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Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Caderno de AtividadesTecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Disciplina Direito Empresarial

Coordenação do CursoJefferson Levy Espindola Dias

AutorWalter César Camuri

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© 2012 Anhanguera PublicaçõesProibida a reprodução fi nal ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica,resumida ou modifi cada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. Diagramado no Brasil 2012

Como citar esse documento:

CAMURI, Walter César. Direito Empresarial. Valinhos, p. 1-78, 2012. Disponível em: <www.anhanguera.com>.

Acesso em: 01 fev. 2012.

ChancelerAna Maria Costa de Sousa

ReitoraLeocádia Aglaé Petry Leme

Pró-Reitor AdministrativoAntonio Fonseca de Carvalho

Pró-Reitor de GraduaçãoEduardo de Oliveira Elias

Pró-Reitor de ExtensãoIvo Arcangêlo Vedrúsculo Busato

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-GraduaçãoLuciana Paes de Andrade

Diretor Geral de EAD José Manuel Moran

Diretora de Desenvolvimento de EAD Thais Costa de Sousa

Gerente de EAD Fábio Cardoso

Coordenadora Pedagógica de EADAdriana Aparecida de Lima Terçariol

Coordenadora de Controle Didático-Pedagógico EADGeise Cristina Lubas Grilo

Diretor da Anhanguera Publicações Luiz Renato Ribeiro Ferreira

Núcleo de Produção de Conteúdo e Inovações Tecnológicas

Diretora Carina Maria Terra Alves

Gerente de Produção Rodolfo Pinelli

Coordenadora de Processos Acadêmicos Juliana Alves

Coordenadora de Ambiente Virtual Lusana Verissimo

Coordenador de Operações Marcio Olivério

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Legenda de Ícones

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Leitura Obrigatória

Agora é a sua vez

Vídeos

Links Importantes

Ver Resposta

Finalizando

Referências

Início

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Desde sua fundação, em 1994, os fundamentos da “Anhanguera Educacional” têm sido o principal motivo do seu crescimento.

Buscando permanentemente a inovação e o aprimoramento acadêmico em todas as ações e programas, ela é uma Instituição de Educação Superior comprometida com a qualidade do ensino, pesquisa de iniciação científi ca e extensão, que oferecemos.

Ela procura adequar suas iniciativas às necessidades do mercado de trabalho e às exigências do mundo em constante transformação.

Esse compromisso com a qualidade é evidenciado pelos intensos e constantes investimentos no corpo docente e de funcionários, na infraestrutura, nas bibliotecas, nos laboratórios, nas metodologias e nos Programas Institucionais, tais como:

· Programa de Iniciação Científi ca (PIC), que concede bolsas de estudo aos alunos para o desenvolvimento de pesquisa supervisionada pelos nossos professores.

· Programa Institucional de Capacitação Docente (PICD), que concede bolsas de estudos para docentes cursarem especialização, mestrado e doutorado.

· Programa do Livro-Texto (PLT), que propicia aos alunos a aquisição de livros a preços acessíveis, dos melhores autores nacionais e internacionais, indicados pelos professores.

· Serviço de Assistência ao Estudante (SAE), que oferece orientação pessoal, psicopedagógica e fi nanceira aos alunos.

· Programas de Extensão Comunitária, que desenvolve ações de responsabilidade social, permitindo aos alunos o pleno exercício da cidadania, benefi ciando a comunidade no acesso aos bens educacionais e culturais.

A fi m de manter esse compromisso com a mais perfeita qualidade, a custos acessíveis, a Anhanguera privilegia o preparo dos alunos para que concretizem seus Projetos de Vida e obtenham sucesso no mercado de trabalho. Adotamos inovadores e modernos sistemas de gestão nas suas instituições. As unidades localizadas em diversos Estados do país preservam a missão e difundem os valores da Anhanguera.

Atuando também na Educação a Distância, orgulha-se de oferecer ensino superior de qualidade em todo o território nacional, por meio do trabalho desenvolvido pelo Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera - Uniderp, nos diversos polos de apoio presencial espalhados por todo o Brasil. Sua metodologia permite a integração dos professores, tutores e coordenadores habilitados na área pedagógica com a mesma fi nalidade: aliar os melhores recursos tecnológicos e educacionais, devidamente revisados, atualizados e com conteúdo cada vez mais amplo para o desenvolvimento pessoal e profi ssional de nossos alunos.

A todos bons estudos!

Prof. Antonio Carbonari NettoPresidente do Conselho de Administração — Anhanguera Educacional

Nossa Missão, Nossos Valores

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Sobre o Caderno de AtividadesCaro (a) aluno (a),

O curso de Educação a Distância acaba de ganhar mais uma inovação: o caderno de atividades digitalizado. Isso signifi ca que você passa a ter acesso a um material interativo, com diversos links de sites, vídeos e textos que enriquecerão ainda mais a sua formação. Se preferir, você também poderá imprimi-lo.

Este caderno foi preparado por professores do seu Curso de Graduação, com o objetivo de auxiliá-lo na aprendizagem. Para isto, ele aprofunda os principais tópicos abordados no Livro-texto, orientando seus estudos e propondo atividades que vão ajudá-lo a compreender melhor os conteúdos das aulas. Todos estes recursos contribuem para que você possa planejar com antecedência seu tempo e dedicação, o que inclusive facilitará sua interação com o professor EAD e com o professor tutor a distância.

Assim, desejamos que este material possa ajudar ainda mais no seu desenvolvimento pessoal e profi ssional.

Um ótimo semestre letivo para você!

José Manuel Moran

Diretor-Geral de EAD

Universidade Anhanguera – Uniderp

Thais Sousa

Diretora de Desenvolvimento de EAD Universidade Anhanguera – Uniderp

José Manuel Moran José Manuel Moran

Caro Aluno,

Universidade Anhanguera – UniderpUniversidade Anhanguera – Uniderp

Thais SousaThais Sousa

Diretora de Desenvolvimento de EAD Diretora de Desenvolvimento de EAD

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Este roteiro tem como objetivo orientar seu percurso por meio dos materiais disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Assim, para que você faça um bom estudo, siga atentamente os passos seguintes:

1. Leia o material didático referente a cada aula.

2. Assista às aulas na sua unidade e depois disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem para você.

3. Responda às perguntas referentes ao item “Habilidades” deste roteiro.

4. Participe dos Encontros Presenciais e tire suas dúvidas com o tutor local.

5. Após concluir o conteúdo dessa aula, acesse a sua ATPS e verifi que a etapa que deverá ser realizada.

Caro Aluno,Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: “Direito Empresarial e

Tributário” do autor Pedro Annan Jr. e José Carlos Marion , da Editora Alínea, 2009,

Livro-Texto 372.

Roteiro de Estudo

Prof. Walter César Camuri

Tema 1Direito Comercial e o Direito Empresarial

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Direito Empresarial

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Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• O conceito de Direito Comercial.• A defi nição do empresário .• A defi nição da fi gura do Empregador.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Como é possível entender a evolução do conceito de Direito Comercial para o Direito Empresarial?• Quais são os principais aspectos históricos da evolução do Direito Empresarial?• O que defi ne o artigo 966 do Código Civil?

AULA 1

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

Conteúdos e Habilidades

Direito Comercial e o Direito Empresarial

O Direito Comercial é o segmento dentro da ciência jurídica, que por meio de Leis, Doutrinas e

Jurisprudências específi cas, procura monitorar e dar suporte às atividades econômicas destinadas

ao fornecimento de bens ou até mesmo de serviços.

Leitura Obrigatória

Page 9: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Em muitas partes do mundo, as primeiras práticas abrangidas pelo Direito Comercial estavam

voltadas ao aspecto mercantil, portanto a teoria adotada era a dos atos de comércio, por meio de

atividades simples como barganha ou troca de mercadorias.

No Brasil, com as mudanças trazidas pelos efeitos da globalização, e também com o advento

do Novo Código Civil de 2002, o Código Comercial de 1850 passou a ser chamado de Código

Empresarial. Isso aconteceu tendo em vista que os conceitos de comércio e comerciante passaram

a ser mais bem empregados e substituídos pelos de empresa e empresário.

Os primeiros sinais da necessidade de se existir um ordenamento jurídico para as atividades

econômicas entre particulares aconteceu na Itália, no ano de 1942, passando a disciplinar também

as formas de produção, bem como a circulação de bens ou serviços no segmento empresarial.

A Lei Brasileira nº 566, de 25 de junho de 1850, composta pelo Código Comercial, defi nia várias

atividades como mercantis, entre elas a Logística, os Bancos, os Seguros, a Indústria e outros.

Com o desenvolvimento das sociedades, foi natural a observância por parte do legislador brasileiro,

a defasagem existente quanto a esses atos entendidos como comerciais. A sociedade do século

XXI já não comportava mais a existência só dos atos mercantis, mas um novo segmento estava

surgindo, voltado para as atividades de prestação de serviços, negócios imobiliários e atividade

rural. Por isso, era preciso reformar o Código Comercial brasileiro para acrescentar essas atividades

empresariais. Nesse sentido, ‘nasce’ então, no Brasil, o Código Empresarial, por meio da Lei nº

10.406, de 10 de janeiro de 2002, que revoga a primeira parte do antigo Código Comercial.

Conforme explicita o art. 966 do Código Civil, a fi gura do empresário é defi nida como: “[...] quem

exerce profi ssionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens

ou de serviços.”

A palavra ‘profi ssionalmente’ signifi ca que o exercício da atividade profi ssional tem que ser do tipo

habitual e pessoal, tendo em vista que só o empresário tem o monopólio das informações sobre os

produtos e serviços. O item ‘atividade’ corresponde à empresa, ou seja, a empresa é a atividade fi m

do direito empresarial, e a palavra ‘econômica’ vincula essa atividade à busca de lucro e vantagens

pecuniárias. A característica ‘organizada’ está associada à necessidade de se existir quatro fatores

para a produção, que são: capital, mão de obra, insumos e tecnologia. O sentido da expressão

‘produção de bens ou serviços’ e ‘circulação de bens ou serviços’ vincula o Direito Empresarial

como ciência a promover todos os meios de fabricação e produção dos bens e serviços e o seu fi m

como circulação e locomoção dos mesmos até o usuário fi nal.

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INSTRUÇÕES

Agora, você fi nalmente exercitará o seu aprendizado por meio das questões desse caderno de atividade, você precisará assistir as aulas para responder as questões, ler o Livro-Texto, refl etir e pesquisar. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla escolha e outras, dissertativas.

Ponto de Partida

A partir deste estudo você estará apto a entender os fatores de produção. Dentre as atividades desenvolvidas pelos empresários, existe o entendimento de que eles são responsáveis pela chamada ‘combinação de fatores de produção’. Segundo Anan (2010), esses fatores podem ser divididos em capital, mão de obra, insumo e tecnologia. Diante disso, em sua opinião, o legislador brasileiro poderia excluir algumas dessas atividades do Código Empresarial? Justifi que sua resposta.

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 01O Código Comercial Brasileiro (Lei nº 566, de 25 de junho de 1850) teve infl uência da teoria dos atos do comércio. De acordo com Anan (2010), são exemplos dessas atividades consideradas mercantis na época:

a) Espetáculos públicos.b) Logística.c) Bancos.d) As alternativas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ estão corretas.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 02No Código Civil de 2002, qual das alternativas abaixo melhor exemplifi ca as atividades que foram excluídas da teoria da empresa:

a) Empresário Rural e Empresário Urbano.b) Cooperativas e Profi ssional Intelectual.c) O indivíduo que não se organiza como empresa e o que se organiza como empresa.d) O Profi ssional Intelectual e o Empresário Urba-no.e) As alternativas ‘a’ e ‘b’ estão corretas.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 03Com o advento da Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) pode-se afi rmar que:

a) Houve o reconhecimento da Teoria da Empresa no ordenamento jurídico nacional.b) Passou a existir o reconhecimento da Teoria

Agora é a sua vez

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Mercadológica associada à Teoria da Empresa.c) Defi niu-se que a Teoria Mercadológica seria in-dispensável à Teoria da Empresa.d) A citada Lei em nada alterou o ordenamento ju-rídico nacional.e) Deu origem ao nascimento do Código Comer-cial Brasileiro.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 04 O Direito Comercial é entendido como:

a) O ramo do Direito que cuida e suporta apenas a circulação de bens e serviços.b) O condutor das superações de confl itos exis-tentes entre empresários ou os relacionados às empresas.c) Regulador das atividades de produção de bens, mas nunca de serviços.d) As alternativas ‘a’ e ‘b’ estão corretas.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 05Quanto às atividades dos empresários, pode-se afi rmar que:

a) São as combinações dos fatores de produção.b) Tem que permitir apenas o engajamento do ca-

pital, mão de obra e tecnologia.c) São apenas três os fatores de produção dos empresários: capital, mão de obra e insumo.d) Os empresários não são responsáveis pela combinação dos fatores de produção.e) O direito não regula as atividades dos empre-sários.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 06Como pode ser conceituado o Direito Comercial?

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 07Como são chamadas as teorias que embasam o Código Comercial e o Código Empresarial, respec-tivamente?

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 08Quais são as três ordens que estão inseridas no conceito de ‘profi ssionalismo’, citado no artigo 966 do Código Civil? Explique cada uma delas.

Verifi que seu dsempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

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Questão 09Quais são as quatro atividades econômicas civis que estão excluídas da teoria da empresa? Justifi -que cada uma delas.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10Dentre todas as razões que identifi caram uma de-fasagem entre a teoria do comércio e a prática atu-al das regras do Direito, quais são as mais comuns elencadas pelos estudos de Anam (2010)?

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

FINALIZANDO

Page 13: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Quer saber mais sobre o assunto? Então:

Acesse: Bruno Mattos e Silva. Espaço Jurídico. Disponível em: <http://www.brunosilva.adv.br/artigos.php>. Acesso em: 29 jun. 2012. O artigo “Interpretação do art. 966 do novo Código Civil”, do professor Bruno Mattos e Silva, permite a refl exão sobre diferença entre empresário e sociedades empresárias, bem como o estudo do artigo 966 do Código Civil, que defi ne os parâmetros de atuação do empresário.

Neste tema, você analisou o estudo do Direito Empresarial voltado às novas maneiras de proteger o empresário e assessorá-lo no que se refere às questões jurídicas pertinentes. O antigo Código Comercial passa a não ser mais suporte para as questões normativas, a partir da entrada do novo Código Civil, em 2002.

Você viu também a evolução do Direito Comercial para o Direito Empresarial, bem como o paralelo entre eles, e a identifi cação das atividades que não foram acolhidas pelo Código Empresarial. Passam, assim, à alçada do Direito Civil, por serem de natureza não empresarial.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

LINKS IMPORTANTES

FINALIZANDO

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Tema 2A Figura do Empresário

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Conteúdos e Habilidades

Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• O empresário como empreendedor.• O empresário no sentido legal, segundo o Código Civil.• Pessoa Física e Pessoa Jurídica no Direito Empresarial.•

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Como é possível identifi car a fi gura do empresário na conotação econômica e no sentido legal?• Quais são os requisitos normativos para o registro do empresário?• Como é defi nida a fi gura da Pessoa Física e da Pessoa Jurídica no Direito Empresarial?

AULA 2

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

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A Figura do Empresário

O empresário no sentido econômico é entendido no mundo dos negócios como aquele que, juntamente com a empresa, está envolvido com questões com lucro, crescimento, multiplicação e sustentabilidade no mercado competitivo.

A conotação jurídica, por sua vez, enseja ao empresário um enquadramento normativo de que trata os artigos 966 a 971 do Código Civil. Nesse sentido, o empresário no Direito Empresarial é aquele que exerce, profi ssionalmente, atividade do tipo econômica e organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

O ordenamento jurídico também explicita que não é considerado empresário aquele indivíduo que exerce profi ssão do tipo intelectual, de natureza científi ca, literária ou artística, ainda com a ajuda e colaboração de auxiliares ou funcionários, exceto se constituir elemento de empresa.

O indivíduo é considerado empresário no ordenamento jurídico nacional, quando segue as orientações do Código Civil. De acordo com esse código, há a obrigatoriedade da inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da sede que ele se encontra, antes do início das atividades.

De acordo com o Código Civil, a inscrição do empresário deverá ser concedida por meio de um requerimento, que deve conter, necessariamente:

• O seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens.• A fi rma, com a assinatura dele como empresário.• O capital que sustentará a empresa.• O objetivo e a sede física da empresa.

Quando preenchidos todos os requisitos acima expostos, a inscrição é lavrada a termo, ou seja, a inscrição da empresa é feita no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, seguindo o número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos.

Para o Direito, pessoa é todo ente que possui personalidade para a ciência jurídica. Nesse sentido, pode-se dizer que, pessoa para o Direito é o ente que possui aptidão para posicionar-se como titular de

Leitura Obrigatória

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direitos subjetivos, ou seja, direitos que lhes são inerentes como pessoa propriamente dita.

A ciência jurídica entende que toda pessoa é capaz de exercer direitos e deveres na esfera civil, uma vez que possui aptidão inerente para esse fi m. Nesse sentido, Pessoa Física para o Direito é a pessoa natural, ou melhor, o próprio ser humano como pessoa.

O conceito de Pessoa Jurídica é defi nido pelo artigo 40 do Código Civil como sendo uma reunião de pessoas e bens, podendo ser de direito público, interno ou externo, bem como também de direito privado.

Page 17: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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INSTRUÇÕES

Agora você fi nalmente exercitará o seu aprendizado por meio das questões desse caderno de atividade, você precisará assistir às aulas para responder as questões, ler o Livro-Texto, refl etir e pesquisar. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla escolha e outras dissertativas.

Ponto de Partida

Os estudos de Anan (2010) enfocam os conceitos de empresário e empreendedor. Diante desse po-sicionamento, o autor propõe a seguinte questão: “Todo empresário é um empreendedor, mas nem todo empreendedor é um empresário?” Justifi que sua resposta.

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 01De acordo com os estudos de Rubens Requião (2003, p. 76) “empresário é o sujeito que exercita a atividade empresarial.” O autor completa o ensinamento, mais adiante dizendo que o empresário “é um servidor da organização de categoria mais elevada, a qual imprime o selo de sua liderança, assegurando a efi ciência e o sucesso do funcionamento dos fatores organizados”.

Nesse sentido, como vocês defi niriam o conceito de empresário apoiados na defi nição do artigo 966 do Código Civil?Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 02Pode-se afi rmar que o conceito de pessoa para o Direito é apenas o ser humano como ente natural? Justifi que a resposta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 03Um dentista recém-formado, com registro no CROSP (Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo), que atende esporadicamen-te alguns clientes em sua residência, sem registro em qualquer órgão público de registro mercantil, é considerado empresário nos moldes do Direito Empresarial? Justifi que a resposta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 04Um indivíduo recém-formado em Administração confeccionou cartões de visita, intitulando abaixo do seu nome: “Empresário”.

Agora é a sua vez

Page 18: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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A postura desse ex-estudante está correta? Justi-fi que a resposta.Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 05É possível afi rmar que a fi gura do Empresário é fundamental no Direito Empresarial? Justifi que a resposta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 06A ideia proposta por Anan (2010) que “todo empre-sário é um empreendedor, mas nem todo empre-endedor é um empresário” é uma afi rmação que pode ser entendida como:

a) De caráter econômico, voltada ao universo dos negócios.b) De caráter profi ssional, pois retrata a fi gura do Empresário como profi ssão.c) Voltada para a ciência da Administração, pois está relacionada apenas aos estudantes de cursos de Administração.d) Essencialmente acadêmica, pois estudos re-centes têm evidenciado essa posição assumida pelos profi ssionais empresariais.e) De caráter profi ssional e acadêmico, pois não corresponde com as questões de Direito.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 07O requerimento para a inscrição do empresário no órgão público competente deve conter:

a) Apenas o nome e o regime de bens, se for ca-sado.b) O capital e o nome do empresário apenas.c) Apenas o objetivo e o nome do empresário.d) As alternativas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ estão corretas.e) Nenhuma das alternativas está correta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 08De acordo com as afi rmações a seguir, extraídas dos estudos de Anan (2010), escolha a alternativa correta:

I. “Pessoa é todo ente dotado de personalidade para o Direito [...]”.II. “Um direito pressupõe um titular”.III. “O empreendedor costuma ter boas ideias, não somente quando cria uma empresa, mas durante toda a existência dela”.

As afi rmações que dizem respeito à existência da Pessoa Física e Jurídica no Direito Empresarial são:

a) As afi rmações II e III.b) As afi rmações I, II e III.c) As afi rmações I e II.

Page 19: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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d) Nenhuma das afi rmações.e) A afi rmação I, apenas.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 09Qual alternativa abaixo corresponde respectiva-mente aos espaços vazios que completam a reda-ção do artigo 966 do Código Civil:

“Considera-se empresário quem exer-ce___________________atividade econômica organizada para a ___________________ou a circulação de bens e serviços.

Parágrafo único: Não se considera ____________________quem exerce profi ssão intelectual, de natureza científi ca, literária ou artís-tica, ainda com o concurso de auxiliares ou cola-boradores, salvo se o exercício da profi ssão cons-tituir elementos de empresa.”

a) “profi ssionalmente” / “produção” / “empresário”.b) “praticamente” / “produção” / “empreendedor”.c) “profi ssionalmente” / “fabricação” / “empresário”.d) “profi ssionalmente” / “produção” / “empreende-dor”.e) “praticamente” / “produção” / “empresário”.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10“A empresa é uma organização envolvendo pessoas e bens, de maneira geral, com o objetivo de lucro, crescimento, multiplicação, sempre buscando a sustentabilidade.” (ANAN, 2010, p. 18).

Essa afi rmação presente no texto do autor mostra que:

a) A defi nição de empresário no sentido legal.

b) A defi nição de empresário no sentido econômico.

c) A defi nição de empresário nos sentidos legal e econômico.

d) A defi nição de empresário no sentido acadêmico.

e) A defi nição de empresário no sentido acadêmico e legal.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Page 20: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Leia o texto A teoria da empresa e a atividade empresarial no Código Civil de 2002. Disponível <http://200.145.119.5/Juliana_Rocha_Sanches.pdf>. Acesso em 07 de julho. O estudo mostra a teoria da empresa e os parâmetros da sua inserção no Novo Código Civil de 2002.

Leia o texto Direito de empresa no novo Código Civil. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/4132/direito-de-empresa-no-novo-codigo-civil>. Acesso 04 de julho. A matéria descreve a fi gura do empresário e o seu enquadramento legal no Direito Empresarial.

Neste tema, você viu que o estudo em pauta permitiu o enquadramento da fi gura do Empresário como fi gura central do Direito Empresarial.

Com esse capítulo você, além de conhecer as diversas sociedades pelas quais o Direito Empresarial procura legislar (assunto do próximo capítulo), pode compreender a fi gura do empresário como ser dotado de personalidade jurídica para exercer direitos e deveres na esfera empresarial, por meio de um ordenamento jurídico específi co.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

FINALIZANDO

Conteúdos e Habilidades

LINKS IMPORTANTES

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Tema 3As Sociedades no Direito Empresarial

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Conteúdos e Habilidades

Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• A comparação de Sociedade e contrato.• A Sociedade Personifi cada e seus principais tipos• A Sociedade Não Personifi cada e seus tipo.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Como se pode defi nir o conceito de sociedade e suas atribuições no dia a dia empresarial?• O que é uma Sociedade Personifi cada?• Quais são os tipos de Sociedades Não Personifi cadas?

AULA 3

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

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As Sociedades no Direito Empresarial

A Sociedade pode ser defi nida como uma junção, ou reunião, tendo como entes necessários no mínimo duas pessoas. Uma vez reunidas, essas duas pessoas, começa acontecer uma troca de esforços objetivando uma meta em comum.

Com a entrada em vigor, em 11 de janeiro de 2003, do novo Código Civil de 2002, as sociedades no Direito Empresarial passaram a representar um avanço do ordenamento jurídico nacional no sentido de adaptação à modernização dos negócios.

As Sociedades têm permitido aos empresários o desenvolvimento de habilidades que facilitem as parcerias econômicas, e a divisão dos resultados alcançados perante seus sócios. Para que o empresário possa exercer suas atividades, o Direito Empresarial exige que o mesmo esteja em pleno gozo da capacidade civil, e que não esteja legalmente impedido para atuar no cenário organizacional.

A Sociedade Personifi cada é aquela em que a sua constituição está formalmente presente em lei. Neste caso, a sociedade personifi cada é chamada de pessoa jurídica, uma vez que está registrada em órgão competente, e possui personalidade formal.

As Sociedades Personifi cadas podem ser de dois tipos: Sociedade Empresária e Sociedade Simples. A Sociedade Empresária é aquela em suas metas e objetivos organizacionais estão associados ao exercício de atividade própria do empresário. As sociedades em que essa situação não acontece, são chamadas de Simples.

As sociedades em que não se encaixam no conceito de Sociedade Empresária são as chamadas Simples. Em linhas gerais, pode-se chamar de Sociedade Simples aquela que explora atividade de prestação de serviços advindo da produção de atividade intelectual e atividade de cooperativa.As Sociedades não Personifi cadas se dividem em: Sociedade Comum e Sociedade em Conta de Participação.

As Sociedades Comuns são aquelas que têm por objetivo explorar uma atividade econômica, mas sem necessariamente a constituir legalmente por meio de registro. Em uma linguagem mais coloquial, são

Leitura Obrigatória

Page 23: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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conhecidas como Sociedade de fato ou Sociedade Irregular.

Nas Sociedades em Conta de Participação, há presente um contrato de investimento que é responsável pela sua constituição. Nesse contrato de investimento comum, no mínimo duas pessoas se agrupam para explorarem uma determinada atividade econômica, com o intuito de lucro.

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INSTRUÇÕES

Agora, você fi nalmente exercitará o seu aprendizado por meio das questões desse caderno de atividade, você precisará assistir as aulas para responder as questões, ler o Livro-Texto, refl etir e pesquisar. A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e outras dissertativas.

Ponto de Partida

É possível identifi car a existência de uma única pessoa como formadora e integrante de uma so-ciedade nos parâmetros do Direito Empresarial?

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 01Sobre as Sociedades não Personifi cadas, pode-se afi rmar que:a) Não estão inscritas, pois são constituídas de forma oral e documental, mas não registradas.b) Estão inscritas, pois são constituídas de forma oral e documental, mas não registradas.c) Não estão inscritas, pois não são constituídas oral e documentalmente, mas não registradas.d) Estão inscritas e são constituídas de forma oral e documental, mas não registradas.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 02

A sociedade que tem por objetivo o exercício de atividade própria do empresário é chamada de:

a) Sociedade Simples.b) Sociedade Comum.c) Sociedade Empresária.d) Sociedade Não Personifi cada.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 03Qual alternativa abaixo contém características ou dizem respeito às Sociedades Não Personifi cadas?

a) A Sociedade em Conta de Participação é um contrato de investimento comum, com um sócio Ostensivo e os demais chamados de Participantes.b) A Sociedade Comum é aquela que explora uma atividade econômica sem registro, sendo chamada também de Sociedade de Fato ou Sociedade Irregular.c) A Sociedade Não Personifi cada é aquela que já formalizou o arquivamento ou o seu registro.d) As alternativas “a” e “b” estão corretas.e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Agora é a sua vez

Page 25: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

25

Questão 04Qual alternativa está incorreta?

a) Sociedade Simples é divisão da Sociedade Per-sonifi cada.b) Sociedade Comum é a Sociedade Simples.c) Sociedade em Conta de Participação é um tipo de Sociedade Não Personifi cada.d) O sócio Ostensivo está presente na Sociedade do tipo em Conta de Participação.e) Nenhuma das alternativas anteriores está incor-reta.

Verifi que seu desempenho nesta

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Questão 05Assinale a alternativa que tem a sequência de números que deve ser colocado na coluna da direita para que esta represente aquela (coluna da esquerda).

(1) Sociedade Conta de

Participação

( ) Sociedade Simples

(2) Sócio Ostensivo ( ) Sociedade Não Perso-

nifi cada(3) Sociedade Personifi ca-

da

( ) Sócios Participantes

(apenas) investidores

a) 3 – 2 – 1.b) 2 – 1 – 3.c) 2 – 3 – 1.d) 2 – 1 – 3.

e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

Verifi que seu desempenho nesta

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Questão 06Qual é a diferença entre sócios do tipo Ostensivo e sócios chamados de Participantes presentes na Sociedade em Conta de Participação (Sociedade não Personifi cada)?

PVerifi que seu desempenho nesta

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Questão 07Como era a divisão das sociedades antes do Novo Código Civil e a divisão atual?

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Questão 08É possível afi rmar que as Sociedades Simples são aquelas que não são as Empresárias?

Verifi que seu desempenho nesta

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Page 26: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

26

Questão 09Conceitue sociedade de acordo com os parâmetros do Direito Empresarial.

Verifi que seu desempenho nesta

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Questão 10Cite as sociedades que fazem parte das Sociedades Personifi cadas e as conceitue.

Verifi que seu desempenho nesta

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FINALIZANDO

Page 27: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

27

Quer saber mais sobre o assunto? Então:

Biblioteca Digital USP. Teses e Dissertações. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-31012007-174441/>. Acesso em: 29 jun. 2012.

Essa tese é sobre o estudo do valor adicionado para as companhias abertas dentro dos parâmetros da contabilidade.

Biblioteca Digital USP. Teses e Dissertações. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2132/tde-12022010-161504/>. Acesso em: 29 jun. 2012.

Esta tese é sobre o estudo e o impacto da exclusão dos sócios na sociedade limitada, nos moldes no Novo Código Civil de 2002.

Neste tema, você analisou a empresa, no que se refere às atividades atuais da sociedade contemporânea, passa a ser a instituição de grande valor econômico, fi scal e administrativo.

Isso é verdade tendo em vista que, independentemente do tipo de sociedade formada ou adotada, as empresas são responsáveis pela produção e distribuição de bens, são incumbidas na necessidade de serem organizadoras do trabalho, bem como responsáveis também pela realização e distribuição de riquezas.

Por outro lado, as mais variadas formações de tipos de sociedade mostram que existe uma gama de interesses públicos e privados que a elas se vinculam, de forma direta ou indiretamente, favorecendo assim, a busca incessante do lucro, como a grande “mola” propulsora dos negócios no cenário organizacional contemporâneo.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

LINKS IMPORTANTES

FINALIZANDO

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Tema 4Processos de Reorganização Societária

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Conteúdos e Habilidades

Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• O conceito e as características de Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão.• O contexto mercadológico que favorece a reorganização das empresas.• A diferença entre Fusão e Incorporação.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Qual é o contexto mercadológico que favorece a reorganização das empresas?• Qual é o conceito e as características dos quatro tipos de reorganizações societárias prevista no

Direito Empresarial?• Como é possível identifi car a diferença entre Fusão e Incorporação?

AULA 4

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

Page 29: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Leitura Obrigatória

Processos de Reorganização Societária

A globalização tem impactado diretamente na tomada de decisões das organizações contemporâneas, dentre outros aspectos, no que se refere às maneiras como ela conquista os mercados.

Nesse sentido, a formação societária que sustenta essas empresas passa por um processo de alteração para que consiga se ajustar às novas propostas do mercado.

As quatro formas de reorganização societária propostas pelo Direito Empresarial Brasileiro são ferramentas organizacionais que dão suporte e embasamento na lei. Assim, a Fusão, a Cisão, a Incorporação e a Transformação propõem uma formação juridicamente consistente, e que pronta para essas empresas enfrentarem os desafi os dos negócios em um contexto mais amplo.

A Transformação é a maneira mais simples de reorganização societária: é a proposta de mudança de um tipo estrutural e de gestão para outro tipo que a possa substituir.

A Incorporação acontece quando uma ou mais sociedades são absorvidas por outra. Nesse caso a sociedade incorporadora, assume todos os lucros e dividendos dessa(s) empresa(s) incorporada(s).

A Cisão é o processo de reorganização societária voltada para o patrimônio organizacional, entendida assim como a transferência de parcelas do patrimônio de uma empresa para uma ou mais sociedades.A Fusão é entendida como a operação que permite a união de duas ou mais sociedades objetivando a formação de uma sociedade nova. Com a Fusão, desaparecem as sociedades anteriores, para dar espaço à formação de uma nova empresa.

No processo de Fusão, a nova empresa que surge assumirá todas as obrigações e é detentora de todos os direitos provenientes das sociedades que foram fundidas. Nesse caso, as pessoas jurídicas das sociedades fundidas são extintas, surgindo uma nova pessoa jurídica composta pela fusão das antigas.Na Incorporação, as sociedades são absorvidas por outra (a incorporadora). Portanto, nesse caso, não há o que se falar em permanência da natureza jurídica das sociedades incorporadas, uma vez que essas sociedades incorporadas desaparecem. No processo de Incorporação, há a permanência de uma nova sociedade com a natureza jurídica inalterada.

Page 30: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

30

Ao contrário da fusão, a Incorporação de sociedades comerciais importa apenas na reforma do estatuto ou contrato da sociedade que incorpora, desaparecendo-se a empresa incorporada. Já no processo de Fusão, há a imposição e extinção das sociedades fusionadas, surgindo, assim, uma nova sociedade.

Page 31: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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INSTRUÇÕES

Agora, você fi nalmente exercitará o seu aprendizado por meio das questões desse caderno de atividade, você precisará assistir as aulas para responder as questões, ler o Livro-Texto, refl etir e pesquisar. A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e outras dissertativas.

Ponto de Partida

A Fusão é um dos processos de reorganização societária no dia a dia comum. Em sua opinião, que signifi cado se pode extrair dessa afi rmação?

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 01No processo de Transformação, é possível afi rmar que a mesma só ocorre com a dissolução ou a li-quidação dessas sociedades? Justifi que.

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Questão 02Como pode ser defi nida a Incorporação?

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Questão 03Qual a diferença entre Fusão e Incorporação? Jus-tifi que.

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Questão 04No processo de Cisão, pode-se afi rmar que é possível absorver parcelas do patrimônio da companhia cindida, sem esta lhe suceder nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão? Justifi que.

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Questão 05Como pode ser defi nido processo de reorganiza-ção societária chamada Fusão?

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Questão 06Quando uma Sociedade por Cotas Limitadas muda para Sociedade Anônima, por exemplo, ela passou por qual dos processos de reorganização societária?

Agora é a sua vez

Page 32: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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a) Fusão.b) Cisão.c) Incorporação.d) Transformação.e) Nenhuma das alternativas está correta.

.Verifi que seu desempenho nesta

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Questão 07Segundo Anan (2010, p. 43), “o que é importante na fusão é que...”

a) “deverão ser disponibilizadas as novas regras para a empresa fusionada”.b) “a sociedade que surge tem que assumir todas as obrigações ativas e passivas das sociedades fusionadas”.c) “para as sociedades que não são regidas pela Lei das S.A, valem as disposições dos arts. 1.120 e 1.122 da Lei nº 10.406, de 2002, presentes no Código Civil”.d) “a fusão é a operação ela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova”.e) “desaparecem todas as sociedades anteriores para dar lugar a uma só...”

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 08Assinale a alternativa que melhor preenche, res-pectivamente, os espaços abertos:A sociedade que adquirir parcela(s) do patrimônio da empresa____________________, sucede a

esta nos direitos e obrigações relacionados no ato da ________________________.

a) Transformada – transformação.b) Cindida – cisão.c) Fundida – cisão.d) Fundidas – fusão.e) Incorporadas – fusão.

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Questão 09Conforme orientado por Anan (2010), o artigo 224 da Lei das Sociedades Anônimas diz que, inde-pendentemente do processo de reorganização so-cietária escolhido, existirá um protocolo com apro-vação dos órgãos de administração ou sócios das sociedades interessada, que deverá incluir:

a) O valor da fusão, com ajuste dos custos para o processo.b) Os elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, no caso de cisão.c) O valor do capital das sociedades a serem cria-das, do aumento ou redução do capital das socie-dades que forem parte na operação.d) As alternativas “a” e “b” estão corretas.e) As alternativas “b” e “c” estão corretas.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Page 33: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Questão 10Acesse o blog: Diário de Pernambuco. Disponí-vel em: <http://blogs.diariodepernambuco.com.br/economia/?p=1162>. Observe a charge do cofrinho no link. Trata-se de uma crítica a um dos processos de reorganização societária, elencadas no Direito Empresarial. Qual das alternativas abaixo melhor explica a charge?

a) A nova sociedade formada pela união de duas ou mais empresas, mostra que a Incorporação transfere as parcelas do patrimônio de uma em-presa para uma ou mais sociedades, tornando-se um negócio lucrativo.b) No processo de reorganização societária cha-mada Transformação, os bancos ao gerarem uma nova sociedade criam uma empresa mais lucrati-va, tendo em vista o seu alto índice de concentra-ção e solidez.c) A Fusão dos bancos nos últimos meses tem permitido a extinção de todas as pessoas jurídicas existentes, surgindo outra em seu lugar.d) O processo de Fusão nos sistemas bancários evidencia o grande valor agregado ao negócio, tendo em vista que permitem a uma ou mais socie-dades a absorção por outra maior ainda, tornando o grupo único, mais concentrado e mais sólido.e) A Cisão dos bancos “[...] é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fi m ou já existentes [...]” (ANAN, 2010, p. 43).

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Page 34: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Para saber mais sobre esse assunto consulte:

Acesse o site: Portal Tributário. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/guia/cisao_fusao_incorp.html>. Acesso em: 2 jul.2012.

Você encontrará um resumo dos principais conceitos dos processos de reorganização societária e seus principais aspectos.

Neste tema, você analisou o estudo dos processos de reorganização societária no Direito Empresarial busca o fortalecimento do empresariado nacional, por meio da escolha de um desses processos.

Nesse sentido, foi estudado que são quatro tipos de operações pelas quais as sociedades mudam de tipo, aglutinam-se ou até mesmo dividem-se.

Em todos os processos de reorganização societárias, há um benefício alcançado por parte das empre-sas e do próprio Poder Público. Para as empresas que por esses processos são envolvidas, nasce uma estrutura mais sólida e concentrada para a busca da vantagem competitiva no mercado. Para o Estado, há o acréscimo, por meio das políticas fi scais e tributárias, uma maior efi ciência na participação dos ganhos trazidos por esses novos grupos econômicos.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

LINKS IMPORTANTES

FINALIZANDO Conteúdos e Habilidades

Page 35: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Tema 5Constituição de Empresas e Funcionamento

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Conteúdos e Habilidades

Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• A obrigatoriedade da existência de algumas cláusulas chamadas de fundamentais no contrato para a constituição das empresas.

• O Empresário, composto de fi rma e denominação.• O preposto, aquele que dirige o negócio por delegação dos sócios e não pode, sem autorização

escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Quais são as cláusulas obrigatórias no contrato que originam a formação de uma empresa?• O que é a formação do nome empresarial e seus tipos?• Como pode ser defi nida a fi gura do preposto?

AULA 5

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

Page 36: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Leitura Obrigatória

Constituição de Empresas e Funcionamento

É preciso discutir (antes da constituição da empresa) os seguintes itens:

• Tipo de Sociedade que irá constituir a empresa. Ela pode ser do tipo Individual, Sociedade Simples, Sociedade Empresária, entre outras.• Objeto Social tem que ser preciso, ou seja, é necessária a identifi cação do ramo do negócio que a empresa exercerá.• Capital Social, ou seja, a defi nição da participação e da colaboração (responsabilidade) de cada sócio no que se refere ao montante em dinheiro que compõe a empresa.• Qualifi cação Dos Sócios, em que é necessário identifi car: o nome, a nacionalidade, o estado civil, o número da identidade e o endereço residencial.

Outras informações também poderão fazer parte da constituição da empresa e poderão estar presentes na formação do contrato de constituição das empresas, tais como: destaque dos sócios-gerentes, forma de integralização do capital social e outras.

O nome empresarial tem sua origem de forma automática, após a inscrição da empresa ou arquivamento do ato constitutivo de sociedade empresária, na Junta Comercial da unidade federativa onde estiver localizada a sede.

A Firma e a Denominação são as formas que o nome empresarial possui. A Firma é o nome que o empresário utiliza em uma sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada, e também, de forma facultativa, pela sociedade limitada. Já a Denominação, é usada pela Sociedade Anônima e Cooperativa. Nesse caso, se for necessário, poderá também ser usada a Denominação pela Sociedade Limitada e pela Sociedade em Comandita por Ações.

No que se refere às limitações da constituição do nome empresarial, este não poderá possuir palavras ou expressões que atentem aos bons costumes, à moral e à ética.

Preposto é o indivíduo que dirige um negócio, mas com autorização e a pedido dos sócios, donos do negócio ou por mandado dos acionistas do grupo.

Page 37: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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O gerente, o contabilista e outros indivíduos auxiliares são tipos de preposto atuantes nas empresas. O Código Civil é o responsável para defi nir o escopo de atuação do Preposto, sendo que, dentre as várias funções, o mesmo não pode fazer-se substituir no desempenho de preposto sem ter isso autorizado por escrito pelos preponentes. Caso isso aconteça, o preposto é penalizado no que se refere à obrigatoriedade de responder pessoalmente pelos atos daquele que o substituiu, e palas obrigações assumidas pelo mesmo.

Outra situação abrangida pelo texto legal civil é a de que o preposto não pode fechar negócio ou tomar nenhuma medida administrativa sem o consentimento dos preponentes. O preposto poderá responder nesse caso, por perdas e danos, e o preponente poderá assim fi car com todos os lucros da operação realizada.

Page 38: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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INSTRUÇÕES

Agora, você fi nalmente exercitará o seu aprendizado por meio das questões desse caderno de atividade, você precisará assistir as aulas para responder as questões, ler o Livro-Texto, refl etir e pesquisar. A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e outras dissertativas.

Ponto de Partida

É possível a criação de um contrato de constituição de empresas e seu respectivo funcionamento, sem o seguimento de regras propostas por uma legislação específi ca?

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 01Na formatação de constituição das empresas, a identifi cação do ramo de negócio que compreen-de:

a) O tipo de sociedade adotada.b) O capital social.c) O objeto social.d) As alternativas “a” e “b estão corretas.e) As alternativas “b” e “c” estão corretas.

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questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 02Qual das alternativas abaixo não são critérios ne-cessários para a constituição do contrato de uma empresa?

a) O capital social e a razão social.b) O objeto social e o capital social.c) A razão social e o objeto social.d) Forma de integralização do capital e não fi xação do prazo de duração da sociedade.e) A qualifi cação dos sócios.

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Questão 03Quais os tipos de nomes empresariais dispostos no Direito Empresarial?

a) Denominação e subordinação.b) Denominação e nome empresarial.c) Firma e subordinação.d) Denominação e fi rma.e) Firma e nome empresarial.

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Questão 04

Qual das alternativas a seguir melhor explica este estudo de Anan (2010, p. 61)? “O preponente res-ponde com o gerente pelos atos que este pratique

Agora é a sua vez

Page 39: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

39

em seu próprio nome, mas à conta daquele.”

a) Quem autoriza o preposto (gerente), responde juntamente com este pelos seus atos praticados.b) Quem autoriza o preponente responde com o preposto pelos atos que este pratique em seu pró-prio nome, mas à conta daquele.c) O preposto nunca responde com o preponente.d) O preponente responde com o preposto pe-los atos que ele mesmo realizou em seu próprio nome, mas não os contra aquele.e) Nenhuma das alternativas está correta.

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questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 05Identifi que a alternativa que possui as palavras que preenchem os espaços em branco, respecti-vamente:“[...] considera-se perfeita a entrega de papéis, bens ou valores ao _______________, encarre-gado pelo ___________________, se os recebeu sem protesto, salvo nos casos em que haja prazo para reclamação.” (ANAN, 2010, p.61)

a) preponente – preposto.b) preposto – funcionário.c) colaborador – preponente.d) preponente – funcionário.e) preposto – preponente.

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questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 06Qual a diferença entre Firma e Denominação?

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 07Como você qualifi caria um sócio na elaboração de um contrato de constituição de uma sociedade do tipo limitada? Crie um exemplo.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 08Pode-se afi rmar que o preposto de uma empresa pode ser um gerente do tipo temporário, ou seja, aquele que está na função de gerente por um tem-po determinado? Justifi que.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 09Leia com atenção a situação abaixo e responda a pergunta:

Antônio José é preposto de uma loja de departa-mentos. No dia em que teria que representar a em-presa em uma Audiência de Conciliação na esfera Trabalhista, ele decide não comparecer à mesma, e nomeia seu subordinado Pedro João. Diante da situação proposta acima, o preposto Antônio José

Page 40: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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agiu dentro dos parâmetros propostos pelo Direito Empresarial? Justifi que.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10Cite quatro cláusulas fundamentais na formatação de um contrato de constituição empresarial.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.FINALIZANDO

Page 41: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Para saber mais sobre esse assunto consulte:

Acesse o site: Direito Net. Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5643/Especifi cidades-do-Nome-Empresarial>. Acesso em: 2 jul.2012. O artigo especifi ca a natureza do nome empresarial, e a sua relação com o nome fantasia.

Neste tema, você viu a importância no entendimento das características necessárias para a formação e constituição de uma empresa.

Por se tratar de um tema prático, necessário se faz o conhecimento de cada uma das cláusulas essenciais nessa formatação, bem como uma atenção especial quanto à formação do nome empresarial, sabendo distinguir a diferença entre fi rma e denominação.

Por outro lado, o estudo da presença do preposto nesse cenário, vem reforçar o intuito do Direito Empresarial em desenvolver habilidade e competência necessária junto aos indivíduos, para serem os condutores das relações jurídicas propostas pelos negócios empresarias contemporâneos.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

LINKS IMPORTANTES

FINALIZANDO

Page 42: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Tema 6Títulos de Crédito

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Conteúdos e Habilidades

Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• Os Títulos de Crédito, documentos necessários para o exercício do direito literal e autônomo.• Os principais requisitos dos títulos de crédito.• Os aspectos que compõem o cheque, a letra de câmbio, a nota promissória e a duplicata.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Como se defi ne o conceito de Título de Crédito?• Quais são os requisitos essenciais, comuns a todos os títulos de crédito, exigidos pelo ordenamento

jurídico nacional?• Quais são os principais aspectos que compõem o cheque, a letra de câmbio, a nota promissória

e a duplicata?

AULA 6

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

Page 43: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Leitura Obrigatória

Títulos de Crédito

Título de crédito é um documento que tem como objetivo representar um crédito relativo a uma transação específi ca de mercado. Além da garantir a segurança da transação, o título de crédito facilita a circulação entre diversos titulares distintos, substituindo num dado momento a moeda corrente ou dinheiro em espécie.

A Lei nº 10.406/2002 (Novo Código Civil) abrange nos artigos 887 a 903, todas as disposições legais sobre os Títulos de Créditos, orientando que os mesmos produzirão efeito quando preencherem os requisitos da Lei.

Os principais requisitos para a validade de um Título de Crédito são:

• A Data de emissão.• A indicação precisa dos direitos que lhes são conferidos.• A assinatura do emitente.

O Título de Crédito deve constar também a data de vencimento. Caso isso não esteja presente, o documento será considerado a vista. Por outro lado se não existir a indicação do lugar de emissão do referido documento e do pagamento, será considerado o domicílio do emitente.

Alguns itens estão dispensados formalmente da constituição dos Títulos de Crédito, porém se eles estiverem presentes, o Título continua tendo validade. São eles: a taxa de juros, a proibitiva de endosso, a excludente de responsabilidade por despesas e outros.

O Cheque é entendido como uma ordem de pagamento a vista, tendo como benefi ciário quem emitiu o cheque ou terceiros. Ele é composto pelo sacador (que é a pessoa que emite, passa ou saca o cheque), pelo sacado (ou seja, o banco que recebe o cheque e em o dever de pagá-lo de acordo com os fundos à disposição do sacador), e o tomador (que é a pessoa em cujo benefício o cheque é emitido.

Dentre outros requisitos, o cheque por se tratar de um documento formal deve conter a denominação ‘cheque’ escrito no texto do documento, a assinatura do sacador, o nome do sacado, data de abertura

Page 44: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

44

da conta, RG, CPF, data da emissão do mesmo.

A Letra de Câmbio é um título ao portador, ou seja, é uma ordem de pagamento que pode ser a vista ou a prazo, possuindo necessariamente o sacado, o sacador ou emitente e o tomador, que é a pessoa que é benefi ciada da ordem de pagamento.

A Nota Promissória é um título de crédito que existe como uma promessa de pagamento em que o emitente se compromete diretamente com o benefi ciário a pagá-lo determinada quantia em dinheiro já previamente acordada.

A Duplicata é emitida diante do surgimento de uma obrigação advinda de uma compra e venda do tipo comercial, ou até mesmo como resultado de uma relação de prestação de serviços.

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INSTRUÇÕES

Agora, você fi nalmente exercitará o seu aprendizado por meio das questões desse caderno de atividade, você precisará assistir as aulas para responder as questões, ler o Livro-Texto, refl etir e pesquisar. A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e outras dissertativas.

Ponto de Partida

Acesse o blog: BBlog – Funcionários do Banco do Brasil e entidades. Disponível em: <http://www.romildo.com/blog/noticia/2011/05/juro-do-cheque-especial-sobe-em-abril-para-1781-ao-ano/>. Acesso em: 2 jul. 2012.Observe a charge do cheque especial . Ela representa uma situação ocasionada pela devolução de um titulo de crédito, no caso, o cheque. Explique essa situação em dois ou três parágrafos.

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 01Qual alternativa contém os principais requisitos para um Título de Crédito ter validade legal?

a) A assinatura do sacador e a indicação das datas de extinção do título de crédito.b) A indicação dos direitos que confere a assinatu-ra do emitente e a data de emissão.

c) A assinatura do sacado e do tomador e a data de emissão do título.d) A indicação dos direitos que confere a assina-tura do emitente e a data da extinção do título de crédito.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 02A Duplicata precisa de alguns requisitos legais para ter validade, exceto:

a) Constar no corpo do título a expressão ‘duplica-ta’ e a data da sua emissão e número de ordem.b) O número da fatura que originou a obrigação.c) O nome e o domicílio do tomador, no caso, o Banco ou outra instituição fi nanceira.d) A data de vencimento.e) A declaração de ser duplicata a vista, caso não tenha um vencimento posterior.

Verifi que seu desempenho nesta

questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 03Sobre o título de crédito Cheque, pode-se afi rmar que:

a) É um título de pagamento a vista ou a prazo.b) Pode ser do tipo ao consumidor ou ao portador.c) Pode ser do tipo nominal à ordem ou à não or-dem.d) É um título de crédito em que não é preciso

Agora é a sua vez

Page 46: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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constar a denominação ‘cheque’ escrita no texto do documento.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

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questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 04Sobre os personagens cambiários da Nota Pro-missória, pode-se afi rmar que:a) O emitente é o indivíduo que recebe a nota pro-missória e é responsável pela sua assinatura ou endosso.b) O benefi ciário é a pessoa que emite a nota pro-missória, na qualidade de devedor do título.c) O emitente é o indivíduo que se benefi cia da nota promissória, na posição de devedor do título.d) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.Verifi que seu desempenho nesta

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Questão 05Quem é o ‘tomador’ na Letra de Câmbio?a) O próprio benefi ciário.b) O indivíduo que emite o título e depois o toma para si.c) A pessoa que recebe a ordem e deve cumpri-la.d) A pessoa que emite o título.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

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Questão 06Qual é a diferença entre a Nota Promissória e a Letra de Câmbio? Justifi que.Verifi que seu desempenho nesta

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Questão 07Quais são os requisitos essenciais abrangidos pelo texto legal no que se refere à constituição do Cheque?

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Questão 08Qual o Título de Crédito em que é obrigatória a emissão da fatura? Por quê?

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Questão 09Qual a diferença entre o cheque nominal à ordem e o cheque nominal não à ordem?

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Questão 10O que é uma Duplicata do tipo simulada?

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FINALIZANDO

Page 47: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Para saber mais sobre esse assunto consulte:

Acesse o site: Washigton Barbosa – Para entender o Direito. Disponível em: <http://washingtonbarbosa.com/2009/09/01/serie-resumos-direito-empresarial-titulos-de-credito/>. Acesso em: 2 jul. 2012. O artigo traz o resumo dos principais assuntos relacionados aos títulos de créditos.

Neste tema, você analisou que os títulos de créditos são de suma importância para a sociedade atual, tendo em vista a necessidade de representação das muitas obrigações contraídas, advindas de relações de compra e venda, bem como de prestações de serviços.

Você pôde presenciar nesse capítulo os requisitos essenciais à existência dos títulos de créditos, bem como os conceitos e as características de cada um deles.

Nesse sentido, é de extrema valia o entendimento dos títulos de créditos como ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento dos negócios. As relações comerciais e prestações de serviços são e continuarão a desempenhar um importante papel na formatação e constituição das garantias representadas pelos títulos de crédito.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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Tema 7A Lei da Propriedade Industrial

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Conteúdos e Habilidades

Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• O ramo do Direito que protege os bens imateriais.• As características do Registro do Desenho Industrial e Marca.• A diferença entre Invenção e Modelo de Utilidade.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Qual é a defi nição e e quais as características do Registro do Desenho Industrial e Marca?• Qual é diferença entre Invenção e Modelo de Utilidade?• O que é o INPI? Como ele atua?

AULA 7

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

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Page 49: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Leitura Obrigatória

A Lei da Propriedade Industrial

O Desenho Industrial é um tipo de Registro Industrial e deve ter como requisitos:

• A novidade: o desenho industrial em um objeto tem que contar com o ineditismo, ou seja, tem que resultar em um aspecto inédito.• A originalidade: não pode haver aspecto igual quando comparado a outros objetos, tem que ser original e único.• O desimpedimento: todos os desenhos que atentem à moral e aos bons costumes são impedidos de existirem.

A Marca é também outro tipo de Registro Industrial e pode ser entendida como um sinal que sinaliza produtos e serviços. A Marca pode ser usada para registro de produtos e serviços, bem como para certifi cações e marcas coletivas. Uma Marca patenteada tem o período de duração de dez anos, podendo ser esse prazo prorrogado por períodos iguais e sucessivos.

A Invenção e os Modelos de Utilidade são tipos de patente, ou seja, são maneiras de se registrar uma criação ou novo design de um produto. A Invenção é resultado de um ato de criação ou descoberta de algo que ainda não existia. Já o Modelo de Utilidade é um objeto de uso industrial, mas que por possuir um novo formato (desenvolvido e patenteado), proporciona mais benefícios e melhora as condições de uso e de fabricação. Assim, o prazo de duração da Patente é de vinte anos para a Invenção (não podendo ser inferior a dez anos) e de quinze anos para o modelo de utilidade (não podendo ser inferior a sete anos).

O INPI é o chamado Instituto Nacional de Propriedade Industrial, e tem como fi nalidade homologar e conceder todos os pedidos de proteção dos direitos industriais. Trata-se de uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável pelas concessões de patentes, registros de marcas, desenho industrial, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, dentre outros serviços. Sem a concessão do INPI, fi ca proibida por qualquer pessoa, dentro dos parâmetros legais, a exploração com exclusividade de qualquer direito industrial.

Page 50: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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INSTRUÇÕES

Agora, você fi nalmente exercitará o seu aprendizado por meio das questões desse caderno de atividade, você precisará assistir as aulas para responder as questões, ler o Livro-Texto, refl etir e pesquisar. A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e outras dissertativas.

Ponto de Partida

Assinale a resposta correta:

Fonte: JBlog. Disponível em: <http://www.jblog.com.br/media/90/20090501-PATENTES.jpg>. Acesso em: 2 jul. 2012.

Qual destas alternativas melhor explica o signifi cado da fi gura acima?a) Trata-se da representação da patente como uma maneira segura de proteger as descobertas ou criações.b) A fi gura representa as pessoas como únicas responsáveis para abrirem o cadeado da patente.c) A chave representa o poder e o cadeado a patente.d) As alternativas “a”, “b” e “c” estão corretas.e) As alternativas “a”, “b” e “c” estão incorretas.

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 01Qual das alternativas abaixo representa um dos ganhos do empresário que tem sua marca devida-mente registrada nos moldes da Lei da Proprieda-de Industrial?

a) Tem o registro da marca por um período de 15 anos, podendo ser prorrogado por períodos iguais sucessivos.b) Tem o direito inerente de impedir que o concor-rente ou qualquer outra empresa ou indivíduo utili-ze a mesma marca, ou até mesmo algo semelhan-te por um período de dez anos.c) A Marca é um tipo de Desenho Industrial.d) O INPI não registra marcas, apenas orienta o procedimento para que outro órgão o faça.e) Nenhuma das alternativas está correta.

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Questão 02Qual dos requisitos a seguir deve ser encontrado no Desenho Industrial e na Marca para que tenha o registro devidamente realizado no INPI?

a) Novidade.b) Não colidência com marca notória.c) Novidade relativa.d) Originalidade ou Novidade.e) Desimpedimento ou Não impedimento.

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Agora é a sua vez

Page 51: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Questão 03Quais são os bens imateriais protegidos pelo Direi-to Industrial?

a) Patente do registro industrial.b) A patente do modelo de utilidade.c) A marca.d) O registro da invenção como extensão do dese-nho industrial.e) A patente da marca.

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Questão 04Qual o prazo que o texto legal dispõe sobre a pror-rogação do Registro Industrial?

a) Pode ser prorrogado por duas vezes, somando no máximo 15 anos.b) Há a possibilidade de ser prorrogado por até três vezes, com o prazo máximo de cinco anos cada um deles.c) Pode ser prorrogado por uma única vez, perfa-zendo o total de 20 anos.d) As alternativas “a” e “b” estão corretas.e) Não há previsibilidade legal referente à prorro-gação do Registro Industrial.

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Questão 05São exemplos de crime contra a propriedade in-dustrial:

a) Crimes contra as invenções.b) Crimes contra desenhos industriais e contra as criações.c) Crimes contra as patentes e contra desenhos industriais.d) Crimes de concorrência desleal e contra a ima-gem.e) Nenhuma das alternativas está correta.

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Questão 06Quais são os dois casos previstos no Direito Em-presarial em que a patente pode ser licenciada de forma obrigatória a terceiros para exploração?

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Questão 07Qual o prazo mínimo de duração para a Invenção e para o Modelo de Utilidade?

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Page 52: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Questão 08No que se refere aos requisitos necessários para a existência do Registro Industrial, explique a di-ferença entre a ‘novidade’ (requisito do Desenho Industrial) e a ‘novidade relativa’ (requisito da Mar-ca).

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Questão 09Durante o período legal de proteção de uma cria-ção, ou de um modelo de utilidade, por exemplo, é possível afi rmar que é proibido o uso dos mesmos por outras pessoas?

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Questão 10Quais são os requisitos que devem ser observa-dos para a existência do registro das patentes de invenções ou dos modelos de utilidade?

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FINALIZANDO

Page 53: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Leia o texto A importância do registro de marca e como obtê-la Disponível em <http://jus.com.br/revista/texto/11983/a-importancia-do-registro-de-marca-e-como-obte-la>. Acesso em 04 de julho. O artigo versa sobre os principais aspectos da importância do registro dentro do ordenamento jurídico, e as maneiras de obtê-lo.

Acesso o site SPC Brasil e leia o texto A Importância do Registro de Marca para o Empresário. Disponível em <http://www.spcbrasil.org.br/noticias/detalhe/i/233/noticia/A+Import%C3%A2ncia+do+Registro+de+Marca+para+o+Empres%C3%A1rio>. Acesso em 04 de julho. – expõe em linhas gerais a importância do registro de uma marca para a atividade do empresário.

O desenvolvimento deste estudo aprofundou o conceito de Propriedade Industrial como sendo um conjunto de direitos voltados para resguardar as criações, invenções e alterações de formato dos objetos para serem mais no mercado e no mundo dos negócios.

Verifi cou-se também a diferença entre Invenção e Modelo de Utilidade, bem como as maneiras de se fazer o registro industrial de um desenho industrial (propriamente dito) e a marca.

De acordo com a Lei de Propriedade Industrial, o inventor só passa a ter direito de exploração industrial de sua invenção após o momento em que ele registrar a devida patente, tendo em vista que o registro de Propriedade Industrial só se contesta mediante a comprovação da existência de registro anterior.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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Tema 8Aspectos fundamentais do Direito Tributário

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Conteúdos e Habilidades

Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• O conceito de Tributo, exposto no artigo 3º do Código Tributário Nacional.• A existência e a conceituação das principais espécies tributárias nacionais.• As limitações constitucionais do poder de tributar.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Qual é o conceito de Tributo?• Quais são as características dos impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais

e empréstimos compulsórios?• Quais são os princípios constitucionais que envolvam o poder de tributar?

AULA 8

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Leitura Obrigatória

Aspectos fundamentais do Direito Tributário

O artigo 3º do Código Tributário Nacional é o responsável pela defi nição do que é entendido como tributo no ordenamento jurídico. De acordo com o texto do referido código, tributo “é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.

O legislador assim instituiu como ‘atividade plenamente vinculada’ uma vez que a lei estabelece a única solução possível diante dessa situação. Nesse sentido não existe a observação de oportunidade ou conveniência, muito menos escolha entre uma ou outra opção.

O Imposto é defi nido pelo artigo 16 do Código Tributário Nacional (CTN), como sendo um tipo de tributo em que a “[...] obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade específi ca, relativa ao contribuinte”. Já a Taxa é defi nida pelo artigo 77 do CTN que reza que é um tipo de tributo que “[...] tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específi co e divisível, prestado ao contribuinte”.

Para o legislador, a Contribuição de Melhoria é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador a valorização dos imóveis decorrente de obra pública. O tributo chamado de Contribuição Social está defi nido nos artigos 149 e 195 da CF/1988, que enseja à União a possibilidade de instituir as contribuições sociais, podendo ser divididas em:

• Contribuições Sociais de intervenção em domínio econômico.• Contribuições de interesse de categorias profi ssionais ou econômicas.• Contribuições de Seguridade Social.

Os Empréstimos Compulsórios são também abrangidos pela CF/1988, que orienta a existência dos mesmos para:

• Atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidades públicas, guerra externa ou em iminência.

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• Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.

Os Princípios Constitucionais

• Princípio da Legalidade: não existe a majoração ou cobrança de determinado tributo sem a previsão dos mesmos em texto legal.

• Princípio da Isonomia: proíbe-se tratar de forma desigual os contribuintes que se encontrem em situação equivalente.

• Princípio da Irretroatividade: é vedada a cobrança de tributos em relação aos fatos que tenham acontecido anteriormente à data de início de vigência da lei que os instituiu ou majorou.

• Princípio da Anterioridade: é proibido aos Estados, Municípios, ao Distrito Federal e à União cobrar tributo no mesmo exercício fi nanceiro em que aconteça a publicação da lei que o criou ou majorou.

• Princípio da Proibição de Confi sco: um tributo ao ser criado ou alterado não pode ser oneroso de forma excessiva, de tal maneira que possa gerar efeito de penalidade para o contribuinte.

• Princípio da Liberdade de Tráfego: não pode existir limitação ao tráfego de pessoas ou mercadorias por meio da criação de tributos interestaduais ou intermunicipais.

• Princípio da Imunidade: é vedada a criação de uma lei tributária que incida sobre aquilo que é imune, ou seja, sobre aquilo que não se pode tributar.

• Outras limitações: à União é vedado criar um tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou que enseje distinção ou diferença em relação ao estado, Distrito Federal ou a um município em detrimento de outro.

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INSTRUÇÕES

Agora, você fi nalmente exercitará o seu aprendizado por meio das questões desse caderno de atividade, você precisará assistir as aulas para responder as questões, ler o Livro-Texto, refl etir e pesquisar. A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e outras dissertativas.

Ponto de Partida

Acesse o site: FIEP. Disponível em: <http://www.fiepr.org.br/fiepr/noticias/re/ape/2009/jan/07_01_09/img/charge.gif>. Acesso em: 2 jul.2012. Observe a charge da onda de impostos, que trata de uma discussão humorada sobre a realidade brasileira voltada ao Direito Tributário. Explique o conceito que o desenho propõe para os contribuintes brasileiros.

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 01Pode-se afi rmar que o Princípio da Anterioridade e o Princípio da Irretroatividade, nos parâmetros do Direito Tributário Nacional têm como razão comum assegurar ao contribuinte:

a) Uma maneira de conseguir organizar-se fi nan-ceiramente para o pagamento de determinado tri-buto.b) A criação de determinado tributo que retroaja a fatos passados e futuros.

c) Instituir tratamento desigual aos contribuintes que se encontrem em situação equivalente.d) As alternativas “a” e “b” estão corretas.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

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Questão 02Diante das disposições legais sobre as regras de competência tributária, escolha a melhor alternati-va que relaciona respectivamente a coluna da es-querda com a direita:

(1) IPTU ( ) União(2) ITR ( ) Município(3) Liberdade de Tráfego

( ) ITCMD

(4) Distrito Federal ( ) Princípio tributário

a) 2 – 4 – 1 – 3. b) 2 – 1 – 3 – 4.c) 1 – 2 – 4 – 3. d) 2 – 4 – 3 – 1.e) 2 – 1 – 4 – 3.

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Questão 03Sobre a Contribuição de Melhoria, pode-se afi rmar que:

a) Tem como fato gerador a valorização dos imó-veis decorrentes de obra particular.b) Tem como fato gerador a valorização dos mó-

Agora é a sua vez

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veis decorrentes de obra pública.c) Tem como fato gerador a valorização dos imó-veis decorrentes de obra pública.d) Tem como fato gerador a valorização dos mó-veis decorrentes de obra particular.e) Nenhuma das alternativas anteriores está cor-reta.

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Questão 04Diante do texto legal do art. 16 do CTN, complete os espaços escolhendo a alternativa que contenha as palavras que o complete:“Imposto é o tributo cuja______________tem por fato gerador uma situação____________de _____________________atividade específi ca, re-lativa ao contribuinte.”

a) prestação – vinculada – uma.b) obrigação – independente – qualquer.c) particularidade – não vinculada – nenhuma.d) prestação – qualquer – uma.e) prestação – independente – nenhuma.

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Questão 05As alternativas abaixo contêm exemplos de tribu-tos, tanto nas esferas municipais, estaduais, fede-rais e do distrito federal, exceto:

a) IR – ICMS – IPTU – IE.b) II – ITCMD – IST – ISS.

c) IOF – ITBI – IPI – IPVA.d) IE – II – ICMS – IR.e) ITCMD – IPTU – IR – IOF.

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Questão 06Qual é a diferença entre Contribuição de Melho-ria e Taxa? Justifi que.

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Questão 07No ordenamento jurídico nacional, existe a pos-sibilidade para o contribuinte em deixar de pagar um tributo, instaurando uma ação qualquer de isenção de pagamento, por exemplo? Justifi que.

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Questão 08

Qual é o princípio tributário que proíbe a cobran-ça de tributos no mesmo exercício fi nanceiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou? Justifi que.

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Questão 09Quais são as exceções previstas pelo texto cons-titucional, no parágrafo 1º do artigo 153 quanto às regras do princípio da legalidade?

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Questão 10Um indivíduo embriagado que, após colidir com um muro de uma residência, seja obrigado a pa-gar a reconstrução do mesmo, pode o fazer por meio do recolhimento de um tributo? Em caso positivo, indique o tributo competente. Em caso negativo, justifi que a impossibilidade.

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Leia o texto Classifi cação dos tributos brasileiros. Disponível em <http://jus.com.br/revista/texto/13464/classifi cacao-dos-tributos-brasileiros>. Acesso em 04 de julho. O artigo faz uma breve exposição da distinção entre as teorias que classifi cam os tributos brasileiros.

Leia o texto Premissas para o estudo do direito tributário atual. Disponível em <http://jus.com.br/revista/texto/4469/premissas-para-o-estudo-do-direito-tributario-atual>. Acesso em 04 de julho. Nele você encontrará algumas considerações iniciais para o estudo do direito tributário nacional nos dias de hoje.

O estudo do Direito Tributário reforçou o entendimento desta disciplina como a norteadora das regras jurídicas que versam sobre a relação entre o Fisco e o Contribuinte, por meio da imposição, da arrecadação e da fi scalização dos impostos, taxas e contribuições.

O ordenamento jurídico contemporâneo permite a compreensão de que o Direito Tributário é um ramo didaticamente autônomo da ciência chamada Direito, mas que é integrado a mesma por vários motivos.

Uma das justifi cativas que integram o Direito Tributário ao Direito é o fato dele constituir, em sua própria formação, proposições do tipo jurídico-normativas que correspondam às maneiras legais para a instituição, arrecadação e fi scalização dos tributos existentes no cenário nacional.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

FINALIZANDO

LINKS IMPORTANTES

Page 61: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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AMARO, L. Direito Tributário Brasileiro. 2ª ed. rev. São Paulo: Saraiva,1998

CARRAZZA, R. A. Curso de Direito Constitucional Tributário. 8ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1996.

FÜHRER, M. C. A. Resumo de direito comercial. São Paulo: Malheiros, 2003.

PINHO, R. R; NASCIMENTO, A. M. Instituições de Direito Público e Privado, 24. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

QUIZA, R. G. Resumo jurídico de direito comercial. São Paulo: Quartier Latin, 2003.

REIS, H. M. Direito para administradores, volume III. São Paulo: Pioneira Thomson, Learning, 2005.

REQUIÃO, R. Curso de direito comercial. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2003.

Referências

Page 62: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Gabarito

TEMA 1

Ponto de Partida

Resposta: O Direito Comercial, sendo um ramo do Direito voltado para o cuidado e para o suporte das atividades do tipo econômicas para fornecimento de bens ou serviços, não pode deixar nenhum desses fatores excluídos. Isso porque a própria destinação do Direito Comercial está associada ao estudo para os meios necessários de superação dos confl itos de interesses que surgem entre empresários ou os relacionados às atividades de suas empresas.

Questão 1

Resposta: D

Questão 2

Resposta: B

Questão 3

Resposta: A

Questão 4

Resposta: B

Questão 5

Resposta: A

Questão 6

Resposta: De acordo com Anan (2010, p. 11), o Direito Comercial pode ser entendido como o ramo da ciência jurídica que “[...] cuida e suporta a atividade econômica de fornecimento de bens ou serviços a que podemos denominar de empresa, por meio da Lei, Doutrina e Jurisprudência.

Page 63: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

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Questão 7

Resposta: Teoria dos atos do comércio e Teoria da empresa.

Questão 8

Resposta: Habitualidade: é considerado empresário aquele que realiza as atividades de maneira não esporádica.

• Pessoalidade: o empresário é o responsável pela produção e circulação de bens e serviços, sem ele a atividade econômica prevista no ordenamento empresarial não existiria.

• Monopólio de Informações: cabem ao empresário as informações sobre determinado serviço ou produto para oferecê-los ao mercado.

Questão 9

Resposta: : Profi ssional Intelectual: não é entendido como empresário quem exerce uma profi ssão do tipo intelectual, de natureza científi ca, literária ou artística.

• Empresário Rural: não é considerado empresário também, exceto se tiver inscrição na Junta Comercial.

• Cooperativas: por serem de natureza civil, não estão elencadas como espécies de atividades empresariais.

• O indivíduo que presta serviços de forma direta ao consumidor fi nal, sem ter aberta e registrada empresa em seu nome ou no nome de outra pessoa.

Questão 10

Resposta: De acordo com Anan (2010, p.13), a maior defasagem foi identifi cada principalmente no que diz respeito à prestação de serviços, negócios imobiliários e atividade rural.

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TEMA 2

Ponto de Partida

Resposta: Não é possível afi rmar o pensamento acima, tendo em vista que o conceito de empresário está enquadrado nos requisitos legais propostos pelo Código Civil. A defi nição de empreendedor é matéria de gestão administrativa, correspondente à aptidão ou ao desenvolvimento de habilidades para inovar os processos dentro da organização, e a mantê-la dentro do mundo dos negócios. Assim, se o indivíduo é empresário com cadastro no Registro Público de Empresas Mercantis, ele pode ou não ser do tipo empreendedor. Isto é verdade tendo em vista que o que vai defi nir o seu estado (enquanto empreendedor) é a sua habilidade ou não em exercer a profi ssão de acordo com as características inerentes à fi gura do empreendedorismo (trazidas pelas ciências administrativas, e não jurídicas).

Questão 1

Resposta: Diante da redação do artigo 966 do Código Civil, o empresário é aquele que exerce de forma profi ssional, uma atividade do tipo econômica e organizada (pois segue todos os parâmetros propostos no ordenamento jurídico), com o intuito da produção ou circulação de bens ou de serviços nos negócios.

Questão 2

Resposta: Não. O conceito de Pessoa para o Direito refere-se a todo ente dotado de personalidade, ou melhor, aptidão para exercer os direitos e deveres na sociedade. Portanto, na ciência jurídica, pode-se ter pessoas físicas (que são os seres humanos com essa personalidade jurídica), bem como as pessoas jurídicas, que são as empresas dotadas de registro específi co legal para atuarem como entidades organizacionais.

Questão 3

Resposta: Não. Para ser considerado Empresário esse profi ssional deveria ter o Registro (ou como Empresário Individual, ou como sócio de uma Sociedade Empresária), em um órgão de Registro Público de Empresas Mercantis. O legislador explicita também nos artigos 966 a 971 do Código Civil que, no caso desse indivíduo (profi ssional intelectual de natureza científi ca), exercer atividade (mesmo com a colaboração de ajudantes), sem constituir elemento de empresa, ele não pode ser regido pelo Direito Empresarial, mas sim pelo Código Civil, tendo em vista que a natureza da sua atividade é civil e não empresarial.

Page 65: Caderno de Atividades - Direito_empresarial

65

Questão 4

Resposta: Não, pois de acordo com o enquadramento jurídico dos artigos 966 a 971 do Código Civil, ele teria que ter o registro no órgão competente e exercer efetivamente uma atividade econômica, organizada voltada para a produção e circulação de bens e serviços. Nesse caso, a melhor expressão a ser colocada abaixo do nome desse indivíduo seria “Administrador”, e consequentemente o número do seu registro no Conselho Regional de Administração.

Questão 5

Resposta: Sim, o empresário é a fi gura central do Direito Empresarial, pois é por meio dela, que todas os objetivos organizacionais e os trâmites legais são atingidos e alcançados na esfera dos negócios e no ordenamento jurídico.

Questão 6

Resposta: A

Questão 7

Resposta: E

Questão 8

Resposta: C

Questão 9

Resposta: A

Questão 10

Resposta: B

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TEMA 3

Ponto de Partida

Resposta: Não. Para o Direito Empresarial Sociedade Empresária é aquela em que “[...] duas ou mais pessoas se obrigam a conjugar esforços ou recursos para a consecução de um fi m comum [...]” (ANAN, 2010, p.21). O que o ordenamento jurídico propõe para aquele indivíduo que queira constituir uma empresa sozinho, é a sua constituição dentro dos moldes do tipo “Empresário Individual”. Nesse caso, ele é uma empresa, cujo proprietário é único, ou seja, ele mesmo. Neste caso, não possuindo sócios, essa empresa não pode ser chamada de sociedade.

Questão 1

Resposta: A

Questão 2

Resposta: C

Questão 3

Resposta: D

Questão 4

Resposta: B

Questão 5

Resposta: A

Questão 6

Resposta: Os dois sócios fazem parte da formação da Sociedade na Personifi cada do tipo Sociedade em Conta de Participação. O sócio ostensivo é aquele que é nomeado para gerenciar a empresa e dirigi-la, ou seja, o empreendedor, assumindo todas as responsabilidades advindas dessa função. Já os sócios do tipo Participantes são todos os demais sócios desse tipo de sociedade, uma vez que não

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tem a função de gerenciar nem de administrar o negócio, e sim, atuar como coadjuvantes, ou melhor, participantes do negócio.

Questão 7

Resposta: Antes da vigência do Novo Código Civil, o antigo Código Comercial dividia as sociedades em Comercial, que eram aquelas voltadas às atividades mercantis, e em Civil, associadas à prestação de serviços. Hoje, as sociedades no Direito Empresarial são divididas em Empresária e Simples.

Questão 8

Resposta: Sim, desde que se esteja se referindo às Sociedades Personifi cadas, pois estas é que possuem a divisão em Empresária e Simples.

Questão 9

Resposta: Sociedade é a realização formal de um contrato, em que no mínimo duas pessoas se reúnem e se esforçam em conjunto para a busca de um determinado objetivo.

Questão 10

Resposta: Sociedades Personifi cadas dividem-se em:

• Empresária: é a sociedade que tem por objetivo o exercício da atividade própria de empresário.

• Simples: são as que não se encaixam no modelo de Empresária e são principalmente aquelas oriundas da exploração de atividade de prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual e de cooperativa.

TEMA 4

Ponto de Partida

Resposta: A charge propõe uma sátira ao processo de fusão como acréscimo ao ‘negócio’ dos mendigos. Nesse caso, os mendigos foram inteligentes, pois a reunião dos dois vai gerar uma única fonte de renda, nesse caso muito mais atrativa.

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Questão 1

Resposta: Não. O processo de Transformação ocorre independentemente da dissolução ou liquidação das sociedades tendo em vista que se refere apenas à mudança estrutural da empresa, envolvendo a mudança da gestão.

Questão 2

Resposta: De acordo com os estudos de Anan (2010, p. 42), “a incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.”

Questão 3

Resposta: Na Incorporação de sociedades existe apenas a reforma do estatuto ou contrato da sociedade que incorpora, desaparecendo-se a empresa incorporada. Já no processo de Fusão, bem diferentemente da Incorporação, há a imposição e extinção das sociedades fusionadas, surgindo, assim, uma nova sociedade.

Questão 4

Resposta: Não é possível essa afi rmação. O processo de reorganização societária chamado Cisão orienta que “[...] a sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações [...]” (ANAN, 2010, p. 43).

Questão 5

Resposta: De acordo com os estudos de Anan (2010), a Fusão é o processo ou operação societária em que é possível a união de duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova, que vai sucedê-la nos seus direitos e obrigações.

Questão 6

Resposta: D

Questão 7

Resposta: B

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Questão 8

Resposta: B

Questão 9

Resposta: D

Questão 10

Resposta: C

TEMA 5Ponto de Partida

Resposta: Não, jamais. De acordo com Anan (2010, p. 52) “a elaboração de um contrato com as principais regras que regerão a sociedade é a primeira etapa que deve ser desenvolvida na constituição de uma empresa.” Caso a pergunta tivesse como resposta “sim”, o ordenamento jurídico em nada contribuiria para a formatação e sustentação como ciência norteadora e reguladora na formação destas empresas.

Questão 1

Resposta: C

Questão 2

Resposta: D

Questão 3

Resposta: D

Questão 4

Resposta: A

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70

Questão 5

Resposta: E

Questão 6

Resposta: A Instrução Normativa nº 99, de 21 de novembro de 2005, é a responsável pela apresentação do conceito de Firma e Denominação, como espécies e vertentes que ganha o nome de Nome Empresarial. A Firma é a nome que o empresário usa na sociedade em que existir sócio de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa pela sociedade limitada. Já a Denominação é usada pelas sociedades anônimas e também pelas cooperativas, e em caráter excepcional pela sociedade do tipo limitada e em comandita por ações.

Questão 7

Resposta: Sobre a qualifi cação dos sócios. Exemplo: ”João da Silva, brasileiro, casado, portador do RG 00.000.000-0, residente a Rua das Flores, nº 120, na cidade de São Paulo/SP...”

Questão 8

Resposta: Não, a afi rmação está incorreta. Só é considerado gerente aquele preposto do tipo permanente na condução dos negócios da empresa, tanto na sede principal da mesma, como em sua sucursal, fi lial ou agência.

Questão 9

Resposta: Não, o preposto não agiu de acordo com o ordenamento jurídico do Direito Empresarial. De acordo com a legislação, e seguindo a orientação de Anan (2010, p. 61), “[...] o preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir da preposição, sob pena de responder pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas.”

Questão 10

Resposta: De acordo com Anan (2010, p.51), podem ser citadas:

• O tipo de sociedade adotada.• A declaração precisa do objeto social.• O capital social, a participação e a responsabilidade de cada sócio.• A qualifi cação dos sócios.• A denominação da empresa e sua sede.

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• O prazo de duração da sociedade.

TEMA 6Ponto de Partida

Resposta: Trata-se de um cheque do tipo especial. Nesse caso, a charge procura demonstrar que o banco, como instituição fi nanceira pode até nos “riscar” como uma lâmina por meio dos juros embutidos nesse tipo de cheque. O autor procurou representar esse ‘ferimento’, colocando a porta rotatória como a grande causadora desse desconforto para aqueles que recorrem ao cheque do tipo especial.

Questão 1

Resposta: B

Questão 2

Resposta: C

Questão 3

Resposta: C

Questão 4

Resposta: D

Questão 5

Resposta: A

Questão 6

Resposta: A diferença entre os referidos títulos de crédito está pautada no quesito promessa de pagamento. Na Nota Promissória existe a promessa de pagamento, enquanto na Letra de Câmbio não é promessa e sim uma ordem de pagamento.

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Questão 7

Resposta: O Direito Empresarial propõe como requisitos essenciais à existência do Cheque:

• A denominação “cheque” no texto do documento.• A ordem de pagar determinada quantia.• O nome do banco enquanto sacado.• A assinatura do emitente do cheque.• A data de emissão do cheque.• O lugar de emissão do cheque.• A data de abertura da conta, o RG e o CPF.

Questão 8

Resposta: Trata-se da Duplicata. Isso acontece após a venda da própria mercadoria, desde que seja com um prazo não inferior a 30 dias. Nesse caso, o vendedor extrai a fatura correspondente à Nota Fiscal, e a apresenta ao comprador.

Questão 9

Resposta: O nominal à ordem é aquele tipo de título de crédito (cheque) que pode ser transmitido por meio de endosso em branco. Já no cheque do tipo nominal não à ordem, não há a transmissão por meio do endosso. Neste caso, ele só pode ser pago à própria pessoa do benefi ciário.

Questão 10

Resposta: É o título de crédito que só tem existência por meio de um contrato de compra e venda comercial, ou até mesmo de uma prestação de serviço. O próprio ordenamento jurídico entende como infração penal a emissão de duplicatas que não tenham origem na atividade de compra e venda ou de prestação de serviço.

TEMA 7

Ponto de Partida

Resposta: A

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Questão 1

Resposta: B

Questão 2

Resposta: E

Questão 3

Resposta: B

Questão 4

Resposta: B

Questão 5

Resposta: C

Questão 6

Resposta: Há duas hipóteses: a primeira é quando o titular da patente, independentemente do moti-vo, não esteja explorando a mesma de maneira que vá de encontro às exigências do mercado, nem a explorando regularmente. Outra hipótese é quando o titular, por outro lado, usar de forma abusiva a patente, ou até mesmo quando pratica abuso do poder econômico que lhe foi confi ado.

Questão 7

Resposta: Para a Invenção o prazo mínimo é de dez anos. Já para o Modelo de Utilidade é de sete anos.

Questão 8

Resposta: O requisito da Novidade, proposta pelo Desenho Industrial refere-se à necessidade da existência da novidade em um objeto. Essa novidade deve proporcionar um visual inédito. Já o requisito da Novidade Relativa, proposta pela Marca, orienta que essa novidade não precisa ser absoluta. Nesse caso, o que é preciso é que seja inédito o uso daquele sinal para a identifi cação do produto ou do serviço em pauta.

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Questão 9

Resposta: A afi rmação acima está incorreta. Durante o período de proteção da marca, ou da patente ou até mesmo do registro industrial, os objetos e descobertas podem ser usadas pela população em geral, mas mediante uma autorização ou até mesmo uma licença do titular destes bens. Em caso positivo, esse indivíduo poderá explorar esse bem patenteado ou registrado, dentro dos parâmetros que a lei defi ne.

Questão 10

Resposta: O primeiro deles é a ‘Novidade’, ou seja, é necessário que a criação seja inédita. Outro requisito é a ‘Atividade Inventiva’, que propõe a possibilidade da invenção ou do modelo de utilidade demonstrar um real progresso no próprio conceito do bem. O requisito da ‘Aplicação Industrial’ defi ne como possível de se tornar objeto de registro de patentes só os que possuem aproveitamento industrial. O último requisito é o do ‘Não impedimento’ que proíbe a patente de invenções e modelos de utilidade que afrontem a moral e aos bons costumes.

TEMA 8

Ponto de Partida

Resposta: Trata-se de uma ilustração que representa o grande “mar” de impostos pelos quais os indivíduos contribuintes estão sujeitos a todo instante. Trata-se da representação de uma onda composta por letras que representam alguns tributos que querem pegar, ou melhor, “quebrar” o contribuinte como uma onda do mar.

Questão 1

Resposta: A

Questão 2

Resposta: E

Questão 3

Resposta: C

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Questão 4

Resposta: B

Questão 5

Resposta: B

Questão 6

Resposta: Tanto a Contribuição de Melhoria quanto a Taxa são tributos do tipo vinculados, ou seja, sujeitos à ação do Poder Público. Porém a vinculação da Taxa é o poder de polícia e o serviço público, e a Contribuição de Melhoria a vinculação se dá por meio da realização de obra pública.

Questão 7

Resposta: Não. Por força do próprio artigo 3º do CTN, a prestação tributária é “compulsória”, ou seja, obrigatória pelo próprio princípio da legalidade que o criou. Nesse caso, não há o que se falar em vontade dos contribuintes em pagarem impostos e sim, o dever.

Questão 8

Resposta: Trata-se do Princípio da Anterioridade. De acordo com esse princípio é proibido à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal a cobrança de tributos em relação a fatos geradores (destes mesmos tributos), ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou majorado.

Questão 9

Resposta: O referido artigo coloca como exceção ao Princípio da Legalidade a possibilidade do Poder Público em alternar as alíquotas dos seguintes impostos, desde que sejam atendidos os limites e as condições determinadas por lei. São eles: II (Imp. de prod. estrang.), IE (Imp. de Exp.), IPI (Imp. Prod. Indust.) e IOF (Imp. sobre operações fi nanceiras).

Questão 10

Resposta: O indivíduo acima exemplifi cado não poderá pagar a indenização por meio do recolhimento de nenhum tributo. Isso é verdade tendo em vista o texto legal que explicita no próprio artigo 3º, do CTN que tributo é toda obrigação pecuniária “... que não constitua sanção de ato ilícito...”. Nesse sentido, a ilicitude do fato que o indivíduo cometeu não gera previsibilidade na esfera tributária, mas sim na esfera

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civil: o ressarcimento dos custos e prejuízos obtidos pelo dono da residência, diante da sua imperícia ou imprudência em conduzir o veículo.

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Supervisão Editorial:Barbara Monteiro Gomes de Campos Juliana Cristina e Silva Diagramação:Flávia Passarelli Lopes

Revisão Textual:Alexia Galvão

Editoração Eletrônica:Celso Luiz Braga de Souza FilhoGlauco Berti de OliveiraMaurício Rodrigues de Moraes

Capa:Fourmi Comunicação e Arte

FICHA TÉCNICA

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