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CADERNO DA SECRETARIA

CADER NO DA SECRETARIA - portaltrilhas.org.br · CADERNO DO DIRETOR ARA LER E ESCREVER TEXTOS. 8 | TRILHAS Um projeto baseado na cooperação ... viabilizadas pelo governo federal

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CADERNO DA SECRETARIA

m dos maiores legados que a escola pode deixar para um aluno é o interesse e a habilidade de ler e escrever. Tornar-se leitor não é apenas dominar

os códigos, símbolos e regras da língua, mas ser capaz de compreender melhor a si e ao mundo, exercendo de forma plena a liberdade de existir.

U

Parte I – Apresentação

Parte II – A importância de ler e escrever

Parte III – Como funciona o projeto?

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Sumário

6 | T R I L H A S

7 | C A D E R N O D A S E C R E T A R I A

Apresentação

Olá, gestor e demais integrantes da Secretaria da Educação!

m breve, as escolas do seu município receberão os materiais que compõem o projeto TRILHAS. Eles foram elaborados a partir de uma iniciativa conjunta entre o Instituto Natura, o Ministé-

rio da Educação (MEC) e a Comunidade Educativa CEDAC. Os conjuntos de materiais trazem orientações e conteúdos para o ensino da leitura, escrita e oralidade para crianças do primeiro ano do ensino fundamental. O principal objetivo é gerar oportunidades na sala de aula para que as crianças tenham acesso à literatura infantil e, consequentemente, à cultura escrita. A previsão é de que 2.008 municípios recebam os materiais em todo o Brasil, atingindo 89.543 escolas, auxilian-do o trabalho de 130 mil professores e o aprendizado de em média 4 milhões de crianças.

O material divide-se em:

• Caderno do diretor, para uso do diretor da escola• Cadernos de estudos, para uso do professor• Cadernos de orientações, para uso do professor• Caderno Trilhas de jogos, para uso do professor• Caderno de apresentação, para uso do professor• Acervo de livros de literatura infantil, para uso do professor com as crianças • Materiais pedagógicos, para uso do professor com as crianças

A expectativa é que o material do TRILHAS contribua para o desenvolvimento das habilidades, competências e estratégias de leitura das crianças das escolas da Rede da sua cidade.

CADERNO DE APRESENTAÇÃO CADERNO DE ESTUDOS

T R I L H A S P A R A L E R E E S C R E V E R T E X T O S

CADERNO DO DIRETOR

8 | T R I L H A S

Um projeto baseado na cooperação

A impressão e a distribuição dos materiais e do acervo de livros do projeto TRILHAS foram viabilizadas pelo governo federal por meio do incentivo às políticas educacionais e recursos tecnológicos, com a intenção de ampliar a cooperação entre os entes federados e para o desen-volvimento e aprendizagem das crianças em sala de aula. A oferta de materiais de qualidade pode colaborar para o estabelecimento de um contexto propício ao processo de alfabetização e, consequentemente, para o alcance da meta de 6,0 pontos estabelecida para o Índice de Desenvol-vimento da Educação Básica (Ideb) para 2022.

No entanto, caro gestor, grande parte da responsabilidade de fazer esse esforço se converter em melhora da qualidade da Educação é sua. Uma vez que os materiais cheguem às mãos dos edu-cadores do seu município, cabe à Secretaria garantir as condições para seu uso e incorporação ao planejamento pedagógico das escolas da Rede. É fundamental acompanhar a distribuição dos materiais e assegurar que eles sejam usados na formação continuada dos professores e gestores e se convertam em atividades de sala de aula.

9 | C A D E R N O D A S E C R E T A R I A

Parte II – A importância de ler e escrever

Por que não lemos?

Quarenta e cinco por cento dos brasileiros com mais de 15 anos não leem livros. Dos que leem, a média é de menos de quatro títulos por ano. Nas escolas, esse número sobe para cerca de sete volumes anuais, mas apenas um deles é lido por prazer pelas crianças. A maioria faz parte do currículo e é lida por obrigação. Por que o brasileiro lê tão pouco? E por que temos tão pouco prazer nessa atividade? Por conta dos pais que não leem? Pela competição com a internet, o celu-lar e a televisão? Ou é a nossa cultura escolar que não consegue despertar na criança o gosto pela leitura no momento em que ela está mais apta a adquiri-lo?

É injusto atribuir a falha em formar leitores apenas a um dos responsáveis citados nas perguntas acima. A família, a escola e o próprio aluno têm seu papel na formação de um leitor. O que é certo é que muito se ganha ao se ler um livro, como diz a escritora Tatiana Belinky: “Faço uma brincadeira com as crianças. Peço para elas pensarem em alguma coisa sem pensar na palavra que dá nome a ela. É impossível! Tudo que conhecemos é palavra. E as palavras são muito maiores que elas próprias, são a substância da nossa imaginação. Veja ‘mar’, por exemplo, uma palavra tão pequenina para algo tão imenso”.

O papel da escola no incentivo à leitura

Se não é a responsável única pela formação de leitores, a escola reúne todos os atores que atuam nesse processo. Nela estão os pais, os professores e, claro, as crianças. É por meio da escola que os filhos de pais que não tiveram a oportunidade de se escolarizar poderão romper esse ciclo e é nela também que devem ser encontradas as respostas para as perguntas que colocamos acima. Muito do fracasso na formação de leitores está na forma como os livros são apresentados aos pequenos. A escolarização da leitura, no mau sentido, faz com que ela se torne apenas mais uma obrigação curricular, e a associa, desde cedo, a uma atividade chata e penosa.

O saber ler é um processo demorado que exige empenho dos professores e estratégias de gestão da escola. O contato com a palavra escrita deve ser constante em murais, varais literários e outros suportes. Na sala de aula, os professores precisam dominar as estratégias para fazer atividades e rodas de leitura produtivas, sabendo os momentos certos de interferir e estimular a participação.

As famílias e a leitura

Uma biblioteca e sala de leitura organizadas, com as portas abertas para as crianças e a comuni-dade, é outro quesito fundamental para atrair para a leitura. As famílias precisam ser convidadas para apreciar as produções dos alunos na escola e em casa e orientadas durante as reuniões sobre como podem introduzir a escrita e a leitura no cotidiano da criança. Isso é fundamental, sobre-tudo em uma realidade na qual boa parte dos pais não tem cultura escrita e escolar (veja quadro “Dados da Leitura no Brasil”).

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A participação da Secretaria da Educação

Diante de todo o desafio que representa iniciar a formação de um leitor, a escola precisa contar com o apoio da gestão pública. Políticas que garantam a criação e a manutenção de acervos, bibliotecas e salas de leitura, além das condições para os professores terem acesso a livros, a for-mação continuada e a cursos complementares e, sobretudo, tempo para planejar e refletir sobre suas práticas de ensino. Os gestores escolares têm de ser apoiados na criação de projetos institu-cionais de incentivo à leitura que envolvam a comunidade.

Esse é o caminho para que os estudantes parem de acumular lacunas cada vez maiores de conhe-cimento e acabem chegando ao Ensino Médio e às universidades sem dominar as habilidades fundamentais para interpretar e redigir um texto. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita pelo Ibope e pelo Instituto Pró-Livro (IPL), 17% dos brasileiros adultos leem muito devagar, 7% não compreendem o que leem e 18% não têm paciência ou concentração para ler. Veja outros dados:

Dados da Leitura no Brasil

• 63% daqueles que não têm hábito de ler, nunca ou quase nunca, viam seus pais lendo em casa.

• 46% dos pais dos entrevistados não têm nenhuma instrução ou cursaram apenas até a 4ª série do Ensino Fundamental.

• 48% dos brasileiros não leram um livro nos últimos três meses.

• 45% não leram um livro sequer no último ano.

• 33% dizem não ter acesso a livros.

• 53% alegam não ter interesse na leitura.

• 42% afirmam ter dificuldades para ler e compreender os textos.

• Apenas 30% das escolas têm bibliotecas.

Pesquisa quantitativa realizada em 2007 e publicada em 2008 pelo IPL, baseada em 5.012 entrevistas domiciliares em todas as unidades da federação, representando a totalidade do universo da população com 5 anos de idade ou mais.

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Parte III – Como funciona o projeto?

A colaboração do TRILHAS para a melhoria dos indicadores educacionais e da qualidade da Educação do seu município

O projeto TRILHAS está alinhado com o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007, art.2°, inciso II), que estabelece, entre outros objetivos, a alfabetização de todas as crianças até, no máximo, 8 anos de idade e o incentivo à leitura nas salas de aula. Os materiais do TRILHAS procuram desenvolver a capacidade da criança de se relacionar com a língua escrita e dar sentido às práticas de leitura e escrita. É usando a língua, brincando com ela e pensando sobre ela que as crianças vão reconhecer sua importância para a vida prática. É fundamental que esse material seja adaptado para a realidade pedagógica de seu município e de cada escola. O mais produtivo é que ele seja incorporado a uma proposta de ensino já existente nos projetos políticos pedagógicos e que sirva como mais um suporte para a aprendizagem da leitura e da escrita.

O conjunto de materiais do projeto pode colaborar em quatro frentes importantes para que a escola cumpra cada vez melhor sua missão:

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Gestão educacional

• Traz orientações para aprimorar a relação da escola com as famílias por meio de ações, usan-do os livros que compõem o acervo do TRILHAS, oferecendo possibilidades de comunicação entre o que a criança aprende na escola e em casa.

• Oferece um repertório prático de atividades e fundamentação para a ação dos educadores nos conteúdos relativos ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita para crianças de 6 anos de idade.

• Favorece a organização do currículo do Ensino Fundamental de nove anos.

Formação de professores

• Subsidia o planejamento pedagógico individual e os horários de trabalho coletivo com conteúdos e metodologias de ensino voltados para o aprendizado da leitura e da escrita.

• Incentiva e orienta os coordenadores pedagógicos no acompanhamento da prática e apoio às dificuldades enfrentadas pelo professor em sala de aula.

Práticas pedagógicas e avaliação

• Contribui para a elaboração e organização de práticas pedagógicas de leitura e escrita.

• Favorece a ação dos educadores ao colocar as expectativas e possibilidades de aprendizagem da criança em primeiro plano.

• Favorece a criação de programas de incentivo à leitura para professores e alunos.

• Orienta os docentes na criação de estratégias para a avaliação e o acompanhamento – indivi-dual e coletivo – da aprendizagem dos alunos nos conteúdos de escrita e leitura.

Infraestrutura e recursos pedagógicos

• Qualifica, diversifica e amplia o acervo bibliográfico das escolas por meio de um conjunto de livros que acompanha o material distribuído.

• Amplia o uso de materiais pedagógicos (livros, jogos, cartelas etc.) em sala de aula para o desenvolvimento de práticas voltadas para o aprendizado da leitura e da escrita.

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O gestor público da educação e o TRILHAS

Para que todo o potencial do projeto seja aproveitado, é fundamental que sua implantação tenha o acompanhamento do secretário e da equipe técnica do município. Veja abaixo quais são as principais atribuições da Secretaria no TRILHAS:

Gestão dos materiais

• Conhecer o material que as escolas estão recebendo. Para saber mais sobre cada um deles, reco-mendamos a leitura dos Cadernos de apresentação e do diretor. Neles, destacamos as intenções, os princípios e concepções do projeto, além de darmos orientações para o uso do acervo de livros e a organização do trabalho pedagógico nas escolas para o máximo aproveitamento do material. No en-tanto, também é importante que a equipe técnica da secretaria tenha contato com todo o material. É preciso compreender a proposta de cada um e as relações entre eles, antecipando dúvidas e questões que podem surgir por parte dos diretores e coordenadores pedagógicos e que devem ser discutidas nos encontros de formação continuada desses profissionais com supervisão da secretaria.

• Certificar-se de que todas as escolas receberam os materiais e de que a relação livros–professores– alunos é suficiente em cada uma delas.

• Apoiar o uso do material em cada escola. É papel da secretaria formar técnicos que se respon-sabilizem em dar suporte ao trabalho dos diretores e coordenadores das escolas para que, por sua vez, estes possam auxiliar os professores.

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• Manter e ampliar o acervo bibliográfico das escolas. O livro é, também, um bem de consumo perecível, que precisa de condicionamento adequado. Por outro lado, livros sempre muito novos nas estantes são um sinal de que estes não estão sendo utilizados pelo professor e pelos alunos. Às vezes, é o docente que não está preparado para utilizá-los, e, em outros casos, é o diretor que prefere que fiquem nas estantes para não serem “estragados” pelas crianças. Em qualquer caso, é preciso agir para mudar.

• Disponibilizar materiais básicos para os alunos cujas famílias não têm condições financeiras de provê-los aos estudantes.

Gestão das condições de trabalho

• Assegurar a existência, a atualização e o cumprimento do plano de carreira dos docentes. Nele deve estar previsto que os professores disponham de tempo e condições adequadas para o estudo coletivo dentro das escolas como item fundamental para a garantia da qualidade do ensino.

Gestão pedagógica

• Elaborar a Proposta Pedagógica para o Ensino Fundamental da Rede de forma que ela con-temple a aprendizagem ao longo dos nove anos obrigatórios. O material do TRILHAS pode ser de grande valia nesse processo, uma vez que sustenta o trabalho nos anos iniciais, ajudan-do a definir expectativas de aprendizagem.

• Acompanhar constantemente a evolução das metas de aprendizagem estabelecidas na pro-posta pedagógica. As crianças estão efetivamente se alfabetizando ao final do 2º ano do Ensino Fundamental? Com que nível de competência e domínio da língua os alunos estão terminando o 1º ano? Recolher esses dados é fundamental para criar metas claras (e possíveis) para a Educação municipal e políticas públicas para atendê-las.

Gestão da comunidade

• Prestar contas à comunidade dos investimentos feitos em Educação, do andamento dos projetos e políticas públicas, da situação de cada escola e, sobretudo, da aprendizagem dos alunos.

Resultados esperados do projeto

• Criar oportunidades para que os alunos tenham maior acesso à literatura infantil e, conse-quentemente, à cultura escrita.

• Estimular as crianças a incorporar a leitura e a escrita ao seu cotidiano.

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• Contribuir para a inserção da leitura e da literatura no planejamento pedagógico diário dos professores.

• Fornecer subsídios teóricos e práticos sobre a leitura e a escrita para as reuniões de formação continuada nas escolas.

O Ministério da Educação, o Instituto Natura e a Comunidade Educativa CEDAC esperam que o projeto TRILHAS possa se integrar e contribuir para a melhora do ensino e da aprendizagem no seu município. A colaboração da gestão pública local é imprescindível para o sucesso da iniciati-va, garantindo que os materiais possam ter ressonância no aperfeiçoamento das práticas em sala e na formação de leitores nas escolas da Rede. Lembre-se de que a capacidade de ler – e entender, interpretar e pensar a partir do que se lê – é a chave para que uma criança se desenvolva intelec-tualmente. Portanto, não perca essa oportunidade de cumprir sua tarefa como gestor e educador, proporcionando aos alunos do seu município a chance de se tornarem profissionais e cidadãos plenos no futuro.

Desejamos um bom trabalho!

Créditos institucionais

TRILHAS

Iniciativa:Instituto NaturaMinistério da Educação/ Secretaria da Educação Básica

Realização:Programa Crer para Ver, Instituto Natura

Desenvolvimento: Comunidade Educativa Cedac

Ficha Técnica

Programa Crer para Ver, Instituto NaturaCoordenação:Maria Lucia Guardia

Comunidade Educativa CedacCoordenação:Beatriz Cardoso e Tereza Perez

Concepção do conteúdo e supervisão:Ana Teberosky

Direção editorial: Beatriz Cardoso e Beatriz Ferraz

Consultoria literária:Maria José Nóbrega

Equipe de redação:Ângela Carvalho, Beatriz Cardoso, Beatriz Ferraz, Debora Samori, Maria Grembecki, Milou Sequerra, Patrícia Diaz

“ESTE CADERNO TEM OS DIREITOS RESERVADOS E NÃO PODE SER COPIADO OU REPRODUZIDO, PARCIAL OU TOTALMENTE, SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO PROGRAMA CRER PARA VER, DO INSTITUTO NATURA,COMUNIDADE EDUCATIVA CEDAC E DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.”

Equipe da Gerência de Educação e Sociedade, Instituto Natura:Maria Lucia Guardia, Lilia Asuca Sumiya, Maria Eugênia Franco, Fabiana Shiroma, Eliane Santos, Isabel Ferreira, Luara Maranhão, Marcio Picolo

Edição de texto:Marco Antonio Araujo

Coordenação de produção:Fátima Assumpção

Projeto gráfico: SM&A Design/ Samuel Ribeiro Jr.

Ilustrações: Vicente Mendonça

Revisão: Ali Onaissi

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Índice para catálogo sistemático:1. Rudimentos de leitura : Educação elementar 372.41 2. Literatura infantil : Estudo e ensino 087.5

(Bibliotecária responsável: Sabrina Leal Araujo – CRB 10/1507)

C122 Caderno da Secretaria. – São Paulo, SP : Ministério da Educação, 2011. 16 p. : il. ; 28 cm. – (Trilhas ; v. 15)

ISBN 978-85-7783-077-0

1. Leitura - Estudo e ensino (Educação pré-escolar). 2 Escrita - Estudo e ensino (Pré-escolar). 3. Crianças - Linguagem - Aprendizagem. 4. Crianças - Oralidade. 5. Leitores - Formação. 6. Literatura infantil - Estudo e ensino (Pré-escolar). I. Série

CDU 372.41 CDD 372.4

O Q U E É O P R O J E T O T R I L H A S

D esde 1995, a NATURA desenvolve o Programa Crer para Ver, que tem o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação pública do Brasil. No contexto desse programa,

o Instituto Natura desenvolveu, em parceria com a Comunidade Educativa CEDAC, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, o projeto TRILHAS, que visa orientar e instrumentalizar os professores e diretores de escolas para o trabalho com os alunos de 6 anos, com foco no desenvolvimento de competências e habilidades de leitura e escrita.

O Ministério da Educação (MEC), desejando implementar uma política pública, concluiu que a metodologia e a estratégia desenvolvidas pelo projeto TRILHAS, assim como os materiais e publicações concebidos e produzidos por esse projeto, são particularmente especiais e compatíveis com as diretrizes do MEC.

Este material contribui para ampliar o universo cultural de alunos e professores, por meio do acesso à leitura de obras da literatura infantil. A escolha da leitura como o principal tema do projeto justifica-se por ser uma estratégia mundialmente reconhecida como determinante para a aprendizagem e melhoria do desempenho escolar ao longo de toda a vida do estudante.

Com o objetivo de promover a qualidade da educação nas escolas públicas do país, o MEC apoia e distribui o conjunto de materiais do TRILHAS, que visa contribuir para o desenvolvimento da leitura, escrita e oralidade dos alunos de 6 anos de idade.

Esperamos que você possa utilizá-lo da melhor forma para que a melhoria da educação pública seja concretizada em nosso país.