. Dom João governava Portugal

como príncipe regente, depois de sua mãe, dona Maria I, ter sido afastada do

trono por problemas mentais. Ao sair de Lisboa, ele estava acompanhado de

toda a corte, que incluía, além da família real e de diversos funcionários

graduados, muitos membros da nobreza com seus familiares e criados.

Eram, ao todo, de 12 a 15 mil pessoas, embarcada em catorze navios

escoltados por vasos de guerra de bandeira britânica e carregados de móveis,

joias, prataria, roupas luxuosas e obras de arte.

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Em moeda sonante, essa gente transportava metade do dinheiro em

circulação no reino português. Para os britânicos, isso significava enorme

injeção de recursos no mercado colonial, que logo estaria aberto às suas

mercadorias e investimentos. Durante a travessia do Atlântico, uma parte da

comitiva, na qual se encontrava o príncipe regente, desviou-se da rota

inicialmente traçada e acabou chegando a salvador em janeiro de 1808.

Aí, no primeiro centro administrativo da colônia até 1763, dom João

satisfez a expectativa da Grã-Bretanha, decretando ainda em janeiro a abertura

dos portos às nações amigas. Tomada em caráter provisório, a medida

estabelecia uma tarifa alfandegária de 24% sobre os produtos importados e de

16% sobre as mercadorias de origem portuguesa. Depois, seguiram-se os

tratados de alianças e comércio com a Grã-Bretanha, firmados em 1810.

Por esses acordos, o governo português concedeu aos produtos

britânicos tarifa preferencial de 15%, abaixo da taxa que incidia sobre os

próprios artigos provenientes de Portugal. Na pratica, essa política abolia o

pacto colonial e introduzia a liberdade de comércio no que restava do antigo

império lusitano. Suas consequências imediatas foi o crescimento do comércio

exterior brasileiro e, no momento seguinte, do comercio interno da colônia,

estimulado pela presença de comerciantes de varias nacionalidades.

Em abril de 1808, já fixado residência no Rio de Janeiro, dom João

decretou a suspensão do alvará de 1785, que proibia a criação de indústrias no

Brasil. Ficaram, assim, autorizadas as atividades industriais em território

colonial. A medida permitiu a instalação, em 1811, de duas fabricas de ferro,

em São Paulo e em Minas Gerais. Mas o sopro de desenvolvimento parou por

aí, pois a presença de artigos britânicos bem elaborados e a preços

relativamente acessíveis bloqueava a produção de similares em território

brasileiro. Em outra medida tomada logo após a chegada da corte ao Brasil, o

governo de dom João declarou guerra à França, e, com o auxilio dos britânicos,

partiu para a ocupação da Guiana Francesa em 1809.

Nesse primeiro momento, a política externa do governo português

estava diretamente atrelada aos interesses estratégicos da Grã- Bretanha. A

atitude de subserviência da Coroa portuguesa à Coroa britânica mudaria

apenas nos conflitos da região do Prata.

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2. REINO UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES:

Além das concessões de ordem econômicas, os tratados de 1810 com a

Grã-Bretanha estabeleciam privilégios particulares a cidadãos britânicos em

territórios luso-brasileiros. Um desses tratados, o de Comércio e Navegação,

garantia aos britânicos fixados no Brasil o direito de serem julgados segundo as

leis da Grã-Bretanha, aplicadas por um juiz britânico instalado no Rio de janeiro

(direito de extraterritorialidade). Outro acordo determinava a extinção gradual

do trafico negreiro no Brasil. Esse tratamento privilegiado ampliava a

hegemonia britânica, que deixava de ser apenas econômica para assumir

proporções políticas importantes. Ao invadir essa esfera, os britânicos

encontraram forte resistência de alguns setores do governo português, que não

estavam dispostos a transformar Portugal em simples vassalo da Grã-

Bretanha. A primeira reação de desagrado partiu do próprio dom João, que, em

1811, reafirmou a soberania lusitana, ordenando a invasão da banda Ocidental

(atual Uruguai) por tropas luso-brasileiras, contra a vontade dos britânicos.

A justificativa era a necessidade de garantir as fronteiras dos domínios

portugueses no sul, num momento em que as lutas de independência agitavam

o Vice-Reino do Prata. Uma nova invasão foi ordenada em 1816. A Inglaterra

apoiava o governo de Buenos Aires, em luta por sua emancipação da Espanha,

e opunha-se à decisão do príncipe regente. Dom João, entretanto, manteve-se

firme e, em 1821, anexo a Banda Oriental aos domínios luso-brasileiros com o

nome de província Cisplatina. Com a derrota de Napoleão na Europa, em 1814,

a política portuguesa entraria mais uma vez em choque com os britânicos.

O congresso de Viena, visando restaurar os antigos governos europeus,

exigia o retorno da família real a Portugal para reassumir o trono e colocar fim

ao exilio na colônia. Resistente à ideia, dom João resolveu elevar o Brasil à

categoria de reino Unido a Portugal e Algarves. Com isso, seu governo ficaria

instalado em terras do reino e não em território colonial. A ideia de Reino Unido

partira de Talleyrand, delegado francês no congresso de Viena, cuja política

colidia frontalmente com os interesses da Grã-Bretanha.

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3. REVOLUÇÃO EM PERNAMBUCO (1817):

Em 6 de março de 1817 eclodiu no recife uma revolta de grandes

proporções. Senhores de terra, padres, diversos militares de prestígios e

comerciantes participaram do movimento, que se propagou rapidamente pela

cidade pôs em fuga o governador de Pernambuco. O rápido êxito da revolta

decorreu de um conjunto de fatores, como a difusão das ideias iluministas,

liberais e republicanas entre classes dominantes da região e a insatisfação

popular com o aumento dos impostos estabelecidos pelo governo para custear

as invasões da Guiana Francesa e da Banda Oriental do Rio da Prata. No dia 8

de março, os revolucionários formaram um governo provisório, republicano,

integrado por membros: representando a agricultura, o comércio, o clero, a

magistratura e os militares – e assessorado por um conselho de Estado.

Prontamente, emissários do governo recém-criado foram em busca de apoio à

causa em outras províncias e em alguns países, como Estados Unidos,

Argentina e Grã-Bretanha. Na Paraíba, formou-se um governo revolucionário

que também se declarou independente de Portugal.

Enquanto isso, no recife, os rebeldes adotaram uma lei Orgânica,

destinada a regulamentar os poderes da República de Pernambuco. Inspirada

na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa, a

Lei Orgânica deveria vigorar até a convocação de uma Assembleia

Constituinte, que desse ao novo país uma Constituição definitiva. Até lá,

ficavam estabelecido como princípios básicos à forma republicana de governo

e a liberdade de consciência, de opinião e de imprensa. O trabalho escravo,

entretanto, foi mantido. O movimento rebelde contou com o apoio incondicional

da população de recife, mas durou apenas 74 dias. Em 19 de maio de 1817,

tropas reais enviadas por mar e por terra pelo governo do Rio de Janeiro

ocuparam a capital de Pernambuco, desencadeando intensa repressão. Os

principais líderes do movimento foram presos e sumariamente executados.

seguiram-se nove meses de prisões, julgamentos e execuções. Em 1820, com

a eclosão da revolução do Porto, alguns presos remanescentes foram

anistiados. Entre eles estavam Frei Joaquim do Amor Divino Caneca e Antônio

Carlos Ribeiro de Andrade, irmão de José Bonifácio de Andrade e Silva, que

logo seria eleito um dos representantes do Brasil nas Cortes de Lisboa.

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4. REVOLUÇÃO EM PORTUGAL (1820):

Proclamado rei com o nome de dom João VI em 1818, devido à morte

de sua mãe, dom João continuava no Brasil, enquanto Portugal passava por

difícil situação. Expulso o exército francês, cuja ação de ocupação do reino

motivara a fuga da família real, formou-se um governo regencial para

administrar o país. A suprema autoridade, porém passou a ser exercido por

William Carr Beresford, comandante das tropas britânicas que permaneceram

no país mesmo após a derrota definitiva de Napoleão em 1815. A situação de

submissão a um general britânico provocara insatisfação e revolta. Além disso,

depois de 1815, rebeliões liberais começaram a eclodir em toda a Europa.

Essa atmosfera de rebeldia acabou provocando o surgimento de sociedades

secretas e movimentos de contestação em Portugal.

Uma dessas sociedades era o Sinédrio, criada por comerciantes,

magistrados e militares na cidade do porto em 1818. Em agosto de 1820, a

guarnição do porto rebelou-se contra o domínio britânico. No dia 15 do mês

seguinte, a rebelião chegou a Lisboa, sublevando a tropa com o apoio de

manifestações populares contra a monarquia absolutista. As lideranças

rebeldes constituíram então um governo provisório, que convocou as Cortes de

Lisboa, uma espécie de Parlamento português, para votar uma Constituição e

criar uma monarquia constitucional. Com a evolução dos acontecimentos, as

Cortes de Lisboa se converteriam no mais importante órgão do governo

revolucionário lusitano. Compostas de 205 cadeiras, das quais 75 deveriam ser

preenchidas por representantes do Brasil, as Cortes contavam com

esmagadora maioria de delegados portugueses.

As Cortes tentam recolonizar o Brasil.

No Brasil, as noticias da Revolução do Porto foi recebida com

entusiasmo. Entretanto, a partir de janeiro de 1821, quando as Cortes

começaram a se reunir, ficava cada vez mais claro para os brasileiros que a

política do novo governo de Lisboa nada tinha de inovadora em relação ao

Brasil. As Cortes, na verdade, faziam parte do projeto da burguesia comercial

portuguesa, interessada em promover algumas reformas no Antigo Regime,

mas não em realizar transformações radicais nas estruturas econômicas,

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políticas e sociais do Reino Unido. Assim, uma de suas primeiras

preocupações foi desfazer a situação de relativa independência alcançada pelo

Brasil sob o governo de dom João VI e restaurar o monopólio português do

comércio brasileiro. Nessa linha de ação, as Cortes determinaram o regresso

de dom João VI a Portugal. Em abril de 1821, o rei volta para a Europa,

deixando em seu lugar o príncipe regente, dom Pedro. A seguir, as Cortes

subordinaram todas as províncias brasileiras ao comando direto de Lisboa,

como se não existisse governo no Rio de Janeiro. Além disso, fecharam

diversos órgãos públicos instalados no Brasil, favorecendo os comerciantes

portugueses com o estabelecimento de privilégios no comércio brasileiro e

passaram a fazer pressão para que o príncipe gerente voltasse para Portugal.

Com essa política, as Cortes pretendiam de fato recolonizar o Brasil.

Texto complementar:

A presença da família real em terras coloniais acabou provocando muitas transformações no

Brasil. Em 10 de setembro de 1808, começou a circular o primeiro jornal editado no Brasil

(Gazeta do Rio de Janeiro), impresso na tipografia Régia. Nesse contexto muitas mudanças

ocorreram:

A fundação do Branco do Brasil, em 1808;

A criação da Imprensa Régia e a autorização para o funcionamento de tipografias e

para publicação de jornais, também em 1808;

A abertura de algumas escolas, entre as quais duas de medicina – uma na Bahia e

outra no Rio de Janeiro;

A instalação de uma Fábrica de pólvora e de indústrias de ferro em Minas Gerais e em

São Paulo;

A vinda da Missão Artística Francesa, em 1816, e a fundação da Academia de Belas-

Artes;

A mudança de denominação das unidades territoriais, que deixaram de se chamar

capitanias e passaram a denominarem-se províncias (1821);

A criação da Biblioteca Real (1810);

A criação do jardim Botânico (1811);

Criação do Museu Real (1818), mas tarde denominado museu nacion

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PARA SISTEMATIZA OS ESTUDOS1

1. A Revolução Pernambucana de 1817 foi o último grande movimento

que antecedeu a independência brasileira. O que provocou a revolução e

quais as principais reivindicações dos revoltosos?

2. A política portuguesa foi drasticamente afetada pelas resoluções do

Congresso de Viena. Resuma as consequências dessas resoluções para

Portugal.

3. Como vimos, a Grã-Bretanha apoiou a transferência da Corte

Portuguesa para o Brasil. Qual foi a razão desse apoio? Como a Grã-

Bretanha se beneficiou-se com essa medida?

4. Apesar da estreita aliança com a Grã-Bretanha, Portugal não se

submeteu inteiramente aos britânicos, chocando-se com eles em alguns

momentos. Descreva esses episódios e formule a sua hipótese sobre o

porquê desses conflitos.

5. Por que, inicialmente, a noticia da revolução do Porto foi recebida com

entusiasmo no Brasil? E por que em seguida esse entusiasmo foi

frustrado?

6. Quais mudanças e transformações ocorreram em virtude da chegada e

do estabelecimento da Família real portuguesa em terras coloniais?

1 Material elaborado pelo prof. Elicio Lima para sistematizar situações de aprendizagem na sala de aula, a intertextualidade desse trabalho consiste em um dialogo entre as obras: História: Volume único: Divalte Garcia Figueiredo. 1. ed. São Paulo: Ática, 2005. História global volume único: Gilberto Cotrim. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. (Feitas algumas adaptações e grifos para facilidade o

processo didático ensino aprendizagem - 2015). Sequencia didática. Terceiro Bimestre - Segundo ano do Ensino Médio.

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Situação de aprendizagem 18 – História - Prof. Elicio Lima

Nº Série Data

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