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1 Caderno de Programação/Resumos ISBN: 9788561514068 Alteridade, condição e formação docente SIMPOED 24,25, 26 e 27 de novembro de 2015 Simpósio de Formação e Profissão Docente Centro de Artes e Convenções da UFOP Rua: Diogo de Vasconcelos, 328 - Pilar OURO PRETO MG http://www.simpoed.ufop.br

Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

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Caderno de Programação/Resumos ISBN: 9788561514068

Alteridade, condição e formação docente

SIMPOED 24,25, 26 e 27 de novembro de 2015 Simpósio de Formação e Profissão Docente Centro de Artes e Convenções da UFOP Rua: Diogo de Vasconcelos, 328 - Pilar OURO PRETO – MG http://www.simpoed.ufop.br

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COORDENAÇÃO DO X SIMPOED Profª. Drª. Keila Deslandes – UFOP

PRESIDÊNCIA DO EVENTO Prof. Dr. Marcelo Donizete da Silva – UFOP

COMISSÃO ORGANIZADORA Profª. Drª. Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues Silva – UFOP

Prof. Dr. Jacks Richard de Paulo – UFOP

Profª. Drª. Keila Deslandes – UFOP Prof. Dr. Marcelo Donizete da Silva – UFOP

Profª. Drª. Verônica Mendes Pereira – UFOP

COORDENAÇÃO DA COMISSÃO CIENTÍFICA

Profª. Drª. Verônica Mendes Pereira – UFOP

COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO Prof. Dr. Jacks Richard de Paulo – UFOP Profª. Drª. Márcia Ambrósio Rodrigues de Rezende – UFOP

COMISSÃO FINANCEIRA Profª. Drª. Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues Silva – UFOP

COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA Prof. Dr. Marcelo Donizete da Silva – UFOP

EQUIPE DE APOIO Danúsia Natália Monteiro Gomes Douglas de Araújo Bernardes Fabiano Alves de Oliveira Giselle Barbosa Andrade Rodrigues Leandro de Jesus Leite dos Santos Lucas Patrício de Souza

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Milena Souza Oliveira Patrick Matheus Rodrigues Rita de Cássia Souza Raquel Conceição de Souza

COMITÊ CIENTÍFICO Adriene Santos (NEI-UFOP) Armando Paulo Ferreira Loureiro (UTAD) Carla Jatobá Ferreira (UFOP) Célia Maria Fernandes Nunes (UFOP) Cláudia Andrade (UFOP) Cláudio Lúcio Mendes (UFOP) Diego Osmar da Silveira (UEA) Erisvaldo Pereira dos Santos (UFOP) Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues Silva (UFOP) Gabriela Pereira da Cunha Lima(UFOP) Gerusa Volpe (UFRJ) Gláucia Maria dos Santos Jorge (UFOP) Jacks Richard de Paulo (UFOP) José Barreto dos Santos (UFJF) Juliana Cesário Hamdan (UFOP) Keila Deslandes (UFOP) Liliane Santos Jorge (UFOP) Luanna Carola dos Santos (UFOP) Luciana Crivellari Dulci (UFOP) Marcelle Braga (UFOP) Marcelo Donizete da Silva (UFOP) Márcia Ambrósio Rodrigues Rezende (UFOP) Marlice de Oliveira e Nogueira (UFOP) Marco Antônio de Melo Franco (UFOP) Marcus Vinícius Fonseca (UFOP)

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Maria Antônia Tavares de Oliveira Endo

(UFOP) Marta Bertin (UFOP)

Mônica Farid Rahme (UFOP) Odair

França de Carvalho (UFOP)

Rosa Maria da Exaltação Coutrim

(UFOP) Rosana Areal de Carvalho

(UFOP) Rubens Luiz Rodrigues (UFJF) Sônia Maria dos Santos Marques (UNIOEST-

PR) Sonia Maria Oliveira Reis (UNEB)

Tânia Rossi Garbin (UFOP)

Tereza Sanchez (ESPE) Verônica

Mendes Pereira (UFOP)

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SUMÁRIO

Apresentação ........................................................................................... 06

Temáticas ................................................................................................ 07

Minicursos e Oficinas ................................................................................ 08

Programações: ....................................................................................... 09

X SIMPOED ................................................................................................ 15

Comunicações Orais ................................................................................. 28

Pôsteres ................................................................................................. 146

Relatos de Experiência ............................................................................. 170

*O X SIMPOED NÃO SE RESPONSABILIZA POR QUESTÕES DE CONTEÚDO, REDAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DOS TRABALHOS PUBLICADOS NESTE CADERNO.

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APRESENTAÇÃO

O Simpósio de Formação e Profissão Docente – SIMPOED – é um evento científico, de caráter internacional, realizado desde 2003 por iniciativa do De-partamento de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto (DEEDU/UFOP). Atualmente, o SIMPOED é organizado e realizado pelo DEEDU e pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFOP), que compreende o Curso de Mestrado. O evento articula ensino, pesquisa e extensão. Reuni profissionais da educação básica, do ensino superior e da sociedade civil. O SIMPOED tem como objetivo socializar e discutir trabalhos produzidos no campo educacional, com especial destaque para as temáticas de formação de professores, profissiona-lização e trabalho docente. O Simpósio é composto de conferências, mesas-re-dondas, apresentação de trabalhos científicos (comunicação, pôster e relatos de experiências), minicursos, oficinas e atividades culturais com artistas locais.

O SIMPOED completa, em sua 10a Edição, onze anos de existência. Será realizado

nos dias 24, 25, 26 e 27 de novembro do corrente ano, no Centro de Convenções da UFOP em Ouro Preto e tem como tema geral Alteridade, Formação e Condi-ção Docente. Nessa edição, mais uma vez, o SIMPOED articulará atividades do Programa de Pós-Graduação em Educação com o Centro de Investigação VENDI- MIA – experiência associativa da Red Del Doctorado Ciencias de La Educación de RUDECOLOMBIA (Colombia), e compartilhará sua programação com o V Encontro do Núcleo de Educação Inclusiva (NEI/UFOP).

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TEMÁTICAS

A Diversidade, Cultura Digital e Formação Docente

Formação de Professores e Direitos Humanos

Políticas de Formação e Condição

Docente Alteridade e Avaliação

Gênero, Diferença e Escola

Avanços e Desafios de Pessoas com Transtornos Globais e Outras Necessidades

Especiais

Educação do Campo, Indígena, Quilombola e Relações Étnico-

Raciais Creche, Educação Infantil, I Segmento do Ensino

Fundamental Educação de Jovens e Adultos

Alteridade, Gestão e Escola

Recursos Didáticos e Direitos Humanos

Medicalização na Educação

Educação em Espaços não Escolares

Alteridade, Racismo e Religião na Formação de Professores

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MINICURSOS E OFICINAS

1. Os jogos, a interdisciplinaridade e a prática educativa no ensino das humanidades 2. O letramento crítico no ensino de língua inglesa: propondo atividades

embasadas para a escola regular 3. O direito à educação de jovens e adultos e os sujeitos desse direito 4. Educomunicação: recursos didáticos ao trabalho docente 5. A geometria do TANGRAM na sala de aula da EJA 6. Recursos tecnológicos auxiliares à aprendizagem colaborativa 7. Agrafia Escrita: o SignHritinge outros sistemas com possibilidades de escrita

para as línguas de sinais 8. Prezi: criando apresentações dinâmicas para sala de aula 9. Construção da identidade latino-americana: constribuições no letramento

crítico e do ensino intercultural 10. Desafiando modelos: reconstruindo o lugar social das diferenças a partir dos

contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico no

ensino de inglês 13. O corpo brincante, as brincadeiras, as histórias infantis e o uso do portifólio

como processo avaliativo 14. O uso do cinema como recurso pedagógico: da operação “tapa-buracos” ao

despertar do desejo de falar inglês 15. O exercício da alteridade na formação de professores no campo científico –

introdução a produção e pesquisa científica

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3. PROGRAMAÇÃO X SIMPOED

Centro de Artes e Convenções da UFOP

Rua: Diogo de Vasconcelos, 328 - Pilar

OURO PRETO – MG

24-11-2015

08h30 - Credenciamento

10h às 12h - Oficinas e minicursos simultâneos

14h às 16h - Oficinas e minicursos simultâneos

18h às 18h30 - Abertura oficial do evento: Mesa de Autoridades

18h30 às 19h - Homenagem a Profa. Eliene Geralda dos Santos Almeida - Diretora da Escola Municipal Bento Rodrigues

19h às 19h30 - Apresentação musical do Rapper Russo

19h30 às 20h40 - MESA: Alteridade, formação e condição

docente Participantes:

Macaé Evaristo (SEE/MG)

César Nunes (UNICAMP/Brasil)

Marcelo Donizeti(UFOP/Brasil, debatedor)

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20h40 às 22h - Coquetel

25-11-2015

08h às 10h - Comunicação Oral

10h às 12h - MESA: Diversidade, cultura digital e formação

docente Participantes:

Richard Miskolci (UFSCar/Brasil)

Ana Elisa Novais (IFMG/Brasil)

Márcia Ambrósio (UFOP/Brasil,

debatedora) 14h às 15h30 - Comunicação Oral

14h às 15h30 - Pôster

15h30 às 16h - Café musical

16h às 18h - MESA: Sujeitos da Creche, da Educação Infantil, do Primeiro Segmento do Ensino Fundamental e EJA

Participantes:

Verônica Mendes Pereira (UFOP/Brasil)

Maria Clemência de Fátima Silva (RMBH)

Fernanda Aparecida O. R. Silva

(UFOP, Brasil, debatedora)

26-11-2015

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08h às 10h - Comunicação Oral

08h às 10h - Relatos de Experiências

10h às 10h30 - Café musical

10h30 às 12h30 - Conferência: Políticas Educativas e de Formação na América

Latina e Caribe

Participantes:

Justo Cuño (Universidad Pablo de Olavid Sev.Espanha)

Diana Soto Arango (Universidad Pedagógica UPTC-Colômbia)

José Pascoal Mora Garcia (Universidad Nacional de Tachira-Venezuela)

José Rubens de Lima Jardilino (UFOP/Brasil, debatedor)

14h às 16h - Comunicação Oral

16h às 16h30 - Café musical

16h30 às 18h - Relatos de Experiências

18h às 19h30 - Lançamento de livros e homenagem à Dona Hebe Rola

27-11-2015

08h30 às 10h - MESA: Educação e Diversidade - Escola do Campo, Quilombolas e

Indígenas

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Participantes:

Célia Xakriabá (SEE/MG)

Lúcia Helena Alvarez Leite (FAE/UFMG)

Adilson Pereira dos Santos (NEABI/UFOP)

Verônica Mendes Pereira (UFOP/Brasil, coordenadora)

10h às 10h30 - Café musical

10h30 às 12h30 - MESA: Gênero e Educação

Participantes:

Anderson Ferrari (UFJF/Brasil)

Cláudia Mayorga (UFMG/Brasil)

Marco Antônio Torres (UFOP/Brasil, coordenador)

14h às 16h - MESA: Formação de professores e direitos humanos

Participantes:

Roger Raupp Rios (Uninter)

Alexandre Bortolini (SECADI-MEC)

Keila Deslandes (UFOP/Brasil, coordenadora)

16h às 16h30 - Café musical

16h30 às 18h – Encerramento

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V Encontro do Núcleo de Educação Inclusiva (NEI/UFOP)

A Universidade Federal de Ouro Preto há vários anos vem buscando implantar

sua Política de Educação Inclusiva, com foco nas pessoas com deficiências. A Instituição parte da premissa de que as condições para a inclusão requerem a superação de preconceitos, dos estereótipos e estigmas, assim como a promoção do princípio da diversidade humana e do respeito às diferenças. Neste sentido, a UFOP tem procurado garantir não só o acesso, mas também a permanência de pessoas com deficiência na Instituição.

No ano 2005, foi criado o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI) pelos Conselhos Universitário e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. O NEI é um órgão da PROGRAD que tem como principal objetivo garantir a equiparação das condições para a disputa ao acesso e a permanência do estudante no ensino superior até a conclusão de curso, conforme determina a Portaria do MEC nº 3.284 de 2003.

Há quatro anos, o NEI realiza o encontro de recepção aos calouros com necessidades educacionais especiais, integrando veteranos e egressos em atividades de informação e suporte. Desde 2013, o NEI vem se somar ao DEEDU e neste ano realiza o V Encontro em conjunto com o X SIMPOED.

25/11/2015

16h às 18h Roda de conversa: Práticas Pedagógicas para a Inclusão: debate para a

Licenciatura e Bacharelado

Participantes

Mônica Pereira dos Santos (UFRJ/Brasil)

Representantes do NEI

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26/11/2015

10:30 às 12:30 Mesa: Diversidade e formação: acessibilidade, a inclusão na educação

Participantes

Paulo Ernesto Antonelli (UFOP/Brasil)

Giselli Mara da Silva (UFMG/Brasil)

Marcela Corrêa Tinti (UNESP/Brasil)

Adriene Santanna (NEI-UFOP/Brasil)

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RESUMOS

EIXO 1 - A DIVERSIDADE, CULTURA DIGITAL E FORMAÇÃO DOCENTE

A CULTURA DIGITAL NA SOCIEDADE EM REDE E OS NOVOS

DESAFIOS DO PROFESSOR Cristina Ferreira de Assis Rosa

Maria da Exaltação Coutrim

Grupo Kroton Educacional – Faculdade Pitágoras

E-mail: [email protected]

RESUMO: Público alvo: Estudantes de licenciatura, em especial alunos de pedagogia e

professores da Educação básica. Descrição: Em geral, o que se nota é que os estudantes demonstram grande

receio em produzir suas monografias ou projetos de pesquisa de graduação e

pós graduação devido às dificuldades em enxergar a si mesmos com e

produtores de conhecimento. Logo, acabam adiando os trabalhos e tornando

esse processo ainda mais complexo ao se depararem com pesquisas autorais. Tendo em vista as dificuldades que os alunos apresentam quando se trata do

assunto “projeto de pesquisa”, este minicurso tem como objetivo discutir os

princípios e perspectivas inerentes à formação acadêmica no que tange à

produção científica. A ideia é instigar no participante a iniciativa e o anseio

pela produção acadêmica, proporcionando uma relação mais familiarizada

com o processo de construção do conhecimento no campo científico de cada área. Assim, o mini curso visa a auxiliar a todos os alunos das licenciaturas,

bem como professores do ensino básico que estejam iniciando ou que

desejam iniciar projetos de pesquisas voltadas para o campo da educação.

Em outras palavras, pretende-se explanar sobre a confecção de um projeto

de pesquisa, assim como os passos principais a serem percorridos. Proposta de atividades: A fim de solucionar este impasse existente na

trajetória acadêmica do aluno de forma prática, durante a apresentação do

minicurso, pretende-se no primeiro momento trazer para discussão os diferentes

tipos de metodologias e ferramentas de pesquisa utilizados no campo da

educação, incluindo: entrevistas, questionários, pesquisas observacionais,

arquivos e demais fontes empíricas. Com isso, espera-se que o participante

consiga diferenciar qual tipo de pesquisa está mais adequada ao

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16 campo no qual ele irá pesquisar. Após esse primeiro contato, em um

segundo momento, será apresentada uma proposta de pôster de forma que

todos os participantes observem o processo de confecção durante o

minicurso. Assim, com os pressupostos teóricos e metodológicos orientados

e executados conjuntamente, espera-se que o participante do minicurso

retorne ao seu campo de conhecimento familiarizado com as técnicas de

produção científica, contribuindo assim para seu campo de conhecimento,

bem como para a sua respectiva formação, enquanto licenciados e

habilitados no campo empírico e epistemológico.

O USO DO CINEMA COMO RECURSO PEDAGÓGICO: DA OPERAÇÃO “TAPA-BURACOS” AO DESPETAR DO DESEJO DE

FALAR INGLÊS

Vanderlice dos Santos Andrade Sól, Alexia Maria Notário Nascimento;

Isadora Helena Alves de Almeida; Paula Fernandez Procópio dos

Santos; Renan da Silva Moreira IFMG – Câmpus Ouro Preto E-mail [email protected] Telefone: 31 3559-2232 – 8891-5107

RESUMO Tem sido cada vez mais discutida a necessidade de transcender o uso do cinema

como veículo de entretenimento e incorporá-lo à prática educativa, no intuito de

promover a interação a partir de atividades significativas, lúdicas, visando à

negociação de sentidos (GARCIA-STEFANI, 2010). Assim sendo, esta oficina

pretende apresentar possibilidades de uso do cinema como recurso didático-

pedagógico no contexto de ensino e aprendizagem de língua inglesa. A

trajetória teórico-metodológica da oficina baseia-se na teoria do cinema

(CABEREA, 2006; GARCIA-STEFANI, 2010, dentre outros) e discursiva

(PÊCHEUX, 1988; FOUCAULT, ([1969] 2009, [1971] 1996; ORLANDI,

2005, 2007); AUTHIER-REVUZ, 1998, MARIANI, 2012 e outros).

Pretendemos apresentar maneiras de trabalhar com filmes e séries de TV

voltados, principalmente, para o público adolescente e jovem, abordando os

seguintes temas: timidez, bullying, preconceito, violência, relações familiares,

uso de drogas, amizade, amor, valores religiosos, ética e moral, fé, ciência,

superação, sexualidade, etc. Serão apresentados e discutidos vários mecanismos

para motivar os participantes a usar os filmes e séries na sala de aula. Nesse

caso, a área de conhecimento é a língua inglesa, mas

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17 as estratégias podem ser utilizadas por professores de quaisquer áreas. Os

participantes assistirão à series de TV e/ou trechos de filmes para discutir e

elaborar atividades de maneira colaborativa. Serão trabalhadas as formas de

obtenção e organização de banco de filmes eletrônicos e as legendas em Inglês.

A dinâmica das oficinas se pautará nos aspectos elencados por Teixeira e Lopes

(2003, p. 116), que são: “assistir, sentir, pensar, discutir e escrever”. Propomos

esta oficina por acreditar nas experiências bem sucedidas nesse sentido, que

indicam que o uso de filmes na prática de sala de aula, tem sido um forte

elemento de motivação, proporcionando, além do desenvolvimento linguístico-

comunicativo dos participantes, oportunidades para discutir valores culturais,

atitudes e modos de ser/estar no mundo contemporâneo. PALAVRAS-CHAVE: ensino e aprendizagem; cinema; língua inglesa.

EIXO 2 - ALTERIDADE E AVALIAÇÃO

OS JOGOS, A INTERDISCIPLINARIDADE E A PRÁTICA EDUCATIVA NO ENSINO DAS HUMANIDADES

Márcia Ambrósio e Eduardo Mognon Ferreira

Universidade Federal de Ouro Preto E-mail: [email protected] e [email protected]

RESUMO Esta oficina mostra diferentes possibilidades de usar os jogos em sala de

aula para uma formação no campo das humanidades e todos os seus

desdobramentos de conteúdos na História, Geografia e Pedagogia. O jogo pode ser usado com um recurso didático e criar um espaço de troca e compartilhamento interdisciplinar dos saberes curricular, mas também do

saberes dinâmicos ligados à realidade do cotidiano e as vivências das humanidades. Algumas questões sustentam o trabalho: Quem são os

estudante? Que tipo de jogo lhes agradariam mais? Quais as características

necessárias é preciso abordar, pra que o jogo seja jogado com qualidade na

sala de aula com a experiência do lúdico? Partindo destas questões como

dar asas à criatividade? A proposta da oficina vem com uma nova marca: a

alegria de ensinar, respeitando as diferenças dos aprendentes e

proporcionando a inclusão no processo ensino/aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Jogos; Interdisciplinaridade; Prática Docente.

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O CORPO BRINCANTE, AS BRINCADEIRAS, AS HISTÓRIAS INFANTIS E O USO DO PORTFÓLIO COMO PROCESSO

AVALIATIVO

Márcia Ambrósio e Eduardo Mognon Ferreira

Universidade Federal de Ouro Preto E-mail: [email protected] e [email protected]

Telefone: 31 9115 8940 ou 31 3559 1354

RESUMO: Esta oficina pretende trabalhar as práticas pedagógicas numa troca interativa e

construtiva visando qualificar os participantes para desenvolvimento de

construção dos brinquedos, das brincadeiras, histórias infantis e registro da

experiência vivida por meio dos portfólios de aprendizagem na sala de aula.

Durante as oficinas faremos reflexões sobre os mais variados tipos de

brincadeiras, jogos de expressão corporal e histórias cantadas típicas da cultura

brasileira, além das vivências e conversas sobre a importância da consciência

lúdica como fonte para os diferentes tipos de conhecimento. Num segundo momento as brincadeiras e histórias serão transformadas em

registros reflexivos e criativos por meio das múltiplas linguagens e da

autoavaliação na produção de um portfólio brincante partindo das

orientações gestadas durante a oficina. PALAVRAS-CHAVES: Educação Infantil; Avaliação; Brincadeiras.

EIXO 3 - GENERO DIFERENÇA E ESCOLA

O USO DE LITERATURA PARA A PROMOÇÃO DE LETRAMENTO

LITERÁRIO E CRÍTICO NO ENSINO DE INGLÊS.

Alexander Knoblock, Caroline Martins

Universidade Federal de Minas Gerais E-mail: [email protected], [email protected]

Telefone: (31) 9646-8802 (Caroline), (31) 9169-2376 (Alexander)

RESUMO Sabe-se que muitos de nossos alunos têm a literatura como parte da rotina

deles, e que alguns ainda são autores de textos literários (Jenkins, 2013).

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19 As literaturas de expressão inglesa já fazem parte do cotidiano desses alunos e

de maneira informal, auxiliam no processo de aprendizagem da língua

estrangeira. Apesar dessa presença, Lourenço (2011) destaca a falta de políticas

públicas, tanto nacionais quanto estaduais, para a inclusão de literatura no

ensino de língua inglesa. Lankshear e Knobel (2003) chamam a atenção para as

novas formas de produzir conhecimento através das diversas maneiras que

nossos alunos têm acesso às informações, e assim são capazes de “produzir

vários Discursos, além de serem capazes de transitar entre várias formas de

pensar, falar, dar valor, julgar, decidir, desejar e atuar” (2011, p. 53). Por isso acreditamos que a literatura pode ser responsável, na

sala de aula, por fazer esses alunos produzir sentidos ao passo que

aprendem a língua estrangeira. Além disso, os aspectos temáticos presentes

nas obras literárias podem vir a ser importantes pontos de desconstrução de

paradigmas e então, promovedores do letramento crítico. Segundo Shor (1999), “as práticas de Letramento Crítico propõem que desafiemos o status

quo na tentativa de descobrir caminhos alternativos para o desenvolvimento

social e pessoal”. Assim, a proposta é que busquemos no letramento literário

meios de contribuir para a formação cidadã e crítica dos alunos. Dessa forma,

propomos atividades práticas para o uso de literatura no ensino de inglês como

língua estrangeira que favoreçam o letramento literário e crítico.

ESCOLA E DIVERSIDADE SEXUAL

Helder Júnio de Souza e Adla Betsaida M. Teixeira

FaE/UFMG E-mail: [email protected], [email protected]

Telefone: (31)8892-8279, (31)3409-6192

RESUMO A discussão sobre a diversidade sexual tem-se ampliada na atualidade,

principalmente em relação aos direitos dos indivíduos de se posicionarem e

se relacionarem a partir da sua orientação sexual. Abrir um diálogo sobre a

temática no ambiente escolar torna-se necessário, mas também um desafio

em buscar a quebra de padrões vinculados à heteronormatividade,

garantindo assim o direito à vivência da sexualidade. A escola tem como uma de suas metas formar o indivíduo para a vivência ética

e cidadã. Porém, nesse mesmo ambiente, o diálogo sobre a diversidade sexual é

quase nulo, na qual há um direcionamento para reforçar os padrões

heterossexuais, gerando exclusão daqueles que não se enquadram aos mesmos.

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20 Dessa forma, muitas vezes a escola tende a silenciar sobre àqueles que não se

identificam com tais padrões definidos pela sociedade ocidental(LOURO, 2013; JUNQUEIRA, 2009; TEIXEIRA, 2010). Nesse contexto, a presente proposta busca trabalhar com a compreensão das

múltiplas vivências da sexualidade dentro do ambiente escolar, fato este que

muitos educadores também desconhecem. A sexualidade é parte integrante

da formação humana e nela se encontra não somente a heterossexualidade,

mas também outras possibilidades como lésbicas, homossexuais, bissexuais,

transexuais, transgêneros e travestis. Dessa forma, a discussão sobre a

temática proposta colabora com o educador dando subsídio para o

entendimento sobre a mesma. A proposta busca partir da origem da heteronormatividade e sua relação com o

ambiente escolar. Após, será compreendida a importância dos movimentos (feministas e LGBTs) dentro do Brasil, analisando as múltiplas vivências da

sexualidade. Por fim, será analisada a relevância de se dialogar sobre a

diversidade sexual dentro do ambiente escolar, bem como os seus desafios. Metodologicamente a proposta será desenvolvida a partir do diálogo de

vídeos(propagandas e relatos) e textos curtos que enfocam tanto a questão

da diversidade quanto dos preconceitos decorrentes dela dentro da escola.

EIXO 4 - CRECHE, EDUCAÇÃO INFANTIL, I SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL DESAFIANDO MODELOS: RECONSTRUINDO O LUGAR SOCIAL

DAS DIFERENÇAS A PARTIR DOS CONTOS CLÁSSICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Geni Lima de Oliveira e Adriana do Carmo Correa Gonçalves

Faculdade Integrada A Vez do Mestre E-mail: [email protected] Telefone: 21 999647783

RESUMO As conquistas recentes no campo da educação, principalmente quando nos

referimos à criança pequena, redimensionaram o lugar social, legal e

cultural da criança que nos dias atuais conta com um aparato legal para

garantir sua condição de cidadã em desenvolvimento, pelo menos no campo

legal. O trabalho na educação infantil considera alguns documentos, dos

quais a DCNEI/2009 que assinala grandes contribuições: 1 – a definição das

interações e das brincadeiras como eixos norteadores da ação educativa, 2

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21 – a reafirmação da compreensão estética, ética e política como princípios do

trabalho pedagógico Com a intenção de contribuir criticamente para as discussões políticas, éticas e

estéticas no âmbito das identidades e da cultura, nossa proposta tem por

finalidade refletir sobre a implementação da Lei Nº 10.639/03, viabilizando um

debate com professores da educação básica a partir das possibilidades a lei em

tela apresenta para a alteridade e o respeito às diferenças. O minicurso se

organiza em dois momentos distintos no primeiro abordaremos os aspetos legais

e conceituais da lei e no segundo, com o envolvimento ativo dos participantes

elaboraremos propostas de trabalho direcionadas para nosso público alvo:

professores da educação infantil. Com base na releitura e na construção de

histórias coletivas de sujeitos, por ora, excluídos das mídias e em boa parte da

literatura infanto-juvenil que circulam nas escolas, propomos a problematização

das diversidades e diferenças dos sujeitos desta etapa da educação básica a

partir do acervo literário, oportunizando a ressignificação do outro em nossa

prática pedagógica.

EIXO 5 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O DIREITO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E OS SUJEITOS DESSE DIREITO.

Amanda Guerra de Lemos

Unirio E-mail: [email protected] Telefone: (21) 994223899

RESUMO A partir da exposição dialogada, leitura e análise de trechos dos textos de

referência (LEDBEN 9394/96, Parecer 11/2000, Parecer 06/2010),

objetivamos refletir sobre a Educação de Jovens e Adultos como um direito

e como se expressa na documentação de referência para esta modalidade da

educação, bem como as especificidades da mesma a partir da própria

experiência dos participantes, da análise de documentos e de depoimentos

de professores e alunos (recolhidos em uma escola com EJA no município

do Rio de Janeiro). Analisaremos a diversidade presente nas salas de aula da EJA, seus sujeitos (idosos, alunos trabalhadores, jovens, alunos deficientes)

propondo um diálogo reflexivo sobre a prática pedagógica na EJA. O

minicurso está organizado para a duração de 2 horas incluindo a avaliação

Page 22: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

22 individual. A atividade destina-se aos docentes e pesquisadores da EJA e a

todos aqueles que se dispuserem a refletir conosco sobre desta modalidade,

bem como a formação de professores e os desafios de nossa profissão. O LETRAMENTO CRÍTICO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: PROPONDO ATIVIDADES CRITICAMENTE EMBASADAS PARA

A ESCOLA REGULAR

Érika Amâncio Caetano, José Alves Pereira Júnior e Patrícia Mara de C. Costa Leite

Universidade Federal de Minas Gerais E-mail: [email protected] Telefone: 31.91041159

RESUMO Com o impacto da globalização e das novas tecnologias no cenário

educacional da atualidade, tem sido cada vez mais necessária a inclusão, no

currículo escolar, de estratégias para que os alunos de hoje saibam lidar com

a quantidade de informações que os cercam todos os dias. Em outras

palavras, é essencial que a escola prepare esses alunos para interagirem com

os textos aos quais são expostos, de forma a não só depreenderem intenções

e ideologias pré-estabelecidas, como também a utilizarem essa informação

para tornarem-se agentes transformadores da sua própria história. Ao

conjunto de teorias que busca promover essa interação entre o indivíduo e o

texto, visando à transformação social, dá-se o nome de letramento crítico.

Considerando que o letramento crítico vem há alguns anos sendo associado

ao ensino de língua inglesa, o presente mini curso pretende enfocar a

proposição e elaboração de atividades destinadas às aulas de língua inglesa

da escola regular à luz das teorias do letramento crítico. Para tanto, será

apresentada, inicialmente, uma tentativa de conceituação do termo

letramento crítico, por meio de uma análise comparativa entre esse conjunto

de teorias e outras abordagens/ correntes de pensamento consideradas

semelhantes. Tal conceituação será seguida de uma teorização em torno do

processo de elaboração de atividades críticas, juntamente com exemplos de

possíveis atividades. Os participantes, então, serão convidados a elaborarem

suas próprias atividades, baseando-se no que foi explicitado no curso.

Page 23: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

23

EIXO 6 - RECURSOS DIDÁTICOS E DIREITOS HUMANOS

EDUCOMUNICAÇÃO: RECURSOS DIDÁTICOS AO TRABALHO DOCENTE

Luana Barros e Marcelo de Castro

Universidade Federal de Ouro Preto E-mail: [email protected] / [email protected]

Telefone: (31) 9454-0912 / (31) 9919-6535

RESUMO Este minicurso tem como público alvo professores, alunos das licenciaturas e

demais interessados em recursos didáticos que promovam a integração da

comunicação com a educação. Objetiva-se contribuir para formação inicial e

continuada de profissionais da educação no que se refere às possibilidades

educativas com diferentes recursos didáticos que integram as Tecnologias da

Informação e Comunicação (TIC) ao currículo. Para tanto, apresentaremos e

discutiremos o que é a Educomunicação e a implicação desta para o trabalho

docente, a partir das considerações de Ismar de Oliveira Soares, pesquisador

referência dessa interface entre educação e comunicação. Atividades que possibilitarão vivência teórica e prática também serão

propostas aos participantes, como produção de um programa de rádio,

criação de roteiro e produção de vídeo. Tais práticas poderão ser usadas

facilmente na sala de aula de modo a caminhar para um ecossistema aberto,

democrático e participativo; estimular a emancipação digital; promover a

leitura crítica dos meios de comunicação; incentivar o protagonismo das

crianças e adolescentes visando ao resgate da autoestima de cada um deles;

e estabelecer horizontalidade nas relações. Além disso, a relevância desta discussão está relacionada à democratização dos

meios de comunicação na sociedade que tornou imprescindível a apropriação

efetiva das mídias pelos educadores e educandos. Sendo assim, o minicurso

pode colaborar no aperfeiçoamento do trabalho docente na integração dos

sistemas de comunicação às práticas escolares e, consequentemente, promover o

uso das mídias no ensino; garantir o direito de acesso à informação de forma

crítica; e acarretar uma visão mais ampla para o pleno exercício da cidadania. Também serão apresentados outros recursos didáticos que já geraram

produtos e resultados exitosos em oficinas de Educomincação com alunos

em uma escola pública de um distrito de Ouro Preto (MG).

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EIXO 7 - ALTERIDADE, RACISMO E RELIGIÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE LATINO-AMERICANA: CONTRIBUIÇÕES DO LETRAMENTO CRÍTICO E DO ENSINO

INTERCULTURAL

Acassia dos Anjos Santos Rosa

Universidade Federal de Minas Gerais E-mail: [email protected] Telefone: (79) 91212934

RESUMO O público alvo desse minicurso são alunos de graduação e professores da

educação básica que trabalhem com línguas estrangeira/adicionais.

Proporcionaremos aos participantes a oportunidade de debater, conhecer e

questionar a identidade cultural latino-americana, na perspectiva do brasileiro.

Nesse sentido iremos buscar contribuições das teorias do Letramento Crítico e do Ensino Intercultural a fim de encontrar possibilidades teóricas de

estudo do tema. Nosso conceito de interculturalidade se fundamenta

principalmente em García Martinéz (2004), já o de Letramento Crítico usamos

autores nacionais como Angela Kleiman (1995) e Magda Soares (1988), bem

como nomes internacionais a exemplo de Brian Street (1984). A partir dessas

teorias partiremos para o ponto chave do minicurso: O que significa ser latino-

americano e quais implicações esse conceito carrega. Para melhor debate do

conceito traremos as teorias de Ana Pizarro (2004) que nos revela uma

possibilidade de olhar para explorar as diversidades existentes no continente

latino-americano não ressaltando as fronteiras geográficas, mas sim

semelhanças culturais desse povo. Ilustraremos nosso minicurso com a

exposição da situação dos latinos nos Estados Unidos, nesse espaço há uma

constante luta pela aceitação da identidade latina visto que existem diversas

formas de preconceito e discriminação contra o imigrante no país norte

americano. Em ambientes conflituosos como este, a identidade do sujeito é ressaltada, em contrapartida, buscamos apontar diversos olhares sobre o

apagamento da identidade latino-americana por grande parte da população

brasileira, ao passo que defenderemos a quebra do preconceito e

estereótipos que esse tema carrega. Por fim, voltaremos ao ponto central: O

que é ser latino-americano como uma tentativa de formação de um

pensamento crítico com os presentes.

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PROPOSTA OFICINA

EIXO 1 - A DIVERSIDADE, CULTURA DIGITAL E FORMAÇÃO DOCENTE

PREZI: CRIANDO APRESENTAÇÕES DINÂMICAS PARA SALA DE AULA

Ana Carolina Guedes Mattos

Colégio de Aplicação João XXIII (CAp-UFJF) E-mail: [email protected] Telefone: 32-88133294

RESUMO A oficina tem como proposta a discussão sobre as questões da computação

em nuvem e refletir sobre a Educação a partir das tecnologias,

especificamente da web, potencializando o debate sobre o contemporâneo.

Considerando que o programa prezi está baseado na computação em nuvem,

faremos um reconhecimento do programa. Em seguida, cada participante irá

criar uma conta e construirá uma apresentação usando o programa. As discussões a respeito das relações entre as tecnologias digitais e a

Educação integram nossos estudos desde a graduação em Comunicação

Social, pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) e posteriormente em

Pedagogia, pela UFJF. Outro fator relevante é a participação, desde 2009,

no Grupo de Pesquisa Aprendizagem em Rede (GRUPAR) da Faculdade de

Educação, da UFJF, que corroborou para as reflexões. A partir das reflexões e das leituras sobre as tecnologias e a Educação, em 2010

conhecemos o programa Prezi e os benefícios proporcionados pelos recursos.

Em 2012 começamos a ministrar oficinas cuja proposta é o reconhecimento de

uma nova possibilidade de apresentação dinâmica que ultrapassa a linearidade

de programas já conhecidos como o Power Point, bem como a discussão sobre a

computação em nuvem e as potencialidades no campo educacional.

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AGRAFIA ESCRITA: O SIGNWRITING E OUTROS SISTEMAS COMO POSSIBILIDADES DE ESCRITA PARA AS LÍNGUAS DE

SINAIS

Pedro Zampier Lopes Vieira de Oliveira, Johnny César dos Santos,

Camila Freitas de Miranda

Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP E-mail: [email protected] Telefone: (31) 9103-4500

RESUMO As Línguas de Sinais – no caso do Brasil, a Libras – são línguas ágrafas.

Mas elas querem ser? Devem ser? Não devem ser registradas? À elas cabe

esse termo, elas cabem dentro dele? Partindo-se do pressuposto que existem diversas propostas de sistemas de

registro (escrita) para as Línguas de Sinais do mundo, essa oficina pretende

conversar sobre eles, atentando-se mais detidamente ao sistema chamado SignWriting. A seleção desse sistema como principal assunto dessa oficina

se deve ao fato de sua iconicidade, relativa facilidade no aprendizado e

disseminação que ele possui nas comunidades surdas. O SignWriting foi criado em 1974 com intuito de registro de passos de dança. Posteriormente foi adaptado para a escrita das Línguas de Sinais e hoje em

dia é objeto de pesquisas acadêmicas bem como desponta como principal

sistema de registro dessas Línguas em suas mais diversas expressões. A oficina trará um panorama breve dos sistemas de escrita de Línguas de Sinais existentes e focará no SignWriting. Serão apresentadas as regras básicas

da escrita, os símbolos utilizados, as aplicações e usos, as problematizações

acerca da questão da escrita de uma Língua teoricamente ágrafa e questões que

orbitam em torno da surdez e das Línguas de Sinais. Posteriormente, no

momento de prática, os participantes poderão experimentar a escrita de alguns

símbolos básicos, arriscando-se em registrar sinais da Libras. Não será necessário saber Libras para participar da oficina. Caso necessite,

o participante surdo poderá solicitar o serviço de tradução e interpretação

em Libras aos organizadores do evento.

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27 RECURSOS TECNOLÓGICOS AUXILIARES À APRENDIZAGEM

COLABORATIVA

Prof. André Felipe Pinto Duarte; Prof. Jorge Luís Costa

DEETE/CEAD/UFOP E-mail: [email protected]; [email protected]

Telefone: André (31)992200112; Jorge (31)994329701

RESUMO A presente proposta de oficina visa apresentar uma introdução prática ao

uso de recursos tecnológicos online e gratuitos que possam contribuir para a

aprendizagem em um contexto de colaboração não presencial e assíncrona.

Para tanto, tratará dos seguintes temas: armazenamento e compartilhamento

de arquivos, criação e uso de grupos de discussão e webconferências.

EIXO 2 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A GEOMETRIA DO TANGRAM NA SALA DE AULA DA EJA

Rita de Cássia Nascimento e Vânia Heloisa Carvalho

CEMI – Centro Educacional Municipal de Itabirito E-mail: [email protected] - [email protected]

Telefone: 31-35632857 ou 31-98691998

RESUMO Pretende-se nessa oficina levar o professor de Matemática/Língua Portuguesa

da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a reviver a docilidade da música

entranhando ao conteúdo ministrado, os medos das palavras ligadas a aula, os

conhecimentos adquiridos ao longo da caminhada escolar alinhavando tudo isso

aos instrumentos hoje levados à sala de aula, reinventando assim uma aula

prazerosa e dinâmica. Finalizamos com a construção de um panô com o uso do

tangram através de um relato sobre a aula ministrada.

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RESUMO COMUNICAÇÃO ORAL

EIXO 1 - A DIVERSIDADE, CULTURA DIGITAL E FORMAÇÃO DOCENTE

O CINEMA NA SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA: O PROJETO MOVIE TIME COMO UMA POSSIBILIDADE DE

LETRAMENTO

Vanderlice dos Santos Andrade Sól; Alexia Maria Notário

Nascimento; Paula Fernandez Procópio dos Santos;

RESUMO O cinema é visto como uma forma de captação do mundo (CABRERA, 2006).

Desse modo, vemos a necessidade de transcender o uso do cinema como

veículo de entretenimento e incorporá-lo à prática educativa, no intuito de

promover a interação a partir de atividades significativas, lúdicas, visando à negociação de sentidos (GARCIA-STEFANI, 2010). O presente trabalho

visa apresentar as contribuições de um projeto de extensão, desenvolvido

em um Instituto Federal do Estado de Minas Gerais, que utiliza o cinema

como recurso didático-pedagógico no contexto de ensino e aprendizagem de

língua inglesa. A trajetória teórico-metodológica deste estudo está ancorada

no atravessamento da teoria do cinema (CABEREA, 2006; GARCIA-

STEFANI, 2010, dentre outros) e discursiva (PÊCHEUX, 1988;

FOUCAULT, ([1969] 2009; ORLANDI, 2005, 2007; e outros). Esta é uma

pesquisa de base qualitativa, envolvendo quinze de um projeto de extensão. O corpus foi formado por meio de questionários, gravações em áudio e notas de

campo. Os resultados apontam para a importância do uso da língua inglesa em

situações reais de comunicação; para a interculturalidade; negociação de

sentidos; liberdade de expressão; construção conjunta do conhecimento e

constituição subjetiva dos alunos; incentivo à responsabilidade e implicação no

exercício de aprender a aprender uma língua estrangeira. Além disso, os

resultados indicam que o uso de filmes na prática de sala de aula, tem sido um

forte elemento de motivação, proporcionando, além do desenvolvimento

linguístico-comunicativo dos participantes, oportunidades para discutir valores

culturais, atitudes e modos de ser/estar no mundo contemporâneo.

PALAVRAS-CHAVE: ensino e aprendizagem; cinema; língua inglesa.

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A CULTURA DIGITAL NA SOCIEDADE EM REDE E OS NOVOS DESAFIOS DO PROFESSOR

Aparecida Dias de Oliveira Torres – UAB

Portugal [email protected] RESUMO: O presente estudo aborda uma breve revisão de literatura acerca do

conhecimento na sociedade em rede e formação profissional, visto que a

internet tem se tornado o meio mais utilizado para disseminação do

conhecimento, porém ainda há que se ater aos termos de uso que nem

sempre são respeitados. O objetivo deste trabalho é selecionar autores que

tratam o tema em questão para um possível confronto de ideias e posteriormente análise da situação atual quanto à formação dos professores

tanto inicial quanto continuada em relação à tecnologia digital e o uso das

mídias digitais. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica e análise

das ideias dos pesquisadores selecionados. Os resultados revelam que

apesar de ser um tema amplamente discutido, ainda há uma expressiva

necessidade de aperfeiçoamento do professor no desenvolvimento de

habilidades digitais para se trabalhar numa sociedade em rede. PALAVRAS CHAVE: Conhecimento; Cultura Digital; Professor;

Sociedade em Rede.

LABORATÓRIO MULTIUSUÁRIO DO CIPHARMA: IMPORTÂNCIA E CONTRIBUIÇÕES

Carmen Aparecida de Paula; Patricia Capelari de Oliveira

RESUMO Nesta investigação teve-se o objetivo de discutir a respeito das contribuições da

utilização do laboratório de caráter multiusuário, o qual tem proporcionado o

desenvolvimento de diferentes metodologias aplicadas, principalmente, às

Ciências Farmacêuticas. A pesquisa na área em questão, por meio do

laboratório multiusuário, tem contribuído para consolidar novas metodologias e

aprimorar a prática pedagógica dos docentes envolvidos sob a perspectiva de

uma formação continuada. O laboratório tem ocasionado reflexos positivos para

o processo de ensino aos pós-graduandos das diferentes áreas do conhecimento.

Para o levantamento de dados e promovermos nossas reflexões, realizamos um

diagnóstico sobre a utilização do laboratório para a

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30 formação de profissionais em nível de pós-graduação. Os dados da pesquisa

demonstram que no interstício de 2013 a 2015, o laboratório atendeu em média

60 alunos, incluindo, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos. Os resultados

indicam o quanto é importante e produtivo para o ensino e aprendizagem o

suporte dado pelo laboratório em termos de possibilitar ao aluno experienciar

diferentes metodologias científicas. Por fim, as ações desenvolvidas no

laboratório têm possibilitado aos alunos e à instituição o desenvolvimento de

diferentes projetos de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, ligados

ao ensino farmacêutico e a outras áreas do conhecimento. Isso tem ocasionado reflexos positivos na formação de profissionais mais

preparados tanto para as atividades ligadas ao mercado de trabalho quanto

na formação de professores em nível de graduação e pós-graduação.

PALAVRAS-CHAVE: Laboratório Multiusuário; Ciências Farmacêuticas;

Formação de Professores.

O DESAFIO DO PROFESSOR NA FORMAÇÃO DE LEITORES EM

TEMPOS DE NATIVOS DIGITAIS

Estela da Silva Leonardo

RESUMO O papel do professor tem passado por diversas transformações na

contemporaneidade. Em tempos de nativos digitais, a prática de leitura literária tem

perdido espaço na sala de aula, e o ritmo da educação não tem acompanhado o perfil

do aluno. Como consequência, diagnosticamos alunos com dificuldades em

diferentes aspectos, como deficiência na leitura e interpretação de textos, dificuldade

na expressão escrita e oral, falta de assimilação da norma linguística e,

principalmente a não aquisição do hábito da leitura. Assim, este trabalho objetiva

ampliar a discussão sobre a necessária formação de professores de Língua Portuguesa e Literatura, considerando as características dos alunos

atuais, indivíduos multitarefas. Para isso, pensando a formação docente, no que

concerne a utilização e incorporação das tecnologias da informação e

comunicação (TICs) como instrumentos de ensino. Concluímos, até o presente

momento, que há a necessidade premente de implantar e implementar novas

metodologias de Ensino, considerando as características dos nativos digitais, e

acreditamos na incorporação das TICs enquanto instrumentos da prática didática

para reforçar o ensino de leitura de textos literários. Do mesmo modo,

acreditamos que para conseguir formar sujeitos críticos e leitores em potencial e

defender o contato com a literatura por diferentes meios, garantindo que essa

relação seja prazerosa e instigante para esse aluno, é necessária uma

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31 metodologia diferente, na medida em que o processo de ensino-aprendizagem da

Literatura não fique apenas no espaço escolar. Assim, o papel do professor

nesse processo é indispensável para atribuir valor pedagógico às tecnologias e

torná-las geradoras de situações de aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: prática de leitura; leitor; nativos digitais; ensino.

COMPARTILHANDO PRÁTICAS NO CONTEXTO DO ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS NA ERA DIGITAL: UM RELATO

DE EXPERIÊNCIA COM A PLATAFORMA EDMODO.

Gabriela da Cunha Barbosa Saldanha

RESUMO Prado e Valente (2002) advogam que as experiências vivenciadas na prática

docente devem ser tratadas como objeto de reflexão. Assim, no sentido de fazer

refletir e compartilhar, esse artigo teve como objetivo principal apresentar um

relato de experiência exitosa com relação ao uso da plataforma Edmodo,

enquanto AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) no ensino de inglês em

uma escola pública. Foi proposta uma tarefa aos estudantes – via Edmodo – que

alcançou resultados satisfatórios, dentre os quais se destacam: o aumento da

motivação dos alunos quanto à aprendizagem e ao aprimoramento da língua

também fora da sala de aula; desenvolvimento do letramento digital dos alunos,

bem como o de sua autonomia e o favorecimento de um trabalho colaborativo.

Os resultados apontam que as novas tecnologias e a internet quando integrados

à prática docente podem funcionar como propulsores de uma aprendizagem

significativa. PALAVRAS CHAVE: Edmodo; ensino; aprendizagem; inglês; AVA

O ENSINO DE HISTÓRIA ATRAVÉS DE METODOLOGIAS ATIVAS: A INOVAÇÃO CHEGA À ESCOLA PÚBLICA DE

MANHUAÇU (MG)

Germano Moreira Campos; Leonardo de Carvalho Alves1 Mestre

em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), professor e coordenador do curso de História da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (FACIG), e-mail: [email protected]. br; Graduando em História pela Faculdade de Ciências Gerenciais de

Manhuaçu (FACIG), bolsista do PIBID/ CAPES.

E-mail: [email protected]

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32 RESUMO O presente trabalho se dedica a analisar a importância da atuação do projeto

intitulado “O ensino de História como forma de buscar a autonomização do

sujeito”, financiado pela CAPES e inserido na escola pública da cidade de

Manhuaçu através dos acadêmicos do curso de História da FACIG. Tal

programa tem como meta principal valorizar e aperfeiçoar a formação dos

futuros professores da educação básica brasileira, possibilitando, para isso,

um contato dos discentes de cursos superiores de licenciatura com os alunos

e salas de aula da rede pública de ensino desde o inicio da formação

acadêmica, garantindo aos bolsistas do projeto maior experiência docente e

a oportunidade de desenvolverem novas didáticas (metodologias ativas) na

tentativa de trazer melhorias no ensino das escolas públicas do país. PALAVRAS CHAVE: Educação; História; Metodologias Ativas

A POTENCIALIDADE DO MEMORIAL DE FORMAÇÃO NO PROCESSO DE SE TORNAR PROFESSOR

Iara Leticia Leite de Oliveira; Rosana Areal de Carvalho

RESUMO Este trabalho aborda o processo de (auto)formação, registrado por meio do

memorial de formação, de três estudantes durante o curso de Licenciatura em Matemática. Apresentamos uma breve definição desse instrumento de escrita, a fim

de entender a potencialidade do mesmo e alguns excertos do memorial produzido

por esses estudantes na disciplina de Aspectos Didáticos e Pedagógicos do Ensino de

Matemática. Em uma abordagem qualitativa, o cenário de pesquisa se deu nessa

disciplina. A escrita, constituída em fases, consistia em estimular os estudantes a

narrarem as experiências do processo de se tornar professor nos diferentes espaços

de formação. Temos por objetivo discutir sobre a importância da escrita de futuros

professores, a partir do memorial de formação, como uma ferramenta que possibilita

a reflexão do processo de formação docente. Essa experiência da escrita dá

oportunidade ao sujeito de se constituir como profissional ao dialogar com os fatos e

mergulhar nas relações e interações e, assim, possibilita a esse futuro professor

construir, descobrir ou reconstruir sua identidade profissional, auxiliando-o no

processo de se tornar professor. PALAVRAS-CHAVE: Memorial de Formação; Escrita de Si; Formação

Inicial; Educação Matemática.

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33

TEM UM SURDO NA MINHA SALA DE AULA, E AGORA?

Johnny César dos Santos

RESUMO O processo de inclusão social e educacional é gradual e os surdos vêm galgando

espaços e conquistando seus diretos ao longo da história. O formato das salas de

aula do ensino regular vem mudando a cada dia. É cada vez mais comum se

deparar com salas de aula com alunos surdos e consequentemente com Intérpretes de Língua de Sinais. A falta de formação continuada e específica são

apenas alguns dos déficits encontrados na rede regular de ensino. O fato é que

muitos professores ficam perdidos quando se deparam com tal situação, o que faz

com que ignorem a presença dos surdos e deixem a responsabilidade nas mãos do

Intérprete de Libras. Agir com parcimônia, tem sido algumas das atitudes dos

professores que muitas vezes não sabem o que fazer. Apesar de dilemas e desafios, o

processo de educação de alunos surdos pode ser eficaz, uma vez que haja informação

adequada, dedicação por parte de todos os sujeitos da escola e uma parceria em prol

da educação de qualidade para os alunos surdos. PALAVRAS CHAVE: Professores; Alunos Surdos; Intérpretes de Libras;

Educação Bilíngue.

CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS DE GRADUAÇÃO A

DISTÂNCIA DO CEAD/UFOP E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A DOCÊNCIA

Sandra Augusta de Melo; Jorge Luís Costa RESUMO Este trabalho apresenta parte dos dados obtidos em pesquisa de levantamento do

perfil dos estudantes de graduação cursada a distância no Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal de Ouro Preto. A partir de

questionário que tem como base o que foi utilizado no levantamento do perfil

dos alunos presenciais desta mesma Universidade, adaptado e ampliado para

coleta de dados relevantes à modalidade EaD, obteve-se 1800 respondentes de

num total aproximado de 3000 alunos matriculados no CEAD/UFOP durante o

ano de 2014 nos cursos de administração pública, geografia, matemática e

pedagogia. Esses responderam anonimamente on line a 178 questões de onde os

dados apresentados neste trabalho foram extraídos. Obteve-se que a maioria dos

alunos da EaD do CEAD/UFOP são mulheres (78%), estão na fase adulta

(84%), constituiu relação afetiva estável e vive com esta família (60%), têm

filhos (59%), são trabalhadores (89%) e responsáveis ou colaboradores

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34 financeiros para com a família (71%) e apresentam renda familiar de até 3

salários mínimos (58%) em famílias com pelo menos 3 membros dependentes

do sustento (76%), entre outros dados relevantes. O fator tempo para os estudos é referido como o principal dificultador para esses alunos no cumprimento

de suas obrigações acadêmicas. Conclui-se que a EaD oportuniza a inclusão

social na educação superior e constitui oportunidade de melhoria geracional

de nível de escolaridade nas famílias dos alunos investigados. Sinaliza-se,

ao fim, que para assegurar a qualidade da educação e, ao mesmo tempo,

caber na vida desses alunos, aspectos que vão desde a construção das

estratégias de ensino até deliberações maiores, como o tempo de formação

dos cursos, devem ser amplamente debatidos. PALAVRAS CHAVE: PERFIL DO ALUNO EAD; EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA; DOCÊNCIA EM EAD.

O ENSINO DE HISTÓRIA ATRAVÉS DE METODOLOGIAS ATIVAS: A INOVAÇÃO CHEGA À ESCOLA PÚBLICA DE

MANHUAÇU (MG)

Germano Moreira Campos; Leonardo de Carvalho Alves1

Mestre em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP),

professor e coordenador do curso de História da Faculdade de Ciências

Gerenciais de Manhuaçu (FACIG), e-mail: [email protected].

br; Graduando em História pela Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (FACIG), bolsista do PIBID/ CAPES.

E-mail: [email protected]

RESUMO O presente trabalho se dedica a analisar a importância da atuação do projeto

intitulado “O ensino de História como forma de buscar a autonomização do

sujeito”, financiado pela CAPES e inserido na escola pública da cidade de

Manhuaçu através dos acadêmicos do curso de História da FACIG. Tal

programa tem como meta principal valorizar e aperfeiçoar a formação dos

futuros professores da educação básica brasileira, possibilitando, para isso,

um contato dos discentes de cursos superiores de licenciatura com os alunos

e salas de aula da rede pública de ensino desde o inicio da formação

acadêmica, garantindo aos bolsistas do projeto maior experiência docente e

a oportunidade de desenvolverem novas didáticas (metodologias ativas) na

tentativa de trazer melhorias no ensino das escolas públicas do país. PALAVRAS CHAVE: Educação; História; Metodologias Ativas OS USOS E AS PRÁTICAS DO PROFESSOR EM SALA DE AULA E

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35

A INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DO ALUNO

Paola Prado Santos; Luciana Crivellari Dulci

RESUMO Este trabalho leva a pensar sobre como o comportamento, hábitos e vestuário do

professor têm influência sobre o aluno, em sala de aula. Este fenômeno ocorre

durante o processo de ensino-aprendizagem e, posteriormente, também interfere

nas interações dos alunos com outras pessoas, em sociedade. A pesquisa buscou

analisar de que forma as interações sociais acontecem entre professores e

alunos, especificamente no ensino superior, em um levantamento junto a alunos

da Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais. Foram realizadas

entrevistas com discentes do curso de Pedagogia, com o objetivo de identificar

os principais elementos influenciadores na relação docente-discente. Dentre os

mais citados pelas informantes constam: valores, postura política, didática e

autoridade, como também elementos menos referidos na literatura específica

que investiga o processo de ensino-aprendizagem, como o comportamento

pessoal, linguagem oral e corporal, vestuário adotado e uso de acessórios, por

parte dos professores. PALAVRAS-CHAVE: Educação, ensino-aprendizagem, representação

social, imagem do professor. O USO DO VÍDEO COMO INSTRUMENTO COMPLEMENTAR AO

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM, UM ESTUDO DE CASO NO ENSINO MÉDIO

Márcio Moreira II - (UTAD)

RESUMO Este trabalho situa-se na área das tecnologias aplicadas à Educação, objetivando

favorecer e estimular a produção de vídeos com propósito educacional.

Realizou-se, para tanto, uma pesquisa no contexto do Ensino Médio,

pretendendo demonstrar como a produção e uso dessa mídia como instrumento

didático-educativo pode contribuir para o processo de ensino e aprendizagem.

Sabe-se que uma nova geração de alunos está presente nas salas de aula, de

modo que os professores não podem se distanciar dessa realidade. Após o relato

da experiência, serão apontados os resultados acerca da utilização do vídeo na

disciplina de Geografia, bem como considerações a respeito. PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia. Produção de Vídeos. Ensino. Aprendizagem. Geografia.

Page 36: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

36

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O QUE DIZEM OS ESTUDOS QUE ENVOLVEM EGRESSOS E EVADIDOS DAS

LICENCIATURAS EM EAD

Jordana de Moura; Maria da Assunção Calderano

RESUMO No presente texto, pretende-se refletir sobre a formação inicial de professores na

modalidade da educação a distância, tendo como foco central a população dos

egressos e evadidos dos cursos de licenciaturas. A revisão de literatura foi

constituída a partir do Banco de Teses e Dissertações da Capes; das

informações disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Informação em

Ciência e Tecnologia – IBICT; Bibliotecas Eletrônicas Scielo e Educ@; Anais

do Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino – ENDIPE; trabalhos

publicados no GT8 da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em

Educação – ANPED; artigos publicados na Revista Formação Docente. A busca

de trabalhos foi feita a partir dos seguintes descritores: “egressos das licenciaturas”, “egressos da EaD”, “evadidos das

licenciaturas” e “evasão na EaD”. Embora não tenhamos delimitado um

recorte temporal para tal pesquisa, foram encontrados apenas 5 trabalhos,

dos quais dois estão relacionados aos egressos da EaD, dois relacionados

aos evadidos da EaD e, apenas 1 estudo se relaciona tanto aos egressos,

quanto aos evadidos. A escassez de trabalhos encontrados revela a

importância do estudo que pretende elucidar melhor os desafios e

potencialidades da formação inicial de professores via EaD, por meio da

escuta de seus egressos e evadidos. Entre as conclusões, aqui parcialmente

apresentadas, destacamos que nos estudos encontrados são evidenciadas

algumas lacunas na educação a distância enquanto espaço de formação

docente, exigindo novas posturas acadêmico-profissionais dos docentes e

discentes em EAD, bem como por parte das políticas educacionais. PALAVRAS-CHAVE: egressos; evadidos; licenciaturas; educação a

distância.

Page 37: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

37

CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE GEOGRAFIA NA TRÍPLICE FRONTEIRA ENTRE ARGENTINA, BRASIL E PARAGUAI

Marta Bertin

RESUMO Este trabalho é parte das análises dos resultados da pesquisa de doutorado

1

defendida em 2014 que contemplou as contribuições do ensino de Geografia para o

conhecimento sobre as questões do cotidiano que envolve a Tríplice Fronteira (TF). O público alvo compreendeu estudantes do último ano Educação Básica

e/ou Secundária, das três unidades político-administrativas de Puerto Iguazú/ AR, Foz do Iguaçu/BR e Ciudad del Este/PY, respectivamente. Deste modo,

buscou-se entender como o ensino de Geografia é representado pelos estudantes

entre 15 e 18 anos em relação à Tríplice Fronteira e se os aspectos que envolvam o

cotidiano desses estudantes estão relacionados às ações que envolvem a fronteira.

Para a operacionalização do trabalho foram aplicados questionários com a finalidade

de coletar os dados necessários aos propósitos da pesquisa. Como resultados, o que se pode perceber é que há pouca ou reduzida articulação dos

acontecimentos, conhecimentos locais ao término da educação escolar, o que vem a

preocupar como está se conduzindo o saber e o fazer geográfico. PALAVRAS CHAVE: Ensino de Geografia; Educação Básica; Tríplice Fronteira.

O CINEMA NA SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA: O PROJETO MOVIE TIME COMO UMA POSSIBILIDADE DE

LETRAMENTO

Vanderlice dos Santos Andrade Sól; Alexia Maria Notário

Nascimento; Paula Fernandez Procópio dos Santos;

RESUMO O cinema é visto como uma forma de captação do mundo (CABRERA, 2006).

Desse modo, vemos a necessidade de transcender o uso do cinema como

veículo de entretenimento e incorporá-lo à prática educativa, no intuito

BERTIN, M. O ensino da Geografia na Tríplice Fronteira (Puerto Iguazú/AR, Foz

do Iguaçu/BR e Ciudad del Este/PY), e o turismo como possibilidade de reflexão das representações sociais e espaciais. 2014, 209f. Tese de Doutorado em Geografia. POSGEA/UFRGS, 2014.

Page 38: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

38 de promover a interação a partir de atividades significativas, lúdicas, visando à negociação de sentidos (GARCIA-STEFANI, 2010). O presente trabalho

visa apresentar as contribuições de um projeto de extensão, desenvolvido

em um Instituto Federal do Estado de Minas Gerais, que utiliza o cinema

como recurso didático-pedagógico no contexto de ensino e aprendizagem de

língua inglesa. A trajetória teórico-metodológica deste estudo está ancorada

no atravessamento da teoria do cinema (CABEREA, 2006; GARCIA-

STEFANI, 2010, dentre outros) e discursiva (PÊCHEUX, 1988;

FOUCAULT, ([1969] 2009; ORLANDI, 2005, 2007; e outros). Esta é uma

pesquisa de base qualitativa, envolvendo quinze de um projeto de extensão. O corpus foi formado por meio de questionários, gravações em áudio e notas de

campo. Os resultados apontam para a importância do uso da língua inglesa em

situações reais de comunicação; para a interculturalidade; negociação de

sentidos; liberdade de expressão; construção conjunta do conhecimento e

constituição subjetiva dos alunos e incentivo à responsabilidade e implicação no

exercício de aprender a aprender uma língua estrangeira. Além disso, os

resultados indicam que o uso de filmes na prática de sala de aula, tem sido um

forte elemento de motivação, proporcionando, além do desenvolvimento

linguístico-comunicativo dos participantes, oportunidades para discutir valores

culturais, atitudes e modos de ser/estar no mundo contemporâneo. PALAVRAS-CHAVE: ensino e aprendizagem; cinema; língua inglesa.

FORMAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE: REFLETINDO SOBRE A VISÃO MATEMÁTICA DO ALUNO E DO PROFESSOR

Rafael da Silva Lima

1 IFF – Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus, RJ,

Brasil. E-mail: [email protected] RESUMO Refletindo sobre minha prática em sala de aula e relatos de amigos professores

de Matemática, tenho percebido a enorme dificuldade dos alunos em identificar

um problema matemático para além de operações aritméticas e manipulações

algébricas. Com esses relatos percebo a necessidade de nós professores

entendermos a matemática como disciplina dinâmica de investigação e de

grande utilidade no dia – a – dia do aluno, além da importância no contexto e

evolução histórica que cada assunto ou problema está inserido. Busca – se com

esse trabalho entender o quanto a formação do professor e o entendimento de

matemática vem influenciando de maneira a

Page 39: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

39 estreitar a visão do aluno. A metodologia foi feita através de uma pesquisa

com alunos do Ensino Médio de diferentes instituições da Rede Pública e Privada de Ensino, com questões de importância relevante no currículo do Ensino Fundamental e Ensino Médio. As respostas foram quantificadas em

tabelas. Foi possível com as respostas ter uma ideia de sobre quais aspectos

está sendo dada a maior importância no ensino desses temas. Depois destes

resultados podemos entender onde estão alguns dos problemas em nossa

formação e na nossa prática em sala de aula. PALAVRAS CHAVE: Formação docente; Pratica docente; Problemas

matemáticos.

CINEMA E FACEBOOK: (DES)CONSTRUINDO AS FRONTEIRAS DO ENSINO-APRENDIZADO DE INGLÊS

Isadora Helena Alves de Almeida; Renan da Silva Moreira

RESUMO Esse trabalho visa apresentar as contribuições de um projeto de extensão quanto ao

uso da rede social Facebook para o desenvolvimento linguístico comunicativo de

alunos de inglês nas discussões sobre filmes assistidos presencialmente. O referido

projeto é desenvolvido em um Instituto Federal do Estado de Minas Gerais, que utiliza o cinema como recurso didático-pedagógico no contexto de

ensino e aprendizagem de língua inglesa (LI). A trajetória teórico-metodológica

deste estudo baseia-se no atravessamento da teoria do cinema (CABEREA,

2006; GARCIA-STEFANI, 2010, dentre outros) e discursiva (PÊCHEUX,

1988; FOUCAULT, ([1969] 2009, e outros). Esta pesquisa é de base qualitativa,

envolvendo quinze participantes da comunidade interna e externa ao Câmpus de

um Instituto Federal. O corpus foi formado por meio de questionários abertos,

gravações em áudio e notas de campo. Este estudo baseia-se no atravessamento

da teoria do cinema (CABEREA, 2006) e discursiva (PÊCHEUX, 1988;

FOUCAULT, ([1969] 2009, e outros). Esta é uma pesquisa de base qualitativa,

envolvendo quinze participantes de um Instituto Federal. O corpus foi formado

por meio de questionários abertos e postagens no Facebook. Os resultados

apontam a importância do uso da rede social em prol do aprendizado da língua

inglesa em situações reais de comunicação, incentivando a responsabilidade e

implicação no exercício de aprender a aprender uma LI. Os resultados, revelam,

também, a importância do uso da LI; para a interculturalidade; negociação de

sentidos; liberdade de expressão; construção conjunta do conhecimento e

constituição subjetiva dos alunos. PALAVRAS-CHAVE: Facebook; cinema; língua inglesa.

Page 40: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

40

PROFESSOR UNIVERSITÁRIO: POR ENTRE SUAS PRÁTICAS, TEMPOS E ESPAÇOS

Renata Nayara Ribeiro

Buscamos neste artigo apresentar os resultados da pesquisa de mestrado

realizada em 2014 na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FAE/UFMG) com o objetivo de entender as práticas culturais de

professores que atuam em cursos de pedagogia em universidades públicas e

privadas de Belo Horizonte, Minas Gerais / Brasil, a fim de compreender em

que medida a vida profissional destes professores estão associadas as suas

práticas culturais. Acreditamos ser importante saber dessa realidade porque

ainda sabemos pouco a respeito das práticas culturais dos professores

formadores. Sabemos que, sobre o ensino superior, de maneira geral, os estudos

versam sobre as mais diversas temáticas, desde a formação até o financiamento;

no entanto, sobre as práticas culturais dos professores do ensino superior, nos

deparamos com uma verdadeira lacuna. Além disso, acreditamos ser preciso

atentarmos para a existência de um discurso educacional que defende a

necessidade de proporcionarmos aos estudantes uma ampla formação política,

ética e estética, não só para os estudantes da educação básica como também

para os estudantes da graduação. Como se sabe, atualmente, tem crescido os

debates acerca da importância das experiências estéticas para uma formação

ampla dos sujeitos, uma formação com um repertório variado, assim como uma

formação ética e estética que promova a ampliação dos referenciais e da visão

de mundo. Essa necessidade, no caso docente – Formadores de formadores e

estudantes de Pedagogia -, parece se sustentar no fato de que os professores, não

parecem, por diversas razões, ter um repertório variado de práticas culturais. Por

diferentes razões esse discurso que clama por uma formação cultural mais

ampla do professorado tem nos acompanhado nas ultimas décadas. Paulo Freire

reclamava de uma formação intelectual e política para os professores; depois

para justificar outras necessidades autores como Perrenoud e Schön reclamam

aos professores uma formação mais ampla e reflexiva. Mediante a vasta

possibilidade de entender práticas culturais, optamos por uma abordagem que

viabilize uma noção ampla de cultura e que, portanto, contemple toda a

complexidade das práticas culturais tendo em vista uma a ruptura com uma

visão hierarquizada das práticas culturais, assim como a passividade do

“receptor”. Para tanto nos ateremos nos estudos mais recentes da História

Cultural, em especial os da Historiografia Francesa dentre os quais Chartier, Certeau e Bourdieu. Entendemos que cada um desses autores nos traz

Page 41: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

41 potencialidades nos estudos das práticas culturais. A pesquisa foi realizada em

duas universidades da cidade de Belo Horizonte, sendo uma particular e uma

pública, a fim de se ter uma amostra que contemple professores que atuam nos

cursos de pedagogia com diferentes condições de trabalho, o que nos possibilita

verificar possíveis diferenças existentes nas práticas culturais desses

professores. Levando em consideração os objetivos a serem alcançados,

realizamos uma investigação de cunho mais quantitativo. Foram aplicados

questionários auto-aplicativos a todos os professores que atuam nos cursos de

pedagogia das duas universidades investigadas. O questionário foi constituído

por 60 perguntas incluindo questões fechadas e abertas e procurou identificar o

perfil dos professores, o tempo livre que dispõem assim como suas praticas

culturais. Realizamos a distribuição e recolhimento dos questionários

pessoalmente e também via e-mail, tendo como objetivo alcançar o maior

número possível de questionários respondidos pelos professores. A coleta,

levantamento e análise dos dados ocorreram no período de agosto a outubro de

2013, sendo os questionários enviados a todos os contatos de e-mail dos

professores. No total foram enviados 173 e-mails contendo a solicitação para a

participação na pesquisa e o link com acesso ao questionário (o modelo

utilizado nessa pesquisa foi o do Google docs ). A amostra final é constituída

pelo retorno de 60 questionários (34,6%). Os dados obtidos pelos questionários

foram tabulados e organizados em tabelas e categorias temáticas de analise. A

partir da categorização e analise dos dados tivemos acesso a um panorama das

práticas culturais dos professores universitários, que por sua vez, demonstraram

uma complexidade em suas práticas. Em geral os professores parecem ter uma

relação diferenciada com o tempo, realizam um variado número de práticas

apesar de terem uma carga horária significativa dedicada ao trabalho.

Percebemos que os sujeitos investigados, por diversas razões, tem preferencia

pelo espaço doméstico e ainda que as condições de existência que esses

docentes estão expostos influenciam nas práticas culturais destes. Verificamos

variações das práticas culturais mediante aspectos geracionais e outros aspectos

influenciadores, dentre os quais: situação financeira, social, geográfica, familiar,

profissional, questões físicas e pessoais. Os dados advindos da aplicação dos

questionários revelam uma série de aspectos da vida cultural dos professores,

consideramos que alguns aspectos, conforme os olhares que se lança sobre eles,

podem ser considerados deveras preocupantes, por uma série de razões. No

entanto, se lançados outros olhares, podem mostrar rupturas quando se pensa

que a cultura deve ser entendida de um modo mais amplo, tal como as práticas

culturais. Além disso, o questionário mostrou os professores frequentando

muitos espaços e realizando muitas atividades em um curto tempo disponível.

Verificamos também que

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42 eles se concentram mais no espaço doméstico e semi-público e que, em alguns

momentos como finais de semana e férias, não estão nos espaços pelos quais

tem preferência. Dentre os resultados alcançados, percebemos que os

professores, em geral, apresentam diferentes relações com suas práticas

culturais, sendo perceptível a importância de aspectos relacionados à profissão e

a família. Esta última, por sua vez, se mostra como um paradoxo: é desejada, no

entanto, em alguns momentos, acaba por ocupar muito os tempos dos

professores, restringindo suas práticas culturais. Constatamos uma considerável

“preferência” por práticas domésticas, dentre as quais percebemos fortes

relações de socialização com amigos e familiares, práticas receptivas de

consumo e fruição e ainda uma “invasão” de práticas ligadas à profissão, uma

vez que os professores fazem do espaço doméstico um local de trabalho, que

mistura o prazer de assistir a um filme, ler um jornal e descansar com corrigir

provas, planejar aula e estudar. Tal invasão se daria por diferentes fatores, como

aspectos relacionados ao espaço físico da instituição na qual atuam, a

flexibilidade (talvez natureza) dos tempos do professor do Ensino Superior e o

grande número de atividades relacionadas à docência universitária. Assim,

podemos considerar que, além dos professores preferirem realizar práticas no

ambiente doméstico pelo conforto e intimidade que este espaço oferece,

principalmente, para quem tem filhos pequenos, percebemos ainda que a

considerável concentração dos professores investigados nesse espaço se dá

também pelo trabalho que é realizado nele. Notamos que alguns ficam mais do que gostariam neste espaço, sendo que,

inclusive tentam resistir. No entanto, muitas vezes, não conseguem por diversos

fatores, dentre os quais: excesso de trabalho, deslocamento e falta de tempo para

realizar atividades fora do ambiente doméstico. Essas constatações nos revelam

que mais do que a renda e a localização geográfica, o que interfere nas práticas

culturais dos professores é o tempo livre e os usos que dele fazem, considerando

a relações com os outros tempos de sua vida. Pela pesquisa, verificamos que

grande parte dos professores investigados não consegue garantir esse tempo,

uma vez que suas práticas docentes relacionadas

à profissão, muitas vezes, adentram outros tempos e espaços da vida do

professor. Podemos concluir, portanto, que os professores analisados possuem o

tempo muito preenchido. Tal situação parece se dar mediante os “excessos” das

práticas dos professores relacionadas à família e ao trabalho. Percebemos, por

outro lado, que esses excessos acabam por gerar algumas “ausências”, dentre as

quais as de práticas ligadas ao descanso, em que os professores demonstraram

sentir falta e, ainda, a ausência de práticas realizadas no espaço semipúblico,

principalmente, referentes a saídas noturnas - muito restritas nas vidas dos

professores. Notamos também uma “ausência” ainda mais significativa nos

espaços públicos que, em geral, são frequentados apenas

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43 durante as férias. Os professores nos apresentam algumas pistas para

entender essas “ausências”. Enfim, através da realização da presente

pesquisa, passamos a ter, mesmo que minimamente, acesso a importantes

informações sobre o novo/atual docente do Ensino Superior. Estes, em

geral, têm uma vida simples, de âmbito mais doméstico, gostam de

trabalhar, principalmente em atividades relacionadas à organização didática

de atividades e projetos, e apresentam um considerável esforço para

conciliar o trabalho e a família, aspectos com os quais ocupam a maior parte

de seu tempo. Entretanto, vale ressaltar que a pesquisa contou com um

número reduzido de professores. A conclusão desta, portanto, suscita o

aprofundamento a ser feito em investigações posteriores que tracem o perfil

do professor universitário, considerando suas práticas culturais. PALAVRAS CHAVE: Professor universitário, Práticas culturais,

Formação cultural, Ensino superior.

A EDUCAÇÃO SUPERIOR NA PERSPECTIVA DOS

MULTILETRAMENTOS

Rosilana Aparecida Dias; Márcio Luís Moreira de Souza; Marianna

Panisset Pedreira Ferreira Ribeiro; Fabiana Assis Campos

RESUMO A sociedade atual presencia um momento histórico em que as tecnologias digitais da

informação e comunicação (TDIC) influenciam os rumos políticos, sociais e

econômicos forjando novas formas de relacionamento entre as pessoas. Imbuídos do

espírito do tempo presente, os cursos superiores presenciais têm lançado mão da

modalidade semipresencial, incluindo em suas matrizes 20% de sua carga horária na

modalidade a distância. Desta forma, novas demandas surgem – tanto por parte dos

alunos quanto dos professores. Utilizar as TDIC com foco para a aprendizagem tem

se tornado uma nova competência a ser desenvolvida nos alunos. Desta forma, o

objetivo desta pesquisa é compreender o perfil tecnológico do aluno egresso da Faculdade Metodista Granbery (FMG) buscando analisar os níveis de

conhecimento técnico que ele possui bem como apontar possíveis caminhos

para a inclusão digital deste aluno, com vistas aos multiletramentos. Para isso,

fizemos uma pesquisa com os alunos novatos, no início de 2014, e buscamos

analisar os dados coletados por meio do questionário aplicado. Percebemos que

o grau de proficiência destes alunos no uso das TDIC, em sua maioria, é do

intermediário para baixo. Apontamos como caminho a ser trilhado ao longo dos

cursos aquele que caminha para uma pedagogia dos multiletramentos. PALAVRAS-CHAVE: Sociedade da Informação. Multiletramentos.

Informática básica. Educação superior.

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ADOLESCENTES EM FORMAÇÃO E CIBERCULTURA: INTERPRETAÇÕES DE REGISTROS DE UMA PESQUISA DE

CAMPO

Sebastião Gomes de Almeida Júnior

Pesquisa com grupos focais de adolescentes, desenvolvida em escola da Rede

Municipal de Ensino de Juiz de Fora, Minas Gerais. A partir de apontamentos

teóricos sobre o ambiente comunicacional contemporâneo e a cibercultura, são

abordadas questões relativas às tecnologias digitais e seus efeitos socioculturais,

voltadas para a apropriação desses dispositivos feita pelas novas gerações na

sua interação em rede. Mediante entrevistas semi-estruturadas, seguindo uma

perspectiva dialógica, foram produzidos registros contendo falas significativas

sobre o comportamento desses jovens relacionado à sua navegação na internet

no processo de apropriação das ferramentas de pesquisa e compartilhamento,

nos jogos online e nas redes sociais. Tendo como referencial a abordagem

histórico-cultural da construção de conhecimento, busca-se compreender de que

modo os adolescentes se relacionam e potencializam seu desenvolvimento

cognitivo mediados pelos dispositivos tecnológicos no ambiente da cibercultura.

As categorias de estudo dialogam com as teorias que envolvem temas como:

convergência de mídias, inteligência coletiva, emergência, cultura da

participação, imersão em ambientes digitais narrativos e sociabilidade em rede.

PALAVRAS-CHAVE: Comunicação; Adolescente; Cibercultura;

Educação; Redes Sociais.

CONVERSATION CLUB: ESPAÇO PARA A INTERAÇÃO E A VALORIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

Giordan Francisco Joanas, Vinicius Gabriel, Ana Cardoso, Lourenço Pessoa,

Júlia Oliveira, Shirlene Bemfica de Oliveira

RESUMO Este estudo, de natureza Extensionista, amplia o acesso á língua inglesa,

disponibilizando para os alunos e para a comunidade externa, o

desenvolvimento de oficinas para elevarem o nível de proficiência oral na

língua inglesa como língua adicional. As oficinas são ministradas pelos

alunos bolsistas o que aumenta a proximidade deles com o meio acadêmico

e profissional. O projeto tem grande impacto social, uma vez que utiliza o

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45 espaço público em beneficio da sociedade melhorando a formação geral do

aluno e aumentando sua autonomia. A decisão pelas habilidades orais

advém da necessidade manifesta do uso da língua inglesa em contextos

globalizados, multilíngues e multiculturais. Além disso, o Conversation

Club é um espaço de convivência em que os alunos têm a oportunidade de

interagir, usar a língua inglesa em situações reais e com a utilização de

materiais autênticos. PALAVRAS-CHAVE: ensino e aprendizagem,

língua inglesa, habilidades orais, oficinas, letramento crítico.

O CINEMA NA SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA: O PROJETO MOVIE TIME COMO UMA POSSIBILIDADE DE

LETRAMENTO

Vanderlice dos Santos Andrade Sól; Alexia Maria Notário

Nascimento; Paula Fernandez Procópio dos Santos;

RESUMO O cinema é visto como uma forma de captação do mundo (CABRERA, 2006).

Desse modo, vemos a necessidade de transcender o uso do cinema como

veículo de entretenimento e incorporá-lo à prática educativa, no intuito de

promover a interação a partir de atividades significativas, lúdicas, visando

à negociação de sentidos (GARCIA-STEFANI, 2010). O presente trabalho

visa apresentar as contribuições de um projeto de extensão, desenvolvido

em um Instituto Federal do Estado de Minas Gerais, que utiliza o cinema

como recurso didático-pedagógico no contexto de ensino e aprendizagem de

língua inglesa. A trajetória teórico-metodológica deste estudo está ancorada

no atravessamento da teoria do cinema (CABEREA, 2006; GARCIA-

STEFANI, 2010, dentre outros) e discursiva (PÊCHEUX, 1988;

FOUCAULT, ([1969] 2009; ORLANDI, 2005, 2007; e outros). Esta é uma

pesquisa de base qualitativa, envolvendo quinze de um projeto de extensão. O corpus foi formado por meio de questionários, gravações em áudio e notas de

campo. Os resultados apontam para a importância do uso da língua inglesa em

situações reais de comunicação; para a interculturalidade; negociação de

sentidos; liberdade de expressão; construção conjunta do conhecimento e

constituição subjetiva dos alunos e incentivo à responsabilidade e implicação no

exercício de aprender a aprender uma língua estrangeira. Além disso, os

resultados indicam que o uso de filmes na prática de sala de aula, tem sido um

forte elemento de motivação, proporcionando, além do desenvolvimento

linguístico-comunicativo dos participantes, oportunidades para discutir valores

culturais, atitudes e modos de ser/estar no mundo contemporâneo. PALAVRAS-CHAVE: ensino e aprendizagem; cinema; língua inglesa.

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EIXO 2 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES E DIREITOS HUMANOS

A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

Adailton de Silva de Araújo; Adriene Santanna

RESUMO: Este artigo busca refletir a cerca da formação continuada de professores,

focando, na articulação desta formação com a construção de uma educação

especial na perspectiva inclusiva. Para que a atuação dos professores seja

apropriada ao contexto da inclusão escolar, faz-se necessário um processo

sistemático de formação de professores autocríticos, que reflitam sobre os

valores e ideias preconcebidas a respeito da diversidade humana e que, além

disso, reconheçam a necessidade de constante aprendizagem. Para tanto, é

necessário pensar a formação de professores em três eixo: a escola, a

valorização do saber e o ciclo profissional do professor. Repensar a

formação de professores possibilitará a construção de práticas inclusivas

que alinham-se aos direitos humanos, respeitando a diversidade e as

especificidades de cada sujeito. PALAVRAS-CHAVE: Formação de professores; Inclusão na educação;

Educação especial

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A INCLUSÃO: UM OLHAR

SOBRE A LEGISLAÇÃO NO BRASIL

Marileny Aparecida Martins; Ana Cristina Ferreira (orientadora) 1 Universidade Federal de Ouro Preto, [email protected]

e [email protected]

RESUMO Embora a noção de inclusão escolar tenha se disseminado razoavelmente, na

prática, nem sempre tem representado uma integração efetiva e nem um

atendimento adequado às suas necessidades. No presente texto apresentamos

uma breve revisão da Formação de Professores numa perspectiva inclusiva. A

partir de documentos (artigos, leis, Parâmetros curriculares, Programa Educação

Inclusiva: Direito à diversidade, Plano Nacional de Educação 2001 e 2014,

Dissertações e Teses) relacionados à história da formação de professores em

uma perspectiva inclusiva, construímos uma visão que

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reúne as iniciativas relacionadas à Educação Especial àquelas relacionadas à formação de professores de Matemática para atuarem nesse novo cenário. Os resultados sugerem que, embora se verifique algum avanço, é evidente

que ainda há um longo caminho a percorrer tanto no sentido de uma efetiva

inclusão de alunos com necessidades especiais quanto no sentido de

promover uma formação inicial e continuada mais adequadas. PALAVRAS- CHAVE: Formação Inicial de Professores, Inclusão, Historiografia da Educação.

OFICINAS PSICOPEDAGÓGICAS PARA A SUPERAÇÃO DA EXCLUSÃO: QUANDO A PALAVRA DO EDUCADOR É

POTENCIAL

Ana H. Senra; Anna Beatriz Andrade; Simone P. G. Hachem; Carolina Proietti Imura

RESUMO Este artigo apresentará breve reflexão acerca das dinâmicas discursivas em

causa no âmbito educacional. Com base nas teorias dos discursos de Jacques

Lacan, pretende-se colocar em pauta a importância de as escolas

propiciarem recursos reflexivos aos seus professores acerca dos efeitos que

os diferentes modos de posicionamento discursivo podem produzir no

interior da escola sobre a relação do professor com seu trabalho, bem como

dos alcances e limites de sua ação pedagógica junto aos alunos. De forma

dialógica, o estudo discorrerá sobre as Oficinas Psicopedagógicas para

Superação da Exclusão e o trabalho realizado com as educadoras da

Educação Infantil da Rede Municipal de Alvorada de Minas. Tendo em vista a mobilização da rede municipal de Alvorada de Minas para a reflexão

das diferenças e singularidades e experiências vividas pelos educadores em seu

cotidiano, oportunizou-se, no âmbito do Programa da Qualidade da Educação

(QualiEDu), a formação prática desses educadores utilizando-se, de forma

prática, e em sala de aula, as Oficinas Psicopedagógicas para Superação da Exclusão. PALAVRAS-CHAVE: Oficinas Psicopedagógicas; Formação de Professores; Avaliação de Resultados.

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A PSICANÁLISE EM CURSOS DE PEDAGOGIA

André Júlio Costa; Marcelo Ricardo Pereira

RESUMO As ideias psicanalíticas vêm ocupando espaço no âmbito educacional e nos

processos educativos das crianças. Os números crescentes de pesquisas vêm se

mostrando como uma prova de que o campo dos estudos psicanalíticos está

cada vez mais sedimentado dentro da educação. Esta sedimentação pode ser

percebida quando detectamos que a psicanálise está ocupando espaço nas

discussões do campo da formação de professores e dentro do próprio currículo

dos cursos de pedagogia em forma de disciplinas. A ideia de se levar a

psicanálise para a formação de pedagogos não é propor que o educador tenha a

função de analista stricto sensu, mas sim oferecer um dispositivo para interrogar

as concepções totalizantes de educar em benefício de uma intervenção que

privilegie a singularidade. Diante do objetivo de compreender a inserção da

psicanálise nos cursos de pedagogia, analisamos as disciplinas, obrigatórias e

optativas, de Psicanálise e Educação de três universidades públicas brasileiras.

As análises dos dados mostram que as disciplinas de psicanálise estão muito

preocupadas em mostrar aquilo que não é de sua alçada, aquilo que a psicanálise

não faz, sendo demasiadamente marcadas por discussões conceituais,

principalmente sobre a infância. Porém, apresentam poucas implicações do

lugar que o professor ocupa no ensino e na aprendizagem. A psicanálise é

convocada a fazer parte do currículo de pedagogia a partir de suas contribuições

a respeito da constituição infantil e da relação do pedagogo com seu próprio

projeto pessoal, sendo que o segundo tem uma maior relevância para a

formação e a prática docente. PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia; formação de professores; Psicanálise e

Educação.

SENTIDO DEL APOYO ESCOLAR PARENTAL EN MADRES Y ABUELAS CAMPESINAS.

Andrea Precht Gandarillas I; Ilich Silva-Peña

II.

I Universidad Católica del Maule; Facultad de Educación [email protected]

II Universidad Cardenal Silva Henríquez [email protected]

RESUMEN: En este artículo se presentan los resultados de un estudio cualitativo

exploratorio realizado en una escuela de la provincia de Talca. El propósito

Page 49: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

49 fue describir y comprender las percepciones, de madres y abuelas sobre el

apoyo escolar parental. El diseño metodológico se adscribió a una aproximación

comprensiva interpretativa. Las técnicas de recolección de datos fueron

entrevistas semiestructuradas a madres y abuelas constituyendo un total de

nueve participantes quienes fueron incorporadas a través de un muestreo

intencionado. Para el análisis de la información se utilizó el análisis estructural

semántico de Greimas que pretende describir e interpretar el discurso de las

entrevistadas. El estudio aporta información descriptiva y comprensiva sobre

consensos y disensos de los actores respecto del sistema relacional familia-

escuela, en el apoyo escolar parental. Finalmente, emerge una visión

generalizada de los actores, quienes dan cuenta de una construcción del apoyo

escolar significado principalmente desde el rol de la madre; lo cual puede

expresarse en diferentes formas: como supervisión de tareas escolares en el

hogar, asistencia a reuniones y participación en actividades escolares extra

programáticas. Dar apoyo a los hijos e hijas es proveerles las herramientas para

dejar atrás el mundo campesino, y es la escuela quien cumple esta función

civilizatoria que permite la movilidad hacia el mundo urbano. Apoyar a los

hijos en su vida escolar es significado como una expresión de afecto y de

esperanza de una movilidad social que sólo se lograré al insertarse con éxito en

la vida urbana. Palabras Claves/Plavras Chave

PROFESSORES E SITUAÇÕES DE CONFLITOS EM ESCOLAS PÚBLICAS: UMA ANÁLISE COM BASE NO QUESTIONÁRIOCONTEXTUAL DA PROVA BRASIL

Angela Maria Martins;Cristiane Machado; Maria Helena Bravo

RESUMO: O presente trabalho analisa as respostas de professores de língua portuguesa e

matemática do 9° ano do ensino fundamental de escolas estaduais do município

de Guarujá referentes às questões de indisciplina e violência, registradas no

questionário contextual da Prova Brasil, com o propósito de identificar se há

recorrências e/ou mudanças significativas nas respostas dadas em 2007 e 2011. As informações dos professores foram obtidas no site do Inep, nos microdados da

Prova Brasil e tratadas com o uso do software IBM SPSS (Statistical Package for the

Social Science), programa especialmente desenvolvido para realizar análises

estatísticas. Conclui que as mudanças nas respostas são residuais, quase sempre com

uma leve redução, entretanto, observam-se alterações significativas na ampliação de

casos considerados mais graves pelos professores; há grande

Page 50: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

50 recorrência de casos de agressão verbal de alunos contra professores que,

nas duas aferições, 2007 e 2011, apresentam-se superior à metade do total

de professores respondentes; é alto o contingente de registros de casos de

agressão física entre alunos e de alunos contra funcionários. É significativo

e vem aumentando o percentual de professores que afirmam ter constatado a

presença em sala de aula de alunos sob o efeito de drogas. PALAVRAS-CHAVES: Conflitos escolares; Políticas educacionais; Prova Brasil.

EU ME FORMEI PARA QUÊ? DESRESPEITO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES

Bruna Simões de Albuquerque; Ana Lydia Bezerra Santiago

RESUMO No campo da educação, fazer função de adulto tem se apresentado como

desafio. Em Conversações realizadas pelo Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Psicanálise e Educação (Nipse) nas escolas, professores declaram-

se frequentemente frustrados frente à tarefa de educar. O encontro com

professores da rede pública por meio da pesquisa-intervenção visa ampliar a

compreensão acerca dos aspectos que estão em jogo na relação professor-aluno

a partir do mal-estar presente na instituição. A Conversação objetiva que os

participantes possam se responsabilizar de modo singular pelos processos em

curso na escola, avançando para além das queixas iniciais que paralizam os

sujeitos no mal-estar. Observamos que a oposição entre as gerações que se dá

de modo privilegiado nos espaços escolares pode aparecer sob diversas formas,

sendo que algumas delas são devastadoras para a transmissão. Analisamos

como a oposição entre as gerações aparece sob a forma da falta de respeito entre

aluno e professor no contexto escolar. Para tanto, apresentamos a pesquisa-

intervenção realizada com professores de escola pública por meio da

metodologia da Conversação. Como efeito da intervenção constatamos como o

desrespeito dos adultos, entre eles e em relação à regra, se transmite aos alunos.

A análise dos encontros permitiu desvendar o que estava por trás daquilo que

foi nomeado a princípio de desrespeito, além de contribuir com elementos para

o enfrentamento dos novos desafios educacionais. A pesquisa-intervenção visa

ainda desfazer processos segregativos produtores de exclusão no seio da escola

e contribuir para o reconhecimento sobre a posição de cada um no processo de

ensinar. PALAVRAS CHAVE: oposição entre as gerações; desrespeito;

psicanálise; educação; conversação

Page 51: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

51

A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E A DOCÊNCIA NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL: ENTRE-LUGARES DA ATUAÇÃO E

DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Giuliana Sampaio de Vasconcelos Coelho; Carla Helena Fernandes,

RESUMO Na escola , na perspectiva do trabalho coletivo, a coordenação pedagógica e

docência se encontram em um entre-lugares da atuação e da formação

continuada desses profissionais. À coordenação pedagógica cabe acompanhar o

docente no desenvolvimento das práticas pedagógicas e, ao mesmo tempo,

contribuir na sua formação, porém, no contexto escolar, coexistem diferentes

aspectos que interferem na finalidade de suas ações. Quanto ao docente, seu

trabalho estabelece relação profissional constitutiva com o do coordenador

pedagógico, mas pode estar afastado deste em função das inúmeras demandas

cotidianas. Este estudo apresenta pesquisa em andamento que investiga a

atuação da coordenação pedagógica na relação com a docência, refletindo sobre

em que medida suas ações podem constituir-se em processo que responda às

necessidades dos docentes e seja efetivamente formativo para os professores. De abordagem qualitativa, a pesquisa adotou como instrumento a entrevista

semiestruturada com coordenadores pedagógicos e professores que atuam no

Ensino Fundamental de uma grande rede particular de ensino. Serão

entrevistados dezoito profissionais dos dois grupos, sendo seis coordenadores

pedagógicos e doze professores. A pesquisa está em desenvolvimento; os

primeiros resultados indicam para ações da coordenação pedagógica que

incidem diretamente sobre o trabalho docente. Quanto à relação com a rede de

ensino, foram identificadas interferências e atravessamentos que, como tal,

foram considerados negativos para a atuação dos profissionais. PALAVRAS CHAVE: Coordenação pedagógica; docência; formação

continuada.

A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E A DOCÊNCIA NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL: ENTRE-LUGARES DA ATUAÇÃO E

DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Giuliana Sampaio de Vasconcelos Coelho; Carla Helena Fernandes,

RESUMO Na escola , na perspectiva do trabalho coletivo, a coordenação pedagógica e

docência se encontram em um entre-lugares da atuação e da formação

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52 continuada desses profissionais. À coordenação pedagógica cabe acompanhar o

docente no desenvolvimento das práticas pedagógicas e, ao mesmo tempo,

contribuir na sua formação, porém, no contexto escolar, coexistem diferentes

aspectos que interferem na finalidade de suas ações. Quanto ao docente, seu

trabalho estabelece relação profissional constitutiva com o do coordenador

pedagógico, mas pode estar afastado deste em função das inúmeras demandas

cotidianas. Este estudo apresenta pesquisa em andamento que investiga a

atuação da coordenação pedagógica na relação com a docência, refletindo sobre

em que medida suas ações podem constituir-se em processo que responda às

necessidades dos docentes e seja efetivamente formativo para os professores. De abordagem qualitativa, a pesquisa adotou como instrumento a entrevista

semiestruturada com coordenadores pedagógicos e professores que atuam no

Ensino Fundamental de uma grande rede particular de ensino. Serão

entrevistados dezoito profissionais dos dois grupos, sendo seis coordenadores

pedagógicos e doze professores. A pesquisa está em desenvolvimento; os

primeiros resultados indicam para ações da coordenação pedagógica que

incidem diretamente sobre o trabalho docente. Quanto à relação com a rede de

ensino, foram identificadas interferências e atravessamentos que, como tal,

foram considerados negativos para a atuação dos profissionais. PALAVRAS CHAVE: Coordenação pedagógica; docência; formação

continuada.

AS REPRESENTAÇÕES TÁTEIS EM AULAS INCLUSIVAS:

CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Jacks Richard de Paulo; Adriene Santanna

RESUMO O fato de pensarmos a inclusão de alunos com deficiência visual nas aulas de

Geografia, também implica em pensarmos sobre a Cartografia Tátil,

considerada como imprescindível para procedermos aos ensinamentos acerca

dos fatos e fenômenos geográficos. Apesar de já ser bastante pontuada a

cartografia tátil em vários países, no Brasil ainda apresenta um longo percurso a

trilhar para que possa ocasionar reflexos significativos às salas de aula de

Educação Básica, pois para tais mudanças, também ocorre a demanda por

(re)dimensionamentos nos cursos de formação de professores. Assim, o

propósito desta investigação foi o de apresentar metodologias para inclusão de

alunos com deficiência visual e refletir sobre as contribuições destas

representações táteis para o ensino de Geografia. Percebeu-se que as

representações táteis podem contribuir para inclusão e o processo de ensino e

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53 aprendizagem de Geografia. Além destas, foi possível vislumbrar que a

busca por metodologias inclusivas ocasiona um movimento que articula

novos saberes com reflexos positivos, tanto nos cursos de formação de

professores quantos nas salas de aula de Educação Básica. PALAVRAS-CHAVE: Inclusão, Deficiência Visual, Formação de Professores.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM NÍVEL MÉDIO: O CURSO NORMAL DE NÍVEL MÉDIO NO INSTITUTO SUPERIOR DE

EDUCAÇÃO PROFESSOR ALDO MUYLAERT

Josete Pereira Peres Soares Paula Silvianna Muniz Figueiredo

RESUMO O breve artigo propõe algumas questões concernentes ao curso de nível Médio na modalidade Normal, em uma instituição pública, estadual e

centenária, o Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert

(ISEPAM) mantida pela Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC). A

instituição, com uma experiência ímpar na formação de professores, abriga o

referido curso há 120 anos, recebendo o reconhecimento da comunidade

campista e municípios vizinhos, formando professores de Educação Infantil e

séries iniciais e, sendo responsável por grande parte dos professores desses

níveis no mercado de trabalho. Tais professores assumem funções em escolas

privadas e públicas, tanto no município de Campos, como em municípios

vizinhos. Em 2015 a instituição recebeu da Mantenedora a orientação de que o

curso deveria ser extinto, em função de a instituição já abrigar o curso de

licenciatura em Pedagogia. Houve com isso um grande movimento entre os

professores de carreira da instituição, alunos, pais e membros da comunidade

em geral, a fim de defender a permanência do mesmo, propondo uma nova

configuração. Foi realizada uma audiência pública na Assembléia Legislativa do

Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), onde a questão foi levada, recebendo o

movimento apoio dos deputados da Comissão de Educação. A instituição fez

uma mobilização entre os docentes, professores e demais interessados,

despertando a atenção da imprensa e blogs. Com essas ações a Mantenedora

permitiu a abertura de uma turma para o próximo ano. Contudo, entende-se que

apesar dessa autorização, a situação ainda está longe de ser resolvida. PALAVRAS-CHAVE: Curso Normal Médio; ISEPAM; Formação de

professores; FAETEC.

Page 54: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

54

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: MERCADO DE TRABALHO OU PRÁTICA DE TRANSFORMAÇÃO DO SUJEITO/SOCIEDADE

Cantarelli, Juliana M.; Wegner, Vêronica2

RESUMO: A educação é uma prática humana que serve tanto para (re)produção de

discriminações como para emancipação do sujeito. Visando a formação de

cidadãos no sentido amplo da palavra é que no dia 29 de dezembro de 2008 foi criado o Instituto Federal Farroupilha, através da lei nº 11.892. Uma

instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e

multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas

diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos

técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. A educação profissional

tem o trabalho como princípio educativo, e, para tal, a intervenção social deve

ser percebida como prática pedagógica, entrelaçando homem – cultura – tecnologia. Com isso, proporcionar-se-á condições para a construção de

cidadãos histórico – críticos que percebam o ser humano como motivo

primeiro e principal de suas ações. Logo, percebe-se que o professor é

fundamental, pois é ele quem vai nortear o trabalho em sala de aula. Porém,

o discurso conservador e neoliberal faz com que os professores, muitas

vezes, direcionem as práticas pedagógicas exclusivamente para o mercado

de trabalho, esquecendo a importância de proporcionar condições para a

construção do ser humano crítico, autônomo e participativo. PALAVRAS-CHAVE: Educação profissional, meritocracia, sala de

aula, docência, transformação social. FORMAÇÃO DE PROFESSORE/AS NUMA ÉTICA DOS DIREITOS

HUMANOS: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO

Keila Deslandes

Num breve histórico, podemos partir da Declaração Universal dos Direitos

Humanos (DUDH), de 1948, da ONU; e seguir por acordos internacionais

ratificados pelo Brasil, donde a Convenção Internacional sobre a Eliminação de

todas as formas de Preconceito (1965); a Convenção sobre a Eliminação de

todas as formas de Discriminação contra a Mulher (1979); a Convenção

- Docente de sociologia; docente de língua portuguesa do Instituto Federal Farroupilha - Câmpus Santo Augusto, RS.

[email protected]; [email protected]

Page 55: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

55 contra a Tortura e outros tratamentos e penas cruéis e degradantes (1984); e a

Convenção sobre os Direitos da Criança (1989). O Brasil é signatário de todos

esses documentos internacionais, o que o levou a elaborar, no que tange à EDH,

o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), aprovado em

2006; e as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, definidas em 2012, pelo Conselho Nacional de Educação. Tais Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos são destinadas às

instituições de ensino de todo o país e que devem ser consideradas de modo

transversal no Projeto Político Pedagógico (PPP), nos Regimentos Escolares,

nos projetos de ensino, materiais didáticos e processos de avaliação.

DESVELANDO PONTOS: A EVASÃO NO CURSO DE

PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO-

UFOP

Flávia Alessandra Santana; Letícia Pereira de Sousa; Célia

Nunes; PET-Pedagogia

RESUMO O presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre as causas da evasão no

curso de Pedagogia da Universidade Federal de Ouro Preto–UFOP, Minas

Gerais. Os dados foram coletados via questionário através da ferramenta Google

docs. O contato com os ex-alunos foi realizado via e-mail, telefone e redes

sociais. Dentre os 236 alunos evadidos no período analisado (2008-2014)

obteve-se o retorno de 64 questionários (27,11%). Conhecer os motivos que

levam os estudantes desistir de seus cursos são informações importantes para as

universidades. A compreensão deste fenômeno pode contribuir para o

desenvolvimento de ações que minimizem os índices de evasão em nível micro,

no interior das instituições, como pode influenciar no desenvolvimento de

políticas públicas sobre a temática. Para auxiliar na compreensão e análise dos

dados utilizou-se como aporte os estudos sobre evasão, trabalhos de Gatti

(2009), dados do Perfil Socioeconômico e Cultural dos estudantes de Graduação

das Universidades Federais Brasileiras (2011) e produções do campo da

sociologia da educação. Os dados mostraram que os evadidos são compostos

em sua maioria pelo sexo feminino (80%), solteiros (60%), com renda familiar

de 1 a 3 salários mínimos (59%). São provenientes de uma configuração familiar pouco presente no espaço

acadêmico, contudo a trajetória escolar apresenta linearidade, o ingresso no

curso de Pedagogia se deu para 93,7% dos pesquisados mediante a primeira

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56 tentativa. Quando questionados sobre as causas da evasão o percentual mais

expressivo (28,3%) se refere aos estudantes que foram aprovados em outras

instituições, dificuldades de conciliação dos horários de trabalho e estudo, 18,3%, desinteresse pelo curso (11,6%), fatores como área de atuação e

metodologias utilizadas pelos docentes também foram apontados.

PALAVRAS-CHAVE: Evasão; Ensino superior; Pedagogia. LA ESCUELA NORMAL SUPERIOR DE CARTAGENA DE INDIAS,

FRENTE A LA LEGISLACIÓN COLOMBIANA.

Marlén Rátiva Velandia

RESUMEN Las Escuelas Normales, instituciones formadoras de maestros fueron creadas en

diversos países para ofrecer sus servicios durante los siglos XIX y XX. Sin

embargo durante el siglo XX fueron cerradas. Colombia es uno de los países

que en la actualidad cuenta con Escuelas Normales Superiores. Este trabajo

investigativo es de tipo histórico, el cual tiene cuatro fases: Heurística, Doxografía, Etiología y Síntesis Histórica, sin embargo en este documento

se presentan los primeros hallazgos a partir del análisis documental de

fuentes escritas al interior de la Escuela Normal en lo referido a algunos

cambios realizados por disposición de los decretos 3012 de 1997 y 4790 de

2008. Desde las voces de los maestros en formación se concluye que las

transformaciones redundan en una formación con calidad para ellos. PALABRAS CLAVE: Política Pública Educativa, Escuela Normal, Reestructuración

PESQUISA ACADÊMICA E O ESTÁGIO NA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

PROFESSOR ALDO MUYLAERT: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA

Mírian Carvalho de Araujo

RESUMO Este breve artigo traz algumas considerações acerca do estágio curricular

num curso de licenciatura em Pedagogia no Instituto Superior de Educação

Professor Aldo Muylaert, uma Instituição pública centenária com identidade

na formação de professores e que abriga um Colégio de aplicação.

Compreende-se que o tempo destinado às experiências do cotidiano escolar

constitui-se fonte de dados e rico campo de pesquisa acadêmica em

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57 formação, fornecendo conhecimento teórico-prático suficiente à construção da

identidade pedagógica proposta ao curso. Tal proposta requer superação de

desafios dentre os quais a visão dos professores e dos próprios estudantes

quanto ao estágio em si, além de lidar com as especificidades do campo e ser

guiado ao conhecimento construído e não somente reproduzido, tendo como

meta despertar o olhar investigativo. Durante o tempo de observação direta no

campo a captação de diversas falas revela momentos e vivências desse cotidiano

em meio ao despertar da pesquisa no campo de formação acadêmica e prática.

Suas produções acadêmicas durante e ao final do curso revelam a riqueza das

observações e dados coletados num campo que não se esgota, reforçando a

importância dos docentes envolvidos em todo o processo, desde os responsáveis

pelas disciplinas na Licenciatura, o professor orientador de estágio e os

professores das classes da Educação Infantil ao Ensino Médio.

PALAVRAS-CHAVE: Pesquisa; Cotidiano escolar; Formação acadêmica;

Identidade docente.

A ESCOLHA DE PEDAGOGOS PELO CURSO DE PEDAGOGIA:

POR QUE INGRESSARAM?

Nilzilene Imaculada Lucindo

RESUMO Esta comunicação apresenta dados de uma pesquisa de Mestrado desenvolvida

no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Ouro

Preto que buscou conhecer quem são os pedagogos que atuam nas instituições

de ensino público da Superintendência Regional de Ensino de Ouro Preto (SRE-

OP). A finalidade do trabalho é apresentar o perfil desses pedagogos, os motivos

que os levaram a ingressar no curso de Pedagogia e sua satisfação com a escolha

profissional. O estudo de abordagem qualitativa privilegiou a pesquisa

documental, bibliográfica e de campo que fez uso de um questionário e uma

entrevista semiestruturada para coletar os dados. A análise foi desenvolvida a

partir dos relatos dos participantes, tendo por base a análise de conteúdo. Os

resultados indicaram que os pedagogos que atuam na coordenação pedagógica

das instituições de ensino público da SRE-OP é o pedagogo especialista,

formado na vigência do Parecer 252/69 quando o curso de Pedagogia era

configurado por habilitações. São vários os motivos apresentados pelos

pedagogos para que ingressassem no curso de Pedagogia, dentre eles, o interesse

próprio; a influência familiar, de professores e colegas; a falta de opção; as

habilitações do curso e a exigência da L.D.B. nº 9394/96. Constatei que esses motivos têm estreita relação com os aspectos

que os conduziram a se identificar com a área educacional, sendo o curso

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58 de Magistério, o fator que mais influenciou essa escolha. Para 93,3% dos

profissionais, a escolha profissional foi acertada. PALAVRAS-CHAVE: Curso de Pedagogia; Pedagogos; Escolha profissional.

A PROFESSORA QUE FUI E AS PROFESSORAS QUE TIVE: LEMBRANÇAS DA “ESCOLA DAS MADRES”

Victor Faria; Raquel Silveira Martins de Melo

RESUMO Este trabalho tem por objetivo discutir a inserção profissional de mulheres, por

meio da formação normalista, de forma a contribuir com a construção da

identidade como professora e mulher. Busca-se compreender como as moças

que cursaram o antigo Normal numa escola confessional no interior de Minas

Gerais se recordam do momento de entrada na escola. Este trabalho, em

específico, trata do modo como os modelos de professora da escola marcaram

as então normalistas. Do ponto de vista teórico, o texto traz reflexões acerca dos

conceitos de educação, memória e identidade. De modo a auxiliar na

compreensão da formação como professora, levando em consideração a

construção da prática docente. Assim por meio de abordagens narrativas traz a

tona experiências de sujeitos que visam contribuir para História da Educação em Minas Gerais. PALAVRAS CHAVE: FEMINIZAÇÃO; ESCOLA NORMAL; MEMÓRIAS.

EIXO 3 - POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E CONDIÇÃO DOCENTE

ANÁLISE DE TRABALHOS SOBRE FORMAÇÃO DE FORMADORES NA ÁREA DE CIÊNCIAS NATURAIS E

MATEMÁTICA3

Adriene Carvalho; Carla Patrícia Quintanilha Corrêa; Marconi

Silva Miranda; Paulo Ricardo da Silva RESUMO A formação dos formadores, ou seja, a formação dos docentes que atuam na

preparação de novos professores é um campo que necessita de estudos.

- Este trabalho foi elaborado no âmbito do grupo de pesquisa, registrado no

CNPQ, desde 2003, sob o nome “Formação de Professores e Políticas Educacionais” - FOR-PE /UFJF, do qual todos os autores deste texto participam.

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59 Buscando atuar nesta lacuna, este trabalho constitui um recorte de uma pesquisa

maior realizada pelo Grupo de Pesquisa “Formação de Professores e Políticas

Educacionais” - FORPE /UFJF, que tem investigado a formação do formador. Neste recorte, são analisados trabalhos sobre a formação de formadores na área de Ciências Naturais e Matemática. Objetiva-se apresentar um panorama

do que vem sendo pesquisado acerca da temática proposta. Utilizamos como

base de dados um levantamento de artigos, teses e dissertações sobre formação

de formadores, realizado pelo Grupo FORPE, durante o ano de 2014 e início de

2015, por meio de uma extensa varredura em seis fontes de pesquisa, com

diversos descritores e refinamento cuidadoso. A análise revelou um baixo

número de pesquisas nesta área. Adicionalmente, verificamos que a trajetória

formativa dos professores destas áreas do conhecimento valoriza os

procedimentos específicos da pesquisa científica em detrimento da docência,

podendo refletir na qualidade da formação dos futuros professores, além de

contribuir para a desvalorização dos cursos de licenciatura. PALAVRAS-CHAVE: Formação de Formadores; Docência no Ensino Superior; Pesquisa Bibliográfica.

O TRABALHO DOCENTE DENTRO DO SISTEMA PRISONAL

PROFETA; Alice Batista - AMARAL; Arlene de Paula Lopes

RESUMO O presente trabalho é resultado de uma proposta da disciplina EDU498 -

Trabalho e Educação oferecida aos alunos do curso de Pedagogia da

Universidade Federal de Viçosa no primeiro semestre de 2015. A escolha pelo

tema “O trabalho do pedagogo dentro sistema prisional” seu deu pelas

discussões realizadas durante a disciplina e pela busca do entendimento sobre o

trabalho do professor fora do ambiente escolar. Buscamos compreender sobre o

trabalho docente nos sistema prisional, proporcionando uma discussão sobre a

escolha, desafio e motivação do professor nos presídios brasileiro. Para a

realização desse trabalho foram analisados referenciais teóricos discutidos no

decorrer da disciplina (EDU498), se destacando os autores como: Antunes

(2011); Gadotti (2007); Tardif (2007); e outros. Metodologicamente o trabalho

utilizou-se da abordagem qualitativa e como instrumento de coleta de dados

uma entrevista semi-estruturada com uma professora do sistema prisional. Na

entrevista com a educadora prisional podemos constatar que a prática exercida

pelo trabalho do pedagogo em presídios é menos emocional, o professor busca

não ter envolvimento e comoção, mediante o público em questão. Além dos

mais, percebemos que o trabalho no presídio enfrenta muitas dificuldades para a

concretização do

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60 objetivo de uma educação prisional de qualidade para todos os presidiários.

Por fim concluímos que a falta, por exemplo, de um projeto político

pedagógico, onde o currículo seja adequado à realidade prisional. A falta de

uma melhor aplicação de recursos financeiros, bem como preparo para os

professores ainda são grandes desafios. PALAVRAS-CHAVE: Educação; Trabalho docente; Sistema prisional SENTIDOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA

PROFESSORES: UMA SAÍDA PSICANALÍTICA

Aline Gasparini Montanheiro

RESUMO Como as professoras e professores se relacionam com os cursos de formação

continuada dos quais participam? A partir de uma desconfiança acerca do lugar

que a formação continuada de professores tem ocupado em nossa sociedade

atual, aquele do fornecimento de técnicas para a melhoria da qualidade do

ensino, pesquisamos ao longo do mestrado os sentidos de tais cursos para os

sujeitos que os realizam, isto é, para os próprios docentes. Para isso, realizamos oito entrevistas semidirigidas com professoras e um ex-

professor. Consultamos alguns referenciais bibliográficos da área de formação

de professores e, relacionando-os às entrevistas realizadas, encontramos os

seguintes sentidos que podem ser atribuídos a essa formação: do professor como

quem aplica saberes produzidos em outras instâncias, do docente como

proletariado ou profissional do ensino, da formação continuada como uma

forma de compensar a inicial, de desenvolver as competências estabelecidas

como necessárias ao professor, o sentido de conferir as novidades que

despontam no cenário pedagógico, entre outras. Embasados em referenciais

psicanalíticos, apontamos que os sentidos atribuídos à formação continuada e as

implicações desta na prática docente estejam mais atrelados à singularidade do

sujeito – isto é, à sua condição de sujeito ao desejo inconsciente – do que às

ferramentas trabalhadas nos cursos. Por fim, propomos modos de trabalho que

pressupõem o professor como sujeito do desejo, não limitando-o ao indivíduo

da cognição, tais como: a análise pessoal, grupos de discussão e escrita de

relatos, narrativas e diários. PALAVRAS CHAVE: Formação de Professores; Formação Continuada de

Professor; Psicanálise e Educação; Psicologia Educacional.

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61

A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NA CRECHE: REFLEXÕES COLABORATIVAS

Ana Rosa Costa Picanço Moreira; Clarice de Medeiros Devêza;

Aretusa Santos Rosa

RESUMO O trabalho discute aspectos de uma pesquisa-intervenção que está sendo

desenvolvida pelo grupo de pesquisa Ambientes e Infâncias (GRUPAI/UFJF) com

profissionais de uma creche municipal de Juiz de Fora, MG, no contexto de

formação em serviço, acerca da organização dos espaços. Está fundamentado na

perspectiva histórico-cultural de Vigotski, para a qual o espaço é concebido como

um elemento relacional, simbólico e histórico, que se transforma a partir das

interações humanas. Defende-se que os aspectos físicos do ambiente e as formas

como são vivenciados por adultos e crianças precisam ser problematizados pelos

educadores no planejamento e organização espacial da creche, destacando os bebês e

as crianças pequenas como coautores desses ambientes. As ações formativas foram

planejadas a partir de pesquisa documental (projeto pedagógico da creche/2014 e

projeto de trabalho “Reflexão dos espaços”/2013), observações participantes, notas

de campo e registro fotográfico de interações de bebês, crianças e educadoras com os

aspectos físicos dos diferentes ambientes da instituição durante o primeiro semestre

deste ano. Os três encontros reflexivos abordaram a percepção espacial, os espaços

desejados; a relação entre espaços e prática pedagógica e a potencialização espacial.

A reflexão crítica e conjunta tem possibilitado a emergência de novas/outras

maneiras de organização dos espaços, mais sensíveis às demandas das crianças e

bebês, e, portanto, mais significativas.

Destaca-se, portanto, a relevância de pesquisas dessa natureza que

contemplem ações compartilhadas entre a universidade e a creche na

formação continuada em serviço dos educadores.

PALAVRAS CHAVE: Formação em serviço; Creche; Organização espacial.

DESAFIOS DA AÇÃO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR: UM DEBATE A PARTIR DO CURSO DE PEDAGOGIA NA UFT/

CAMPUS DE TOCANTINÓPOLIS

Arinalda Silva Locatelli; Cleomar Locatelli

RESUMO: No presente trabalho, partindo da verificação de alguns dados do Exame Nacional de Desenvolvimento do Estudante (ENADE), bem como os

índices de conclusão, evasão e retenção curso de Pedagogia, Campus

Page 62: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

62 de Tocantinópolis, buscamos refletir sobre os desafios da ação docente,

considerando sua responsabilidade, suas limitações e possibilidades. Trata-

se de um estudo exploratório realizado em três momentos: levantamento

sobre o desempenho dos estudantes do curso de Pedagogia: ENADE e

aprovação, reprovação e abandono nos últimos anos; caracterização dos

estudantes dos cursos de graduação na atualidade; e apresentação dos

desafios da ação docente no ensino superior. As análises realizadas nos

levam considerar que existe um estudante real, com dificuldades,

expectativas e possibilidades e, que, em grande parte ainda não foi

inteiramente compreendido pelas práticas de ensino, conteúdos e linguagens

adotados no ensino superior. Por sua vez, não podemos ignorar os desafios

da docência superior e que o processo pedagógico não cabe numa estrutura

de fórmulas prontas. Por fim, compreendemos que as teorias da educação,

da pedagogia e do ensino devem entrar na agenda do ensino superior. PALAVRAS CHAVE: Docência; Ensino Superior; Formação de professores.

PROFESSORES DE CRECHES CONVENIADAS NO MUNÍCIPIO

DE NITERÓI: IDENTIDADES EM CONSTRUÇÃO

AMARAL; Arlene de Paula Lopes

RESUMO O presente trabalho é um recorte dos resultados da pesquisa realizada em âmbito do mestrado na linha de pesquisa “Políticas públicas e instituições

educacionais” da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O estudo buscou

analisar os processos de construção das identidades de professoras de creches

conveniadas do município de Niterói (RJ), atentando para os sentidos atribuídos

por eles(as) ao seu trabalho, ao longo de suas trajetórias profissionais.

Considerou-se que a identidade não é um produto, mas uma construção

decorrente do processo de socialização, sendo constantemente construída e

desconstruída pelos indivíduos em interação com seus pares. A pesquisa teve

como referencial teórico-metodológico a História Oral, fazendo uso da memória

como suporte para reavivar as histórias do cotidiano, bem como algumas

categorias de análise como estudos sobre identidade e a especificidades da

educação infantil, a fim de que a pesquisa pudesse dialogar com a teoria e nesse

processo fosse possível conhecer as concepções (saberes) e as práticas

educativas (fazeres) construídas ao longo de suas trajetórias profissionais. Para

a compreensão do objeto e de nossas questões de estudo, foi importante

trabalhar com a concepção de negociações identitárias,

Page 63: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

63

proposta por Claude Dubar (1997). Constatou-se que a constituição da

identidade dos(as) profissionais não é feita independente das interações com

o contexto institucional, com as políticas vigentes e, sobretudo, com a sua

história e experiência pessoal. Por fim, o estudo procurou demonstrar que

ação e estrutura se constroem mutuamente e os sujeitos participam desse

processo de forma dinâmica e interativa. PALAVRAS CHAVE: Identidade docente; Creche; Formação de Professores

FORMAÇÃO DE FORMADORES: A FORMAÇÃO DO TUTOR DA EAD COMO FOCO DE ESTUDO

Bárbara Pires; Francisca Cristina de Oliveira e Pires; Jordana de Moura

RESUMO O presente texto tem como foco dialogar sobre a formação do tutor da

educação a distância, aqui compreendido como formador de professor. Este

estudo surgiu no âmbito da Universidade Federal de Juiz de Fora, mais

especificamente, no contexto do Grupo Formação de Professores e Políticas Educacionais – FORPE, que tem se debruçado à pesquisa sobre a formação

dos formadores de professores no Brasil. Como metodologia de estudo,

temos a revisão bibliográfica nas fontes: Banco de Teses e Dissertações da Capes, revista Formação Docente, Bibliotecas Eletrônicas Scielo e Educ@,

Anais do Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE) e do

GT8 da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), a partir dos descritores “formação de formadores”, “pedagogia

universitária”, “docência universitária” e “docência na universidade”.

Apesar de não termos delimitado um recorte temporal para tal pesquisa,

apenas dois trabalhos relacionados à formação do tutor foram encontrados,

o que justifica a importância, tanto da pesquisa desenvolvida pelo FORPE,

quanto da produção deste estudo, como forma de ampliação dos diálogos

acerca da formação dos formadores de professores. Como algumas

conclusões do estudo, podemos sinalizar a necessidade de o tutor mobilizar

um conjunto de saberes próprios da EaD, bem como a importância de novos

estudos que dialoguem sobre a formação do tutor. PALAVRAS-CHAVE: tutor; formação do tutor; educação a distância.

Page 64: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

64

O INDICADOR DE DESEMPENHO ESCOLAR IDEB E AS PERCEPÇÕES DOS AGENTES PÚBLICOS DE BASE (STREET-

LEVEL BUREAUCRACY)

Breynner R. Oliveira; Fabiane C. Martins

Resumo: Pretende-se, neste trabalho, analisar o papel do professor como agente

público de base e sua percepção sobre o Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica (IDEB) dentro do processo de implementação de políticas

educacionais. Parte-se da premissa que as instituições escolares têm dificuldade

em lidar com as políticas internas e externas da escola (BALL, 1987). Tal estudo sobre o cotidiano dos educadores – os agentes que estão

na ponta em relação à materialização das políticas públicas – é importante,

pois contribui para a produção de conhecimento sobre os pontos de

convergência e divergências entre o que é proposto por esta política e a

efetivação da mesma enquanto elemento gerador de mudança. PALAVRAS-CHAVE: Agentes de base; política educacional;

implementação de políticas educacionais. CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA

DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) À FORMAÇÃO DOS FORMADORES

Carla Patrícia Quintanilha Corrêa

RESUMO Este trabalho objetiva apresentar uma reflexão teórica sobre o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) como uma política

que pode contribuir à formação dos formadores de professores, na medida

em que possibilita um diálogo permanente do professor da licenciatura,

chamado de coordenador de área pelo programa, com a escola de educação

básica na qual o bolsista de iniciação à docência atua. Neste sentido, três

pontos de reflexão com relação à formação dos formadores são

apresentados: a formação inicial, muitas vezes baseada na dissociação

teoria-prática, influenciando sua prática; a pós-graduação, uma vez que

estes cursos podem estar mais voltados à pesquisa e não à docência, e,

finalmente, a distância entre o formador e a realidade da escola pública

brasileira com todas as suas dificuldades/ potencialidades. Esta reflex ão

teórica está fundamentada nas contribuições de Gatti, André, Gimenes,

Ferragut, Imbernón, Pimenta,

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65 Anastasiou, Masetto, Saviani, Mendes, Romanowsky, dentre outros autores,

indicando que o PIBID pode contribuir à formação continuada do professor

formador. PALAVRAS-CHAVE: PIBID; formação de formadores; formação

continuada

OS ESTÁGIOS NAS LICENCIATURAS: ESPAÇOS DE DISCUSSÃO

SOBRE A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES

Cláudia Regina Costa Pacheco

RESUMO Considerando a necessidade de se repensar os processos formativos docentes,

este trabalho investiga os estágios supervisionados nos cursos de licenciatura e

as contribuições destes para uma prática docente diferenciada. Através da

parceria estabelecida entre o Instituto Federal Farroupilha – Câmpus Alegrete e as escolas públicas de Alegrete/RS, o estudo busca contribuir para a

formação e capacitação de professores e futuros professores no ensino de

conteúdos de modo diferenciado. Buscou-se compreender em que medida o

Estágio Curricular nos Cursos de Licenciatura tem oportunizado o

desenvolvimento de práticas docentes diferenciadas tanto para acadêmicos em

formação quanto para professores regentes. Ao diagnosticar a situação do

ensino de componentes curriculares como Matemática, Química e Biologia nas

escolas colaboradoras, procura oportunizar um espaço de discussão e reflexão

sobre métodos, técnicas e recursos didáticos para o ensino dessas disciplinas.

Tem ainda como meta ponderar ações pedagógicas que não estejam restritas

somente aos conteúdos ou voltadas apenas aos elementos que o educando

apresente de modo espontâneo. A partir de uma pesquisa quanti e qualitativa, de

cunho bibliográfico, buscou-se estruturar o Estado da Arte referente à temática. Fez-se o mapeamento dos estagiários dos Cursos

de Licenciatura do Instituto – Câmpus Alegrete, bem como dos professores

regentes das escolas conveniadas, estão sendo feitas visitas e observações às

referidas escolas, além dos diálogos com os professores, da aplicação de

questionários e entrevistas semi-estruturadas com os colaboradores.

Constatou-se que a troca de experiências entre acadêmicos e professores

possibilita o desenvolvimento de atitudes que integram os conhecimentos

científicos, tecnológicos, sociais e humanísticos. PALAVRAS-CHAVE: Estágio; Licenciaturas; Formação Docente.

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66

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO BACHAREL PROFESSOR

Ediorgia Reis Cunha

RESUMO A partir da experiência profissional como pedagoga e psicopedagoga em

uma Instituição de Ensino Superior, surgiu a necessidade de compreender a

organização da prática pedagógica no ensino superior, em especial do assim

chamado “bacharel professor”, tendo em vista que este profissional, a rigor,

não teve uma formação inicial para a docência. Por meio das escutas

psicopedagógicas e das orientações para o processo de aprendizagem, os

alunos da referida Instituição expressavam suas observações sobre as

práticas pedagógicas dos seus professores. Os alunos relataram como

aprendiam melhor com alguns professores e, por outro lado, como sentiam

dificuldades em aprender com outros. A partir da análise desses relatos

discentes sobre as práticas pedagógicas de seus professores e do meu anseio

de contribuir com as discussões sobre a formação docente, surgiu, então, a

inquietação para investigar o seguinte problema: de que forma o bacharel

professor, sem formação para a docência, desenvolve boas práticas

pedagógicas no ensino superior e que desafios surgem durante o

desenvolvimento da sua prática pedagógica? Diante desses propósitos,

pesquisar como o “bacharel professor” desenvolve boas práticas

pedagógicas permitirá o conhecimento de como acontece a sua ação docente

no ensino superior, contribuindo com aprendizagem profissional docente e,

consequentemente, com o campo de pesquisa sobre a formação docente e a

pedagogia universitária. A partir do objeto apresentado a pesquisa em

andamento, é de abordagem qualitativa, realizada por meio das técnicas de

entrevista, observações diretas e análises de documentos. PALAVRAS-CHAVE: Formação Docente; Aprendizagem Docente;

Bacharel Professor; Prática Pedagógica.

FORMAÇÃO DE FORMADORES: ALGUMAS REFLEXÕES

Elita Betania de Andrade Martins Gláucia Fabri Carneiro Marques

O presente texto busca fornecer elementos que contribuam para uma reflexão

sobre o processo de formação docente, sinalizando a necessidade de

conhecermos melhor a realidade dos profissionais que têm assumido a função

Page 67: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

67 de formação de professores. Tais profissionais que podem ser os docentes

universitários ou aqueles, que atuando na educação básica, assumem o

papel de conduzirem o processo de formação de seus companheiros de

profissão, tornam-se elementos fundamentais no crescente caminho de

defesa da qualificação profissional.

ASPECTOS PRÁTICOS DA ELABORAÇÃO DE PLANOS

DE AULAS PARA EDUCAÇÃO FÍSICA E DIFICULDADES APRESENTADAS POR LICENCIANDOS

Fernanda Carvalho Bittencourt de Oliveira; Maria Teresa Sudário

Rocha; Francisco Zacaron Werneck; Emerson Cruz de Oliveira.

RESUMO A importância do plano de aula para atividades docentes é inegável,

todavia, pouco se discute sobre cada item que o compõe. Este estudo

apresenta e discute esses itens comparando as percepções de discentes

iniciantes e concluintes de um curso de Licenciatura em Educação Física.

Os participantes foram convidados a participar da pesquisa e, assim que

assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, receberam uma

lauda de papel A4, pautada, com uma única instrução: “Por favor, monte

um plano de aula do conteúdo que você escolher e da maneira que você

acredita ser o mais adequado.” Os participantes tinham o tempo que fosse

necessário para realizar essa tarefa. Os resultados mostram que a descrição

das atividades foi o único item que todos aos alunos perceberam como

importante e apresentaram em seus planos. Os dados também evidenciam

que existe uma necessidade urgente de valorização dos autores da área da

Educação Física, pois nem mesmo alunos concluintes foram capazes de

lembrar o nome de autores e livros para indicação de uma sessão de

referências bibliográficas nos seus planos de aula. Outro aspecto importante

também negligenciado nos planos de aula é o espaço para comentários e

reflexões após a aula. A produção do conhecimento em Educação Física

seria aumentada em larga escala se esse tipo de informação passasse a fazer

parte da rotina dos professores que estão nas “quadras de aulas”. PALAVRAS-CHAVE: Plano de aula; Educação Física; Escola.

Page 68: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

68

A TRANSMISSÃO GOSTO MUSICAL: ESCUTANDO PROFESSORES/AS DE MÚSICA

Filipe Nolasco Pedrosa Prof. Drª. Margareth Diniz

Profª Drª. Carla Mercês da Rocha Jatobá Ferreira

RESUMO O presente artigo apresenta algumas considerações sobre a dissertação de

Mestrado “A Transmissão do Gosto Musical: escutando professores/as de

música”. Abordaremos a transmissão do gosto musical na prática docente

em Música, através da escuta dos/das professores/as de música da Rede Municipal de Educação, da cidade Itabirito/MG, trazendo aspectos

relevantes da História da Música e da Educação Musical, que impactaram a

formação inicial dos licenciados/das em música na atualidade.

O TUTOR DA EAD: PERFIL, FORMAÇÃO E TRABALHO

Francisca Cristina de Oliveira e Pires; Maria da Assunção Calderano

RESUMO Pretende-se neste texto focalizar algumas dimensões do perfil acadêmico e

profissional dos tutores, bem como as práticas por eles exercidas em um subconjunto

de universidades do sudeste brasileiro. A importância do estudo se justifica pelo

espaço, cada vez mais abrangente, que a EaD vem ocupando no cenário educacional

brasileiro, constatação revelada pelo crescente número de estudos na área. Como

objetivos específicos buscamos mapear os perfis de tutores exigidos nos editais de

seleção; identificar quais são as iniciativas institucionais relacionadas à capacitação

de tutores que estão ocorrendo nas universidades focalizadas; verificar quais são os

programas de formação de tutores nelas existentes; descobrir quais são as atribuições

dos tutores sinalizadas pelos projetos pedagógicos dos cursos; investigar sobre a

prática dos tutores. Elegemos como metodologia de pesquisa a análise documental e

a aplicação de questionários para conhecermos e analisarmos o que é definido

institucionalmente e o que ocorre no exercício da prática cotidiana. O estágio atual

do estudo aponta a necessidade de ampliação dos esforços para se qualificar os

processos formativos em EaD. Entre eles destacamos: frágil conhecimento e

experiências prévias em EaD por parte daqueles que procuram atuar como tutor;

escassez de informações sobre os processos instituições formativos em EaD

apresentado nos sites institucionais; necessidade de ampliar o debate sobre o papel

do tutor, deixando pistas sobre o reconhecimento reduzido de sua ação,

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69 ao mesmo tempo em que as funções práticas a ele atribuídas pelas

instituições acabam por atribuir-lhe uma responsabilidade docente. PALAVRAS CHAVE: educação a distância; formação docente; tutor.

O PERFIL E OS DESAFIOS DOS PROFESSORES INICIANTES NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Geralda Aparecida de Carvalho Pena; Iaponara Letícia Pereira

RESUMO Esse trabalho apresenta dados de uma pesquisa que teve por objetivo geral traçar o

perfil dos professores nomeados no IFMG Câmpus Ouro Preto nos últimos cinco

anos (período 2009-2013) bem como identificar os desafios enfrentados por eles no

início da docência na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). A temática tratada

nesse projeto insere-se no contexto da expansão da Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica, com a criação dos Institutos Federais (IF). A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa com apoio de

dados quantitativos. Os levantamentos feitos no currículo lattes dos docentes e no

sistema acadêmico, juntamente com as entrevistas com um grupo de professores

possibilitou alcançar os resultados esperados. Concluiu-se que os professores

iniciantes no IFMG Câmpus Ouro Preto constituem um grupo bastante qualificado

em termos de formação, pois a maior parte são mestres e doutores, e, além das

atividades de ensino, grande parte dos professores desenvolve atividades de pesquisa

e um número reduzido desenvolve projetos de extensão. Os desafios do início da

docência na EPT estão relacionados tanto em questões institucionais referentes aos

aspectos decorrentes da verticalização do ensino que caracteriza os Institutos

Federais quanto ao desenvolvimento do trabalho pedagógico. PALAVRAS-CHAVE: Professores iniciantes. Educação Profissional e Tecnológica. Rede Federal.

A INVISIBILIDADE DOS TUTORES NA DOCÊNCIA NO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO CURSO DE

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

Gláucio Antônio Santos; Thiago Meira

RESUMO O presente foi realizado no âmbito da ação de professores tutores no curso

de especialização do Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), refletindo sobre suas práticas

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70 pedagógicas em meio aos desafios vivenciados nas atividades junto aos

cursistas. Buscou-se, a partir da análise da estreita relação tutor-aluno

compreender a atuação do Professor-Tutor no sentido de ajudar o aluno na

busca pela autonomia do ensino. Neste papel nota-se a superação da

invisibilidade do tutor no ensino à distância, por ser este o agente que, em

contato direto com o aluno, torna-se sua referência e garante a confiança

necessária para o aluno cursar as disciplinas e tornar-se agente

transformador de sua escola. Utilizou-se como metodologia a revisão

bibliográfica, relatos de experiências e pesquisa documental

PALAVRAS-CHAVE: Tutores, formação de professores,

novas tecnologias, mídias na educação.

A DOCENCIA NA EAD: O TRABALHO COMO ELEMENTO FUNDANTE DA ESTRUTURA SOCIAL

Inajara de Salles Viana Neves RESUMO Essa pesquisa teve como objetivo geral analisar as condições de trabalho

docente do ensino superior da rede privada de ensino na EaD em Minas Gerais. A hipótese inicial desse trabalho esteve voltada para a intensificação dos

processos de trabalho docente mediados pela internet. Discutiu-se também,

as estratégias de exploração utilizadas pelo sistema de acumulação como

resultado da inexistência dos aspectos legais que regulam esse profissional,

além de outros elementos que foram objetos centrais desta investigação. Nesse sentido, foram apresentadas as seguintes questões: Que transformações

podem ser observadas no trabalho do educador quando os processos

pedagógicos são estabelecidos sob a influência das novas tecnologias? Como as

condições de trabalho estão configuradas a partir das mudanças introduzidas

pelas tecnologias no fazer do docente e na modalidade EaD? Em que instância

da legislação, o trabalho docente virtual está situado na sociedade

contemporânea? E os ordenamentos jurídicos que regulamentam a profissão de

docente virtual? Quais são os conhecimentos, competências e saberes que esses

profissionais devem possuir para a realização de práticas pedagógicas que

contemplem o princípio educativo? A pesquisa de campo foi realizada em três

instituições particulares de Belo Horizonte e região metropolitana, denominadas

nesse trabalho como IES1, IES2 e IES3. Foram investigados 27 profissionais

que atuam em cursos de graduação a distância. Diante disso, entende-se que os questionamentos realizados nessa pesquisa, em

especial, no diz respeito aos processos de intensificação do trabalho docente e a

inexistência de elementos regulatórios referente aos ordenamentos jurídicos

foram realizados por meio de reflexão, diálogo com os autores e

Page 71: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

71 com dados coletados. Sabe-se que muito ainda precisa ser discutido no que

concerne ao trabalho docente na EaD, inclusive questões voltadas ao fazer

desse profissional. Diante disso entende-se que este trabalho representa o

início de uma discussão e as respostas para tantos desafios, estão ainda

longe de serem resolvidos. PALAVRAS – CHAVE: Educação a distância; trabalho docente;

profissionalização; regulação

AS AVALIAÇÕES EXTERNAS E SUA INFLUÊNCIA NA CULPABILIZAÇÃO E COMPETIÇÃO DOCENTE

Isabela Pereira Vicente; Cristiane Aparecida Baquim; Heloísa Raimunda Herneck

Endereço eletrônico: [email protected];

[email protected]; [email protected]

RESUMO Este trabalho teve como objetivo analisar como o trabalho docente tem sido

afetado pelas políticas educacionais baseadas nas avaliações externas. Os

sujeitos desse trabalho foram professores de três instituições públicas de

diferentes municípios que compõem a microrregião de Ubá – Minas Gerais. Para alcançar os objetivos propostos no trabalho, adotou-se uma metodologia

fundamentada nos pressupostos qualitativos de pesquisa e utilizou-se como

técnica de coleta de dados a entrevista semiestruturada e as observações in loco.

A discussão e análise dos dados apoiaram-se no diálogo com autores que

discutem essa problemática no âmbito das políticas educacionais. São esses

autores: AFONSO 2007, 2010, 2014; CHUEIRI, 2008; VIANA, 1995;

CALDERANO, 2013; dentre outros. Os resultados obtidos revelam que as

ações dos professores são afetadas pelo modelo avaliativo em larga escala de

forma muito direta, pois as influências repercutem até no planejamento de sala

de aula, uma vez que eles devem pautar suas ações nos resultados que precisam

alcançar. Condições advindas de uma rede de relações impostas pelo estado e

pelo mercado de trabalho apontam para um ambiente de fortes pressões e

responsabilizações, reforçando cada vez mais um ambiente competitivo. PALAVRAS CHAVE: trabalho docente; avaliações externas;

culpabilização docente; responsabilização docente.

Page 72: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

72 FORMAÇÃO DE FORMADORES: A FORMAÇÃO DO TUTOR DA

EAD COMO FOCO DE ESTUDO

Bárbara Pires; Francisca Cristina de Oliveira e Pires; Jordana de Moura

RESUMO O presente texto tem como foco dialogar sobre a formação do tutor da educação a

distância, aqui compreendido como formador de professor. Este estudo surgiu no

âmbito da Universidade Federal de Juiz de Fora, mais especificamente, no contexto

do Grupo Formação de Professores e Políticas Educacionais – FORPE, que tem se

debruçado à pesquisa sobre a formação dos formadores de professores no Brasil.

Como metodologia de estudo, temos a revisão bibliográfica nas fontes: Banco de Teses e Dissertações da Capes, revista Formação Docente, Bibliotecas

Eletrônicas Scielo e Educ@, Anais do Encontro Nacional de Didática e Prática

de Ensino (ENDIPE) e do GT8 da Associação Nacional de Pós-Graduação e

Pesquisa em Educação (ANPED), a partir dos descritores “formação de

formadores”, “pedagogia universitária”, “docência universitária” e “docência na

universidade”. Apesar de não termos delimitado um recorte temporal para tal

pesquisa, apenas dois trabalhos relacionados à formação do tutor foram

encontrados, o que justifica a importância, tanto da pesquisa desenvolvida pelo

FORPE, quanto da produção deste estudo, como forma de ampliação dos

diálogos acerca da formação dos formadores de professores. Como algumas

conclusões do estudo, podemos sinalizar a necessidade de o tutor mobilizar um

conjunto de saberes próprios da EaD, bem como a importância de novos estudos

que dialoguem sobre a formação do tutor. PALAVRAS-CHAVE: tutor; formação do tutor; educação a distância.

PRÁCTICAS PEDAGÓGICAS UNIVERSITARIAS Y TRANSFORMACIONES CULTURALES EN COLOMBIA

JOSEFINA QUINTERO CORZO Profesora Titular Universidad de Caldas, Manizales. Directora Grupo INNOV-ACCIÓN EDUCATIVA

Integrante Grupo VENDIMIA Posdoctorado en ciências de la Educación, UPTC

E-mail: [email protected]

RESUMEN Esta ponencia se deriva del proyecto titulado “Saberes y prácticas pedagógicas

universitarias en relación con las transformaciones culturales”, orientado a un

proceso de investigación posdoctoral. El objetivo se precisó a partir de

Page 73: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

73 un proyecto previo tiltulado “Transformación de las prácticas pedagógicas

universitarias mediante la investigación – acción en el aula” que aportó un

marco de referencia teórico y un estado del arte a partir de la búsqueda y

sistematización de temáticas mundiales que ofrecen contribuciones pedagógicas

prácticas para la formación de educadores reflexivos, creativos, transformativos

y gestores de cambio social y cultural. Estos dos proyectos están inscritos en las

líneas de investigación de los grupos INNOV-ACCIÓN EDUCATIVA,

CURRÍCULO UNIVERSIDAD EMPRESA –CUE (avalados por la

Universidad de Caldas en Manizales) y el grupo VENDIMIA (avalado por la

Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia –UPTC en Tunja, en el marco del Programa pos-doctoral en Ciencias de la Educción -

RUDECOLOMBIA). En coherencia con los planes de trabajo de los grupos

de investigación, los proyectos se insertan en las políticas de reforma

educativa colombiana y retoman los resultados de estudios recientes donde

se confirma la necesidad de integrar el saber disciplinar, el saber

pedagógico y el saber investigativo como una forma de abordar las teorías y

prácticas pedagógicas universitarias.

A PROFISSÃO DOCENTE NA PROPOSTA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO SISTEMA UAB

Josiane Cristina dos Santos; Renata Marangon Mantovani

RESUMO: Indicaremos os primeiros resultados da pesquisa sobre a política de formação de

professores do Sistema Universidade Aberta do Brasil/UAB, tecendo

considerações sobre a concepção, os conceitos e os pressupostos políticos e

ideológicos que a fundamentam. Trataremos da profissão docente, refletindo

sobre as condições de trabalho, o processo de precarização e o esvaziamento

desse trabalho na política do Sistema UAB. Para atender à demanda por

formação superior, o Sistema UAB, criado em 2006 pelo Ministério da

Educação, prioriza a formação através da EaD, com foco apenas no ensino,

tendo como referência o desenvolvimento de competências e habilidades e a

certificação em larga escala, interferindo significativamente na profissão e nas

condições do trabalho docente. O trabalho se desenvolve a partir da pesquisa

qualitativa, tendo como referência a abordagem do materialismo histórico-

dialético. A partir da Análise Crítica do Discurso (ACD) apresentamos uma

análise preliminar dos estudos sobre os documentos oficiais do Sistema UAB. Os primeiros resultados nos induzem à compreensão de que não

houve investimento significativo que garantisse a qualidade dos cursos,

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74 comprometendo a formação dos novos professores; em relação à profissão

docente têm-se sérios problemas relativos às condições de trabalho e a

precária situação da carreira, revelando um processo de precarização e de

desvalorização da profissão. Fica evidenciado que sem o devido

investimento na formação e na valorização dos profissionais docentes não

será possível alcançar a tão proclamada qualidade da educação pública. PALAVRAS-CHAVE: Profissão docente; trabalho docente; Sistema UAB;

formação de professores; política educacional

A POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM OLHAR SOBRE O PASSADO

Kátia Gardênia Henrique da Rocha; Francisca Izabel Pereira Maciel

RESUMO Este texto apresenta parte dos resultados alcançados na pesquisa intitulada

Cartilhas de alfabetização: subsídios para a compreensão da história da

alfabetização mineira (1930 – 1945). Utilizaram-se como referenciais teórico-

conceituais os estudos e as pesquisas sobre cultura e forma escolar para a

análise das fontes do período estudado, que foram: livros de grupos escolares

com correspondências expedidas e recebidas; livros de carga e recarga de

material; livros das bibliotecas escolares; livros da caixa escolar; Programas do Ensino Elementar; Diário Oficial; leis e decretos estaduais. Foram utilizados

também, a título de enriquecimento textual, relatos de professores que foram

alfabetizados ou atuaram como alfabetizadores no período investigado. Mais especificamente neste texto, buscou-se tecer um cenário da formação

de professores em Minas Gerais, por ter como hipótese investigativa que o

processo de formação de professores, influenciou diretamente suas práticas

profissionais e consequentemente os processos de circulação e usos das

cartilhas. A pesquisa permitiu não apenas conhecer os títulos das cartilhas

que circularam em Minas Gerais, mas também compreender parte da

história da educação mineira. PALAVRAS CHAVE: História da Educação; Cultura Escolar; História de

políticas de formação docente

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75

POLÍTICAS DOCENTES: FORMAÇÃO, EXISTÊNCIA E DESAPARECIMENTO DE UM SUJEITO SOCIAL SINGULAR

Luis Fernando Vásquez Zora. RESUMO A docência não é só uma atividade social constituída pelo processo de

formação, carreira e remuneração de um sujeito à qual lhe é outorgado por

função o ensinar, o educar ou orientar aprendizagens. É, mais bem, o

resultado de distintas experiências históricas e políticas de governo da

população docente e dos outros como população geral. A docência é,

portanto, uma prática política específica produzida por nossas sociedades

através de estratégias e táticas, realizadas entre instâncias de saber, de

poder e de sujeitos sociais que pretendem impor formas singulares da

docência como modalidades de governo do docente e da sociedade. As

políticas docentes conformam um instrumental teórico-metodológico de

análise através do qual se exibem os mecanismos e procedimentos pelos

quais determinadas ordens de saber e de estratégias de poder, que são

religiosos e morais, normalizadores e educativos, produtivos e técnico-

científicos, de controle e gestão, conformam modalidades específicas de

governo para aqueles sujeitos sociais que têm por função: reunir, transmitir,

educar ou orientar as inovações e as competências em si mesmos e nas

populações. A pesquisa demostra que a docência é resultado de práticas

políticas pelas quais se pretende a formação, existência e desaparecimento

de determinadas figuras políticas da docência como fins e meios pelos

quais se calcula, prescreve, organiza, realiza e relacionam instituições para

conformar um sujeito social singular que seja instrumento para um modelo

de governo baseado em técnicas disciplinarias, normalizadoras e de

controle como modalidades de governo dos docentes e da população geral. PALAVRAS CHAVE: Saber. Poder. Práticas. Políticas docentes.

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO TUTOR QUE ATUA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Marconi Silva Miranda

RESUMO A Educação a Distância (EaD) originada da Universidade aberta do Brasil

(UAB) que foi regulamentada pelos decretos presidenciais 5622/2005 e

5800/2006, representa uma das importantes ações tomada pelo governo

federal por meio de políticas públicas para diminuir a defasagem que o

Page 76: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

76 país possui no que diz respeito ao número de vagas no ensino superior e, é vista

hoje como um importante meio de acesso ao ensino por boa parte da população,

principalmente aqueles que precisam conciliar vários fatores do seu cotidiano,

como família e trabalho, com a vontade e necessidade de estudar e se qualificar

para melhorar não só sua condição intelectual mas também sua condição

socioeconômica. Este trabalho tem como objetivo analisar e refletir algumas

características apresentadas por um grupo de tutores que atuam em EaD,

apresentando dados que constitui um recorte de uma pesquisa maior do centro

de educação a distância da Universidade Federal de Juiz de Fora, que procura

elucidar algumas questões sobre a EaD com objetivo de contribuir para a

qualidade do ensino nesta modalidade de educação. A análise revela uma

necessidade de melhorar a formação do tutor, que trabalha em EaD, devido ao

baixo percentual de experiência dos mesmos, em educação. PALAVRAS-CHAVE: Educação a Distância; Tutor; Ensino; políticas públicas.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O QUE DIZEM OS ESTUDOS QUE ENVOLVEM EGRESSOS E EVADIDOS DAS

LICENCIATURAS EM EAD

Jordana de Moura; Maria da Assunção Calderano

RESUMO No presente texto, pretende-se refletir sobre a formação inicial de professores na

modalidade da educação a distância, tendo como foco central a população dos

egressos e evadidos dos cursos de licenciaturas. A revisão de literatura foi

constituída a partir do Banco de Teses e Dissertações da Capes; das

informações disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Informação em

Ciência e Tecnologia – IBICT; Bibliotecas Eletrônicas Scielo e Educ@; Anais

do Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino – ENDIPE; trabalhos

publicados no GT8 da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em

Educação – ANPED; artigos publicados na Revista Formação Docente. A busca

de trabalhos foi feita a partir dos seguintes descritores: “egressos das licenciaturas”, “egressos da EaD”, “evadidos das licenciaturas” e

“evasão na EaD”. Embora não tenhamos delimitado um recorte temporal para

tal pesquisa, foram encontrados apenas 5 trabalhos, dos quais dois estão

relacionados aos egressos da EaD, dois relacionados aos evadidos da EaD e,

apenas 1 estudo se relaciona tanto aos egressos, quanto aos evadidos. A

escassez de trabalhos encontrados revela a importância do estudo que pretende

elucidar melhor os desafios e potencialidades da formação inicial de

Page 77: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

77 professores via EaD, por meio da escuta de seus egressos e evadidos. Entre

as conclusões, aqui parcialmente apresentadas, destacamos que nos estudos

encontrados são evidenciadas algumas lacunas na educação a distância

enquanto espaço de formação docente, exigindo novas posturas acadêmico-

profissionais dos docentes e discentes em EAD, bem como por parte das

políticas educacionais. PALAVRAS-CHAVE: egressos; evadidos; licenciaturas; educação a distância.

O CURSO DE PEDAGOGIA E A FORMAÇÃO DO GESTOR EDUCACIONAL APÓS AS DIRETRIZES CURRICULARES DE 2006

Maria Helena Lino Fernandes; Regina Magna Bonifácio Araújo

RESUMO Este trabalho apresenta os resultados parciais de uma pesquisa de Mestrado,

em andamento, que tem como objeto de estudo a formação do Gestor Educacional no curso de Pedagogia. Com a publicação das Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia em 2006, novos rumos foram

definidos para a formação do Pedagogo: as habilitações foram abolidas e a

docência foi definida como a base para a formação desse profissional, articulada

a formação de gestores e pesquisadores. Trabalhos desenvolvidos por diversos

pesquisadores apontam fragilidades nessa formação como curso generalista com

formação fragmentada e que não formará bem o professor nem o gestor. Este

estudo tem como objetivo compreender como a formação do Gestor

Educacional está sendo incorporada pelos cursos de Pedagogia após a

homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais de 2006. Utilizando uma

abordagem de cunho qualitativo esta investigação tem como campo de pesquisa

seis Instituições de Ensino Superior do Estado de Minas Gerais mantidas pelo

poder público no âmbito Federal. Para coleta de dados optou-se pela pesquisa

documental e aplicação de questionários a gestores, professores e alunos dessas

instituições. A análise dos dados toma como base as técnicas de Análise de

Conteúdo. Os resultados apresentados, neste trabalho, referem-se: a pesquisa

documental e as respostas de 02 (duas) questões de um questionário aplicado a

10 (dez) alunos matriculados no último período do curso de Pedagogia de uma

das Instituições. Esses resultados revelaram além de aspectos importantes de

como vem sendo desenvolvida a formação do Gestor Educacional, elementos

importantes vivenciados pelos alunos em seu processo formativo.

PALAVRAS-CHAVE: Curso de Pedagogia; Diretrizes Curriculares;

Gestão Educacional.

Page 78: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

78

A NOVA CONFIGURAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR A PARTIR DA UNIVERSIDADE ABERTA

DO BRASIL

Mariana Novais Vieira

RESUMO O presente trabalho é resultado de uma pesquisa desenvolvida no Curso de

Mestrado em Educação, que buscou analisar a configuração do trabalho docente

no contexto da política de expansão e consolidação da educação superior

através da Educação a Distância (EaD), com a institucionalização do Sistema

Universidade Aberta do Brasil (UAB). Para tanto, assumiu-se como suporte

teórico-metodológico o materialismo histórico e foram utilizadas as seguintes

técnicas de investigação: (i) estudo teórico, de caráter descritivo-analítico, para

traçar a base de compreensão sobre o Estado, o trabalho e a educação nas

relações sociais capitalistas; (ii) estudo documental da política de educação

implementada nos anos de 1990 e 2000 no âmbito federal, tendo a educação

superior como base; (iii) análise de dados obtidos através de questionários

aplicados junto aos professores do curso de Pedagogia/UAB da UFJF, considerando os aspectos teóricos e organizativos sobre EaD e trabalho

docente, no conjunto das relações societais e das políticas educacionais. Conclui-se que a política de expansão do ensino superior a partir da UAB,

baseado nos pressupostos do modelo de Estado gerencial, vem redefinindo a

configuração do trabalho do professor por meio da intensificação e precarização

de seu trabalho, revelando que a opção ideológica do bloco no poder em

assegurar o direito de acesso à educação superior se processa pelo

comprometimento das condições de trabalho/vida dos trabalhadores docentes.

PALAVRAS-CHAVE: Trabalho docente; Universidade Aberta do Brasil; Intensificação do trabalho.

O OLHAR DOS ALUNOS DE UMA IES FEDERAL CONSIDERANDO OS IMPACTOS DA NOVA POLÍTICA

EDUCACIONAL NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO.

Marilene do Carmo Silva; Regina Magna Bonifácio de Araújo

RESUMO Este trabalho apresenta os resultados do projeto de pesquisa interinstitucional “Pedagogia na Perspectiva do Aluno: Impactos da Nova Política Educacional

para o Curso” realizado no período de 2013 a 2015 e que envolveu três

Page 79: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

79 Universidades da região Sudeste Brasileira. Este projeto surgiu após a reflexão

sobre os dados obtidos no projeto interinstitucional anterior, desenvolvido

durante os anos de 2010 e 2011, “O Significado de ser Pedagogo para os alunos

do novo curso de pedagogia, licenciatura”. O novo projeto teve como foco

investigar entre os alunos do curso de Pedagogia, o sentido da formação do

pedagogo e compreender o impacto das políticas sobre as instituições

formadoras. Foi utilizada uma abordagem qualitativa, envolvendo análise

documental dos projetos pedagógicos dos cursos, análise dos questionários

aplicados nas turmas, construídos a partir das categorias: Perfil, Trajetória

escolar, Escolaridade dos pais, Perfil profissional atual, A universidade, O curso de pedagogia; e análise das narrativas de uma amostra de alunos do

primeiro ao oitavo período da Universidade Federal de Ouro Preto. Os

dados coletados refletem os anseios, os problemas e as indagações diante do

processo de formação. Os alunos, dentro de um quadro geral, evidenciam

certa insatisfação com o curso, problematizam a relação difícil de

estabelecer entre o aluno e o cientista da educação dentro da formação e

questionam a ausência de aprofundamento em algumas áreas. Evidenciou-

se, ainda, que a formação do gestor ficou em segundo plano, sendo que a

formação do professor para atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental

aparece como foco principal do curso. PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia; formação do pedagogo; perspectiva

do aluno.

PIBID : POSSIBILIDADES DE AVANÇOS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE

DOCENTE

Marília Rita dos Santos Profª Dra. Dulcéria Tartuci

RESUMO O presente trabalho apresenta a pesquisa “Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação a Docência, formação de professores e a constituição da Identidade Profissional”, em andamento no Programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão. A pesquisa tem como

objetivo analisar as contribuições do Pibid para formação inicial e para a

constituição da identidade docente. Ela tem como referencial os estudos sobre

as políticas de formação de professores e de constituição da identidade docente.

Tem como referência metodológica uma abordagem sócio histórica orientadora

na pesquisa qualitativa e como procedimentos metodológicos

Page 80: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

80 a análise de documentos, a aplicação de questionários e entrevistas

semiestruturadas. Já identificamos o número de alunos bolsistas do Pibid da Regional Catalão sendo 231, distribuídos em quatro áreas de conhecimento,

onze cursos mais o subprojeto interdisciplinar. Espera-se que o presente

trabalho possa contribuir com as políticas públicas que tratam da formação

de professores enfatizando diversos aspectos dentre eles a valorização da

carreira docente e qualidade da formação inicial de professores. PALAVRAS-CHAVE: Formação de Professores; Pibid; Identidade Docente.

REFLEXÕES SOBRE A “ENTRADA NA ESCOLA” DURANTE A PRÁTICA DE ENSINO

Mitsi Pinheiro de Lacerda

RESUMO O trabalho aborda a “entrada na escola” durante a Prática de Ensino, a partir

de relatos de acadêmicas do curso de Pedagogia da Universidade Federal

Fluminense, Campus de Santo Antônio de Pádua/RJ. Como procedimento

metodológico, foi empregada a coleta de relatos das acadêmicas, os quais

foram organizados segundo eixos temáticos circunscritos por elas. Os

relatos foram coletados no contexto de atividades de orientação coletiva e

subsidiaram reflexões acerca dos contatos iniciais entre estagiárias de Pedagogia e a escola. Depois de organizados, os eixos temáticos mais

recorrentes nos relatos das acadêmicas foram: a) a entrada na escola; b) a

distância entre a proposta da prática de ensino e as expectativas dos sujeitos

da escola; c) a prática de ensino na escola: preocupações metodológicas e

epistemológicas; d) estranhamento e distanciamento na escola, um campo

familiar; e) a observação de detalhes em cotidiano escolar e f) a importância

da escuta. Cada um dos eixos temáticos contribuiu com o debate voltado à

formação docente, sendo que um deles, a “entrada na escola”, foi

selecionado para a elaboração do presente trabalho. Os resultados do estudo

apontaram, dentre outras questões, para a necessidade de compreensão

acerca das diferentes orientações que as professoras das escolas receberam,

e as atuais estudantes de Pedagogia recebem durante sua Prática de Ensino,

conferindo relevância à prática como atividade de pesquisa. PALAVRAS-CHAVE: Prática de Ensino; Entrada na Escola; Formação de

Professoras; Relação Universidade e Escola.

Page 81: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

81

A FORMAÇÃO MATEMÁTICA DO PEDAGOGO: PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA DE UMA INSTITUIÇÃO

PÚBLICA DE MINAS GERAIS

Nayara Mariano Souto; Ana Cristina Ferreira

Universidade Federal de Ouro Preto, Mestrado em Educação.

nayara2610@ hotmail.com; [email protected]

RESUMO Há mais de uma década, estudos vêm evidenciando problemas na formação

matemática dos professores que lecionam para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Atualmente, a maioria desses profissionais é oriunda de

cursos de Pedagogia. Contudo, pelas diretrizes vigentes, um pedagogo pode

atuar na docência da Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino

Fundamental, nas disciplinas pedagógicas no Ensino Médio, na modalidade Normal ou EJA, na Educação Profissional e ainda na gestão e organização

de projetos educacionais em ambientes escolares e não escolares. Com

tantos perfis previstos, a formação oferecida se propõe a ser flexibilizada e

interdisciplinar, porém, nem sempre consegue preparar adequadamente o

profissional para todas as áreas. Nesse contexto, nos propusemos a

investigar a percepção de estudantes de três cursos de Pedagogia mineiros

acerca de sua formação matemática e sentido de competência profissional

para atuar nessa área. Nesse estudo, de natureza qualitativa, os dados foram

coletados por meio de questionários, entrevista e documentos. Recortamos

para esse artigo uma reflexão sobre as respostas dos alunos de uma das

instituições pesquisadas ao questionário. Os resultados evidenciam que

embora mais da metade perceba sua formação matemática como adequada

ou suficiente e mencione que observou uma mudança na sua própria relação

com essa disciplina, existem várias críticas quanto à carga horária e às

características das disciplinas que privilegiam pouco a prática docente. Por

outro lado, a maioria dos participantes não se percebe preparado para

lecionar Matemática nos anos iniciais do ensino Fundamental. PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia; formação matemática do pedagogo;

pedagogo docente.

Page 82: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

82

A FORMAÇÃO CONTINUADA DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC): O QUE PENSAM

OS SUJEITOS ENVOLVIDOS?

Regilane Gava Lovato; Francisca Izabel Pereira Maciel

RESUMO A formação continuada de professores ganhou destaque, principalmente, a

partir dos anos 90. Nesse trabalho iremos analisar o que pensam os

professores alfabetizadores que cursaram o Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e a coordenadora do programa, num

município do estado do Espírito Santo, sobre a formação continuada do

Pacto. Esse texto é parte de uma pesquisa de Mestrado, em andamento, que

analisa a formação continuada do PNAIC. Para subsidiar o trabalho foram

realizadas entrevistas semi estruturadas com seis professoras alfabetizadoras

e a coordenadora do programa, no município capixaba. As reflexões e

análises evidenciam que esse programa foi criado na tentativa de sanar o

problema da alfabetização de crianças no Brasil, muitas vezes sem levar em

consideração o contexto social em que está inserida a escola e aprimorar a

prática docente do professor alfabetizador. Com isso, nas entrevistas,

notamos que a formação tinha o foco na prática e, por isso, as reflexões

teóricas não foram tão ressaltadas. Além disso, constatamos, nas falas dos

sujeitos, que a formação possibilitou a troca de experiências entre os

docentes, embora tenha sido, na visão deles, cansativa e repetitiva. PALAVRAS CHAVES: Formação continuada; PNAIC; prática docente.

EIXO 4 - ALTERIDADE E AVALIAÇÃO

REPENSANDO A AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: ANÁLISE INTER/MULTICULTURAL CRÍTICA DO

EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

Adriana do Carmo Corrêa Gonçalves GENI LIMA DE OLIVEIRA

RESUMO O texto a seguir é parte dos estudos desenvolvidos no Programa de Pós- Graduação em Educação (PPGE - UFRJ). Teve como objetivo analisar

potenciais e limites do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES), com ênfase no Enade, a p a r t i r d a s contribuições inter/

Page 83: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

83 multiculturais em sua tendência crítica, e m nosso diálogo com os autores,

identificamos como diferenças e desigualdades que tangem as identidades

individual e institucional dos sujeitos envolvidos no processo educacional

dialogam com a proposta de avaliação nacional em tela. Nosso aporte teórico se

pautou nas reflexões do inter/multiculturalismo (CANEN, 2007, 2009, 2012; CANDAU 2002, 2011, 2012, MCLAREN 2000, 2001). E nos autores que

apostam na avaliação enquanto prática política e social, para além de suas finalidades utilitaristas, defendendo uma avaliação fundamentada

também em paradigmas subjetivistas, portanto comprometida com a

formação e não apenas com a classificação (DIAS SOBRINHO 2010, 2011; ESTEBAN 1999-2000, BARREYRO e ROTHEN, 2011). Para atender

nosso objetivo optamos pela pesquisa participante, desse modo trouxemos à tona o modo pelo qual duas coordenadoras de cursos de graduação numa

faculdade privada entendem a avaliação da educação superior e como essa

dialoga com as tensões em relação à cultura, desigualdade, identidade e

diferenças. Após análise das informações produzidas e coletadas, notamos

que os questionamentos das autoras no que tange as singularidades das

identidades se aproximam do debate apresentado pelos autores envolvidos

no diálogo teórico e que apesar da intenção inicial do Sinaes em afastar-se

do Provão, nos dias atuais essas avaliações têm muitas aproximações. PALAVRAS-CHAVE: Inter/multiculturalismo; avaliação; desigualdades e

diferenças.

AVALIAÇÃO, OS REGISTROS E O PORTFÓLIO NO CICLO DAS JUVENTUDES: RESSIGNIFICANDO OS ESPAÇOS

EDUCATIVOS

AMBRÓSIO, Márcia

RESUMO Neste artigo, disponibilizamos uma discussão, fruto da nossa pesquisa de

mestrado, mostrando a ação de estudantes (os jovens) ao ocuparem espaços

informais da escola: o corredor, o pátio, a rua e quadra, assumindo a posição de

sujeitos, co-partícipes na luta por uma escola de direito e qualidade.

Alinhavando os dados dessa nossa espreita etnográfica, destacamos:1. nos

espaços/tempos informais da escola, são gestados registros escolares que podem

apontar possibilidades de conhecimento da realidade político-pedagógica e

interferência na mesma, quando são reconhecidas as construções dos sujeitos. 2.

os ricos registros escolares - os portfólios - construídos pelos

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84 alunos quando participaram na luta por uma gestão democrática. 3. na busca

pela democratização da escola, assistimos à (re-)significação dos espaços

escolares, onde os atores produziam, por meio de uma arena de relações

conflituosas, novas e ricas ideias alimentadas por ideais de igualdade e

respeito às diferenças, possibilitando o o reconhecidosis da escola: icaade e

respeito escola, onde tambêxito de uma avaliação/registros formativos. PALAVRAS-CHAVE: avaliação, registros escolares, espaços educativos.

A BUSCA DOCENTE PELA PROFISSIONALIZAÇÃO EM UM CONTEXTO DE PERFORMATIVIDADE.

MARTINS. Elita Betania de Andrade

Este texto apresenta parte das reflexões desenvolvidas em uma pesquisa de

Doutorado cujo objetivo foi identificar e analisar como os professores têm

construído seu conceito de autonomia docente e, consequentemente, como tal

construção tem influenciado no desenvolvimento do trabalho pedagógico. Com este foco, buscamos conhecer o contexto de trabalho de docentes de

quatro escolas municipais de Juiz de Fora, para isso utilizamos um

questionário semi-aberto respondido por 91 professores, cujas respostas

foram analisadas com auxílio do software Statistical Package for Social

Sciences (SPSS) e complementadas a partir da entrevista realizada com 9

participantes, além da leitura e análise de documentos e de atas de reuniões

pedagógicas das escolas participantes da pesquisa.

AVALIAÇÃO E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO DOCENTE: A

REFORMA EDUCACIONAL MINEIRA EM QUESTÃO (2003-2014)

Gabriela Pereira da Cunha Lima

RESUMO Neste trabalho, problematizamos os efeitos das políticas educacionais

neoliberais sobre a subjetividade docente, especialmente aqueles produzidos

pelos dispositivos de avaliação. De modo mais específico, analisamos a reforma

educacional promovida no estado de Minas Gerais (2003 – 2014), nos atentando

aos discursos e práticas avaliativas que se dirigem aos professores e intentam

controlar sua conduta. Empregamos a governamentalidade, noção forjada por

Michel Foucault, como ferramenta teórico-metodológica, afim de compreender

os mecanismos e estratégias postos em ação pela reforma mineira como

exercícios de poder ao mesmo tempo disciplinadores e performativos.

Page 85: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

85 De posse desse instrumental, empreendemos a análise do Sistema Mineiro

de Avaliação, compreendido como um poderoso instrumento de controle da

conduta docente e de fabricação de um determinado tipo de professor.

Concluímos que, como exercício da governamentalidade neoliberal, os

dispositivos articulados pela reforma educacional mineira agem no sentido

de transformar a docência em um fazer pautado pelos preceitos da utilidade,

da eficiência e da competitividade. Por fim, reforçamos a importância de

uma crítica atenta e permanente a tais reformas, abrindo caminho a outros

pensamentos e experiências em torno da Educação, que potencializem a

liberdade e a diferença. Palavras-chave: Governamentalidade. Avaliação. Neoliberalismo. Subjetividade docente.

AVALIAÇÃO E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO DOCENTE: A

REFORMA EDUCACIONAL MINEIRA EM QUESTÃO (2003-2014)

Gabriela Pereira da Cunha Lima

RESUMO Neste trabalho, problematizamos os efeitos das políticas educacionais

neoliberais sobre a subjetividade docente, especialmente aqueles produzidos

pelos dispositivos de avaliação. De modo mais específico, analisamos a reforma

educacional promovida no estado de Minas Gerais (2003 – 2014), nos atentando

aos discursos e práticas avaliativas que se dirigem aos professores e intentam

controlar sua conduta. Empregamos a governamentalidade, noção forjada por

Michel Foucault, como ferramenta teórico-metodológica, afim de compreender

os mecanismos e estratégias postos em ação pela reforma mineira como

exercícios de poder ao mesmo tempo disciplinadores e performativos. De posse

desse instrumental, empreendemos a análise do Sistema Mineiro de Avaliação,

compreendido como um poderoso instrumento de controle da conduta docente e

de fabricação de um determinado tipo de professor. Concluímos que, como

exercício da governamentalidade neoliberal, os dispositivos articulados pela

reforma educacional mineira agem no sentido de transformar a docência em um

fazer pautado pelos preceitos da utilidade, da eficiência e da competitividade.

Por fim, reforçamos a importância de uma crítica atenta e permanente a tais

reformas, abrindo caminho a outros pensamentos e experiências em torno da

Educação, que potencializem a liberdade e a diferença.

PALAVRAS-CHAVE: Governamentalidade. Avaliação. Neoliberalismo. Subjetividade docente.

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ALTERIDADE E JUSTIÇA PARA PENSAR A INCLUSÃO ESCOLAR A PARTIR DO DEVER DE MEMÓRIA

Pedro Savi Neto

RESUMO O objetivo do presente artigo é de promover uma reflexão crítico-filosófica

sobre a inclusão escolar a partir de um conceito de justiça fundado no dever

de memória. Para tanto, será realizada uma análise da instituição escolar

enquanto parte de uma sociedade econômica preocupada com a preparação

para o mercado de trabalho e responsável pela fabricação de diferenças

artificiais e as repercussões disso para se pensar o que se denomina como

inclusão escolar. Como contraponto crítico-reflexivo pensaremos o dever de

memória, enquanto imperativo ético para que se mire adequadamente a

alteridade, enquanto diferença real, a partir experiência concreta do

sofrimento, visando a defender a manutenção da diversidade enquanto

elemento educacional indispensável. PALAVRAS-CHAVE: alteridade; justiça; diferença; inclusão escolar;

dever de memória.

AVALIAÇÕES EXTERNAS: INFLUÊNCIAS NA SALA DE AULA DE MATEMÁTICA

ROBERTO ARLINDO PINTO; MARGER DA CONCEIÇÃO

VENTURA VIANA RESUMO Documentos oficiais como leis, parâmetros curriculares e diretrizes, relacionam as

avaliações externas com a busca pela melhoria da qualidade no ensino, verificando a

eficácia das políticas públicas para a educação e de um adequado planejamento

educacional. Nesse sentido, a avaliação externa pode ser um elemento para repensar

e planejar a ação pedagógica e a gestão educacional, pois pesquisas em Educação Matemática têm demonstrado que o Sistema de Ensino, mais que o aluno,

é responsável por seu sucesso/insucesso. Assim, as práticas de avaliação que vão

além sala de aula são importantes, pois a qualidade da aprendizagem depende da

instituição de ensino. Nesse sentido é importante verificar se, de fato, os resultados

têm influenciado o planejamento escolar e como chegam à sala de aulapodendo

auxiliar a aprendizagem do aluno.Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar

como professores de Matemática interpretam os resultados das avaliações externas e

como estes podem influenciar suas práticas pedagógicas. Trata-se de um estudo de caso (um grupo de professores de Matemática de uma

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87 escola da rede pública de ensino de uma cidade do interior do Estado de

Minas Gerais-Brasil). A análise documental do desempenho da escola, nos

últimos cinco anos, indicou que sua maior fragilidade está no tema Espaço e

Forma. Comparando seus resultados,embora abaixo do recomendado, são

melhores do que os de outras escolas. Dados obtidos de questionários e

entrevistas indicaram que os professores desconheciam resultados. Uma

sequência de atividades relacionadas ao tema foi elaborada para ser

apresentada, apreciada e discutida num grupo focal. PALAVRAS CHAVE: avaliações externas; práticas pedagógicas; sala de

aula;Matemática.

EIXO 5 - GÊNERO, DIFERENÇA E ESCOLA

IDENTIDADES DE GÊNERO: OS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS COMO POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO E

DESCOBERTAS

Aline Gomes Fernandes da Silva¹

¹ Membra do Grupo de pesquisa “Relações entre Filosofia e

Educação para a sexualidade na contemporaneidade: A problemática da formação docente” - FESEX/DED/ UFLA, Tutora do curso de Especialização em Gênero e

Diversidades na Escola – UFLA,

[email protected]

RESUMO O enfoque nos estudos nas relações de gênero têm se tornado tema de

discussão entre pais, educadores e a sociedade em geral, que indagam se os

brinquedos e brincadeiras com suas simbologias, intenções e expectativas

podem influenciar nas construções das identidades sexuais. Nesse sentido,

este estudo busca entender de que forma as crianças têm construído as

diferenças de gênero com brinquedos nos espaços lúdicos (brincadeiras). A

partir disso, foi realizada uma pesquisa qualitativa em que se utilizou um

questionário semiestruturado com duas crianças no município de Alegre/ ES em setembro de 2014. Pelos resultados obtidos, verificou-se que as crianças

têm realizado distinção de quais brinquedos e brincadeiras são mais apropriadas

para ambos os sexos, porém eles relatam que meninos e meninas podem

compartilhar brinquedos e brincadeiras em um mesmo espaço. PALAVRAS-CHAVE: Brincadeiras. Brinquedos. Gênero. Identidade.

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88 DIREITOS LGBT E EDUCAÇÃO EM PESQUISAS ACADÊMICAS

Aline Silva Oliveira; Marco Antônio Torres

RESUMO: O presente relato constitui-se de resultados parciais da pesquisa intitulada “ A

emergência de demandas pelos direitos LGBT e intervenção social na educação:

levantamento de pesquisas do período de 2000 a 2013”. Pensando sobre a falta de

flexibilidade dos currículos escolares quando se trata de questões que envolvem o

corpo e consequentemente as sexualidades, nos propusemos a analisar estudos que

abordam como os direitos de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e

Transexuais) conquistados no campo das sexualidades tem produzido ou não

intervenções no campo educacional. O objetivo desta pesquisa foi mapear e analisar

artigos que discutissem sobre projetos/propostas de intervenção no meio

educacional. Para a realização deste estudo, utilizamos as versões online das revistas

Bagoas, Psicologia e Sociedade, Educação e Realidade e Revista Brasileira de

Educação, além do site de periódicos e teses da Capes, para termos acesso as

publicações e seus respectivos resumos para análise. Através deste breve estudo,

ainda em fase de conclusão, obtivemos um panorama sobre como as questões de

gênero e sexualidades são tratadas nas escolas, quais são as propostas e sugestões de

alguns autores para fazer com que professores e gestores comecem a dar maior

relevância as discussões sobre as sexualidades e como a homofobia se apresenta de

forma quase inexpressiva aos olhos de quem opta por ignorar uma brincadeira

pejorativa entre crianças e adolescentes. Compreendemos que o que é emergente nas escolas é a necessidade de falar

sobre os corpos em visões diferentes, afim de educar os nossos alunos de

forma a compreender e respeitar discursos e visões opostas à deles.

Palavras-chave: Homofobia; Educação; Direitos LGBT; Diversidade

Sexual; Formação de Professores.

O QUE AS ESTUDANTES DE PEDAGOGIA ENTENDEM SOBRE SEXO? FORMAÇÃO INICIAL E OS ESTUDOS DE GÊNERO E SEXUALIDADES NA UFOP.

Apolônia de J. Ferreira Silva

Marco Antônio Torres

RESUMO: A pesquisa tem como propósito analisar a forma com a qual, graduandas do

curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de Ouro Preto

Page 89: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

89 lidam com assuntos relacionados à temática de gênero e sexualidades e o

que realmente sabem sobre ela. De caráter qualitativo e na forma de um

estudo de caso, a investigação vem produzindo instrumentos de coletas de

dados (entrevistas e questionários) que ainda serão aplicados. O desenho

compreende a amostra de 10% das alunas regularmente matriculadas no

período letivo de 2015. Levando em conta que a sociedade tende a reforçar

estereótipos das identidades de gênero, o estudo ainda em fase de

desenvolvimento, indica que a investigação sobre as identidades docentes é

um campo profícuo de análise ainda pouco explorado.

PALAVRAS-CHAVE: Diversidade; Formação inicial; Gênero - corpo-

sexualidade.

(DES) ENLACES SOBRE GÊNERO e DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

Carla Luciane Klôs Schöninger¹; Lisiane Goettems² Resumo Ao observar situações perturbadoras e de rejeição no contexto escolar concebeu-se

relevante fomentar espaço sistemático para abordar questões de gênero, corpo e

sexualidade nos diferentes grupos e cenas que compõem o cotidiano do Instituto

Federal Farroupilha- Campus Panambi. Para tal, foi criado o Núcleo de Gênero e

Diversidade (NUGEDI), vinculado a Coordenação de Ações Inclusivas o qual já tem constituído outros dois núcleos que debatem acerca de

necessidades especiais e sobre indígenas negros e quilombolas. Através da

mobilização e algumas integrações entre os núcleos, foram desenvolvidas de

maio a setembro do corrente ano, oficinas interativas, palestras, leituras e

sessões de cinema envolvendo servidores (técnicos administrativos, docentes) e

estudantes (de cursos técnicos integrados e subsequentes, PROEJA e cursos

superiores). Para este artigo, a reflexão foca apenas os resultados obtidos com o

primeiro grupo. Nas temáticas específicas do NUGEDI, houve um número

restrito de servidores que participaram de todas as etapas de estudo e discussões

oferecidas. Quem corresponde de imediato são àqueles já investidos acerca das

abordagens de gênero, corpo e sexualidade, seguidos dos que pretendem

conhecer mais sobre o assunto. Os servidores ausentes em todas as etapas de

estudo, nas entrelinhas, manifestam que não querem mudar de opinião, antes

mesmo de compreender as intenções que movem os chamados à reflexão. Pretende-se encontrar outras estratégias de participação, bem como, continuar

os estudos valorizando as sugestões coletadas nas etapas anteriores.

PALAVRAS CHAVE: cultura; diversidade; educação; gênero; sociedade.

Page 90: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

90 1Instituto Federal Farroupilha- Campus Panambi. carla.

[email protected] ² Instituto Federal Farroupilha- Campus

Panambi [email protected]

³A criação do Núcleo Inclusivo – Gênero e Diversidade deu-se com

base na Resolução do CONSUP nº 015/ de 28 de maio de 2014, que

aprova o Regulamento da Coordenação de Ações Inclusivas da

Reitoria e dos Campus do IF Farroupilha e, mais especificamente, o

descrito no artigo 14 e 15 de Regulamento próprio.

RELAÇÕES DE GENERO E A ABORDAGEM DA TEMÁTICA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ÂMBITO NOS ANOS

INCIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Elizabeth Macedo Fagundes Dr. Pablo Ariel Scharagrodsky

RESUMO A relação entre violência de gênero e em específico contra a mulher decorre das

perspectivas históricas constituídas ao longo do tempo acerca das relações entre o

gênero masculino e o feminino na sociedade, o que contribuiu para que a violência

fosse tolerada e os agressores não recebessem a devida sanção legal. Assim,

justifica-se essa abordagem em decorrência da educação escolar estar vinculada a

intenção de formar um aluno com senso crítico. Ao iniciar a abordagem desse tema

desde os Anos iniciais do Ensino Fundamental, torna-se possível suplantar uma

cultura patriarcal que ainda vigora na sociedade brasileira, tanto que, para coibir a

violência contra a mulher, foi estabelecida uma legislação própria no Brasil a Lei Maria da Penha ( Nº 11.340/2006), devido à gravidade deste

assunto e a necessidade de ser debatida amplamente no meio social. Sendo

importante discutir medidas para combater a violência não somente contra a

mulher, mas que se estenda a outras categorias como: gays, lésbicas, Bissexuais,

Travestis e Transexuais. A metodologia é de natureza qualitativa, efetivada por

meio de uma pesquisa bibliográfica. Ao final da pesquisa é possível apontar que

a abordagem da questão da violência contra a mulher, considerando a

perspectiva do gênero, representa uma forma de salientar a necessidade deste

tipo de violência ser abolida da sociedade, a partir do reconhecimento de que

não é mais possível haver diferenciações no tratamento a ser dispensado entre

homens e mulheres em uma sociedade democrática, onde a igualdade é uma das

suas principais marcas. PALAVRAS-CHAVE: Ensino Fundamental; Gênero;

Mulher; Violência; Sociedade.

Page 91: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

91 ESCOLA E DIVERSIDADE SEXUAL: UM OLHAR PARA ALÉM DA

HETERONORMATIVIDADE

Helder Júnio de Souza; Adla Betsaida M. Teixeira

RESUMO A presente proposta de trabalho faz parte da minha pesquisa de mestrado que

tem como foco central compreender a homossexualidade masculina dentro do

ambiente escolar a partir da vivência dos mesmos em tal ambiente. Dessa

forma, e a partir da revisão de literatura, achei importante dialogar sobre a

escola e a forma como ela trabalha com a diversidade sexual. Para isso, faz-se

necessário dialogar sobre a forma como foi implantada a heteronormatividade

dentro da sociedade ocidental e quais os reflexos dessa norma, sobretudo dentro

da escola. Definida como “natural”, a heterossexualidade tornou-se o padrão a

ser seguido, sendo reforçado pela igreja, família e escola. Por isso, a

importância de se compreender a diversidade sexual como forma de vislumbrar

àqueles que são excluídos em tal ambiente por não se adequarem à norma

sexual. Metodologicamente foi feita uma pesquisa prévia em uma turma do 3º

ano do Ensino Médio, objetivando compreender como os alunos encaram a

questão da homossexualidade. Aproximadamente metade dos entrevistados não

concordam com tal orientação, apelando para uma justificativa religiosa. Tais

respostas vão ao encontro da necessidade de se dialogar e trabalhar com a

diversidade sexual dentro do ambiente escolar. PALAVRAS CHAVE: Escola, diversidade sexual, heteronormatividade

A POLÍTICA PÚBLICA DE IGUALDADE DE GÊNERO NAS FORÇAS ARMADAS: AS PRIMEIRAS ASPIRANTES NA

ESCOLA NAVAL

Hercules Guimarães Honorato

RESUMO O objetivo deste artigo é compreender a construção da identidade social da

jovem mulher militar oriunda da formação superior na Escola Naval, que

recebeu, em 2014, as primeiras doze mulheres Aspirantes. Este estudo é de

cunho qualitativo, bibliográfico exploratório, cujo instrumento de coleta de

dados foi um questionário aplicado às alunas no período de adaptação à vida

militar. A mudança estrutural nas relações entre gêneros evoluiu

consideravelmente nos últimos anos, e como somos frutos de uma construção

social histórica, uma vez abertas as oportunidades, as mulheres estão

Page 92: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

92 demonstrando seu valor e sua capacidade de decisão e liderança. No momento

inicial de formação de um pequeno grupo de pioneiras, que representavam 1,5% do total de discentes, verificou-se que elas começaram a conhecer as

representações sociais militares, o seu estilo de vida e os seus valores e estão

conscientizadas sobre a profissão escolhida, de dedicação à Marinha e à Pátria, sem se esquecerem de que são mulheres e cidadãs, integrantes ativas

de uma sociedade que busca, em suas cores e ações, respaldo para respaldo

para uma Nação desenvolvida, forte, livre, unida, justa e soberana.

PALAVRAS CHAVE: Escola Naval; Forças Armadas Brasileiras;

Marinha do Brasil; Igualdade de gênero.

APROXIME-SE: DIVERSIDADE SOCIAL

Jussara Bueno de Queiroz Paschoalino; Márcio Boaventura

Jr.; Wagner Corradi

RESUMO Este estudo analisa o trabalho realizado conjuntamente com uma bolsista

numa cidade polo no interior de Minas Gerais pelo Programa de Extensão

Universitária, denominado Aproxime-se. Vale salientar que, este referido

programa de vem consolidando a proposta de articulação das três dimensões

que alicerçam a universidade, ou seja, a tríade ensino, pesquisa e extensão. PALAVRAS-CHAVE: Extensão universitária; Programa Aproxime-se/

UFMG; Educação a distância; Diversidade social.

GÊNERO E DIVERSIDADE: EXPERIÊNCIAS ESCOLARES (RE) CONSTRUINDO PERCEPÇÕES

Lisiane Goettems; Carla Luciane Klôs Schöninger

RESUMO O presente percurso reflete sobre ações escolares desenvolvidas em turmas do

Ensino Médio -cursos técnicos de Edificações e Alimentos, envolvendo cerca

de quarenta estudantes, matriculados no Programa de Ensino de Jovens e

Adultos- PROEJA. As ações ocorreram através de oficinas interativas

desenvolvidas no Instituto Federal Farroupilha, no Campus Panambi, em

atividades desencadeadas pela Coordenadoria de Ações Inclusivas, através do Núcleo de Gênero e Diversidade- NUGEDI. Com o objetivo de construir espaço

de percepção, aproximação e, sobretudo, de compreensão e respeito aos direitos

e deveres que cercam as instâncias sociais e a formação cidadã, no que tange

Page 93: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

93 as discussões de gênero e diversidade. Foram realizadas vivências destacando

contato e consciência corporal, debates e leituras de mundo, almejando entender

que a escola é composta por muitas histórias, e que autorias precisam ser

permitidas. Ao longo destas intervenções obtiveram-se avanços em termos de

fala, convivência, aprendizagens na temática estudada, fazendo eco na vida de

alunos e docentes que juntos quebram rotinas e formam novos caminhos. PALAVRAS-CHAVE: contexto; diversidade; escola, experiências; gênero

A INCLUSÃO ESCOLAR NA ERA DA BIOPOLÍTICA: COMO PENSAR A DIFERENÇA POR OUTRO OLHAR

Maria Angélica Pereira Matos

RESUMO Este trabalho objetiva entender as noções de biopolítica do filósofo francês Michel Foucault para tratar da inclusão escolar e os aspectos que envolvem as

diferenças. O método utilizado é de natureza teórica e bibliográfica. Analisa-se

o discurso de inclusão pelo campo da Filosofia da Educação através dos

aspectos éticos e políticos. Cada vez mais a função política do biopoder assume

o campo da regularidade como conduta institucional, o que, por um lado, está

próximo das exigências de um novo modo de vida, que visa a supervalorização

de habilidades e competências associadas ao maior nível de eficiência para

obter um tipo determinado de capital humano. A partir dessas análises, procura-

se entender de que modo as instituições escola e família se relacionam com as

deficiências. Com base nessa visão, propõe-se ensaiar um outro olhar sobre a

inclusão escolar, pensando seus aspectos positivos para a vida e outros possíveis

modos de existência, o que leva a pensar também a necessidade de um

compromisso ético com as diferenças na prática da inclusão escolar. PALAVRA-CHAVE: biopolítica; ética; diferença; inclusão escolar; Foucault.

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E CONSCIENTIZAÇÃO SOCIAL

Mariana de Nascimento; Nayara Romagnoli Silveira Coautoria Luiz Antônio dos Prazeres

RESUMO Este trabalho objetivou desenvolver algumas habilidades de leitura e escrita

dos alunos de 6º e 9º ano, da escola Coronel Benjamin Guimarães, junto ao

ensino de língua portuguesa dentro da escola. O projeto PIBID Leitura

Page 94: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

94 e Escrita propõe o estudo dos gêneros textuais como forma facilitadora do

desenvolvimento cognitivo na disciplina língua portuguesa, bem como em

todas as áreas do conhecimento. Com foco na temática consciência social,

buscamos incentivar os alunos a questionar o mundo e a despertar maior

interesse pela leitura. A escolha de produzir uma revista em que os próprios

alunos fossem produtores de textos, cumpriu o propósito de incentivar a

produção dos gêneros apresentados, ao mesmo tempo em que reforçava a

capacidade de adequar seus textos aos gêneros trabalhados. Além disso, os

alunos trabalharam com a reescrita de seus textos. Esse estudo de caráter

preliminar contribuíra para futuras pesquisas acadêmicas, as quais poderão

abranger desde a investigação linguística que os textos apresentam até a

psicológica e social, as quais e são transmitidos pelos dizeres dos alunos. PALAVRAS CHAVE: PIBID; Língua Portuguesa; Leitura, habilidades

cognitivas; Escrita; Gêneros textuais; Compreensão social.

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: O/A PROFESSOR NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E APRENDIZAGEM NA ESCOLA

ESTADUAL DOM VELLOSO EM OURO PRETO - MG.

Rafael Bonfim Lara Marco Antônio Torres

RESUMO Um dos grandes desafios da escola no mundo atual se constitui na

superação das formas de discriminação que excluem e inferiorizam sujeitos.

A escola deveria ser vista como local de diálogo, local de aprender a

conviver, onde os/ as alunos/as vivenciassem a própria cultura e

aprendessem a respeitar outras pessoas. A escola deveria possibilitar aos/as

alunos/as o desenvolvimento de relações coerentes com os valores que ele

mesmo elegeu como seus. Tendo em vista que a escola é o principal meio

de informação e formação dos cidadãos ainda na infância e na adolescência,

é neste espaço que se pode tratar de temas como o da diversidade sexual de

forma crítica e inclusiva. Diante do exposto, faz-se indispensável que a

academia promova reflexões sobre as diversas práticas educativas na escola

e a função docente no processo de socialização e aprendizagem levando-se

em conta a diversidade sexual dos/ as alunos/as da escola. PALAVRAS-CHAVE: Diversidade Sexual; Escola; Professor; Homofobia.

Page 95: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

95

A VISÃO DOS ESTUDANTES SOBRE AS DISCIPLINAS E AULAS QUE SÃO OFERTADAS NO ENSINO MÉDIO

Valéria Duarte Malta-FUMEC/MG;

[email protected] Maria Clêdmar Duarte Guerra-

EESM/MG² [email protected]

RESUMO: O objetivo geral do trabalho é identificar se o currículo vivido pelos alunos do

ensino médio, tem sentido nas experiências vividas por eles fora da escola. Já os objetivos específicos se dividem em três. O primeiro é identificar se

há a integração entre o currículo do ensino médio e as dimensões do

trabalho, ciência, tecnologia e cultura na perspectiva do trabalho. O segundo

é identificar qual a visão que os estudantes do EM tem sobre as aulas que

lhe são ofertadas e o terceiro é verificar se as aulas e disciplinas atendem as

expectativas dos discentes da EESM. A escola pesquisada é localizada no

município de Santa Maria de Itabira, no estado de Minas Gerais. Por meio

de questionários direcionados aos alunos do ensino médio possível coletar

dados que mostrem a visão dos discentes sobre o Ensino Médio. Percebe-se

a necessidade de provocar uma reflexão sobre a evasão dos estudantes do

EM e sobre a aplicabilidade do currículo na vida dos alunos.

EIXO 6 - AVANÇOS E DESAFIOS DE PESSOAS COM TRANST. GLOBAIS E OUTRAS NEC. ESPECIAIS

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E AS DEMANDAS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE

Dulcéria Tartuci

RESUMO As diretrizes legais que instituem o atendimento educacional especializado

na educaço básica, modalidade educaço especial, indicam varias atribuiçes

para o professor e envolve ações que vão desde o planejamento e execuço

deste servico ate o compromisso em orientar a familia e professores e a

utilizaço de recursos pedagogicos e tecnologia assistiva. A multiplicidade de

acoe que envolvem esse professor nos leva a indagar: qual é a formaço para

esse tipo de atuaço, ou ainda se as Licenciaturas tem dado atenço para atuaço

do professor com alunos público alvo da educação especial. Assim,

Page 96: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

96 esse trabalho visa analisar o que essas professoras dizem sobre a atuação e

formação de professores. Os procedimentos metodológicos envolveram

entrevistas realizadas em 2011 e 2015 com professoras desse atendimento e

os resultados indicaram ausência de acesso aos conhecimentos acerca dos

alunos com deficiência na formação inicial e insegurança dessas professoras

em relação à organização do trabalho pedagógico e à atuação com alunos

com diferentes deficiências. É urgente que a Licenciatura volte seu olhar

para o aluno concreto do ensino básico e reconheça a legitimidade do direito

das pessoas com deficiência à educação. É preciso reconhecer a demanda

por conhecimentos sobre o desenvolvimento e aprendizagem desses alunos,

dos processos e saberes envolvidos em práticas pedagógicas inclusivas no

âmbito dos cursos de Licenciatura. PALAVRAS CHAVE: Inclusão. Atendimento Educacional Especializado.

Formação de Professores.

INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO

SUPERIOR: BARREIRAS ATITUDINAIS

Marcilene Magalhães da Silva; Margareth Diniz

RESUMO O presente trabalho busca fazer reflexões acerca das barreiras atitudinais

presentes no processo de inclusão de estudantes com deficiência no Ensino Superior e resulta de pesquisa desenvolvida no Mestrado em Educação do

Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto

(UFOP), que visa identificar e analisar o processo de inclusão/exclusão de

alunos com deficiência nessa instituição. Trata-se de um estudo qualitativo,

composto por análise documental e coleta de dados (entrevistas

semiestruturadas), tendo como sujeitos cinco estudantes com deficiências

dos cursos de graduação da UFOP, no período de 2005 a 2014. Os

resultados iniciais apontam para a existência de barreiras atitudinais no

ambiente universitário, o que contribui fortemente para o surgimento ou

fortalecimento de outros tipos de barreiras. Assim, identificá-las e eliminá-

las deve ser o ponto de partida para a implementação de medidas capazes de

transformá-las em possibilidade de inclusão. PALAVRAS-CHAVE: inclusão; aluno com deficiência; barreiras

atitudinais; ensino superior.

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97 ANÁLISE DA INTENÇÃO DE EVASÃO DE ESTUDANTES

SURDOS NO CAMPUS MONTE CASTELO DO IFMA

Rogério de Mesquita Teles; Regina Lucia Muniz Ribeiro;

Magda Santos de Oliveira

RESUMO Este trabalho investigou a opção de alunos surdos pelo IFMA, campus e pelo

curso, além de buscar evidenciar causas para possível evasão e a intenção desses

alunos pós curso técnico. Foram pesquisados 13 (treze) alunos surdos do IFMA-

Monte Castelo, no 2º semestre de 2014. Desses, 1 trancou, 6 são do 4º semestre

do curso, sendo 4 do integrado e 2 do concomitante; e 6 do 2º semestre, sendo 3

do integrado, 2 do concomitante e 1 do subsequente. A pesquisa foi feita pela

aluna surda Magda. 58,3% escolheram o curso para prosseguir estudos. 58,3%

pretendem trabalhar na área e ir para a universidade. Dos que pretendem ir para

universidade, 50% pretendem seguir carreira na

área ou afim. 41,65% escolheram o IFMA por oportunidade de emprego, 25%

por vocação e 16,7% orientação da família ou de amigos. 50% apontaram

conteúdos como maior dificuldade no curso, sendo 33,3% em disciplinas

profissionalizantes e 16,7% em disciplinas do ensino médio. 33,3% maior

problema a comunicação com os professores (25%) e com alunos (8,33%). A

comunicação é o maior problema para 83,3%, o que aponta para a necessidade

de investimento em comunicação visual e em cursos de Libras.

PALAVRAS CHAVE: evasão escolar; alunos surdos; educação

profissional técnica de nível médio.

POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO DE ALUNOS SUPERDOTADOS

NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS

SOUZA, Elizangela Vilela de Almeida; FLORES, Maria Marta Lopes

RESUMO A década de noventa do século XX foi marcada por transformações que têm

levado a educação brasileira a enfrentar inúmeros desafios, dentre eles, a

busca dos novos atores sociais por inclusão nos espaços econômico, cultural

e educacional. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo analisar as

políticas educacionais para a inclusão de alunos com altas habilidades/

superdotação, nas escolas públicas brasileiras. Procuramos, então, analisar a Meta 04 do PNE, nos fundamentando em teóricos como: Guenther, Virgolim,

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98 Renzulli, e Fernandes. Diante disso, a metodologia utilizada se enquadra na

natureza qualitativa, cujos métodos se enveredam pela análise bibliográfica e

documental. Procuramos analisar, como em um curso de transformações tão

rápidas como tem ocorrido no cenário global, à escola pública e a família tem-se

preparado para diagnosticar e mediar o processo de desenvolvimento das altas

habilidades diagnosticadas em crianças e/ou adolescentes de 04 a 17 anos com

características de superdotados? Quanto aos resultados aqui mencionados, estes

são a priori devido ao contexto ser bastante atual. No entanto, algumas análises

nos dão conta que os atores sociais precisam cobrar das autoridades

governamentais não só a implementação, mas a execução do Plano Nacional de Educação (PNE, 2011 a 2020), da fiscalização da LDBEN (9.394/96), de acordo, com o que regem o Capítulo 5 e suas diretrizes o

tocante a complementação e Suplementação da educação especial/inclusiva

para com os superdotados, mesmo que seja a longo ou médio prazo.

PALAVRAS-CHAVE: Políticas públicas; Superdotação; Inclusão.

A INCLUSÃO ROMPENDO BARREIRAS NO SISTEMA EDUCACIONAL

Tânia Carla de Abreu; Luciene Maria Lopes

RESUMO O presente artigo tem como objetivo argumentar e exercitar a equidade nos

espaços escolares onde ocorre parte da construção do conhecimento na

formação dos cidadãos e onde se efetua a transição para a vida adulta,

emergindo as relações sociais e culturais. O trabalho tem a pretensão de

demonstrar ainda a importância do profissional de apoio (AEE) no contra turno,

na sala de recursos e da primordialidade de relatórios para uma melhor

identificação das dificuldades dos alunos pelo professor regente, no processo

educativo dos alunos com necessidades especiais e dos profissionais da

educação, sendo parceiros na troca de experiências em espaços dialógicos da

comunidade escolar. A pesquisa foi pensada e organizada a partir de

experiências vivenciadas in lócus, com alunos portadores de necessidades

especiais, que possuem laudos e CIDs (Classificação Internacional de Doenças) diferenciados e análise de relatórios desses alunos. Apesar dos

transtornos de conduta, dificuldades de concentração, deficiências físicas e

mentais, os alunos são acompanhados e orientados se integrando bem na

turma e construindo de acordo com suas capacidades o próprio

conhecimento. PALAVRAS CHAVE: exercitar a equidade, especiais;

espaços dialógicos; necessidades especiais

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99

EIXO 7 - EDUCAÇÃO DO CAMPO, INDÍGENA, QUILOMBOLA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

PEDAGOGOS DAS ESCOLAS DO CAMPO: UM PANORAMA DA REGIÃO DOS INCONFIDENTES – MG

Bruna de Oliveira Lage; Célia Maria Fernandes Nunes Agência de fomento: CAPES

RESUMO A formação e atuação do pedagogo tem sido alvo de diversos debates no campo

educacional. Dentre as suas especificidades pouco tem se analisado sobre o

pedagogo que atua na Educação do Campo. Este texto apresenta parte da

dissertação de mestrado em desenvolvimento cujo objetivo é investigar a

identidade dos pedagogos que trabalham nas escolas do Campo da Região dos Inconfidentes em MG. Desta maneira foi necessário fazer um estudo sobre o

histórico do curso de Pedagogia e da Educação do Campo para conhecer quem

são os pedagogos que trabalham nas escolas do campo dos municípios de

Acaiaca, Diogo de Vasconcelos, Itabirito, Mariana e Ouro Preto. Com isso

procuramos: Mapear o número de escolas registradas pelo Educacenso como

escolas do Campo; Mapear quantos e quem são estes pedagogos e Analisar

formação e prática profissional. Utilizamos como instrumento de coleta de

dados o questionário de caracterização dos pedagogos abordando três aspectos:

dados pessoais, tipo de formação e as condições de trabalho. Através da análise

dos dados encontramos 25 escolas, 21 pedagogos, 19 do sexo feminino e 2 do

sexo masculino. A formação acadêmica prevalecente é a Pedagogia, a maioria

possui especialização lato sensu. Destes, 29% tem idade entre os 31 e 35 anos,

29% tem idade acima dos 41 anos. A maioria mora na cidade e leva até 2 horas

no deslocamento para o trabalho. Mais da metade atua como pedagogo a menos

de 5 anos e nunca lecionou. Trabalham em média 30 h semanais coordenando

da educação infantil ao ensino fundamental. PALAVRAS-CHAVE: Educação do campo; Pedagogo; Região dos Inconfidentes

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100

A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA: UMA ANÁLISE DA

DISCIPLINA DE METODOLOGIA DE ENSINO

Bruna Mayrinck de Freitas; Luiz Gustavo Veríssimo e

Silva; Antonio Fernandes Nascimento Junior

RESUMO: A cultura afro-brasileira sempre foi muito desvalorizada no processo de formação do

Brasil e do povo brasileiro. Foi nessa perspectiva que a disciplina de Metodologia de

Ensino em Ecologia da Universidade Federal de lavras trouxe a proposta de se trabalhar os

conteúdos de Ecologia em diálogo com a cultura afro-brasileira. Essa visava que os

licenciandos conhecessem, reconhcessem e valorizassem essa cultura. Dessa forma, o

presente trabalho tem como objetivo analisar a inserção da cultura afro-brasileira na

formação inicial de professores de Ciências e Biologia. Para essa análise foi utilizado o

método qualitativo, e dentro deste a análise de conteúdo com a categorização. Com essa

análise percebemos a importância dessa temática na formação de professores, para que

esses possam levar para as salas de aula um ensino contextualizado e transversal, que

reconheça a contribuição desse povo para essa sociedade plural brasileira. PALAVRAS-CHAVE: Cultura Afro-brasileira; Formação inicial de

professores; Ciências e Biologia

A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL EM ESCOLAS PRIVADAS

CONFESSIONAIS: A PROPÓSITO DA LEI Nº 10.639/03

Carmen Regina Teixeira Gonçalves; Erisvaldo Pereira dos Santos

RESUMO: Este estudo analisou como a Lei nº 10.639/03 está sendo incorporada nas

práticas educativas de duas escolas privadas confessionais, tendo como objetivo

identificar os desafios do trabalho com essa temática e contribuir para a

elaboração de subsídios pedagógico e teórico para a formação de professores. A

metodologia utilizada foi a abordagem qualitativa na forma de estudo de caso.

Os instrumentos para coleta de dados foram um questionário e entrevistas

semiestruturadas. Foi realizada a análise documental dos planos educativos de

aula e das propostas pedagógicas, bem como de documentos eclesiais referentes

à educação e ao trato com a diversidade. O referencial teórico que subsidiou as

análises se pauta nos estudos sobre multiculturalismo e relações étnico-raciais,

além da Lei nº 10.639/03 e documentos correlatos. Concluiu-se que, apesar das

resistências na implementação da lei, são realizadas práticas pedagógicas com o

tema da diversidade étnico-racial, sendo que os documentos eclesiais

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101

sustentam as bases da realização de uma educação para a diversidade.

PALAVRAS-CHAVE: Relações Étnico-Raciais. Multiculturalismo.

Currículo. Escola Católica. Diversidade.

O FECHAMENTO DE ESCOLAS DO CAMPO EM MUNICÍPIOS MINEIROS

Elizete Oliveira de Andrade

RESUMO O escopo deste texto é apresentar e discutir os dados de uma pesquisa sobre

o fechamento de escolas do campo de seis municípios mineiros: Carangola,

Caiana, Divino, Faria Lemos, Fervedouro e São Francisco do Glória. Neste estudo, o objetivo é entender e analisar as principais justificativas das

Secretarias Municipais de Educação para o processo de fechamento dessas

escolas. Para a produção dos dados, foram realizadas entrevistas com as

Secretárias Municipais de Educação e aplicado um questionário para obtenção

do número de escolas do campo de cada município. Também foram realizadas

entrevistas com moradores de comunidades rurais, para entender os impactos

socioculturais causados pelo fechamento dessas escolas. Ressaltamos neste

estudo, que por trás do fechamento das escolas do campo há uma

intencionalidade e um projeto de campo que não considera os povos que lá

vivem, mas que concebe o território como uma mercadoria, fonte de recursos e

lucros inesgotáveis. O fechamento das escolas do campo contribui para o

desenraizamento cultural das crianças e dos adolescentes, além de fragilizar e

enfraquecer as comunidades rurais, uma vez que, precisam lidar com diversas

situações conflituosas e contraditórias. PALAVRAS-CHAVE: Escolas do campo; fechamento de escolas;

formação docente; impactos socioculturais.

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA NA COMUNIDADE DE COLÔNIA DO PAIOL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Guilherme Goretti Rodrigues; Raíza Dias de Almeida;

Simone de Almeida Evangelista Weitzel

RESUMO A comunidade Quilombola de Colônia do Paiol está localizada a 4 km do

município de Bias Fortes – MG. Reconhecida pela Fundação Cultural Palmares

em 2005, possui uma realidade e contexto sócio-cultural extremamente rico e

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102 complexo, tanto pela sua história quanto pelos processos atuais. A aproximação com

a comunidade se deu por meio do projeto de extensão universitário intitulado

“ECOMUSEU de Comunidades Negras da Zona da Mata mineira: entre saberes,

sabores e fazeres” que tem por objetivo a patrimonialização, troca de saberes entre

comunidade, universidade e movimentos sociais. Através do diálogo com a

comunidade, novas demandas foram surgindo no que tange as questões quilombolas.

Uma delas é a ausência de uma educação escolar quilombola voltado para a Escola

Municipal Prefeito Joaquim Ribeiro de Paula, localizada na comunidade, atendendo

alunos do 1° ao 5° ano. A partir do diálogo com a Associação Quilombola Colônia

do Paiol (AQUIPAIOL) percebeu-se a necessidade de ampliar e fomentar o debate a

despeito da educação na escola. Entretanto, esse movimento envolve outras

instâncias e grupos, como a prefeitura e professores da escola, abrindo espaços de

diálogos e, sobretudo, disputas. O objetivo desta exposição é refletir quais os

desafios enfrentados no que tange a educação escolar quilombola, bem como os

sujeitos envolvidos neste processo, estabelecendo interfaces entre os saberes

escolarizados e não escolarizados. Acreditando que não chegaremos a nenhuma

conclusão, mas sim em uma constante transformação da realidade, que esboçaremos

possíveis caminhos, perspectivas e olhares para com a comunidade.

PALAVRAS-CHAVE: Escola; Quilombo; Processos educativos

PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO LEITURA ESPACIAL: O OLHAR DO ALUNO SOB

SEU ESPAÇO GEOGRÁFICO

Hudson Giovanni Nunes Soares; Glaciene Januário Hottis Lyra;

RESUMO Muito de discute na atualidade sobre a construção do conhecimento que é

proporcionada através do uso da realidade do aluno no dia-a-dia da sala de

aula. Com isso, são expostos os conceitos de influência e impacto físico,

cultural e econômico. Conhecer o Espaço Geográfico do aluno é primordial

para melhor exposição e mediação do conhecimento para o profissional da

geografia e biologia educacional. O presente projeto busca compreender o

espaço geográfico sob a ótica dos alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Emília Esteves Marques na Comunidade rural de Conceição, em Carangola, MG. O projeto busca em um primeiro momento analisar os dados

colhidos através da produção textual proposta aos alunos sobre seus espaços

geográficos, focando, a priori, na influência do social, cultural, econômico e

físico deste espaço. No segundo momento do projeto, este torna-se

Page 103: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

103 extensionista na busca de intervir socioambientalmente na construção do

espaço de pertencimento do aluno fomentando a autoconstrução do espaço

geográfico e a manutenção deste.

Palavras-Chave: Educação, Espaço Geográfico, Pertencimento, Análise, Socioambiental.

INSERÇÃO DA CULTURA INDÍGENA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA: ANÁLISE DA

DISCIPLINA DE METODOLOGIA DE ENSINO

Luiz Gustavo Veríssimo e Silva; Antonio Fernandes Nascimento Junior

RESUMO: A cultura dos povos indígenas, apesar de presente na formação do povo

brasileiro, sempre foi muito desvalorizada. Então, foi nessa perspectiva, que

a disciplina de Metodologia de ensino em Botânica, da Universidade Federal de lavras, trouxe a proposta de trabalhar os conteúdos de Ciências e

Biologia a partir de elementos da cultura indígena, de modo que os dicentes

conhecessem a cultura e trabalhessem o respeito e valorização da mesma,

contribuindo para minimizar sua invisibilidades histórica. Assim, esse

trabalho pretende analisar e discutir a inserção da cultura indígena e a

contribuição de elementos, propostos pelas disciplina, na formação inicial

de professores de Ciências e Biologia. Para análise do trabalho, foi utilizado

o método qualitativo, e dentro deste, a análise de conteúdo. Com a análise,

podemos perceber a importância da inserção da cultura indígena na

formação inicial de professores de Ciências e Biologia e as possibilidades

da sua inserção nos conteúdos da área. PALAVRAS CHAVE: Formação inicial de professores; Cultura indígena;

Educação, Ciências e Biologia

A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/2003: ESCOLA,

CURRICULO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES:O QUE DIZEM AS PUBLICAÇÕES?

Maria Luciana Brandão Silva

RESUMO O trabalho apresenta o estudo e a análise realizados em 40 artigos publicados

em periódicos e anais publicados entre os anos de 2005 a 2014, que tratam da

implementação da Lei nº 10639/03 e seus desdobramentos na Educação

Page 104: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

104 Básica Tem por objetivo apresentar um breve mapeamento das publicações com

essa temática, bem como realizar a análise das questões apresentadas nas

experiências produzidas por seus autores/as sobre o tema em questão. Para

tanto, o estudo tomou como referência o levantamento dos resumos, seus

descritores além de publicações avulsas e dos anais de eventos acadêmicos

disponibilizados eletronicamente. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre

experiências nas escolas registradas nas mais diferentes regiões do país. Ao final, têm-se os resultados observados sobre o processo de

implementação da lei, as limitações e desafios destacados, o papel dos

profissionais de educação e dos profs/as, do currículo e materiais didáticos

em sua relação com a implementação da lei. Entre outras conclusões,

destaca-se que para que projetos emancipatórios sejam satisfatórios e

profícuos, é essencial a conscientização da necessidade de estudos e

reflexões mais profundas no que se refere à cultura e identidade nacionais,

ao preconceito e discriminação racial, não como exclusivos aos negros, mas

a toda sociedade. Talvez seja esse o maior desafio da Lei 10.639/2003..

PALAVRAS-CHAVE: Implementação da Lei 10.639/2003; Formação e

pratica de professores/as. Relações étnico-raciais; Ensino da história e

cultura africana e afro-brasileira;

CÊ VEM COM PALAVRA, EU VOU COM AS MINHAS:

A ORALIDADE NA COMUNIDADE QUILOMBOLA MATO DO TIÇÃO.

Maria Raquel Dias Sales Ferreira; Carmen Lúcia Eiterer, Shirley Aparecida Miranda

RESUMO O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados parciais da

pesquisa de mestrado intitulada “Mulheres Quilombolas e Culturas do Escrito” em andamento na Faculdade de Educação da UFMG. O objetivo geral

dessa pesquisa é analisar como um grupo mulheres integrantes da comunidade

quilombola Mato do Tição (localizada na Região metropolitana de Belo

Horizonte) participa - por meio da cultura escrita e da oralidade - da

constituição, da manifestação e do reconhecimento da identidade quilombola. A

partir de observação participante, de entrevistas e de anotações no caderno de

campo, percebeu-se que a oralidade desempenha papel fundamental na

manifestação e construção e negociação da identidade, na constituição de

vínculos afetivos, na reação aos processos discriminatórios, na manifestação da

fé, na ancestralidade (oralitura) e na perpetuação de valores e saberes

Page 105: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

105 entre as distintas gerações. Nesse sentido, conclui-se que a oralidade deve

ser trazia à reflexão tanto no tocante às práticas e às políticas no âmbito da

educação escolar quilombola quanto em relação à produção acadêmica

sobre grupos quilombolas. Assim, evitando os julgamentos e as análises que

atribuem valores cujo ponto de partida é uma concepção grafocêntrica e

colocam a oralidade em posição de tradicional, excêntrico ou ancestral. PALAVRAS-CHAVE: oralidade, comunidade quilombola, oralitura,

mulheres quilombolas.

O PROCESSO DE RETOMADA DE MITOS E HISTÓRIAS

TRADICIONAIS NA EDUCAÇÃO INTERCULTURAL DA

ALDEIA MUÃ MIMATXI

Maria Regina Lins Brandão Veas; Karla Cunha Pádua

RESUMO Nos séculos XVII e XVIII, as contribuições de Bacon, Descartes e Newton

apontaram para a afirmação da ciência contra todo e qualquer pensamento

místico e mítico. Muito se sabe que a ciência contemporânea busca reingressar

no caminho que supere o “fosso” deixado pela separação entre a ciência e o

pensamento denominado mitológico voltando-se para o mundo dos sentidos.

Assim, dados captados pelos sentidos procuram ser integrados a explicações

científicas como algo que tem um significado a ser inserindo nesta pesquisa

sobre os mitos indígenas. Parte-se da analise das transformações do mito na vida

dos índios contemporâneos, da etnia Pataxó, que vivem em Minas Gerais, na

aldeia Muã Mimatxi. Na escola indígena dessa aldeia, os próprios indígenas,

formados pelo curso de Formação Intercultural de Professor – (FIEI –UFMG),

administram as aulas numa perspectiva intercultural, onde a vida na escola está

em interlocução com a história e vida da comunidade. A partir da pesquisa

qualitativa com cunho etnográfico, nota-se que as atividades desenvolvidas na

escola asseguram o envolvimento de professores e estudantes indígenas nos

processos de pesquisas e de produção de materiais que contribuem para a

explicitação e a sistematização dos saberes ditos tradicionais do povo Pataxó. Assim, objetiva-se analisar e compreender os processos atuais de

explicitação e sistematização de mitos e histórias desse povo, na educação

intercultural. Até o presente momento, os dados obtidos apontam que os

saberes nessa comunidade constituem a formação e garantem a inserção e

identificação de seu povo dentro e fora da aldeia na contemporaneidade. PALAVRAS-CHAVE: mito, histórias, escola indígena, Pataxó, interculturalidade

Page 106: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

106

A LEI 10639/03 E DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO: INSERÇÃO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E

AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Marlene de Araújo Maria Luciana Brandão Silva

RESUMO Passados 10 anos da promulgação da lei 10.639/2003 que tornou obrigatória a

inclusão da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nos currículos

escolares brasileiros da Educação Básica, constata-se que a simples inclusão

desse conteúdo nos currículos não preencheu por si só importantes lacunas na

formação de nossos/as alunos/as. Permanecem como principais desafios a

formação docente inicial e continuada, a inserção da educação das relações étnico-raciais e dos conteúdos relacionados a Cultura Africana e Afro-Brasileira

como questões educacionais a serem contempladas. O objetivo desse artigo é

discutir esses desafios a partir do levantamento das principais pesquisas

publicadas em periódicos de relevância nacional. Considera-se também nesse

estudo a abordagem de alguns dados coletados e organizados da pesquisa

intitulada “Educação para as relações raciais: implementação da Lei 10.639/03

e seus desdobramentos em uma escola pública de Cel. Fabriciano- Minas

Gerais- Brasil” desenvolvida entre os anos de 2013 e 2015. PALAVRAS-CHAVE: Lei 10.639/2003; Formação de professores/as;

Educação das relações étnico-raciais; História e cultura africana e afro-

brasileira;

AS DIFERENTES LINGUAGENS COMO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA EM UMA ESCOLA

RURAL DE REMANESCENTES DE QUILOMBO SOCIAL

Marta Bertin

RESUMO O presente texto tem como objetivo mostrar como diferentes formas de

linguagens no ensino da Geografia, entre elas a música e a dança, são práticas

pedagógicas para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. A experiência docente em questão tornou-se possível na comunidade rural,

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107 reconhecida como um Quilombo Social, de São Miguel dos Carvalhos,

pertencente ao município de Restinga Sêca, Rio Grande do Sul/ Brasil. Para que

fossem alcançados estes objetivos, o viés foi o trabalho interdisciplinar e o

engajamento envolvendo as áreas de Geografia e Português. No ensino de

Geografia, as variadas linguagens como a música e a dança propiciaram a

abordagem e discussão de diversos temas geográficos. Com estas linguagens,

maior interação e integração ao ambiente escolar foram percebidas nos alunos,

como também, em particular, o aumento do interesse em aprender a disciplina

de Geografia, a qual passa a proporcionar sentido ao aluno. PALAVRAS CHAVE: Ensino de Geografia; Quilombo Social; Música; Dança.

A BRINCADEIRA COMO LINGUAGEM: O QUE NOS DIZ

ALGUNS DOCUMENTOS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO?

Michelle Duarte Rios Cardoso; Núbia Aparecida Schaper Santos

RESUMO O presente texto é fruto de um trabalho de monografia realizado a partir das

discussões tecidas no interior de um grupo de pesquisa. Partindo da temática

brincadeira, esse texto tem por objetivo traçar uma discussão sobre o brincar a

partir da análise de alguns documentos oficiais do Ministério da Educação – MEC, publicados no período de 2006 a 2011. Tal análise se faz importante,

pois entendemos que a brincadeira deve ser o foco na educação de bebês e

crianças pequenas, por ser uma das formas pelas quais elas se desenvolvem em

um processo de significação de si, do outro e da sociedade em que vive. Sendo assim, buscar a temática do brincar nos referenciais destinados a

Educação Infantil do Ministério da Educação – MEC, nos possibilita

enfatizar tal atividade, inerente e significativa para as crianças de 0 a 3 anos,

como um eixo central, ou seja, como atividade principal para o

desenvolvimento de bebês e crianças pequenas. Tais leituras nos permitem

compreender a brincadeira, nessa faixa etária, não apenas como um

passatempo, como abordado por muitos, e, sim, como uma das maneiras, da

criança e do bebê se desenvolver, visto que, brincando, eles aprendem a se

comunicar e a compreender o mundo à sua volta, desenvolvendo-se afetiva,

intelectual e fisicamente. Por meio da brincadeira, eles aprendem valores

que lhe serão úteis ao longo da vida. PALAVRAS-CHAVE: Creche; Brincadeira; Infâncias

Page 108: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

108 PRÁTICAS, EXPERIÊNCIAS E IDENTIDADE: UM OLHAR SOBRE

A EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ESCOLA MUNICIPAL SANTA BÁRBARA – MIRADOURO (MG)

Raiza Dias de Almeida; Guilherme Goretti Rodrigues; DilenoDustan Lucas de Souza

RESUMO A escola municipal Santa Bárbara está localizada no município de Miradouro-

MG, região da Zona da Mata mineira. A aproximação com a escolase deu por

meio do projeto de pesquisauniversitário intitulado “A educação básica do

campo na escola pública e a participação dos movimentos sociais do campo nas

práticas escolares e não escolares na cidade de Miradouro – MG”. Tal projeto tem por objetivo contribuir no fortalecimento da

Educação do Campo na escola Santa Bárbara, tendo em vista a sua

implementação enquanto política pública pelo município de Miradouro

desde 2005. São realizadas diversas atividades na escola, constituída

majoritariamente por mulheres,buscando compreender suastrajetórias de

vida e profissional. Tais relatos foram fundamentais para nos aproximarmos

dos campos teóricos que dizem respeito à experiência e identidade,

revelando a importância de dar voz aos sujeitospara o fortalecimento de

suas práticas, ações e articulações. Pari Passu, contribui na importância de

problematizar os desafios da consolidação da Educação do Campo, tendo

em vista o cenário ainda desigual dos sujeitos que vivem no campo frente às

tensões políticas, econômicas e sociais para/no espaço agrário brasileiro. PALAVRAS-CHAVE: Experiência; Identidade; Prática Profissional; Educação do Campo.

AS AULAS DE HISTÓRIA NOS LEVAM À ÁFRICA? OS

LIVROS DIDÁTICOS E A LEI 10.639/03, UMA RELAÇÃO EM CONSTRUÇÃO.

A Lei Federal 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura

Africana e Afro-Brasileira, foi promulgada há doze anos e nossa proposta

consiste em analisar os livros didáticos da disciplina de História, aprovados pelo

Programa Nacional do Livro Didático do ano de 2015 para o Ensino Médio (PNLEM), segundo os conteúdos estabelecidos pela Lei. Os livros

didáticos da disciplina de História dá aos alunos instrumentos que os permitam

conhecer a história do continente africano e da sua influência na construção da

nossa identidade? Dialogam com a historiografia mais recente acerca

Page 109: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

109 da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira? Embora reconheçamos

avanços, ainda há um longo caminho a percorrer na construção da nossa

identidade. O Brasil não contempla, de maneira equilibrada, as

contribuições culturais africanas e indígenas em nosso sistema educacional.

A observância da real aplicação dos termos da Lei é fundamental para a

construção de uma sociedade mais igualitária. PALAVRAS-CHAVE: Lei Federal 10.639/03; Diversidade Cultural;

Ensino de História; Livro didático.

PRÉ-VESTIBULAR COMUNITÁRIO E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: INÍCIO DE UMA PARCERIA.

Tarcísio Glauco da Silva

RESUMO Esta comunicação apresenta os resultados parciais do Projeto de Extensão

“Tecendo Sonhos: a extensão universitária e a prática cidadã”, executado

com o apoio e bolsa do Programa Institucional de Apoio à Extensão 2015

(PAEx 2015) da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG. O

objetivo principal do Projeto é institucionalizar uma parceria entre a UMEG – Unidade de Carangola e o Curso Pré-Enem Tecendo Sonhos, a fim de

promover intervenções pedagógicas que possam auxiliar aquele Curso, bem

como proporcionar aos alunos um espaço de reflexão e aplicação dos

conhecimentos teóricos obtidos na Universidade. A aplicação do Projeto

justifica-se pelo objetivo trabalhar no aperfeiçoamento do Curso Pré-Enem Tecendo Sonhos, bem como na inclusão de alunos e professores da UEMG – Carangola no processo de transformação social, visando uma sociedade

mais justa e participativa. Justifica-se, também, como forma de utilizar a

educação como fator de inserção social, auxiliando os alunos das escolas

públicas estaduais, concluintes do ensino médio, em sua entrada em cursos

universitários e/ou de formação profissional. A fim de realizar o objetivo do

Projeto, procuramos criar possibilidades para que os alunos dos cursos de Licenciatura da UEMG –Carangola possam participar, como professores,

ministrando conteúdos específicos de suas áreas para os alunos daquele

Curso Pré-Enem. Os resultados, ainda parciais, pois estamos apenas com dois

meses de realização do Projeto, foi a participação de cinco professores da UEMG –Carangola, dos cursos de História, Letras e Matemática.

PALAVRAS-CHAVE: Cursinho popular; Enem; Extensão e ensino

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110

EIXO 8 - CRECHE, EDUCAÇÃO INFANTIL, I SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NA CRECHE: REFLEXÕES COLABORATIVAS

Ana Rosa Costa Picanço Moreira; Clarice de Medeiros Devêza;

Aretusa Santos Rosa

RESUMO O trabalho discute aspectos de uma pesquisa-intervenção que está sendo

desenvolvida pelo grupo de pesquisa Ambientes e Infâncias (GRUPAI/ UFJF) com profissionais de uma creche municipal de Juiz de Fora, MG, no

contexto de formação em serviço, acerca da organização dos espaços. Está

fundamentado na perspectiva histórico-cultural de Vigotski, para a qual o

espaço é concebido como um elemento relacional, simbólico e histórico,

que se transforma a partir das interações humanas. Defende-se que os

aspectos físicos do ambiente e as formas como são vivenciados por adultos

e crianças precisam ser problematizados pelos educadores no planejamento

e organização espacial da creche, salientando os bebês e crianças pequenas

como coautores desses ambientes. As ações formativas foram planejadas a

partir de pesquisa documental (projeto pedagógico da creche/2014 e projeto

de trabalho “Reflexão dos espaços”/2013), observações participantes, notas

de campo e registro fotográfico de interações de bebês, crianças e

educadoras com os aspectos físicos dos diferentes ambientes da instituição

durante o primeiro semestre deste ano. Os três encontros reflexivos

abordaram a percepção espacial, os espaços desejados; a relação entre

espaços e prática pedagógica e a potencialização espacial. A reflexão crítica

e conjunta tem possibilitado a emergência de novas/outras maneiras de

organização dos espaços, mais sensíveis às demandas das crianças e bebês,

e, portanto, mais significativas. Destaca-se, portanto, a relevância de

pesquisas dessa natureza que contemplem ações compartilhadas entre a

universidade e a creche na formação continuada em serviço dos educadores. PALAVRAS CHAVE: Formação em serviço; Creche; Organização espacial.

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111

INFÂNCIA, RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E ANPED: LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO DOS ÚLTIMOS DEZ ANOS.

Aretusa Santos Rosa

RESUMO O artigo busca refletir sobre a produção bibliográfica no campo da interface

infância e relações étnico-raciais a partir do levantamento bibliográfico desta

produção nos últimos dez anos de ANPED - Encontro Anual da Associação

Nacional de Pesquisadores em Educação. Na análise dos dados identificamos 08 trabalhos distribuídos em 02 Gts – Grupos de Trabalhos. Ora

apresentados no GT 07 focado nas discussões da infância de 0 a 5 anos, ora

apresentados no GT 21 focado nas discussões sobre população negra e

Educação. A pesquisa foi realizada a partir do sítio eletrônico da ANPED,

no período de 2004 a 2013. Discute o quantitativo relativamente baixo

dessa produção em diálogo com pesquisadores de ambos os campos. PALAVRAS-CHAVE: ANPED, levantamento bibliográfico, infância,

educação infantil, relações étnico-raciais.

BRINCAR E INTERAGIR NA CRECHE: UM PROJETO DE INTERVENÇÃO

Beatriz Lemes Cardoso Julieny Christine dos S. Alves Monica Isabel Canuto Nunes

RESUMO O Estágio Supervisionado em Educação Infantil deve ser realizado em creches e

pré-escolas com o intuito de oportunizar o contato do acadêmico com a escola-

campo e intervir positivamente no cotidiano da escola. Este trabalho tem como

objetivo relatar a experiência desenvolvida numa creche, na sala do berçário,

através da observação participativa e aplicação de um projeto de intervenção.

Tanto a observação participativa quanto a aplicação do projeto de intervenção

ocorreu numa creche no município de Orizona, com carga horária de 40h. Os

resultados mostram a importância de articulação entre cuidar e educar e do

planejamento e desenvolvimento de projetos que contribuam para o pleno

desenvolvimento das crianças. Acreditamos que a Universidade deve contribuir

para a consolidação de ações pedagógicas voltadas ao cuidar e educar das

crianças de zero a três anos. PALAVRAS-CHAVE: Estágio; Creche; Brincadeiras; Interação.

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112 CORPO, CUIDADO E EXPERIÊNCIA TEATRAL NA EDUCAÇÃO

INFANTIL.

Bruno Pontes

RESUMO A presente comunicação tem por objetivo apresentar a discussão metodológica e

das análises referentes à pesquisa sobre a experiência da prática corporal teatral

de meninos e meninas em uma Unidade Municipal de Educação Infantil,

problematizando a experiência cotidiana da criança pequena na Educação Básica Pública, em uma comunidade periférica de Belo Horizonte. Pretendíamos compreender a rotina das crianças, visando seus corpos e

movimentos, bem como as atividades em diferentes situações vivenciadas

pelas crianças na sala e demais espaços. Intentamos analisar em que medida

as atividades teatrais na perspectiva pós-dramática podem possibilitar às

crianças a ampliação das suas formas de expressão artísticas. Para isso,

partimos da Observação participante, acompanhada de diário de bordo, e

proposta de uma oficina criada conjuntamente com a docente da instituição. Pensado sob a luz do Teatro Pós-dramático, a criança e seu corpo devem ser

pensados como coconstrutores da prática teatral. Percebemos como o corpo

desempenha um papel que, na maioria das vezes, é ignorado em sua

totalidade, e que pode contribuir para a experiência teatral, relacionada à

brincadeira, à ludicidade, à criação e à imaginação. PALAVRAS CHAVE: Teatro; Educação Infantil; Arte-educação.

MEDIAÇÃO TEATRAL NA ESCOLA PÚBLICA: MOMENTOS INICIAIS DE UMA PESQUISA COM PROFESSORAS E ALUNOS

DO I SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Davi de Oliveira Pinto

RESUMO O acesso físico e simbólico às diferentes artes é um direito de todo cidadão,

afinal, a arte é um elemento importante para a constituição da identidade

cultural de cada indivíduo que compõe uma coletividade. Em Ouro Preto,

observa-se que, na atualidade, a ida ao teatro não faz parte das opções culturais

da maioria das comunidades escolares, principalmente, daquelas integrantes das

redes municipal e estadual de ensino, no nível da Educação Básica. Tendo em

vista esse contexto, pretende-se contribuir para aproximar da arte teatral

professoras e alunos do I Segmento do Ensino Fundamental, pertencentes a

duas escolas públicas – uma municipal e outra estadual – de Ouro Preto. A

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113 metodologia de pesquisa adotada foi a pesquisa-ação, uma vez que o objetivo da

investigação não é somente produzir conhecimento sobre mediação teatral, mas,

também, intervir na situação em foco, visando a sua transformação. Os

resultados iniciais possibilitaram redimensionar a complexidade do problema

inicialmente delimitado. Encontraram-se novos desafios a enfrentar, os quais

não haviam sido previstos no respectivo projeto. Um deles, mais imediato, é a greve de técnicos e professores da Universidade Federal de Ouro Preto

(UFOP). Outro, mais permanente, surgiu da constatação de que não há uma

programação teatral constante na agenda cultural da cidade, o que dificulta a

definição de espetáculos teatrais a serem assistidos pelos participantes da

pesquisa. Conclui-se que a pesquisa vai demandar, para a sua continuidade, de

uma efetiva articulação entre a escola de Educação Básica e o Departamento de

Artes Cênicas do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da UFOP.

PALAVRAS-CHAVE: mediação teatral; escola pública; I Segmento

do Ensino Fundamental; pesquisa-ação; desafios

INTERAÇÕES ENTRE GRUPOS DE CRIANÇAS NO AMBIENTE DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Elaine Conceição Silva de Almeida, Iza Rodrigues da Luz

RESUMO O presente trabalho apresenta e discute alguns resultados iniciais de uma

pesquisa de mestrado na área da Educação Infantil que objetivou compreender e

analisar como as crianças de 5 anos se organizam em grupos no ambiente de

uma Unidade Municipal de Educação Infantil em Belo Horizonte. O estudo

apoia suas bases teóricas na Sociologia da Infância, Pedagogia da Infância e

Educação Infantil. Os conhecimentos produzidos se mostram relevantes para

educadores e pesquisadores da infância a medida que possibitam ampliar o

entendimento das interações entre as crianças, temática ainda pouco presentes

na literatura científica. Do ponto de vista metodológico, foi desenvolvida uma

pesquisa qualitativa que teve na observação participante o principal instrumento

de coleta dos dados. Para registro foram utilizadas as técnicas de diário de

campo, fotografias e filmagens. Também foram realizadas entrevistas com 02

professoras. As observações foram realizadas em uma instituição municipal de

Educação Infantil na cidade de Belo Horizonte, com 15 crianças de 5 e 6 anos

de idade, durante o 2º semestre de 2014. As análises iniciais apontam que as

organizações das crianças nas interações se configuram de formas diferentes em

diferentes espaços, evidenciando assim a influência do ambiente nas interações.

Dentro da sala de aula as crianças

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114 mantêm interações mais contantes com os mesmos pares e quando estão em

espaços mais abertos como o parquinho as interações se mostram mais

diversificadas com o aumento e variação dos pares.

PALAVRAS-CHAVE: infância, crianças, educação infantil,

interação, ambiente institucional.

O QUE NARRAM AS PROFESSORAS ALFABETIZADORAS -

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Fernanda Bevilaqua Costa;Sonia Maria de Oliveira

RESUMO No presente trabalho se propõe a apresentar as narrativas de professoras

alfabetizadoras que integraram o Programa de Aceleração de Aprendizagem

(PAA) do Instituto Alfa e Beto (IAB), adotado pela Secretaria Municipal de

Educação de Carangola (MG), no ano de 2010. Realizou-se a pesquisa em

(duas) escolas municipais rurais e uma escola urbana, a partir de entrevista

semiestruturada, desenvolvida com 04 (quatro) professoras atuantes nos anos

iniciais do ensino fundamental, com o objetivo de apresentar suas narrativas

concernentes às experiências destinadas à alfabetização dos alunos que ainda

não dominavam o código de leitura e escrita. Observou-se que conquanto as

professoras apontassem críticas à ausência de flexibilidade do programa, por ser

este integralmente “engessado” nos aspectos filosóficos, didáticos e

metodológicos, a experiência com o programa, com o uso do método fônico na

prática de alfabetização, resultou na apropriação da leitura e da escrita por

várias crianças, habilidades e competências que nas classes comuns de ensino

ainda não tinham alcançado. PALAVRAS-CHAVE:narrativas; professoras alfabetizadoras; programa

de aceleração de aprendizagem.

O QUE NARRAM AS PROFESSORAS ALFABETIZADORAS - PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Fernanda Bevilaqua Costa;Sonia Maria de Oliveira

RESUMO No presente trabalho se propõe a apresentar as narrativas de professoras

alfabetizadoras que integraram o Programa de Aceleração de Aprendizagem

(PAA) do Instituto Alfa e Beto (IAB), adotado pela Secretaria Municipal de

Educação de Carangola (MG), no ano de 2010. Realizou-se a pesquisa em

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115 (duas) escolas municipais rurais e uma escola urbana, a partir de entrevista

semiestruturada, desenvolvida com 04 (quatro) professoras atuantes nos anos

iniciais do ensino fundamental, com o objetivo de apresentar suas narrativas

concernentes às experiências destinadas à alfabetização dos alunos que ainda

não dominavam o código de leitura e escrita. Observou-se que conquanto as

professoras apontassem críticas à ausência de flexibilidade do programa, por ser

este integralmente “engessado” nos aspectos filosóficos, didáticos e

metodológicos, a experiência com o programa, com o uso do método fônico na

prática de alfabetização, resultou na apropriação da leitura e da escrita por

várias crianças, habilidades e competências que nas classes comuns de ensino

ainda não tinham alcançado. PALAVRAS-CHAVE:narrativas; professoras alfabetizadoras; programa

de aceleração de aprendizagem.

A INSERÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO

INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES

Jacks Richard de Paulo; Patrícia Ferreira dos Santos

RESUMO Esta pesquisa de cunho qualitativo foi desenvolvida em escolas municipais, que

atendem os Anos Iniciais da Educação Básica, ambas situadas na área central

das cidades de Mariana e Ouro Preto, localizadas no interior do Estado de

Minas Gerais. Essa investigação teve como objetivo analisar como se dá a

inserção das Novas Tecnologias no processo de ensino e aprendizagem de Geografia nesse nível de ensino e refletir sobre como se configura a prática

docente, tendo em vista que tais tecnologias fazem parte da vida dos sujeitos. Portanto, imprescindíveis na contemporaneidade tanto para construção

quanto para leitura das representações de mundo. Assim, por meio desta

pesquisa esperamos o aprimoramento do processo de formação inicial, além

de contribuir para mudanças de práticas pedagógicas por meio da inserção

de novas tecnologias nos ensinamentos de Geografia nos Anos Iniciais da Educação Básica. Percebemos que uso das novas tecnologias no ensino de Geografia no referido nível de ensino, ainda é bastante singular, seja por

não ter sido contemplado esse aspecto na formação inicial, seja por não ter

sido contemplado na formação continuada de professores. Enfim, conhecer

a realidade que envolve a sala aula e a formação do professor, possibilitou

um momento singular nessa minha formação, enquanto futura educadora. PALAVRAS-CHAVE: Novas tecnologias; Anos Iniciais; Ensino de Geografia.

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116

OS DIVERSOS SENTIDOS DE UMA ESCRITA: ENTRE A SEGURANÇA E O MEDO

Lafânia da Silva Mendes Naiane Vitipó Oliveira

Quesia dos Santos Pereira

RESUMO Este artigo tem por objetivo apresentar para a comunidade acadêmica reflexões

empreendidas em meio a pesquisa sobre alfabetização, realizada com crianças e

com professores da educação básica. O presente trabalho relata experiências

transcorridas durante a aplicação de protocolos com crianças de quatro a oito

anos de idade de forma a coletar suas escritas, e sobre a utilização das redes

sociais como meio para a aplicação de uma enquete com professores. O estudo,

que ainda está em andamento, está sendo realizado por bolsistas de

Desenvolvimento Acadêmico e por uma bolsista de Iniciação Cientifica do curso de Pedagogia da Universidade Federal Fluminense. Os

resultados parciais destas reflexões sinalizam questões que envolvem a

entrada em campo, a criação e uso de instrumentos de pesquisa e a interação

com os sujeitos da pesquisa. PALAVRAS-CHAVE: alfabetização; leitura; escrita.

CONVERSAS COM A ALFABETIZAÇÃO

Laysla Ramos Lobo Vieira

RESUMO O trabalho apresenta a experiência de uma estudante da Universidade Federal Fluminense, bolsista de Iniciação Científica, com ênfase em alfabetização. Otrabalho está dividido em partes, iniciando por introdução, trazendo

breves discussões sobre alfabetização e a importância da IC para a vida

acadêmica, em seguida a metodologia, deixando claro os métodos usados

durante a pesquisa, após a metodologia vem os resultados e as diversas

discussões levantadas dentro da pesquisa, no fechamento do trabalho, a

conclusão, traz meu breve olhar sobre a importância e a relevância de todo

processo vivenciado. PALAVRAS CHAVES: Alfabetização; Experiência;Conversas; Narrativas.

Page 117: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

117 O TRABALHO PEDAGÓGICO DIANTE DO DESENHO ANIMADO

E A CRIANÇA.

Lúcia Helena Gomes Saraiva RESUMO Este estudo é parte de uma pesquisa de mestradorealizada em duas escolas da

rede particular de Belo Horizonte, a qual buscou ouvir crianças da educação

infantil, com cinco e seis anos de idade, sobre os desenhos animados nomeados

educativos e disponíveis na TV.Queríamos observar como a escola insere a TV

no seu cotidiano; como o desenho animado educativo é recebido pelas crianças,

pelo trabalho pedagógico e ouvir as crianças de uma forma mais efetiva. Nossa

justificativa estava amparada na observação de que os desenhos animados e a

programação denominada educativa se apresentam, no senso comum, como

neutra. A metodologia utilizada foi a Hermenêutica. No entanto,apresentaremos

aqui, um recorte que não contempla a análisetal como ela deve ser realizada:

primeiramente baseada na pragmática da interação e depois com o apoio de

literatura. O método possui uma totalidade na formatação do trabalho que

dificulta sua apresentação em resumos e atualmente demanda mais

experimentações aqui no Brasil. Observamos em nossa pesquisa que a TV e o

desenho animado estão presentes na escola ou como momento de relaxamento,

ou como instrumento de apoio pedagógico, porém sem uma postura crítico-

reflexiva prévia. Percebemos também que surgem tensões diante da TV devido

às crianças e o trabalho pedagógico lidarem com o desenho animado de formas

distintas. PALAVRAS-CHAVE:Desenho animado; Criança; Hermenêutica;

Formação docente.

ALFABETIZAÇÃO, NOME PRÓPRIO E SUBJETIVIDADE

Marlene Maria Machado da Silva

RESUMO Os desafios com os quais as escolas têm se deparado na atualidade exigem dos

professores e pesquisadores uma busca constante de diálogo entre várias áreas

de atuação profissional, na tentativa de, ampliando seus limites, contribuírem

para a superação dos problemas da contemporaneidade. Um desses desafios é

que, apesar dos programas e projetos pedagógicos elaborados a partir de

iniciativas públicas ou privadas, observasse a persistência do fenômeno do

fracasso na alfabetização de um grupo de alunos. Além dos vários fatores que

interagem e interferem para tal situação, constatasse que uma grande parcela

Page 118: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

118 destes alunos apresenta algum tipo de impasse com relação ao registro oral

ou escrito do seu próprio nome. Compreender a relação existente entre o

processo de alfabetização, o nome próprio e a subjetividade do sujeito que o

porta se constituiu objeto de pesquisa de mestrado desta autora. Nesse

sentido, este texto pretende apresentar um diálogo entre as produções

acadêmicas sobre o nome próprio nas áreas da Educação e Psicanálise, as

perspectivas apontadas por professoras alfabetizadoras no uso do nome

próprio no processo de alfabetização e o que os alunos tem a dizer sobre

seus impasses para se alfabetizar. O diagnóstico clínico-pedagógico, de

inspiração psicanalítica foi utilizado como metodologia de pesquisa para a

escuta dos impasses dos alunos. A hipótese que orientou a pesquisa-

intervenção e foi confirmada é que o processo de aquisição da base

alfabética, por meio do reconhecimento do nome próprio, pode repercutir

sobre a subjetividade de alguns alunos. PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização; subjetividade; nome próprio.

POLITICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICIPIO DE BELO HORIZONTE – A REGULAMENTAÇÃO

DA OFERTA E O PROGRAMA PRIMEIRA ESCOLA

Mayara Capella Silva Cruz de Brito

RESUMO O estudo teve como objetivo analisar a constituição das políticas públicas no

município de Belo Horizonte que visam assegurar o direito à Educação, em

especial das crianças de 0 a 5 anos, conforme preconizado na Constituição

Federal de 1988, no Art. 208. Para tanto, tomou-se como referência a

regulamentação da educação infantil no município, bem como o a instituição do

Programa Primeira Escolar. Ou seja, buscou-se analisar as políticas públicas

que convergem para a garantia dos direitos das crianças à Educação Infantil. Tais ações destacam-se por dialogar com a literatura que versa sobre a

qualidade na oferta da educação infantil. Tendo em vista tais aspectos, para

proceder a esta investigação, valemo-nos de elementos contidos em pesquisas

quantitativas e qualitativas, em dados estatísticos, análises da legislação

nacional e municipal em uma perspectiva da análise de conteúdo. A análise dos dados dessa pesquisa permite, como resultados iniciais, apontar

que a Resolução CME/BH 001/2000 foi um importante instrumento para a

constituição e consolidação da educação infantil no município. Além disso,

verificou-se que o Programa Primeira Escola – PPE trouxe avanços expressivos

na educação infantil da capital mineira como a construção de um

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119 espaço próprio para atender as especificidades da primeira etapa da Educação Básica, as Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEI’s).

PALAVRAS-CHAVES: Educação Infantil – Políticas publicas –

Qualidade no ensino.

A BRINCADEIRA COMO LINGUAGEM: O QUE NOS DIZ ALGUNS DOCUMENTOS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO?

Michelle Duarte Rios Cardoso; Núbia Aparecida Schaper Santos

RESUMO O presente texto é fruto de um trabalho de monografia realizado a partir das

discussões tecidas no interior de um grupo de pesquisa. Partindo da temática

brincadeira, esse texto tem por objetivo traçar uma discussão sobre o brincar a

partir da análise de alguns documentos oficiais do Ministério da Educação – MEC, publicados no período de 2006 a 2011. Tal análise se faz importante,

pois entendemos que a brincadeira deve ser o foco na educação de bebês e

crianças pequenas, por ser uma das formas pelas quais elas se desenvolvem em

um processo de significação de si, do outro e da sociedade em que vive. Sendo assim, buscar a temática do brincar nos referenciais destinados a

Educação Infantil do Ministério da Educação – MEC, nos possibilita

enfatizar tal atividade, inerente e significativa para as crianças de 0 a 3 anos,

como um eixo central, ou seja, como atividade principal para o

desenvolvimento de bebês e crianças pequenas. Tais leituras nos permitem

compreender a brincadeira, nessa faixa etária, não apenas como um

passatempo, como abordado por muitos, e, sim, como uma das maneiras, da

criança e do bebê se desenvolver, visto que, brincando, eles aprendem a se

comunicar e a compreender o mundo à sua volta, desenvolvendo-se afetiva,

intelectual e fisicamente. Por meio da brincadeira, eles aprendem valores

que lhe serão úteis ao longo da vida. PALAVRAS-CHAVE: Creche; Brincadeira; Infâncias

A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS NA CRECHE

Beatriz Lemes Cardoso;Julieny Christine dos S. Alves Mônica Canuto

RESUMO O presente trabalho tem como objetivo discutir a proposta pedagógica do

Pro – Infância - Unidade de Ensino Infantil Tipo “C” LuaraSisterolli de

Page 120: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

120 Carvalho Andrade em Pires do Rio, bem como as formas de organização do

tempo, isto é, a rotina. Os dados foram obtidos através da análise do projeto

político-pedagógico e das observações participativas durante o Estágio

Supervisionado em Docência na Educação Infantil I ocorrido entre os meses

de março a maio de 2014. Os resultados sinalizam que o tempo e os espaços

estão destinados mais especificamente ao cuidar, em especial na creche, e

que há uma tendência à antecipação dos processos de escolarização das

crianças na pré-escola. PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil; Proposta Pedagógica; Cuidar e

Educar.

LETRAMENTO LITERÁRIO:UMA PRÁTICA BEM

SUCEDIDAEM UMA ESCOLA PÚBLICA DE OURO PRETO

Prof. Ms.Rosângela Márcia Magalhães; Prof. Dr. Hércules Tolêdo Corrêa

RESUMO Este estudo constitui um recorte de uma pesquisa de mestrado que teve

como objetivo geral investigar e ampliar o diálogo sobre o que muda

efetivamente na prática pedagógica e na sala de aula quando se passa a falar

em alfabetizar letrando.Os referenciais teóricos do trabalho foram os

estudos sobre alfabetização e letramento(s), fundamentados e desenvolvidos

por pesquisadores da área, tais como Brian STREET e Magda SOARES.

Também nos fundamentamos nos estudos consecutivos ao desenvolvimento

das diferentes formas de letramento, como o conceito de letramento literário

que vem sendo pesquisado e fortalecido com o trabalho do Grupo de

Pesquisa do Letramento Literário – GPELL, no âmbito do Centro de

Alfabetização, Leitura e Escrita - CEALE da Faculdade de Educação da

UFMG. Analisamos os projetos literários “Semana na Biblioteca”, “Sacola

Literária” e “Contação de histórias na Biblioteca” e o cotidiano de uma

prática pedagógica no processo inicial da apropriação do sistema de escrita

pelas crianças de seis anos.Os resultados apontam para práticas situadas de

letramento literário que consistem o eixo do alfabetizar letrando na turma

observada, formando uma comunidade de leitores ativos e autônomos, a

partir de uma escolarização adequada da literatura. PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização. Letramento Literário. Ensino

Fundamental de Nove Anos

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121

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA

Sandra Lúcia Silva Santana ; Ana Lúcia Pena

RESUMO O presente artigo apresenta os resultados do Projeto de Intervenção com o tema

Projeto Político-Pedagógico (PPP) e a organização do ensino desenvolvido em

uma escola municipal de Sete Lagoas. Tal projeto objetivou analisar o PPP da referida escola e a importância da sua construção coletiva para a

qualidade efetiva da educação ofertada pela instituição. A escolha do tema

citado justifica-se pela relevância científica e social que o mesmo apresenta. E

pelas contribuições que a pesquisa pode trazer para a área científica, visto que é

sempre importante acrescentar dados relevantes à bibliografia já existente sobre

o tema abordado: Projeto Político-Pedagógico. Inicialmente foram coletados

dados a respeito do envolvimento dos professores na construção do documento

norteador das atividades escolares. Em seguida propiciou-se uma reflexão sobre

as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola, além de avaliar-se a

dificuldade da organização do planejamento a partir de ações pautadas no PPP.

Dessa forma será apresentado um resumo da pesquisa ação realizada com os

docentes da instituição no que concerne a forma de construção do Projeto

Político-Pedagógico, sendo abordada a metodologia e os resultados alcançados

com a realização do Projeto de Intervenção. PALAVRAS-CHAVE: Projeto Político-Pedagógico. Construção coletiva. Qualidade da educação.

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES (AS) DE CRIANÇAS PEQUENAS: DIÁLOGOS COM A PESQUISA

Víviam Carvalho de Araújo; Núbia Schaper Santos Julya Moraes Silveira da Silva; Tarciele Guizilini Lauro

Daiane Ferreira de Freitas Silva

RESUMO Este trabalho tem por objetivo apresentar a pesquisa intitulada “Sentidos e

significados sobre a formação do(a) professor(a) das creches públicas do

município de Juiz de Fora/MG” que está sendo desenvolvida pelo Grupo de

Pesquisa da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de

Fora, “Linguagens, Infâncias, Cultura e Desenvolvimento Humano” (GP LICEDH). O foco de nossas investigações, centra-se na discussão da

formação do(a) professor(a) que atua em creches e pré-escolas. A pesquisa em

Page 122: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

122 desenvolvimento tem por objetivo construir sentidos e partilhar significados

sobre a identidade e perfil do(a) professor(a) que atua em creches públicas no

município de Juiz de Fora/MG. Partimos do princípio que a pergunta sobre

quem são os profissionais que atuam nestas creches, como refletem a sua prática

e sob quais signos constroem seus saberes traz a possibilidade de pensarmos em

desenhos de formação inicial e continuada. Nosso referencial teórico dialoga

com autores da perspectiva histórico-cultural como Vigotski e Bakhtin.

Utilizaremos como instrumentos metodológicos a aplicação de um questionário

abrangendo todos os professores e professoras das 21 creches públicas do

município de Juiz de Fora e também entrevistas reflexivas com pelo menos

um(a) representante de cada uma das instituições. Para análise dos dados das

entrevistas, optamos por trabalhar com a construção dos Núcleos de

Significação a partir da perspectiva teórico-metodológica de Aguiar (2006, 2011) e colaboradores. Espera-se que os resultados desta

investigação possam subsidiar as discussões sobre as especificidades da

formação do(a) professor(a) que atua com crianças de 0 a 3 anos. PALAVRAS-CHAVE: Formação de Professores; Educação Infantil; Creche

EIXO 9 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENTRE TEORIAS E PRÁTICAS

Amanda Guerra de Lemos

RESUMO Com intuito de compreender como os professores alfabetizadores de jovens e

adultos relacionam teoria e prática em seu fazer pedagógico o presente artigo

investiga como os professores expressam seus objetivos em relação à

alfabetização através das práticas pedagógicas em sala de aula e planejamento

elaborado a partir dos documentos oficiais. É uma pesquisa qualitativa que

analisa a relação teoria/prática a partir da observação das práticas docentes de

duas professoras do PEJA (Programa de Educação de Jovens e Adultos) do

Município do Rio de Janeiro e como esta relação se expressa em seus discursos

através da análise de suas entrevistas. Este trabalho baseia-se nos conceitos de

alfabetização e letramento debatidos atualmente pelos teóricos da área, como

Soares, Ferreiro, Tfouni, Morais e os conceitos que se expressam na

documentação de referência para o trabalho da EJA e analisa as concepções de

alfabetização das professoras cuja as práticas pedagógicas foram investigadas,

bem como a relação entre teoria e prática. PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização, EJA, teoria, práticas.

Page 123: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

123

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM ESCOLAS DO CAMPO

Freitas, Angelita Aparecida Azevedo; Nunes, Célia Maria

Fernandes; Carvalho, Cilésia Maria de Oliveira

RESUMO A Educação de Jovens e Adultos tem sido discutida sob diferentes enfoques,

compondo a pauta de muitas discussões no campo da política educacional. No

entanto, ainda encontramos vários desafios quanto ao trabalho educativo junto a

essa modalidade de ensino seja no que se refere à formação do professor, ao

atendimento pedagógico desse aluno, à garantia de sua permanência na escola, à

sua origem e identidade entre outros. Neste sentido, conhecer e analisar o

repertório representacional dos alunos que frequentam estas classes se faz

relevante. O presente trabalho visa discutir as representações sociais de um

grupo de alunos da Terceira Idade, do meio rural, de um programa da

Alfabetização de Adultos, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Diogo de

Vasconcelos, Minas Gerais, no ano de 2012. Procurou-se compreender o que

motiva os alunos, nesta faixa etária, a retornarem à escola e o que estes esperam

desta instituição. Ou seja, quais são as representações de escola que estes alunos

possuem, quais as dimensões simbólicas que esses sujeitos carregam? Como

fundamentação teórica para tal discussão, apoiamo-nos na teoria das

Representações Sociais, destacando Moscovici. Paulo Freire é revisitado no

sentido de trazer luz à pesquisa diante da necessidade de se construir uma

experiência educativa que priorize os direitos humanos e a democracia.

Também nos fundamentamos em Molina e Jesus (2004), a fim de dialogarmos

sobre a Educação do Campo, contexto de origem dos estudantes participantes

da pesquisa. Para o levantamento de dados utilizou-se a entrevista

semiestruturada. Posteriormente os dados foram categorizados e analisados

quanto ao conteúdo. Destacamos a importância deste instrumento que

possibilitou trazer à tona a percepção dos sujeitos, ancorada principalmente na

reflexão pessoal, permitindo uma reflexão sobre a formação de professores e

política educacional, de maneira mais geral. PALAVRAS-CHAVE: Educação de Jovens e Adultos; Representações

Sociais; Educação do Campo; Alunos idosos; políticas educacionais.

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124

FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM DOCUMENTOS DOS ANOS DE 1960

Fernanda Rodrigues Silva

Este trabalho apresenta parte dos resultados de um estudo maior que teve como

foco principal conhecer processos formativos de professores atuantes com

públicos jovens e adultos pouco escolarizados, desenvolvidos por iniciativas

dos anos de 1960. A literatura converge quanto ao fato de que a escolarização

dos públicos jovens e adultos se constituiu, historicamente, tributária da

educação infantil (MOACYR, 1939, p.608) e que, após parcos resultados da

aprendizagem apurados com campanhas nacionais de alfabetização executadas

pelo governo entre os anos de 1940 e 1950, o trabalho pedagógico com jovens e

adultos apresentava mostras de esgotamento epistemológico.

RELAÇÕES DE GÊNERO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CARMEM Lúcia Eiterer; HAYNE Schuab Gonçalves

RESUMO O texto pretende apresentar e discutir resultados de pesquisa desenvolvida em

2015 que analisou conteúdos de LIVRO DIDÁTICO DA 1° ETAPA DO

ENSINO FUNDAMENTAL DA MODALIDADE EJA. A análise concentra-se

nas categorias cuidado e trabalho. A pesquisa que possui como metodologia

uma análise documental analisou um total de 96 imagens visuais e textuais.

Concluímos que os livros didáticos ocupam um espaço privilegiado de difusão

de representações do mundo social que por sua vez atuam como uma ferramenta

de consagração e realimentação de estereótipos de gênero. PALAVRAS CHAVE: Livro Didático; relações de gênero; Educação de

Jovens e Adultos.

TRABALHO DOMÉSTICO, EJA E REPRESENTAÇÕES

DE GÊNERO

Ludimila Corrêa Bastos; Carmem Lúcia Eiterer

RESUMO Esta pesquisa de doutorado, financiada pelo CNPq, tem como foco analisar

as representações de gênero construídas e vivenciadas, por trabalhadores

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125 domésticos. Objetivamos compreender como se dá a interpretação da

condição feminina e de atribuições sociais, muitas vezes, destinadas à

mulheres e encaradas como algo natural, nos discursos de trabalhadores

domésticos. A pesquisa surge quando constatamos que a infrequência às

aulas, na EJA, por parte das mulheres é bem superior a dos homens e,

investigando, descobrimos que a causa deste fenômeno consistia no fato de

trabalharem como empregadas domésticas e muitas residirem na casa de

suas patroas. Quaisquer eventualidades na rotina das casas aonde trabalham,

faz com que elas sejam requisitadas além do horário normal de trabalho e

impedidas de ir até a escola. Buscamos compreender, através de entrevistas

semiestruturadas e acompanhando parte da rotina destes trabalhadores,

como se dá a relação entre ser trabalhador doméstico e estudante da EJA.

Pode-se concluir que há certa naturalização do papel social da mulher

dentro da sociedade por parte dos sujeitos. Concluiu-se ainda que o

contexto familiar em que viviam os colaboradores do estudo, em suas

infâncias, e o fato de ingressarem no mercado detrabalho muito jovens, os

afastaram da escola e fez com que houvessem poucas opções no mercado de

trabalho. Percebemos que não é possível tratar suas histórias de vida

(trabalhadores domésticos, pobres, na maioria dos casos negros ou pardos,

com pouca escolaridade), em um plano individual, mas entendê-las como

uma identidade coletiva, contextualizada dentro de uma situação histórica. PALAVRAS-CHAVE: EJA; gênero; trabalho doméstico;

TRABALHO DOMÉSTICO, EJA E REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO

Ludimila Corrêa Bastos; Carmem Lúcia Eiterer

RESUMO Esta pesquisa de doutorado, financiada pelo CNPq, tem como foco analisar as

representações de gênero construídas e vivenciadas, por trabalhadores domésticos.

Objetivamos compreender como se dá a interpretação da condição feminina e de

atribuições sociais, muitas vezes, destinadas à mulheres e encaradas como algo

natural, nos discursos de trabalhadores domésticos. A pesquisa surge quando

constatamos que a infrequência às aulas, na EJA, por parte das mulheres é bem

superior a dos homens e, investigando, descobrimos que a causa deste fenômeno

consistia no fato de trabalharem como empregadas domésticas e muitas residirem na

casa de suas patroas. Quaisquer eventualidades na rotina das casas aonde trabalham,

faz com que elas sejam requisitadas além do horário normal de trabalho e impedidas

de ir até a escola. Buscamos

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126 compreender, através de entrevistas semiestruturadas e acompanhando parte da

rotina destes trabalhadores, como se dá a relação entre ser trabalhador

doméstico e estudante da EJA. Pode-se concluir que há certa naturalização do

papel social da mulher dentro da sociedade por parte dos sujeitos. Concluiu-se

ainda que o contexto familiar em que viviam os colaboradores do estudo, em

suas infâncias, e o fato de ingressarem no mercado detrabalho muito jovens, os

afastaram da escola e fez com que houvessem poucas opções no mercado de

trabalho. Percebemos que não é possível tratar suas histórias de vida

(trabalhadores domésticos, pobres, na maioria dos casos negros ou pardos, com

pouca escolaridade), em um plano individual, mas entendê-las como uma

identidade coletiva, contextualizada dentro de uma situação histórica. PALAVRAS-CHAVE: EJA; gênero; trabalho doméstico;

“LÁ FORA... NA RUA É DIFERENTE!” - ADOLESCÊNCIA, ESCOLA E RECUSA

Márcio Boaventura Jr.; Marcelo Ricardo Pereira

RESUMO Tema de relevante interesse para as pesquisas de psicanálise e educação, a

adolescência vem gozando de um status cada vez mais singular e

impactante nas teorias produzidas contemporaneamente. Mas, afinal de

contas, quem é esse sujeito adolescente? O que ele diz e quais discursos

produzem sobre si diante do lugar que ocupa, especialmente no que se

refere ao âmbito escolar? Ante as falas coletadas em conversações com

adolescentes em escolas da rede pública municipal de Belo Horizonte,

podemos supor a configuração de uma cumplicidade - quase maternal -

entre professor-aluno que pode estar contribuindo para fixar a adolescência

em um mecanismo de recusa à diferença sexual. PALAVRAS CHAVE: Adolescência; Escola; Recusa da diferença sexual;

Conversação.

A FORMAÇÃO HUMANA E A FORMAÇÃO DOCENTE NA EJA

Márcio Fernando da Silva

RESUMO O presente texto desenvolve uma reflexão crítica sobre a formação docente na

EJA e na formação humana e social dos indivíduos envolvidos no processo de

ensino-aprendizagem na educação de adultos. As pesquisas em EJA têm

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127 proporcionado significativos aprendizados, que reconstituem a educação

popular na educação de adultos da atualidade. Verifica-se, entretanto, a

necessidade de valorar e humanizar essa prática educacional em diversos

meios sociais. Além disso, torna-se pertinente a averiguação da influência

dos fatores afetivos de memorialísticos na prática docente no ensino de

adultos. Espera-se contribuir para as discussões acerca de uma prática

mediadora na existência histórica dos homens, e atestar por uma pedagogia

voltada para o diálogo e para o entendimento de que os sujeitos alunos são

auxiliadores na construção da prática docente.

PALAVRAS CHAVE: Educação de Jovens e Adultos; Formação Docente;

Formação Humana.

O ANALFABETISMO ENTRE IDOSOS E A EXCLUSÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO DO SEMIÁRIDO NORDESTINO

Marcos Augusto de Castro Peres

RESUMO Esta pesquisa analisa a problemática do analfabetismo entre idosos no contexto

do semiárido nordestino, particularmente no estado do Rio Grande do Norte.

Observa-se nesta região índices elevados de analfabetismo e de exclusão

educacional, e que se verifica sobretudo entre os indivíduos com faixa etária

mais elevada. A falta de escolas e de transporte coletivo para acesso às mesmas,

somada ao trabalho infantil, são os principais determinantes do analfabetismo e

da exclusão educacional no semiárido nordestino. As políticas públicas de

alfabetização, como o antigo Mobral e o atual Programa Brasil Alfabetizado não

passam de ações paliativas, cujo objetivo principal é mostrar números aos

organismos internacionais, não cumprindo a sua tarefa essencial, que seria

alfabetizar verdadeiramente adultos mais velhos e idosos, em particular nas

regiões rurais como o semiárido nordestino. Considerado como área de exclusão

e de miséria social por excelência, o semiárido se caracteriza pela concentração

da renda, da terra e também da água, concentração essa que se reproduz de

forma análoga na educação, através da relação entre analfabetismo e latifúndio

existente no Brasil. Por fim, consideramos os movimentos de luta pela terra

como as importantes forças de modernização social e política no país,

necessários principalmente em contextos excludentes como o do semiárido

nordestino. PALAVRAS-CHAVE: analfabetismo; velhice; semiárido nordestino;

política educacional.

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128

PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO DE MULHERES NO CÁRCERE

Maria Cristina da Silva

RESUMO O presente trabalho é parte de nossa pesquisa de doutorado que buscou compreender

processos de escolarização de mulheres que se encontram encarceradas, em uma

penitenciária feminina na região sudeste/Brasil. Nossa pesquisa, ao aproximar-se

deste universo, procurou identificar como estas mulheres vivenciam a leitura e a

escrita em salas de aula, a dimensão do aprendizado da leitura e da escrita no

contexto da escolarização na visão das detentas, bem como os efeitos desse

aprendizado do ponto de vista do sujeito, identificando seus usos. Para que

pudéssemos atingir nossos objetivos optamos por uma pesquisa de cunho etnográfico

e para esse percurso utilizamos da observação participante, caderno de campo e de

outros registros disponibilizados pela instituição escolar. Os dados foram coletados

no período de maio a dezembro de 2013 e foram organizados, categorizados e

interpretados tomando como referencial de análise as legislações brasileiras sobre a

educação nas prisões; os efeitos da visibilidade/invisibilidade foram analisados a

partir das produções de Santos e para as questões de gênero, classe social e raça nos

valemos dos estudos de Kerner, bem como de dados e relatórios do IBGE, IPEA e

Ministério da Justiça. Salienta-se ainda as contribuições de Foucault, Goffman e

Wacquant no que tange a nossa compreensão de forma macro sobre as instituições

prisionais e suas complexas relações de vigilância e controle. Nossa pesquisa se

encontra na fase final de análise dos dados e no momento atual podemos demarcar

entre as detentas uma população jovem, mães, abandono e a ausência de assessoria

jurídica pública. PALAVRAS CHAVE: mulheres; presídios; escolarização; EJA

O CURSO TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR NO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROFESSOR ALDO

MUYLAERT – ISEPAM

Paula Silvianna Muniz Figueiredo; Mírian Carvalho de Araújo

RESUMO O breve artigo expõe algumas questões concernentes à criação do curso

Técnico em Secretaria Escolar, em uma instituição pública, estadual e

centenária, o Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert

(ISEPAM) mantida pela Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do

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129 Rio de Janeiro (FAETEC). A instituição, com uma experiência ímpar e de

reconhecida excelência na formação de professores, foi colocada frente ao

desafio de criar o seu primeiro curso técnico numa perspectiva de atuação em

educação, tendo em vista sua identidade formadora. Já que o foco da Faetec é a

formação técnica e a demanda atual da sociedade é o tecnólogo, fez-se

necessário a inserção nessa modalidade de educação. A seleção do curso se deu

após minuciosa busca por algo que atendesse a essa especificidade, definindo-se

a oferta nos níveis médio integrado e subsequente, visando atender a demanda

de jovens e adultos. Os desafios da implantação vão desde o processo de

credenciamento pelo Conselho Estadual de Educação a efetiva garantia dos

direitos desses alunos a um curso de formação integral que os capacite a

atuarem nas secretarias escolares de forma eficiente. PALAVRAS-CHAVE: Curso Técnico em Secretaria Escolar; ISEPAM;

FAETEC; Formação integral.

O CAMINHO DE HAMBURGO (1997) A BELÉM (2009): O MOVIMENTO CONFINTEAS NO BRASIL

RAQUEL SILVEIRA MARTINS DE MELO

RESUMO As Conferências Internacionais de Educação de Adultos, consideradas como um

movimento, são vitrine para a educação de adultos, suas discussões demonstram

o espírito e as circunstâncias da época. A Confintea V (Hamburgo, 1997) marcou diferenças pelo protagonismo dado à sociedade

civil. Mais que isso, produziu um forte impacto na organização da área no Brasil, pois o processo de preparação para tal acaba por mobilizar sujeitos a

engendrar novos caminhos para a discussão e construção da EJA no Brasil: os

Fóruns de EJA. A ideia de realizar anualmente encontros nacionais dos fóruns surge num evento no Paraná, batizados de Encontro Nacional de

Educação de Jovens e Adultos (ENEJA), passaram a ocorrer sob a

organização de um fórum estadual. É na esteira desses pensamentos que se

propõe aqui compreender as Confinteas como um movimento Confintea. PALAVRAS-CHAVE: Educação de Jovens e Adultos;

CONFINTEA; aprendizagem ao longo da vida;

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130

APRENDER COM O OUTRO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA COLABORATIVA EM LÍNGUA INGLESA

Shirlene Bemfica de Oliveira; David Simon Marques; Maísa Martins de Sá Fonseca

RESUMO A criação e o estudo da Arte são atividades complementares que auxiliam os

alunos a aprofundarem sua compreensão sobre seu papel nas relações. Em aulas

de língua inglesa, propõe-se o desenvolvimento das habilidades de compreensão

e produção oral e escrita de forma integrada com temas motivadores e próximos

à realidade dos alunos; no caso da Arte para desenvolver habilidades

linguísticas, de crítica e de apreciação. Além disso, como um meio de

(re)significar o papel do outro na construção da aprendizagem que se dá por

meio da interação e da colaboração. Esta pesquisa de sala de aula foi motivada

pela necessidade de compreender melhor a interlíngua de aprendizes de inglês

utilizando dos aportes da produção escrita colaborativa como meio de

construção de conhecimentos e dos recursos de análise da Linguística de Corpus

que torna possível a análise dos padrões probabilísticos que se constroem nos

contextos de uso da língua. A investigação se baseia em um corpus escrito de

aprendizes do Ensino Médio Técnico sobre a Influência da Arte na Sociedade Moderna e

apresenta os padrões léxico-gramaticais dos textos. A investigação foi

orientada pela temática, pelas linhas de concordância do nódulo Arte e os

benefícios da produção colaborativa. PALAVRAS CHAVE: escrita colaborativa, Arte; Língua Inglesa; Escrita

Colaborativa, Corpus

LEITURA E ESCRITA ENTRE JOVENS E ADULTOS: EXPERIÊNCIAS DO PIBID-EJA

Thaynara Paula da Silva

O subprojeto “Pedagogia EJA” integra o Projeto de Iniciação à Docência da

UFOP (PIBID – UFOP). Esse subprojeto atua em duas escolas públicas da

cidade de Mariana – MG que oferecem a modalidade Educação de Jovens e

Adultos (EJA): Centro Educacional Municipal Padre Avelar (CEMPA), no

Bairro Colina e Escola Municipal Monsenhor José Cota, no Bairro Cabanas.

Os trabalhos no CEMPA se desenvolvem com seis bolsistas no CEMPA, na

Monsenhor José Cota com quatro com seus respectivos supervisores.

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131

REFLEXÃO SOBRE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO COTIDIANO DA EJA

Vânia Heloisa Carvalho, Rita de Cássia Nascimento RESUMO Garantida pela Constituição como um direito do aluno, a EJA deve propiciar a

qualidade do processo de ensino e aprendizagem; desse modo o curso deve ser

pensado e planejado de forma a possibilitar o acesso e a permanência do aluno,

o que implica necessariamente o desenvolvimento de práticas pedagógicas que

valorizem suas experiências e seus conhecimentos prévios e considerem o

vínculo entre educação, trabalho e práticas sociais e culturais. (BRASIL/MEC. 2002). A partir dessa compreensão esboçamos uma reflexão sobre as práticas

pedagógicas de EJA no cotidiano escolar, através do Relato de Experiência, na

turma “3ºC” do Centro Educacional Municipal de Itabirito – CEMI. PALAVRAS-CHAVES: EJA. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. CURRÍCULO.

EIXO 10 - ALTERIDADE, GESTÃO E ESCOLA

GESTÃO EM SALA DE AULA: O ENSINO DE LITERATURA NO CONTEXTO GLOBALIZADO

Camila Galvão de Sousa

RESUMO A indagação inicial para presente pesquisa teve seu início durante a prática

pedagógica em carreira em uma escola estadual de Cataguases-MG, em turmas

do primeiro ano do ensino médio, em 2014, em que a literatura é formalmente

apresentada aos alunos a partir de contextos bem remotos: Como estimular

efetivamente a formação de leitores literários em um contexto globalizado? E, a

partir desse questionamento, iniciaram as pesquisas sobre o assunto – que se

encontra em andamento –, com base em uma especialização em Gestão

Educacional (UNIFEI) e na disciplina de Literatura e Ensino do Mestrado em Letras (UFV) para aprimorar práticas pedagógicas já aplicadas

com a utilização de recursos tecnológicos, que desenvolveram diversas

potencialidades nos alunos, levando em consideração as mais variadas formas

de aprender, bem como conhecer outras possibilidades. Para tanto,

apresentaremos o papel do professor como gestor do conhecimento em sala de

aula, com perfil inovador e empreendedor, considerando a alteridade e a

reciprocidade, ao incorporar as tecnologias da informação e comunicação

(TICs) nas aulas de literatura, por acreditar que a mudança de metodologias e

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132 estratégias pedagógicas é capaz de estimular o interesse dos alunos pelo

texto literário, fazendo assim com que a literatura cumpra seu papel de

transformar o indivíduo e, consequentemente, a realidade que os cercam.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão. Ensino. Literatura. Tecnologias.

ESTOU NO ENSINO MÉDIO. E AGORA? DESCOBERTAS E DESAFIOS NA TRANSIÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

Elodia Honse Lebourg Rosa Maria da Exaltação Coutrim

RESUMO O Ensino Médio, hoje, tem trabalhado com realidades juvenis que se

diferenciam por suas condições de existência e perspectivas de futuro

desiguais. Os jovens das camadas populares enfrentam uma série de

dificuldades de acesso e de permanência na escola durante esse período. A pesquisa de mestrado em Educação que originou esta comunicação

analisou a situação de jovens que mudaram de ambiente escolar e social

para ingressarem no Ensino Médio. Como objeto de estudo enfocou-se um

grupo de estudantes de um distrito no interior de Minas Gerais que, após a

conclusão do Ensino Fundamental, passou a estudar na sede do município,

em Ouro Preto-MG. Buscando-se compreender como perceberam o

processo de transição para o Ensino Médio em um espaço prioritariamente

urbano e diversificado, esta pesquisa qualitativa privilegiou a realização de

entrevistas reflexivas com moças e rapazes que atualmente estudam em

diferentes escolas da sede do município. O material produzido a partir dessa

interlocução foi analisado por meio da elaboração de perfis de configuração

nos quais as informações obtidas sobre cada jovem foram organizadas

individualmente, através das categorias de análise: trajetória escolar,

sociabilidade entre pares, sociabilidade com professores e constituição dos

sujeitos. A pesquisa trouxe contribuições para os estudos sobre juventude e

escola, entre elas a constatação de que a transição para o Ensino Médio para

jovens do interior brasileiro é um momento complexo, no qual se amplia a

rede de sociabilidade e surgem novos desafios e problemas. Trata-se de um

momento delicado de transição que merece maior atenção das famílias, das

escolas e dos gestores públicos. PALAVRAS-CHAVE: Juventude. Escola. Transição para o Ensino Médio.

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GESTÃO GERENCIAL OU GESTÃO DEMOCRÁTICA: O QUE VEM SENDO APLICADO NA GESTÃO DOS INSTITUTOS

FEDERAIS.

João Leandro Cássio de Oliveira

RESUMO A lei nº 11.892 de 2008 em seu artigo sexto definiu os Institutos Federais de

Ensino Técnico e Tecnológico, como Instituição de Ensino com a finalidade de

ofertar educação profissional e tecnológica em todos os níveis e modalidades e

promover a integração e a verticalização da educação profissional, desde a

educação básica até a educação superior, otimizando a infraestrutura física, os

quadros de pessoal e os recursos de gestão. Sendo os IF’s entidades com menos

de uma década de existência, este trabalho se justifica ao fazer o seguinte

questionamento: A partir da ótica da Gestão Democrática e Gestão Gerencial,

como se dá o funcionamento e efetivação da gestão dos Institutos Federais no Brasil? O trabalho tem por objetivo descrever e analisar o modelo de gestão

praticado no Instituto Federal. Pretendendo especificamente, analisar se a

gestão dos IF’s são centralizadas ou democráticas e se há participação da

sociedade na gestão de tais entidades. A metodologia foi realizada a partir

de levantamento documental e bibliográfico. Podemos concluir que apesar

da gestão centralizada em reitores e diretores gerais, o Instituto Federal está

caminhando cada vez mais para a prática de uma gestão democrática. PALAVRAS-CHAVE: Gestão Democrática, Gestão Gerencial e Institutos

Federais.

COMUNICAÇÃO: SUA INFLUÊNCIA NA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ELABORAÇÃO E NA ATUALIZAÇÃO DO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ESCOLAR

Valéria Duarte Malta

Aparecida Dias de Oliveira Torres

RESUMO Esta pesquisa, de natureza bibliográfica e quantitativa, tem como objetivo

central de verificar se a comunicação do gestor escolar influencia na

participação da comunidade nos eventos promovidos pela escola. O segundo

objetivo é identificar se as pessoas da comunidade escolar tem conhecimento do

PPP da escola e por último identificar como é a participação da comunidade na

escola A escola pesquisada é localizada no município de

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134 Santa Maria de Itabira, no estado de Minas Gerais. Por meio de questionários

direcionados e uma entrevista semiestruturada aos alunos do ensino médio, pais,

professores, secretários e demais servidores da escola, foi possível coletar dados

que confirmem a influência da comunicação dos gestores na participação da

comunidade, a baixa participação em reuniões, além de perceber que muitos não

sabem o que é O PPP e suas funções. Percebe-se a necessidade de provocar uma

reflexão entre os envolvidos com a instituição escolar sobre a importância da

comunicação eficaz e da gestão participativa. PALAVRAS-CHAVE: Gestão

Escolar. Projeto Político-Pedagógico. Comunicação.

EIXO 11 - RECURSOS DIDÁTICOS E DIREITOS HUMANOS

LETRAMENTO CRÍTICO E O LIVRO DIDÁTICO ALIVE: CONSTRUINDO POSSIBILIDADES NA ESCOLA PÚBLICA

Denise de Souza Silva Pinto

RESUMO O livro didático de inglês foi incluído desde 2013 no Programa Nacional de

Livro Didático (PNLD), despontando como um possível avanço em direção a

um ensino mais significativo da língua estrangeira na escola pública. Este

trabalho teve como objetivo analisar o livro didático Alive – 8º ano e avaliar, à

luz das teoriasdos Novos Letramentos e do letramento crítico, suas

potencialidades em contribuir com uma formação crítica dos alunos. Os Novos

Letramentos entendem a linguagem como prática social (SOARES, 1998;

STREET, 1984) e o Letramento Crítico propõe desenvolver o senso crítico nos

alunos, visando uma mudança social. A metodologia consistiu em uma pesquisa

documental (SILVA et al, 2009), dentro do paradigma qualitativo de caráter

interpretativista. Concluiu-se que o livro didático ALIVE apresenta potencial

em contribuir para um ensino crítico da língua inglesa, devido à forma de

abordar os textos,mas, principalmente,devido àheterogeneidade do material

linguístico. O acesso dos alunos a Discursos minoritários possibilita que eles

reflitam criticamente sobre os Discursos canônicos e exerçam seu poder de

imprimir visões alternativas sobre sua realidade. PALAVRAS CHAVE: Letramento crítico; livro didático; inglês

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135

PROJETO DE EXTENSÃO VÍDEO/DOCUMENTÁRIO SE ESSA RUA FOSSE MINHA

Glaciene Januário Hottis Lyra; Hudson Giovanni Nunes Soares

RESUMO O presente projeto de extensão aprovado pelo NUPEX/UEMG-Unidade

Carangola - Núcleo de Pesquisa e Extensão da Universidade do Estado de

Minas Gerais – Unidade Carangola, teve como desígnio a realização de um

vídeo/documentário que priorizou a riqueza humana dos relatos coletados

dos alunos do projeto Escola em Tempo Integral, assim como dos

professores, da Escola Estadual Emília Esteves Marques, na cidade de Carangola, Minas Gerais. Como parte complementar, este projeto implica a

exteriorização dos procedimentos cingidos pelos realizadores do filme, no

intento de compartilhar os preceitos de produção de uma obra audiovisual e

as experiências existidas no que se refere à conjuntura acadêmica de teoria e

prática. A melhor forma de conhecer o cotidiano de nossos alunos é ouvi-

los. Desta forma, destaca-se neste projeto a importância, características e

vantagens metodológicas do uso do cinema na extensão acadêmica e na

interdisciplinaridade. Sendo assim, observando o cotidiano e os anseios

sobre futuro dos alunos do projeto Escola em Tempo Integral da Escola

Estadual Emília Esteves Marques, o presente projeto busca documentar

esses anseios e desejos dos alunos. PALAVRAS-CHAVE: Arte; Cinema; Educação; Escola em Tempo Integral.

REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: CONTRIBUIÇÕES PARA

MUDANÇAS DE CONCEPÇÕES

Kelly Mesquita Clemente; Jacks Richard de Paulo

RESUMO Esta investigação tem o propósito de promover reflexões sobre como se dá o

ensino de Geografia para os anos iniciais da Educação Básica, no que se refere

aos recursos didáticos utilizados no processo de ensino e aprendizagem, sendo

estes instrumentos responsáveis pela alfabetização cartográfica e

influenciadores da qualidade da prática pedagógica do professor. Para

desenvolvimento do estudo, foi realizada em um primeiro momento a revisão

bibliográfica para descrever o histórico da importância dos recursos didáticos

para o ensino de Geografia nos anos iniciais, como a leitura de representações

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136 cartográficas, o domínio da alfabetização cartográfica e o ensino e

aprendizagem de Geografia para a leitura de mundo. A pesquisa de campo

consistiu na aplicação de um questionário a 10 professores que atuam nos anos

iniciais da rede municipal de ensino de Ouro Preto – MG. Os resultados

preliminares demonstra que muitos dos professores regentes nos anos iniciais

desenvolvem suas práticas atreladas a concepções de ensino relacionadas ao

modelo tradicional, ou seja, praticam um discurso de inovação, mas na prática

se pautam no modelo da transmissão-recepção de informação. PALAVRAS-CHAVE: Educação Básica; Representações Cartográficas; Ensino e Aprendizagem.

A INFLUÊNCIA DO LIVRO DIDÁTICO: O CURRÍCULO DE HISTÓRIA MOLDADO PELOS PROFESSORES

Raquel Silveira Martins de Melo

RESUMO O currículo no dia-a-dia dos professores: quais as concepções são reforçadas?

Quais elementos o compoem? O que se propõe aqui é estudar o currículo

compreendendo que no espaço escolar, através de seus sujeitos, as prerrogativas

legais encontram elementos para modificação, delineando assim novas estruturas, ou até, arraigando as antigas. Compartilha-se da noção de que o

currículo possibilita à escola assumir uma posição ímpar na instauração de

novas práticas, significados e saberes. No mundo contemporâneo, novas

mudanças se processam no campo curricular; mudanças que tratam,

sobretudo, do estabelecimento e do aprofundamento das diferenças e da

assimetria entre os diferentes. Essas mudanças se processam devagar e

continuamente no planejamento dos professores, portanto, no currículo

moldado por eles. Ter conhecimento desse movimento e buscar a sua

divulgação e discussão é uma tarefa crucial, de relevante importância e

difícil realização exclusivamente pela escola.Seguindo essas elucidações,

propõe-se aqui discutir resultados de pesquisa sobre o currículo moldado

por professores de História do Ensino Fundamental II da rede estadual de

ensino de Divinópolis/MG. De forma que seja possível delinear o currículo

moldado por esses profissionais e suas influências, em especial aquelas

advindas do livro didático adotado na escola, bem como das prescrições

legais estaduais sobre o currículo, expressas especialmente no Currículo

Básico Comum – História para os Anos Finais do Ensino Fundamental. PALAVRAS-CHAVE: currículo moldado por professores; ensino

fundamental II; ensino de História;

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137

JORNAL EM SALA DE AULA: A PRODUÇÃO TEXTUAL E O ESTUDO DA ANÁLISE LINGUÍSTICA

Profª Orientadora e Coordenadora Soélis do Prado Teixeira Mendes; Aline

Resende de Souza; Lucimar de Cássia Fonseca Silva; André Jime-nesForte

de Oliveira; Bárbara Azevedo;Danúsia NatáliaMonteiro Gomes; Fernanda

Kelly Mineiro;GeordaneCrepalde Pereira; Guilherme Daris-

bo;KellenKeziaMartins Sacramento; Leidiane Pereira Neiva; Lucimar Fon-

seca;Nayara Karla SoaresNogueira; Pedro Henrique de Oliveira Campos; Rúbia Araújo Borges; Túlio Romualdo Magalhães; Rafaela Caroline Silvei-ra

da Silva; Profa. Maria Angélica Silva Seppe; Profa. Aline Macedo Silva

Araújo Profa. Niceia Aparecida Cunha Souza

RESUMO O subprojeto Análise Linguística-Letras-Língua Portuguesa é coordenado pela

professora Soélis Mendes (DELET/ICHS/UFOP) e possui 15 bolsistase duas

supervisoras, conforme acima mencionado.Trata-se de um trabalho que visa

trabalhar a escrita dos alunos do ensino médio de uma forma interativa e dinâmica,

com produções textuais feitas em sala, as quais formarão, no final do projeto, um

jornal com temas que eles julgam importantese que envolvam acontecimentos da

cidade. No primeiro semestre de 2015, os bolsistas desenvolveram sequênciasque

exploraram a escrita de alguns gêneros textuais jornalísticos,evidenciando as

características de cada um e a postura/atuação do profissional da área. No segundo

semestre de 2015, os bolsistas, em conjunto com as supervisoras e a coordenadora,

irão organizarum trabalho voltado para a produção do jornal impresso – que será o

resultado final do projeto – de forma a monitorar as atividades dos alunos tanto em

sala de aula, quanto nos trabalhos em campo. PALAVRAS-CHAVES: Jornal em sala de aula; escrita; trabalho

interacionista; PIBID; Análise Linguística.

RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA:EDUCAÇÃO BÁSICA NA CIDADE

DE DIAMANTINA-MG

Thamar Kalil de Campos Alves; Juliana Rodrigues

Bonifácio; Lucas Evandro Ferreira Cunha RESUMO Pensarmos em Educação na América Latina implica igualmente em

refletirmos, identificarmos e analisarmos o ensino de História da América

Latina nas instituições de ensino. Sendo assim, o presente trabalho deriva

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138 da iniciativa dos autores desse texto em tecer uma pesquisa de campo acerca da

temática nas escolas de Educação Básica situadas à sede do município de

Diamantina-MG, justificada pela percepção dos mesmos sobre o pouco domínio

que alguns alunos demonstram ter perante o tema quando adentram a instituição

onde hoje os autores se alocam. Nesse sentido, temos como objetivo identificar

nos materiais didático-pedagógicos, nos livros-didáticos, nos programas oficiais

para o ensino de História, nos currículos, planos de aulas e de ensino de História

a temática América Latina na Educação Básica das escolas das redes públicas e privadas igualmente analisar como

se configura a temática América Latina na Educação Básica das escolas da

cidade de Diamantina-MG. Incialmente faremos uma análise bibliográfica e

posteriormente estabeleceremos contato com as escolas existentes em nosso locus de pesquisa à fim de evidenciarmos como a temática é abordada,

tratada, numa perspectiva metodológica quanti-qualitativa. A investigação

encontra-se em processo de implantação, assim sendo, não podemos aferir resultados ou dar apontamentos concretos sobre como se desdobra o Ensino

de História da América Latina em nosso campo de pesquisa que

possibilitem a confirmação ou negação de nossa hipótese inicial. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de História; História da América Latina;

Educação Básica em Diamantina-MG; Educação na América Latina

EIXO 12 - EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

MUSEUS E AÇÃO EDUCATIVA: OS LIVROS DE MODA COMO PLATAFORMA DE REFLEXÃO COM O PÚBLICO

INFANTOJUVENIL

Christine Ferreira Azzi; Hércules Tolêdo Corrêa

RESUMO: O artigo discute os livros sobre moda para crianças como ferramenta teórica e

prática para a mediação entre público infantil e museus, pondo em cena suas

possibilidades e potencialidades de uso em práticas educativas na instituição

museal. Na contemporaneidade, as ações educativas buscam promover o diálogo

entre crianças e museus de forma participativa, sendo os livros de moda para

crianças um ponto de partida para a reflexão sobre temas como história da

moda, sustentabilidade, consumo, imagem, padrão de beleza, bullying, fazeres

manuais, história dos costumes, história da fotografia, dentre outros. Como

exemplo de prática educativa, o artigo apresenta o projeto “Moda de leitura”,

realizado em 2012 no Museu da Inconfidência. PALAVRAS-CHAVE: livros sobre moda para crianças; educação museal;

multiletramentos.

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139

EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS EXTRAESCOLARES: A RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA E AS DISPOSIÇÕES EM UM TERRITÓRIO DE

ALTA VULNERABILIDADE SOCIAL.

Cristina Ferreira de Assis; Rosa Maria da Exaltação Coutrim;

Marlice de Oliveira e Nogueira

RESUMO Diante das diversas mudanças que a família brasileira vem sofrendo nas últimas décadas, a relação família-escola tem ganhado cada vez mais ênfase nos

estudos na área de sociologia da educação. Pesquisas realizadas em grandes

metrópoles têm evidenciado o chamado efeito território na educação de alunos

em contextos sociais e econômicos precários. O objetivo principal da pesquisa

foi investigar as influências do território de alta vulnerabilidade sobre a relação

família-escola e consequentemente na educação dos alunos. A pesquisa foi

realizada no município de Mariana-MG em um bairro carente cuja escola se

constitui em um dos escassos equipamentos públicos. A abordagem

metodológica qualitativa fundamentou-se em treze entrevistas semiestruturadas,

com funcionários da escola, moradores e famílias do bairro e em visitas

observacionais no campo. Alguns dos resultados revelaram que o contexto

envolvendo violência sexual e doméstica, roubo e tráfico de drogas, contribui

para o baixo índice da escola em avaliações estaduais e nacionais, grande índice

de evasão e de rotatividade de professores. Em contrapartida, as famílias

mostraram-se habituadas com a realidade do bairro, uma vez que não percebem

influências negativas na educação dos filhos ou interferências do contexto social

em suas casas. PALAVRAS – CHAVES: relação família-escola, educação formal e

informal território vulnerável.

PRÁTICAS EDUCATIVAS FAMILIARES NAS CAMADAS POPULARES: ESTUDANTES TRABALHADORES E

LOGEVIDADE ESCOLAR

Juliana de Matos Xavier; Lucinéa Souza Pereira; Rosa Maria da Exaltação Coutrim.

RESUMO Almejamos, através do presente estudo, compreender como são construídas as

experiências escolares dos estudantes trabalhadores das camadas populares que

ingressaram e permaneceram na universidade. Estruturamos nosso foco

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140 de pesquisa na análise da trajetória de longevidade escolar e na participação da

família neste processo, partindo da delimitação da longevidade escolar como

sendo o ingresso e permanência na Universidade Federal de Ouro Preto. Para

isso, estabelecemos como universo da pesquisa aqueles estudantes que

ingressaram na referida universidade via reserva de vaga social e que residem

em Mariana ou Ouro Preto. Trata-se de uma investigação, de caráter qualitativo

acerca das trajetórias e práticas escolares dos estudantes universitários com

perfil de ação afirmativa em situação de trabalho que ingressaram na UFOP no

segundo semestre do ano letivo de 2013. Os dados estão sendo coletados por

pesquisa documental, questionários aplicados aos estudantes e entrevistas com

suas famílias. Dentre o referencial teórico que subsidia a pesquisa destacam-se

autores que debatem sobre o processo de acesso de estudantes das camadas

populares no ensino superior como Portes, Viana, Setton e Zago, entre outros.

Os primeiros resultados apontam para uma valorização da escola por parte da

família e uma grande motivação e empenho por parte dos estudantes que

desafiam cotidianamente a exaustiva rotina de ter que trabalhar e estudar ao

mesmo tempo. PALAVRAS CHAVE: Educação; Família; Capital cultural; Longevidade

escolar.

LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA E APRENDIZADO: EXPERIÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO NO CAMPO

EDUCACIONAL

Monique Ferreira Campos; Marta Maia

RESUMO As questões que envolvem a articulação entre mídia e educação perpassam

o contexto contemporâneo, marcado pela forte presença das tecnologias de

comunicação nos processos socioculturais. Há, portanto, a necessidade de

promoção de leituras críticas da mídia, de forma que estudantes possam

problematizar as relações entre os meios de comunicação, as produções

culturais e a cidadania. Nesse sentido, o presente estudo relata a

metodologia, os resultados e desafios do projeto de extensão da

Universidade Federal de Ouro Preto “Núcleo de Leitura Crítica da Mídia e

Narrativas Audiovisuais”. O texto busca promover reflexões sobre a

identificação de discursos e representações preponderantes, bem como a

transformação das capacidades de comunicação dos jovens. PALAVRAS CHAVE: mídia, educação, crítica, juventude, narrativas.

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141 A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO QUE TRABALHA EM AMBIENTES

NÃO ESCOLARES: ESCOLHAS E DESAFIOS

Patrícia Freitas Pinto; Rosa Maria da Exaltação Coutrim;

RESUMO As várias mudanças ocorridas na sociedade do século XX contribuíram para o

aparecimento de espaços educacionais não escolares, que abrem para os

pedagogos novas oportunidades de trabalho. Inserida nesta discussão sobre

esses novos espaços, esta pesquisa foi desenvolvida partindo da seguinte

pergunta: Como é a atuação do pedagogo em ambientes não escolares? É por

meio dessa questão e da constante busca por respostas que esta pesquisa buscou

conhecer o trabalho cotidiano dos pedagogos e pedagogas que atuam nos

ambientes não escolares das cidades de Mariana, Ouro Preto e Ponte Nova, no

estado de Minas Gerais. A fim de compreender seus desafios e como se dá a sua

atuação, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa. Para a pesquisa foram

entrevistadas sete (7) pedagogas que atuam na região. Concluiu-se que pouco se

conhece sobre o papel do pedagogo em ambiente não escolar e isso restringe as

possibilidades de atuação deste profissional. A pesquisa também demonstrou

que todas as pedagogas entrevistadas gostam muito do trabalho que realizam,

porém enfrentam muitos desafios desde sua formação básica. O primeiro deles é

no curso de graduação em Pedagogia, que ainda possui um currículo muito

restrito ao ambiente escolar e há poucas opções de especialização; outro desafio

é a desvalorização da profissão, e o terceiro é o campo de trabalho restrito para

o pedagogo em ambiente não escolar. PALAVRAS-CHAVES: Educação; Pedagogia; Espaço não Escolar;

Formação;

UMA ABORDAGEM DIFERENCIADA DA CLIMATOLOGIA EM UM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL

Rafael Douglas Inácio; Guilherme Mendes Gonçalves ; Karine Coutinho de

Oliveira Costa; Thiago Nadú de Andrade; Marcelo Diniz Monteiro de Barros.

RESUMO As mudanças constantes na sociedade em relação ao conhecimento impactam

diretamente nas práticas pedagógicas, que por sua vez, buscam cada vez mais

metodologias diferenciadas. Partindo desta premissa, a educação não-formal

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142 é uma das respostas a esta questão. O estudo da climatologia precisa ser uma

das temáticas ampliadas visto que exerce papel fundamental no mundo. O

Centro de Climatologia PUC Minas TempoClima é referência no setor de

climatologia em Minas Gerais e foi o campo escolhido para abordagem desta

pesquisa que objetivou vivenciar o ambiente de educação não-formal por meio

da investigação, participar de visitas orientadas e analisar enquanto graduandos

de Ciências Biológicas na modalidade licenciatura o emprego da temática

climatologia pelo TempoClima. A metodologia foi baseada na investigação que

contou com conhecimento do fluxo e funcionamento do setor pedagógico,

observação participante das visitas realizadas no período do estágio, análise e

considerações do que foi observado. O setor pedagógico do Centro de

Climatologia TempoClima PUC Minas está preparado e estruturado para a

educação não-formal, o público alvo mostra-se neste processo como construtor

do próprio conhecimento que aqui é adquirido por etapas bem definidas e o

educador mostra-se com seu papel bem definido a respeito das atividades a

realizar. A investigação nos mostrou que a educação não-formal é de extrema

importância para a construção do conhecimento que se faz de forma coletiva. O

Centro de Climatologia TempoClima PUC Minas através do seu setor

pedagógico contribui de forma eficaz para a construção do saber acerca da

climatologia. PALAVRAS CHAVE: Ensino de climatologia; Educação não-formal;

Tem-poClima Puc Minas.

A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO ENSINO EM SÁUDE NA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA

E MUCURI: DIÁLOGOS EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Thamar Kalil de Campos Alves; Juliana Rodrigues Bonifácio

RESUMO A extensão universitária no ensino em saúde é entendida neste trabalho como

meio de articulação entre ensino e pesquisa viabilizando a relação

transformadora entre universidade e sociedade. Neste sentido, o texto apresenta

algumas reflexões acerca da temática na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), situada no município de Diamantina-MG,

por meio de um estudo sobre os projetos de extensão dos cursos de graduação

da área da saúde. Tal iniciativa justifica-se pela percepção das autoras da ação

extensionista como meio de integração entre formação técnica e formação

cidadã destes profissionais. Objetiva-se analisar como os projetos de extensão

favorecem, ou não, a formação dos profissionais da área da saúde na UFVJM e

como estes projetos estabelecem, ou não, práticas dialógicas

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143 com a realidade, limites e problemas sociais locais/regionais. Inicialmente, será

feito levantamento e estudo de legislações e referenciais teóricos relacionados à

ação extensionista, em seguida análise documental de todos os projetos de

extensão, bem como de extensão em interface com a pesquisa em

desenvolvimento e registrados na Pró-reitoria de Extensão da UFVJM, no

período de 2012 a 2015. A pesquisa encontra-se em desenvolvimento junto ao

Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Ensino em Saúde desenvolvida pela

mestranda Juliana Rodrigues Bonifácio, orientada pela professora Dra. Thamar

Kalil de Campos Alves. Neste momento não é possível aferir resultados ou dar

apontamentos concretos sobre como se efetiva as ações extensionistas

desenvolvidas por meio de projetos de extensão na área temática saúde no

campo da pesquisa que possibilitem conclusões sobre os objetivos ora apresentados. PALAVRAS-CHAVE: Ensino; Saúde; Extensão Universitária

EIXO 13 - ALTERIDADE, RACISMO E RELIGIÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

FORMAÇÃO INTERCULTURAL DE PROFESSORES DE LÍNGUAS POR MEIO DA ALTERIDADE

Acassia dos Anjos Santos Rosa

RESUMO A formação de professores é tema em constante estudo, visto que formar professores

na contemporaneidade consiste em diversos segmentos que ultrapassam o domínio

estrutural dos conhecimentos sistêmicos. Diante disso, esse trabalho justifica-se pela

necessidade de busca de qualidade na formação inicial dos futuros professores de

línguas. Para isso, o objetivo desse trabalho é apresentar caminhos para uma

formação de professores por meio da alteridade, valorizando a perspectiva

intercultural de ensino. Utilizando uma metodologia qualitativa exporemos os

resultados de análise de oficinas aplicadas por estudantes de graduação pertencentes

ao grupo de pesquisa Ensino-aprendizagem do espanhol em Sergipe e o espaço

intercultural da América Latina da Universidade Federal de Sergipe que ressalta

como o contato com o outro auxilia a compreensão do seu próprio espaço. A coleta

de dados foi realizada por meio da observação da aplicação das oficinas, e análise

dos relatos dos graduandos sobre a aplicação realizada. Os resultados encontrados

são bastante animadores, visto que as oficinas aplicadas conduzem para o

favorecimento da alteridade na medida em que possibilita confrontos culturais em

sala de aula. Para as graduandas participar do projeto possui uma grande

contribuição para a formação intercultural de sua carreira docente. Concluímos que a

formação do professor deve contemplar as

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144 exigências atuais da sociedade, a qual ultrapassa o tradicionalismo do ensino

de línguas. Por fim, propostas interculturais que levem a alteridade

favorecem a construção da identidade docente preocupada com a qualidade

do ensino e o comprometimento social da educação. PALAVRAS CHAVE: Formação de professor; Alteridade; Interculturalidade

DIVERSIDADE E FORMAÇÃO DOCENTE NOS ENCONTROS DE ENSINO RELIGIOSO EM OURO PRETO E MARIANA

Gláucio Antônio Santos

RESUMO O presente trabalho tem por objetivo apresentar as abordagens feitas sobre a

diversidade religiosa no curso de formação de professores intitulado “Encontros de Metodologia e Filosofia de Ensino Religioso” nas cidades de

Ouro Preto e Mariana (MG). Promovida pela Secretaria de Estado da Educação

e Arquidiocese de Mariana, a capacitação destina-se a docentes da rede pública

e privada como forma de prepará-los para ministrar a disciplina de Ensino

Religioso nas instituições regulares de ensino na abrangência da

Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Ouro Preto. Este estudo trata-se

de recorte de pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em

Educação da Universidade Federal de Ouro Preto, tendo como metodologia a

análise qualitativa, com pesquisa documental, observação-participante,

entrevista semiestruturada e questionários. Os resultados mostraram que a

diversidade religiosa não foi respeitada, o Estado não regulou tais práticas

pedagógicas e que o curso de formação pode ser considerado inadequado para

formar professores para a escola pública. PALAVRAS CHAVE: Ensino Religioso; Laicidade; Diversidade Religiosa.

INTEGRAÇÃO CURRICULAR ATRAVÉS DOS GÊNEROS DISCURSIVOS: UM RECURSO DIDÁTICO NO INSTITUTO

FEDERAL FARROUPILHA

Wegner, Verônica

RESUMO Este trabalho apresenta uma proposta de integração curricular entre área básica,

neste caso, a disciplina de espanhol, e área técnica do Curso Técnico em

Alimentos Integrado ao Ensino Médio, do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia Farroupilha- câmpus Santo Augusto-RS, a partir do

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145 gênero notícia digital. O objetivo geral foi propor a utilização do gênero

notícia em aulas de espanhol como estratégia de integração dessa disciplina

aos currículos técnicos. Nos objetivos específicos pretendeu-se que os

alunos reconhecessem e diferenciassem estruturas linguísticas próprias da

língua falada e da escrita; mantivessem contato com a linguagem

especializada da área de seu curso técnico e desenvolvessem a competência

da leitura e da escrita; pensou-se também em tornar as aulas de espanhol

mais interessantes e enriquecedoras, capazes de contribuir

significativamente com a área técnica de interesse dos alunos. Para tanto,

criou-se uma sequência didática, na qual trabalharam-se atividades de

compreensão e de interpretação de leitura, que incluíram a caracterização do

gênero em foco, bem como atividades gramaticais, todas relacionadas ao

conteúdo presente em duas das quatro notícias selecionadas. Desta forma, o

gênero notícia assumiu o papel de protagonista das atividades desenvolvidas

na sequência didática. Ao final, pôde-se concluir que o gênero cumpriu sua

função interdisciplinar ao integrar conteúdos de áreas até então estanques

entre si, alcançando-se, dessa forma, os objetivos propostos. Palavras-chave: Gênero notícia; Currículos; Integração curricular;

Sequência didática.

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146

RESUMO PÔSTER

EIXO 01 - ALTERIDADE, RACISMO E RELIGIÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

FORMAÇÃO DE EDUCADORES PARA O USO DIDÁTICO- PEDAGÓGICO DO RÁDIO NA SALA DE AULA

Adriana Lúcia Louzada Alves; Aline Martins Costa; Erick

Vinnícius Farias Pereira; Weslaine de Araújo Pereira; Cristina Alves Menezes Rocha; Darsoni de Oliveira Caligiorne

RESUMO O presente projeto de extensão universitária desenvolve com bolsistas do

curso de Pedagogia da FaE/UEMG, um projeto de capacitação e formação

docente envolvendo o uso pedagógico e didático do rádio na sala de aula

como suporte para o desenvolvimento curricular. Através de uma pesquisa-

ação, foi possível diagnosticar elementos dialógicos, que forneceram dados

para a construção de uma proposta de inserção do rádio nas práticas

pedagógicas envolvendo os docentes e educadores e a oportunidade de

aprender e a construir programas educativos. O que resultou em uma

articulação entre o projeto educativo e os processos de maneira ativa e

colaborativa promovendo mudanças estruturais. PALAVRAS CHAVE: Formação Docente; Currículo; Prática Pedagógica,

Rádio.

COMUNIDADES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM E A

FORMAÇÃO DE BOLSISTAS QUE ATUAM NA EDUCAÇÃO INTEGRAL

Carla Carneiro Costa Maciel de Paiva; Karine Soares

Rios; Orientadora: Darsoni de Oliveira Caligiorne RESUMO O presente projeto de extensão universitária propõe desenvolver um processo de

formação com graduandos-bolsistas do curso de pedagogia da FaE/UEMG que

atuam na Educação Integral dos anos iniciais da rede municipal de ensino de

BH na perspectiva de uma aprendizagem colaborativa contribuir para o

desenvolvimento de práticas pedagógicas mediadas por novas possibilidades

metodológicas para o ensino-aprendizagem por meio de comunidades

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147

virtuais. Através de uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliografica, foi

possível fazer uma descrição do processo de formação dos bolsistas para o

desenvolvimento de um projeto coletivo de uma comunidade virtual. O

resultado esperado é promover a mediação pedagogica atraves de uma

interface virtual para o favorecimento da construção de projetos coletivos

em comunidades virtuais de aprendizagem. PALAVRAS CHAVE: Formação docente; Comunidades virtuais;

Mediação; Interação; Educação Integral.

ALFABETIZACIÓN MICROPOLÍTICA: UNA REVISIÓN BIBLIOGRÁFICA

Autores/as: Ilich Silva-Peña (Universidad Católica Silva

Henríquez), Jorge Valenzuela (Universidad Playa Ancha), Carla Muñoz (Pontificia Universidad Católica de Valparaíso),

Andrea Precht (Universidad Católica del Maule), Gustavo

González (Universidad Católica Silva Henríquez).

RESUMEN El presente trabajo expone la revisión bibliográfica del concepto

“Alfabetización Micropolítica”. Dicho concepto es la traducción del

término Anglosajón “Micropolitical Literacy”. El término surge como

metáfora sobre la inserción de los/as profesores/as principiantes en la

escuela. Los resultados dieron 6 artículos publicados, lo que entrega un

amplio margen para discusión y densificación. Especialmente se hace

necesario especificar el uso del término en español. PALABRAS CLAVES: Micropolítica, Profesores principiantes, inserción

en el aula, organización escolar.

O ENSINO DE GEOGRAFIA NO CURSO DE PEDAGOGIA EM EAD

Maria Antonia T. de O. Endo; Marta Bertin; Jacks Richard de Paulo

RESUMO Este trabalho insere-se na linha de pesquisa Ensino e Aprendizagem de Geografia, referente ao grupo de pesquisas Novas Tecnologias para o Ensino a

Distância (NTEAD) e destaca alguns desdobramentos da disciplina de Geografia ministrada em um curso de Pedagogia na modalidade de ensino a

distância, ofertado pelo Centro de Educação Aberta e a Distância da

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148 Universidade Federal de Ouro Preto. A disciplina de Geografia tem passado por

constantes (re)organizações em relação aos seus conhecimentos teóricos e

práticos em face das transformações ocasionadas pelo contexto atual da história

da evolução da humanidade. Assim, buscou-se investigar como os professores

regentes dos anos iniciais da Educação Básica desenvolvem os conteúdos de

Geografia com seus alunos frente às novas demandas acerca desta ciência. Para

tal, foi elaborado um questionário com o intuito de levantar informações que

embasam o trabalho do professor nesse nível de ensino. Os resultados revelam

que a prática pedagógica que embasa o trabalho do professor relativo a essa área

do conhecimento, ainda se encontra fortemente vinculada a proposições do

modelo da transmissão-recepção de informações. PALAVRAS CHAVE: Ensino e Aprendizagem de Geografia; Anos Iniciais; Ensino a Distância.

A EXPERIÊNCIA DA ORIENTAÇÃO COLETIVA NA FORMAÇÃO DOCENTE

Mitsi Pinheiro de Lacerda; Margarida dos Santos Pacheco;

Annete Montes Lanzaroti Hosken; Laysla Ramos Lobo

Vieira; Lafânia da Silva Mendes; Quesia dos Santos Pereira RESUMO O “Grupo de Estudos e Pesquisas em Cotidianos” (UFF) direciona seus

esforços no sentido de uma “Epistemologia do Cotidiano”, com o intuito de

conhecer as lógicas subjacentes às práticas e contribuindo para devolver a

este campo, sua força de expansão. O objetivo deste trabalho é apresentar

um dos procedimentos a partir do qual o trabalho no grupo é desenvolvido:

a orientação coletiva. No interior do grupo, todos (as) são convidados (as) a

socializar e conversar sobre sua escrita, em movimentos inéditos onde todos

(as) ensinam e aprendem recursivamente. Os procedimentos empregados

pelo grupo fazem uso da comunicação oral dos estudos individuais, os quais

são apreciados e comentados por todos (as). A hierarquia de saberes não é

considerada neste trabalho, uma vez que todas as contribuições são

acolhidas e legitimadas. O trabalho formativo deste grupo acontece em

meio à pesquisa, a qual se processa no interior da orientação coletiva. Neste

sentido, as participantes do grupo potencializam a escuta sensível, o

sentimento de pertencimento a grupos dialógicos e a busca permanente pela

produção de conhecimentos. PALAVRAS-CHAVE: Cotidianos; Orientação Coletiva; Formação Docente.

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O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ESPAÇO ESCOLAR: ENTRAVES

Prof. Rosilana Aparecida Dias;Prof. Márcio Fagundes

Alves; Prof. Rita de Cássia Florentino Barcellos RESUMO O texto aborda o boom tecnológico do tempo presente e a formação dos professores

para a inserção das tecnologias no ambiente escolar. Novas subjetividades estão

sendo construídas a partir dos meios digitais e a escola precisa se inserir neste

contexto. Compreender como os professores percebem as ditas novas tecnologias e a

possível implementação de práticas pedagógicas a partir destes meios faz-se

necessário. Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar e discutir os dados

coletados junto aos professores de uma escola do estado de Minas Gerais buscando

analisar os entraves em relação à inserção das tecnologias digitais na prática

pedagógica visando ao processo de ensino e aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Formação de professores. Tecnologias digitais.

Prática pedagógica. Laboratório de informática.

EIXO 02 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES E DIREITOS HUMANOS

O ENSINO DE HISTÓRIA COMO FORMA DE BUSCAR A AUTONOMIZAÇÃO DO SUJEITO

Germano Moreira Campos; Felipe Arthur de Souza Moreira

RESUMO O subprojeto intitulado “O ensino de História como forma de buscar a

autonomização do sujeito” é financiado pelo programa PIBID/ CAPES e busca

promover o uso de recursos didático-pedagógicos como o filme, a charge, os jogos e

as imagens, como complementares ao livro didático, de modo a atrair a atenção dos

alunos e facilitar a aprendizagem. Isso se justifica devido ao fato de que os métodos

tradicionais de ensino não tem conseguido cumprir mais este papel de forma

satisfatória, devido à mudança do alunado na contemporaneidade e também devido

às próprias transformações do mundo que nos cerca. A proposta é apresentar uma

alternativa às aulas tradicionais, que não mais correspondem às reais necessidades e

expectativas dos alunos. Em seu lugar sugerimos a aplicação de metodologias ativas

de ensino que permitem que o aluno se identifique como sujeito central na relação de

ensino-aprendizagem acerca dos conteúdos de História. PALAVRAS CHAVE: Educação; Ensino de História; Novos saberes

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150

O PROFESSOR/ENFERMEIRO NO ENSINO SUPERIOR: DOCÊNCIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

João Paulo Soares Fonseca; Carla Helena Fernandez

RESUMO A pesquisa, de abordagem quanti-qualitativa e de caráter exploratório-

descritivo, objetiva investigar a atuação e formação do Enfermeiro para o

exercício da docência no Ensino Superior. Para tal, se constitui de duas

fases: na primeira, estão sendo aplicados questionários para Professores/

Enfermeiros que atuam em diferentes Instituições de Ensino Superior

localizadas na região sul do Estado de Minas Gerais. Na segunda fase, serão

entrevistados professores de duas instituições, uma pública e outra privada,

visando investigar a relação entre as práticas pedagógicas desenvolvidas por

esses docentes, sua trajetória de formação e as orientações e tradições

construídas em cada contexto. O processo investigativo encontra-se em

andamento. Alguns dados levantados podem indiciar aspectos que, em seu

conjunto, caracterizam a docência do Professor/Enfermeiro: a entrada na

carreira docente se dá, em muitos casos, quase que simultânea a da atuação na

Enfermagem; a metade dos docentes participantes da pesquisa tem formação

pedagógica e a considera importante para essa atuação, mas, para alguns

Professores/Enfermeiros, a docência tem se constituído na/da experiência, o que

sugere relação com a atuação profissional em outros espaços, nesse caso, nos

contextos em Saúde. PALAVRAS CHAVE: Docência; Professor/Enfermeiro; Formação de

Professores.

EIXO 03 - POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E CONDIÇÃO DOCENTE

CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA ESCOLA INTEGRADA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) NA

CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE

Cristiane Frade Marques; Juarez Melgaço Valadares Resumo Este trabalho tem como objetivo analisar as contribuições do Programa Escola Integrada da UFMGpara o percurso formativo dos universitários que

atuaram como bolsistas. Para isso, analisamos quatro fichas de avaliação do

Programa, preenchidas semestralmente por cada bolsista. Os resultados

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151 apontam que a participação no PEI/UFMG contribuiu para o percurso

formativo dos estudantes ao possibilitar a vivência da prática docente do

aluno da graduação em conjunto com os momentos de reflexão conjunta

entre eles sob a orientação de um professor da Universidade. PALAVRAS CHAVE: Formação Inicial; Educação Integral; Extensão

Universitária.

PRODUÇÃO CULTURAL ONLINE NO ENSINO PÚBLICO DE MARIANA – MG

Giovana Faversani; Kaique Guiciardi; Letícia Almeida; Bruna Berbert;

Betânia Ferreira; Thiago Corrêa;Débora Martins; Erick Drumond;

Giovani Duarte; Leidaiane Santos; Mariana Salomon; Pollyana Cardoso RESUMO O subprojeto “Produção Cultural Online”, do PIBID - UFOP Língua

Inglesa, coordenado pelo professor Joel Windle, atua em duas escolas

públicas da cidade de Mariana – MG. Através de multiletramentos e

distanciando-se do método de ensino tradicional, aplica atividades lúdicas e

dinâmicas no ensino fundamental para auxiliar os alunos no aprendizado da

Língua Inglesa. As oficinas envolvem, entre outras, atividades teatrais, com

vídeos e, em uma das escolas, o conversation club. PALAVRAS-CHAVE: multiletramentos; PIBID; conversation club;

curta-metragem.

A EFETIVIDADE DA MONITORIA COMO INCENTIVO À DOCÊNCIA NAS PERSPECTIVAS DO MONITOR E

ORIENTADOR ENVOLVIDOS

João Leandro Cássio de Oliveira

RESUMO Este trabalho tem como objeto de estudo verificar como o programa de

monitoria do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais no Campus Almenara

pode melhorar as práticas de ensino e incentivar a formação docente através da

perspectiva do monitor e do professor nele envolvidos. O objetivo geral é

discuti o papel da monitoria na formação de professores e, especificamente

pretende estudar a efetividade do programa, analisar a perspectiva do aluno/

monitor e professor na contribuição de formação docente e ainda levantar os

benefícios atuais do programa. Foi feito uma pesquisa descritiva, através

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152 do estudo de caso e análise da contribuição da monitoria oferecida no Curso

Técnico de Administração no presente Campus. Concluímos que a

monitoria traz diversos benefícios, tanto na ajuda ao combate da retenção,

na complementação da renda familiar, no estímulo da prática docente, e o

mais importante, que este programa deu condições a um aluno, a percepção

mesmo que de forma inicial, conhecer um pouco da atividade docente. PALAVRAS-CHAVE: Monitoria, Formação docente e Práticas de Ensino.

PROJETO INGLÊS PARA CRIANÇAS – PIBID UFOP

José Teófilo Rodrigues de Miranda Neto ; Isabella Santos Jeremias ; Rebeca Maria Frech ; Karyne Alessandra da Silva de Campos ; Larissa Gonçalves de

Miranda Mayk Rezende Barcelos ; Nicole Soares Eler ; Carolina Francisco

Gadelha Rodrigues ; Raama Dutra de Oliveira ; Nathalia Felix Sales ; João

Henrique Santos de Souza ; Geisla Aparecida Coelho ;

RESUMO Para tentar amenizar os efeitos da precariedade do ensino de Língua Inglesa nas

séries iniciais das escolas públicas, o projeto Inglês para crianças (English for

kids) realizado através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à

Docência (PIBID- CAPES) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

propõe-se a utilizar práticas pedagógicas inovadoras por meio de atividades

lúdicas e críticas, ligadas às realidades locais dos aprendizes de modo que eles

possam se identificar e sentirem-se motivados pelo conteúdo. A atuação dos

bolsistas na escola possibilita a realização de diversas oficinas e intervenções,

integrando temas transversais e enriquecendo o aprendizado dos alunos,

seguindo do quadro teórico dos novos letramentos (Mattos, 2014; Duboc & Mello, 2011). As oficinas funcionam diretamente como apoio

ao professor, abordando conteúdos apresentados nas aulas e reforçando as

práticas das habilidades orais e de leitura.Durante o ano de 2015, várias oficinas

foram feitas com os alunos do EF I da Escola Municipal Monsenhor José Cota. Os resultados vêm sendo muito positivos e motivadores, tanto

para os alunos e a escola quanto para os bolsistas. Tudo leva a crer que esse

projeto tem muito a crescer e renderá bons frutos em parceria com as

escolas da comunidade. PALAVRAS-CHAVE: inglês para crianças; PIBID; ensino fundamental

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153

A FORMAÇÃO DOS EDUCADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: AS NOVAS POLÍTICAS DE AVALIAÇÕES PÚBLICAS

E AS SUAS INFLUÊNCIAS SOBRE O TRABALHO DOCENTE

Milena Souza Oliveira

RESUMO: O objetivo deste trabalho é estabelecer uma relação entre os

parâmetros curriculares nacionais constituídos no contexto dos Conteúdos Básicos Comuns (CBC) e as avaliações nacionais e estaduais, como por

exemplo, o ENEM que abrange as redes de Ensino Médio e a Prova Brasil e

a partir disso, analisar como essas avaliações podem interferir diretamente

na atuação do professor em sala de aula. Essa pesquisa foi realizada a partir

da leitura bibliográfica de outros autores voltados para a área de políticas

públicas e profissão docente, o que me permitiu reformular, rever e ao

mesmo tempo afirmar conceitos e ideias que serão aqui apresentadas. Não é

uma pesquisa com uma conclusão única, não proponho uma solução ao

problema, isto seria trabalho para uma pesquisa futura. O que exponho é

uma análise de um dos fatores responsáveis pela precarização do ensino, de

modo que possamos entender a maneira que isso ocorre, como os

envolvidos são afetados e quais as suas responsabilidades diante desse fator.

Entendo que diante de um cenário de crises e reformas na educação, é

importante que possamos compreender as políticas que imperam sobre os

professores, antes de responsabilizá-los pelos insucessos educacionais. PALAVRAS CHAVE: Políticas públicas; Avaliações; Profissão docente; Reformas educacionais.

REGIÃO DOS INCONFIDENTES EM FOCO

Luanna Gerusa C Ferreira; Queren-Hapuque de C.

Zanelato; Rosa Maria E Coutrim

RESUMO A formação continuada de professores tem sido alvo de debates em todo Brasil.

A literatura aponta que a formação em serviço tem sido adotada como política

compensatória, com o objetivo de sanar as muitas lacunas presentes na

formação básica de professores. Este trabalhoestá inserido neste debate ao

propor uma discussão sobre a qualidade da formação continuada dos

profissionais da educação na regiãodos Inconfidentes atendidos pelo Programa

UFOP com a Escola. O principal objetivo da pesquisa é avaliar

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154 a capilaridade e o impacto do Programa na prática docente ao longo dos últimos três anos. Seguindo a metodologia qualitativa, realizada por meio de

pesquisa documental e bibliográfica, buscou-se identificar as escolas com maior

numero de professores presentes nos cursos oferecidos pelo Programa, mapear o

perfil formativo dos professores e analisar as avaliações feitas por eles em cada

um dos cursos. A investigação está em andamento, e neste trabalho são

apresentados os resultados que apontam que, diferentemente do que se esperava

o Programa não abrangeuum montante expressivo de professores em relação ao

total de profissionais das escolas públicas dos municípios da Região dos

Inconfidentes, porém, tem havido o crescimento do número de cursistas e da

demanda por novos cursos em consonância com os temas propostos pelo Plano

Nacional da Educação. PALAVRAS-CHAVE: Formação de professores; Formação continuada;

UFOP com a Escola.

O ENSINO DE GEOGRAFIA NO CURSO DE PEDAGOGIA EM EAD

Maria Antonia T. de O. Endo; Marta Bertin; Jacks Richard de Paulo

RESUMO Este trabalho insere-se na linha de pesquisa Ensino e Aprendizagem de Geografia, referente ao grupo de pesquisas Novas Tecnologias para o Ensino a

Distância (NTEAD) e destaca alguns desdobramentos da disciplina de Geografia ministrada em um curso de Pedagogia na modalidade de ensino a

distância, ofertado pelo Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal de Ouro Preto. A disciplina de Geografia tem passado por

constantes (re)organizações em relação aos seus conhecimentos teóricos e

práticos em face das transformações ocasionadas pelo contexto atual da história

da evolução da humanidade. Assim, buscou-se investigar como os professores

regentes dos anos iniciais da Educação Básica desenvolvem os conteúdos de

Geografia com seus alunos frente às novas demandas acerca desta ciência. Para

tal, foi elaborado um questionário com o intuito de levantar informações que

embasam o trabalho do professor nesse nível de ensino. Os resultados revelam

que a prática pedagógica que embasa o trabalho do professor relativo a essa área

do conhecimento, ainda se encontra fortemente vinculada a proposições do

modelo da transmissão-recepção de informações. PALAVRAS CHAVE: Ensino e Aprendizagem de Geografia; Anos Iniciais; Ensino a Distância.

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EIXO 04 - ALTERIDADE E AVALIAÇÃO

ALTERIDADE, ANÁLISE DE FRACASSO E SUCESSOEM AVALIAÇÕES MATEMÁTICAS

Rafael da Silva Lima

RESUMO Entender os modelos de avaliação e como estes estão ligados aos processos

de inclusão e exclusão feito por nós professores, é tarefa difícil. Olhar o

aluno, e se colocar em seu lugar, nas suas particularidades, no modo de

pensar, refletir, agir, é o ideal para entendermos como avalia – los. Neste

sentido, pretendo refletirneste trabalho sobre como avaliar de forma não

excludente os diferentes universos que lidamos em sala de aula. Dessa

forma, para que avaliar? classificar, selecionar? Para ajudar nessa reflexão

apresento uma analise de duas avaliações que apliquei durante esse ano para

minhas turmas do 3° ano do Ensino Médio. Analiso o sucesso e fracasso de

cada avaliação, levando – se em conta a validade dos métodos utilizados

confrontados com o desempenho dos alunos. Os resultados mostraram que

diferentes métodos levaram a resultados distintos. Quando a avaliação foi

feita buscando entender o outro de forma mais ampla, a serviço de uma

melhoria na qualidade da educação na escola, o resultado foi surpreendente. Diferente de quando avaliação se deu apenas para classificar numa tentativa

de estabelecer, quem sabe e quem não sabe. PALAVRAS CHAVE: Avaliação; Alteridade; Fracasso; Sucesso.

EIXO 05 - GÊNERO, DIFERENÇA E ESCOLA

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES DE GÊNERO: PRÁTICAS E AÇÕES CONTRA DESIGUALDADE DE GÊNERO NA ESCOLA

Aline Gomes Fernandes da Silva

RESUMO O projeto “Amigos do Peito” teve o intuito de discutir e problematizar

conceitos de gênero veiculados nas tirinhas e desenhos animados da Turma da

Mônica com os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental. É uma questão de

coragem abordar a temática de gênero na escola, por despertar o interesse

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156 a muita curiosidade em torno do assunto. Neste contexto está a importância

de discutir gênero com os alunos e as alunas e a metodologia de projetos e

metodologia lúdica, levam a motivação e a possibilidade de vivenciar e

experimentar suas sensações e experiências. As situações relatadas pelos

alunos e pelas alunas contribuíram para que se reforce a urgência a escola

trabalhar a temática e também tornam-se claras as múltiplas possibilidades

de atuação docente. PALAVRAS-CHAVE: Gênero; Possibilidades; Projeto; Escola.

O SENTIMENTO DO OUTRO: IDENTIDADE, ALTERIDADE E DIFERENÇA NA ESCOLA

Laura S. Paes de Oliveira; Sibeli Aparecida da Silva Marco Antonio Melo Franco

RESUMO O projeto faz parte das ações do PIBID Alfabetização e foi desenvolvido nas

turmas do 3º ano do Ensino Fundamental. Observamos que os alunos, de forma

geral, demonstram dificuldade para aceitar as diferenças sociais e físicas,

sensoriais, entre outras de seus colegas. Esse comportamento interfere

diretamente nas relações em sala de aula e no espaço escolar bem como no

desenvolvimento das aulas pelos professores. Nesse sentido, o projeto objetivou

o reconhecimento e a valorização da diversidade humana, despertando nos

alunos, atitudes de respeito às diferenças e o relacionamento saudável com as

pessoas. Para isso, foram utilizados vídeos e histórias narradas, para uma

melhor compreensão e aceitação do outro, levando-os a se expressarem por

meio da escrita, interpretação e produção de textos. Pesquisa em dicionário

sobre preconceito, discriminação e racismo levando-os a reflexão. Embora de

forma ainda tímida, o projeto proporcionou um melhor relacionamento dos

alunos e compreensão das diferenças. Porém, entendemos que é necessário um

trabalho educacional contínuo para que as reflexões acerca da diferença façam

parte do cotidiano escolar. PALAVRAS CHAVE: Sala de aula; Convivência, Diversidade

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157

CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL ESCOLAR DOS DISCENTES DO ENSINO TÉCNICO INTEGRADO DO IFMG/OP

MATOS, Januária Fonseca; VIDIGAL, Cássio; LIMA, Tereza

Raquel Couto, OLIVEIRA FILHO, Antonio Zacarias; GOMES,

Beatriz Santos; PINTO, Adriana Barbosa; SILVANO, Jamile

Santos; COURA-VITAL, Wendel; VICENTE, Carla Cristina. RESUMO O ensino médio no Brasil, especialmente na rede pública, ainda é deficiente e

sem perspectivas, o que resulta em exclusão do sistema educacional ou em

dificuldades para a inserção dos jovens no mercado de trabalho. O desempenho

escolar é influenciado por fatores internos à escola bem como por fatores

externos, relacionados ao aluno e sua família. Desta forma, o objetivo deste

estudo foi caracterizar o perfil socioeconômico, cultural e comportamental dos

discentes dos cursos técnicos integrados do Instituto Federal Minas Gerais Campus Ouro Preto (IFMG/Ouro Preto) visando verificar quais

características influenciam o desempenho escolar. Para cumprir com este

objetivo foi realizado um estudo transversal aplicando um questionário

abordando questões sobre as características que, segundo a literatura, são

promotoras de efetividade escolar. Em 2014, foram entrevistados 329 alunos.

Dentre os resultados obtidos foi observado que a maioria dos entrevistados é do

sexo feminino (52,9%); 74% dos alunos gostam de estudar e 90,2% não

abandonaria os estudos no caso de reprovação. A maioria dos alunos (73,8%) se

encontra satisfeita com o ensino técnico integrado do IFMG Campus Ouro Preto

sendo este dado um aspecto que favorece o bom desempenho escolar.

PALAVRAS CHAVE: Educação; desempenho escolar; fatores determinantes.

EIXO 06 - AVANÇOS E DESAFIOS DE PESSOAS COM TRANST. GLOBAIS E OUTRAS NEC.

ESPECIAIS

PENSANDO SOBRE A LIBRASDIANTE DA REALIDADE EDUCACIONAL: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES

Adriana Cristina Niquini

RESUMO Opresente trabalho faz parte de um estudo sobre a importância do aprendizado

da língua de sinais (LIBRAS) para que a comunicação e as informações

contidas no meio ambiente possam ser captadas e compreendidas pelo aluno

Page 158: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

158 com deficiência auditiva e/ou surdo, desde a educação infantil.Ao apresentar e

ensinar à criança surda, a língua de sinais e portuguesa, a conversação e o

processo de ensino-aprendizagem tornam-se mais eficiente, levando a uma

maior interação com o meio ambiente e uma maior compreensão dos conteúdos

trabalhados em sala de aula.A criança surda como a ouvinte tem necessidades

de incentivos à construção do aprendizado. Sendo a língua de sinais a primeira

língua do surdo e a segunda, o português, o aluno desenvolverá a habilidade de

associação das duas línguas, expandindo a imaginação e capacidade para sentir

e captar através da mesma. Para a inclusão do deficiente auditivo e/ou surdo na

educação infantil consideramos a LIBRAS a primeira etapa, sendo

importantíssima, pois em seguida acontecerão as exigências doensino

fundamental, médio e assim por diante. A metodologia utilizada nesta pesquisa

foirevisão bibliográfica e aplicação de questionários semiestruturados em uma

dada realidade, abordando,sobretudo, a legislação pertinente, as especificidades

da LIBRAS e a presença do interprete no espaço formal de educação.

PALAVRAS CHAVE: LIBRAS;Inclusão Social, Leis. . ANÁLISE DA INTENÇÃO DE EVASÃO DE ESTUDANTES SURDOS

NO CAMPUS MONTE CASTELO DO IFMA

Rogério de Mesquita Teles; Regina Lucia Muniz Ribeiro;

Magda Santos de Oliveira

RESUMO Este trabalho investigou a opção de alunos surdos pelo IFMA, campus e pelo

curso, além de buscar evidenciar causas para possível evasão e a intenção

desses alunos pós curso técnico. Foram pesquisados 13 (treze) alunos surdos do

IFMA- Monte Castelo, no 2º semestre de 2014. Desses, 1 trancou, 6 são do 4º

semestre do curso, sendo 4 do integrado e 2 do concomitante; e 6 do 2º

semestre, sendo 3 do integrado, 2 do concomitante e 1 do subsequente. A

pesquisa foi feita pela aluna surda Magda. 58,3% escolheram o curso para

prosseguir estudos. 58,3% pretendem trabalhar na área e ir para a universidade.

Dos que pretendem ir para universidade, 50% pretendem seguir carreira na

área ou afim. 41,65% escolheram o IFMA por oportunidade de emprego, 25%

por vocação e 16,7% orientação da família ou de amigos. 50% apontaram

conteúdos como maior dificuldade no curso, sendo 33,3% em disciplinas

profissionalizantes e 16,7% em disciplinas do ensino médio. 33,3% maior

problema a comunicação com os professores (25%) e com alunos (8,33%). A

comunicação é o maior problema para 83,3%, o que aponta para a necessidade

Page 159: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

159 de investimento em comunicação visual e em cursos de Libras. PALAVRAS CHAVE: evasão escolar; alunos surdos; educação

profissional técnica de nível médio.

EIXO 07 - EDUCAÇÃO DO CAMPO, INDÍGENA, QUILOMBOLA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

DESIGUALDADES ESCOLARES EM UM SUBDISTRITO DE MARIANA-MG: A RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA EM

CONTEXTO RURAL

Maglaice Miranda Reis; Marlice de Oliveira Nogueira

RESUMO Atualmente a população rural ainda é a mais afetada pela exclusão educacional.

Mesmo diante de um aumento crescente nos estudos sobre relação família-

escola e também sobre a educação do campo, ainda há poucos estudos na área

família-escola em contexto rural. Esse trabalho apresenta uma pesquisa em

andamento com famílias rurais de um subdistrito de Mariana-MG. A pesquisa

pretende investigar as práticas educativas e esforços escolares de famílias da

comunidade rural, a partir de casos de sucesso e fracasso escolar de estudantes

indicados pelos professores. O trabalho é embasado principalmente nas teorias

de Pierre Bourdieu e Bernard Lahire. A abordagem metodológica é qualitativa e

o instrumento que será utilizado para a coleta de dados é a entrevista. Em sua

primeira fase, foram coletados dados que contribuíram para compor uma

amostra populacional que caracteriza do ponto de vista socioeconômico o

povoado estudado. A princípio, o povoado apresenta um cenário social de

carência, sendo a escola o principal veículo de penetração da cultura escrita.

PALAVRAS-CHAVE: relação família-escola; família; rural; educação do

campo; sociologia da educação.

Page 160: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

160

EIXO 08 - CRECHE, EDUCAÇÃO INFANTIL, I SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

PENSANDO SOBRE A LIBRAS DIANTE DA REALIDADE EDUCACIONAL: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES

Adriana Cristina Niquini

RESUMO Opresente trabalho faz parte de um estudo sobre a importância do aprendizado

da língua de sinais (LIBRAS) para que a comunicação e as informações

contidas no meio ambiente possam ser captadas e compreendidas pelo aluno

com deficiência auditiva e/ou surdo, desde a educação infantil.Ao apresentar e

ensinar à criança surda, a língua de sinais e portuguesa, a conversação e o

processo de ensino-aprendizagem tornam-se mais eficiente, levando a uma

maior interação com o meio ambiente e uma maior compreensão dos conteúdos

trabalhados em sala de aula.A criança surda como a ouvinte tem necessidades

de incentivos à construção do aprendizado. Sendo a língua de sinais a primeira

língua do surdo e a segunda, o português, o aluno desenvolverá a habilidade de

associação das duas línguas, expandindo a imaginação e capacidade para sentir

e captar através da mesma. Para a inclusão do deficiente auditivo e/ou surdo na

educação infantil consideramos a LIBRAS a primeira etapa, sendo

importantíssima, pois em seguida acontecerão as exigências doensino

fundamental, médio e assim por diante. A metodologia utilizada nesta pesquisa

foi revisão bibliográfica e aplicação de questionários semiestruturados em uma

dada realidade, abordando,sobretudo, a legislação pertinente, as especificidades

da LIBRAS e a presença do interprete no espaço formal de educação.

PALAVRAS CHAVE: LIBRAS;Inclusão Social, Leis.

LINGUAGEM MATEMÁTICA: MÉTODOS DE APERFEIÇOAMENTO NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

Aline Gomes Ribeiro; Andréia Almeida Mendes;

Lidiane Hott de Fúcio Borges

O presente artigo, sob o título “Linguagem Matemática: Métodos de Aperfeiçoamento no Processo de Ensino-Aprendizagem” ocupou-se em

responder a seguinte pergunta: a preocupação do profissional da educação

em utilizar uma linguagem mais formal em suas aulas tem atrapalhado

Page 161: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

161 o processo de aprendizagem dos alunos?Tudo isso é proveniente à nota em

provas avaliativas do governo federal de matemática, que apresentou uma

queda de 0,3%. Segundo Alves (2001), uma boa interatividade entre aluno e

professor dentro da “caixa-preta”, que é a escola, é um princípio fundamental que favorece um ambiente socioafetivo e intelectual

promissor, sendo capaz de ter resultados proveitosos no processo de

aprendizagem para qualquer que seja a disciplina.

O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NA INTERAÇÃO COM AS FAMÍLIAS

Maglaice Miranda Reis; Martha Cristina de Almeida Sousa

RESUMO As questões que giram em torno das funções do coordenador pedagógico na

escola, são um tanto polêmicas. Mesmo diante de várias discussões

realizadas, perduram atualmente, discursos e fazeres contraditórios no que

se refere à prática desse profissional. Há muitas reflexões a respeito do

papel do coordenador como apoio ao trabalho do professor, contribuindo

para o sucesso da aprendizagem. Porém, pouco se discute sobre o fazer

desse educador diante da relação escola/ família. O presente artigo pretende

discutir as questões que giram em torno das funções do serviço pedagógico

na escola esclarecendo alguns impasses dessa profissão. Sendo assim, serão

tratadas as questões pedagógicas que envolvem a prática do pedagogo com

relação à interação família/escola. PALAVRAS-CHAVE: coordenador pedagógico; o papel do pedagogo;

relação família-escola; família; sociologia da educação.

EIXO 09 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CONHECENDO OS PROFESSORES QUE ENSINAM GEOGRAFIA NA EJA: UM LEVANTAMNETO NA

REGIÃO DOS INCONFIDENTES – MG

Greisse Kelli Castro; Célia Maria Fernandes Nunes

RESUMO Este trabalho apresenta um levantamento sobre os professores que ensinam

Geografia na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Região dos Inconfidentes

– Minas Gerais. A realização desse levantamento foi motivada

Page 162: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

162 pela necessidade de conhecer que são os professores que ensinam Geografia

na região, ainda mais na EJA, tendo em vista uma ausência de informações

nesse sentido. Os objetivos são identificar quem são esses professores, qual

é a sua formação inicial e alguns aspectos da sua atuação profissional. Para tanto, para a coleta de dados foi empregado um questionário com

questões foram divididas em três blocos: identificação, formação e atuação

profissional. Esse questionário foi aplicado a todos os professores que

ensinam Geografia na EJA nas escolas da Região dos Inconfidentes, o que

somou um total de 23 docentes. Os dados coletados revelaram que todos os

professores de Geografia na EJA na Região dos Inconfidentes contam com

uma formação inicial correspondente à Licenciatura em Geografia, o que foi

uma surpresa positiva. Os resultados também demonstraram que a maioria

desses professores também atua no ensino regular, trabalha em mais de uma

escola, possui uma experiência profissional relativamente curta com a EJA

e leciona apenas no Ensino Médio nessa modalidade de ensino. PALAVRAS CHAVE: Educação de Jovens e Adultos; Professores que

ensinam Geografia; Região dos Inconfidentes.

A ELABORAÇÃO DO FANZINE COMO MÉTODO PARA POTENCIALIZAR AS ATIVIDADES EDUCATIVAS EM EJA

Isabela Folguieri Domingues; Letícia Florêncio Vieira.

RESUMO O Projeto PIBID-Interdisciplinar EJA 2015/UNESP FFC (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) desenvolve, com a participação

dos bolsistas licenciandos em Pedagogia, Filosofia e Ciências Sociais, as

práticas e atividades educacionais no CEEJA de Marília/SP, orientando para a

formação crítica, didática e dirigida à temática central e têm como objeto de

análise os meandros e contradições na prática educativa, considerando o

estudante como ser humano no exercício de seus direitos a fim de superar os

conflitos sociais presentes no cotidiano e que, mesmo legitimados, muitas vezes

corroboram com a injustiça e desigualdade. As atividades consistem em

encontros para estudo, reuniões, pesquisas e participação dos bolsistas na escola

CEEJA (Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos); esta oportunidade

permite aos bolsistas aprimorar as habilidades como pesquisadoras a partir das

análises próximas da realidade escolar, elaborando projetos em pareceria com

os professores que permitam, ao mesmo tempo, compreender e problematizar as

situações observadas, bem como promover

Page 163: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

163 a aprendizagem de alunos/alunas de forma mais eficaz. Neste texto, que

teve contribuições de Fernanda Cometi Stocco como bolsista do projeto

PIBID, o leitor poderá compreender uma perspectiva da situação da EJA

nesse contexto, como parâmetro para análise em outros âmbitos, pois

apresenta alguns desafios encontrados no ensino e aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Educação, EJA, PIBID, Projeto, Fanzine.

OBSERVAÇÃO ACERCA DO PAPEL DA TELENOVELA DE ÉPOCA NA CONFORMAÇÃO HISTÓRICA DOS

ALUNOS DO ENSINO MEDIO

Marcelo Felipe Sabino dos Santos;Luiza Gabriela

Vasconcelos; Daniel Henrique Diniz Barbosa

RESUMO Este trabalho se propõe a comunicar pesquisa, em andamento, sobre as formas

de recepção e mediação do discurso histórico por um público específico: o

alunado do ensino médio da rede federal do ensino técnico e tecnológico.

Trabalho emergente da observação do cotidiano das relações de ensino de

História, esta investigação procura discutir como o discurso histórico transcende

suas plataformas tradicionais de difusão (livros, pesquisas históricas,

documentos, arquivos, dentre outros), sendo recebida e mediada pelo público a

partir de inúmeras outras, conformando aquilo que pesquisadores consideram

por uma consciência histórica, proveniente tanto das plataformas tradicionais

como de todo e qualquer meio de difusão de informação sobre o passado. A

pesquisa que aqui se apresenta procura abordar o processo de conformação

dessa consciência histórica em parte do alunado do ensino médio técnico,

especialmente a partir das relações de mediação estabelecidas com o discurso

sobre o passado produzido e veiculado pelas telenovelas de época. Para tanto,

baseia-se teoricamente nas discussões acerca do conceito de consciência

histórica, e metodologicamente, vale-se da metodologia dos Grupos Focais para

a realização da investigação. PALAVRAS CHAVE: Consciência histórica; Ensino de História;

Telenovela Brasileira.

Page 164: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

164

EIXO 10 - ALTERIDADE, GESTÃO E ESCOLA

GESTÃO DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO HUMANA: LIMITES E IMPLICAÇÕES

Pedro Savi Neto

RESUMO O presente estudo em desenvolvimento objetiva tensionar a concepção do

processo de formação do ser humano enquanto uma relação interpessoal

singular, a partir do conceito de Bildung na filosofia de Theodor Adorno, com a

incessante busca e aplicação de critérios supostamente capazes de enquadrarem

a atividade educacional em cálculos de custo-benefício, decorrente da opção de

organismos internacionais em classificar a educação como serviço. PALAVRAS-CHAVE: gestão da educação; formação humana; Theodor

Adorno.

EIXO 11 - RECURSOS DIDÁTICOS E DIREITOS HUMANOS

CORUJANDO A BENJAMIM:PROJETO DE INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

Emily Daher dos Santos Silva

RESUMO Proposta de trabalho para Intervenção Artística no espaço escolar, denominada Projeto “Corujando a Benjamim” como homenagem ao símbolo da escola: a

coruja, símbolo universal da sabedoria. Constitui-se na realização de uma

série de trabalhos artísticos acerca da identidade cultural da referida

instituição visando a complementação do espaço visual e dos patrimônios

físico e cultural da escola através da intervenção dos referidos trabalhos em áreas específicas da mesma (Ex.: Construção de mural coletivo da

identidade da escola – mural de entrada; avisos de conscientização e

sinalização gráfica visual nos espaços da escola)e da produção de releituras

murais em estilo estandarte para criação de cortinas a serem utilizadas nas

salas de aula da escola. “Corujar a Benjamim” refere-se às denominações

culturais que definem pessoas que zelam por algo ou alguém, como pai ou

mãe coruja. Então, a expressão “Corujando a Benjamim” traduz o objetivo

maior do projeto que é zelar pelo espaço, cultura e patrimônio escolar da E.

E. “Coronel Benjamim Guimarães”.

PALAVRAS-CHAVE:Arte; Patrimônio; Identidade; Cultura; Preservação.

Page 165: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

165

O ENSINO DE HISTÓRIA COMO FORMA DE BUSCAR A AUTONOMIZAÇÃO DO SUJEITO

Germano Moreira Campos; Felipe Arthur de Souza Moreira

RESUMO O subprojeto intitulado “O ensino de História como forma de buscar a

autonomização do sujeito” é financiado pelo programa PIBID/ CAPES e busca

promover o uso de recursos didático-pedagógicos como o filme, a charge, os

jogos e as imagens, como complementares ao livro didático, de modo a atrair a

atenção dos alunos e facilitar a aprendizagem. Isso se justifica devido ao fato de

que os métodos tradicionais de ensino não tem conseguido cumprir mais este

papel de forma satisfatória, devido à mudança do alunado na

contemporaneidade e também devido às próprias transformações do mundo que

nos cerca. A proposta é apresentar uma alternativa às aulas tradicionais, que não

mais correspondem às reais necessidades e expectativas dos alunos. Em seu

lugar sugerimos a aplicação de metodologias ativas de ensino que permitem que

o aluno se identifique como sujeito central na relação de ensino-aprendizagem

acerca dos conteúdos de História. PALAVRAS CHAVE: Educação; Ensino de História; Novos saberes

USO DE JOGOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Brasil, Heloísa Neves; Santos, Isabela Cristina Lana; Galvão, Renata

Guimarães; Silveira, Ana Beatriz; Paula, Cristiana Alves; Sousa, Érica Matias;

Souza, Everton de Oliveira; Bastos, Giskelen Geralda Deon Aquino; Souza,

Lauanda Thays de Carvalho; Gomes, Paula Celis Rocha; Silva, Rangel Oliveira;

Silveira, Ully Raissa Dias; Moreira, Iara Freitas Souza; Ferreira, João Paulo

Pereira; Carneiro, Alice Arantes; Caldeira, Isabela Crespo. Com a ampla divulgação das ideias e práticas educacionais novas metodologias

têm ganhando espaço nas escolas, entre elas, o uso de jogos didáticos (CUNHA, 2011). Segundo Rizzi e Haydt (1994) e Cunha (2001) através de

atividades lúdicas como os jogos, as crianças aliam a necessidade de brincar

com o desejo de conhecer, possibilitando a construção do conhecimento de

forma natural e agradável, além de promover uma maior socialização do

grupo escolar.

Page 166: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

166

USO DE JOGOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE BIOLOGIA

Brasil, Heloísa Neves; Santos, Isabela Cristina Lana; Galvão, Renata

Guimarães; Silveira, Ana Beatriz; Paula, Cristiana Alves; Sousa, Érica Matias;

Souza, Everton de Oliveira; Bastos, Giskelen Geralda Deon Aquino; Souza,

Lauanda Thays de Carvalho; Gomes, Paula Celis Rocha; Silva, Rangel Oliveira;

Silveira, Ully Raissa Dias; Moreira, Iara Freitas Souza; Ferreira, João Paulo

Pereira; Carneiro, Alice Arantes; Caldeira, Isabela Crespo. Os avanços tecnológicos e a difusão das informações aumentam a necessidade

de uma mudança no cenário educacional transformando os estudantes em

indivíduos autônomos e capazes de construir o conhecimento, mediados pelo

professor (Pozo, 2002). Cada vez mais, cresce a necessidade de mudanças nas

metodologias da educação que tornam as aulas e o ambiente da sala de aula,

motivador, prazeroso e enriquecido, além disso, permite o professor avaliar as

diversas habilidades de seus alunos (Ausubel, 1982). Os trabalhos com jogos

em sala de aula desenvolvem no estudante a imaginação, o raciocínio, a

memória e o interesse, permitindo que haja uma concentração por maiores

períodos de tempo, tornando a aprendizagem mais significativa ( Fortuna, 2003). Os materiais didáticos são ferramentas fundamentais para

os processos de ensino e aprendizagem, e o jogo didático caracteriza-se

como uma importante e viável alternativa para auxiliar em tais processos

educacionais, por favorecer a construção do conhecimento do aluno

(Moratori, 2007; Moreira, 1988; Tremea, 2000).

USO DE MODELOS MOLECULARES COMO ESTRATÉGIA

MOTIVACIONAL DE APRENDIZAGEM

Paulo Henrique Fabri; Rosana A. Giacomini

RESUMO Esse estudo foi realizado com o objetivo de desenvolver, aplicar e avaliar a

eficácia de uma estratégia de ensino envolvendo o uso de modelos moleculares

como facilitador do processo de ensino e aprendizagem dos conceitos de

geometria e polaridade molecular. Para tal, atividades relacionadas a tais

conteúdos foram propostas, sendo que essas contemplavam o uso de modelos

moleculares concretos feitos de garrafas PET. Após o desenvolvimento dessas

atividades, os alunos responderam a um questionário para avaliar a proposta

didática ora apresentada. Foi possível identificar que as atividades propostas,

bem como o uso de modelos concretos, contribuíram para um bom desempenho

da turma e para uma aprendizagem mais significativa

Page 167: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

167 dos conteúdos estudados, uma vez que 81,5% dos estudantes obtiveram

desempenho acima de 60% e, cerca de 80% dos alunos relataram que

realizaram as atividades com muita atenção e motivação, o que contribuiu

em seu aprendizado. Diante de todo o estudo, pode-se concluir que o uso de

modelos moleculares contribuiu de forma significativa no processo de

ensino-aprendizagem dos temas envolvidos nas atividades propostas,

fazendo com que o aluno adquirisse maior interesse pelos conteúdos

estudados e realizasse as atividadescom uma maior motivação e atenção. PALAVRAS CHAVE: Modelo Molecular; Estratégia Didática; Motivação

do Aluno.

USO DO CINEMA NA EDUCAÇÃO: RELATO DE METODOLOGIA

DE TRABALHO COM ALUNOS DO 6º ANO

Thales Luís de Lima

RESUMO Este relato trata da importância do uso do cinema no ensino e do

desenvolvimento de metodologias que unam teoria à prática e o uso de

linguagem audiovisual à matemática. Apresento um método de trabalho

pensando em uma didática estimulante e que foge da monotonia cotidiana

da sala de aula. Concluo que o cinema, assim como a educação através dele,

é um referencial forte para a formação crítica dos cidadãos. PALAVRAS-CHAVE: educação, cinema, metodologia, audiovisual.

EIXO 12 - EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

PERCEPÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA DA EF/UFOP FRENTE ÀS INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS PELOS GRADUANDOS

Waléria de Paula; Flávia Dias Marques-Marinho

RESUMO A Escola de Farmácia-EF/UFOP forma farmacêuticos generalistas conforme as

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) (BRASIL, 2002). Recentemente,

novas DCN estão em construção com a participação estudantil, neste contexto,

objetivou-se conhecer a percepção dos estudantes sobre o curso de Farmácia da

EF/UFOP e de instituições no exterior. O estudo aprovado no CEP/ UFOP

(CAAE44881615.8.0000.5150) consistiu na entrevista de estudantes,

regularmente matriculados da EF/UFOP que participaram do Programa

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168 Ciências sem Fronteiras(PCsF) para responder perguntas relacionadas ao

perfil dos cursos. As respostas foram registradas no roteiro ou transcritas, se

gravadas. Onze, dos 12 discentes convidados, concederam entrevista, cujas

respostas são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1. Dados das entrevistas realizadas com graduandos de Farmácia

participantes do Programa Ciências sem Fronteiras pela UFOP

Hoschu-

University Uni- Kingston

of Mis-

Institui- lenburg

Monash Univer-

ver- University sissippi e

Neubran-

Uni- sity of

sité University ção

University

deburg e

versity Toronto

Lille of East país

of Nairobi

Universität

Austrá- Canadá

Fran- London (alunos)

Estados

Heidelberg

lia (2) (2)

ça Reino Unidos

Alemanha (2)

(1) Unido (2) (2)

Anos de 4

5 6

4 estudo

Grau Bacharel

Doutor em Far- Mestre em

obtido

mácia

Farmácia

Requisito

exercício Aprovação em Exames Nacionais

da profis-

são Far-

mácia

Ênfase do Farmácia Clínica

Pesquisa e Clínica (1)

e Indús- Farmácia Clínica

curso

Tecnologia NI (1) tria (2),

Pesqui- sa (1)

Carga Não (2),

horária

necessário

e grade

Sim (1) Sim

matérias

Sim

curricu-

NI (1) eletivas

lar com-

(1)

patível

Predo- Práticas Práticas Teóricas

Teóricas (2)

(2) e

(1)

Teóri- (2) mínio de

Práticas

e práticas (1)

teóricas Teóricas

cas e práticas aulas

(1)

(1)

(1)

Ativida-

de em NI (1)

equipes

Sim

Não

Sim (1) multidisci

-plinares

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169

de

Equivalente, Melhor, Equiva-

Me-

Equiva-

lente,

ava-

Mét

odo

ensi

no

Melhor Pior

lhor

lente

E F / U F O P

Pior

Em

rela

çãoa

Mét

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e

Pior,

Melhor,

Muito

Melhor

Pior

li a - ç ã o

Muito melhor

melhor

-tru

-

Muito melhor

Melhor

Infr

ae

s

tura

NI: não informado.

Na EF/UFOP, o título de bacharel é obtido após 5 anos de estudo e o

exercício profissional requer apenas a inscrição no órgão de classe. Todos

mencionaram que devido ao currículo generalista não há uma ênfase

específica, 81,8% disseram que apesar de longa, a carga horária é

condizente à grade curricular e que o aprendizado com equipes

multidisciplinares ocorre durante os estágios. Conclusão: De acordo com a

percepção dos discentes, o curso da EF/UFOP se assemelha àquele do

Canadá em termos de tempo e grau concedido, não há uma ênfase na área

de Farmácia Clínica, infraestrutura e carga horária requerem adequação.

PALAVRAS CHAVE: Curso de Farmácia; EF/UFOP; Graduandos;

Instituições Estrangeiras, Programa Ciências sem Fronteiras.

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170

RESUMO RELATO DE EXPERIÊNCIA

EIXO 01 - A DIVERSIDADE, CULTURA DIGITAL E FORMAÇÃO DOCENTE

A ATUAÇÃO DOS ALUNOS DO PIBID DA FACIG EM MANHUAÇU-MG: APLICAÇÃO DE NOVAS METODOLOGIAS

NO ENSINO DE HISTÓRIA

Adriana Patrícia de Oliveira; Andreza de Souza Morais

RESUMO O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (FACIG) tem por sua

finalidade ajudar os discentes dos cursos de licenciatura em História a ter uma

visão de como atuar para melhorar as práticas de ensino e a aprendizagem dos

alunos em sala de aula. Com isso, os bolsistas podem traçar junto aos

professores da Escola Estadual Maria de Lucca Pinto Coelho em Manhuaçu

(MG) estratégias pedagógicas a fim de buscar um melhoramento do

aprendizado e uma maior relação dos alunos do 9º ano com os conteúdos da

História. Nas intervenções realizadas pelos bolsistas do programa, tem destaque

a aplicação das metodologias ativas de ensino, uma prática pedagógica que vem

ganhando destaque nas instituições de ensino do Brasil e do exterior. PALAVRAS CHAVE: PIBID; Métodos Ativos; História; Educação

A IMPORTÂNCIA DO PIBID E O FOMENTO DAS LICENCIATURAS

Aguinaldo Medeiros Boldrini

RESUMO Este relato de experiência visa elucidar a importância do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) no campo das

licenciaturas, buscando colocar em evidência a relevância do PIBID na

formação inicial de docentes. Também figura entre os objetivos narrar parte

das experiências proporcionadas pelo programa através da experiência de

protodocência promovida na Escola Estadual Dom Silvério, em Mariana –

MG,onde foi possível me reconhecer enquanto educador e unir a teoria à

prática na constituição do saber e do fazer docente. PALAVRAS-CHAVE: Experiência; PIBID; Licenciatura; Formação.

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PERCURSO NARRATIVO ILUSTRADO: UMA EXPERIÊNCIA MEDIADA COM APLICATIVOS VIRTUAIS PARA A PESQUISA

Ana Carolina Guedes Mattos; Judilma Aline Oliveira Silva

RESUMO Este experiência é fruto de uma atuação docente no módulo de Metodologia Científica na pós-graduação lato sensu de uma Instituição de Ensino Superior

(IES) privada. Normalmente, a exigência final desses cursos, na maioria das

vezes, é desenvolver uma monografia que quando muito retrata uma revisão de

literatura. Neste caso, o feito foi bastante diferente tendo em vista que eles já

haviam desenvolvido o trabalho final – plano de negócios – e o módulo de

metodologia entrou na grade no final do curso. Do desafio o que fazer para

envolver os alunos no universo da pesquisa de forma a despertar o interesse

surgiu a idéia que e um trabalho final onde o tema-percurso de interesse partisse

da realidade de cada um e que fosse mediado pela computação em nuvem e que

pudesse seguir uma estrutura formal, mas não rígida e nem linear de uma

produção narrativa (comparativa ou histórica) e que contivesse instrumentos de

pesquisa: entrevista, observação, dentre outros retratados em textos, imagens

e/ou sons construídas sobre o percurso selecionado. O resultado dos trabalhos

mostrou a importância do quanto o livre pensar e o envolvimento da afetividade

dos alunos foi representativo para todos; uma vez que manifestaram o quanto

foi significativo e importante o desenvolvimento do referido trabalho. Este

artigo pretende compartilhar desta experiência e também, desenvolver uma

interlocução teórica com alguns autores que realçam desde os conceitos de

Autonomia (FREIRE, 2002), Educação online (SILVA, PESCE, ZUIN, 2010);

Cibercultura (LÉVY, 1999; SANTAELLA, 2004) dentre outros. Concluímos

que o ensino da pesquisa permeado pelos aplicativos pode ser um elemento que

além de surpreender, permite ao aluno a autogestão do seu aprendizado. PALAVRAS-CHAVE: aplicativos virtuais; técnica de pesquisa; mediação.

ESTÁGIO DOCENTE: RESSIGNIFICAÇÃO DE MEMÓRIAS ESCOLARES

Andréa Otoni Antunes Sales da Cruz; Daniele de Sá Alves; Izabelle Marino

RESUMO O presente relato apresenta uma reflexão sobre a relevância das memórias

na formação do professor na etapa de imersão na escola, durante o período

de estágio do curso de pedagogia. O foco é lançado nos estudantes do

Page 172: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

172 curso de pedagogia a distância da UAB∕UFJF que possuem um diário na

plataformaMoodle para registrar a experiência do estágio, suas descobertas,

inquietações, dúvidas e reflexões no período de imersão na escola. Durante

esse processo, a proposta é que o registro reflexivo da experiência do

estágio desperteno estagiário suas lembranças escolares impactando sua

formação e futura atuação como docente. Esses registros estimulam

reflexões críticas sobre a experiência do estágio e sobre as memórias de

formação, tornando o estagiário mais consciente de sua atuação como futuro

pedagogo. Além disso, percebemos esses registros pessoais como um

poderoso recurso de aproximação entre alunos, tutores e professores e, para

além disso, possibilitando o alinhamento entre a teoria e a prática, uma das

principais finalidades da referida disciplina. PALAVRAS CHAVE: Educação a distância, Diário, Memórias, Estágio

supervisionado.

TRABALHANDO COM NATUREZA DA CIÊNCIA NO

ENSINO DE QUÍMICA

Beatriz Silva dos Passos; Clarissa Rodrigues

RESUMO O presente trabalho é um relato de algumas das atividades desenvolvidas

pelo PIBID QUÍMICA UFOP durante o ano de 2014. As ações do PIBIDI QUÍMICA objetivavam articular os conteúdos de química com aspectos de

natureza da ciência. Uma das sequências didáticas foi produzida para o

ensino de modelos atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr) e

visavam trabalhar com os modelos curriculares e conceitos químicos, além

de inserir aspectos de natureza da ciência. No planejamento de modelos atômicos, os bolsistas buscaram destacar

aspectos de natureza da ciência, tais como: i) a ciência não é linear; ii) o

cientista não trabalha sozinho; iii) o cientista é um ser comum; iv) a ciência

é construída e não é descoberta PALAVRAS-CHAVE: natureza da ciência, ensino de química,

modelos atômicos.

Page 173: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

173

OFICINAS DE INCLUSÃO DIGITAL: MEDIAÇÃO, AUTONOMIA E A ESCUTA

Beatriz de Souza Silva; Dener Luiz da Silva

RESUMO O projeto Lan House Universitária propõe, desde 2009, incluir digitalmente

adultos, prestadores de serviços da UFSJ. O objetivo principal deste é

oferecer informações básicas relacionadas ao uso das tecnologias de

informação e conhecimento, de maneira dinâmica, privilegiando as

demandas levantadas pelos próprios participantes. Os estudantes e

professores envolvidos fazem uso dos conhecimentos advindos da

psicologia. Assim sendo, um dos principais focos de trabalho que o projeto

propõe é contribuir para uma co-construção de autonomia dos assistidos,

frente ao computador e às próprias questões pessoais.

PALAVRAS-CHAVES: oficinas, inclusão digital, psicologia da educação, Educação de Jovens e Adultos.

PROFESSORES TRANSFORMADORES: (RE)PENSANDO SENTIDOS PARA A PRÁTICA DOCENTE

Elodia Honse Lebourg

RESUMO A experiência que resultou neste relato deriva da criação da iniciativa Professores transformadores, uma rede de troca de conteúdo, diálogo e

formação entre professores, pedagogos, gestores, estudantes de licenciatura

e interessados por uma Educação reflexiva e engajada. Criada em 2015, a

rede visa aproximar professores que são autores de ações inovadoras e

transformadoras, chamando a atenção para a importância de suas práticas na

formação de estudantes como cidadãos autônomos, críticos e criativos. Com

estratégias de reforço ao protagonismo e à valorização docente, a rede se

propõe a contribuir para ressignificar a prática profissional dos envolvidos

ao refletir sobre possibilidades de superação das adversidades e dos dilemas

da atual Educação brasileira. PALAVRAS-CHAVE: Profissão docente. Formação docente. Rede.

Page 174: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

174

E-BOOK “PLANEJAMENTO DO ENSINO”: APOIO PARA A FORMAÇÃO DE ESTUDANTES DO CURSO DE BACHARELADO

E LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

Fernanda dos Santos Nogueira de Góes; Luciane Sa de Andrade; Adriana

Katia Corrêa; Maria José Clapis; Maria Conceição Bernardo de Mello e

Souza; Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves; Marta Angélica Iossi

Silva; Rosangela Andrade Aukar de Camargo RESUMO Objetivo:Relatar a construção de material digital (e-book) sobre planejamento

do ensino no contexto da Educação Básica e Profissional em Enfermagem para

ser utilizado como recurso auxiliar por alunos de graduação em enfermagem.

Metodologia:Para a construção do e-book foram utilizados quatro fases

sequenciais: definição do escopo, planejamento, produção e implementação. Resultados: foi produzido um e-book de11 páginas, no qual foi reunido

texto e mídias como links para vídeos armazenados na internet. A validação

de conteúdo e aparência foi realizada por 08 especialistas. Conclusões:

desenvolver o material digital possibilitou a integração de professores e

poderá contribuir para suprir a lacuna existente de materiais educativos e

inovação no processo ensino aprendizagem da formação em licenciatura em

enfermagem além de atender ao novo perfil de alunos que se apresenta. PALAVRAS CHAVE: Educação em enfermagem; Planejamento de Ensino: E-book.

HÁ VIDA NOS MUROS DE OURO PRETO?

Flavia Joanini; Soliane Gonçalves da Silva; Hildeberto Caldas

RESUMO Este trabalho relata a experiência pedagógica de um grupo de alunos e

professores que aprendem para ensinar. O PIBID/Biologia é desenvolvido

em escolas públicas de Ouro Preto e Mariana tendo em vista o objetivo de

formar professores capazes de compreender o universo da escola pública,

contribuir para o trabalho na escola e intervir nesse espaço com temas da

atualidade. O referente trabalho aborda um projeto realizado com

fotografias pelas cidades de Ouro Preto e Mariana, onde a questão incial era

a existência de vida pelos muros das cidades. PALAVRAS CHAVE: Fotografia, muros históricos, biologia. .+

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175

JOGOS DIGITAIS E PLATAFORMAS ONLINE NA EDUCAÇÃO: EXPERIÊNCIAS EXITOSAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA

DE UM DISTRITO DE OURO PRETO (MG)

Marcelo de Castro

INTRODUÇÃO No trabalho docente, é comum observamos a relação intrínseca de estudantes com a

tela do computador, do celular e de outros suportes digitais, seja navegando em redes

sociais seja jogando games. Mas o que a escola tem feito para se aproximar dessa

cultura digital na qual crianças e jovens estão imersos? Este relato insere-se nessa

discussão ao reforçar as possibilidades pedagógicas, já sinalizadas por pesquisadoras

– como Coscarelli (2002, 2005) e Ribeiro (2014) – a partir dos usos das Tecnologias

Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na educação. Objetiva-se relatar experiências exitosas sobre a inserção de jogos digitais de Português e Matemática, assim como o uso das plataformas educacionais online – “Curtas na Escola” e “Livros Digitais” – em uma escola pública. Além disso,

pretende-se apresentar e discutir os usos de objetos digitais de aprendizagem e a

incorporação das TDIC ao currículo da educação básica.

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DOCENTE ESPECIAL

Maria Aparecida de Faria Gomes; Jéssica Renata da Silva Lopes

RESUMO As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) podem

compensar limites e destacar habilidades, até então desconhecidas, de

pessoas com necessidades educativas especiais. Entretanto, para integrar as

TDIC ao processo de ensino e de aprendizagem a formação docente é uma

condição sinequa non. Nesse sentido, objetiva-se apresentar um relato de

experiência sobre a integração das TDIC no processo de ensino e de

aprendizagem de alunos com necessidades educativas especiais. Trata-se de

um projeto de extensão articulado com as ações do subprojeto PIBID do

curso Pedagogia do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais.Os

participantes são professores da rede pública da educação básica no Vale do Aço e os instrumentos utilizados foram questionários e relatos de

experiências nos fóruns. Os resultados apresentados revelaramimpactos da

integração das TDIC na educação especial.

PALAVRAS-CHAVE: Educação especial. Inclusão. Tecnologias digitais.

Formação docente.

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176

DESENVOLVIMENTO DE MINICURSOS PARA ALUNOS DA MODALIDADE A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DE OURO PRETO (UFOP): DIMINUIDO AS DISTÂNCIAS

Mayara Capella Silva Cruz de Brito; Renata Nayara Ribeiro

RESUMO

O presente trabalho visa relatar as experiências vivenciadas pelo grupo de

professoras colaboradoras do curso de pedagogia do Centro de Educação à

distância da Universidade Federal de Ouro Preto (CEAD/UFOP), no

desenvolvimento e aplicação dos minicursos“Ressignificando as diretrizes

curriculares para a Educação Infantil” e “Minuto Lumière” ministrados na I

Semana Acadêmica CEAD/UFOP.A proposta consistiu em realizar junto

aos 13 polos que ofertavam os cursos de Geografia e Pedagogia, na

modalidade a distância, as Semanas Acadêmicas, enquanto um espaço de

formação acadêmica, profissional e integração dos alunos com suas

comunidades locais e regionais, através de uma extensa programação de

palestras, mesas-redondas, minicursos, oficinas e apresentações de trabalhos

nos formatos: comunicações orais e pôsteres. Nesta ocasião foram ofertados

os dois minicursos anteriormente citados que foram elaborados a partir de

estudos anteriores realizados na pós-graduação stricto sensu realizada na

Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). PALAVRAS CHAVE: Educação à distância, minicursos, educação

infantil, cinema e educação.

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA/LÍGUA PORTUGUESA EM AREADO – MG:

RELATO DA ORIENTADORA DE ESTUDOS

Regina Aparecida Correa¹ ¹Universidade Federal de Ouro Preto, [email protected]

RESUMO O presente relato de experiência tem como objetivo principal apresentar o

trabalho desenvolvido no município de Areado, Sul de Minas Gerais, enquanto

orientadora de estudos do PNAIC/Língua Portuguesa. O trabalho justifica-se

pela necessidade de discutirmos os resultados alcançados por este programa de

âmbito nacional, que ainda está em curso, a fim de subsidiar futuras ações e

políticas públicas de alfabetização. Os resultados apontam

Page 177: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

177

que, a despeito de algumas críticas acerca do programa, ele contribuiu para

a formação das professoras alfabetizadoras do referido município.

PALAVRAS-CHAVE: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa;

formação; alfabetização.

O ENSINO DE LATIM PARA FUTUROS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO.

Ygor Klain Belchior

RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de experiência de

ensino a distância da língua latina para alunos de licenciatura do Ensino

particular de São Paulo, através do diálogo com o contexto histórico que

essa iniciativa surge dentro dos avanços dos Estudos Clássicos no Brasil.

Para tanto, partirei da minha experiência em sala de aula como formador de

professores de História e de Filosofia no ensino superior, justificando a

necessidade da oferta de cursos que capacitem paralelamente os futuros

professores a começar a compreender os mais ricos temas da Antiguidade

Clássica paralelamente ao contexto de origem do seu próprio idioma. No

caso do latim, por exemplo, o seu estudo pode capacitar os futuros

professores através do contato com normas gramaticais e léxicas que há

muito não revisam desde seu aprendizado no ensino básico. Ao final,

explicarei a metodologia e a forma dos cursos que foram oferecidos através

de uma plataforma moodle, terminando este relato com a experiência e a

participação de dois dos alunos que se dedicaram ao longo das lições, com

especial destaque ao que consideram como contribuições importantes para a

sua formação e prática docente.

APRENDENDO A ESCREVER COM OS CLÁSSICOS: UMA EXPERIÊNCIA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE.

Ygor Klain Belchior RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de experiência de

ensino a distância de Retórica Clássica, através do diálogo com o contexto

histórico que essa iniciativa surge dentro dos avanços dos Estudos Clássicos

no Brasil. Para tanto, partirei da minha experiência em sala de aula como

formador de professores de História e de Filosofia no ensino superior,

justificando a necessidade da oferta de cursos que cap moacitem

Page 178: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

178 paralelamente os futuros professores a começar a compreender os mais ricos

temas da Antiguidade Clássica paralelamente ao da produção de textos. Ao

final, explicarei a metodologia e a forma dos cursos que foram oferecidos

através de uma plataforma moodle, terminando este relato com a

experiência e a participação de dois dos alunos que se dedicaram ao longo

das lições, com especial destaque ao que consideram como contribuições

importantes para a sua formação e prática docente.

EIXO 2 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES E DIREITOS HUMANOS

A INFLUÊNCIA DO LICENCIANDO NA FORMAÇÃO DOS ALUNOS: EXPERIÊNCIA DOS BOLSISTAS PIBID/CAPES/FACIG –

SUBPROJETO DE MATEMÁTICA

Aline Gomes Ribeiro; Fernanda Freitas Costa Pereira; Andréia Almeida Mendes; Lidiane Hott de Fúcio Borges

RESUMO O presente trabalho, sob o título: “A influência do licenciando na formação dos

alunos: experiência dos bolsistas PIBIB/CAPES/FACIG – subprojeto de

Matemática” ocupou-se em responder a seguinte pergunta: o licenciando

consegue, de fato, surtir melhoras no desempenho dos alunos mesmo estando

ainda em processo de formação? O PIBID (Programa Institucional de Bolsa de

Iniciação à Docência) visa à inserção dos alunos licenciandos nas Escolas Públicas, a fim de serem capacitados para a realidade da docência nas salas

de aula. Segundo Pelozo (2007), a prática da formação docente não garante

a preparação completa do profissional, mas contribui para o futuro professor

ver a realidade dentro de uma sala de aula e as dificuldades dos alunos.

Objetiva-se, assim, identificar e demonstrar aos demais interessados no

assunto as diversas ferramentas que auxiliam na boa formação de um

profissional da educação já ingressado no ambiente escolar.

(DES)PREPARAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA: MUITO ALÉM DA FORMAÇÃO

Ana Carolina Machado Ferrari; Sandra Andrade de Castro

RESUMO O presente trabalho visa promover a discussão acerca da (des)preparação

docente para receber, acolher e ensinar alunos com deficiências em salas

Page 179: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

179 regulares. A partir dos resultados de duas formações de professores (uma,

com 40 professores da educação básica; outra, com 21 professoras da

educação infantil) traçamos um estudo comparativo e observamos que a

(des) preparação está para além da formação, esbarrando-se na

(in)compreensão do processo inclusivo na escola, bem como a insegurança

docente em não conseguir atender às necessidades educacionais específicas

dos alunos com deficiência matriculados em suas turmas. PALAVRAS CHAVE: Inclusão escolar; Formação docente; alunos com

deficiência; Práticas inclusivas.

USO DE LA INDAGACIÓN NARRATIVA AUTOBIOGRÁFICA EN LA FORMACIÓN INVESTIGATIVA DE

FUTUROS/AS DOCENTES

Ilich Silva-Peña (Universidad Católica Silva Henríquez - Chile)

RESUMEN El presente trabajo da cuenta de una experiencia realizada en un curso de

investigación educacional para futuros/as docentes. La experiencia relata un

proceso de formación/vivencia de estudiantes de pedagogía en la realización de

su propia indagación narrativa autobiográfica. El trabajo fue realizado a través

de la pregunta sobre la motivación por ingresar a la carrera de pedagogía. Se

solicitó una serie de relatos en función de la pregunta realizada. El resultado fue una serie de indagaciones narrativas autobiográficas que

permitirían dar cuenta de las motivaciones por estudiar pedagogía y sus

trayectos motivacionales.

PALABRAS CLAVES: Indagación Narrativa, autobiografía, Motivación

por la docencia, trayectoria motivacional.

ENCONTRO DE ASSESSORIA AO PROFESSOR: UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO MAST

Isabel Aparecida Mendes Henze; Aline Miranda e Souza

RESUMO Este trabalho apresenta a proposta do Encontro de Assessoria ao Professor

(EAP) realizado pela Coordenação de Educação em Ciências (CED), no âmbito

do Programa de Visita Escolar Programada (VEP), desde a inauguração do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). O encontro visa estabelecer

um diálogo com o professor antes da visita escolar, apresentando a proposta

Page 180: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

180 metodológica “Trilhas educativas entre o MAST e a Escola” desenvolvida

na instituição. Além de relatar brevemente as transformações do serviço

oferecido pela instituição, serão apresentados neste relato de experiência

alguns dados sócio-demográficos obtidos nos encontros realizados em 2015. PALAVRAS-CHAVE: encontro de professores, mediação e museus de

ciência

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA/LÍGUA PORTUGUESA EM AREADO – MG: RELATO

DA ORIENTADORA DE ESTUDOS

Regina Aparecida Correa

RESUMO O presente relato de experiência tem como objetivo principal apresentar o

trabalho desenvolvido no município de Areado, Sul de Minas Gerais, enquanto

orientadora de estudos do PNAIC/Língua Portuguesa. O trabalho justifica-se

pela necessidade de discutirmos os resultados alcançados por este programa de

âmbito nacional, que ainda está em curso, a fim de subsidiar futuras ações e

políticas públicas de alfabetização. Os resultados apontam que, a despeito de

algumas críticas acerca do programa, ele contribuiu para a formação das

professoras alfabetizadoras do referido município. PALAVRAS-CHAVE: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa;

formação; alfabetização.

JORNAL EM SALA DE AULA: A PRODUÇÃO TEXTUAL E O ESTUDO DA ANÁLISE LINGUÍSTICA

Profª Orientadora e Coordenadora Soélis do Prado Teixeira

Mendes; Aline Resende de Souza; Lucimar de Cássia

Fonseca Silva ; André JimenesForte de Oliveira ; Bárbara

Azevedo;Danúsia NatáliaMonteiro Gomes ; Fernanda Kelly Mineiro ;GeordaneCrepalde Pereira ; Guilherme Darisbo

;KellenKeziaMartins Sacramento ; Leidiane Pereira Neiva ; Lucimar

Fonseca ;Nayara Karla SoaresNogueira ; Pedro Henrique de Oliveira Campos; Rúbia Araújo Borges; Túlio Romualdo Magalhães; Rafaela

Caroline Silveira da Silva; Profa. Maria Angélica Silva Seppe; Profa. Aline Macedo Silva Araújo; Profa. Niceia Aparecida Cunha

Souza

Page 181: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

181

RESUMO O subprojeto Análise Linguística-Letras-Língua Portuguesa é coordenado

pela professora Soélis Mendes (DELET/ICHS/UFOP) e possui 15 bolsistase

duas supervisoras, conforme acima mencionado.Trata-se de um trabalho

que visa trabalhar a escrita dos alunos do ensino médio de uma forma

interativa e dinâmica, com produções textuais feitas em sala, as quais

formarão, no final do projeto, um jornal com temas que eles julgam

importantese que envolvam acontecimentos da cidade. No primeiro semestre de 2015, os bolsistas desenvolveram sequênciasque

exploraram a escrita de alguns gêneros textuais jornalísticos,evidenciando

as características de cada um e a postura/atuação do profissional da área. No

segundo semestre de 2015, os bolsistas, em conjunto com as supervisoras e

a coordenadora, irão organizarum trabalho voltado para a produção do

jornal impresso – que será o resultado final do projeto – de forma a

monitorar as atividades dos alunos tanto em sala de aula, quanto nos

trabalhos em campo. PALAVRAS-CHAVES: Jornal em sala de aula;

escrita; trabalho interacionista; PIBID; Análise Linguística.

EIXO 3 - POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E CONDIÇÃO DOCENTE

PERCURSO FORMATIVO DOSALUNOS-GESTORES NA EaD:O

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR DA UFOP

Adriana Otoni Silva Antunes Duarte;Breynner Ricardo de

Oliveira; Lídia GonçalvesMartins;

RESUMO Este trabalho reflete sobre a formação continuada de professores por meio da

utilização da Educação a Distância (EaD) a partir da experiência do Curso de

Especialização em Gestão Escolar, dentro das ações empreendidas pelo

Programa Escola de Gestores na UFOP. Para tanto, refletir-se-á sobre o

percurso formativo dos alunos-gestores que participaram do curso, as

estratégias de formação e interação no contexto do Programa. A experiência

com no curso aponta que a EaD, na formação de professores, possibilita

transformações significativas para estes profissionais, assim como nas escolas

nas quais eles se inserem. Além disso, as atividades ofertadas no curso

permitiram à reflexão e à sistematização de experiências que contribuíram para

a formação da identidade dos docentes e gestores escolares. PALAVRAS-CHAVE: Educação a Distância; Gestão Escolar; Formação

continuada de professores

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NARRATIVAS HISTÓRICAS DOS ALUNOS; RESSIGNIFICAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES NA

CIDADE DE MARIANA

Aguinaldo Medeiros Boldrini Jonathan Caires de Carvalho

RESUMO Através da experiência de protodocência promovida na Escola Estadual Dom Silvério, proporcionada pelo Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à

Docência - UFOP, subprojeto História, este texto tem por objetivo trazer à tona

alguns aspectos abordados em sala, visando a sondagem do conhecimento dos

alunos acerca da História, das memórias e dos desafios sociais da cidade de

Mariana para que, posteriormente, seja possível trabalhar com os jovens

discentes do Ensino Médio o processo de ressignificação do conhecimento

através do letramento.O objetivo foi duplo: acionar e valorizar as memórias e

intersubjetividades trazidas pelos estudantes acerca de suas vivências na cidade,

bem como prover tais narrativas de uma perspectiva histórico-crítica, que

realçasse as escolhas, os silenciamentos e as narrativizações de si

cotidianamente produzidas pelos alunos. Nesta primeira etapa, foi possível

produzir o primeiro número da revista Fraga, portadora dessa prática de

letramento em história e, sobretudo, das vozes questionadoras dos estudantes.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de História; letramento;Mariana; narrativas.

A INFLUÊNCIA DO LICENCIANDO NA FORMAÇÃO DOS

ALUNOS: EXPERIÊNCIA DOS BOLSISTAS PIBID/CAPES/FACIG – SUBPROJETO DE MATEMÁTICA

Aline Gomes Ribeiro; Fernanda Freitas Costa Pereira; Andréia Almeida Mendes; Lidiane Hott de Fúcio Borges

O presente artigo, sob o título “A Influência do Licenciando na Formação dos

alunos: experiência dos Bolsistas PIBID/CAPES/FACIG – Subprojeto de

Matemática” ocupou-se em responder a seguinte pergunta: o licenciando

consegue, de fato, surtir melhoras no desempenho dos alunos mesmo estando

ainda em processo de formação?O PIBID (Programa Institucional de Bolca de

Iniciação à Docência) visa à inserção dos alunos licenciandos nasEscolas Públicas, a fim de serem capacitados para a realidade da docência nas salas

de aula. Segundo Pelozo (2007), a prática da formação docente não garante

a preparação completa do profissional, mas contribui para o futuro professor

ver a realidade dentro de uma sala de aula e as dificuldades dos alunos.

Page 183: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

183

AÇÕES FORMATIVAS PARA A DOCÊNCIA: A EXPERIÊNCIA DE UM CURSO-PILOTO

Ana Lúcia Werneck Veiga; Lúcia Helena Schuchter; Adriana Rocha Bruno4

INTRODUÇÃO Criada em 2011, a CIAPES (Coordenação de Inovação Acadêmica e

Pedagógica do Ensino Superior), no contexto da Pró-Reitoria de Graduação

(PROGRAD) da Universidade Federal de Juiz de Fora, desenvolve ações

formativas para a docência na educação superior, destinadas aos professores

da instituição. A iniciativa foi reforçada por meio da Lei 12.772/2012,

inciso V do Art. 24, que passou a estabelecer que o docente em estágio

probatório deveria participar do Programa de Recepção de Docentes

instituído pela IFE. No presente trabalho, relatamos uma experiência

relacionada à tutoria de uma fase inicial (Projeto piloto) desta política de

formação docente, que está inserida em um dos eixos empíricos de uma

pesquisa mais ampla, intitulada “Formação docente no ensino superior em

tempos de cibercultura: multiplicidade, coaprendizagem e educação online”.

A questão orientadora da pesquisa se fez por meio da pergunta: Quais os

desdobramentos da Educação online para a docência no, com (por meio

de) e para o Ensino Superior, de modo a 1) atender às demandas de

formação online de docentes da Educação pública (Básica e Superior); 2)

compreender as concepções de formação e docência; e 3) desenvolver

recursos educacionais abertos para a didática em tempos de cibercultura? Tomamos como referenciais teóricos o conceito de cibercultura

desenvolvido por Levy (1999) quanto à rede de comunidades que possibilita

diferentes pessoas, em diferentes lugares, pertencentes a diferentes culturas,

se encontrarem síncrona ou assincronamente. Além disso, os debates sobre

Educação Aberta que, segundo Inuzuka e Duarte (2012), visa a tornar a

educação “mais aberta e acessível a todos”. O conectivismo, termo cunhado

por George Siemens e Stephen Downes (apud INUZUKA e DUARTE,

2012), que está baseado nas premissas de autonomia, diversidade, graus de

abertura, conectividade e interatividade. E, ainda, Santaella (2007), na

busca pela compreensão das consequências culturais num contexto de

linguagem digital e hipermidiática. O relato que ora se faz tem o objetivo de discorrer sobre o curso-piloto,

ocorrido entre 2012 e 2013, que buscou lançar dados para a criação do

- Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de

Fora; Grupo de Pesquisa Aprendizagem em Rede (GRUPAR); FAPEMIG. [email protected]; [email protected]; [email protected]

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184 Programa de Ações formativas, pensar coletivamente a formação para a

docência no Ensino Superior que atendessem às reais demandas da UFJF e

oferecer fundamentos, subsídios e recursos que potencializassem a

qualidade das aulas já ministradas pelos Docentes. PIBID / PEDAGOGIA – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS:

UM RELATO DAS INTERVENÇÕES, EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGENS DE DOCENTES EM FORMAÇÃO

Eliane da Silva Braga; Liliane dos Santos Jorge; Thalita Teixeira de Souza

RESUMO(para relato de experiências) Este relato expõe as ações realizadas pelo Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação à Docência- PIBID/UFOP- SUBPROJETO PEDAGOGIA, cujo principal

objetivo é o de proporcionar mais qualidade à formação do licenciando. O

subprojeto em questão desenvolve suas atividades em três escolas públicas do

município de Mariana/MG. O relato em questão aborda, especificamente, as ações

desenvolvidas na Escola Estadual Professora Santa Godoy. As ações desenvolvidas

pelas alunas bolsistas compreendem práticas pedagógicas diversas, desenvolvidas

em turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, bem como práticas

diferenciadas, voltadas para o atendimento individualizado de crianças com

dificuldades no processo de aquisição da leitura e da escrita. Atualmente, as ações do PIBID têm proporcionado resultados satisfatórios

na evolução da aprendizagem dos alunos atendidos, como também no processo de crescimento profissional das bolsistas atuantes no projeto. PALAVRAS CHAVE: práticas pedagógicas; formação docente; leitura e

escrita

Page 185: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA COM

O PIBID

Gilberto Fernandes Ferreira1; Camila Dias Sousa; Theysmara Menon; Luiz

Fernando Dantas; Raniane Aquino, Raphael Bortolassi2, Lucy Takahashi3

Introdução

Neste trabalho, serão apresentadas duas atividades desenvolvidas na Escola Estadual Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, nos anos de 2014 e

2015, a partir da experiência com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), do projeto Matemática Presencial da Universidade

Federal de Juiz de Fora. Estas atividades fizeram parte de ações que tinham por objetivo incentivar a formação continuada docente; elevar a qualidade da

formação inicial dos licenciandos (bolsistas do Pibid), inserindo-os no cotidiano de escolas públicas; buscar a articulação entre teoria e prática (CAPES/MEC).

POLÍTICAS NACIONAIS DE CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: AS ESTRATÉGIAS

DE FORMAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES

Lídia G. Martins; Breynner R. Oliveira; Adriana Otoni S. A. Duarte

RESUMO Este trabalho apresenta os resultados da experiência de implementação do curso

de especialização em Gestão Escolar na Universidade Federal de Ouro Preto

(UFOP) entre 2012 e 2015.O curso é ofertado por meio da Educação a

Distância (EaD) dentro das ações do Programa Nacional Escola de Gestores (PNEG) e integra a política nacional de capacitação de profissionais da

1 E. E. Antônio Carlos. [email protected]

2 PIBID-Matemática, Universidade Federal de Juiz de Fora. [email protected];

[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]

3 Depto de Matemática, Universidade Federal de Juiz de Fora. [email protected].

Page 186: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

185 educação básica pública. Serão enfatizadas as estratégias de formação e de

interação adotadas e os resultados obtidos até o momento.As ações

desenvolvidas têm se mostrado eficazes na criação de um ambiente favorável à formação continuada a distância de gestores escolares comprometidos com arealidade educacional.

PALAVRAS-CHAVE: política educacional; formação continuada a

distância; Programa Escola de Gestores.

POLÍTICAS DOCENTES: COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS DE TUTORIA EM UM CURSO DE FORMAÇÃO

Lúcia Helena Schuchter; Ana Lúcia Werneck Veiga; Adriana Rocha Bruno

Com o intuito de oferecer fundamentação teórica e fomentar o desenvolvimento

de práticas docentes inovadoras, a CIAPES (Coordenação de Inovação

Acadêmica e Pedagógica do Ensino Superior), criada em 2011, desenvolve

ações formativas para a docência na educação superior, destinadas aos

professores ingressantes na Universidade Federal de Juiz de Fora. Como uma

das iniciativas da Pró-Reitoria de Graduação, as ações da CIAPES vêm reforçar

o que está previsto na Lei 12.772/2012, inciso V do Art. 24, que estabelece a

participação de docentes em estágio probatório do Programa de Recepção de

Docentes instituído pela IFE. A experiência ora relatada encontra-se no

contexto de uma pesquisa intitulada “Formação docente no ensino superior em

tempos de cibercultura: multiplicidade, coaprendizagem e educação online”

(2012-2015), que se desdobra em quatro eixos de empiria. Um destes eixos é o

Programa intitulado “Percursos Formativos”- parte da supracitada política de

formação docente - e quecontou, em três anos de existência, com uma equipe de

38 educadores da UFJF, envolvidos no desenvolvimento de palestras, cursos e

oficinas. Neste relato de experiência, objetivamos apresentarnossas ações como

tutoras e uma análiseinicial de um dos cursos que compõem o referido

programa formativo.

RESSIGNIFANDO O ESPAÇO DA MONITORIA NAS CIÊNCIAS

HUMANAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Prof. Dr. Marcelo Donizete da Silva; Eduardo Mognon Ferreira

RESUMO Este artigo terá por objetivo expor o relato de experiência, conjunto da

discussão teórica e prática proposta para atividade de Monitoria ocorrida

Page 187: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

186 na cadeira de Política Educacional (EDU 510), ministrada pelo Prof. Dr.

Marcelo Donizete da Silva, para o curso de Pedagogia do primeiro período

da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), e o seu monitor Eduardo

Mognon Ferreira, graduando do Curso de História da Universidade Federal

de Ouro Preto. Visto que sua proposta metodológica alcançou níveis de

grande êxito e satisfação por parte de todo o grupo envolvido (professor,

monitor, estudantes), este relato de experiência tem como servir como

processo reflexivo de metodologias mais coerentes nas monitorias ocorridas

dentro das ciências humanas, expandindo como processo de uso em outros

campos de atuação, onde a monitoria se faz presente. Palavras-Chave: Educação Critíca, Relato de Experiência, Monitoria.

INSERÇÃO DO KORFEBOL NO ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA – UFOP

Maxiano Dâmaso Martins; Conceição Aparecida da Mata

Gomes; Emerson Cruz de Oliveira

Maxiano Dâmaso Martins1; Conceição Aparecida da Mata

Gomes2; Emerson Cruz de Oliveira

1

1UFOP, Centro Desportivo da Universidade Federal de Ouro Preto,

Rua Dois, 110, Campus Universitário, CEP: 35400-000, Ouro Preto -

MG - Brasil. - E-mail: [email protected] 2Escola Municipal Tomaz Antônio Gonzaga, Rua Thomas Antônio

Gonzaga, 80, Saramenha, CEP: 35400-000, Ouro Preto - MG - Brasil. E-mail: [email protected]

O Korfebol foi criado na Holanda em 1902, é um esporte coletivo, praticado

com bola, que tem como principal característica a obrigatoriedade da

composição mista das equipes, ou seja, homens e mulheres jogam juntos no

mesmo time. Essa característica possibilita o uso do Korfebol nas escolas

para auxiliar na discussão de questões de gênero, além de possibilitar a

inclusão de alunos menos habilidosos, tradicionalmente excluídos em outros

esportes, devido às peculiaridades das regras desse esporte que destaca o

espírito de equipe em detrimento à valorização das habilidades individuais.

(FORTUNA, 2008).

Page 188: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

187

ESTÁGIO EM ENSINO NA VISÃO DO PROFESSOR COFORMADOR: dificuldades e possibilidades

Vanderléia Aparecida Ferreira Carneiro; Joatan Nunes Machado Junior

RESUMO Há uma diversidade de pesquisadores que tratam da importância da prática de ensino

e do estágio supervisionado para a formação do licenciando, dentre os quais estão:

Lüdke (2013), Nóvoa (2013) eTardif (2012). São raros os trabalhos que retratam a

visão do professor coformador sobre sua função e sobre as mais variadas

perspectivas em relação ao estágio.Assim, este trabalho vem na perspectiva de relatar

a experiência de receber estagiários,ressaltando entre outros aspectos, os desafios, as

possibilidades, as reflexões sobre a função de conformar esobre a relação - não

desenvolvida - com a instituição de ensino superior. PALAVRAS CHAVE: coformador; estágio; formação de professores.

EIXO 4 - GÊNERO, DIFERNÇA

RELATO DE EXPERIÊNCIA: INCLUINDO O DEFICIENTE VISUAL SEM BARREIRAS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

Elenice da Silva Rodrigues – Superintendência Regional de Ensino

de Ouro Preto [email protected]

RESUMO Um dos grandes desafios da escola na atualidade é o processo de inclusão

de alunos com necessidades educacionais especiais, promovida em todo

mundo principalmente após outorgada a “Declaração de Salamanca”, em

1994 (uma resolução das Nações Unidas que trata dos princípios, política e

prática em educação especial). Assim, o tão esperado momento de “toda

criança na escola”, como direito fundamental, vem buscando sustentar-se,

porém sem o sucesso cognitivo proposto e almejado (considerando-se aqui

fatores de desconhecimento dos processos, inadequação de métodos, de

estruturas físicas, trabalho pedagógico fragmentado, dentre tantos outros). O projeto tem o objetivo de oportunizar ao aluno com deficiência as

mesmas oportunidades de aprendizagem que os demais alunos, fazendo

com que estes, seus pais e professores tenham consciência que somente com

o trabalho coletivo será possível o sucesso planejado. A razão deste projeto

se deve a integração do aluno e não a sua inclusão no ambiente escolar,

onde ele está na sala de aula, porém não está sendo desenvolvido um

trabalho de socialização e aprendizado coerente com suas necessidades.

Page 189: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

188

EIXO 5 - AVANÇOS E DESAFIOS DE PESSOAS COM TRANST. GLOBAIS E OUTRAS NEC. ESPECIAIS

EXTENSÃO NA PERSPECTIVA DA PESQUISA-AÇÃO: A INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR DE UMA CRIANÇA COM

MIELOMENINGOCELE

Aisha Coraci Jobim Ruiz Gimenez; Marco Antonio Melo Franco

RESUMO Este relato é parte de uma experiência vivenciada em um projeto de extensão

que se orienta pelos princípios da pesquisa-ação intitulado: Inclusão: práticas

pedagógicas, aquisição do sistema de escrita e outras aprendizagens. O Projeto é financiado pelo MEC, por meio do PROEXT, e tem como objetivo

central observar, analisar e intervir nas práticas pedagógicas desenvolvidas por

professores, no contexto da sala de aula, com crianças com deficiência. Visa uma mudança conceitual e prática no ensino, de forma a possibilitar a

compreensão do processo de aprendizagem singular das crianças com

deficiência e proporcionar uma educação inclusiva e de qualidade para

todos. PALAVRAS-CHAVE: Inclusão escolar, práticas pedagógicas,

deficiência e aprendizagem.

CONTRIBUIÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

E COMUNICAÇÃO PARA INCLUSÃO DE ALUNO COM BAIXA VISÃO

Eliana Aparecida Klein Driessen; Angela Izabel Aparecida Ribeiro Deise Ribeiro; Elisete Martinelli Mariano

Elizabeth Macedo Fagundes; Michele Pacheco Schoemberger; Rubia Mara Ribeiro

O debate sobre a inclusão em todos os níveis de ensino no Brasil é amplo,

pois parte do princípio que todos tem direito à educação e a igualdade de

oportunidade de acesso e permanência nos diferentes níveis de ensino, de

acordo com o que já havia preconizado na Declaração de Salamanca, bem

como na Convenção de Guatemala, além de outros documentos oficiais

nacionais, como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional, LDBEN Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e a

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva do Ministério da Educação em 2008, e, o mais novo documento

sancionado pela presidente Dilma Rousseff neste ano de 2015 conhecido

Page 190: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

189 como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Este trabalho é um relato de

experiência de um projeto pedagógico em andamento. Apresenta uma

experiência realizada com a 2ª série do Curso de Formação de Docentes do

Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, no município de Guarapuava/PR,

do corrente ano e que possui uma aluna com baixa visão, que tem desafiado a

professora a realizar um trabalho diferenciado com todos os alunos da turma, de

modo a favorecer a inclusão de todos os alunos a todas as oportunidades de

aprendizagem utilizando as Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs

como metodologia. A professora conta também com o auxílio de alunas do

Programa Pibid – Programa Institucional de Iniciação à Docência - do Curso de

Pedagogia da Faculdade Guairacá no mesmo município. Dessa forma, o

objetivo deste trabalho consiste em oportunizar a inclusão de todos os alunos a

todas as atividades da 2ª série do Curso de Formação de Docentes do Colégio

Estadual de Guarapuava, nas disciplinas de Concepções Norteadoras da

Educação Especial e Prática de Formação e Estágio, através do uso das TICs na

modalidade de aula estendida. PALAVRAS-CHAVE: novas tecnologias da informação e comunicação,

inclusão, baixa visão.

MATERIAIS TATÉIS ACESSÍVEIS: UMA EXPERIÊNCIA INCLUSIVA

Silvana Vanêssa Peixoto; Marcilene Magalhães da Silva

RESUMO A educação escolar, entendida e recepcionada pela Constituição Federal de

1988 como um direito fundamental, de natureza social, de todos, na prática,

ainda não garante igualdade de oportunidades a muitos estudantes. Já não se

questiona se todas as escolas, desde os níveis mais básicos, da educação

infantil ao ensino superior, devem ou não aceitar a matrícula de todos,

independentemente de suas condições físicas, sensoriais e psicológicas

(Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva/2008).

Porém, transformar o discurso da integração em uma política inclusiva e

permanente não é algo simples. Exige identificação e eliminação de

barreiras atitudinais, pedagógicas, comunicacionais, dentre outras. Nessa perspectiva, com a preocupação de eliminar barreiras para garantir

acessibilidade e condições iguais de aprendizagem entre seus alunos, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), por meio de ações do Núcleo de

Educação Inclusiva (NEI), tem desenvolvido, desde o ano de 2006, ações

pedagógicas e comunicacionais. Em 2013, a partir das demandas educacionais

Page 191: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

190 apresentadas pelos estudantes cegos e seus professores/as, o NEI iniciou

estudos e pesquisas sobre a produção de matérias táteis acessíveis. No

mesmo ano, elaborou, artesanalmente, os primeiros materiais pedagógicos

para um estudante cego, matriculado no curso de Licenciatura em

Geografia, a distância, no Polo de Apoio Presencial de Araguari. Este trabalho visa relatar tal experiência, que teve como objetivo elaborar e

utilizar materiais didáticos táteis acessíveis no processo de ensino e

aprendizagem do aluno com deficiência visual, para a sua autonomia,

independência e empoderamento. PALAVRAS-CHAVE: material tátil; ensino e aprendizagem; inclusão.

EIXO 6 - EDUCAÇÃO DO CAMPO, INDÍGENA, QUILOMBOLA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS A CONTRIBUIÇÃO DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE: UMA

EXPERIÊNCIA SOBRE A DIVERSIDADE INDÍGENA EM SALA DE AULA

Bruna Auad Moreira Seixas; Victória Larissa Ribeiro dos Santos;

Vanessa Souza Batista; Gabriela Fabiane Luiz.

RESUMO Esse trabalho primeiramente visa expor alguns relatos e experiências que foram

desenvolvidos durante a realização das atividades do PIBID (Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência). A proposta didática teve o

intuito de problematizar a diversidade indígena e desconstruir conceitos muitas

vezes consolidados e estereotipados na sociedade, outro aspecto do estudo é a

contribuição dessa temática para a formação dos futuros docentes, uma vez que

a mesma traz para a sala de aula a problemática das relações étnico-raciais

perpassando as interações entre passado-presente. PALAVRAS CHAVE: PIBID; Diversidade Indígena; Formação Docente;

Relações Étnico-Raciais.

MATERIAIS TATÉIS ACESSÍVEIS: UMA EXPERIÊNCIA INCLUSIVA

Silvana Vanêssa Peixoto; Marcilene Magalhães da Silva

RESUMO A educação escolar, entendida e recepcionada pela Constituição Federal de

1988 como um direito fundamental, de natureza social, de todos, na

Page 192: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

191 prática, ainda não garante igualdade de oportunidades a muitos estudantes. Já

não se questiona se todas as escolas, desde os níveis mais básicos, da educação

infantil ao ensino superior, devem ou não aceitar a matrícula de todos,

independentemente de suas condições físicas, sensoriais e psicológicas (Política

Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva/2008). Porém,

transformar o discurso da integração em uma política inclusiva e permanente

não é algo simples. Exige identificação e eliminação de barreiras atitudinais,

pedagógicas, comunicacionais, dentre outras. Nessa perspectiva, com a preocupação de eliminar barreiras para garantir

acessibilidade e condições iguais de aprendizagem entre seus alunos, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), por meio de ações do Núcleo

de Educação Inclusiva (NEI), tem desenvolvido, desde o ano de 2006, ações

pedagógicas e comunicacionais. Em 2013, a partir das demandas

educacionais apresentadas pelos estudantes cegos e seus professores/as, o

NEI iniciou estudos e pesquisas sobre a produção de matérias táteis

acessíveis. No mesmo ano, elaborou, artesanalmente, os primeiros materiais

pedagógicos para um estudante cego, matriculado no curso de Licenciatura

em Geografia, a distância, no Polo de Apoio Presencial de Araguari. Este trabalho visa relatar tal experiência, que teve como objetivo elaborar e

utilizar materiais didáticos táteis acessíveis no processo de ensino e

aprendizagem do aluno com deficiência visual, para a sua autonomia,

independência e empoderamento. PALAVRAS-CHAVE: material tátil; ensino e aprendizagem; inclusão.

EIXO 7 - CRECHE, EDUCAÇÃO INFANTIL, I SEGMENTO DO ENSINO

PIBID / PEDAGOGIA – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS: UM RELATO DAS INTERVENÇÕES, EXPERIÊNCIAS E

APRENDIZAGENS DE DOCENTES EM FORMAÇÃO COM A LITERATURA INFANTIL

Amanda Mendes; Liliane dos Santos Jorge; Wiara Wendy Carvalho

de Paula

RESUMO Este relato expõe as ações realizadas pelo Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação à Docência- PIBID/UFOP- SUBPROJETO PEDAGOGIA, cujo

principal objetivo é o de proporcionar mais qualidade à formação do

licenciando . O subprojeto em questão desenvolve atividades em três escolas

públicas do município de Mariana/MG. Este relato aborda, especificamente, as

Page 193: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

192 ações desenvolvidas na Escola Municipal Wilson Pimenta Ferreira, voltadas

para a promoção do letramento literário em classes do terceiro ano do

Ensino Fundamental. A utilização da Literatura Infantil nas ações do PIBID

têm ajudado a despertar o interesse da criança pela literatura, despertando e

incentivando o imaginário de cada uma. Conclui-se que a literatura infantil

pode ser uma grande parceira no processo de formação de leitores,

estimulando a imaginação e a fantasia, dimensões estas, essenciais para

formar o hábito de imersão no universo da literatura e até mesmo da escrita. PALAVRAS CHAVE: formação docente; literatura infantil; letramento

literário

COMO A PSICANÁLISE PODE CONTRIBUIR PARA PENSAR

OS EFEITOS DO CONSUMO DESMEDIDO NA INFÂNCIA.

Ana Carolina Baêta Ciríaco

RESUMO Este trabalho diz respeito a um projeto de iniciação cientifica em andamento

acerca dos principais efeitos do capitalismo contemporâneo sobre as

crianças, e o modo como a psicanálise pode pensar tal cenário. Busca-se, a

partir de um percurso teórico, compreender as manifestações sintomáticas

atuais ligadas ao consumo desmedido, e como tal consumismo é abordado

na infância. Além disso, pretendemos compreender de que modo o

capitalismo utiliza de estratégias onde a mercadoria se destaca como meio

ilusório de tentar completar o sujeito em uma falta que lhe é estrutural. PALAVRAS CHAVE: sintoma; infância; psicanálise; consumismo.

UMA EXPERIENCIA LÚDICA NA BRINQUEDOTECA Ana Luisa Barros Cunha; Universidade Federal Fluminense

[email protected]

RESUMO A valorização do espaço e do tempo para ao aprendizado das crianças na

educação infantil é de suma importância, pois o ambiente deve ser sensível e

promissor de maneira que venha atender seus anseios estimular a novas

descobertas. O pensamento reflexivo, crianças, “sujeitos construtoras de

culturas infantis”(Gobbi, 2013), é muito promissor, pois ao longo da historia

surgiu à necessidade da reformulação do novo pensamento de infância que se

transforma em cada época, voltado para o crescimento e desenvolvimento da

criança, que juntamente com as novas instancias de tempo,espaços

Page 194: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

193 e aprendizados constroem esse novo pensamento, fitando criança como ser

pensante e autônomo, capaz de ser protagonista de suas brincadeiras e

atitudes criativas, sendo elas conjuntas ou não.

PALAVRAS CHAVE: Lúdico; experiência; criança; brincadeira; tempo e

espaço.

ARTEPENSAMENTO: CONEXÕES COM A FORMAÇÃO DOCENTE

Annete Montes Lanzarotti Hosken

RESUMO O presente relato propõe a prática docente a partir da arte. A arte, assim

como a ciência passando a integrar o cotidiano escolar não como as demais

disciplinas, mas como ponto de partida para as demais. A arte como

passaporte para um mundo onde conhecimento e emoção são etenos

companheiros; a arte como indispensável aliada do trabalho pedagógico.

Esse trabalho rompe com uma educação que produz pensamentos restritos,

que cultiva a especialização, abrindo horizontes e possiblidades. PALAVRAS-CHAVE: arte; formação de professores; interdisciplinaridade

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRÉ-ESCOLA

Isabella Desterro Silva; Cintia Souza de Oliveira; Caroline Porto Silva e Eugenio Batista Leite

RESUMO O trabalhode Educação Ambiental na Pré-escola CIM -Casa Escola Jardim

Recreio-articula a Educação Ambiental com a Educação Infantil tendo

como objetivo sensibilizar crianças para que sejamcapazes de reconhecer a

importância do meio ambiente. Ao mesmo tempo, procura mobilizar ações

que promovam a aplicação do conhecimento adquirido. O trabalho foi

desenvolvido como atividade do Estágio I do Bacharelado em Gestão

Ambiental – Educação Ambiental do Curso de Ciências Biológicas da PUC

Minas em Betim. PALAVRAS-CHAVE: Pré-escola, Educação Ambiental, Percepção

Ambiental.

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194

O PORTFÓLIO BRINCANTE

AMBRÓSIO, Márcia1

RESUMO Este texto apresenta uma articulação dos dados obtidos em pesquisas

acadêmicas realizadas pela autora do texto, durante o doutorado (Rezende,

2010) com uma experiências docente vivida na E.M.H.W. da Rede Municipal

de Ensino, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte com estudantes do ensino

fundamental I, durante o ano de 2010, sendo recontextualizadas e pesquisadas

no projeto de extensão da UFOP no ano em curso2. O objetivo principal é

apresentar experiências corporais brincantes interdisciplinares registradas em

portfólios de aprendizagens.A estrutura do texto apresenta-se em dois eixos

principais:1. As dimensões técnicas e científicas que fundamentam o debate

sobre a recreação, os jogos e as brincadeiras na escola, no ensino fundamental;

2. O portfólio de aprendizagem como elemento de reflexão e articulação da

prática pedagógica e a serviço das aprendizagens (AMBRÓSIO, 2013; VILLAS

BOAS, 2004). A discussão que trazemos neste texto está alicerçada nos

pressupostos da qualificação dos docentes e ou estudantes das licenciaturas

reforçando o aprendizado em torno do tema em debate - educação do corpo e do

movimento, recreação, histórias infantis, jogos, brincadeiras e uso do portfólio -

com o intuito de orientar a elaboração de propostas exitosas capazes produzir

novos conhecimentos. O desenvolvimento humano se dá nas trocas entre

parceiros sociais, por meio de processos de interação e mediação (Vygotsk

(1998). Ao brincar, ao jogar, a criança demonstra sua natureza humana (

HUIZINGA, 1980). Ao observarmos as crianças brincando, podemos notar o prazer que

o movimento lhes proporciona. Para as Diretrizes Nacionais de Educação (DNC), a Educação Infantil tem como principal objetivo criar condições

para o desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando,

também, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes

faixas etárias. Mas, para que isso ocorra, faz-se necessário uma atuação que

propicia o desenvolvimento de capacidades, envolvendo aquelas de ordem

física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção

social. Segundo Brougére (1997) a brincadeira nos permite a capacidade de

criar, independentemente da idade. As brincadeiras e a forma de brincar vão

mudando à medida que o ciclos da vida vão mudando, mas quem brinca

buscará sempre uma forma de inovar, criar, fazer humor, brincar com as

ideias, com as palavras, com as figuras, com as cores, com os sons, ou com

o próprio corpo.

Page 196: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

195 Universidade Federal de uro Preto, Departamento de Educação e

Tecnologias (UFOP/DEETE). E-mail:[email protected] ou [email protected]

2 Projeto de extensão: O corpo brincante, as brincadeiras, as histórias

infantis e o uso do portfólio como processo avaliativo, do Departamento

de Educação e Tecnologias - DEETE/CEAD/UFOP, 2015.

AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DOCENTE

Viviam Carvalho de Araujo; Maria Cristina Fontes Amaral

RESUMO Compreendemos a formação docente como algo intrínseco ao fazer

pedagógico do professor, que, por sua natureza, se constitui histórica e

inacabada (FREIRE, 1996). E neste sentido acreditamos que tornar-se

professor é um processo que envolve as experiências que o educador vai

construindo a partir de elementos trazidos de suas histórias de vida, de

formação e profissão (TARDIF, 2002). Assim, a formação do educador se

constitui parte integrante da profissão docente, não devendo, portanto, ficar

restrita à sua formação inicial. Isso significa que a formação é um processo que se realiza também na sua prática cotidiana, ou seja, a partir de

questões que emergem do contexto no qual seu fazer se concretiza. Por ser

um processo dinâmico, entendemos que essa formação deve ser concebida

também no ambiente de trabalho, a partir de uma contínua reflexão com o coletivo de profissionais da escola. Do mesmo modo, consideramos

fundamental dinamizar a participação dos sujeitos da prática educativa,

propondo formas de intervenção na realidade a partir de ações voltadas para a

formação continuada e em contexto. Neste trabalho temos por objetivo refletir

sobre a formação em contexto dos profissionais que atuam em uma instituição pública da rede municipal de Juiz de Fora/MG que

atende crianças da educação infantil e 1º ano do ensino fundamental.

Trata-se de um relato de experiência acerca das reuniões pedagógicas que

ocorrem mensalmente nesta instituição. PALAVRAS-CHAVE: formação docente – prática pedagógica -

reuniões pedagógicas

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196

FORMAÇÃO DE PROFESSORES, INCLUSÃO E LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Maria Marta Lopes Flores5; Dulcéria Tartuci

6, Marília Rita Dos Santos

7.

RESUMO O PIBID, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, tem como

finalidade fomentar e enaltecer a formação de professores. O subprojeto do

curso de Pedagogia, tem como preocupação formar professoras para a Educação Infantil, que reflitam sobre o processo inclusivo de crianças de 3

meses a 6 anos de idade. Nesse sentido este trabalho visa apresentar o projeto

que teve como objetivo proporcionar interação e às crianças o conhecimento da

Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS, que é a língua natural dos surdos. Ao trabalhar com músicas, movimentos corporais, teatros e brincadeiras as

alunas tiveram a preocupação também de pensar como esses conteúdos

poderiam ser ensinados a crianças surdas. Desta forma ocorreu o ensino da

Língua Brasileira de Sinais na escola, com as crianças e com os demais

colaboradores. Também houve uma sensibilização das crianças no sentido

de aceitar as diferenças das crianças com deficiência. PALAVRAS CHAVE: Educação Infantil; docência; LIBRAS

CONSTRUINDO EXPERIÊNCIA A PARTIR DO PIBID: ATIVIDADE

DOCENTE EM TURMAS DE BERÇÁRIOS E MATERNAIS

Marília Rita dos Santos ;Camila Duarte Guerreiro; Dulcéria Tartuci

; Maria Marta Lopes Flores

RESUMO Este trabalho visa relatar a experiência vivenciada por professores supervisores

do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - Pibid, que teve

como objetivo a construção de conhecimento pelas crianças, pelos bolsistas

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197 da graduação e pelo professor regente. Foram realizadas diversas vivências/

experiências voltadas para o desenvolvimento e formação destes sujeitos. A

estruturação do trabalho a partir do Pibid foi de fundamental importância

para a aprendizagem das crianças, para organização do trabalho pedagógico

de qualidade na escola e de formação continuada das professoras

supervisoras, mediadas também pelo professor coordenador de área. PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil. Formação de professores. Pibid.

ORGANIZANDO O ENCONTRO COM AS SERVENTES: OS INÚMEROS OLHARES E PERCEPÇÕES POSSÍVEIS

Marta Christina Motta Macedo

RESUMO Este relato tem por objetivo apresentar um trecho da pesquisa desenvolvida

no Mestrado demonstrando o processo de formação do grupo de serventes

escolares das Creches Municipais de Carangola/MG, convidadas a

participar dos encontros com a pesquisadora a fim de conversar sobre o

cotidiano escolar das Creches nas quais trabalham. PALAVRAS-CHAVE: serventes escolares, cotidiano, creches, encontro,

educação infantil.

AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DOCENTE

Viviam Carvalho de Araujo; Maria Cristina Fontes Amaral

RESUMO Compreendemos a formação docente como algo intrínseco ao fazer pedagógico

do professor, que, por sua natureza, se constitui histórica e inacabada (FREIRE,

1996). E neste sentido acreditamos que tornar-se professor é um processo que

envolve as experiências que o educador vai construindo a partir de elementos

trazidos de suas histórias de vida, de formação e profissão (TARDIF, 2002). Assim, a formação do educador se constitui parte integrante

da profissão docente, não devendo, portanto, ficar restrita à sua formação

inicial. Isso significa que a formação é um processo que se realiza também na

sua prática cotidiana, ou seja, a partir de questões que emergem do contexto no

qual seu fazer se concretiza. Por ser um processo dinâmico, entendemos que

essa formação deve ser concebida também no ambiente de trabalho, a

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198 partir de uma contínua reflexão com o coletivo de profissionais da escola. Do mesmo modo, consideramos fundamental dinamizar a participação dos

sujeitos da prática educativa, propondo formas de intervenção na realidade a

partir de ações voltadas para a formação continuada e em contexto. Neste trabalho temos por objetivo refletir sobre a formação em contexto dos

profissionais que atuam em uma instituição pública da rede municipal de

Juiz de Fora/MG que atende crianças da educação infantil e 1º ano do

ensino fundamental. Trata-se de um relato de experiência acerca das

reuniões pedagógicas que ocorrem mensalmente nesta instituição. PALAVRAS-CHAVE: formação docente – prática pedagógica - reuniões

pedagógicas

EIXO 8 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

APRENDER COM O OUTRO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA COLABORATIVA EM LÍNGUA INGLESA

Shirlene Bemfica de Oliveira; David Simon Marques; Maísa Martins de Sá Fonseca

8

RESUMO A criação e o estudo da Arte são atividades complementares que auxiliam os

alunos a aprofundarem sua compreensão sobre seu papel nas relações. Em aulas

de língua inglesa, propõe-se o desenvolvimento das habilidades de compreensão

e produção oral e escrita de forma integrada com temas motivadores e próximos

à realidade dos alunos; no caso da Arte para desenvolver habilidades

linguísticas, de crítica e de apreciação. Além disso, como um meio de

(re)significar o papel do outro na construção da aprendizagem que se dá por

meio da interação e da colaboração. Esta pesquisa de sala de aula foi motivada

pela necessidade de compreender melhor a interlíngua de aprendizes de inglês

utilizando dos aportes da produção escrita colaborativa como meio de

construção de conhecimentos e dos recursos de análise da Linguística de Corpus

que torna possível a análise dos padrões probabilísticos que se constroem nos

contextos de uso da língua. A investigação se baseia em um corpus escrito de

aprendizes do Ensino Médio Técnico sobre a Influência da Arte na Sociedade Moderna e apresenta 8 - Instituição: Instituto Federal Minas Gerais - Campus Ouro Preto, Coordenadoria

de Línguas Estrangeiras, Grupo de Pesquisa Educação, Trabalho e Sociedade. E-

mails para contato: Coordenadora do projeto – [email protected] Bolsistas -

[email protected], [email protected].

Page 200: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

199 os padrões léxico-gramaticais dos textos. A investigação foi orientada pela

temática, pelas linhas de concordância do nódulo Arte e os benefícios da

produção colaborativa.

PALAVRAS CHAVE: escrita colaborativa, Arte; Língua Inglesa; Escrita

Colaborativa, Corpus

O USO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA ANÁLISE DA PRÓPRIA PRÁTICA

DOCENTE

Sirlene Nunes Araujo; Juarez Melgaço Valadares. RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar uma análise sobre uma sequência

didática desenvolvida com alunos da Educação de Jovens e Adultos, de uma

escola estadual do município de Sete Lagoas, Minas Gerais. A sequência, com o

tema “Água”, foi desenvolvida em sete aulas, e os conteúdos foram

desenvolvidos a partir de uma problematização inicial com os alunos.

Sobretudo, procurou-se levar em consideração as concepções e interesses dos

alunos, os saberes acadêmicos e os problemas contemporâneos. As aulas foram

gravadas, e um diário de campo foi construído pela docente. Esperamos que o

texto apresente contribuições sobre práticas inovadoras capazes de lidar com a

diversidade cultural em sala de aula. PALAVRAS-CHAVE: Formação docente, interação em sala de aula, EJA,

Diversidade Cultural.

EIXO 9 - ALTERIDADE, GESTÃO E ESCOLA

A IMPLANTAÇÃO DO TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLAS: APONTAMENTOS ACERCA DA GESTÃO ESCOLAR E SEUS

DESDOBRAMENTOS

SANTOS, Edna Maria Chimango dos

O presente relato de experiência aborda a trajetória de trabalho desenvolvida na

Escola Municipal Professor Anísio Teixeira, localizada na cidade de Uberaba, nos anos de 2014 e início de 2015, com vistas aos desafios do

gestor na mediação dos conflitos e desenvolvimento efetivo do conceito de

equipe e de Tempo Integral.

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200

GESTÃO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: PONTOS E CONTRAPONTOS PARA SE PENSAR A

CONSTRUÇÃO DEMOCRÁTICA EM NOSSAS ESCOLAS

Edna Maria Chimango dos Santos,

RESUMO O presente relato de experiência procura dialogar sobre a participação dos

diferentes atores da comunidade escolar no processo de construção

democrática da escola pública, tendo como eixo norteador a elaboração do

projeto político pedagógico da escola. Acerca dessa construção, importante

destacar que ainda hoje nos deparamos com projetos construídos em “portas

fechadas”, por pessoas tidas “capazes” dessa construção. Assim,

objetivamos desconstruir a ideia da escola como campo fechado de práticas

e saberes limitados para torna-la, a partir de uma gestão aberta e

participativa, local de diálogos tecidos a várias mãos PALAVRAS-CHAVE: Educação, Gestão, Escola.

EIXO 10 - RECURSOS DIDÁTICOS E DIREITOS HUMANOS

ENSINANDO ASTRONOMIA COM A OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA

Anayra Yule Alcântara; Fabio Augusto Rodrigues e Silva;

Luciana Fernandes; Leandro Marcio Moreira

RESUMO Este trabalho apresenta um relato de experiência sobre ensino de astronomia

para alunos de uma escola pública de uma cidade do interior de Minas Gerais.

Como parte de um subprojeto de ciências do PIBID Ciências conseguimos

trabalhar esse conteúdo, motivados pela participação na Olimpíada Brasileira de

Astronomia. Esse trabalho foi feito no “Ciência em Foco”, ambiente de

aprendizagem no qual alunos dos 6ºe 7ºanos da escola se encontram no

contraturno para desenvolver atividades diferenciadas ligadas à ciências, dentre

elas as que foram propostas pela OBA. Por meio das atividades propostas pela

Olimpíada Brasileira de Astronomia os conceitos de astronomia foram

trabalhados de forma mais ampla, pois se conseguiu ensinar a história da

astronomia, desenvolver conceitos e realizar os experimentos. Os alunos ainda

realizaram a prova da OBA na qual puderam aplicar o que se foi

Page 202: Caderno de Programação/Resumos · contos clássicos na educação infantil 11. Escola e diversidade sexual 12. O uso de literatura para a promoção de letramento literário e crítico

201 estudado no Ciência em Foco, obtendo resultados relevantes, já que alguns

estudantes se destacaram na prova. PALAVRAS CHAVE: Astronomia; Simulações; Experimentos.

PROJETO DE EXTENSÃO VÍDEO/DOCUMENTÁRIO SE ESSA RUA FOSSE MINHA

Glaciene Januário Hottis Lyra; Hudson Giovanni Nunes Soares

RESUMO O presente projeto de extensão aprovado pelo NUPEX/UEMG-Unidade

Carangola - Núcleo de Pesquisa e Extensão da Universidade do Estado de

Minas Gerais – Unidade Carangola, teve como desígnio a realização de um

vídeo/documentário que priorizou a riqueza humana dos relatos coletados

dos alunos do projeto Escola em Tempo Integral, assim como dos

professores, da Escola Estadual Emília Esteves Marques, na cidade de Carangola, Minas Gerais. Como parte complementar, este projeto implica a

exteriorização dos procedimentos cingidos pelos realizadores do filme, no

intento de compartilhar os preceitos de produção de uma obra audiovisual e

as experiências existidas no que se refere à conjuntura acadêmica de teoria e

prática. A melhor forma de conhecer o cotidiano de nossos alunos é ouvi-

los. Desta forma, destaca-se neste projeto a importância, características e

vantagens metodológicas do uso do cinema na extensão acadêmica e na

interdisciplinaridade. Sendo assim, observando o cotidiano e os anseios

sobre futuro dos alunos do projeto Escola em Tempo Integral da Escola

Estadual Emília Esteves Marques, o presente projeto busca documentar

esses anseios e desejos dos alunos. PALAVRAS-CHAVE: Arte; Cinema; Educação; Escola em Tempo Integral.

PROJETO DE EXTENSÃO VÍDEO/DOCUMENTÁRIO SE ESSA RUA FOSSE MINHA

Hudson Giovanni Nunes Soares1; Glaciene Januário Hottis Lyra

2

RESUMO O presente projeto possui como seu elemento norteador a produção do

documentário sobre os anseios, dificuldades e desejos do alunato do projeto Escola em Tempo Integral da Escola Estadual Emília Esteves Marques,

projeto desenvolvido através da parceria da escola com o Núcleo de

Pesquisa e Extensão da UEMG – Unidade de Carangola, MG.

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202 Pesquisador da UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade

de Carangola; Professor de Geografia, Mídias, Tecnologias e Cultura Tecnológica da Escola Estadual Emília Esteves Marques, Rua Altivo

Bibiano, Bairro Santo Onofre, CEP 36.800-000, Carangola, MG –

[email protected]. Coordenadora de Extensão e Professora da UEMG – Universidade do Estado

de Minas Gerais, Unidade de Carangola, Praça dos Estudantes, nº. 26, Bairro Santa Emília, Carangola, MG, CEP 36.800-000

[email protected].

JORNAL EM SALA DE AULA: A PRODUÇÃO TEXTUAL E O

ESTUDO DA ANÁLISE LINGUÍSTICA Soélis do Prado Teixeira Mendes; Aline Resende de Souza; Lucimar de

Cássia Fonseca Silva; André Jimenes Forte de Oliveira; Bárbara Azevedo; Danúsia Natália Monteiro Gomes; Fernanda Kelly Martins Sacramento; Leidiane Pereira Neiva; Lucimar Fonseca; Nayara Karla Soares Nogueira; Pedro Henrique de Oliveira Campos; Rúbia Araújo

Borges; Túlio Romualdo Magalhães; Rafaela Caroline Silveira da

Silva; Maria Angélica Silva Seppe; Aline Macedo Silva Araújo; Niceia Aparecida Cunha Souza.

RESUMO O subprojeto Análise Linguística-Letras-Lingua Portuguesa é coordenado pela

professora Soélis Mendes (DELET/ICHS/UFOP) e possui 15 bolsistas e duas

supervisoras, conforme acima mencionado. Trata-se de um trabalho que visa

trabalhar a escrita dos alunos do ensino médio de uma forma interativa e

dinâmica, com produções textuais feitas em sala, as quais formarão, no final do

projeto, um jornal com temas que eles julgam importantes e que envolvam

acontecimentos da cidade. No primeiro semestre de 2015, os bolsistas

desenvolveram sequências que exploram a escrita de alguns gêneros textuais

jornalísticos, evidenciando as características de cada um e a postura/atuação do

profissional da área. No segundo semestre de 2015, os bolsistas, em conjunto

com as supervisoras e a coordenadora, irão organizar um trabalho voltado para a

produção do jornal impresso – que será o resultado final do projeto – de forma a

monitorar as atividades dos alunos tanto em sala de aula, quanto nos trabalhos

em campo. PALAVRAS-CHAVE: jornal em sala de aula; escrita; trabalho interacionista; PIBID, Análise Linguística.

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EIXO 11 - EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

A ESCOLA VAI AO TEMPO CLIMA: EXPERIÊNCIAS E VIVENCIAS DE UM ESPAÇO NÃO ESCOLAR

Fernanda Borel Alves ¹ Graduada em Geografia Licenciatura pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerias - [email protected]

RESUMO A educação, enquanto processo de ensino-aprendizagem, é algo que vai

sendo adquirido no decorre da vida da pessoa. Segundo Gohm (1999),

existem três diferentes formas de se transmitir um aprendizado. Através da

educação formal, aplicada nas escolas, pela educação informal, transmitida

pelo meio social e a educação não-formal, que é aquela feita através de

instituições, museus, centros de ciência, ou qualquer outro espaço onde

sejam desenvolvidas atividades que visem um objetivo final de

aprendizagem. Além de estimular a curiosidade e o interesse dos alunos, os

espaços de educação não-formal também oferecem uma oportunidade de

suprir, ao menos em partes, algumas carências da escola, o que faz com que

aja um maior estímulo envolvido no processo de ensino-aprendizagem. O programa “A escola vai ao Tempo Clima”, oferece uma grande

oportunidade, tanto para o professor, quanto para o aluno, de ter um maior

contato com os temas relacionados à Climatologia, Meteorologia e

Geografia, de forma integrada e multidisciplinar. Embora seja uma

disciplina de grande importância, a Climatologia, que é vinculada à grade

curricular de Geografia, vem sendo negligenciada ao ser abordada de forma

desconexa com os demais temas estruturantes da disciplina. Deste modo, os

alunos recebem um aprendizado minimizado das questões relacionadas à

Climatologia. Tendo em vista estas falhas do sistema educacional, o

programa de visita à escola vai ao Tempo Clima, oferece uma oportunidade

de interação entre os elementos do clima e como este modifica o espaço, o

transforma. Deste modo, tanto os estudantes, como até mesmo os

professores, recebem informações e conhecimentos importantes não só para

o aprendizado escolar, como também para o cotidiano dos cidadãos.

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“MEMÓRIAS E PAISAGENS DE FORMAÇÃO” – UM RELATO

DE EXPERIÊNCIA DA OFICINA DA 5ª SEMANA GUIGNARD EM OURO PRETO

Josiane Cristina de Paula; Marcos Aurélio de Mato; Maria Theresa Moreira Marques

RESUMO O relato desta apresentação é baseado na oficina intitulada “Memórias e

Paisagens de Formação”, oferecida pelo Museu Casa Guignard, em

virtude da 5ª Semana Guignard, ocorrida entre os dias 31 de agosto e 02 de

setembro de 2015. Mais que uma apreciação do espaço museológico, foi

possível refletir, através da observação das obras e das discussões

fomentadas, a capacidade mobilizadora da cidade como um espaço para

educador, em que diversas formas de sentir este ambiente se mesclam: as

obras de Guignard e seu olhar sobre a paisagem de Ouro Preto. Esta

paisagem é todos os dias vivenciada pelos sujeitos que a circundam,

principalmente os nossos alunos, e isto nos ajuda a perceber o quão

carregado de sensibilidade essas experiências podem se apresentar, pois a

paisagem é composta por espaços aonde concentram as memórias afetivas

de cada um, em sua individualidade. As vivências acabam por se misturar, e

a dupla museu-cidade pode potencializar o ensino de história, e também é

capaz de ajudar a refletir sobre o patrimônio (material, imaterial, e afetivo

sobre a cidade) que está a nossa disposição nas nossas práticas cotidianas. PALAVRAS-CHAVE: Museu Casa Guignard, Sensibilidade, Ouro

Preto, Cidade, Patrimônio, Ensino de História.

O MUSEU VISTO SOB O OLHAR DE LICENCIANDOS DE PEDAGOGIA E PEDAGOGOS

Nilzilene Imaculada Lucindo

RESUMO: Este relato apresenta os resultados de uma ação de extensão desenvolvida no

Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (MHNJB/UFMG) com a finalidade de ampliar o conhecimento de

licenciandos de Pedagogia e pedagogos sobre as ações educativas desenvolvidas

no museu. A ação, estruturada sob a forma de um encontro, contempla um

painel interdisciplinar, oficinas, visitas aos espaços expositivos e trabalhos em

grupos com vistas a discutir a temática proposta. Os dados

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205 foram coletados a partir de um questionário. Os resultados indicam que a

atividade atende ao que se propõe; amplia a percepção dos participantes

acerca do papel educacional dos museus e do campo de atuação do

pedagogo; promove o contato com o locus de atuação e corrobora com as

instituições formadoras ao diversificar as atividades científico-culturais das

quais os alunos devem participar. PALAVRAS-CHAVES: Educação em Museus; Curso de Pedagogia;

Pedagogo.

ENCONTRO DE ACESSÓRIA AO PROFESSOR: UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO MAST

Isabel Aparecida Mendes; Aline Miranda e Souza

RESUMO Este trabalho apresenta a proposta do Encontro de Assessoria ao Professor

(EAP) realizado pela Coordenação de Educação em Ciências (CED), no âmbito

do Programa de Visita Escolar Programada (VEP), desde a inauguração do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). O encontro visa estabelecer

um diálogo com o professor antes da visita escolar, apresentando a proposta

metodológica “Trilhas educativas entre o MAST e a Escola” desenvolvida na

instituição. Além de relatar brevemente as transformações do serviço oferecido

pela instituição, serão apresentados neste relato de experiência alguns dados

sócio-demográficos obtidos nos encontros realizados em 2015. PALAVRAS-CHAVE: encontro de professores, mediação e museus de

ciência

EIXO 12 - ALTERIDADE, RACISMO E RELIGIÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

DISCUSSÃO ÉTNICO-RACIAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS EM UMA ESCOLA PARTICULAR DE VIÇOSA, MG.

Consolação Naiara de Jesus Lima; Milena Fernandes

Chagas; Thaís Almeida Cardoso Fernandez.

RESUMO O presente relato surgiu por meio das observações e vivências no campo de

Estágio Supervisionado I, realizado por nós enquanto licenciandas em Ciências

Biológicas. Nosso espaço de vivência e observação se deu em uma turma de 6°

ano, por meio da pesquisa para fins didáticos, do tipo etnográfica.

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206 A questão levantada no trabalho foi: Como uma escola particular, com um

pequeno número de estudantes negros aborda a questão das relações étnico-

raciais? Para tal foram aplicadas as seguintes técnicas: observação direta,

entrevista semi-estruturada e questionários. Identificamos a dificuldade do

professor em relacionar a questão das relações étnico-raciais com os

conteúdos previstos pela disciplina de Ciências. PALAVRAS CHAVE: relações étnico-raciais, escola particular, diversidade.

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