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BrunoLenita PimentelPaula Carolina CoyadoRafaelRenata Sandoli
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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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eObjetivos da apresentação
Apresentar os conceitos de durabilidade, os parâmetros que devem ser considerados durante o projeto visando a otimização da vida útil dos materiais; mostrar três tipos de materiais de natureza diferentes: concreto, madeira e aço, suas características e soluções de projeto frente ao problema, e, por fim, como tratar do tema aplicado a edifícios escolares.
Conteúdo da apresentação
I – Considerações Gerais: A - DurabilidadeB – Manutenção C – O papel do projetoD – ISO 15686
II – Materiais – Características, Degradação e Soluções de ProjetoA – ConcretoB – AçoC – Madeira
III – A durabilidade nas Escolas:A - FachadasB - EsquadriasC - CoberturasD - RevestimentosE - InstalaçõesF - Pintura
IV – Conclusão do Grupo – Análise Crítica
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isDurabilidade
A durabilidade de um produto pode ser descrita pela variação do desempenho ao longo do tempo, ou seja, como a capacidade do produto em atender às necessidades dos usuários varia ao longo do tempo
Durabilidade não é uma propriedade do material. Ela é o resultado da interação entre o material e o ambiente que o cerca.
A durabilidade de um material depende, fundamentalmente:- ambiente em que ele está inserido- do projeto- da manutenção.
A vida útil é o período durante o qual um produto tem desempenho igual ou superior ao mínimo requerido, ou seja, as necessidades dos usuários são atendidas. A vida útil é, portanto, uma quantificação da durabilidade em determinadas condições.
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isDurabilidade e a sustentabilidade
A durabilidade é um dos aspectos fundamentais do conceito de construção sustentável, já que uma maneira de otimizar a utilização dos recursos é estendendo a vida útil dos seus produtos.
A extensão da vida útil evita que novos recursos sejam utilizados além de diminuir a quantidade de resíduos gerados na manutenção/reposição de produtos.
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isManutenção
Manutenção = repor a capacidade do edifício de atender as necessidades dos usuários.
O que gera a necessidade da manutenção?
• a degradação natural do edifício, o que faz com que este perca a capacidade de atender as exigências dos usuários
• obsolescência e incorporação no mercado de novas tecnologias = novas exigências dos usuários
• manifestações patológicas = defeitos não previstos ou problemas de projeto/execução
A manutenção de um edifício tradicinal custa em media, de 0,7 a 2% do seu custo de suprodução a cada ano.
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isO papel do projeto
O projeto tem papel decisivo nos custos e atividades de manutenção. É preciso pensar na manutenção do edifício quando materiais e soluções construtivas são adotadas.
Durante a formulação do projeto, é preciso que os projetistas tenham respostas a uma série de perguntas (JONH, 1989)
-Como vai ser possível realizar a limpeza?
Ex: utilização de iluminação zenital, caixas d’ água, calhas, grandes panos de vidro.
-Como podem ser reparadas ou substituídas as partes da edificação?
Componentes Estruturais COMPONENTES DE DIFÍCIL SUBSTITUIÇÃO (a um custo viável), portanto, sua vida util delimita a vida útil da estrutura = Durabilidade e manutenção criticas.
Componentes não estruturaisPODEM SER REMOVIDOS (a um custo viável), portanto, sua durabilidade pode ser menor que a do edifício desde que existam formas previstas de sua substituição.
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isO papel do projeto
- Como vai ocorrer a deterioração? Quais as conseqüências?Para o projeto, é fundamental conhecer as transformações
que os materiais sofrem e que afetam a sua durabilidade, que é a capacidade de o edifício e suas partes manterem o seu desempenho ao longo do tempo.(Desempenho = capacidade de um produto de cumprir a função para a qual ele foi projetado)
A degradação de um material depende de vários fatores:- Fatores de degradação que agem no local onde o material está empregado- Da natureza físico–química do material- De detalhes de projeto, dispositivos de proteção- Eficiência da manutenção.
(SATO in Coleção Habitare)
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isO papel do projeto
A degradação dos materiais e medidas de projeto para o seu controle.(Jonh, 1989)
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isO papel do projeto
-Como podem evoluir as necessidade dos usuários?Pensar na incorporação de novos equipamentos, o que aumenta a demanda de energia elétrica.
-O usuário pode arcar com a manutenção da solução proposta?Custos elevados de manutenção faz com que esta não consiga ser realizada da forma que deveria. Exemplo, a existência de elevadores em conjuntos habitacionais.
- Existe alternativa mais adequada?Analise de custo global de cada solução.
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isISO 15686
A importância do estudo da durabilidade vem da década de 70, onde em uma comissão hoje denominadaCIB W080/RILEM TC 140 (Prediction of Service Life of Building Materials andComponents) criou uma metodologia genérica para lidar com o problema deforma sistemática.
A série de normas ISO 15686 – Buildings and Constructed Assets – Service Life Planning. apresenta metodologia para previsão de vidaútil de componentes da construção
(SATO in Coleção Habitare)
Concreto armado: projeto e concepção
Em estruturas ordinarias em concreto armado é o aço o elemento débil, que comanda a ruptura, por rações de custo. Além disso, no projeto o concreto é calculado e dimensionado com um coeficiente de segurança de 1,4/1,6, então 40-60% mais do que realmente precisaria, enquanto o aço tem coeficiente de 1,15, portanto sò 15% mais do que precisaria. Isso é devido ao melhor conhecimento deste material e ao comportamento dùtil a ruptura. O perigo maior pela estabilidade das estruturas em concreto armado seria a degradação das armaduras.
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o Mecanismo de corrosão eletrolítica simplificado
Deve existir um eletrólito: água
Quando o aço está submerso numa solução, parte dos atomos de ferro tende a passar à mesma (oxidação), trasformando-se em cátions ferro (Fe++).
Este comporta a formação de uma diferencia de potencial local na armadura e de um fluxo de elétrons.
Em presença de oxigênio, o processo (pilha de corrosão eletroquímica) pode fechar por redução do oxigênio combinado com água e criar ferrugem segundo a redox seguinte (elementar):
4Fe + 3O2 + 6H2O 4Fe(OH)3 (ferrugem)
A eventual presença de agentes agressivos pode acelerar o processo por catalisação.
N.B. as reações na realidade são mais complexas, e a ferrugem é uma gama de óxidos e hidróxidos de ferro
Teores de humidade de equilíbrio no concreto normal, a 25°:
humidade relativa do ambiente
humidade de equilìbrio
40 % 3 % 70 l/m3
65% 4% 95 l/m3
95% 8% 190 l/m3
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Soluções alternativas ao papel de cobrimento suficiente:
-Galvanização: imersao do aço num banho de zinco fuso. O zinco protege o aço atuando como ánodo de sacrifìcio
-Inibidores químicos: cortam a continuidade do circúito eletroquímico formado pela célula de corrosão
-Impregnação da superfìcie do concreto: aplicação de um revestimento imperveável sobre a superfície do concreto para obsticulizar o ingresso de água
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o Papel de cobrimento
Proteção fìsica: um bom cobrimento, sem fissuras e com alta compacidade, protege as armaduras do contato contra os agentes agressivos do meio ambiente.
Proteção química: em ambiente fortemente alcalino è formada uma pelìcula protetora de caràter passivo no aço; a formação desta película è devida ao hidróxido de cálcio Ca(OH)2 presente desde o processo de hidrataçao de concretagem; essa base forte (pH = 12,6) se dessolve em água, se distribue no concreto e o aumento geral do pH proporciona uma passivação do aço (garantida até pH de 11,5). A função do papel è portanto manter a estabilidade quìmica desta película e protegê-la contra danos mecanicos.
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o Meio ambiente e degradação: uma comparaçãoA seguinte comparação se refere à velocidade de corrosão das armaduras para uma H.R. do ambiente maior que 75%.
Atmosfera rural: se considera a atmosfera rural como exemplo de condiçoes não agressivas. Uma eventual corrosão das armaduras só será notavel depois 8 anos.
Atmosfera urbana: a atmosfera de cidade contém normalmente impurezas (sulfatos e fuligem). A chuva ácida (pH < 4) promove a despassivação do aço.
Atmosfera marinha: essa atmosfera contém íons sulfato, cloreto e magnésio, todos extremamente agressivos. A velocidade da corrosão das armaduras é 30-40 vezes maior que em ambiente rural, e já depois 2 ou 3 meses serão visíveis sinais de corrosão.
Atmosfera industrial: a mais agressiva, pode conter em grande quantidade todas as molecolas ácidas e agressivas. A velocidade de corrosão das armaduras pode ser 60-80 vezes maior que em ambiente rural.
Teores médios no océano atlàntico (mg/l)
SO4-- 2800
Cl- 20000
Mg++ 1400
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o Problemas principais e indicações gerais
Problemas Soluçoes
Alta porosidade
Relaçao água-cimento reduzida
Mix design correto
Boa mescla
Fissuração
Uso adequado de armadura metálica
Junta de pozolana
Projeto de juntas de dilatação
Penetração de líquidos
Projeto de membranas e barreiras protetoras
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o Causas de degradação
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oPropriedades que mais influenciam a degradaçao
Permeabilidade: determina a velocidade com que os agentes externos penetram no interno do concreto. Sua definição é deda pela lei de Darcy: v = kH/s
Onde:
-k = permeabilidade
-v = velocidade de percolação da água
-H = pressão de contato
-s = espessura de concreto percolado pela água
Integrando a equação no tempo, obtém-se t = s2/2kH
pH: o pH do ambiente de serviço determina a velocidade de degradação do concreto armado; mais um ambiente é básico, melhor será a conservação.
Normalmente se considera um ambiente com pH > 6 como não agressivo.
Em ambiente ácido (águas agressivas) o equilíbrio químico entre a espessura de cobrimento de concreto e a película de passivação vem menos. Normalmente os responsáveis do baixamento do pH são CO2, SO2
2-, H+
Qualidade do concreto Permeabilidade k final
boa 10^-10 cm/s
normal 10^-8 cm/s
deficiente 10^-6 cm/s
Para obter concretos com boa permeabilidade precisamos escolher uma adequada distribuição granulométrica e um cimento fino, como por exemplo pozolânico ou de escoria. A permeabilidade do concreto em relação a relação água-cimento é ilustrada no gráfico ao lado.
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aCarbonataçãoNas superfìcies expostas das estruturas de concreto a alta alcalinidade devida à presença do hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) pode ser reduzida principalmente pela ação do CO2
presente na atmosfera, segundo a reação de carbonatação do concreto:
Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O
O produto desta reação tem um pH de precipitação de cerca 9,4; então precipita facilmente e è transportado embora por dilavação, causando:
-Aumento de porosidade no concreto
-Baixamento do pH: risque de deterioração da pelìcula passiva risco de corrosão do aço
Solução: utilização de aditivos anti-carbonatação, utilização de concreto pozolânico ou de escória, controle nos E.L.S. da fissuraçãoM
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Lei da profundidade de penetração da carbonatação: s = Kt1/n
Onde:s = profundidade de penetraçãoK = coeficiente caraterístico do concreto, depende da permeabilidade, alcalinidade, H.R. do àr (por concreto poroso è normalmente 10, por concreto fino 1)t = tempon = 2 por concreto poroso, maior por concreto fino
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o Ataque por sulfatos, sulfuros e cloruros
Quando no concreto a quantidade dessas moléculas for maior que 0,5%, o concreto está sofrendo o processo de degradação por formação de etringita a partir das reações com os aluminados e o hidróxido de cálcio. A molécula de etringita tende a se expandir, provocando destacamento do cobrimento das armaduras e fissuração.
Solução: utilizar concreto com baixa permeabilidade e baixa relaçao água-cimento (A/C < 0,5), escolher um cimento com quantidade de C3A < 5%
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o Reação álcali-agregado
Quando o cimento tem um alto percentual de álcalis Na+ ou K+ e fica submerso num ambiente com humidade relativa maior que 80%, os agregados, normalmente formados por silice amorfa e criptocristalina, formam um gel expansivo, que provoca fissuração geral no concreto. Quando se cria uma fissura é possível ver o gel, que rapidamente se carbonata.
Solução: utilizar cimento com menos que 0,6-1,5% entre Na2O e K2O, utilizar agregados especiais
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o Incêndio: método do fator de redução crítico
No projeto, as estruturas são calculadas e dimensionadas com uma boa margem de segurança. A resistência ultima ao fogo é calculada tirando todos os margens, como o seguinte:
kcrit = ηfi x (γmfi/γm) x (σreal/σmax)
onde:ηfi = fator de redução das cargas (γmfi/γm) = fator de redução dos coeficientes de segurança dos materiais(σreale/σmax) = fator de redução por excesso de material
Distribuição de temperaturas numa seção plana com fogo do baixo (lei de fourier)
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o Incêndio: comportamento do aço e concreto
Agora este fator crítico tem que ser comparado com a efetiva perda de resistência do material em estudo, até resulte menor.
O aço tem uma resistência à altas temperaturas muito menor do que o concreto: este processo pode dimensionar a espessura do cobrimento do concreto. Quanto maior o cobrimento, menos o aço perde resistência.
Perda de resistencia percentual do aço (kp por aço armònico, ks1 por aço puxado, ks2 por empurrado)
Perda de resistencia percentual do concreto (kct por concreto puxado, kc por empurrado)
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o Ciclos gelo-degelo
Nos ambiente nos quais a temperatura pode descer a baixo de 0°C o concreto armado têm o problema da formação de gelo.
A água, quando muda para o estado sólido, aumenta em volume de 8%.
Toda a água contida no concreto, portanto, se espande, provocando a fissuraçao do concreto.
Solução: utilizar no processo de concretagem aditivos aerantes que criam bolhas de ar no concreto. Aumenta a porosidade, mas a água pode procurar espaço para expandir-se sem criar esforços.
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Estrutura do telescópico SOAR
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Corrosão
A corrosão pode ser definida como o ataque não-intencional que ocorre em um material por causa da reação deste com determinados componentes químicos contidos no meio em que está inserido.
Nos Estados Unidos o custo anual da corrosão chega a 3,1% do PIB, o que totaliza US$ 276 bilhões, contra 3,5% no Brasil
Degradação
A principla causa de degradação do aço é a:
Ocorre quando os metais são expostos à ação climática. O maior ataque nos metais é atribuído aos ácidos inorgânicos e seus precursores presentes na atmosfera.
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Corrosão Atmosférica
Corrosão Galvânica
Ocorre quando dois metais de potenciais eletroquímicos diferentes se encontram imersos em um mesmo eletrólito e mantém contato galvânico entre si.
Degradação
Os dois principais tipo de corrosão encontrados sao:
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çoEstes processos são de natureza espontânea, ou seja, fixado o material e o meio ambiente, este ocorrerá, com maior ou menor velocidade e maior ou menor intensidade.
O objetivo é propor meios viáveis e de baixo custo para aumentoda vida útil dos produtos finais.
Para a proteção dos metais é tradicional o uso de tintas orgânicas, recobrimentos metálicos e não-metálicos, tais como as camadas galvanizadas, fosfatizadas, aluminizadas, anodizadas, etc.
São, normalmente, eficazes contra o processo corrosivo, mas dependemde vários fatores: método de aplicação, meio ambiente, tempo de exposição à intempérie, entre outros. Um menor desempenho contra a corrosão do substrato protegido é quase sempre verificado em regiões de alta agressividade ambiental, ematmosferas marítimas e industriais.
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çoSoluções: Aço Patinável
O que distingue o novo produto dos aços carbono, no que diz respeito à resistência à corrosão, era o fato de que, sob certas condições ambientais de exposição, ele pode desenvolver em sua superfície uma película de óxidos aderente e protetora, chamada de pátina, que atua reduzindo a velocidade do ataque dos agentes corrosivos presentes no meio ambiente. A Figura 1 mostra as curvas típicas de avaliação da resistência à corrosão de um aço patinável e de um aço carbono comum expostos às atmosferas industrial, urbana, rural e marinha.
Fonte: CBCA
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çoSoluções: Pintura
Recomenda-se a pintura da estrutura metálica afim de aumentar sua durabilidade
Características de tintas
Tintas a base de epóxi
•Termofixa – Resistente à abrasão e agentes químicos•Susceptível à UV
Poliuretano
•Excelente resistência à maresia, à água, à corrosao e à abrasão•Grande dureza•Elevada durabilidade
Eficiência da Pintura
•Qualidade•Tipo de Tinta•Aplicação•Substrato
EVITAM
Eflorescência
Descoloração
Preseça de bolhas
Saponificação
Fissuras
Fungos
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çoSoluções de projeto
•As frestas devem ser vedadas com solda ou outro produto afim de evitar retenção de
líquidos
•A retenção de água e poeira em membros estruturais deve ser prevenida pela
incorporação de furos de drenagem ou reversão dos membros
•As juntas de canto devem ser projetadas de forma a evitar o acúmulo de poeira e
permitir livre circulação de ar, facilitando a secagem rápida.
•Ao nível dos pisos junto ao solo as condições de umidade são particularmente
elevadas, criando condições favoráveis a corrosão. Nestes casos deve-se aplicar uma
proteção adicional como, por exemplo, um revestimento de concreto pois a pintura não
é suficiente
•Num projeto sempre deve ser previstas condições de acesso para manutenção
•Durante a construção medidas devem ser tomadas no sentido de minimizar possível
corrosão dos componentes estruturais. Assim, por exemplo, os perfis devem ser
empilhados sobre calços de madeira a uma boa distância do solo
material natural (anisotrópico)• orgânico• heterogêneo• diversas condições de desempenho• variação estética
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aCaracterísticas
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aCaracterísticas
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aDegradação
Desempenho depende de: (recomendações de projeto)• seleção de espécies adequadas / mais resistentes• desdobro em épocas apropriadas (teor de seiva)• condições de beneficiamento • secagem• tratamentos de preservação (inseticida e/ou fungicida)• tratamento superficial (pintura e hidrorepelentes)• uso / detalhes de projeto / condições de exposição• ensaios em campos de apodrecimento – permite avaliar o desempenho da madeira em serviço e o seu potencial de utilização natural ou preservada
Ex. pinus – sem tratamento – duração menor que 1 ano
com tratamento – em torno de 20 anos
Mecanismos de degradação:• agentes biológicos• apodrecimento• destruição da estrutura interna• deterioração da estrutura química superficial
Agentes de degradação:• fungos apodrecedores• bactérias• Insetos xilófagos• umidade / chuva• radiação ultravioleta
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aSoluções de Projeto
Cuidados com detalhes construtivos:
• prever componentes especiais nas áreas de contato com o solo• prever encaixes e conexões adequadas• juntas e superfícies de contato
Casa Hélio Olga – Marcos Acayaba
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aSoluções de Projeto
Cuidados com detalhes construtivos:
• abrigar / proteger superfícies expostas às intempéries (pintura, outros componentes)• usar madeira preservada• uso de espécies / componentes / tipos – adequados à função
peças com diferentes condições de processamentotipo de acabamento superficial resistentesespessurasdureza das peças
painéis de fachadacomponentes estruturaisrevestimentosesquadrias
Casa Acayaba - Marcos Acayaba
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aSoluções de Projeto
1 conj. Habitacional – Eslovênia Ofis Arhitkti
2 casa na Barra do Sahy – Lua e Pedro Nitsche
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aSoluções de Projeto
Ateliê Acaia – Uma ArquitetosEscola de educação infantil - 2002
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aSoluções de Projeto
Projeto desenvolvido pelo labProj FAUUSPProf. Alessandro Ventura
Módulo escolar em madeira industrializadoEstrutura: perfis em madeira laminada Conexões metálicasVedações ainda em fase de estudo
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sExigências Gerais - evitar elementos pontiagudos, escorregadios ou agressivos
- o prédio de uma escola deve ser flexível para atender futuras modificações de seu layout
- as pisos, componentes e mobiliário no geral devem ser extremamente resistentes pelo uso excessivo
- durabilidade com relação ao usuário = vandalismo
- realizar com antecedência projetos de manutenção, mas diminuir a necessidade desta
Recomendações
de Projeto
Problemas
relacionados à
durabilidade
Subsistemas do Edifício
Instalações eletro-mecânicas
Instalações hidro-sanitárias
Estrutura e Fachada
Vãos – caixilharia
vedos
Cobertura
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sFachadas
Área mais vulnerável da edificação
• exposição permanente às intempéries
•Principal problema = umidade sobretudo pela ação das águas pluviais (chuva interação com o vento)
• direção preferencial dos ventos = mais agressiva quanto à incidência da chuva = fachada mais vulnerável
• quanto maior a altura, maior a velocidade do vento e incidência da chuva = pontos mais altos da fachada são regiões de maior agressividade
O que considerar em projeto
• abrigar e proteger fachadas mais vulneráveis
• alteração aerodinâmica da edificação = elementos protuberantes para proteção de regiões próximas
• pingadeiras
• proteger pontos vulneráveis como as juntas
Soluções de Projeto
Laboratórios universitários – Curitiba, Paraná
Manoel Coelho Arquitetura e Design
Vista do corredor externo, que tem cobertura metálica com
fechamento transparente
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sFachadas - alvenarias
• Eflorescência = cristalização de sais, junto a superfície, derivados da argamassa ou do bloco
• Expansão / Retração = movimentações dimensionais devido à variações de umidade e temperatura
• Manchas = desenvolvimento de microorganismos e deposição de partículas oriundas da poluição
Principais Mecanismos de Degradação
Recomendações
• tratar alvenarias aparentes = hidrofugantes à base de siloxano e silano ou verniz acrílico puro base solvente
•prever drenos no caso de possibilidade de estocagem de água
• controlar a qualidade na execução das juntas
•Utilizar blocos o menos porosos possíveis
Escola Móbile – São PauloArq. Paulo sophiaPodemos obsevar a fachada em alvenaria aparente devidamente tratada.Além disso, é interessante reparar que as paredes divisórias entre as salas foram executadas com painéis acústicos, possibilitando a alteração do layout sempre que necessário
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sFachadas – elementos de concreto
• Eflorescência
• Carbonatação
• Lixiviação = dissolução da pasta em função de águas ácidas
• Manchas Escuras = microorganismos e poluentes atmosféricos
• Corrosão de armaduras
Principais Mecanismos de Degradação
Recomendações
• utilizar concreto o menos poroso possível = usar o menor fator água/ cimento possível
• utilizar sistema de impermeabilização vertical = hidrofugantes à base de silano ou verniz de poliuretano alifático, bi-componente, base solvente
•executar projeto de juntas entre painéis pré-moldados
• proteger os elementos de concreto com outros elementos = brises e apliques, garantindo uma baixa porosidade dos mesmos
• cuidados específicos com o intuíto de evitar a corrosão de armaduras (cobrimento, porosidade, proteção superficial)
Escola em São Caetano do Sul Arq. Ana Carolina Penna
Podemos observar que parte da estrutura de concreto é protegida por brises metálicos e que o pátio interno também é uma forma de proteger as fachadas.
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sFachadas – elementos de revestimento
• Os mecanismos de degradação são específicos dos materiais e do substrato de cada caso
• Eflorescência = quando depositada entre o substrato e o revestimento pode causar descolamentos
• Lixiviação = pode causar desagregação superficial do revestimento
• Expansão / Retração = pode gerar fissuração
• Deslocamentos = devido à deformações e movimentação do substrato
Principais Mecanismos de Degradação
Recomendações
• verificar compatibilidade e adequabilidade dos materiais de revestimento entre si e com o substrato
• procurar utilizar revestimentos com grande capacidade de deformação
• executar projeto de juntas entre painéis
•tomar cuidados especiais quanto ao controle de fluxo de águas superficiais = drenos, pingadeiras
• atenção às juntas (de dilatação de um revestimento cerâmico, e juntas estruturais)
• cuidado com cores muito escuras = absorção do calor = excessiva expansão/retração
• cuidado com as interfaces entre diferentes tipos de revestimento
Escola em CampinasUna ArquitetosA proposta tira partido das juntas aparentes dos painéis de vedação
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sEsquadrias – Janelas e Portas
• Penetração de água chuva nas juntas das esquadrias = oxidação
• falta de detalhamentos em projeto: proteções, pingadeiras e etc...
• dificuldade de limpeza e manutenção
• Vandalismo
Principais Mecanismos de Degradação
Recomendações
• o projeto das esquadrias deve ser também concebido em função da estanqueidade à chuva
• utilizar drenos e dispositivos específicos para assegurar um bom desempenho
• pode-se fazer o ensaio de estanqueidade de modo a ter uma avaliação direta do componente
• proteger os pontos vulneráveis da ação do fluxo de água superficial
• Não colocar a esquadria no mesmo plano da fachada = usar recuos
• utilizar materiais duráveis e resistentes (tanto em portas quanto janelas)
Escola em São paulo
Ubyrajara Gilioli
Podemos observar que as esquadrias ficam sempre recuadas para que a própria estrutura (e cobertura do último pavimento) as proteja
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sCoberturas
• Infiltrações devido ao acúmulo de águas de chuva e falta de declividade suficiente
• acúmulo de sujeira e poluentes em domus transparentes
• curta durabilidade (apenas 5 anos) de alguns impermeabilizantes de laje plana
• falta de mecanismos que permitam a manutenção
Principais Mecanismos de Degradação
Recomendações
• coberturas em laje plana = atenção ao caimento e à captação de águas pluviais
•se houver iluminação zenital, prever mecanismos de manutenção em projeto
• realizar coberturas auto-drenantes
• evitar encontro de águas que acumulem água e sujeira
• prever acessos, em projeto, para manutenções periódicas
Escola do SESI, Campo Grande-MSA+L arquiteturaO telhado é estruturado por treliças metálicas que, em conjunto com as lajes de concreto armado, formam um ático, capaz de amenizar o calor da região.
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sRevestimentos Internos - ForrosPrincipais Mecanismos de Degradação
Recomendações
Universidade, São Paulo-SP
Sérgio Assumpção
Podemos observar que os forros são modulados para facilitar a troca de componentes e a manutenção de elétrica e ar condicionados. Além disso, facilita a localização das luminárias de modo ordenado
• Infiltrações
• empenamento, quebra e queda das placas devido à má fixação
• falta de mecanismos que permitam a manutenção
•Ação de micro-organismos
• especificar forro com resistência adequada e isolamento termo-acústico adequado
• especificar forro com sistema de fixação eficiente
• manutenção permanente
• modulação padronizada com luminárias e outros pontos necessários
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sRevestimentos Internos - Pisos
• Desgaste abrasivo
• Riscos
• Umidade
• tráfego intenso
Principais Mecanismos de Degradação
Recomendações
Colégio A. Liessin Scholem Aleichem, Rio de Janeiro-RJ
Arq. Paulo Sophia
Podemos observar o piso vinílico utilizado na sala pela sua grande versatilidade e resistência
Colégio Santa Catarina, São Paulo-SP
Siegbert Zanettini
Nesta foto podemos reparar piso e meia-parede revestidos por cerâmica, forro acústico e portas em laminado melamínico com visor
• usar pisos com elevado coeficiente de atrito para evitar escorregões (pisos antiderrapantes)
• fazer juntas necessárias
• utilizar pisos com pequena absorção de água, com baixa expansão por umidade e com boa resistência ao manchamento e ataque químico
• utilizar pisos PEI 4 ou 5
• pisos vinílicos e cerâmicos podem ser uma boa opção
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sRevestimentos Internos - PisosRecomendações
Tabela de Coeficiente de Atrito Dinâmico para Pisos
Fonte: Norma de Desempenho – Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internoshttp://www.cobracon.org.br/novos/Parte_03_Maio_2006.pdf
Ataque Químico
Classificação Definição
A Ótima resistência a produtos químicos
B Ligeira alteração de aspecto
C Alteração de aspecto bem definida
Manchamento
Classificação Definição
5 Máxima facilidade de remoção de mancha
4 Mancha removível com produto de limpeza fraco
3 Mancha removível com produto de limpeza forte
2 Mancha removível com ácido clorídrico/acetona
1 Impossibilidade de remoção da mancha
Tabela de Resistência de Revestimentos quanto à Ataque Químico
Tabela de Resistência de Revestimentos quanto à Manchamento
Fonte: NBR 13.818 http://www.inmetro.gov.br
Fonte: NBR 13.818 - http://www.inmetro.gov.br
Dura
bili
dad
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m E
scola
sInstalações Elétricas e Hidráulicas
•Obsolescência dos materiais constituintes
• Mudanças de uso = Necessidade de novos pontos
• Vazamentos
Principais Mecanismos de Degradação
Recomendações
• Fazer, de preferência instalações aparentes e de fácil manutenção
• Passar prumadas sempre em shafts de fácil acesso
• Utilizar forros sob instalações que devem ser de preferência não embutidas nas lajes
Universidade, São Paulo-SP
Sérgio Assumpção
Podemos observar as instalações elétricas descendo diretamente dos forros para as bancadas de laboratório e também descendo externamente às paredes
Dura
bili
dad
e e
m E
scola
sPintura
• Riscos, sujeira e degradação
• ação de micro-organismos
• infiltrações
• manchas devido à tintas escolares, canetinhas e etc...
Principais Mecanismos de Degradação
Recomendações
• Realizar pintura com tinta resistente e com bom poder de cobertura
• Usar preferencialmente tinta acrílica e verificar a porcentagem de resina presente na constituição desta
• Se for utilizada tinta nas paredes de banheiros, especificar esmalte sintético (resina alquídica) ou resinas epoxídicas
• dar preferência às tintas laváveis
• cores fortes reduzem o vandalismo e tornam algumas sujeiras imperceptíveis
•projetar detalhes de proteção à pintura como tabeiras de madeira na altura da carteira escolar
Escola de Ensino Fundamental em Campinas – SP
MMBB Arquitetos
Podemos reparar o uso de cores fortes para delimitar espaços e aumentar a durabilidade
Anális
e C
ríti
ca• A Durabilidade de um material não depende só de sua constituição físico química, mas do meio onde ele está (intempéries e usuário) e do modo como ele se comporta perante à decisões de projeto.
• Nenhum material é eterno = nada dura para sempre
• No Brasil, a falta de edifícios projetados de forma a otimizar sua vida útil gera edificios condenados a uma reconstrução permanente, com enormes custos econômicos, sociais e ambientais.
• Decisões de projeto podem controlar a velocidade de obsolescência de um edifício, alem de permitir o desmonte e reuso dos equipamentos mais facilmente.
•A avaliação econômica de um edifício deve ser feita do ponto de vista do seu custo global, que é a soma no tempo, dos custos de produção, operação, manutenção e demolição. Assim, a solução de menor custo de produção pode não ser a mais econômica.
Bib
liogra
fia
• Simões, João Roberto Leme – Patologias – Origens e Reflexos no desempenhos Técnico-Construtivo de Edifícios – Tese de Livre Docência – Junho de 2004
• Bauer, Elton – “A degradação na mira do projeto” – Revista AU – dez 89/ jan 90
• John, Vanderley – “O projeto e a manutenção de edifícios” – Revista AU – nov 89
•Kesik, Ted - “Enclousure Durability” – Revista Canadian Architect – set 2002
• Sato, Neide Matiko Nakata e Jonh, Vanderley. Coletânea Habitare Volume 07 – Construção e meio ambiente.
Livros, Teses, Textos e Revistas
Sites
• www.arcoweb.com.br
• www.inmetro.gov.br
• www.cobracon.org.br
• www.fde.sp.gov.br