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CADERNO DE ENCARGOS – CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011 RELATIVO A AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA PRIVADA DAS INSTALAÇÕES DO CENTRO DE FORMAÇÃO DE SINTRA DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS.
CADERNO DE ENCARGOS – CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011
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CADERNO DE ENCARGOS
PARTE I
CLÁUSULAS JURÍDICAS
Capítulo I
Disposições Gerais
Cláusula 1ª
Objecto
1. O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a
celebrar na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objecto principal a
aquisição de serviços de vigilância e segurança privada para as instalações do Centro de
Formação de Sintra da Escola Nacional de Bombeiros
Cláusula 2ª
Preço Base
O preço base, ou seja, o preço máximo sem IVA que a entidade adjudicante se dispõe a
pagar pela execução de todas as prestações que constituem o objecto do contrato é de
80.000,00€ (oitenta mil euros).
Cláusula 3ª
Contrato
1. O contrato é composto pelo respectivo clausulado contratual e seus anexos.
2. O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos:
a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados
pelo concorrente, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente
aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar;
b) Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos;
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário.
CADERNO DE ENCARGOS – CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011
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3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a
respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do
contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos
propostos de acordo com o disposto no artigo 99º do Código dos Contratos Públicos e
aceites pelo prestador de serviços nos termos do disposto no artigo 101º desse mesmo
diploma legal.
Cláusula 4ª
Prazo de execução
1. O contrato iniciar-se-á previsivelmente a partir de 01 de Janeiro de 2012 e terminará
no final do mesmo ano civil (31 de Dezembro de 2012), sem prejuízo das obrigações
acessórias que devam perdurar para além da cessação do contrato.
2. Durante a vigência do contrato, o prestador de serviços fornecerá os serviços de
vigilância de segunda a domingo, incluindo feriados, durante as 24 horas do dia.
Cláusula 5ª
Local da Prestação de Serviços
Os serviços objecto do contrato serão prestados nas instalações do Centro de Formação
de Sintra, sede da Escola Nacional de Bombeiros, sita na Quinta do Anjinho, Rua Doutor
António Macieira, Ranholas, 2710-689 Sintra composto por:
a) Edifício Principal;
b) Edifício do Departamento de Formação;
c) Edifício de Equipamentos e manutenção;
d) Pavilhão de aulas;
e) Pavilhões dormitórios;
f) Edifício ginásio;
g) Parques de estacionamentos interiores e exterior;
h) Campos de treino;
i) Parque de viaturas para exercicios de desencarceramento;
j) Áreas envolventes.
CADERNO DE ENCARGOS – CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011
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Capítulo II
Obrigações Contratuais
Secção I
Obrigações do prestador de serviços
Subsecção I
Disposições Gerais
Cláusula 6ª
Obrigações principais do Prestador de Serviços
Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente Caderno
de Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o
prestador de serviços as seguintes obrigações principais:
a) Obrigação de proporcionar o treino e a formação continua a todo o pessoal em
serviço, com aviso prévio à ENB, e de fornecer o fardamento do pessoal e sua
identificação;
b) Obrigação de todos os encargos com o pessoal, nomeadamente, com salários e
Previdência estabelecidos na lei ou em contrato;
c) Obrigação de assegurar a colocação do pessoal necessário para a plena e efectiva
execução presente Caderno de Encargos;
d) Obrigação de todos os encargos resultantes de danos causados à ENB, ou a
terceiros quer pelo pessoal, quer pelos instrumentos utilizados.
e) Obrigação de realização de serviços especiais, com o nível desejado, em condições
previamente acordadas com a ENB;
f) Obrigação de sigilo, sobre quaisquer matérias relacionadas com a actividade
desenvolvida pela ENB, a que o prestador de serviços, seus mandatários ou
colaboradores tenham acesso por força da execução do contrato, obrigação esta
que vigorará, durante a vigência e após a cessação do contrato por qualquer
causa.
g) Obrigação de cumprimento das normas e observação dos procedimentos técnicos
constantes do plano de segurança;
h) Obrigação de abertura e encerramento dos acessos às instalações;
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i) Obrigação de execução de todas as tarefas inerentes ao serviço de
Portaria/Recepção nomeadamente a recepção de correio, encomendas e demais
documentação;
j) Obrigação de realização do atendimento telefónico e do encaminhamento das
chamadas, quando solicitado;
k) Obrigação de controlo e registo de todos os movimentos de entradas e saídas do
pessoal das equipas ligadas a prestadores de serviços da ENB;
l) Obrigação de controlo e registo de todos os movimentos de entradas e saídas das
demais pessoas, materiais e viaturas das instalações;
m) Obrigação de preenchimento das fichas individuais de identificação de todas as
pessoas que visitam as instalações;
n) Obrigação de prestação de informações aos utentes e visitantes das instalações e
encaminhamento dos mesmos aos locais pretendidos, após autorização dos
respectivos visitados;
o) Obrigação de controlo do chaveiro, das áreas sob a responsabilidade do serviço,
de acordo com as instruções recebidas pela ENB;
p) Obrigação de monitorização com proficiência, cuidado e precisão dos
equipamentos de vigilância electrónica instalados ou a instalar;
q) Obrigação de execução de ronda pelas instalações sempre que um vigilante for
rendido por colega, sendo impreterível a permanência do elemento que será
substituído no posto de segurança/portaria até estar concluída a respectiva
ronda;
r) Obrigação de, na ronda nocturna, após o fecho das instalações ao público, o
vigilante nomeadamente: (i) Apagar as luzes desnecessárias, verificar torneiras e
autoclismos; (ii) Verificar o estado de encerramento de portas e janelas; e (iii)
Ligar e/ou desligar os quadros eléctricos ou activar e/ou desactivar máquinas ou
outro equipamento de acordo com as instruções recebidas;
s) Obrigação de adopção das acções preliminares de combate a incêndios,
inundações ou explosões, solicitando reforços ou meios de apoio externos,
sempre que tal se revele necessário;
t) Obrigação de reacção a qualquer emergência verificada (criminosa ou acidental),
procedendo à minimização das suas consequências através da adopção de acções
de segurança;
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u) Obrigação de solicitar a intervenção de meios de apoio externo, sempre que tal se
revele necessário;
v) Obrigação de prevenção da ocorrência de intrusão, furto, roubo, incêndio,
inundação, sabotagem, vandalismo, desordens e, de um modo geral, de tudo o
que implique a segurança de pessoas e bens ou a perturbação do normal
funcionamento dos serviços;
w) Obrigação de relato de todas as situações consideradas anómalas e/ou
potencialmente perigosas, sugerindo as alterações ou reparações necessárias
para garantir a eficácia do sistema de segurança e evitar a ocorrência de
quaisquer acidentes;
Cláusula 7ª
Obrigação de fornecimento, instalação, manutenção de um sistema electrónico de
vigilância
1. O prestador de serviços obriga-se ainda ao fornecimento, instalação e manutenção de
um sistema electrónico de vigilância composto por 10 câmaras, e a ligação destas a uma
central de monitorização (a cablagem e os trabalhos de construção civil inerentes são por
conta da ENB), para controlo nomeadamente do parque de estacionamento exterior, dos
parques de estacionamento interiores, do parque de práticas de desencarceramento,
portão de acesso ao edifício ginásio e ao pavilhão de aulas.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o prestador de serviços obriga-se a
implementar a solução que seja apresentada à ENB e por esta aprovada.
3. O fornecimento e a instalação do sistema referidos no n.º 1 devem encontrar-se
concluído, em condições de uso, antes do final do primeiro mês de execução do contrato.
Cláusula 8ª
Plano de segurança
O prestador de serviços obriga-se a cumprir o estipulado no plano de segurança da ENB, e
a identificar riscos e vulnerabilidades, que tenha percepção pela execução da prestação
de serviços, bem como sugerir normas e procedimentos técnicos necessários para os
minimizar.
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Cláusula 9ª
Obrigações relativas a meios humanos
1. O prestador de serviços obriga-se a afectar, à execução dos serviços objecto do
contrato, o número de funcionários necessário para garantir o bom funcionamento do
posto de segurança, cumprindo a totalidade das obrigações constantes da Cláusula 5.ª e
de acordo com o horário definido no n.º 2 da Cláusula 4ª.
2. Para efeitos do cumprimento do disposto no número anterior, só é admissível o recurso
a indivíduos que:
a) Se encontrem vinculados ao adjudicatário por contrato individual de trabalho, a
termo ou por tempo indeterminado; e
b) Sejam titulares de cartões profissionais emitidos pela Secretaria-Geral do
Ministério da Administração Interna nos termos e para os efeitos do artigo 10.º
do Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro, com as alterações introduzidas
pelo Decreto-lei nº 198/2005, de 10 de Novembro, e pela Lei n.º 38/2008, de 08
de Agosto.
3. O pessoal de vigilância afecto aos serviços objecto do contrato deve usar uniforme
conforme modelo aprovado pelo Ministério da Administração Interna e cartão
profissional aposto e visivelmente.
4. O prestador de serviços obriga-se a não substituir os funcionários afectos aos serviços
objecto do contrato sem a aprovação prévia da ENB, salvo por motivos de urgência
imperiosa que impossibilitem a referida aprovação em tempo útil, sendo, no entanto,
exigida a comunicação imediata da substituição e da respectiva justificação.
Cláusula 10ª
Obrigações relativas a seguros
1. O prestador de serviços obriga-se a celebrar, e manter em vigor durante todo o período
de vigência do contrato, os seguintes contratos de seguro:
a) Contrato de Seguro de Responsabilidade Civil no valor mínimo de 1.500.000€;
b) Contrato de Seguro contra Roubo e Furto no valor mínimo de 2.000.000€;
c) Contrato de Seguro contra acidentes de trabalho.
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2. Para efeitos de verificação do cumprimento do disposto no número anterior, o
prestador de serviços obriga-se a apresentar as apólices de seguro e os recibos
comprovativos do pagamento dos respectivos prémios, com a entrega dos documentos
de habilitação e sempre que tal seja exigido pela ENB.
Cláusula 11ª
Direitos de propriedade
1. Todo o material fornecido e instalado (com excepção das cablagens), e produzido no
âmbito do contrato e entregue à ENB, nomeadamente o referido na Cláusula 7ª, é
propriedade do prestador de serviços.
2. Em qualquer caso de extinção do contrato, independentemente do motivo que lhe der
origem, o prestador de serviços obriga-se a retirar, a expensas suas, todo o material
referido no número anterior.
Cláusula 12ª
Acompanhamento da execução do contrato
1. Para o acompanhamento da execução do contrato, o prestador de serviços fica
obrigado a manter, reuniões de coordenação com os representantes da ENB, pelo menos
com a periodicidade de duas reuniões por ano, das quais deve ser lavrada acta a assinar
por todos os intervenientes na reunião.
2. As reuniões previstas no número anterior serão precedidas de convocação por escrito
por parte da ENB, onde deve constar a agenda prévia para cada reunião.
3. Sem prejuízo da realização das reuniões de acompanhamento referidas no n.º 1, a ENB
poderá, sempre que entender necessário, solicitar ao prestador de serviços os
esclarecimentos de quaisquer questões relacionadas com o objecto ou a forma da
prestação de serviços.
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Subsecção II
DEVER DE SIGILO
Cláusula 13ª
Objecto do dever de sigilo
1. O prestador de serviços deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação,
técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa à entidade adjudicante, de que possa
ter conhecimento ao abrigo ou me relação com a execução do contrato.
2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser
transmitidas a terceiros, nem objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que
não o destinado directa e exclusivamente à execução do contrato.
3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e documentação que fossem
comprovadamente do domínio público à data da respectiva obtenção pelo prestador de
serviços ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo
judicial ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas
competentes.
Secção II
Obrigações da entidade adjudicante
Cláusula 14ª
Preço Contratual
1. Pela prestação dos serviços objecto do contrato, bem como pelo cumprimento das
demais obrigações constantes do presente Caderno de Encargos, a entidade adjudicante
deve pagar ao prestador de serviços o preço constante da proposta adjudicada, acrescido
de IVA à taxa legal em vigor, se este for legalmente devido.
2. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja
responsabilidade não esteja expressamente atribuída à entidade adjudicante,
nomeadamente os relativos a despesas de alojamento, alimentação e deslocação de
meios humanos, ao transporte dos bens objecto do contrato para o respectivo local de
entrega, bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcas registadas,
patentes ou licenças.
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Cláusula 15ª
Condições de Pagamento
1. A quantia devida pela entidade adjudicante, nos termos da cláusula anterior, deve ser
paga no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após a recepção pela entidade adjudicante
das respectivas facturas.
2. Em caso de discordância por parte da entidade adjudicante, quanto aos valores
indicados nas facturas, deve esta comunicar ao prestador de serviços, por escrito, os
respectivos fundamentos, ficando o prestador de serviços obrigado a prestar os
esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova factura corrigida.
3. Desde que devidamente emitidas e observando o disposto no n.º 1, as facturas são
pagas através de transferência electrónica interbancária para NIB indicado pelo prestador
de serviços.
Capítulo III
Penalidades contratuais e resolução
Cláusula 16ª
Penalidades contratuais
1. Se o prestador de serviços não cumprir de forma exacta e pontual as obrigações
contratuais por facto que lhe seja imputável, a entidade adjudicante pode, a título
sancionatório, resolver o contrato e aplicar as sanções previstas no contrato ou na lei.
2. Pelo incumprimento de obrigações emergentes do contrato, a entidade adjudicante
pode exigir do prestador de serviços o pagamento de uma pena pecuniária, até 20% do
respectivo preço contratual.
3. A existência de penalidades não afasta o direito à resolução do contrato por parte da
entidade adjudicante, pelo que, em caso de incumprimento grave do prestador de
serviços, aquela pode optar pela resolução do contrato.
4. Nos casos de não cumprimento das obrigações emergentes do prestador de serviços,
assistirá à entidade adjudicante o direito de exigir notas de crédito por incumprimento
parcial do contrato ou de efectuar desconto directo nos pagamentos.
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Cláusula 17ª
Força maior
1. Não podem ser impostas penalidades ao prestador de serviços, nem é havida como
incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer
das partes que resulte de casos de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias
que impossibilitem a respectiva realização, alheias à vontade da parte afectada, que ela
não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe
fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.
2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior,
designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens,
greves, embargos ou bloqueios internacionais, actos de guerra ou terrorismo, motins e
determinações governamentais ou administrativas injuntivas.
3. Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do
prestador de serviços, na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do prestador de serviços ou a
grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos
de sociedades dos seus subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza
sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo prestador de
serviços de deveres ou ónus que sobre ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo prestador de serviços
de normas legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações utilizadas pelo prestador de
serviços cuja causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência
sua ou a incumprimento de normas de segurança;
f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do prestador de serviços não
devidas a sabotagem;
g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.
4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve
ser imediatamente comunicada à outra parte.
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5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações
contratuais afectadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao
impedimento resultante da força maior.
Cláusula 18ª
Resolução do Contrato por parte da entidade adjudicante
1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução do contrato previstos na lei, a
entidade adjudicante pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o
prestador de serviços violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe
incumbem.
2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração
enviada ao prestador de serviços e não determina a repetição das prestações já
realizadas, a menos que tal seja determinado pela entidade adjudicante.
Cláusula 19ª
Resolução do Contrato por parte do Prestador de Serviços
1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o prestador de
serviços pode resolver o contrato quando:
a) Qualquer montante que lhe seja devido esteja em divida há mais de seis meses ou
o montante em divida exceda 25% do preço contratual, excluindo juros;
2. Nos casos previstos na alínea a) do n.º 1, o direito de resolução pode ser exercido
mediante declaração enviada à entidade adjudicante, que produz efeitos 30 (trinta) após
a recepção dessa declaração, salvo se esta última cumprir as obrigações em atraso nesse
prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.
Cláusula 20ª
Para cumprimento das obrigações legais e contratuais
Para garantir o exacto e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais
pode a Escola Nacional de Bombeiros proceder à retenção de até 10% do valor dos
pagamentos a efectuar.
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Capítulo V
Resolução de litígios
Cláusula 21ª
Foro competente
Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência
do Tribunal da Comarca Judicial do Tribunal de Lisboa Noroeste, com expressa renúncia a
qualquer outro.
Capítulo VI
Disposições finais
Cláusula 22ª
Subcontratação e cessão de posição contratual
A subcontratação pelo prestador de serviços e cessão da posição contratual por qualquer
das partes depende da autorização da outra, nos termos do artigo 316º e seguintes do
Código dos Contratos Públicos.
Cláusula 23ª
Comunicações e notificações
1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e
comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do
Código dos Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma,
identificadas no contrato.
2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser
tempestivamente comunicada à outra parte.
Cláusula 24ª
Contagem dos prazos
Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e dias
feriados.