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t? lis* __(¦___. ,_____________ Director-EDMUNDO BITTENCOURT Anno IV—N. 1.085 ASSIGNATDRA8 Anno 30S00O Selsmezea 181000 Numero atrazado 100 réis RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 1904 Redacção—Rua Moreira ÍJesáí d. 117 O sr. João B. da SUva, que, em nome dosta folha tem percorrido diversas looa- lidades do Estado de S. Paulo, entro as quaes: Sorocaba, Mayrlnk, São Roque e outras da linha da Sorocabana, náo é ..'t.v.n agente. Naquelle Estado sSo nossos agentes ge- racs, os srs. Gonvalves 4 Guimarães e agonio viajante, o sr. José Dias Vieira do Castro. DA HYGIENE Todo3 os dias nos chegam reclamações lontra os esbirrSb da hygiene, partidas de todas as camadas sociaes. A medida que perdem o receio da resistência elles do- tribunal, que deve reunir se no Rio de 'anelro nomeando cônsul, sem vencimentos, im Rot- terdam, o sr. Jerard II. Elink Scliuwrman. Foram assignados, pelo presidente "da Re- publica, os seguintes decretos relativos ao ministério da marlnhn: xonerando o capitno-tenente José Manoel Monte o, .ie ini- medlatodo vaior » Andrada >; o c;ip 'áo-tenen te freuerico .ia < ru/, Secco, do Inimedlato do vapor «Carlos Gomes eo eapitão-te'ente Ro- uolplio Lopes da Cruz.de commandante do cru- zador sffradenteà»; nomeando: Inm stlialo do vapor «Aiirlrmla», o sr. Frederico d.' l-niz Sec- co; do .Carlos Comes», o sr. José M..aoel Mon- telro o commandnntcdo .Tiradentes' o capitão- tenente Raymundo Josó Ferreira do Valle. bram de audácia nas tropelias, das quaesidm*^ LLi 7Çm sua residência estudando varies assumptos algumas mal disfarçam a desforra de antigos aggravos c contrariedades. Ainda hontem registrou esta folha o que se deu na casa da conhecida cha- cara da Lagoa, que a gente da hygie- ne, ba mais de seis mexes, caprichava em subníetter á dcsinfocçao, nao obstante n3o se? habitada, estar fechada ha vinte an- nos c nSo ter absolutamente visinhos. Porque um dos condôminos da chácara se recusou a entregar a chave que lhe exi- girara, pala primeira vez, em janeiro deste anno, e depois no principio do mez passado, porentender que se não justificava a neces- sidade da dcsinfecçSo,c agora,ainda mais, por nSo encontrar para semelhante exi- gcncla nenhum apoio no próprio Código de Torturas, foi a casa arrombada, des- truidos alguns moveis, estragados outros, logrando afinal os aguazis da hygicnc a satisfação dos seus vingativos caprichos. O artigo do Código Torturas, invo- cado para colorir de legalidade essa inau- dita violência, nao tinha applicaçSo ao caso de casa fechada, porquanto, além da pena de multa, comininava a Ae fecha- mento. E nenhum outro artigo do novo Código obriga, cm hypothcse alguma, a flesiufecçôcs c expurgos casas fechadas, ilesliabitadas c isoladas. Aldm dos prejuízos de ordem material que soffrett, aquelle proprietário do prédio está sendo processado perante o juiz da Saúde Publica,cm cuja justiça aos sim- pies 6 pcruiittido acreditar, e processado segundo os preceitos da celebre lei Alfre- do Pinto destinada a dar cabo, pelo arro- clio, dos ratonclros, bicheiros e outros malfeitores de egual jaez; e mandada agora observar pelo sr. Seabra, nos pro- Ccssos crimes daquelle juízo especial, com o que patenteou a sinceridade das suas promessas de executar suavemente os rc- gulanientos impostos pelo director da Saüdc Publica. Cellzüiente nos cabe asslgualar que a victima de tamanha prepotência se sentiu foni n coragem precisa para, seguindo os caminhos legaes, perseguir os seus ver- dugos, aos quaes 6 de esperar inflijam, os tribunaes da Republica, a licito que bem merecem. Ao passo que isso se passava na Gavca, em relação a pessoa de elevada posição social, membro de uma das mais antigas c ilistiuctas familias do Rio de Janeiro, at- tentado, egualmente de indignar, commct- tiam ou legionnrlos do sr. Oswaldo Cruz, n'outro angulo da cidade, na ma Carne- rino, contra um pobre carteiro da reparti- coo-dos correios, de quem exigiram o des- pejo Immedlato da casa que habitava para proceder a dcsinfcrçfio. Vendo a sua casa invadida pelo pessoal da hvgleue e conhecido o motivo da in- coiumoda visita, estranhou o carteiro pre- tendessem desinfectar novamente uma ha- liitaçáo desinfectada havia dez dias e concluiu por pedir fosse adiada a execução da medida até que cllc pudesse remover da casa sua mulher, que catava doente. NSo foi attendido e por Um ainda o con- duzirnm a 3' delegacia auxiliar, oude o conservaram, durante horas e horas. Um c outro facto dao o panno de amos- tra do que estão sofTrcudo os habitantes desta cidade com a execução dos bárbaros regulamentos que o sr. Seabra, charla- taneacamente, prornetteu amenisar, aca- tandoos legítimos interesses, respeitando todos os direitos, con forme-disse s. ex., e repetiram seus thuriferarios na impreu- 6.1— se deveria esperar de um velho liberal como elle. Ha casos, 6 verdade, em que s. ex. tem BmenUadooa rigores do formidável Código, dispensando criminosamente a sua applica- (fio. Mus, emtacs casos, slo protagonis- tas senadores o deputados. Em relação a estes, sim, o sr. Seabra se mostra condes- ccudeiite, cordato, humano. Para elles e outros amigos nao foram feitas as tortu- ras. OU Vidal •—>v V*v—. Apresentaram-se ao presidente da Republica o capitão de fragata Eduardo Mldosii por ter de partir p.va o Amazonas adm assumir o commando do couraçado i loriano. eo capitão- tenente Estevão Adelino Martins [«r ler assu- inido o logar de commandante do cruzador « Republica . 0 senador Francisco Olycerló estc'5 em pa- melo, á tarde, confereuciundocomo presidente da Republica. Omlnisiroda Industria o vlação nlo desceu em companhia do consultor technlco do mlnls- tono, dr.chagas Üorla. Falaram com o ministro do Interior, em sua secretaria, ossrs.dr. Cardoso de astro, Azevo- do Sodrc, nretor Cícero Seabi-a, iwíegados de ¦*-*"¦-¦¦¦¦ SESSÃO DE 1904 Nao ha como essa gente da alta política, para sentir aggravada sua dignidade é para declarar sua dignidade desopprimida. Tudo questão de discursos, mais ou me- nos arranjadinhos e mais ou menos de le- gua e quarto. —O Barbosa atacou-te pavorosamente, hoje I —Nao faz mal: amanha respondo, ao da letra... —Homem I o Mattos disse-te coisas hor- riveis, no expediente I —Deixa-o commigoj amanhã o escacho muna explicação pessoal... E mais desaforo, menos compostura, desde que a gangorra parlamentar func- cione com a sua regularidade quotidiana e habitual—hoje o sr. Barbosa Urna por cima.amanhã por cima o sr. Mello Mattos, —no fim tudo fica por isso mesmo e ao cabo tudo certo. Hoje um diz que o outro é um desafo- rado e é um grosseiro. Amanhã.para com- pensar o ultrage.este outro dirá que aquel- le era um animal e de sete estômagos... E osAnnacs enriquecem-se de mais duaspa- ginas de boa rotliorica e de delicadeza, sobre preenchimento do cargo de director dos Correios, vago pela morte do dr. Euiz Betim, MERCÚRIO - Seguro» Hospício 16. o MELHOR DOS MUNDOS policia Tomas Machado e Campos Tourlnho, ,.- ¦-•— juiz dr. AtliauIpho.de 'alva e deputtdus Mello « o complicado machinismo parlamentar Mattos e Galeão Carvalhaes;continuará a deslisar suavemente,*pelas suas polias e pelas suas engrenagens, com uma regularidade e um isochronismo, de Respeitando o accordo celebrado com o go- verno. a. ompanhla dn Loterias.Nicionaes re- £?Lh?u„„10 Jbesouro Federal a quantia do b't:6l.Cf6ti(t, da quota quinzena). Não compareceu a sua secretara o ministro da fazenda. E* quasi certo que s. ex. presida hoje o con- selho da Caixa da Amortlsaçâo. 0 presidente do Tribunal da rentas ordenou 0 r?Al8t,rr£.í0S "ÇUtntes paganini os: a.rè '_,','£ (llversos, do fornecimentosá E. timos'°' em revorelro ° "'arco ul- Ua ':0ÚÍ332, de adiantamento ao >lce director ri.a ' ol°n'U Çorrecional de Do'*1 l;'0S. Braullo Martins d; Souza, para pagamento dos venci- momos relativos ao mez de abiII ultimo, do pessoal sem nomeação da referida colônia-, ,.ü° '7 í?0"'.a Rodrigues 4 Cotnp.. de objectos deexpedlente fornecidos á secretaria do minis- terio da justlçu, no mez de abril ultimo. "~_0AMBIO Curso ofnclal Praças90 drv Sobre Londres....,iiiw » Parisk-^- Hamburgoo-a » Itália......;._ Portugal_ Nova-York_ Ouro nacional em vales, pontuou ; Hnncarlo Sobeianos,. 12 1(33 S vista 11:.'.i|i;t 801 99(1 8(l.*i 369 4.11-3 2.3Ü7 12l|lli 101175 d-„ , ., ... ¦*«••!• ¦•¦ «'fandera Renda do dia 1 de junho: Km papel Em ouro "Em egual período de 1903., HOJE 185:191J7!I| 6B4l'.'tüiH 25I.-S"*<331 321:ll7la37 Na pagailorla do Thesouro Federal, pagam- se n«-seguintes folhas seCretnrliS da justien, l ,1'ííí0,íx.t,er or' pa.HtedruI rcder.il, bispos o 'vi- ff.inos cpllados, observatório aitronomieo. /• n?.?^."" ?p' "Vl,ll8"> 'Io iodos oi ministérios, nssistmiota mediuo lesai o immisranwsda Ilha ^Lllo,roí' re_>r»»»,doa da brigada policial a corpo de bombeiros. Tópicos e Noticias 0 TEITIPO Cèo Ora claro. Ora nublado, tal foi o aspecto do dia (U» iiontem, ttndo cabido um quasi nana cliur». niluda e frln. na noitr antecivu-nt*. A temperatura que Unha «nlo de l-.l .1* 6 I;.' da niaiitiil. subiu ua máxima, ai li e pouco do dia k 1.4 gráo* Ventos fracos avariados. 1,55'í *!e 9W'lco na repartição :entral do Po- Itcla o (tf, «¦ delegado auxiliar. A, NOITE LYRico.- Progranvuii varlâilo*. APOLLO,—A reforma do diabo. HEVIIEIO.-CÚ e Ld. CASINff. Funcçáo variada. O ministro da guerra ainda hontem tra- tou do assumptos rclativoi ao embarquo e triHrclia das tropas para as nossas frontoi- rus com o Peru. S. ex., depois do havor d^pachado alguns papeis do alta importância dirlglu-se p*ra o palácio do Cattete, ondo conferen oinu com o presidonte da Republica sobro as medidas executadas pata a prouipta mo- bilisa.au dos corpos o providenoias to- mulas para o traii3|iüi'[.: ,1o viveres, mn- nlçin o outros recursos indispensáveis aos curpos quo vão operar em tão longínquas paradas, Do volta de palácio coní.,bulou 3. ex. com os srs, Luiz, rcpresontanij da oasa Krupp e Antônio Lago, reprasent.ui-ls da Companhia Costeira do Navegacio. Com ossos industriaes "1J0 firmados con- tratos especiaos. Polo chefo do estado-maior foram envia- das as instrucções neces-- irliis ao cmnm.ni- do do 26' batalhão do infanteria, que par- tlri no dia 8 do corrente para Manáos, allm de so reunir ao 15- o 33' oatalhões de Infau- teria, acampados nas circumvislnhanças do Alto Juruá. Sabemos que nas entrevistas hontem rea- llzadas, foram tomadas m-didas de caracter urgonte para o completo effectivo dos cor- pou que estáo sendo .irparelbados. O sr. barão de Runh id von Restolf, repre- sentante do Krupp, engenheiro mecânico da U-ina do Essen lambem esteve no gabineta do marechal Argollo. Preciosas informações a que deverão ori- ental-o em qualqiiBr etn rgoncia. furam tran- smittidas, pelo lelcgT.ipho, «o general Me- d-iros, commandante do distrlcto mi» II tar. /^UINLIs A C , s.i. -sores do AscholT 4 (.uiiile, Ouvidor n .. m0 de Janeiro; IM. reita n. 7, b. Paulo, rua da Hnbla, Hélio iiori- some mettcrctn inveja ao emprezario Dias Bra- ga, por nüo estar de posse daquelle segre- do, afim de assegurar o pleno suecesso da revista humorística que futuramente porá na scena do theatrinho que fulgura ao fundo do beceo do Espirito-Santo, e inti- tulada— Os dois parlapatões, ou Li com Tudo se resolve entre abraços, sorrisos e boas piadas, nos corredores, nas ante- salas, na rua do Ouvidor, nos theatros de bregeiradas : —Has de ver : parto-lhe a cara, na prl- melra esquina... do expediente I ²Não te amoflncs : enchO-o de bofeta- das, no primeiro canto... da ordem do dia I * E com estas «boas piadas» o incidente está decidido, recomposto, arrumado e rc- solvido, apenas trazendo no cachei final as inevitáveis rubricas, solicitamente in- terpostas nas notas tachigraphicas pelos deputados que figuraram no entre-acto co- mico : ²Riso prolongado; ²f'íiIa• idade geral. * E1 a isto que se paga por dia uni bandJo de dinheiro a uma i-ucia de representantes, com os setis pendtiricalhos caríssimos, na confecção e publicação dos desaforos... perdão: dos debates. E foi isso o que hon- tem, ainda uma vez foi servido ás galerias da Câmara, felizes c contentadas por uma sessão de arromba. Logo cm principio o sr. Thomaz Cavai- canti, com a sua retborica muito cheia de corpo e muito adiposa, protestou contra inexactidões contidas no discurso do sr. Mello Mattos e debitadas á sua conta em apartes seus. S. cx. queria tão somente que se abrisse severo inquérito para saber quem vae á typographia nacional alterar discursos e cinprenhar apartets. Sem demora o ir. Mello Mattos decla- rou que quem fora á typographia fazer esse servicinho fora cllc próprio; quanto ao rigoroso inquérito, pedia que se nao falasse nisso por agora.—O sr. Cardoso | de Castro, especialista em inquéritos ri- gorosos, estava e está méttido numa quinzena dè* rçppuso e convalescença da safa-rascada em que o raetteu o Varela; e durante esses quinze dias sua energia tem de se conservar calada, como as suas bayonetas dos solennes momentos. Applaudido, o sr. Mello Mattos. Depois subiu ao proscênio o sr. Barbosa Lima. Curioso, attrahente, interessante. Um folhetim maldoso, fino, cheio de prin- cipios de sciencias naturaes, uma compli- caçSo de physica, botânica, política e zoo- logia, tudo dissolvido numa perversidade cauatleante. Sahiram uomos exquisitos, feios, espe- culundrificos c difiiceis como o diabo, c tudo para em boa linguagem s. cx. classi- ficar o sr. Mello Mattos na ordem dos ani- maes ruminantes da escala zoológica, de bicho de tres estômagos, de pessoa que precisa conversar com os travesseiros para ouvir-lhes um bom conselho acerca da sna dignidade ofTendida. Por fim, uSo satisfeito de quanto tor- turou seu adversário, o sr. Barbosa Lima aida descobriu que ao sr. Mello Mattos outra classificação cabia na escala zoo- lógica : S. ex. era um verdadeiro taniati- duà, a julgar de seus abraços traiçoeiros e esmagadores. Muito applaudido, o sr. Barbosa Lima. Brasileiros que nos inquietamos com á situaçSo grave da Pátria, desenganemo- nos : o horisonte 6 todo cor de rosa, vi- vemos no melhor dos mundos I Disse-o o leader da. Câmara junto ao go- verno ou.do governo junto da Câmara, que o acolheu entre incrédula, enleiada c encantada. Si o Peru invade o território nacional, st sacrifica familias brasileiras e apropria- se de suas propriedades, nSo nos inquiete- mos, aquillo foi obra de encommendapara fazer triumphar o nosso Exercito e Ar- mada de officiaes sem soldados e sem n vios I SANTOS DÜMONl' NA GUERRA Quando teve curso em toda a imprensa do velho o novo mundos a sensacional no- ticia de quo o nosso, Illustro a arrojado patrício Santos Dumont se offerecera a uma das partes belliger.mtas dia guerra russo ja- poneza para, com o seu àpparelho voador, tomar parte nas operações de guerra, houve na opinião publica como que um frêmito da espanto, mixto de indignação e curiosidade pelo resultado da tentativa. Agitou-so toda a reportagem dos grandes loruaes europeus o americanos, cada qual buscando ganhar a dianteira nas melhores informações sobre o arrojado intento. Os mais piudentes a sagazes, percebendo no caso a mais escandalosa blague. tomaram- no como simptes creaçáo da í.intasia pãrj* si-nsa e não deram credito á balela; houve, porém, mesmo deste lado do Atlântico, aqui no próprio Brasil, pátria do genial navega- d»r dos ares, quem tomasie a sério o esir.c vagante boato qua a Htyít ao encarregara do espalhar por todo o miundo.. EiTeciivamente alguma -íorsa parecia dar cano tom. da verdade á n^iojai-Santos Du»-... ....,_.... „„„, .„,.„, S^r^rn^tr^,Srreff df^sl^oí^o^ T te, todo entregue a novaaexpetianclas eV novo S^C^SS^_^S^,£ puder. A confiança nos poderes publicos é infallivcl: naquelle como em outros Es- tados, a crise dá-se de quatro em quatro annos e, como o páu, emquanto ella vae e vem folgam as costas. Si a secca, descurada, recrudesce e multiplica suas victimas em vários Es- tados, nSo nos inquietamos, á Providen- cia apraz pôr em prova a bronze aos l- tenentes Aristídes Masca- renhas, Bento Machado da Silva, com- missario 2' tenente João Monteiro da Cruz, 1* sargento Joaquim Capistrano da Costa e 2- sargento Adalb.rto Pereira, O CASO Jtisfarjt aneos Si o commercio da nossa segunda praça, da capital do nosso mais antigo Estado, fecha suas portas em repulsa de impostos mordentes; si uma colônia pacifica de es- trangeiros acommodados, reclama garau- tias para as suas pessoas e bens ; si os próprios socialistas pedem garantias de propriedade, que a desordem immtnente deucon de tornar suspeita a seus olhos, lhoramentos no seu balão. Uma pessoa residente nesta capital escre» vau, pois, ao grande auronauta indagando dn que havia.ea resposta do Santos Dnmont nao i>e fez esperur. •E' verdade, diz»>lle, om sua missiva, qua trabalho activamente na minha mais aper- foiçoada aeronave e anceio por tel-a Fm condições de supportar ta*) longas viagens o rijos ventos, mas isso apenas para poder o mais rapidamente possível tomar o rumo do Brasil, do Rio da Janoiro. o chegar a tampo de aproveitar a grande'liquidação da fazendas, modas e objectos de armarinho, quo esiá fazendo, por preços reduzidlssi- mos, a conhecida a acreditada casa A' Ia Maison Rouge, á rua do Theatro n. 37. O SOL Desde a ultima observaçSo do dia 24 appareceu uma unlca mancha, de uma stt- perficie de cerca de 60 milhões de kilome- tros quadrados, que passou pelo uieri- diano central do astro. pDUARDO ARAÚJO & C, commlssarlos de ^mc^arv"cmo^la'yy^eros do paiz-aua 0 Brasil e a Guyana Ingleza Até 10 horas da noite de hontem nada se sabia em rodas officiaes acerca do laudo que o rei de Itália teria, pronunciado sobre a questão da Guyana Ingleza entre o nosso paiz e a Grã-Bretanha. A noticia que hontem publicámos era de fonte suspeita, aliás. O Giornale d'lia- lia.de Roma, é orgfto da opposiçSo cotiser- vadora, chefiada polo sr. Sonnino, encar- niçado adversário do actual ministério .presidido pelo sr. Oiolítti, MOINHo DE OURO Çommrímóroü hontem o 5-anniversario do sua existência esto acreditado estabele- cimento, que o n isso publico bom conheça, pois ô.lalrqiie sabem o «Mulhor Café» a os «Mais finos Chocolates» tão justameuto apre- ciados em lodo o Brasil. Rsteva adralr.-ivelinauto illinnlnado á luz eloctnoa qua apresentava magnífico etfoitn. Ao seu iiroprietario, a qiem feliciUmos podimos quo continua a nantel o sempro no mesmo pé, não «ó para bem do nosso povo como pari lume iIm nossa capital. casa várzea Aiàifutaria, Ouvidor nt.. Cartas Sinceras (A's quintas) COHVHflQ SANITÁRIO HONTEM 0 pre»!.lente di Republica atsignou os se- tumtís ecreios reftrantaa ao mmi-terio da fiierr*: lanccionando a reso ueio do onsr»»*- soNíciona . kUtortxando o goierno a con>ide- rar ivfoiniailo iw i-j-tode alferes do (Uercuo 0.' **rs*a o r<»frrma<io, snuano da Bo»a Kran,*o « trati*T>rtndO o*, capttaea de artllli*- n.i. .•>'»*>¦¦.! \, ,.-* ..,!,•_!. _o J i,»\a hii) p_r« p o. « lamentloo 1 eiüi»n_<»* (JuliaarSe*, Jmib bauiliio cara *quelle. ".1 depois estará entre . iiuarch. 4 secrítaria do inte- irarlo as *e*sí5es, ientemente adaptada. •cadas cortinas novas íaa ; hoje o assoalho mha ficarlo completa- » recwraíôV». ro do interior foi a pa- >rn o presidente da Re- inifes.lac.Vs qoe »erJo jfoverno aos delegados argeatinos. nrDt,_Ti-ys e para^uajo, ti- eando **»enudv »jém do banqoete que será offerecido nj quarta feira pelo dr. Seabra, mais di . nm p«»o ministro di« reJaçsV» exterip-M. no Pila-io Itamaraty. na »«xta feira. 1 .'.ocorrente ; eoutr<>peio presidente tia Krpubüca, 00 dominga 12. E' r*o*»iTel qtí- o ministro do interior uirnorto títStt i ^om^he * ¦**« P»»1" «>• tirado, ea- ______¦¦¦ 1 SasAar»! Ejiu.--.10 Oito TtMaS par* tr»-a*''!roa' *** ».*ita que pretendes faxer Com o pr»s'dente da Rrpubíica dtsracta- tam 0$ mlnlsisva da buojhi e da marinha. 01 r*f>ito muol.lpal cvi.*»srtoclou tio palaco oo('.-.t:*i« com o prtaldent* da R»pubiUvi »> na aa.Ts.tari» do interior com o sr. . ¦. Seabra, tnusdati* ..»- , :- » qu« tnt»r»»»am a muai- tlpantlaü* V- ¦ k tante aon; 0 t rt*Utent# tWSUCf. *m palaclív em cor.fíranoi* fiepub'ií*. o nuo!»tro do Acompanhados pelo ministro argentino e secretario da lf(;.,,_o, os clinicos por tenos qne vêm tomai parte nos trabalhos do Convênio San-.; :rio foram hontem ao palácio do Cattete c i secretaria do inte- rior cumprimentar Q presidente da Repu- blica e o ministro úo interior c justiça. Tatubem procura ; o _r. j# j, sCabra o encarregado dos negócios do Urnguay. sr. Angcl Diifour. qi,c foi participar a chegada, hoje, dv -epresentante onen- tal dr. Fernandez >piro, vindo a bordo do l uteria, que dt _ amanhecer no nosso ixirto. st-o o encarregado doa y, o cousul geral; *r , delega.! - brasileiros do ministro da ¦¦,:-.- Depois, votaçSes. E em seguida e ainda o sr. Barbosa Lima,para continuar a ape- pinar (houve quem dissesse —debochando) o seu collega tamanduá c ruminante Mello Mattos, para provar que este moço fez mal e andou levianamente no desafiar a sua rhetorica e o seu humorismo saty- rico. Era forçoso e inevitável : o sr. Mello Mattos teve de vir ao palco, pira pergun- tar por vezes ao sr. Varela si elle era ou nao homem para dizer certas coisas era particular e também para declarar em pu- blico e raso, galerias inclusive, que, uma vez nlo posta em duvida sua coragem e ninguém o suspeitando de cultivar a co- vardia, dava-se por satisfeito com as ,.ex- plicações.. do sr. Uarbosa Eima e por terminado o incidente. E ficou o niiiiiu.iiite. E ficou o ta- rnandui. IrJo a bordo rec negócios do Urugv Adolpho Basanez, e o representan'." tiça. O dr. Spiro hc Estrangeiros. Amanhl á tarde nós o dr. Susvie'.:., A sala de honra rior, onde se c* está sendo conv Hontem foram c. na* janellas e f será encerado e . mente concluidi» A' tarde o mu: lacio entender-** pnbtica sobre as feitas por parte, Ainda depois dissso assomou ao tabla- do, e por duas vezes, o mesmissimo sr. Thomaz Cavalcante, da primeira hora da sessSo : para fatiar sobre o projecto de soecorfos ao norte, assolado pela secca, e para pedir que um determinado projecto fosse dado em ordem ito dia, desde que o . ar. Paula Guimarães anda ás tontas, sem jtu,;,oD*1» apontada como medida única para NSo ô sem a sensação do profundo nojo que se olham ns coisas políticas do paiz no momento presente. Tudo quanto diz cum o pudor pareço abolido rias praticas do hoje_ Ainda no caso que movimentou os ultimo» (lint, despertando a popul.,çâo desta cidade da letharglá em que vem, de muito mergu lhada, prova com suffi lenoia a abolição completa do cartos sentimentos. Tratava-se de um deputado violentamente aggrodido em suas immuoidades parlamen- .aros por um delegado do pnder executivo. Era <io esperar quo a Câmara inteira se le- vantasso para protestar contra a offansa, que sobro ella tninbein se estendia. Longa disso, porém, muitos e muitos membros do poder legislativo corriam preasurosos paia deixar aos pás do prasideote da Republica e aos do ministro da Justiça n seu apoio incondicional a dar mostra de solidariedade com o procariimenlo illegal que a elles pio- prios alcançava. O ua mais admira, porém, ó que, entre os primeirosjuá estavam os, outr'ora, afurvorado3 condesjnadoros dos do- minantes de hoje, os inimigos do ministro da justiça, para os quaes, nem o lar formou empaco em outra época. Mostra isso o servilismo, aliás conheci- dissimo, dos suppostos representantes da na- çSo. tílíes querem servir ao governo, querem estar com o governo, querem applaadir o governo: so do nova prova ai tivasse necessidade, bastaria citar ossn anomalia, do mais requintado ridiculo, de haver dois leaders na mesma Câmara: um geral, porta- dor dos rec idos do chefe da nação ; outro particular, poita-voz exclu>ivo do ministro da justiça. Fali o primeiro defendendo o governo •> o segundo vera secundai-o, limi- tando, porém, os >eus aigumento», a sua lo- gica o a sua lie: tr. ¦noutici, ••:mpre especiaes A pessoa do ministro ou & dos seus dele- gados. Que paiz podo caminhar com semelhantes h'||llen^í Que liberdade será capaz de rems- lira Uo asj.hyxiante atraosphera ? Levantem o^ defensores da revisão consii- prova a instantânea previdência dos nossos poderes publicos, a munificencia e liberalidade nunca des- mentida dos nossos governos, á fome se- guir-se-á a abundância para dar ao povo a útil liçJo do contraste das coisas hu- manas 1 Si o governo central toraarse do furor da demolição dos prédios nesta capital, de parceria com os incêndios, com os desfalques c com os suicídios, collocando a população em afflictivos embaraços, regosijemo nos, tal favor é para dar ao povo besltahsaJo a imagem do terromoto, que ello n-3o conhecia, 6 para ensiual-o a enriquecer se á custa da barba longa, é para aformosear com escombros, que subsistirão, a nossa espiral, aos olhos dos estrangeiros, libertando-a de uns par- diciros, que vío custando ao Thesouro sommas que elle nSo tinha. Si a igriorancla e a corrupção geraes ameaçam submergir os bons estudos e as boas acç3es, ao inverso do mundo physi- co em que a luz espanca as trevas, a no- va educaçJo vae corrigir esse dissenso, restabelecer a harmonia das leis dos dois mundos e apagar a distincçlo entre a sei- encia e a ignorância, entre as virtudes e os vícios pela razoura do nivelamento. Será o reinado da cgualdadc cm todo o seu es- plendor. Si a nossa divida publica avoluma-sc por modo assustador ; si o funding-toan ainda nos prende em sua malha de sus- pensão de amortização por 10 annos ; si o déficit reappareceu como a sombra de Banquo nos cineinatographos orçamenta- rios da Republica, ntlo nos inquietemos, porque ofunding foi luxo de devedor ca- prichoso, a quem sempre sobraram meios para as despezas do prazer, embora fal- tasseni para as da honra ; porque si o déficit resurgín, o fundo de garantia ele- vou-se a rs. 5.000.000, que com egual som- ma do novo empréstimo, contrahido tao somente para apalpar as forças do nosso credito, ficará vencendo o juro de 2.j' etn -mios dos nossos banqueiros ao passo que pagaremos S.j* aos nossoa credores. Com- binações de altas finanças, que escapam ao vulgo, mas que nos hao de encher as atgibeiras. Si a economia política ensina que pou- pemos os valores creados, em qualquer es- pecie convertidos, prédios, valores moveis, porque a tendência dos valores para o con- sumo é de si pronunciada para que seja dar-se ha no hotel dos O pr*»»dínta da Republica tulcnou o* d#- ertto» abria**» *o ...».*.- do »xi4«*tor o cr* «soo* iMpar» »ir»m*at. da* .'.«:¦?.-„ rr!..: . ., toTntiooal Arbitrai. **uN»i«*CJdo t*Jo art . do (ratado d* I •>(-.-« »*ir,bi* 11 tlmo. rcaUfOao 1 riir a* fliavçsJss r »*\ r«ur ,c oo nswossj iqaelle Catado. saber como hade pôr cm dia a ordem dos trabalhos. Bellissimos discursos os do sr. Th >raaz, que estava hontem atacado de nma admi- ravel tis _Ssr/amii. E com isso fechou a sessSo, iinportan- ti&sima por certo. Simplesmente um sujeito, mais ou me- noa lido em Linea, Jussicu, Cuvier e Httmboldt, foi de opinilo que o sr. Bar- bosa Lima fez uma verdadeira trapalhada na classificação scirntifica dos seus illus- tres pares, na escala zoolornca. S. ejt. falou em tamanduá e em rumi- nantes. em abraços falso» e em bichos ne- cessitados de tres estômagos, para pode- rem digerir coicas duras... esse de-<o nnecido cidadSo pelopinante dis^e qne as sete sciencias do sr. IWbosa Lima esta- vam erradas e qoe o caso nlo é outro si- nio do animal que nom estnaago tudo digere, me*moo jndigerivel : o avestrui. E o qae é om bom palpite jura hoje, forn«*cido pela Câmara dos ars. Deputa- dos. -W. EDUARDO ARAWO A C rc^nmUsarto» d* o*re. »»_ucar -o-jtro* <eoero* «io faix. Hua v,,-. , r. í . Rio út Janeiro. Podemos assegurar qae é de todo o ponto infundada, na parte qae se refere ao dr. Dsnnct.no Ribeiro, a noticia do Dút- ne PcfttUr _e S. Paalo. traaacripta oa* •Mtstu iojonai da Ce-mursso de boatem, salvamento da pátria, bandeiras em tod. s os cantos: emquanto permanecer de nqueüa fortaleza du servilismo chamada Câmara dos Dfputados ella não se firi. Si é verdade que e.M-to «li quem a-ji contrario áqutlla asplnçãn r,, ..:, ,1, uotcaiiiente por Oi-edecer os princípios a que esti llliddo. e outros que a applaudam de coração, a maio. ria, a grande maioria é avessa á desejad*. reforma unicamente por calculo. Qhksi toda a Camaia è lormada de representantes de olignhias, as qu^es estlo afarrados pel.,s mai- vitae» interesses ; elle* tibe.iecero cega mente aos chefes reinant-s* pira os quae» as pr-sperai pn-vincias do império ri t.-.rr.araa reudosas (eilorijs. Sabem qoe quebrado 0 «Uo que os prendem ao ; i :.-,,-.~. os repre- seiiuntes aqui, seriam us pnmeiros alijaj. s dai caleiras que estlo envarjronhando Prevendo esse foiuro, seràVi por ventura, espaces de apptaa Ura reforma aocinsainer te l'n*nil.' Absolataaente oi»! Ptef«r«as, certamente, viver fartos so «e-rvilism.», sen» timento que domina a taaiàns, feroundo o p*ntanr»r cuja* em^naçies b»i *ot n _ 1 dia a dia, *;.'.» IcL-i-iec:-.:» ... vingança. Com ama G-rnara detu er-*.«tr. ne poderia esrverir nas) e*»« temo o de ba .liasf !t»d* Bjii* qae a nstcsna * 1 ver_*.->aba mister favorecel-a com a picareta da demo lição, fára a velha sciencia, viva a nova, que prega o rejuvenescimento das socic- dades após os terremotos, as guerras, as pestes e as fomes. Si por effeito de fomes,pestes e guerras romper-se o equilíbrio entre produetores e consumidores de maneira a nlo ser possi vel a accumulaçüo, será chegada á oppor- tunidade do milagre de fazer brotar da terra e do mar : O sr. Argollo um Exercito de soldados sem soldo para seus officiaes bem remu- derados. O sr. Noronha uma esquadra e marinhei- ros sem rancho. O sr. Muller engenheiros fartos de re- muneraçSo queremissaram sua* provirôes. O sr. Seabra batalhões de guardas de policias gratuitos e esquadrões de mata- mosquitos officiosos. O sr. Rio Ilranco um corpo organizado de turiferarios educados na escola do elo- gio mutuo e recrutados na imprensa mer- cenaria, assaz impansinada com a cor- rup. io official. O ar. BulhBes forças volantes e rolantes de guardas fiscaes, de denunciantes, de fiscaes de impostos, etc, sem ordenados fixos e a prearem como puderem. A todo este trabalho de minutos presl- dirá o ar. Rodrigues Alves, que depois dormirá a sua aõmneca noineiodaprospe- ridade geral. Si o próprio Deus descançou no 7* dia da Creaçao, como n3o h . de descançar o sr. Rodrigues Alves depois da obra de suas creaturas ? Urasíleiros, desannuviemos as frontes, os symptomas que nos illudiam da deca- dencia *l.i Pátria sSo antes signaes pre- cursores de felicidades inauditas. Gloria a Allah nas alturas e paz a seu rebanho nestas baixadas. Rio, 31—5-904. Ao saltar no cães do Pharoitx disse im- mediatamente John : «Leva-me a ver as cocotles O homem que o fora buscar a bordo, sisudo.pacato burguez, franziu o sobr'olho pudicamente, indignado contra a anciã de vassa do capitalista que trazia volumes do cheques e cartas de ordens que encheriam uma das nossas carrocinhas postaes. «Este sujeito, ao que parece, nao vem com idáas muito sans, pensou. Os seus pa- tncios, mal pisam as pedras do cães, logo pedem um chopp e a Tijuca c este, com desfaçado cynismo.qiicr que eu lhe mos- traras«?c0/»V_... Por quem me tomará elle? Está enganado! Cdmmígo elle ha de ver cocotles por um óculo... _) o burguez, que resmungava palavras taes, caminhan- do ao lado de John, gordo e purpureo, es- canhoado até a raiz dos ruivos pellos, alar- gava esbaforidamente os passos para acompanhar as pernadas de léguas do ca- pitai britannico, quando os olhos azues do °Iho _^af0i deram com um cartaz de Bock- Ale. Foi mais forte a seducção que a pres- sa ambiciosa—o inglez embarafustou pelo bar, sentou-se a uma mesa e bramiu pe- dindo cerveja. O honiemsinho.estarrecido, pasmava daquelle monstro de vícios que exigia deboche e cliopps com tao desaba- lado desplante. Vieram os copos escorrendo espuma—o ingiez emborcou o primeiro, esgotou o se- gundo de um trago e, mais calmo diante do terceiro, repetiu a intimaçao : «Leva- me a ver as cocotles». O burguez corou, enguliu ím secco, tos- sm, passou, repassou o lenço pela calva lustrosa... Por fim disse : —Olhe, meu amigo, eu n3o sou disso. Tenho família, filhas solteiras, sou da guarda nacional e nao quero compromet- ter-me. Sinto muito mas... e desabafou : nio posso, desculpe-me. Vinha o mundo abaixo, em sua casa.se soubessem que eu andava por ahi a ver mulheres. O ingtez comprehcndeu o escrúpulo ho- nesto do homem e sorriu superiormente : «Ah I nao pense qu» eu também quero ver as cocotles com intuito lascivo; n3o, é por interesse commercial apenas. Trago capitães, venho disposto a entregal-os antes, porém, preciso saber si ha dinheiro por cá. Como n3o posso, com um simples olhar lançado á praça, julgar da fortuna que nella gyra, vou á tabeliã infallivel— que a cocotte. Meu amigo, as cocotles sao o thermotne- tro da fortuna publica. Em terra de di- nheiro slo tantas as bellas mulhsres que a gente anda sempre arrependido de nao haver preferido a primeira que á ulti- ma que deixou. A' medida, porém, que as bolsas v3o minguando as formosuras vao dcsapparccendo até que ficam somente as pobrezinhas, as que n3o tem encantos para emigrar. Eu tenho visto e tenho observado muito e garanto-lhe que este meu processo é in- fallivcl. A. cocotte fareja o ouro—ella nao faz questão de clima, de conforto, de bcl- ieza : faz questão de moeda. No fundo agreste do Klondykc, quando se descobriram as minas, caravanas des- lumbrantes de formosíssimas mulheres, acompanhavam, tintando, as levas de aventureiros. Havia ouro. Vi creaturas admiráveis, verdadeiras deusas, nos áridos desertos da África, se- guindo agoniadameute, em lombo de ca- mellos, as estradas adustas que levam á negra Ethiopia. Iam ao ouro. Succedeu- me, uma vez, parar, por enfermo, num reles povoado do Turkestan onde 56 havia bárbaros cor de cobre e viboras do peço- nha mortal. A' noite descobri na sala lo- brega da espelunca tres raparigas encan- tadoras fumando cigarrilhos. Huml disse commigo mesmo... Taes senhoras aqui... Na manha seguinte sahi a percorrer os arredores e encontrei um mágico que me soei.-- fa*ou dos de"scs, que eram dragScs, e de CÂMARA Presidência do sr. Paula Guimarães. Terminada a leitura da acta, o sr. TI10» maz Cavalcanti pediu a palavra para V. c V mar contra InoxacUdSes contidaa no curso que pronunciou na se.580 antarioi em resposta «o sr. Mollo Mattos e no nu! osso deputado tinha pronunciado. ,,í'otouo1.sr-,Tho«'»«''Cavalcanti que sahi fa?,nPl,!,llC:"1as, vimw a incidentes q", nao constavam dos discursos enviados bela redacção dos debatas e da cujo texto tini a cópia paia presumíveis cotejo-». Houvo na publicação desses díscursoa faltas qua rapina gravíssimasu»m*™*3 e„?c^?'"'b'I.3'1 Llm;,-N»V. como o meu dis. curso qne sahiu sem a mínima alteração. O sr. Mollo Mattos-|»eo,i a palavra ,¦¦',¦• "Iwraax Ç,ivalcanti-E,tava provou- do que so iriam dar altcraçôus no sentida: da minhas palavras...." ' 0 sr. Alfredo Varela - Esta dacbraçie o gravíssima...v O sr.Th.imai Cavalcante- Provo-o pelas KéSi?p^s'vi8US por v- •»•<«¦ 0 sr. Alfredo Varela -Vistas polo sr. pra sidente, não ú?H 0 orador pode qua so abra um Inquérito, allm do saber quem váa á Imprensa Nactos n.il alterar os discursos enviados da Câmara o espera que a mesa tomará às providenciai necessárias para qua o Incidente so não ra» I''l ''1111 /..} _ Osr. presldento promettau providanciar, Usr. Mello Mattos usou da palavra para declarar que quem ravio os seus apartas foi cila mesmo; o costuma sempre fazol-o. nor» quo nSo raras vezos sa va.im nos discursos apartes que náo so compioliendem. Responsável pelas opiniões quo emitto, o deputado tanto podo, o deva, corrigir os seus discursos, como 03 apartes quo der a qualquer orador.¦¦¦¦.»«• umas pedras que reluziam. As pedras eram esmeraldas e explicavam a presença das raparigas em tãotristonha e inliospita paragem... Comprchcnde agora?.,. Eu também son casado, também tenho filhos, também sou da guarda nacional, mas trago capitães e quero saber ai os devo empregar aqui. Vamos ver as cocotles... —Si é por isso, por isso, commercial- mente apenas, estou ás suas ordens, dis- se o burguez, affavel. l,cvantaram-sc c partiram. Eram oito horas da noite, noite negra, de chuva e vento, quando John voltou para bordo, estafado e aterrado, lamen- tando a nossa miséria. No cáes ainda abraçou o burguez, com lagrimas espu- mantes (talvez da muita cerveja), soluçan- do-lhe ao ouvido: E' a bancarrota, meu amigo. E' o crack I E arrojou-se num bote cujo arraes, á promessa de uma gorda paga, mergulhou, com vigor, os remos na água. atravéz da treva, o capital flu- ctuante.—N. Andrads Figueira CHAPÉOS hnmtl«s mos na chapelarla Castro A (•'illio. Hua do» Ourives 2 THEATRO RECREIO DRAMÁTICO CA' e LA'... #»•»¦¦. Corriam hentem, á ultima hora, boatos de novas invaso-s nas fronteiras do Peru, con fume telegiarama» recebidos p»los minis» tro da guerra. Oizl.-se tara'>em que se ti nium dado oovos encontros dis nossas for- ças -tpedicionarlas c,im os peruanos. As autoridades ,-npern res militares, -1 soobe. ram alguma coisa, guardam completo si- «Mo. ¦ ¦•••ai prpt rio iü'-» -u*o ilnho do •i-ivr«,«»-eritaa Porto BRASIL-PERU* Consta que a nota do ministro do PertS em resposta a do »r. Rio Branco, sobre a questio do armamento aj»prehendido a bordo do vapor inelez üeayalt em Manáo«, ainda 0J0 fora entregue hontem, até áa 3 horas da tarde, a qnem de direito. M«cn- ¦ -. Kíbj!*4 4r i.nnid) A C. Até is S boras da urde de hontem o presidente da Republica nJo havia rece- bido cotntr . ....'. -.*•—.-, «obre a de- Ci*Xo do re: da Itaba. acerca da questio de limite* do Bra>ii coei a Inglaterra. Foras concedidas metlalhu de mérito militar aoa --r. - -- ¦ r .-» da Armada: jde oaro. -i -, i de —. r («erra Sr. pr*»»*oeud^j>eU*^r^Uçit__uir*l-X. D. | Hetuiqae Ferreira da* Saato* Reis* Se Pingos e Respingos Fregoli tem o seu emulo. »S o Aldo-.o Aldo, por ¦ua vez. tem um Imitador., o sr Casnano Hontem. no remoto, a. «x. niostrn>a se ,-on- tiiiiiHiussiino 101110 incidente 'jua prosocou o discurso Bnrboaa lama. no* corredure* porém Ia nos cualinbus Ua iiiliiindadc, « nji »_».-.- rava . - Vicioria ro'ipieui 1 O Barbosa i o tr.eu ua- mem. i.s... ¦-¦... o ¦ - i,i_ou-o... * * ARCADES AMBO Náo podia sair tesuindo os pas«ot, lx> amigo, protecior e i:oe*t.id.ino. Oirdoso fia de «encer mil embaraços B nu ¦:.-:. ba de Dc^r ufano Prendem no «II de«sa cadeira o* braço» Mais que a»cadeias*d* ura amor tyranno, O1.11 s da ostra eda ro<:ln e*treuo« bicoa, (jue nao se rompem aos rai rtoa _o oc*aao. r palha, é fmeo, tr-ipa!ti.io. violento, Fere ao decoro e a lei cuia momento. Numa funa frenética e macabra. Quem tão bonita* prendas t*azcomtl$o 8" natural que seja o icran.Ie amigo, A 11 cr..:..» do*olho*da ->• ,,:,i:,i * * O tr. Ju!lo»J* M-Iio pronunciou hontem urn «Icxiaem* iin-ursona (ornara.Começou - 1.1 o»» « *i ai.-uu assim: tado gaieri»» infeiiiiiienta nlo appiaudirsm. O processo agora ptr* bogar é outro. Vae atpii um» amostra Noprve-roina . X lia o auoio iscorídlclonal »T*wiTw»iiea.. Z- ¦'»rfeitam*nt« 1 Toque o* os*o* »«u X tit>xt *er ue ia e*»»J abraço. No «#inini*o dia i t Voe*. »*u X. Insultou m* t.otsura. por unto é am ura rttgúmbst, sro d«scaratJ« -- .. graade. (Cabe o paano '•..-.•-.¦' * * * A atopolaio OO TretkaU Saa --> '-.;.¦¦¦*¦•. ---.-.»»« Vswmo _wa i^tquete .Jo lj<jyd..# i.o '.(•. BaSliTa, -.so aa*« 1 Cjrraao A O. e a ©5,pos?cáo O sr. iiariios.1 Lima ^movimento de aU í<»ifao)-Sr. presidente, a Oamara assistiu hontem a uma scena do cavallwirlsmo sul generls. Ausento desta casa um doputado, um seu coiiuga quo, nesta ponto, náo o tomou para mostra da ecremonias, Julgou aaádo o en» sejo para vir cxhibir 11111 curioso trabalho do ruminação cerebral, plienomeno do aljium.i sorto análogo ao quo so passa na oscula zo- ologica em relação nos animáosi cujo me- ¦ycismo tem por sódo quatro estômagos. A dlgostao ú muito mais vagarosa, náo se faj com a rapidoz conhecida nos outros gráos dossa escala, t>, dalil, a lontidAo, nossei processos, dos qn.i.s acabamos do ver uís axomplo do cblmiflcaçao pnrlnment-ir. Aingcsiilo so deu—cocumpoíiifo—soguldl de mauifestaçúes da alegrh» espuetaculnsa , o paciente havia acompanhado os aprestòl do f stim o rcjnbiloii-so oom ns iguaria* que Iho foram apresentadas. Terminado d lopasto, abraçou, om nm movimento slgni- flcaitvo de parabéns, o mastro do cerimonias quo o servira. Vorifli-.iiii-sa depois quo, no caso, náo sa tratava somenio du uni.1 questão du rumina» çao, mas qua havia mal* uni oiiís.kIio qua a vela popular tem muita vszglòzàdo quan* do narra historias eõrtanojàs da murmecO' phaga l"bala : era o abraço do tamnnduà, (rtijo).Nâo ora uma manlfealáçftii dn applatt» sus sinceros ou em do applauso inoo|isclon- le por uni estado do inliibição qua eu não fui qnain n'o crcotl. A Câmara viu assim um ORpROtnÇulo do cavulhuitisnu) sui ye-crís. O d.piitado au» aonto «ra virulontameiiin u.giedidi) por quello musiiio quo na véspera, poiquo eu* tao o nggradia, o falloilára. Odepiitodonusente ci«ára umas quanta*. suggestOos naalma do agyress .r, aconlan» do-a do uma deplorável hyusriiacun, estiuiu* lando noçOcs que vivmm obtusas, adoime- cidas, para quo então se npurcekasso « aggro»sor da situação om qu. andava collo» cado nas suas relações particulares com um indivíduo que tia muito lempo sabia quo ura um assassino. Pobro consciência catholloa quo om váa sb afervoravn nas praticas desta sublima religião I Andava cm pôccatlo mu tal do qua .ignia não lia ollluiua nem penitencias quo a possam llüeitar. Vivia em comum- filiuo cmn nm homicida I S.J .1 poderia salvar .1 cònsidaMOao ana. lógn .Inuoli.i quo a levou ao» «braços da vuspera «não subia o que osluv.i fruendo»,., Lollengrln nâo vem montado no cysni alvlssiino qua Itle in.spirassu palavras rapa- ns da acordar, nesto reciiii.), sentimentos ganorósoa o idij.itis fecundos nu inomonto político qin! atravessamos. Vmlia encárapl- iado na bo^si do uni rumlnuntp, u dar lím exemplo novo de ttaliallio dn ruminação parlamentar, para e/vldenoinr qué asiiviirá a parafusarem tnitio do (pia dissura mm coi- lega, e a ver si nio deveria se dasdizor do ibr.iço, das felicitações «ymbolicas, tio ap« plauso expresso ao discurso proferido nu sua presença, bem peito mu do muro. Descobriu por um calculo penoso nllusões ferinas no ninii discurso da véspera, Achou qua eu lhe tinha respondido atrevidamente, e, bom chrisiáo, ouviu todos «stes atrevi- meiitos, ns digeriu piamente, os classificou om casa, tendo em vista uma escala para ¦stes casos quo não pudera mumoi izar e, no lia logulnto.descuhriu aquelle novo aspneto du sun personalidade—110 amigo i|iu. na ves- porá abraçava, nggri.l.» no dia se»»iiinto, au- tento, Kufercse etn uma linguagem.,, mi- mosa tos desaforos lílcj (|U« eu proferi da- qiiella trlhiini, e _ae v. exi, sr. lirasidorlto náo sei porquo razáo.tao zeloso como sabe ser do decolo parlamentar, guarda fiel (Io Regimento—perrailtiu que fsssem proferi- dns sem protestos, e quo api'r"eesseiri om mn discurso publicada Ul qual foi stanogra» pbado, sem o meu exame, desacompanhado du uma daquollas õliservatòes qua a mesa costuma adiiiur a ludn quanto d eipruisAo <"-•' <Hi»irosa proferida p.r uni depu- tado nosta casa. K. 1 ao lln.ii do meu discurso c viu o tre- chu cum i|i,u eu o tei mino dl fluindo 01 dois extremos ile qualquer altitude política, par» lecusar a cullocn me em qualquer ikdlos, a opposiçâ» systamatica o a Vorgunbelra do apoio Ificondlcioiiãl, K o seu npnt,., nim a mudo condicional, i.5 1 lesentlu melifldrado nessa hora. e, sendo essa a ultima cunsldo- ravà", a ultima jihrase do meu Uísiurso, desatou»se no espirito de s. sa. um tncoer« eivei def-ejo do abraçar-me •• («iicitir-mo pelo bonito com quu eu Unha concluído, apenas dizendo qne nio deixasse ir.clilir no meu discurso mn aparte cum que s. ex. o iniciromper.1. Na questão do apura ineon» diciuoalt nio; mas, na qneti&oda comer, varão do sr. deputado Alfredo Varela na ch-ífatura da policia, vulgo detançáo ou prisáo... Adverti-lht qua o aparta sabirla tal qual tivesse sido sleimgraphado. quo ns notas estavam em poder do encarregado publl» cal-a» e qua eu havia dado (.rdem uar.i que sscISM como foram au-mliada». Nao lnter- vim na publicação du discurso, nüu fm ao Dtario Òfftcial. «<perei paru ler no dia ia» gainto. e ali enconfrci o aparte _0 Ulustre dei utado sem k mínima all».raí;A.,; som») a te esse aparto unlco com qu» o meu igicreisoi Julgou dever interromper o meu discurso, nio entendendo r<,m uma das aflusóes fenna», dns desaforos, do.» atrevimentos qilit o travesseiro lhe tez descobrir dnr-inl» nma noite, provavelrnçnte de maito pfiadello, Veriücado sgnra em e-tailu d»vigília, libertado ifaqaellã incoateienci* em quo cs- tivt-ra na vesp»:ta, verificado que fi-ivia no final .tu m-u àmcattú uma phrase »iitiíiva a e«*o asp*clo das *Uiiud'» p»rlamenUire» —o apoio incondicion;sl,rmft.,o «te no role de chambre, « tornou se da •liucioaçio da qus o tncondlcionjl ers «f{«. K agora o V«rei3 !.,, Theoru r.ova do apoio ire/.nd!etonal em r l»çao á >I'm'' ao* KsUd.t, e pelas soas. pteoecup-içôes trinitarm, f,!t u-lh» <li- ter ao município ; po>qa« t. tx. tem nma pre.liíecçio ülUêOtãmirtt pelo cb-smado 'lumero *.agr.»do - o nomero tr»» . TudsJ Ih* é tsirnario: prisio, vet de prisão... «te. r.' «qseíí* theorli eurioxa qa<» a Câmara conbvee * Um feito as deikiss ,i<n Jmíttas cunííicipi ra tutu. p tpma irtcondkíoBal I Abi v-a a »Hs» tio. Ea * tes:» >p»Dhií$» im*a»di-ium**nts*. si e»uve*»e pr»?».«iil«; »n ausenit, fita podis ab,6*aum*i't« Mítaí.r t\mt *»»« t:ve**« sido 0 :t'.a»ul'. 'nisi'"" * o uriso) •aro* Utldíi r»'r S «X. p*r* ar f*rtr a .-1 t »i'.T.-.i» 1.» <l»ií .'.a ; p"" Ko Grand*} Hei, -m f*ca d* »••.• (..-• i' * dai -«o» ra». ;-* + ' , ¦ « '».;.'-¦- «¦- H o '.-«!,:» Ao boi :...«¦« wv* * -.'¦¦¦• Itantagts »at pra.

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    Director-EDMUNDO BITTENCOURTAnno IV—N. 1.085

    ASSIGNATDRA8Anno 30S00OSelsmezea 181000

    Numero atrazado 100 réis

    RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 1904 Redacção—Rua Moreira ÍJesáí d. 117

    O sr. João B. da SUva, que, em nomedosta folha tem percorrido diversas looa-lidades do Estado de S. Paulo, entro asquaes: Sorocaba, Mayrlnk, São Roque eoutras da linha da Sorocabana, náo é..'t.v.n agente.Naquelle Estado sSo nossos agentes ge-racs, os srs. Gonvalves 4 Guimarães eagonio viajante, o sr. José Dias Vieira doCastro.

    DA HYGIENETodo3 os dias nos chegam reclamações

    lontra os esbirrSb da hygiene, partidas detodas as camadas sociaes. A medida queperdem o receio da resistência elles do-

    tribunal, que deve reunir se no Rio de 'anelronomeando cônsul, sem vencimentos, im Rot-terdam, o sr. Jerard II. Elink Scliuwrman.Foram assignados, pelo presidente "da Re-publica, os seguintes decretos relativosao ministério da marlnhn: • xonerando ocapitno-tenente José Manoel Monte o, .ie ini-medlatodo vaior » Andrada >; o c;ip 'áo-tenente freuerico .ia < ru/, Secco, do Inimedlato dovapor «Carlos Gomes eo eapitão-te'ente Ro-uolplio Lopes da Cruz.de commandante do cru-zador sffradenteà»; nomeando: Inm stlialo dovapor «Aiirlrmla», o sr. Frederico d.' l-niz Sec-co; do .Carlos Comes», o sr. José M..aoel Mon-telro o commandnntcdo .Tiradentes' o capitão-tenente Raymundo Josó Ferreira do Valle.

    bram de audácia nas tropelias, das quaesidm*^i 7Çm sua residência estudando varies assumptosalgumas mal disfarçam a desforra deantigos aggravos c contrariedades.

    Ainda hontem registrou esta folha oque se deu na casa da conhecida cha-cara da Lagoa, que a gente da hygie-ne, ba mais de seis mexes, caprichava emsubníetter á dcsinfocçao, nao obstante n3ose? habitada, estar fechada ha vinte an-nos c nSo ter absolutamente visinhos.Porque um dos condôminos da chácarase recusou a entregar a chave que lhe exi-girara, pala primeira vez, em janeiro desteanno, e depois no principio do mez passado,porentender que se não justificava a neces-sidade da dcsinfecçSo,c agora,ainda mais,por nSo encontrar para semelhante exi-gcncla nenhum apoio no próprio Códigode Torturas, foi a casa arrombada, des-truidos alguns moveis, estragados outros,logrando afinal os aguazis da hygicnc asatisfação dos seus vingativos caprichos.

    O artigo do Código dè Torturas, invo-cado para colorir de legalidade essa inau-dita violência, nao tinha applicaçSo aocaso de casa fechada, porquanto, alémda pena de multa, comininava a Ae fecha-mento. E nenhum outro artigo do novoCódigo obriga, cm hypothcse alguma, aflesiufecçôcs c expurgos casas fechadas,ilesliabitadas c isoladas.

    Aldm dos prejuízos de ordem materialque soffrett, aquelle proprietário do prédioestá sendo processado perante o juiz daSaúde Publica,cm cuja justiça só aos sim-pies 6 pcruiittido acreditar, e processadosegundo os preceitos da celebre lei Alfre-do Pinto destinada a dar cabo, pelo arro-clio, dos ratonclros, bicheiros e outrosmalfeitores de egual jaez; e mandadaagora observar pelo sr. Seabra, nos pro-Ccssos crimes daquelle juízo especial, como que patenteou a sinceridade das suaspromessas de executar suavemente os rc-gulanientos impostos pelo director daSaüdc Publica.

    Cellzüiente nos cabe asslgualar que avictima de tamanha prepotência se sentiufoni n coragem precisa para, seguindo oscaminhos legaes, perseguir os seus ver-dugos, aos quaes 6 de esperar inflijam, ostribunaes da Republica, a licito que bemmerecem.

    Ao passo que isso se passava na Gavca,em relação a pessoa de elevada posiçãosocial, membro de uma das mais antigas cilistiuctas familias do Rio de Janeiro, at-tentado, egualmente de indignar, commct-tiam ou legionnrlos do sr. Oswaldo Cruz,n'outro angulo da cidade, na ma Carne-rino, contra um pobre carteiro da reparti-coo-dos correios, de quem exigiram o des-pejo Immedlato da casa que habitava paraproceder a dcsinfcrçfio.

    Vendo a sua casa invadida pelo pessoalda hvgleue e conhecido o motivo da in-coiumoda visita, estranhou o carteiro pre-tendessem desinfectar novamente uma ha-liitaçáo desinfectada havia dez dias econcluiu por pedir fosse adiada a execuçãoda medida até que cllc pudesse removerda casa sua mulher, que catava doente.NSo foi attendido e por Um ainda o con-duzirnm a 3' delegacia auxiliar, oude oconservaram, durante horas e horas.

    Um c outro facto dao o panno de amos-tra do que estão sofTrcudo os habitantesdesta cidade com a execução dos bárbarosregulamentos que o sr. Seabra, charla-taneacamente, prornetteu amenisar, aca-tandoos legítimos interesses, respeitandotodos os direitos, con forme-disse s. ex.,e repetiram seus thuriferarios na impreu-6.1— se deveria esperar de um velho liberalcomo elle.

    Ha casos, 6 verdade, em que s. ex. temBmenUadooa rigores do formidável Código,dispensando criminosamente a sua applica-(fio. Mus, emtacs casos, slo protagonis-tas senadores o deputados. Em relação aestes, sim, o sr. Seabra se mostra condes-ccudeiite, cordato, humano. Para elles eoutros amigos nao foram feitas as tortu-ras.

    OU Vidal•—>v V*v— .

    Apresentaram-se ao presidente da Republicao capitão de fragata Eduardo Mldosii por terde partir p.va o Amazonas adm dá assumir ocommando do couraçado i loriano. eo capitão-tenente Estevão Adelino Martins [«r ler assu-inido o logar de commandante do cruzador« Republica .0 senador Francisco Olycerló estc'5 em pa-melo, á tarde, confereuciundocomo presidenteda Republica.Omlnisiroda Industria o vlação nlo desceu

    em companhia do consultor technlco do mlnls-tono, dr.chagas Üorla.Falaram com o ministro do Interior, em suasecretaria, ossrs.dr. Cardoso de astro, Azevo-do Sodrc, nretor Cícero Seabi-a, iwíegados de¦*-*"¦-¦¦¦¦

    SESSÃO DE 1904Nao ha como essa gente da alta política,

    para sentir aggravada sua dignidade épara declarar sua dignidade desopprimida.Tudo questão de discursos, mais ou me-nos arranjadinhos e mais ou menos de le-gua e quarto.—O Barbosa atacou-te pavorosamente,hoje I

    —Nao faz mal: amanha respondo, aopé da letra...—Homem I o Mattos disse-te coisas hor-riveis, no expediente I

    —Deixa-o commigoj amanhã o escachomuna explicação pessoal...

    E mais desaforo, menos compostura,desde que a gangorra parlamentar func-cione com a sua regularidade quotidianae habitual—hoje o sr. Barbosa Urna porcima.amanhã por cima o sr. Mello Mattos,—no fim tudo fica por isso mesmo e aocabo dá tudo certo.

    Hoje um diz que o outro é um desafo-rado e é um grosseiro. Amanhã.para com-pensar o ultrage.este outro dirá que aquel-le era um animal e de sete estômagos... EosAnnacs enriquecem-se de mais duaspa-ginas de boa rotliorica e de sã delicadeza,

    sobre preenchimento do cargo de directordos Correios, vago pela morte do dr. EuizBetim,

    MERCÚRIO - Seguro» Hospício 16.

    o MELHOR DOS MUNDOS

    policia Tomas Machado e Campos Tourlnho, ,. - ¦-•—juiz dr. AtliauIpho.de 'alva e deputtdus Mello « o complicado machinismo parlamentarMattos e Galeão Carvalhaes; continuará a deslisar suavemente,*pelassuas polias e pelas suas engrenagens, comuma regularidade e um isochronismo, de

    Respeitando o accordo celebrado com o go-verno. a. ompanhla dn Loterias.Nicionaes re-£?Lh?u„„10 Jbesouro Federal a quantia dob't:6l.Cf6ti(t, da quota quinzena).

    Não compareceu a sua secretara o ministroda fazenda.E* quasi certo que s. ex. presida hoje o con-selho da Caixa da Amortlsaçâo.0 presidente do Tribunal da rentas ordenou0 r?Al8t,rr£.í0S "ÇUtntes paganini os:

    a.rè '_,','£ (llversos, do fornecimentosá E.timos' °' em revorelro ° "'arco ul-

    Ua ':0ÚÍ332, de adiantamento ao >lce directorri.a ' ol°n'U Çorrecional de Do'*1 l;'0S. BraulloMartins d; Souza, para pagamento dos venci-momos relativos ao mez de abiII ultimo, dopessoal sem nomeação da referida colônia-,,.ü° '7 í?0"'.a Rodrigues 4 Cotnp.. de objectosdeexpedlente fornecidos á secretaria do minis-terio da justlçu, no mez de abril ultimo.™ ™ "~ _0AMBIO

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    80199(18(l.*i369

    4.11-3

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    101175

    d-„ , ., ... ¦*«••!• ¦•¦ «'fanderaRenda do dia 1 de junho:Km papelEm ouro

    "Em egual período de 1903.,

    HOJE

    185:191J7!I|6B4l'.'tüiH

    25I.-S"* 'Io iodos oi ministérios,nssistmiota mediuo lesai o immisranwsda Ilha^Lllo,roí' re_>r»»»,doa da brigada policial acorpo de bombeiros.

    Tópicos e Noticias0 TEITIPO

    Cèo Ora claro. Ora nublado, tal foi o aspectodo dia (U» iiontem, ttndo cabido um quasi nanad« cliur». niluda e frln. na noitr antecivu-nt*.

    A temperatura que Unha «nlo de l-.l .1* 6 I;.'da niaiitiil. subiu ua máxima, ai li e pouco dodia k 1.4 gráo*Ventos fracos avariados.

    1,55'í *!e 9W'lco na repartição :entral do Po-Itcla o (tf, «¦ delegado auxiliar.

    A, NOITELYRico.- Progranvuii varlâilo*.APOLLO,—A reforma do diabo.HEVIIEIO.-CÚ e Ld.CASINff. Funcçáo variada.

    O ministro da guerra ainda hontem tra-tou do assumptos rclativoi ao embarquo etriHrclia das tropas para as nossas frontoi-rus com o Peru.

    S. ex., depois do havor d^pachado algunspapeis do alta importância dirlglu-sep*ra o palácio do Cattete, ondo conferenoinu com o presidonte da Republica sobroas medidas executadas pata a prouipta mo-bilisa.au dos corpos o providenoias to-mulas para o traii3|iüi'[.: ,1o viveres, mn-nlçin o outros recursos indispensáveis aoscurpos quo vão operar em tão longínquasparadas,

    Do volta de palácio coní.,bulou 3. ex. comos srs, Luiz, rcpresontanij da oasa Krupp eAntônio Lago, reprasent.ui-ls da CompanhiaCosteira do Navegacio.

    Com ossos industriaes "1J0 firmados con-tratos especiaos.

    Polo chefo do estado-maior foram envia-das as instrucções neces-- irliis ao cmnm.ni-do do 26' batalhão do infanteria, que par-tlri no dia 8 do corrente para Manáos, allmde so reunir ao 15- o 33' oatalhões de Infau-teria, acampados nas circumvislnhanças doAlto Juruá.

    Sabemos que nas entrevistas hontem rea-llzadas, foram tomadas m-didas de caracterurgonte para o completo effectivo dos cor-pou que estáo sendo .irparelbados.

    O sr. barão de Runh id von Restolf, repre-sentante do Krupp, engenheiro mecânico daU-ina do Essen lambem esteve no gabinetado marechal Argollo.

    Preciosas informações a que deverão ori-ental-o em qualqiiBr etn rgoncia. furam tran-smittidas, pelo lelcgT.ipho, «o general Me-d-iros, commandante do 1» distrlcto mi»II tar.

    /^UINLIs A C , s.i. -sores do AscholT 4(.uiiile, Ouvidor n .. m0 de Janeiro; IM.reita n. 7, b. Paulo, rua da Hnbla, Hélio iiori-some

    mettcrctn inveja ao emprezario Dias Bra-ga, por nüo estar de posse daquelle segre-do, afim de assegurar o pleno suecesso darevista humorística que futuramente porána scena do theatrinho que fulgura aofundo do beceo do Espirito-Santo, e inti-tulada— Os dois parlapatões, ou Li com

    Tudo se resolve entre abraços, sorrisose boas piadas, nos corredores, nas ante-salas, na rua do Ouvidor, nos theatros debregeiradas :

    —Has de ver : parto-lhe a cara, na prl-melra esquina... do expediente INão te amoflncs : enchO-o de bofeta-

    das, no primeiro canto... da ordem dodia I *

    E com estas «boas piadas» o incidenteestá decidido, recomposto, arrumado e rc-solvido, apenas trazendo no cachei finalas inevitáveis rubricas, solicitamente in-terpostas nas notas tachigraphicas pelosdeputados que figuraram no entre-acto co-mico :

    Riso prolongado;f'íiIa• idade geral.

    *E1 a isto que se paga por dia uni bandJo

    de dinheiro a uma i-ucia de representantes,com os setis pendtiricalhos caríssimos, naconfecção e publicação dos desaforos...perdão: dos debates. E foi isso o que hon-tem, ainda uma vez foi servido ás galeriasda Câmara, felizes c contentadas por umasessão de arromba.

    Logo cm principio o sr. Thomaz Cavai-canti, com a sua retborica muito cheia decorpo e muito adiposa, protestou contrainexactidões contidas no discurso do sr.Mello Mattos e debitadas á sua conta emapartes seus. S. cx. queria tão somenteque se abrisse severo inquérito para saberquem vae á typographia nacional alterardiscursos e cinprenhar apartets.

    Sem demora o ir. Mello Mattos decla-rou que quem fora á typographia fazeresse servicinho fora cllc próprio; quantoao rigoroso inquérito, pedia que se naofalasse nisso por agora.—O sr. Cardoso

    | de Castro, especialista em inquéritos ri-gorosos, estava e está méttido numaquinzena dè* rçppuso e convalescença dasafa-rascada em que o raetteu o Varela;e durante esses quinze dias sua energiatem de se conservar calada, como as suasbayonetas dos solennes momentos.

    Applaudido, o sr. Mello Mattos.

    Depois subiu ao proscênio o sr. BarbosaLima. Curioso, attrahente, interessante.Um folhetim maldoso, fino, cheio de prin-cipios de sciencias naturaes, uma compli-caçSo de physica, botânica, política e zoo-logia, tudo dissolvido numa perversidadecauatleante.

    Sahiram uomos exquisitos, feios, espe-culundrificos c difiiceis como o diabo, — ctudo para em boa linguagem s. cx. classi-ficar o sr. Mello Mattos na ordem dos ani-maes ruminantes da escala zoológica, debicho de tres estômagos, de pessoa queprecisa conversar com os travesseirospara ouvir-lhes um bom conselho acercada sna dignidade ofTendida.

    Por fim, uSo satisfeito de quanto tor-turou seu adversário, o sr. Barbosa Limaaida descobriu que ao sr. Mello Mattosoutra classificação cabia na escala zoo-lógica : S. ex. era um verdadeiro taniati-duà, a julgar de seus abraços traiçoeiros eesmagadores.

    Muito applaudido, o sr. Barbosa Lima.

    Brasileiros que nos inquietamos com ásituaçSo grave da Pátria, desenganemo-nos : o horisonte 6 todo cor de rosa, vi-vemos no melhor dos mundos I

    Disse-o o leader da. Câmara junto ao go-verno ou.do governo junto da Câmara,que o acolheu entre incrédula, enleiada cencantada.

    Si o Peru invade o território nacional,st sacrifica familias brasileiras e apropria-se de suas propriedades, nSo nos inquiete-mos, aquillo foi obra de encommendaparafazer triumphar o nosso Exercito e Ar-mada de officiaes sem soldados e sem nvios I

    SANTOS DÜMONl' NA GUERRAQuando teve curso em toda a imprensa dovelho o novo mundos a sensacional no-

    ticia de quo o nosso, Illustro a arrojadopatrício Santos Dumont se offerecera a umadas partes belliger.mtas dia guerra russo ja-poneza para, com o seu àpparelho voador,tomar parte nas operações de guerra, houvena opinião publica como que um frêmito daespanto, mixto de indignação e curiosidadepelo resultado da tentativa.

    Agitou-so toda a reportagem dos grandesloruaes europeus o americanos, cada qualbuscando ganhar a dianteira nas melhoresinformações sobre o arrojado intento.Os mais piudentes a sagazes, percebendono caso a mais escandalosa blague. tomaram-no como simptes creaçáo da í.intasia pãrj*si-nsa e não deram credito á balela; houve,

    porém, mesmo deste lado do Atlântico, aquino próprio Brasil, pátria do genial navega-d»r dos ares, quem tomasie a sério o esir.cvagante boato qua a Htyít ao encarregarado espalhar por todo o miundo..EiTeciivamente alguma -íorsa parecia darcano tom. da verdade á n^iojai-Santos Du» -... ....,_.... „ „„„, .„,.„,S^r^rn^tr^,Srreff df^sl^oí^o^ "í Tte, todo entregue a novaaexpetianclas eV novo S^C^SS^_^S^,£

    puder. A confiança nos poderes publicos éinfallivcl: naquelle como em outros Es-tados, a crise dá-se de quatro em quatroannos e, como o páu, emquanto ella vae evem folgam as costas.Si a secca, descurada, recrudesce emultiplica suas victimas em vários Es-tados, nSo nos inquietamos, á Providen-cia apraz pôr em prova a

    bronze aos l- tenentes Aristídes Masca-renhas, Bento Machado da Silva, com-missario 2' tenente João Monteiro da Cruz,1* sargento Joaquim Capistrano da Costae 2- sargento Adalb.rto Pereira,

    O CASO

    Jtisfarjtaneos

    Si o commercio da nossa segunda praça,da capital do nosso mais antigo Estado,fecha suas portas em repulsa de impostosmordentes; si uma colônia pacifica de es-trangeiros acommodados, reclama garau-tias para as suas pessoas e bens ; si ospróprios socialistas pedem garantias depropriedade, que a desordem immtnentedeucon de tornar suspeita a seus olhos,

    lhoramentos no seu balão.Uma pessoa residente nesta capital escre»vau, pois, ao grande auronauta indagandodn que havia.ea resposta do Santos Dnmontnao i>e fez esperur.•E' verdade, diz»>lle, om sua missiva, quatrabalho activamente na minha mais aper-foiçoada aeronave e anceio por tel-a Fmcondições de supportar ta*) longas viagenso rijos ventos, mas isso apenas para podero mais rapidamente possível tomar o rumodo Brasil, do Rio da Janoiro. o chegar atampo de aproveitar a grande'liquidação dafazendas, modas e objectos de armarinho,

    quo esiá fazendo, por preços reduzidlssi-mos, a conhecida a acreditada casa A' IaMaison Rouge, á rua do Theatro n. 37.

    O SOLDesde a ultima observaçSo do dia 24

    appareceu uma unlca mancha, de uma stt-perficie de cerca de 60 milhões de kilome-tros quadrados, que já passou pelo uieri-diano central do astro.

    pDUARDO ARAÚJO & C, commlssarlos de^mc^arv"cmo^la'yy^eros do paiz-aua

    0 Brasil e a Guyana InglezaAté 10 horas da noite de hontem nada

    se sabia em rodas officiaes acerca do laudoque o rei de Itália teria, pronunciado sobrea questão da Guyana Ingleza entre o nossopaiz e a Grã-Bretanha.

    A noticia que hontem publicámos erade fonte suspeita, aliás. O Giornale d'lia-lia.de Roma, é orgfto da opposiçSo cotiser-vadora, chefiada polo sr. Sonnino, encar-niçado adversário do actual ministério.presidido pelo sr. Oiolítti,

    MOINHo DE OUROÇommrímóroü hontem o 5-anniversario dosua existência esto acreditado estabele-cimento, que o n isso publico bom conheça,

    pois ô.lalrqiie sabem o «Mulhor Café» a os«Mais finos Chocolates» tão justameuto apre-ciados em lodo o Brasil.Rsteva adralr.-ivelinauto illinnlnado á luzeloctnoa qua apresentava magnífico etfoitn.Ao seu iiroprietario, a qiem feliciUmospodimos quo continua a nantel o semprono mesmo pé, não «ó para bem do nosso

    povo como pari lume iIm nossa capital.

    casa várzea Aiàifutaria, Ouvidor nt..

    Cartas Sinceras(A's quintas)

    COHVHflQ SANITÁRIO

    HONTEM0 pre»!.lente di Republica atsignou os se-tumtís ecreios reftrantaa ao mmi-terio dafiierr*: lanccionando a reso ueio do onsr»»*-soNíciona . kUtortxando o goierno a con>ide-rar ivfoiniailo iw i-j-tode alferes do (Uercuo0.' **rs*a o r'»*>¦¦.! \, ,.-* ..,!,•_!. _o J i,»\a hii) p_r«

    p o. « lamentloo 1 eiüi»n_• tirado, ea-______¦¦¦ 1 SasAar»! Ejiu.--.10 Oito TtMaS par* tr»-a*''!roa' *** ».*ita que pretendes faxer

    Com o pr»s'dente da Rrpubíica dtsracta-tam 0$ mlnlsisva da buojhi e da marinha.

    01 r*f>ito muol.lpal cvi.*»srtoclou tio palacooo('.-.t:*i« com o prtaldent* da R»pubiUvi »> naaa.Ts.tari» do interior com o sr. . ¦. Seabra,tnusdati* ..»- , :- » qu« tnt»r»»»am a muai-tlpantlaü*V- ¦ k tanteaon; 0 t rt*Utent# d»

    tWSUCf.*m palaclív em cor.fíranoi*

    fiepub'ií*. o nuo!»tro do

    Acompanhados pelo ministro argentinoe secretario da lf(;.,,_o, os clinicos portenos qne vêm tomai parte nos trabalhosdo Convênio San-.; :rio foram hontem aopalácio do Cattete c i secretaria do inte-rior cumprimentar Q presidente da Repu-blica e o ministro úo interior c justiça.Tatubem procura ; o _r. j# j, sCabrao encarregado dos negócios do Urnguay.sr. Angcl Diifour. qi,c foi participar achegada, hoje, dv -epresentante onen-tal dr. Fernandez >piro, vindo a bordodo l uteria, que dt _ amanhecer no nossoixirto.

    st-o o encarregado doay, o cousul geral; *r, delega.! - brasileirosdo ministro da ¦¦,:-.-

    Depois, votaçSes. E em seguida e aindao sr. Barbosa Lima,para continuar a ape-pinar (houve quem dissesse —debochando)o seu collega tamanduá c ruminante MelloMattos, para provar que este moço fezmal e andou levianamente no desafiar asua rhetorica e o seu humorismo saty-rico.

    Era forçoso e inevitável : o sr. MelloMattos teve de vir ao palco, pira pergun-tar por vezes ao sr. Varela si elle era ounao homem para dizer certas coisas eraparticular e também para declarar em pu-blico e raso, galerias inclusive, que, umavez nlo posta em duvida sua coragem eninguém o suspeitando de cultivar a co-vardia, dava-se por satisfeito com as ,.ex-plicações.. do sr. Uarbosa Eima e porterminado o incidente.

    E ficou o niiiiiu.iiite. E ficou o ta-rnandui.

    IrJo a bordo recnegócios do UrugvAdolpho Basanez,e o representan'."tiça.

    O dr. Spiro hcEstrangeiros.

    Amanhl á tardenós o dr. Susvie'.:.,

    A sala de honrarior, onde se c*está sendo convHontem foram c.na* janellas e fserá encerado e .mente concluidi»

    A' tarde o mu:lacio entender-**pnbtica sobre asfeitas por parte,

    Ainda depois dissso assomou ao tabla-do, e por duas vezes, o mesmissimo sr.Thomaz Cavalcante, da primeira hora dasessSo : para fatiar sobre o projecto desoecorfos ao norte, assolado pela secca, epara pedir que um determinado projectofosse dado em ordem ito dia, desde que o .ar. Paula Guimarães anda ás tontas, sem jtu,;,oD*1» apontada como medida única para

    NSo ô sem a sensação do profundo nojoque se olham ns coisas políticas do paiz nomomento presente. Tudo quanto diz cum opudor pareço abolido rias praticas do hoje_Ainda no caso que movimentou os ultimo»(lint, despertando a popul.,çâo desta cidadeda letharglá em que vem, de muito mergulhada, prova com suffi lenoia a aboliçãocompleta do cartos sentimentos.

    Tratava-se de um deputado violentamenteaggrodido em suas immuoidades parlamen-.aros por um delegado do pnder executivo.Era (-.-«»*ir,bi* 11 tlmo. rcaUfOao• 1 riir a* fliavçsJss d« r »*\ r«ur ,c oo nswossj iqaelle Catado.

    saber como hade pôr cm dia a ordem dostrabalhos.

    Bellissimos discursos os do sr. Th >raaz,que estava hontem atacado de nma admi-ravel tis _Ssr/amii.

    •E com isso fechou a sessSo, iinportan-

    ti&sima por certo.Simplesmente um sujeito, mais ou me-

    noa lido em Linea, Jussicu, Cuvier eHttmboldt, foi de opinilo que o sr. Bar-bosa Lima fez uma verdadeira trapalhadana classificação scirntifica dos seus illus-tres pares, na escala zoolornca.

    S. ejt. falou em tamanduá e em rumi-nantes. em abraços falso» e em bichos ne-cessitados de tres estômagos, para pode-rem digerir coicas duras... esse de-em que se tinium dado oovos encontros dis nossas for-ças -tpedicionarlas c,im os peruanos. Asautoridades ,-npern res militares, -1 soobe.ram alguma coisa, guardam completo si-«Mo.

    ¦ ¦•••ai prpt rio iü'-»-u*o ilnho do•i-ivr«,«»-eritaa

    Porto

    BRASIL-PERU*Consta que a nota do ministro do PertS

    em resposta a do »r. Rio Branco, sobre aquestio do armamento aj»prehendido abordo do vapor inelez üeayalt em Manáo«,ainda 0J0 fora entregue hontem, até áa3 horas da tarde, a qnem de direito.

    M«cn- ¦ -. Kíbj!*4 4r i.nnid) A C.

    Até is S boras da urde de hontem opresidente da Republica nJo havia rece-bido cotntr . ....'. -.*•—.-, «obre a de-Ci*Xo do re: da Itaba. acerca da questiode limite* do Bra>ii coei a Inglaterra.

    Foras concedidas metlalhu de méritomilitar aoa --r. - • -- ¦ r .-» da Armada:

    jde oaro. -i -, i de —. r («erra Sr.pr*»»*oeud^j>eU*^r^Uçit__uir*l-X. D. | Hetuiqae Ferreira da* Saato* Reis* Se

    Pingos e RespingosFregoli tem o seu emulo. »S o Aldo-.o Aldo, por¦ua vez. tem um Imitador., o sr CasnanoHontem. no remoto, a. «x. niostrn>a se ,-on-tiiiiiHiussiino 101110 incidente 'jua prosocou odiscurso Bnrboaa lama. no* corredure* porémIa nos cualinbus Ua iiiliiindadc, « nji »_».-.-rava .- Vicioria ro'ipieui 1 O Barbosa i o tr.eu ua-mem. i.s... ¦-¦... o ¦ - i,i_ou-o...

    **

    ARCADES AMBONáo podia sair tesuindo os pas«ot,lx> amigo, protecior e i:oe*t.id.ino.Oirdoso fia de «encer mil embaraçosB nu ¦:.-:. ba de Dc^r ufanoPrendem no «II de«sa cadeira o* braço»Mais que a»cadeias*d* ura amor tyranno,O1.11 s da ostra eda roI'm'' ao* KsUd.t, e pelassoas. pteoecup-içôes trinitarm, f,!t u-lh» qa« t. tx. tem nmapre.liíecçio ülUêOtãmirtt pelo cb-smado'lumero *.agr.»do - o nomero tr»» . TudsJIh* é tsirnario: prisio, vet de prisão...«te.

    r.' «qseíí* theorli eurioxa qa

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    CORREIO DA MANH×Quinta-feira, 2 de Junho de 1904rlamar que efTectlvamente tem em políticachefes, cuja orietação procura seguir, soldado, como é, que acoeita gostosamente adisciplina para a qual não foi recrutado,mas em relação á qual assentou pr.va vo-luntartamente. (Apoiados; muito bsnuj

    O sr. BelisàriO dé Süuza —Em alto posto.(Apoiados; muito bem).

    O sr, Barbosa Lima—liou a entender quen minha attitude andava modificada, naosei por que telogrammas, qua naturalmenteestão nas mãos de s. ex., porque eu nuncaos recebi...

    Osr. Mello üattos— V. ex. "está inver-

    tendo a questão.Do meu discurso esíá muito claro que só

    reclamei contra o facto de se ter adulteradoa minha altitude, alfegando que v. ex. pro-posiuilmente me provocara com insinuaçõesdesaforadas, às quaes eu covardemente naorespondi.

    .Si v. ex. não disse isso, minhas observa-ções ficam sem effeito; si disse, as mon-tenho. O meu discurso é bastante.claro; nãofoi inspiração da véspera, foi de ocoasiã ,'.

    O sr. Barbosa l-ima — Vê, portanto, a Ca-maia qne meu discurso nâo foi qua pro-vocou da parte de s. ex. a historia dosatrevimentos e dtsafótas meus; quo foi qual-quer coisa que lhe contaram, que lhe foramdizer: uma coisa de que eu amiava me ga-bando, eu » eoja re«pAo«3iblli-dad* íerrta esse pleito, era o |V>nrtd;> sr.dr. Frjfn-i«up-ponha offendid.1, e, em represália a v. ax..eu articularia facos, qae ma proporia aprovar.

    V w. nâo me ehsm-a de eovarde; en.poitanto, nio ta-gu'atde ordens saerts i menores, as ordens ler»•ei- a as [ruindades.

    —Amanhã começara a a. ,...-_ a fizer a co-branca do imposto piedial relativo ao 1- Se-mestra do corrente anno.

    —A Sanjjef^unií R a i.f»p.rl'_ru o teote, deppÍ3 desessão (deu convocada para a cerimonia d.iposse dDaa noves directores, alúm de outrasdelibsraçôas, lutcnnou quo o dr. EtequielC.oelhú, eleito preüid-ate, acabava ile dirigtrum ofllcio à dírecteria onde declarava que,ten-lo .deliberado atisent-ar-so oa Fnbur^o,deixava de fazer p.nte do quadro da sócios,llitiido assim privado de aceitar a pre-suiencia.

    Foi li ta também uma Ciimtnunica;ã.) docoronel Carios M ._no do Valle apresentandoos motivos pui- qua não aceitava o logar dethesoureiro.

    Levantou-se o dr. Osníio de Brito e re-s^gnou, por jua vt-x, o eailga de sacretwlo,

    Ficaram, poi _tato, vagos ludos os postos¦ Ia directoria.Suspensa a sessão por 13 minutos fi i em

    l-inpo reatierta, proc-deudo-sc ã ele.ção,quadeu o segmntR resultado : presidente, dr.Juvenal d-s N.'V2s; secretario, nredhrtcoM-J'.r~, the-'our»'ir'..AllBilsto Marqii»s io i_a.

    Achaml-'-se prewotes os ires el.*itos. .,i-miram posse ímm.HÜaUmeiile, sendo fesu•jaduS com prol. ngada .silva da paHnaa nomemento en, qne ^e -t- .- . -.-a pira a aiusa.

    O dl. JtlVeilal das N- Ves, cm di-MUSO rt-passado de raaonbaçitnentOi agradecaa em«eu mune e no de **us cortiMartiKnro» a vo-(*çia que acabava d« ser eflecta "di e, Safi-«ni.-in.io as respi-n-^btiidades que mui pe-xar sobre os réus itombros e os de seus eol»li g-as de directoria. declama c .ntar com oc.oicnrso ds iodei para o das«fflpea—a datarefa.

    Formularam-;, i varias prepostas. entreellas ama no sentido do fineci. mmento doi-.ia» dnrante o inverno. dKpeatada a obri-ttatorteiiade >la« partidas miniaes. ú • ,n lao critério ds direiton» a iejiitti;ã3 de di-ver«5es durante o período invernoso. Etaproposta foi approvada depois de lo»ig«> de-bale.

    No correr da sessâU usaram da palavra,oc np.nii- -sede div*»>se» assasnptna, os sr».dr. Otoiio ¦» Bnlo, M-.•.-,.-¦-, • M*ssa Ja-vstal das S-»e#, ir. .;.... Filho. FarreuaSalies. AffanSo Oaedes, etptUluta Macedo,Cesta Reis # Ave:,. .¦ de Castilho.

    l*rop s o aliímo n»»s se lança»?*» na setaasa voto de petar pmo falleenn^nto d-s se-Cies dr. ios*i,h, Ijnch e Ja*é Tímoiíi Pi-r,--nt.>l r—irhut*, com o que coucordoa jií. -, '•• r - »i!.eim>»aisoi».

    Cootpete-oo*.«_ í i mf.irmir qa» eas ofB-etds dirigidos í dirfct r , coamo*B«e»»aaiqs» deixavaiB 4_.'ii.e*. iti. Ateenca!»,;- j !-»-;> e onraaslj Jaia " i-i.ia. to {,.--.-, qae

    PEQUENAS NOTICIAS

    O conhecido pintor Antônio Parreirasinaugurará boje, em sen afeiter, em S. Do-mingos, Nictheroy, a sua exposição de qua-dros.

    i.lvros collagiaes, livraria Alves, Ouvidor 134.

    Acabamos de receber o 3* fasciculo dasOrações de Cicero, traduzidas litteralmentapelo antigo professor A. Luanco. O traba-ihotypograpbico è da conhecida casa Aldina.

    Gratos pelo exemplar que nos enviou oautor.

    Pelo Telegrapho( HOSSO SERVIÇO ESPECIAL)

    PORTUQAL,LISBOA, 1 —Fundeou hoje neste portouma divisão da esquadra norte-amlerloa

    commaadada pelo almirante Ilark-tO estado maior da esquadra, acompanhadopelo sr Pago Bryan, ministro dos EstadosUnidos, em Lisboa, assistiu á ceremonia doalistamento do IuXante D. Manoel a que tam-bem estiveram presentes s. s. m. m ei reid. Carlos e a rainha d Amélia, vários digna-tarios da Corte o os ministros do reino.

    ESTADOSBAHIA

    BAHIA, 1 — Foi prorogado por cinco dlaantcla o processo do pagamento sem multado Imposto de Industrias e proilssSesO dr. Eduardo Godlnho Bsploola loi no-meado comralusario regional e nfto acceltoaa nomeação.

    O dr. Miguel Calmon, secretario da sgrlcul-tara, está expedindo circularei aos negoclantes exportadores de fumo, cate e cacáo paraama grande reunião no palácio do governono dia ( de junho, alim de tratar dos meiosde beneficiar a lavoura, dando-lhe a maiorexpansão possível e tacUltando a exporta-í»o.Presidirá a rcunlSo o governador, dr. JoséJMarcelllno.

    Foi reconduzido como preparador da co-marca da Capital otlr.Cullhernie.MunU Bar-rctto de AraeSo.

    Começa a.slm a mensagem do dr. José Mar-celllno, apresentada hoje á Câmara: Srs. inem-•ros da »s iciubléageral legislativa B' cheioda maior cuuflauca no iuturu grandioso donosso' Bstnilo e no vosso nunca desmentidopatriotismo que venho,ao Iniciar meu governo,usando da attrlbulçfio conc.-dfda pela consti-tuIcSo, no art. 59 pnragrapho S-, propor-voaos mcdtdasque cansldero Indispensáveis ur-Sentes pnra

    dominar os graudes embaraços oIfllculdadea que ha alguns annos pertutbamprolnndamenleo nosso regimen econômico efinanceiro. Já conheoels a penosa situaçãodas finanças, pela minuciosa e clara InformacSo da Importante nicnsaçetu com qne abrtna presente sesuflo legislativa o meu digno eIllustre antecessor, que pelo seu reconhecido

    ,, , » . . ,i ., --- «*_-— - talento, saber, patriotismo e lealdade, tantoGrande Oriente do Brasil, em sessão para I honrou e faliabUltou esta cadeira qaeesse fltn especialmente convocada, procedeuá apuração das eleições realizadas em 1' defevereiro por todas as lojas do Brasil, ap-provando o parecer lavrado sobre aa mes-mas pela commissão central e proclamandoST.', mest.". e gr.', mest.». adj.». para oexercício de 1901-4907 os drs. Lanro Sodré,senador, e Antônio Gonçalves Pereira de SáPeixoto, deputado federal. :

    Atite-boniein uma commissão da mesmaassembléa, composta de 13 membros, diri-Riu-se á casa de residência do dr. LauroSodré, aQm de convidat-o a empossar-se docargro om 21 de junho.

    Sabemos que o acto da posse revestir-se-4da maior solennidade, sendo presidido pelaactual gr.-, mest.'. general Quintino 8o-cayuva.

    >eráo convidadas as famílias dos maçous,sendo esperadas commissões de vários Es-tadns.

    De S. Paulo virá toda a administraçãodo Grande Oriente rMadoal, qae offereceráem nome daquello alto corpo um riqaissi-mo brinde ao eminente macon, cujo nomafoi unanimemente suffragado ali.

    Reina grande animação entre oa membrosda Maçnuaria Brasileita, que parece entraragora em um novo período de prosperidadee de progresso,regressando ás lojas grandenumero de irmãos que se conservavam deha muito inactivos.

    Coronel Thaumatnrgo fle AzbybíoRealiza se no próximo domingo,5 do cor

    rente, ás 8 horas da manhã, a manifestaçãopromovida pela commissão dos amigos oadmiradores do illustre coronel dr. fbau-maturgo de Azevedo, por oceasião do souembarque para o Alto Juruá.

    O embarque dos convidados e do publicoem geral, realizar-se-á ás 8 horas da ma»nhã desse dia, no cães Pharoiu, em diver-sas embarcações.

    Em nome dos manifestantes falará o sr.Serzedello Corr&a.

    MAÇONARIA_ No dia 22 de maio, a assembléa geral do

    Petlfrt/tn muito barato só na Casa Samari»v#«. i • nu art o o TeIhTio, hoje Ti-iXeira dd Freilas.

    A alam--.'.» do Foosecit. qua paria suaeoustrttccio ji havis obtj.io aquelle &iva-lliciro doiyi»i de tTri-uoS e o aeconlo .ta.Lm >l i;i> de um uoico casebre aili exiateute. me.tiante insignifl.-au(e quantia, estáabindanada ea p-ptilaçãi diqu-Ile '«.i-rojá nao c«para ver r>-ali_adoo ra^lh iramanto,qu- tanto iria coneorrer paia a prosperidadee ifbrmeseam nto do dutnctu.

    0- moradoras dali, co.ao i um.iria dosd- 'oito o rnuntcipio d« Nlíharoy, . .u¦• ..que o dr. IMuio Alvares, preleit •, * om»tministr«i.>r s»n_ inict_tlv.i, sem a u:n-pera -i. ¦' paia a luUoduc;io dagmndea melhoramentos.

    NmL-nem liinor* qu-» a sua preoccup»ç,Ioé lançar ímf:o«tos sobTe o pivn o pdr emt-t^uçii o «i»ivt»jo da 'é-Ie de e«çotjs, rne-lida Becessana.e vraes; os dois primeiros o- a» os

    p rs. eoaia soes» • ar. Alwlev» mierfv».»¦f.c» 5'.r .» :.rau»_ i da «ais • u estü&a _í -5-,-* dtetiaela ¦ a»i.m ,";>. --llHIfia* Pe- j rãs • qs* í - i_mí t-ac-.rutv occan-irttrs ca Str+x. '«Jatfviaíate 11) iWjMTMl.1 f_nwt^t_»

    Boletim d» exterior«JAPÃO

    A3 autoridaitos sanitárias do porto deKebo impuzerara quarentena ao vaporIstrea, a cujo bordo toi uotiticado umca»o suspeito do iioni.i bubônica.

    RUS3IAA noticia da tentativa de assassinato

    contra o condo Laiiis-Jorlf, ministro do es-iran^eiros.è ilcclur.ula absnlutainoute des-titulem do futnlaitionlo. 0 boato origi-aou-sa do um inoiúento havido enlremiioílo ministro c o príncipe Dolgoruky,"i-atide marechal du, corto, que, no cor-ter ilo viva discussão em rafnt«m«

    sr. Gioliltf, ioatignrir. hootem o* traba-, íu i« da -.-r_;. ,am noticiando qoaa;•"¦»-- i de }' ií r¦ ur..-0 sorto da Cor_¦,abaod -. as «uas posiçAes, persegnidspor am cont_tgentc de omcsscas qu» iWlasse ir'-T"i, eortsado as rnmmGOic»çA«stt.fgrxphifts ectre Haag-Ueag e Baio*

    ... . ...-,: ... ,.., tfl^jMB^BaMBW^igBBMgfYri ;

  • ¦

    r\

    ÁGUA OE JUVENTAA Leopoldo Amaral,

    (Conelasào)Que fater ?Ah 1 é porque- não conhece o pessoal."Vaeser uma delicia. UoanoitolBoa noite, doutor.

    O ceu limpo, bordado de estrellas, ti-na* um brilho sedOso. Em itdor dnslâmpadas havia uma teia de nevon. Avilla, dormia calada, só o ribeirão ronca-va antre as barranca*.

    O hotel, sombrio e deserto, pareciaabaadonado de todo. Rccolhendo-se, Kdu-ardo ouviu vozes na sala dos jornaes —«ra o «philosophoii que otubasbacavi umatarofcaote goyano ijiia vendera o «eu¦ads c ali fora descançar uns dias. O no-fce homem bocejava,» o outro ia-lhe deu-vsadauiln os altos arcanos da phlloso-liíiia, e adeante, na sombra do corredor,s) velho padre, entre o iiejjro^Tiie cochi-

    ara o o aleijadinho atteuto, ia dizendo,«Io fmdo do weu carro, com muito vnjar•: eotn muita doçura, a desgraça de Job.

    Boa aoite. Só o negro não respon--Isn, cabeceando, líuilo frio...

    —• E' verdade, meu senhor. Estou aquiíntretendo este rapazinho com umas his-toriiu dos livros vastos.

    Far; bem. Até amanhã,Até amanhã... Eitlio, é verdade queC sealior vae deixar-no» ifE' verdade: parlo amanhã.Quo pena! E como isto vao ficartriste... E ainda Eduardo poude ouvir avoz do sacerdote, dizendo: «A' hora da

    tarde, eslaado Job i porta da sua cusa,viu checar um moço...» Entrou no quarto,ondo a temperatura era tepida e ainda?'.uctuava um fino aroma de essências.Jilsa, com os cabellos soltos, toda arre-piada, tintava, sentada deante do lava-lurio.

    Que frio I liugeuia adeanlou-se paraíaasr-lhea trança. Depressa, liugenia...tstou Ioda gelada. E' eitíffo amaniitt?Aniaatià 1

    Bem cedo estou de pé. Quando aareada sahiu Risa, ao voltar-se, deu comEduardo parado deanle do loilo, a olhar— eram os lençóe* do hotel que o forra-¦vam, sem o grande mònogramnia, em re-levo, que dava tanta distineção, uma se-veridado heráldica, som as colchas deveda, o fofo cobertor felpudo, as íronhasdn renlas. Hstás olhando? Jú mandeitudo. Por uma noite até tem graça,

    Sim, observou elle enlaç.ando-a pelacinta, mas olha que esta é verdadeira-Hieuto a nossa noite do nupeias. Ellateve ura nj.ovimeo.to vivo, um momo gra-cioso.

    Por isso, n3o... e sorrindo: o lá emcima ?

    AU I li era cima... lá tivemos o soll

    CORREIO DA MANHÂ-Quínta-felra, 2 do Junho do 190*no vagon, mesmo á janelU, em face danstnrera esplendida, beijaram-se...

    E o comboio, & toda a velocidade, roa-pia as nevoa3 da serra.

    Coalho Netto

    Por portaria do ministro da industriae viação foi concedida garantia provisória,por tios annos, a Francisco Faria Filho,brasileiro, racchanico, domiciliado emPiracicaba para a raachina de seu inventodestinada a descascar e beneficiar arroa.

    - ¦'»»»»¦

    ¦»

    PIEDOSA IDE'AUma commissio de senhoras, dignaisbeneméritas do Instituto de Assistência 4Maneis, vendo a necessidade ds. acqul-siçJo de uma mes* de operações o iostru-mental para vários gabinetes do dispen-sario da rua Viscondo do* Ria Branco,lembrou-se de recorrer is boas o gene-rosas almas desta população.E nio recorreu era vao, como se veráabano, a benetnerta eommissão ou» secompus das exmas. sras. dd. Etnma Pa-ranaguâ, Gamill* Ferreira, Cecília Men-

    des, JosephinaVianna, Paulina. Dolbeth,Antontna Andrade, Graciana Fonseca,Maneia Monteiro o Luisa Lopes.

    A subjcripçjo quo está apenas iniciada,consta ja das sejuintes assinaturas : P.d.C.uiiiIe.OOfcmme. Monc.^rvo Filho, 30J;haronera dftParanapiacaba,?Oj];d. EmmaParanaguá, d. Maria de tóürdes Pires daFonseca, d. Cecília Mendes, Firmino Pi-res Mello e- d. Josaphina Viaona, IOg cadaura ; Therer.ina, Augusto e TancredoParansguá, Augusto Wcghilin, d. CaraillaBiedel Ferreira, dr. F. Mendes da Silva,d. Amélia Riedei, Almeida e Silva, d.Ltnza Lopes, d. Annita Lopos Guimarãeso R. P. N„ 5$ cada um; total SOOJOOO.

    A commissio acceita qualquer donatl-vo que pôde ser dirigido para a rua Vis-coitie do Rio Branco 12, sobrado.

    Naturalizou-se cidadão brasileiro o sub-dito allíinào Jacques Peter Bisciiofí.

    MOVIMENTO DO CAFÉ HO MB* DB MAIO DB 1904

    3

    -*le34&6769

    19111813ltIaIO1T1319-eu8182PS-24SiSt2TM»S»II

    BNTR.DAS DÚBIAS

    3.M»4.9642.993

    10.7133.1144.8836.0094.1IS4.4443.8732.7433.9893.T945.6758.6164.3900.3*93.6908.2716.0993.IH78.8356.885d.WO2.0412.5484.0735.4863.5573 5763.485

    cotaçoís subias do ttpo 7

    8t3«0»-8t4M

    81100 -8K0081000 - 81100

    8t00081100 -BU09

    8llf»-8W0O81000 =-811008tO0O-8tUO

    81100-8*290

    8100b81100 «= 8*200

    8*2008*8008*8008*200

    8*8006*100 ~ 8*200

    8*2008(1008*0008*100

    8*000 — 8*100

    saubaj suam

    1.181C.854

    11.0888.1585.163

    4.3382.9378.664

    13.699

    Média das entra-das diárias

    132.840

    4.285Média dos

    preços.,.. 8*126

    11.5199.6515.592

    18.0411.400954

    3.8451.7235.2244.9605.5233.092

    Í.OTO19.005

    Dirrmoi

    Batidos Unido»EuropaRia dtPratt»,,....-.............V/s\«fO#V« t • t"» a • i a ai | ¦¦ a • a * a • ¦.•*•• |tPortos dl verses.,,,,.• s • % • I • Ul * | I

    UIARCADOMI

    101.17881.4416.01»1.750

    86.802

    157.186

    Média dosembarques.

    157.186

    5.012

    fedo, ainda escuro, estavam de pé.Eduardo quir. ir tis duchas, pela ultimavea, lilaa aconipanliou-o, ficou era umdos banheiros. De volta, corados, voi»ti-ram-.o a pressa, tomaram cafó na salade jantar e foram para a janella, olhar olargo.

    As nevoas rolavam densas, lodo o fun-do da paisagem era um fumo espesso, ai-vejando aqui, ali, pelos rasgõos, appa-rociam vcrdoresdarvores.ponta»; de tolha-dòs,as ver.es uma casa—as liervas lur.iammolhadas. Mas o sol rompia o nevoeiro,lllíirainavá-o — jú nos cerros alastravamclarões d'oufo o o azul limpava-so u ire-CllOH.

    As horas passavam vagarosas com soos pronde.-i.-ii)iii á villa. I,:i ostuva a mon-tiinha, com o sou dorso ininienso cobertodo novoa branca como a lã das ovelhas la-vadas. Eduardo mostrou-a. Tinha sidoali, num canto verde, outro us arvores,Ficaram a olhar, sorrindo,

    Soou livesso trazido a minha ma-China 1...

    Para que ?Ora I para termos uma lolubrança...Ha tantas iiliotograjiliias por ahi...Sim. da villa... mas, eu queria aíoitte. Riram. Um silvo da locomotiva«.'in manobra tirou-os do ortuso. Já so ha-Viam dnspedido do todos. lClsa, porém,«pii7. dizor adeus fi d. Ursiiliua, quu esta-¦ya adoentada, tom o seu achaque, dnr ai-guina coisa ao padro c no uleljadinho oii'i os foi ver. A boa senhora rãcebeii-agemendo, tolhida do dores, a amaldiçoaraquello tempo.

    Nilo imagina as noites que tenhojiassãdô, #rio dores cm todas as juntas, opeito parece quo me vae rebentar. Ah Iestas águas são boas, silo para quemtom mooldade, mas paru uma velha«Mino eu, cheia do ferrugem, esticou ol.ieiço, d laniraads. EmOm.,, Abraçaram-t;e. D. Ursuliua òfferccou a sua casa,cmLavrinhas, uma choupaha. Klsa dou-lho nm cartiio com o seu endereço, noRio, o dospodiram-so; Uoa viagoml.Sejam muito felir.es... Olhe, recmnmeii-de-mo n seu marido o dá multas lembrau-çaSâ Eugenia.;. liou rapariga. E, bai-xiindii a voz: E' verdade I ella não lhedisse nada ?

    Não. Sobra que ?Sobre0 tal sabichão ?Não.Pois.sim senhora—contou-me cila:

    agarrou-a, minha filha: agarrou-a, umanoite, no corredor o si ella não fossoquem é, uma rapariga forte, nem sei.Dou-lhe I deu-lho mesmo,EugeniaI exclamou Elsa scui contero riso.

    Sim, senhora. Uiu sonso, o tal su-jottinho. Eu nunca mo enganei com aquel-Ia cara. llomein sem reunião... üllie,«u nau vou A eslação porque estou como>•(}. Uoa viagem, muitas felicidades o queencontre todos os sem bons. O padre j

    PHARMACIA HOM0EOPATHICATivemos o prazer do visitar a plrarma-cia homceopathica dos srs. Santos & C, *

    rua da Quitanda n. 18 o folgamos em di-zer—quo encontramos esse laboratóriomontado cora gosto n possuindo a phar-macia todos os medicamentos, até hojeconhecidos em tabletes, trituraeoes, tin-turas rna/ec, especialidades o etc. Oa seusproprietários não se cansam era conser-var com o maior r.cÀo as tradicç3es dacasa que foi fundada em ISIS)

    Ao tenente da Brigada Policial do Riodo Janoiro, João Alves Rodrigues Moura,foram concedidos, polo ministro do inte-rior, dois mezes de licença.

    MERECIDO AMPAROTemos em nosso poder a quantia deHOiPX), p.rodüóto da nubscripção aberta

    pelii casa Villas Boas 4 C. e destinada aser applloada na compra de um prédio parae viuva da heróica praça n. 112 do Corpo deBombeiros, M;inoel dos S.intos, victimudano pavoroso Incêndio d.i rua da Alfimlega.

    Na lista í);;uniiii os seguintes nomes e do-nativos:Vlltas Bnas 4 C. 2 *. P. I. Alves 53, Ber-nanlina Alves I», Ab|tail Alvea 1*, GilbertoAlve» 1$. Zihh Alvea 1$, Zi||o Alvi>. IJ,Silva Jaiilim lt, íoio Nunus Kilieiro 2*. Z»l-ma Mengl», Ilaitii' Bíbõlro í$, Css.ilda Ri-hélio 1$, Franciaco Ferreira iMilireu» 2», Or-Lindo Rnoha 2J, Sebastião Affuiar 5*. Carlos

    \illas Boas ti, João Fernandes Alves 1»,Hinilia do Couto II, Antônio Marques lt.J. H.rte Almelila ll.J.iso Mniitinho Macieira2S, Munoel Mibreus 1$, Fernando Silvei-ra da llo^a 2J, J isô Francisco Soares lt,José R. Cordeiro 1*. lembrança de seu paeAlvos 24;, Martins Seabra * C. 5», San l'e-ilrn Lema * 1'ousi 34. Albino CuneroLood 5*, Raphael I.uiíio 2», l»apel iria Azevedo 5*, Antônio Augusto do Si 5», J. fi.1'az 2», .toso V. da Costa 3*, um anonymo 2»,Antônio da Silva Peixoto 2», um espirita 2»,Loopõldlnà Rosa Magalhães Bastos lt, A.M. 1J, Magalhies Sobrinho * C. lt. Emi-In» Ribeiro 51 e A. de Almeida Carvalho5M00. Total 110*000

    Foram recebidas mais as seguintesquantias, destinadas a subscripção paraa viuva do bombeiro Manoel dos Santos:

    Dr. Alexandra Salles Guerra fiOJ, ca-pitão Seraphlm Cardoso 50J, CompanhiaGdrijl do Seguros ÍOOJ, subscripção daspraças da 2- companhia Cüg o subscripçãoentre os empregados da casa llosenclever& G. 1 «C$000.

    A Companhia Geral de Seguros remei-teu também para a eaixu do Corpo deBombeiros a quantia do SOOgOOO.

    Stock no dis 310W.46».Kntradas desde 1- de julho 3.T18.759, mídia diária 11.157,

    SANTOSEntradas durante • mez 1T9.996.Média 5.806.Sabidas.Stock 63T.690.Entradas desde P de julho S.168.213, média duria 19 51».

    ArbuckJstt &......-.ThsodorWmeAC..E. Johnston ACOrnstetn&CI. W. Doanedt C...".".'.'.*.'.'Dabelow* WillbergZenha Ramos & ,.,W. F. Mc. Langhlea AC...1'into * C.....7!Sequeira* HardRand ACEugen Urban ,....Gustavo Tritalcs A Norton Megau AC.....Pierre Pradac A RichRietne A lorire Dias A Irmio....V. Santos Moreira A C

    J(Roberto Couto ACCaatro Silva A Mi E. Picard....l. M. Costa ,Ed. Askvrorth A 1. W. B. PurcharAdriano Tellea A C..,.1. Moore A C. W. QrossACi. A. Costa &CLuiz CamuvranoP. S. Nioolson AC...Meirelles Zamith AC,Gondolo & Laboriau...,Ilaptista Filho ACQ. Moreira A

    i»*i iitas

    u.m21.8»16.30712.61811.4148.8898.50o8.05T1.48J6.99!6.2135.3225.2072.9202.4802.1781.9161.1271.000

    750616370310300294£50505020

    2501610108

    n. 129, An>/aor Laone, empregado na Al»fandeft, e Carlos Gherae, neçociant* à nfeMgticlpal l-A.

    Hontem, encontraram-se os tres danigs nacasa daa queridaa. Após ligeira altercaçio,appareceram aa facas, ds qu» ss acharamarmados os riraea.

    Gritos de soecorro » desmaios de Alies eMaria attrahiram & attençào publica para acasa em que sa dava á scena escandalosa,reunindo-se nos cercanias do prédio n. 75cere* de 200 pessoas» que oommentavam ofaot».Commanioada a oceorresuia k policia daIP cii-cutaKtipçáo, acorreram ao local o

    inspector Nolisco « praça», sjláo inpreií»autoriijíiij jJiííçsoeiuáa p«las dímiman-o>zr.et. "Presente so local, o delegado da zona tor-sou efrectiva a prisão de Alie» d» RibeiroAroacc, qus mais s» salientou no caso, sen*do ella, sita companheira, o oi coaqnista.dores levadas & delegacia.Ali se lavrao o auto d» desacato 4 autort-dade contra Alice, que. me«4eaata lança de350$, fai pasta era liberdade.Como ai» k»iivsss* rafio d» ficarem deti-dos os demais personagens da scesa escan-dal»sa, foram oa mesmos »ost»s est liber-dade.

    ACTOS FÚNEBRESJo»e* Joaquim Fernandes

    p^í?iJd* ftosa F«^«ndea. Bemardla»iíS^ 5ÍIÍ2* « *u» «'U'hw (ausente*', .'riro-Man^uV^fL BtfasrJ""' Wroandt*r?,„í- SSoe,eáo Paroamles e ManoafGoiiis», m.ndara celebrar ei Ãuwla"r5Larapadoia unu mlsaa twio reaolilo StZ'L ai»*u querido earwso.n.lioVíeaV^rítóoT;Í5?l»5do JssaSenhora, feita pelas uienioai Violeta Hom-flm e Dei Ilomiiii.

    Nessa ocoaaiio f.ir-se-á ouvir uma bella.f..Uaria peiu maostro Cirios ile C.irv.ilho.

    Aldo, o transformista.—Aestar na terra um artista

    no gciicro de Leopoldo fcVegolí, quo hauns bons annos fec aqui no Rio unia for-tuna, alvoroçou o nosso publico, cujacuriosidade era ainda mais aguçada coma opitiilo de jornaes da Itália, que eleva-vam ás nuvens o novo transformista.

    Assim, pois, nSo nos admiramos, quan-do, entrando na sala do velho theatro,viuiol-a repleta, cheias as cadeiras, oceu-pados todos os camarotes, apiuhado o po-feiro".

    Os clássicos slguacs e, após a marcha,regida por um maestro fogoso, subiu opanno, nio para a apresentação iunuediata do transformista, mas para cxhibiçftode uma comedia ile Cag-na, A vtdoria é doamor, recitada pelos artistas Yole e EgidloCccchi e ouvida com aborrecimento pulopublico, anciosameute aguardando o he-róe da uoite.

    Pequeno iutervallo e appareceu-uosAldo, envergatido um smoking elegante.Cantou com chiste uma cançoneta e,apenasterminado o ultimo coupM, desappareceue logo depois voltou, explicando a suaiiiissüo, exclusivamente de divertir osseus ouvintes, e fatendo notar A criticaque cila ali não entrava para nada.

    Aldo, revelando habilidade na scenaAu bal masque, em que começou a cahirno agrado do p.ibllco, conquistou-o abso-lutameiite no joguete cômico Um botnbei-roda guar.lii, findo o qual recebeu es-troudosa e merecida ovaçSo. Reilmeute,fez Aldo proezas, naquelles sete persona-gens, transformado» cora a rapidez de umrelâmpago.

    Quando o panno desceu, ulo haviaduas òpittiBes divergentes, concordandotodas que a cuiprcza nSo mentira, dandoao estreante as honras de rival do Frégoli,o felizardo que andaimimdo afora a encheras arcas de loiras esterlinas.

    Maiores surprezas reservava Aldo paraa segunda parte, mtitutada Parts• Concert.Trata-se de um emprezario em apuros,que verifica á ultima hora terem faltadotodos os seus contratados. Toma, entio, ohomem a icsoluçlo de os substituir cexecuta os números annuuciados doprogramma: Sigfricd, clown paroduta;mlle. Juliettc, chantetue gommeuse; Gar-tini, tenorino gracioso; mme. Pagnatelli,romanziera desafinada; Bi Bo-Bii, 'ejiceh-tricô musical; La Coriata, cnnçonttista;Hartminu, pre.stldigitador; Babillard, re-producçlo de typos de maestros celebres;Lice Faller, imitadora da Fulicr c o pro»fessor Svcngali, illusionista, terminandopelo desapparecimento do transformista.

    Nio salientaremos nenhum desses nu-meros, acolhidos todos com applausos,principalmente a apresentação de typos demaestros celebres, em cuja galeria figu-rou o nosso Carloa Gomes, o mais fiel queji vimos, e a imitaçlo da serpentina, desfazendo Aldo cm riso a platéa com assuas innumcras excentricidades.

    Registrando o exito do primeiro cs-pectaculo de Aldo, nio terminaremos s-mnotar que o artista apresentou-nos umamue-en-scine luxuosa, superior £ cs-pectativa.

    Hoje, segunda recita e, certamente,nova enchente. -H. M.

    •r. Guilherme da Ho.a, roriressotnnto «Jo-emuro.a-i» l;».ii»tin.i ita lt«isn.

    B-S>, Davi e.trear ho|e, eoi S. Paulo, a eomna-mu. le liote Kiillcr.^- ií» tnncçft i de lioje do Canino, tonnim parteo» patinadores >f»03., o tfordocap-trin, nas .mudau.a. noruesiipua», Petersen, lutador oaruiielo,

    alírri dou muitos outros artUtua qua formam o•pplatiilida Quadro do eloRanto cafó-eonoerto.Amanha, fe.t» da cautora italiano Anneta

    Ui.ca e o.triia des nulipadistui Hacmah andJames,¦»?• K' com a «Niniche. qneoatrúaa oompanhla

    IrauMUi esperada no pnijuoti» italiano »Was-hJtiijrtQn».-«$» Jfo Oa.iuj despodom-ía Inje oi irmãji I,a-va.ui, tam.tH, cumlüo..

    ftsylo da Velhice Pesamp4r«)dalnan»urou-se ante-hontem no Asylo São

    Luiz da Velhice Desamparada, sito á ruaGeneral flurjáo n. 25, 1'onta do Cajd, aGruta de Nossa Senhora do Lourdes, cuiaimdgem foi conduzida em procissão dacapella provisória do Asylo,para a Gftüa,

    3ue se acha edilicada ora uma das partesa chácara pcrloncenlo ao edifício.

    Foi edificante o solenne o acto religioso,lendo sido benzida a Gruta pelo padreJanuário Tomei, digno vigário do Itajáoantigo capeüão do Asylo, acompanhadopelo respeitável padre Paulo Biolchini,actüal capollffo; depois do que, foi a ima-gem da Virgem do Lourdes acompanhadapor estes sncenlotos, pelas caridosas ir-raãs de S. Francisco, chefiadas pela di-gna superiora irmã Mario Felicito, portodos os velhos asylados, o asyladas o porgrande numero de devotos que, tendo assistldo durante todo o mez á devoção emhonra da Virgem Mãe do Jesus Christo,também quizeram tomar parte na raodes-ta mas cdiücanto procissão.

    A Gruta simples, mas eleganlo e bemsituada, foi construída pelo orplião PoJroLuiz Ltcllinato, moço do 19 annos o dorara intelligone.ia, o qual, assim como suaiimãsinlia de 17 annos Maria Bellinato,foram cieados e educados no asylo, sobo valioso amparo da caridosissima supe-riora.

    O Asylo S. Luiz da Velhice Dcsampit-rada, santa instituição fundada era 18U0,pelo finado Visconde do Ferreira de AI-meida, è uma cáéa de caridade quo raere-co o auxilio o a attençào de todos os co-raçOes inclinados ao bem.

    per um Indivíduo desconhecido que após odelicto evadin-si».A policia da ?0- circumscripçao foi scien-tincada desse fado.

    Suspeitas de vingançaA' Policia Central foi hontem, 4 noitecommunicado que diversos iiiaituheircs na-c unaes premeditavam uma vingança, porter sido um sou companheiro, do nome Ita-pança, ferido á bjla por.uin guarda-civil, eque para tal fim andavam em grupos pelasruas de S. Jorge, Reg ute, Núncio e Cincei-çao.

    O dr. Campos Tourinho, 1' delogado au-xiliir, couferunciou a respeito com o capí-tío-tenente Marques da Rocha, sahindo emseguida para percorrer aquellasruas,A mesma autoridade tomou diversas me-didas no sentido do ser cortado qualquer0°nnpto entre marinhoiros e guardas-civis.relizmente aié á Imra de ser esoripta estanotícia incidente algum havia se dado.

    Esquecimento prejudicialO barão rio Amparo, checado hontem ánoite de Vassouras, etn companhia de suafami ia, procurou hontem o dr. 1- delegadoauxiliar o communicou que tendo tomadodois c.i-roa dj praça, para ooiidutil-o, bemcomo a sua familiii, i .sua residência, á ruaBambina, uma de suas filhas deixou por os-quecitneiito em um dos referidos carrns umapequena mala contendo quatro apolfius de1:0U0» e 2;itn foi das mais concorridasda actual legislatura, pois, compareçoram nada menos de 43 senadores. '

    No expediente, o sr. Barata Bibeironiuida á mesa ura projecto de lei.que pu-blicamoa na integra em outro local dapremente edicçlo e sobre o qual prometteo orador dizer a respeito desde que o mas-mo seja apoiado e entre em discussão.

    Afim «ie seguir os tramites legaes, fica oprojecto sobro a mesa.

    Passando-se á ordem do dia, è approva-do sem debato o parecer da cornmtssàodepolicia opinando peia concessão de licençaaos senadores Vai de Mello e BodriguesJardim.

    O sr. presidente.dirigindo-s« so Senado,deiílara que.estando impresso.para ser dis-bributdo independente do parecer da com-raWíio respectiva, o projecto do sr. barãode Lsdario spresentalo em 1S36 sobre osministros do Supremo Tribunal Militar,cumpre-lhe informar quo a dlscossio seachava suspensa.

    Kl» tendo o assumpto sido re«olvidoBa«ru»U« éikvt.peoi* que é esso da appli-caçlo da disposição do art. ISi do Hegt-mento e r.e,se seatido fundamenta a suaopiniio.

    Terminai» e*te breva ditcursA, n sr.ppHidento levanta a serii«'en«> ila |»mma. N.soiuen»10 da lererciro «Io 1871. Diicipula dt Mclchi»-¦édeo a de mines. Baldla-Puiiati e Pararicini,««tríou, em 1391, na Dodinière, no «lliricl)d« Saint N...:'.i.> Pa.namlo pira o MenruP .:.:.., .-r, .« >Mani»e p.ilnnl. • «La doctaurlilanc», inturpretando l.|- i-, e deüeioiamentr,aV.t! !.., do «Timbí.p í -ii;pnti.

    Em l**)l, Alice Bonheur era eootratad» par» o:: ::-,-!',,....-:-.. «.«.umlndo a rs-.ponwbilida-de de .ubítituír Simon Oirard, a rah.ha daicreta. na prota^nnlita de «Ulle. Carabir...

    X»,.e ra»«mo l!>»atro,ir«>ou «I.» duche»» de Ver-rir..,. Salnt-Veluntin», «I.adot deBri(titt«s «XI-n tte., 4«i»o» carioca» ourirarn era iuli»a>, p#!«cjuipanhia Tomba, com o título de «Crrauo deB.-racrac., .Xui» d'amour., Mc. Kutr»tido p»ra oKlJofsd -.-.-. :...«. r -siiii .-. 1.-:,; í» StmSa peu-au.-u« «,--..-¦?¦- aa : ¦ r ¦-» da Brmail.

    ^- •^-'.-»:-!;»,-..-»Ti.si»t.-,».r.... u.1% f*>r «artnet - — >r ...-^ O R««»iev «aa t»ra «me ra«-a ma miat

    •t* 1II.» Martitu• BeaJetrta .!» 0»a»H. «ii...:«kfi|». peta > r»r. • r»t>alar «Ca 114».

    -^ Bstíteawi «a cartta 4* d-«t >: ¦» i»

    ÍMa Policiae nas ruas

    VOo do pomba...Fortunata da Conceição t uma .symiuthica

    rapinea «te 11 annos uo edade.1'upilla do cjinlâo Ou Etercito José Pe-

    reira Pegas, tuliittva ella a casa deste mi-liUr.

    Ante-hontem; --em que ratão alguma ti-vesse, deu o vôo, abandonando o lar. •A senhiir.i dn capai i Pegas foi deste facto

    identificará autoritiade itaG-circuinscnpçiourluna.

    A lugitiva moça est* sendo procurad.'..-? ^a> ¦

    Accidente— Perna fracturadaDescia a escada de sua casa de residência,

    í ladeira d» Cstello n. 9, Jú«é Vrobero,quando foi victima de um aco lente.liscorregindo, rolou a escada, tracturan-do a perna direita.

    A vicumi do desastre foi envia Ia aohospital dj Santa Cisa de Mt->ericordta pelapolicia da 6' eircuinscripção urbana.

    Captura de gatunouHontem, pela madrugada; foram preso»ijiiinilu se acln vam oòoultoi na casa u. ItJllda rua Sonídoc Fuitado, residência do c.api-(ío»tenente Joãn Adolpho dos Santos, os In-ilivi mios Joio Vieira e Binanlcto Lemos doNascimento.Depois de competentemente autoados foram os larápios recolhidos ao audrei da 12-delegacia.

    Discussão o facadaN.i tàverna n. 13 da rua Pereira de Almoi-da, discutiam hontem, ás G 1|2 horas da tai-de, Jiiin da Costa noteiho e Manoel Vieiraempregado na emprera de Carnes Verdes,Subitam nte, Vieira,nâo podendo conter ¦cólera que o dominava, investiu contra ooontendor, forimlo-o levemente nas costaicom uma facada,Comniettido o delicto, o nggressor pot-se a oanin's, eu.iquinto n ferido ia se quei-tir A pnlicia da 12- delegaci i, que o mau-do» A-.rintaCasa de Misuncordia aílm deser medicado.Depus de receber os necessários c tira ti-vos, a victima ie.:i»lhou-se à sua resídoncia,

    i rua citada n. 7

    Marido que espancaPur ler espaivad.i laibar.imente a «ua

    miiher. Mana FrancíSCS de Azevedo e Qli»veira. foi pies i l.nntem e recolhido ao xa-dret ds 11' circumscripçli Martins de OU-wiia. morador 4 rua Arlsüdsl L:bo n. AZ,Rio Comprido.

    5' circumscripçao urbanaO dr. Caetano Júnior, delegado da 5' clr-

    cum=crip,'âo u-.bana, incumbido pelo dr.chefe de policia de teoiu-nitar a guardanicturna do S'cram3Ulo, recebeu o ofÃcioabiiao transcript.i, da re«pec:iva directoriaeleita em ?.>se i.biéa de !G de maio passadopresidida nor ai,u-.-lla auturídada.

    Kimo. »r. dr: Antooio Jo«é Caetano daSilva Júnior, digno delegado da 5- circam-s-ripei? urbana:

    • A commissio abaixo assifc*nada. eleitaem rei.-üio do dia 26 do conenta pira ieg-rns deatmos da guarda noctnrna da (regueiiad. Sicramentu, vem p.r meio deite agradecer a v. ei. a belíssima direeçio dada ar.strabilhos da mesma reunião, em cuja presi-dencia dem"n*trau o seu jelo • alta com-pelencii do cargo de qus fOra mvesti.lo eaproveitando a opportumdada para apresen-lar a v. ex. os seu» prot-stos de estima eeonsideraeio. S«uJa e fr tertiidad». C-voitaíFeltrai. TI de muo d- l9Qt-R«fino AuqvvoPires, ¦.ra-paio; infener de dia, alomno Padro O, F, 4tAstvado.

    Uoilormt, 1'.Faouldaio da Medicina

    tte.aUada ilt txamtttCURSO ODONTOLOGIC»

    >• tnno—Anatomia inedlco-clrurgloa da booea,pathologla, tliarapoutice, brgione e prothete«liintaria» — Franolaoo José Freire Júnior, pleoa-mento naa treioadolrau; Illofomo da Alhuquer-¦pio Silva Souto, plenamente em pslliologit,ihertpeutioa e hratena » tlmpleamentt naioutra»; Itarraundo liaptl.ta da Cotia Carvalho.pl.naiiioiit» em pruLhe.e; Teimo de l.«Ao, «im-pleiraente em anatomia o pathrilocla.tlierapea.ne»; o hfgiene denturla a Álvaro Mljruol Kyer,iinipleiment* to» anatomia; única» de que flieiana«xâiiii.

    Honra 1 reprovado em patkoloela, tbtr»ntu-tlca, li/gient e protheae.-Sério clitintdot hojtiCURSO MEDICO

    ü-anno—Hlitologla, Ai 11 horãa — O. meimotií clifttuadnft.

    S1 «unu—Clinloaa: oiraitgloa, propndantle», dtr-mitlioliigin» o tvphtlograpfalea, ií 10 botas, nehospital da Mlíoricorilia-Fi-ancisci. Antônio Tottla Koruan.lu Hobitatta.

    C DB PROFISSIONAIS BSTRANQBIROt—Amanhl, aomaio «»; lit.vtr. u dam ma:feertiEbaa.J>»riaimNisiriíssates, c*a;ac.aa',s 4 ra* sU í»s,u^U

    K«ll»ceu A rua Chile n. ¦ i > i.., i ,,o-..,. ., ,•»lo nocímiiniio le S. J-.Aa Oapiurt o ,r. 1)lm i •... Ki tnciMá le Souit, ntiirtl di t\tr:\i*i),e.in ia « ....in ~i tnnn. ,1« edidt,

    L»a rua bana .Io»» n. u tahiu báatara pira•> r«tif frio "1» s. Kf*,if*t»co X«vier o ítitpir.j 4%.1. Emilla da Silva Oocçalvai, catoral de Iça, Mivla 0 nom

    '*j Anr.a* la—Cum a ¦**¦:' !• .¦;-;* ia ,-......,-...«, fi ,«. *

    n» major Siicki,w n. 3, d. tr.ul» Lopti dtAra ijo, or».. .-< a catada, ciji .ni.rraaj.ai;,

    r r-»iiiuu hjiKím, BO «ininriude >. Fraaci.toIttier.

    -Ai 4 hora» da Ur lede bonUm '¦.liou ao tu-•nilo, ni ecroÉteno d» S. J'l i Utrlitta, ocorroP> «r Ja.nitl Uarqii», d» bilra, flumineaie, ra-«S.. «¦ «ta •!* anno» de cd«j, laliecido » ra» Ftr

    saada» •¦ .-¦ - • ¦!¦ . n. 15,Ftaram booWffl lnhataitlji nn Of»mitr>ri> d*

    9 J i !',;-. ¦ o» re>to» monastdad. Krtt-e tca Kragj«> Feraaodea Kira», »i iy» t i» %ni.oot Jecdadf, caju^ouo en ileu a ros. JoaianJo.Vovó n. 1.

    -Fallrceu A rua Homdor Irrita» n. V. B • toiicpoludaoa oamittno d* S Jota litpu.it, Uoa-iem a t«r4e, «nm». U«n» Ur«t,il, irtncet», ca»»-.lt f de él anno. d» ed»d*.

    «Foi honUra tepoltada no saatltéria •!• Rli.Francisco Jtavier d. Maria .' ¦•« Si.ri- .. Iicoe-.nnmioante, casada » ¦>¦• u annot de «rfad», lali»rida A niade SaatAoaan lt.

    -.Vo cemitério da S. Ffaaelsea Xavier latli.• u.»« liontea o enlerramento d* d OtVirieli»lm«a da Sitr» llafalria»». cataral de«'e capital,asadatde 3Í annotd* edade, qne .. fln»o A rna•*. de Mattoiintius n 'S.

    -Fallw-ea hontem em taa reildtaala, i ro» Ta-«•are* Bastos n. 5J A, o tr. Umi!«o lltrtli da.pt-•! anta girai d» Alítsdraa, qa« »*ré hoia sepai-!i.1» no caaiterio de s. .1 ¦»•¦ Bapttsta.

    O '..!-. tn naioral '••-.• capital, catado .daSi anno» d» Male.

    -Stabaj», ia 4 horas d» tarla, d» raa Aojii»!»r. IS, o fttattt* doar. Joio dt Rocha li ,-a t«-»

    i ct»n, ia « bortt K.iacii» d» Sé ptra a agtneia do (Cngenhe)Ü)i» «> estatela Pedro Martinf Pau e dasu p»,t«T -»U»o eartenu ae 3- clt.ts lialibazat Ferreirad» «tttro

    —!"or parterls d» bintem foram con-. lidos aD.-mttrts Ferroir», eondoeUr d* malas da K».Ir»!» de Ferro MtlWrtmSBtol no Brasil, q-nni»d*ai de tío*r.Ç4

    l.'»i .«ri-i.-¦.'¦-. i!.)"t.»< hllf)Maootl Ilutrte C««lbn » oatfni, m adgrei da

    i ¦?*> tetirfcr*ae* i da

    tialifurílt

    '"ariatia de S. Bana-luto, tnueida* Crai*»» *W 8» Patüo, p*d»ndf>BtOI l/l',«,« nt !• '-ir- Ia . .;%.'; Ulpf.tr falta it* ert4*to»,

    TILeORAPBOS -Folproraavidaa atr^noanta(a lrei,.r'ict'i üar»! a prttietBt» ' ..r, ,:,eaj

    Cbavat P*fi-iA o.)Ucia dtsta proctAiíj tachaa dt T.rUlsir»

    mi.il!> «• msttMiji ie disUast» njoa,, ,,,

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    •At ujvJo, sefia, p4t 4»».* íitef. (.raraialite na*a« asforsj,! em k*m s»rrir ks istareaee. da S*.parlic4-> «B l«t trabatt.» at»rc*«io ej>

  • VIDA PORTUGUEZA

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    LISBOA

    16 DB MAIO DE 1904.

    Grande crime de homicídioDois oííiciaes mortos por «nisoldado Morte desastrosa docavalheiro Fernando de Oli-veira —Os duques de Orléans— Coiiservaiorio Real de Lis-boa—- Pedro Alvares CabralPinheiro Chagas Exposiçãode Beílas Artes— Outras no-ticias.

    Tia dez dias qua se deu o desgraçadoacontecimento e ainda constituo o o.-mmii-ptò obrigado da maioria das conversaçõesnos círculos militares o civis, nus casasparticularese n» run, tão alarmada Gcoua Hocegada população de Lisboa. Rp.ftro-me ao duplo crime de assassinato prati-

    . cado por um soldado da guarda muníui-pai, milícia de (|tm só fazem parlo ns prn-ças do exercito e (Ia armada que tenhamcinco annos de comportamento exemplar.

    Trala-se o, som haver morto alguma a registrar.

    Nos quurteis de Lisboa, ao quo parece,de Pprliigalj e até do estrangeiro, apezar

    n(1c o prohibirem cs regulamentos milita-res, existem praças e, até olficiacs que fa-/om diversos negócios com seus câmara-das, o o cabo n, 115, dn 4* companhia daguarda municipal de Lisboa, Manoel An-tonio de Deus,negociava em calçado, pque ia sofírer prisão .Io II) dias, por de-terminação do commandanlo geral.

    listava elle habituado ás bonevolenciasdo capitão da companhia, seu protector,o entendeu quo d mesmo official podiiiíiizerlhe perdoar a pena, sem o quenãopoderia ser elevado ao posto de sargento,para p quo fizera o dòvide exame.

    O official, que era o capitai) João JoséRodrigues Baplista, mostroit-llio o equi-voco nm (pio laborava com o que o 115não se conformou, e no dia seguinte, 6 docorrente, por volta do -l hora da tarde,desfechou contra elle um tiro do qne lheresultou a morte horas depois.

    Como ò alferes Arlliiir dos Santos Ri-beiro pretendesse chiimal-o á ordem ma-tou-degrtftlmOnto com. um tiro de armaKropatchek o ameaçando quantos se lheappr&ximavam saliiij a correi'desordena-dnmcnte do quariel, alarmando quantaspessoas encontrou no trajectò longo quovae do (piartel á redacção do SectuO, narua Formosa, onde, depois do mel ter uragrando siistd aos réduetores o rcporlersque lá se achavam, contou, a seu modo,as causas quo haviam determinado a suaalncinaçiio.

    Depois de reiterados esforços vãos, feitosnos nítido de sor capturado o llõ, estocntregOtl-80 atinai ao major Dias, da poli-cia civil de Lisboa, que o levou ao quar-lei ilo Carmo, do onde, mais tardo, foitrasladado para o caslello de S. Jorge.Ahi aguardará julgamento, do qual re-unhará a sua condeiilnaçíto íí morlo, penaunicamente-om vigor no exercito, masqueo poder moderador comrflutará em dogrodo perpetuo com prisão no local do mes-mo degredo.

    (» caso tem sido limito disctttlido e pa-reco dará logar a serias ordens no sentidoilenvilar-se oipie lhes deu cansa. Os ex-duplos vôm do cima eh;i offlciaes do ex-eivilometlidos em vnriof- negócios, até deagiolngefii, segundo se diz.

    Dias depois, na quinta-feira da As-conçào, deu-se um outro caso egimlmentemuito sensaiSonal*, quo em poucas horascorreu o paiz de norte a sul, concorrendopara isso a circiimslaneia do ser presen-ciado por seis ou selo mil pesssoas e setratar de um artista conhecidissimo, mui-to respeitado pela sua competência pro-flssional, pelo seu gênio aff.ivel o aindamais pela generosidade com que se pro-«la-, a sempre a concorrei- com os seus ser-viços artislicos o com a sua bolsa paraqiuinlas obras de caridade reclamassem oseu apoio.

    Trato dn morto desastrosa do sympa-tliico cavalheiro laiiroinachico Fernandode Oliveira, ahi inniln conhecido o eonsi-derado no Iti.» ile Jtin0iro,e que, como do-vem saber pelo telegrapho, foi cuspido docavallo qne montava, mnitrnludo pelolouro ipie lidava e morlo em consequen-cia de pnnendn violonta que lhe partiu ocraneo, provocando hemorragia interna,pancada que lho .leu o corsol com uma

    • o,..- li i'iM.iiims.Caietile-seo effeito horrível produzido

    pelo dor.nstre. Houve IngHmns, syncopes,grilos de mulheres e creanças, etc. A fa-milia real iiiinni se ao saber quo o info-liz Fernando morrera ao chegar ao hostil-tal de S. J(";c o o resto da tourada correuatahalho : mente, sem ordom,

    De noiie velaram o cadáver (lo Inditosonilisla muitos niíilgoS seus, o ao rntorroque so realizou na lardu do dln seguinte,incorpofaram-se nelle representaulcs dasmais altas calhegorias socliios, com quonio morlo tivera relações pessoaos o comquem cooperara eni tnnilas obrns pias.

    As ruas achavnni-so cheias de povo,bem Como o cemitério o seguiam o fere-tro perto de .1)0 carruagens.- Chegaram no dia 11 a esta capital, abordo (Io «aelit ,hnrrons$ia, s. s. a. a. osduques do Hrléiiut, que devem demorar-60 nesta capital ntò quinta-feira.—No dia OroaiiíMMB no llioutr.itlo Con-Bervatorio flenl (le Lisboa a rrciln annualcm beneficio das pensões dos alumnosque cursam as auías do déolumagàó, cun-to, etc.

    A sala eslava Clioia, applauilindo comcnthusíusino os varies trechos muslcaos eos alumnos das aulas dramáticas que,aiéiu .le dizerem monólogos, desempenha-

    FOLHETIM (.77)

    ram muito bem o segundo acto do Tar-lufa, de Mojière.

    Ha entro elles nma mocinha, EtelvinaSerra, que é a esperança do rejuvenesci-mento do theatro nacional.

    Tem talento, figura o voz e, o que èmais, boa vontade.

    Assistiram á recita o inspector do Con-servatorio, Eduardo Schwãlbach Licio, eos professores D. João da Câmara, JoséAntônio Míiriiz e Augusto Mello.

    Pareço que estão resolvidas as obrasda capella da Graça de Santarém, onde soacham ós despejos mortaes de Pedro Al-vares Cabral, descobridor do Brasil, obras(pie. a coniinisntto executiva dos inonu-mentos nacionaes acha devera ser as se-guintes: limpeza de cantaria e aríezãosUa abohada; restauração do cordão infe-rior das duas j inelius, [ic.rto cortada; lim-peza das camadas de cal quo cobrem asparedes, afim de se verificar si são de can-taria, sendp-ò, limpal-a, e não o sen.io,como 6 nrovavel, dar-lhe o tom das can-tarias ua abohada, mas sem imitar ossitháres; substituição do moderno ladri-lho c do impróprio e feio altar de madeirapor outro dn pedra da época, e pinturasa preto c enceramento da grade que dividea capella da egreja.

    Foi notável o discurso do distinetoescriptor Lopes de Mendonça', proferidona Renl Academia das Sciencias, em ses-são regia, elogiando o illustre PinheiroChagas,

    Vem a propósito dizer que para a sub-scripção aberta com o fim do levantar ummonumento ao grande historiador, esta-«lista o dramaturgo, concorreram todos osjornaese varias pessoas com avaliadasquantias.

    Abriu-se n exposição ilcJl&Uns-Artes,apresentando quadros e esculpturas devalor, dos prineipaes artistas portugue-zes.

    A noticia do conflido do Brasil como Peru produziu aqui a natural impressãoque depressa se desvaneceu ao ter-se co-nhecfmento de qne as negociações entreos dois paizes corriam calmas.Nt5 dia 133 de junho serft inauguradaem Gaya, soleniieinoritc, a estatua doominento csciilptor Soares dos Reis.

    Esteve alguns dias nesta capital oescriptor sueco Gorau Bjorkmann, tradu-ctor do Camões, Garrctt o ouiros poetasportugttezos.

    Dosmente-so a noticia da entrada deSouza B.istos para o theatro normal, naqualidade de gerente. Este cargo continua-cá a ser exercido pelo aetor Main, sendolhesoureiro Ferreira o Silva.

    José Ricardo,que ora explora o theatro do Príncipe Real do Lisboa, tendo le-vado as peças Joclteu á furai o VelhosGailàiros, ambas traduzidas por AccacioAntunes, encarregou este escriptor o Ma-chado Corroa, do escreverem unia re-vista com a qual inaugurará a próximaépoca em Lisboa,

    A companhia de Zarzuola quo tra-balha no theatro D. Amélia tem agrada-do extraordinariamente, merecendo o lo-fltír de honra, pela sua nua formosura edistineção a bailarina Império.

    Dos artistas destacam-sc Nadai, tenorcornico.ea tiple Taberner.

    Machado Correia

    CORREIO DA MANH×Quinta-feira, 2 de Junho de 1904

    Pelo ministro da industrio e viação fo-ram approvádos os accordos amigáveispara a cessai) do posse dos seguintes pre-dios, necessários a construcção da Avoui-da Central, ti saber : ruas do Rozario n.SO, Hospício ã7, Ourives 9 O Assemblêan. 97.

    ABASTECIMENTO DE CARNE1'arn n população desta capital foram hon-

    tem moitas :;r>l rezes no matadouro de San-tá Cruz.

    No entreposto do S. Diogo a carno foivendida pelos scguidtes p.ços:

    Bovinos.... IMOJ o 1120Cai neiro..,. IÍ7"0Porco nono SMVitel Ia $8O!)cI$00U

    MARINHAPor acto de hontem foram nomeados:O 1' lononte Kelinio Porry, para exorcer

    intorinamonto o cargo do immeiliato do cru-zatlnr Tiradentes e o 2* lonento Pedro Fe li-cio dos Santos Brandão, para servir na di-visão naval du Norte.

    O cuntra-almiranta Proença, ehefo doost xld-iii.nor genoral da armada, foz publi-car, em ordem do dia de hontem, a Seguintecircular dirigida aos com mandantes das divisões nivaes, navios soltos o diversos cor-pus da marinha :

    « Re.oinm.uiilo-vos que eviteis baixar Aterra praças armadas, o que só permilti cmacto do serviço. .

    Consta que van p>'dir a sua roforma ocapit&a do mar » (•uerr.i Josd Maria BernesBarrabère, chefe do corpo do conimissariosdo armada.

    Foram mandados passar:0 I' tenente Rogério Augusto de Siqueira,

    dn vapor fJommnmlnttíe Freitas, cara o cou-laçado lluichw.io o dez fogllistas dediff.-reii-tes classes do cumulando Rernl das torpe-dalras para o conr.ieado iijuidíiban.Por ter condindo o seu contrato foirrtnndado desombarcar do couraçado Ria-Chue.lo o (••(,'iii-laetlianiinicrai'lo de 'i' classeAnthero Cândido do Souza.

    Ceiitiirin» dissemos hontem assumiu orariro de commándante do crnzndor Wcpu-Wíon o capitão do Itagat.i Kslevão AdelinoM 'I tí(19.

    A bordo desta vazo do guerra roallzou-sonm almoço Intimo ofTereoidn poli iliatinctaoíllcialiilade ao ."t-ciuninindanto capitão de(r.ifrata Uluardo Ernesto Midosl, que rèce-lien as niiiiorcs provas de cítlm i dos compa-nlieiros ile arma.

    Aoa operários do Arsenal do Maiinbail sta capiial, de 1' classe Ju-tino Pinheiroe de 2« classo Victor José foi concedidia uralillcição de ÍO-p sabre os seus venci-mentbí, por contarem; mais do 20 annos deserviço.

    ÂpreBSntaintn-sO bontem ãs autoridadesmiperiorei da armada os capitães do frair«taJnsô Joaquim Pinheiro •'» Vasconcellos,Julto Alvea do Brito, K.liiardo Kruesto Mi-do«i p Bitüv&O Adelino Martins, por teremiinix .de o assumido os conitriaüdoa para queforam tiltimamente nomeados.Detalhe de serviço pura hoje :No Aisvnal : os àjüdanteè, primeiros te-nentos Laia Henrique de Noronha o CyroCâmara.

    Nivío-ii'(,-istro: cruzador Rept-ilica,uniiúfme, 5 •.

    EXERCITOMandon-se servir rio 33' batalhão de in-

    fanteria .o alferes do 28* da mesma armaLuiz Sombra.

    Tendo sido designado para servir nocommando do l* districto militar o alferesalumno Gencerico de Vasconcellos, foi poracto de hontem mandado trancar a nutricuia com que o mesmo official freqüentavaas aulas da Eicol;i Militar do Braíil.

    —Para o 28" batalhão do infanteria foitian-iferido o alferes do 23- Francisco Antonio Vieira Braga.

    Foi noriíeado porteiro do b^pit.rl militar Oc Pernambuco o cidadão Alfredo daFonseca Freire, quo interinamente ji exercia esse cargo.

    —A' disposição do general Câmara, Intendente geral da pnerra, foi posto o alfe'ias Modesto de Moraes.

    —Foi designado para servir na gnarnlçiodo Rio Cirande do Sul, como pharmrcouticoadjunto, o pharmaceutico civil Raul Góesde Mello e Soma.

    —Teudo o chefe do eitado-maior a« confuturado com a sentença do conselho deinvestigação a que responderam o coronelJosé Agostinho Marques Porto, major Por»tilho Bciites, capitão Clementino Guimarãese 1* tenente Kelix Amelio, todos pertencen.tes ao quadro dos offlciaes do 6* batalhãodo artilheria, úesprununciando os tres prl-meiros offlciaes e condemnando o ultimo,será esta submettidoa conselho da guerra.

    —Foi designado para seivir no 6* dlatrl-cto militar o medico de 5' classe dr, Fran-cisco Antunes.

    Foram classificados: no 2" batalhão deengenharia, oi* tenente Sumiiol Barreiros, ei,o 4- batalhão de artilheria o 2' tenente Ma-noel Martins Ribeiro.

    Para servir no 7' districto militar, foram nomeados: secretario do commando dodislricto, o alferes Joaquim Xavier do CastroBrasil e encanegado do detalhe, o capitãode cavallaria Álvaro Portugal.

    O 2" tenente José Barbosa foi transfe-rido do l- batalhão de artilheria para o 5- dame ma srmtt,

    Rotine-so hoje, ás 11 horas do dia, naauditoria de gueira do 4- districto militar.oconselho de guerra do qual é presidente omajor AfTinso Dias Urniruay.

    Foram iiispecciònados do saudo, os so-guintes oftlci.ies :

    Corone.i Francisco |do Paiva Azevedo, ca-pilão Antônio José Lopes, tenente Theodo-rico Florambel da Conceição a alferes IvoLoile Sal los a Thomaz Jo é da Ro"ha ; oprimeiro e o segundo julgados piomptospara o serviço, o terceiro julgado soffror demülostia curavel em 60 dias, o quarto emquatro mezes e o ultimo cm 9(J dias.Sei viço para hoje :

    superior de dia,major Faria Albuquerque ;dia ao districto, uni official do l* batalhfto ;ao posto nv-dico, dr. Moreira Guimarães ;o IO- batalhão de infanteria dá a guamiçã •da cidado ; o 23" serviço extraordinário e o1' regimento de cavallaria os offlciaes pararonda.

    Uniforme, 5'.

    "TAGARELA"Tratados os últimos acontecimentos

    com o tinissimo espirito dos seus dislin-dos redactores, sempre attrahentes assecções do costume, eslá um primor o nu-ro do Tagarela, quo bojo será distribuídoà popnlação carioca, sempre ancioso peladesopilanto leitura do sympathico hebdo.-madario.

    O motivo por que o presidente da Re-publica, por decreto de ante-hontem, de-durou sem effeito o do li do novembrodo 1890 que concedia privilegio á Compa-nhia Industrial e doOonstrucçOe.s Hydrau-licas para construcção do obras do me-llioramentos da barra e porto da Laguna,em Santa Catharina, foi considerado ca-duco o contrato celebrado com- aquellacompanhia, por não terem sido começadasas oliras no prazo estipulado na cláusulasegunda.

    do anas respectivas famílias ou - seas pro*tectores o pedirem por escripto.

    S 2* Aos dírectores dos referidos insti-tutos oaberá a immediata fiscaliraçáo des-ses act03.

    Art. 2* Nas escolas publicas primariasserá permittido egnalmenia que pessoas.Idôneas a estranhas ao magistério munici»pai expliquem a doutrina enrislã aos alu-mnos de um e outro sexo, comtanto queeste trabalho sa faça cora acquiescencia dospães ou protactores dos menore- de formaque nao prejudique m-m embarace o anda-mento regular dos trabalhos es.olaras.

    Art. 3- Revngam-sa as disposições emcontrario.»

    _— O prefeito 3ancclonou hontem a resolu-ção do Ciníellio Municipal que torna eit^n-siva à Companhia Ferro Carril da Jacarépa-guá a isenção da impostos municipaes deque ji gozam as companhias congêneres.

    COMPANHIA LUZ STEARICARevestida da maior aoleunidade foi a com-

    mimoração do jubileu da fundação destaCompanhia.

    A'- 2 1*2 horas da tarde da domingo, de-pois da banda musical da fabrica executar amarcha Lus Stearíca a a protophoma doGuaranu, monsenhor A. Gonçalves', senadoracoljrtado por monsenhor Oomes, procedeua benção da duas telas—N. S.da Luz a SantaEdwiges; em seguida foram inauguradoso novo refeitório, onde foi realizadd a festae o novo edifício escolar.

    Deu -e começo depois A sessão solenne,sentando-se á mesa os seguintes senhores :

    Julio B. Ottoni, Freitas Lima, Emilio.Gran-dmassnn, dírectores da fabrica ; senadoresmonsenhor A. Gonçalves e general PiresFerreira e dezembargador José Antônio Gome* m ia vo; ixilavras «.mstvrii*»

    t'.*li*vâo parou à porta, inclinanoV-tte,\qu< ' wm.l dnlualnwnt» Uo frio,

    que ••«•li •- -' '•¦'."i»:*>» mestre de tront

    (i ¦ •' •'. '¦' '¦ - c sia intrijfàsub!ii, estiva irrecoiitiecivcl. Ao »*pecto•.**• Il--r!i> párfda K*mar-scOutra w, ua» «5$s»*ttivo. Toda â constóen.-'!»de st, toda a tirra»**» ..;-:..:..:.» na dura•ttcolta da vida, tinhas ficado alem daporta. Aquelle .jue agora so apreseutavjperatitá a ituperatris. era uma ôpira curva-da, riwlifjaBte, um crea.lo •', -.¦•.¦ ¦> «i* c«im-paixãs), cujos lábios drbalde buscavam«s palavras.

    —Qi\c tens ?—perguntuii-lho ti princezacom um sorriso encantador.—listas pai-lido. As loucas vip,ilit,s...,nno êí Receioque 0 teu zelo lo de trabalho demais.

    —•Demino, -sinto ter do aborrecer-te.—Ao Qcl que me serve com tamanha nl?-

    negaçdp, eu recebo a qualquer hora. Quetens u dUor-mo, Estevflo ?O liberto senliu calofrios. Si bem tinha

    comprehendido a expressão uialiciosa dacara vivaz de Poliearma, essa recepçãonre.ii7.in.lhe uma felicidu-le, cuja idéabastava para dar-lhe vertigens.—Hesitas... — atereseeatou a impera-triz...

    Comprcucndo : receias que as pessoas(pie Cstão na aute-sala te possam escutar ;e o que me tens a direr, è serio o impor-tanto.

    Assim falando, levantou-se. e dirigiu-so para o quarto contíguo. Estevão soguiu-a. 0 luxo fantástico das alfaias e dostapetes daquelle ninho suave operou, cominebrianlc voluptuosidade, ato sobre osm-rvos de um ítbcrtko requintado comoEstevão. O gabinete así-emelhava-se aum soberbo cmtlfolio. As paredes, o pa-vimento, o forro, tudo estava coberto porum rosa vivo, quasi diaphano.c todas asc^isai estavam como borrifadasde gottaíde orTalho jaspeadas. Um mágico crepua-eulo « uma íntgrancia de rosas, agudissi-ma, acabavam de tornar irresistível todoaquelle intenso encantamento.

    Ao ver a formosa mulher de pé, emnieio daqueSbs mara*.ilboso fulgor, os ni-veo* braços vendados de rosa pelo re-tkxo de tudo quanto a rodeava ; a esteia,onde-amio, cerrada rtn torno da magnifi-

    [cofick das fôrmas djviaaes, nio careciaj ama fantasia »*ttra.>nimaria para ver en-earaada, na«iueiSa adorarei figura, a pro-pria Aj hr. dite, a J.-usa do amor.

    A R»t?vio ia falUndo a resplr-çao. Atmperatru sentou-se tobre utn tatnborett

    cor do resa, e fez signal ao liberto de ap-proximar se.Agora eslanies a sós — disso combenignidade: — fala.

    Domina —respondeu EitèvSo, apennssenhor da si,— o dever... tia uma hora,o teu servo liei Éstevo em casa de Licori.Essa gàuleza... não sei... mas, de ai-gum tempo a esta parto ofíerecn uma resislencia... Sô a prande éusto logrei ti*»7rr-me compnhender... O gritO-copeirO,á tarde, ô seu hospede... Ella promet-teu-me... mas impoz condíçõse...

    Deixa ! Lias de empregar todo o cs-forço para chamar Tartenio à nossa can-sa. Isso si i. e 6 quanto basla... Os por-menores,deixo-os á lua destreza. ísi tefaltar o primeiro rumo, tentarãs o segun-do. Um golpe faího, também um erro,não precisam de desculpa, tu tens a mi-nha inteira confiança.

    A imsjjcnsidade da tua graça confun-de-me.

    E, curvando-se, beijou férridamanta aborda da estola. que, entre as ricas do-bra«, deixara transparecer um pedaço desandália e um cândido pé.

    Nos olhos de Doroicia rclampejon umaimpressão sinistra de dor e de trinmpho.—Por que esse pobre homem febricitaotenão havia de ser Quinto QaadioT— Essaidéa fel-a estremecer; mas, loco venceu-auma alegria cruel; pareoeu-ibe que osseus labtos proferissem um mudo jura-mento; fechou as mãos com furor, comosi agarrassem uma arma, a arma doódio e do castigo. E-:- ¦. i ¦ estava longe deimaginar que naquelle momento so estavamadurando uma terrível revolução no es-pirito da sua ama.Mas nâo — murmurou a imperalrir,com sorriso acariciador, emquanto Sste-vto se levantava, — essa é idolatria: en-Ire amigos, aperta-se francamente a mio.

    (Continua)

    ESMOLASOs 10W00 enviados pda familia Teixeira

    Garcia pira os pohres, são em homenagemá memória do dr. Fernando Teixeira, a nãodo dr. Garcia Teixeira, como foi hunicin pu-blicado.

    ¦' . ¦»«>-»

    VIDA OPERARIACentro de Empregados em Ferro Vias - A

    iltvi.-rt'..-i& túiu-fã L«íut.it) yittrtffon mo Cftrt^ru da»CVnsaCH Op.rurifts n i)uiintli» ile ItHgliU, proilncto(lo sims li-l".t» da BUbucrlrÇáo em f:ivnr .tos (:i

    União Operaria do Engenho de Dentrofij»-tt u-iswtiiiçiii fo/. ttt-á h >j , «'ntrfu;* A auuatnU*•fio üputiül dus victimas

    "da tiécoa do Nurtp( 'is.-0", apiirftilo» em : Enuonlio do Dentro, pe-•Ir.iir. >, 1,!.000, «erraria l'J.i*0, carpinteiros4IJÜ0,c.msorva K.OÜB, ferreiros 17.' 00, ealdereirosJS.OOP,S. Dlógfl 11.00', llilioiiTu Vormalho M.iW,Hnrni do l>irahy |cí.rs/>•, total J.r.OSO).- Oi-t iofiioa dn Utuài dovom oimiituruccc hojeA sMc socíhI, As 7 líoêftu da noit-\ |»tira aasump-tow or***»'!*"; . I>. Ofheüa Pr.ido Montene«TTOl». -Ptaddode Castro scoronel\>»stro Gonçat-

    ve» Moaeyr dr.) e l-rof»s$ora Interna.8. -S. C Silva e Sa > rralo Ferrai dr. .T.—Tonruato Joso Al!-,«. Teixeira Oe La-

    cerda fdr.) Tr»}"tno Au^u*.to de Oluaira Pintoulr í Totcatio ri* >¦¦rito.

    Ti VIc*r.U Toledo de Ouro Preto fdr l'«'•••••'fltíi Berr. rrio dot Saotote Xi^tlz doa Sac-to* {dr.*.

    W. - Wextoaatao de Outiroz.I.-Zalm;rm A-*v«to m...¦CKWJM t tuca-iTUt

    G -Crforge ütnrr t-owal*.M.--Mlrueí LROaa

    ponmikl.*.-AIJ>eTtO Jo'k>T«x*i.-» R*.'«,J.-Jow "*»Tr»iie A»v«!d Ã.*.— ¦Srator*svri4omr fl-»,*»..

    T.-TMo Iwtiirt.

    NOTICIAS RELIGIOSAS

    Com densa,Ia pompa realizou-se hontemna matirn 4e H, Joio B.ipti»ti, em Nictlie-roy, a festa do encerramento do mez ma-nano.

    O prtg*r& [iflalf-o cavalheiro, o o anni-venario natalicio do dr. Vlcor.t» Piragibe data d»;.i'..i a da. mal. justas alegrias.

    Ao ilInsSr» «ecretario do «Correio da ManhI»,qa. é ao mesmo tempo amai. dedicado doiamigo., !¦¦ ¦•!!'.; .»!¦- !>¦• *, mandam todo. o. trabalhadoresüa.ta casa aaa apertado abraço.

    DATAS INTIMAS

    Moreira de Araújo *Fazem aenes hoje i

    A? %«tttHor.í4R ' Á1ÍC0Maria Aona de Mello.

    A. (ama., «ras..- •'. Mkria da Ctnta Lima Bor-(.. DoelH»^iT, d. Cenir-* Alrt. da Mello. d. Kr-nt-íttn» Ij*op*-jl(Íina Lac.^rtH Ca-»tro, d. ÀliirnQran.sralá,d Alrira A.iBmpci*> Ariln, d, ítala

    da Cirvaiao, 1 M-tria t. do. ara a di.titi-cto clinie» dr. Antônio Moreira 4.v« Santo.• matxtrsj-rmat. eoR.ort», poia , serA muito campriniuutuda pelas sua*amiga»,

    E' hoje o annÍTers«rÍo natalicio do sr. Pus*ehoal P. Valliza, conceitundo ne^oeianto destapraça.-• G a*. Eil^ard M. G.deCüS-ro, cliefo de turmad j Correi^, íestoja ho}r* a d.iín natalieia de suadlííau esposai exrnn. sra, d. ThcresíTfi. de Cas-tro.

    Muitoi onroprimtntoa tora oooasllp de rece-ber hoje, dia de sóu vmiturnso natalfoio, a gentilsenhorlta HyMa de Soi.ra Abala*

    Fe.? anuo*? hontem o 2* temui^e do g^batüilí ..da çaarda, naCMiiaí, Ltr.dolpha Pinto Brasileira**resiiíf-iiíe em Biirrk V. ¦¦'.-.-..

    .n.ãosinlio, o (rnlante filliinlio do major JotjAntouio. do Ala.eid.% Goiiza^Sf ia», lio}., an-noí.

    Completa haja n-yúi um anno de existeacia odr. Gaátáo Victoria, advojjado do foro deita ca-pitrll. Uais.Umátino ds tríwess-iras «onta bojo ainteressante Alia, filha do tenente da armadaDomingos Gonlnrt da Silveira.

    Mais um an*úver*»nrio cornpletoa hontem o«r. Norbert von Pamslii. distineto e Bma.cl jc-rento do Chopp Rápido,no largo da Carioca e an-tigo funecionario da «franziskancr Brau».

    Pelo faustoso acontecimento muitos amigos <cumaru,lus foram l.v.r-lhe. >«us camprlmdn.-tos.

    —Fnr- hojt) annos o pi.tni.ta, Fraucisco SaJdocl:Marcolta

    O sr, J.'ã'> P. Rodrlguss Júnior, empr#)»adoda conhecida Chsr Braueu, comptotaboje mauum an:nv.ír*;arÍo itatatieio.

    Passa hojo a data natalicta da exma. arn. d.Maria Lub.a do Alvarenga, esposa do sr, Attilade Alvarenga; uosso collega do iMonitor Can}-pista».O sr. Pedro Lopes da Co ta foz annoshoje. *

    Ser^ hoje multo felicitada por completarmai*» mu nnnhpa-rsar.0 natalicio a exma. sra. d.Ainnlia Uviltiormtna Alvea BupUstfl, eapo.-a