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Profa. Elizabete Nunes DESENVOLVIMENTO REGIONAL E SUSTENTÁVEL

Brasil: Desenvolvimento regional exógeno Teoria da Polarização de Perroux Realidade locais pouco consideradas Agravamento de suas desigualdades socioeconômica

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL E

SUSTENTÁVEL

Cont

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ação • Brasil: Desenvolvimento regional exógeno

• Teoria da Polarização de Perroux

• Realidade locais pouco consideradas

• Agravamento de suas desigualdades

socioeconômica

• Primeira década do séc. XXI – temíveis níveis de pobreza e exclusão social

CON

CEIT

OS

Nota-se que há um equívoco sobre o entendimento entre

crescimento econômico e desenvolvimento regional.

CRESCIMENTO ECONÔMICO:Está relacionado às mudanças

complementares nas características demográficas, culturais, políticas, econômicas e de comunicações.

(Faoro, 1975)

DESENVOLVIMENTO REGIONAL:Está relacionado às complexas mudanças sociais, políticas e

econômicas, de uma sociedade. (Faoro, 1975)

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CRESCIMENTO ECONÔMICO:Criado pelos pais da Economia – Adam Smith e David Ricardo e tem como base o acréscimo de riqueza produzida. “… Em estádios diferentes da sociedade, as proporções em que o produto da terra é atribuído a cada uma dessas classes, sob o nome de renda, de lucro e de salários, são essencialmente diversas … O problema principal da Economia política consiste em determinar as leis a que obedece esta distribuição.” (David Ricardo)

Pode-se observar que o crescimento era apenas visto na sua forma quantitativa, representando um aumento das rendas, lucros e salários globais, sem qualquer preocupação qualitativa.

A teoria moderna do crescimento nasce com Harrod e traz a ideia de que o crescimento econômico resulta da acumulação de capital, sendo que esta é o resultado da poupança (medida pela taxa de poupança) e do nível de rendimento que, em função do coeficiente de capital/produto, influencia significativamente o nível de tecnologia e de capacidade de inovação tecnológica da sociedade, gerando rendimentos de modo que haja cada vez mais recursos econômicos para satisfazer as necessidades de cada sociedade.

(Moreira, 2005)

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TEO

RIAS

Do ponto de vista espacial ou regional, Boisier (1998), discute desenvolvimento endógeno como um processo interno de ampliação contínua da capacidade de agregação de valor sobre a produção, bem como de capacidade de absorção da região, cujo desdobramento é a retenção do excedente econômico gerado na economia local e/ou atração de excedentes provenientes de outras regiões.

TEO

RIAS

A Teoria da Base de Exportação considera as exportações como a principal força desencadeadora do processo de desenvolvimento. O crescimento nesta teoria depende da dinamicidade das atividades econômicas básicas que, por sua vez, incentivam o desenvolvimento de atividades complementares. As atividades básicas vendem seus produtos em outras regiões, sendo, portanto, a força motriz da economia. As atividades complementares dão suporte àsatividades básicas.

(North, 1977)

DES

ENVO

LVIM

ENTO Para entrar com detalhes na questão do

desenvolvimento regional e políticas públicas é preciso fazer um levantamento histórico do contexto geográfico-econômico e social, priorizando a análise da perspectiva do comportamento dos lugares e regiões, tomadas das unidades espaciais socialmente integradas e solidárias, diante dos processos de desenvolvimento em escala global.

(Silvio Bandeira em Estudos sobre Globalização, Território e Bahia - 2006 – adaptado)

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ação

Segundo Santos, em A natureza do espaço, esses espaços estão sendo requalificados para atenderem cada vez mais aos interesses dos atores hegemônicos da economia, da cultura e da política e serem incorporados às novas correntes mundiais. Tornam-se então, um meio técnico-científico-informacional que é a globalização.

Porém, tal caminho pautado pela ótica

neoclássica e neoliberal é proveitosa para

aqueles que detêm o poder, piorando o nível

de vida das classes pobres.

Nesse sentido, para tentar reduzir as

disparidades regionais e sociais, os governos

têm estabelecido políticas redistributivas

que visam o curto prazo desestimulando por

vezes o trabalho produtivo da população

atendida.

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O desenvolvimento local também passa

por novas assunções de relação entre o

Estado e a sociedade, sendo uma delas a

descentralização (por uma transferência do

poder central para um nível mais

regional/local).

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A descentralização leva a conscientização do caráter espacial e participativo do desenvolvimento local. A auto-organização das populações implica que se estabeleçam, progressivamente, novas estruturas de debate e de representação, que promovam o diálogo e a concertação com os poderes públicos e as forças vivas locais.

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