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Brasiliterário Edição 1

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A única revista brasileira de literatura onde o leitor pode ser o colunista!

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A Morte Sobe

O Palanque!

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O primeiro capitulo de uma série que vai te deixar atordoado. Você não conseguirá sentar nem direito na cadeira! Dois capítulos por mês na revista será lançado, porém, para deixar com gostinhode quero mais, fique apenas com o primeiro.

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Capítulo1:

O Barulho

Assustador.

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O presidente era muito querido, e em muitos discursos usava a frase: “Não abra mão do povo, e o povo não abrirá mão de você”. As pessoas aguardavam ansiosamente o pronunciamento. Muitas andavam para lá e para cá devido à inquietude. Até esbarraram em mim várias vezes.

— Olha, mãe, o presidente no palanque! — Eu era um jovem igual aos outros de uma família também comum que habitava aquele grande país daquele grande continente. Um elegante homem alto, branco, de olhos castanhos, cabelos negros lisos, recebera cerca de 70% dos votos que deu a ele pela segunda vez o cargo de presiden-te.

— Senhoras e senhores, o presidente. — Anunciou alguém. Ele se levantou da cadeira e foi até os microfones dos principais canais de TV daquele país. Ouvi um marcha ao fundo. Achei que ele iria agradecer por novamente estar no poder. — Boa noite, meus amigos. Venho informá-los algo extraordinário.

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Os chefes de segurança andavam para lá e para cá. Olhavam para cima e para baixo. Alguns estavam com as mãos na cintura, como que segu-rando as armas. Não sabia quantos seguranças o presidente tinha, mas devia haver ao menos uns dez no local, quatro deles, no palanque. Um deles estava praticamente na frente dele o impedindo de falar direito ao microfone. Algo estranho estava acontecendo.

— Não sei nem como dizer isso, mas a minha hon-estidade me força a dizer algo que irá chocá-los. Mas não estarei cumprindo com o meu compromis-so com vocês se não revelar algo a vocês, nobres cidadãos. O nosso país... —

Um tiro ecoou e o presidente caiu junto com um se-gurança. Não sabia se o presidente tinha sido atin-gido de fato, mas quando saíram da frente dele, eu vi que a parte de cima da sua cabeça não existia mais. Fiquei apavorado. Minha mãe me abraçou. Todos começaram a gritar e a correr para lá e para cá.

Minha mãe me arrastou para fora do local. Infelizmente, tínhamos que esperar pelo ônibus e foi nessa hora que uma habilidade especial me colocaria na lista dos garotos mais procurados do Brasil, por uma organização que acabara de matar um presidente. O ponto do ônibus ficava em frente à prefeitura, e o presidente veio aqui porque era sua cidade natal. Homens conversavam na es-cadaria. Eles nunca pensaram que alguém poderia ouvi-los, mas eu tinha um irmão surdo-mudo e por isso era um ótimo leitor de lábios. Eu fingia na escola que tinha superaudição porque eu sentava longe das garotas e falava para os colegas o que elas estavam conversando. Eu não ouvi a conver-sa, e eles apenas viram um garoto de quinze anos no ponto de ônibus, mas eu entendi tudo que eles falaram e vi todos eles. Um baixinho moreno de olhos claros disse:

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ASSIM ACABAO PRIMEIRO CAPÍTULO!

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— Conseguimos. Este não vai abrir o bico mais. O sniper está longe daqui, nunca vão pegá-lo. O prefeito, que eu conhecia muito bem, disse: — Ele ousou desafiar a Coalizão e teve o fim que mereceu. O baixinho disse: — Eu falei para ele não sair por aí fazendo fofocas. Agora ele vai fazer fofocas para o Capeta.– Ele riu. Foi ai que lembrei quem era o baixinho. Eu o tinha visto. Era um homem que sempre acompanhava o presidente. O assessor de imprensa dele. Ele continuou.. — Ele ia ferrar com a gente. Agora ele não vai ferrar com mais ninguém. Se mais alguém ameaçar abrir o bico, ponha na lista negra. Ninguém pode saber o que a Coalizão está fazendo. Em vinte dias, o Brasil vai explodir uma bomba atômica e ninguém jamais vai esquecer disso. Minha mãe me arrastou e eu estava com a boca aberta, o queixo caído e os olhos esbugalhados de susto. Entramos no ôni-bus e eu fiquei mirando o prefeito e tremendo como até o último fio de cabelo. O assessor ficou me encarando, chamou um homem de preto, com óculos e apontou para o ônibus. Naquela noite eu não dormiria.

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Que Tipo De RiquezaVocê Possui? Por: Pâmela Filipini.

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Cheguei até esse banco para sentar-me, in-sistir em ver os detalhes ao meu redor, minha visão que, aguçada estava, permitiu-me acompanhar aquele cotidiano. À frente, duas senhoras com saco-las nas mãos. Às minhas costas, um mendigo. Nele, de relance passaram os meus olhos, parecia não ter importância. Fui capaz de desviar o meu olhar à esquerda, não querendo mais sequer novamente entreolhar àquele homem. Por alguns momentos, minha mente vazia tentava usurpar os pensamentos daquele desconhecido. Estiquei o meu pescoço, com o ato, senti o vento que vinha do oeste, um vento ralo e frio. En-colhi-me um pouco por causa do arrepio causado. Aquele ar trouxe consigo os fragmentos dos pens-amentos daquele homem. Eu não queria olhar, mas olhei, e o analisei. Tentei vê-lo de outra forma, de uma forma menos ofegante, sem preconceito. Fechei os olhos, determinei a mim mesmo que o olharia sem nenhuma diferença. Abri-os. A sua imagem era mais nítida e branca. Seu corpo parecia ter sido esmagado pelo frio, a fome consumia seu semblante. Vi que duas meninas passavam adiante e chegavam perto daquele ser, atribuindo-lhe duas pequenas moedas em seu copo velho e sujo. De longe ouvi os gritos de uma mulher, parecia estar fu-riosa, e estava. Ela gritava para as meninas saírem de perto do sujeito, repetiu duas vezes as palavras “sujo” e “imoral”. O mendigo olhou gentilmente para as meninas e devolveu-lhes as moedas.

Uma perplexidade tomou conta de mim, que ato foi aquele? Que pelo menos ficasse com as moedas, ora! Lembrei-me da palavra da qual a mulher havia dito, “imoral”. Ele não era imoral. As meninas sa-biam disso, e o único vocábulo que ouviram sair da boca do sujeito foi um mero “obrigado”. Contorci-me no banco que rangeu alto, tirei de meu bolso um pequeno caderno de anotações, a ideia para o meu artigo estava mais perto do que imaginava. Meus pensamentos borbulhavam, pen-sei comigo se aquele homem poderia ser tratado apenas como uma simples ideia. É um ser humano, então eu teria que falar com ele. Mas meu precon-ceito que, pela sociedade já foi imposta não me deixava ir. Eu o olho e percebo que a sociedade nada sabe sobre o que é moral, caráter e digni-dade, claro que não estou generalizando, mas é que uma grande parcela da população tem se feitos de cegos.

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FIM DO CONTO:QUE TIPO DE RIQUEZA

VOCÊ POSSUI?

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Pessoas como esse humilde homem são vistos como as traças da sociedade, vejo que não, eles apenas não tiveram a sorte e a opor-tunidade de terem uma vida em meio à bens materiais, mas nas ruas obtiveram um relacio-namento talvez mais afetivo, tendo que compar-tilhar o mesmo jornal para cobrir-se nas noites frias, ou repartindo o único pedaço de pão dormido com os seus colegas. Nós lutamos por uma vida cada vez mais confortável, eles lutam por uma oportunidade de pelo menos ter um teto onde possam passar a noite com os seus filhos. Ao levantar do banco, não tive dúvida de que deveria ir até lá falar com ele. Meu passos seguiram calmos, as senhoras que estavam à minha frente perceberam que eu iria em direção ao mendigo, cochicharam algumas palavras as quais não compreendi. Parei na frente dele por alguns segundos e perguntei-lhe o nome, ele me olhou com desconfiança e disse que se chamava Nicholas. Após as suas palavras, perguntei-lhe se poderia fazer mais algumas perguntas, ele apenas assentiu com a cabeça. Fiz todas as perguntas que achei necessárias, no final o agradeci e sai da mesma forma que cheguei.

No dia seguinte, peguei o jornal e li um trecho do meu artigo a mim mesmo: “Um homem mudou a minha forma de pensar, no que se diz o termo caráter, o interessante é que ele não tem fama nem dinheiro, mas possui tesouros que jamais serão comprados.” Refiro-me à sua simplicidade e humil-dade. Ao conversar com um homem tão rico, sen-ti-me constrangido por ser tão pobre. A riqueza que ele tem ninguém jamais furtará. Após ler, voltei ao banco convicto de que o meu artigo não salvaria o mundo das mazelas, mas pelo menos mudaria a consciência de muitos.

Participante

do Concurso

de contos!

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-essa foi demais!- Denis estava suando pela corrida até o túnel.-Se foi, cara, precisamos fazer isso mais vezes - Ru-pert estava completamente vermelho.Eles estavam cansados, porém fariam aquilo muitas mais vezes, eles passariam a vida toda fazendo aq-uilo se possível. Eles estavam num túnel, não muito bem iluminado .-hey,La vem o trem Denis!-Rupert gritou-Vamos,abra os braços,La vem o vento.-Denis tam-bém gritava.Então o trem passou, e uma rajada de vento passou entre eles.-nesse momento nós somos.. “oi,não...calma,farei isso em poucas linhas,eu acho.eu estou escrevendo isso dentro de um túnel e eu provavelmente morrerei aqui.Meu nome é Denis, 23 anos, universitário. Bom, não irei falar muito da minha infância, na verdade nem irei falar muito de mim.E deus, por que eu estou fazendo isso!?

10 anos depoisMinha vida não foi muito feliz, eu sempre tive tudo, mas no fundo eu sabia que na verdade não tinha nada. Amor?Carinho?Amigo? Eu não sabia o significado dessas palavras, ape-nas por uma exceção Rupert.Rupert era meu amigo,Rupert me viu chorar,me fez rir quando eu precisava, e mesmo depois de tudo isso soa tão bobo agora.E eu não fiz nada por ele, eu nunca me preocu-pei com o que ele sentia. Se eu pudesse mudar isso, eu daria minha vida para mostrar que eu me importo e é quase o que eu vou fazer agora. Por que ele tinha que ir? Mais ele se foi,mas não me esquecerei das coisas que ele me fez.sim Rupert, eu me lembro, naquele dia a anos atrás, nesse mesmo túnel, você disse:-nesse momento nós somos infinitos.Você, que provavelmente esta lendo, não sabe, mas Rupert se suicidou a 4 anos atrás, e agora eu estou seguindo os mesmos trilhos em memória dele.Mas não se preocupe. Nós somos infinitos”Denis parou de escrever e andou até os trilhos e estendeu os dois braços.-Rupert olha!La vem o trem!

Trens e Triolo.

Participante

do Concurso

de contos!

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Entrevista com o autor Best Seller JM daSilva! Ao chegar à casa do autor, fomos recebidos com muita simpa-tia. O autor acendeu um cigarro e começou a brincar com nossa equi-pe. Estava concentrado digitando mais um livro. Poupou contar detal-hes sobre, mas disse que era uma história “misteriosa”, o que realmente deixou a equipe bastante curiosa. Começamos a entrevista com JM daSilva (autor Best Seller da Am-azon com seu livro de estreia SPAG-tionary) perguntando quais são seus autores favoritos. Ele cita nomes como Jim Butcher e David Baldatch.

“Eu não gosto muito de histórias que se tornaram popu-lares, que viraram filmes, como a série “Harry Potter” e “O Senhor dos Anéis”. - dispara o autor. “Eu não gosto muito de histórias extraordinárias, isso é, quando muitas coisas que acon-tecem não se encaixam na lógica, como é o caso de “Sr e Sra. Smith”, “Tomb Raider” e “Velozes e Furio-sos”. “Matrix” é nesse estilo extraor-dinário, mas eu gosto, porque se passa no mundo deles, em um mun-do diferente. Me irrita quando a ação é mal feita, quando não tem nada a ver. Porém, filmes nesse estilo que eu gostei, além de Matrix, são pou-cos, como “Revolver”. A ação tem que ser bem feita, se não, me irrita. Ou seja, nem tudo que todo mundo gosta, eu gosto” – o autor nos conta.

Ao ser questionado sobre a inspiração que tem para escrever, ele fala que “dizem que quando a pessoa que vive muito, as pessoas inspiram-se mais, tem mais histórias para contar.”. Ele discorda disso. A inspiração dele vem de pesquisas que ele faz, o livro novo que está escrevendo está repleto de fatos pesquisados. Ele diz que, se você tem uma ideia boa, é sempre bom pesquisar sobre ela pra ver se al-guém sem saber fez e publicou uma história com ideias parecidas. Um exemplo são cenas de morte, que nos adiantou de seu novo livro: Ele diz que pesquisa sobre uma morte, como por exemplo, um tiro na cabeça e escreve, com as próprias palavras, descrições realistas sobre isso. Ele diz que funciona, e que muitas pes-soas não acreditam na realidade ex-posta nos contos que ele escreve no site americano FanStory.com.

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Com a popularidade da tecnologia, o mundo passou a se adaptar de acordo com suas necessidades básicas. E o liv-ro físico não estaria fora des-sas mudanças. Hoje em nossos Smartphones, Tablets e e-read-ers podemos ler uma infinidade de livros e pagar sinceramente muito pouco. Mas devido a isso, os livros físicos serão extintos? Creio que agora não. Ob-viamente o mundo está camin-hando para um momento tec-nologicamente criativo, onde qualquer pessoa pode criar seu próprio aplicativo e sair vendendo para geral, ou escrever um livro e contratar alguém para ajudá-lo na promoção e ser feliz tendo um Best Seller em casa, ou melhor, na internet. Mas essa facilidade assusta a muitos que ainda ama os livros físicos.

Sentir as páginas dos livros, é um costume de quem o ama. Quando em nossas mão há um livros, muitas pessoas sentem ser parte daquela história, e aquele pedaço de papel, se torna algo extremamente importante na vida desta pessoa, mas será que com o e-book não tem essa percepção? De acordo com a The Guard-ian, o livro impresso caiu 74 mil-hões de euros em 2012. Isso é realmente assustador para todos nós que gostamos de livros físicos. Algumas pessoas não entenderão o porquê de isso estar ocorrendo. Mas pare para analisar, é tudo uma questão de facilidade. Uma editora antigamente necessitava de investir alto em um autor novo, com isso, ficava muito mais difícil para os autores da épo-ca ser publicados.

Sentir as páginas dos livros, é um costume de quem o ama. Quando em nossas mão há um livros, muitas pessoas sentem ser parte daquela história, e aquele pedaço de papel, se torna algo extremamente impor-tante na vida desta pessoa, mas será que com o e-book não tem essa percepção? De acordo com a The Guard-ian, o livro impresso caiu 74 mil-hões de euros em 2012. Isso é realmente assustador para todos nós que gostamos de livros físicos. Algumas pessoas não entenderão o porquê de isso estar ocorrendo. Mas pare para analisar, é tudo uma questão de facilidade. Uma editora antigamente necessitava de investir alto em um autor novo, com isso, ficava muito mais difícil para os autores da épo-ca ser publicados.

E-book vs livro físico! Façam suas apostas!

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QUEM VOCÊ ACREDITA QUE IRÁ VENCER? E-Book ou Livro físico, façam suas apostas.

o mundo está vendo o livro físi-co, não como apenas um pedaço de papel, e sim, um pedaço de papel que quem tem são apenas autores de prestígio. E este é um grande pondo positivo, mas nem tudo são flores. Há algo no meio disso tudo que acaba sendo um ponto nega-tivo para o livro físico. As pessoas que os produzem. Para um autor nacional, por exemplo, ele deve mandar para uma editora, ela deve aceitar o livro e o autor mui-tas vezes deve comprar mais de duzentas cópias para que ele se mantenha com os direitos auto-rais de sua obra. Isso é inadmis-sível. E ainda os autores ganham apenas 10% destes direitos. Isso sinceramente é um roubo.

E com isso, cada vez mais, os escritores de fora do nosso país co-mandam as prateleiras das livrarias, e os escritores brasileiros desapa-recem. E o e-book é realmente um grande aliado para autores daqui, pois eles mesmos podem se produzirem e escolher aquilo que elas querem fazer, sem ter um mala de um editor enchen-do o saco para que o livro saia da for-ma em que ele queria. Já o livro físico em mãos de em-presas sérias, eles têm uma grande importância para um autor e para seu público. Um livro físico abre as portas da imaginação do público, pois o tato dela está em completa ação, e sabe-mos que descobrimos diversas coisas através do tato. Ter o livro, ou seja, a coisa material é realmente lindo, pois o livro passa a ser um irmão, um con-selheiro e um melhor amigo. Mesmo ele ficando em uma prateleira, você sabe que ele estará lá para te ajudar quando você precisar.

Creio que para autores no-vos, eles devem começar com os e-books, pois eles podem ganhar bem com a venda e gastarem pouco com a produção, e com esse dinheiro ganho, eles passam a distribuir e partem par ao livro físico, pois ambas estas platafor-mas de lançamento há fãs e são ótimas. Com tudo isso podemos ver que o livro nunca irá morrer, só se adaptar. Isso é bom, pois a litera-tura que constitui os bons modos e os bons pensamentos da popu-lação. Espero que tenham gosta-do do artigo e boa leitura a todos.

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“As Crônicas do Gelo e do Fogo” — Série de livros bem suce-didos de George R. R. Martin, um escritor, roteirista e produtor de TV norte-americano. Essa série encantou milhões de pessoas em todo o mundo. Mas por que ela é tão popular? Aqui, nessa resenha, você irá saber um pouco mais sobre o pri-meiro livro dessa aclamada série: “A Guerra dos Tronos” (Edição Brasileira: Tradução de Jorge Can-deias, Editora LeYa, 2010, 592 pá-ginas). HISTÓRIA

A história de A Guerra dos Tronos segue três principais (e lon-gas) linhas de enredo quase que simultâneas: As das três famílias Stark, Targaryen e Lannister, a fase da Muralha e a história na parte Leste do Mar Esteiro na Ci-dade Livre de Pentos (Free City of Pentos no original). Para ter uma análise precisa, começaremos fa-lando sobre os pontos fracos do livro para depois dizer o porquê do livro ser recomendadíssimo para os fãs de Literatura Nórdica.

Um dos fatores do livro que chamam a atenção é o seu taman-ho. Seu extremo número de pági-nas até assusta a primeira vista quem nunca teve um contato ínti-mo com livros. É algo que não se via desde o lançamento do livro O Senhor dos Anéis– primeiramente um só livro posteriormente dividi-do em três —. Mas, deixando cla-ro que tamanho não importa se a história é boa. George R.R. Martin soube detalhar muitas coisas que fazem o leitor ser teletransporta-do para o local onde uma cena acontece. Porém, Martin muitas vezes apresenta detalhes demais e desnecessárias. Outro ponto é que muitas coisas demoram muito para acontecer. Algo predecessor de um evento começa a acontecer 150 páginas antes do determinado evento, fazendo que muitas pes-soas se sintam aliviadas quando o evento realmente acontece. Os de-talhes são bons, mas em exagero, como acontece no livro, acabam meio que atrapalhando a narrati-va.

Outro ponto é que o livro con-tém muitos nomes. Seja de lo-cais, personagens, antagonistas, etc. É necessário ler várias vezes para conseguir decorar pelo menos metade dos nomes. Ler o livro de novo após finalizá-lo faz você encontrar detalhes não vistos na primeira leitura. Por mais que o livro tenha esses pequenos detalhes in-cômodos, a história é ótima. Mesmo que seja ruim ter muitos personagens aparecendo quase que simultaneamente, é impos-sível não ter um personagem que o leitor não goste e torça. A Guerra dos Tronos é um livro fantástico por ter uma história adulta e madura, mas que en-canta a maioria. A era medieval é detalhada com realismo — talvez por ser obviamente ba-seada na Guerra das Rosas — e com simplicidade, fazendo até o leitor mais confuso compreender e imaginar os fatos descritos nas páginas da obra da George R. R. Martin. A redação da Revista Brasi-literário recomenda esse livro para aqueles que desejam uma história surpreendente e que foge do clichê.

NOTA: 7,4Critica e

Nota:

“A Guerra Dos Tronos”.

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5 Macetes que irão ajudá-lo a escrever suas obras literárias!

1- Faça sempre um rascunho das suas ideias para depois fazer a história em si.2- Releia bastante sua história.3- Não tenha pressa. A pressa é inimiga da per-feição.4- NUNCA use gírias, abreviações e outros tipos de digitação da Internet.5- Seu idioma é o português. Conheça-o bem. De todas as maneiras.

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1. O Poderoso chefão. The Godfather é o titu-lo original do clássico de Mario Puzo que foi publicado em 1969: um romance de ficção sobre uma família de mafiosos de origem siciliana e o submundo do crime organizado nova iorquino. Ele foi adaptado para o cinema em 1972 pela Paramount Pictures e dirigido por Francis Ford Cop-pola, que juntamente com Puzo, fez a adaptação do Best-sell-er. Por ter sido adaptado pelo próprio autor do livro o filme tem altíssima qualidade. Traz Marlon Brando no papel de Don Vito, o patriarca da família Corleone. Teve nove indicações ao Oscar, levando três estatuetas e com duas continuações (O Poderoso Chefão - Parte II; O Poderoso Chefão- Parte III).

2. Orgulho e Preconceito.

Lançado em 1813, Orgul-ho e Preconceito é um clássico da autora inglesa Jane Austen. Retrata a visão de mundo da protagonista, Elizabeth Bennet, uma mulher muito avançada para sua época. Ela tinha uma forma particular e inusitada de enfrentar questões como ed-ucação, cultura, moralidade e matrimônio, contrariando o ponto de vista dos aristocratas que viv-iam no princípio do século XIX. A adaptação para os cinemas foi dirigida por Joe Wright, com ro-teiro de Deborah Moggach, ten-do nos papeis principais Keira Knightley e Matthew MacFadyen como Elizabeth e Sr. Darcy. Esta é a quarta adaptação do livro de Jane Austen para o cinema. Or-gulho & Preconceito foi indicado para quatro categorias do Oscar 2006, incluindo Melhor Atriz (Kei-ra Knightley), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte.

3. O Hobbit. Escrito por J.R.R.Tolk-ien, um professor universitário e filósofo britânico. O Hobbit con-ta a história de Bilbo Bolseiro, um hobbit de vida confortável e tranquila no Condado que rece-be a visita de 13 anões e Gan-dalf, que o arrastam em uma jornada através das montanhas e das terras ermas enfrentando Trolls, Orcs, Wargs e Elfos para o resgate de um tesouro muito bem guardado por Smaug, o dragão. Bilbo se vê em diversas confusões e encontra algo que mudaria não só sua vida como a de toda a Terra-Média. O filme tem direção de Peter Jackson e roteiro de Fran Walsh, Guillermo del Toro, Peter Jackson, Philippa Boyens, já o hobbit Bilbo ganha vida pelo ator Martin Freeman. A adaptação teve grande bil-heteria, chegando a marca de US$ 824.800.000 de lucro e terá duas continuações que serão lançadas nos próximos anos.

4. Senhor dos Anéis.

Também é do escritor britânico J.R. R Tolkien. Esta saga tem início em O Hobbit. A obra é dividida em três volumes: A Socie-dade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei, sequencia seguida também nos filmes. O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel conta a história de Frodo, um hob-bit, sobrinho de Bilbo, que com a ajuda de amigos e aliados sai em busca do um anel para encontra-lo e destruí-lo. O Senhor dos Anéis – As Duas Torres: No segundo filme da saga, a sociedade se rompeu, mas a bus-ca pelo Anel continua. Frodo e Sam tem que confiar em Gollum para conseguir chegar a Montanha da Perdição, em Mordor Os mem-bros sobreviventes da Sociedade procuram novos aliados na Terra Média para enfrenta-rem a batalha de suas vidas. O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei: A batalha final pelas Terras Médias começa com Frodo e Sam, guiados por Gollum, que continuam sua perigosa missão em direção ao fogo de Mordor para destruir o anel. Aragorn luta para completar seu legado quando lidera seus in-úmeros seguidores contra o poder crescente de Sauron. A trilogia também foi dirigida por Peter Jackson, e tem o ator Elijah Wood no papel de Frodo, além de grande elenco. Ao total os três filmes levaram 17 Oscars.

Ler é sempre uma viajem. A descoberta de mundos que nunca pensamos em nos aventurar, sentir cada emoção que os personagens nos passam, se sentir parte da história. Imagine comparar aquilo que você imaginou com o que os cineastas levaram a tela! Muitas vezes concordamos com suas interpretações, muitas vezes, não, mas é delicioso comparar. Mas essa mistura geralmente acontece, e separamos para vocês alguns dos melhores filmes baseados em livros.

Top 10: Filmes baseados em livros.

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Filme que consagrou Audrey Hepburn e que é lembrado até hoje, foi baseado no romance de 1958 do escritor norte-americano Truman Capote. O enredo gira em torno da protagonista Holly Golightly, uma jovem do interior que tenta a sorte em Nova York da Segunda Guerra. A historia é narrada pelo vizinho de Holly, que é chamado de Fred por ela, por ter uma semelhança com seu irmão. Sem abandonar a visão de uma vida de luxo e em busca de milionários para a sustentar, Holly gosta de ir à Tiffany’s (uma joalhe-ria) para se sentir bem. Com direção de Blake Edwards, o enredo sofreu algumas alterações para se encaix-ar a sociedade e ao padrão holly-woodiano da época. Bonequinha de Luxo: O Filme foi o vencedor do Oscar em duas categorias (melhor trilha sonora de comédia/drama e melhor canção original por Moon River, de Henry Mancini, cantado por Audrey Hepburn).

6. O Iluminado

Em O Iluminado, quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador num velho hotel, todos os problemas da família parecem estar solucionados. Só que o Over-look não é um hotel comum, e sim uma chaga aberta de ressentimen-to e desejo de vingança. E somente os poderes de Danny (filho de Jack) podem fazer frente à dissem-inação do mal. De Stephen King, grande escritor de histórias de suspense e terror. Com Jack Nich-olson como protagonista e direção de Stanley Kubrick.

5. Bonequinha de Luxo 7. Diário De Uma Paixão

Com fãs por todo o mundo, Diário De Uma Paixão é um dos liv-ros que consagrou Nicholas Sparks, um escritor norte-americano nasci-do em 1965 no estado de Nebras-ka. O enredo tem início no tempo atual, quando um senhor de maior idade narra uma história a uma mul-her que se encontra mais ou menos na mesma faixa etária. Ele repete incansavelmente a mesma narrati-va, diariamente. Trata-se da paixão que nasceu no verão de 1932 entre Noah e Allie, dois jovens separados pelos preconceitos sociais e famili-ares, uma vez que a jovem perten-cia a uma classe social superior, e ele era um singelo garoto do campo. Na adaptação para o cinema, Ryan Gosling e Rachel McAdams inter-pretam Noah e Allie, inclusive os atores iniciaram um relacionamento durante as filmagens do longa e fic-aram juntos por mais de três anos. Com direção de Nick Cassavetes, o longa ganhou dois prêmios no MTV Movie Awards.

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A famosa “cena do chuveiro” é marca registrada do filme Psi-cose, baseado no livro do autor norte-americano Robert Bloch, que, baseado no psicopata da década de 50, Edward Theodore Gein, criou Norman Bates, um homem atormen-tado por sua mãe controladora, o protagonista deste clássico de terror e suspense. Psicose conta a história de Mary Crane, que foge após rou-bar o dinheiro confiado a ela para o depositar. Ela então vai parar no Bates Motel, cujo proprietário é Nor-man Bates. Alfred Hitchcock foi o re-sponsável por imortalizar a história no cinema, o diretor chegou a ban-car a produção do filme e comprar todas as edições do livro para não revelar o final de sua produção. An-thony Perkins como Norman Bates e Janet Leigh como Marion Crane.

8. Psicose.

Baseado no best-seller de Dan Brown, The Da Vinci Code relata um assas-sinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, que traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tem-pos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como mem-bros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso simbologis-ta de Harvard, podem desvendar. Os dois transformam-se em suspeitos e em dete-tives enquanto percorrem as ruas de Paris e de Londres tentando decifrar um intrigado quebra-cabeça que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católi-ca. Apenas alguns passos à frente das au-toridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclan-do com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de suspense com infor-mações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade. O filme conta com Tom Hanks e grande elenco, tem direção de Ron Howard. Os direitos de adaptação do livro “O Código Da Vinci” foram adquiridos pela Sony Pic-tures por US$ 6 milhões.

9. O Código Da Vinci.

O jovem bruxo conquistou legiões de fãs por todo o mun-do. Da escritora J.K.Rowling, a saga é dividida em sete livros, que serviram de base pra os oito filmes da saga (sendo o ultimo livro dividido em dois filmes). Ela retrata a vida de Harry Potter, um menino órfão, que na verdade é um bruxo. Quando conhece sua origem, descobre ser inimigo do bruxo das trevas Lord Voldem-or. O filme, uma superprodução, teve grandes bilheterias e mar-cou uma geração. Teve direção de David Yates, Chris Colum-bus, Alfonso Cuarón, Mike New-ell. Nos papéis principais Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint.

10. Harry Potter.

Fica aqui a dica de al-guns dos muitos filmes basea-dos em livros. Temos aqui ape-nas dez, mas há milhares de filmes e livros muito bons que vale a pena assistir e ler.

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Nascido em 22 de Junho de 1964, na pacata cidade norte-americana de Exeter, Dan Brown é filho de uma pianista profissional de igreja, Religião, e um professor de matemática de Ensino Médio, Ciência. A polêmica interação entre Ciência e Religião fascina Brown desde sua infância. E foi justamente essa in-teração que lhe deu a ideia para a criação de umas de sua principais obras, o best-seller “O Código Da Vinci”, que aqui no Brasil foi traduzido e publicado pela editora sextante no ano de 2004 e vendeu mais de 80 milhões de exemplares no mundo todo. “Anjos e Demônios” foi o primeiro livro de Dan Brown onde Robert Longdon aparece, mas a real fama deste personagem veio com “O Código Da Vin-ci”, que tornou o protagonista conhecido em todo o território norte-americano. Através de “O Código Da Vinci”, Brown conseguiu se tornar um dos maiores Best Sellers da história do The New York Times, o que fez com que todos os seus livros anteriores en-trassem nesta lista. “O Código Da Vinci” virou um filme lançado pela Columbia Pictures em 19 de Maio de 2006 sob a direção de Ron Howard. Foi gasto cerca de 125 milhões de dólares para a produção do mesmo. O lucro foi muito mais alto, cerca de 217 mil-hões. O filme ganhou a nota 6,4 em um dos princi-pais sites americanos sobre filmes o www.imdb.com.

Biografia do seu autor preferido:

O Enigmático Dan Brown

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Seu primeiro livro foi “Paraíso Digital”, no qual um ex-agente, enfurecido com a invasão de privaci-dade perpetrada pela espionagem americana, decide criar um código impenetrável para que nenhuma agência do governo possa bisbilhotar a vida privada, o que tornaria terroristas livres para se comunicarem. Em seguida vieram “Ponto de Impacto” e “Anjos e Demônios”, os primeiros do gênero Conspiração Ci-entifica que Dan Brown criou. Sua obra, “Anjos e Demônios” se tornou filme. Ganhando a nota 6,6 pelo IMDB, um pouco mais alta do que a do filme anterior, porém com um gasto de cerca de 150 mil-hões e um lucro baixo de 133 milhões de dólares, ou seja, nem tudo são flores. Ter estudado Arte Moderna em Sevilha, Es-panha, principalmente as obras de Da Vinci, foi o que levou Dan Brown a escrever a obra que o levou ao estrelato.

Mas Dan Brown não foi o único de sua família a ser um Best Seller! Seu pai, por ser matemático e dar aula em um colégio interno, escreveu um livro didático intitulado “Advanced Mathematics: Precal-culus with Discrete Mathematics and Data Analysis”, que foi utilizado durante anos como livro didático no país. Em 2013, um novo livro de Dan Brown da saga de Robert Longdon, “Inferno”, foi lançado, e encon-tra-se nas livrarias de todo o mundo. Robert Longdon é um personagem muito amado, portanto, pratica-mente todas as suas histórias causam controvérsias na mídia e entre os críticos. E quanto mais contro-vérsias, mais vendas, e mais membros do público acabam conhecendo a história e os livros de Dan Brown.

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Hobbit e a Filosofia, o que tem a ver?

Você já se perguntou o que o livro O Hobbit de J.R.R. Tolkien tem haver com filosofia? Acho que não, não é? Se algum de vocês tives-sem me perguntado se sim ou se não, eu diria que sim. Com certeza, todas as histórias foram tiradas de algum lugar, ou de um sonho, ou de um acontecimento, e muitas vezes seu subconsciente acaba colocan-do fragmentos filosóficos em sua escrita, pois tudo está aí para que você absorva, até a filosofia das coisas. Agora, para que possamos começar com tudo isso, devo lhe fazer uma pergunta: O que tem ha-ver o livre arbítrio com em “O Hob-bit”? Vejo que quase tudo. Para que Bilbo pudesse sair de sua vid-inha comum, ele teve de ter pensar e deixar que os anões o guiassem para aquela vasta aventura, mas, e a coragem, o que tem haver? Acredito que tudo que Bilbo fez foi ter coragem. Teve de enfrentar pessoas, sair de sua casa pequena e deixar o medo de lado, vejo que isso é coragem. Mas, onde a caverna de Platão, aquele mito que o famoso filósofo escreve-ra, tem com isso?

A caverna de Platão é um mito onde uma pessoa que vive em uma cav-erna escura, fechada e que nunca viu a luz do dia, ao sair dela, nota que muito das coisas que ele via devido às sombras que haviam de fora para dentro da caverna que e eles acreditavam serem deuses, era apenas pequenos animais, ou algo do tipo. No primeiro momento ao sair da caverna, ele fica cego, pela luz do sol, depois maravilha-do. Aí está praticamente todo em “O Hobbit”. E será que Bilbo ser um ladrão, não fora filosofia também? Digo que sim. O poder da per-suasão existe. Muitos da psicolo-gia acreditam que a persuasão é realmente um poder extremamente forte e quem sabe usá-lo, conseg-ue fazer a cabeça de muitos que estão em sua volta. Todos diziam que Bilbo era um ladrão, devido a tal persuasão, Bilbo acaba se tor-nando, simples assim.

Há muitos fragmentos da fi-losofia em O Hobbit, há, além dis-so, um livro chamado: “O Hobbit e a Filosofia”. E para que você pos-sa notar estes fragmentos, leia O Hobbit e veja o quanto a filosofia está entre as páginas.

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Eu pergunto a todos vocês: Escrever é difícil? Para quem está acostumado a ler e pratica com fre-quência, não, mas assusta. A redação é uma arte significativa em nossas vidas. Em testes para empregos e para a faculdade, a redação é usada como uma das primeiras formas de avaliação. Agora, o que devemos fazer para es-crever bem? A solução desta pergunta está em todos os lu-gares. A escrita permeia tudo que você vê. Aí está à chave para o conhecimento e para o aprendizado. A escrita não é nada mais nada menos do que uma observação de estruturas. Se você parou de ler seu livro para ler este artigo, volte a lê-lo e note a estrutu-ra do texto: os parágrafos, as vírgulas, os acentos, a coesão, à sintaxe e a ortografia. Apenas com a per-cepção e com o tempo você poderá escrever cada vez melhor.

Mas você deve ter notado que eu disse: com o tempo. Não é de uma hora para outra que você escreverá um texto sublime. A arte da redação re-quer prática. Manter um diário, por suas ideias no papel, dar sua opinião sobre filmes que viu e livros que leu, sempre buscando usar a linguagem colo-quial ou culta, fará com que você melhore a cada dia. É fazendo que aprendemos a fazer melhor. Ao ler, não apenas leia, procure criticar a estrutura da língua usada e também se as ideias são coerentes. Tornando-se um leitor crítico, você se tornará um escritor melhor. Se realmente deseja redigir bem, escreva e depois analise o seu texto. Se for uma história, você notará que escrever um livro é parecido com ler um livro. Você notará que os personagens vão ganhan-do vida própria e passam a escrever a si prórpios, aí, você praticamente se concentrará em editar o texto. Então escreva sempre e verá como você se tornará um ótimo escritor, porque só vira escritor quem escreve!

Escrever é difícil?

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