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Bundle Pocket de bolso 7x10cm Unimed IH FINAL · resultados no controle das infecções, em centenas de trabalhos publicados. ... Realizar preferencialmente no centro-cirúrgico ou

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Expediente

Coordenação e EdiçãoCarolina Guadanhin

Coordenação TécnicaIvan PozziCláudia Carrilho

Produção e EdiçãoDayane Santana

Revisão GramaticalJackson Liasch

Projeto GráficoOZLondrina

ImpressãoMidiograf

Tiragem7.000 unidades

*Este material faz parte do conjunto de ações da campanha de Controle à Infecção Hospitalar da Unimed Londrina.

Pacote de medidas (bundle)Definido com um conjunto de ações que, quando realizadas coletiva e sistematicamente, melhoram o prognóstico dos pacientes, o Bundle é um pacote de ações que tem mostrado os melhores resultados no controle das infecções, em centenas de trabalhos publicados.

Neste material estão 5 pacotes de medidas de prevenção às principais infecções hospitalares. Estes pacotes estão estendidos, com outras medidas adicionais que também influenciam na prevenção.

Uma medida isolada não tem efeito no controle e no combate à infecção hospitalar. É necessário que todos, médicos e enfermeiros, estejam cientes das ações propostas e participem, aderindo às medidas sugeridas.

Para facilitar a implantação e acompanhamento das ações propostas nos bundles a Unimed preparou um check list que está disponível nos hospitais ou no site da Unimed Londrina.

Faça a sua parte e use mais esse instrumento na luta contra a infecção hospitalar.

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9 - Não utilizar antibiótico profilaxia para ITU em pacientes com SVD

10 - Implementar protocolos escritos de passagem e cuidados com cateter

11 - Preferir condom ou cateterização intermitente

12 - Manter fluxo desobstruído

13 - Esvaziar bolsa coletora regularmente, usar coletor individual, não deixar o dreno tocar no frasco coletor

14 - Evitar irrigação pelo cateter

O melhor uso dos antibióticos ............... 7

Prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter ........... 9

Prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica ................................ 13

Prevenção de infecção de sítio cirúrgico ...................................................... 17

Prevenção de infecção urinária ............ 19

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Prevenção de infecção urinária1 - Evitar SVD, checar se a indicação é mesmo necessária

2 - Retirar SVD o mais breve possível

3 - Passagem de SVD com técnica asséptica, identificar data.

4 - Não trocar SVD rotineiramente, apenas quando obstruído ou com sujidades

5 - Manter coletor abaixo do nível do paciente

6 - Sistema de drenagem contínua fechada e estéril, nunca violar

7 - Higienizar mãos antes e após manusear todo sistema (inclusive bolsa coletora)

8 - Não tratar bacteriúria e candidúria assintomáticas (exceto gestantes, imunodeprimidos e pré-operatório)

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2 - Tricotomia adequada

a) Evitar tricotomia, se não possível, apenas regional

b) Aparar os pelos com tricótomo

c) Não utilizar lâminas

d) Realizar preferencialmente no centro-cirúrgico ou na unidade, próximo à cirurgia.

3 - Controle glicêmico adequado no pré-operatório (manter < 200mg/mL nas primeiras 6h de PO)

4 - Manter normotermia no POI, evitar hipotermia

5 - No Pós-operatório:

a) Retirar drenos o mais breve possível

b) Manusear feridos e drenos com técnicas assépticas e mãos higienizadas

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O melhor uso dos antibióticos1 - Respeite os antimicrobianos. Seu papel é muito importante para salvar vidas.

2 - Considere a real necessidade ao prescrevê-los.

3 - Use-o sempre adequadamente, de preferência guiado por resultados de culturas.

4 - Administração sempre na hora certa, na dose certa.

5 - Saiba suspende-los, evite tratamentos prolongados. Reavalie em 48-72h, com resultados de culturas.

6 - Evite associações desnecessárias.

7 - Na dúvida, consulte um especialista.

8 - Pratique 2D: De-escalone ou descontinue o antibiótico sempre que possível.

9 - Tratamento sequencial, de endovenoso para via oral, logo que possível.

10 - Não trate colonizações.

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Prevenção de infecção de sítio cirúrgico

1 - Antibioticoprofilaxia, quando indicada, bem administrada:

a) Tempo – na indução da anestesia, dose única, max. 1h antes incisão

b) Se usar vancomicina ou quinolona, iniciar infusão 2h antes da cirurgia

c) Duração – somente intra-operatório. Exceções: próteses, cirurgia cardíaca: completar 24 horas

d) Dose – normal, independente de função renal; adequar pelo peso em obesos

e) Selecionar um antibiótico exclusivo para profilaxia (ex:cefazolina)

f) Repetir doses (se cefazolina a cada 3h de cirurgia, se cefalotina, a cada 2h de cirurgia ou perda de sangue > 1000mL)

g) Não manter atb profilático > 24h

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Prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter

1 - Inserção

a) Acesso preferível: 1º subclávia – 2º jugular (sem traqueostomia) – 3º femoral

b) Uso de barreira estéril completa (KIT intracath) + higiene completa das mãos com antisséptico

c) Antissepsia do sítio de inserção com clorexidina

2% degermante e após, clorexidina alcoólica 0,5%

2 - Manutenção

a) Higiene das mãos com álcool 70% imediatamente antes e após manipular o cateter

b) Troca dos curativos:

• Transparentes: a cada 5-7 dias

• Gaze: a cada 2 dias ou sempre que úmido ou sujo

• Usar clorexidina na troca de curativos

c) Avaliação e palpação diária do sítio de inserção

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3 - Retirada do Cateter

a) Rotina de retirar cateter imediato quando não mais necessário (sem necessidade de drogas, antibióticos, PVC, NPT, etc); remover cateteres não essenciais

b) Não realizar troca programada de cateter

c) Cateter passado na urgência, sem técnica adequada, deve ser trocado logo que possível

d) Cateter de monitorização hemodinâmica: retirar até 4º dia

e) Troca de equipo não superior a 96 h; sangue, lípides e NPT a cada uso

f) Não solicitar cultura da ponta se não há infecção clínica

g) Não tratar cultura positiva da ponta sem clínica; reavaliar única hemocultura com Estafilococos coagulase negativa (S. epidermidis). Para diagnóstico de infecção, solicitar hemocultura pareada (periférica e do cateter), no mesmo momento.

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KIT INTUBAÇÃO ASSÉPTICA – para minimizar a contaminação no ato de intubação.

• Laringoscópio estéril ou desinfetado

protegido numa embalagem fechada

• Luvas estéreis

• Máscara e óculos de proteção

• Campo estéril (pode ser o que embala

a borracha do aspirador) colocado sobre

o tórax do paciente para manusear os

instrumentos de intubação

• Tubo estéril, testado dentro da embalagem

• Fio guia estéril

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8 - Evitar hiperdistensão gástrica (tomar medida se resíduo gástrico > 150 mL)

9 - Higiene oral com clorexidina 0,12% 4x/d

10 - Não trocar circuitos do respirador de rotina, só quando necessário

11 - Manter pressão do cuff entre 20 e 30cm H2O

12 - Drenar condensados do circuito periodicamente

13 - Aspirar com técnica quando necessário, não de rotina

14 - Troca do HME quando mau funcionamento ou com sujidade

15 - Preferir ventilação mecânica não invasiva

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KIT CATETER CENTRAL

• Compressa estéril para enxugar mãos

• Avental de manga longa estéril

• Campo estéril para montar mesa

• Campo estendido estéril para cobrir paciente

• Campo fenestrado estéril para cobertura do sítio de passagem fora do pacote, porém junto com o KIT

• Luva estéril

• Máscara cirúrgica

• Gorro

• Cateter , seringas, cuba, gazes, xilocaína, agulha para aspirar e para anestesiar, antisséptico (clorexidina), frasco de SF0,9% 250 ml ou 500 ml, equipo, mononylon com agulha

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Prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica

1 - Manter decúbito elevado 30º�- 45º�

2 - Intervalo diário na sedação – despertar diário

3 - Profilaxia para úlcera de stress gastroduodenal – 1ª opção: sucralfate – 2ª opção: ranitidina

4 - Profilaxia para TVP

5 - Higiene das mãos antes e após qualquer contato com o paciente, monitores, bombas, respiradores, cama, etc

6 - Uso de Precaução de contato (luvas + avental) se indicado (p. ex MR)

7 - Utilizar sonda orogástrica e não nasogástrica