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Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

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Cadeira de Mecanismos da Doença

Curso de Engenharia Biomédica

NEOPLASIA

Luis Costa

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Módulo Neoplasia

Introdução: importância epidemiológica

Aula: principais conceitos sobre neoplasiasCaracterizaçãoNomenclaturaClassificaçãoFactores etiológicos e OncogéneseComportamento clínicoRepercussões no HospedeiroDiagnósticoPerspectivas Terapêuticas e Prevenção

Artigos: reflexão e discussão

Resumo

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US data, 1994

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US data, 1994

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US data, 1994

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US data, 1994

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Cancer Mortality Rates over the Past 50 Years

EBCTCG, Lancet 2005 (in press)

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5-Year Relative Survival with Breast Cancer

EBCTCG, Lancet 2005 (in press)

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Definições:

Neoplasia = crescimento (proliferação) celular anormal

Neoplasia = Tumor

Cancro = Neoplasia (Tumor) Maligno

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Definições:

“A neoplasm is an abnormal mass of tissue, the growth of whichexceeds and is uncoordinated with that of the normal tissues andpersists in the same excessive manner after cessation of the stimuliwhich evoked the change.”

Willis, 1952

Proliferação celular: crescente, despropositada, autónoma, interferecom o hospedeiro

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Classificação, nomenclatura:

ComportamentoBenigno versus Maligno

Crescimento lento rápido

Semelhança comO tecido de origem(Diferenciação) sim não

Limites definidos indefinidos

Invasão não sim

Metastização não sim

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Carcinoma intraducto (tipo cribiforme)

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Carcinoma ductal invasivo pouco diferenciado

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Características dos tumores malignos:

-Crescimento autónomo-Indiferenciação (diferentes graus)-Invasão dos tecidos-Metastização = capacidade de surgirem novos clones tumorais

em orgãos distantes

O tumor maligno se não for tratado mata o hospedeiro...

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Classificação, nomenclatura:

Célula de origem (histogénese)Células epiteliaisTecido conjuntivo

Orgãos hematopoiéticos e linfoides

Todos têm o sufixo “-oma”, excepto as leucemias

Célula epitelial Carcinoma (maligno); Adenoma (benigno)

Célula do tecido conjuntivo Sarcoma (maligno); Fibroma (benigno)

Tecido linfoide Linfoma

Tecido Hematoipoético Leucemia

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Classificação, nomenclatura:

Os carcinomas são as neoplasias mais frequentes e podem-se ainda subdividir em:

Adenocarcinoma origem em epitélio glandular ex. adenocarcinoma da próstata

adenocarcinoma do estômago

Carcinoma do epitélio de transição ex. origem na bexiga

Carcinoma pavimento celular ex. origem no pulmão, no esófago...

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Oncogénese:

Displasia

Carcinoma in situ

Carcinoma invasivo Com potencial metastático

Sem potencial metastático

Alteração reversível da Diferenciação celular

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Oncogénese:

A maioria dos cancros são atribuíveis a causas exógenas

Alguns carcinogéneos podem ser identificados a partir deestudos epidemiológicos

Muitos carcinogéneos requerem co-factores

Existe um intervalo longo entre a exposição ao carcinogéneoe a detecção clínica do cancro

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Oncogénese:

Os carcinogéneos podem ser detectados a partir de:

-Estudos epidemiológicos-Avaliação do risco ocupacional-Exposição directa acidental-Efeitos carcinogénicos em animais-Efeito transformador de culturas celulares-Testes sobre o efeito mutagénico nas bactérias

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Nutrição na Etiologia e Prevenção do Cancro

Prevenção primária

População em geral

População em risco:-história familiar-lesões pré-malignas

Prevenção secundáriaDoente tratado:-↓ risco de recidiva-↓ complicações da terapêutica

Ausência de estudos prospectivos controlados.Estudos epidemiológicos; investigação laboratorial

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Nutrition in the Etiology and Prevention of Cancer, Steven K. Clinton et al inCancer Medicine, 2003

Alcool: ↑ risco de carcinoma do colon e recto

↑ Folatos e Metionina: mitiga o efeitodo alcool

Alcool provoca modificações nosgrupos metil do DNA

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Public Health Guidelines for Cancer Prevention*

*Nutrition in the Etiology and Prevention of Cancer, Steven K. Clinton et al inCancer Medicine, 2003

Consume a minimum of five servings of fruits and vegetables each day and a variety of whole grains and cereals.

Consume a low-fat diet

Maintain a healthful weight

Participate in physical activity daily and moderate-to-vigorous exercise several days each week

Alcohol, if consumed at all, should be limited

Dietary supplements are probably unnecessary in the context of a healthy diet

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Oncogénese:

Químicos:Hidrocarbonetos aromáticos policíclicosTabacoAnilinas

...Virais:Vírus da Hepatite B e C Papiloma vírus humano (HPV)Epstein Barr

...Agentes Físicos:Radiações ionizantesRadiações ultraviloleta

Hormonas:Estrogénios

Fungos:Aflatoxinas

Bactérias:H. Pylori

Parasitas:Shistosomíase

Outros:Asbestos

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Oncogénese:

Frequentemente a acção dos agentes exógenos na carcinogéneseé multifactorial.

Por exemplo: tabaco e alcool para o carcinoma da laringe ou doesófago.

O tabaco contém vários compostos carcinogéneos: hidrocarbonetos aromáticos (benzopireno),N-nitrosaminas, aminas aromáticas, aldeídos, arsénico, crómio, polónio 210...

O alcool pode aumentar o efeito carcinogéneo da N-nitrosodimetilamina e leva à formação deacetaldeído (composto reactivo que interfere com a reparação do DNA)

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• A Carcinogénese é um processo por etapas

• Iniciação (lesão de macromoléculas)• Promoção- Conversão (fenotipo neoplásico)- Propragação (expansão clonal)• Progressão (acumulação de outras

alterações genéticas)

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Oncogénese:

A célula tumoral resulta de modificações genéticas (mutações) que ocorrem numa célula normal.

Activação de Oncogenes

Perda de função dos genes oncossupressores

Uma vez ocorridas as alterações genéticas, sucessivas e adicionais,as células adquirem o fenotipo/comportamento de uma célula neoplásica maligna.

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Oncogénese:

Proto-oncogenes:Genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular

Genes oncossupressores:Inibem a replicação celular nas células que contêm “defeitos”genéticos e programam as células para a morte (apoptose)

Carcinogénios

Proto-oncogenes Oncogenes

Genes oncossupressores perdem função

Inactivam

activam

Carcinogénios

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ONCOGÉNESE

Activação de oncogenes

Perda de função de genes supressores

CÉLULA NORMAL

CÉLULA NEOPLÁSICA

Agentes físicos

Agentes químicos

Agentes virais

- crescimento não controlado

- perda de diferenciação

- capacidade de invasão,

metastização

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ONCOGENES

Codificam oncoproteínas:

factor de transcricção (myc)actividade tirosinacinase (src, bcr-abl)factor de crescimento (PDGF)receptor para factor de crescimento (C-cerbB2)actividade GTPase (ras)

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Localização de productos dos oncogenes

Page 32: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Sobreexpressão de CerbB-2 por imunohistoquímica,num caso de carcinoma da mama.

Page 33: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Exemplos de Tumores em queOncogenes estão activados

K - RAS Pâncreas, Cólon, Pulmão

CerbB-2 Mama, Ovário(HER2 -NEU)

MYC Linfoma, Esófago

BCR - ABL Leucemia Mieloide Crónica

C-Kit GIST (T. estroma GI)

Doença Neoplásica Oncogenes

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Exemplos de genes oncossupressores:

- TP 53

- BRCA1

- BRCA 2

Doença Neoplásica Genes Oncossupressores

Os casos de transmissão genética de elevada predisposião para cancro (cerca de 5%dos cancros) devem-se geralmente à modificação dos genes oncossupressores nascélulas germinativas

Page 35: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

As células neoplásicas dependem de factores de crescimento: acção parácrina,acção autócrina

Page 36: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Determinação do Receptor de Estrogénio por IHC num caso de carcinoma da mama.O carcinoma da mama, na pós-menopausa, é habitualmente hormonodependente.

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Técnica de Imunohistoquímica para determinação dos receptores de estrogénio

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Biologia da célula tumoral:

Uma vez transformada a primeira célula, esta gera outras células –células filhas – também com carcaterísticas de células neoplásicas (herdaram as alterações genéticas da célula mãe). Gera-se assim a população tumoral.

Moléculas de adesão

Matriz extracelular, estroma.

Célula epitelial maligna

Page 39: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Biologia da célula tumoral:

Características da população celular

Clonal

Autónoma

Anaplásica

Capaz de invadir e metastizar

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Biologia da célula tumoral:

Indicadores de transformação das células neoplásicas

Aumento da actividade glicolítica ( consumo de glicose, produção de lactato)

Perda da inibição por contacto

Estimulação autócrina do crescimento

Produção anormal de proteínas e síntese de proteínas anormais(hormonas ectópicas, -fetoproteína, antigénio carcinoembrionário-CEA)

Page 41: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Multiple liver and upper abdominal 18FDG-accumulating metastases

Joensuu et al. N Engl J Med. 2001;344:1052-1056.

Exemplo do aumento da actividade glicolítica nos tumores

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Biologia da célula tumoral:

Aquisições fenotípicas em todos os cancros*

Instabilidade genética

Alteração de circuitos de regulação (alt. TP53)

Manutenção de telómeros ( da sobrevida)

Estimulação mitogénica ( dependência de F.cresci.)

Angiogénese

Capacidade de invasão/metastização: ?? mecanismos

*W.C. Hahn, R.A. Weinberg: Rules for Making Human Tumor CellsN Eng Journal of Medicine; 347: 1593-1603, 2002

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Angiogénese tumoral

Uma massa tumoral não pode crescer para além dos 2 mm3 sem formar novos vasos.Para que ocorra uma eficiente transferência de nutrientes para ascélulas tumorais, estas não devem distar mais do que 200 m doscapilares sanguíneos.

Page 44: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

The VEGF Family

Endothelial Cell

PIGF VEGF VEGF-B VEGF-CVEGF-D

Flt-4(VEGFR-3)

Flk-1/KDR(VEGFR-2)

Flt-1(VEGFR-1)

Neuropilin-1

VEGF-E

Page 45: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

VEGF Activates Angiogenic Pathways

VEGF VEGFVEGF

KDR-KDR KDR-Flt 1Flt 1-Flt 1

Actin cytoskeletonreorganization

Cell modify & migration

FAK phosphorylationPaxillin phosphorylation

Vinculin assembly Growthmitosis

Gene induction

MMPs

Flt 1

Endothelial Cell

ANGIOGENESIS

Page 46: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Cancer Angiogenic Correlation With

Type Factor Poor Prognosis

Breast VEGF positivebFGF none/reverse

PD-ECGF positive

Colorectal VEGF positivebFGF positive/nonePD-ECGF positive/reverse

Lung VEGF positivebFGF positive/nonePD-ECGF positive

VEGF Is Overproduced in the Majority of Human Cancers

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Biologia da célula tumoral:

Capacidades para metastização

Perda de moléculas de aderênciaEx. caderinas

Factores de motilidade integrinas, paxilinaDegradação da matriz EC:

Metaloproteinases (MMPs)

Angiogénese:VEGF, MMPs

Moléculas de adesão:CD44

Resistência àsDefesas: AgMHC1

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Bone Metastases — Pathophysiology

Introduction

Osteoclast

Bone resorptionUncalcified matrix

Calcified bone

New bone formation

IL-1 Interleukin 1 IL-6 Interleukin 6 TNF Tumour necrosis factor TGF Transforming growth factor ( and ) EGF Epidermal growth factor PGE Prostaglandin E PTH-rP Parathyroid hormone-related protein GM-CSF Granulocyte macrophage colony-stimulating factor

IL-1 IL-6 TNF TGFEGF

PGEProcathepsin D

PTH-rP

Immune cell

Active TGF- IL-6

IL-1TNF

GM-CSF

Collagenase

Osteoblast

Tumor cell

Osteoclast

OsteoblastPTH-rp

TGF-, IL-6

No processo de metastização a relação célula-célula e célula-matrizsão muito importantes.

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Focos de hiperfixantes na Cintigrafia óssea.Metástases ósseas

Page 51: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Metástases ósseas osteolíticas na cabeça do fémur e no isquion

Page 52: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Metástases ósseas osteoblásticas nos osssos ilíacos da bacia

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Biologia da célula tumoral / crescimento das neoplasias:

Cinética da População Neoplásica:

Tempo de duplicação

Fracção proliferativa

Balanço multiplicação / morte celular

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Biologia da célula tumoral / crescimento das neoplasias:

Célula normal

Célula tumoral

Tumor com 1 cm= 109 células

Tumor com 1 Kg= 1012 células

Morte dohospedeiro

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Biologia da célula tumoral / crescimento das neoplasias:

Curva Gompertziana do crescimento tumoral

O aspecto sigmoide reflecte as células em crecimento e as células que morrem

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Cinética celular

MG2

G1

S

Go: as células estão quiescentes, fora do ciclo replicativo, mas podem a qualquer momento entrar em ciclo”

Biologia tumoral / crescimento das neoplasias

MORTE CELULAR

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Implicações da cinética tumoral nos tratamentos

Skipper

Norton e Simon

Goldie, Coldman, Schimke

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Skipper (1979)

A sobrevida do doente está em função do volume tumoral(depende do tempo de duplicação tumoral)

Um citostático administrado na mesma dose e com a mesma regularidade leva à morte de uma fracção constante da população tumoral: “Fraccional cell kill”

Implicações da cinética tumoral nos tratamentos

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A lei de Skipper pressupõe que a cinética celular é para todas as células tumorais.Isto é, não existem células em fase G0.Todavia, sabemos que a cinética celular nos tumores volumosos é heterogénea.

Implicações da cinética tumoral nos tratamentos

Page 61: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Biologia da célula tumoral / crescimento das neoplasias:

Hipótese de Norton e Simon (1986)

Os tumores pequenos têm a maior fracção de células em crescimento.

Nos tumores muito volumosos a fracção em replicação é menor.

No meio da curva (Gompertziana) o crescimento é mais acelerado, porisso, nesta fase testa-se melhor os efeitos dos citostáticos.

A redução, inicial, da população tumoral por cirurgia, radioterapia ou fármacos não específicos de ciclo, levama que as células residuais entrem em ciclo, em multiplicação

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Implicações da cinética tumoral nos tratamentos

Conceito de Goldie, Coldman e Schimke (1984)

Os tumores são heterogéneos também no que respeita às característicasbioquímicas.

Ocorrem mutações espontâneas, 1 em cada 105-106 divisão celular, que levamà aquisição de resistência aos citostáticos.

Com a continuação da quimioterapia seleccionam-se clones resistentes.

Combinação de citostáticos: fracção de população sensível,evitar toxicidades cumulativas

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• Exemplo no cancro da mama / Doença locoregional

CLASSIFICAÇÃO DAS NEOPLASIASESTADIAMENTO

T1

N1Estadio II

Se fosse T1

N0

Estadio I

T=1,5 cm

N=3 gânglios

com tumor

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Lesão com cerca de 1 cmdetectada na mamografia e que correspondia a carcinoma da mama

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Carcinoma da mama localmente avançado

Page 66: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Localizações mais frequentes para metastizaçãono carcinoma da mama

Page 67: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Efeitos do cancro no Hospedeiro

Efeitos locais do tumor primário

Efeitos à distância das metástases

Efeitos paraneoplásicosEfeitos pela competição biológica com o hospedeiroEfeitos provocados pela produção hormonal ectópica...

Page 68: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Caso de carcinoma do cólon localizado no Cego

Os tumores do cego podem manifestar-se somente por anemia ferropénica

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•O Cancro em estádio avançado manifesta-se

sobretudo pelas localizações METASTÁTICAS.

•Os orgãos mais frequentemente atingidos por

METÁSTASES são: Fígado, Osso, Pulmão, Cérebro.

Manifestações Clínicas

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• Algumas neoplasias em estado avançado, durante a sua história natural podem apresentar metástases somente num orgão alvo. Ex: Osso no C. da Mama ou C. da Próstata

Fígado no C. do Cólon

• Estas diferenças podem determinar esperanças de vida diferentes dentro de um mesmo tipo de cancro

Manifestações Clínicas

Page 71: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

• Alguns cancros têm locais preferenciais para metastização.

• As metátases ósseas são muito frequentes no carcinoma da Mama, carcinoma da Próstata, carcinoma da Tiróideia, carcinoma do Rim.

Manifestações Clínicas

Page 72: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

• Quadro clínicos mais frequentes, consoante a localização mas metastases

Cérebro Cefaleias Convulsões Sinais focais Alterações do comportamento

Exames complementares para o diagnóstico : TAC crânio encefálico, ressonância magnética

Manifestações Clínicas

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Metástase cerebral num caso de carcinoma da mama

Page 74: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

• Quadros clínicos mais frequentes, consoante a localização das metastases:

Osso Dor Fractura patológica Compressão medular Hipercalcemia

Exames complementares para o diagnóstico: RX do esqueleto, cintigrafia óssea, TAC (se coluna)

Manifestações Clínicas

Page 75: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Metástase óssea na coluna vertebral com compressão da espinal medula

Page 76: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

• Quadros clínicos mais frequentes, consoante a localização das metastases:

Pulmão/Pleura Dispneia Tosse Hemoptise

Exames complementares para o diagnóstico: RX do torax TAC torax

Manifestações Clínicas

Page 77: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Derrame pleural metastático e infiltração pulmonar neoplásica

Page 78: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

TAC: derrame pleural metastático

Page 79: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Metástases hepáticas visualizadas por tomografia axial computorizada (TAC)

Page 80: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

• Emagrecimento• Anorexia• Adinamia• Febre

• Alteração do “Performance status”

• Anemia• Imunodepressão• Hipercalcemia

Manifestações sistémicas do cancro

Manifestações Clínicas

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Terapêuticas antineoplásicas

Cirurgia

Quimioterapia

Radioterapia

Hormonoterapia

Targetedtherapy

Remove as massas tumorais conhecidas

Mata células em divisão, incluindo as que estãoadjacentes ao tumor

Mata as células que estão em divisão/replicaçãorápida

Inibe o crescimento e a sobrevivência das células tumorais hormonodependentes

Inibe processos específicos, necessários àsobrevivência das células tumorais

Page 82: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

INTUITO CURATIVO

• O objectivo é eliminar toda a população neoplásica (a local e as eventuais micrometástases)

• Nas doenças locoregionais implica quase sempre o recurso à cirúrgia

• Algumas doenças oncológicas, mesmo em estadio avançado são curáveis com terapêutica sistémica Ex: tumores germinativos

TerapêuticaDoença Neoplásica

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INTUITO PALIATIVO

O objectivo consiste em melhorar a qualidade de vida do doente e prolongar a sobrevida.

Resulta do balanço entre: eficácia na terapêutica antineoplásica e efeitos adversos provocados

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 84: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Eficaz no controlo da doença • Cirurgia

oncológica O menos MUTILANTE possível Informadora sobre o estado

LOCO REGIONAL

Ex: Cirurgia conservadora no cancro da mama quadrantectomia + esvaziamento axilar

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 85: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Cirurgia Radioterapia

Terapêutica local

Quimioterapia Hormonoterapia Modificadores de

resposta biológica

Terapêutica médica

Radioisotopos

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 86: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

RADIOTERAPIA

Adjuvante

Neoadjuvante

Paliativa

TerapêuticaDoença Neoplásica

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• Indicações para radioterapia paliativa:

– Metástases ósseas• Com risco de factura (colo do fémur)• Com risco de compressão medular (coluna vertebral)• Com quadro álgico intenso

– Metástases cetebrais

– Etc

TerapêuticaDoença Neoplásica

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Radioterapia

Clinical Oncology, second editionMartin D. Abeloff

Page 89: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Probabilidade decontrolo do tumorou de complicações

Dose 1 2

Relação dose-resposta na radioterapia: acção antineoplásica e risco de complicações

Dose 2: um pequeno aumento na probabilidade do controlo da população tumoral reflecte-senum aumento significativo na toxcidade

Acção anti-tumoral complicações

100 %

Page 90: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Radioterapia

Page 91: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Radioterapia

Os aceleradores lineares modernos permitem uma rotação de 360 graus à volta de um ponto no espaço denominado por isocentro

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Citostáticos

Associação de Fármacos

Dose Efeito Toxicidade

Sem margem terapêuticaponderar toxicidades

Espectro de actividade

TerapêuticaDoença Neoplásica

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The Gompertzlan growth curve. During the early stages of its development a tumor’s growth is exponential. But as a tumor enlarges, the growth slows. By the time a tumor becomes large enough to cause symptoms and be clinically detectable, the majority of its growth has already occurred and is no longer exponential.

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 94: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 95: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Tumores que podem ter indicação para Quimioterapia adjuvante

Cancro da Mama Cancro Colo-Rectal Cancro Ovário Sarcomas (ossos) .....

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 96: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Doença Loco-Regional(Tumor primário e glânglios regionais)

Cirurgia±

Radioterapia

• Risco de Recidiva

•Terap. médica eficaz

ELIMINAÇÃO DEMICROMETÁSTASES

TERAPÊUTICAMÉDICA

ADJUVANTE

• Baixo risco de recidivaou

• sem Terap. médica comprovada

“SÓVIGILÂNCIA”

Estratégia terapêutica

Page 97: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Tumores em estado avançado que podem ser curados com quimioterapia

Tumores embrionários (Ex: Testículo)

Linfomas

Leucemias

alguns Sarcomas

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 98: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Tumores em estado avançado com indicação para quimioterapia paliativa

Cancro da mama

Cancro do ovário

Cancro do cólon e recto

Cancro do estômago

Cancro da cabeça e pescoço

Cancro do pulmão

.... Outros

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 99: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

HORMONOTERAPIA

Opção valiosa para os tumores hormono-dependentes (C. da mama, C. Próstata, C. endométrio)

Objectivo: Suprimir /antagonizar a acção das hormonas que estimulam o crescimento da neoplasia.

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 100: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

HORMONOTERAPIA NO CANCRO DA MAMA:Mecanismos de acção

Hipófise

Suprarenais

Ovários

Androgénios

Estrogénios

Tumor da

mama

Metastases

LHFSH

aromatase

E2

(estradiol)“factor de crescimento”

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 101: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Modificadores de resposta biológicaModificadores de resposta biológica

- Interferon : C. Rim; Melanoma; T. neuroendócrinos; Leucemia Mielóide Crónica, ...

Terapêutica molecularTerapêutica molecular- Anticorpos monoclonais (ex.Trastuzumab)

- Inibidores de tirosina cinases

TerapêuticaDoença Neoplásica

Page 102: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

TK1

TK2

ExtracellularJuxtamembrane

Intracellular Juxtamembrae

EXON 9 (~5%–10% of mutations)

EXON 11 (~70% of mutations)

EXON 13 (~5% of mutations)

EXON 17 (~5 % of mutations)

• Gene maps between 4q11 and 4q121

• 21 exons

c-kit Gene Mutations in GISTs

Kinase insert

Ligand (SCF)-binding

Page 103: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Proposed Mechanism ofAction of Imatinib

NucleusSig

nal

Tra

nsd

uct

ion

Pat

hw

ays

Act

ivat

edc-

Kit

Rec

epto

r

Pre-imatinib Imatinib

Blocks ATPbinding

Signal TransductionPathways Inhibited

CellmembraneATP binds to

kinase portion of receptor

Page 104: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Joensuu et al. N Engl J Med. 2001;344:1052-1056.

Imatinib and GIST: 18FDG-PET Scan

Multiple liver and upper abdominal 18FDG-accumulating metastases

A marked decrease in 18FDG uptake

4 weeks after starting imatinib

Page 105: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

CT Scan Results: Decrease in Tumour Volume

June 27, 2000 October 4, 2000

Before imatinib After imatinib

Page 106: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Comparison of CT and PET Scan Results

July 3, 2000 October 5, 2000

Before imatinib After imatinib

Page 107: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Apresentação e Discussão dos Artigos

Randomized study of two dose of cisplatin with cyclofosfamide inepithelial ovarian cancerStanley B.Kaye et alLancet, August-1992

Sequential or alternating doxorubicin and CMF regimens in breast cancer with more than three positive nodesTem-Year resultsGianni Bonadonna et alJAMA, February-1995

Page 108: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Randomized study of two dose of cisplatin with cyclofosfamide inepithelial ovarian cancerStanley B.Kaye et alLancet, August-1992

Skipper

Norton e Simon

Goldie, Coldman, Schimke

Page 109: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Sequential or alternating doxorubicin and CMF regimens in breast cancer with more than three positive nodesTem-Year resultsGianni Bonadonna et alJAMA, February-1995

Como explicar os resultados ?

Page 110: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

CMFA

A

AA

CMFA

CMFA

CMF

CMFA

CMFA

CMFA

População tumoral (micrometástases)antes da quimioterapia

A=sensível à adriamicina (doxorubicina); CMF=sensível a CFF, MTX, 5-FU

Page 111: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

AAAA

A A CMF

CMFCMF

CMF

CMF

CMF

A CMF

CMF

CMFCMF

CMF

CMF

CMFAA

AAA A

População tumoral

Page 112: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

AAAA

A A CMF

CMFCMF

CMF

CMF

CMF

CMF

CMFCMF

CMF

CMF

CMFAA A

População tumoral

A / CMF / A /CMF

Page 113: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa
Page 114: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

VEGF Is Required for Developmental Angiogenesis

Page 115: Cadeira de Mecanismos da Doença Curso de Engenharia Biomédica NEOPLASIA Luis Costa

Adaptado de "Clinical Oncology", Abeloff et al 1995

Evolução da Doença Neoplásica

Estratégia de Intervenção

Prevenção Primária

PrevençãoSecundária

TerapêuticaPrevençãoTerciária

Quimioprevenção

Iniciação Promoção Conversão Progressão