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C M A P

C M A P - correiodecorumba.com.brcorreiodecorumba.com.br/pdf/cc2889.pdf · bisneta de Rosa Carolina Leite de Barros e Antônio Quirino da Costa. A pranteada deixa um único irmão:

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C M A P

EXPEDIENTE

*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Fundado em 03 /09/1960Vicente Bezerra Neto

Patrono do JornalCorreio de Corumbá

Razão Social: Farid Yunes Solominy CNPJ 50 724 863/0001 - 80

Redação e Parque Gráfico: Rua 7 de Setembro, 249-1 Centro - Corumbá-MS

Tel: (67)3232-1835 - CEP 79330-030 e-mail: [email protected]

Diretor Responsável: Farid Yunes Solominy DRT-105/MS

Repórter Fotográfico / Diagramação: Alle Yunes DRT-84MS

Colaboradores: Rosildo Barcellos, Dílson Fonseca, Eneo da Nóbrega,

Fábio Pexe, Antônio Benevides, Orlando Papa Jr. e Roberto Maciel.

Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)

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* Rosildo Barcellos

Antes queseja tarde!

Santa está em casa. Na sua Casa. Mas não sentecomo se fosse dela.Seus pensamentos estãodistantes, em um lugar não existente, estátriste.Pensa mas não quer pensar, chora mas nãoquer chorar, ama mas não quer amar. Santa oi hógape. Hogaitépe. Noñeñanduiteoironguaicha imba’e teetepe. Imadu’a kuera oimombyry, monkañupapyre, petei yyy mboivakoyyyape áripe. Ndovy’ai. Oimo’ã há ndoimo’asciave hase, há ndahasêsci avei ohay huse hándohayhusei avei. Santa está em casa. Em su casa. Pero Ella nosiente como si fuera Ella. Sus pensamientos estándistantes, está desorientada, em um lugar noexistente. Está triste. Piensa, pero no quiere pensar,llora pero no quiere llorar, ama, pero no quiere amar.

Assim foi um fragmento do que escrevi quandoJosé Moreira dos Santos, o capitão Moreira ousimplesmente Seu Nininho, fez sua última viagem,anos atrás. Faz parte de minhas publicaçõestrilíngues que correram o mundo, e foramtraduzidas em espanhol e Tupy-Guarani. Enquantoela chorava, mesmo assim dedicava amor e nosconsolava.O amor era maior. Tive a oportunidadede homenageá-la contando uma de suas históriasno conto “Uma história Real” publicadorecentemente em várias cidades do país, inclusiverecebendo a indelével expressão de Katia Gomes“Lindo tudo isso!!! Linda postagem! Essa minhatia aos 93 anos, merece ser lembrada em vida, oquanto foi generosa para com todos!!! Exerceuseu papel de Mãe de todos nós. Fomos todosfilhos do seu coração! E hoje, segue em frenteamparada por Deus. Que com certeza, reserva umlugar especial para seu espírito amoroso e imortal.Uma Pantaneira de verdade! A senhora, minha tiaAracy Barcellos, toda a minha Gratidão!!!.’ Isso muito emociona um escritor, que mesmoacostumado a emocionar, não resiste aosdesígnios das decisões divinas. Sei que aspalavras podem estar desconexas, mas sempreforam assim e elas se alinham com a emoção decada leitor, ainda mais quando parte rumo aoinfinito, a última das pessoas que me incentivavamno caminho da escrita. Quando a ajudava naspalavras cruzadas, eu já sabia que acabar deencontrar meus primeiros passos e as minhasprimeiras letras. Suas histórias foram os assuntosde meus primeiros contos. Hoje tenho publicadas1241 histórias de vida, de poesias e de poemas,mas todas começaram lá embaixo do pé de águapomba. Nesse mesmo local, aprendi com ela,olhando a mansidão e imensidão do rio Paraguai,que a vida é um milhão de novos começos,movidos pelo desafio sempre inovador de viver efazer todo sonho brilhar. Entretanto mesmo em um momento de reflexãonão posso deixar de externar minha gratidão portudo que sou, por tudo que tenho, por quem veiosem aviso prévio e permanece em mim, por todos

a quem tenho bem querer e me querem bem, porcada sorriso, por cada sonho, por cada conquista,por cada sopro de inspiração, por cada presençaque me faz compreender que alguns momentosque se bem aproveitados, podem ser eternos. Sougrato também por cada ausência sentida pois memostra a importância do reencontro, por cadadesassossego que me proporciona reflexão, porcada saudade, por cada chegada e partida, porminhas fraquezas, por meu trabalho, por minhavida e pela vida em mim.Sei que é tarde para mantê-la entre os meus braços, Para pintar horizontes depaisagens perdidas.enquanto apanho o teusorriso, entre o céu distante aonde ecoa sua voz.Sei que é tarde.para fazer da noite o abrigo da suaimagem, para beijar estrelas nas margens das tuaspalavras, mas nunca é tarde para agradecer. E éisso que este texto representa agora.e quem temuma pessoa querida em sua vida, valorize, agradeçae se possível retribua, do seu jeito, como eu fiz,escrevendo, mas faz... Antes que seja tarde e nãoconsiga, ao menos dançar: a Valsa da Despedida!*Articulista

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O Pior Ladrão: O eleitor que vende o voto ou o eleitoque compra o mandato? Eu me lembro que desde que nasci no município de Corumbá, penso emquem seria o responsável pelo atraso que a nossa cidade vive? Vivemosnuma terra do Já Teve. Corumbá vai perdendo cada vez mais. TivemosMoinho Mato-grossense, cinemas, Comissão Mista e a Comissão de Limitesa Bacia do Prata, o Marítimos e outros mais. Quantos barcos,quantos estabelecimentos fechados por falta de consumidores? Quantos voos cancelados? Por que será tudo isso? Quem seria ou quaisseriam os culpados ou responsáveis? O eleitor que vende o voto normalmente é o mesmo que reclama peloabandono que sofre depois do pleito. É difícil saber quem é mais culpado.Mas uma coisa é certa. Existe um ditado que diz: “A dor ensina a gemer”.Quem sabe com o tempo o eleitor amadureça e dê uma lição nos compradoresde voto.

Empreendimento O Posto 10 em breve começará a reforma da lanchonete anexa ao postoou seja, daqui a dois meses e deverá ser concluída até o final do ano. Com

um alto padrão de qualidade nos serviços prestados, o Posto 10 estará maisuma vez inovando para melhor atender seus clientes. Vamos conferir.

Cultura e Diversão Lembro-me que aos sábados e domingos tinham várias opções parajovens e crianças como teatro do Círculo Operário e ainda os cinemas, Tupi,Santa Cruz, Dom Bosco, Excelsior, Anache e ainda o Cine Ladário. Hoje arealidade é bem diferente. Aquela cidade de outrora pacata deu lugar a umacidade violenta e com uma juventude que desperta preocupação em todos.Mais uma vez cito a terra do já teve. E ainda assim, alguns continuamvendendo o voto.

Armando Anache Um político e empresáriocombativo e presente. Sua grandeconquista, mesmo sendo opositor doentão governador Wilson BarbosaMartins, foi a pavimentação da BR262 ligando Corumbá a CampoGrande com asfalto. A família montou a Rádio Clube,o Cine Anache, cortume e outrosempreendimentos voltados para aCidade Branca. Além da construçãode dois prédios. Armando Anachefoi deputado estadual, prefeito ejunto com sua família,ajudou Corumbá em seudesenvolvimento.

Helinho Benzi Ladário perdeu dois grandeslíderes com a morte do professorHélio Benzi (Pai) e Helinho Benzi(filho), dois grandes defensores deLadário. Cada qual com seu estilo, opai era um grande professor e foiprefeito. O filho foi vereador porcinco mandatos. A família Benzicontinua militando na políticaladarense com Hedilzinho Benzi, quejá foi vice-prefeito e pretende alçarnovos voos em sua carreira pública.

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IDEIAS,SUGESTÕES

E RECLAMAÇÕESPor Eneo da Nóbrega

(Membro Efetivo da União Brasileira de Escritores)

Nada substitui o LivroMaria da Glória Sá Rosa O livro é o objeto mágico indispensável àsmudanças em todos os setores da vidahumana, especialmente às transformações,que só a educação sabe provocar. Sempre que lemos, personagens epaisagens se materializam em nossasmentes, sonhos e desejos são reconstruídospela força da memória, história pessoal esensibilidade. Enquanto deslizamos pelas veredas daleitura, nossa mente e percepções trabalhamcom grande rapidez e concentração. Daí aimportância da leitura na formação damentalidade dos estudantes. A literatura é a máquina, que armazena omundo de signos, que acreditamos terem sidoescritos para nós e que nos ajudam a sermosmelhores. Pela capacidade de estimular ametalinguagem, recria formas que, mesmosem fazerem sentido, são detentoras deaspectos ligados à beleza, à liberdade, enfimà poesia, que edifica a alma, e aoconhecimento, que enriquece a mente. Precioso veículo para a descoberta devalores profundos da realidade humana, dáasas ao espírito crítico, motor das mudançashistóricas, responsáveis pela presença daliberdade, da prosperidade e da justiça. As palavras são alimento, espaço desobrevivência em sociedades anestesiadaspor produtos eletrônicos. A poesia quebra paradigmas, elabora seuscódigos, inventa sua realidade única einsubstituível. A prosa tem seus próprios esquemas,necessita de mensageiros vivos, que possamdar novo ardor a passagens áridas. Ambas se encontram vivas na literatura,nos sonhos e na sabedoria dos criadores deobras literárias.

PEDAGOGA CORUMBAENSE, UMA DAS PIONEIRASDE RONDONÓPOLIS MT, FALECEU AOS 71 ANOS!

É com profundo pesar quecomunicamos o falecimento da professoraBeatriz Maria Rondon da Costa, naturalde Corumbá(MS), onde nasceu no dia 03de maio de 1947 e passou a sua infância ejuventude, cursando Faculdade dePedagogia no antigo Centro Universitário,hoje UFMS, deixando aqui na CidadeBranca, inúmeros parentes e vastíssimocírculo de amizades, tendo sido aluna doGENIC e lecionou na Escola Salesiana deSanta Tereza. Nos deixou na madrugadade 30 de maio de 2018, devido a tumorcancerígeno no seio, quando estavainternada em um hospital de Rondonópolis.Era filha de Raphael da Costa, que foipecuarista no Pantanal e comerciante emCorumbá, como proprietário da FazendaSanta Cecília no Paiaguás e de um bar ebilhar na esquina das ruas Major Gama eDom Aquino e da inesquecível D. GlóriaRondon da Costa, sobrinha do MarechalCândido Mariano da Silva Rondon, oPatrono das Comunicações, como tambémda cidade de Rondonópolis e do Estadode Rondônia, sendo filha, neta e bisnetados desbravadores do Pantanal: GabrielPatrício de Barros, natural de Livramento-Mato Grosso, que era cunhado de JoaquimEugênio Gomes da Silva, o “Barão de VilaMaria” e de Ciríaco da Costa Rondon,natural de Mimoso-Mato Grosso, tio doMarechal Rondon. Pelo lado paternoBeatriz era neta de Manuel Zacharias daCosta (Seu Zazá) e de d. Paulina Gomes,bisneta de Rosa Carolina Leite de Barrose Antônio Quirino da Costa. A pranteada deixa um único irmão: oprofessor proprietário de Academia deMúsicas em Rondonópolis-MT, Luiz TitoRondon da Costa, natural de Corumbá-MS, que ministra aulas de acordeom,violão, cavaquinho, bateria, teclado eoutros instrumentos, um dos pioneiros doChamamé no Pantanal da Nhecolândia eRio Negro do município de Aquidauana-MS, nos anos 1950/1960. Recentemente foi divulgada na mídia amerecida homenagem que Beatriz Rondon

recebeu por parte de um dos maioresjornais de Mato Grosso, “A Tribuna deRondonópolis”, como uma das pioneirasdaquela progressista cidade e que foitranscrita pelo jornal Correio de Corumbá,por ocasião do seu aniversário. O radialista, jornalista, cerimonialista eprofessor de cursos de oratória, GinoRondon e sua esposa Edna Rondon,radicados em Campo Grande-MS, desde2014, seguiram para Rondonópolis pararepresentarem nossa família nos funeraisda muito estimada prima, cujo sepultamentoocorreu no Cemitério da Vila Aurora, nofinal da tarde da última quarta-feira, quandodezenas de pessoas, inclusiveautoridades, foram levar o último adeus àprofessora Beatriz. Por parte de pai, Beatriz era prima dabenquista Sra. Maria José da CostaKassar, casada com o pecuarista EliasKassar e por parte de mãe, deixa centenasde primos e primas em vários estados doBrasil. Nosso adeus a Beatriz Rondon daCosta, cidadã muito prestativa, dotada demuita humildade e simplicidade e muitoquerida por todos. Segura na mão de Deuse vá! A todos das famílias enlutadas, nossossentimentos.Por ADOLFO RONDON, jornalista,radialista, mestre de cerimônias, primo dafalecida.

Aos Professores, diante do reino dasdescobertas, cabe arrebatar e conduzir osalunos com clareza e entusiasmo ao mundodas ideias mais difíceis e impenetráveis. A função da literatura mais que persuadir éprovocar. O lugar do escritor, quer eletrabalhe numa biblioteca, numa cabana ounuma “lan house”, é recriar a vida, é sustentarsua escrita. A linguagem não surgiu no homem. Ohomem surgiu com a palavra. O livro abre clareiras na floresta dosenganos, visto que a literatura, além deespelho, é a janela por onde escorre arealidade. Quem lê pouco, ou só percorreinutilidades, dispõe de repertório mínimo etorna-se deficiente de vocábulos para seexpressar. Ler é plantar sementes, é aprender arespirar, a transpor as montanhas do óbvio. Nenhuma tela, nenhum filme, nenhum DVDsubstitui o livro, que, apesar das mudançasda tecnologia, permanece único einsubstituível em sua capacidade de recriaçãode mentalidades aptas a pensarem o mundoe a agirem sobre ele. Como objeto deinvestimento de desejos e sonhos, história aum só tempo do eu e do mundo, precisasobreviver para que a vida tenha sentido edignidade. Presto minha homenagem à Secretaria deEducação Municipal da Prefeitura pelaimplantação de um plano criativo, arrojado eeficiente que tem no livro sua razão de ser.Ao fazer da literatura de MS fonte deinspiração e pesquisa maior, dignifica suasraízes e valoriza nossa identidade. A internet traz informações: Livro, Revistas,Jornais e Outros trazem conhecimento. Maria da Glória Sá Rosa era Doutora emEducação pela USP. Professora Aposentadapela UFMS (In Memorian)

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Nos Trilhos da Vida

Por Dilson Fonseca (DRT-1583/MS)

Vamos falar sobre a ferrovia e sobre os verdadeirosferroviários. Sou Professor Dilson Fonseca.

Ferrocarril Trasandino

SINDICATO RURALDE CORUMBÁ

Valorizando a classe! Mantendo as tradições! Pecuarista de nossa região:

A união faz a força. Torne-se um filiado.Avenida General Rondon, entre as ruas

Frei Mariano e 15 de Novembro.Fones: (67) 3231-6988 – 3231-9798.

98474 9925

O Ferrocarril Trasandino Los Andes-Mendoza, conhecido no Chile oficialmentecomo Ferrocarril Trasandino Chileno (FCTC) e na Argentina como FerrocarrilTrasandino Argentino (FCTA), foi uma ferrovia que ligava a cidade chilena de LosAndes e a cidade argentina de Mendoza. Foi inaugurada em 5 de abril de 1910 apóssuperar muitas dificuldades nos anos anteriores. Operou até o ano de 1984. Seutraçado começava na cidade de Los Andes e subia através próximo ao rio Aconcagua eJuncal até Las Cuevas, onde se encontrava o túnel principal que cruzava atéa Argentina. Logo, margeando os rios Las Cuevas e Mendoza, chegava até a cidadede mesmo nome através de um traçado muito menos acidentado. Seus realizadoresforam os irmãos chilenos Juan e Mateo Clark, descendentes de um imigrante inglês quehavia se instalado de forma muito próspera na cidade de Valparaíso que, nessaépoca, era a capital financeira e comercial do Chile. O interesse dos Clark em construiruma rota melhor para o intercâmbio comercial entre os povos do interior da Argentinacom o porto chileno de Valparaíso os impulsou a empreender este projeto.No anode 1874 o Chile outorgou aos Clark a concessão para a construção, que devidoproblemas financeiros somente iniciou-se em 1889 na cidade de Los Andes.Lamentavelmente, a empresa Ferrocarril Trasandino Clarksempre teve problemasfinanceiros já que o custo da construção não foi corretamente quantificado no princípioe tiveram que fazer esforços gigantescos para conseguir mais apoio dos incrédulosacionistas e dos governos chileno e argentino. Apesar do empenho, quando oTrasandino foi concluído em 1910, Juan Clark já havia falecido e a empresa haviasido adquirida pela Trasandine Construction Company da Inglaterra. Ainda assim,os nomes de Juan e Mateo Clark permanecem na história como os gestores destaobra. Devido ao terreno acidentado, os engenheiros utilizaram-se de tecnologia deponta para a época. Foi instalado um sistema de cremalheiras do tipo ABT (inventada

pelo suíço Carl Roman Abt) em quase todo o traçado que vai desde Río Blanco até LasCuevas, cuja inclinação médio é de 4,8%, já que de outra maneira as locomotivas nãoeram capazes de manter-se durante a subida nem frear sobre os trilhos cobertos degelo na baixada. Por ele, em grande parte do traçado de montanha foramusadas dormentes de aço, para resistir a tração das locomotivas sobre a cremalheira.Também foi necessária a construção de muitos túneis e coberturas com a finalidade deevitar que as avalanches de neve e pedras caíssem sobre a via férrea e os comboios.Isto permitia ainda contar com um local seguro para abrigar-se durante as tormentas.A bitola da via era de apenas 1 m, o que permitia construir curvas mais fechadas nosescabrosos trechos de montanha. Isto obrigava aos passageiros e à carga a realizarum transbordo na cidade de Los Andes para continuar pelas vias da ferrovia centralque tinham uma bitola de 1.676 m. Originalmente foram utilizadas pequenas locomotivasa vapor fabricadas por Borsig e Shay; logo, para a tração de trens de até 150 toneladas,foram incorporadas locomotivas Kitson-Meyer e Esslingen, todas dotadasde engrenagens para a cremalheira. Anos mais tarde, durante a década de 1940, otraçado foi eletrificado, agregando-se novas locomotivas; esta vez fabricadasna Suíça pela “SLM” (Schweizerische Lokomotiv- und Maschinenfabrik), integrando-se primeiramente as “Classe 100”, articuladas e logo depois as “Classe 200” de um sócorpo mais curto, mas mais potentes que as anteriores. Mesmo que praticamente todoo trecho montanhoso da ferrovia encontra-se abandonado e destruído pelasavalanches e pelos cursos d’água, ainda se conserva em operações o trecho maisbaixo e que vai da cidade de Los Andes até a localidade de Río Blanco. Ali a ferrovia,logo após ganhar altura através de um “Z”, chega até as instalações da minade cobre de Saladillo, pertencente à Codelco. Deste local sai o concentrado de cobreem pó, que é transportado até a cidade de Los Andes, onde um guindaste realiza otransbordo dos contêineres para outro trem, para logo seguir caminho até a fundição deVentanas, localizada na costa da região de Valparaíso. O traçado de Río Blanco até afronteira encontra-se abandonado. Ainda estão conservados os trilhos e a cremalheira,mas grande parte dos postes do trecho eletrificado foi roubada. O mesmo ocorreu comos edifícios das estações de Hnos. Clark (ex Juncal) e Caracoles, além da subestaçãoelétrica situada junto à estação de Juncal. Em muitos lugares as avalanches de nevee rochas tem arrastado a linha ou soterrado o terreno sobre o qual estava sustentada.O mesmo ocorreu com a grande quantidade de coberturas, muitas das quais estãoconservadas até hoje, mas em más condições, já que passaram mais de uma décadasem receber manutenção. Hoje em dia existe um projeto, impulsionado pela empresaargentina Tecnicagua, que propõe reconstruir o Trasandino e que conta com o apoiodos governos chileno e argentino, já que a ferrovia poderia contribuir paradescongestionar as rodovias e teria uma maior disponibilidade ao longo do ano.Devido às limitações físicas do traçado (altura, inclinações, curvas), existem dúvidasacerca da conveniência e rentabilidade do projeto.

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Os funcionários e os embalos

de sábado à noite...

Por Fabio Pexe

Publicitário,Pós graduado em Gestão

de Mercados,MBA em Marketing

e membro da ASBPM

Em tempos de crise, é comum que o número de pessoas que buscam abrir umnegócio próprio aumente, seja para completar sua fonte de renda ou para transformá-lo no seu principal ganha pão. Nos cursos sobre qualidade total em administração, fornecidos por empresasespecializadas, alerta-se para o mundo extremamente competitivo dos dias atuais.Difícil sermos únicos no que fazemos. Com a criação da internet, o acesso às informaçõesestabelece uma quase igualdade no conhecimento, condições, prazos de entrega epagamento dos bens procurados. Quem busca se destacar neste mercado e não morrer na praia precisa buscaroferecer o melhor, do começo ao fim. Não basta fazer um investimento gigantesco,deixando sua loja magnífica na aparência, se o atendimento for péssimo, por exemplo.Ou vice versa. Podemos comparar a famosa brincadeira infantil do escravo de Jó, onde todas asfases estão envolvidas. Assim, basta um falhar na entrega ou na sua qualidade, parase perder ou comprometer todo o processo. E no final dessa corrente encontra-se oprincipal elo a ser atendido, o consumidor. As grandes empresas gastam cada vez mais em estudos e esforços para atrair ecativar os consumidores, que estão cada vez mais exigentes. Quando saímos àcompra, pesquisamos preço, qualidade, disponibilidade, garantias e, principalmente,atendimento. Simplesmente porque este último item traz segurança e sensação de importância,e nada mais justo, pensar “estou pagando, portanto mereço um bom tratamento”. É omínimo que nos, consumidores, queremos. Quando todo o processo não atinge seuobjetivo, que é a satisfação do consumidor final, seja em qualquer área que suaempresa atue, torna-se inútil. Em resumo, todos os esforços despendidos se perdem devido a um mauatendimento. O profissional tem que ser e sentir-se preparado para desempenharbem suas funções, principalmente quem trabalha com o público diretamente, onde oponto de partida é a educação, além de ter a consciência que seus salários são pagospelos consumidores. Uma dica para quem pensa em abrir um negócio próprio onde precisará contratarfuncionários é oferecer cursos de treinamento de mão-de-obra. Antes que falem queé caro, existem diversos cursos oferecidos pela prefeitura, comércio ou indústria, sejapresencial ou on-line, de graça. Citarei um exemplo prático de um comércio onde todos nos frequentamos:supermercados. Troque seu domingo de descanso por um dia de compra. Assustecom os preços e pegue filas enormes. Se você for bem tratado por funcionáriosatenciosos, consegue relevar tudo isso. Mas se enfrentar o mau humor e a mávontade de um funcionário, ficará estressado. Assim, o estabelecimento que gasta fortunas em melhorias, desde fornecedores atéem prateleiras, correrá o risco de perder um cliente, principalmente quando osfuncionários estão conversando, na maior displicência e sem interesse nenhum emajudar a diminuir filas, sobre suas aventuras e embalos de sábado à noite...

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Rua Cabral nº371, entre as ruas Tiradentes e Ladário

Na Caixa Econômica, prefeito busca recursospara construção de casas populares

O prefeito Marcelo Iunes estevena manhã de quarta-feira, 30 demaio, na Superintendência Estadualda Caixa Econômica Federal, emCampo Grande, buscando aliberação de recursos paraconstrução de 359 casas popularesem Corumbá. Na avaliação do chefe doExecutivo municipal, a reunião foibastante produtiva. “Conseguimosavançar neste projeto, que é muitoimportante para nossa população.Estamos empenhados em diminuir odéficit habitacional na cidade, queainda é muito grande”, afirmouMarcelo Iunes. O gerente executivo de habitaçãoda Caixa em Mato Grosso do Sul,Maurício Abreu Santa Cruz deSouza, e o empresário Gustavo Curi,representante da ConstrutoraETHOS, participaram da agenda, quecontou ainda com a presença dosecretário municipal deInfraestrutura e Serviços Urbanos,Ricardo Amtella, e da advogada dapasta, Gabriela Carneiro. O novo programa habitacionalprevê a construção de 359 moradias.

“O chamamento já foi publicado. Oprocesso é uma forma de construçãodiferenciada, moderna, pré-moldadade grande qualidade e comceleridade muito maior que aconvencional. É uma novidade queCorumbá trará na forma deconstrução”, explicou RicardoAmetlla. Só neste ano, o prefeito MarceloIunes já entregou 278 apartamentosdo conjunto Flamboyant III e, muitoem breve, mais 280 famíliasreceberão dele as chaves doconjunto Flamboyant II. O prefeitotambém entregou 224 casas doCorumbella II para os beneficiáriose, no ano passado, outros 200apartamentos do Residencial Buriti.

Política de Governo Em dezembro do ano passado, oprefeito Marcelo Iunes sancionou alei que autoriza o Poder ExecutivoMunicipal a doar áreas ao Fundo deArrendamento Residencial (FAR) paraconstrução de quase 360 unidadeshabitacionais pelo programa MinhaCasa Minha Vida, do Governo Federal. De acordo com a legislação, a CaixaEconômica Federal será a responsávelpela contratação junto aosinteressados que preencham osrequisitos legais de financiamento comsubsídios, sendo o imóvelposteriormente matriculado em nomedeste, sendo nesta oportunidadeconcedida isenção para que issoocorra.

O Programa Minha Casa MinhaVida parte da premissa que oacesso à moradia regular écondição básica para que asfamílias de baixa renda possamsuperar suas vulnerabilidadessociais e alcançar sua efetivainclusão na sociedade brasileira, eque o acesso ao financiamentohabitacional para estas famíliasque não têm capacidade depoupança exige condiçõesespeciais e subsidiadas. Na área objeto da doação, a leiestabelece que serão construídas359 unidades habitacionais, paracontemplar famílias que seenquadrem nos requisitos legais doprograma.

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Comissão reconhece 434 mortes e

desaparecimentos durante ditadura militar

Depois de dois anos e sete meses de trabalho, a Comissão

Nacional da Verdade (CNV) confirmou, em seu relatório final,

434 mortes e desaparecimentos de vítimas da ditadura militar no

país. Entre essas pessoas, 210 são desaparecidas.

No documento entregue à presidenta Dilma Rousseff, com o

relato das atividades e a conclusão dos trabalhos realizados, a

CNV traz a comprovação da ocorrência de graves violações de

direitos humanos. “Essa comprovação decorreu da apuração dos

fatos que se encontram detalhadamente descritos no relatório,

nos quais está perfeitamente configurada a prática sistemática

de detenções ilegais e arbitrárias e de tortura, assim como o

cometimento de execuções, desaparecimentos forçados e

ocultação de cadáveres por agentes do Estado brasileiro” diz o

texto.

Mais de 300 pessoas, entre militares, agentes do Estado e até

mesmo ex-presidentes da República, foram responsabilizadas

por essas ações ocorridas no período que compreendeu a

investigação. O documento diz ainda que as violações registradas

e comprovadas pela CNV foram resultantes “de ação generalizada

e sistemática do Estado brasileiro” e que a repressão ocorrida

durante a ditadura foi usada como política de Estado “concebida

e implementada a partir de decisões emanadas da Presidência

da República e dos ministérios militares”. Por Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil Brasília (10/12/2014)

Uma das mais de mil ossadas achadas na vala comum de Perus-SP em 1990.F

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Outro ponto de destaque das conclusões do relatório é que

muitas das violações comprovadas durante o período de

investigação ainda ocorrem nos dias atuais, apesar da existência

de um contexto político diferente. Segundo o texto, “a prática

de detenções ilegais e arbitrárias, tortura, execuções,

desaparecimentos forçados e mesmo de ocultação de cadáveres

não é estranha à realidade brasileira contemporânea” e crescem

os números de denúncias de casos de tortura.

Diante dessas conclusões, o relatório final da CNV traz 29

recomendações, divididas em três grupos: medidas institucionais,

iniciativas de reformulação normativa e de seguimento das ações

e recomendações dadas pela comissão.

Entre as recomendações estão, por exemplo, questões como

a determinação da responsabilidade jurídica dos agentes públicos

envolvidos nessas ações, afastando a aplicação da Lei da Anistia

(Lei 6.683/1979) por considerar que essa atitude “seria

incompatível com o direito brasileiro e a ordem jurídica

internacional, pois tais ilícitos, dadas a escala e a sistematicidade

com que foram cometidos, constituem crimes contra a

humanidade, imprescritíveis e não passíveis de anistia”.

A CNV recomenda também, entre outros pontos, a

desvinculação dos institutos médico-legais e órgãos de perícia

criminal das secretarias de Segurança Pública e das polícias civis,

a eliminação do auto de resistência à prisão e o estabelecimento

de um órgão permanente para dar seguimento às ações e

recomendações feitas pela CNV.

Em suas mais de 3 mil páginas, o documento traz ainda

informações sobre os órgãos e procedimentos de repressão

política, além de conexões internacionais, como a Operação

Condor e casos considerados emblemáticos como a Guerrilha do

Araguaia e o assassinato da estilista Zuzu Angel, entre outros. O

volume 2 do documento traz informações sobre violações

cometidas contra camponeses e indígenas durante a ditadura.

A Comissão Nacional da Verdade foi instalada em 2012. Criada

pela Lei 12.528/2011, a CNV será extinta no dia 16 de dezembro.

Em valores de hoje, dívida externa deixada pela ditadura

militar atingiria US$ 1,2 tri, quatro vezes a atual Iniciado há exatos 50 anos, o regime militar deixou como herançauma dívida externa que permaneceu impagável ao longo daprimeira década da redemocratização. Ao final de 1984, último ano completo sob a ditadura, o Brasildevia a governos e bancos estrangeiros o equivalente a 53,8% deseu Produto Interno Bruto, ou seja, de toda a renda gerada no país. Eram US$ 102,1 bilhões para um PIB -que indica a capacidadenacional de pagamento- de US$ 189,7 bilhões. Em proporções de hoje, seria como se o Brasil devesse US$ 1,2trilhão, o quádruplo da dívida externa atual. Mas a situação era ainda mais dramática porque, na época, doisterços do endividamento externo era de responsabilidade dogoverno federal, principalmente, dos Estados e dos municípios. Hoje, a dívida externa pública, na casa dos US$ 120 bilhões,representa pouco menos de 40% da dívida externa total, enquantoas reservas em dólar do Banco Central superam os US$ 370 bilhões. No governo militar, a dívida começou a crescer nos anos docrescimento econômico recorde que alimentava o poder políticodo regime. O desempenho do país, porém, começou a decrescer,

como mostram os resultados dos ministros da Fazenda maislongevos desde o golpe de 1964. Do “milagre econômico” de Delfim Netto à derrocada geridapor Ernane Galvêas, a escalada da riqueza deu lugar à disparada dainflação, e a multiplicação da dívida foi decisiva no processo. A dívida rondava os 25% do PIB até 1979, quando deu um saltoimpulsionado pela elevação brusca das taxas de jurosinternacionais. Na época, o preço do petróleo havia subido muito,e os países ricos tentavam conter a inflação. O Brasil teve de estimular as exportações para gerar os dólaresnecessários para o pagamento da dívida. Para isso, deixou ascotações da moeda americana subirem, o que tornava asexportações mais baratas -mas, em compensação, encarecia osprodutos importados. O resultado foi estagflação, a rara e temida combinação deeconomia estagnada e inflação acelerada, e ajudou a apressar aretirada dos militares. Os pagamentos da dívida só foram regularizados em 1994, após

acordo com os credores para reduzir o montante devido e os juros.Fonte: Folha de S.Paulo 31/03/2014.

Pág.Pág.Pág.Pág.Pág.0909090909CORREIODECORUMBA.COM.BR Corumbá/MS, 03 a 09/06/2018

IMAGEM DE UM REGIMEVladimir Herzog, no DOI-CODI

de São Paulo. Jornalista emilitante do Partido

Comunista Brasileiro, ele foilevado para prestar

depoimento, em 1975.Acabou torturado e

assassinado no quartel.

CORRCORRCORRCORRCORRUPÇÃOUPÇÃOUPÇÃOUPÇÃOUPÇÃORegimes ditatoriais favorecem a corrupção

A corrupção no Brasil é um tema bastante complexo, ainda

que nos últimos anos tenha se transformado numa espécie de

luta dos bons contra os maus. Corrupto é sempre o outro. Mas,

na verdade, mesmo sem admitir, um cidadão comum pode fazer

parte da rede de corrupção se subornar um guarda, comprar o

resultado de um concurso, negociar com um fiscal para escapar

de alguma lei. Para existir o corrupto, é preciso existir o corruptor.

Só que, nos tempos da ditadura, nem sempre era fácil identificar

e punir um e outro, sobretudo quando envolvia importantes

autoridades públicas.

Os nostálgicos da ditadura, tanto os oportunistas quanto os

desavisados de hoje, gostam de dizer que “no tempo dos militares

não havia corrupção”. Bem, corrupção havia, mas como também

havia censura, muitos escândalos sequer chegavam aos jornais.

Mas alguns foram publicados por jornais que não podiam ser

acusados de “subversivos” ou “comunistas”. Alguns deles até

tinham apoiado o golpe militar.

Na democracia, é possível saber quem corrompe e quem é

corrompido, pois o sistema judiciário tem mais independência

em relação ao Poder Executivo, a imprensa pode investigar

livremente casos de corrupção, e o cidadão se sente mais à

vontade para fazer denúncias que envolvam autoridades. Nas

ditaduras, tudo isso fica mais difícil.

Os militares não tinham interesse em deixar vazar casos de

corrupção que envolviam seus aliados ou colegas de farda,

justamente para não estimular a descrença nas autoridades e no

poder de Estado. Impedir a publicação de notícias sobre a

corrupção era parte da estratégia de segurança nacional.

Mesmo assim, alguns casos se tornaram notórios e fartamente

documentados, e até foram investigados oficialmente.

Superfaturamento, desvio de verbas, desvio de função, abuso

de autoridade, tráfico de influências. Tudo isso já era bem

conhecido no Brasil da ditadura.

O Ato Institucional Nº 5 (AI-5) prometia dureza contra os

corruptos. Os militares anunciavam um reino de terror contra os

opositores e de virtudes públicas. Alguns até acreditaram nisso.

Mais de 1.100 processos foram instaurados pela Comissão Geral

de Investigações, ligada ao Ministério da Justiça, mas desse

montante apenas 99 casos chegaram a algum termo, como

confisco de bens dos envolvidos.

O próprio Geisel utilizou a “corrupção das Forças Armadas”

como uma das justificativas para iniciar a “abertura” política e

afastar os militares dos encantos e armadilhas do poder de Estado.

Embora não haja nenhuma denúncia de corrupção envolvendo

diretamente os generais-presidentes, muitos outros militares e

civis foram alvo de denúncias durante o regime militar.

(Fonte: Memórias da Ditadura)

Os militares no poder procuraram sempre atuar a partir de

uma “legalidade autoritária”. Mas para combater qualquer um

que contestasse o regime mais diretamente, os chamados

“subversivos”, não deveria haver limite jurídico, ético ou moral.

Assim, principalmente a partir de 1968, o Estado brasileiro

patrocinou uma repressão ao mesmo tempo legal e ilegal,

baseada em censura, vigilância, tortura sistemática, prisões

ilegais e desaparecimentos.(Fonte: Memórias da Ditadura)

REPRESSÃOREPRESSÃOREPRESSÃOREPRESSÃOREPRESSÃO

Enquanto a mídia alternativacombatia os desmandos doregime militar, mesmosofrendo perseguição, torturae até morte, a grande mídiaapoiava o golpe. Mais de 50anos depois, esses dois lados daimprensa estão em evidência.

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Roberto Maciel(Betão)

Cantinho do Betão nº211

FLASHES III Hoje estou martelando Mr. Tom,a nova máquina de escrever,habilmente restaurada pelo Dr.ROMILDO, o mestre em consertosde relíquias, proprietário daCONSERTEC, na Capital. Aindaestou meio apanhando, pois oteclado da Remington é um poucodiferente do da Olivetti. Mr. TOM é o namoradinho daOlívia e os dois ficam juntinhos naestante. A cada artigo, prá mode nãodespertar ciúmes, uso uma ou outra.

PIADINHA INFAME Dez da manhã. Claudionor, numaputa ressaca, ainda rolava na camaà procura de uma posição maisconfortável, moda cachorro queroda, roda à procura de conforto parase deitar. Dona Maria, avental na cintura,vassoura e espanador nas mãos,briquitava pela casa tirando pó dosmóveis e sujeira do chão e, de vezem quando, abria o forno para ver oponto dos bolinhos de queijo queiria oferecer para as amigas, prá modecomemorar mais um cumpleanhos.Vira e mexe olhava pela porta doquarto onde Claudionor roncava umronco ressaquento, devido à noitadahomérica no Boteco do JanjãoCaramujo. Daí a pouco, o cheirinho gostosodos bolinhos, quase no ponto,chegaram às narinas doressaqueado.- Ô, Maria, que cheirinho gostoso éesse?São bolinhos de queijo.- Traz um prá mim.- Não dá. São para o velório.- Eita, peida: - Velório de quem?- Docê, meu Velho Pinguço. Se tunão levantar em 5 minutos prá modelavar a garagem.

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OPERAÇÃO LIMPEZA Incrível o que pode se esconder,com o passar do tempo, no pequenocongelador de uma geladeira. Naminha, o excesso de guardados,deixou a velha geladeira em pânico,e tive que desligá-la e acionar ofreezer da área da churrasqueira (quetambém está paralisada desde o diaem que coloquei piso novo).Ficamos dois dias bebendo águanatural mas, minha cervejinha erasempre bem gelada pois eu fazia geloem potinhos de plástico, colocáva-os numa caixinha de isopor prá modeconservar minhas gelosas. Após dois dias a geladeiralimpinha começou, aos poucos,receber as coisas de volta. Meutrabalho foi municiar o congelador

o menos possível. Aí é que vem assurpresas: Havia 3 pacotes de polpade bocaiúva, que conseguitransformar em um só; um pacote domandiocão do Betão e outro, maisrecente, do mandiocão do Jorginho,sendo que, o primeiro, aproveitandouns rebotalhos de carne de sol quesobrou do tira-gosto que comi noLuizão, mais uns rebotalhos suínosda receita do Dia das Mães, tudoisso foi transformado num caldão demandioca para o jantar. Havia,também, uma vasilhinha com algunsbifetes de língua que deixei nocongelador para usá-los em umoutro prato. Para finalizar, umpacotinho misterioso que eupensava ser de polpa de goiaba,quando o descongelei, quesurpresa: Eram pescoços de frangoque tornei a congelar para um futuro“quiaxixe com gogós galináceos”.

PASTEL DE LÍNGUA Aproveitei uns rebotalhos delíngua que sobraram de um pratoanterior: “Bifetes de Lambedor Bovinoà Parmegiana”, cuja receita jápubliquei, piquei-os em minúsculoscubos, retemperei-os, dei-lhes maisuma boa cozida para amolecer maisum pouco e usei-os como recheio dospastéis que, por sinal, saiu uma droga.A massa ficou tão dura que quasequebrei um dente.

*Como sempre digo que em minhacozinha nada se perde, tudo setransforma, tirei os recheios dospastéis e transformei-os nmaomelete. A massa dura ficou para oscães.

(Membro da União

Brasileira de Escritores)

“O gostoso de serarticulista de um jornal é

ter a oportunidade demostrar aos leitores seus

dotes com a caneta.Procurando semprevariar o assunto,

dependendo do estado deespírito e da inspiração”.

Obs. Qualquer sugestão, crítica ouelogios meu e-mail agora é:[email protected] /Facebook: Roberto Maciel.

Corumbá/MS, 03 a 09/06/2018 Pág.Pág .Pág .Pág .Pág . 1111111111CORREIODECORUMBA.COM.BR

Pantaneiros pedem prorrogação da vacinação ecrédito especial para cobrir prejuízos com cheia

Com base no laudo técnico daEmbrapa Pantanal, que prevê mais deR$ 5 milhões de prejuízos com a retiradado gado das áreas inundadas doPantanal, e a situação de emergência naárea rural decretada pela prefeitura deCorumbá, os produtores rurais da regiãopedirão ao governo uma linha de créditodiferenciada para retenção de matrizese o dobro de animais – de 1.500 para3.000 novilhas. A cheia no Pantanal aindadeve perdurar por mais de um mês. O presidente do Sindicato Rural deCorumbá, Luciano Aguilar Leite,encaminha esta semana à Famasul e aoGoverno do Estado pedido deprorrogação por 180 dias – período dasituação de emergência – para acampanha de vacinação do rebanho naplanície pantaneira. Outro documento foiendereço ao Banco do Brasil e CaixaEconômica Federal solicitandoprorrogação dos prazos para pagamentode créditos de custeio e financiamento. “Ás aguas do Norte (Cáceres, MatoGrosso) ainda não chegaram à planíciee ainda teremos um longo período degrande cheia no baixo Pantanal, emCorumbá”, explicou o dirigente ruralista.

“Ainda tem muita no Paiaguás (Norte deCorumbá) e as regiões da Nhecolândiae Abobral ainda sofrerão um repiquetedo Rio Paraguai, em junho, aumentandoa extensão das inundações e asdificuldades de acesso”, completou.

Queda na produção Segundo Luciano Leite, os efeitos dainundação deste ano devem ser sentidosnas propriedades rurais até 2019, porsua influência no score corporal dasvacas de cria em um rebanho de 2,3milhões de cabeças. “Esses animais, porserem retirados dessas áreas maisbaixas, vão diminuir seu score corporal.Consequentemente, vão diminuir aprodução de bezerros de maiode 2019 (da próxima estação deparição)”, observou. Com a falta de logística adequadapara a movimentação dos rebanhos, ocusto total do deslocamento dos animaispor meio de comitivas até os pontos deembarque deve ficar em torno de R$ 5milhões, conforme o laudo da EmbrapaPantanal. O documento recomenda aopantaneiro planejar o arrendamento depastagens ou a venda dos animais para

minimizar os prejuízos, priorizar a saídade vacas com cria ao pé e oferecersuporte de transporte aos bezerros comtratores ou carretas. Grande parte do gado das áreasinundáveis na região baixa, segundo opresidente do Sindicato Rural, já foi retirada,sem grandes perdas, e a movimentaçãode animais ocorre agora nos pantanais doJacadigo e do Nabileque, onde a cheiachega com maior intensidade. A régua deLadário, considerada referência nocomportamento hidrológico do Pantanal,registra nível do Rio Paraguai em 5,45metros. Previsões indicam que o pico dorio chegará a 5,80 metros.

Tomada de decisões Para o presidente Luciano Leite, afalta de logística para levar as vacinasaté as propriedades – a campanha

começou em maio - e as dificuldades dese trabalhar com os animais nosmangueiros durante esse períodoimpedem o cumprimento do calendáriode vacinação na região do Pantanal.“Nessa época, de primeiro de maio a 15de junho, estamos passando pelo picoda inundação nas nossas regiões”,argumentou. De acordo com ele, o laudo daEmbrapa Pantanal e o decreto deemergência oferecem o embasamentotécnico para as tomadas de decisão emsocorro aos pantaneiros. Ele citou, entreas medidas, o pedido de mudanças noprograma de retenção de novilhas doFundo Constitucional do Centro-Oeste(FCO) junto à Superintendência deDesenvolvimento do Centro-Oeste(Condel/Sudeco), responsável pelofundo na planície pantaneira.

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CLÍNICA DE TÊNIS

Muitas pessoas perguntam por que este nome CLÍNICA? Este termo foicriado nos EUA nos meados dos anos 60, e se referia a um encontro depessoas apaixonadas pela nobre modalidade, reuniam todos num TENNISRANCH, ou como falamos aqui numa chácara com quadras e convidavamalgum EXPERT no assunto, geralmente sempre eram ex-tenistas profissionaise que tinham uma grande experiência em competições internacionais. Aqui no Brasil começou a popularizar à partir da década de 80, aliás eufui aluno do pioneiro destes eventos no Brasil, o grande CARLOSALBERTO KIRMAYR, que jogou entre os 30 melhores do mundo, e até hojerealiza clínicas no teu CT que fica lá em SERRA NEGRA SP, um lugar fantásticopra quem pratica a modalidade, eu tive a oportunidade de ir lá umas 3 vezesdurante a juventude. Hoje em dia estes MESTRES viajam pelo pais afora,levando as clínicas para as cidades menores. Nestas últimas semanas realizamos aqui mais uma clínica com um grandeestudioso no tênis, com o PROF. DOMINGOS VENÂNCIO, que écomentarista do SPORTV e capacitador oficial da CBT. As aulas foram nasquadras da Associação Médica, e durante uma manhã capacitamos váriosprofissionais de educação física em MINI-TÊNIS, na quadra do poliesportivo.Mas é sempre bom contarmos com a experiência de quem já jogou no circuitoprofissional e sempre trazendo as novas tendências do tênis moderno, euma novidade que vem vindo ai para o segundo semestre que é TÊNISPARA CADEIRANTES, quem tiver interesse pode me ligar no 9 9227-2368.ADEMÃ e seguimos em frente. ORLANDO PAPA JUNIOR.

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Vereador Machado sugere

construção de calçadão na

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A construção de um calçadão na Rua Pedro de Medeiros está sendosolicitada pelo vereador Carlos Alberto Machado, no sentido de urbanizaraquela via localizada no Bairro Popular Velha, criando assim uma opçãopara a comunidade praticar atividades físicas, especialmente caminhadas.A solicitação foi feita por meio de requerimento aprovado na sessão deterça-feira (28) do Poder Legislativo corumbaense, e endereçada ao prefeitoMarcelo Iunes, bem como ao secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos,Ricardo Ametlla. A sugestão de Machado é que o calçadão seja construído entre as ruasGeraldino Martins de Barros e Frei Mariano, passando em frente à sede doInstituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e do Parque Urbano Zumbidos Palmares. “A construção da calçada é importante para a população. Além dedisponibilizar um local mais seguro para os pedestres, a Prefeitura vaiviabilizar naquela via, um espaço adequado para atividades físicas, comocaminhadas diárias, e isso representará mais saúde para todos”, explicou.

Pavimentação Outra solicitação encaminhada pelo edil à Prefeitura se refere à implantaçãode pavimento asfáltico na Rua Marechal Deodoro, entre a Avenida GeneralRondon e o Mirante da Capivara, localizado às margens da Baia do Tamengo.“Os moradores do local esperam há muito tempo por este melhoramento. Otrecho também liga ao Mirante da Capivara, de onde se tem uma bela visãodo nosso Pantanal, muito visitado não só por turistas, mas também pelapopulação corumbaense”, justificou.

Corumbá/MS, 03 a 09/06/2018 Pág.Pág .Pág .Pág .Pág . 1313131313CORREIODECORUMBA.COM.BR

2ª Semana de Junho 11 a 16

"Atenção Moradores para a coleta deGalhos setorizada esta semana nas ruas!"

2ª SEMANA – UNIVERSITÁRIO –SENTIDO NORTE/ SUL

-RUA ALBUQUERQUE ENTRE RUA MATOGROSSO E AVENIDA GENERAL DUTRA.-RUA ARABUTAM ENTRE RUA MATOGROSSO E RUA SILVA JARDIM.-ALAMEDA IDALINA ENTRE AVENIDA RIOBRANCO E RUA AFONSO PENA.-ALAMEDA NELSON ENTRE RUAAFONSO PENA E RUA SILVA JARDIM.-RUA COMANDANTE WANDERLEYENTRE RUA MATO GROSSO E AVENIDAGENERAL DUTRA.-ALAMEDA SÃO CRISTóVÃO ENTREAVENIDA RIO BRANCO E RUA SILVA JARDIM.-RUA EUGÊNIO CUNHA ENTRE RUAMATO GROSSO E AVENIDA GENERAL DUTRA.-ALAMEDA IDALINA ENTRE AVENIDA RIOBRANCO E RUA SILVA JARDIM.-ALAMEDA JOSÉ EDUARDO ENTRE RUASILVA JARDIM E RUA BATISTA DASNEVES.-RUA MANOEL R. DA SILVA ENTRE RUAMATO GROSSO E AVENIDA GENERAL DUTRA.-TRAVESSA COCKRANE ENTRE RUAAFONSO PENA E RUA SILVA JARDIM.-RUA RECREIO ENTRE RUA SILVA

JARDIM E RUA BATISTA DAS NEVES.-RUA KONDORS ENTRE ALAMEDASANTA CLARA E RUA BATISTA DASNEVES.-RUA POCONÉ ENTRE RUA MATOGROSSO E AVENIDA GENERAL DUTRA.-RUA SERAFIM ENTRE AVENIDA RIOBRANCO E RUA AFONSO PENA.-ALAMEDA JOSE MIGUEL ENTRE RUAAFONSO PENA E RUA SILVA JARDIM.-ALAMEDA SONIA ENTRE RUA SILVAJARDIM E AVENIDA GENERAL DUTRA.-RUA AQUIDAUANA ENTRE RUA MATOGROSSO E AVENIDA GENERAL DUTRA.-ALAMEDA SANTO ANTÔNIO ENTRERUA SILVA JARDIM E AVENIDAGENERAL DUTRA.-AVENIDA NOSSA SENHORA DACANDELARIA ENTRE AVENIDA RIOBRANCO E AVENIDA GENERAL DUTRA.

2ª SEMANA – UNIVERSITÁRIO -SENTIDO LESTE/OESTE

-RUA MATO GROSSO ENTRE RUAALBUQUERQUE E RUA AQUIDAUANA.-AVENIDA RIO BRANCO ENTRE RUAALBUQUERQUE E DIVISA DE LADÁRIO.-RUA AFONSO PENA ENTRE RUAALBUQUERQUE E AVENIDA NOSSA DACANDELÁRIA.

--ALAMEDA VERA CRUZ ENTRE RUAAQUIDAUANA E AVENIDA NOSSA DACANDELÁRIA.-RUA SILVA JARDIM ENTRE RUAALBUQUERQUE E AVENIDA NOSSA DACANDELÁRIA.-ALAMEDA SANTA CLARA ENTRE RUARECREIO E ALAMEDA KONDORS.-TRAVESSA JOSE ANCHIETA ENTRERUA COMANDANTE WANDERLEY ERUA EUGENIO CUNHA.-AVENIDA GENERAL DUTRA ENTRERUA ALBUQUERQUE E AVENIDA NOSSADA CANDELARIA.

2ª SEMANA - (MARIA LEITE) -SENTIDO NORTE/SUL

-RUA BARÃO DO MELGAÇO ENTREAVENIDA GENERAL DUTRA E AVENIDAGATURAMA.-RUA SANTA ROSA ENTRE AVENIDAGENERAL DUTRA E AVENIDAGATURAMA.-RUA ALBUQUERQUE ENTRE AVENIDA

GENERAL DUTRA E AVENIDAGATURAMA.-RUA EUGÊNIO CUNHA ENTRE AVENIDAGENERAL DUTRA E AVENIDAGATURAMA.-RUA SÃO JUDAS TADEU ENTREAVENIDA GENERAL DUTRA E AVENIDAGATURAMA.-NOSSA SENHORA DO CARMO ENTREAVENIDA GENERAL DUTRA E AVENIDAGATURAMA.-RUA SÃO PEDRO ENTRE AVENIDAGENERAL DUTRA E AVENIDA NOSSA DACANDELARIA.-RUA SANTO ANTONIO ENTRE AVENIDAGENERAL DUTRA E RUA NOSSA DEFATIMA.-AVENIDA NOSSA SENHORA DACANDELARIA ENTRE AVENIDA GENERALDUTRA E AVENIDA GATURAMA.

-ALAMEDA TRÊS MARIAS ENTRE RUASÃO JOSE E RUA SÃO NICOLAS.-RUA N° 1 ENTRE RUA SÃO JOSE E

AVENIDA GATURAMA.-RUA N°3 ENTRE RUA SÃO JOSE EAVENIDA GATURAMA.

2ª SEMANA - (MARIA LEITE) -SENTIDO LESTE-OESTE

-RUA GENERAL DUTRA ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E AVENIDA

NOSSA DA CANDELARIA.-RUA SÃO JOÃO ENTRE RUA EUGÊNIOCUNHA E RUA SANTO ANTONIO.-RUA SARGENTO AQUINO ENTREAVENIDA GATURAMA E AVENIDANOSSA DA CANDELARIA.-RUA NOSSA SENHORA DE FÁTIMAENTRE RUA ALBUQUERQUE EAVENIDA NOSSA DA CANDELARIA.-RUA SÃO FRANCISCO ENTRE RUAEUGÊNIO CUNHA E RUASÃO PEDRO.-RUA DOM BOSCO ENTRE AVENIDAGATURAMA E AVENIDA NOSSA DACANDELARIA.-RUA NOSSA SENHORA DACONCEIÇÃO ENTRE AVENIDAGATURAMA E AVENIDA NOSSA DACANDELARIA.-RUA SÃO CARLOS ENTRE AVENIDAGATURAMA E AVENIDA NOSSA DACANDELARIA.-RUA SANTA MARIA ENTRE AVENIDAGATURAMA E AVENIDA NOSSA DACANDELARIA.-RUA SANTA TEREZINHA ENTREAVENIDA GATURAMA E AVENIDANOSSA DA CANDELARIA.-RUA SÃO JOSE ENTRE AVENIDA NOSSADA CANDELARIA E ENTRADA ITAÚ.-RUA SÃO NICOLAS ENTRE AVENIDANOSSA DA CANDELARIA E ENTRADADO ITAÚ.

Sancionada lei que declara Surtum um Patrimônio Cultural Imaterial de Corumbá O prefeito Marcelo Iunes sancionou a Lei nº 2.634, de 22 de maio de 2018,declarando o Surtum Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de Corumbá,conforme publicação no Diário Oficial do Município, edição de nº 1433. A proposta partiu do vereador Domingos Albaneze Neto que destacou a decisãodo prefeito. “O Surtum é um corte tipicamente pantaneiro, que está semprepresente nos churrascos em nossa região, fazendo parte da rica culináriacorumbaense”, celebrou.

Pontos rotativos A instalação de dois pontos de moto-táxi rotativos na área central de Corumbáestá sendo solicitada pelo vereador Domingos Albaneze Neto, em atendimento apedidos feitos pelos moto-taxistas, como forma de permitir melhores opções deatendimento aos usuários do sistema. A reivindicação de Domingos foi endereçada ao diretor-executivo da AgênciaMunicipal de Transporte e Trânsito (Agetrat), Cleiton Douglas da Silva. Em seurequerimento, o vereador pediu que seja realizado estudos de viabilidade paracriação dos dois pontos, um na Rua 13 de Junho, entre a Frei Mariano e AntônioMaria, e o segundo na esquina da Dom Aquino com a Frei Mariano. Também à Agetrat, Domingos solicitou a instalação de um conjunto semafóricona esquina das ruas Colombo e Antônio Maria Coelho. “É um cruzamento comgrande fluxo de veículos e de pedestres”, cita. Ele salienta ainda que, no local,existe o Asilo São José, e que é preciso maior atenção ao trânsito para garantirsegurança aos pedestres, principalmente idosos, que trafegam na região, bemcomo aos motoristas.

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS“Que o nome do Senhor seja louvado, desde agora e para sempre, pois aele pertencem a sabedoria e o poder.Ele modifica os tempos e estações, depõe e entroniza os reis, dá sabedoriaaos sábios e ciência aos inteligentes.Ele revela os segredos mais profundos e sabe o que as trevas escondem,pois a luz mora com ele.A ti, ó Deus de meus pais, eu louvo e celebro, porque me deste sabedoriae poder...” (Daniel 2: 20-23)

PrefeitoMarceloIunes

sancionou leiproposta por

DomingosAlbaneze,

declarandoSurtum umPatrimônio

CulturalImaterial

Corumbá/MS, 03 a 09/06/2018 Pág.Pág.Pág.Pág.Pág. 1414141414CORREIODECORUMBA.COM.BR

Quanto possível, dê sempre alguma frase de

consolo e esperança a quem sofre.

André LuizFESTA JULINA Está confirmado. Será no próximo dia 07 de julho a Festa de São João, ao nossoestilo, que será realizada em Campo Grande. A organização está a cargo doscorumbaenses festeiros, Heraldo das Neves Padilha e Luiz Mário Cambará, queforam os responsáveis pelo grande Pagode dos Corumbaenses, que aconteceu nomês passado, nas dependências da AABB na capital do Estado. Quando as atraçõesforem fechadas, divulgaremos.

AONDE FOI PARAR? O antigo relógio, monumento instalado no cruzamento das ruas Frei Mariano coma 13 de Junho. Corre na boca do povo que o autor do furto, teria sido um antigoprefeito ou um ex-vereador. Segundo outros comentários, a última vez que ele teriasido visto foi na cidade de Aquidauana. Se alguém souber do seu paradeiro, por favorinforme-nos que divulgaremos nesta coluna.

IDOLO DO IDOLO Em conversa informal que tive com Godoi, filho do antigo zagueiro do mesmonome, que atuou no Noroeste, Corumbaense e Grêmio, dentre outros clubes denossa cidade, e nosso amigo e ídolo Tota, comentávamos a respeito daquele grandeesquadrão do Marítimos, campeão dos campeões nas décadas de 60 e 70. Aqueletime era formado, principalmente por Nelson; Edson Duarte, Muriacir, Nei Sanabria eAdalberto; Matateu. Modesto e Rutênio; Mosquito, Pafuti e Dedé. Ao comentar quenesse time estava faltando Lara, para minha surpresa, Tota, um dos maiores meiasque já vi jogar, enalteceu as qualidades daquele que para ele não tem hoje no futebolbrasileiro um jogador que pudesse superar seu ídolo, Lara. Bater faltas e escanteiostanto no a perna direita como com a esquerda, com tamanha precisão era uma dassuas maiores qualidades. Cheguei a citar que ele fazia isso até melhor que o antigoídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca.

LM ESPETINHOS Estive lá e recomendo. Uma boa refeição, num local aprazível, com ótimoatendimento do Lilico, Jean Padilha e Rafaela, você vai encontrar na LM Espetinhos,localizada na Rua Tiradentes, entre as ruas 13 de Junho e Delamare. Sob a direçãoda Mirelle Alves, tem ainda na cozinha as especialistas Lica, Lia e o incansável Roni,elaborando os espetos de filé, picanha, espetinhos de contrafilé, pique lo macho, alémde vários pratos de nossa culinária, onde destacamos os peixes. Recomendamos avocês e seus familiares.

SAUDADE ETERNA No último dia 02,completou nove anosdo passamento daminha querida mãe,Maria da Glória daSilva Benevides. Nãopoderia deixar passarem branco e deixaraqui registrado a minhaeterna saudade minhae de meus irmãos,àquela que foi umagrande guerreira emvida. Mãe te amo e teamarei eternamente.

Cumprimos com o doloroso dever decomunicar o falecimento de IsamMohamad Said, aos 57 anos, ocorridoem Corumbá-MS, na tarde do dia 27 demaio de 2018(domingo), devido a umenfarte, quando se encontrava emsua residência. Nasceu no dia 1.º deoutubro de 1961. Isam Said era solteiro, filho docidadão palestino Mohamad Said,que faleceu aos 60 anos, trêsdécadas atrás, e da veneranda Sra.Dahabia Said, comerciante eproprietária de imóveis aqui naCapital do Pantanal. Irmãos dopranteado: Mufid Said, que faleceuem 29 de outubro de 2015, aos 57anos, vítima de câncer, Ratib; Said;a Sra. Fátima Said Cavalcante,administradora de imóveis; Amina,Lucia, Salua e Leila. Trata-se de umatradicional família de comerciantes daárea central de nossa cidade. Era tio daDra. Munik Said Landivar, formadaem Direito e estagiária na JustiçaFederal, casada com o comercianteVictor Hugo Landivar(leia-se DepósitoCaçula de materiais de construções) efilha do saudoso casal Ramona-MufidSaid, do Hotel Brasil na Rua Delamare.Isam era muito conhecido em nossaregião, deixando vasto círculo deamizades, principalmente no meio damídia, pois era apaixonado por jornalimpresso, tendo sido sempre assíduocolaborador dos comunicadores locais,inclusive do inesquecível Márcio NunesPereira, proprietário dos jornais A Gazetae Diário de Corumbá, se utilizando desua possante moto para cobrança depublicidade e assinaturas, comovoluntário, distribuindo também outrosjornais locais, até levando exemplaresmensalmente para os corumbaensesradicados em Campo Grande, cidade emque fazia tratamento, já há vários anos,

PRODUTOS ORTOPÉDICOS EM GERAL.

H o m e n a g e m

Póstuma

inclusive este Semanário(Correio deCorumbá) e no seu retorno traziadezenas de exemplares de todos osjornais da Capital, dentre eles oMidiamax, para distribuir a título decortesia para os amigos(as) e nasredações dos jornais daqui da CidadeBranca. Gostava de prestigiar os principaiseventos realizados em Corumbá eLadário, como Festival América do Sul,Banho de São João(festas juninas),carnaval de rua, Noite da Seresta, showsartísticos e eventos culturais, frequentadorassíduo das feiras-livres, sendo um serhumano pacífico, muito simples e humilde,que respeitava e considerava todosindistintamente, brincalhão, sempre dealto astral, além de ser muito prestativo.Seu corpo foi velado na Capela CristoRei, de onde saiu o féretro no final datarde de segunda-feira, para seusepultamento no mausoléu da família noCemitério Santa Cruz. Nossos sentimentos a família enlutadae, a alma de Isam Mohamad Said, muitaluz e paz no Reino de Allah.Por: Adolfo Rondon

Corumbá/MS, 03 a 09/06/2018 Pág.Pág.Pág.Pág.Pág. 1515151515CORREIODECORUMBA.COM.BR

Projetos que garantem meia entrada a profissionais da imprensa, professores,aposentados e deficientes precisam apenas da sanção do prefeito pra vigorar Dois projetos de lei apresentadospelo vereador Tadeu Vieira, na CâmaraMunicipal de Corumbá, vão garantirmais cultura e lazer para aposentados,pensionistas, profissionais daimprensa escrita, falada e televisada,professores e deficientes físicos.Ambos já foram aprovados porunanimidade entre os edis e aguardamapenas a sanção do prefeito municipalpara entrarem em vigor. Os projetos têm o objetivo deassegurar que as classes tenhamdireito à meia-entrada em eventosculturais, esportivos, artísticos ecircenses. Segundo o vereador, ajustificativa é que, com um valor deentrada mais acessível, os

profissionais da imprensa podemcomparecer e divulgar os eventosculturais que acontecem na cidade.Já os professores podem expandirseus conhecimentos e passar umconteúdo mais abrangente e de fácilcompreensão aos seus alunos. “Também sei que o salário dessesprofissionais e de quem éaposentado, sobretudo aqueles queconseguiram o benefício porinvalidez, é irrisório e mal garante asnecessidades básicas que dirá asnecessidades sociais e culturais. É porisso que apresentei esse projeto, paraque essas pessoas não fiquem de forado que está acontecendo na cidade”,explica o vereador. (Da Assessoria)

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