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TEMÁTICA: DENDÊ 2 ) - Quais os benefícios ecológicos da utilização de efluentes de dendê como adubo? O Dendê não é nocivo e nem tóxico ao homem, animal, solo, ar ou água; não é inflamável, explosivo e não emite gases tóxicos; não provoca danos e prejuízos ao meio ambiente em vazamentos acidentais, não causa efeito-estufa (retira CO 2 do ar atmosférico), ou chuva ácida e é um energético completamente reciclável, portanto seu uso é neutro à ecologia;(MENEZES, 1995). Daí a importância da utilização de seus efluentes como adubo orgânico, pois além de promover benéficios á cultura a ser plantada, oferece também todos esses benefícios ecológicamente corretos. 3 ) – Dê uma relação numérica entre a área cultivada de dendê e a quantidade de carbono fixado (seqüestrado). A fixação do carbono pode se dar tanto na planta como no solo. O total de carbono armazenado em um sistema reflete o balanço a longo prazo entre a absorção da planta, a fixação de carbono no solo e as perdas por respiração e decomposição. Os níveis de absorção e estocagem de carbono

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TEMÁTICA: DENDÊ

2 ) - Quais os benefícios ecológicos da utilização de efluentes de dendê como adubo?

O Dendê não é nocivo e nem tóxico ao homem, animal, solo, ar ou água; não é

inflamável, explosivo e não emite gases tóxicos; não provoca danos e prejuízos ao meio

ambiente em vazamentos acidentais, não causa efeito-estufa (retira CO2 do ar

atmosférico), ou chuva ácida e é um energético completamente reciclável, portanto seu

uso é neutro à ecologia;(MENEZES, 1995).

Daí a importância da utilização de seus efluentes como adubo orgânico, pois além

de promover benéficios á cultura a ser plantada, oferece também todos esses benefícios

ecológicamente corretos.

3 ) – Dê uma relação numérica entre a área cultivada de dendê e a quantidade de carbono

fixado (seqüestrado).

A fixação do carbono pode se dar tanto na planta como no solo. O total de carbono

armazenado em um sistema reflete o balanço a longo prazo entre a absorção da planta, a

fixação de carbono no solo e as perdas por respiração e decomposição. Os níveis de

absorção e estocagem de carbono apresentados pelo dendezeiro em diferentes condições

ecológicas, apontam para valores bastante interessantes.

Estudos conduzidos em La Mé/Costa do Marfim (Dufrene et al, 1990),

possibilitaram a simulação da destinação dos assimilados, mostrando que a respiração

consome 67% da assimilação, valores estes bem superiores aos encontrados em outros

estudos, de 20% a 50% (Ruguet, 1981). A manutenção do sistema foliar e radicular se

apresenta como a principal destinação dos produtos da assimilação, com 18% e 24,5%

respectivamente.

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6 ) - O que se entende por “ engaço” na cultura do dendê? A quantidade de engaços

produzida no Estado do Para é suficiente para a aplicação, na dose recomendada, para toda

a área cultivada no Estado? Quais as recomendações técnicas para sua aplicação?

O engaço é um subproduto do processamento dos cachos de frutos frescos do dendê

(suporte fibroso que sustenta o fruto) e que constitui 20 a 25% do cff, podem ser reciclados

como cobertura morta nos dendezais ou em outros cultivos e ainda usados como

combustível em caldeiras. Os engaços são reciclados no campo como “mulch”, ou são

parcialmente desidratados até próximo de 40% de umidade. É um composto estável rico em

húmus e com potencial para utilização como adubo orgânico na agricultura.

7 ) -Qual a melhor adubação química para o crescimento de mudas de dendezeiro?

O Estado do Pará produziu, em 2005, cerca de 150.000 t de óleo de palma

(AGRIANUAL,2006). Cada tonelada de Óleo produzida corresponde aproximadamente

uma tonelada de engaço que pode funcionar como fonte de matéria orgânica, fornecendo ao

solo quantidades consideráveis de nutrientes podendo assim ser utilizada como um

complemento de fertilizantes. Em trabalhos realizados com o engaço de dendê, as

concentrações dos elementos N,P,K em equivalência de adubos químicos, observa-se que

cada tonelada corresponde a 60kg da soma de uréia, superfosfato triplo e cloreto de

potássio além de outros macro e micronutrientes. A obtenção de altos rendimentos na

cultura de dendê só é possível com a utilização racional de fertilizantes, já que o dendezeiro

requer cerca de 192,5 kg de nitrogênio, 26 kg de fósforo, 251,de potássio, 6131 kg de

magnésio e 99,3 de cálcio por há/ano para o crescimento e produção de 25 toneladas de

cachos por hectare/ano. Esses dados são baseados no Manual de Adubação e Calagem para

o Estado da Bahia – 1989 CEPLAC / Embrapa / Nitrofertil / Epaba / Ematerba.

A tabela abaixo mostra as exigências nutricionais da cultura do dendê, segundo o

Manual de Adubação e Calagem para o Estado da Bahia - 1989

CEPLAC / Embrapa / Nitrofertil / Epaba / Ematerba

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Tabela 1 - Adubação do dendezeiro

Baseada nesses resultados observa-se que apesar do estado do Pará possui uma

imensa área ocupada com essa cultura e que consequentemente a produção de engaço que é

um subproduto do dendê o qual possui potencial para adubo, o mesmo não é suficiente para

atender todas as exigências nutricionais do dendê podendo sim, ser usado como

complemento no processo de adubação porque melhora as condições químicas do solo,

havendo uma redução na relação custo benefício, ou seja, aumenta o intervalo de uso de

adubo químico e consequentemente reduzindo gastos.

Quanto as recomendações técnicas para o uso do engaço na cultura do dendê , na

primeira fase de produção que vai do terceiro ao décimo ano de idade, recomenda-se a

aplicação de 200kg de engaços/planta e, apartir desta idade, devem ser aplicados cerca de

350kg de engaços/planta. Deve ser aplicado entre plantas, em área de cerca de 8m2,

etremeadas duas a duas,em camada uniforme e de forma retangular. No segundo ano, deve

ser sempre na mesma linha de plantio nos espaços entre as plantas que não receberam no

ano anterior.

No segundo mês de pré-viveiro devem ser aplicadas, a cada 15 dias e com uso de

regador, 200g de uréia dissolvida em 100 litros de água por canteiro de 30m2. No terceiro

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mês deve ser aplicada a seguinte mistura dissolvida em 100 litros de água para cada

canteiro: 400g de uréia, 400g de superfosfato triplo, 100g de cloreto de potássio e 100g de

Sulfato de magnésio com freqüência 15 dias. No quarto mês pulverizar com solução a base

de 30g de sulfato de cobre por 100 litros de água.

TEMÁTICA; PIMENTA-DO-REINO

8- Porque a associação entre fungos micorrízicos arbusculares e raízes de plantas superiores

estimulam o crescimento destas plantas? Você utilizaria a inoculação de fungos

arbusculares na formação de mudas de pimenta do reino? Em solo fumigado ou em solo

sem fumigação? Porque?

Na associação entre fungos micorrízicos arbusculares do solo e as raízes da planta. A

planta, através da fotossíntese, fornece energia e carbono para a sobrevivência e

multiplicação dos fungos, enquanto estes absorvem nutrientes minerais, especialmente

aqueles menos solúveis, (fósforo, zinco e cobre) e água do solo, transferindo-os para as

raízes da planta, estabelecendo assim a mutualista da simbiose. Sim, pois em estudo feito

com mudas de pimenteira-do-reino, provenientes de sementes, no solo fumigado,

evidenciou a alta dependência desta planta com os fungos micorrízicos e as mudas não

cresceram na ausência de fungos micorrízicos mesmo adubando. A inoculação com FMA

aumentou até 10.000% a produção de matéria seca da planta no solo com a adubação. O

benefício da inoculação foi obtido também em mudas de estacas de pimenteira cultivadas

em solo natural, embora o benefício seja bem menor, sendo de 59% o aumento máximo na

produção de matéria seca.

9. Você recomendaria a utilização da cultura da pimenta-do-reino, cultivada em tutor morto

(estacão) para assentamento de agricultura familiar? Justifique.

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A pimenteira-do-reino por ser uma planta trepadeira, necessita de um tutor,

geralmente de madeira-de-lei como as espécies acapú, jarana, acariquara ou sapucaia. que

serve de apoio para fixação das raízes adventícias. Não utilizaria, pois estas não são

enomicamente viáveis para a agricultura familiar. Poderia sim fazer o uso de tutor vivo,

através de um consorciamento de espécies florestais como, por exemplo, a Acácia

mangium, Teca, Mogno e assim produzir a pimenta assim como a produção de madeira.

10- O que vem a ser os produtos comercias de pimenta do reino denominados pimenta

verde; pimenta preta e pimenta branca? Como são obtidos?

A pimenta verde, pimenta preta e a pimenta branca são variedades obtidas de uma

mesma planta que é a pimenta-do-reino. São obtidas dependendo do estádio de maturação.

Pimenta-do-reino tipo verde

Para produzir a pimenta verde, as espigas são colhidas quando as drupas  atingirem 2/3 do

desenvolvimento e é preparada por um dos seguintes processos: a) no primeiro, as espigas

são debulhadas e os frutos colocados em salmoura a 12% (sal 12% e ácido cítrico, 0,5%)

durante 24 horas, em seguida é feita a drenagem e a renovação da salmoura; b) no segundo

processo, a pimenta debulhada é colocada em salmoura a 4% e ácido cítrico a 5%,

pasteurizada a 80 °C por 30 minutos; e, no terceiro, a pimenta debulhada é colocada em

salmoura a 12%, ácido acético a 3% e em ácido ascórbico a 0,025% durante 72 horas. A

solução é renovada após a drenagem. O produto é vendido embalado a vácuo, em sacos

aluminizados ou em tambores de plástico hermeticamente fechados.

Pimenta-do-reino tipo preta

Para produzir a pimenta preta, as espigas são colhidas quando as drupas estão

completamente desenvolvidas, de coloração verde-claro ou amarelada, debulhadas

mecanicamente em debulhadores ou manualmente. Há produtores que não costumam

debulhar a pimenta. Neste caso, as espigas são colocadas para secar ao sol, e durante o

processo de secagem as drupas secas vão se desprendendo do eixo da espiga. Durante o

processo de revolver a pimenta para que a secagem fique uniforme, retiram, com um

pequeno rodo de madeira, os eixos das espigas que estão misturados com o produto. A

maioria da pimenta produzida é seca ao sol. Poucos produtores utilizam secadores à lenha

ou a diesel.

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Pimenta-do-reino tipo branca

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a

coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado

sem serem debulhadas, e maceradas em tanques. Na Região Norte, a pimenta é macerada

antes de ser debulhada, mas somente os grandes e médios produtores debulham a pimenta

antes da maceração. Para evitar a poluição dos riachos, os pipericultores maceram a

pimenta-do-reino em tanques de alvenaria e em água corrente. Em um tanque de 20 mil

litros são colocados 3 toneladas de pimenta; de 3 em 3 dias a água é trocada e adiciona-se

500 g de calcário dolomítico, gastando-se um total de 1,5 kg de calcário dolomítico. Após

12 dias, os tanques são drenados e lavados para serem reutilizados. A pimenta produzida

por esse processo apresenta a coloração branca e o odor característico de pimenta-do-reino.

Após maceração e lavagem, a pimenta é seca ao sol classificada e embalada em sacos

duplos de polipropileno com capacidade de 50 kg. Não é recomendada a secagem da

pimenta branca em secadores

13. Qual o maior Estado brasileiro produtor de pimenta-do-reino?

A produção nacional de pimenta-do-reino se concentra basicamente no Estado do

Pará. Em 2002, a área plantada nesse Estado foi de 20.962 ha, correspondendo a 85% do

total nacional; a área colhida foi de 19.856 hectares, 85% do total; e, a produção foi de

51.688 t, 88% do total produzido no país.

14. Quais os principais Paises importadores da pimenta-do-reino produzida no Brasil?

Os maiores importadores da pimenta brasileira são os Estados Unidos, Holanda,

Argentina, Alemanha, Espanha, México e França.

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TEMÁTICA: CACAU

1- Na história do cacau houve um período denominado na Europa de a “democratização

do chocolate”. Caracterize este período ressaltando a importância dele para o mercado

internacional do cacau.

Na virada do século XVII, rivalizando com os cafés, começam a aparecer em Londres

as casas de chocolate. Elas o tornam uma artigo relativamente democrático na Inglaterra.

Ele estava sendo aprimorado. Cada vez ficava melhor: mais macio, saboroso e cheio de

ingredientes. A fabricação de chocolate, que começara em pequenas oficinas com simples

equipamentos, se tornara um negócios de corporações e filiais internacionais. A

industrialização exigia urgente expansão das lavouras de cacau.

Todos trataram de plantar. Os belgas no Congo. Os holandeses no Ceilão, Java,

Sumatra e Timor. Os ingleses nas Índias Ocidentais. Os alemães em Camarões e os

franceses, além da Martinica, também em Madagascar. Os portugueses, já firmemente no

controle do Brasil, plantaram seus cacaueiros em São Tomé e Príncipe, duas ilhas na costa

oeste da África.

16) - Cristovam Colombo, quando chegou à América provou o “Tchocolath” dos Astecas e

não gostou. Qual a razão? Qual a mudança na receita do “Thocolath” para o “chocolate

moderno”? Quem criou a nova receita?

O "tchocolath" não era a bebida agradável de hoje. Era bastante amarga e

apimentada. As tribos da América Central geralmente o preparavam misturando com vinho

ou com um puré de milho fermentado, adicionado especiarias, pimentão e pimenta.

mudança

Cada vez ficava melhor: mais macio, saboroso e cheio de ingredientes. A fabricação de

chocolate, que começava em pequenas oficinas com simples equipamentos, e tornara-se

num negócios de corporações e filiais internacionais.

Os espanhóis aos poucos se acostumavam com o chocolate e, para atenuar o seu

amargor, diminuíam a proporção de especiarias e o adoçavam com mel. Já o rei Carlos V

tinha o hábito de tomá-lo com açúcar

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Na Espanha, as cozinhas dos mosteiros serviam como local de experiência para o

aprimoramento do chocolate e a criação de novas receitas. Os monges aperfeiçoaram o

sistema de torrefação e a moenda do chocolate, transformando-o em barras e tabletes para

serem dissolvidos em água quente, como era apreciado nos salões aristocráticos. Até os

dias de hoje o chocolate é comercializado em tabletes, barras e muitas outras formas.

A nova receita do “chocolate moderno” foi criada pelos espanhóis misturando mel com

o chamado "tchocolath", sendo os ingleses os pioneiros a produzir o mesmo em barras.

17. O que se entende por cacau em sistemas agroflorestais (agrossilvicultura)? Qual o

detalhe que o difere dos sistemas tradicionais? Dê dois exemplos do cacau em sistemas

agroflorestais.

A região do sul da Bahia é a maior produtora de cacau no Brasil, baseada em um

sistema agroflorestal (SAF) designado localmente por cabruca, onde espécies de árvores

nativas são mantidas para dar sombra ao cacaueiro (Theobroma cacao). As cabrucas foram

implantadas de forma empírica pelos agricultores, existindo uma grande diferenciação nos

sistemas de produção.

Vamos dar um exemplo clássico: na Malásia, a Michelin  passou a cultivar junto

com as suas grandes plantações de seringueiras, o cacau. É um sistema agroflorestal

simplificado, cacau e seringueira. Eles passaram a produzir uma quantidade fantástica de

cacau e baixou o preço em nível mundial, afetando drasticamente os produtores do Sul da

Bahia, que passaram a ter seus ganhos bastante afetados. Um outro exemplo de cacau em

sistemas agroflorestais é o consorciamento com Mogno dentre outras espécies florestais.

18- Caracterize o processo de beneficiamento do cacau, ressaltando a importância da

fermentação e cura para a qualidade do produto.

O beneficiamento consta essencialmente de duas operações:

A fermentação

A seca

Fermentação: a fermentação tem por fim, a eliminação da polpa e melhoria das

qualidades organolépticas do cacau. Para esse fim são construídos cochos, de capacidade

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variável, convenientemente abrigados do vento, das chuvas e das variações bruscas de

temperatura. Uma vez cheios, são os cochos cobertos por folhas de bananeiras ou sacos de

aniagem para se evitar a queda de temperatura. Em virtude da presença de açúcar em sua

composição, a polpa entra num processo de fermentação alcoólica com conseqüente

elevação de temperatura, podendo atingir até 500C. Visando à homogeneização das

condições de temperatura e fermentação, as amêndoas de cada cocho devem ser revolvidas

uma vez ao dia enquanto durar o processo. A polpa fermentada se transforma em líquido

que se escoa através das fendas e de orifícios próprios do cocho. No final de seis ou sete

dias completa-se a fermentação, o que se reconhece pela cor escura das sementes.

Seca: A seca geralmente é feita utilizando-se o calor natural, recorrendo-se às chamadas

"barcaças" ou aos "balcões". Constam de construções de madeira com bandejas fixas e teto

móvel no primeiro caso e bandejas móveis e teto fixo, no segundo caso. Para acelerar e

uniformizar a seca, que dura de 6 a 8 dias, as amêndoas devem ser revolvidas

constantemente. Nas regiões em que a colheita coincide com época chuvosa, a seca pode

ser feita recorrendo-se a estufas especiais; neste caso, todavia, devem-se evitar as

temperaturas altas que podem torrar o produto com prejuízo de suas qualidades.

Convenientemente beneficiadas, as amêndoas são conservadas a granel ou sacos, em

depósitos, secos e ventilados, para se evitar a deterioração do produto

19- Qual a quantidade de compartimentos, de um cocho de fermentação com dimensões

padrão (altura, largura e profundidade) e área da barcaça (secador) para um agricultor que

produz 20 toneladas de amêndoa seca por ano?

:Para uma produção de 20 t/ano:

Levando-se em conta a capacidade que o cocho precisará na época de pico de colheita

(junho a julho) de 40% da capacidade anual, temos a seguinte relação:

20.000 Kg / ano ------- 100%

X ---------------------------40%

X =8.000 Kg / ano (8t/ano)

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Considerando que um cocho de madeira suporte um volume de 1m³ (aproximadamente 440

Kg de amêndoas) em cada compartimento, logo:

8.000 Kg = 1.333 Kg

6 (6 colheitas)

1.333 Kg = 3,029

440

Conclui-se que: Um agricultor que produz 20 t /ano de amêndoas secas, necessita de 4

cochos para garantir que nos meses de pico de produção tenha uma quantidade de cochos

suficientes.