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BRASÍLIA 50 ANOS:
COLETÂNEA DE DADOS DO CENSO ESCOLAR
2000-2009
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALAgnelo Queiroz
VICE-GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALTadeu Filipelli
SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃOMarcelo Aguiar
SECRETÁRIO-ADJUNTO DE ESTADO DE EDUCAÇÃOJacy Braga Rodrigues
SUBSECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONALFábio Pereira de Sousa
COORDENADORA DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAISAngélica Acácia Ayres Angola
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS
BRASÍLIA 50 ANOS:
COLETÂNEA DE DADOS DO CENSO ESCOLAR
2000-2009
Distrito Federal(Brasil).Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal .
Brasília 50 anos : coletânea de dados do censo escolar 2000 - 2009 /
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal . Brasília: SEEDF, 2014.
164 p. : il.
1.Política educacional 2. Distrito Federal (Brasil) I. Título
CDU: 37.014 (817.4)
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Disponível em: <http://www.se.df.gov.br>
EDITOR GERAL Danilo Luiz Silva Maia
PROjETO GRáfIcO ACE Comunicação e Editora
DIAGRAmAçãO Daniel Ribeiro Soares
REvIsãO Paula Ananda
cAPA Eduardo Carvalho
EQUIPE DE ELABORAçãO Maria Elizabeth Pereira EsmeraldoShirley Gonçalves dos SantosAntônio Alves de Siqueira Júnior
cOLABORADOREsFábio Nogueira CarlucciMarislene Ribeiro MonteiroAnacélia Campos Freire
DIsTRIBUIçãOSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAISSBN, Quadra 03, Bloco C, Lote 17, Ed. Phenícia, 1º Andar, Brasília – DF Fones: 3901-3210/ 3202E-mail: [email protected]
Sumário
5
Lista de abreviações e siglas utilizadas.................................................................... 7
Apresentação ............................................................................................................... 9
capítulo 1 ..................................................................................................................... 11O Censo Escolar da Educação Básica ......................................................................... 11 O que é o Censo Escolar ............................................................................................. 12 A importância do Censo Escolar................................................................................... 12 Algumas considerações sobre a evolução do Censo Escolar no tempo ...................... 12O instrumento de coleta do Censo Escolar ................................................................... 13Um breve histórico do Censo Escolar no Distrito Federal ............................................. 14
capítulo 2 ..................................................................................................................... 19Dados estatísticos educacionais e o contexto da educação na criação de Brasília e seus primeiros anos ................................................................ 19
capítulo 3 ..................................................................................................................... 27A matrícula inicial no Sistema de Ensino do Distrito Federal ........................................ 27A organização do Sistema de Ensino do Distrito Federal ............................................. 28As Instituições Educacionais ........................................................................................ 29A matrícula inicial e sua evolução no Distrito Federal, segundo dependência administrativa – 2000-2009. ...................................................... 32
capítulo 4 ..................................................................................................................... 57O rendimento escolar na Rede Pública Estadual do Distrito Federal ........................... 57As Taxas de Rendimento Escolar do Ensino Fundamental da rede pública estadual .. 58Séries e Anos Iniciais .................................................................................................... 58Séries Finais .................................................................................................................. 60As taxas de rendimento escolar do Ensino Médio da Rede Pública Estadual .............. 66As taxas de rendimento escolar da Educação de Jovens e Adultos – EJA da Rede Pública Estadual .................................................................................. 69
capítulo 5 - Tabelas de dados gerais e evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, segundo dependência administrativa e localização........................................................................................... 73
capítulo 6 - Tabelas e gráficos da evolução da matrícula inicial, distorção idade-série, taxas de rendimento escolar e número de concluintes segundo etapa/modalidade da educação básica da Rede Pública Estadual. ............................. 81
capítulo 7 - Tabelas da evolução da matrícula inicial, classe de aceleração da aprendizagem, distorção idade-série, taxas de rendimento escolar e número de concluintes, segundo etapa/modalidade da educação básica, da Rede Pública Estadual, por Diretoria Regional de Ensino................................................................... 109
6
capítulo 8 - Tabelas da evolução da matrícula inicial, classes de aceleração da aprendizagem, distorção idade-série, taxas de rendimento escolar e número de concluintes, segundo etapa/modalidade da educação básica, da Rede Pública Estadual por Região Administrativa............................................................................... 131
capítulo 9 - Tabelas e gráficos da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, da Rede Particular Conveniada à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, segundo Diretoria Regional de Ensino e Região Administrativa. ................................................................................................ 169
capítulo 10 - Tabelas e gráficos da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica da Rede Particular do Distrito Federal, segundo, série, ano de escolarização, fase e turno, 2000-2009. ................................................. 183
capítulo 11 - Tabelas da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, do Colégio Militar Dom Pedro II (Escola Estadual não vinculada à SEDF), segundo série e ano de escolarização. ......................................................... 189
capítulo 12 - Tabelas da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, da Rede Federal do Distrito Federal, segundo série, ano de escolarização............................................................................................................ 193
Considerações finais .................................................................................................. 196
Referências Bibliográficas ......................................................................................... 200
7
cAA – Classe de Aceleração da Aprendizagem
cAsEB – Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília
cEDf – Conselho de Educação do Distrito Federal
cEf – Centro de Ensino Fundamental
cf – Constituição Federal
codeplan – Companhia de Planejamento do Distrito Federal
cRE – Coordenação Regional de Ensino
DATAmEc – Sistemas e Processamento de Dados
Deplan – Departamento de Planejamento Educacional
Df – Distrito Federal
DRE – Diretoria Regional de Ensino
Ec – Escola Classe
EcA – Estatuto da Criança e do Adolescente
EJA – Educação de Jovens e Adultos
fundeb - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
GDf – Governo do Distrito Federal
GE – Grupo Escolar
GRE – Gerência Regional de Ensino
IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
INfPA – Fundo de População das Nações Unidas
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
mEc – Ministério da Educação
NOvAcAP – Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação
PNE – Plano Nacional de Educação
RA – Região Administrativa
sEc- Secretaria de Educação e Cultura
sEDf – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
sEs – Secretaria de Estado de Saúde
scT – Secretaria de Ciência e Tecnologia
Lista
de
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dascapítulo 8 - Tabelas da evolução da matrícula inicial, classes de aceleração da
aprendizagem, distorção idade-série, taxas de rendimento escolar e número de concluintes, segundo etapa/modalidade da educação básica, da Rede Pública Estadual por Região Administrativa............................................................................... 131
capítulo 9 - Tabelas e gráficos da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, da Rede Particular Conveniada à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, segundo Diretoria Regional de Ensino e Região Administrativa. ................................................................................................ 169
capítulo 10 - Tabelas e gráficos da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica da Rede Particular do Distrito Federal, segundo, série, ano de escolarização, fase e turno, 2000-2009. ................................................. 183
capítulo 11 - Tabelas da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, do Colégio Militar Dom Pedro II (Escola Estadual não vinculada à SEDF), segundo série e ano de escolarização. ......................................................... 189
capítulo 12 - Tabelas da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, da Rede Federal do Distrito Federal, segundo série, ano de escolarização............................................................................................................ 193
Considerações finais .................................................................................................. 196
Referências Bibliográficas ......................................................................................... 200
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Para o fortalecimento e o aperfeiçoamento de um sistema educacional são imprescindíveis a produção, a sistematização e a análise de dados relativos ao funcionamento das escolas. Mas também é fundamental que esses dados
se tornem públicos de forma organizada, o que garante uma gestão democrática de fato, pois o amplo conhecimento dos dados por todos os que fazem parte do sistema auxiliam no planejamento, na fiscalização e na formulação de políticas públicas.
Para se efetivar as transformações necessárias na educação, tornando Brasília, em sua modernidade, um símbolo desse milênio que apenas se inicia, é fundamental o conhecimento dos dados desses anos marcantes para a história dessa jovem cidade. Em função disso é que se pretende neste trabalho dar continuidade à publicação dos dados do Censo Escolar do Distrito Federal, reunindo informações da primeira década do milênio (2000-2009) em homenagem aos 50 anos de Brasília.
As informações apresentadas trazem inicialmente a definição e a importância do Censo Escolar Brasileiro e do Censo Escolar do Distrito Federal, bem como contextualizam sua evolução no tempo para dar ênfase nos dados estatísticos educacionais do Distrito Federal nos anos de 2000 a 2009.
Inicialmente, destaca-se o momento histórico da realização do primeiro Censo Escolar, em 1975, marco do início da coleta e armazenamento de dados no Distrito Federal. Em seguida faz-se uma breve apresentação e análise de alguns dados históricos que procuram contextualizar a evolução tanto da própria pesquisa, quanto dos números da educação para melhor entender a primeira década na educação do Distrito Federal.
Procurou-se apresentar uma coletânea das informações que constituem a base do Censo Escolar do DF no período 2000-2009 sob múltiplos aspectos, tais como: número de instituições educacionais, salas de aula, docentes, matrícula inicial, distorção idade-série, rendimento escolar e concluintes, por meio de tabelas, gráficos e de algumas considerações breves sobre três grandes indicadores educacionais: a matrícula inicial, a taxa de distorção idade-série e a taxa de rendimento escolar.
Nesse sentido, explicita-se a evolução do sistema de ensino por dependência administrativa, etapa/modalidade e localização (urbana/rural) dando-se uma visão do todo, ao mesmo tempo em que se focaliza a rede pública estadual, que se sobrepõe às redes federal e privada.
Em resumo, pretende-se com essa publicação que os usuários da informação: gestores do nível central, pesquisadores, diretores de unidades de ensino, os professores e alunos da rede e demais interessados, possam refletir sobre a rede da qual fazem parte contribuindo para o seu planejamento e para uma gestão efetivamente democrática da educação.
O Censo Escolar da Educação Básica
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O que é o Censo EscolarA palavra Censo é um termo amplo. No sentido demográfico, segundo Houaiss (2009) é o
conjunto de dados característicos dos habitantes de uma localidade ou país, para fins estatísticos.
Segundo o MEC/INEP (BRASIL, 2005) o Censo Escolar é um instrumento de coleta de dados estatísticos educacionais, de caráter declaratório, realizado anualmente a partir das escolas, sendo, portanto, responsável pelo levantamento das informações estatísticas da educação básica das escolas públicas e privadas de todo território brasileiro, coordenado pelo MEC em parceria com as secretarias municipais e estaduais.
A importância do Censo Escolar Por meio das informações levantadas pelo Censo Escolar é possível acompanhar o
desenvolvimento do sistema de ensino em todo Brasil; atualiza-se o Cadastro Nacional de Escolas e, além disto, o Censo constitui-se um importante subsídio para o estabelecimento das políticas de correção dos desequilíbrios regionais e de promoção da equidade na oferta do ensino público, visto que fornece dados necessários para o cálculo de indicadores educacionais1.
Também segundo o MEC/INEP (BRASIL, 2007) as diversas políticas educacionais têm o Censo Escolar como referência para subsidiar suas ações, sendo utilizado, por exemplo, para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que é o indicador utilizado como meta do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e de todos os programas educacionais do Ministério da Educação. Os dados de matrícula levantados pelo Censo são a base de referência para a definição dos coeficientes de distribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O panorama traçado também fundamenta estudos acadêmicos e trabalhos de pesquisa. Daí, a importância de, além de recolher e tratar esses dados, dar publicidade a eles, garantindo o amplo acesso à informação.
Algumas considerações sobre a evolução do Censo Escolar no tempoHistoricamente, identifica-se o surgimento das primeiras preocupações com a captação
de dados a respeito da Educação no Brasil no ano de 1931, após a criação do Ministério da Educação e Cultura no governo Vargas.
1 Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que podem quantificar algo e sua variação nos possibilita constatar mudanças. Neste trabalho os indicadores são educacionais, pois apresentam o sistema de ensino em relação a importantes elementos de sua realidade: o acesso escolar (matrícula inicial) e o rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono).
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Iniciava-se uma política de apoio à educação que se concretiza na celebração de um convênio estatístico que adotaria normas para a padronização e aperfeiçoamento das estatísticas educacionais brasileiras e por meio do qual se pretendia conhecer e divulgar, com rapidez e segurança, as condições gerais dos diversos níveis de ensino no Brasil, e em particular de cada Estado, do DF e do Território do Acre.
Pode-se localizar cronologicamente o marco inicial do que hoje é o Censo Escolar Brasileiro, numa sequência de fatos relacionados: ainda em 1931, foi criada a Diretoria Geral de Informações Estatísticas e Divulgação; em 1937 fundou-se o Serviço de Estatística da Educação e Saúde e em 1939 foram publicados os primeiros resultados obtidos com o Convênio Estatístico, com dados referentes ao ano de 1932.
Percorrendo-se a trajetória de desenvolvimento do Censo Escolar verifica-se que no decorrer dos anos ocorreram diversas alterações administrativas com o objetivo de planejar e desenvolver uma política de aproximação com as unidades da Federação, que resultou na implantação de centros de estatísticas em todas as Secretarias de Educação do País, as quais estariam voltadas especificamente para a operação, em plano local, de rotinas relacionadas à obtenção de dados educacionais.
Finalmente, em 1997, registra-se a incorporação da Secretaria de Avaliação e Informação Educacional (Sediae) à estrutura do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) que passa a ser o único órgão encarregado das avaliações, pesquisas e estatísticas educacionais na esfera do Governo Federal.
O instrumento de coleta do Censo Escolar Inicialmente, o instrumento de coleta do Censo Escolar era um questionário impresso,
padronizado, elaborado e encaminhado pelo INEP às Secretarias Estaduais e ao Distrito Federal. Ao longo dos anos ele passou por constantes mudanças em seu formato e conteúdo, com a finalidade de se adequar às demandas do Ministério da Educação no que diz respeito à elaboração de suas políticas públicas. Hoje, o Censo Escolar é coletado por meio de um sistema próprio on-line, o Educacenso, captando dados aluno por aluno, com suas características individuais, tais como nome, filiação, idade, cor/etnia etc. e sob a orientação e apoio das secretarias de educação dos Estados e do Distrito Federal.
A garantia da qualidade e fidedignidade dos dados envolve o controle e a verificação das informações declaradas, bem como a capacitação e o suporte contínuo às equipes locais e a sensibilização dos agentes envolvidos para importância e responsabilidade da precisão da informação. Esse trabalho, no Distrito Federal é realizado de forma contínua pela Coordenação de Informações Educacionais, através da Gerência de Coleta de Informações, que presta assistência às instituições públicas e privadas para o correto colhimento dos dados.
Além do trabalho de acompanhamento do Censo Escolar e visando o atendimento de demandas internas e externas, paralelamente ao Censo Escolar Nacional, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal coleta em formulário impresso próprio, informações
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educacionais peculiares à realidade do Distrito Federal, como forma de obter a apuração do perfil da educação no ano de referência e, assim, garantir a atualização dos diferentes aspectos do ensino anteriormente a divulgação do Censo Escolar Nacional.
Ao longo dos anos, o Censo Escolar do Distrito Federal acompanhou as mudanças ocorridas, tanto no Educacenso quanto na tecnologia disponível, ampliando e aprimorando a coleta dos dados estatísticos educacionais, para oferecer dados cada vez mais fidedignos e divulgá-los cada vez mais cedo. Para melhor contextualizar a realização do Censo Escolar no Distrito Federal e o levantamento de dados feitos para esse trabalho é importante fazer um resgate da história do processo, que se iniciou em 1975, conforme descrito a seguir.
Um breve histórico do Censo Escolar no Distrito Federal De acordo com a SEC/GDF (Distrito Federal, 1975) em fevereiro de 1975 o complexo
Secretaria de Educação e Cultura – Fundação Educacional do Distrito Federal planejou e nos dias 18, 19 e 20 de junho executou o Censo Escolar do Distrito Federal em cumprimento ao artigo 20, da Lei nº 5.692/71 determinava que: “o Ensino de 1º Grau será obrigatório no período etário dos 7 aos 14 anos, cabendo aos municípios, anualmente, o levantamento da população que alcance a idade escolar e proceder à sua chamada para matrícula”.
Este Censo tinha, conforme elenca a SEC/GDF (idem, pág. 15), os seguintes objetivos:
Completar os dados relativos à matrícula dos alunos da rede oficial e particular;
Identificar as crianças na faixa etária de 7 a 14 anos que não frequentavam escolas;
Levantar a concentração da população estudantil e não estudantil, por áreas de ação dos Complexos Escolares2, em cada Região Administrativa (Brasília, Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e Jardim);
Conhecer a demanda futura, por meio do levantamento do grupo etário de 0 a 6 anos;
Dar condições ao complexo SEC-FEDF, definida a concentração estudantil, de conhecer a necessidade de construção de novas unidades escolares ou ampliar as atuais, sempre que possível, com vistas a suprimir o déficit de escolarização;
2 Complexo escolar – órgão descentralizador dos assuntos educacionais relativos à rede pública de ensino do Distrito Federal, demandados pela Fundação Educacional do Distrito Federal, nos quais as escolas estavam vinculadas de acordo com região geográfica, tendo como prioridade orientar e coordenar as atividades pedagógicas desenvolvidas por essas escolas.
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E como objetivos complementares:
Conhecer o total da população do Distrito Federal por Complexo Escolar, por Região Administrativa e por áreas, sempre subdividida em urbana e rural;
Definir os percentuais dos grupos etários de 0 a 14 anos, por sexo, sobre a população total, em cada uma das delimitações geográfico-administrativas para efeito de projeções futuras.
É importante salientar que a SEC/GDF (idem) relata que em linhas gerais o projeto visou organizar um Cadastro Populacional de 0 a 14 anos, por meio de levantamento de um mínimo de informações, de domicílio em domicílio.
Nesse sentido, o questionário formulado para o Censo Escolar levantou dados a respeito de:
Total de moradores;
Total de moradores de 0 a 14 anos;
Dados sobre os moradores de 0 a 14 anos (sexo, idade, local de nascimento, frequência à escola e grau de escolaridade).
Para a realização do Censo Escolar, o território do Distrito Federal foi dividido em 22 (vinte e duas) áreas menores nas 8 (oito) Regiões Administrativas existentes à época (Tabelas 1 e 2).
Tabela 2 - Divisão por áreas nas Regiões Administrativas, 1971
Tabela 1 - Regiões Administrativas, 1975
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A realização do Censo Escolar 1975 enfrentou algumas dificuldades dentre as quais, a SEC/GDF (idem) cita as relacionadas às atualizações decorrentes da expansão territorial do Distrito Federal.
A sensibilização da população para participar do recenseamento foi feita através de uma campanha que teve como slogan básico: “Quantos somos, quantos seremos?” e tinha entre suas estratégias um concurso de cartazes realizado com ampla participação popular e engajamento dos meios de comunicação.
De acordo com registros feitos, a população levantada foi comparada aos números estimados pela Codeplan e constatou-se que os dados do Censo Escolar 1975 indicavam considerável consistência, além de precisar melhor a população por área.
Tabela 3 - População do Distrito federal, por Região Administrativa, área urbana e rural, 1975.
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A DATAMEC processou eletronicamente as informações coletadas pelo Censo Escolar 1975, tendo elaborado os seguintes relatórios:
Total de domicílios, população total e de 0 (zero) a 14 (quatorze) anos, média de habitantes por domicílio, segundo área, Região Administrativa e Complexo Escolar;
População de 0 (zero) a 14 (quatorze) anos, por idade, sexo e naturalidade, segundo área e Região Administrativa;
População de 4 (quatro) a 14 (quatorze) anos, que frequenta a escola, segundo área, Região Administrativa e Complexo Escolar;
População de 4 (quatro) a 14 (quatorze) anos que não frequenta a escola, por escolaridade, por área, Região Administrativa e Complexo Escolar.
Os fatos apresentados demonstram os passos iniciais do Censo Escolar no Distrito Federal e marcam o início de um processo que se consolidou ao longo da história, resultando no trabalho que é realizado hoje. Resgatar esse processo histórico ajudará na preservação desses dados e na afirmação da importância do trabalho.
Dados estatísticos educacionais e o contexto da educação na criação de Brasília e seus primeiros anos
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Para demonstrar a dimensão e o significado das transformações ocorridas no âmbito da educação no Distrito Federal, na perspectiva do Censo Escolar focalizam-se neste capítulo, alguns dados estatísticos que representam os marcos iniciais da coleta de informações educacionais do Distrito Federal, no momento histórico da criação de Brasília e em seus primeiros anos.
De acordo com o GDF/SEC/Deplan (Distrito Federal, 1984) antes da construção de Brasília, Planaltina, cidade centenária e a única existente no quadrilátero destinado ao Distrito Federal, já contava com um sistema de ensino oficial e particular, subordinado à Secretaria de Educação do Estado de Goiás, bem como a fazenda Chapadinha, hoje Brazlândia, também possuía uma escola primária.
Essa tabela registra um levantamento feito in loco junto a pessoas que à época trabalhavam como diretores, professores e/ou pais de alunos e retrata o contexto escolar anterior à construção de Brasília.
Considerando a perspectiva histórica dos antecedentes educacionais que marcam a fixação do Distrito Federal no Planalto Central, o mesmo documento destaca o trabalho pioneiro da Novacap sob a direção do Dr. Ernesto Silva, no período de 1957 a 1959, que assumiu o encargo de promover atividades educacionais até a implantação definitiva do Sistema Educacional do Distrito Federal e inaugurou em 1957 a primeira escola primária pública de Brasília, o Grupo Escolar 1, depois denominada Escola Classe Júlia Kubitschek.
Tabela 4 - Instituições de Ensino anteriores à criação da Rede Pública de Ensino do Distrito federal.
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É importante registrar que essa escola, revolucionária para o momento, foi construída segundo projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer e caracterizava-se por ser uma escola de educação integral e em tempo integral. A instituição já trabalhava com as diretrizes filosóficas do plano de educacional de Brasília, ainda em elaboração por Anísio Teixeira e contava com a orientação técnica do INEP, por meio dos técnicos em educação Prof.ª Nair Durães Barbosa Prata e Dr. Paulo de Almeida Campos (PEREIRA, 2011).
Tendo como diretora a professora Santa Alves Soyer, as matrículas dessa escola desenvolveram-se de forma significativa nos três primeiros anos de funcionamento, acompanhando o ritmo de crescimento inicial da cidade, conforme podemos constatar nos dados da Tabela 5.
Tabela 5 - Número de alunos, escolas e professores na Rede Pública do Distrito federal, 1957-1959.
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Tabela 6 - matrícula final nas escolas vinculadas à Novacap (públicas e particulares), 1959
Vale salientar que o GDF/SEC/Deplan evidencia em seus registros que em fins de 1959, a Novacap contava com mais de 100 (cem) professoras primárias e orientava o ensino de 4.682 (quatro mil, seiscentos e oitenta e duas) crianças, distribuídas conforme tabela 6, que também nos mostra o número de alunos matriculados na rede particular.
Fonte: GDF/SEC/Deplan
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3 Essa sigla foi posteriormente “herdada” pelo Ginásio do Plano Piloto que mantém a denominação até hoje.
Vale destacar que observamos nas informações e relatos encontrados a respeito da origem da educação no Distrito Federal, que desde o princípio havia uma preocupação de se realizar um ensino modelar, baseado no planejamento coletivo e no trabalho compartilhado, na contratação dos profissionais depois de entrevistas que analisavam seu desempenho em sala de aula e também na eleição dos diretores (Pereira, 2011).
Para viabilizar este objetivo, o Departamento de Educação e Difusão Cultural da Novacap teve a colaboração do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), que prestou assistência quanto à concepção do projeto e também proporcionou a formação dos professores pioneiros. O processo resultou na organização do Sistema Educacional a ser implantado no Distrito Federal mesclando trabalho iniciado em 1957 com o plano urbanístico de Brasília, que resulta no Plano Educacional de Brasília, elaborado por Anísio Teixeira.
Em 1960 foi implantado o ensino público do Distrito Federal, por meio do Decreto Presidencial nº 47.472, de 22 de Dezembro de 1959, que instituiu a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (CASEB),3 cujo regimento foi regulamentado pela Portaria nº 4, janeiro de 1960.
Ao se instalarem os trabalhos da Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília, de acordo com GDF/SEC/Deplan (1984), a primeira preocupação de sua direção foi a imediata tomada de decisão relacionada à organização do sistema de ensino, bem como a verificação do que já fora projetado e efetivamente realizado até aquela data.
Com esse objetivo, foi enviada a Brasília uma comissão composta pelo Diretor Executivo da CASEB, três coordenadores adjuntos e alguns assessores especializados em educação e arquitetura para inventariar as condições das escolas existentes e as construções escolares de Brasília, bem como certos aspectos sociais e demográficos relacionados.
Constatou-se que o memorial de Lúcio Costa no seu item 16, de certa forma, já definia a estrutura básica da implantação da rede física de estabelecimentos do ensino em um sistema denominado primário e médio, segundo o GDF/SEC/Deplan (Distrito Federal, 1984). Esse projeto inicial esboçado no Plano Piloto de Lúcio Costa foi detalhado por Anísio Teixeira em documento básico denominado Plano de Construções escolares para Brasília e desenvolvido já no período de sua construção.
O GDF/SEC/Deplan (idem pág. 11) transcreve texto de Anísio Teixeira no qual ele se refere aos objetivos do plano: “O plano de construções escolares para Brasília obedeceu ao propósito de abrir oportunidades para a Capital Federal oferecer à Nação um conjunto de escolas que pudessem construir exemplo e demonstração para o sistema educacional do País”.
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O mesmo documento ressalta que para atender as necessidades da civilização moderna o plano consistia, em cada nível de ensino (do primário ao superior), num conjunto de edifícios com funções diversas e considerável variedade de forma e de objetivos, com a finalidade de atender a demandas específicas de ensino e educação, bem como à necessidade de vida e convívio social.
Para demonstrar em poucas linhas as principais ideias que nortearam a educação na nova capital, apresenta-se sinteticamente o plano do sistema escolar público de Brasília na Tabela 7:
Tabela 7 – síntese do Plano do sistema Educacional de Brasília
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O primeiro Censo oficial da Educação no Distrito Federal, quinze anos depois desse início, mostra a consolidação do Sistema Educacional Público, conforme demonstra a Tabela 8.
Tabela 8 - matrícula no Distrito federal, 1975.
Notas: ¹ MOBRAL; ² Faltam dados de 31 unidades de Associação de Ensino Supletivo.
Neste breve recorte dos dados estatísticos que compõem a história da evolução da matrícula inicial no sistema de ensino do Distrito Federal, registra-se a histórica participação da Rede Pública de ensino que abrange quase 90% do total de matrículas do Distrito Federal. Essa tendência se mantém até a década 2000/2009, que analisaremos no capítulo a seguir.
A matrícula inicial no sistema de ensino do Distrito Federal
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Neste capítulo abordaremos a evolução da matrícula inicial no período 2000-2009 no Sistema de Ensino do Distrito Federal, nos aspectos dependência administrativa (federal, estadual e privada), localização (urbana e rural) e detalhamento da Rede Pública Estadual.
Os dados estatísticos educacionais são apresentados em uma perspectiva histórica, ou seja, compreendida no último período de dados consolidados do Censo Escolar (2000-2009) com o objetivo de servir de ponto de partida para reflexões sobre as tendências suscitadas por eles, no que se refere a esse importante indicador educacional (matrícula inicial) que, quando comparado à população em idade escolar, expressa as taxas de acesso à educação básica de um sistema ou de uma rede de ensino.
A organização do Sistema de Ensino do Distrito FederalContextualizam-se os dados estatísticos dentro da realidade estrutural na qual se organiza
o sistema de ensino do Distrito Federal e em especial a rede pública, com a ajuda de alguns conceitos e breves explicações que auxiliam o entendimento dessa realidade educacional.
Conforme a Resolução nº 1/2009-CEDF, o sistema de Ensino do Distrito Federal compreende:
sIsTEmA DE ENsINO DO DIsTRITO fEDERAL
Instituições educacionais criadas e mantidas pelo Poder Público do Distrito Federal
Instituições educacionais credenciadas pelo Poder Público e mantida pela
iniciativa privada
Órgãos de educação do Distrito Federal
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A sua organização se estrutura em níveis, etapas e modalidades de educação e de ensino, na forma a seguir:
4 Usaremos nesse trabalho a expressão “estadual” mesmo quando nos referirmos ao Distrito Federal, para manter a nomenclatura utilizada pelo Ministério da Educação e que consta nas tabelas.
As Instituições Educacionais
O atendimento escolar no Distrito Federal ocorre em instituições educacionais públicas, de nível federal ou estadual4, e privadas. Essas instituições estão distribuídas nas diversas regiões administrativas e podem ser rurais ou urbanas.
De acordo com os dados coletados por meio do Censo Escolar é possível fazer um comparativo entre o número de instituições da Rede Pública Estadual e as demais redes (federal e privada) e verificar, por exemplo, a abrangência de cada uma delas no que se
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Tabela 9 – Número de Instituições Educacionais, segundo dependência administrativa e localização, no Distrito federal, 2000-2009.
refere ao aspecto localização (urbana e rural), como mostra a Tabela 9, que registra uma perspectiva histórica (2000-2009) do número de instituições educacionais e sua respectiva dependência administrativa e localização.
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Destaca-se que esse dado, quando correlacionado a outros fatores tais como a população, constitui importante subsídio para o planejamento das ações relativas à expansão da rede de ensino no Distrito Federal.
Pode-se observar também que é marcante a predominância das unidades escolares da Rede Pública Estadual no Distrito Federal, quando comparada às outras redes, bem como se constata que ela absorve quase 100% da oferta de escolas rurais, comportamento que se mantém em todo o período considerado (Tabela 9).
O atendimento escolar da rede pública de ensino, nas diferentes etapas/modalidades, ocorre em instituições educacionais localizadas nas áreas urbana e rural, vinculadas a 14 (quatorze) Diretorias Regionais de Ensino (Tabela 10).
A Tabela 10 destaca a distribuição das instituições educacionais em 2009 de acordo com a Diretoria Regional de Ensino – DRE e localização, o que possibilita a verificação do atendimento por área de abrangência.
Tabela 10 - Número de instituições educacionais da rede pública estadual, segundo Diretoria Regional de Ensino e localização, na Rede Pública Estadual – 2009.
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Cabe salientar que a oferta das etapas/modalidades de educação pode se dar de maneira exclusiva ou concomitante, ou seja, uma mesma unidade escolar pode oferecer uma ou mais etapa/modalidade, conforme demonstra a tabela 11:
Tabela 11 - Oferta de etapa/modalidade da educação nas instituições educacionais, na Rede Pública Estadual do Distrito federal – 2009.
A matrícula inicial e sua evolução no Distrito Federal, segundo dependência administrativa – 2000-2009.
A Matrícula Inicial
A matrícula inicial neste trabalho expressa a totalidade da clientela escolar do Sistema de Ensino do Distrito Federal, no início do ano letivo, distribuída nas Redes Federal, Estadual e Particular, nas etapas e modalidades da educação, segundo a localização urbana ou rural.
A matrícula inicial indica, na sua evolução, o processo de crescimento e a tendência à concentração maior ou menor de alunos por rede de ensino e por localidade. Quando analisamos os dados de matrícula do Distrito Federal e relacionamos a dependência administrativa com a respectiva matrícula, verificamos que a Rede Pública Estadual reúne o maior alunado, comportamento que pode ser observado ao longo dos anos, conforme demonstra a Tabela 12, que traz a evolução da matrícula segundo rede de ensino.
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Tabela 12 – matrícula inicial, segundo dependência administrativa e localização no Df, 2000-2009.
Destacamos que os dados relativos à Rede Pública Estadual, tendo como referência o dado mais recente neste trabalho, o Censo Escolar 2009, mostram que a rede detém cerca de 77,0% do total de alunos matriculados no Distrito Federal, podendo-se inferir que embora a Rede Pública Estadual ainda enfrente muitos desafios relacionados à oferta de vagas, tendo em vista a dinâmica do sistema de ensino é ainda a rede que melhor assegura o princípio constitucional da universalização do acesso escolar.
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A evolução da matrícula inicial segundo Etapas e Modalidades da Educação no Distrito Federal, por dependência administrativa.
A educação básica divide-se em etapas (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e modalidades da educação (Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profissional e Educação a Distância) e tem por objetivo assegurar ao educando a formação indispensável para o exercício da cidadania, prosseguimento de estudos e inserção no mercado de trabalho.
A Res. nº 01/2009-CEDF (2009), estabelece que sua organização possa ser em anos e séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos e grupos não seriados, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
As Etapas da Educação Básica
A matrícula inicial na Educação Infantil
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, é direito da criança de zero a cinco anos de idade e cumpre entre outras, duas funções indispensáveis e indissociáveis: educar e cuidar.
A finalidade da educação infantil é o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade.
A oferta da educação infantil ocorre em instituições educacionais credenciadas, tais como:
I – creche ou entidade equivalente – para crianças de até três anos de idade;
II – pré-escola – para crianças de quatro e cinco anos de idade.
A Creche
No Distrito Federal, as matrículas na Educação Infantil – Creche se concentra predominantemente na rede privada de ensino, tendência que se mantém constante no período 2000-2009. Este fato se deve a uma grande demanda por parte da população conjugada com a pouca oferta do serviço na rede pública de ensino. (Tabela 13).
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Tabela 13 – matrícula Inicial da educação Infantil – creche, segundo dependência administrativa e localização no Distrito federal, 2000-2009.
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Saliente-se que a Rede Pública Estadual com o objetivo de ampliar o atendimento à demanda de Educação Infantil – Creche mantém convênios com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. Nesse sentido, pode-se observar que no início do período citado as instituições conveniadas atenderam a 1.541 alunos e em 2009, 4.570, ou seja, a Secretaria de Estado de Educação aumentou sua capacidade de atendimento se considerarmos o número de vagas geradas por meio da política pública de estabelecer convênios.
A Pré-Escola
Quando se analisa a evolução da matrícula na educação infantil, no contexto da pré-escola, verificamos que a Rede Pública Estadual totaliza o maior número de alunos, concentrando mais de 50% das matrículas registradas no Distrito Federal, excluindo-se as matrículas das instituições conveniadas (Tabela 14).
Em relação à rede particular conveniada observa-se que a Secretaria de Educação do Distrito Federal viabiliza convênios com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, ano a ano, mantendo uma participação que variou de aproximadamente 7,0% a 3,0.%, no período 2000-2008, em relação ao total geral de matrículas (Tabela 14).
Observa-se que a matrícula nas instituições conveniadas que apresentava uma tendência decrescente de sua participação em relação ao total de matriculas do DF até 2008, cresce de 3,4% para 7,3% em 2009. O fato parece demonstrar o interesse da Secretaria de Estado de Educação de expandir sua capacidade de atendimento escolar, por meio da renovação dos convênios.
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Tabela 14 – matrícula Inicial da educação Infantil – Pré-Escola, segundo dependência administrativa e localização no Distrito federal, 2000-2009.
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5 Atualmente as DRE são denominadas Coordenações Regionais de Ensino (CRE).
Dessa forma, somados o percentual de 7,3% da rede particular conveniada aos 61,1% da rede pública estadual, chega-se a quase 70% das matrículas na Educação Infantil - Pré-Escola no Distrito Federal, o que confirma a maior capacidade de atendimento da pré-escola, inclusive na zona rural, no âmbito da Rede Pública Estadual (Tabela 14).
O Ensino Fundamental
Conforme a Res. nº 1/2009-CEDF (2009) o Ensino Fundamental com duração de 9 (nove) anos, obrigatório a partir de 06 anos de idade, gratuito em instituição pública é direito de todos, inclusive daqueles que não tiveram acesso na idade própria, e tem por objetivo a formação básica do cidadão.
Em 2005, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal iniciou na Rede Pública Estadual a oferta gradativa do Ensino Fundamental em 9 (nove) de escolarização, em atendimento à Lei nº 11.274/2006 constitui uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, cuja finalidade é assegurar à criança o acesso ao ensino obrigatório mais cedo e permitir o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias ao seu processo de alfabetização e letramento.
Para o IBGE (2008), a extensão da escolaridade obrigatória cria a expectativa de que a alfabetização ocorra até, no máximo, os 8 (oito) anos de idade, esperando-se com isso a
A implantação do Ensino Fundamental em 9 anos de escolarização na Rede Pública Estadual teve como marco inicial a Diretoria Regional de Ensino de Ceilândia e hoje se encontra em processo em todas as CRE (Coordenações Regionais de Ensino)5.
Atualmente, o Ensino Fundamental no Distrito Federal possui duas organizações concomitantes:
Uma em séries, para o Ensino Fundamental em 8 (oito) anos de escolarização, em extinção gradativa;
Outra, em anos, com implantação gradual do Ensino F undamental em 9 (nove) anos de escolarização.
Quando se analisa o comportamento da matrícula no Ensino Fundamental em 8 anos (Tabela 15), percebe-se o seu declínio gradual em cada dependência administrativa, fato marcado pelo crescimento gradativo do Ensino Fundamental em 9 anos de escolarização (Tabela 16).
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Tabela 15 – matrícula Inicial do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização – séries iniciais (1ª a 4ª), segundo dependência administrativa e localização no Distrito federal, 2000-2009.
Tabela 16 – matrícula Inicial do Ensino fundamental em 9 anos de escolarização – anos iniciais (1º a 5º), segundo dependência administrativa e localização no Distrito federal, 2000-2009.
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Na Tabela 16 podemos verificar detalhadamente a evolução da expansão do Ensino Fundamental em 9 (nove) anos de escolarização no período 2004-2009, bem como é possível comparar a participação de cada rede no quantitativo geral de matrículas nessa nova realidade de educação no âmbito do Distrito Federal.
Na Rede Pública Estadual constata-se a evolução da matrícula do Ensino Fundamental em 9 anos de escolarização demonstrada pelo crescimento verificado nas
Quando analisamos as matrículas nas séries/anos finais nota-se que, tal como nas séries/anos iniciais, a participação efetiva da Rede Pública Estadual se sobrepõe às demais. Pode-se dizer, portanto, que essa rede concentra a maior demanda satisfeita do Ensino Fundamental no Distrito Federal (Tabelas 17 e 18).
Vale salientar que devido à implantação gradativa do Ensino Fundamental em 9 (nove) anos na Rede Pública Estadual até 2009, essa rede ainda totaliza 100% dos alunos matriculados nas séries finais (5ª a 8ª), ou seja, no Ensino Fundamental em 8 (oito) anos de escolarização (Tabela 18).
Tabela 17 – matrícula Inicial do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização – séries finais (5ª a 8ª), segundo dependência administrativa e localização no Distrito federal, 2000-2009.
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Tabela 18 – matrícula Inicial do Ensino fundamental em 9 anos de escolarização – anos finais (6º a 9º), segundo dependência administrativa e localização no Distrito federal, 2000-2009.
Comparando-se os dados do Ensino Fundamental como um todo (1ª a 8ª séries e de 1º ao 9º anos) tendo como base o Censo Escolar 2009, destaca-se que a Rede Pública Estadual totaliza o expressivo percentual de 79,8% das matrículas do Distrito Federal (Tabela 19) nessa etapa da educação.
Tabela 19 – Total da matrícula inicial do Ensino fundamental em 8 e 9 anos de escolarização, séries/anos iniciais/finais, segundo dependência administrativa no Distrito federal, 2009.
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Conforme dados do IBGE (2008) 97,6% das crianças de 7 a 14 anos no Brasil têm acesso à escola. No Distrito Federal, essa taxa chega a 98,7 %, isto é, a universalização no Ensino Fundamental no DF é quase um fato.
Considerando-se o princípio constitucional que estabelece a garantia do Ensino Fundamental obrigatório e tomando como fato a quase universalização, percebe-se a necessidade de priorizar as políticas de melhoria da qualidade de ensino, ou seja, o combate à reprovação, bem como o estabelecimento do sincronismo idade/série.
A matrícula inicial e a distorção idade/série no Ensino Fundamental
O conceito de distorção idade/série diz respeito a uma parcela significativa de alunos matriculados no sistema de ensino, que se distancia de seu grupo etário na série que estão matriculados, por ingresso tardio ou mais frequentemente, devido a sucessivas repetências ou, em alguns casos, a abandono temporário da escola.
A distorção idade/série é um dos principais problemas do ensino brasileiro e a LDB (1996) em seu Art. 24, Inciso V, alínea b preconiza que um dos critérios para verificação do rendimento escolar observará a possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
O Distrito Federal não se exclui dessa realidade. As Tabelas 20 e 21 demonstram a evolução da matrícula inicial e o total de alunos em atraso escolar matriculados no Ensino Fundamental em 8 e 9 anos de escolarização no período 2000-2009.
Por meio dos dados apresentados é possível quantificar a representatividade da adequação idade-série na rede pública, ou seja, determinar a relação entre a matrícula inicial e o total de alunos em defasagem idade-série, constituindo um importante indicador educacional que expressa o grau de ineficiência do sistema de ensino, pois além de indicar o atraso no percurso escolar dos alunos, sinaliza um dos principais fatores do abandono e da evasão e, consequentemente, a necessidade de políticas educacionais destinadas à correção da distorção idade-série.
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Tabela 20 - matrícula inicial e defasagem idade/série do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização, segundo série, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
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Tabela 21 - matrícula inicial e defasagem idade/série do Ensino fundamental em 9 anos de escolarização, segundo ano de escolarização, na Rede Pública Estadual do Distrito federal 2000-2009
Observando as informações das tabelas acima pode-se verificar que na Rede Pública Estadual o total de alunos em defasagem no Ensino Fundamental representa cerca de 30% dos alunos matriculados.
A Secretaria de Estado de Educação nesse período adotava como estratégia de combate à repetência e de correção de fluxo, o Programa de Aceleração da Aprendizagem, entre outras medidas que não serão abordadas neste trabalho.
A implantação das classes de aceleração da aprendizagem no Ensino Fundamental em 8 anos de escolarização teve início a partir do ano 2000 nas séries iniciais e em 2001 nas séries finais.
De acordo com o Parecer nº 193/02-CEDF (2002), as Classes de Aceleração da Aprendizagem são organizadas em dois níveis:
Primeiro nível – corresponde às séries iniciais do Ensino Fundamental e é realizado em duas etapas:
Classes de Aceleração de Aprendizagem/Alfabetização – destinadas aos alunos das séries iniciais, com o objetivo de alfabetizá-los;
Classes de Aceleração de Aprendizagem/Séries Iniciais – destinadas aos alunos que possuem domínio da leitura e da escrita, e tem por objetivo acelerar seus estudos até, no máximo a 6ª série.
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Segundo nível – destinado aos alunos das séries finais (5ª, 6ª e 7ª), com o objetivo de acelerar seus estudos em até dois anos, permitindo alcançar, no máximo, a 1ª série do Ensino Médio, num período de 1 (um) ou 2 (dois) anos.
Tabela 22 - matrícula inicial nas classes de Aceleração da Aprendizagem do Ensino fundamental em 8 e 9 anos de escolarização, segundo nível, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
Ao compararmos a evolução da matrícula nas classes de aceleração da aprendizagem constata-se uma queda sistemática no período 2004-2007, retomando o crescimento em 2008, devido ao redimensionamento do projeto Classes de Aceleração da Aprendizagem para escolas públicas do Distrito Federal, por meio de parceria entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal, o Instituto Ayrton Senna e a Fundação Roberto Marinho, assim organizado:
Se Liga – que tem como objetivo alfabetizar estudantes matriculados no Ensino Fundamental - séries iniciais (1ª a 4ª série), com distorção idade/série de 02 (dois) anos ou mais, na faixa etária de 09 a 14 anos;
Acelera DF – que objetiva combater a distorção idade/série e se destina a alunos alfabetizados, matriculados no Ensino Fundamental - séries iniciais (1ª a 4ª série), com distorção idade/série de 02 (dois) anos ou mais, na faixa etária de 09 a 14 anos;
Programa Vereda - voltado para alunos com 15 (quinze) anos ou mais, matriculados no Ensino Fundamental – séries finais (5ª a 8ª série) e estudantes com 17 (dezessete) anos ou mais matriculados na 1ª ou na 2ª série do Ensino Médio.
Cabe salientar que a correção da distorção idade-série abre a perspectiva de ampliar o número de concluintes na idade recomendada e com isso o cumprimento da orientação legal que preconiza a garantia do Ensino Fundamental obrigatório assegurado o acesso e a permanência na escola, bem como a conclusão desta etapa.
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O Ensino MédioEtapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, o Ensino Médio busca
dar significado e aprofundamento ao conhecimento escolar, mediante a contextualização, a interdisciplinaridade e o desenvolvimento de competências básicas.
A legislação (CF-88, LDB, PNE-2001, estratégia de matrícula da rede pública do DF-2009) quando trata da garantia do ingresso no Ensino Médio da Rede Pública de Ensino, prevê que a extensão do atendimento é, conforme preceito constitucional, gradativa e condicionada à existência de vaga.
Tabela 23 – matrícula inicial do Ensino médio, segundo dependência administrativa e localização, no Distrito federal, 2000-2009.
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No Distrito Federal, a Rede Pública Estadual garante a continuidade de estudos nessa etapa da educação, de forma sequencial, no ano subsequente, para todos os alunos que concluírem o Ensino Fundamental, tanto no ensino regular, quanto no 2º segmento da EJA.
A Tabela 24 mostra a evolução da matrícula inicial do Ensino Médio segundo dependência administrativa, sendo possível determinar a participação individual de cada rede, bem como relacioná-las entre si.
Neste sentido, destaca-se a participação da Rede Pública Estadual que oportuniza cerca de 80,0% do total de matrículas do Distrito Federal e, portanto, representa a maior oferta de atendimento nesta etapa da educação.
Assim como no Ensino Fundamental, o Ensino Médio apresenta em sua matrícula um contingente significativo de alunos em defasagem em relação à idade/série, principalmente no turno noturno.
Tabela 24 - matrícula inicial do Ensino médio, segundo idade, série, turno e a distorção idade/série, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2008.
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Tabela 25 - matrícula inicial do Ensino médio, segundo idade, série, turno e a distorção idade/série, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2009.
Destaca-se neste trabalho a distorção idade/série do Ensino Médio em 2008-2009, tendo em vista a possibilidade de correção da defasagem escolar, criada pelo estabelecimento da parceria da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal com o Instituto Ayrton Senna, que em 2008, culminou com a implantação do Projeto Vereda, cuja finalidade era de corrigir o fluxo escolar de jovens e adultos defasados, no percurso da 1ª e 2ª séries no Ensino Médio, por meio de intervenção metodológica diferenciada.
Em 2008, a rede pública do Distrito Federal matriculou no Ensino Médio 64.273 alunos, dos quais 51.214 no diurno e 13.059 no noturno. Considerando-se o total de matrículas por idade constata-se que 23.009 alunos estão defasados em relação ao sincronismo idade/série, isto é, 35,8% se encontram na faixa etária compreendida entre 17 (dezessete) a 39 (trinta e nove) anos ou mais (Tabela 24).
Na análise da defasagem por série em 2008-2009, nota-se que a 1ª série apresenta a maior taxa de distorção idade-série em relação às demais, o que parece indicar um importante ponto de estrangulamento entre a conclusão do Ensino Fundamental e o início do Ensino Médio. Na entrada do Ensino Médio já se observa a presença significativa de cerca de 1/3 dos alunos em distorção idade-série, o que pode sinalizar dois importantes pontos para reflexão: a grande retenção no Ensino Fundamental ou a prevalência da seletividade do Ensino Médio.
Em 2009 percebe-se o crescimento dessa taxa, que variou de 29,24% para 39,24%, fato que, embora negativo, pode estar relacionado ao impacto do programa de aceleração da aprendizagem do Ensino Fundamental em 2008, cujos resultados apresentaram crescimento, refletindo no aumento da taxa de concluintes da etapa.
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As Modalidades da Educação
A Educação de Jovens e Adultos
A educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino voltada para as pessoas que não tiveram oportunidade de cumprir sua escolaridade na idade própria, em geral, trabalhadores, na faixa etária de 15 a 65 anos.
A oferta desta modalidade está assegurada na Lei nº 9.394/1996, em seu Art. 4º, que ressalta o dever do Estado com a educação pública que é efetivada “mediante a garantia do Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria”.
Tabela 26 – matrícula inicial da educação de jovens e adultos – EjA – 1º semestre, segundo dependência administrativa e localização, no Distrito federal, 2000-2009.
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O sistema público de ensino do Distrito Federal oferece cursos de Educação de Jovens e Adultos que compreendem a Base Nacional Comum dos Currículos do Ensino Fundamental e Médio, habilitando ao prosseguimento de estudos, inclusive, em caráter regular, ou seja, admite a movimentação entre as etapas/modalidades.
Observando a evolução da matrícula inicial segundo dependência administrativa, nota-se que a oferta da Educação de Jovens e Adultos no Distrito Federal é quase que totalmente pública, quando relacionamos sua participação percebe-se que chega a aproximadamente 90,0 % do total de matriculados no Distrito Federal.
A Educação EspecialA concepção atual da Educação Especial pressupõe uma perspectiva mais ampla, na qual
o acesso e participação dos estudantes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação se realiza, preferencialmente, em classes comuns do ensino regular com a finalidade de que esse aluno se beneficie de oportunidades que favoreçam seu desenvolvimento global, por meio da convivência com os demais alunos.
A Rede Pública do Distrito Federal adota o enfoque inclusivo proposto pela LDB e, portanto, viabiliza a inserção na rede, que se caracteriza pelo atendimento em instituições de ensino regular de alunos ANEE que são enturmados em classes comuns, turmas de integração inversa e classes especiais.
Por outro lado, a rede também mantém os Centros de Ensino Especial que, de acordo com a LDB (2006) são instituições de ensino especializado, destinadas ao atendimento de alunos cujas condições não lhes possibilitam a integração ou a inclusão nas classes comuns de ensino regular.
A tabela 27 mostra o perfil da matrícula na educação especial no Distrito Federal em classes especiais e instituições especializadas. Nela verificamos que o atendimento nessa modalidade da educação caracteriza-se essencialmente por sua oferta quase que exclusivamente pública, sendo interessante observar que esse tipo de atendimento ocorre inclusive na área rural.
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Tabela 27 – matrícula inicial da educação especial em classes especiais e instituições especializadas, segundo dependência administrativa e localização, no Distrito federal, 2000-2009.
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Nesta perspectiva, constata-se o atendimento especializado na Rede Pública de Ensino em diferentes tipos de deficiência, conforme demonstram as Tabelas 28 e 29 que distribuem a matrícula inicial de acordo com a deficiência, segundo Diretoria Regional de Ensino, o que possibilita traçar o perfil da abrangência do atendimento especializado da educação especial no espaço geográfico do Distrito Federal.
Tabela 28 – Matrícula inicial em Classe Especial, segundo tipo de deficiência e Diretoria Regional de Ensino, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2009.
Tabela 29 – Matrícula inicial em Instituição Especializada, segundo tipo de deficiência e Diretoria Regional de Ensino, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2009.
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A inclusão é viabilizada na Educação Básica, ou seja, em classes comuns do ensino regular nas diferentes etapas e modalidades da educação (Ensino Fundamental, médio e EJA).
Em 2009, a Rede Pública do Distrito Federal possibilitou a matrícula de 8.830 (oito mil, oitocentos e trinta) alunos com necessidades educacionais especiais, nas 14 (quatorze) DRE conforme se verifica na Tabela 30, que identifica a matrícula inicial segundo o tipo de deficiência.
Tabela 30 – Matrícula inicial em Classe Comum, segundo tipo de deficiência e Diretoria Regional de Ensino, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2009.
É interessante ressaltar que o atendimento de alunos com deficiência é praticamente exclusivo da Rede Pública Estadual e está baseado em uma Orientação Pedagógica atualizada conforme a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva de 2008 do Ministério da Educação, orientando-se por meio de paradigmas facilitadores do acesso e permanência do aluno na escola por meio de estratégias de flexibilização, adaptação curricular, procedimentos didáticos pedagógicos e de práticas alternativas adequados aos atendimentos.
A Educação ProfissionalA Educação Profissional, modalidade da Educação Básica abrange os cursos de
Formação inicial e continuada ou qualificação profissional e a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio tem por objetivo proporcionar ao estudante a apropriação de saberes necessários ao exercício profissional e da cidadania, com base nos fundamentos científico-tecnológicos, sócio-históricos e culturais de processos produtivos. É uma modalidade de ensino que possui uma organização curricular própria sendo desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio, podendo a primeira ser integrada ou concomitante a essa etapa da Educação Básica.
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As instituições de ensino públicas em 2009, no Distrito Federal se apresentavam da seguinte forma:
cEP- Escola de música de Brasília
Escola Técnica de saúde de Brasília
Escola Técnica de Brasília
Escola Técnica de saúde de Planaltina
Escola Técnica de ceilândia
vinculada à secretaria de Educação
vinculada à secretaria de saúde
vinculadas à secretaria de ciência e Tecnologia 6
6 As escolas Técnicas eram vinculadas à Secretaria de Educação até 2008 e retornaram a essa condição em 2010, permanecendo, portanto, por pouco mais de dois anos vinculadas à SECT.
Em 2009, foi atendido um total de 6.712 alunos, sendo que 3.959 pertenciam à Rede Pública Estadual. Na tabela 31 podemos observar a evolução do número de matrículas na educação profissional:
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Tabela 31 – Matrícula inicial da educação profissional, segundo dependência administrativa e localização, no Distrito federal, 2000-2009
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O rendimento escolar na Rede Pública Estadual do Distrito Federal
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Este capítulo trata exclusivamente do rendimento escolar da rede pública estadual. Dada a complexidade de variáveis que envolvem esse indicador não é de interesse discutir o mérito destas informações no âmbito de outras redes de ensino.
Neste contexto, este capítulo tem sua elaboração fundamentada no sentido de colaborar para o entendimento da realidade do ensino na esfera pública, podendo vir a contribuir para aperfeiçoamentos das ações gestoras, inerentes a cada órgão público.
Ressalta-se que a avaliação na educação infantil e na educação especial (classes especiais e instituições especializadas) não é classificatória. Deste modo, as referidas etapa e modalidade estão excluídas deste capítulo, sendo tratados os rendimentos das etapas fundamental e médio, e na modalidade educação de jovens e adultos-EJA.
Em um sistema educacional, ao final do ano letivo, o aluno matriculado é avaliado em relação ao preenchimento dos requisitos de aproveitamento e frequência, podendo ser considerado aprovado, reprovado ou afastado por abandono.
As taxas de aprovação, reprovação e abandono compõem um importante indicador de eficiência do sistema de ensino, denominado taxas de rendimento escolar em que cada uma delas representa um percentual da matrícula total (saldo final da matrícula inicial), considerando as situações de transferências, admissões e reclassificações (entrada e saída).
Cabe ressaltar que a informação referente ao rendimento escolar é coletada no ano seguinte, uma vez que estão disponíveis ao final do ano letivo, dessa forma, o Censo Escolar 2009, expressa o rendimento escolar em 2008.
As Taxas de Rendimento Escolar do Ensino Fundamental da rede pública estadual
Séries e anos iniciais Na análise do rendimento escolar do Ensino Fundamental, embora ele represente uma
etapa que compreende 8 séries ou 9 anos, em geral, divide-se didaticamente a etapa em dois grupos: séries/anos iniciais e séries/anos finais, tendo como pressuposto as características específicas de cada grupo (séries/anos iniciais e finais) e as diferenças em que se baseia o processo de avaliação de cada um dos grupos de séries/anos.
7 Segundo INEP/MEC (2004) reclassificação é um processo que pode ocorrer no curso do ano letivo, no qual o aluno que ingressa em uma determinada série pode ser remanejado, em função de uma avaliação prévia, para uma série mais avançada, diversa da série correspondente à sua matrícula inicial.
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Neste aspecto, quando se analisa as taxas de rendimento escolar do Ensino Fundamental em 8 anos de escolarização – séries iniciais (Tabela 32) verifica-se uma tendência de melhora na taxa de aprovação no período 2000-2008, consequentemente de redução da reprovação e abandono, parece indicar resultados mais positivos que podem estar relacionados aos esforços da Secretaria de Estado de Educação em consolidar a avaliação numa perspectiva formativa, ou seja, que considere situações de aprendizagem centradas no sucesso coletivo de ensinar e do aprender como partes inerentes do mesmo processo.
Tabela 32 – Taxas de rendimento escolar do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização – séries iniciais (1ª a 4ª), Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2008.
Segundo a SEDF (2008), o Regimento Escolar das Escolas Públicas do Distrito Federal normatiza a operacionalização dos critérios avaliativos previstos no Art. 24 da LDB, que pressupõe uma avaliação formativa, contínua, cumulativa, abrangente, diagnóstica e interdisciplinar, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno; aceleração de estudos para alunos com defasagem idade-série; avanço de estudos e progressão parcial com dependência; recuperação paralela e contínua para alunos de baixo rendimento escolar; e aproveitamento de estudos concluídos com êxito e freqüência mínima de 75% do total de horas letivas estabelecido para o ano ou o semestre letivo.
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Tabela 33 – Taxas de rendimento escolar do Ensino fundamental em 9 anos de escolarização – anos iniciais (1ª a 4ª), Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2008.
Dessa forma, salienta-se esse dado como importante sinalizador de como se comportaram as taxas de rendimento escolar no processo de implantação do Ensino Fundamental em 9 anos de escolarização na Rede Pública Estadual do DF, constituindo informações que podem ser relevantes como, por exemplo, ferramentas de monitoramento da eficiência e desenvolvimento desta nova realidade do ensino na rede pública do Distrito Federal.
Séries FinaisConsiderando-se as taxas de rendimento nas séries finais (5ª a 8ª) diurno, constata-se um
crescimento na taxa de aprovação sem dependência produzindo como saldo positivo uma queda na reprovação e no abandono, o que significa dizer que a taxa de aprovação com dependência não cresceu ou cresceu muito pouco.
Observa-se que a taxa de aprovação no Ensino Fundamental em 9 anos de escolarização manteve-se mais alta no período 2005-2008, comparando-se à seriação (1ª a 4ª). Entretanto, acompanhando-se a evolução do rendimento escolar do Ensino Fundamental em 9 anos, no mesmo período, constata-se que houve uma queda na aprovação e no abandono e, consequentemente, um crescimento na reprovação.
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Tabela 34 – Taxas de rendimento escolar do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização – anos finais (5ª a 8ª), Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo turno 2000-2008.
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No noturno, a aprovação sem dependência se apresenta baixa no período 2000-2009, ressalta-se que, excetuando-se a 8ª série, essa taxa não ultrapassa 40%. Dessa forma, o rendimento escolar do Ensino Fundamental séries finais, apresenta como tendência a concentração de seus resultados em altas taxas de reprovação e abandono (Tabela 35).
Tabela 35 – Taxas de rendimento escolar do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização – anos finais (5ª a 8ª), Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo turno , 2000-2008.
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Em 2008, no noturno, nota-se uma tímida melhora nas taxas de aprovação sem dependência nas 6ª, 7ª e 8ª séries, em contrapartida, simultaneamente à queda da reprovação verifica-se o crescimento significativo da taxa de abandono.
Comparando-se as séries entre si, observa-se que a 5ª série apresenta o rendimento mais baixo. Registra-se em 2008, nessa série, uma queda na taxa de aprovação sem dependência de apenas 19,07%, taxa que se somada aos 2,54% dos aprovados com dependência não representa 25% dos estudantes matriculados. Além disso, constatam-se os elevados percentuais de 25% e de 53,39% de reprovação e abandono, respectivamente.
Portanto, os dados parecem indicar que as taxas de rendimento escolar do Ensino Fundamental ainda estão abaixo do esperado, pois embora se identifique uma tendência de crescimento nas taxas de rendimento do Ensino Fundamental – séries iniciais e finais – diurno, que se confirma no crescimento significativo apresentado pelo número de concluintes dessa etapa em 2008, no turno noturno fica evidente a necessidade de refletir o impacto das medidas de intervenção implantadas (critérios de avaliação, progressão parcial, recuperação paralela, aproveitamento de estudos, etc.) e a correção de fluxo escolar (CAA), com vistas a identificar as causas e promover mudanças capazes de alterar o quadro que hoje se apresenta.•.
Tabela 36 – Número de concluintes do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização, Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo gênero e turno, 2000-2008.
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Em relação ao número de concluintes do Ensino Fundamental percebe-se um crescimento significativo em relação ao ano anterior, o que parece refletir as ações da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal relacionadas à avaliação formativa do processo ensino-aprendizagem e, principalmente, à correção do fluxo escolar (Tabelas 37, 38 e 39).
Tabela 37- Evolução do rendimento escolar das classes de Aceleração da Aprendizagem- séries iniciais – alfabetização, rede pública estadual, 2000-2008.
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Na Tabela 38, acompanha-se a evolução do rendimento escolar nas CAA-Alfabetização no período de 2001-2008 e verifica-se em 2008 uma melhora sensível nos resultados, que apresentam uma queda no percentual de alunos que não conseguiram avançar (foram reprovados) e no abandono, refletindo no crescimento da taxa de alunos aprovados com avanço, ou seja, neste caso os alunos foram alfabetizados e foi possível avançá-los em até duas séries subsequentes, corrigindo parcial ou totalmente a distorção idade-série.
Tabela 38 - Evolução do rendimento escolar das classes de Aceleração da Aprendizagem- séries iniciais – rede pública estadual, 2001-2008.
Nas CAA-séries iniciais destaca-se a queda expressiva na taxa de alunos que não foram aprovados (sem avanço) e do abandono influenciando principalmente o crescimento da taxa de aprovados sem avanço e de forma menos significativa a taxa de aprovados com avanço.
Quando se analisa as CAA-séries finais também é possível verificar uma melhora nos resultados, quando se compara aos anos anteriores, entretanto cabe ressaltar que esse nível registra o maior percentual de abandono no período, bem como apresenta um crescimento significativo em 2008 quando comparado ao ano anterior, o que pode indicar a necessidade de atenção especial.
É oportuno salientar que os dados parecem sugerir que os resultados alcançados por meio da intervenção pedagógica de correção do fluxo escolar e viabilizados pelas CAA apresentaram-se mais satisfatórios e podem representar um dos fatores que influenciaram o aumento do número de concluintes do Ensino Fundamental em 2008.
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Tabela 39 - Evolução do rendimento escolar das classes de Aceleração da Aprendizagem- séries finais, Rede Pública Estadual, 2001-2008.
As taxas de rendimento escolar do Ensino Médio da Rede Pública Estadual
Como no Ensino Fundamental, o Ensino Médio apresenta uma melhora nas taxas de rendimento escolar que, grosso modo, se encontravam com uma tendência decrescente até 2007, dessa forma, observa-se um crescimento na taxa de aprovação sem dependência nas três séries dessa etapa (Tabela 40).
Os dados também mostram que a 1ª série destaca-se por apresentar a menor taxa de aprovação sem dependência no período (2000-2008), o que eleva as taxas de aprovação com dependência e a reprovação que representam mais de 20% cada uma, bem como o abandono próximo de 10%.
Neste sentido, os dados sugerem que a permanência com êxito no Ensino Médio ainda é uma das grandes desafios da educação básica, visto que os resultados parecem indicar que a primeira série dessa etapa ainda constitui uma barreira para o prosseguimento de estudos.
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Tabela 40 – Taxas de rendimento escolar do Ensino médio – Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo turno, 2000-2008.
Salienta-se deste modo, as possíveis deficiências ainda não sanadas no Ensino Fundamental, tais como a defasagem idade-série, e que se projetam no Ensino Médio por meio da matrícula inicial, como um dos fatores que podem estar refletindo no desempenho escolar dos alunos.
Em 2008, na 2ª série – diurno nota-se uma queda expressiva da reprovação em relação ao ano anterior, concomitante à diminuição do abandono.
Na terceira série encontra-se a mais alta taxa de aprovação do Ensino Médio, verificando-se uma tendência que se manteve crescente no período 2004-2008 e que chega em 2008, a mais de 85%, refletindo significativamente nas taxas de reprovação e abandono, ou seja, uma taxa de rendimento mais próxima do ideal.
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Tabela 41 – Taxas de rendimento escolar do Ensino médio – Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo turno, 2000-2008.
Tabela 42 – Número de concluintes do Ensino médio, Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo gênero e turno, 2000-2008.
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As taxas de rendimento escolar da Educação de Jovens e Adultos – EJA da Rede Pública Estadual
A organização da Educação de Jovens e Adultos – EJA na Rede Pública do Distrito Federal é semestral e por segmento, sendo que os 1º e 2º segmentos correspondem à alfabetização, primeiras séries/anos e séries/anos finais do Ensino Fundamental, respectivamente; e o 3º segmento ao Ensino Médio.
No 1º segmento o aluno é aprovado no conjunto de componentes curriculares; nos 2º e 3º segmentos por componente curricular, e a avaliação (SEDF 2008) deve ser orientada pelas habilidades, valores e competências estabelecidas no Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal, de acordo com as características dos jovens e adultos e com o seu contexto socioeconômico e cultural.
De acordo com os dados coletados por meio do Censo Escolar (Tabelas 43 e 44), as taxas de rendimento escolar da EJA 1º e 2º semestres em todos os segmentos e nos turnos diurno e noturno concentram seus resultados mais significativos na taxa de alunos que não conseguiram concluir o segmento (permaneceram no processo). Ou seja, como a expressão mesma já diz sua aprendizagem ainda se encontra em processo.
Entretanto, essa taxa (alunos que permaneceram no processo) diminuiu no final do período (2007-2008), nos 2º e 3º segmentos, (excetuando-se o 3º segmento 1º semestre noturno), embora o seu impacto no número de concluintes só seja significativo no 2º semestre.
Registra-se também que a taxa de abandono é expressiva nesta modalidade da educação e ressalta-se a ocorrência de crescimento em alguns segmentos entre 2007 e 2008, em cada turno. Em contrapartida, salienta-se como positiva a diminuição do abandono no 1º segmento – diurno, em dois semestres consecutivos.
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Tabela 43 – Taxa de Rendimento Escolar da Educação de jovens e Adultos – EjA, da Rede Pública Estadual do Distrito federal, primeiro semestre, segundo segmento e turno, 2000-2008.
Tabela 44 - Número de concluintes da Educação de jovens e Adultos da Rede Pública Estadual, 1º semestre, segundo segmento e turno, 2000-2008.
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Tabela 45 - Rendimento Escolar da Educação de jovens e Adultos – EjA da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2º semestre, segundo segmento e turno, 2000-2008.
No segundo semestre destaca-se que, embora o percentual de alunos que não concluiu o segmento se apresente menor que no 1º semestre, no diurno e no noturno o abandono cresceu significativamente a partir de 2007 e o número de concluintes que se apresentava em queda no período voltou a crescer em 2008.
Tabelas de dados gerais e evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, segundo dependência administrativa e localização
Capítulo
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Tabelas e gráficos da evolução da matrícula inicial, distorção idade-série, taxas de rendimento escolar e número de concluintes segundo etapa/modalidade da educação básica, da Rede Pública Estadual.
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6.1 Evolução da matrícula inicial da Educação Infantil, segundo creche e pré-escola, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 200930 31 35 35 32 42 44 42 41 173
217 229 239 212 217 194 221 216 241 323359 341 363 335 288 374 345 323 352 429606 601 637 582 537 610 610 581 634 925
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20093.376 4.133 4.177 6.546 7.627 11.112 8.671 11.197 12.300 13.1238.576 8.399 10.360 13.409 12.820 18.481 19.507 20.395 20.482 21.105
12.243 10.492 9.549 11.220 15.506 17.316 17.170 14.158 - -12.150 14.218 15.898 13.546 13.281 4.887 4.198 2.235 - -36.345 37.242 39.984 44.721 49.234 51.796 49.546 47.985 32.782 34.22836.951 37.843 40.621 45.303 49.771 52.406 50.156 48.566 33.416 35.153
Total Total DF
PUEI/QMCM
Nota: PUEI - Período Único de Educação Infantil (2000-2002); QMCM - Quanto Mais Cedo Melhor - 2003-2007).
2º período3º período
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Educação Infantil
Creche
6.1 Evolução da Matrícula inicial da Educação Infantil, segundo creche e pré-escola, na Rede Pública Estadual do Distrito Federal, 2000-2009.
BerçárioMaternal IMaternal II
Pré-Escola
1º período
Total
Gráfico 1 - Evolução da matrícula inicial da Educação Infantil - Creche da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
83
6.2 Evolução da matrícula inicial da Ensino fundamental em 8 e 9 anos de escolarização, segundo série e turno, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
Gráfico 2 - Evolução da matrícula inicial da Educação Infantil - Pré-Escola da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
84
Gráfico 3 - Evolução da matrícula inicial do Ensino Fundamental em 8 anos de escolarização (1ª a 4ª - Diurno) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo série 2000-2009.
Gráfico 4 - Evolução da matrícula inicial do Ensino Fundamental em 8 anos de escolarização (5ª a 8ª - Diurno) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo série, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
85
Gráfico 5 - Evolução da matrícula inicial do Ensino Fundamental em 8 anos de escolarização (5ª a 8ª - Noturno) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
Gráfico 6 - Evolução da matrícula inicial do Ensino Fundamental em 9 anos de escolarização (1º ao 5º - Diurno) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
86
6.3 Evolução da matrícula inicial da Ensino médio, segundo série e turno, na Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2009.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20091ª 29.734 29.743 31.508 29.706 28.603 25.974 26.513 26.138 23.548 33.6232ª 20.449 20.341 20.705 20.761 20.067 18.463 17.843 17.483 15.242 18.0013ª 14.614 14.910 15.535 15.117 15.187 13.734 13.460 12.437 12.424 12.777
64.797 64.994 67.748 65.584 63.857 58.171 57.816 56.058 51.214 64.401
1ª 17.624 15.879 14.985 13.110 11.286 8.736 7.831 6.494 2.981 4.6992ª 13.449 13.733 12.953 11.477 10.828 9.379 8.199 6.648 4.124 3.5153ª 12.030 11.752 12.157 11.313 10.570 9.816 8.871 7.357 5.954 4.455
43.103 41.364 40.095 35.900 32.684 27.931 24.901 20.499 13.059 12.669Diurno - - - - - - - - - 1.237
Noturno - - - - - - - - - 881Total 2.118
107.900 106.358 107.843 101.484 96.541 86.102 82.717 76.557 64.273 79.188
Em 2001 - Excluídos do turno diurno 1980 alunos do curso normal.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Nota: Excluídos os alunos do Ensino Regular Noturno - não seriado - Escola Candanga: 2000 - 1040; 2001 - 615; 2002 - 84;
6.3 Evolução da Matrícula inicial da Ensino Médio, segundo série e turno, na Rede Pública Estadual do Distrito Federal, 2000-2009.
Ensino Médio
Série
Diu
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Total Diurno
Total Noturno
Total DF
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Gráfico 7 - Evolução da matrícula inicial do Ensino Médio da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo série e turno, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
87
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88
Gráfico 8 - Evolução da matrícula inicial da Educação de Jovens e Adultos - EjA da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 1º semestre, por segmento e turno, 2000-2009.
Gráfico 9 - Evolução da matrícula inicial da Educação de Jovens e Adultos - EjA da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2º semestre, por segmento e turno, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
89
2000
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92
Gráfico 10 - Defasagem idade-série no Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização (1ª a 4ª) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo série, 2000-2009.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 12 - Defasagem idade-série no Ensino Fundamental em 09 anos de escolarização (1º ao 5º)
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo ano, 2005-2009.
Gráfico 10 - Defasagem idade-série no Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização (1ª a 4ª) da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo série, 2000-2009.
Gráfico 11 - Defasagem idade-série no Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização (5ª a 8ª) da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo série, 2000-2009.
1.0003.0005.0007.0009.000
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5ª Série
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7ª Série
8ª Série
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1º ano
2º ano
3º ano
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5º ano
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94
Gráfico 13 - Taxas de rendimento escolar no Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização - aprovação (1ª a 4ª) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo série, 2000-2008.
Gráfico 28 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - aprovação (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 29 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - reprovação (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 30 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - abandono (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
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1ª série 2ª série 3ª série
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1ª série 2ª série 3ª série
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95
Gráfico 31 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de Jovens
2001-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 1º semestre, por segmento,
Gráfico 32 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 1º semestre, por segmento, 2001-2008.
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%
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1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
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1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
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2008
Gráfico 16 - Taxas de rendimento escolar no Ensino Fundamental em 09 anos de escolarização - aprovação (1º ao 4º) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo ano, 2006-2008.
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97
Gráfico 19 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização - aprovação (5ª a 8ª - diurno) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo série, 2000-2008. Gráfico 35 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de Jovens
2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 2º semestre, por segmento,
Gráfico 36 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 2º semestre, por segmento, 2000-2008.
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%
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1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
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1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
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2007
2008
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98
Gráfico 22 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização - aprovação (5ª a 8ª - noturno) da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo série, 2000-2008. Gráfico 22 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização -aprovação (5ª a 8ª - noturno) da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 23 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização -reprovação (5ª a 8ª - noturno) da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 24 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Fundamental em 08 anos de escolarização -abandono (5ª a 8ª - noturno) da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
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5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
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3459
,01
16,5
724
,16
13,8
95,
6516
,74
10,4
06,
383,
907,
6720
0149
,17
18,7
162
,84
17,7
179
,70
8,05
60,4
715
,93
22,3
912
,66
7,42
15,9
19,
736,
794,
847,
6920
0242
,33
19,8
056
,81
19,4
572
,18
11,2
053
,53
17,7
426
,37
16,6
211
,50
20,0
211
,50
7,11
5,13
8,71
2003
40,1
821
,57
54,0
122
,76
70,6
915
,15
51,5
220
,47
29,3
817
,85
10,0
721
,33
8,87
5,37
4,09
6,67
2004
37,9
720
,83
46,3
324
,68
73,9
20,
5849
,02
17,2
730
,75
22,2
819
,98
25,5
810
,45
6,71
5,52
8,12
2005
41,1
320
,12
51,7
721
,63
74,5
3-
52,3
015
,86
28,8
919
,82
19,8
123
,92
9,86
6,79
5,66
7,91
2006
37,5
922
,48
46,1
125
,12
77,4
1-
49,3
918
,11
29,8
321
,38
16,4
824
,16
10,0
97,
386,
118,
3420
0737
,48
21,0
848
,37
24,3
276
,06
-49
,36
17,4
433
,14
22,1
218
,82
26,5
68,
305,
195,
126,
6320
0849
,98
23,0
561
,50
22,5
286
,56
-62
,07
17,4
320
,49
12,1
39,
9315
,50
6,48
3,85
3,51
4,99
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Com
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Sem
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2000
41,6
412
,79
53,4
414
,26
72,9
07,
3454
,17
12,1
619
,27
15,0
08,
3114
,84
26,2
917
,30
9,85
18,8
320
0139
,92
12,5
553
,21
15,1
470
,25
9,38
53,0
312
,50
22,8
816
,12
11,7
217
,43
24,6
515
,53
8,65
17,0
420
0234
,49
13,1
947
,50
16,1
565
,85
11,1
148
,39
13,5
219
,97
17,8
011
,93
16,7
932
,36
18,5
411
,11
21,3
020
0334
,26
14,8
544
,68
18,6
862
,97
11,8
646
,57
15,1
426
,31
21,5
214
,45
21,0
713
,90
15,1
110
,73
17,2
220
0432
,37
14,1
842
,54
16,5
469
,03
0,48
47,6
210
,55
23,4
421
,26
16,9
920
,62
30,0
119
,67
13,5
021
,20
2005
29,6
013
,46
39,2
917
,29
68,0
2-
46,3
410
,01
24,1
820
,88
16,7
020
,45
32,7
622
,54
15,2
823
,20
2006
28,6
311
,84
39,1
414
,78
65,7
3-
45,2
08,
6225
,41
21,9
417
,56
21,4
934
,13
24,1
516
,71
24,6
920
0730
,58
12,5
341
,40
15,1
368
,50
-47
,55
8,94
27,6
223
,03
17,0
222
,37
29,2
720
,44
8,77
21,1
520
0840
,36
11,1
649
,77
14,6
674
,23
-58
,57
7,27
22,5
216
,15
12,1
415
,83
25,9
519
,42
13,6
318
,34
6.10
Tax
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000-
2008
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6.10
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2000
-200
8.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
100
Gráfico 25 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - aprovação (1ª a 3ª - diurno) da Rede Pública do Distrito federal, segundo série, 2000-2008.
Gráfico 25 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - aprovação (1ª a 3ª - diurno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 26 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - reprovação (1ª a 3ª - diurno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 27 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - abandono (1ª a 3ª - diurno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
0,00%20,00%40,00%60,00%80,00%
100,00%
Sem Dep. Com Dep. Sem Dep. Com Dep. Sem Dep. Com Dep.
1ª série 2ª série 3ª série
200020012002200320042005200620072008
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
1ª série 2ª série 3ª série
200020012002200320042005200620072008
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
1ª série 2ª série 3ª série
200020012002200320042005200620072008
Gráfico 26 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - reprovação (1ª a 3ª - diurno) da Rede Pública do Distrito federal, segundo série, 2000-2008.
Gráfico 27 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - abandono (1ª a 3ª - diurno) da Rede Pública do Distrito federal, segundo série, 2000-2008.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
101
Gráfico 28 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - aprovação (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 29 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - reprovação (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 30 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - abandono (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
do Distrito Federal, segundo série, 2000-2008.
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%
Sem Dep. Com Dep. Sem Dep. Com Dep. Sem Dep. Com Dep.
1ª série 2ª série 3ª série
2000
2001
2002
2003
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2005
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2007
2008
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
1ª série 2ª série 3ª série
200020012002200320042005200620072008
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%
1ª série 2ª série 3ª série
200020012002200320042005200620072008
Gráfico 28 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - aprovação (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública do Distrito federal, segundo série, 2000-2008.
Gráfico 29 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - reprovação (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública do Distrito federal, segundo série, 2000-2008.
Gráfico 30 - Taxas de rendimento escolar do Ensino Médio - abandono (1ª a 3ª - noturno) da Rede Pública do Distrito federal, segundo série, 2000-2008.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
102
Ano 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total Ano 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total2000 - - - - 2000 - - - -2001 76,50 72,07 80,15 76,72 2001 14,57 20,12 14,43 16,552002 73,40 80,74 66,51 72,85 2002 17,70 10,59 14,92 13,802003 73,09 86,38 70,70 76,14 2003 15,78 8,25 11,52 10,972004 73,90 85,76 76,23 78,89 2004 17,28 11,52 10,09 11,462005 71,29 81,80 74,12 76,42 2005 19,74 11,07 15,97 14,672006 64,50 78,35 76,20 75,98 2006 27,03 13,27 10,34 12,62007 63,66 69,06 65,51 66,79 2007 28,13 22,97 21,26 22,482008 65,57 61,49 61,39 61,84 2008 19,79 34,19 28,49 30,41
Ano 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total Ano 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total2000 60,27 78,96 74,22 74,44 2000 28,24 15,89 19,59 19,022001 56,45 72,56 75,17 70,35 2001 31,73 20,81 16,21 21,442002 54,59 68,76 70,41 66,77 2002 35,19 24,51 20,34 25,132003 56,69 73,68 74,35 71,30 2003 32,06 19,32 17,01 20,472004 55,47 66,24 74,53 67,72 2004 33,86 26,56 17,65 24,372005 61,72 66,04 71,28 67,39 2005 28,29 25,69 20,31 24,042006 56,67 54,93 57,33 56,17 2006 32,90 34,81 32,56 33,612007 55,60 54,60 60,67 57,36 2007 33,18 35,07 28,70 32,062008 54,30 53,70 64,34 58,32 2008 33,40 33,35 22,28 28,64
Abandono
Abandono
6.11 Taxas de Rendimento Escolar da Educação de Jovens e Adultos, segundo semestre, segmento e turno da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, 2000-2008.
Taxas de Rendimento Escolar - Educação de Jovens e Adultos - EJA - 1º semestre - diurnoPermaneceram no processo
Taxas de Rendimento Escolar - Educação de Jovens e Adultos - EJA - 1º semestre - noturnoPermaneceram no processo
6.11 Taxas de Rendimento Escolar da Educação de jovens e Adultos, segundo semestre, segmento e turno da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2008.
Gráfico 31 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de jovens e Adultos - EjA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito federal, 1º semestre, por segmento, 2001-2008.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
103
Gráfico 31 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de Jovens
2001-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Gráfico 33 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de Jovens
segmento, 2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 1º semestre, por segmento,
e Adultos - EJA, turno noturno, da Rede Pública do Distrito Federal, 1º semestre, por
turno noturno, da Rede Pública do Distrito Federal, 1º semestre, por segmento, 2000-2008.Gráfico 34 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EJA,
Gráfico 32 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 1º semestre, por segmento, 2001-2008.
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%
100,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
200020012002200320042005200620072008
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
200020012002200320042005200620072008
Gráfico 32 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EjA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito federal, 1º semestre, por segmento, 2001-2008.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
104
6.12 Taxas de Rendimento Escolar da Educação de jovens e Adultos, segundo semestre, segmento e turno da Rede Pública Estadual do Distrito federal, 2000-2008.
Ano 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total Ano 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total
2000 73,06 74,99 74,50 74,53 2000 10,88 14,36 14,71 14,14
2001 69,54 82,41 76,30 77,96 2001 15,80 8,75 7,04 8,65
2002 74,88 69,42 66,31 68,80 2002 12,68 18,77 8,31 12,70
2003 79,51 85,05 64,02 72,45 2003 9,76 6,90 13,95 11,25
2004 64,96 90,01 67,98 74,62 2004 22,73 5,73 13,88 12,30
2005 74,07 83,02 62,90 70,93 2005 16,60 10,14 18,41 15,35
2006 73,80 74,05 70,53 72,07 2006 15,49 16,80 14,55 15,45
2007 53,07 56,09 51,72 53,74 2007 35,38 34,80 34,32 34,64
2008 64,17 46,47 45,26 47,63 2008 23,42 37,49 35,89 35,39
Ano 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total Ano 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total
2000 58,77 69,05 73,28 68,45 2000 28,12 19,99 16,71 20,49
2001 58,29 70,83 65,68 66,89 2001 30,05 17,41 20,11 20,51
2002 52,55 65,99 71,45 65,72 2002 34,99 25,14 16,37 23,78
2003 54,13 71,05 74,23 69,95 2003 33,50 18,95 14,17 19,12
2004 54,46 65,62 73,59 67,39 2004 33,38 24,74 15,58 22,2
2005 60,56 63,92 66,48 64,51 2005 27,59 25,55 22,23 24,48
2006 55,31 51,42 64,05 57,38 2006 32,20 37,94 23,17 30,812007 56,70 49,66 63,07 56,49 2007 30,94 39,55 24,76 31,912008 50,36 43,92 53,08 48,96 2008 36,29 40,39 29,54 34,87
Taxas de Rendimento Escolar - Educação de Jovens e Adultos - EJA - 2º semestre - diurno
Taxas de Rendimento Escolar - Educação de Jovens e Adultos - EJA - 2º semestre - noturno
6.12 Taxas de Rendimento Escolar da Educação de Jovens e Adultos, segundo semestre, segmento e turno da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, 2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Permaneceram no processo Abandono
Permaneceram no processo Abandono
Gráfico 35 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de Jovens
2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 2º semestre, por segmento,
Gráfico 36 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 2º semestre, por segmento, 2000-2008.
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%
100,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
200020012002200320042005200620072008
0,00%
5,00%
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25,00%
30,00%
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40,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Gráfico 35 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de jovens e Adultos - EjA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito federal, 2º semestre, por segmento, 2000-2008.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
105
Gráfico 35 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de Jovens
2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 2º semestre, por segmento,
Gráfico 36 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EJA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito Federal, 2º semestre, por segmento, 2000-2008.
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%
100,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
200020012002200320042005200620072008
0,00%
5,00%
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25,00%
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35,00%
40,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
2000
2001
2002
2003
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2005
2006
2007
2008
Gráfico 36 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EjA, turno diurno, da Rede Pública do Distrito federal, 2º semestre, por segmento, 2000-2008.
Gráfico 37 - Taxas de rendimento escolar (permaneceram no processo) na Educação de Jovens
segmento, 2000-2008.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
turno noturno, da Rede Pública do Distrito Federal, 2º semestre, por segmento, 2000-2008.
e Adultos - EJA, turno noturno, da Rede Pública do Distrito Federal, 2º semestre, por
Gráfico 38 - Taxas de rendimento escolar (abandono) na Educação de Jovens e Adultos - EJA,
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
200020012002200320042005200620072008
0,00%
5,00%
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20,00%
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40,00%
45,00%
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento
200020012002200320042005200620072008
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
106
6.13 Número de concluintes do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo turno e gênero, 2000-2008
Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino
2000 11.632 8.784 20.416 2.284 1.936 4.220 13.916 10.720 24.6362001 11.612 8.695 20.307 2.197 1.686 3.883 13.809 10.381 24.1902002 9.671 7.328 16.999 1.390 1.128 2.518 11.061 8.456 19.5172003 9.682 7.264 16.946 1.111 884 1.995 10.793 8.148 18.9412004 10.271 7.948 18.219 777 555 1.332 11.048 8.503 19.5512005 10.493 8.369 18.862 575 470 1.045 11.068 8.839 19.9072006 10.619 8.129 18.748 489 421 910 11.108 8.550 19.6582007 10.756 8.239 18.995 386 321 707 11.142 8.560 19.7022008 15.787 14.839 30.626 1.048 964 2.012 16.835 15.803 32.638
Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino
2000 7.541 4.145 11.686 5.348 3.816 9.164 12.889 7.961 20.8502001 7.227 4.306 11.533 5.177 3.288 8.465 12.404 7.594 19.9982002 6.718 4.040 10.758 5.022 3.304 8.326 11.740 7.344 19.0842003 6.744 4.018 10.762 4.616 3.126 7.742 11.360 7.144 18.5042004 6.901 4.079 10.980 4.540 3.130 7.670 11.441 7.209 18.6502005 5.906 3.772 9.678 4.184 2.710 6.894 10.090 6.482 16.5722006 5.975 3.666 9.641 3.523 2.330 5.853 9.498 5.996 15.4942007 5.573 3.306 8.879 3.096 2.003 5.099 8.669 5.309 13.9782008 6.200 4.034 10.234 2.776 1.700 4.476 8.976 5.734 14.710
Nota:¹Não há dados relativos ao Ensino Fundamental em 9 anos de escolarização, devido a sua implantação gradativa.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Diurno Noturno TOTALAnoTOTAL DF
TOTALAno
Diurno Noturno
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
Concluintes - Ensino Fundamental em 8 anos de escolarização
6.13 Número de concluintes do Ensino Fundamental em 8 anos de escolarização da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo turno e gênero, 2000-2008
Concluintes - Ensino Médio
6.14 Número de concluintes do Ensino Médio da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo turno e gênero, 2000-2008
TOTAL DF
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
107
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total
2000 102 90 198 390 2.385 3.477 1.698 7.560 7.9502001 76 200 191 467 2.204 3.353 2.644 8.201 8.6682002 82 176 484 742 1.766 3.478 2.736 7.980 8.7222003 96 125 693 914 1.722 3.472 3.005 8.199 9.1132004 74 55 498 627 1.389 3.290 2.605 7.284 7.9112005 55 173 429 657 1.138 3.264 2.559 6.961 7.6182006 47 192 569 808 983 2.924 2.637 6.544 7.3522007 40 201 433 674 930 2.780 2.855 6.565 7.2392008 71 104 209 384 912 3.049 3.078 7.039 7.423
1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total 1º Segmento 2º Segmento 3º Segmento Total
2000 93 212 270 575 2.009 4.782 2.520 9.311 9.8862001 102 224 544 870 1.834 4.806 4.086 10.726 11.5962002 106 217 644 967 1.602 3.907 3.352 8.861 9.8282003 88 167 834 1.089 1.433 4.103 3.738 9.274 10.3632004 84 81 619 784 1.171 3.691 3.352 8.214 8.9982005 50 147 643 840 1.025 3.162 2.953 7.140 7.9802006 47 200 491 738 909 2.536 3.006 6.451 7.1892007 47 151 251 449 791 2.490 2.894 6.175 6.6242008 53 316 311 680 785 3.050 3.706 7.541 8.221
6.15 Número de concluintes da Educação de Jovens e Adultos-EJA da Rede Pública Estadual do Distrito Federal, segundo segmento e turno, 2000-2008
Nota: Os dados referentes aos concluintes do 2º semestre 2009 somente estarão disponíves no Censo Escolar - SE/DF 2010.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
TOTAL DF
Diurno NoturnoAno
Educação de Jovens e Adultos - concluintes 2º semestre
NoturnoDiurnoTOTAL
DF
Educação de Jovens e Adultos - concluintes 1º semestre
Ano
6.15 Número de concluintes da Educação de jovens e Adultos-EjA da Rede Pública Estadual do Distrito federal, segundo segmento e turno, 2000-2008
Tabelas da evolução da matrícula inicial, classe de aceleração da aprendizagem, distorção idade-série, taxas de rendimento escolar e número de concluintes, segundo etapa/modalidade da educação básica, da Rede Pública Estadual, por Diretoria Regional de Ensino.
Capítulo
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
110
Ano
Pla
no
Pilo
to/C
ruze
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obra
dinh
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São
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tião
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s E
mas
Tota
l DF
2000
105
4963
2742
7127
8322
376
3228
592
2001
104
5063
2742
7026
8322
378
2013
1416
595
2002
104
5062
2746
7028
8322
387
2113
1517
603
2003
104
5062
2747
7028
8322
397
2113
1517
605
2004
105
5062
2747
7028
8322
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2214
1517
608
2005
105
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2646
7328
8322
397
2315
1617
612
2006
104
5062
2846
6329
8322
396
2421
1820
615
2007
104
5062
2843
5930
8422
386
2428
1920
617
2008
103
5062
2843
5930
8422
382
2429
2022
616
2009
103
5063
2843
6131
8423
382
2429
2023
622
Ano
Pla
no
Pilo
to/C
ruze
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gaB
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SG
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San
ta M
aria
Par
anoá
São
S
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tião
Rec
anto
da
s E
mas
Tota
l DF
2000
1.27
879
895
831
548
771
434
41.
513
355
642
5666
438
78.
511
2001
1.22
281
195
931
249
873
735
51.
491
324
618
242
444
185
199
320
8.71
720
021.
286
786
943
301
519
731
368
1.48
732
763
517
145
918
521
233
38.
743
2003
1.29
679
594
730
952
473
538
21.
486
333
645
176
459
202
217
322
8.82
820
041.
339
795
947
310
523
729
370
1.49
333
763
916
145
620
622
231
68.
843
2005
1.35
979
295
830
951
477
537
31.
512
326
636
208
474
265
236
360
9.09
720
061.
261
802
963
341
512
718
413
1.50
132
463
720
344
227
227
638
29.
047
2007
1.00
474
387
830
847
065
440
61.
421
307
611
179
443
318
283
381
8.40
620
081.
262
763
934
341
528
690
418
1.53
433
563
894
460
334
292
401
9.02
420
091.
284
787
962
352
530
774
411
1.51
736
963
799
452
337
318
419
9.24
8
Ano
Pla
no
Pilo
to/C
ruze
iroG
ama
Tagu
atin
gaB
razl
ândi
aS
obra
dinh
oP
lana
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Núc
leo
Ban
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nte
Cei
lând
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uará
Sam
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incu
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SG
PIE
San
ta M
aria
Par
anoá
São
S
ebas
tião
Rec
anto
da
s E
mas
Tota
l DF
2000
3.56
72.
128
2.57
982
51.
315
1.95
31.
025
3.43
882
61.
648
881.
833
1.19
222
.417
2001
3.36
92.
121
2.44
077
51.
413
2.14
41.
029
3.48
883
21.
726
428
1.18
557
362
886
623
.017
2002
3.39
51.
927
2.21
180
61.
393
2.00
71.
071
3.46
683
21.
557
399
1.15
155
664
189
222
.304
2003
3.33
11.
834
2.25
677
71.
403
1.97
01.
041
3.18
879
71.
536
417
1.09
757
661
485
521
.692
2004
3.11
61.
815
2.16
674
21.
431
1.85
51.
004
3.31
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61.
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1.13
663
263
089
121
.801
2005
3.01
41.
729
1.97
965
61.
390
1.77
199
53.
267
823
1.56
540
61.
109
640
604
874
20.8
2220
062.
887
1.63
92.
021
746
1.36
31.
744
976
3.25
084
91.
538
495
1.12
874
574
896
721
.096
2007
2.45
31.
589
2.07
366
81.
296
1.63
289
23.
221
802
1.51
541
21.
056
770
737
949
20.0
6520
082.
873
1.69
72.
034
815
1.37
51.
667
1.01
83.
356
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Tabelas da evolução da matrícula inicial, classes de aceleração daaprendizagem, distorção idade-série, taxas de rendimento escolar e número de concluintes, segundo etapa/modalidade da educação básica, da Rede Pública Estadual por Região Administrativa.
Capítulo
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
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Tabelas e gráficos da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, da Rede Particular Conveniada à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, segundo Diretoria Regional de Ensino e Região Administrativa.
Capítulo
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9.1.1 Evolução da matrícula do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização da Rede Particular conveniada do Distrito federal, segundo série, 2000-2009.
9.1.2 Evolução da matrícula do Ensino fundamental em 9 anos de escolarização da Rede Particular conveniada do Distrito federal, segundo série, 2004-2009.
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172
9.1.3 Evolução da matrícula do Ensino médio da Rede Particular conveniada do Distrito federal, segundo série, 2000-2009.
9.1.4 Evolução da matrícula da Educação de jovens e Adultos - EjA da Rede Particular conveniada do Distrito federal, segundo semestre, segmento e turno, 2000-2009.
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180
9.10 Evolução da matrícula do Ensino médio da Rede Particular conveniada do Distrito federal, segundo Região Administrativa, 2000-2009.
9.11 Evolução da matrícula do Educação de jovens e Adultos-EjA da Rede Particular conveniada do Distrito federal, segundo Região Administrativa, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
181
9.12 Evolução da matrícula da Educação Especial da Rede Particular conveniada do Distrito federal, segundo Região Administrativa, 2000-2009.
9.13 Evolução da matrícula da Educação Profissional da Rede Particular Conveniada do Distrito federal, segundo Região Administrativa, 2000-2009.
Capítulo
Tabelas e gráficos da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica da Rede Particular do Distrito Federal, segundo, série, ano de escolarização, fase e turno, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
8.769 8.656 9.338 10.347 10.149 10.763 11.965 13.790 14.306 11.125
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 200925.033 27.369 26.804 27.210 27.649 28.774 27.865 23.324 21.468 17.598
33.802 36.025 36.142 37.557 37.798 39.537 39.830 37.114 35.774 28.723Fonte: Censo Escolar e Educacenso(2008/2009).
Pré-Escola
10 Evolução da matrícula inicial da Educação Infantil (creche e pré-escola) da Rede Particular do Distrito Federal, 2000-2009
Matrícula Inicial da Educação InfantilCreche
Total DF
10.1 Evolução da matrícula inicial da Educação Infantil (creche e pré-escola) da Rede Particular do Distrito federal, 2000-2009
Gráfico 46 - Evolução da Matrícula Inicial da Educação Infantil - Creche e Pré-Escola da Rede Particular do Distrito federal, 2000-2009
Gráfico 46 - Evolução da Matrícula Inicial da Educação Infantil - Creche e Pré-Escola da Rede Particular do Distrito Federal, 2000-2009
Fonte:Censo Escolar - SE/DF e INEP/MEC
0
5000
10000
15000
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Creche Pré-Escola
Fonte: Censo Escolar - SE/DF e INEP/DF
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
185
10.2 Evolução da matrícula inicial da Ensino médio e da Educação de jovens e Adultos - EjA da Rede Particular do Distrito federal, segundo série, fase e turno, 2000-2009.
7.861 8.350 9.036 9.399 9.735 10.271 9.901 2.276 475 1607.751 8.003 8.234 9.061 9.320 9.748 9.804 6.937 1.767 4157.583 8.077 8.231 8.498 9.225 9.605 9.492 6.949 6.501 2.0697.674 7.936 8.116 8.510 8.637 9.440 9.282 6.789 6.516 6.034
5ª 7.979 8.531 8.513 9.109 9.162 9.471 10.090 7.601 6.785 6.5506ª 7.841 8.256 8.472 8.818 9.021 9.122 9.245 7.262 6.468 6.4537ª 8.051 8.238 8.204 8.518 8.716 8.978 9.029 6.555 6.475 6.0448ª 7.654 8.145 8.190 8.384 8.362 8.700 8.876 6.507 5.670 5.725
62.394 65.536 66.996 70.297 72.178 75.335 75.719 50.876 40.657 33.450
5ª - - - - - - - - - -6ª - - - - - - - - - -7ª - - - - - - - - - -8ª 65 60 80 22 8 - - - - -
65 60 80 22 8 0 0 0 0 062.459 65.596 67.076 70.319 72.186 75.335 75.719 50.876 40.657 33.450
- - - - 16 20 2466 8133 9494 8580- - - - 16 15 665 8099 9792 8827- - - - 16 13 508 3500 8567 8258- - - - 6 12 439 3367 4076 6691- - - - 8 - 356 3169 3936 2773- - - - - - 236 3114 3900 2356- - - - - - 193 2949 3723 2005- - - - - - 141 2735 4314 1882- - - - - - 75 2569 2688 1771- - - - 62 60 4434 26268 35865 35129
10.1 Evolução da matrícula inicial da Ensino Fundamental em 8 e 9 anos de escolarização da Rede Particular do Distrito Federal, segundo série e turno, 2000-2009.
Fonte: Censo Escolar - SE/DF
2ª
Total Diurno
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1ª
SérieMatrícula Inicial do Ensino Fundamental em 8 (oito) anos de escolarização
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano de escolarizaçãoMatricula Inicial do Ensino Fundamental em 9 (nove) anos de escolarização
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
186
Fonte: Censo Escolar - SE/DF e INEP/MEC
Fonte: Censo Escolar - SE/DF e INEP/MEC
Fonte: Censo Escolar - SE/DF e INEP/MEC
Gráfico 49 Evolução da Matrícula Inicial do Ensino Fundamental em 9 anos - (1º ao 9º) da Rede Particular do Distrito Federal, 2000-2009
Gráfico 47- Evolução da Matrícula Inicial do Ensino Fundamental em 8 anos - Séries Iniciais da Rede Particular do Distrito Federal, 2000-2009
Gráfico 48- Evolução da Matrícula Inicial do Ensino Fundamental em 8 anos - Séries Finais segundo turno da Rede Particular do Distrito Federal, 2000-2009
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série
5
2.005
4.005
6.005
8.005
10.005
12.005
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
5ª Série Diurno 6ª Série Diurno 7ª Série Diurno 8ª Série Diurno5ª Série Noturno 6ª Série Noturno 7ª Série Noturno 8ª Série Noturno
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2004 2005 2006 2007 2008 20091º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
187
Fonte: Censo Escolar - SE/DF e INEP/MEC
Fonte: Censo Escolar - SE/DF e INEP/MEC
Gráfico 51 - Evolução da Matrícula Inicial da Educação de Jovens e Adultos - EJA, segundo fase e turno da Rede Particular do Distrito Federal, 2000-2009
Gráfico 50 - Evolução da Matrícula Inicial do Ensino Mádio segundo série e turno da Rede Particular do Distrito Federal, 2000-2009
0
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1ª Série Diurno 2ª Série Diurno 3ª Série Diurno 4ª Série Diurno N Seriado Diurno1ª Série Noturno 2ª Série Noturno 3ª Série Noturno N Seriado Noturno
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Evolução da Matrícula na Educação de Jovens e Adultos Rede Particular - DF
Fase I Diurno Fase II Diurno Fase III Diurno Fase IV Diurno Supl. Profis. Diurno
Fase I Noturno Fase II Noturno Fase III Noturno Fase IV Noturno Supl. Profis. Noturno
Tabelas da evolução da matrículainicial por etapa/modalidade daeducação básica, do Colégio Militar Dom Pedro II (Escola Estadual não vinculadaà SEDF), segundo série e ano de escolarização.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
190
11.1 Evolução da matrícula da Educação Infantil da escola estadual não vinculada a sEDf, segundo creche e pré-escola, 2000-2009.
11.2 Evolução da matrícula do Ensino fundamental em 8 anos de escolarização da escola estadual não vinculada a sEDf, segundo série, 2000-2009.
B R A S Í L I A 5 0 A N O S : C O L E T Â N E A D E D A D O S D O C E N S O E S C O L A R 2 0 0 0 - 2 0 0 9
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11.3 Evolução da matrícula do Ensino fundamental em 9 anos de escolarização da escola estadual não vinculada a sEDf, segundo ano de escolarização, 2000-2009.
11.4 Evolução da matrícula do Ensino médio da escola estadual não vinculada a sEDf, segundo série, 2000-2009.
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Tabelas da evolução da matrícula inicial por etapa/modalidade da educação básica, da Rede Federal do Distrito Federal, segundo série, ano de escolarização.
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12.1 Evolução da matrícula da Educação Infantil da Rede federal, segundo creche e pré-escola, 2000-2009.
12.2 Evolução da matrícula do Ensino fundamental em 9 anos de escolarização da Rede federal, segundo ano de escolarização, 2000-2009.
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12.3 Evolução da matrícula do Ensino fundamental em 9 anos de escolarização da Rede federal, segundo ano de escolarização, 2000-2009.
12.4 Evolução da matrícula do Ensino médio da Rede federal, segundo série, 2000-2009.
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A reflexão sobre os dados do Censo Escolar fornece indicações interessantes no sentido de que, se acolhidas como sinalizadoras de uma tendência, podem subsidiar estudos da realidade educacional local, com vistas a seu
planejamento estratégico, monitoramento de ações e redimensionamento de realidades a serem modificadas.
Nesta perspectiva, a forma como os dados do Censo Escolar estão estruturados permitiu a configuração de um grupo de características gerais relacionadas ao sistema de ensino do Distrito Federal (redes federal, estadual, particular e particular conveniada) e específicas sobre a rede pública de ensino, apresentadas por meio de tabelas, gráficos e algumas considerações que oportunizam a análise exploratória do perfil atual da educação no Distrito Federal, segundo alguns aspectos selecionados.
Com o objetivo de oferecer um resumo das informações do Censo Escolar levantaram-se dados relativos a uma década da matrícula inicial e do rendimento escolar referente ao período 2000-2009, os quais, após este rápido percurso, trazem elementos importantes para reflexão dos pontos de estrangulamento sugeridos no que se refere ao aperfeiçoamento ou à reestruturação de políticas de acesso, permanência e melhoria qualitativa do ensino.
Embora se considerem as limitações peculiares aos dados, esta breve exposição de alguns aspectos da educação no Distrito Federal, amplia o conhecimento da realidade educacional do Distrito Federal.
Inicialmente, constata-se que os dados relativos à matrícula inicial demonstram uma tendência de queda progressiva, isto, contudo não implica na queda da participação da rede pública em relação às demais redes, que totaliza cerca de 77,0% dos estudantes matriculados no DF.
Um dos fatores mais relevantes que podem justificar a queda da matrícula diz respeito ao fenômeno da transição demográfica, pois de acordo com o MEC/INEP (1998) os estudos mostram que a queda da fecundidade registrada no Brasil durante o último quarto de século tem consequências fundamentais na área educacional, dessa forma, salienta-se a mudança no perfil estrutural da população escolar, a qual reflete transformações na demanda educacional e sugerem uma reavaliação das prioridades do setor.
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Conforme os dados apresentados verifica-se que de maneira geral o acesso escolar ao Ensino Fundamental na rede pública de ensino do Distrito Federal parece demonstrar a universalização presumida, considerando-se a relação entre a população projetada para o DF no último Censo Demográfico (2000) e o total de matrículas.
Por outro lado, cabe destacar que segundo a Codeplan (2007) a população do Distrito Federal apresenta semelhanças e diferenças que requerem um olhar diferenciado, tendo em vista as diferenças concretas e acentuadas entre suas regiões administrativas: algumas apresentam indicadores que permitem compará-las a cidades de médio porte, enquanto outras apresentam indicadores que guardam semelhanças com pequenos municípios.
Dessa forma, por meio da PDAD7 a Codeplan (2007) analisa esses indicadores e destacam-se os indicadores demográficos do Distrito Federal por agrupamento de regiões administrativas em 2004, que revelam, por exemplo, que 40,3% da população das RA Estrutural (SCIA) e Itapoã está compreendida na faixa etária de 0 a 14 anos; que 5,4% da população de 7 a 14 anos está fora da escola e ainda que a taxa de analfabetismo nessa região seja de 8,0%.
Neste aspecto, dada à complexidade e o caráter relativamente recente da formação das regiões administrativas citadas, salienta-se a necessidade de dimensionar a redistribuição espacial sobre a composição da demanda escolar, para auxiliar o planejamento das ações escolares em relação às principais tendências redistributivas (migração e urbanização) da população e o acesso escolar das RA Estrutural (SCIA) e Itapoã, bem como em outras com índices próximos aos em destaque, tais como: Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Varjão, Brazlândia e Planaltina, visando o adequado ajustamento do atendimento escolar à demanda populacional.
7 PDAD – Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – Seplan/Codeplan-2004.
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Com a questão do acesso praticamente resolvida, se faz necessário acompanhar a os resultados produzidos pelo sistema educacional ou pela rede de ensino. Neste caso, registraram-se informações sobre o rendimento escolar, concluintes e distorção idade-série da Rede Pública Estadual.
Para Fernandes (apud BRASIL, 2007) um sistema educacional que reprova sistematicamente seus estudantes, fazendo que grande parte deles abandone a escola antes de completar a educação básica, não é desejável, mesmo que aqueles que concluam essa etapa atinjam elevadas pontuações nos exames padronizados. Por seu lado, um sistema em que os alunos concluam o Ensino Médio no período correto não é de interesse caso eles aprendam muito pouco. Em suma, um sistema ideal seria aquele no qual todas as crianças e adolescentes tivessem acesso à escola, não desperdiçassem tempo com repetência, não abandonassem os estudos precocemente e, ao final de tudo, aprendessem.
Na rede pública de ensino do Distrito Federal ainda se observam altas taxas de repetência e elevada proporção de estudantes que abandonam a escola sem concluir a educação básica, bem como uma significativa taxa de distorção idade-série, apesar dos sinais de melhora apontados pelos dados em 2008, que sugerem avanços positivos que podem estar relacionados aos reflexos das medidas interventivas adotadas na rede tais como o serviço especializado de apoio à aprendizagem e da correção de fluxo escolar (Classes de Aceleração da Aprendizagem), entre outros.
Percebe-se, portanto, que os dados parecem sugerir que além da universalização do acesso, a rede pública de ensino necessita de investimentos que garantam as condições de permanência e de sucesso escolar ao aluno matriculado, haja vista a representatividade das taxas de abandono e reprovação ainda prevalentes na rede pública de ensino.
As perspectivas futuras para as políticas educacionais no Distrito Federal devem levar em conta o que Alves (2008) considera um ponto a favor na transição demográfica8 que é a diminuição do ritmo de crescimento populacional e a nova
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8 Transição demográfica – forte mudança na estrutura etária da pirâmide populacional, caracterizada pela queda nas taxas de mortalidade e fecundidade.
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estrutura etária que por sua vez possibilitam um aumento do grau de cobertura escolar e o avanço dos níveis educacionais.
Madder & Saber (in BRASIL, 2010) salientam que a educação representa sem sombra de dúvida o principal mecanismo existente para superar a pobreza como as causas estruturais que a reproduzem, por essa razão, os investimentos destinados a incrementar a frequência e o aproveitamento educacional dos jovens possuem diversos efeitos positivos na redução da pobreza e das profundas desigualdades que caracterizam vários países do mundo.
Sabe-se que uma vasta gama de fatores intrínsecos e extrínsecos à realidade escolar interfere na permanência e no sucesso do aluno, por isso se faz indispensável pensar e implementar ações que interfiram diretamente no cotidiano da escola, dada a relação de pertinência que se apresenta com a janela de oportunidade que será aberta pela transição demográfica.
Segundo Madder & Saber (idem) salientam, o sistema educacional após um período de incessantes aumentos na demanda por investimentos em infraestrutura para criação de novas vagas escolares destinadas a atender o crescente contingente de jovens da população, passará por uma paulatina estabilização e posteriormente por uma diminuição do público alvo desta política social, proporcionada pelo processo de transição demográfica. Assim os recursos aplicados poderão ser redirecionados para elevação da qualidade do ensino.
Conclui-se, portanto que os dados aqui levantados convergem para reiterar a importância do Censo Escolar como ferramenta permanente de informação das condições gerais do sistema ou da rede de ensino e capaz de, por meio dos dados, contribuir para suscitar estudos específicos voltados para o planejamento do ensino de acordo com as perspectivas que se delineiam no Brasil e no Distrito Federal.
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