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Brennan | Cuidados Cardiovasculares em Enfermagem

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Page 1: Brennan | Cuidados Cardiovasculares em Enfermagem

Conteúdo resumido1 | Anatomia e Fisiologia, 12 | Avaliação, 153 | Exames e Procedimentos

Diagnósticos, 554 | Abordagens Terapêuticas, 935 | Arritmias, 1516 | Distúrbios Infl amatórios, 2117 | Distúrbios Valvares, 2258 | Distúrbios Degenerativos, 2419 | Distúrbios Vasculares, 28310 | Complicações

Cardiovasculares, 305Índice Alfabético, 319

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Cuidados Cardiovasculares em Enferm

agem

O melhor e mais prático livro de cardiologia para Enfermagem!

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Cuidados Cardiovasculares preenche uma grande falha da litera-tura para enfermagem: um bom livro sobre cardiologia, abran-gente, prático — e, ao mesmo tempo, acessível.

Escrito por profi ssionais de algumas das mais respeitadas insti-tuições norte-americanas especializadas em cardiologia, a obra contém tudo o que as enfermeiras precisam saber tanto nas emer-gências quanto na rotina de seu trabalho clínico. Embora seja moderno e atualizado, com o que de mais recente existe na área cardiovascular, o livro não deixa de contemplar aspectos básicos, como uma revisão da anatomia, da fi siologia e da semiologia. Principais características• Objetivo, planejado para consultas rápidas• Abrange da avaliação ao planejamento da alta• Informação completa, da anatomia e da fi siologia

às complicações mais desafi adoras• Intervenções de enfermagem• Alertas clínicos, etários e de situações de risco• Resultados de exames diagnósticos• Ampla cobertura da eletrocardiografi a

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Cuidados Cardiovascularesem Enfermagem

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Brennan | Cuidados Cardiovasculares em Enfermagem. Amostras de páginas não sequenciais e em baixa resolução. Copyright © 2009 Editora Guanabara Koogan Ltda.

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O GEN | Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Forense, LTC, Santos, Método e LAB, que publicam nas áreas científi ca, técnica e profi ssional.

Essas empresas, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis, com obras que têm sido deci-sivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de várias gerações de profi ssionais e de estudantes de Administração, Direito, Enfermagem, Engenharia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e muitas outras ciências, tendo se tornado sinô-nimo de seriedade e respeito.

Nossa missão é prover o melhor conteúdo científi co e distribuí-lo de maneira fl exível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colaboradores e acionistas.

Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o crescimento contínuo e a rentabilidade do grupo.

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Tradução

Maria de Fátima AzevedoCapítulos 1 a 4

Carlos Henrique CosendeyCapítulos 5 a 10

Revisão técnicaSônia Regina de Souza Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery — UFRJ.Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro — UNIRIO.Professora Assistente da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da UNIRIO, Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica.

Cuidados Cardiovascularesem Enfermagem

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Os autores deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN S.A. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as dosagens dos fármacos e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação. Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante fl uxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fi de-dignas, de modo a se certifi carem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas. Isso é particularmente importante quando se tratar de fármacos novos ou de medicamentos utilizados com pouca freqüência.

Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identifi cação de algum deles tenha sido omitida.

Traduzido deRN Expert Guides: Cardiovascular Care, First EditionCopyright © 2008 by Lippincott Williams & WilkinsAll rights reservedPublished by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., U.S.A.

Direitos exclusivos para língua portuguesaCopyright © 2009 byEDITORA GUANABARA KOOGAN S.A.Travessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro — RJ — CEP 20040-040Tel.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896

Publicado pela Editora LAB, sociedade por cotas de participação e de parceria operacional da EDITORA GUANABARA KOOGAN S.A.www.editoraguanabara.com.br | [email protected]

Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN S.A.

Capa: Bernard DesignProjeto gráfi co: EditoraLABEditoração eletrônica: Anthares

Ficha catalográfi ca

C973

Cuidados cardiovasculares em enfermagem / [equipe Lippincott, Williams & Wilkins ; tradução Maria de Fátima Azevedo e Carlos Henrique Cosendey ; revisão técnica Sônia Regina de Souza]. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2009.

il.

Tradução de: RN expert guides : cardiovascular careInclui bibliografi a e índiceISBN 978-85-277-1569-0

1. Sistema cardiovascular - Doenças - Enfermagem - Manuais, guias, etc. 2. Coração - Doenças - Enfermagem - Manuais, guias, etc. 3. Cuidados de enfermagem - Manuais, guias, etc. I. Lippincott, Williams & Wilkins.

09-2613. CDD: 616.10231 CDU: 616.12-083

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Colaboradores e Consultores

Lisa A. Brennan, RN, MS, CCRN

Clinical Nurse Specialist, Cardiology ServicesMiami Valley HospitalDayton, Ohio

Taletha Carter, RN, MS, CCRN

Clinical Project LeaderCleveland Clinic

Todd Isbell, RN, BSN, CCRN-CSC

Director, Critical CareMountain View HospitalLas Vegas

Peggy Thweatt, RN, MSN, DrPHc

Nursing InstructorMedical Careers InstituteNewport News, Va.

Leigh Ann Trujillo, RN, BSN

Nurse EducatorSt. James Hospital and Health CentersOlympia Fields, Ill.

Demetra C. Zalman, RN, BSN, CCRN

Staff Nurse, Level III, SlCU CT/GSHospital of the University of PennsylvaniaPhiladelphia

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Sumário

1 Anatomia e Fisiologia, 1

Anatomia cardiovascular, 2

Fisiologia cardiovascular, 6

2 Avaliação, 15

Histórico de saúde, 16

Exame físico, 18

Achados anormais, 37

3 Exames e Procedimentos Diagnósticos, 55

Enzimas e pro teí nas car día cas, 56

Lipidograma, 60

Coagulograma, 62

Eletrocardiografi a, 63

Monitoramento hemodinâmico, 71

Cateterismo, 82

Radiografi as e técnicas de imagem, 85

4 Abordagens Terapêuticas, 93

Terapia medicamentosa, 94

Cirurgia, 115

Terapia de ressincronização cardiovascular, 141

5 Arritmias, 151 Eletrocardiografi a básica, 152 Ritmo sinusal normal, 156 O método de 8 etapas, 157 Arritmias do nodo sinusal, 159 Arritmias atriais, 169 Arritmias juncionais, 180 Arritmias ventriculares, 186 Bloqueios atrioventriculares, 197 Algoritmos de ACLS, 204

6 Distúrbios Infl amatórios, 211 Endocardite, 212 Febre reumática e cardiopatia reumática, 215 Miocardite, 219 Pericardite, 221

7 Distúrbios Valvares, 225 Estenose aórtica, 226 Estenose mitral, 228 Estenose pulmonar, 230 Estenose tricúspide, 231 Insufi ciência aórtica, 233 Insufi ciência mitral, 235

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Insufi ciência pulmonar, 237 Insufi ciência tricúspide, 238

8 Distúrbios Degenerativos, 241 Doença arterial coronariana, 242 Hipertensão, 248 Hipertensão pulmonar, 254 Insufi ciência cardíaca, 257 Miocardiopatia dilatada, 264 Miocardiopatia hipertrófi ca, 267 Miocardiopatia restritiva, 269 Síndromes coronarianas agudas, 270

9 Distúrbios Vasculares, 283 Aneurisma da aorta abdominal, 284 Aneurisma da aorta torácica, 287

Aneurismas femorais e poplíteos, 291 Doença arterial obstrutiva periférica, 293 Doença de Raynaud, 298 Trombofl ebite, 300

10 Complicações Cardiovasculares, 305

Aneurisma ventricular, 306 Choque cardiogênico, 308 Choque hipovolêmico, 311 Tamponamento cardíaco, 314

Bibliografi a, 319

Índice Alfabético, 321

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7Distúrbios Valvares

Estenose aórtica, 226

Estenose mitral, 228

Estenose pulmonar, 230

Estenose tricúspide, 231

Insufi ciência aórtica, 233

Insufi ciência mitral, 235

Insufi ciência pulmonar, 237

Insufi ciência tricúspide, 238

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Estenose aórtica é o endurecimento da valva aórtica ou da própria aorta. Cerca de 80% dos clien-tes que apresentam estenose aórtica são homens.

Alerta etário. Os sinais e sintomas de este-nose aórtica podem não aparecer antes da idade de 50 a 70 anos, mesmo que a lesão

esteja presente desde a infância. A incidência aumenta com a idade. A estenose aórtica é a lesão valvar mais signifi cativa encontrada na população idosa.

FisiopatologiaNa estenose aórtica, o ventrículo esquerdo

precisa gerar pressões mais altas para superar a re-sistência da abertura valvar estenosada. A carga de trabalho adicional aumenta o consumo de oxigênio e a redução do débito cardíaco diminui a perfusão das artérias coronárias, causa isquemia do ventrí-culo esquerdo e leva a insufi ciência cardíaca.

A estenose aórtica pode ser devida a uma valva aórtica bicúspide congênita (por coarctação da aorta), estenose congênita das cúspides da valva pulmonar, febre reumática ou, em clientes idosos, aterosclerose.

Complicações Insufi ciência cardíaca esquerda, geralmente

depois da idade de 70 anos e nos primeiros 4 anos depois do início dos sinais e dos sintomas; fatal em até dois terços dos clientes.

Morte súbita, geralmente em torno da idade de 60 anos, em 20% dos casos, possivelmente secundária às arritmias.

Resultados da avaliação Mesmo com estenose aórtica grave (estreita-

mento de cerca de 1/3 do orifício normal), o cliente pode ser assintomático.

O cliente pode queixar-se de dispnéia ao esforço, fadiga, síncope ao esforço, angina e palpitações.

Se houver insufi ciência cardíaca esquerda, o cliente poderá queixar-se de ortopnéia e disp-néia paroxística noturna.

A inspeção pode detectar edema periférico se o cliente tiver insufi ciência cardíaca esquerda.

A palpação pode detectar pulsos carotídeos reduzidos e pulsos alternantes. Se o cliente tiver insufi ciência cardíaca esquerda, o ápice do coração poderá estar deslocado para baixo e para o lado esquerdo. Se o cliente tiver hiperten-são pulmonar, você poderá palpar um frêmito sistólico na base do coração, na bifurcação jugular e ao longo das artérias carótidas. Em alguns casos, esse frêmito pode ser palpado apenas durante a expiração e quando o cliente inclina-se para a frente.

A ausculta pode evidenciar um sopro de ejeção no início da sístole em crianças e em adoles-centes sem valvas calcifi cadas. O sopro começa logo depois de B1 e sua intensidade aumenta até atingir um pico em torno do terço intermediário do período de ejeção. O sopro diminui pouco antes do fechamento da valva aórtica. (Ver Identifi cação do sopro da estenose aórtica.)

O sopro é grave, áspero e sibilante, e mais audível na base, no nível do segundo espaço in-tercostal. Nos clientes que têm estenose, o sopro tem grau 3 ou 4 no mínimo e desaparece quando a valva está calcifi cada. A B2 desdobrada apa-rece à medida que a estenose aórtica se agrava. A B4 indica hipertrofi a ventricular esquerda e pode ser percebida no ápice dos clientes que apresentam estenose aórtica grave.

Resultados dos exames diagnósticos A cateterização cardíaca revela um gradiente

de pressão ao longo da valva (que indica a

Estenose aórtica

Identifi cação do sopro da estenose aórtica.Um sopro em crescendo-decrescendo áspero e grave, que irradia da região da valva aórtica para a artéria carótida, caracteriza a estenose aórtica.

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15 min, no mínio por 6 h, para detectar sinais de sangramento. Se houver sangramento, retire o curativo compressivo, aplique pressão fi rme e comunique ao médico.

Avise ao médico se aparecerem quaisquer al-terações dos pulsos periféricos distais ao local de inserção, alterações do ritmo cardíaco e dos sinais vitais e queixas de dor torácica.

Sinal de alerta. Se o cliente foi operado, fi que atenta a sinais de hipotensão, arrit-mias e trombose.

Monitore os sinais vitais, os níveis dos gases sanguíneos arteriais, a ingestão e as perdas, o peso diário, os resultados dos exames bioquí-micos do sangue, as radiografi as de tórax e as leituras pelo cateter arterial pulmonar.

Estenose mitral

Estenose mitral é o estreitamento da valva mi-tral. Dois terços de todos os clientes que apresentam estenose mitral são mulheres.

FisiopatologiaNos clientes com estenose mitral, os folhetos da

valva tornam-se difusamente espessados por fi brose e calcifi cação. As comissuras mitrais fundem-se, as cordas tendíneas fundem-se e encurtam, as cúspides valvares fi cam rígidas e o ápice da valva torna-se estreitada e obstrui o fl uxo sanguíneo proveniente do átrio para o ventrículo esquerdo.

Em conseqüência dessas alterações, o volume e a pressão do átrio esquerdo aumentam e a câmara atrial dilata-se. A resistência aumentada ao fl uxo sanguíneo causa hipertensão pulmonar, hipertrofi a do ventrículo direito e, por fi m, insufi ciência cardía-ca direita. Além disso, o enchimento inadequado do ventrículo esquerdo diminui o débito cardíaco.

Na maioria dos casos, a estenose mitral é cau-sada por febre reumática, mas também pode estar associada a anomalias congênitas.

Complicações Ruptura das conexões venosas broncopulmo-

nares com hemorragia secundária. Fibrose dos alvéolos e dos capilares pulmonares

resultante da transudação aumentada de líquidos dos capilares pulmonares e reduções da capa-cidade vital, da capacidade pulmonar total, da capacidade respiratória máxima e da captação de oxigênio por unidade de ventilação.

Podem formar-se trombos no átrio esquerdo, que embolizam e são levados ao cérebro, aos

rins, ao baço e aos membros, onde podem causar infartos; a embolia é mais comum em clientes que apresentam arritmias.

Resultados da avaliação Os clientes com estenose mitral branda podem

ser assintomáticos. Os clientes com estenose mitral moderada a

grave podem ter história de dispnéia ao esforço, dispnéia paroxística noturna, ortopnéia, fraque-za, fadiga e palpitações.

Também pode haver tosse seca e disfagia causada pela dilatação do átrio esquerdo ou do brônquio esquerdo.

Hemoptise sugere ruptura das conexões venosas broncopulmonares.

A inspeção pode detectar cianose periférica e facial, principalmente nos casos graves. A face do cliente pode parecer contraída e azulada e, em alguns casos, há exantema malar. Você pode detectar distensão das veias jugulares e ascite nos clientes que apresentam hipertensão pul-monar grave ou estenose tricúspide associada.

A palpação pode detectar edema periférico, hepatomegalia e um frêmito diastólico no ápice do coração.

A ausculta pode detectar B1 acentuada ou um estalido de abertura e sopro diastólico no ápice, ao longo da borda esternal esquerda ou na base do coração. (Ver Identifi cação do sopro da estenose mitral, p. 229.)

Em clientes com hipertensão pulmonar, a B2 geralmente está acentuada e os dois componen-tes desta bulha estão nitidamente desdobrados.

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Se for necessário, coloque o cliente em posição ere-ta para aliviar a dispnéia. Administre oxigênio para evitar hipoxia dos tecidos, caso seja necessário

Se o cliente tiver sido operado, fi que atenta a sinais de hipotensão, arritmias e trombose. Monitore seus sinais vitais, os níveis dos gases sanguíneos arteriais, a ingestão e as perdas, o peso diário e os resultados dos exames bioquí-micos de sangue, a radiografi a de tórax e as leituras pelo cateter arterial pulmonar.

Mantenha o cliente em dieta hipossódica; na medida do possível, ofereça-lhe alimentos de sua preferência. (Ver Instruções ao cliente com estenose mitral.)

Instruções ao cliente com estenose mitral.

Explique todos os exames e tratamentos ao cliente. Instrua o cliente a planejar períodos de descanso em sua rotina diária para evitar fadiga desnecessária. Dê instruções ao cliente quanto às restrições dietéticas, os fármacos, os sinais e sintomas que devem ser relatados e a importância do acompa-nhamento clínico regular. Certifi que-se de que o cliente e seus familiares entenderam a necessi-dade de manter o tratamento antibiótico profi lático e o acompanha-mento clínico e a importância de o cliente utilizar antibióticos prescri-tos durante procedimentos dentários ou cirúrgicos.

Estenose pulmonar

Estenose pulmonar é o endurecimento ou estreitamento do orifício existente entre a artéria pulmonar e o ventrículo direito. Como é uma ano-malia congênita, a estenose pulmonar está associada a outras malformações cardíacas congênitas, tais como tetralogia de Fallot. Essa doença valvar é rara em clientes idosos.

FisiopatologiaNos clientes que apresentam estenose pulmonar,

a obstrução ao fl uxo de saída do ventrículo direito causa hipertrofi a ventricular direita à medida que o ventrículo direito tenta suplantar a resistência gerada pelo orifício valvar estreitado.

A estenose pulmonar é causada por estreita-mento congênito da cúspide da valva pulmonar ou, raramente, por cardiopatias congênitas ou câncer.

Complicações Insufi ciência cardíaca direita secundária à este-

nose pulmonar não-tratada.

Resultados da avaliação Dependendo da gravidade da obstrução, o cliente

que tem estenose branda pode ser assintomático O cliente com estenose moderada a grave pode

queixar-se de dispnéia ao esforço, fadiga, dor torácica e síncope. O edema periférico associa-do pode causar desconforto

A inspeção pode produzir uma onda a proemi-nente no pulso venoso jugular.

Se a estenose grave tiver progredido para in-sufi ciência cardíaca direita, o cliente pode ter icterícia, edema periférico grave e ascite. Além disso, pode estar desnutrido.

A ausculta pode detectar B4, frêmito na borda es-ternal superior esquerda, sopro de ejeção sistóli-ca áspero e sopro holossistólico em decrescendo de insufi ciência tricúspide, principalmente se o cliente tiver insufi ciência cardíaca. (Ver Identi-fi cação do sopro da estenose pulmonar.)

Identifi cação do sopro da estenose pulmonar.

Um sopro áspero de tonalidade média em crescendo-decrescendo na área da valva pulmonar caracteriza a estenose pulmonar.

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SÍSTOLE DIÁSTOLE SÍSTOLE

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231Capítulo 7 / Distúrbios Valvares

A palpação pode detectar hepatomegalia se o cliente tiver insufi ciência cardíaca direita, pulsações pré-sistólicas do fígado e batimento perceptível na linha paraesternal direita.

Resultados dos exames diagnósticos As radiografi as de tórax geralmente mostram

dimensões cardíacas e vascularização pulmonar normais, embora as artérias pulmonares possam estar realçadas. Nos casos de obstrução grave com insufi ciência cardíaca direita, o átrio e o ventrículo direitos geralmente parecem hiper-trofi ados.

O ecocardiograma pode ser utilizada para de-monstrar a anormalidade da valva pulmonar.

O eletrocardiograma pode ser normal nos casos brandos, ou mostrar desvio do eixo à esquerda e hipertrofi a ventricular direta. Ondas P de amplitude aumentada nas derivações II e V1 indicam hipertrofi a do átrio direito.

TratamentoDieta hipossódica e diuréticos ajudam a reduzir

a congestão pulmonar antes da intervenção cirúrgi-ca. Além disso, a valvoplastia por cateter com balão

geralmente é efi caz, mesmo nos casos de obstrução moderada a grave.

Intervenções de enfermagem Alterne períodos de atividade com repouso para

evitar fadiga extrema e dispnéia. Mantenha as pernas do cliente elevadas enquan-

to ele estiver sentado na cadeira, para facilitar o retorno venoso ao coração.

Eleve a cabeceira do leito para melhorar a ven-tilação.

Mantenha o cliente em dieta hipossódica. Consul-te um nutricionista para assegurar que o cliente receba os alimentos de sua preferência e, ao mes-mo tempo, respeite as restrições dietéticas. (Ver Instruções ao cliente com estenose pulmonar.)

Monitore o cliente para sinais de insufi ciência cardíaca, edema pulmonar e reações adversas aos fármacos.

Para atenuar a ansiedade, deixe que o cliente expresse suas preocupações quanto aos efeitos das restrições da atividade em suas responsabi-lidades e rotinas. Para tranqüilizar seu cliente, diga-lhe que as restrições são temporárias.

Depois da cateterização cardíaca, aplique pressão fi rme no local de inserção do cateter, geralmente na virilha. Monitore o local a cada 15 min, no mínimo por 6 h, para detectar sinais de sangra-mento. Se houver sangramento, retire o curativo compressivo e comprima fi rmemente o local com os dedos. Solicite a presença do médico.

Comunique ao médico se houver alterações dos pulsos periféricos distais ao local de inserção, alterações do ritmo cardíaco e dos sinais vitais e queixas de dor torácica.

Instruções ao cliente com estenose pulmonar.

Instrua o cliente quanto às restrições dietéticas, aos fármacos, aos si-nais e sintomas que devem ser relatados e à importância do acompa-nhamento clínico regular. Diga ao cliente para elevar as pernas sempre que estiver sentado.

Estenose tricúspide

A estenose tricúspide é um distúrbio relativa-mente raro, no qual a valva tricúspide mostra-se endurecida e permite o acúmulo de sangue no átrio direito.

É rara a ocorrência de estenose tricúspide isola-damente, e em geral está associada a estenose mitral. Essa doença valvar é mais comum em mulheres.

FisiopatologiaNa estenose tricúspide, o fl uxo de sangue é

obstruído entre o átrio e o ventrículo direitos e isto provoca dilatação e hipertrofi a do átrio direito. Por fi m, essas alterações causam insufi ciência cardíaca direita e aumentam a pressão da veia cava.

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233Capítulo 7 / Distúrbios Valvares

das restrições da atividade em suas responsabi-lidades e rotinas. Para tranqüilizar seu cliente, diga-lhe que as restrições são temporárias.

Se o cliente tiver sido operado, fi que atenta a sinais de hipotensão, arritmias e trombose.

Monitore os sinais vitais, os níveis dos gases sanguíneos arteriais, a ingestão e as perdas, o peso diário, os resultados dos exames bioquí-micos, as radiografi as de tórax e as leituras pelo cateter arterial pulmonar.

Insufi ciência aórtica

Isoladamente, a insufi ciência (ou regurgita-ção) aórtica é mais comum em homens. Contudo, quando está associada a doença da valva mitral, é mais freqüente em mulheres. A insufi ciência aórtica também pode estar associada a síndrome de Marfan, espondilite ancilosante, sífi lis, hipertensão idiopá-tica e a uma anomalia do septo ventricular, mesmo que tenha sido reparado cirurgicamente.

FisiopatologiaNos clientes com insufi ciência aórtica (também

conhecida como regurgitação aórtica), o sangue refl ui para dentro do ventrículo esquerdo durante a diástole. O ventrículo fi ca sobrecarregado, dilatado e, por fi m, hipertrofi a. O volume excessivo de san-gue também sobrecarrega o átrio esquerdo e, por fi m, o sistema pulmonar.

A insufi ciência aórtica é causada por febre reu-mática, sífi lis, hipertensão, endocardite ou trauma-tismo. Em alguns casos, pode ser idiopática.

Complicações Insufi ciência cardíaca esquerda. Edema pulmonar fatal resultante da febre, da

infecção ou da arritmia cardíaca. Isquemia miocárdica (a dilatação do ventrículo

esquerdo e o aumento da pressão ventricular esquerda alteram o consumo de oxigênio pelo miocárdio).

Resultados da avaliação O cliente com insufi ciência aórtica grave crôni-

ca pode relatar uma percepção desconfortável dos seus batimentos cardíacos, principalmente quando se deita no lado esquerdo.

O cliente pode mencionar palpitações com pulsações na cabeça.

O cliente pode ter dispnéia ao esforço e dispnéia paroxística noturna com sudorese, ortopnéia e tosse.

O cliente pode sentir-se cansado e apresentar sín-cope ao esforço ou ao experimentar emoções.

Além disso, pode relatar história de angina, que não é aliviada por nitroglicerina sublingual.

À inspeção, você pode perceber que cada bati-mento cardíaco parece sacudir todo o corpo do cliente e que sua cabeça oscila a cada sístole.

A inspeção das pulsações arteriais identifi ca pulsos com elevação rápida, que desce repenti-namente à medida que a pressão arterial diminui no fi nal da sístole.

Os leitos ungueais do cliente podem mostrar pul-sações. Quando você pressiona a ponta da unha, a base fi ca alternadamente avermelhada e pálida

A inspeção do tórax pode detectar batimentos apicais visíveis.

Se o cliente tiver insufi ciência cardíaca esquer-da, você poderá encontrar edema dos tornozelos e ascite.

Identifi cação do sopro da insufi ciência aórtica.

O sopro agudo ressonante em decrescendo, que irradia da região da valva aórtica para a borda esternal esquerda, caracteriza a insufi ciência aórtica.

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235Capítulo 7 / Distúrbios Valvares

das restrições da atividade em suas responsabi-lidades e rotinas. Para tranqüilizar seu cliente, diga-lhe que as restrições são temporárias.

Mantenha as pernas do cliente elevadas en-quanto ele estiver sentado em uma cadeira para melhorar o retorno venoso ao coração.

Se for necessário, coloque o cliente em posição ereta para aliviar a dispnéia e administre oxigê-nio para evitar hipoxia dos tecidos.

Mantenha o cliente em dieta hipossódica. Consulte um nutricionista para assegurar que o cliente receba os alimentos de sua preferência, ao mesmo tempo em que segue as restrições

dietéticas. (Ver Instruções ao cliente com insu-fi ciência aórtica, p. 234.)

Monitore o cliente para detectar sinais de insu-fi ciência cardíaca, edema pulmonar e reações adversas aos fármacos.

Sinal de alerta. Se o cliente for operado, fi que atenta a sinais de hipotensão, arrit-mias e trombose.

Monitore os sinais vitais, os níveis dos gases sanguíneos arteriais, a ingestão e as perdas, o peso diário, os resultados dos exames bioquí-micos do sangue, as radiografi as de tórax e as leituras pelo cateter arterial pulmonar.

Insufi ciência mitral

A insufi ciência mitral — também conhecida como regurgitação mitral — ocorre quando a valva mitral lesionada permite que o sangue refl ua do ventrículo esquerdo para dentro do átrio esquerdo durante a sístole.

FisiopatologiaNa insufi ciência mitral, o sangue provenien-

te do ventrículo esquerdo refl ui para dentro do átrio esquerdo durante a sístole. Por esta razão, o átrio hipertrofi a para acomodar o sangue re-fl uente. O ventrículo esquerdo também se dilata para acomodar o volume aumentado de sangue proveniente do átrio e também para compensar o débito cardíaco reduzido.

A insufi ciência mitral tende a progredir porque a dilatação do ventrículo esquerdo agrava a insufi ci-ência, que dilata ainda mais o átrio e o ventrículo.

A lesão da valva mitral pode ser causada por febre reumática, miocardiopatia hipertrófica, prolapso da valva mitral, infarto do miocárdio, insufi ciência cardíaca esquerda grave ou ruptura das cordas tendíneas.

Em clientes idosos, a insufi ciência mitral pode ser devida a calcifi cação do anel mitral. A causa é desconhecida, mas pode estar relacionada com um processo degenerativo. Em alguns casos, a insufi ci-ência mitral está associada a anomalias congênitas, tais como transposição das grandes artérias.

Complicações Insufi ciência cardíaca (esquerda e direita) com

edema pulmonar e colapso cardiovascular re-sultantes da hipertrofi a ventricular e da pressão elevada ao fi nal da diástole.

Resultados da avaliação Dependendo da gravidade da doença, o cliente

pode estar assintomático ou queixar-se de or-topnéia, dispnéia ao esforço, fadiga, fraqueza, emagrecimento, dor torácica e palpitações.

A inspeção pode detectar distensão das veias ju-gulares com onda a anormalmente proeminente. Você também pode notar edema periférico.

Identifi cação do sopro da insufi ciência mitral.

Um sopro pansistólico retumbante e agudo, que irradia da região da valva mitral para a linha axilar esquerda, caracteriza a insufi ciência mitral.

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237Capítulo 7 / Distúrbios Valvares

Mantenha o cliente em dieta hipossódica. Consulte um nutricionista para assegurar que o cliente receba os alimentos de sua preferência, ao mesmo tempo em que segue as restrições dietéticas. (Ver Instru-ções ao cliente com insufi ciência mitral, p. 236.)

Monitore o cliente para detectar sinais de insu-fi ciência cardíaca, edema pulmonar e reações adversas aos fármacos. Se for necessário, admi-nistre oxigênio para evitar hipoxia dos tecidos.

Se cliente foi operado, monitore-o no período pós-operatório para detectar hipotensão, arrit-mias e trombose.

Monitore os sinais vitais, os níveis dos gases sanguíneos arteriais, a ingestão e as perdas, o peso diário, os resultados dos exames bioquí-micos do sangue, as radiografi as de tórax e as leituras pelo cateter arterial pulmonar.

Sinal de alerta. Antes de administrar peni-cilina, pergunte ao cliente ou aos pais se ele já teve alguma reação de hipersensibilidade

ao fármaco. Mesmo que tal reação não tenha ocorri-do, fi que atenta porque isto pode ocorrer. Administre o antibiótico prescrito nos horários programados para manter os níveis sanguíneos estáveis do fármaco.

Insufi ciência pulmonar

A insuficiência pulmonar (ou regurgitação pulmonar) caracteriza-se por enfraquecimento da valva pulmonar, que permite o refl uxo do sangue para dentro do ventrículo direito.

FisiopatologiaNos clientes que apresentam insufi ciência pul-

monar, o sangue ejetado na artéria pulmonar durante a sístole refl ui para o ventrículo direito durante a diástole e causa sobrecarga de volume no ventrí-culo, hipertrofi a ventricular e, por fi m, insufi ciência ventricular direita.

A insufi ciência pulmonar pode ser congênita ou secundária a hipertensão pulmonar. A causa adquirida mais comum é dilatação do anel da valva pulmonar em conseqüência de hipertensão pulmonar grave.

Em casos raros, a insufi ciência pulmonar pode ser causada pelo uso prolongado de um cateter de monitoração posicionado na artéria pulmonar.

Complicações Insufi ciência cardíaca direita com hipertensão

pulmonar.

Resultados da avaliação O cliente pode queixar-se de dispnéia ao esfor-

ço, fadiga, dor torácica e síncope. O edema periférico pode causar desconforto. O cliente que apresenta insufi ciência pulmonar

grave com insufi ciência cardíaca direita se-

cundária pode ter icterícia e edema periférico grave e ascite. Além disso, pode estar desnu-trido.

A ausculta pode detectar um sopro sibilante diastólico agudo em decrescendo ao longo da borda esternal esquerda. Esse sopro pode ser difícil de diferenciar do sopro da insufi ciência aórtica. (Ver Identifi cação do sopro da insufi -ciência pulmonar.)

A palpação pode detectar hepatomegalia se o cliente tiver insufi ciência cardíaca direita.

Resultados dos exames diagnósticos A cateterização cardíaca mostra regurgitação

pulmonar, elevação da pressão no ventrículo direito e anomalias cardíacas associadas.

Identifi cação do sopro da insufi ciência pulmonar.

Um sopro sibilante agudo em crescendo-decrescendo no ponto de Erb caracteriza a insufi ciência pulmonar.

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Se o cliente tiver sido operado, fi que atenta a sinais de hipotensão, arritmias e trombose. Monitore os sinais vitais, os níveis dos gases sanguíneos arteriais, a ingestão e as perdas, o

peso diário, os resultados dos exames bioquí-micos, as radiografi as de tórax e as leituras pelo cateter arterial pulmonar.

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Conteúdo resumido1 | Anatomia e Fisiologia, 12 | Avaliação, 153 | Exames e Procedimentos

Diagnósticos, 554 | Abordagens Terapêuticas, 935 | Arritmias, 1516 | Distúrbios Infl amatórios, 2117 | Distúrbios Valvares, 2258 | Distúrbios Degenerativos, 2419 | Distúrbios Vasculares, 28310 | Complicações

Cardiovasculares, 305Índice Alfabético, 319

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