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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU 1

CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE ... · ca de Saúde Tradicional (UBS) e da Unidade de Saúde da Família (USF). A partir dessa tipologia ... PAM Dom

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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Caderno de Organização daAtenção Básica e Saúde Mental

de Nova Iguaçu

Nova Iguaçu, RJ2010

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Caderno de Organização da Atenção Básica e Saúde Mental de Nova Iguaçu – janeiro – 2010 –Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu

Prefeito da Cidade de Nova IguaçuLindberg Farias

Secretário Municipal de SaúdeMarcos de Sousa

Secretária Adjunta de Atenção Básica e Políticas EstratégicasCarla Pacheco Teixeira

Coordenação de elaboração do Caderno: Carla Pacheco Teixeira

Elaboração: equipe técnica da secretaria adjuntaAlessandra Maria Silva Pinto; Andris Cardoso Tiburcio; Adriano Rosas de Souza, Beatriz de Lima Bessa Ballesteros;Carlos Henrique Uzeda Pereira de Souza; Celso de Moares Vergne; Cleidia Barbosa da Silva; Débora Paula Costa;Fabíola Zumpichiatti Neves; Flávia Mendes de Oliveira; Gilmara de Freitas Carvalho; Gláucia Cristina de Campos;Jaydimar dos Santos Griffo Soares; Josué Rodrigues dos Santos; Juliana Rodrigues; Letícia Milena Ferreira da Silva;Luiz Carlos da Silva Pereira; Malcolm Santos Almeida; Marcela Silva da Cunha; Manuel Bispo dos Santos Filho; MárciaAlmeida da Costa; Márcio Faria Giammattey de Almeida; Michelle Dantas Curi; Nathalia Grativol de Souza; Núbia Mariade Souza Horiba; Priscila Jardim Vicente; Rafaelle Altina Pompeu de Albuquerque; Raquel Bomfim Junqueira ValadaresAlves; Renata Martins Guimarães; Roberta Geórgia Sousa dos Santos; Roberta Maria Federico; Rosineia do CarmoFerraz; Roney Oliveira da Silva; Tatiane Soares Costa Macedo.

Colaboração: Maria Antônia Goulart (Coordenadora Geral do Bairro Escola), Debora Mascarenhas (Assessoria daCoordenação do Bairro Escola)

Elaboração dos mapas: Weberton Ananais dos Santos (Técnico da Coordenação do Bairro Escola).

Caderno de Organização da Atenção Básica e Saúde Mental de Nova Iguaçu – janeiro – 2010 – Secretaria Municipal deSaúde de Nova Iguaçu

Elaboração, distribuição e informações:Secretaria Municipal de Saúde de Nova IguaçuSecretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas EstratégicasRua Dom Walmor n°234, 5° andar – Centro – Nova Iguacu - CEP: 26.215-220 - Tels.: (21) 26982061Endereço eletrônico: [email protected] gráfico e editoração eletrônica: Casaoito Publicidade e Propaganda Ltda.Impresso no Brasil / Printed in Brazil.

Ficha Catalográfica

Nova Iguaçu. Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu. Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas.

Caderno de Organização da Atenção Básica e Saúde Mental / Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Adjunta deAtenção Básica e Políticas Estratégicas. – Nova Iguaçu: SEMUS, 2010. Cooperação Técnica ENSP/FIOCRUZ.

84p.: il. color. –

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Agradecimento especial: Adriana Coser Gutierrez

Agradecimentos: Adriana Balthazar, Ana Maria Fernandes do Nascimento, BárbaraWanderley Varella, Cristiane Barbosa Benevides, Débora Mascarenhas, Jone Chebom,Joana D’arc Gomes de Araújo, Nilton Fernando da Silva, Patrícia Mondarto, Roselenede Fátima Semedo Soares, Virginia Serqueira e demais profissionais que enviaramsugestão para o texto.

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Apresentação 111. Município de Nova Iguaçu 132. Proposta de Reorganização do Modelo de Atenção Básica e Saúde Mentalpara o Município de Nova Iguaçu 17

2.1 Projeto Nova Saúde da Família – Nova Iguaçu 192.2 Atuações Intersetoriais 19

3. Rede de Atenção Básica 233.1 Áreas Prioritárias e Ações Propostas 233.2 Unidade Básica de Saúde 24

3.2.1 Atribuições dos Profissionais das Unidades Básicas de Saúde 253.2.2 Agenda Permanente da Equipe 32

3.3 Unidade de Saúde da Família 323.3.1 Atribuições dos Profissionais das Unidades de Saúde da Família 343.3.2 Agenda Permanente da Equipe 41

4. Metas da Atenção Básica 435. Rede de Atenção em Saúde Mental 47

5.1 Áreas Prioritárias e Ações Propostas 475.2 Centros de Atenção Psicossocial 48

5.2.1 Atribuições dos Profissionais dos CAPS 505.2.2 Agenda Permanente da Equipe 56

5.3 Ambulatórios de Saúde Mental 575.3.1 Atribuições dos Profissionais dos Ambulatórios 585.3.2 Agenda Permanente da Equipe 59

5.4 Emergências Psiquiátricas 605.4.1 Atribuições dos Profissionais das Emergências 615.4.2 Agenda Permanente da Equipe 64

6. Metas da Saúde Mental 657. Territórios de Abrangência – Mapas por URG 698. Referências Bibliográficas 75Anexo 77Endereços das unidades da rede de atenção básica em saúde e da rede de saúde mental 77

SUMÁRIO

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O “Caderno de Organização da Atenção Básica e Saúde Mental” insere-se em uma propostaampliada de reorganização do modelo de atenção à saúde que é prestado pelo município de NovaIguaçu, pautado na lógica da Saúde da Família.

O projeto prevê a elaboração do documento em dois volumes: o primeiro, contempla – além dasdiretrizes gerais da proposta de reorganização da atenção básica e saúde mental no município deNova Iguaçu – áreas prioritárias de atuação em consonância com o Pacto pela Saúde, as atribuiçõesde profissionais/equipes de saúde sob a perspectiva de reorientação do processo de trabalho e adefinição de metas preliminares de trabalho para as equipes.

No segundo volume serão destacadas diretrizes mais específicas, materializadas no detalhamentode metas e indicadores. O objetivo é aperfeiçoar o monitoramento e a avaliação das unidades darede de atenção básica do município. Adicionalmente serão fornecidas as informações relativas aofluxo recomendado para o acesso dos usuários a outros níveis de atenção no município e aos proto-colos técnicos, por profissionais.

O Caderno apresenta o perfil das unidades da rede de atenção básica do município, utilizando aclassificação elaborada por técnicos da Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégi-cas (SAABPE), que considera especificidades do processo de trabalho no âmbito da Unidade Bási-ca de Saúde Tradicional (UBS) e da Unidade de Saúde da Família (USF). A partir dessa tipologiaclassificatória foram definidas áreas prioritárias de atuação, atribuições e metas de trabalho a seremcumpridas pelas equipes que compõem as USF, bem como as UBS tipo I, II e III.

Em seguida, expõe a reorientação do modelo de atenção à saúde mental no município, a tipologiapor dispositivos assistenciais, as áreas prioritárias de atuação, as atribuições e as metas de trabalho.

Marcos de SousaSecretário Municipal de Saúde

APRESENTAÇÃO

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O município de Nova Iguaçu situa-se na Baixada Fluminense, região integrada por 13 mu-nicípios que compõem a Área Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. A área total domunicípio abrange 524 km², divididos em unidades administrativas denominadas UnidadesRegionais de Governo (URG), definidas pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sus-tentável (PDDUS) da Cidade de Nova Iguaçu (Lei Municipal nº. 6 de 12/12/1997). Os bairrosestão delimitados segundo a Lei nº. 2.952 de 17/12/1998.

Quadro 1: Organização do território iguaçuano

Centro, Califórnia, Vila Nova, K11, Bairro da Luz, Santa Eugênia, Jardim Iguaçu,Chacrinha, Moquetá, Jardim Viga, Rancho Novo, Vila Operária, Engenho Pequeno,Jardim Tropical e Prata.

Posse, Cerâmica, Ponto Chic, Ambaí, Nova América, Carmary, Três Corações,Kennedy, Parque Flora e Bairro Botafogo.

Comendador Soares, Ouro Verde, Jardim Alvorada, Danon, Jardim Palmares, Rosados Ventos, Jardim Pernambuco, Jardim Nova Era

Cabuçu, Palhada, Valverde, Marapicu, Lagoinha, Campo Alegre, Ipiranga

Km-32, Paraíso, Jardim Guandu, Prados Verdes

Austin, Riachão, Inconfidência, Carlos Sampaio, Tinguazinho, Cacuia, Rodilândia,Vila Guimarães

Vila de Cava, Santa Rita, Rancho Fundo, Figueiras, Iguaçu Velho, Corumbá

Miguel Couto, Boa Esperança, Parque Ambaí, Grama, Geneciano

Tinguá, Montevidéu, Adrianópolis, Rio D’Ouro, Jaceruba

Fonte: Sítio da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu (http://www.novaiguacu.rj.gov.br).

CENTRO

BAIRROSURG

POSSE

COMENDADORSOARES

CABUÇU

AUSTIN

VILA DE CAVA

MIGUEL COUTO

TINGUÁ

KM-32

MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU1

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O Produto Interno Bruto (PIB) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) em 2006 era de 6.264.736 mil reais, enquanto o PIB per capita, de R$7.418,00. Aparticipação do setor de serviços na economia municipal era de 85,5%, seguido da indústria,com 14,4% (IBGE, 2009).

Dados da Prefeitura de Nova Iguaçu (2009) informam que o município conta com 2 teatros,7 cinemas e 12 bibliotecas públicas. No que se refere à educação, dados de Censos Educa-cionais do Ministério da Educação, disponibilizados pelo IBGE, indicam a efetivação de132.349 matrículas no ensino fundamental, de 33.719 matrículas no ensino médio (dados de2008) e de 14.206 matrículas no ensino superior (dados de 2007). As mesmas contagensrevelam a existência de 312 escolas de nível fundamental, 90 escolas de nível médio (dadosde 2008) e duas, de nível superior (dados de 2007) (IBGE Cidades).

Na assistência social a rede possui 10 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS),1 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), 1 Abrigo Municipal e 1Espaço Municipal da Terceira Idade (ESMUTI).

A estimativa populacional para o município em 2009, discriminada na Tabela 2, é de 865.089habitantes (DATASUS, 2009).

Menor 01anos 6.370 51 6.088 49 12.458

01 a 04 anos 29.380 51 28.022 49 57.402

05 a 09 anos 41.259 51 39.445 49 80.704

10 a 14 anos 38.626 51 37.741 49 76.367

15 a 19 anos 36.716 50 36.373 50 73.089

20 a 29 anos 72.778 49 74.272 51 147.050

30 a 39 anos 65.250 48 69.986 52 135.236

40 a 49 anos 55.014 47 61.679 53 116.693

50 a 59 anos 38.239 46 45.365 54 83.604

60 a 69 anos 20.937 45 26.044 55 46.981

70 a 79 anos 10.320 41 14.890 59 25.210

80 anos e mais 3.769 37 6.526 63 10.295

Ignorada - - - - -

Total 418.658 48 446.431 52 865.089

Faixa EtáriaSexo

Masculino FemininoN % N %

Total

Quadro 2: Distribuição populacional por faixa etária segundo sexo.Nova Iguaçu – 2009

Fonte: Datasus, 2009.

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O sistema municipal de saúde, com o objetivo de reorganizar e de consolidar a política deassistência à população, vem organizando a rede de serviços e o fluxo de usuários. A atençãobásica à saúde, através da Estratégia de Saúde da Família, torna-se eixo estruturante daassistência no município de Nova Iguaçu.

O controle social no município na saúde é concretizado mediante a atuação do ConselhoMunicipal de Saúde. A entidade foi criada mediante a Lei 2.388 de 04.02.1993, sendo atual-mente regida pela Lei 3.911 de 01.02.2008. O Conselho é composto por 24 membros titularese outros 24 suplentes de forma paritária em conformidade com a Lei Federal 8.142 de28.12.1990 que atuam em Comissões Permanentes e Temáticas.

A rede pública da Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu é constituída por:• 58 Unidades da Rede de Atenção Básica: 34 Unidades de Saúde da Família e 24 Unidades

Básicas de saúde.• 04 Unidades Mistas de Saúde (UMS): UMS Miguel Couto, UMS de Austin Dr. Moacyr de

Almeida Carvalho, UMS Arquiteta Patrícia Marinho, UMS José Antônio da Silva Rego.• 03 Unidades na Rede Especializada: PAM Dom Walmor, Centro de Saúde Vasco

Barcelos, CAV Mulher.• 01 Maternidade: Mariana Bulhões.• 01 Hospital Geral: Hospital Geral de Nova Iguaçu (Hospital da Posse).• 03 Centros de Atenção Psicossocial – 1 CAPS III para adultos ; 1 CAPSi infanto-juvenil;

1 CAPSad Álcool e Drogas• 03 Serviços de Residências Terapêuticas;• 03 Ambulatórios de Saúde Mental;• 02 Emergências Psiquiátricas;• 01 Unidade de Pronto Atendimento vinculada ao Estado (UPA Cabuçu).

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A Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde (Portaria nº 648/GM de 28/03/2009) descreve a Atenção Básica (AB) como o exercício de práticas gerenciais e sanitári-as dirigidas a populações de territórios bem delimitados. Este nível de atenção deve ser ocontato preferencial dos usuários com o sistema de saúde e deve ter a Saúde da Família (SF)como estratégia prioritária para sua organização, em consonância com os preceitos do SUS.

A proposta de reorganização da atenção básica em Nova Iguaçu tem como prioridade aredefinição do modelo de atenção pautado na lógica da Estratégia Saúde da Família, implicandoassim a modificação do perfil das unidades básicas de saúde. As alterações propostas redunda-rão na transformação de algumas dessas unidades para o modelo de SF, bem como na incorpora-ção das demais unidades à rede de saúde em concordância com a transição de um modelo comênfase na demanda espontânea para outro, que privilegie o vínculo e a adscrição de clientela.

Nessa perspectiva são definidas responsabilidades ao gestor municipal, com destaquepara a programação de ações de atenção básica, que resultam na definição de parâmetrosde base populacional para subsidiar o trabalho.

A rede municipal de atenção básica é formada por Unidades Básicas de Saúde Tradicio-nais (UBS) e por Unidades de Saúde da Família (USF):

• A Unidade Básica de Saúde Tradicional (UBS) é a porta de entrada para o sistema desaúde. Todavia, o modelo apresenta limitações, já que o atendimento ocorre predominantementesob a forma de livre demanda, o que dificulta o estabelecimento de vínculo entre usuário eprofissional e o acompanhamento integral do usuário, uma vez que a população não é adscrita.

• A Unidade de Saúde da Família (USF) é o espaço sob o qual são desenvolvidas atividadesdas equipes de Saúde da Família. Estas promovem o acompanhamento integral do estado

PROPOSTA DE REORGANIZAÇÃO DO MODELO DEATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL

PARA O MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU2

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de saúde da população residente em sua área de atuação, assumindo a responsabilidadesanitária pelas famílias adscritas à USF. Cria-se então o vínculo equipe/família, que éfundamental para o enfrentamento dos problemas de saúde.

A proposta de reorganização da rede em Nova Iguaçu visa tornar a USF a porta de entradapreferencial para os serviços de saúde. Nessa perspectiva, as UBS darão suporte às USFsegundo uma lógica de equipe ampliada de saúde, além de serem responsáveis peloatendimento à demanda espontânea remanescente.

Por sua vez, a Política Nacional de Saúde Mental – baseada na Lei 10.216/2001, que dispõesobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redirecionao modelo assistencial em saúde mental – preconiza a construção de uma rede comunitáriade cuidados pautada no trabalho integrado com a rede sanitária (serviços de saúde) e comoutras instâncias que se fizerem necessárias (educação, habitação, trabalho e esporte).

Desta forma, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) se constituem como os principaisarticuladores dessa rede, visando à reinserção social das pessoas com transtornos mentais.Nesta perspectiva, o município de Nova Iguaçu aposta na reorganização da rede de atençãopsicossocial a partir da articulação entre os CAPS e a Estratégia de Saúde da Famíliacom base no apoio matricial.

A rede de atenção psicossocial do município é formada por:

• Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) – é o dispositivo estratégico para a efetivaçãoda reforma psiquiátrica. Constitui-se como serviço de referência no território para aspessoas com transtornos mentais e se caracteriza como serviço aberto e comunitário,de cuidado intensivo, visando à substituição do tratamento baseado nas internações emhospitais psiquiátricos. Dispositivo normatizado através da Portaria GM/336/2002.

• Ambulatório de Saúde Mental – é caracterizado pelo atendimento especializado empsicologia e psiquiatria e funciona nas Unidades Básicas de Saúde. Destinado a pacientesque necessitam de cuidados em saúde mental cujo sofrimento psíquico é decorrente dealgum transtorno mental que não demanda cuidado intensivo ou é consequência de algumevento natural do ciclo de vida.

• Emergência Psiquiátrica – é dispositivo fundamental de atendimento à crise, evitandointernações desnecessárias em hospitais especializados. Garante a permanência dousuário por até 72h em leitos psiquiátricos nas Unidades Mistas, com atendimento de

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uma equipe especializada de referência. Este dispositivo se caracteriza como a portade entrada para todas as internações psiquiátricas do município, permitindo o controle e,portanto, a diminuição do número de internações em instituições psiquiátricas.

• Serviço Residencial Terapêutico (SRT) – é uma estratégia nacional criada no intuitode garantir a desinstitucionalização das pessoas com história de longa internação psiquiátrica,inclusive daquelas que perderam seus vínculos familiares e sociais em decorrência dosanos de internação asilar. O SRT é um dispositivo que visa garantir a moradia em estruturanão asilar, propiciando a inserção social dos moradores.

2.1 PROJETO NOVA SAÚDE DA FAMÍLIA – NOVA IGUAÇU

O Projeto Nova Saúde da Família teve início no ano de 2009 em cooperação técnicacom a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/FIOCRUZ), visando àreorientação e à qualificação do processo de trabalho das equipes de saúde existentes, bemcomo à ampliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família no município.

Esse convênio de cooperação técnica propõe o desenvolvimento do Programa de Edu-cação Permanente para todos os profissionais da rede de básica de atenção à saúde. APolítica de Educação Permanente para o SUS busca potencializar a mudança do modelo deatenção à saúde, além de qualificar o processo de gestão participativa e democrática, queenvolve diferentes parceiros institucionais e a sociedade, adotando-a, dessa forma, comopolítica estruturante para a organização e a gestão dos serviços públicos de saúde.

O objetivo do programa de educação permanente da rede de atenção básica de NovaIguaçu é potencializar a reorientação do modelo assistencial, propiciando mudanças qualitati-vas nos processos de trabalho em saúde mediante o aumento da resolutividade das ações epelo fortalecimento do trabalho em equipe e em rede.

Igualmente, o convênio propõe fornecer apoio técnico à adequação da infraestrutura dasunidades básicas por meio da estruturação de um padrão mínimo de ambiência, contandocom a realização de obras supervisionadas pelos técnicos da FIOCRUZ.

2.2 ATUAÇÕES INTERSETORIAIS

A Atenção Básica do município estabeleceu um modelo de gestão compartilhado eparticipativo para sua gestão, compondo colegiados em nível central e em nível regional atra-vés das rodas de gestão por URGs, enquanto a implantação em nível local foi feita através dasrodas de gestão descentralizadas nas unidades de saúde. Do mesmo modo, tem colaboradopara o exercício do controle social.

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Nessa perspectiva aponta-se como essencial a definição do modo gerencial por territóri-os, enfatizando a gestão participativa e a elaboração de propostas que favoreçam aintersetorialidade, como, por exemplo, o fortalecimento dos programas Bolsa Família (PBF) eSaúde na Escola (PSE).

Desde 2005, o município de Nova Iguaçu tem um modelo de gestão intersetorial denominadoBairro Escola. Nesse Projeto, a integração com a saúde ocorre através da capacitação das mãeseducadoras e da articulação com as unidades escolares para o início do Programa Saúde na Escola.

Dentre os principais objetivos do Bairro Escola estão: a garantia da oferta de educa-ção em tempo integral aos alunos da rede pública de ensino; o combate às iniquidadesociais; a redução das vulnerabilidades e da violência pelo fortalecimento das competên-cias individuais e familiares; a garantia da oferta de um conjunto articulado de oportunida-des para os jovens, buscando a ampliação de seus horizontes subjetivos e profissionais; amelhoria da qualidade urbanística e ambiental dos bairros em relação à infraestrutura bá-sica, à urbanização das centralidades e à melhoria dos eixos de articulação. Tais objeti-vos foram construídos com base no Plano Municipal de Educação e no Plano PlurianualParticipativo, tendo como principais estratégias o investimento em educação e amobilização social e comunitária.

São três as principais estratégias intersetoriais em que a saúde se insere:

• Acompanhamento da saúde na escola (PSE)O Programa Saúde na Escola (PSE) constitui uma política para a integração e a articulaçãointersetorial permanente entre educação e saúde (Decreto nº 6286). Tem como finalidadecontribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, deprevenção e de atenção à saúde com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades quecomprometem o pleno desenvolvimento de crianças e de jovens da rede pública de ensino.

• Capacitação das Mães EducadorasAs Mães Educadoras colaboram com afabilidade, atenção e experiência no períodointermediário das escolas de horário integral próximas ao seu local de moradia. Elasorientam os alunos durante as atividades de higiene que ocorrem no horário intermediário,como, por exemplo, na escovação dos dentes, no banho e na higiene corporal, além deauxiliarem na distribuição das refeições, conscientizando os alunos sobre o valor nutritivodos alimentos e ressaltando sua importância para a saúde.Para tanto, tornou-se necessária a instrumentalização dessas mães, capacitando-as ase apropriarem de suas atribuições e tornando-as aptas a lidar com questões do cotidianoescolar por meio de ações de promoção e prevenção da saúde.

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Apostou-se na instrumentalização das Mães Educadoras como meio que poderá facilitarsua atuação no cotidiano escolar, o que promoverá maior interação entre os alunos, umavez que o desenvolvimento de habilidades envolve também a troca de saberes. O processode ensino-aprendizagem privilegia a experiência dos participantes e a reflexão sobre sua prática.A oficina de formação, iniciada em 2009 com temática de saúde bucal, levou em consideraçãoa escuta das mães educadoras, situação em que o foco sai do conteúdo e se dirige paraa relação em que a Mãe e o Aluno se deslocam do papel passivo e se tornam atores naconstrução do projeto. Em 2010, as oficinas de capacitação terão prosseguimento, alémda incorporação do acompanhamento das equipes de saúde família.

• Acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família (PBF)O acompanhamento dos beneficiários do bolsa família na saúde contempla a aferiçãode peso e altura, bem como o seguimento da Carteira de Vacinação de todas as criançasmenores de 7 anos, de gestantes, de nutrizes e de mulheres na faixa etária de 14 a 45anos. Para garantir a condicionalidade na saúde, delineou estratégias, tais como: treinamento dos profissionais em antropometria e no que se refere à importância do ProgramaBolsa Família; utilização de meios de comunicação para a sensibilização das famíliasbeneficiárias quanto ao acompanhamento das condicionalidades da saúde; realizaçãode reuniões intersetoriais com as Secretarias de Assistência e Educação para planejamentode ações; detecção de Unidades de Saúde que não estão fazendo o acompanhamentodas condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família ou que não o fazem corretamente;e, por fim, o diagnóstico operacional dos equipamentos antropométricos necessáriospara a realização das ações do Programa Bolsa Família na saúde.

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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REDE DE ATENÇÃO BÁSICA3A rede de atenção básica à saúde do município é composta por UBS e USF, que funcionam

como portas de entrada do sistema, e integram um conjunto de ações articuladas com a rede demédia e alta complexidade, do mesmo modo com a rede de saúde mental e vigilância à saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (SEMUS/Nova Iguaçu) tem como meta aconsolidação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para a reorganização do modelo deatenção. A proposta prevê implantação de equipes de Saúde da Família e Programa de Agen-tes Comunitários de Saúde (PACS) em áreas descobertas, ampliando a cobertura dos atuais20% para 50% da população entre 2009 e 2010.

A rede é composta de 58 unidades: 34 Unidades de Saúde da Família, totalizando 60equipes e 12 equipes de saúde bucal Tipo II; 15 Unidades Básicas Tipo I, 6 Unidades BásicasTipo II e 3 Unidades Básica Tipo III.

3.1 ÁREAS PRIORITÁRIAS E AÇÕES PROPOSTAS

A definição de ações para as unidades baseou-se em áreas prioritárias de atuação pro-postas pelo Pacto pela Saúde.

ÁREAS PRIORITÁRIAS

• Saúde da mulher.• Saúde da criança.• Saúde do adolescente.• Saúde do idoso.• Atenção à Hipertensão, Diabetes, Tuberculose e Hanseníase.• Controle social.

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AÇÕES PROPOSTAS

• Incentivar o planejamento familiar e a prevenção contra Doenças Sexualmente Transmissíveis(DST) e AIDS.

• Aumentar a cobertura no pré-natal, no pós-parto e na puericultura (crianças de 0 a 30 dias).• Aumentar o rastreamento e o controle do câncer de colo do útero e da mama.• Aumentar a cobertura a crianças de 31 dias a 12 anos.• Aumentar a cobertura vacinal em gestantes, crianças de 0 a 12 anos, adolescentes, adultos e idosos.• Incentivar a melhoria da qualidade de vida na terceira idade.• Melhorar a atenção à hipertensão, diabetes, tuberculose e hanseníase.• Atuar junto à comunidade e controle social

3.2 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

A reestruturação das UBS implicou a elaboração da tipologia de classificação dessas uni-dades em UBS tipo I, UBS tipo II e UBS tipo III. Essa classificação das UBS foi elaboradaconsiderando-se os seguintes critérios:

• Utilização da base populacional máxima de 30.000 habitantes para UBS sem Saúde daFamília em grandes centros urbanos (recomendação da Política Nacional de Atenção Básica).

• Total de habitantes por bairro e quantitativo de UBS localizadas em cada bairro do município.• Capacidade instalada da unidade e ausência de serviços em sua área.

A tipologia contemplou exclusivamente profissionais de clínicas básicas, considerando opadrão encontrado comumente nas UBS organizadas pelo modelo tradicional.

Quanto à saúde bucal, o critério foi a base populacional, a capacidade instalada e o equi-pamento. O quantitativo de profissionais que compõem as equipes das UBS tipo I, II e III en-contra-se discriminado abaixo:

Quadro 3: Quantitativo e carga horária de profissionais - UBS tipo III

PROFISSIONAL QUANTITATIVO CARGA HORÁRIACoordenador Administrativo 1 40Clínico geral 2 24Pediatra 1 24Ginecologista 1 24Enfermeiro 2 30 Técnico de enfermagem 3 40Odontólogo 2 30Auxiliar de Saúde Bucal 2 40Auxiliar Administrativo 3 40Auxiliar Operacional 3 40Vigia 2 40

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

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Quadro 4: Quantitativo e carga horária de profissionais UBS Tipo II

PROFISSIONAL QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador Administrativo 40

Clínico geral 24

Pediatra 24

Ginecologista 24

Enfermeiro 30

Técnico de enfermagem 40

Odontólogo 30

Auxiliar de Saúde Bucal 40

Auxiliar Administrativo 40

Auxiliar Operacional 40

Vigia 40

1

4

2

2

3

6

2

2

3

3

2

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

Quadro 5: Quantitativo e carga horária de profissionais UBS Tipo III

PROFISSIONAL QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador Administrativo 40

Clínico geral 24

Pediatra 24

Ginecologista 24

Enfermeiro 30

Técnico de enfermagem 40

Odontólogo 30

Auxiliar de Saúde Bucal 40

Auxiliar Administrativo 40

Auxiliar Operacional 40

Vigia 40

1

8

4

4

5

10

3

3

3

3

2

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

3.2.1 ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

As atribuições comuns e específicas dos profissionais foram elaboradas considerando-seações propostas e atividades que compõem a rotina administrativa da unidade.

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Atribuições Comuns aos Membros da Unidade Básica de Saúde:

• Promover a integralidade da atenção mediante ações de promoção, prevenção de agravose vigilância à saúde, bem como através da garantia do atendimento clínico realizado pormédico e enfermeiro;

• Realizar atendimento programado e de livre demanda;• Notificar doenças e agravos de notificação compulsória, bem como de outros agravos e

situações de importância local;• Promover o atendimento humanizado e o acolhimento;• Garantir a qualidade do registro dos Sistemas de Informação do SUS;• Contribuir para a manutenção do Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde

(GRSS);• Planejar, contribuir, organizar e participar de atividades de educação em saúde;• Participar das campanhas nacionais de vacinação;• Cumprir carga horária conforme contratado;• Participar de programa de treinamento, quando solicitado;• Participar de reuniões de equipe e das rodas de gestão;• Promover e garantir o alcance das metas;• Acompanhar as condicionalidades da saúde no Programa Bolsa Família;• Utilizar o espaço da UBS e o material disponível de maneira adequada;• Zelar pela manutenção, limpeza e conservação do local de trabalho, bem como pela

guarda e controle do material, aparelhos e equipamentos sob sua responsabilidade.

Atribuições Específicas dos Membros da Unidade Básica de Saúde:

Coordenador Administrativo• Abrir e fechar a unidade no horário determinado pela gestão;• Atender a comunidade, as suas representações locais e a todos os interessados, munindo-os

de informações sobre o funcionamento da UBS;• Estimular a participação da comunidade em reuniões e atividades desenvolvidas na UBS;• Administrar o cumprimento de horário de funcionamento da UBS e de todos os profissionais

contratados;• Zelar pelo patrimônio público, envolvendo os profissionais nesse propósito;• Acolher a população com garantia de acesso aos serviços de saúde;• Promover e facilitar a integração de todos os profissionais da equipe;• Adotar medidas necessárias à solicitação de serviços gerais e de manutenção para garantia do

funcionamento dos serviços de saúde prestados na unidade;• Solicitar material de consumo e acompanhar o seu uso;• Supervisionar diretamente o trabalho dos profissionais administrativos da unidade;

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• Elaborar respostas e relatórios, quando solicitado;• Participar da Comissão de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde;• Acompanhar e potencializar a equipe para o cumprimento das atribuições e das metas;• Garantir a manutenção do perfil da sua unidade de acordo com os critérios estabelecidos

pela gestão;• Responsabilizar-se pela entrega dos formulários de alimentação de dados dos Siste-

mas de Informação do SUS.

Clínico Geral• Realizar assistência integral enfocando ações de promoção e proteção à saúde, prevenção

de agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos indivíduos e famílias em todas nasfases do desenvolvimento humano: adolescência, fase adulta e terceira idade;

• Realizar consulta médica de clínica geral em adolescentes, adultos e idosos com ênfasenas áreas estratégicas: saúde da mulher, controle da hipertensão e diabetes, eliminaçãoda hanseníase, controle da tuberculose e saúde do idoso;

• Encaminhar os usuários, quando necessário, a serviços de média e alta complexidaderespeitados os fluxos de referência e contrarreferência locais;

• Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar;• Planejar, contribuir, organizar e participar das atividades de educação em saúde para

usuários e educação permanente para equipe;• Conhecer o perfil clínico dos idosos, adultos, jovens e adolescentes atendidos na UBS;• Esclarecer o usuário sobre seu diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS.• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as doenças

e os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situações deimpotância local;

• Garantir o preenchimento de todas as fichas e formulários dos registros dos Sistemasde Informação do SUS.

Ginecologista• Realizar assistência integral, enfocando as ações de promoção e de proteção da saúde,

de prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação das mulheresadolescentes, adultas e idosas;

• Realizar consulta médica com ênfase na assistência em: clínica ginecológica, pré-natal, parto epuerpério, climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e mama;

• Encaminhar as usuárias, quando necessário, a serviços de média e alta complexidade,respeitados os fluxos de referência e de contrarreferência locais;

• Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar;

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• Planejar, contribuir, organizar e participar das atividades de educação em saúde para asusuárias, bem como de educação continuada para a equipe;

• Encaminhar gestantes de alto risco para a atenção especializada;• Esclarecer a usuária sobre diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior registro

no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as doenças

e os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situações de importância local;• Garantir o preenchimento de todas as fichas e formulários dos registros dos Sistemas

de Informação do SUS.

Pediatra• Realizar assistência integral, enfocando as ações de promoção e de proteção da saúde,

de prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação de crianças eadolescentes;

• Realização de consulta médica em crianças com ênfase no acompanhamento docrescimento e do desenvolvimento, na promoção, proteção e apoio ao aleitamentomaterno, na vigilância da mortalidade infantil-fetal e na prevenção da violência contraa criança;

• Realizar consultas médicas em adolescentes com ênfase no acompanhamento docrescimento e do desenvolvimento, na saúde sexual e reprodutiva e na prevenção daviolência contra o adolescente;

• Encaminhar os usuários, quando necessário, a serviços de média e alta complexidade,respeitados os fluxos de referência e contrarreferência locais;

• Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar;• Planejar, contribuir, organizar e participar das atividades de educação em saúde para o

usuário e/ou responsável, bem como de educação continuada para a equipe;• Esclarecer o usuário e/ou responsável sobre seu diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção;• Registrar as informações na Caderneta da Criança;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as doenças

e os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situações de importân-cia local;

• Garantir o preenchimento de todas as fichas e formulários dos registros dos sistemas deinformações do SUS;

Enfermeiros• Realizar assistência integral, enfocando ações de promoção e de proteção da saúde,

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de prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação dos indivíduos efamílias em t odas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, faseadulta e terceira idade;

• Realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações,observando as disposições legais da profissão, os protocolos e outras normativas técnicasestabelecidas pelo Ministério da Saúde, assim como pelos gestores estaduais e municipais;

• Gerenciar a conservação adequada dos imunobiológicos, seguindo a normatização darede de frios do programa municipal de imunização;

• Atualizar as cadernetas de vacinação dos usuários;• Registrar as informações na Caderneta dos usuários;• Planejar, gerenciar, coordenar, supervisionar e avaliar as ações desenvolvidas pela equipe

de enfermagem;• Realizar atividades de educação continuada com a equipe de enfermagem;• Realizar grupos educativos, enfocando as áreas prioritárias de atuação;• Gerenciar a retirada e o acondicionamento do resíduo hospitalar;• Gerenciar os insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;• Gerenciar a separação, o acondicionamento, o armazenamento temporário e o recolhimento

do RSS;• Gerenciar a Comissão de GRSS.• Garantir o preenchimento de todas as fichas e formulários dos registros dos sistemas de

informações do SUS;

Técnicos de Enfermagem• Participar das atividades de assistência básica, realizando os procedimentos regulamentados

no exercício de sua profissão na UBS;• Realizar pré-consulta;• Avaliar o Cartão de Vacinação e aplicar vacinas em gestantes, crianças, adolescentes,

adultos e idosos em conformidade com o calendário de vacinação;• Realizar, sob a coordenação e a supervisão do enfermeiro, atividades educativas que

enfoquem áreas prioritárias de atuação no território de abrangência da UBS;• Realizar, sob a coordenação e a supervisão do enfermeiro, atividades em sala de espera

que enfoquem áreas prioritárias de atuação no território de abrangência da UBS;• Limpar a geladeira de vacinas (conforme normas da vigilância em saúde) sob supervisão

do enfermeiro;• Dispensar medicamentos sob supervisão do enfermeiro;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS.

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Odontólogo• Realizar assistência integral, enfocando ações de promoção e de proteção da saúde, de

prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação dos indivíduos efamílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, faseadulta e terceira idade;

• Realizar procedimentos clínicos da atenção básica em saúde bucal, incluindo atendimentodas urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais;

• Encaminhar o usuário para consulta médica ou de enfermagem quando identificadanecessidade de avaliação de saúde mais detalhada;

• Encaminhar os usuários, quando necessário, a serviços referentes à odontologia de médiae alta complexidade, respeitando fluxos de referência e de contrarreferência locais;

• Planejar, coordenar e realizar ações de promoção da saúde, educação e prevenção deagravos em saúde bucal;

• Participar no gerenciamento e na supervisão de insumos necessários para o adequadofuncionamento da UBS;

• Realizar supervisão técnica do ASB;• Contribuir e participar das atividades de educação continuada do ASB;• Esclarecer os usuários sobre diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS.• Garantir o preenchimento de todas as fichas e formulários dos registros dos sistemas de

informações do SUS;

Auxiliar de Saúde Bucal (ASB)• Proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados;• Realizar, sob supervisão presencial do odontólogo, procedimentos preventivos individuais

e/ou coletivos, como evidenciação de placa bacteriana, escovação supervisionada, orientaçõesde escovação, uso de fio dental;

• Preparar e organizar o instrumental e materiais (sugador, espelho, sonda etc.) necessáriospara o trabalho do odontólogo e do TSB;

• Instrumentalizar e auxiliar o odontólogo durante a realização de procedimentos clínicos;• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento

da UBS;• Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS.

Auxiliares Administrativos• Realizar as tarefas e rotinas administrativas da UBS;

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• Recepcionar usuários, seguindo a proposta do atendimento humanizado na UBS;• Organizar o atendimento e realizar contatos telefônicos;• Preencher fichas de cadastramento e formulários de alimentação dos sistemas de

informação do SUS;• Agendar consultas médicas na UBS, bem como consultas especializadas e exames de

média e alta complexidade de acordo com a necessidade identificada;• Realizar controle e estoque de materiais administrativos;• Organizar arquivos, prontuários e armários de materiais;• Digitar relatórios, formulários e demais documentos;• Executar outras atividades administrativas demandadas pelo coordenador da UBS;• Efetuar o fechamento dos Boletins de Produção Ambulatorial (SIA/SUS).

Auxiliares Operacionais• Limpar e conservar dependências físicas e bens patrimoniais da UBS, bem como cuidar

da reposição do material de consumo;• Proceder à organização do ambiente;• Executar serviços simples de copa e cozinha;• Manter a higienização adequada e periódica dos equipamentos da unidade sob supervisão

da enfermagem;• Recolher, acondicionar e armazenar os resíduos comuns e os infectantes, conforme

orientação do enfermeiro da Comissão de GRSS;• Recolher, acondicionar e armazenar o recipiente de coleta dos resíduos pérfuro-cortantes,

após ser lacrado pela enfermagem, sob a supervisão da Comissão GRSS;• Informar ao responsável, de imediato, quanto a falhas/irregularidades que prejudiquem a

realização satisfatória da tarefa;• Em caso de falta de luz elétrica, notificar imediatamente e/ou anotar em livro de registro

próprio;• Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.

Vigias• Zelar pela integridade da unidade, das instalações e dos equipamentos;• Permanecer na UBS para dar cobertura e segurança a todos os bens inerentes à Unidade

de Saúde;• Proteger o imóvel e os bens materiais nele existentes;• Zelar, de modo a evitar a entrada de estranhos no ambiente de trabalho;• Comunicar à Polícia sempre que a segurança da UBS esteja ameaçada;• Comunicar às autoridades competentes fatos estranhos às atividades cotidianas;• Verificar se as vias de acesso às portas e às janelas estão corretamente fechadas;• Cumprir as tarefas específicas que lhe forem atribuídas pela chefia imediata.

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3.2.2 AGENDA PERMANENTE DA EQUIPE

A agenda permanente da equipe define espaços colegiados sistemáticos dos profissionais desaúde na Atenção Básica, com atividades essenciais para a organização do processo de trabalho:

• Reunião de equipe – é um espaço coletivo para os profissionais das equipes organizaremseu processo de trabalho.

• Formação permanente – são atividades realizadas periodicamente que visam à atualizaçãodos profissionais quanto aos temas relevantes para a qualificação do processo de trabalho.

• Rodas de gestão – são espaços territoriais descentralizados de gestão compartilhada,que visam apoiar as equipes na gestão de seus processos de trabalho, criando oportunidadespara refletir e avaliar acerca das práticas de saúde e da integração dos serviços. Promove aresponsabilização sanitária e deflagra a possibilidade de cogestão dos espaçospúblicos da saúde.

Quadro 6: Agenda permanente das equipes de UBS

ATIVIDADE SEMANAL QUINZENAL MENSAL

Reunião de equipe X

Formação permanente X

Rodas de gestão X

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

3.3 UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Para equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal considerou-se uma base populacionalde 3.500 habitantes sob a responsabilidade de uma equipe multiprofissional. A saúde bucalno município conta, neste momento, com a modalidade tipo II. Nesse total populacional estãoprevistos os atendimentos para a população adscrita e a livre demanda.

O quantitativo de profissionais que compõem as equipes de Saúde da Família e SaúdeBucal encontra-se discriminado abaixo:

Quadro 7: Quantitativo e carga horária de profissionais - Equipe de Saúde Bucal tipo II

PROFISSIONAL QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Odontólogo

Técnico de Saúde Bucal

Auxiliar de Saúde Bucal

1

1

1

40

40

40

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

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Quadro 8: Quantitativo e carga horária de profissionais - Unidade de saúde da Família/uma equipe

PROFISSIONAL QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador Administrativo

Médico Generalista

Enfermeiro

Técnico de Enfermagem

Agentes Comunitários

Auxiliar Administrativo

Auxiliar Operacional

Vigia

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

1

1

1

1

6

3

2

2

40

40

40

40

40

40

40

40

Quadro 9: Quantitativo e carga horária de profissionais - Unidade de saúde da Família/duas equipes

PROFISSIONAL QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador Administrativo

Médico Generalista

Enfermeiro

Técnico de Enfermagem

Agentes Comunitários

Auxiliar Administrativo

Auxiliar Operacional

Vigia

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

1

2

2

2

12

3

2

2

40

40

40

40

40

40

40

40

Quadro 10: Quantitativo e carga horária de profissionais - Unidade de saúde da Família/trêsequipes

PROFISSIONAL QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador Administrativo

Médico Generalista

Enfermeiro

Técnico de Enfermagem

Agentes Comunitários

Auxiliar Administrativo

Auxiliar Operacional

Vigia

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

1

3

3

3

16

3

3

2

40

40

40

40

40

40

40

40

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3.3.1 ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA

As atribuições comuns e específicas dos profissionais foram elaboradas considerando-seas ações propostas e as atividades que compõem a rotina administrativa da unidade.

Atribuições Comuns aos Membros da ESF:• Trabalhar na lógica do território: conhecer, diagnosticar, intervir e avaliar a prática cotidiana

de acordo com as necessidades da população da região;• Participar do processo de territorialização e de mapeamento da área de atuação da ESF;• Responsabilizar-se e realizar o cuidado em saúde da população adscrita no âmbito da

USF, no domicílio e na comunidade;• Notificar doenças e agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e

situações de importância local;• Contribuir para a manutenção do Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços

de Saúde (GRSS);• Participar das campanhas nacionais de vacinação;• Promover o atendimento humanizado, o acolhimento e o estabelecimento de vínculo

entre equipe/usuário/famílias/comunidade;• Acompanhar as condicionalidades da saúde no Programa Bolsa Família;• Promover a integralidade da atenção mediante ações de promoção, de prevenção de

agravos e de vigilância à saúde, bem como através da garantia do atendimento clínicorealizado por médico e enfermeiro;

• Cumprir carga horária conforme contratado;• Promover e garantir o alcance das metas;• Acompanhar a trajetória do usuário na rede de atenção, quando este necessitar de atenção

em outros serviços do sistema de saúde;• Participar das atividades de diagnóstico, de planejamento e de avaliação das ações da

ESF, mediante utilização dos dados disponíveis nos sistemas de informação assim comode informações coletadas na unidade através do trabalho da equipe;

• Promover atividades que visem à mobilização e à participação da comunidade, buscandoefetivar o controle social;

• Articular ações intersetoriais, identificando recursos e estabelecendo parcerias com acomunidade que potencializem o trabalho da ESF, sob a coordenação da SEMUS;

• Participar e promover reuniões com grupos comunitários, enfocando o trabalho da USF;• Garantir a qualidade do registro das atividades no Sistema de Informação da Atenção

Básica (SIAB), mediante preenchimento adequado das fichas A, PMA2, SSA2, ficha denotificação e demais fichas de produção e de acompanhamento;

• Garantir a qualidade do registro dos Sistemas de Informação do SUS;• Planejar, contribuir, organizar e participar de atividades de educação permanente em saúde;

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• Realizar atendimento programado e de livre demanda, incluindo população adscrita efora da área de cobertura;

• Realizar em equipe interdisciplinar: interconsulta, discussão de caso para a construçãodo projeto terapêutico familiar etc.

• Realizar visita, quando indicado ou necessário, em domicílio e/ou demais espaços da comunidade;• Participar de reuniões de equipe e das rodas de gestão;• Participar do programa de treinamento, quando solicitado;• Planejar e organizar as atividades do Programa Saúde na Escola;• Utilizar, de maneira adequada, o espaço da USF e a infraestrutura disponível;• Zelar pela manutenção, limpeza e conservação do local de trabalho, bem como pela guarda

e controle do material, dos aparelhos e dos equipamentos sob sua responsabilidade.

Atribuições Específicas dos Membros da ESF:

Coordenador da USF• Abrir e fechar a unidade no horário determinado pela gestão;• Atender a comunidade, as suas representações locais e a todos os interessados, munindo-os

de informações sobre o funcionamento da USF;• Estimular a participação da comunidade em reuniões e em atividades desenvolvidas na USF;• Administrar o cumprimento de horário de funcionamento da USF e de todos profissionais

contratados;• Elaborar respostas e relatórios, quando solicitado;• Zelar pelo patrimônio público, envolvendo os profissionais nesse propósito;• Acolher a população com garantia de acesso aos serviços de saúde;• Promover e facilitar a integração de todos os profissionais da equipe;• Acompanhar e potencializar a equipe para o cumprimento das suas atribuições e metas;• Garantir a manutenção do perfil da sua unidade de acordo com os critérios estabelecidos

pela gestão municipal;• Supervisionar diretamente o trabalho dos profissionais administrativos da unidade;• Adotar medidas necessárias à solicitação de serviços gerais e de manutenção para a

garantia do funcionamento dos serviços de saúde prestados na unidade;• Responsabilizar-se pela entrega dos formulários de alimentação de dados dos Sistemas

de Informação do SUS;• Participar da Comissão de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde;• Solicitar material de consumo e acompanhar o seu uso.

Médico Generalista• Realizar assistência integral, enfocando ações de promoção e de proteção à saúde, de

prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação dos indivíduos

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e das famílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência,fase adulta e terceira idade;

• Realizar consulta médica de saúde do homem, saúde da mulher, saúde da criança, saúdedo idoso, saúde do trabalhador e demais áreas prioritárias no território de abrangência;

• Participar de ações educativas junto à equipe e à comunidade;• Encaminhar os usuários, quando necessário, a serviços de média e alta complexidade,

respeitados os fluxos de referência e de contrarreferência locais, responsabilizando-sepelo acompanhamento do plano terapêutico proposto;

• Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, responsabilizando-se peloacompanhamento do usuário;

• Planejar, contribuir, organizar e participar de atividades de educação continuada;• Esclarecer o usuário sobre diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção;• Preencher corretamente todos os campos das fichas do SIAB referente às atividades do médico;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as

doenças e os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situaçõesde importância local;

• Atualizar o esquema vacinal dos usuários;• Registrar as informações na caderneta dos usuários;• Garantir o preenchimento de todas as fichas e formulários dos registros dos Sistemas

de Informação do SUS.

Enfermeiro• Realizar assistência integral, enfocando ações de promoção e proteção à saúde, de

prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação dos indivíduos edas famílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, faseadulta e terceira idade;

• Realizar busca ativa durante as visitas domiciliares de gestantes, de recém-nascidos,de crianças menores de 5 anos, de sintomáticos respiratórios, de portadores de tuberculose,de diabetes, de hipertensão, além de usuários faltosos;

• Realizar consultas de enfermagem de saúde da mulher, saúde da criança, saúde do homem,saúde do idoso, saúde do trabalhador e demais áreas prioritárias no território de abrangência;

• Solicitar exames complementares e prescrever medicações, observando as disposiçõeslegais da profissão, os protocolos e outras normativas técnicas estabelecidas peloMinistério da Saúde, bem como por gestores estaduais e municipais;

• Planejar, gerenciar, coordenar, supervisionar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACSe pela equipe de enfermagem;

• Realizar grupos educativos que enfoquem áreas prioritárias de atuação no território de abrangência;

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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• Realizar atividades de educação continuadas dos ACS e das equipes de enfermagem;• Encaminhar o usuário para consulta médica ou de enfermagem após identificação,

durante ação educativa e/ou busca ativa na comunidade, havendo necessidade deavaliação mais detalhada;

• Planejar, contribuir, organizar e participar das atividades de promoção à saúde com a comunidade;• Realizar atividades de planejamento familiar, encaminhando para consulta médica o usuário

que optar por método contraceptivo diferente do método de barreira ou natural;• Gerenciar a conservação adequada dos imunobiológicos, seguindo a normatização da

rede de frios do programa municipal de imunização;• Realizar busca ativa de casos de abandono do esquema básico de vacinação normatizado

pelo programa nacional de imunização, bem como os casos atendidos pelo programade doenças crônicas não transmissíveis;

• Gerenciar os insumos necessários ao adequado funcionamento da USF;• Gerenciar a retirada e o acondicionamento do resíduo hospitalar;• Gerenciar a separação, o acondicionamento, o armazenamento temporário e recolhimento do RSS;• Gerenciar a Comissão de GRSS;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;• Preencher corretamente todos os campos das fichas do SIAB referentes às atividades

do enfermeiro;• Garantir o preenchimento de todas as fichas e formulários dos registros dos Sistemas

de Informação do SUS;• Atualizar o esquema vacinal dos usuários;• Registrar as informações na caderneta dos usuários.

Técnico de Enfermagem• Participar das atividades de assistência básica, realizando procedimentos regulamentados

no exercício de sua profissão e, quando indicado ou necessário, em domicílio e/ou nosdemais espaços comunitários;

• Realizar pré-consulta;• Avaliar o Cartão de Vacinação e aplicar vacinas em gestantes, crianças, adolescentes,

adultos e idosos em conformidade com o calendário de vacinação;• Realizar busca ativa durante as visitas domiciliares de gestantes, de recém-nascidos,

de crianças menores de 5 anos, de sintomáticos respiratórios, de portadores de tuberculose,de diabetes e de hipertensão, além de usuários faltosos;

• Realizar, sob a coordenação e a supervisão do enfermeiro, atividades educativas queenfoquem áreas prioritárias de atuação no território de abrangência;

• Realizar, sob a coordenação e a supervisão do enfermeiro, atividades em sala de esperaque enfoquem áreas prioritárias de atuação no território de abrangência;

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posteriorregistro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;

• Preencher corretamente todos os campos das fichas do SIAB referentes às atividadesdo técnico;

• Limpar a geladeira de vacinas (conforme normas da vigilância em saúde) sob supervisãodo enfermeiro;

• Dispensar medicamentos sob supervisão do enfermeiro.

Agente Comunitário de Saúde (ACS)• Realizar o mapeamento e o cadastramento das famílias em sua microárea de atuação;• Realizar busca ativa durante as visitas domiciliares de gestantes, de recém nascidos, de

crianças menores de 5 anos, de sintomáticos respiratórios, de portadores de tuberculose,de diabetes, de hipertensão, além de usuários faltosos;

• Registrar e atualizar o cadastro das famílias e dos grupos prioritários em sua microáreade atuação: gestantes, puérperas, recém-nascidos, portadores de tuberculose, de diabetes,de hipertensão e de hanseníase;

• Identificar e captar, durante a visita domiciliar, gestantes, puérperas e recém-natos,sintomáticos respiratórios, eventuais portadores de diabetes, de hipertensão e dehanseníase mediante observação de sinais, de sintomas, queixas e história familiar;

• Realizar, sob a coordenação e a supervisão do enfermeiro, atividades educativas comenfoque em áreas prioritárias no território de abrangência;

• Retornar informação quanto à data de agendamento de consulta médica e de enfermeirosaos usuários da sua microárea durante a visita domiciliar;

• Manter atualizado, através da ficha A do SIAB, o cadastro das famílias que residem emsua microárea;

• Preencher corretamente todos os campos das seguintes fichas do SIAB, evitando aomáximo deixá-los em branco, inclusive os campos referentes à situação de moradia e desaneamento;

• Preencher corretamente todos os campos das fichas do SIAB referentes às atividades do agente.

Odontólogo• Realizar assistência integral, enfocando ações de promoção e de proteção à saúde, de

prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação dos indivíduos edas famílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, faseadulta e terceira idade;

• Realizar levantamento epidemiológico para traçar o perfil de saúde bucal da população adstrita;• Realizar consulta odontológica em crianças, adolescentes, adultos e idosos;• Realizar os procedimentos clínicos da atenção básica em saúde bucal, incluindo atendimento

das urgências e as pequenas cirurgias ambulatoriais;

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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• Encaminhar o usuário para consulta médica ou de enfermagem, quando identificada anecessidade de avaliação de saúde mais detalhada;

• Encaminhar os usuários, quando necessário, a serviços de média e alta complexidadereferentes à odontologia, respeitando fluxos de referência e de contrarreferência locais,responsabilizando-se pelo acompanhamento do projeto terapêutico do usuário;

• Planejar, coordenar e realizar ações de promoção, de educação e de prevenção de agravosem saúde bucal;

• Participar no gerenciamento e na supervisão de insumos necessários para o adequadofuncionamento da USF;

• Participar e supervisionar capacitação de equipes de SF realizada pelo TSB, no que serefere a ações educativas e preventivas em saúde bucal;

• Realizar supervisão técnica do TSB e do ASB;• Contribuir e participar das atividades de educação continuada do TSB e da ESF;• Esclarecer o usuário sobre diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção.• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;• Preencher corretamente todos os campos das fichas do SIAB referentes às atividades

do odontólogo;• Garantir o preenchimento de todas as fichas e formulários dos registros dos Sistemas

de Informação do SUS.

Técnico em Saúde Bucal (TSB)• Realizar, sob a supervisão do odontólogo, os procedimentos preventivos individuais e/ou

coletivos;• Realizar assistência integral, enfocando ações de promoção e de proteção à saúde, de

prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação dos indivíduos efamílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, faseadulta e terceira idade;

• Realizar, sob a supervisão do odontólogo, os procedimentos reversíveis em atividadesrestauradoras;

• Coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos;• Acompanhar, apoiar e desenvolver as atividades referentes à saúde bucal com os de

mais membros da equipe de SF, buscando aproximar e integrar ações de saúde deforma multidisciplinar;

• Apoiar os ASB e ACS em ações de prevenção e de promoção de saúde bucal;• Participar do gerenciamento dos insumos necessários ao adequado funcionamento da USF;• Capacitar equipes de SF, sob supervisão do odontólogo, no que se refere a ações educativas

e preventivas em saúde bucal;

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• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior registrono Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;

• Preencher corretamente todos os campos das fichas do SIAB referentes às atividadesdo técnico.

Auxiliar de Saúde Bucal (ASB)• Proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumento utilizados;• Realizar, sob supervisão presencial do odontólogo e/ou do TSB, procedimentos preventivos

individuais e/ou coletivos;• Preparar e organizar o instrumental e os materiais necessários ao trabalho do odontólogo

e do TSB;• Instrumentalizar e auxiliar o odontólogo e o TSB durante a realização de procedimentos

clínicos;• Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades de saúde bucal com os demais membros da

equipe de SF, buscando aproximar e integrar as ações de saúde de forma multidisciplinar;• Participar do gerenciamento dos insumos necessários ao adequado funcionamento da USF;• Cuidar da manutenção e da conservação dos equipamentos odontológicos;• Discriminar e quantificar corretamente os procedimentos realizados para posterior

registro no Boletim de Produção Ambulatorial do SIA/SUS;• Preencher corretamente todos os campos das fichas do SIAB referentes às atividades

do auxiliar.

Auxiliar Administrativo• Realizar tarefas e rotinas administrativas da USF;• Recepcionar usuários na USF;• Organizar o atendimento e realizar contatos telefônicos;• Preencher fichas de cadastramento e os formulários de alimentação dos Sistemas de

Informação do SUS;• Agendar consultas médicas e enfermeiro, de acordo com a demanda dos ACS ou

a livre demanda tanto para a população adstrita como para a população fora da áreade cobertura;

• Agendar consultas especializadas e exames de média e alta complexidade de acordocom a necessidade identificada;

• Realizar controle e estoque de materiais administrativos;• Organizar arquivos, prontuários e armários de materiais;• Digitar relatórios, formulários e demais documentos;• Executar outras atividades administrativas demandadas pelo coordenador da USF;• Efetuar o fechamento dos Boletins de Produção Ambulatorial (SIA/SUS).

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Auxiliar Operacional• Limpar e conservar dependências físicas e bens patrimoniais da USF, bem como cuidar

da reposição de material de consumo.• Proceder à organização do ambiente;• Executar serviços simples de copa e cozinha;• Manter a higienização adequada e periódica dos equipamentos da unidade sob a

supervisão da enfermagem;• Recolher, acondicionar e armazenar os resíduos comuns e os infectantes, conforme

orientação do enfermeiro da Comissão de GRSS;• Recolher, acondicionar e armazenar o recipiente de coleta dos resíduos pérfuro-cortantes,

após ser lacrado pela enfermagem, sob a supervisão da Comissão GRSS;• Informar ao responsável imediato as falhas/irregularidades que prejudiquem a realização

satisfatória da tarefa;• Em caso de falta de luz elétrica, notificar imediatamente e/ou anotar em livro de registro próprio;• Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.

Vigia• Zelar pela integridade da unidade, de suas instalações e equipamentos.• Permanecer na USF, de modo a dar cobertura e segurança a todos os bens inerentes à

Unidade de Saúde;• Proteger o imóvel e os bens materiais nele existentes;• Comunicar à Polícia sempre que a segurança da USF esteja ameaçada;• Comunicar às autoridades competentes os fatos estranhos às atividades cotidianas;• Verificar se as vias de acesso às portas e às janelas estão corretamente fechadas;• Cumprir as tarefas específicas que lhe forem atribuídas pela chefia imediata.

3.3.2 AGENDA PERMANENTE DA EQUIPE

A agenda permanente da equipe organiza a definição de espaços colegiados sistemáti-cos dos profissionais de saúde na Atenção Básica, com atividades essenciais para a organi-zação do processo de trabalho:

• Reunião de equipe – é um espaço coletivo para os profissionais das equipes organizaremseu processo de trabalho, realizarem discussão de casos, estabelecerem articulação atravésdo apoio matricial da saúde mental.

• Formação permanente – são atividades realizadas periodicamente que visam àatualização dos profissionais acerca de temas relevantes para a qualificação doprocesso de trabalho.

• Rodas de gestão - são espaços territoriais descentralizados de gestão compartilhada

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que visam apoiar as equipes na gestão de seus processos de trabalho, criando oportunida-des para refletir e avaliar as práticas de saúde e a integração de serviços. Promove aresponsabilização sanitária e deflagra a possibilidade de cogestão dos espaços públicosda saúde.

Quadro 11: Agenda permanente das equipes de Saúde da Família

ATIVIDADE SEMANAL QUINZENAL MENSAL

Reunião de equipe X

Formação permanente X

Rodas de gestão X

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS)..

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METAS DA ATENÇÃO BÁSICA4A definição de metas mensais mínimas de produção para a rede municipal de atenção básica

é justificada pela necessidade de introdução de uma nova lógica gerencial na rotina das unidades.A utilização desses indicadores, em conjunto com outros já implementados pelos demais setoresda SEMUS/Nova Iguaçu, presta-se a subsidiar a reorganização do processo de trabalho das equi-pes da atenção básica. Dessa forma, o acompanhamento das metas far-se-á com a garantia demanutenção do registro sistemático de sistemas de informação e monitoramento já existentes.

Foram elencadas preliminarmente seis grandes metas agregadas, que contemplam asáreas prioritárias propostas neste Caderno em consonância com o Pacto pela Saúde e siste-mas de informação implantados no município. Salienta-se que a proposta de reorganizaçãodo modelo de atenção à saúde em Nova Iguaçu prevê a ampliação gradual do quantitativo dasmetas, a ser discriminada no segundo volume desta publicação.

A opção pela utilização de metas quantitativas justifica-se frente à possibilidade de identificação, pelagestão e equipes de saúde, de fragilidades que demandam intervenção em curto prazo. Além disso,facilita o monitoramento nessa etapa preliminar de configuração de um novo processo de trabalho.

À exceção do acompanhamento dos Programas Bolsa Família e Hiperdia, a definição dasmetas de produção para unidades da rede de Atenção Básica no município de Nova Iguaçu foirealizada com apoio do software PROGRAB – Programação para Gestão por Resultados naAtenção Básica – disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

A utilização do programa é recomendada, pois a construção dos parâmetros de produçãobaseia-se em informações de diversas fontes, a saber:

• A cobertura e concentrações ideais segundo normas técnicas do Ministério da Saúde.• Consenso de especialistas.• Publicações de organismos internacionais.• Programações realizadas por secretarias estaduais e municipais nos últimos anos.

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• Parâmetros utilizados no instrumento de programação da PPI.• Estudos de série histórica nacional de produção de procedimentos para os itens de

urgência básica.

O cálculo das metas de produção no PROGRAB, à exceção da tuberculose e da hanseníase,foi realizado a partir de quantitativos populacionais distribuídos segundo sexo e faixa etária deta-lhada. No que se refere à tuberculose e à hanseníase foram utilizadas informações fornecidaspelas respectivas áreas técnicas da Secretaria Adjunta de Vigilância à Saúde do município.

A definição de metas para acompanhamento do Bolsa Família e do Hiperdia foi baseadaem recomendações do Ministério da Saúde para os respectivos programas.

Foram elencadas as seguintes metas mensais de produção, comentadas a seguir:

• Consultas médicas e de enfermagem. Contempla consultas a grupos prioritários: mulheres(estadiamento do câncer de mama, pré-natal de baixo risco, câncer de colo de útero, planejamentofamiliar), crianças (menores de um ano, recém-nascidos – notadamente os de baixo peso –,crianças de 1 a 10 anos), adolescentes, adultos (incluindo as consultas a portadores de hipertensão,diabetes, hanseníase e tuberculose) e idosos. Cabe ressaltar que, para a USF, as consultasdomiciliares médicas e de enfermagem estão contempladas nesses totais para idosos.

• Atividades educativas. Totaliza o quantitativo mínimo de atividades educativas realizadaspelas equipes de saúde. Para a USF estão contempladas atividades adicionais a seremdesenvolvidas na comunidade e no âmbito do Projeto Saúde na Escola.

• Acompanhamento do Programa Bolsa Família. Contempla a aferição de peso e altura,bem como o acompanhamento da Carteira de Vacinação de todas as crianças menoresde 7 anos, de gestantes, de nutrizes e de mulheres na faixa etária de 14 a 45 anosatendidas nas UBS e USF.

• 1ª. Consulta odontológica programada. Totaliza o quantitativo da primeira consultaodontológica realizada em mulheres durante o pré-natal, crianças de 0 a 10 anos, adolescentese adultos portadores de hipertensão e diabetes.

• Visita domiciliar (atividade exclusiva de USF). Contempla visitas domiciliares realizadas porprofissionais de nível médio e por ACS no âmbito da Estratégia de Saúde da Família. Estequantitativo abarca a recomendação mínima de uma visita domiciliar mensal a cada famíliacadastrada, além de outras, direcionadas a grupos populacionais de áreas prioritárias (recém-nascido na primeira semana, gestantes, puérperas, idosos, portadores de tuberculose e hanseníase).

• Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos. Contempla um quantitativo de hipertensos e diabéticosque a equipe precisará cadastrar e atualizar . Os mesmos serão inseridos no Sistema de Cadastramentoe Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA) do Ministério da Saúde, eautomaticamente passarão a ser acompanhados sistematicamente pela equipe de saúde.

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Quadro 12: Metas mínimas mensais - Unidade Básica Tradicional

UNIDADE BÁSICA TRADICIONAL - TIPO I

CONSULTAMÉDICA

CONSULTAENFERMAGEM

ATIVIDADEEDUCATIVA

ACOMPANHAMENTOBOLSA FAMÍLIA

1A. CONS.ODONTOLÓGICAPROGRAMADA

ACOMPANHAMENTOHIPERDIA

QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE

962 SIA/SUS SIA/SUS SIA/SUS SIA/SUS888 4 532 246 150 HIPERDIASISVAN

UNIDADE BÁSICA TRADICIONAL - TIPO II

CONSULTAMÉDICA

CONSULTAENFERMAGEM

ATIVIDADEEDUCATIVA

ACOMPANHAMENTOBOLSA FAMÍLIA

1A. CONS.ODONTOLÓGICAPROGRAMADA

ACOMPANHAMENTOHIPERDIA

QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE

1708 SIA/SUS SIA/SUS SIA/SUS SIA/SUS1480 4 1064 492 300 HIPERDIASISVAN

UNIDADE BÁSICA TRADICIONAL - TIPO III

CONSULTAMÉDICA

CONSULTAENFERMAGEM

ATIVIDADEEDUCATIVA

ACOMPANHAMENTOBOLSA FAMÍLIA

1A. CONS.ODONTOLÓGICAPROGRAMADA

ACOMPANHAMENTOHIPERDIA

QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE

2562 SIA/SUS SIA/SUS SIA/SUS SIA/SUS2594 4 1596 738 450 HIPERDIASISVAN

Quadro 13: Metas mínimas mensais - Equipe de Saúde da Família

ACOMPANHA-MENTO HIPERDIA

QUANT. FONTE

35 HIPERDIA

1 EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

CONSULTAMÉDICA

CONSULTAENFERMAGEM

ATIVIDADEEDUCATIVA

ACOMPANHA-MENTO BOLSA

FAMÍLIA

1A. CONS.ODONTOLÓGICAPROGRAMADA

VISITADOMICILIAR

QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE QUANT. FONTE

279 SIAB SIAB SIAB SIA/SUS219 6 124 57 700 SIABSISVAN

O monitoramento das metas será realizado mediante o cruzamento das informações regis-tradas em Sistemas de Informação do Ministério da Saúde, notadamente o Sistema de Infor-mações Ambulatoriais (SIA/SUS), o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB/SUS),Sistema de Informação em Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e o Sistema deCadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos(HIPERDIA).

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS)..

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS)..

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS)..

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS)..

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REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL5A rede de saúde mental do município é composta por diversos dispositivos assistenciais que

possibilitam a atenção psicossocial das pessoas com transtornos mentais. É formada pela inte-gração de várias ações articuladas em saúde mental, incluindo as ações da Atenção Básica,dos Ambulatórios de Saúde Mental, das Emergências Psiquiátricas e, principalmente, dos CAPS.

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (SEMUS/Nova Iguaçu) tem como metareorientar o fluxo dos usuários através da descentralização do atendimento para as unidadesde Saúde da Família com o apoio matricial dos CAPS, que têm a função de ordenadores darede de serviços no território.

Os dispositivos assistenciais em saúde mental do município são: 01 (um) CAPS III, 01 (um)CAPSi, 01 (um) CAPSad, 03 (três) Ambulatórios de Saúde Mental, 02 (duas) EmergênciasPsiquiátricas e 03 (três) Serviços Residenciais Terapêuticos.

O parâmetro preconizado pelo Ministério da Saúde determina uma base populacional paracada tipo de serviço, segundo a seguinte proporcionalidade:

• CAPS III – referência em municípios com população acima de 200.000 habitantes.• CAPSad – referência em municípios com população superior a 70.000 habitantes.• CAPSi – referência para uma população de cerca de 200.000 habitantes.

Portanto faz-se necessário o fortalecimento da estrutura existente, além de termos comometa a ampliação da rede.

5.1 ÁREAS PRIORITÁRIAS E AÇÕES PROPOSTAS

A definição das ações propostas para a rede de Saúde Mental baseou-se em áreas prio-ritárias de atuação propostas pelo Pacto pela Saúde e pela necessidade apresentada pelopróprio município.

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ÁREAS PRIORITÁRIAS

• Saúde Mental na Atenção Básica.• Saúde Mental na Infância e na Adolescência.• Saúde Mental e o uso abusivo de álcool e de outras drogas.• Emergência Psiquiátrica.• Controle social.

AÇÕES PROPOSTAS

• Descentralizar os atendimentos dos usuários que apresentam quadros leves e moderadospara a Atenção Básica, priorizando a ESF;

• Implantar o Apoio Matricial da saúde mental na atenção básica;• Implantar a lógica da clínica ampliada nos ambulatórios;• Implantar o ambulatório de atendimento à infância e adolescência;• Implantar o Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em

Álcool e outras Drogas (PEAD), sobretudo para ações voltadas à infância e à adolescência;• Reduzir o número de internações psiquiátricas em hospital especializado;• Implantar 07(sete) leitos de média permanência em hospital geral;• Expandir o número de leitos de curta permanência nas demais unidades mistas do município;• Atuar junto à comunidade e ao controle social.

5.2 CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Os CAPS visam prestar atendimento em regime de atenção diária, promovendo a inser-ção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho,esporte, cultura e lazer. Eles variam de acordo com o perfil da clientela, porém apresentamcomo atribuições comuns: a oferta do tratamento medicamentoso, o atendimento às famílias,o atendimento psicoterápico, a realização de atividades comunitárias e de suporte social, asoficinas terapêuticas, as visitas domiciliares e o apoio matricial.

Os CAPS em funcionamento no município são:

• CAPS III Dr. Jayr Nogueira: funciona diariamente, 24h/dia, incluindo finais de semana eferiados. É destinado a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes. Podefazer acolhimento noturno para eventual repouso e/ou observação. A equipe do CAPS IIIé composta, de acordo com a Portaria GM/336/2002, pelos seguintes profissionais:

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PROFISSIONAIS QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador técnico-administrativo

Supervisor / Articulador em saúde mental

Psiquiatra

Enfermeiro

Psicólogo

Assistente Social

Técnico de Enfermagem

Auxiliar Administrativo

Artesão

Auxiliar Operacional

Vigia

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

1

1

2

7

4

1

11

4

3

3

3

40

24

24

30

30

30

40

30

40

40

40

• CAPSad Vanderlei Marins: funciona diariamente, de 2ª feira a 6ª feira. É destinado apessoas com transtornos mentais decorrentes do uso abusivo de álcool e de outras dro-gas. Tem como diretriz a abordagem de redução de danos preconizada pelo ProgramaNacional de Atenção Comunitária Integrada aos Usuários de Álcool e outras Drogas. Aequipe do CAPSad é composta, de acordo com a Portaria GM/336/2002, pelos seguin-tes profissionais:

PROFISSIONAIS QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador técnico-administrativo

Supervisor /articulador de saúde mental

Psiquiatra

Médico Clínico

Enfermeiros

Psicólogo

Assistente Social

Técnico de Enfermagem

Auxiliar Administrativo

Artesão

Auxiliar Operacional

Vigia

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

1

1

1

1

1

3

1

3

2

1

2

2

40

24

24

24

30

30

30

40

40

40

40

40

Quadro 14: Quantitativo e carga horária de profissionais - CAPS III

Quadro 15: Quantitativo e carga horária de profissionais - CAPSad

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• CAPSi Dom Adriano Hipólito: funciona diariamente, de 2ª feira a 6ª feira. É destinado acrianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes. A equipe doCAPSi é composta, de acordo com a Portaria GM/336/2002, pelos seguintes profissionais:

PROFISSIONAIS QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador técnico-administrativo

Supervisor/articulador em saúde mental

Psiquiatra

Enfermeiro

Psicólogo

Fonoaudiólogo

Assistente Social

Técnico de Enfermagem

Auxiliar Administrativo

Auxiliar Operacional

Vigia

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

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5.2.1 ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DOS CAPS

As atribuições comuns e específicas aos profissionais foram elaboradas considerando-seas ações propostas e as atividades que compõem a rotina administrativa da unidade.

Atribuições Comuns aos Membros dos CAPS:

Equipe de Saúde Mental dos CAPS• Trabalhar na lógica do território: conhecer, diagnosticar, intervir e avaliar a prática cotidiana

de acordo com as necessidades da população da região;• Cumprir carga horária conforme contratado;• Criar e manter o ambiente terapêutico voltado para a realização das diversas atividades

do CAPS;• Promover a integralidade da atenção mediante ações de promoção e de prevenção de agravos;• Realizar o apoio matricial, que se caracteriza pela responsabilidade compartilhada,

exercida através dos atendimentos conjuntos (integrantes das equipes de saúde mentale saúde da família), da discussão de casos clínicos, da elaboração de um projeto

Quadro 16: Quantitativo e carga horária de profissionais - CAPSi

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terapêutico singular, da capacitação continuada das equipes de atenção básica, alémda promoção das ações intersetoriais;

• Promover acolhimento e fortalecer iniciativas de humanização existentes;• Garantir a qualidade do registro de informações no laudo para emissão da Autorização

para Procedimentos de Alta Complexidade (APAC);• Planejar, contribuir, organizar e participar de atividades de educação continuada em saúde

mental;• Promover atividades que visem à mobilização e à participação da comunidade, buscando

efetivar o controle social;• Articular ações intersetoriais, identificando recursos e estabelecendo parcerias com a

comunidade que potencializem o trabalho do CAPS, sob a coordenação da SEMUS;• Participar e promover reuniões com grupos comunitários, que enfoquem o trabalho do CAPS;• Acompanhar a trajetória do usuário na rede de atenção, quando este necessitar de atenção

em outros serviços do sistema de saúde;• Participar das atividades de planejamento e de avaliação das ações do CAPS, mediante

a utilização de dados disponíveis nos sistemas de informação bem como de informaçõescoletadas na unidade através do trabalho da equipe;

• Promover e garantir o alcance das metas;• Garantir a qualidade do registro dos Sistemas de Informação do SUS;• Contribuir para a manutenção do Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços

de Saúde;• Participar de reuniões de equipe, de assembléias e das rodas de gestão;• Participar de programa de treinamento, quando solicitado;• Realizar atendimento programado e de livre demanda;• Utilizar o espaço do CAPS e o material disponível de maneira adequada;• Zelar pela manutenção, limpeza e conservação do local de trabalho, bem como pela

guarda e controle do material, aparelhos e equipamentos sob sua responsabilidade.

Atribuições Específicas dos Membros dos CAPS:

Coordenador Técnico-Administrativo• Abrir e fechar a unidade no horário determinado pela gestão e mantê-la, no caso do

CAPS III, aberta por 24h;• Contribuir em conjunto com a Coordenação de Saúde Mental para a construção da política

municipal, de acordo com a especificidade de atuação de cada dispositivo;• Elaborar respostas e relatórios técnicos, quando solicitado;• Acompanhar e potencializar a equipe para o cumprimento de suas atribuições e metas;• Atender a comunidade, as suas representações locais e a todos os interessados, munindo-os

de informações sobre o funcionamento do CAPS;• Participar da Comissão de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde;

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• Estimular a participação da comunidade em reuniões e atividades desenvolvidas noCAPS ou em atividades que organiza;

• Administrar o cumprimento de horário de funcionamento do CAPS e de todos profissionaiscontratados;

• Zelar pelo patrimônio público, envolvendo os profissionais nesse propósito;• Acolher a população com garantia de acesso aos serviços de saúde;• Promover e facilitar a integração de todos os profissionais da equipe;• Adotar medidas necessárias à solicitação de serviços gerais e manutenção para garantia

do funcionamento dos serviços de saúde prestados na unidade;• Solicitar material de consumo e acompanhar o seu uso;• Supervisionar diretamente o trabalho dos profissionais técnicos e administrativos da unidade;• Garantir a manutenção do perfil da sua unidade de acordo com os critérios estabelecidos

pela gestão municipal e pela Portaria GM nº. 336/2002;• Responsabilizar-se pela entrega dos formulários de alimentação de dados dos Sistemas

de Informação do SUS.

Supervisor / Articulador em Saúde Mental• Supervisionar clínico-institucionalmente os dispositivos, acompanhando o atendimento dos

usuários e fornecendo às equipes as ferramentas teórico-práticas que possibilitem superaros impasses clínicos;

• Ajudar a definir, junto à equipe da unidade, os projetos terapêuticos para cada usuário;• Articular a integração de ações promovidas pela Saúde Mental em sua interface com a

Atenção Básica, principalmente com as equipes da Estratégia de Saúde da Família;• Articular ações intersetoriais com instâncias governamentais (Secretaria de Educação,

Trabalho, Assistência Social, Cultura, Esporte e Lazer etc.) e comunitárias (Clubes, Igrejas,Escolas, Associações etc.) que promovam a reinserção social do usuário.

Médico Psiquiatra• Realizar atendimento psiquiátrico e terapêutico, individual ou em grupo, dos usuários;• Participar de oficinas terapêuticas e em atividades de inserção comunitária;• Realizar visitas, quando necessárias, em domicilio e/ou nos demais espaços da

comunidade;• Emitir laudos e pareceres, quando necessário;• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as doenças

e os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situações deimportância local;

• Permanecer de sobreaviso para atendimento emergencial durante o período noturno;• Preencher o laudo para emissão da APAC Saúde Mental, utilizando os códigos dos transtornos

psiquiátricos com base na CID-10 (Classificação Internacional de Doenças).

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Médico Clínico (CAPSad)• Realizar triagem, avaliação e acompanhamento das intercorrências clínicas;• Realizar a assistência integral, enfocando ações de promoção e de proteção à saúde,

de prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação dos usuários;• Realizar consulta médica de clínica geral com ênfase nas áreas estratégicas: saúde da

mulher, controle de hipertensão e de diabetes, eliminação de hanseníase, controle datuberculose e saúde do idoso;

• Emitir laudos e pareceres, quando necessário;• Encaminhar os usuários, quando necessário, a serviços de média e alta complexidade

respeitados os fluxos de referência e de contrarreferência locais, responsabilizando-sepelo acompanhamento do plano terapêutico proposto;

• Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar;• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as

doenças e os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situaçõesde importância local;

• Conhecer o perfil clínico dos usuários;• Esclarecer o usuário sobre diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção;• Preencher o laudo para emissão da APAC Saúde Mental, utilizando os códigos dos transtornos

psiquiátricos com base na CID-10 (Classificação Internacional de Doenças).

Enfermeiro• Realizar visitas, quando necessárias, em domicílio e/ou nos demais espaços da comunidade;• Planejar, gerenciar, coordenar, supervisionar e avaliar as ações desenvolvidas pela equipe

de enfermagem;• Promover e participar de ações intersetoriais com outras instâncias da secretaria de

saúde (em especial, a Estratégia de Saúde da Família), da administração pública e dacomunidade;

• Realizar atividades de educação permanente com a equipe de enfermagem;• Colaborar com oficinas terapêuticas e atividades de inserção comunitária;• Realizar o acolhimento e a avaliação dos usuários em crise;• Estabelecer a rotina para os usuários internados no leito;• Gerenciar os insumos necessários ao adequado funcionamento do CAPS.• Preencher o laudo para emissão da APAC Saúde Mental, utilizando os códigos dos transtornos

psiquiátricos com base na CID-10 (Classificação Internacional de Doenças);• Gerenciar a separação, o acondicionamento, o armazenamento temporário e o recolhimento

do RSS;• Gerenciar a Comissão de GRSS;• Gerenciar a retirada e o acondicionamento do resíduo hospitalar.

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Técnico de Enfermagem• Participar das atividades de assistência básica, realizando procedimentos regulamentados

no exercício de sua profissão e, quando necessário, em domicílio e/ou demais espaçoscomunitários;

• Realizar pré-consulta;• Realizar visitas, quando necessárias, em domicílio e/ou nos demais espaços da comunidade;• Realizar, sob a coordenação e a supervisão do enfermeiro, atividades educativas que

enfoquem áreas prioritárias de atuação no território de abrangência;• Realizar o acolhimento dos usuários em crise;• Preparar e administrar medicação prescrita;• Prestar cuidados integrais aos pacientes, sob a supervisão do enfermeiro;• Executar a rotina dos usuários internados, em conformidade com os protocolos estabelecidos.

Psicólogo• Atender os casos de sofrimento psíquico;• Realizar visitas, quando necessárias, em domicílio, no hospital psiquiátrico e/ou nos de

mais espaços da comunidade;• Ampliar e facilitar o processo de reinserção social;• Atuar em articulação com os demais profissionais da equipe;• Promover e participar de ações intersetoriais com outras instâncias da secretaria de saúde

(em especial, a Estratégia de Saúde da Família), da administração pública e da comunidade;• Realizar oficinas terapêuticas, atendimentos individuais e em grupo, grupo de familiares,

privilegiando oficinas e trabalho em grupo;• Propiciar ao usuário um espaço de acolhimento e de escuta sempre que necessário;• Registrar a evolução dos usuários em prontuário;• No CAPSi: trabalhar principalmente em parceria com escolas, Poder Judiciário e Conselho Tutelar;• No CAPSad: articular ações de prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas

junto à comunidade e trabalhar na lógica da redução de danos;• Preencher o laudo para emissão da APAC Saúde Mental, utilizando os códigos dos transtornos

psiquiátricos com base na Classificação Internacional de Doenças (CID-10).

Artesão• Planejar e ministrar oficinas de artesanato;• Orientar e acompanhar os usuários nas atividades desenvolvidas no CAPS;• Realizar atividades artísticas, com o objetivo de favorecer a integração social e promover a

autonomia do usuário, criando condições possíveis para lidar com a sua realidade;• Promover exposições, eventos e atividades em grupo que possam estimular o interesse

pelas atividades artísticas, incluindo a possibilidade de geração de renda;• Registrar a evolução dos usuários em prontuário.

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Fonoaudiólogo (CAPSi e CAPS III)• Realizar atendimento psicossocial, individual e em grupo, da clientela;• Colaborar com oficinas terapêuticas e atividades de inserção comunitária;• Realizar visitas, quando necessárias, em domicílio e/ou nos demais espaços da comunidade;• Preencher os impressos da unidade, como, por exemplo, prontuário, laudo de APAC etc;• Tratar pacientes portadores de dificuldades e de limitações provocadas por problemas

orgânicos, emocionais e mentais;• Buscar a recuperação da função da fala, visando à reabilitação através das atividades propostas;• Realizar oficinas terapêuticas, atendimentos individuais e em grupo, grupo de familiares,

privilegiando oficinas e trabalho em grupo;• Registrar a evolução dos usuários em prontuário;• Preencher o laudo para emissão da APAC Saúde Mental, utilizando os códigos dos transtornos

psiquiátricos com base na CID-10 (Classificação Internacional de Doenças).

Assistente Social• Avaliar as necessidades a partir de uma análise social e estabelecer o plano de intervenção;• Emitir relatórios e pareceres, quando necessário;• Buscar a integração entre paciente, instituição, família e comunidade;• Intervir e encaminhar os casos de usuários sem residência fixa e sem documentação;• Mobilizar o usuário, o familiar e/ou os responsáveis para que participem de forma efetiva

do processo de tratamento e reintegração social;• Orientar os usuários e seus familiares quanto aos seus direitos previdenciários, trabalhistas

garantindo a oferta de benefícios assistenciais como Benefício de Prestação Continuada(BPC) e o Programa de volta pra casa (PVC) , além de outros possíveis, para os usuáriosque se enquadrem nos respectivos perfis de beneficiários;

• Promover e participar de ações intersetoriais com outras instâncias da Secretaria deSaúde (em especial, a Estratégia de Saúde da Família), da administração pública eda comunidade;

• Realizar visitas, quando necessárias, em domicílio, no hospital psiquiátrico e/ou nos demais espaços da comunidade;

• Registrar a evolução dos usuários em prontuário.• Preencher o laudo para emissão da APAC Saúde Mental, utilizando os códigos dos transtornos

psiquiátricos com base na Classificação Internacional de Doenças (CID-10).

Auxiliar Administrativo• Realizar tarefas e rotinas administrativas do CAPS;• Recepcionar usuários no CAPS;• Organizar o atendimento e realizar contatos telefônicos;• Preencher fichas de cadastramento e formulários de alimentação dos Sistemas de Informação do SUS;

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• Realizar controle e estoque de materiais;• Organizar arquivos, prontuários e armários de materiais administrativos;• Digitar relatórios, formulários e demais documentos;• Executar outras atividades administrativas demandadas pelo coordenador do CAPS;• Efetuar o fechamento das APAC’s.

Auxiliar Operacional• Limpar e conservar dependências físicas e bens patrimoniais do CAPS, bem como cuidar

da reposição de material de consumo;• Proceder à organização do ambiente;• Recolher, acondicionar e armazenar os resíduos comuns e os infectantes, conforme orientação

do enfermeiro da Comissão de GRSS;• Recolher, acondicionar e armazenar o recipiente de coleta dos resíduos pérfuro-cortantes,

após ser lacrado pela enfermagem, sob a supervisão da Comissão GRSS;• Executar serviços simples de copa e cozinha;• Em caso de falta de luz elétrica, notificar imediatamente e/ou anotar em livro de registro próprio;• Informar ao responsável imediato as falhas/irregularidades que prejudiquem a realização

satisfatória da tarefa;• Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.

Vigia• Zelar pela integridade da unidade, das instalações e dos equipamentos;• Permanecer no CAPS, de modo a dar cobertura e segurança a todos os bens inerentes

à Unidade de Saúde;• Proteger o imóvel e os bens materiais nele existentes;• Comunicar à polícia sempre que a segurança do CAPS esteja ameaçada;• Comunicar às autoridades competentes os fatos estranhos às atividades cotidianas;• Verificar se as vias de acesso às portas e às janelas estão corretamente fechadas;• Cumprir as tarefas específicas que lhe forem atribuídas pela chefia imediata.

5.2.2 AGENDA PERMANENTE DA EQUIPE

A agenda permanente da equipe organiza a definição de espaços colegiados sistemáti-cos dos profissionais dos CAPS, com atividades essenciais para organização do processode trabalho:

• Reunião de equipe – tem como principal foco a discussão de questões clínico-institucionaise a elaboração e a reavaliação dos projetos terapêuticos individuais. Caracteriza-secomo espaço de construção coletiva.

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• Formação permanente – são atividades realizadas periodicamente, que visam à atualizaçãodos profissionais acerca de temas relevantes para a qualificação do processo de trabalho.

• Rodas de gestão – são espaços territoriais descentralizados de gestão compartilhadaque visam apoiar as equipes na gestão de seus processos de trabalho, criando oportunidadespara refletir e avaliar as práticas de saúde e a integração de serviços. Promove a responsabilizaçãosanitária e deflagra a possibilidade de cogestão dos espaços públicos da saúde.

Quadro 17: Agenda permanente das equipes dos CAPS

ATIVIDADE SEMANAL QUINZENAL MENSAL

Reunião de equipe X

Formação permanente X

Rodas de gestão X

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

5.3 AMBULATÓRIOS DE SAÚDE MENTAL

Os Ambulatórios de Saúde Mental se apresentam como referência para as pessoas quenecessitam de cuidados em saúde mental, porém que não justifiquem cuidados intensivos.Estes funcionam junto das Unidades Básicas de Saúde.

• Ambulatório de Saúde Mental da UBS de Miguel Couto;• Ambulatório de Saúde Mental da UBS de Cabuçu;• Ambulatório de Saúde Mental da UBS de Santa Eugênia.

PROFISSIONAIS POR AMBULATÓRIO QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Supervisor/articulador em saúde mental

Psiquiatra

Psicólogo

Auxiliar Administrativo

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

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Quadro 18: Quantitativo e carga horária de profissionais -Ambulatório de SM

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5.3.1 ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DOS AMBULATÓRIOS

Atribuições Comuns aos Membros dos Ambulatórios:

• Trabalhar na lógica do território: conhecer, diagnosticar, intervir e avaliar a prática cotidianade acordo com as necessidades da população da região;

• Cumprir horário conforme contratado;• Discutir de forma permanente, junto à equipe de trabalho e à comunidade, o conceito de

cidadania, enfatizando os direitos de saúde;• Criar e manter o ambiente terapêutico voltado para a realização das diversas atividades

do ambulatório;• Promover a integralidade da atenção;• Promover e garantir o alcance das metas;• Participar de reuniões de equipe e das rodas de gestão;• Participar de programa de treinamento, quando solicitado;• Promover acolhimento e fortalecer iniciativas de humanização existentes.

Atribuições Específicas aos Membros do Ambulatório:

Supervisor / Articulador em Saúde Mental• Supervisionar clínico-institucionalmente os dispositivos, acompanhando o atendimento

dos usuários e fornecendo às equipes as ferramentas teórico-práticas que possibilitemsuperar os impasses clínicos;

• Ajudar a definir junto à equipe da unidade os projetos terapêuticos para cada usuário;• Articular a integração de ações promovidas pela Saúde Mental em sua interface com a

Atenção Básica, principalmente com as equipes da Estratégia de Saúde da Família;• Articular ações intersetoriais com instâncias governamentais (Secretaria de Educação,

Trabalho, Assistência Social, Cultura, Esporte e Lazer etc.) e comunitárias (Clubes, Igrejas,Escolas, Associações etc.) que promovam a reinserção social do usuário.

Médico PsiquiatraCarga horária: 24 h.• Realizar atendimento psiquiátrico individual dos usuários;• Realizar atendimento psiquiátrico e terapêutico através de grupos de medicação e de

desmedicalização, favorecendo o atendimento qualificado;• Realizar visitas, quando necessárias, em domicílio e/ou nos demais espaços da comunidade;• Emitir laudos e pareceres, quando necessário;• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as doenças

e os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situações deimportância local;

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• Participar do apoio matricial junto à atenção básica;• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorial

do SIA/SUS.

Psicólogo• Realizar o acolhimento dos usuários individualmente e através de grupos de recepção;• Realizar grupos terapêuticos e atendimentos psicoterápicos individuais, privilegiando

atuar através de intervenções grupais;• Promover e participar de ações intersetoriais com outras instâncias da Secretaria de

Saúde (em especial, a Estratégia de Saúde da Família), da administração pública eda comunidade;

• Fortalecer a rede territorial através de visitas e de discussão dos casos indicados paraencaminhamento externo;

• Emitir relatórios e pareceres, quando necessário;• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorial

do SIA/SUS.

Auxiliar Administrativo• Realizar tarefas e rotinas administrativas do ambulatório;• Recepcionar usuários no ambulatório;• Organizar o atendimento e realizar contatos telefônicos;• Preencher fichas de cadastramento e formulários de alimentação dos sistemas de

informação do SUS;• Realizar controle dos materiais;• Organizar arquivos, prontuários e armário de materiais;• Digitar relatórios, formulários e demais documentos;• Executar outras atividades administrativas demandadas pelo coordenador da unidade de saúde;• Efetuar o fechamento dos Boletins de Produção Ambulatorial (SIA/SUS).

5.3.2 AGENDA PERMANENTE DA EQUIPE

A agenda permanente da equipe organiza a definição de espaços colegiados sistemáti-cos dos profissionais dos ambulatórios, com atividades essenciais para organização do pro-cesso de trabalho:

• Reunião de equipe – tem como principal foco a discussão de questões clínico-institucionaise a elaboração e a reavaliação dos projetos terapêuticos individuais. Caracteriza-secomo espaço de construção coletiva.

• Formação permanente – constitui-se por meio de atividades realizadas periodicamente,

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que visam à atualização dos profissionais acerca de temas relevantes para a qualificaçãodo processo de trabalho.

• Rodas de gestão – são espaços territoriais descentralizados de gestão compartilhadaque visam apoiar as equipes na gestão de seus processos de trabalho, criando oportunidadespara refletir e avaliar as práticas de saúde e a integração de serviços. Promove a responsabilizaçãosanitária e deflagra a possibilidade de cogestão dos espaços públicos da saúde.

Quadro 19: Agenda permanente das equipes dos Ambulatórios

ATIVIDADE SEMANAL QUINZENAL MENSAL

Reunião de equipe X

Formação permanente X

Rodas de gestão X

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

5.4 EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS

As Emergências Psiquiátricas se apresentam como referência para o acolhimento à crise.Esse atendimento pode se desdobrar na permanência no próprio serviço, utilizando os leitosde curta duração (até 72 horas), ou em encaminhamentos para os serviços territoriais disponí-veis na rede, ou, ainda, como último recurso, em internações nos hospitais psiquiátricos. En-contra-se em funcionamento nas seguintes unidades:

• Unidade Mista Dr. Moacir Almeida de Carvalho;• Unidade Mista Arquiteta Patrícia Marinho.

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

PROFISSIONAIS QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Coordenador técnico-administrativo

Supervisor/articulador em saúde mental

Enfermeiro

Psicólogo

Técnico de Enfermagem

Médico Clínico (plantonista da unidade)

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30

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PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE SUPORTE QUANTITATIVO CARGA HORÁRIA

Assistente Social (profissional da unidade mista)

Psiquiatra

1

1

30

24

Fonte: Secretaria Adjunta de Atenção Básica e Políticas Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

Quadro 20: Quantitativo e carga horária de profissionais - Emergências Psiquiátricas

Quadro21: Agenda permanente das equipes das Emergências Psiquiátricas

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5.4.1 ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DAS EMERGÊNCIAS

Atribuições Comuns aos Membros das Emergências:

• Atuar em articulação com os demais profissionais da equipe;• Trabalhar na lógica do território: conhecer, diagnosticar, intervir e avaliar a prática cotidiana

de acordo com as necessidades da população da região;• Cumprir horário conforme contratado;• Criar e manter o ambiente terapêutico voltado para a realização do acolhimento à crise;• Desempenhar escuta cuidadosa dos familiares e dos pacientes, levando em consideração

aspectos sociais, relações familiares, integridade física, risco social, adesão ou não aotratamento, laços sociais e afetivos e história de vida, entre outros;

• Propiciar ao usuário um espaço de acolhimento e de escuta sempre que necessário;• Promover e garantir o alcance das metas;• Participar de reuniões de equipe e das rodas de gestão;• Participar de programa de treinamento, quando solicitado;• Promover acolhimento e fortalecer iniciativas de humanização existentes.

Atribuições Específicas dos Membros das Emergências:

Coordenador Técnico-Administrativo• Contribuir, em conjunto com a Coordenação de Saúde Mental, para a construção da

política municipal, de acordo com a especificidade de atuação de cada dispositivo;• Elaborar respostas e relatórios técnicos, quando solicitado;• Possuir capacitação técnica para acompanhar e potencializar a equipe para o cumprimento

de suas atribuições e metas;• Atender a comunidade, as suas representações locais e a todos os interessados, munindo-os

de informações sobre o funcionamento das emergências psiquiátricas;• Administrar o cumprimento de horário de todos profissionais que compõem a equipe;• Zelar pelo patrimônio público, envolvendo os profissionais nesse propósito;• Promover e facilitar a integração de todos os profissionais da equipe;• Solicitar material de consumo e acompanhar o seu uso;• Participar da Comissão de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde;• Supervisionar diretamente o trabalho dos profissionais técnicos e administrativos da unidade;• Garantir a manutenção do perfil de seu serviço de acordo com os critérios estabelecidos

pela gestão municipal e pela Portaria SNAS n°. 224 /1992;• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorial

do SIA/SUS e na emissão de Autorização para Internação Hospitalar (AIH) do SIH/SUS;• Responsabilizar-se pela entrega dos formulários de alimentação de dados dos Sistemas

de Informação do SUS.

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Supervisor / Articulador em Saúde Mental• Supervisionar clínica-institucionalmente o serviço, acompanhando o atendimento dos

usuários e fornecendo às equipes as ferramentas teórico-práticas que possibilitemsuperar os impasses clínicos;

• Ajudar a definir, junto à equipe da unidade, os projetos terapêuticos para cada usuário;• Articular a integração de ações promovidas pela Saúde Mental em sua interface com a

Atenção Básica, principalmente com as equipes da Estratégia de Saúde da Família;• Articular ações intersetoriais com instâncias governamentais (Secretaria de Educação,

Trabalho, Assistência Social, Cultura, Esporte e Lazer etc.) e comunitárias (Clubes, Igrejas,Escolas, Associações etc.) que promovam a reinserção social do usuário.

Médico Psiquiatra• Oferecer suporte à equipe do serviço;• Realizar avaliação psiquiátrica nos casos em que o médico clínico e/ou a equipe de saúde

mental julgar necessário;• Solicitar internação psiquiátrica em hospital especializado, quando necessário;• Emitir laudos, quando necessário;• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as doenças

e os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situações deimportância local;

• Permanecer de sobreaviso para atendimento emergencial por 24 horas;• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorial

do SIA/SUS e na emissão de Autorização para Internação Hospitalar (AIH) do SIH/SUS.

Médico Clínico• Realizar avaliação e acompanhamento dos casos;• Indicar a internação no leito de curta permanência;• Prescrever a medicação necessária, tendo como referência o protocolo de atendimento

disponibilizado pela Coordenação de Saúde Mental;• Realizar assistência integral, enfocando ações de promoção e de proteção à saúde, de

prevenção de agravos, de diagnóstico, de tratamento e de reabilitação dos usuários;• Encaminhar os usuários, quando necessário, a outros serviços de média e alta complexidade,

respeitados os fluxos de referência e de contrarreferência locais, responsabilizando-sepelo acompanhamento do plano terapêutico proposto;

• Notificar, investigar e encaminhar para confirmação laboratorial, em tempo hábil, as doençase os agravos de notificação compulsória, bem como outros agravos e situações deimportância local;

• Esclarecer o usuário sobre diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção;• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorial

do SIA/SUS e na emissão de Autorização para Internação Hospitalar (AIH) do SIH/SUS.

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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Enfermeiro• Realizar o acolhimento e a avaliação dos pacientes em crise;• Realizar encaminhamentos para os serviços territoriais disponíveis na rede;• Promover a articulação, quando necessário, com a porta de entrada de outros municípios;• Estabelecer a rotina hospitalar para os pacientes internados no leito de curta permanência

(até 72 horas);• Gerenciar a separação, o acondicionamento, o armazenamento temporário e o recolhimento

do RSS;• Participar da Comissão do GRSS da emergência;• Solicitar junto ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (CISBAF) a

internação psiquiátrica em hospitais especializados.• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorial

do SIA/SUS.

Técnico de Enfermagem• Participar das atividades de urgência e emergência, realizando procedimentos regulamentados

no exercício de sua profissão;• Preparar e administrar medicação prescrita;• Prestar cuidados integrais aos pacientes sob a supervisão do enfermeiro;• Executar a rotina hospitalar dos pacientes internados em conformidade com os protocolos

estabelecidos;• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorial

do SIA/SUS;• Dispensar medicamentos sob supervisão do enfermeiro.

Psicólogo• Realizar o acolhimento e a avaliação dos pacientes em crise;• Realizar interconsultas;• Realizar encaminhamentos para os serviços territoriais disponíveis na rede;• Promover a articulação, quando necessário, com a porta de entrada de outros municípios;• Solicitar a internação psiquiátrica em hospitais especializados junto ao Consórcio

Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (CISBAF);• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorial

do SIA/SUS.

Assistente Social• Realizar encaminhamentos para os serviços territoriais disponíveis na rede;• Agilizar transferências de pacientes entre unidades;• Buscar a integração entre paciente, instituição, família e comunidade;

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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• Discutir casos, sempre que necessário, com a equipe multiprofissional;• Intervir e atuar em caso de pacientes vítimas de agressão física e sexual, intoxicação

exógena, ferimentos por arma de fogo e por arma branca;• Intervir e encaminhar os casos de usuários sem residência fixa e sem identificação;• Oferecer atendimento social à família, acolhendo e orientando;• Orientar os usuários sobre rotinas hospitalares e outros;• Realizar contatos com órgãos externos especializados de apoio tais como: Delegacias,

Conselho Tutelar, Conselho do Idoso, Albergue, UBS’s, PSF’s e outras instituições (inclusiveem outros municípios);

• Garantir a qualidade do registro de informações no Boletim de Produção Ambulatorialdo SIA/SUS.

5.4.2 AGENDA PERMANENTE DA EQUIPE

A agenda permanente da equipe organiza a definição de espaços colegiados sistemáti-cos dos profissionais dos ambulatórios, com atividades essenciais para organização do pro-cesso de trabalho:

• Reunião de equipe – tem como principal foco a discussão de questões clínico-institucionaise a elaboração e a reavaliação dos projetos terapêuticos individuais. Caracteriza-secomo espaço de construção coletiva.

• Formação permanente – constitui-se por atividades realizadas periodicamente, que visamà atualização dos profissionais quanto a temas relevantes para a qualificação do processode trabalho;

• Rodas de gestão – são espaços de territoriais descentralizados de gestão compartilhada;visam apoiar e ajudar as equipes na gestão de seus processos de trabalho, criandooportunidades para refletir e avaliar as práticas de saúde e a integração de serviços.Promove a responsabilização sanitária e deflagra a possibilidade de cogestão dos espaçospúblicos da saúde.

ATIVIDADE SEMANAL QUINZENAL MENSAL

Reunião de equipe X

Formação permanente X

Rodas de gestão X

Fonte: Secretaria Adjunta da Atenção Básica e Política Estratégicas (SAABPE/SEMUS).

Quadro22: Agenda permanente das equipes de emergência

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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METAS DA SAÚDE MENTAL6A definição das metas mensais mínimas de produção para as unidades da rede de saúde mental

foi baseada nas Diretrizes para a Programação Pactuada e Integrada da Assistência à Saúde, pre-conizadas no Pacto pela Saúde, e na média de atendimentos já realizados pelos dispositivos domunicípio. A definição dessas metas, descritas abaixo, não desconsidera outras metas estabelecidaspelo Pacto da Saúde, porém prioriza o atendimento das necessidades atuais do município.

Com vistas ao alcance das metas definidas, o monitoramento será realizado por meio docontrole das APAC’s, no caso dos CAPS, e do Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), nocaso dos Ambulatórios, ambos através da fonte Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS), bem como do controle da emissão de Autorização de Internação Hospitalar (AIH), atra-vés da fonte Sistema de Informação Hospitalar ( SIH/SUS).

Para as metas de atendimento nos CAPSA modalidade descrita abaixo em relação ao tipo de atendimento prestado nos CAPS

(intensivo, semi-intensivo e não-intensivo) será definida de acordo com o projeto terapêuticoindividual, construído a partir do quadro clínico que se apresenta. Ela difere quanto ao númerode procedimento/usuário/mês no serviço: não-intensivo – até 3 procedimentos/usuário/mês;semi-intensivo – até 12 procedimentos/usuário/mês; intensivo – até 25 procedimentos/usuá-rio/mês, no caso do CAPS III, e 22 procedimentos/usuário/mês, no caso do CAPSad e CAPSi.O planejamento deste projeto terapêutico pode incluir atendimento individual, atendimento emgrupo, atendimento familiar, oficinas terapêuticas, visitas domiciliares, atividades comunitári-as e/ou ações de inclusão social pelo trabalho.

Para a meta de supervisão clínico-institucionalRefere-se ao trabalho de reflexão permanente da equipe, junto ao supervisor, a partir da

discussão dos casos clínicos, considerando sempre o potencial da rede de atençãopsicossocial para a construção dos projetos terapêuticos individuais.

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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Para a meta de realização de assembléias geraisA Assembleia Geral constitui-se como um espaço democrático de discussão no próprio

serviço, com a participação dos usuários, familiares e técnicos. Tem como principal objetivopropor encaminhamentos para o dispositivo, ajudando na melhora da sua organização.

Para a meta de reuniões de articulação com as equipes de atenção básicaRefere-se ao apoio matricial implementado pela saúde mental na atenção básica, no intui-

to de estabelecer uma interlocução regular entre os profissionais dessas duas áreas, visandoalcançar a integralidade da assistência.

Para as metas de consultas psiquiátricasRefere-se ao total de consultas psiquiátricas na atenção ao paciente com transtorno men-

tal ou em sofrimento psíquico.

Para as metas de consultas psicológicasRefere-se ao total de consultas psicológicas individuais ou em grupo na atenção ao paci-

ente em sofrimento psíquico.

Para as metas de grupo de medicaçãoEste grupo é destinado ao atendimento de usuários que necessitam fazer uso regular de

medicação e que, devido ao quadro estável, mantêm a mesma prescrição medicamentosa.Outra diretriz desse trabalho é a desmedicalização gradual de usuários que fazem uso inade-quado de medicações controladas e consequentemente apresentam dependência.

Para as metas de grupo de recepçãoÉ um instrumento terapêutico que se constitui como meio eficaz de acolhimento e recep-

ção dos usuários, objetivando conhecer a demanda inicial, além de avaliar e encaminhar, casohaja indicação.

MODALIDADES DE ATENDIMENTOS

INTENSIVONÃO-

INTENSIVO

SEMI-

INTENSIVO

SUPERVISÃO

CLÍNICO-

INSTITUCIONAL

ASSEMBLEIA

GERAL

REUNIÃO DO SUPERVISOR/

ARTICULADOR COM

EQUIPES DA

ATENÇÃO BÁSICA

190 164 82 4 1 4

Fonte: SIA/SUS

Quadro23: Metas mínimas mensais CAPS III

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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MODALIDADES DE ATENDIMENTOS

INTENSIVONÃO-

INTENSIVO

SEMI-

INTENSIVO

SUPERVISÃO

CLÍNICO-

INSTITUCIONAL

ASSEMBLEIA

GERAL

REUNIÃO DO SUPERVISOR/

ARTICULADOR COM

EQUIPES DA

ATENÇÃO BÁSICA

108 74 48 4 1 4

MODALIDADES DE ATENDIMENTOS

INTENSIVONÃO-

INTENSIVO

SEMI-

INTENSIVO

SUPERVISÃO

CLÍNICO-

INSTITUCIONAL

ASSEMBLEIA

GERAL

REUNIÃO DO SUPERVISOR/

ARTICULADOR COM

EQUIPES DA

ATENÇÃO BÁSICA

121 80 39 4 1 4

ATENDIMENTOS

GRUPOS DE

MEDICAÇÃO

CONSULTA

PSICOLÓGICA

CONSULTA

PSIQUIÁTRICA

SUPERVISÃO

CLÍNICO-

INSTITUCIONAL

REUNIÃO DO SUPERVISOR/

ARTICULADOR COM

EQUIPES DA

ATENÇÃO BÁSICA

480 300 4 20 4 4

GRUPOS DE

RECEPÇÃO

SUPERVISÃO

CLÍNICO-

INSTITUCIONAL

REUNIÃO DO SUPERVISOR/

ARTICULADOR COM

EQUIPES DA

ATENÇÃO BÁSICA

GARANTIR O

ACOLHIMENTO NO

SERVIÇO A TODO

USUÁRIO EM

CRISE

GARANTIR QUE A TRANSFE-

RÊNCIA PARA INTERNAÇÃO

PSIQUIÁTRICA EM HOSPITAL

ESPECIALIZADO SEJA O

ÚLTIMO RECURSO UTILIZADO 4 4

Quadro24: Metas mínimas mensais CAPSSad

Fonte: SIA/SUS

Quadro25: Metas mínimas mensais CAPSSi

Fonte: SIA/SUS

Quadro26: Metas mínimas mensais Ambulatório de Saúde Mental

Fonte: SIA/SUS

Quadro27: Metas mínimas mensais Emergência Psiquiátrica

Fonte: SIH/SUS

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TERRITÓRIOS DE ABRANGÊNCIAMAPAS POR URG7

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CADERNO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL DE NOVA IGUAÇU

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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação

em Saúde Mental: 1990-2004. Brasília, Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Portaria nº 1.101/GM de 12 de junho de 2002. Define os parâmetros assistenciais do

SUS. Brasília: 2002.

BRASIL. Portaria nº 648/GM de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica.

DATASUS, 2009. Disponível em: [http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?ibge/cnv/poprj.def]

ES (Espírito Santo). Prefeitura de Vitória. PREFEITURA DE VITÓRIA. Acolhimento e avaliação inicial

nas unidades de saúde/Prefeitura de Vitória. Vitória: Secretaria de Saúde, 2004. 89 p.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2009. Disponível em: [http://www.ibge.gov.br/

cidadesat/topwindow.htm?1]

IBGE Cidades. Disponível em: [http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1]

MG (Minas Gerais). Prefeitura de Betim. Secretaria de Saúde. Guia da Saúde Pública de Betim.

Betim:, 2007. Disponível em: [http://www.betim.mg.gov.br]

MS (Ministério da Saúde). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Es-

tratégicas. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

MS (Ministério da Saúde). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas

Estratégicas. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no

Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15

anos depois de Caracas. OPAS: Brasília, novembro de 2005.

RJ (Rio de Janeiro). Prefeitura de Nova Iguaçu, 2009. Disponível em: [http://www.novaiguacu.rj.gov.br]

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS8

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ANEXOENDEREÇOS DAS UNIDADES DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA

EM SAÚDE E DA REDE DE SAÚDE MENTAL

URG CENTRO

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS da Prata Rua: do Ouvidor, s/nº -Prata - CEP: 26010-630

Unidade Básica de Saúde – tipo 1 com Saúde BucalUBS Alberto Sobral (Moquetá) Rua: Olinda Wilman, 115 – Moquetá CEP: 26215-150

Unidade Básica de Saúde – tipo 2UBS Jardim Santa Eugênia Rua: Morro Agudo, 10 – Stª Eugênia CEP: 26286-090

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Júlia Távora Travessa Júlia Távora, 67 – Stº Antonio – CEP: 26255-500

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Monte Líbano Rua: Alzira, 99 – Monte Líbano – CEP: 26011-100

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Santa Clara Rua: Dom Pedro I, 10 –Stª Clara – CEP: 26225-570

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Tertuliano Potyguara Rua: Brasil, 412 – Centro – CEP: 26215-260

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Parque Manuel Monteiro (K 11) Rua: Benjamin Chambarelli, 239 – K11 – CEP: 26250-210

Programa Saúde da Família: 3 equipes com Saúde BucalPSF Vila Operária Rua: Nair Dias, 880 –V. Operária – CEP: 26012-451

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Jardim da Viga Estrada do Iguaçu, 171 (Antigo Almoxarifado SEMUS) – CEP: 26013-730

Programa Saúde da Família: 2 equipesPSF Engenho Pequeno Rua Olga Veloso, 36 Engenho Pequeno – CEP: 26015-270

Programa Saúde da Família: 3 equipesPSF Jardim Iguaçu Rua 1 de agosto n 30 – Jardim Iguaçu– CEP: 26282 -210

Centro de Atenção PsicossocialCAPS III - Dr. Jayr Nogueira Rua: Floresta Miranda n 13 - Centro - Nova Iguaçu – CEP: 26250- 060

Centro de Atenção Psicossocial alcool e outras drogasCAPS ad - Vanderlei Marins Rua: Bernardino de Melo n 2845 - Centro - Nova Iguaçu – CEP: 26255-140

Centro de Atenção Psicossocial infantilCAPS i - Dom Adriano Hipólito Rua Benjamim Chambarelli n 245 - K11 - Nova Iguaçu – CEP: 26250-210

URG POSSE

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Chico Mendes Estrada Velha de Santa Rita nº 1140 – CEP: 26051-060

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Caiçara Rua:Oiticica, s/nº - Carmari – CEP: 26021-075

Unidade Básica de Saúde – tipo 2 com Saúde BucalUBS Cerâmica Estrada de Santana, 155 – Cerâmica – CEP: 26051-200

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Cobrex Rua Júlio Kenge,202 – Cobrex – CEP: 26572-004

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Nova América Estrada Luiz de Lemos, 2722 – Nova América – CEP: 26021-560

Unidade Básica de Saúde – tipo 1 com Saúde BucalUBS Paul Harris Alameda Presidente Roosevelt 526 – Posse – CEP: 26022-580

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Programa Saúde da Família: 3 equipesPSF Lino Vilela Rua 15 de Novembro 751 – Carmari – CEP: 26012-370

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Parque Flora Av: Duque Estrada Maya nº 3500 – CEP: 26040 -440

Programa Saúde da Família: 2 equipes com Saúde BucalPSF Parque Flora II (ASAVO) Alameda Flora, s/n Parque Flora – CEP: 26040 - 740

URG COMENDADOR SOARES

Unidade Básica de Saúde – tipo 3 com Saúde BucalPS Morro Agudo Rua Formosa, s/nº - Morro Agudo – CEP: 26281-100

Unidade Básica de Saúde – tipo 2 com Saúde BucalUBS Jardim Jasmim Rua Apóstolo Aleixo, entre o nº 75 e 76 – J. Jasmim – CEP: 26265-030

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Nova Era Rua: Silvio Freitas, 125 – N. Era – CEP: 26272-080

Programa Saúde da Família: 3 equipesPSF Ouro Fino Rua: Hugo Lins, 47 – Ouro Fino – CEP: 26276-590

Programa Saúde da Família: 1 equipe com Saúde BucalPSF Tancredo Neves Rua: Dois nº 190 – Bairro Tancredo Neves – CEP: 26276-110

Programa Saúde da Família: 2 equipesPSF Vila Tânia Rua: Sueli Tinoco, s/nº - Ouro Verde – CEP: 26262-450

URG CABUÇU

Unidade Básica de Saúde – tipo 2UBS Cabuçu Av: Abílio Augusto Távora, nº6820 Cabuçu – CE P: 26365-220

Programa Saúde da Família: 1 equipe com Saúde BucalPSF Aliança Rua Fortunato , 264 – Aliança – CEP: 26350-000

Programa Saúde da Família: 3 equipes com Saúde BucalPSF Palhada Rua Júlia Martins, 295 – Palhada – CEP: 26235-150

Programa Saúde da Família: 3 equipesPSF Valverde Praça Sebastião Felipe, s/n – Valverde – CEP: 26275-580

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Jardim Parque das Palmeiras Rua Cinco nº1032– Pq das Palmeiras – CEP: 26335-000

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Dom Bosco Av. Abílio Augusto Távora, s/n Jardim Dom Bosco – CEP: 26291-200

Programa Saúde da Família: 1 equipe com Saúde BucalPSF Parque Todos os Santos R: Cavalcante Gusmão nº 463 – CEP: 26252-740

Ambulatórios de Saúde MentalUBS Cabuçu Av: Abílio Augusto Távora, nº6820 Cabuçu – CEP: 26365-220

URG AUSTIN

Unidade Básica de Saúde – tipo 3 com Saúde BucalPS Dirceu de Aquino Rua João Batista de Lima, 35 - Maraú - Austin – CEP: 26331-250

Unidade Básica de Saúde – tipo 1 com Saúde BucalUBS Manoel Rezende Av: Estrada de Ferro, 14 – Austin – CEP: 26340-080

Unidade Básica de Saúde – tipo 2UBS Vila Jurema Estrada Velha Carlos Sampaio, 486 – Vila Jurema – CEP: 26396-300

Programa Saúde da Família: 2 equipesPSF Cacuia Rua: Mot. Luiz Carlos Gomes, 45 – Cacuia – CEP: 26398-690

Programa Saúde da Família: 2 equipesPSF Jardim Roma Rua Eduardo Gimenes Parra nº 161 - Jardim Roma – CEP: 26330-240

Programa Saúde da Família: 2 equipesPSF Marfel Rua: Áurea Ramos Borges, 110 – Palhada – CEP: 26330-020

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Programa Saúde da Família: 2 equipesPSF Rodilândia Rua: Dona Clélia, 7 – Rodilândia – CEP: 26281-150

Emergencia Saúde MentalUMS Moacyr Almeida de Carvalho Rua Mirim s/ n Austin - Nova Iguaçu – CEP: 26395-050

Ambulatório de Saúde MentalUBS Jardim Santa Eugênia Rua: Morro Agudo, 10 – Stª Eugênia CEP: 26286-090

URG KM 32

Programa Saúde da Família: 2 equipesPSF Santa Clara do Guandu Rua: Paraguaçu, s/nº - Km 34 – CEP: 26357-690

Programa Saúde da Família: 3 equipesPSF São Francisco de Paula Rua: João Batista, s/nº- Parque São Francisco de Paula – CEP: 26370-270

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Três Henriques Antiga Estrada Rio São Paulo, 3602 – Pq São Fr. Paula – CEP: 26365-000

Emergencia Saúde MentalUMS Arquiteta Patrícia Marinho Rua Ingá, s/ n Jardim Guandu - Nova Iguaçu – CEP: 26298-282/26353-600

URG VILA DE CAVA

Unidade Básica de Saúde – tipo 3 com Saúde BucalPS Santa Rita Rua Filomena Coelho, 347 - Santa Rita – CEP: 26005-040

Unidade Básica de Saúde – tipo 2UBS Rancho Fundo Rua das Rosas nº 100 – Rancho Fundo – CEP: 26051 -820

Unidade Básica de Saúde – tipo 1UBS Nova Brasília Rua Zenaide, nº 325 – Nova Brasília – CEP: 26052-770

Programa Saúde da Família: 2 equipesPSF Corumbá I Est. De Santa Rita, 2671 – Corumbá – CEP: 26043 -210

Programa Saúde da Família: 1 equipe com Saúde BucalPSF Corumbá II Rua: Rural S/N 11 - Corumbá– CEP: 26043-230

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Figueira Rua: Coronel Francisco Soares (praça de figueira ) – CEP: 26051-540

URG MIGUEL COUTO

Unidade Básica de Saúde – tipo 1 com Saúde BucalUBS Pe Manfred Gueder Av. Henrique Duque Estrada Maya N°222 - Ambaí – CEP: 26250-100

Programa Saúde da Família: 2 equipes com Saúde BucalPSF Dr Pedro Arume (grama) Rua: Caminho das Piteiras, s/nº - Grama – CEP: 26065-611

Programa Saúde da Família: 2 equipes com Saúde BucalPSF Geneciano Rua: Castanhal, 85 – Geneciano – CEP: 26061-560

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Ambaí Av. Henrique Duque Estrada Maya S/N° - Ambaí – CEP: 26041-050

Ambulatório de Saúde MentalUBS Pe Manfred Gueder Av. Henrique Duque Estrada Maya N°222 - Ambaí – CEP: 26250-100

URG TINGUÁ

Programa Saúde da Família: 1 equipe com Saúde BucalPSF Adrianópolis Praça de Adrianópolis, s/nº - Adrianópolis – CEP: 26053-790

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Jaceruba Rua: Japeri, 60 – Jaceruba – CEP: 26455-140

Programa Saúde da Família: 1 equipePSF Tinguá Rua: Canajés, s/nº - Tinguá – CEP: 26000-000

Programa Saúde da Família: 1 equipe com Saúde BucalPSF Rio D`Ouro Rua: da Estação, 25 – Rio D`ouro – CEP: 26460-220

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