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PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA CRISTINA KUROSKI SIGMUNDO PREISSLER JR. TAYANE MEDEIROS D’OLIVEIRA CADERNO DE ESTUDO

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PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

CRISTINA KUROSKISIGMUNDO PREISSLER JR.

TAYANE MEDEIROS D’OLIVEIRA

C A D E R N O D E

ESTUDO

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AUTORES

Dr. Sigmundo Preissler Jr.

Ph.D. em Ciência da Computação pela Sapienza Uni-

versità di Roma (Itália). Doutor em Engenharia e Gestão do

Conhecimento pela UFSC. Mestre em Engenharia Elétrica

- ênfase em Inteligência Artificial. Especialista em Redes

de Computadores e Aplicações para Web, Especialista em

Metodologias e Gestão para EaD, Especialista em Docência

no Ensino Superior e Bacharel em informática. Atua como

Coordenador Geral de Ensino a Distância da Faculdade

Avantis de Balneário Camboriú (SC), é avaliador ad hoc do

Ministério da Educação (INEP), da Secretaria de Educação

Profissional e Tecnológica (MEC) e do Conselho Estadual de Educação (SC). Tem experiência nas

áreas de: Inteligência de Mercado (BI), Gestão com ênfase em Projetos, Empreendedorismo e Ino-

vação. Seu principal foco de pesquisa científica: Data Science, Smart Buildings, HVAC Systems,

Control and Automation Systems, Model Checking, Knowledge-based Systems, R&D+i.

Cristina Kuroski

Licenciada e Bacharel em Química pela Fundação Uni-

versidade Regional de Blumenau (1975) e mestre em Educa-

ção e Cultura pela Universidade do Estado de Santa Catarina

(2003). Atualmente é professora – FACULDADE AVANTIS e

do SINERGIA SISTEMA DE ENSINO. Coordenadora do Curso

de Formação Pedagógica para Graduados Não Licenciados na

Faculdade Avantis. Tem experiência na área educacional, atu-

ando como professora de ensino superior nas disciplinas de

didática, estrutura e funcionamento do ensino e metodologia

científica. Coordenadora da CPA – Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Avantis.

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6 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Tayane Medeiros d’Oliveira

Possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela

Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - 2005).

Tem experiência na área de Filosofia, atuando principal-

mente nos seguintes temas: Introdução à Filosofia, História

da Filosofia, Filosofia Política, Sociologia Política, Antro-

pologia Política, Ética, Metodologia Científica, Jornalismo

Digital, Comunicação, Editoração. Tem experiência em pes-

quisa institucional (PIBIC) por ter participado com Bolsa

Pesquisa pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PIBICPUC/ 2003-2004) em Filosofia e

Ética estudando a cientista política Hannah Arendt, e por conseguinte, Aristóteles e todo ideário

político da cultura mundial de influência estritamente europeia. É especialista em MBA em Jor-

nalismo Digital pela Faculdade Internacional de Curitiba. É especialista em Docência Superior.

Desenvolve diversas atuações acadêmicas relacionadas às atividades editoriais e de pesquisa téc-

nico-científica.

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7PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

EMENTA DA DISCIPLINA

Práticas Digitais – Aspectos Gerais. Práticas Digitais Na Avantis Digital. Tipos do conheci-

mento. Ciência e Conhecimento científico - pesquisa. Projetos de pesquisa – relatórios. Estrutura,

redação de trabalhos acadêmicos: Texto dissertativo-argumentativo. Normas do trabalho acadê-

mico. Citações e Referências.

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8 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

SUMÁRIO

MÓDULO IPRÁTICAS DIGITAIS .....................................................................................................................10

1.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ........................................................................................................................ 10

1.2 DESAFIO ....................................................................................................................................................................13

1.3 INFOGRÁFICO ......................................................................................................................................................... 17

1.4 CONTEÚDO DO LIVRO ....................................................................................................................................... 19

1.5 DICA DO PROFESSOR ...................................................................................................................................... 30

1.6 EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................... 30

1.7 NA PRÁTICA ............................................................................................................................................................32

1.8 SAIBA MAIS ............................................................................................................................................................33

1.9 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................ 34

MÓDULO IICONHECIMENTO E PESQUISA ...................................................................................................35

2.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ...................................................................................................................... 35

2.2 DESAFIO ................................................................................................................................................................. 36

2.3 INFOGRÁFICO ...................................................................................................................................................... 39

2.4 CONTEÚDO ............................................................................................................................................................42

2.5 DICA DO PROFESSOR ..................................................................................................................................... 46

2.6 EXERCÍCIOS ...........................................................................................................................................................47

2.7 SAIBA MAIS ...........................................................................................................................................................52

2.8 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................57

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9PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

MÓDULO IIIREDAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO ....................................................................................58

3.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ...................................................................................................................... 58

3.2 DESAFIO ................................................................................................................................................................. 59

3.3 INFOGRÁFICO ....................................................................................................................................................... 61

3.4 CONTEÚDO DO LIVRO .......................................................................................................................................67

3.5 DICA DO PROFESSOR ......................................................................................................................................70

3.6 EXERCÍCIOS ...........................................................................................................................................................70

3.6 NA PRÁTICA ...........................................................................................................................................................72

3.7 SAIBA MAIS ...........................................................................................................................................................72

3.8 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................73

MÓDULO IVCITAÇÕES E REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 74

4.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ....................................................................................................................... 74

4.1 DESAFIO ...................................................................................................................................................................75

4.2 INFOGRÁFICO .......................................................................................................................................................76

4.3 CONTEÚDO DO LIVRO .......................................................................................................................................82

4.4 DICA DO PROFESSOR ..................................................................................................................................... 84

4.5 EXERCÍCIOS .......................................................................................................................................................... 85

4.6 NA PRÁTICA ...........................................................................................................................................................87

4.7 SAIBA MAIS ...........................................................................................................................................................87

4.8 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................87

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10 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

MÓDULO I

PRÁTICAS DIGITAIS

1.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

Caro (a) estudante!

As mudanças na sociedade atual nos levam a querer aprender melhor, a aprender mais e

mais rápido. Contudo, melhorar o desempenho em relação ao que se precisa aprender para ter

sucesso no mundo do trabalho, ou para se sair bem em concursos, por exemplo, exige que você

tenha sucesso nos seus estudos, obtenha diplomação e possa, por consequência, dominar com as

habilidades e competências necessárias, a profissão que escolheu.

Se sair bem na profissão significa aprender bem! Aprender bem leva a aprender cada vez

melhor, e os resultados, aparecem diretamente na transformação de nossas vidas.

MERCADO PROMISSOR DE ESTUDOS DIGITAIS

A pergunta que muitas vezes nos fazemos é: como aprender bem e cada vez melhor? O

trabalho diário é, muitas vezes, extenuante, o deslocamento até ele é longo, perdendo-se muito

tempo no trânsito, por exemplo.

Daí nos perguntamos: estamos fadados a depender de, diariamente ir à faculdade, após um

dia cheio e cansativo? O que se aprende cansado sabendo que, até retornar para casa ainda há

muito tempo pela frente? Ou, que na manhã seguinte inicia-se toda a rotina novamente?

Você sabia que, para aprender mais e melhor não é preciso estudar da mesma maneira que

viemos fazendo até aqui?

A resposta está, em parte, na tecnologia, nos recursos digitais que, a cada dia, nos deslum-

bram com seu acesso quase que universalizado, bem como, no acesso a recursos digitais absolu-

tamente impensáveis há uma década.

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11PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

O SETOR DE APRENDIZAGEM DIGITAL

Se para aprender mais e melhor não é preciso estudar da mesma maneira que viemos fa-

zendo até aqui, como o setor digital pode nos ajudar?

Vejamos alguns recursos que apoiam a prática pedagógica tanto dentro como fora de sala

de aula. Os jogos, animações, videoaulas são alguns deles. Os ambientes virtuais de aprendiza-

gem, as bibliotecas virtuais são outros. E todos facilitam o processo de aprendizagem, trabalhan-

do conteúdos e competências e auxiliando na elaboração de atividades educativas mais criativas,

que vão despertar seu interesse em aprender.

Há ainda  plataformas digitais que reúnem em seus repositórios conteúdos teórico-prá-

ticos categorizados por curso, fase, disciplina e conteúdo, facilitando a busca dos conteúdos a

serem estudados.

Então, compreendeu que estudar mais e melhor pode ser feito com recursos digitais que

servem tanto para a aprendizagem em sala de aula quanto fora dela?

POSSIBILIDADES DE ESTUDOS INDIVIDUALIZADOS – AUTONOMIA DO ALUNO

Você sabia que aprender fora da escola é uma grande oportunidade de vencer na vida pro-

fissional? E, por consequência, na vida pessoal?

Como isso é possível? Então vamos destacar alguns passos importantes. Inicialmente, en-

tenda que aprender é uma habilidade como outra qualquer e depende basicamente de métodos

e das técnicas de estudo.

Você também precisa compreender que o velho ditado popular ainda é muito atual: “não

há ventos favoráveis a quem não sabe para onde navega”. Então, o primeiro passo é exatamente

saber com qual curso você se identifica mais, qual é o seu objetivo em relação aos estudos, como

você pode estudar, quanto tempo você dispõe para ir a uma faculdade.

Respondendo a essas questões, você pode concluir inicialmente que seu tempo para se

deslocar a uma instituição de ensino poderia ser aproveitada para estudar. Aí já temos um grande

fator: tempo de deslocamento que pode ser aproveitado para estudar.

Ora, se aprender é uma atividade que acontece em você, aluno, e que é realizada por você,

então, você deve compreender que ninguém pode aprender pelo outro.

Mas não se assuste, você não vai estar sozinho nessa empreitada, veja:

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12 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Figura 1 - Articulação entre o universo da aprendizagem do aluno.Fonte 1 - BACICH, TANZI NETO, TREVISANI, 2015, p. 24.

O primeiro módulo desta disciplina apresenta aspectos gerais do ensino digital de modo

a ambientá-lo às mudanças trazidas pela nova abordagem pedagógica de aprendizagem que nos

oferece a tecnologia na educação.

Os conteúdos que contemplam este módulo são:

• Aspectos gerais das práticas digitais de aprendizagem;

• Mercado promissor de estudos digitais;

• Setor de aprendizagem digital;

• Possibilidades de estudos individualizados – autonomia do aluno;

• Ensino e aprendizagem a distância – compromissos e responsabilidades.

Este modulo também visa descrever os aspectos que envolvem as práticas digitais na

Avantis Digital. Você vai compreender como funciona o apoio pedagógico, administrativo e tec-

nológico da instituição, de modo a ampará-lo(a) em seus estudos individualizados e a distância.

Embora os estudos a distância separem as pessoas, ao mesmo tempo as mantêm próximas

por meio dos recursos disponibilizados pela internet. Nessa etapa, vamos conhecer recursos téc-

nicos e humanos que o aproximarão da instituição. E, ao final espera-se que você tenha alcança-

do os seguintes objetivos de aprendizagem:

• Conhecer os elementos que compõe os estudos a distância;

• Aprender a operar as diferentes dimensões que envolvem a relação professor e alu-

no(a) em cursos digitais;

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13PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

• Saber utilizar os diferentes espaços e possibilidades ofertados pelas plataformas digi-

tais;

• Conhecer alguns recursos tecnológicos, seus conceitos e características, distinguindo

as diferentes aplicabilidades;

• Motivar-se a buscar parceria com a equipe multidisciplinar com a finalidade de apren-

der significativamente.

• Ambientar-se no contexto sócio-político-econômico e cultural da atualidade;

• Identificar possibilidades de estudos individualizados;

• Compreender o potencial da autonomia para aprender a qualquer tempo e local;

• Desenvolver responsabilidades sobre os compromissos frente aos estudos individua-

lizados.

1.2 DESAFIO

Para aprofundar os aspectos de como você, acadêmico(a), é responsável pelos seus estudos

a qualquer tempo e em qualquer espaço, leia o capítulo 10 do livro: BACICH, Lílian; MORAN, José

(org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática [re-

curso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018.

Dê especial atenção a leitura das páginas 220 - 224, compreendendo os termos:

• aprendizagem significativa

• tecnologia educacional e

• metodologia ativa.

Figura 2 Imagem de abertura do capítulo 10 - BACICH, Lílian; MORAN, 2018, p. 220Fonte 2 BACICH, Lílian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem

teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018.

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14 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Após a leitura do texto, responda aos seguintes desafios:

Analise a figura abaixo (articulação entre o universo da aprendizagem) e ela-

bore um texto dissertativo, descrevendo o papel de cada elemento da engrenagem

de estudos (aprendizagem significativa, tecnologia educacional e metodologia ativa) e a articula-

ção necessária entre eles.

Processo de construção do conhecimento. Fonte 3 BACICH; MORAN, 2018, p. 220.

Elabore um mapa conceitual contendo um roteiro de estudos a partir de sua rotina diária.

Procure contemplar os seguintes elementos:

• Rotina diária de trabalho.

• Rotina diária de deslocamento casa – trabalho.

• Rotina diária de estudos individualizados.

• Horários de acess ao site da Faculdade para consultas diversas

• Rotina semanal para elaboração e postagem das atividades propostas.

• Outros pontos relevantes.

• Crie uma lista de vantagens e desvantagens de estudar a distância. Escreva ao lado de

cada desvantagem soluções para transformá-la em vantagem.

• Crie sua própria rotina de estudos especificando o passo a passo das atividades que

você cumprirá durante a semana, de modo que todas as suas atividades sejam elabora-

das no tempo previsto, com sucesso.

• Idealize seu ambiente de estudos em casa, elaborando uma planta baixa do mesmo,

contendo: local; mesa e cadeira de estudos; estante para livros; iluminação e ventilação

adequada do ambiente; disponibilidade de internet; computador com todos os seus

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15PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

arquivos do curso, por disciplina; outros...

Para saber mais sobre mapas conceituais veja o seguinte quadro de apoio.

ESTRATÉGIAS AUXILIARES DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEMMAPA CONCEITUALRealizar avaliação formativa nos leva a organizar procedimentos que sejam diferentes das tradicionais provas e testes de rendimento. O MAPA CONCEITUAL é uma atividade que permite ao aluno reelaborar seu conhecimento.O Mapa Conceitual é um bom instrumento para compartilhar, trocar e negociar significados. É um diagrama bidimensional que procura estabelecer relações entre os conceitos de um conteúdo, unidade de ensino ou disciplina. Ele pode ser usado como estratégia de aprendizagem e de avaliação. Enquanto instrumento de ava-liação, informa sobre o tipo de estrutura que o aluno(a) vê para um dado conjunto de conceitos. Assim sendo os mapas conceituais são instrumentos para investigar as mudanças na estrutura cognitiva, e para indicar formas diferentes do professor abordar o conteúdo.COMO CONSTRUIR UM MAPA CONCEITUAL:Identifique os conceitos chaves do conteúdo ou do texto estudado;Selecione os conceitos por ordem de importância e vá agregando os demais de acordo com o princípio de diferenciação progressiva;Podem ser incluídas ideias e conceitos mais específicos;Conecte os conceitos por linhas e rotule essas linhas com uma ou mais palavras que explicitem a relação entre os conceitos. Os conceitos e as palavras devem ter um significado ou expressar uma proposição;Busque relações horizontais e cruzadas;Lembre-se de que não há uma única forma de traçar o mapa conceitual. Ele é uma representação dinâmica da nossa compreensão no momento da sua organização;Compartilhe seu mapa com os colegas e relembre quantas vezes for necessário;Questione a localização de certos conceitos e verbalize seu entendimento.O mapa conceitual organizado por você poderá ser corrigido através de alguns critérios anteriormente explici-tados para o grupo. Exemplo: conceitos claros, relações justificadas, riqueza de ideias, criatividade na organi-zação, lógica na organização, representatividade do conteúdo trabalhado. Estes critérios de avaliação estão relacionados à observação do desenvolvimento de habilidades de compreensão, análise e síntese do conheci-mento e não só do conteúdo trabalhado.O importante neste trabalho é estimular você a analisar e orientar sua própria aprendizagem pela diferencia-ção progressiva, evidenciando semelhanças e diferenças significativas entre proposições e conceitos. Neste processo o professor irá desafiar e fazer as intervenções adequadas à construção do conhecimento.Objetivos da aprendizagem: O Mapa Conceitual pode ser utilizado nos casos em que os objetivos da aprendizagem são: identificar, selecio-nar, classificar, diferenciar, comparar, distinguir, relacionar, analisar, construir e sintetizar. Desenvolvimento: Você pode utilizar o mapa conceitual para o estudo de textos, obras, informações sobre um tema etc. Na cons-trução do mapa conceitual se torna necessário: identificar o conceito-chave; selecionar conceitos por ordem de importância; incluir conceitos e idéias de modo específico; estabelecer relação entre conceitos (por meio de linhas e/ou); estabelecer relações horizontais e cruzadas; justificar a posição de certos conceitos. Avaliação

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16 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

• Utiliza principais palavras-chave;• Conceitos claros;• Riqueza de ideias;• Domínio dos conceitos teóricos;• Relação justificada;• Estrutura lógica no mapa conceitual;• Representatividade do conteúdo trabalhado;• Criatividade na organização.Tema abordado no curso de formação contínua Colégio Dom Bosco – Rio do Sul - 2000 pela professora Dra. Amândia Maria de Borba

Quadro 1. Estratégias auxiliares do processo ensino-aprendizagem -mapa conceitual. Fonte: Borba (2000).

Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o uso de recursos digitais para estudos a

distância, procure compreender o ambiente virtual a partir do acesso inicial ao AVA - Ambiente

Virtual de Aprendizagem:

• Verifique se você está de posse de seu login e senha, adquirido no ato da matrícula;

• Entre no Portal da Avantis Digital pelo endereço www.avantis.edu.br

• Localize o portal do aluno digitando seu login e senha;

• Acesse o AVA procurando identificar os links rápidos:

• Guia da plataforma digital

• Avisos

• Faculdade Avantis

• Portal do Aluno

• Calendário

• Minhas Notas

• Tarefas

• Enviar e-mail

• Acesse sua primeira disciplina lendo com atenção o primeiro módulo.

• Em caso de dúvidas, entre em contato com o 0800 729-3399.

• Observe as características da plataforma da Avantis Digital que se apresenta de forma

responsiva, prática e clara.

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17PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Para navegar com facilidade, acesse o manual abaixo:

Figura 1 Guia Blackboard.Fonte disponível em 1 https://avantis.blackboard.com/bbcswebdav/users/wgustavo/Guia%20Blackboard%20

-%20Aluno.pdf?returnUrl=/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_11_1&tabId=_1_1&fo-rwardUrl=index.jsp acesso em 24 abr. 2018.

1.3 INFOGRÁFICO

Entenda mais sobre o assunto compreendendo os infográficos abaixo:

Figura 4 Aprendizagem significativa.Fonte 4 Disponível em https://www.google.com.br/search?q=aprendizagem+significativa&source=lnms&tbm=is-ch&sa=X&ved=0ahUKEwidjMOVj9PaAhWKC5AKHSUYCSAQ_AUICygC&biw=1366&bih=637, acesso em 22 abr. 2018.

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18 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Figura 5 Aprendizagem significativa.Fonte 5 disponível em https://www.google.com.br/search?q=aprendizagem+significativa&source=lnms&tbm=is-ch&sa=X&ved=0ahUKEwidjMOVj9PaAhWKC5AKHSUYCSAQ_AUICygC&biw=1366&bih=637, acesso em 22 abr. 2018.

A partir da análise dos infográficos procure compreender mais sobre a expressão “apren-

dizagem significativa” que, segundo Ausubel, é muito diferente da aprendizagem mecânica, re-

petitiva e memorialística, mas sim, compreende a aquisição de novos significados a partir dos

conhecimentos que você, aluno (a), já possui (SACRISTÁN; GÓMEZ, 1998, p. 37).

As contribuições de Ausbel destacam que a aprendizagem significativa ocorre a partir do

que o(a) aluno(a) já sabe e a sua disposição para aprender. Veja:

Figura 6 Elementos da aprendizagem significativa.Fonte 6 Adaptado de SACRISTÁN; GÓMEZ, 1998, p. 38.

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19PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Entenda mais sobre o assunto compreendendo este outro infográfico abaixo:

Figura 2 Interações em ambiente virtual de aprendizagem.Fonte 2 Disponível em https://www.google.com.br/search?q=ambientes+virtuais+de+aprendizagem+exem-plos&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjG0ueJ8dPaAhUGfpAKHZvLBFoQ_AUICigB&biw=1366&-

bih=637#imgrc=ALUjD8Y37ZkJFM: acesso em 24 abr. 2018.

Visualizando os infográficos vamos abordar brevemente o papel de cada elemento que se

inter-relaciona em um processo de aprendizagem a distância.

1.4 CONTEÚDO DO LIVRO

O livro que sugerimos é de autoria de Lílian BACICH e José MORAN, Metodologias ativas

para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Ale-

gre: Penso, 2018.

Esse livro tem como propósito apresentar fundamentos e experiências sobre as teorias

e as possibilidades de desenvolvimento da prática pedagógica por meio de metodologias ativas

associadas ao uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) sob a forma de

diferentes dispositivos móveis conectados à internet sem fio, utilizados em diferentes espaços,

tempos e contextos.

Ressalta a cultura digital surgida pela facilidade de acesso à informação que propicia a

criação de contextos de aprendizagem organizados de modo totalmente diferente daqueles da

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20 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

educação formal.

Os dez capítulos do livro, escrito por estudiosos sobre a cultura digital no processo ensino-

-aprendizagem, convergem para uma descrição ampla de diferentes experiências exitosas sobre

o assunto no país.

O livro serve de aclaramento para você que opta por estudar a qualquer tempo e em qual-

quer local, de forma a descrever como isso é possível num mundo em constantes mudanças,

destacando potencialidades e ameaças para esse tipo de prática educativa.

Destaque se dá para o reconhecimento do potencial informativo, instrutivo e formativo das

plataformas disponíveis na internet para o intercâmbio de ideias, concepções, experiências e cul-

turas, o desenvolvimento de produções colaborativas, a participação em projetos de cooperação,

a aprendizagem, a organização de movimentos sociais locais ou globais, a criação e publicação

de informações. Nesse sentido, as experiências tratadas neste livro trazem valiosas contribuições

teóricas e práticas sobre o ensino e a aprendizagem desenvolvidos por meio de metodologias

ativas apoiadas em tecnologias.

Figura BACICH; MORAN, 2018.Fonte 7 Minha Biblioteca, disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584291168/

cfi/6/44!/4/2/6@0:79.8 acesso em 24 abr. 2018.Livro das referências da disciplina

(Disponível nas bibliotecas virtuais)

Práticas digitais na Faculdade AVANTIS

Você aprendeu até aqui, que pode estudar a qualquer tempo e em qualquer local desde que

tenha hábitos de estudo e recursos digitais adequados disponíveis.

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21PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Pois bem! Neste novo módulo vamos conhecer quais os recursos digitais que a Faculdade

Avantis coloca a sua disposição para que possa aprender significativamente. Lembre-se de que a

Avantis Digital coloca a sua disposição todos os recursos necessários para o sucesso dos autoes-

tudos. Então vamos lá, conhecer cada elemento do AVA.

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem são softwares que trazem todas as informações

que precisamos para estudar a qualquer tempo e local, ou seja, nos trazem as informações, os

recursos pedagógicos que precisamos para estudar de forma autônoma.

De outra forma, os Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA) são programas de compu-

tadores desenvolvidos para oferecer um ambiente de aprendizagem que possibilite a realização

de atividades de ensino-aprendizagem on-line, ou seja, a distância (POCHO, et. al, 2010, p. 75).

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA apresentam um conjunto de elementos

tecnológicos, contendo os conteúdos de uma disciplina, de um curso e que estão disponíveis na

internet.

Ao acessar esse local virtual, você pode manter contato com seus professores, tutores e até

colegas de curso, de modo a trocar informações sobre o processo de ensino-aprendizagem.

Você vai ter acesso ao conteúdo apresentado de forma a lhe orientar como estudar, como

resolver as atividades propostas, como realizar as avaliações on-line, receber feedback de exercí-

cios, provas, ou mesmo, interagir com professor e outros alunos.

Ao se matricular no curso, você receberá um login e uma senha pessoal e intransferível que

lhe dará direito a acesso ao AVA ao longo do curso. A plataforma AVA do seu curso é responsiva,

prática e clara, vamos então acessar e comprovar? Verifique no “Desafio” tudo o que você pode

fazer com auxílio do AVA.

INTERAÇÃO COOPERATIVA E COLABORATIVA

Para compreender os termos colaborativo e o cooperativo, encontramos em Romanó

(2002) alguns conceitos. Vejamos!

A colaboração é uma filosofia da interação e do modo de vida pessoal onde os indivíduos

são responsáveis pelas suas ações, incluindo o aprender e respeitando as habilidades e as contri-

buições de seus colaboradores.

A aprendizagem colaborativa é baseada no consenso da cooperação entre os membros do

grupo. Já a cooperação é uma estrutura de interação projetada para facilitar o desenvolvimento

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22 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

ou realização de um produto ou objetivo específico.

A aprendizagem cooperativa, que tem origem em John Dewey é definida por um conjunto

de processos em que as pessoas interagem junto a fim de realizar um objetivo específico ou de-

senvolver um produto de extremidade. É mais diretiva do que num sistema colaborativo.

John Myers (1991) apud Romanó (2002), aponta as definições no dicionário da palavra “co-

laboração”, derivadas de sua origem no latim, foca no processo de “trabalhar junto”; a palavra

“cooperação” foca o produto de tal trabalho.

A aprendizagem cooperativa tem origem americana na maior parte, nas escritas filosóficas

de John Dewey, idealizador da escola Nova Liberal Progressivista, que defendeu a ideia de criar

uma igualdade de oportunidades partindo do respeito às diferenças naturais segundo os talentos

e as características de cada um. Dewey posicionou-se a favor do conceito de Escola Ativa, na qual

o aluno tinha que ter iniciativa, originalidade e agir de forma cooperativa (TOSI, 2001).Vamos

diferenciar os termos?

Na cooperação, há uma divisão do trabalho em tarefas individuais, que, ao final, são nova-

mente reunidas numa única tarefa. Na colaboração, um único trabalho é realizado com a ajuda

de todos.

Nesse sentido, os estudos on-line pressupõem pessoas que, de maneira compartilhada po-

dem aprender em grupo com a mediação pedagógica por meio do AVA.

E nesse cenário, a cooperação é um trabalho de correalização, Montavani (2010) acredita

que a colaboração está incluída na cooperação. A cooperação é um trabalho coletivo, onde os

envolvidos buscam resultados comuns. A mesma considera que em redes de computadores, a

comunicação acelera os conhecimentos individuais, resultando em conhecimento coletivo, pois

toda essa interação possibilita descobrir respostas para questões complexas (TEODORO, 2012,

p. 95). Decorrente disso, entende-se que a cooperação e a colaboração permeiam os estudos a

distância.

ESTUDOS SÍNCRONOS E ASSÍNCRONOS

A autoaprendizagem envolve momentos síncronos e assíncronos. Vamos a compreensão

dos termos!

No aprendizado síncrono, implica tutor e acadêmicos estarem presentes ao mesmo tempo

e lugar – são os encontros presenciais com tutoria no polo. Mas há outros recursos tecnológicos

que permitem a conectividade mesmo estando a distância. Alguns exemplos de recursos síncro-

nos são: chat, telefone e videoconferência.

No modelo assíncrono, professores, tutores e alunos não estão conectados ao mesmo

tempo. Exemplos de assíncronos são os fóruns, e-mails AVA, em que o(a) aluno(a) pode enviar

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23PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

dúvidas, acessar o conteúdo, as leituras complementares, a biblioteca virtual, fórum, no momen-

to que achar pertinente. Neste formato, o tutor a distância ou o professor, podem responder dú-

vidas e participar de discussões em momentos diferentes. Veja abaixo quais são as vantagens e

desvantagens de cada uma dessas abordagens:

• O aprendizado síncrono permite discussões em grupo e atividades em equipe, por

exemplo, e tem a vantagem da interação entre o grupo e tutor.

• Já no aprendizado assíncrono a interação entre tutores e alunos não é em tempo real,

tendo como vantagem o aprendizado independente, no próprio ritmo. A autoapren-

dizagem se caracteriza pela aquisição de conhecimento por meio da leitura, assistir

vídeos, ou participar via diferentes ferramentas on-line. A principal vantagem é poder

estudar a qualquer momento, em qualquer ritmo, e em diferentes locais, de acordo

com suas próprias necessidades.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A equipe multidisciplinar da Faculdade Avantis é composta por profissionais de diferen-

tes áreas do conhecimento que possibilita, por meio da interdisciplinaridade, diferentes olha-

res sobre um mesmo objeto estudado. Conforme preconizam os Referenciais de Qualidade para

Educação Superior a Distância, esta equipe é responsável por elaborar e\ou validar o material

didático. Conta com um ou mais professores responsáveis por cada conteúdo de cada disciplina,

bem como os demais profissionais nas áreas de educação e técnica.

Afim de contextualizar a atuação da equipe multidisciplinar no âmbito institucional da

Faculdade Avantis, a Figura 1 apresenta o organograma de áreas e funções do Núcleo de Educação

Digital (NED) desta instituição. O NED é estruturado basicamente em dois pilares: Executivo, que

compreende a operação e produção de conteúdo e o Pedagógico, que compreende todos os atos

relacionados diretamente com o Ensino Superior e Cursos Livres.

A coordenação de tecnologia é responsável por atuar no suporte técnico às ferramentas

computacionais utilizadas no departamento de Educação Digital, bem como pela pesquisa e de-

senvolvimento de ferramentas tecnológicas que possam ampliar e melhorar o processo de apren-

dizagem nesta modalidade. A coordenação de produção de conteúdo e mídias é responsável por

garantir o planejamento, produção e revisão dos materiais didáticos produzidos pela Faculdade

Avantis, articulando-se com diversos atores do processo de controle e produção de conteúdo.

Ainda dentro do pilar Executivo, o departamento de operações compreende um conjunto de pro-

fissionais responsáveis por manter a relação com os fornecedores, outras unidades, polos de en-

sino bem como o contato com o discente e docente.

No eixo pedagógico o setor de Estágios, TCC e Práticas divide-se em obrigatórios e não obri-

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24 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

gatórios. A regulação concentra-se na atualização da legislação vigente e relação com a Procurado-

ria Institucional. A área de tutoria divide-se entre tutoria presencial (presente nos polos, quando

houver) e a tutoria digital, que atua na sede. Já, os professores estão classificados entre professores

da disciplina e professores conteudistas, podendo, eventualmente exercerem os dois papéis.

Figura 1 - Organograma do Núcleo de Ensino Digital da Faculdade Avantis

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25PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

A Secretaria de atendimento ao aluno divide-se em atos acadêmicos e de apoio ao dis-

cente bem como os financeiros. Além destas áreas pedagógicas existem ainda os departamentos

de Pós-Graduação e de Cursos Livres que possuem gestão compartilhada entre seus gerentes da

Sede e o NED.

A equipe multidisciplinar da Faculdade Avantis possui plano de ação e acompanhamen-

to de suas tarefas diárias por meio de um sistema de controle eletrônico de tarefas no formato

Kaban. As tarefas para cada função são claramente explicadas no ato da contratação e acompa-

nhadas pelo supervisor (coordenador de área) e pelo coordenador geral do NED.

Os processos de trabalho da equipe multidisciplinar são formalizados e possuem crono-

gramas por atividades. Os fluxos de processos macro foram previamente mapeados de forma

conjunta com a equipe multidisciplinar e uma vez aprovados são seguidos por todos os envolvi-

dos. Os principais indicadores são as datas limite nos fluxos de produção de material, a qualidade

dos resultados aferidos, o produto de conteúdo produzido versus o padrão de qualidade de revi-

são Avantis, dentre outros.

Dentro da equipe, os Analistas Técnico-Pedagógico Multidisciplinares possuem um plano

de trabalho com carga horária flexibilizada pois trabalham com uma metodologia de Produção

Baseada em Projetos. Ainda possuindo flexibilidade no cumprimento de sua carga horária, existe

a necessidade que no mínimo em dois momentos semanais a equipe toda esteja reunida para

discussão de pontos em comum. Esta equipe está formalmente distribuída em áreas de interesse

de seus cursos e possui uma visão interdisciplinar e transdisciplinar no planejamento de seus

cursos. Este planejamento é executado por tal equipe, pelas coordenações em contato direto com

a Gerência Pedagógica, o Núcleo de Apoio Técnico Pedagógico, a Procuradoria Institucional e a

coordenação do NED.

O quadro apresenta a relação de atribuições por Área ou Função estabelecida no organo-

grama e seus respectivos responsáveis pela coordenação dos respectivos trabalhos.

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26 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Pilar Área Área/Função Atribuições

Exe-cutivo

Tecnolo-gia

Suporte Técnico

Coordenar o suporte técnico e sistemas computacionais (AVA, SGA)

Desenvolvi-mento

Coordenar o departamento de Pesquisa e Desenvolvi-mento

Conteúdo

Autor Coordenar contratação, entregas e relação com Conteu-distas

Revisor Coordenar a Revisão de conteúdos produzidos

Diagramador Coordenar a Diagramação de Materiais Instrucionais e Gráficos

Mídias

Câmera Coordenar as gravações e dirigir foto das filmagens

Roteirista Coordenar o desenvolvimento de roteiros para os vídeos e materiais didáticos

Editor de Vídeo Coordenar a edição de vídeos e elementos gráficos

Diretor Coordenar a Direção dos vídeos para a Educação Digital

Redator Coordenar a Redação dos Textos de Acessibilidade, Legendas e outros textos

Ator Coordenar a equipe de Atores envolvidas nas gravações

Operação

Logística Coordenar as operações logísticas entre sede e polos

Jurídico Coordenar as relações jurídicas institucionais e contratos com stakeholders

Expansão Coordenar o processo de expansão e relação com os polos.

Call Center Coordenar os atendimentos multicanais e 0800 da instituição

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27PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Peda-gógi-co

Estágios, TCC e Práticas

Obrigatório Coordenar os estágios e práticas obrigatórias

não Obriga-tório Coordenar os estágios e práticas não obrigatórias

Regula-ção Secretário Coordenar a Relação com a Procuradoria Institucional e

normativas vigentes

Tutores

Digital Coordenar a equipe de Tutores Digitais

Presencial Coordenar a Equipe de Tutores Presenciais

Professo-res

da Disciplina Coordenar a atuação dos Professores da Disciplina

Conteudista Coordenar a atuação e trabalho dos Professores Conteu-distas

Secreta-ria

Acadêmica Coordenar a Secretaria Acadêmica para Educação Digital

Financeira Coordenar os atendimentos financeiros para o NED

PósGra-duação Coordenação Coordenar os cursos de Pós-Graduação a distância

Cursos Livres Coordenação Coordenar os cursos livres a distância

Quadro - Descritivo de atribuições e responsáveis de área do NED Avantis.

Por se tratar de uma Instituição de Ensino Superior (IES), a Faculdade Avantis possui gran-

de preocupação com a qualidade da aprendizagem dos seus alunos. Sabendo que os principais

atores deste processo de ensino e aprendizagem estão na área pedagógica, cita-se, com mais de-

talhes, a descrição de funções de alguns destes atores:

a. Coordenador de Curso: profissional responsável pela coordenação de toda a equipe de

docentes e de tutores do curso. Conduz, direciona e orienta os profissionais envolvi-

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28 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

dos no processo de Ensino Digital. Trabalha de forma integrada com o grupo, estimu-

lando a reflexão crítica sobre os conteúdos e as demais ações;

b. Professor Conteudista: profissional que redige o material didático da disciplina e/ou

produz material para o ambiente virtual de aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas

mídias, quando for o caso. O Professor-Conteudista desenvolve o teor do curso, escre-

ve e produz o conteúdo e atua na organização dos textos e na estruturação do material.

Ele deve conhecer as possibilidades e ferramentas do ambiente virtual de aprendiza-

gem, pois deverá interagir com a equipe de desenvolvimento para entender a poten-

cialidade dos recursos a serem utilizados e elaborar o desenho de texto e do conteúdo

do curso, de forma a contemplar todas essas potencialidades.

c. Professor da Disciplina: profissional que faz o planejamento da ação pedagógica, in-

terage e orienta os alunos nos momentos programados, com os tutores a distância e

presenciais, se necessário; elabora os instrumentos de avaliação do aluno; efetua a

correção das avaliações com a equipe de tutores a distância; organiza e participa de

fóruns e chats;

d. Tutor a Distância: profissional especializado na área de atuação que trabalha direta-

mente ligado ao Coordenador de Curso e ao Professor da Disciplina. Auxilia os alunos

no processo de ensino-aprendizagem e no uso das diversas tecnologias de informação

e comunicação utilizadas. Atua como facilitador do contato entre o aluno, a Faculdade

AVANTIS e o conteúdo, podendo mediar discussões com os professores das discipli-

nas.

e. Tutor Presencial: profissional habilitado na área específica de atuação e com conheci-

mento tecnológico. Orienta os alunos com relação ao ambiente virtual de aprendiza-

gem de forma síncrona ou não, auxilia-os na organização dos estudos; facilita a inte-

ração dos alunos; auxilia a realização dos estágios e das atividades complementares e

esclarece os alunos quanto aos procedimentos acadêmicos.

Ainda para complementar a ação da equipe pedagógica o pilar pedagógico conta com a

atuação de coordenadores e supervisores de estágio bem como revisores de conteúdo. São eles:

f. Coordenador de Estágios: profissional habilitado responsável por conduzir o estágio

de forma sistêmica, atentando para os aspectos protocolares (convênios e contratos), e

aspectos pedagógicos (orientar a estrutura do estágio – observação, plano de interven-

ção e regência de classe). É responsável por criar convênios com a rede de escolas da

Educação Básica; identificar professores para a supervisão das aulas ministradas pelos

alunos; acompanhar o docente da IES (Orientador) nas atividades no campo da práti-

ca, ao longo do ano letivo; coordenar a execução dos aspectos pedagógicos junto aos

alunos em situação de estágio: observação, plano de intervenção e regência de classe.

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29PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

g. Revisor e Avaliador de Material Didático: Revisar e avaliar a produção de material di-

dático elaborado pelos professores das diferentes mídias utilizadas nos cursos ED: Re-

cursos Educacionais Digitais e cadernos pedagógicos digitais. É responsável por de-

senvolver mecanismos para acompanhamento e avaliação dos trabalhos produzidos

pelos autores nas diversas formas de produção de mídias para a ED, trazendo unici-

dade e identidade aos cursos ED da Avantis; realizar a revisão dos cadernos pedagógi-

cos quanto às regras gramaticais, coerência textual e normas da ABNT para posterior

encaminhamento destes à diagramação; revisar as autoatividades elaboradas pelos

professores junto aos cadernos pedagógicos quanto à coerência dos gabaritos de res-

postas.

h. Coordenador de Tecnologia: Coordenar as atividades de tecnologia do NED relativas

ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). É responsável por: administrar os re-

cursos tecnológicos do NED; disponibilizar recursos tecnológicos para a execução de

projetos, atividades e cursos de EAD; encarregar-se da especificação, aquisição, ma-

nutenção e renovação dos equipamentos e materiais utilizados em EAD; assessorar a

produção de mídias para EAD, em suas diversas formas e possibilidades; desenvolver e

aplicar ferramentas tecnológicas para operacionalização do processo de EAD; capaci-

tar os professores e tutores para a utilização do AVA.

i. Coordenador de Produção de Conteúdo: Coordenar as atividades de produção de con-

teúdo pelos professores conteudistas, gravações de atores e professores e gestão de

mídias. É responsável por: administrar os recursos de produção de conteúdo; realizar

contato com professores e equipe multidisciplinar pedagógica; encarregar-se da gera-

ção de relatórios de produção de conteúdo, prazos de entrega, contratação; coordena

equipe de diagramação de conteúdo e vídeo; realiza contato com fornecedores exter-

nos e capacita envolvidos para a produção de conteúdo

O planejamento dos cursos Digitais da Faculdade Avantis passa por diversas fases de pro-

dução até a sua aprovação final. Para articular o processo interdisciplinar deste planejamento

existe uma equipe de profissionais de diversas áreas que pensam, conjuntamente tais planos.

As atividades desempenhadas pelo corpo técnico-administrativo envolvem 02 (duas) di-

mensões principais: a área tecnológica e a área administrativa:

a. a) Na área tecnológica, o corpo técnico-administrativo atuará em atividades de su-

porte técnico para laboratórios e bibliotecas, como também nos serviços de manuten-

ção e zeladoria de materiais e equipamentos tecnológicos. Nas salas de Coordenação

de Curso, o corpo técnico-administrativo tem como principais atribuições o auxílio

no planejamento do curso, o apoio aos professores autores na produção de materiais

didáticos nas diversas mídias, bem como a responsabilidade pelo suporte e desenvol-

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30 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

vimento dos sistemas de informática e suporte técnico aos alunos.

b. No que tange à área administrativa, a corpo técnico-administrativo atuará em fun-

ções de Secretaria Acadêmica, no registro e acompanhamento de procedimentos de

matrícula, avaliação e certificação dos alunos, envolvendo o cumprimento de prazos

e exigências legais em todas as instâncias acadêmicas; bem como no apoio ao corpo

docente e de tutores nas atividades presenciais e a distância, distribuição e recebimen-

to de material didático, atendimento a alunos usuários de laboratórios e bibliotecas,

entre outros.

1.5 DICA DO PROFESSOR

Caro acadêmico que tal uma dica do seu professor?

Acompanhe nos vídeos abaixo quais os pontos deste conteúdo

*Para visualizar este arquivo vá até a loja de aplicativos do seu Smartphone/Tablet e faça

o download de um Leitor de QR Code.

1.6 EXERCÍCIOS

1 [COMPREENSÃO] O conhecimento prévio do(a) aluno(a) influi muito em novas apren-

dizagens. Quanto mais você sabe sobre história, mais facilmente aprende história. Quanto mais

experiência tem com números cálculos ou modelos, na escola ou na vida cotidiana, mais pode

aprender matemática (OLIVEIRA, CHADWICK, 2001, p. 85).

Sobre os conhecimentos prévios considera-se que:

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31PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Os conhecimentos prévios se referem tanto a conhecimentos gerais quanto a conhecimen-

tos específicos do(a) aluno(a).

Tanto os conhecimentos gerais quanto aos específicos são pré-requisitos para adquirir no-

vos conhecimentos.

A contextualização, no momento de aprender, facilita ao aprendiz saber onde ele poderá

usar o conhecimento adquirido.

O fator mais importante para a aprendizagem é aquilo que o(a) aluno(a) já sabe.

Diagnósticos sobre conhecimentos prévios são irrelevantes para a assimilação de novas

informações.

Sobre os conhecimentos prévios está correto apenas o que se afirma em:

I; II; III; V

I; II; III; IV

II; III; IV; V

II; III; IV

I; III; V

2 [COMPREENSÃO] Táticas, estratégias e hábitos de estudos constituem um conjunto de

fatores de enorme importância para o processamento de novas informações. Se você desenvolver

o hábito de fazer perguntas para si mesmo antes, durante e depois de ler cada seção do seu mate-

rial de estudos, sua compreensão e nível de retenção serão muitas vezes superiores aos do aluno

que não usa essas táticas. (OLIVEIRA, CHADWICK, 2001, p. 87).

Para desenvolver novas estratégias e hábitos de estudo são necessárias algumas ações,

dentre as quais:

Ter a capacidade de monitorar e autorregular a sua aprendizagem.

Refletir sobre o que significa cada assunto a ser estudado e o que você sabe a respeito.

Criar perguntas sobre o que mais gostaria de aprender sobre o assunto a ser estudado.

Táticas, estratégias e hábitos de estudo são determinados nos conteúdos do material rece-

bido para estudar.

Manter leituras e atividades propostas em dia são essenciais para o processamento de in-

formações necessárias à aprendizagem.

Assinale a alternativa que expressa corretamente as estratégias e hábitos de leitura:

I; II; III; V

I; II; III; IV

II; III; IV; V

II; III; IV

I; III; V

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32 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

9 [COMPREENSÃO] O processo de ensino não é uma simples variante do processo de

comunicação, uma vez que implica informações sistematizadas e estruturadas com intenção de

produzir aprendizagem. Nesse sentido, o trabalho do professor deve ser direcionado para o ensi-

no intencional, objetivando prioritariamente:

formular um Plano de Ensino que garanta a qualidade do processo ensino-aprendizagem

e consequentemente, o progresso cultural do(a) aluno(a);

considerar os interesses dos estudantes e utilizar métodos de ensino que irão garantir de

forma homogênea um aprendizado com êxito;

formular práticas de ensino inovadoras e hegemônicas de acordo com os propósitos ins-

titucionais, a fim de garantir a eficiência de um ensino de qualidade, mesmo que não atenda aos

interesses dos estudantes;

considerar os objetivos definidos, a aprendizagem e o processo de aprendizagem do es-

tudante, numa perspectiva significativa, organizando os meios e as condições para se ensinar e

aprender.

Formular práticas de ensino voltadas para o estudante interessado em aprender.

1.7 NA PRÁTICA

A partir do que foi abordado até aqui, é importante que compreenda que a Instituição de

Ensino Superior que você escolheu para estudar tem muita responsabilidade em lhe oferecer os

subsídios digitais necessários para que você possa estudar em qualquer lugar e a qualquer tempo.

Ou seja, material de estudos, material instrucional para que possa estudar de forma a aprender

significativamente, além de estrutura de biblioteca virtual, ambiente virtual de aprendizagem –

AVA, de disponibilizar tutores presenciais e a distância, professores de disciplinas, professores

autores, atendimento online, coordenadores, diagramadores, programadores, enfim, todo o su-

porte pedagógico, administrativo e técnico que a aprendizagem a distância exige.

Mas pretendemos finalizar estas primeiras reflexões ressaltando as suas responsabilida-

des em relação a este estilo de aprendizagem. Vamos lá!

Você sabia que só vai aprender de maneira significativa se você estiver motivado a apren-

der? Significa dizer que você deve inicialmente estabelecer os motivos que o levem a aprender.

Você precisa também ter muita disciplina para estudar a qualquer tempo e em qualquer

lugar. Significa que você deve reservar este tempo e este lugar com rigorosidade, pois que, esta é

a contrapartida exigida diante da liberdade que a aprendizagem digital lhe oferece.

Você precisa ser organizado para não se perder em relação a flexibilidade de local e hora

para estudar. Justamente por você poder estudar em qualquer horário, para não se perder em

relação aos seus compromissos com leituras, atividades, provas, crie uma rotina estabelecendo

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33PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

hora certa para estudos.

O dia a dia nos distrai muito, por isso você precisa, criar um ambiente de estudo. Isto

evita a procrastinação, isto é, deixar seus trabalhos para a última hora pois o lugar para estudar

não está apropriado no momento. Este é um péssimo hábito para quem estuda sozinho, é preciso

traçar metas diárias de estudo.

Por falar em estudar sozinho, lembre-se que isto pode ser desafiador, por isso você conta

com seus tutores e professores, faça contato sempre que tiver dúvidas. Para saber mais como

você pode otimizar seu tempo de estudos https://inglesinstrumentalonline.com.br/15-dicas-pa-

ra-criar-uma-rotina-e-estudar-a-distancia/

AMBIENTAÇÃO PARA PRÁTICAS DIGITAIS

Para que você compreenda mais sobre o uso das práticas digitais em cursos a distância, na-

vegue no site Porvir que nos explica que, se por um lado a tecnologia facilita o acompanhamen-

to individual do(a) aluno(a) e abre espaço para a personalização do ensino, por outro ela ajuda

a escalar novas oportunidades de aprendizagem. [...] Diante desse cenário, serão criadas novas

formas de comprovar capacidades e métricas de avaliação que ajudam a monitorar o desenvolvi-

mento de competências para o século 21.

Disponível em http://porvir.org/especiais/tecnologia/#mapa-do-site

1.8 SAIBA MAIS

Para que você compreenda melhor as possibilidades da aprendizagem individualizada, leia

o artigo TECNOLOGIAS DIGITAIS APLICADAS AO ENSINO SUPERIOR: EMPREENDER A VIDA

Disponível em http://www.abed.org.br/congresso2017/trabalhos/pdf/229.pdf

A partir do que você estudou até aqui, ressaltamos ainda alguns passos importantes para

que seus estudos realizados a qualquer tempo e em qualquer espaço sejam permeados de suces-

so. Vejamos!

• Primeiro passo: conheça bem o nosso AVA, formas de acesso e recursos disponíveis;

• Segundo passo: navegue no mínimo três vezes por semana no ambiente virtual, para

que esteja sempre atualizado(a) em relação as informações, conteúdos e atividades;

• Terceiro passo: Mantenha contato sistemático com seus tutores (presencial e a dis-

tância);

• Quarto passo: caso você tenha encontros presenciais semanais ou conforme calendá-

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34 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

rio acadêmico, esforce-se ao máximo para não perder nenhum, pois que, são preciosos

momentos de interação e aprendizagem com o tutor e com os colegas de turma;

• Quinto passo: seja bem disciplinado com seus autoestudos, mantendo leituras e ativi-

dades sempre em dia – não é porque você estuda de maneira flexível que seus compro-

missos sejam mais fáceis ou menores, ao contrário, a demanda de esforços e disciplina

é muito maior;

• Sexto passo: estude muito e bem para a realização de suas avaliações com elevado

nível de desempenho – lembre-se que, de alguma forma, a sua aprendizagem tem ava-

liação processual, durante todo o curso, mas, ao final de cada disciplina, a avaliação

terá caráter classificatório, cujos resultados determinarão sua promoção ou retenção.

1.9 REFERÊNCIAS

BACICH, Lílian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018.

BACICH, Lílian; TANZI NETO,Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello (Org.) Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2015.

OLIVEIRA, João Batista Araujo e; CHADWICK, Clifton. Aprender e ensinar. São Paulo: Gobal, 2001.

POCHO, Cláudia Lopes; AGUIAR, Márcia de Medeiros; SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, lìgia Silva (coord.) Tecnologia Educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 5. Ed. Pe-trópolis, RJ: Vozes, 2010.

ROMANÓ, Rosana Schwansee. Utilização De Ambientes Virtuais Para A Aprendizagem Co-laborativa No Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.

SACRISTÁN, Gimeno J.; GÓMEZ, Pérez A. I. Compreender e transformar o ensino (tradução Erna-ni F. da Fonseca Rosa). 4. ed. Porto Alegre, Artmed, 1998.

TEODORO, Fabrícia. Tecnologia em Educação: linguagem e outros códigos. Balneário Cambo-riú: Faculdade AVANTIS Publicações, 2012.

TOSI, Rainildes Maria. Didática Geral: um olhar para o futuro. 2. ed. ref. e atual. Campinas, SP: Editora Alínea, 2001.

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35PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

MÓDULO II

CONHECIMENTO E PESQUISA

2.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

Caro(a) Acadêmico(a)!

O terceiro módulo da disciplina de Práticas Digitais e Metodologia do Trabalho Acadêmico

nos leva a refletir sobre questões bem importantes sobre seus estudos.

Especificamente, buscamos algumas interpretações para as seguintes perguntas: O que é

conhecimento? Como se constroem conhecimentos? Que tipos de conhecimentos existem? Por

que temos que saber diferenciar os diferentes tipos de conhecimentos?

Este módulo da disciplina de Práticas Digitais e Metodologia do Trabalho Acadêmico tam-

bém amplia estudos sobre um tipo específico de conhecimento: o conhecimento científico.

Abordaremos sobre a ciência que trata de um conjunto de conhecimentos racionais, certos

ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a obje-

tos de uma mesma natureza (LAKATOS; MARCONI, 1991).

A metodologia científica, tema de estudos desta disciplina, vai nos orientar sobre pesqui-

sas, fundamentais para a ciência.

Enfim, são perguntas que precisamos saber responder para compreender o objeto de estu-

do deste módulo.

Conteúdos

• O conhecimento como uma construção histórico cultural

• Tipos de conhecimento

• Conhecimento empírico

• Conhecimento filosófico

• Conhecimento teológico

• Conhecimento científico

• O Conhecimento Hoje

• Método e Metodologia

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36 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

• Pesquisa

E, ao final espera-se que você tenha alcançado os seguintes objetivos de aprendizagem:

• Conceituar conhecimento;

• Identificar as características dos diferentes tipos de conhecimentos.

• Reconhecer o conhecimento científico como a base da produção científica;

• Saber avaliar os interesses políticos ou econômicos discernindo os valores éticos e

morais inerentes a produção científico-tecnológica;

• Saber utilizar o método científico para a elaboração de pesquisa;

• Saber estruturar um projeto de pesquisa.

2.2 DESAFIO

Para aprofundar sua compreensão sobre os diferentes tipos de conhecimento, leia a crôni-

ca a seguir e sublinhe as frases que expressam o conhecimento científico e o teológico embutidos

no mesmo. Explique como estes tipos de conhecimento podem convergir para a cura de uma

pessoa. Argumente porque um não dispensa o outro, visto que o conhecimento não é absoluto e

nem definitivo.

OS CAMINHOS PARA A CURA

Não parece existir mais dúvida sobre os benefícios que a fé ou a crença em algum ente

superior trazem para a saúde. Já disse aqui: estudos recentes apontam a fé como fator de melhora

da imunidade e da resposta às terapias, auxilia no combate à depressão, ansiedade, problemas do sono e, sobre-

tudo, na recuperação do câncer. De acordo com estas pesquisas, a fé reduz o risco de morte em 30% de pacientes

com patologias sérias.

Entretanto, há que se considerar, mesmo nestes casos, os outros 70% em jogo. Também não há dúvida

que este percentual está diretamente ligado à correta terapêutica empregada. Com os avanços tecnológicos dos

últimos tempos, a medicina tem sido uma das atividades humanas que mais se beneficia. Ora, depositar confiança

nos médicos e na medicina e ter fé é apostar em , embora as “barbadas” também reservem surpresas. Não existe

tratamento que garanta a cura, nem existe, para quem tem fé, algo incurável. Sobre este tema, quero contar uma

história verídica que acompanhei.

Seu Vasco era um homem de fé inquebrantável. Dono de uma capacidade incomum de ajudar os outros, era

o responsável pela Pastoral da Saúde da Paróquia Cristo Rei, no bairro da Velha, em Blumenau. Corria os consultó-

rios atrás de amostras grátis para estocá-los em sua improvisada e bem municiada farmácia disponível aos pobres

e excluídos. Não bastasse, seu Vasco era um profeta moderno. Tinha sempre uma palavra de fé, vivia pronto a orar

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37PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

e interceder por quem necessitasse e, sobretudo, tinha o dom da imposição das mãos.

Porém, como todo o ser humano, era suscetível aos males do mundo. Eis que se viu nas mãos de um dos

melhores cardiologistas da cidade, Dr. Newton Motta, que dispensava-lhe a atenção de um filho e lhe exigia vindas

constantes, no consultório, para vigiá-lo.

Um dia, Seu Vasco teve um desmaio. Em plena igreja. Levado às pressas para o Hospital Santa Isabel estava

com 26 batimentos cardíacos por minuto. Os exames mostraram a necessidade de um marca-passo.

Conversei com Seu Vasco na UTI. Ele confessou não estar tomando a medicação prescrita. Achava que Deus

o curaria sem qualquer medicamento. Interpelei-o de imediato. Como, um homem que vivia levando remédio para

os males dos outros achava-se no direito de não tomar seus próprios medicamentos? Ele corou como um camarão

ao bafo. Mesmo assim, mostrou-se cético com a colocação do marca-passo. Não estava convencido de que fosse

necessário. No fundo, queria fugir. Era a fé, em demasia, que talvez lhe induzisse ao erro de pensar que só isto lhe

bastava. Foi a deixa para contar-lhe a história do Salim. Aquele que vivia cobrando de Deus porque não lhe dava a

ventura de ganhar na loteria, até que um dia Deus lhe disse: “Salim, pelo menos, compra o bilhete”. Seu Vasco riu

muito e emendei:

- Deus está lhe fazendo o mesmo. O marca-passo é o instrumento que Ele está colocando para lhe devolver

a saúde, mas é preciso que o senhor compre o bilhete. O bilhete é confiar no Dr. Motta. Médicos também podem ser

instrumentos de Deus.

Em poucos dias estava de volta às suas importantes atividades na Pastoral da Saúde. Viveu mais uns 15

anos com seu marca-passo. E trabalhando pela saúde dos pobres e desvalidos.

A fé cura. Sem dúvida. Mas como diz Tiago: “a fé sem obras é morta”. É preciso confiar nos instrumentos - os

médicos e a medicina - que estão colocados à disposição para que a obra, a saúde, prevaleça.

CAMINHA, Luiz Eduardo. Os caminhos para a cura. Diário Catarinense. Caderno Vida e Saúde, p. 2, 12/07/2014

Em relação ao conhecimento científico, assista o filme https://www.youtube.com/watch?-

v=ZlfIVEy_YOA Este vídeo surpreendente capta a surpresa e a alegria do cientista Andrei Linde

e da sua mulher, Renata Kallosh, ao receberem a informação de que a sua teoria da inflação cós-

mica, isto é, a expansão extremamente rápida do Universo na primeira fração de segundo da sua

existência, após o Big-Bang, foi confirmada.

Observe no vídeo, o investigador chinês Chao-Lin Kuo, professor assistente de Stanford,

explica que está a dirigir-se à residência do físico russo Andrei Linde, na Califórnia, para lhe dar

a boa notícia. E informa que Linde não sabe sequer que vai receber a visita.

Quando o casal abre a porta, ocorre a cena descrita acima. Depois de ver a mulher abraçar

o investigador, Linde diz: “O quê? Só um segundo”, e pede para Chao-Lin Kuo repetir o que disse.

“Cinco sigma”, quase soletra, o chinês, “Claro como o dia. R de ponto dois”. É a vez de Linde quase

desfalecer. Encosta-se ao umbral da porta, e pede mais uma vez para Kuo repetir. Mas ainda antes

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38 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

de este terminar a frase, o cientista ainda exclama, espantado: “Ponto dois?” Ao que o cientista

Linde responde: “Encomendei há 30 anos. Finalmente chegou.”

No final do vídeo, Linde diz: “Este é um momento de compreensão da natureza, de tal mag-

nitude que é quase esmagador”. E acrescenta: “Esperemos que não seja um engano. Vivo sempre

com este sentimento. E se eu me tiver enganado? E se eu acreditar nisto apenas porque é mara-

vilhoso? E se...”

A descoberta poderá significar o Prémio Nobel a Andrei Linde. Significa que, produzir co-

nhecimento científico, pode demorar décadas para se confirmar, ou, muitas vezes, as pesquisas

desenvolvidas, não apresentam os resultados esperados, levando a novas pesquisas, o que demo-

ra muito mais tempo para se concretizar.

Para aprofundar sua compreensão sobre a produção do conhecimento científico-tecnoló-

gico analise a tirinha abaixo:

Fonte: disponível em https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=637&tbm=is-ch&sa=1&ei=ckzmWozxNsf4wgS12bSAAg&q=tirinhas+mauricio&oq=tirinhas+mauri-

cio&gs_l=psy-ab.3...52558697.52560831.0.52561364.8.8.0.0.0.0.185.1164.0j8.8.0....0...1c.1.64.psy-ab..0.3.517...0j0i8i30k1j0i24k1.0.mpVeTlwuawU#imgrc=7eSgYRD55bu5xM: acesso em 29 abr. 2018.

Leia também o artigo VERASZTO, Estéfano Vizconde; SILVA, Dirceu da; MIRANDA, Nona-

to Assis de. O papel e os desafios da ciência e tecnologia no cenário ambiental contemporâneo

disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/711_C&T_meio_ambiente.pdf

Na página 8, o artigo finaliza com a seguinte frase [...] Sabemos que a não mudança de

postura e a produção científico-tecnológica direcionada para interesses políticos ou econômicos,

sem um discernimento ético e moral, que leve em conta a preservação do meio e a manutenção

de todas as formas de vida, pode vir a trazer danos irreparáveis ou levar a destruição final do

planeta. E nesse ponto, nada seria mais lógico do que aproveitar os frutos tecnológicos para não

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39PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

somente criar novos padrões sustentáveis, como também para reverter quadros anteriormente

disseminados em nosso meio.

A partir da interpretação da tirinha e do artigo responda:

• O que a ciência e tecnologia trouxeram de benefícios aos homens?

• Os avanços científicos e tecnológicos são do acesso de todos? Justifique sua resposta.

• A partir da sua interpretação do artigo e da charge, os avanços científicos e tecnológi-

cos foram maiores do que a destruição ambiental?

• Porque os aspectos ambientais precisam ser tão discutidos e comparados aos avanços

científicos e tecnológicos?

• O que você deixa de contribuição pessoal sobre a relação ciência x tecnologia x meio

ambiente, a partir das reflexões feitas neste desafio?

2.3 INFOGRÁFICO

Entenda mais sobre a construção de conhecimentos, compreendendo o infográfico abaixo:

Figura 1 Construir conhecimentos.Fonte 1 Adaptado de https://www.heflo.com/pt-br/documentacao-processos/gestao-do-conhecimento-nas-em-

presas/ acesso em 27 abr. 2018.

Visualizando o infográfico reflita sobre como ideias novas são patenteadas. A Patente é um

título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo

Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos

sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo

técnico da matéria protegida pela patente.

O Sebrae explica que, se você cria um produto ou serviço, portanto, constrói conhecimento

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40 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

novo, há um processo de registro de autoria. Entenda como funciona esse processo acessando

o site https://www.fgmarcas.com.br/diferencas-entre-registro-de-marca-e-pedido-de-patente/

acesso em 27 abr. 2018.

Entenda mais sobre o método científico, compreendendo o infográfico abaixo:

Figura 1 Método Científico.Fonte 2 Adaptado de RUIZ, 1991, p.137.

Visualizando o infográfico reflita sobre como a partir de observações se fazem perguntas

para responder o que foi observado. Para responder as perguntas feitas – que são o problema de

pesquisa, formulam-se hipóteses que podem ser verdadeiras ou falsas. Caso as hipóteses não

sejam verdadeiras, formulam-se novas hipóteses para responder ao problema. As hipóteses con-

firmadas, testadas, repetidas geram as leis e teorias.

Para compreender melhor os termos apresentados no mapa conceitual, confira o significa-

do dos termos no texto complementar a seguir:

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41PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Metodologia & Método

Metodologia. [do gr. metodos, ‘metodo’, + -log (o) + ia.] S. f.. 1. A arte de dirigir o espírito na

investigação da verdade. 2. Filos. Estudo dos métodos e especialmente dos métodos da ciência.

Método. [do gr. metodos, ‘caminho para chegar a um fim’.] S. m. 1. Caminho pelo qual se atinge um objetivo.

2. Programa que regula previamente uma série de operações que se devem realizar, apontando erros evitáveis em

vista de um resultado determinado (esperado). 4. Modo de proceder; maneira de agir; meio.

No sentido literal, metodologia é a ciência integrada dos métodos. O método, é o caminho racional do espí-

rito para descobrir a verdade ou resolver um problema.

A metodologia é o estudo da melhor maneira de, num determinado estado de conhecimentos, abordar de-

terminados problemas. Ela não procura soluções, mas contribui na escolha das maneiras de encontrá-las, integran-

do os conhecimentos adquiridos sobre os métodos em vigor nas diferentes disciplinas científicas ou filosóficas.

A metodologia conduz toda a elaboração do método que será empregado na resolução de um determinado

problema. Ela engloba, antes de tudo, a lógica - conjunto de regras que rege o funcionamento do pensamento - e seus

dois prolongamentos em direção ao mundo interior e ao mundo exterior, a saber - a intuição e a experimentação.

A lógica, arte de vagar com segurança, segundo uns, de racionar com exatidão, segundo outros, representa

um esforço do espírito por organizar os conhecimentos e os adaptar à realidade. A lógica clássica antiga foi profun-

damente renovada pela lógica moderna, que fez uma ponte entre o racional e o irracional.

A intuição é uma noção de difícil explicação. Ela permite um conhecimento instintivo, imediato, sem raciocí-

nio prévio. A intuição se traduz seguidamente por uma convicção forte, sem razões formuláveis.

A experimentação é indispensável para combinar as teorias, para construir a ciência sobre a qual se im-

plantam os métodos no sentido clássico do termo, na preparação e na organização do trabalho. Aliada à experi-

mentação está a observação.

Em metodologia, o primeiro problema que se coloca, é o de saber se os métodos estão todos sob o mesmo

plano, num mesmo nível de abstração e complexidade. Caso contrário, faz-se necessário hierarquizar: partir do

método com “M” maiúsculo, passar pelos métodos e os submétodos para chegar aos processos mais elementares,

que não deverão levar mais o nome de métodos, mas sim de receitas, truques etc.

Num nível mais elevado, os métodos se aproximam, antes de tudo, de uma posição de princípio, de uma

atitude geral do espírito diante dos problemas. ‘

Os verdadeiros métodos evoluem porque os problemas evoluem eternamente. Aquilo que pode ser conside-

rado um método em um determinado momento da vida, da história da humanidade, de uma determinada civilização

ou cultura, pode cair no hábito e num outro momento não mais ser considerado como tal. O método de medir, por

exemplo, antes reservado a alguns iniciados, caiu na prática corrente e não é mais considerado um método.

Um método é relativo a uma determinada categoria de problemas. Cada problema é acompanhado de da-

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42 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

dos específicos que o distingue de qualquer outro problema desta ou de outra categoria. Quando um método é

utilizado na resolução de um determinado problema, ele não deve ser considerado uma luz exterior que clareia uma

única rota a seguir, mas deve ser encarado como uma luz exterior que aponta para diferentes caminhos, deixando

o campo livre à intuição, à iniciativa, à liberdade. Assim sendo, o método não é, por si só, um meio garantido de não

haver erros.

O método fornece, simplesmente, o máximo de oportunidades, de chances, de sucesso em uma determina-

da operação. Ele é a antítese do hábito, da repetição, do garantido.

O método está estreitamente relacionado com a pessoa que o utiliza e é dependente da sua personalidade.

Qualquer trabalho realizado pelo homem tem por detrás um método, que ajuda a resolver os problemas e

alcançar um objetivo desejado. Quando, diante de um determinado problema, tem-se a necessidade de uma estru-

turação, de uma reflexão anterior à ação prática, está-se diante de uma metodologia, que guiará todo o processo,

que influirá sobre a postura de alguém que sabe o que procura.

O Empreendimento Metodológico na Ciência

O empreendimento metodológico, na ciência, não é redutível a uma reflexão a posteriori sobre os resultados

da pesquisa científica. Por um lado, ele tende a analisar os procedimentos lógicos de validação e a propor critérios

de epistemológicos de demarcação para as práticas científicas e, por outro lado, a examinar o próprio processo de

produção dos objetos científicos.

A metodologia é a lógica dos procedimentos científicos em sua gênese e em seu desenvolvimento e não

se reduz, portanto, a uma metrologia ou tecnologia de medida dos fatos científicos. Para ser fiel a suas promessas,

uma metodologia deve abordar as ciências sob o ângulo do produto delas - como resultado em forma de conheci-

mento científico e como gênese desse próprio conhecimento.

A metodologia deve ajudar a explicar não apenas os produtos da investigação científica, mas principalmen-

te seu próprio processo, pois suas exigências não são de submissão estrita a procedimentos rígidos, mas, antes de

tudo, a fecundidade na produção dos resultados.

A prática científica não é redutível a uma sequência de operações, de procedimentos necessários e imutá-

veis, de protocolos codificáveis. Tal concepção, que converte a metodologia em uma tecnologia, reduz o método a

um procedimento “lógico”, do tipo indutivista e a pesquisa a um tipo de programa. Além de seus a priori empiristas,

este procedimento propõe um modelo ideal de pesquisa, sob a forma de uma espécie de caminho crítico e impõe

uma concepção linear da metodologia e da pesquisa.

Disponível em: https://pt.scribd.com/document/50961107/metodologiaemetodos acesso em 06 jun.2018.

2.4 CONTEÚDO

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43PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Neste módulo, abordaremos brevemente o significado de conhecimento como algo cons-

truído pelo homem. Vejamos!

O CONHECIMENTO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL

A origem do conhecimento remonta à criação do Universo, mais especificamente, ao nas-

cimento e desenvolvimento humano. O homem, ser dotado de razão, ao procurar suprir suas

necessidades, criou símbolos e linguagem, através do qual o conhecimento se desenvolveu de

forma organizada. Como o ser humano é entendido como social e histórico é pela troca de expe-

riências que se construíram todos os conhecimentos ao longo da humanidade.

Para aprofundar suas leituras sobre o tema, consulte o capítulo 1 do caderno pedagógico

disponível no ambiente virtual - AVA:

KUROSKI, Cristina. Metodologia do trabalho e da pesquisa científica. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2012. 178 p.

Complemente suas leituras no livro de Santos; Parra Filho, no Capítulo 1 do livro:

SANTOS, João Almeida; PARRA FILHO, Domingos. Metodologia científica. 2. ed. São

Paulo: Cengage Learning, 2011. Disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/

books/9788522112661/cfi/0!/4/[email protected]:0.00.

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44 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Livro das referências da disciplina(Disponível nas bibliotecas virtuais)

Nas suas leituras, identifique:

• O conhecimento como uma construção histórico cultural

• Tipos de conhecimento

• Conhecimento empírico

• Conhecimento filosófico

• Conhecimento teológico

• Conhecimento científico

Complemente suas leituras no livro de Gobbo (2017), no Capítulo 1 do livro:

GOBBO, André. Ciência e metodologia da pesquisa e do trabalho científico. [Caderno de

estudo eletrônico]. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2017. 191p.

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45PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Disponível em http://cdn.avantis.edu.br/wp-content/uploads/2017/01/09141527/metodologia-pesquisa-cientifica.pdf acesso em 30 abr. 2018.

O capítulo 3, que inicia na página 65, do livro de Demo (2011) destaca:

Como o que importa é praticar ciência, não apenas estudar ou questionar, torna-se fun-

damental entender o que é pesquisa. Tendo entrado em cena a ideia de “educar pela pesquisa”,

acabou se banalizando a pesquisa, uma vez que ela se tornou qualquer coisa. Urge recompor este

desafio metodológico, olhando igualmente para sua chance pedagógica. A pesquisa científica em

geral é vista como procedimento muito rebuscado e exigente, reservado para poucos (em geral

gênios, ou quase). Esse lado da pesquisa é importante, mas ela não se reduz a isso. O método

científico não torna as asserções inabaláveis, apenas mais bem testáveis: tem-se por científica

não a asserção que um teste a teria feito definitiva, mas aquela sempre aberta a testes recorrentes

e com eles constantemente se digladiando, com o intuito de se manter sobrevivente e disponível,

aperfeiçoável. Nas profundezas da alma científica está o “questionamento questionável”, moi-

nho implacável de teorias e percepções metodicamente acuradas, mas nem por isso inconcussas.

A pesquisa não se orienta pelo argumento de autoridade, mas pela autoridade do argumento,

podendo ser, ao mesmo tempo, princípio científico e educativo. No plano científico, trata-se de

produzir conhecimento metodologicamente acurado,

DEMO, Pedro. Praticar ciência: metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Sa-

raiva 2011. 208 p.

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46 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Livro das referências da disciplina(Disponível nas bibliotecas virtuais)

Disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502148079/cfi/4!/4/[email protected]:0.00 acesso em 30 abr. 2018.

A partir de suas leituras, responda:

• Enfim, o que significa pesquisar?

• Se a pesquisa não está reservada para poucos, gênios (ou quase) como podemos nos

tornar pesquisadores desde os primeiros semestres da faculdade?

2.5 DICA DO PROFESSOR

Caro acadêmico que tal uma dica do seu professor?

Acompanhe nos vídeos abaixo quais os pontos deste conteúdo

*Para visualizar este arquivo vá até a loja de aplicativos do seu Smartphone/Tablet e faça

o download de um Leitor de QR Code.

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47PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

2.6 EXERCÍCIOS

1 [CONHECIMENTO] Há, pelo menos, quatro tipos de conhecimento dos quais

o homem lança mão para buscar compreender a realidade: o conhecimento empíri-

co, o conhecimento científico, o conhecimento filosófico e o conhecimento teológico.

De posse dessa informação classifique as ações abaixo como sendo exemplos de uso do conheci-

mento empírico(A) ou conhecimento científico(B):

[ ] O uso de chás e remédios caseiros para curar resfriados.

[ ] A produção da vacina de prevenção ao vírus H1N1.

[ ] A descoberta da ação das bactérias nos organismos dos animais.

[ ] A crença da força da Lua influenciando o crescimento dos cabelos.

Assinale a alternativa que traz a relação correta:

A; B; B; A

A; A; B; B

A; B; B; B

B; A; B; A

A; B; A; A

2 [COMPREENSÃO] O homem explica a natureza por meio de diferentes tipos de conhe-

cimento. No quadro abaixo citam-se os conhecimentos e as características de cada um deles.

Associe corretamente as características ao conhecimento correspondente, assinalando abaixo a

resposta correta.

Conhecimento filosóficoA

[ ]

factual porque lida com ocorrências e fatos.verificável a tal ponto que as hipóteses que não forem comprovadas deixam de pertencer ao âmbito da ciência. falível porque nenhuma verdade é definitiva e absoluta.

Conhecimento empíricoB

[ ]

valorativo porque baseia-se em doutrinas que possuem proposições sagradas (dogmas), que emitem um juízo de valor. inspiracional, porque é revelada pelo sobrenatural. infalível e exato, porque os dogmas (revelações divinas) não podem ser discutidos.

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48 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Conhecimento religiosoou teológicoC

[ ]

valorativo porque é influenciado pelos estados de ânimo e emoções do observa-dor, que impedem uma isenção de opinião sobre o objeto estudado. assistemático porque baseia-se em uma organização particular (subjetiva), que depende do sujeito. inexato, porque a falibilidade não permite a formulação de hipóteses verificáveis sob o ponto de vista filosófico ou científico.

ConhecimentoCientíficoD [ ]

valorativo porque parte de hipóteses que não podem ser submetidas à observa-ção, ou seja, baseia-se na experiência, na argumentação, mas não na experimen-tação. racional por consistir de um conjunto de enunciados logicamente relacionados. sistemático pelo fato das hipóteses e enunciados buscarem uma representação coerente e geral da realidade estudada.

A sequência correta das características dos diferentes tipos de conhecimento é:

D; B; C; A

A; B; C; D

D; C; B; A

A; C; D; B

B; C; D; A

10 [CONHECIMENTO] Ciência e pesquisa são conceitos diretamente relacionados. Sobre

a ciência e a pesquisa científica, afirma-se que:

I. A pesquisa constitui-se em um conjunto de procedimentos que visa a descoberta/

construção de um novo conhecimento e não a sua reprodução ou simplesmente o que

já se sabe sobre um dado objeto em um determinado campo científico.

II. Ciência é o conjunto ou sistema organizado de conhecimento científico. Trata-se de

uma representação intelectualmente construída da realidade, em o pesquisador pro-

cura solucionar problemas através da validação de provas.

III. A palavra ciência é utilizada para indicar um conjunto de métodos que servem para a

comprovação dos conhecimentos, dentre outras questões.

IV. Pesquisa está vinculada a um conhecimento que é organizado a partir do senso co-

mum. O pesquisador, ainda que sistematize os dados coletados, busca basear-se em

saberes populares. Sua investigação depende do acaso, pois é subjetivo e frequente-

mente depende dos nossos juízos e disposições pessoais.

V. Pesquisa está relacionada com a investigação de um problema (teórico ou empírico)

realizada a partir de uma metodologia (que envolve tanto formas de abordagem do

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49PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

problema quanto os procedimentos de coleta de dados), cujos resultados devem ser

válidos, embora a provisoriedade seja uma característica do conhecimento científico.

Assinale a alternativa que expressa corretamente os conceitos de ciência e pesquisa científica

I; II; III; IV

II; III; IV; V

I; II; III; V

II; III; IV

I; III; V

NA PRÁTICA

Caro(a) acadêmico(a)!

A partir do que você estudou até aqui, ressaltamos ainda alguns pontos importantes para

que seus estudos realizados a qualquer tempo e em qualquer espaço sejam permeados de suces-

so. Vejamos!

Leia parte da biografia da Irmã catequista Eva Michalak. Em seguida, reflita sobre o que

disse o Papa Bento XVI: “Não há oposição entre o entendimento pela fé e a prova da ciência em-

pírica”. Bento XVI afirmou ainda que: “Galileu viu a natureza como um livro cujo o autor é Deus”.

Ao final, analise como estes religiosos conciliam (conciliavam – Ir. Eva faleceu em 2007) o

conhecimento científico com a teologia.

Irmã Eva Michalak

 Irmã Eva Michalak nasceu no dia 12 de julho de 1912, em Massarandubinha, município de

Massaranduba – SC. É filha de Ladislau Michalak (natural da Polônia) e de Anna Otembreit Micha-

lak (da Galícia, na Áustria). O avô materno era da Alemanha.

Muito cedo perdeu o pai. Em junho de 1929, com 17 anos de idade, ingressou na então Companhia das Irmãs

Catequistas Franciscanas, em Rodeio – SC. No dia 14 de janeiro de 1931 foi admitida à profissão religiosa.

Como irmã, começou a dar aulas na Escola Isolada de Travessão do Tigre. [...] Em 1957, passou a residir na

Casa Mãe, em Rodeio, local onde nasceu a Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas a que pertence. Du-

rante 50 anos, em Rodeio, dedicou-se ao cultivo de plantas ornamentais, frutíferas e sobretudo medicinais.

“Irmã Eva, mulher inteligente, desde cedo foi muito aplicada e estudiosa. Na falta de cursos especializados

para atender às qualidades e tendências pessoais”..., buscou com grande esmero e persistência, em diferentes

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50 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

espaços, fontes diversas de pesquisa - entre elas, livros, jornais, revistas, informações dadas pela rádio e pela

TV, pesquisas sem conta, e conversas com pessoas competentes - cujos “resultados todas e todos admiramos, pelo

acervo de informações populares e científicas que, conseguiu acumular ao longo dos anos”. Transformou-se em

autodidata, pesquisadora insaciável e acima de tudo defensora da vida, apaixonada pelas plantas, carinhosa com

a mãe terra e generosa em passar adiante, com alegria, a todos os que consultavam seus conhecimentos, entre

eles, médicos e estudantes de medicina. Não guardou nada para si, mas ofereceu seu vasto saber sobre as plantas

medicinais, em benefício da saúde do povo.

Quem conheceu Irmã Eva Michalack no seu dia-a-dia, sabe da ternura, do carinho e amor que dedicava ao

seu trabalho. Viveu em profunda comunhão com a natureza. Com ela se identificou e, nesta comunhão com a natu-

reza ao longo de 50 anos, encontrou o espaço onde ela concretizou sua comunhão com o Deus Criador.

Para os nossos dias, em que a depredação e destruição da natureza são feitas sem consideração e sem

medida, em que a alimentação humana se torna cada vez mais causa de doenças sérias que trazem prejuízo para

nossa vida, Irmã Eva nos deixa uma grande lição: a Natureza, criada por Deus para benefício da pessoa humana,

deve ser respeitada e amada e nossa alimentação deve voltar à simplicidade de outros tempos, se queremos que

a VIDA, grande dom de Deus, continue em nosso planeta Terra [...].

Irmãs: Ede Maria Valandro e Tereza Costa

Disponível em http://www.cicaf.org/index.php/noticias/item/249-irma-eva-michalak acesso em 27 abr. 2018.

Leia também o artigo “Desigualdades sociais face ao desenvolvimento científico e tecnoló-

gico: antinomia ou problema histórico?” de Guilherme Costa Delgado disponível em http://www.

scielo.br/pdf/csc/v22n7/1413-8123-csc-22-07-2109.pdf acesso em 05 jun. 2018.

Este texto se propõe a discutir conceitualmente a relação entre progresso científico e tec-

nológico da era das Revoluções Industriais e as ideias de igualdade social ou da redução das de-

sigualdades.

A partir do que você estudou até aqui, ressaltamos ainda alguns pontos importantes para

que seus estudos realizados a qualquer tempo e em qualquer espaço sejam permeados de suces-

so. Vejamos!

Para que você compreenda mais sobre Pesquisa científica consulte o manual da ACADE-

MIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS que escreveu um Guia de Recomendações de Práticas Responsá-

veis - Rigor e Integridade na Condução da Pesquisa Científica.

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51PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Disponível e http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4311.pdf acesso em 30 abr. 2018.

Leia com atenção este breve manual que relata [...] A Sociedade espera que os resultados

da pesquisa científica sejam honestos e reflitam de forma correta o trabalho dos cientistas. O

seu apoio à ciência depende da confiança na boa conduta dos pesquisadores e das instituições

responsáveis pelo acompanhamento da atividade de pesquisa. A Academia Brasileira de Ciências

tem a expectativa de que este Guia seja útil a estudantes e pesquisadores em diversos estágios de

suas carreiras, estejam eles em atividade nas instituições de ensino, de pesquisa, em empresas

dos setores de agricultura, indústria e serviços ou no governo. Também espera que as diversas

instituições que empregam pesquisadores, as agências de fomento e os editores de publicações

científicas estejam comprometidos com o estímulo a práticas de pesquisa responsáveis e prepa-

rados para lidar com casos de desvio de conduta.

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52 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

2.7 SAIBA MAIS

Para que você compreenda mais sobre os Tipos de Conhecimento,

Leia o capítulo 1, subtítulo 1.4 “O que é conhecimento” do livro do educador Pedro Demo.

Livro das referências da disciplina(Disponível nas bibliotecas virtuais)

DEMO, Pedro. Praticar Ciência: metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Saraiva, 2011. 208 p.O livro encontra-se na Minha Biblioteca disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/

books/9788502148079/cfi/77!/4/[email protected]:0.00 acesso em 07 maio, 2018.

Dê ênfase às frases:

Há outros conhecimentos. Mesmo que conhecimento científico seja o mais impor-

tante, avassalador mesmo, globalizado, é um formato entre outros. (DEMO, 2011,

p. 32). “Neste mesmo contexto, ciência não produz conhecimento “verdadeiro”,

mas “discutível”. Conhecimento verdadeiro acarretaria reconhecê-lo como final

e intocável, em geral confundindo-se aí sua vigência formal (duradoura) com sua

existência concreta (contingente). Verdade sempre têm dono, do ponto de vista

histórico e existencial (DEMO, 2011, p. 33).

Pesquisar é, em geral, um trabalho apaixonante mas árduo. Dificilmente os resultados da

pesquisa aparecem no tempo esperado e necessário. Nesse sentido, muitos pesquisadores traba-

lham de forma anônima, não tendo seu trabalho reconhecido em vida.

Mas há pesquisadores cujo trabalho contribui significativamente para resolver problemas

recorrentes graves. Leia a entrevista da Cientista brasileira Celina Turchi que está entre as cem

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53PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

pessoas mais influentes do mundo.

Encontre a entrevista no site http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/no-

ticia/2017-04/cientista-brasileira-esta-entre-cem-pessoas-mais-influentes-do, acesso em 07

maio, 2018.

Cientista brasileira está entre as cem pessoas mais influentes do mundo

Celina Turchi trabalhou com o grupo que descobriu a relação entre casos de microcefalia

e a relação com o vírus Zika.

Publicado em 25/04/2017 - 09:15 Por Sumaia Villela – Correspondente da Agência Brasil

Recife

Entre as 100 pessoas mais influentes do mundo escolhidas este ano pela revista norte-a-

mericana Time figuram dois brasileiros. Um deles é o mundialmente conhecido jogador de fute-

bol Neymar Jr. A outra é a médica epidemiologista Celina Turchi, de 64 anos, cientista brasileira

nascida em Goiás que atua como pesquisadora convidada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

de Pernambuco.

Citada na categoria Pioneiros, Celina, é professora aposentada da Universidade Federal de

Goiás (UFG) e ganhou o título de influenciadora mundial pelo papel que desenvolveu na inves-

tigação dos casos de microcefalia e a relação com o vírus Zika. Foi ela a responsável por formar

uma rede, com cerca de 30 de profissionais de diversas especialidades e instituições, reunidos no

Merg – Microcephaly Epidemic Research Group (Grupo de Pesquisa da Epidemia de Microcefa-

lia). O grupo de pesquisadores conseguiu identificar como o vírus Zika e a microcefalia estavam

associados em apenas três meses – em janeiro de 2016 os estudos começaram e em abril já havia

fortes indícios da relação.

No fim do ano passado, Celina Turchi foi citada na lista dos dez cientistas mais importan-

tes de 2016 da revista Nature (uma das publicações científicas mais importantes do mundo), pelo

mesmo motivo. Apesar da notoriedade no meio científico, a pesquisadora se considera apenas

uma “representante” do setor, que até hoje trabalha em conjunto para responder as tantas ques-

tões ainda em aberto sobre o vírus Zika e suas consequências.

Em entrevista à Agência Brasil, a cientista fala sobre o reconhecimento que recebe hoje

(25), no Lincoln Center, em Nova Iorque, defende a manutenção de recursos para o meio científi-

co, opina sobre o setor público de saúde no Brasil, além, é claro, de comentar sobre o assunto que

lhe rendeu fama internacional: o vírus Zika e a síndrome congênita causada por essa arbovirose.

A pesquisadora Celina Turchi foi citada na lista de 100 pessoas mais influentes no mundo

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54 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

pela revista Time. Ela trabalhou com o grupo de cientistas que descobriu a relação entre casos de

grávidas com Zika e o nascimento de bebês com microcefalia.

• Agência Brasil: Você foi um dos destaques da revista Nature em 2016 e agora está en-

tre as 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time. O que passa pela

sua cabeça ao ser reconhecida dessa forma? Até pensando de outro jeito: uma mulher

cientista é uma das representantes brasileiras em listas de pessoas que fazem a dife-

rença no mundo.

• Celina Turchi: Eu gosto quando você coloca “representante”. É isso que eu me sinto,

uma representante do grupo de investigadores e profissionais de saúde brasileiros que

se empenharam tanto, desde o início dos acontecimentos extraordinários, do ponto de

vista científico, que ocorreram no Brasil no segundo semestre de 2015 e que estamos

acompanhando até agora.

• Agência Brasil: E para o meio científico brasileiro como um todo, esse reconhecimen-

to influencia?

• Celina Turchi: Eu acho que todo o reconhecimento de algum dos pares é bem-vindo,

porque traz à tona essa possibilidade de visibilidade. Normalmente o grupo de cientis-

tas almeja, quando muito, o reconhecimento entre os próprios cientistas. Dificilmente

existe esse reconhecimento social. Mas eu acho que esse reconhecimento é impor-

tante principalmente em momentos onde se há menção de retirada de recursos para

a pesquisa. Para que se entenda que a manutenção e o aprimoramento de instituições

de ensino e pesquisa públicas, não só no Brasil, mas no mundo, são essenciais para dar

respostas a ameaças em saúde, como essa que ocorreu.

• Agência Brasil: Você é pesquisadora convidada da Fiocruz e, em outras entrevistas,

falou que tem consciência do investimento feito pelo Estado brasileiro na formação da

sua carreira, já que teve bolsa para estudar no exterior, trabalhou na Federal de Goiás.

Seria possível avançar tão rápido nas descobertas com o seu grupo, o MERG, sem que o

Brasil tivesse uma estrutura pública na área de saúde que tem atualmente? Como você

avalia o setor público de saúde no país?

• Celina Turchi: Eu acho que as evidências que tivemos nessa epidemia é que o setor

público de saúde do Brasil, não só de atendimento, como de pesquisa, ele têm áreas de

excelência. Basta lembrar que os primeiros casos foram notificados por neurologistas,

a doutora Ana Van der Linden e a doutora Vanessa Van der Linden, que trabalhavam

em hospitais públicos do Recife. Também teve a contribuição enorme do doutor Car-

los Brito, um médico infectologista que formulou essa primeira hipótese, da possibili-

dade de que uma epidemia [de Zika] pudesse estar causando microcefalia. E a quanti-

dade de pesquisadores que tinham uma experiência, um trânsito internacional muito

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55PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

grande com laboratórios produzindo antígenos, testes laboratoriais que pudessem ser

aplicados.

Então, eu vejo que a manutenção de institutos de saúde públicos, de centros de excelência

no país, isso é parte essencial até de uma estratégia de segurança. Porque as epidemias, prin-

cipalmente de saúde pública, são uma ameaça local e podem ser uma ameaça global, como foi

essa, que ainda persiste. E também por uma de redução do impacto econômico que as epidemias

causam, acho que a gente tem que no mínimo manter e reforçar essas instituições e a formação

de pessoal.

• Agência Brasil: O setor privado não conseguiria substituir essa rede?

• Celina Turchi: As estruturas que eu conheço de pesquisa no mundo inteiro são – prin-

cipalmente em áreas de doenças infecciosas – de responsabilidade e considerada es-

tratégicas para o país. Os Estados Unidos têm uma rede, um Centro para Controle e

Prevenção de Doenças, o CDC [na sigla em inglês], que é quem dá as diretrizes e nor-

mativas, que é uma instituição pública gerenciada pelo governo, porque isso faz parte

da segurança do país.

• Agência Brasil: Você falou sobre a epidemia de vírus Zika como uma ameaça que ain-

da persiste. Como ela está se configurando atualmente? A gente pode considerar que

houve um pico no passado e existem menos casos de fato, ou ainda não chegou o tem-

po de uma nova epidemia?

• Celina Turchi: Acho, sim, que houve uma redução de casos, em relação ao Nordeste.

As epidemias virais se traduzem por aumentos e depois reduções do número de casos,

então essa redução pós epidêmica é esperada. Mas como isso vai evoluir, se a gente vai

ter outros picos epidêmicos, só vamos saber com um monitoramento. Nós não temos

ainda todos os elementos para fazer uma predição: população infectada, introdução

de outros vírus que podem potencializar a ação deste, quantidade de vetores, como as

pessoas se mobilizam.

• Agora, eu não tenho dúvida nenhuma de que as arboviroses [como a dengue e a zika]

passaram a ser uma ameaça nas cidades pela desigualdade, por esse mosaico que a

gente tem nas nossas cidades, de ilhas de riqueza rodeadas por extrema pobreza e ha-

bitação muito precária, o que facilita a proliferação de vetores em áreas urbanas.

• Agência Brasil: Essa seria uma das questões para entender como foi o surgimento da

microcefalia em diferentes regiões do país? Porque o Nordeste foi mais afetado, regis-

trou mais casos.

• Celina Turchi: Nós não temos ainda muita clareza... esse parece ser um dos fatores,

mas não temos ainda evidências muito sólidas. Temos alguns estudos que mostram

que existem diferenças intraurbanas na distribuição dos casos da síndrome de zika

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56 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

congênita, sendo que os locais com mais casos têm piores condições socioeconômicas.

Isso ficou muito claro pra cidade do Recife.

• Agência Brasil: Quais as outras questões que o grupo que você coordena estão tentan-

do responder atualmente? Existe alguma resposta nova? Por exemplo: por que o vírus

afeta alguns bebês e outros não?

• Celina Turchi: Atualmente tem um grupo coordenado pelo doutor Ricardo Ximenes

[professor da Universidade Federal e da Universidade Estadual de Pernambuco] que

está acompanhando um grupo grande de gestantes para responder perguntas em re-

lação a que semestre ou trimestre gestacional a infecção viral afeta mais o bebê. Essas

crianças nascidas de mães infectadas durante a gestação, independente de ter ou não

microcefalia, estão sendo acompanhadas em outros projetos. Esses projetos são gran-

des consórcios internacionais. Um deles é o Zika Plan, com 25 universidades e insti-

tuições de pesquisa públicas do mundo. Outro grupo - o CNPQ junto com o Ministério

da Saúde e a Capes - também fez um grande esforço colaborativo para projetos que

estão sendo coordenados em diferentes áreas por outros membros desse grupo, que

estão investigando o que acontece com essas crianças nascidas de mães infectadas, in-

dependentemente se apresentam alterações ou não no momento do nascimento, para

saber se, a longo prazo, serão afetadas.

• Agência Brasil: As descobertas feitas pelo grupo que você coordena ajudaram os ser-

viços de saúde do mundo e, no Brasil, a gente teve um momento de expansão de servi-

ços do SUS para atender gestantes e bebês que não estavam somente nas capitais. Mas

ainda há limitações. Mães que entrevistei este ano falam da dificuldade de encontrar

serviços especializados no interior, por exemplo, ainda mais porque novas consequ-

ências do vírus são descobertas na medida em que os bebês vão crescendo.

• Celina Turchi: Exatamente.

• Agência Brasil: Que resposta o Estado brasileiro, pensando em governo federal, esta-

dual e municipal, devem dar daqui pra frente? Qual o grande desafio da organização

do atendimento?

• Celina Turchi: Eu acho que é inserir o atendimento às crianças não só com infecção

congênita por zika, mas também por sífilis. Um programa de atendimento que tenha

continuidade, que seja adequado e entenda também essa necessidade de apoio aos

familiares. Essas crianças são um impacto de grande monta na vida das famílias, prin-

cipalmente das mulheres.

• Agência Brasil: E uma pergunta para inspirar pessoas, especialmente mulheres fora

do eixo Rio-São Paulo, que queiram seguir carreira científica: como foi sua trajetória

até se deparar com esse desafio histórico?

• Celina Turchi: Eu diria que a vida das mulheres da minha geração não foi diferente. Eu

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57PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

casei, tive filhos, tive que em algum momento interromper a minha formação. Contei,

durante a minha trajetória acadêmica, com o apoio incondicional dos meus familiares

e dos meus filhos. Fui bolsista do CNPq na London School como o que eles chamam de

“mature student”, um estudante não tão jovem. Então eu diria para os mais jovens e,

especialmente para as mulheres, que embora as carreiras femininas possam não pare-

cer às vezes tão lineares quanto às masculinas, por causa da gestação, de alguns anos

de menor produtividade, que a vida é sempre surpreendente.

É isso, não sei se... não me sinto exemplo, mas sinto muito orgulho de fazer parte desse

grupo de pessoas que trabalha, na maioria das vezes no anonimato, e que vez por outra se veem

em situações extraordinárias. Poder contribuir numa situação extraordinária, do ponto de vista

científico, e numa situação trágica, do ponto de vista social, e se sentir fazendo parte dos eventos,

acho que é tudo que a gente pode almejar de uma trajetória profissional.

Edição: Denise Griesinger

Tags: CELINA TURCHI SAÚDE VÍRUS ZIKA MICROCEFALIA REVISTA TIME

2.8 REFERÊNCIASDEMO, Pedro. Praticar Ciência: metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Saraiva, 2011. 208 p. Disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502148079/cfi/4!/4/[email protected]:7.99

GOBBO, André. Ciência e metodologia da pesquisa e do trabalho científico. [Caderno de estu-do eletrônico]. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2017. 191p.

KUROSKI, Cristina. Metodologia do trabalho e da pesquisa científica. Balneário Camboriú: Fa-culdade Avantis, 2012. 178 p.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 1991.

SANTOS, João Almeida; PARRA FILHO, Domingos. Metodologia científica. 2. ed. São Pau-lo: Cengage Learning, 2011. Disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522112661/cfi/0!/4/[email protected]:0.00

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58 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

MÓDULO III

REDAÇÃO DOTRABALHO ACADÊMICO

3.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

Este módulo aborda, principalmente, a forma de se fazer pesquisa. Apresentaremos os pas-

sos a serem seguidos para a elaboração de uma pesquisa, na forma de projetos. Após a aplicação

de um projeto, elabora-se o correspondente relatório. Vamos orientar como se faz um relatório.

Esse módulo aborda ainda a estrutura, redação e tipos de trabalhos acadêmicos. Há alguns tipos

de trabalhos acadêmicos que auxiliam os alunos a iniciar na produção científica. Neste estágio,

você deve se esforçar para escrever, escrever muito e escrever bem.

Conteúdos

• Tipos de Pesquisa

• Projeto de Pesquisa

• Relatório

• Estrutura, redação de trabalhos acadêmicos:

• Texto dissertativo-argumentativo.

• Resenha crítica.

• Artigo científico.

• Trabalhos de conclusão de curso.

• Seminário.

E, ao final espera-se que você tenha alcançado os seguintes objetivos de aprendizagem:

• Conceituar pesquisa;

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59PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

• Saber diferenciar as modalidades de pesquisa;

• Compreender a importância da pesquisa na produção, socialização e retroalimentação

do conhecimento;

• Subsidiar alunos para a realização de atividades de pesquisa.

• Compreender as características de um trabalho científico;

• Diferenciar os tipos de produção científica;

• Redigir os textos de acordo com a norma culta;

• Saber elaborar os diferentes tipos de produção científica de acordo com normas téc-

nicas.

3.2 DESAFIO

Para aprofundar sua compreensão sobre a produção de pesquisa, selecionamos alguns

motivos para seguir a carreira de pesquisador de tecnologia, publicados na revista Exame, com a

ajuda do diretor do laboratório de tecnologia da IBM Brasil (publicado em 2016):

SOLUCIONAR PROBLEMAS

Trazer soluções para problemas e impactar o mundo com melhorias é uma das respon-

sabilidades que mais motivam o cientista. Dentro de uma empresa com um centro de pesquisa

voltado à inovação, os profissionais dessa área têm a oportunidade de descobrir como implantar

novas tecnologias para ajudar a sociedade.

DESAFIOS

Todo problema a ser resolvido é um novo desafio para o cientista, que deve encontrar des-

de caminhos para resolver o problema de supercomputadores que consomem mais energia do

que uma cidade inteira ou até desenvolver simuladores complexos para ajudar a atacar doenças

como câncer e HIV. Isto exige que ele esteja sempre atualizado nas pesquisas existentes para ter

noção das limitações nas soluções existentes.

CONTATO COM O MUNDO TODO

Ao trabalhar em uma companhia presente em vários países, o profissional pode trocar co-

nhecimento com os cientistas de outros centros de pesquisa, além de poder conhecer a cultu-

ra de outros países. Outra vantagem é a possibilidade de trabalhar em projetos de pesquisa no

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60 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

exterior e fazer viagens internacionais com frequência para apresentar trabalhos, participar de

conferências e fazer networking.

RECONHECIMENTO

Como a inovação e o empreendedorismo se tornaram palavras-chave para sucesso no

mundo dos negócios, o cientista que trabalha nessa área tem seu trabalho cada vez mais valori-

zado.

RECONHECIMENTO ACADÊMICO

Ter um título de mestre ou doutor e experiência em pesquisas abre muitas portas na car-

reira. Porém, não se preocupe: eles não são essenciais para a contratação de profissionais nos

centros de pesquisas, e, também há oportunidades para recém-formados. Outro campo na pes-

quisa privada é para pós-doutorado, uma espécie de estágio assistido para aplicação de conheci-

mento adquirido em teses de doutorado.

Fonte 1: disponível em https://exame.abril.com.br/ciencia/8-motivos-para-seguir-carrei-

ra-como-pesquisador-de-tecnologia-no-brasil/ acesso em 29 abr. 2018.

Após refletir sobre os motivos para ser um pesquisador de tecnologia, responda:

• Você se sente motivado a seguir a carreira de pesquisador?

• Caso você não se sinta impulsionado a ser um pesquisador, o que você considera que o

nível superior deve lhe ensinar sobre pesquisas?

• Além de ser pesquisador na área tecnológica, que outro campo é essencial para pes-

quisas de modo a auxiliar a sociedade?

• Sobre qual tema você se encorajaria a pesquisar?

Para aprofundar sua compreensão sobre a redação é preciso praticar a escrita. Há alguns

exercícios de escrita criativa, que tem como objetivo desenvolver não só suas técnicas ortográfi-

cas ou gramaticais, mas também sua capacidade de criação. Vamos exercitar?

• Escolha dez pessoas que você conhece e escreva uma frase descrevendo cada uma.

• Grave 5 minutos de reportagem na TV (ou de algo que você ouve, rádio, por exemplo).

Escreva o diálogo e adicione descrições narrativas dos falantes e suas ações, como se

estivesse montando uma cena.

• Escreva uma autobiografia com cerca de 500 palavras.

• Faça uma descrição de sua cozinha, em 300 palavras.

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61PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

• Pegue um jornal ou folheto de supermercado, olhe as propagandas e escolha uma que

possa ser base para uma cena ou história sobre a qual você queira escrever.

• Mantenha um diário descrevendo seu dia a dia.

• Escolha um texto que você tenha escrito em primeira pessoa e reescreva-o em terceira

pessoa, ou vice-versa. Você também pode tentar fazê-lo mudando o tempo verbal, a

narração, ou outros elementos estilísticos.

• Tente relembrar da sua mais tenra infância. Escreva tudo que puder lembrar. Reescre-

va como uma cena, usando sua perspectiva atual ou, se conseguir, usando a perspec-

tiva da idade que você tinha.

• Descreva, com no máximo 200 palavras, algum lugar. Você pode usar quaisquer ele-

mentos sensoriais. Descreva como se sente, como são os sons, os cheiros e os sabores

de lá. Tente fazer uma descrição de forma que as pessoas não percam os detalhes vi-

suais.

• Sente em um restaurante ou uma área com bastante gente e escreva os diálogos que

você ouve. Escute as pessoas ao seu redor, como elas falam e que palavras elas usam.

Depois de fazer isso, pode praticar terminando seus diálogos. Escreva sua versão sobre

como as conversas continuam.

Adaptado de: GAZZOLA, André. 15 Exercícios Para Melhorar Sua Escrita. Disponível em

https://www.lendo.org/15-exercicios-para-melhorar-sua-escrita/?utm_source=e-

mail&utm_medium=email&utm_campaign=email acesso em 07 maio, 2018.

3.3 INFOGRÁFICO

Entenda mais sobre a pesquisa, consultando o infográfico a seguir:

CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS (tipos de pesquisas)

CRITÉRIOS

Finalidade BásicaAplicada

ObjetivosExploratóriaDescritivaExplicativa

Procedimentos técnicos

BibliográficaDocumentalExperimentalOutros

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62 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Natureza/abordagem do problema QualitativaQuantitativa

Local de realização Campo Laboratório

Quadro 1 Tipos de pesquisa.Fonte 2 Adaptado de Gil, (1991).

Confira o roteiro da pesquisa realizando sua leitura no sentido horário:

Quadro 2 Roteiro da pesquisa.Fonte 3 KUROSKI, 2012, p. 65.

No Caderno Pedagógico KUROSKI (2012) a partir da página 51, você encontra uma breve

descrição de cada tipo de pesquisa, e, a partir da página 65, são descrittos os passos da pesquisa.

Você ainda pode correlacionar cada etapa com uma pergunta bem sucinta:

Tema do projetoO quê?

Sem problema não há pesquisa. O problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa. O problema é uma interrogação que o pesquisador faz à realidade.Problema

Hipótese(s)Resposta(s) provisória(s)

As hipóteses são possíveis respostas ao problema da pesquisa e orientam a busca de outras informações.

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63PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Objetivos

Para quê?

Geral - relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. Normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo.

Específicos - definem os diferentes pontos a serem abordados, visando confirmar as hipóteses e concretizar o objetivo geral. Assim como o objetivo geral, os verbos devem ser utilizados no infinitivo.Para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa.

Justificativa

Por quê?

É nessa etapa que você convence o leitor (professor, examinador e demais interessados no assunto) de que seu projeto deve ser feito. Para tanto, ela deve abordar os seguintes elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade.

Referencial/fundamentação teórica

Revisão de literatura

Analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que deem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesqui-sa. É aqui também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa.

MetodologiaComo?

É o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa.

CronogramaQuando?

No cronograma você faz a distribuição de todas as tarefas decorrentes da execução do projeto de pesquisa.

Bibliografia

Com quê?

Analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que deem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesqui-sa.

Quadro 3 Roteiro da pesquisa.Fonte 4 KUROSKI, 2012, p. 104-112.

Uma vez elaborado o projeto, é preciso executá-lo. A etapa seguinte é a apresentação dos

resultados da pesquisa. O documento que apresenta a resposta ao problema proposto no projeto

de pesquisa é o relatório. O relatório é o documento que mostra como o projeto foi executado,

quais dados foram coletados e como esses dados foram analisados e que resultados podemos

extrair deles. Sendo assim, o projeto deve ser retomado no relatório, não mais como proposta de

trabalho, mas como relato da realização deste trabalho.

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64 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

No caderno pedagógico de KUROSKI (2012), a partir da página 77, você encontra mais

orientações sobre a elaboração do relatório que deve conter:

RELATÓRIO

Capa

Folha de rosto

Sumário

Dados identificadores do projeto

Introdução

Fundamentação teórica

Objetivos

Metodologia

Análise dos resultados

Considerações finais

Referências bibliográficas

Apêndices

AnexosQuadro 4 Elementos do relatório.

Fonte 5 KUROSKI, 2012, p. 77.

O texto utilizado para redigir trabalhos acadêmicos é o dissertativo. A dissertação é

uma exposição de opiniões a respeito de um determinado assunto. Portanto, dissertar é discutir

ideias, analisá-las e apresentar provas que justifiquem e convençam o leitor da validade do ponto

de vista de quem as defende.

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65PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Vejamos a sequência de um texto dissertativo:

Estrutura da Dissertação

Introdução Desenvolvimento Conclusão

É a apresentação do assunto. O parágrafo introdutório caracteri-za-se por apresentar uma ideia-nú-cleo por meio de uma afirmação, interrogação, definição, citação, etc., combinados ou não entre si.

É a análise crítica da ideia central.Pode ocupar vários parágrafos em que se expõem juízos, raciocínios, provas, exem-plos, testemunhos históricos e justificativas que argumentem a ideia central proposta no primeiro parágrafo.

Para desenvolver o assunto de uma dissertação, podemos utilizar os seguintes recursos:CitaçõesDados estatísticosJustificativasExemplos Comparações

É o ponto de chegada da discussão, a parte final do texto em que se condensa o conteúdo desenvolvido, reafirma-se o posicionamento exposto na tese ou lança-se perspectiva sobre o assunto. Um meio adequado de bem concluir é aquele em que sintetizamos o assunto nos termos em que foi proposto ou questionado na etapa introdutória.

Características de uma boa dissertação

Um texto não é um mero aglomerado de frases ou parágrafos avulsos.

Um bom texto constitui-se de uma sequência de ideias argumentadas e harmonizadas entre si destinadas a um interlocutor real ou virtual.

Para se redigir um texto dissertativo, são indispensáveis

Unidade: O texto deve desenvolver-se em torno de um assunto. As ideias que lhe são pertinentes devem suceder-se em ordem sequente e lógica, completando e enriquecendo a ideia-núcleo expressa na tese. Não deve haver redundância nem pormenores desnecessários. Coerência: Deve haver associação e correlação das ideias na construção dos períodos e na passagem de um parágrafo a outro. Os elementos de ligação são indispensáveis para entrosar orações, períodos e parágrafos.Clareza de ideias: Vocabulário preciso e coerente às ideias expostas. O aprimoramento da linguagem e a diversidade são fundamentais para adequar ideias e palavras. É obrigatório o uso da língua padrão culta.Criticidade: Exame e discussão crítica do assunto, por meio de argumentos convincentes, gerados pelo acervo de conheci-mento pessoais. É um processo de análise e síntese.Coesão: Distribuição organizada do conteúdo pelos parágrafos e uma clara articulação entre as partes por meio do uso apropriado de recursos coesivos como a pronominalização, a elipse, a sinonímia, os conectivos.Originalidade: Consiste em apresentar os aspectos, fatos ou opiniões de modo pessoal, sem imitação de processos ou parti-cularidades alheios. Na originalidade, está a criatividade. Ideias originais são ideias próprias.

Argumentos Dissertativos

Argumentar é convencer ou tentar convencer alguém a respeito da veracidade das ideias que estamos veiculando. É o proce-dimento usado para convencer o leitor de que nossa posição é a correta e para levá-lo a dar sua adesão às teses defendidas pelo texto.

Como se faz uma boa argumentação?

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66 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

é preciso ter bem claro o que queremos dizer – delimitar bem o assunto;formular ideias – também claras – sobre o assunto delimitado;estruturar essas ideias com frases bem formuladas;tentar provar cada ideia – argumento – por meio da evidência do raciocínio e das provas.

Título

Se o título for de um trabalho de conclusão de curso, faça-o de forma provisória, finalizando-o depois que o trabalho estiver pronto.

Título com verboSomente a primeira letra é maiúsculaEx. Viver e aprender

Título sem verboAs primeiras letras das principais palavras são maiúsculasEx. Vida e Saúde

Quadro 1 Estrutura da Dissertação.Fonte 1 Adaptado MATIAS, Ada Magaly. Leitura e produção textual [recurso eletrônico]. Matias Brasileiro. – Porto

Alegre: Penso, 2016.

Confira também os tipos de trabalhos acadêmicos:

Infográfico 1 Tipos de trabalhos acadêmicos.Fonte 2 KUROSKI, 2012, p. 116.

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67PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

3.4 CONTEÚDO DO LIVRO

Os conteúdos previstos para este módulo são:

• tipos de pesquisa;

• projeto de pesquisa;

• relatório.

• estrutura, redação de trabalhos acadêmicos:

• Texto dissertativo-argumentativo.

• Resenha crítica.

• Artigo científico.

• Trabalhos de conclusão de curso.

• Seminário.

Sugerimos três fontes de consulta para auxiliá-lo a pesquisar:

Confira os desdobramentos da pesquisa no capítulo 2 e 3, do caderno pedagógico disponí-

vel no ambiente virtual - AVA:

KUROSKI, Cristina. Metodologia do trabalho e da pesquisa científica. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2012. 178 p.

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68 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Complemente suas leituras no livro de Gobbo (2017), a partir da página 54 e a partir da

página 88, do livro:

GOBBO, André. Ciência e metodologia da pesquisa e do trabalho científico. [Caderno de

estudo eletrônico]. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2017. 191p.

Disponível em http://cdn.avantis.edu.br/wp-content/uploads/2017/01/09141527/metodologia-pesquisa-cientifica.pdf acesso em 30 abr. 2018.

O livro de Marconi; Lakatos (2017) nos primeiros capítulos (1 a 5) apresenta a trajetória

detalhada da pesquisa.

Consulte em:

MARCONI, Marina de Andrade;LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 8. ed. São

Paulo: Atlas, 2017.

Livro das referências da disciplina(Disponível nas bibliotecas virtuais)

Disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597013535/cfi/6/10!/4/8/2@0:0 acesso em 01 maio 2018.

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69PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Consulte os capítulos 2 e 3 do livro de MATIAS, Ada Magaly. Leitura e produção textual

[recurso eletrônico]. Matias Brasileiro. – Porto Alegre: Penso, 2016.

(Disponível nas bibliotecas virtuais)Disponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290611/cfi/6/2!/4/2/[email protected]:0.0710

acesso em 15 maio 2018.

No capítulo 2 você encontrará orientações sobre leitura, produção e análise de textos. Dê

especial atenção ao subtítulo Conceitos sobre leitura e produção de textos TÉCNICOS E ACA-

DÊMICOS. No capítulo 3, há orientações muito úteis para sua escrita acadêmica, destacando:

O objetivo do uso da NORMA CULTA da língua portuguesa e qual é a função da gramática.

CONCORDÂNCIA verbal e nominal, seus desdobramentos e exemplos ilustrando os dife-

rentes casos.

Utilização e exemplos de REGÊNCIA verbal e nominal e outras regras gramaticais, como

PONTUAÇÃO e uso dos PORQUÊS.

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70 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

3.5 DICA DO PROFESSOR

Caro acadêmico que tal uma dica do seu professor?

Acompanhe nos vídeos abaixo quais os pontos deste conteúdo

*Para visualizar este arquivo vá até a loja de aplicativos do seu Smartphone/Tablet e faça

o download de um Leitor de QR Code.

3.6 EXERCÍCIOS

1 [ CONHECIMENTO] Pesquisa é um “procedimento reflexivo sistemático, controlado e

crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do co-

nhecimento” (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 155). Há elementos indispensáveis para compor

um roteiro de Projeto de Pesquisa.

I. Nas alternativas a seguir, qual expressa o(s) elemento (s) que fazem parte desse roteiro:

II. Tema; problema; justificativa; objetivos.

III. Delimitação do tema; problematização; objetivos; tipo de pesquisa.

IV. Tipo de pesquisa; população/amostra; instrumentos de coleta de dados;

V. Instrumentos utilizados para a coleta de dados; Procedimentos utilizados para a coleta

de dados; cronograma.

VI. Fundamentação teórica, apêndices e anexos.

Está correto o que se afirma em:

(A) I; II; III; V

(B) I; II; III; IV

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71PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

(C) II; III; IV; V

(D) I; II; III; IV

(E) I; III; V

2 [COMPREENSÃO] O tema de uma pesquisa, em geral é escolhido por fazer parte da re-

alidade circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu contexto social, profissional ou

cultural. A escolha do tema da pesquisa, deve partir de alguns fatores importantes.

I. Nas alternativas abaixo estão enumerados alguns desses fatores:

II. Partir do interesse pelo assunto.

III. Definir com clareza o que será estudado.

IV. Solicitar ao professor que escolha o tema da pesquisa.

V. Escolher o tema após pesquisar a bibliografia sobre o assunto.

VI. Considerar o tempo disponível para a realização da coleta de dados.

Assinale a alternativa que apresenta os fatores importantes para a escolha do tema da pes-

quisa:

I; II; III; V

I; II; III; IV

I; II; IV; V

II; III; IV

I; III; V

10 [ CONHECIMENTO] Em cursos de graduação ou de especialização (pós-graduação lato

sensu) são realizados trabalhos de conclusão de curso, que são definidos nos Projetos Pedagógi-

cos de Curso.

O TCC – trabalho de conclusão de curso de graduação é um tipo de trabalho acadêmico

que:

I. Pode estar na forma de Monografia, Artigo, Projeto.

II. Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento

do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina/curso.

III. Tem sua estrutura organizada em: elementos pré-textuais, textuais e pós textuais.

IV. Consiste no desenvolvimento de uma síntese sobre uma obra, no sentido de expressar

um juízo de valor acerca do assunto abordado.

V. É um trabalho que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em uma

investigação.

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72 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Assinale a alternativa que descreve corretamente o TCC:

(A) I; II; III; V

(B) I; II; III; IV

(C) I; II; IV; V

(D) II; III; IV

(E) I; II; III

3.6 NA PRÁTICA

Acesse o site https://gsuite.google.com.br/learning-center/products/forms/get-started/#!/

(acesso em 02 maio 2018) e você aprenderá a formular questionários on line . Estes questionários

são instrumentos de coleta de dados que dispensa a presença do pesquisador, e, após respondi-

dos, já apresentam a tabulação dos resultados.

O artigo científico tem sido um dos trabalhos acadêmicos mais frequentemente solicita-

dos. Para aprender a fazê-lo, além de consultar o livro e manuais sugeridos neste módulo, você

ainda pode contar com outros esclarecimentos, consultando os seguintes sites:

http://cursodegestaoelideranca.paginas.ufsc.br/files/2016/03/Como-elaborar-um-Artigo-

-Cient%C3%ADfico.pdf acesso em 15 maio, 2018.

http://porvir.org/usp-lanca-curso-online-sobre-producao-de-artigo-cientifico/ acesso

em 15 maio, 2018.

https://www.lendo.org/fazer-escrever-artigo-academico acesso em 15 maio, 2018.

3.7 SAIBA MAIS

A partir do que você estudou até aqui, tente elaborar os primeiros passos de um projeto, a

qual chamaremos de pré-projeto:

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73PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Para elaborar um bom artigo, é preciso, inicialmente, elaborar um projeto. Este projeto vai

orientá-lo sobre o que, como, por quê, com o que você vai escrever.

A partir do que você estudou até aqui, tente elaborar os primeiros passos de um projeto

para a elaboração de seu artigo.

3.8 REFERÊNCIASGIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.

GOBBO, André. Ciência e metodologia da pesquisa e do trabalho científico. [Caderno de estu-do eletrônico]. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2017. 191p.

KUROSKI, Cristina. Metodologia do trabalho e da pesquisa científica. Balneário Camboriú: Fa-culdade Avantis, 2012. 178 p.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade e. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MARCONI, Marina de Andrade;LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 1991.

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74 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

MÓDULO IV

CITAÇÕES E REFERÊNCIAS

4.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

Este da disciplina de Práticas Digitais e Metodologia do Trabalho Acadêmico aborda as

normas do trabalho acadêmico.

Todos os trabalhos acadêmicos devem ter preocupação com algumas normas comuns e

que são determinadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Essas normas, co-

nhecidas como NBR - que significa “norma brasileira regulamentar” estão disponíveis no site

www.abnt.org.br .

Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsá-

vel pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecno-

lógico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de

Normalização pela Resolução n.º 07 do CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Norma-

lização e Qualidade Industrial), de 24.08.1992. É membro fundador da ISO (International Orga-

nization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da

AMN (Associação Mercosul de Normalização).

Confira sua marca:

Imagem 1 Logomarca da Associação Brasileira de Normas Técnicas.Fonte 1 disponível em http://www.abnt.org.br/abnt/marca acesso em 24 maio, 2018.

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75PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Este módulo da disciplina de Práticas Digitais e Metodologia do Trabalho Acadêmico busca

ainda orientar como fazer as citações e referências que fazem parte dos trabalhos acadêmicos.

As boas práticas na condução da pesquisa científica devem ser pautadas pelo rigor e inte-

gridade como pré-requisitos para a credibilidade e liberdade da atividade científica (ACADEMIA

BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, 2013).

Segundo a ABNT NBR 10520:2002 citação é a uma “menção de uma informação extraída

de outra fonte!” (ABNT, 2002, p. 1) e serve para esclarecimento do assunto em discussão ou para

ilustrar ou sustentar o que se afirma. Na transcrição literal de um texto ou parte dele, conserva-se

grafia, pontuação, uso de maiúsculas e idioma.

É obrigatório indicar os dados completos das fontes de onde foram extraídas as citações. Já

as referências são elementos pós-textuais e correspondem a um conjunto de elementos que iden-

tificam uma publicação no todo ou em parte e que foram citadas no texto (ABNT NBR 6023:2002.

Ao final espera-se que você tenha alcançado o seguinte objetivo de aprendizagem:

• Reconhecer a importância das normas da ABNT para a produção científica.

• Utilizar com propriedade as normas da ABNT na apresentação dos trabalhos acadê-

micos.

• Identificar corretamente as publicações no todo ou em parte que foram citadas nos

trabalhos acadêmicos.

• Mencionar corretamente as informações citadas de fonte diversas.

4.1 DESAFIO

Para aprofundar sua compreensão sobre as normas do trabalho acadêmico, considere que

a maioria dos trabalhos acadêmicos seguem a ABNT NBR 14724:2005, apresentando:

Figura 1 Elementos de trabalhos acadêmicos.Fonte 3 Elaborado pela autora de acordo com a ABNT NBR 14724:2005.

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76 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

As exceções são observadas na formatação de resenhas e artigos. Vamos exercitar?

• Escreva sobre um tema voltado à preservação ambiental, apresentando a estrutura dos

elementos textuais – introdução; desenvolvimento; conclusão.

• Agora que seu texto ficou pronto, pense num título para o mesmo. Observe que fica

mais fácil definir um título a partir do tema proposto, neste caso, “a educação ambien-

tal” e, depois que você o finalizou, pois desta forma, você já sabe muito mais sobre o

tema pesquisado, o que facilita a escolha do título.

Sugerimos para este módulo dois outros desafios: o primeiro voltado a citações; e o segun-

do, as referências.Vamos lá!

Desafio sobre citação: leia com atenção a frase:

“Não basta ir às aulas para garantir pleno êxito nos estudos: é preciso ler, ler muito e,

principalmente, ler bem” (RUIZ, 1991, p. 34). Agora reescreva-a de forma diferente, com suas

palavras, mas mantendo a ideia da frase original.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

Conseguiu? Neste caso você fez uma citação INDIRETA.

Desafio sobre referências:

Na frase acima, confira o que está entre parênteses (RUIZ, 1991, p. 34). Explique o que sig-

nifica cada elemento:

RUIZ____________________________________________________

1991____________________________________________________

p. 34____________________________________________________

4.2 INFOGRÁFICO

Vimos anteriormente que os trabalhos acadêmicos apresentam elementos pré-textuais,

textuais e pós-textuais. Alguns desses elementos são obrigatórios, outros não. Confira abaixo

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77PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

como são organizados:

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Elementos NBR/ABNT

Capa 14724/2002 obrigatório

Lombada 12225/2004 opcional

Folha de Rosto 14724/2002 obrigatório

Errata opcional

Folha de aprovação obrigatório

Dedicatória (s) opcional

Agradecimento (s) opcional

Epígrafe opcional

Resumo na língua vernácula 6028/2003 obrigatório

Resumo em língua estrangeira 14724/2002 obrigatório

Lista de ilustrações opcional

Lista de tabelas opcional

Lista de abreviaturas e siglas opcional

Lista de símbolos opcional

Sumário 6027/2003 obrigatório

ELEMENTOS TEXTUAIS

Elementos NBR/ABNT observações

Introdução 14724/2005 Obrigatório

Parte inicial do texto, onde devem constar:a delimitação do assunto tratado,objetivos da pesquisa outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.

Desenvolvimento 14724/2005 Obrigatório

Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.

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78 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Conclusão 14724/2005 Obrigatório

Parte final do texto na qual se apresentam con-clusões correspondentes aos objetivos ou hipó-teses. É opcional apresentar os desdobramentos relativos à importância, projeção, repercussão, encaminhamento e outros.

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Elementos NBR/ABNT observações

1 Referências 6023/2002 obrigatório

Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identifi-cação individual.Elemento obrigatório para todos os documentos citados no texto, mesmo que em notas de rodapé.

2 Glossário 14724/2005 opcional

Lista em ordem alfabética de palavras ou expres-sões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

3 Apêndice 14724/2005 opcional

Texto ou documento elaborado pelo autor que complementa sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

4 Anexos 14724/2005 opcional

Texto ou documento NÃO elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

5 Índice 6034/1989. opcional

Lista(s) de entradas remetendo para as informações contidas no texto (ver ABNT - NBR 6034/1989). Quanto ao enfoque o índice pode ser de: autor, assunto, pes-soa e entidade e outros, podendo-se optar pelo índice geral em que se combinam duas ou mais categorias.

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79PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Consulte também a configuração dos trabalhos acadêmicos:

CONFIGURAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO NBR/ABNT 14724/2005

Numeração das páginas

Deverá ser no ângulo superior, na margem direita. Números em algarismos arábicos colocados no canto superior, à direita, a 2,0 cm da borda superiorComeça-se a contar as páginas a partir da folha de rosto, mas a numeração somente deve aparecer a partir da página daIntrodução (primeira parte textual): a folha onde está escrito Introdução não vai número, e todo início de capítulo é contado mas não numerado.

Tipo e tamanho da fonte no texto

Estilo Times New Roman ou Arial, tamanho 12O texto digitado deve ser justificadoNotas de rodapé e citações longas devem utilizar fonte 10 e espaçamento simples Configuração das margens: esquerda e superior = 3,0cm; inferior e direita = 2,0cm O parágrafo inicia-se a 2,0cm da borda esquerda

Espaçamento entre linhas

entre as linhas do texto: 1,5 cm entre parágrafos: duplo entre o texto e citações longas: duplo entre as linhas da citação longa: simples entre as linhas do resumo: simples entre o título e o texto: duplo

Distribuição de títulos e subtítulos

cada capítulo inicia uma nova páginaa divisão de títulos e subtítulos (sessão primária, secundária, terciária...):

1 TÍTULO DO CAPÍTULO (negrito, maiúsculo, nova página, contado mas não nume-rado, fonte 12, alinhamento à esquerda)1.1 SUBDIVISÃO DO CAPÍTULO (em maiúsculo mas não negrito, fonte 12, alinhamento à esquerda)1.1.1 Subdivisão da subdivisão- Título de terceira ordem (sem negrito, fonte 12, ape-nas a primeira letra em maiúsculo)1.1.1.1 Título de quarta ordem ((sem negrito, fonte 12, apenas a primeira letra em maiúsculo)

Palavras estrangeiras Digitar em itálicoInfográfico 1 Regras para formatação de trabalhos acadêmicos.

Fonte 4 Elaborado pela autora a partir das normas da ABNT.

Utilize estas sínteses sempre que tiver dúvidas a respeito dos elementos que compõe o tra-

balho acadêmico, bem como de sua formatação. No desafio acima, você fez um primeiro exercício

de citação e de referência. Confira estes elementos nos infográficos abaixo:

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80 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Imagem 1 Citações longas.Fonte 1 ABNT/NBR 10520:2002 p. 2.

Imagem 2 Citações curtas.Fonte 2 ABNT/NBR 10520:2002, p. 2.

Imagem 3 Citação indireta ou paráfrase.Fonte 3 ABNT/NBR 10520:2002, p. 2.

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81PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Imagem 4 Citação de citação.Fonte 4 ABNT/NBR 10520:2002, p. 2.

Para referências de livros, a sequência de elementos é a que segue:

Imagem 5 Referências bibliográficas de livros.Fonte 5 ABNT/ NBR 6023:2002, p. 14

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82 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

Utilize estes quadros sempre que tiver dúvidas a respeito das citações. Quanto a referência

de livros, o infográfico apresenta a base.

4.3 CONTEÚDO DO LIVRO

Os conteúdos previstos para este módulo são: normas do trabalho acadêmico, citações e

referências bibliográficas.

Confira os conteúdos sobre as normas do trabalho acadêmico no capítulo 3, a partir da

página 116 e confira os conteúdos sobre as citações e referências no capítulo 3, a partir da página

136 (referências) e 148 (citações), do caderno pedagógico disponível no ambiente virtual - AVA:

KUROSKI, Cristina. Metodologia do trabalho e da pesquisa científica. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2012. 178 p.

Complemente suas leituras no livro de Gobbo (2017), a partir da página 132 e a partir da

página 140, do livro:

GOBBO, André. Ciência e metodologia da pesquisa e do trabalho científico. [Caderno de

estudo eletrônico]. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2017. 191p.

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83PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

Disponível em http://cdn.avantis.edu.br/wp-content/uploads/2017/01/09141527/metodologia-pesquisa-cientifica.pdf acesso em 30 abr. 2018.

Consulte o livro de MATIAS, Ada Magaly. Leitura e produção textual [recurso eletrônico].

Matias Brasileiro. – Porto Alegre: Penso, 2016.

No capítulo 2 você encontrará orientações sobre leitura, produção e análise de textos. Dê

especial atenção ao subtítulo LENDO E PRODUZINDO TEXTOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS, a

partir da página 62.

Disponível nas bibliotecas virtuaisDisponível em https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290611/cfi/6/2!/4/2/[email protected]:0.0710

acesso em 15 maio 2018.

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84 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

O livro de Marconi; Lakatos (2017) no capítulos 7 apresenta em detalhes a forma de se ela-

borar citações e referências.

Consulte em:

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 8. ed. São

Paulo: Atlas, 2017.

Livro das referências da disciplina(Disponível nas bibliotecas virtuais)

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597013535/cfi/6/10!/4/8/2@0:0 acesso em 23 maio 2018.

4.4 DICA DO PROFESSOR

Caro acadêmico que tal uma dica do seu professor?

Acompanhe nos vídeos abaixo quais os pontos deste conteúdo

*Para visualizar este arquivo vá até a loja de aplicativos do seu Smartphone/Tablet e faça

o download de um Leitor de QR Code.

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85PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

4.5 EXERCÍCIOS

1 [ CONHECIMENTO] Em cursos de graduação elaboram-se diferentes tipos de trabalhos

acadêmicos que devem ser digitados para serem submetidos a leitura e avaliação. Nesse sentido,

há normas de apresentação de trabalhos acadêmicos, portanto, na digitação, essas normas de-

vem ser seguidas.

I. Quanto a digitação, é preciso considerar as seguintes normas:

II. O trabalho acadêmico deve ser escrito em papel A-4, em um único lado, com letra “Ti-

mes New Roman ou Arial”, tamanho da fonte deve ser 12 e o espaçamento entre linhas

do texto deve ser de 1,5;

III. O texto digitado deve estar justificado;

IV. Notas de rodapé e citações longas devem utilizar fonte 10 e espaçamento simples sem

recuo de parágrafo;

V. Notas de rodapé e citações longas devem utilizar fonte 10 e espaçamento simples com

recuo de parágrafo;

VI. A configuração das margens deve ser a seguinte: margem esquerda e superior de 3,0

cm; direita e inferior de 2,0cm.

Assinale a alternativa que expressa corretamente essas normas:

[ ] I; II; III e IV

[ ] I; III e IV.

[ ] I, II e IV.

[ ] II, III e IV.

[ ] I; II; IV; V.

2 [ CONHECIMENTO] Os trabalhos acadêmicos devem ser apresentados com os elemen-

tos pré-textuais capa e folha de rosto, que são obrigatórios.

Sobre a elaboração de capa e folha de rosto é correto afirmar:

I. A capa deve ter os seguintes elementos: Nome da Instituição (ou logo), Nome(s) do(s)

autor(es), título e subtítulo do trabalho, local e ano; já a folha de rosto deve apresen-

tar: Nome(s) do(s) autor(es), título e subtítulo do trabalho, ementa contendo a nature-

za do trabalho e com o nome do professor e a disciplina, local e ano.

II. A capa deve ter os seguintes elementos: Nome(s) do(s) autor(es), título e subtítulo do

trabalho, ementa contendo a natureza do trabalho e com o nome do professor e a dis-

ciplina, local e ano.; já a folha de rosto deve apresentar: Nome da Instituição (ou logo),

Nome(s) do(s) autor(es), título e subtítulo do trabalho, local e ano.

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86 PRÁTICAS DIGITAIS E METODOLOGIA

III. A capa e a folha de rosto devem ter os seguintes elementos: Nome da Instituição (ou

logo), Nome(s) do(s) autor(es), título e subtítulo do trabalho, ementa, local e ano.

IV. A capa e a folha de rosto deve apresentar: Nome da Instituição (ou logo), Nome(s)

do(s) autor(es), ementa contendo a natureza do trabalho e com o nome do professor e

a disciplina, local e ano.

V. Só a capa é necessária com o Nome da Instituição (ou logo), Nome(s) do(s) autor(es),

título e subtítulo do trabalho, local e ano e a folha de rosto é opcional apresentando

Nome da Instituição (ou logo), título e subtítulo do trabalho, local e ano.

11 [ ANÁLISE] As citações, de acordo com a ABNT10520:2002, são feitas de várias formas,

podendo ser transcritas literalmente, ou reescritas reproduzindo as ideias do(s) autor(es).

Sobre as citações:

I. Citação indireta - é redigida pelo autor do trabalho com base em ideias de outro autor

ou autores. Deve-se indicar a fonte de onde foi tirada a ideia, citando sempre o autor,

ano e a página.

II. Citação direta curta: é a transcrição literal do texto ou de parte dele, com até 3 linhas,

são incorporadas ao texto, transcritas entre aspas, citando sempre o autor, ano e a pá-

gina.

III. As citações diretas longas, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo

de parágrafo da margem esquerda, de 4 cm, com letra menor que a do texto e sem as-

pas, citando sempre o autor, ano e a página.

IV. As citações de citações consistem na transcrição de um texto em que não se teve acesso

ao original. Ou seja, quando se trata de um autor citado na obra de outro autor. Usa-se

a expressão latina apud (“citado por”) para indicar a obra de onde foi retirada a citação.

A alternativa que expressa corretamente a questão é:

[ ] Estão corretas as alternativas I e II.

[ ] Estão corretas as alternativas III e IV, somente.

[ ] Estão corretas as alternativas I; II e IV, somente.

[ ] Estão corretas as alternativas II; III e IV, somente.

[ ] Estão corretas as alternativas II e III, somente.

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87PRÁTICAS DIGITAIS E

METODOLOGIA

4.6 NA PRÁTICA

Acesse o site a seguir e aprenda a fazer a numeração progressiva das seções de um docu-

mento, conforme ABNT NBR/6024/2012

http://mnpef.ect.ufrn.br/wp-content/uploads/2017/03/ABNT_NBR-6024-2012.pdf

4.7 SAIBA MAIS

Em caso de dúvidas, pesquise diretamente nas normas estabelecidas pela ABNT, para os

trabalhos acadêmicos:

• NBR 14724 – Contém os princípios para a elaboração de teses, dissertações, trabalhos

de conclusão de curso (elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais)

• NBR 6022 – Informações para artigos em publicação periódica científica impressa.

• NBR 15287 - Informação e documentação à respeito de Projeto de pesquisa.

• NBR 6023 – Critérios e ordem em relação às referências, e convenções a respeito da

transcrição e informações a serem retiradas de documentos ou de outras fontes de

informação, como Anais de eventos, periódicos, jornais, monografias, site da internet,

etc.).

• NBR 10520 – Informações sobre as citações em documentos.

• NBR 6028 – Contém os requisitos para apresentação de resumos e redações.

• NBR 6027 - Estabelece os itens para apresentação de sumário.

• NBR 6024 – Informações sobre o sistema de numeração progressiva (títulos, subtítu-

los, etc.).

4.8 REFERÊNCIAS

GOBBO, André. Ciência e metodologia da pesquisa e do trabalho científico. [Caderno de estu-do eletrônico]. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2017. 191p.

KUROSKI, Cristina. Metodologia do trabalho e da pesquisa científica. Balneário Camboriú: Fa-culdade Avantis, 2012. 178 p.

SANTOS, João Almeida; PARRA FILHO, Domingos. Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Cen-gage Learning, 2011.

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