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Relatório de Avaliação 2009 Unidades de Saúde Familiar Análise 2007-2009 Departamento de Contratualização Julho 2010

Relatório de Avaliação 2009 Unidades de Saúde Familiar · 6.2. Incentivos financeiros – USF Modelo B 46 6.3. Conclusão da Avaliação 2009 49 7. Desempenho relativo das USF

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Relatório de Avaliação 2009

Unidades de Saúde Familiar

Análise 2007-2009

Departamento de Contratualização

Julho 2010

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ÍNDICE

Página

1. Introdução 5

2. Metodologia 8

3. Contratualização 2009 11

3.1. Metas contratualizadas 11

3.2. Carteiras adicionais 2009 13

3.3. Evolução das metas contratualizadas no triénio 14

3.4. Contratualizado face ao realizado em 2009 16

4. Acompanhamento e auditorias 2009 18

4.1. Acompanhamento trimestral 18

4.2. Reuniões de acompanhamento 18

4.3. Relatórios anuais de actividade 18

4.4. Auditorias 19

4.4.1. Metodologia 19

4.4.2. Constrangimentos e limitações às auditorias efectuadas 19

4.4.3. USF e indicadores auditados 20

5. Avaliação 2009 22

5.1. Avaliação 2009 – Indicadores para atribuição de incentivos Institucionais 22

5.1.1. Apreciação do comportamento por indicador 23

5.2. Avaliação 2009 – Indicadores para atribuição de incentivos financeiros 38

5.3. Apreciação do cumprimento por indicador 40

5.3.1. Indicadores para atribuição de incentivos institucionais 40

5.3.2. Indicadores para atribuição de incentivos financeiros 41

6. Avaliação por USF 43

6.1. Incentivos institucionais 43

6.2. Incentivos financeiros – USF Modelo B 46

6.3. Conclusão da Avaliação 2009 49

7. Desempenho relativo das USF no triénio 2007-2009 51

Anexo 1 - Mapas de Classificação por USF 58

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Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 3 de 58

INDICE DE QUADROS

Quadro I – Resumo da Contratualização efectuada em 2009

Quadro II – Indicadores Comuns a todas as USF

Quadro III – Indicadores para USF Modelo B

Quadro IV – Valores médios contratualizados para os indicadores para atribuição de

incentivos institucionais nas 47 USF (contratualização de 12 meses)

Quadro V – Valores médios contratualizados para os indicadores para atribuição de

incentivos financeiros nas 25 USF (contratualização de 12 meses)

Quadro VI – USF com carteiras adicionais de serviço

Quadro VII – Metas contratualizadas 2007 -2009

Quadro VIII – Valores médios contratualizados e atingidos pelas 47 USF (12 meses)

Quadro IX– USF e indicadores para atribuição de incentivos institucionais auditados

Quadro X – USF e indicadores para atribuição de incentivos financeiros auditados

Quadro XI – Valores médios, mínimo e máximo e atingidos por indicador (USF 12 meses vs

todas as USF)

Quadro XII– Indicadores financeiros contratualizados e realizados em 2009

Quadro XIII – Frequência de Pontuação por Indicador para incentivo institucional (em

número de USF)

Quadro XIV– Frequência de Pontuação por Indicador para atribuição de incentivo financeiro

(em número de USF)

Quadro XV – Mapa de USF com Incentivos Institucionais e Financeiros

Quadro XVI – Classificação Geral das USF nos Incentivos Institucionais

Quadro XVII – Valor do Incentivo Institucional por USF

Quadro XVIII – Classificação Geral das USF nos Incentivos Financeiros

Quadro XIX – Estimativa de valor de Incentivos Financeiros a atribuir por USF

Quadro XX – Desempenho das USF no triénio 2007-2009

Quadro XXI – Desempenho das USF no triénio 2007-2009, por ACES

Quadro XXII – Incentivos atribuídos no triénio 2007-2009

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INDICE DE GRÁFICOS

Gráfico I – Metas contratualizadas 2007 - 2009 (Indicadores de Acesso e Desempenho Assistencial)

Gráfico II – Metas contratualizadas 2007 - 2009 (Indicadores Económicos)

Gráfico III – Comparação da média do contratualizado com a média do realizado em 2009 (Indicadores de Acesso e Desempenho Assistencial)

Gráfico IV – Comparação da média do contratualizado com a média do realizado 2009 (indicadores Económicos)

Gráfico V – 3.12 – Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 2007-2009

Gráfico VI – 3.15 – Taxa de utilização global de consultas 2007-2009

Gráfico VII – 4.18 – Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 2007-2009

Gráfico VIII – 4.30 – Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 2007-2009

Gráfico IX – 4.18 – Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada ( uma em três anos) 2007-2009

Gráfico X – 5.1.2 – Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos 2007-2009

Gráfico XI – 5.4 MOD – Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres 2007-2009

Gráfico XII – 5.10 – Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses 2007-2009

Gráfico XIII – 6.1 – Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 2007-2009

Gráfico XIV– 6.1 – Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos 2007-2009

Gráfico XV– 6.12 – Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 2007-2009

Gráfico XVI– 6.9 – Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 2007-2009

Gráfico XVII– 7.6 – Custo médio de medicamentos, por utilizador 2007-2009

Gráfico XVIII– 7.7– Custo médio de MCDTs, por utilizador 2007-2009

Gráfico XIX – Frequência de Pontuação por Indicador para atribuição de incentivo institucional (em número de USF)

Gráfico XX – Frequência de Pontuação por Indicador para atribuição de incentivo financeiro (em número de USF)

Gráfico XXII – Atribuição de Incentivos financeiros às USF

Gráfico XXIII – Desempenho relativo das USF em 2009

Gráfico XXIV – Análise do desempenho das USF 2008-2009

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como finalidade apresentar a avaliação do trabalho desenvolvido

pelas 49 USF em actividade em 2009, na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale

do Tejo, IP (ARSLVT, IP), tendo como base os resultados obtidos nas metas dos indicadores

contratualizados e os elementos apresentados no relatório de actividades anual das USF.

Foi seguida a metodologia de contratualização prevista no documento “Unidades de Saúde

Familiar – Metodologia de Contratualização – USF modelo A e Modelo B”, de 20 de Janeiro de

2009, ACSS.

Para estabelecimento das metas foram realizadas pelo Departamento de Contratualização

(DC), nas instalações da ARSLVT um total de 62 reuniões de contratualização.

Os resultados foram os seguintes:

3 Reuniões tiveram de se repetir por não terem sido conclusivas;

Em 3 reuniões não houve condições para iniciar no período de contratualização

mínimo de 6 meses.

7 Reuniões com as USF que passaram a Modelo B no decorrer de 2009, para

Contratualização de metas dos 17 indicadores que dão lugar à atribuição de

incentivos financeiros, das quais 2 não tiveram o tempo mínimo de 6 meses para a

contratualização.

49 Reuniões conclusivas efectuadas no período estipulado.

Para os indicadores que dão acesso a atribuição de incentivos institucionais, foram

considerados dois grupos de USF de acordo com o período temporal contratualizado. Em 47

USF (96% n=49) os dados analisados correspondem a doze meses de actividade. Foi ainda

necessário considerar mais um período de seis meses em duas USF.

Para os indicadores que dão acesso a atribuição de incentivos financeiros, foram

considerados vários grupos de USF de acordo com o período temporal contratualizado, num

total de 30 USF Modelo B.

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Em 25 USF (83,33% n=30) os dados analisados correspondem a doze meses de actividade.

O DC, para efeitos de avaliação, utilizou o critério de que os profissionais das USF prestam

cuidados de saúde, a toda a população inscrita na USF em todas as áreas de prestação de

Cuidados de Saúde Primários, independentemente da área de residência do utente.

A auditoria aos indicadores referentes à vacinação foi realizada em todas as USF, utilizando

o Sinus Vacinação, de acordo com os critérios pré estabelecidos e independentemente da

aplicação informática com que trabalham. Inicialmente tinha-se solicitado aos ACES os dados

referentes à vacinação, mas dada a disparidade dos critérios utilizados na obtenção dos

dados, o DC optou por aceder remotamente ao sistema e extrair os valores de todas as USF,

os quais foram considerados para a avaliação do PNV cumprido de 2009.

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Quadro I – Resumo da Contratualização efectuada em 2009

ACES Centro de Saúde USFModelo

OrganizacionalData Reunião Inicial

Meses de

Contratualizaç

ão

Adenda

Modelo B

Meses de

Contratualização

LISBOA NORTE Benfica Carnide Quer Modelo A 02-02-2009 12

LISBOA NORTE Benfica Gerações Modelo A 27-02-2009 6

LISBOA NORTE Benfica Rodrigues Migueis Modelo B 20-02-2009 12

LISBOA NORTE Benfica Rodrigues Migueis Modelo B 25-03-2009 Rep 12

LISBOA NORTE Benfica Luz Modelo A 23-09-2009 0

LISBOA NORTE Sete Rios Tílias Modelo B 20-02-2009 12

LISBOA ORIENTAL Marvila S. João E. Lóios Modelo A 04-02-2009 12

OEIRAS Oeiras Delta Modelo B 10-02-2009 12

OEIRAS Oeiras São Julião Modelo A 27-01-2009 12

OEIRAS Carnaxide Dafundo Modelo B 06-02-2009 12

LOURES Loures Magnólia Modelo B 18-02-2009 12

LOURES Sacavém S. João da Talha Modelo A 27-01-2009 12 29-09-2009 0

AMADORA Venda Nova Amato-Lusitano Modelo A 04-02-2009 12 7

SINTRA-MAFRA Sintra Monte da Lua Modelo B 10-02-2009 12

ALGUEIRÃO RIO DE MOURO Rio de Mouro Alphamouro Modelo A 02-02-2009 12

ALGUEIRÃO RIO DE MOURO Algueirão M-Martins Natividade Modelo A 02-02-2009 12

QUELUZ - CACÉM Queluz Mactamã Modelo A 03-02-2009 12

QUELUZ - CACÉM Queluz Mãe d'Água Modelo A 03-02-2009 12

QUELUZ - CACÉM Cacém São Marcos Modelo A 26-02-2009 6

QUELUZ - CACÉM Cacém Mira Sintra Modelo A 26-02-2009 0

CASCAIS Cascais Alcais Modelo A 04-02-2009 12

CASCAIS Cascais Marginal Modelo B 06-02-2009 12

CASCAIS Parede Artemisa Modelo A 30-01-2009 12

CASCAIS Parede Emergir Modelo A 30-01-2009 12

CASCAIS Parede S.Domingos Gusmão Modelo A 30-01-2009 12

VILA FRANCA DE XIRA Póvoa de St. Iria Villalonga Modelo B 13-02-2009 12

ALMADA Cova da Piedade Cova da Piedade Modelo B 18-02-2009 12

ALMADA Cova da Piedade Cova da Piedade Modelo B 25-03-2009 Rep 12

ALMADA Cova da Piedade Feijó Modelo B 17-02-2009 12

ALMADA Costa de Caparica Monte de Caparica Modelo B 17-02-2009 12

ALMADA Costa de Caparica Sobreda Modelo B 05-02-2009 12

ALMADA Almada São João (Pragal) Modelo B 05-02-2009 12

SEIXAL - SESIMBRA Amora Amora Saudável Modelo B 29-01-2009 12 17-04-2009 9

SEIXAL - SESIMBRA Amora Rosinha Modelo B 19-02-2009 12

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Da Torre Modelo A 29-01-2009 12

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Pinhal de Frades Modelo A 26-02-2009 0

SEIXAL - SESIMBRA Seixal CSI Seixal Modelo A 29-01-2009 12 23-09-2009 0

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Cuidar Saúde Seixal Modelo B 12-02-2009 12

SEIXAL - SESIMBRA Seixal FF Mais Modelo B 12-02-2009 12

SEIXAL - SESIMBRA Corroios Servir Saúde Modelo B 19-02-2009 12

SEIXAL - SESIMBRA Sesimbra Castelo Modelo A 28-01-2009 12

ARCO RIBEIRINHO Quinta da Lomba Quinta da Lomba Modelo A 28-01-2009 12 21-04-2009 9

SETUBAL - PALMELA Palmela Santiago Modelo A 26-01-2009 12

OESTE NORTE Caldas da Rainha Tornada Modelo B 23-02-2009 12

OESTE NORTE Alcobaça St. Mª Benedita Modelo B 23-02-2009 12

OESTE SUL Torres Vedras Arandis Modelo B 09-02-2009 12

OESTE SUL Torres Vedras Gama Modelo B 09-02-2009 12

ZÊZERE Tomar Marmelais Modelo A 28-01-2009 12

ZÊZERE Tomar Santa Maria Modelo B 18-02-2009 12

ZÊZERE Tomar Santa Maria Modelo B 25-03-2009 Rep 12

RIBATEJO Santarém Alviela Modelo A 26-01-2009 12 17-04-2009 10

RIBATEJO Santarém São Domingos Modelo B 16-02-2009 12

RIBATEJO Cartaxo D. Sancho I Modelo A 26-01-2009 12 27-02-2009 11

LEZÍRIA Benavente Samora Correia Modelo B 11-02-2009 12

LEZÍRIA Coruche Vale de Sorraia Modelo B 11-02-2009 12

Da avaliação realizada com base legal na Portaria 301/2008 de 18 de Abril, resulta a

classificação das USF que permitirá a atribuição de incentivos institucionais e financeiros.

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2. METODOLOGIA

De acordo com a metodologia definida foram contratualizados quinze indicadores comuns a

todas as USF, mas só existiram condições para a avaliação de catorze à semelhança do ano

anterior. Esta situação deve-se ao facto do indicador da qualidade percepcionada, não ter

sido à data disponibilizado pela MCSP /ACSS, pelo que se consensualizou considerar este

indicador como cumprido, atribuindo 2 pontos a todas as USF.

Quadro II – Indicadores comuns a todas as USF

3.12

3.15

4.18

4.30

5.2.2

5.1.2

5.4 MOD

5.10

6.1

6.1

6.12

6.9

Satisfação

Utentes-

7.6

7.7

Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de

família

Taxa de utilização global de consultas

Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos

Acesso

Desempenho

assistêncial

Eficiência

Nº Indicador

Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia

actualizada (uma em três anos)

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia

registada nos últimos dois anos

Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos

últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos

últimos seis meses

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre

Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de

inquérito ---score final)

Custo médio de medicamentos, por utilizador

Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,

por utilizador

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Foram contratualizados dezassete indicadores nas USF Modelo B, mas só existiram condições

para a avaliação de dezasseis. Esta situação deve-se, de novo, ao facto de não ter sido

possível avaliar o indicador 6.16 – percentagem de casos com gestão do regime terapêutico

ineficaz, pelo que se consensualizou considerar este indicador como cumprido, atribuindo 2

pontos a todas as USF.

Quadro III – Indicadores para USF Modelo B

3.22 MOD

5.2 MOD

4.22

6.4

4.33

6.13

4.34 MOD

4.9

4.10

5.13 MOD

6.1

6.19

6.16

5.7

5.10

5.13 MOD

6.2 MOD

Nº Indicador

Taxa de utilização de consultas de enfarmagem em planeamento familiar

Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia actualizada

Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano

Nº médio de consultas de enfermagem em Saúde Materna

Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada

Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas durante a gravidez

Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia de vida do RN

Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida

Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses

Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 mese

Percentagem de inscritos com o índice de massa corporal (IMC) registado nos últimos doze meses

Percentagem de crianças com 2 anos com PNV actualizado

Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

Percentagem de casos com gestão do regime terapeutico ineficaz

Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses

Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica actualizada

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses (avaliar 2 semestres e fazer a

média)

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Os dados que constituíram a base da avaliação tiveram como fonte os sistemas de

informação:

SIARS – dados recolhidos em Junho de 2010

Site oficial: http://usfindicadores.minsaude.pt/indicadores/site.acesso - dados

recolhidos em Junho de 2010

SINUS Vacinação dados recolhidos em Junho de 2010

Relatórios de Actividades de 2009 enviados até 28 de Fevereiro de 2010.

Atendendo a que muitas USF não respeitaram o prazo, este foi sendo sucessivamente

alargado até ao dia 30 de Junho de 2010. Ainda assim houve três USF que não

entregaram relatório (USF Amora Saudável, USF Santa Maria e USF São Marcos).

Constatou-se que as várias fontes de dados consultadas apresentavam valores

significativamente diferentes para o mesmo indicador e mesmo período de análise.

Para os indicadores económicos foram utilizados os dados disponíveis do SIARS oficial, o

único que disponibiliza os valores de conferência de factura.

O critério nacional acordado pelos DC e ACSS foi considerar o melhor valor das fontes de

informação: usfindicadores, SIARS “oficial” e “tradicional” e SINUS Vacinação.

A ACSS, em concordância com o DC das 5 ARS, determinou como data limite de conclusão

dos relatórios de avaliação de 2009, o dia 30 de Julho de 2010.

Para avaliação por USF foram considerados igualmente os dados constantes nos relatórios de

actividades enviados pelas USF e remetidos até ao dia 30 de Junho de 2009.

Da análise dos dados dos diversos sistemas de informação constatou-se que em dezoito USF

existiam discrepâncias entre os valores apresentados nos relatórios e os constantes na fonte

oficial de dados.

Para estas USF procedeu-se a um processo de auditoria aos indicadores em que se

identificaram variações nos valores apresentados e que poderiam interferir com a atribuição

de incentivos.

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3. CONTRATUALIZAÇÃO 2009

3.1 . Metas contratualizadas

O processo de contratualização e os valores das metas em 2009 foram negociados de acordo

com os objectivos delineados pelo DC, com a aprovação do Conselho Directivo da ARSLVT.

Os resultados apresentados quando se referem a médias dizem respeito às 47 USF que

contratualizaram 12 meses. Para efeitos de pontuação final foi considerada a totalidade das

49 USF.

Quadro IV – Valores médios contratualizados para os indicadores para atribuição de incentivos institucionais nas

47 USF (contratualização de 12 meses)

Média Mínimo Máximo

3.12 80,32% 70,00% 85,00%

3.15 70,78% 68,00% 76,00%

4.18 24,98 ‰ 20,00 ‰ 40,00 ‰

4.30 127,96 ‰ 100,00 ‰ 180,00 ‰

5.2.2 53,09% 35,00% 50,00%

5.1.2 66,85% 55,00% 75,00%

5.4 MOD 79,46% 75,00% 85,00%

5.10 91,18% 80,00% 97,00%

6.1 98,04% 98,00% 99,00%

6.1 98,04% 98,00% 99,00%

6.12 84,13% 75,00% 97,00%

6.9 85,07% 80,00% 95,00%

Satisfação

Utentes- _ _ _

7.6 195,70 € 84,17 € 246,93 €

7.7 69,06 € 48,31 € 84,17 €

Valores Contratualizados

Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de

família

Taxa de utilização global de consultas

Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos

Acesso

Desempenho

assistêncial

Eficiência

Nº Indicador

Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia

actualizada (uma em três anos)

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia

registada nos últimos dois anos

Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos

últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos

últimos seis meses

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre

Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de

inquérito ---score final)

Custo médio de medicamentos, por utilizador

Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,

por utilizador

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Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 12 de 58

Quadro V – Valores médios contratualizados para os indicadores para atribuição de incentivos financeiros nas 25

USF (contratualização de 12 meses)

Média Mínimo Máximo

3.22 MOD 38,52% 35,00% 45,00%

5.2 MOD 79,20% 70,00% 85,00%

4.22 6,04 6,00 7,00

6.4 82,52% 78,00% 92,00%

4.33 46,92% 30,00% 330,00%

6.13 99,00% 99,00% 99,00%

4.34 MOD 34,52% 20,00% 50,00%

4.9 6,00 6,00 6,00

4.10 3,00 3,00 3,00

5.13 MOD 92,72% 75,00% 98,00%

6.1 98,04% 98,00% 99,00%

6.19 84,92% 75,00% 90,00%

6.16 _ _ _

5.7 87,20% 80,00% 90,00%

5.10 91,10% 80,00% 97,00%

5.13 MOD 88,78% 80,00% 95,00%

6.2 MOD 85,44% 80,00% 93,00%

Nº Indicador

Taxa de utilização de consultas de enfarmagem em planeamento familiar

Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia

actualizada

Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no

ano

Nº médio de consultas de enfermagem em Saúde Materna

Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada

Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas

vigiadas durante a gravidez

Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia

de vida do RN

Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15

dias de vida

Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11

meses

Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 mese

Percentagem de inscritos com o índice de massa corporal (IMC) registado nos

últimos doze meses

Percentagem de crianças com 2 anos com PNV actualizado

Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

Percentagem de casos com gestão do regime terapeutico ineficaz

Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos

12 meses

Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica actualizada

Contratualizado 2009

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis

meses (avaliar 2 semestres e fazer a média)

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Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 13 de 58

3.2 . Carteiras adicionais 2009

As carteiras adicionais negociadas no ano de 2009 são as que constam no quadro que se

segue.

Quadro VI – USF com carteiras adicionais de serviço ACES CS USF Carteiras Adicionais Aprovadas

Alargamento de

Horário

LISBOA NORTE Benfica Carnide Quer -

LISBOA NORTE Benfica Gerações -

LISBOA NORTE Benfica Rodrigues Migueis -

LISBOA NORTE Sete Rios Tílias -

LISBOA ORIENTAL Marvila S. João E. Lóios -

OEIRAS Oeiras Delta -

OEIRAS Oeiras São Julião -

OEIRAS Carnaxide Dafundo -

LOURES Loures Magnólia Consulta de Cessação Tabágica

LOURES Sacavém S. João da Talha -

AMADORA Venda Nova Amato-Lusitano -

Consulta de Cessação Tabágica

Atendimentos de Pedologia

Preparação para o Parto e Parentalidade

ALGUEIRÃO RIO DE MOURO Rio de Mouro Alphamouro -

ALGUEIRÃO RIO DE MOURO Algueirão M-Martins Natividade -

QUELUZ - CACÉM Queluz Mactamã -

QUELUZ - CACÉM Queluz Mãe d'Água -

QUELUZ - CACÉM Cacém São Marcos -

CASCAIS Cascais Alcais Consulta de Adição – Toxicodependência

CASCAIS Cascais Alcais Consulta de Adição – Alcoolismo

CASCAIS Cascais Alcais Consulta de Adição – Cessação Tabágica

CASCAIS Cascais Alcais Alargamento de Horário ao sábado 9:00 - 14:00

CASCAIS Cascais Marginal Sábados 09:00-14:00

CASCAIS Parede Artemisa -

CASCAIS Parede Emergir -

CASCAIS Parede S.Domingos Gusmão -

VILA FRANCA DE XIRA Póvoa de St. Iria Villalonga Dias úteis 20:00-22:00

ALMADA Cova da Piedade Cova da Piedade -

ALMADA Cova da Piedade Feijó -

ALMADA Costa de Caparica Monte de Caparica -

ALMADA Costa de Caparica Sobreda -

ALMADA Almada São João (Pragal) Consulta de Adolescentes

ALMADA Almada São João (Pragal) Consulta de Cessação Tabágica

SEIXAL - SESIMBRA Amora Amora Saudável -

SEIXAL - SESIMBRA Amora Rosinha -

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Da Torre -

SEIXAL - SESIMBRA Seixal CSI Seixal -

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Cuidar Saúde Seixal -

SEIXAL - SESIMBRA Seixal FF Mais -

SEIXAL - SESIMBRA Corroios Servir Saúde -

SEIXAL - SESIMBRA Sesimbra Castelo -

ARCO RIBEIRINHO Quinta da Lomba Quinta da Lomba -

SETUBAL - PALMELA Palmela Santiago -

OESTE NORTE Caldas da Rainha Tornada Sábado 09:00-13:00

OESTE NORTE Alcobaça St. Mª Benedita Sábado 09:00-13:00

OESTE SUL Torres Vedras Arandis Consulta de Pequena Cirurgia Dias úteis 20:00-22:00

OESTE SUL Torres Vedras Arandis Sábado 08:00-14:00

OESTE SUL Torres Vedras Gama Dias úteis 20:00-22:00

OESTE SUL Torres Vedras Gama Sábado 09:00-13:00

ZÊZERE Tomar Marmelais -

ZÊZERE Tomar Santa Maria -

RIBATEJO Santarém Alviela -

RIBATEJO Santarém São Domingos Consulta de Cessação Tabágica Dias úteis 20:00-22:00

RIBATEJO Cartaxo D. Sancho I -

LEZÍRIA Benavente Samora Correia Dias úteis 20:00-22:00

LEZÍRIA Benavente Samora Correia Sábado 09:00-13:00

LEZÍRIA Coruche Vale de Sorraia Sábado 08:00-20:00

SINTRA-MAFRA Sintra Monte da Lua

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Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 14 de 58

3.3 . Evolução das metas contratualizadas no triénio

Para ponderação comparativa com o processo de contratualização ocorrido no triénio 2007-

2009, foram consideradas as USF que tiveram um período de contratualização de 12 meses

nos anos em análise (2007-14 USF, 2008-31 USF, 2009- 47 USF).

Os resultados são os do quadro seguinte.

Quadro VII – Metas contratualizadas 2007 -2009

Evolução

Contratualização

2009 2008 2007 2007 - 2009

3.12 80,32% 78,25% 73,53% 9,24%

3.15 70,78% 67,40% 65,95% 7,32%

4.18 24,98 ‰ 22,55 ‰ 27,95 ‰ -10,63%

4.30 127,96 ‰ 126,25 ‰ 174,50 ‰ -26,67%

5.2.2 53,09% 48,00% 48,89% 10,61%

5.1.2 66,85% 59,50% 60,00% 11,42%

5.4 MOD 79,46% 74,25% 76,25% 4,21%

5.10 91,18% 84,40% 79,00% 15,42%

6.1 98,04% 97,90% 98,10% -0,06%

6.1 98,04% 97,95% 98,10% -0,06%

6.12 84,13% 79,98% 79,53% 5,79%

6.9 85,07% 83,10% 84,10% 1,16%

- _ _ _ _

7.6 195,70 € 201,11 € 210,71 € -7,12%

7.7 69,06 € 66,38 € 65,53 € 5,39%Custo médio de meios complementares de diagnóstico e

terapêutica, por utilizador

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos

Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com

colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C

registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os dois

semestres

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos

últimos seis meses

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos

28 dias

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia

registada nos últimos dois anos

Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro

trimestre

Valores Médios Contratualizados

( USF com 12 meses)Indicadores

Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos

(aplicação de inquérito ---score final)

Custo médio de medicamentos, por utilizador

Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos

Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico

de família

Taxa de utilização global de consultas

Comparando os dados do triénio observa-se uma consolidação dos valores das metas dos

indicadores, verificando-se que nos 14 indicadores comuns negociados, em 9 as metas

contratualizadas sofreram uma evolução favorável (3.12, 3.15, 5.2.2, 5.1.2, 5.4 Mod. 5.10,

6.12, 6.9 e 7.6).

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Em 2 indicadores mantêm-se valores muito aproximados, embora ligeiramente inferiores ao

contratualizado nos anos anteriores (6.1- PNV 2 e 6 anos)

Nos restantes 3 indicadores as metas foram negociadas com um decréscimo em relação a

2007 (4.18, 4.30 e 7.7)

No caso das visitas domiciliárias de enfermagem (4.30) o valor contratualizado em 2009 foi

ligeiramente superior ao de 2008.

Gráfico I – Metas contratualizadas 2007 - 2009 (Indicadores de Acesso e Desempenho Assistencial)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

3.12 3.15 4.18 4.30 5.2.2 5.1.2 5.4 MOD

5.10 6.1 6.1 6.12 6.9

2007 2008 2009

Gráfico II – Metas contratualizadas 2007 - 2009 (Indicadores Económicos)

0,00 €

50,00 €

100,00 €

150,00 €

200,00 €

250,00 €

7.6 Medicamentos 7.7 MCDT

195,70 €

69,06 €

2007 2008 2009

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3.4. Contratualizado face ao realizado em 2009

Para ponderação comparativa da média das metas contratualizadas por indicador comum,

com a média dos resultados obtidos, optou-se por considerar os dados referentes apenas às

47 USF (com contratualização de 12 meses).

Quadro VIII – Valores médios contratualizados e atingidos pelas 47 USF (12 meses)

Média Mínimo Máximo

3.12 80,32% 84,29% 62,45% 94,80% 3,97%

3.15 70,78% 64,71% 52,33% 79,85% -6,06%

4.18 24,98 ‰ 26,30 ‰ 3,78 ‰ 57,27 ‰ 1,32 ‰

4.30 127,96 ‰ 109,32 ‰ 1,29 ‰ 196,69 ‰ -18,64 ‰

5.2.2 53,09% 41,94% 18,64% 68,90% -11,15%

5.1.2 66,85% 61,70% 41,03% 88,03% -5,15%

5.4 MOD 79,46% 58,93% 13,68% 94,66% -20,52%

5.10 91,18% 69,50% 24,70% 94,64% -21,68%

6.1 98,04% 97,27% 88,00% 100,00% -0,77%

6.1 98,04% 96,56% 86,00% 100,00% -1,48%

6.12 84,13% 79,31% 53,76% 100,00% -4,82%

6.9 85,07% 89,01% 60,42% 100,00% 3,94%

-_ _ _ _ _

7.6 195,70 € 197,66 € 75,07 € 270,78 € 1,96 €

7.7 69,06 € 66,79 € 23,52 € 98,84 € -2,27 €

Custo médio de meios complementares de diagnóstico e

terapêutica, por utilizador

Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação

de inquérito ---score final)

Custo médio de medicamentos, por utilizador

Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de

família

Taxa de utilização global de consultas

Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos

Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia

actualizada (uma em três anos)

Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28

dias

Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro

trimestre

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia

registada nos últimos dois anos

Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas

nos últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos

últimos seis meses

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

Nº Indicador

Diferença entre

contratualizado

e realizado

Média

contratualizada

Realizado 47 USF

Verifica-se que em 4 indicadores valores em que o desempenho das USF foi positivo face ao

contratualizado (3.12; 4.18; 6.9 e 7.6).

Num indicador o valor realizado foi próximo do contratualizado, embora ligeiramente

superior (7.7).

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Os restantes indicadores apresentam valores abaixo da média contratualizada (3.15; 5.2.2;

5.1.2; 5.4 Mod; 5.10; 6.1 PNV 2 e 6 anos e 6.12).

Continua a verificar-se grande irregularidade do desempenho das USF na generalidade dos

indicadores, como se pode verificar pela comparação dos valores mínimos e máximos

obtidos.

A insuficiência de registos pode justificar valores muito baixos, como é o caso no indicador

4.30 – domicílios de enfermagem, em que se encontrou valores de 1.29 ‰.

Gráfico III – Comparação da média do contratualizado com a média do realizado em 2009 (Indicadores de Acesso e

Desempenho Assistencial)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

3.12 3.15 4.18 4.30 5.2.2 5.1.2 5.4 MOD

5.10 6.1 6.1 6.12 6.9

Contratualizado Realizado

Gráfico IV – Comparação da média do contratualizado com a média do realizado 2009 (indicadores Económicos)

0,00 €

20,00 €

40,00 €

60,00 €

80,00 €

100,00 €

120,00 €

140,00 €

160,00 €

180,00 €

200,00 €

7.6 Medicamentos 7.7 MCDT

195,70 €

69,06 €

197,66 €

66,79 €

Contratualizado Realizado

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Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 18 de 58

4. ACOMPANHAMENTO E AUDITORIAS 2009

4.1. Acompanhamento trimestral

Durante o ano de 2009 foram enviados mapas de acompanhamento a todas as USF, sempre

que possível trimestralmente, para um adequado acompanhamento de desempenho nos

indicadores contratualizados, e assim permitir tomar atempadamente medidas correctoras,

à semelhança do ano anterior.

4.2 . Reuniões de Acompanhamento

Foram realizadas 22 reuniões presenciais de acompanhamento.

Estas reuniões foram de grande utilidade na medida em que permitiram uma reflexão

conjunta e consequente ponto da situação, permitindo a adequação da actividade às metas

contratualizadas.

4.3. Relatórios Anuais de Actividade

Foram recepcionados no DC 46 Relatórios de USF referentes à Actividade de 2009.

Verifica-se ainda alguma dificuldade na exposição objectiva e sintética do trabalho

realizado.

São poucas as USF que fundamentam de forma clara a actividade não realizada. Este facto

leva a que possa ter havido constrangimentos locais não considerados pelo DC por omissão

dos mesmos no relatório.

Nas reuniões de contratualização referentes ao ano de 2009 foi solicitado aos coordenadores

das USF que fosse incluído no seu relatório um capítulo, onde de uma forma simples e

objectiva fossem evidenciados os indicadores contratualizados, metas e respectivo valor

obtido, à semelhança do solicitado nos anos anteriores. Constatou-se que esta

recomendação não foi considerada por parte da maioria dos coordenadores das USF.

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4.4. Auditorias

4.4.1. Metodologia

Como complemento à avaliação do desempenho das USF o DC da ARSLVT, IP realizou

validações suplementares através de auditoria aos registos.

Com base nos diferentes valores encontrados entre os dados oficiais e os dados constantes

nos relatórios das USF, identificaram-se dezoito USF que necessitavam de validação ou

auditoria.

Para esse efeito a equipa dos CSP do DC efectuou auditorias de registos num total de

consultas a 13.487 processos electrónicos. Os processos foram consultados, entre 1 e 26 de

Julho de 2010, nas várias aplicações informáticas (MedicineOne, SAM e SAPE e Vitacare),

através de acesso remoto e centralizado na ARSLVT,IP.

As listagens nominais dos utentes a auditar, por indicador, foram fornecidas pelos

responsáveis das diferentes aplicações informáticas. Os indicadores referentes à vacinação

foram validados para todas as 49 USF no SINUS Vacinação, sendo considerado como válido o

valor obtido em sede de auditoria.

A auditoria aos indicadores seleccionados foi realizada por consulta dos processos

informáticos dos utentes, apurados de forma aleatória, quando se tratou de amostragens ou

da totalidade dos utentes, quando foi possível pela dimensão do grupo alvo.

Os resultados das amostragens não foram utilizados para a avaliação dos indicadores, mas

sim para sustentar ou não os resultados dos Relatórios de Actividades das USF. Nos casos de

valores aproximados, optou-se pelo valor apresentado pela USF. Nos casos de grande

discrepância optou-se pelo valor da fonte de dados oficial. No caso em que todo o grupo alvo

(100%) foi analisado optou-se na avaliação pelo valor encontrado nessa consulta.

4.4.2 Constrangimentos e limitações às auditorias efectuadas

Em face da realidade dos indicadores e volume dos dados a auditar teve de se optar por

estabelecer, na maioria dos casos, amostras para cada um dos indicadores, pelo que são

mencionados caso a caso as amostras consideradas.

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Devemos assinalar como constrangimento que a actuação da equipa auditora dependeu das

funcionalidades de cada uma das aplicações informáticas das USF auditadas (Medicine One,

SAM e SAPE e VitaCare), e da exactidão das listagens fornecidas para cada uma das USF.

4.4.3 USF e indicadores auditados

As 18 USF e indicadores auditados são as que constam nos quadros seguintes:

Quadro IX– USF e indicadores para atribuição de incentivos institucionais auditados

Data de

Auditoria USF

3.15 5.12 5.10 5.4 6.1 (2A) 6.1 (6 A) 6.12

13-07-2010 Cuidar Saúde Auditorias

% amostra

06-07-2010 D. Sancho I Auditorias

% amostra

13-07-2010 Dafundo Auditorias

% amostra

07-07-2010 Delta Auditorias 188 132 51

% amostra 100% 100% 34.5%

08-07-2010 Feijó Auditorias

% amostra

07-07-2010 FF Mais Auditorias

% amostra

06-07-2010 Gama Auditorias 176 196

% amostra 100% 100%

08-07-2010 Monte de Caparica Auditorias

% amostra

09-07-2010 Monte da Lua Auditorias

% amostra

06-07-2010 Quinta da Lomba Auditorias 2051 152

% amostra 100% 100%

07-07-2010 Rosinha Auditorias

% amostra

13-07-2010 S. Domingos Auditorias 187 202

% amostra 100% 100%

15-07-2010 Servir Saude Auditorias 123 143 166 113

% amostra 100% 100% 100% 100%

12-07-2010 Tílias Auditorias 117 101 113

% amostra 78,60% 100% 54,90%

26-07-2007 Marginal Auditorias 148 218 170

% amostra 10% 100% 100%

09-07-2010 Tornada Auditorias 94 94

% amostra 100% 100%

12-07-2010 Vale de Sorraia Auditorias 134 172

% amostra 100% 100%

14-07-2010 Villa Longa Auditorias 234 226 238 208

% amostra 10% 20% 100% 100%

INDICADORES

Quadro X – USF e indicadores para atribuição de incentivos financeiros auditados

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Data de

Auditoria USF

3.22 M 4.10 4.22 4.33 4.34 M 4.9 4.10 5.10 5.13

5.13

MOD 6.19 6.4 6.1(2 A)

13-07-2010 Cuidar Saúde Auditorias 107 68

% amostra 20% 100%

06-07-2010 D. Sancho I Auditorias 40 36

% amostra 50% 100%

13-07-2010 Dafundo Auditorias 341 35 71 53 151 66

% amostra 10% 50% 100% 50% 10% 17%

07-07-2010 Delta Auditorias

% amostra

08-07-2010 Feijó Auditorias 180 42

% amostra 9,50% 53.2%

07-07-2010 FF Mais Auditorias 79 97 97 33 161

% amostra 100% 100% 100% 50% 25%

06-07-2010 Gama Auditorias 72 72 52

% amostra 59% 59% 100%

08-07-2010 Monte de Caparica Auditorias 359 265

% amostra 10% 100%

09-07-2010 Monte da Lua Auditorias 32 32 50 115

% amostra 50% 50% 100% 100%

06-07-2010 Quinta da Lomba Auditorias

% amostra

07-07-2010 Rosinha Auditorias 2795 28 28 92 122 57 100 34 99

% amostra 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

13-07-2010 S. Domingos Auditorias 187

% amostra 100%

15-07-2010 Servir Saude Auditorias 52 113 99 123

% amostra 100% 100% 100% 100%

12-07-2010 Tílias Auditorias

% amostra

26-07-2007 Marginal Auditorias

% amostra

09-07-2010 Tornada Auditorias

% amostra

12-07-2010 Vale de Sorraia Auditorias 52 402 52 65 134

% amostra 50% 10% 50% 100% 100%

14-07-2010 Villa Longa Auditorias

% amostra

INDICADORES

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Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 22 de 58

5. AVALIAÇÃO 2009

Pressupostos da Avaliação Efectuada

Na pré-avaliação do desempenho das USF foram elaborados 49 mapas, um para cada USF,

nos quais foram incluídos as metas dos indicadores contratualizados e respectivo período de

contratualização (6 e 12 meses).

Os resultados das metas dos indicadores são os obtidos no sistema de informação

usfindicadores e das outras fontes disponíveis (SIARS, SINUS Vacinação e valores constantes

dos relatórios anuais de actividade).

Nestes mapas foi ainda incluída a pontuação atribuída por classes de indicadores (acesso,

desempenho assistencial e desempenho económico), a cada USF, para atribuição de

incentivos institucionais, de acordo com a Portaria 301/2008 de 18 de Abril.

De acordo com o Documento da “ Metodologia de Contratualização USF Modelo A e Modelo

B” de 20 de Janeiro de 2009, da ACSS, os indicadores económicos (7.6 e 7.7) foram avaliados

tendo por base os custos médios de facturação.

5.1. Avaliação 2009 – Indicadores para atribuição de incentivos institucionais

Obtidos os resultados do realizado, opta-se por analisar em primeiro lugar o nível médio do

cumprimento de cada indicador contratualizado, aferindo desse modo o grau de dificuldade

da sua execução por parte das USF.

O quadro que se segue apresenta a média, o mínimo e o máximo do realizado em cada um

dos indicadores contratualizados, quando consideradas apenas as USF com 12 meses de

Contratualização (47) ou quando se consideram todas as USF que contratualizaram durante o

ano de 2009 (49), independentemente do tempo de contratualização que oscilou entre os 6 e

os 12 meses.

Consideramos que as USF com 12 meses de contratualização permitem obter dados mais

adequados, pois excluem naturalmente os efeitos de vários constrangimentos a que as USF

com tempos de contratualização inferiores a 12 meses estarão mais expostas.

Departamento de Contratualização

Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 23 de 58

A análise deste quadro permite perceber a influência nos resultados de menores tempos de

contratualização, sendo pouco relevante no ano em análise, dado que a maioria das USF (47)

contratualizou 12 meses.

Quadro XI – Valores médios, mínimo e máximo e atingidos por indicador (USF 12 meses vs todas as USF)

Média Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo

3.12 84,13% 62,45% 94,80% 84,29% 62,45% 94,80% 0,16%

3.15 64,28% 41,88% 79,85% 64,71% 52,33% 79,85% 0,43%

4.18 25,37 ‰ 1,51 ‰ 57,27 ‰ 26,30 ‰ 3,78 ‰ 57,27 ‰ 0,93 ‰

4.30 106,01 ‰ 1,29 ‰ 196,69 ‰ 109,32 ‰ 1,29 ‰ 196,69 ‰ 3,31 ‰

5.2.2 40,99% 17,29% 68,90% 41,94% 18,64% 68,90% 0,95%

5.1.2 60,60% 30,67% 88,03% 61,70% 41,03% 88,03% 1,11%

5.4 MOD 57,08% 10,84% 94,66% 58,93% 13,68% 94,66% 1,85%

5.10 68,94% 24,36% 94,64% 69,50% 24,70% 94,64% 0,56%

6.1 97,20% 88,00% 100,00% 97,27% 88,00% 100,00% 0,07%

6.1 96,37% 86,00% 100,00% 96,56% 86,00% 100,00% 0,19%

6.12 78,71% 48,57% 100,00% 79,31% 53,76% 100,00% 0,60%

6.9 88,11% 60,42% 100,00% 89,01% 60,42% 100,00% 0,90%

-_ _ _ _ _ _ _

7.6 192,40 € 53,68 € 270,78 € 197,66 € 75,07 € 270,78 € 5,26 €

7.7 65,57 € 23,52 € 98,84 € 66,79 € 23,52 € 98,84 € 1,23 €

Nº Indicador

Realizado 49 USF Diferença entre

USF 12 meses e

todas as USF

Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico

de família

Taxa de utilização global de consultas

Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos

Realizado 47 USF

Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro

trimestre

Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos

(aplicação de inquérito ---score final)

Custo médio de medicamentos, por utilizador

Custo médio de meios complementares de diagnóstico e

terapêutica, por utilizador

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com

mamografia registada nos últimos dois anos

Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C

registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os dois

semestres

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial

nos últimos seis meses

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos

28 dias

Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com

colpocitologia actualizada (uma em três anos)

5.1.1. Apreciação do comportamento de cada indicador

Os Gráficos apresentados junto à apreciação de cada indicador representam os valores

atingidos por cada uma das 49 USF, no respectivo indicador, nos anos de 2007,2008 e 2009.

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3.12 - Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família

Neste indicador verifica-se uma estabilização dos valores obtidos, 84,29% (12 meses de

contratualização), valor ligeiramente acima da média contratualizada para o ano de 2009 de

80,32%. Neste indicador apenas uma das 49 USF não obteve a pontuação máxima, obtendo

no entanto a pontuação de 1 ponto correspondente a indicador “quase cumprido”.

Gráfico V – 3.12 – Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 2007-2009

De salientar que, apesar de a média estar nos valores desejáveis, há USF que apresentam

resultados com valor elevado, o que poderá conduzir há necessidade de reflexão na equipa.

Verifica-se que em 2009 o valor máximo na região reduziu cerca de 5 pontos percentuais.

Uma USF obteve o valor mínimo de 62,45% justificado pela ausência de profissionais médicas

por maternidade.

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3.15 - Taxa de utilização global de consultas

Quando analisada numa perspectiva anual, a taxa de utilização global de consultas atingida,

situou-se nos 64,71%, muito próximo dos 65,66% realizados no ano de 2008. Analisando os

valores, realizados no triénio, conclui-se não ter havido alteração digna de registo (0,09%),

mas o valor mínimo subiu de 48,10% em 2007 para 52,33% em 2009, sendo que em 2008 este

valor tinha sido de 55,02%.

Observa-se uma amplitude significativa das metas dos indicadores ao longo do triénio quando

comparamos as diversas USF.

As maiores subidas apresentadas no gráfico devem-se essencialmente ao facto destas USF

terem tido, em 2008, tempos de contratualização inferiores a doze meses. Verifica-se ainda

que algumas USF tiveram no ano de 2009 um desempenho inferior ao ano de 2008.

Deve ser motivo de reflexão estas oscilações, nomeadamente quando o valor realizado se

situou abaixo do valor contratualizado.

No que se refere à pontuação obtida neste indicador assiste-se a um retrocesso na

percentagem de USF que obtiveram a pontuação máxima, que reduziu de 78,26% em 2008

para o valor de 53,06% em 2009.

Obtiveram um ponto, 42,86% das USF. No ano de 2008 o valor foi de 21,74%.

No ano de 2009 duas USF não obtiveram qualquer pontuação, contrariamente ao sucedido

nos anos de 2007 e 2008, em que todas as USF pontuaram neste indicador.

Os valores aqui obtidos reflectem a aplicação de um valor mínimo, mais exigente para este

indicador, resultante do acordado entre os DC e a ACSS, em consonância com a MCSP.

Gráfico VI – 3.15 – Taxa de utilização global de consultas 2007-2009

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4.18 – Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos

Este indicador analisado numa perspectiva anual apresenta uma taxa de 26,30‰,

ligeiramente inferior ao obtido em 2008. Verificou-se em 2009 uma maior amplitude nos

valores obtidos. A disparidade entre o valor mínimo de 3,78‰ e o valor máximo de 57,27 ‰,

ambos fora do intervalo preconizado, não poderá ser apenas justificada pelo envelhecimento

ou dependência da população de cada USF. Provavelmente estamos perante hábitos de

visitação domiciliária deficitário, no que se refere ao valor mínimo. Quando analisamos o

valor máximo parece ser algo desajustado às reais necessidades.

Relativamente à pontuação máxima obtida, verifica-se um aumento de 2007 para 2008 de

20,83 % para 52,17%. Em 2009, 67,35% das USF obtiveram a pontuação máxima.

A evolução positiva do desempenho das USF, parece ser influenciado pelo número de USF

Modelo B. As USF Modelo B têm lugar a remuneração nas visitas domiciliárias (indicador

4.18).

A média nas USF Modelo B situa-se em 32,51‰, oscilando os valores entre 17,12‰ e 57,27‰.

Obtiveram pontuação máxima 96% das USF Modelo B, tendo apenas uma (4%) obtido um

ponto.

As USF Modelo A obtiveram a média de 14,98‰, oscilando os seus valores entre 3,78‰ e

25,4‰.

Constata-se que 73,68% destas USF não obtiveram qualquer pontuação. Obteve um ponto

apenas uma USF (5,26%). Obtiveram zero pontos 14 USF (73,68%).

Gráfico VII – 4.18 – Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 2007-2009

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4.30 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos

A taxa de visitação domiciliária de enfermagem é o indicador onde as variações de execução

são as mais acentuadas, oscilando, numa análise anual, entre os 1,29‰ e os 196,69‰.

Continua a fazer-se uma chamada de atenção para o facto dos registos mais baixos terem

provavelmente origem em registos incorrectos e insuficientes ou nas deficiências dos

sistemas de informação.

Observa-se um decréscimo continuado neste indicador, tendo sido obtido em 2009 um valor

de 109,32‰. Em 2007 o valor foi de 129,84‰ e em 2008 de 128,62‰. Observa-se igualmente

um decréscimo acentuado do valor máximo neste indicador que passa de 247,30‰ em 2007

para um valor máximo de 196,69‰ em 2009, mais próximo dos valores preconizados.

No que respeita à pontuação máxima obtida, verifica-se um aumento de 2007 para 2008 de

20,83% para 56,52%. Em 2009, 57,14% das USF obtiveram a pontuação máxima.

O valor obtido é sobreponível ao do ano de 2008, apesar do valor médio ser mais baixo.

Observa-se que cerca de um terço das USF atingiram valores inferiores aos obtidos no ano

anterior.

Este retrocesso foi provavelmente influenciado pela afectação de recursos humanos a esta

actividade. Há USF Modelo B que não querem ver alargado o número de profissionais de

enfermagem.

Gráfico VIII – 4.30 – Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 2007-2009

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5.2.2 - Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada

(uma em três anos)

Este indicador continua em 2009 a ser um dos indicadores com pior desempenho, situando-

se a realização média de todas as USF, que o contratualizaram, em 41,94% em 2009 e 34,79%

em 2008. O valor referente a 2007 foi de 21,09%.

Houve, ao longo do triénio, um ganho efectivo de 20,85 pontos percentuais.

O valor máximo obtido neste indicador tem vindo a crescer desde 2007 (46,98% em 2007

para 68,90% em 2009).

Relativamente à pontuação verifica-se que 23 USF (46,97%) pontuaram neste indicador, das

quais 15 USF (30,61%) tiveram pontuação máxima.

Observa-se um grande crescimento no cumprimento deste indicador. Em 2007 só 3 USF

(14,29%) pontuaram, tendo uma obtido a pontuação máxima.

Gráfico IX – 5.2.2 – Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada (uma em três

anos) 2007-2009

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5.1.2 - Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos

últimos dois anos

Neste indicador em 2009 a realização média é de 61,70%, oscilando os valores entre 41,03%

e 88,03%.

Houve, ao longo do triénio, um ganho efectivo de 24,59 pontos percentuais.

O valor máximo obtido neste indicador tem vindo a crescer desde 2007 (62,50% em 2007

para 88,03% em 2009).

Relativamente à pontuação verifica-se que 40 USF (81,63%) pontuaram neste indicador, das

quais 26 USF (53,06%) tiveram pontuação máxima.

Observa-se um grande crescimento no cumprimento deste indicador. Em 2007 só 4 USF

(19,04%) pontuaram, tendo duas obtido a pontuação máxima.

Esta evolução tem-se efectuado de uma forma continuada e sustentada.

Gráfico X – 5.1.2 – Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois

anos 2007-2009

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5.4 MOD - Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos

doze meses, desde que abranjam os dois semestres

Este indicador foi introduzido com esta formulação com a Portaria nº 301/2008 de 18 de

Abril, no entanto mesmo nas contratualizações anteriores à sua publicação foi assumido pelo

Conselho Directivo da ARSLVT, IP apenas o registo de 3 HbA1C no ano.

Neste indicador a realização média das USF que contratualizaram 12 meses em 2009, foi de

58,93%, ligeiramente inferior ao valor encontrado em 2008, de 59,71%.

Houve, ao longo do triénio, um ganho efectivo de 2,82%.

O valor máximo obtido neste indicador tem vindo a crescer desde 2007 (77,0% em 2007 para

94,66% em 2009).

Observa-se no entanto grande amplitude entre os valores mínimos e máximos, sendo o

mínimo em 2007 de 15% e 13,68% em 2009.

Em termos de pontuação verifica-se que 20 das 49 USF (40,81%) obtêm pontuação neste

indicador, enquanto em 2007 só 8 (33,33%) obtiveram pontuação neste indicador.

Gráfico XI – 5.4 MOD – Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos doze meses,

desde que abranjam os dois semestres 2007-2009

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5.10 - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis

meses

Para este indicador foi apurada uma percentagem de 69,50% de execução média em todas as

USF que contratualizaram em 2009 (49), valor inferior ao encontrado em 2008 (76,80%) e

inferior ao valor de 2007 de 82,50%.

Estes valores foram sempre inferiores aos valores contratualizados nos três anos.

Relativamente à pontuação observa-se que 24 das 49 USF (48,98%) pontuam neste indicador

face aos 86,95% conseguidos em 2008 e aos 100% obtidos em 2007.

Observa-se assim um desempenho negativo neste indicador ao longo do triénio.

O nível de exigência na contratualização de 2007 para 2009 subiu 15,42%, passando de 79%

em 2007 para 91,18% em 2009.

Gráfico XII – 5.10 – Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses 2007-2009

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%

5.10 - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses 2007 - 2009

2007 2008 2009

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6.1 - Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Este Indicador continua a apresentar valores positivos, tendo apresentado um aumento no

triénio de 5,08%.

O valor médio obtido foi de 97,27% nas 47 USF que contratualizaram os doze meses de

actividade, ligeiramente inferior ao valor contratualizado (98,04%).

Em termos de pontuação em 2009 apenas 30 das 49 USF (61,62%%) pontuaram. Este valor

torna a situação menos favorável do que no ano anterior em que todas as USF pontuaram.

Este facto pode dever-se ao facto do valor estipulado para esta meta pela ACSS não

contemplar margem de tolerância.

Gráfico XIII – 6.1 – Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 2007-2009

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6.1 - Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

Nesta coorte a situação é idêntica à coorte dos dois anos.

Este Indicador continua a apresentar valores positivos, tendo apresentado um aumento no

triénio de 2,96%.

O valor médio obtido foi de 96,56% nas 47 USF que contratualizaram os doze meses de

actividade, ligeiramente inferior ao valor contratualizado (98,04%).

Relativamente à pontuação em 2009 apenas 24 das 49 USF (48,98%) pontuaram. Este valor

torna a situação menos favorável do que no ano anterior em que apenas 2 USF não

pontuaram. Este facto pode dever-se ao facto do valor estipulado para esta meta pela ACSS

não contemplar margem de tolerância.

Gráfico XIV – 6.1 – Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos 2007-2009

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6.12 - Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

O indicador de precocidade da consulta do recém-nascido tem em 2009 uma média apurada

de 79,31% observando-se assim a tendência de aumento já verificada em 2008. A diferença

ao longo do triénio foi de 7,70%.

Verifica-se ainda que há USF com concretizações de 100%, sendo o valor mínimo observado

em 2009 de 53,76%.

Em termos de pontuação obteve-se em 2009, 81,63% (40 das 49 USF) ligeiramente inferior ao

verificado em 2008 de 82,92%, mas superior ao de 2007 (75%).

A meta contratualizada em 2009 foi de 84,13%, superior em 5,79% relativamente a 2007.

Gráfico XV – 6.12 – Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 2007-2009

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6.9 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre

Neste indicador a realização média de todas as USF que contratualizaram em 2009, foi de

89,01%, verificando-se a tendência de aumento ao longo do triénio em 15,15%.

Relativamente à pontuação verifica-se que 48 USF (97,95%) pontuaram e em 2008, 33 das 46

USF (80,43%) obtêm pontuação neste indicador, enquanto em 2007 só 8 (33,33%) obtiveram

pontuação neste indicador.

O nível de exigência na contratualização em 2009 foi ligeiramente superior (2,38%) ao

contratualizado em 2007 e em 2008, sendo em 2009 de 85,07%.

Gráfico XVI – 6.9 – Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 2007-2009

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7.6 - Custo médio de medicamentos, por utilizador

Este indicador em 2009 apresenta valores de realização superiores aos valores

contratualizados

(197,66€ vs 195,70€), o que revela um desempenho menos favorável face ao triénio.

Os valores médios das 47 USF oscilaram entre 75,07€ e 270,78€.

Verifica-se ainda que as USF Modelo B apresentam um custo médio superior às USF Modelo A

(199,34€ vs 194,69€), o que deverá ser motivo de reflexão dados os valores de incentivos

financeiros associados.

Ao longo do triénio o custo médio com medicamentos teve um aumento de 13,56€.

No que se refere à pontuação 33 das 49 USF (67,34%) pontuaram neste indicador, valor

inferior a 2008 (73,91€).

A avaliação foi efectuada com base no facturado e não com base no prescrito como previsto

na Portaria nº 301/2008 de 18 de Abril.

Gráfico XVII – 7.6 – Custo médio de medicamentos, por utilizador 2007-2009

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7.7 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, por utilizador

Este indicador à semelhança do custo médio com medicamentos, apresenta uma evolução

desfavorável ao longo do triénio, com um aumento de 13,67€ no custo médio com MCDTs

realizados.

Em 2009 o valor médio apresentado pelas 47 USF foi de 76,79€, oscilando entre 23,52€ e

98,84€. O valor médio contratualizado para 2009 foi de 69,06€.

Pontuaram neste indicador 36 das 49 USF (73,46%), situação mais desfavorável relativamente

a 2008, em que somente um das USF não pontuou.

Nas USF Modelo B este indicador apresenta uma situação mais positiva que nas USF Modelo

A, em que o valor médio por MCDT é mais baixo em 4,36€ (65,22 vs 69,58€).

Também neste caso a avaliação foi efectuada com base no facturado e não com base no

prescrito como previsto na Portaria nº 301/2008 de 18 de Abril.

Gráfico XVIII– 7.7 – Custo médio de MCDTs, por utilizador 2007-2009

0,00 €

20,00 €

40,00 €

60,00 €

80,00 €

100,00 €

120,00 €

7.7 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, por utilizador 2007 - 2009

2007 2008 2009

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5.2. Avaliação 2009 – Indicadores para atribuição de incentivos financeiros

Nos anos anteriores não foi possível realizar a avaliação do cumprimento dos indicadores

para atribuição de incentivos financeiros, nas USF Modelo B.

Em 2009 contratualizaram metas de indicadores para atribuição de incentivos financeiros 25

USF em Modelo B com doze meses de actividade.

Observa-se que os indicadores que tiveram um valor superior ao contratualizado foram: 5.2

Mod; 4.22; 4.34 Mod e 4.9

De salientar o facto que existem USF com desempenho muito positivo, mas na sua maioria as

metas não são alcançadas. É ainda motivo de preocupação verificar-se que existem USF com

concretização positiva nos indicadores que dão acesso à atribuição de incentivos financeiros,

mas não atingem os valores contratualizados nos indicadores que dão acesso à atribuição de

incentivos institucionais.

Os valores do realizado face ao contratualizado nos diversos indicadores são os que se

apresentam no quadro seguinte:

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Quadro XII– Indicadores financeiros contratualizados e realizados em 2009

Contratualizado

Média Média Mínimo Máximo

3.22 MOD 38,52% 32,57% 12,61% 62,04% -5,95%

5.2 MOD 79,20% 81,90% 63,44% 93,87% 2,70%

4.22 6,04 7,89 2,91 15,10 1,85

6.4 82,52% 63,36% 11,11% 98,46% -19,16%

4.33 46,92% 40,28% 13,85% 77,94% -6,64%

6.13 99,00% 90,38% 40,42% 99,20% -8,62%

4.34 MOD 34,52% 36,63% 14,40% 68,50% 2,11%

4.9 6,00 8,73 3,16 16,10 2,73

4.10 3,00 3,00 1,07 5,65 0,00

5.13 MOD 92,72% 69,82% 49,39% 86,41% -22,90%

6.1 98,04% 97,38% 90,00% 100,00% -0,66%

6.19 84,92% 71,27% 37,53% 98,28% -13,65%

6.16 _ _ _ _ _

5.7 87,20% 77,09% 44,24% 97,60% -10,11%

5.10 91,10% 70,38% 42,85% 93,76% -20,72%

5.13 MOD 88,78% 79,31% 31,46% 96,96% -9,47%

6.2 MOD 85,44% 75,93% 23,94% 98,16% -9,51%

Diferença

entre

realizado

e

contratual

Taxa de utilização de consultas de enfarmagem em planeamento familiar

Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia

actualizada

Nº médio de consultas de enfermagem em Saúde Materna

Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada

Realizado

Percentagem de inscritos com o índice de massa corporal (IMC) registado nos

últimos doze meses

Percentagem de crianças com 2 anos com PNV actualizado

Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

Nº Indicador

Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas

vigiadas durante a gravidez

Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia

de vida do RN

Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15

dias de vida

Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11

meses

Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 mese

Percentagem de casos com gestão do regime terapeutico ineficaz

Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no

ano

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis

meses (avaliar 2 semestres e fazer a média)

Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12

meses

Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica actualizada

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5.3. Apreciação do cumprimento por indicador

5.3.1. Indicadores para atribuição de incentivos institucionais

No Quadro XII e Gráfico XIX, pode observar-se a frequência por indicador que dá acesso à

atribuição de incentivo institucional.

O indicador de qualidade foi considerado cumprido para todas as USF.

Assim observa-se que os indicadores mais facilmente cumpridos foram os indicadores 3.12,

com 97,96% e o indicador 6.9 com 87,76% das USF a obter a pontuação máxima. Por outro

lado os indicadores onde foi mais difícil a obtenção da pontuação máxima foram os

indicadores 5.4 Mod e 5.10 com apenas 22,45% das USF a obter a pontuação máxima seguido

do indicador 5.2.2 onde foram 30,61% as USF a obter a pontuação máxima.

Existe uma clara redução do cumprimento dos indicadores de vacinação (6.1), resultante do

critério “margem 0” neste indicador resultante da aplicação metodologia de

contratualização para 2009.

Quadro XIII – Frequência de Pontuação por Indicador para incentivo institucional (em número de USF)

CumpridoQuase

Cumprido

Não

Cumprido

3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 48 1 0

3.15 Taxa de utilização global de consultas 26 21 2

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 33 2 14

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 28 3 18

5.2.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada (uma em

três anos)15 8 26

5.1.2Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos

dois anos26 14 9

5.4 MODPercentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos doze

meses, desde que abranjam os dois semestres11 9 29

5.10 Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 11 13 25

6.1 Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 30 0 19

6.1 Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos 24 0 25

6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 31 9 9

6.9 Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 43 5 1

-Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de inquérito ---

score final)49 0 0

7.6 Custo médio de medicamentos, por utilizador 29 4 16

7.7 Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, por utilizador 27 9 13

Indicador

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Gráfico XIX – Frequência de Pontuação por Indicador para atribuição de incentivo institucional (em número de USF)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Cumprido Quase Cumprido Não Cumprido

5.3.2. Indicadores para atribuição de incentivos financeiros

No Quadro XIV e Gráfico XX, pode observar-se a frequência por indicador que dá acesso a

incentivo financeiro.

O indicador referente à gestão do regime terapêutico ineficaz, foi considerado cumprido

para todas as USF.

Assim observa-se que os indicadores mais facilmente cumpridos, com a pontuação máxima,

foram os indicadores 5.2 Mod, com 93,33%, o indicador 4.22 com 83,33% e o indicador 4.9

com 80,00%. Por outro lado os indicadores onde foi mais difícil a obtenção da pontuação

máxima foram os indicadores 5.10 com apenas 10,% das USF a obter a pontuação máxima

seguido do indicador 5.13 Mod (crianças) onde foram 16,67% as USF a obter a pontuação

máxima.

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Quadro XIV – Frequência de Pontuação por Indicador para atribuição de incentivo financeiro (em número de USF)

CumpridoQuase

Cumprido

Não

Cumprido

3.22 MOD Taxa de utilização de consultas de enfarmagem em planeamento familiar 13 6 11

5.2 MOD Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia actualizada 28 2 0

4.22 Percentagem de Grávidas com 6 ou mais consultas de Enfermagem em Saúde Materna 25 0 5

6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada 14 1 15

4.33Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas

durante aa gravidez19 3 8

6.13Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia de vida do

RN22 5 3

4.34 MODPercentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de

vida16 6 8

4.9 Percentagem de crianças com pelo menos 6 onsultas de vigilância de saúde infantil dos

zero aos 11 meses24 1 5

4.10 Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil no

2º ano de vida16 6 8

5.13 MODPercentagem de inscritos com o índice de massa corporal (IMC) registado nos últimos

doze meses5 7 18

6.1 Percentagem de crianças com 2 anos com PNV actualizado 21 0 9

6.19 Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 15 3 12

6.16 Percentagem de casos com gestão do regime terapeutico ineficaz 30 0 0

5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano 18 3 9

5.10Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

(avaliar 2 semestres e fazer a média)3 7 20

5.13 MOD Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses 19 7 4

6.2 MOD Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica actualizada 17 3 10

Indicador Financeiro

Gráfico XX – Frequência de Pontuação por Indicador para atribuição de incentivo financeiro (em número de USF)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Cumprido Quase Cumprido Não Cumprido

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6. Avaliação por USF

Na avaliação inicial às 49 USF através do melhor valor encontrado consultando o SIARS

tradicional e oficial e USF indicadores, os dados obtidos foram discrepantes dos

apresentados nos relatórios o que conduziu a auditoria de dezoito USF, sendo os resultados

finais os seguintes:

Quadro XV – Mapa de USF com Incentivos Institucionais e Financeiros

Incentivos

Institucionais Incentivos

Financeiros

100% de incentivos 3 USF 4 USF

50% de incentivos 10 USF 13 USF

Sem incentivos 36 USF 13 USF

6.1 Incentivos Institucionais

Procedendo à análise dos resultados de desempenho das USF criou-se um mapa com a

informação da pontuação individual atribuída, por classes de indicadores acesso,

desempenho assistencial e desempenho económico, no pressuposto da atribuição incentivos

institucionais1

Neste mapa apresenta-se a posição relativa de cada USF, pontuação obtida e respectivo

incentivo.

Verifica-se que de um universo de 49 USF, 3 (6.1%) têm direito a incentivo institucional a

100%, valores inferiores a 2008 em que 6 USF conseguiram este incentivo, 10 (20.4%) têm

direito a incentivo institucional a 50% e que as restantes 36 (73.5%) não têm direito a

incentivo institucional.

1 De acordo com o artigo 37 e seguintes do Decreto-lei nº 298/2007 de 22 de Agosto, “Podem ser atribuídos outros incentivos, que consistem na atribuição de prémios institucionais e financeiros à equipa multiprofissional e que visam estimular e apoiar o

desempenho colectivo tendo em conta os ganhos de eficiência conseguidos”, sendo que o artigo nº 39 identifica que devem ser

regulados por Portaria as condições e critérios de atribuição. A Portaria nº 301/2008, de 18 de Abril, vem regulamentar a métrica a adoptar para a pontuação a atribuir.

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Quadro XVI – Classificação Geral das USF nos Incentivos Institucionais

ACES Centro Saúde USFPontos

Obtidos

Pontos

Possíveis

Classificação

RelativaIncentivo

OESTE NORTE Caldas da Rainha Tornada 30 30 100,00% 100%

OESTE NORTE Alcobaça St. Mª Benedita 30 30 100,00% 100%

3º SEIXAL - SESIMBRA Seixal FF Mais 28 30 93,33% 100%

OESTE SUL Torres Vedras Gama 27 30 90,00% 50%

RIBATEJO Cartaxo D. Sancho I 27 30 90,00% 50%

OEIRAS Oeiras Delta 26 30 86,67% 50%

VILA FRANCA DE XIRA Póvoa de St. Iria Villalonga 26 30 86,67% 50%

SEIXAL - SESIMBRA Amora Amora Saudável 25 30 83,33% 50%

LEZÍRIA Coruche Vale de Sorraia 25 30 83,33% 50%

OEIRAS Carnaxide Dafundo 24 30 80,00% 50%

CASCAIS Cascais Marginal 24 30 80,00% 50%

ALMADA Cova da Piedade Cova da Piedade 24 30 80,00% 50%

RIBATEJO Santarém São Domingos 24 30 80,00% 50%

RIBATEJO Santarém Alviela 24 30 80,00% NÃO

LOURES Sacavém S. João da Talha 23 30 76,67% NÃO

ALMADA Almada São João (Pragal) 23 30 76,67% NÃO

SEIXAL - SESIMBRA Seixal CSI Seixal 23 30 76,67% NÃO

OEIRAS Oeiras São Julião 22 30 73,33% NÃO

SEIXAL - SESIMBRA Corroios Servir Saúde 22 30 73,33% NÃO

OESTE SUL Torres Vedras Arandis 22 30 73,33% NÃO

ALMADA Cova da Piedade Feijó 21 30 70,00% NÃO

ALMADA Costa de Caparica Monte de Caparica 21 30 70,00% NÃO

ARCO RIBEIRINHO Quinta da Lomba Quinta da Lomba 21 30 70,00% NÃO

ALMADA Costa de Caparica Sobreda 20 30 66,67% NÃO

ZÊZERE Tomar Marmelais 20 30 66,67% NÃO

LISBOA NORTE Benfica Rodrigues Migueis 19 30 63,33% NÃO

LISBOA NORTE Sete Rios Tílias 19 30 63,33% NÃO

AMADORA Venda Nova Amato-Lusitano 19 30 63,33% NÃO

SINTRA-MAFRA Sintra Monte da Lua 19 30 63,33% NÃO

ALGUEIRÃO RIO DE MOURORio de Mouro Alphamouro 19 30 63,33% NÃO

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Cuidar Saúde Seixal 19 30 63,33% NÃO

ALGUEIRÃO RIO DE MOUROAlgueirão M-Martins Natividade 18 30 60,00% NÃO

ZÊZERE Tomar Santa Maria 18 30 60,00% NÃO

CASCAIS Parede S.Domingos Gusmão 16 30 53,33% NÃO

LEZÍRIA Benavente Samora Correia 16 30 53,33% NÃO

LOURES Loures Magnólia 15 30 50,00% NÃO

QUELUZ - CACÉM Queluz Mactamã 15 30 50,00% NÃO

QUELUZ - CACÉM Cacém São Marcos 15 30 50,00% NÃO

SETUBAL - PALMELA Palmela Santiago 15 30 50,00% NÃO

LISBOA NORTE Benfica Carnide Quer 14 30 46,67% NÃO

CASCAIS Cascais Alcais 14 30 46,67% NÃO

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Da Torre 14 30 46,67% NÃO

43º SEIXAL - SESIMBRA Amora Rosinha 13 30 43,33% NÃO

LISBOA ORIENTAL Marvila S. João E. Lóios 12 30 40,00% NÃO

SEIXAL - SESIMBRA Sesimbra Castelo 12 30 40,00% NÃO

46º QUELUZ - CACÉM Queluz Mãe d'Água 11 30 36,67% NÃO

LISBOA NORTE Benfica Gerações 9 30 30,00% NÃO

CASCAIS Parede Emergir 9 30 30,00% NÃO

49º CASCAIS Parede Artemisa 8 30 26,67% NÃO

47º

32º

34º

36º

40º

44º

15º

18º

21º

24º

26º

10º

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Gráfico XXI – Atribuição de Incentivos Institucionais às USF

6,10%

20,40%

73,50%

Incentivos Institucionais

Incentivo 100%

Incentivo 50%

sem incentivo

A avaliação representa 148.000,00 € de incentivos institucionais a atribuir às USF abaixo

indicadas.

Quadro XVII – Valor do Incentivo Institucional por USF

ACES Centro de Saúde USF

Meses

Completos de

Actividade

Incentivo

Institucional

Nº Unidades

ponderadas 2009Incentivo a Atribuir

Oeste Norte Caldas da Rainha Tornada 12 100% 9810,5 15.200,00 €

Oeste Norte Alcobaça St. Mª Benedita 12 100% 11226,5 15.200,00 €

Seixal - Sesimbra Seixal FF Mais 12 100% 15944,5 20.000,00 €

Oeste Sul Torres Vedras Gama 12 50% 21649 10.000,00 €

Ribatejo Cartaxo D. Sancho I 12 50% 14120 7.600,00 €

Oeiras Oeiras Delta 12 50% 15548 10.000,00 €

Vila Franca de Xira Póvoa de St. Iria Villalonga 12 50% 24110 10.000,00 €

Seixal - Sesimbra Amora Amora Saudável 12 50% 23058,5 10.000,00 €

Lezíria II Coruche Vale de Sorraia 12 50% 27267 10.000,00 €

Oeiras Carnaxide Dafundo 12 50% 17949 10.000,00 €

Cascais Cascais Marginal 12 50% 22590,5 10.000,00 €

Almada Cova da Piedade Cova da Piedade 12 50% 20839,5 10.000,00 €

Ribatejo Santarém São Domingos 12 50% 20487,5 10.000,00 €

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6.2. Incentivos Financeiros – USF Modelo B

Analisando-se o desempenho das USF Modelo B, para atribuição de incentivos financeiros

obteve-se os dados constantes no quadro abaixo.

Neste mapa apresenta-se a posição relativa de cada USF, pontuação obtida e respectivo

incentivo.

Verifica-se que de um universo de 30 USF Modelo B, 4 (13.33%) têm direito a incentivo

financeiro a 100%, 13 (43.33%) têm direito a incentivo financeiro a 50% e que as restantes 13

(43.33%) não têm direito a incentivo financeiro.

Quadro XVIII – Classificação Geral das USF nos Incentivos Financeiros

ACES Centro Saúde USFPontos

Obtidos

Pontos

Possíveis

Classificação

RelativaIncentivo

1º OESTE NORTE Caldas da Rainha Tornada 32 34 94,12% 100%

2º RIBATEJO Cartaxo D. Sancho I 31 34 91,18% 100%

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Cuidar Saúde Seixal 30 34 88,24% 100%

OESTE SUL Torres Vedras Gama 30 34 88,24% 100%

SEIXAL - SESIMBRA Seixal FF Mais 29 34 85,29% 50%

OESTE SUL Torres Vedras Arandis 29 34 85,29% 50%

LEZÍRIA Coruche Vale de Sorraia 29 34 85,29% 50%

ALMADA Costa de Caparica Sobreda 28 34 82,35% 50%

OESTE NORTE Alcobaça St. Mª Benedita 28 34 82,35% 50%

OEIRAS Oeiras Delta 26 34 76,47% 50%

ALMADA Cova da Piedade Feijó 26 34 76,47% 50%

ALMADA Costa de Caparica Monte de Caparica 26 34 76,47% 50%

RIBATEJO Santarém São Domingos 26 34 76,47% 50%

SINTRA-MAFRA Sintra Monte da Lua 25 34 73,53% 50%

ALMADA Cova da Piedade Cova da Piedade 25 34 73,53% 50%

SEIXAL - SESIMBRA Corroios Servir Saúde 25 34 73,53% 50%

RIBATEJO Santarém Alviela 25 34 73,53% 50%

18º OEIRAS Carnaxide Dafundo 24 34 70,59% NÃO

19º CASCAIS Cascais Marginal 23 34 67,65% NÃO

20º ARCO RIBEIRINHO Quinta da Lomba Quinta da Lomba 21 34 61,76% NÃO

ALMADA Almada São João (Pragal) 17 34 50,00% NÃO

SEIXAL - SESIMBRA Amora Amora Saudável 17 34 50,00% NÃO

23º LEZÍRIA Benavente Samora Correia 16 34 47,06% NÃO

LISBOA NORTE Sete Rios Tílias 15 34 44,12% NÃO

VILA FRANCA DE XIRA Póvoa de St. Iria Villalonga 15 34 44,12% NÃO

26º ZÊZERE Tomar Santa Maria 14 34 41,18% NÃO

27º SEIXAL - SESIMBRA Amora Rosinha 13 34 38,24% NÃO

28º LISBOA NORTE Benfica Rodrigues Migueis 10 34 29,41% NÃO

29º LOURES Loures Magnólia 8 34 23,53% NÃO

30º AMADORA Venda Nova Amato-Lusitano 7 34 20,59% NÃO

10º

14º

21º

24º

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Gráfico XXII – Atribuição de Incentivos financeiros às USF

Procedeu-se à determinação da verba a atribuir às USF Modelo B que obedece ao

estabelecido no nº. 3 do Artigo 8º da Portaria nº.301/2008 de 18 de Abril.

“O valor máximo anual dos incentivos financeiros a distribuir, por profissional, é de € 3600

para os enfermeiros e de € 1150 para o pessoal administrativo, tendo em conta os critérios

mencionados nas alíneas b) e c) do n.º 2 do anexo II da presente portaria.”.

Para o cálculo final deverá ser considerado 300,00€ por cada mês completo, por cada

enfermeiro e 95,83 € por cada mês completo, por cada administrativo.

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Quadro XIX – Estimativa de valor de Incentivos Financeiros a atribuir por USF

ACES Centro de Saúde USFIncentivo

Financeiro

Meses

Completos

de

Actividade

Nº de

Enfermei

ros

Enfermeiros

Administra

tivos

Administrativos

Oeste Norte Caldas da Rainha Tornada 100% 12 4 14.400,00 € 3 3.449,88 €

Ribatejo Cartaxo D. Sancho I 100% 11 6 19.800,00 € 6 6.324,78 €

Seixal Sesimbra Seixal Cuidar Saúde Seixal 100% 12 7 25.200,00 € 5 5.749,80 €

Oeste Sul Torres Vedras Gama 100% 12 9 32.400,00 € 6 6.899,76 €

Seixal Sesimbra Seixal FF Mais 50% 12 7 12.600,00 € 6 3.449,88 €

Oeste Sul Torres Vedras Arandis 50% 12 7 12.600,00 € 6 3.449,88 €

Lezíria II Coruche Vale de Sorraia 50% 12 11 19.800,00 € 9 5.174,82 €

Almada Costa de Caparica Sobreda 50% 12 6 10.800,00 € 5 2.874,90 €

Oeste Norte Alcobaça St. Mª Benedita 50% 12 5 9.000,00 € 4 2.299,92 €

Oeiras Oeiras Delta 50% 12 6 10.800,00 € 5 2.874,90 €

Almada Cova da Piedade Feijó 50% 12 7 12.600,00 € 6 3.449,88 €

Almada Costa de Caparica Monte de Caparica 50% 12 12 21.600,00 € 10 5.749,80 €

Ribatejo Santarém São Domingos 50% 12 9 16.200,00 € 7 4.024,86 €

Sintra Mafra Sintra Monte da Lua 50% 12 5 9.000,00 € 4 2.299,92 €

Almada Cova da Piedade Cova da Piedade 50% 12 7 12.600,00 € 7 4.024,86 €

Seixal Sesimbra Corroios Servir Saúde 50% 12 8 14.400,00 € 6 3.449,88 €

Ribatejo Santarém Alviela 50% 10 6 9.000,00 € 5 2.395,75 €

O número de profissionais de enfermagem e administrativos constantes do mapa anterior é o

constante nas Cartas de Compromisso de 2009 assinadas pelas USF.

Assim os incentivos financeiros, ponderados pelo nº de meses em actividade, poderão

ascender a 262.800,00 € para o grupo profissional dos enfermeiros e 67.943,00 € para o

grupo profissional dos administrativos, totalizando 330.743,47 €.

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6.3. Conclusão da Avaliação 2009

O processo de avaliação da contratualização do ano de 2009 decorreu de acordo com a

metodologia pré-estabelecida pela ACSS e pelo DC.

O processo de auditoria realizado para validação de resultados decorreu de forma mais

célere e eficaz permitindo auditar maior número de processos em menor espaço de tempo.

Na avaliação global dos resultados face ao contratualizado verifica-se que somente quatro

indicadores superaram os valores contratualizados:

3.12 (Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família)

4.18 (Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos)

6.9. (Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre)

7.7 (custo médio de MCDTs por utilizador)

Para uma apreciação das USF face aos resultados conseguidos em 2009, construiu-se um

gráfico onde se encontram todas as USF que contratualizaram em 2009, considerando a sua

posição relativa face à média do resultado obtido em cada indicador.

Assim foi atribuído o valor de um ponto positivo (1) quando o valor realizado pela USF é igual

ou superior à média de todas as USF que contratualizaram no ano e um ponto negativo (-1)

quando o valor realizado é abaixo desta média.

No final, foram somados os valores atribuídos em cada indicador por USF e ordenadas por

número de pontos conseguidos, obtendo-se o seguinte gráfico:

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Gráfico XXIII – Desempenho relativo das USF em 2009

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

Desempenho Relativo das USF em Função da Média Regional por Indicador Institucional em 2009

2009

Esta perspectiva de análise permite perceber quais as USF que tem um melhor desempenho

nos indicadores, independentemente das metas contratualizadas, constatando-se que não é

exactamente sobreponível à classificação obtida anualmente, quando considerado o

cumprimento face ao contratualizado.

Ao não considerar as particularidades individuais das meta contratualizadas, esta abordagem

acaba por “premiar” e “penalizar” o comportamento em relação à média do grupo,

evidenciando assim o desempenho efectivo de cada uma das USF.

No ano de 2009, 13 USF (26,53%) tiveram incentivo institucional.

Das 30 USF em Modelo B, 17 (56,67%) tiveram incentivo financeiro.

Tiveram incentivo institucional e financeiro 9 em 30 USF Modelo B

O valor global dos incentivos a atribuir às USF em 2009 é de 478.743,47 €.

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7. DESEMPENHO RELATIVO DAS USF NO TRIÉNIO 2007-2009

De acordo com o Quadro XIX- Valores médios dos indicadores ao longo do triénio 2007-2009,

observa-se uma tendência para um incremento do valor médio dos indicadores, no ano de

2009, face aos anos anteriores:

5.2.2 (Percentagem de Mulheres entre os 25 e 64 anos com Colpocitologia

actualizada-1 em três anos).

5.1.2 (Percentagem de Mulheres entre os 50 e 69 anos com Mamografia registada-1

em dois anos).

6.12 (Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias)

6.9. (Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre)

Apresentaram valores sobreponíveis aos do ano anterior:

6.1 (Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 e 6 anos)

3.12 (Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família)

3.15 (Taxa de Utilização Global de Consultas)

4.18 (Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos)

Sofreram um decréscimo, face ao ano de 2008, os indicadores:

4.30 (Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos)

5.4 (Percentagem de Diabéticos com pelo menos três Hg A1 C registadas nos últimos

doze meses desde que abranjam os dois semestres)

5.10 (Percentagem de Hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis

meses)

No referente aos indicadores económicos assiste-se a uma estabilização do custo médio dos

medicamentos e um aumento significativo do custo médio com MCDTs.

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Em 2008, face ao ano de 2007, verificou-se uma tendência para a consolidação dos

resultados de cada USF, posicionando-se assim em níveis de cumprimento dos objectivos

mais próximos dos preconizados pela ARSLVT, IP reflectidos nas reuniões de contratualização

com as USF no ano em análise.

Face a 2008 observou-se um crescimento do número de USF com contratualização na

ARSLVT, que passou de 46 para 49, ou seja um crescimento de 6,5%. Este crescimento tinha

sido de 91,67% de 2007 para 2008.

Quadro XIX – Valores médios dos Indicadores comuns ao longo do triénio 2007-2009

Evolução

Realizado

2009 2008 2007 2007 - 2009

3.12 84,29% 86,26% 82,87%1,42%

3.15 64,71% 65,66% 64,62%0,09%

4.18 26,30 ‰ 26,53 ‰ 22,14 ‰4,15 ‰

4.30 109,32 ‰ 128,62 ‰ 129,84 ‰-20,52 ‰

5.2.2 41,94% 34,79% 21,09%20,85%

5.1.2 61,70% 54,06% 37,11%24,59%

5.4 MOD 58,93% 59,71% 56,11%

2,82%

5.10 69,50% 76,80% 82,52%-13,03%

6.1 97,27% 97,17% 92,19%5,08%

6.1 96,56% 95,89% 93,60%2,96%

6.12 79,31% 73,55% 71,70%7,60%

6.9 89,01% 79,14% 73,86%15,15%

- _ _ _ _

7.6 197,66 € 197,18 € 184,10 €13,56 €

7.7 66,79 € 43,27 € 53,12 €13,67 €

Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos

Indicadores

Valores Médios Realizados

( USF com 12 meses)

Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico

de família

Taxa de utilização global de consultas

Custo médio de meios complementares de diagnóstico e

terapêutica, por utilizador

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos

Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com

colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia

registada nos últimos dois anos

Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C

registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os dois

semestres

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos

últimos seis meses

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos

28 dias

Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro

trimestre

Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos

(aplicação de inquérito ---score final)

Custo médio de medicamentos, por utilizador

Departamento de Contratualização

Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 53 de 58

Quanto às USF com direito a incentivo institucional observou-se também um crescimento

significativo, pois enquanto em 2007 apenas 6 da 24 USF (25%) obtiveram direito a incentivo,

em 2008 foram 16, o que representa um crescimento de 34,78 %.

Ao compararmos os dados com 2008 verificamos que:

- 23 USF pioraram o seu desempenho

- 7 USF mantiveram o mesmo nível de desempenho

- 16 USF melhoraram o seu despenho

- 3 USF Iniciaram actividade pelo que não são comparáveis

Gráfico XXIV – Análise do desempenho das USF 2008-2009

47%

14%

33%

6%

pioraram

mantiveram

melhoraram

iniciaram actividade em 2009

Os Quadros XX e XXI demonstram a evolução de desempenho, nesta perspectiva, de cada

USF ao longo dos anos em que contratualizaram. Constam do Quadro o Centro de Saúde de

Origem e respectivo ACES e Modelo Organizacional (A ou B) que detinham a 31 de Dezembro

de 2009, independentemente de terem tido ou não o tempo mínimo exigido para

contratualizar.

A decisão de incluir todas as USF nesta abordagem, e não só as USF com 12 meses de

contratualização, prende-se com o facto de permitir constatar que por vezes,

contrariamente ao que seria expectável, para um período de actividade inferior a um ano,

se conseguir ter desempenhos superiores a USF com um ano completo de actividade.

Departamento de Contratualização

Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 54 de 58

Quadro XX – Desempenho das USF no triénio 2007-2009

ACES CS USFModelo Organizacional

no final de 20092007 2008 2009

CASCAIS Parede Artemisa Modelo A -2 -12

SEIXAL - SESIMBRA Sesimbra Castelo Modelo B 2 -6 -12

LISBOA NORTE Benfica Gerações Modelo A -10

QUELUZ - CACÉM Queluz Mãe d'Água Modelo A 4 -10

CASCAIS Parede Emergir Modelo A -2 -8

SEIXAL - SESIMBRA Amora Rosinha Modelo B -2 -8

LISBOA ORIENTAL Marvila S. João E. Lóios Modelo A -8 -8

SETUBAL - PALMELA Palmela Santiago Modelo B -8

LISBOA NORTE Benfica Rodrigues Migueis Modelo B 0 -6 -6

LEZÍRIA Benavente Samora Correia Modelo B -2 -6

CASCAIS Cascais Alcais Modelo A -10 -4

LISBOA NORTE Benfica Carnide Quer Modelo B 0 -4

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Da Torre Modelo A 6 0 -4

QUELUZ - CACÉM Queluz Mactamã Modelo A -2 -4

LOURES Sacavém S. João da Talha Modelo B 4 -4

ZÊZERE Tomar Santa Maria Modelo B -8 -4 -4

LOURES Loures Magnólia Modelo B -8 -2

ALGUEIRÃO RIO DE MOURO Algueirão M-Martins Natividade Modelo A -2 -2

CASCAIS Parede S.Domingos Gusmão Modelo A 0 -2

QUELUZ - CACÉM Cacém São Marcos Modelo A -2

ALMADA Costa de Caparica Sobreda Modelo B -4 0 -2

ALMADA Cova da Piedade Feijó Modelo B -2 2 0

ZÊZERE Tomar Marmelais Modelo A -4 2 0

SINTRA-MAFRA Sintra Monte da Lua Modelo B 2 0

ARCO RIBEIRINHO Quinta da Lomba Quinta da Lomba Modelo B 2 0

LISBOA NORTE Sete Rios Tílias Modelo B -8 2 0

AMADORA Venda Nova Amato-Lusitano Modelo B 4 0 2

ALMADA Costa de Caparica Monte de Caparica Modelo B 0 2

ALGUEIRÃO RIO DE MOURO Rio de Mouro Alphamouro Modelo A 0 4

ALMADA Cova da Piedade Cova da Piedade Modelo B 6 4 4

SEIXAL - SESIMBRA Seixal Cuidar Saúde Seixal Modelo B 0 6 4

OEIRAS Carnaxide Dafundo Modelo B 2 0 4

RIBATEJO Santarém São Domingos Modelo B -6 4 4

ALMADA Almada São João (Pragal) Modelo B -2 -4 4

SEIXAL - SESIMBRA Amora Amora Saudável Modelo B 0 6

OESTE SUL Torres Vedras Arandis Modelo B 10 8 6

SEIXAL - SESIMBRA Seixal FF Mais Modelo B 6 8 6

SEIXAL - SESIMBRA Corroios Servir Saúde Modelo B 8 10 6

RIBATEJO Santarém Alviela Modelo B 12 12 8

CASCAIS Cascais Marginal Modelo B 0 10 8

SEIXAL - SESIMBRA Seixal CSI Seixal Modelo B -2 4 10

OEIRAS Oeiras Delta Modelo B -2 10 10

OESTE SUL Torres Vedras Gama Modelo B 6 8 10

OEIRAS Oeiras São Julião Modelo A -2 6 10

OESTE NORTE Caldas da Rainha Tornada Modelo B 8 10

LEZÍRIA Coruche Vale de Sorraia Modelo B 0 10

RIBATEJO Cartaxo D. Sancho I Modelo B -2 4 12

VILA FRANCA DE XIRA Póvoa de St. Iria Villalonga Modelo B -2 12

OESTE NORTE Alcobaça St. Mª Benedita Modelo B 8 14

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Quadro XXI – Desempenho das USF no triénio 2007-2009, por ACES

ACES CS USFModelo Organizacional

no final de 20092007 2008 2009

Gerações Modelo A -10

Rodrigues Migueis Modelo B 0 -6 -6

Carnide Quer Modelo B 0 -4

Sete Rios Tílias Modelo B -8 2 0

LISBOA ORIENTAL Marvila S. João E. Lóios Modelo A -8 -8

Carnaxide Dafundo Modelo B 2 0 4

Delta Modelo B -2 10 10

São Julião Modelo A -2 6 10

Sacavém S. João da Talha Modelo B 4 -4

Loures Magnólia Modelo B -8 -2

AMADORA Venda Nova Amato-Lusitano Modelo B 4 0 2

SINTRA-MAFRA Sintra Monte da Lua Modelo B 2 0

Algueirão M-Martins Natividade Modelo A -2 -2

Rio de Mouro Alphamouro Modelo A 0 4

Mãe d'Água Modelo A 4 -10

Mactamã Modelo A -2 -4

Cacém São Marcos Modelo A -2

Artemisa Modelo A -2 -12

Emergir Modelo A -2 -8

S.Domingos Gusmão Modelo A 0 -2

Alcais Modelo A -10 -4

Marginal Modelo B 0 10 8

VILA FRANCA DE XIRA Póvoa de St. Iria Villalonga Modelo B -2 12

Sobreda Modelo B -4 0 -2

Monte de Caparica Modelo B 0 2

Feijó Modelo B -2 2 0

Cova da Piedade Modelo B 6 4 4

Almada São João (Pragal) Modelo B -2 -4 4

Sesimbra Castelo Modelo B 2 -6 -12

Rosinha Modelo B -2 -8

Amora Saudável Modelo B 0 6

Cuidar Saúde Seixal Modelo B 0 6 4

Da Torre Modelo A 6 0 -4

FF Mais Modelo B 6 8 6

CSI Seixal Modelo B -2 4 10

Corroios Servir Saúde Modelo B 8 10 6

ARCO RIBEIRINHO Quinta da Lomba Quinta da Lomba Modelo B 2 0

SETUBAL - PALMELA Palmela Santiago Modelo B -8

Caldas da Rainha Tornada Modelo B 8 10

Alcobaça St. Mª Benedita Modelo B 8 14

Arandis Modelo B 10 8 6

Gama Modelo B 6 8 10

Santa Maria Modelo B -8 -4 -4

Marmelais Modelo A -4 2 0

São Domingos Modelo B -6 4 4

Alviela Modelo B 12 12 8

Cartaxo D. Sancho I Modelo B -2 4 12

Benavente Samora Correia Modelo B -2 -6

Coruche Vale de Sorraia Modelo B 0 10

RIBATEJO

LEZÍRIA

LISBOA NORTE

CASCAIS

ALMADA

SEIXAL - SESIMBRA

OESTE NORTE

OESTE SUL

ZÊZERE

OEIRAS

LOURES

ALGUEIRÃO RIO DE

MOURO

QUELUZ - CACÉM

Benfica

Oeiras

Costa de Caparica

Cova da Piedade

Parede

Cascais

Queluz

Torres Vedras

Tomar

Santarém

Amora

Seixal

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Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 56 de 58

As USF Modelo B iniciaram a sua actividade em 1 de Maio de 2008 e só a partir daí houve

contratualização de metas e indicadores para atribuição de incentivos financeiros.

Na avaliação final de 2008 não foi possível avaliar o desempenho referente a estes

indicadores. Por deliberação do Secretário de Estado da Saúde e, dada a impossibilidade de

avaliação dos indicadores para atribuição de incentivos financeiros, estes foram atribuídos a

todas as USF Modelo B.

A avaliação de 2009 é a primeira que permite avaliar o desempenho das USF Modelo B, para

atribuição dos incentivos financeiros.

No Quadro XXII observa-se os valores atribuídos em incentivos institucionais e financeiros ao

longo do triénio 2007-2009.

Departamento de Contratualização

Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 57 de 58

Quadro XXII – Incentivos atribuídos no triénio 2007-2009

Incentivos

Institucionais

Incentivos

Financeiros

*

Incentivos

Institucionais

Incentivos

Financeiros *

Incentivos

Institucionais

Incentivos

Financeiros *

Carnide Quer - -

Gerações -

Rodrigues Migueis - - 18.725,00 € - -

Sete Rios Tílias - 15.200,00 € 18.233,33 € - -

LISBOA ORIENTAL Marvila S. João E. Lóios - -

Delta - 20.000,00 € 20.633,33 € 10.000,00 € 13.674,90 €

São Julião - - -

Carnaxide Dafundo 10.000,00 € 20.000,00 € 21.400,00 € 10.000,00 € -

Loures Magnólia - - -

Sacavém S. João da Talha - -

AMADORA Venda Nova Amato-Lusitano - - - -

SINTRA-MAFRA Sintra Monte da Lua 7.600,00 € - 11.299,92 €

Rio de Mouro Alphamouro - -

Algueirão M-Martins Natividade - -

Mactamã - -

Mãe d'Água - -

Cacém São Marcos -

Alcais - -

Marginal 5.000,00 € 10.000,00 € 26.966,67 € 10.000,00 € -

Artemisa - -

Emergir - -

S.Domingos Gusmão - -

VILA FRANCA DE XIRA Póvoa de St. Iria Villalonga - 28.600,00 € 10.000,00 € -

Cova da Piedade - 10.000,00 € 19.395,83 € 10.000,00 € 16.624,86 €

Feijó - 10.000,00 € 17.850,00 € - 16.049,88 €

Monte de Caparica - 36.466,67 € - 27.349,80 €

Sobreda - - 15.954,17 € - 13.674,90 €

Almada São João (Pragal) - - 15.475,00 € - -

Amora Saudável - 10.000,00 € -

Rosinha - - -

Da Torre - - -

CSI Seixal - - -

Cuidar Saúde Seixal - 10.000,00 € 16.050,00 € - 30.949,80 €

FF Mais 10.000,00 € 20.000,00 € 16.050,00 € 20.000,00 € 16.049,88 €

Corroios Servir Saúde 20.000,00 € 10.000,00 € 23.800,00 € - 17.849,88 €

Sesimbra Castelo - - -

ARCO RIBEIRINHO Quinta da Lomba Quinta da Lomba - - -

SETUBAL - PALMELA Palmela Santiago -

Caldas da Rainha Tornada 15.200,00 € 8.925,00 € 15.200,00 € 17.849,88 €

Alcobaça St. Mª Benedita 7.600,00 € 11.300,00 € 15.200,00 € 11.299,92 €

Arandis 20.000,00 € 10.000,00 € 16.050,00 € - 16.049,88 €

Gama - 20.000,00 € 26.200,00 € 10.000,00 € 39.299,76 €

Marmelais - - -

Santa Maria - - 22.166,67 € - -

Alviela 15.200,00 € 7.600,00 € - 11.395,75 €

São Domingos - - 26.966,67 € 10.000,00 € 20.224,86 €

Cartaxo D. Sancho I - - 7.600,00 € 26.124,78 €

Benavente Samora Correia - - -

Coruche Vale de Sorraia 6.666,67 € 33.300,00 € 10.000,00 € 24.974,82 €

Total 80.200,00 € 0,00 € 199.866,67 € 440.508,33 € 148.000,00 € 330.743,47 €

* - Estimativa

**- Pertenciam à ARS Centro em 2007

USF

LEZÍRIA

OESTE NORTE **

OESTE SUL Torres Vedras

ZÊZERE Tomar

SantarémRIBATEJO

ALMADA

Cova da Piedade

Costa de Caparica

SEIXAL - SESIMBRA

Amora

Seixal

2009

LISBOA NORTEBenfica

OEIRAS

CASCAIS

Cascais

Parede

2007 2008

LOURES

ALGUEIRÃO RIO DE

MOURO

QUELUZ - CACÉMQueluz

Oeiras

ACES CS

Departamento de Contratualização

Equipa de Cuidados de Saúde Primários Página 58 de 58

Anexo 1

Mapas de Classificação por USF