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O CICLO HIDROGEOLÓGICO DAS ÁGUAS MINERAIS e das ÁGUAS DE NASCENTE Conheça e seja um consumidor consciente! 2 CADERNOS APIAM

Caderno APIAM nº 2

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Conheça o O CICL O H I D R O G E O L Ó G I C O D A S Á G U A S M I N E R A I S e d a s Á G U A S DE NA S C E N T E ... e seja um consumidor consciente!

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O C I C L O H I D R O G E O L Ó G I C O

D A S Á G U A S M I N E R A I S

e d a s Á G U A S D E N A S C E N T E

C o n h e ç a

e s e j a u m c o n s u m i d o r

c o n s c i e n t e !

2 CADERNOS APIAM

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S a b i a q u e

Apenas podem ascender à categoria de águasminerais naturais e de águas de nascente os tipos mais nobres de águas subterrâneas.

águO CICLO D A Á G UAO CICLO D A Á G UA

Para conhecer mos a origem da água mineralnatural e de nascente que consumimos, neces-sitamos compr eender o Ciclo da Água.

Vista do Espaço a Te rra é azul devido à grandequantidade de água que a cobre e que se encon-tra mai oritariamente nos oceanos. P odemos con-siderar que o ciclo começa justamente nos ocea-nos uma vez que por acção da temperatura a sua água é evaporada pr ecipitando -se, maistarde, sob a forma de chuva ou neve.

Ao tocar de novo a super fície, parte dessachuva ou neve trans-forma-se em rios e lagos e a restante evapora-sede imediato. A compo-nente que fica infiltra-da nas camadas r ocho-sas do subs olo f orma osaquíferos que são form a-ções geológicas perme-áveis onde cir culam aságuas subter râneas.ci

clo

da

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S a b i a q u e

As águas minerais naturais e de nascente sãoáguas subterrâneas que estão contidas emaquíferos naturalmente protegidos de agentespoluidores e que, por esta razão, podem serconsumidas sem tratamento.

Nos aquíferos onde existem águas mineraisnaturais e de nascente, o tempo de per manên-cia da água em contacto com a r ocha pode ser da ordem das dezenas, centenas ou milhares deanos; daí que possam adquirir maiores e diferen-tes mineralizações, comparativamente às águassubter râneas comuns da sua r egião.

julgo que deves repaginar

Devido às suas características, as águas mi-nerais naturais podem ter efeitos benéficos para a saúde.

gua

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hid r

S a b i a q u e

A maior parte das águas minerais naturais e de nascente portuguesas circulam por fracturas dasrochas.

O C IRCUITOH I D R O G E O L Ó G I C O

O C IRCUITOH I D R O G E O L Ó G I C O

A garantia da qualidade da água captadapressupõe o prévio conhecimento do cir cuitohidrogeológico de cada água mineral natural e denascente.

Neste sentido, os industriais membros daAPIAM têm vindo a efectuar importantes investi-mentos em estudos, obras de pesquisa e captação,que visam caracterizar os circuitos hidr ogeológicosdas águas que comercializam, bem como emmedidas de or denamento do ter ritório materiali-zadas nos P erímetros de Pr otecção.

O conhecimento de cada água mineral natu-ral e de nascente implica:

Estimar os r ecursos, isto é, verificar se os volu-mes explorados podem ser mantidos de forma sus-tentada;

Controlar a exploração tendo em conta que osrecursos têm flutuações que dependem da pre ci-pitação e da geometria do aquífero, de modo aassegurar a manutenção da qualidade e da quan-tidade de água;

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Conhecer o tipo de r ocha e a forma dos espa-ços vazios onde a água circula e está contida. Emalguns sistemas a água cir cula por por os, emoutros por fissuras e fracturas;

Quantificar os parâmetros hidr odinâmicos quecondicionam a velocidade e sentido do fluxohídrico, especialmente, a condutividade hidráulica(capacidade da r ocha para transmitir água);

Manter, nas águas minerais naturais, uma com-posição físico -química constante dentro da varia-bilidade nor mal da natur eza;

Estudar as camadas confinantes do aquífero éfundamental uma vez que dele depende a inviola-bilidade do sistema a ataques poluentes.

O grau de conhecimento do cir cuito hidr ogeo-lógico das principais águas minerais e de nascenteportuguesas, permite garantir que a sua explora-ção está a ser feita de acordo com os mais altoscritérios de qualidade.

r ogeológico

S a b i a q u eS a b i a q u e

A composição físico-química da água resulta,não só das suas características intrínsecas, mastambém das técnicas de captação usadas.

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proc

esso

sdeCom o objectivo de melhorar a qualidade

e quantidade dos r ecursos disponíveis, cadavez mais existe a necessidade de substituir as emer gências naturais tradicionais por cap-tações moder nas.

Esta substituição é feita com recurso a meto-dologias mais ou menos complexas, inte-grando a componente geológica, hidrogeoló-gica, geofísica e da engenharia que abrangemas fases de pr ospecção, pesquisa e captação.

Na prospecção é comum a utilização das seguintes ferramentas:a interpr etação de imagens de satélite e de fotografia aérea;a execução de cartas geológicas;o rastr eio de pontos de água;a realização de levantamentos geofísicos.

Todas estas práticas fazem hoje parte darotina da actividade dos hidr ogeólogos con-sul tores dos industriais de águas engarrafadasportuguesas.

S a b i a q u e

A circulação das águas minerais naturais e daságuas de nascente decorre maioritariamente daforça da gravidade e obedece às leis da hidráu-l ica.

Águas Minerais Naturais e Águas de Nascente

PROCESSOS DE AS C E N Ç Ã OPROCESSOS DE AS C E N Ç Ã O

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p

A pesquisa e captaçãoimplicam a realização desondagens mecânicas, maisconhecidas por fur os. O tipomais comum de obra decaptação é o furo vertical,apesar de já serem utiliza-das outras for mas de capta-ção, tais como o furo hori-zontal ou inclinado.

Em zonas de enquadramento ecológico excep-cional, existem, ainda, situações de nascentes tra-dicionais a alimentar dir ectamente uma ou outralinha de engar rafamento.

A monitorização das captações e das principaiscomponentes do ciclo hidr ológico no local é umimportante meio para a manutenção da qualidadeda água mineral natural e de nascente. Por estarazão, o contr olo sistemático de parâmetros comoa precipitação, a temperatura do ar, os caudais, opH, a condutividade e a qualidade bacteriológicafazem parte da r otina de funcionamento dasunidades de produção de água mineral natural ede nascente.

As águas da chuva que se infiltram nas camadasrochosas do subsolo deslocam-se no sentido domaior pendor até encontrarem uma saída natu-ral (nascentes) ou artificial (poços ou furos).

asce

nção

S a b i a q u e

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bebavida

Beba água Beba vida

Associação Portuguesa

dos Industriais

de Águas Minerais

Naturais e de Nascente

FICHA TÉCNICA

EdiçãoAPIAM, Av. Miguel Bombar da, 110 - 2.º Dto.1050-167 LISBOATel.: 21 794 05 74/75 Fax: 21 793 82 33E-mail: [email protected] Internet: www .apiam.pt

Concepção e P rodução GráficaEditando, Edição e Comunicação, Lda.ImpressãoMadeira & Madeira, Lda.Depósito Legal144937/99Tiragem5000 exemplare sAbril de 2000