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8/20/2019 Caderno de Resumos - I Encontro de História Da UGF
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UNIVERSIDADE GAMA FILHO
CURSO DE HISTÓRIA
CADERNO DE RESUMOS
1 a 3 de Agosto de 2012
UNIVERSIDADE GAMA FILHO
I ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
8/20/2019 Caderno de Resumos - I Encontro de História Da UGF
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FICHA CATALOGRÁFICA (Catalogado na fonte pela Biblioteca Central da Universidade Gama Filho)
Encontro de História da Universidade Gama Filho (1: Rio de Janeiro, ago.1-3, 2012).Cadernos de Resumos do I Encontro de História da Universidade
Gama Filho / Organizadores: Carolina Coelho Fortes, Márcia TeixeiraCavalcanti e Wendell dos Reis Veloso. — Rio de Janeiro : Editora GamaFilho, 2012.
99p.
ISBN: 978-85-7444-095-8
1. História – Congressos. I. Fortes, Carolina Coelho. II. Cavalcanti,
Márcia Teixeira. III. Veloso, Wendell dos Reis. IV. Título.CDD – 906
Capa e Projeto Gráfico
André Luiz Santos
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I ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
UNIVERSIDADE GAMA FILHO
UNIVERSIDADE GAMA FILHO
Reitor
Fernando Vieira Braga
Pró-Reitor de Saúde
Gilberto Chaves
Pró-Reitor de Humanidades e Ciências SociaisFernanda Pontes Pimentel Fernandes
Pró-Reitor de Ciências Exatas e Tecnologia
Paulo Cesar Dahia Ducos
Pró-Reitor de Administração e Desenvolvimento
Rosa Maria Antunes Cardoso Marques
COMISSÃO ORGANIZADORA
Profa. Dra. Carolina Coelho Fortes
Profa. Doutoranda Márcia Teixeira Cavalcanti
Prof. Mestrando Wendell dos Reis Veloso
COMISSÃO CIENTÍFICA
Profa. Dra. Cláudia Regina do Amaral Affonso
Prof. Doutorando Guilherme Antunes Jr.
Prof. Dr. Igor Salomão Teixeira
Prof. Dr. Jorge Atílio Silva Iulianelli
Prof. Doutorando Marcello Sena
Profa. Dra. Marilene Antunes
Profa. Dra. Marta Silveira
Prof. Dr. Sérgio ChahonProfa. Doutoranda Teresa Vitória Alves
Prof. Dr. Thiago dos Reis
MONITORES
Ana Carolina Castro Silva Andrea Delfino FerrazCláudia Regina Franco
Daniel dos Santos de Oliveira
Igor Formagueri de Oliveira Janes Franklin Jefferson Albino
Johnny Ribeiro Galocha Leandro Carmo dos SantosLuciane de Araújo Machado
Mariana Zignago MeloMax Delis Santos Soares
Moreno Carvalho da Silva Neylan Coelho Porto Silva
Rafael Sarmento BlancoRaphael Ruvenal
Thaise Silva Vasconcelos
COORDENADOR DO CURSO DE HISTÓRIA Prof. Dr. Marcos Guimarães Sanches
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APRESENTAÇÃO
Écom imensa satisfação que apresentamos a programação e os resumos do I Encontro de Históriada Universidade Gama Filho. O Encontro foi pensado, inicialmente, como uma maneira dereunir nossos alunos e ex-alunos em torno de suas pesquisas, viabilizando uma oportunidade detrocas acadêmicas. No entanto, entendemos que, para que tal intercâmbio fosse efetivo, teríamos quealargar esse escopo mais restrito e dar espaço a todos os interessados. Nossa mudança de rumo foi bemsucedida, como demonstram os cento e dezessete trabalhos inscritos para comunicação, cujos resumospublicamos aqui.
Nessa primeira edição do Encontro, demos espaço a pesquisadores vinculados, de diferentes formas, ànossa instituição. Todos os conferencistas, coordenadores de sessão e membros da comissão científicasão ex-alunos, professores da casa ou interlocutores constantes do Curso de História. Vemos a prontaresposta aos nossos convites, tanto no que se refere a estes como aos pesquisadores inscritos paraapresentação de comunicações, como uma prova do vigor da nossa área de conhecimento. No contextoatual, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de produzir saber sobre o passado, como umamaneira de garantir identidade e de construir reflexão crítica sobre o mundo em que nos inserimos.
E este mundo, como mostram as pesquisas apresentadas aqui, é enorme e diverso. Os trabalhos versam
sobre temas os mais variados, que vão do Egito Antigo à Baixada Fluminense, de mísseis à livrosdidáticos, de registros inquisitoriais ao cinema. Diante de tamanha riqueza de objetos e abordagens,buscamos organizar as sessões de acordo com critérios que, necessariamente, também foram diferentes.Procuramos, no entanto, montar as sessões de maneira que os vários pesquisadores possam estabelecerdiálogo em prol do desenvolvimento de suas reflexões.
Gostaríamos de agradecer àqueles que aceitaram nossos convites e a todos os inscritos, por nos darum voto de confiança, em sendo esta apenas a primeira edição do Encontro de História da UGF.
Agradecemos também ao Reitor Fernando Vieira Braga, ao Pró-Reitor Ducos e ao Coordenador doCurso de História, Prof. Dr. Marcos Sanches, por apoiar nossa iniciativa.
Profa. Dra. Carolina Coelho Fortes
Profa. Doutoranda Márcia Teixeira Cavalcanti
Prof. Mestrando Wendell dos Reis Veloso
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SUMÁRIO
19 PROGRAMAÇÃO
SESSÃO 1Catolicismo no Brasil Colonial
22 AS CONSTITUIÇÕES DOS CONVENTOS FEMININOS DE CLARISSAS ECONCEPCIONISTAS DO PERÍODO MODERNO
Amanda Dias de Oliveira
22 NEGROS DO ROSÁRIO: DEVOÇÃO, SOCIABILIDADE E ETNIA NAIRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DO RIO DE JANEIRO SÉCULOS XVII E XVIIIMárcia Cristina Pires (UNIRIO)
23 REDES DE SOCIABILIDADE E A FORMAÇÃO DE UM CLERO DE COR NOBISPADO DO RIO DE JANEIRO SÉCULOS XVII E XVIIIGuilherme da Silva (UNIRIO)
23 PERSEGUIÇÕES INQUISITORIAIS NO BRASIL NA PRIMEIRA METADE DOSÉCULO XVIII
Jessica Gabrielle de Souza (UGF)
SESSÃO 2História e Cinema
25 CINEMA E DITADURA MILITAR BRASILEIR A: REPRESENTAÇÕES DOSGUERRILHEIROS E DA LUTA ARMADA NO CINEMA BRASILEIRO PÓSRETOMADA Neylan Coelho Porto Silva (UGF)
25 HISTÓRIA E CINEMA: A FAVELA VAI AO CINEMA EM “RIO, 40 GRAUS”Fahya Kury Cassins (UDESC)
26 A BARBÁRIE PENSADA A PARTIR DO FÍLMICO: UMA ANÁLISE DO FILME“FESTIM DIABÓLICO” ROPE DE ALFRED HITCHCOCH, 1948Lamartine Gaspar de Oliveira (UPM)
27 VÍCIOS E VIRTUDES NA RELAÇÃO ENTRE ENSINO DE HISTÓRIA EPRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA: UMA PROPOSTA DE ABORDAGEMCONSTRUTIVISTA POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DA CINEMATOGRAFIA
SOBRE A IDADE MÉDIA COMO FONTE HISTÓRICA EM SALA DE AULA Cristiano Ferreira de Barros (PPHR/LITHAM/UFRRJ - FAPERJ)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
SESSÃO 3História das Mulheres e Sexualidade
28 CUIDADO COM O ROCIO: O LUGAR DO HOMOEROSTISMO MASCULINONA CIVILIZAÇÃO QUE SE ALMEJAVA. O RIO NU 18981916Natália Batista Peçanha (PPHR/UFRRJ)
28 REFLETINDO A ATUAÇÃO DA MULHER: NA SOCIEDADE DOS BARÕES DECAFÉ NO VALE DO PARAÍBA FLUMINENSEEliane Cahon Leopoldo (USS)
29 QUEM SÃO AS MULHERES PRESENTES NOS LIV ROS DIDÁTICOS DEHISTÓRIA DO ENSINO FUNDAMENTAL?
Rachel Luiza Pulcino de Abreu (PUC-Rio)
SESSÃO 4O Rio de Janeiro como Cenário Histórico
30 UMA VISITA À OFICINA DO ARQUITETO: ETNOGRAFIA DOS LUGARES DEMEMÓRIA DA MAÇONARIA NO RIO DE JANEIROTiago César da Silva (UNIRIO)
30 RIO, MODERNIDADE E PRAÇA DE MERCADOSVitor Leandro de Souza (UFF)
31 “SEMPRE TRAÍDA”? O RIO DE JANEIRO E A CONSTRUÇÃO DA UNIDADENACIONALRafael Lima Alves de Souza (PUC-Rio)
31 A REVISTA DE IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO: IMIGRANTES NO RIO DE JANEIROThaíla Guimarães de Queiroz (UNIVERSO)
SESSÃO 5
Religiosidade e Igreja na Idade Média 32 RELAÇÕES ENTRE IDENTIDADE CRISTÃ E CRITÉRIOS DE HUMANIDADE
NA OBRA CONFISSÕES DE AGOSTINHO DE HIPONA Wendell dos Reis Veloso (PPHR/LITHAM/UFRRJ - CAPES)
32 O PECADO NO DISCURSO AGOSTINIANO Joana Paula Pereira Correia (UFES)
33 CONSIDERAÇÕES SOBRE A HAGIOGRAFIA DE SÃO GERALDO André Rocha de Oliveira (UFRJ)
33 A CONSTRUÇÃO DO PODER PAPAL NO PONTIFICADO DE GREGÓRIO IX ATRAVÉS DO ÍCONE SÃO FRANCISCOVictor Mariano Camacho (LITHAM/UFRRJ)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
SESSÃO 6História e Trajetórias Individuais nos Períodos Joanino e Imperial
34 DUARTE DA PONTE RIBEIRO E AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS DOIMPÉRIO BRASILEIRO COM AS REPÚBLICAS DO PACÍFICO 18291852Cristiane Maria Marcelo (UFF)
34 O MINISTÉRIO OURO PRETO E O DILEMA DA FEDERAÇÃO Amanda Muzzi Gomes (PUC-Rio - UERJ/FFP)
35 A MOBILIDADE SOCIAL ASCENDENTE DOS HOMENS DE NEGÓCIO COM A VINDA DA CORTE JOANINA EM 1808: O CASO DO CONSELHEIRO E
COMENDADOR DA ORDEM DE CRISTO ELIAS ANTONIO LOPES 18081815Nilza Licia Xavier Silveira Braga (UFF)
36 UM PRESIDENTE DE PROVÍNCIA EM AÇÃO: DIÁLOGOS ESTABELECIDOSNO FUNCIONAMENTO DA ESCOLA NORMAL FLUMINENSE 18341840Lívia Beatriz da Conceição (PPGHS/UFRJ)
36 A CONSTRUÇÃO NACIONAL DE GONÇALVES DE MAGALHÃESMarina Letti Marcucci (UNIRIO)
SESSÃO 7
Poder Político e Resistência
38 ATUAÇÃO DO LEGISLATIVO EM TORNO DA ANISTIA POLÍTICA 19641979Sandro Héverton Câmara da Silva (FND/UFRJ)
38 A ATUAÇÃO DE ALBINO MOREIRA DIAS NO MOVIMENTO OPERÁRIOCARIOCA 19061918Leila Cristina Pinto Pires (PPHR/UFRRJ)
39 A REPRESENTAÇÃO DA REVOLUÇÃO SOCIAL PELA MILITÂNCIA
ANARQUISTA 19171924Ricardo Ferrini Garzia (PPGHS/UFRJ)
39 GETÚLIO CABRAL: TRAJETÓRIA E MORTE DE UM MILITANTECOMUNISTA NA BAIX ADA FLUMINENSE, NA GUANABARA E EM SALVADOR Giselle dos Santos Siqueira (UERJ)
40 PRÁTICAS DISCURSIVAS E IMPRENSA ANARQUISTA EM RIO DE JANEIRO ESÃO PAULO NA DÉCADA DE 40 E 50Rafael Viana da Silva (PPHR/UFRRJ)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
SESSÃO 8 Aspectos da Administração no mundo luso-brasileiro
41 ADMINISTRAÇÃO COLONIAL E AS REDES DE PODER: UMA ANÁLISESOBRE AS AÇÕES COLONIAIS, PESQUISA E FONTES NO ESTUDO SOBRE APROVEDORIA DE FAZENDA
Ana Carolina da Silva (UNIRIO)
41 UM “GOVERNADOR” CONTRA OS HOLANDESES: A ADMINISTRAÇÃO DO1º CONDE DA TORRE
Andréa Delfino Ferraz (UGF)
42 O DEBATE POLÍTICO SOBRE O VALIMENTO EM PORTUGAL NO SÉCULOXVIILigia Castellano Pereira (PPHR/UFRRJ)
43 HISTORICIZANDO A HISTORIOGRAFIA DA ADMINISTRAÇÃO COLONIALNA AMÉRICA PORTUGUESA Felipe Castanho Ribeiro (Faculdades Integradas Simonsen)
SESSÃO 9História da Baixada Fluminense
44 “CHEGUEI, OUVI E ANOTEI”: A MEMÓRIA POLÍTICA IGUASSUANA APARTIR DA COLUNA DE LUIZ MARTINS AZEREDO 19451948Maria Lúcia Bezerra da Silva Alexandre (UFRRJ)
44 A POLÍTICA LOCAL IGUAÇUANA E O CORONELISMO Adriano dos Santos Moraes (UFRRJ/IM)
45 A IGREJA VIGIADA: A VISÃO DA COMUNIDADE DE INFORMAÇÕES SOBRE ATUAÇÃO POLÍTICO RELIGIOSA DE DOM ADRIANO HIPÓLITO 19741985 Abner F. Sótenos (PPGHIS/IH/UFRJ)
45 CORONELISMO NA BAIXADA FLUMINENSE A FIGURA MÍTICA DETENÓRIO CAVALCANTI
Jordan Luiz Menezes Gonçalves (UGF)
SESSÃO 10O uso de periódicos como documento histórico
46 ÁULICOS E A IMPRENSA FLUMINENSE 18241826Nelson Ferreira Marques Júnior (UERJ)
46 O JORNAL “A MANHÔ E AS NOTICIAS SOBRE O “SERTÃO”George Leonardo Seabra Coelho (UFG)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
47 O DISCURSO E SUA METAMORFOSE: UMA ANÁLISE DA REVISTACAPICHABA NOS ANOS DE 1930 A 1945
Diego Stanger (UFES)
47 A PROPOSTA DE REFORMA POLICIAL EM 1869: IDÉIAS JURÍDICAS DE JOSÉDE ALENCAR
Adriano Ribeiro Paranhos (UFF)
SESSÃO 11Militares e Ciências na História do Brasil
48 OBSERVAÇÕES DA NATUREZA E INTER ESSE MILITAR: EXPEDIÇÕES
CIENTIFICAS PARA O ESTUDO DE ECLIPSES DO SOL E O APERFEIÇOAMENTO DE MISSEIS INTERCONTINENTAISHeráclio Duarte Tavares
49 A PRÁTICA ASTRONOMICA ENTRE OS MILITARES E O IMPERIALOBSERVATÓRIO DO RIO DE JANEIRO 18271870Olívia da Rocha Robba
49 A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO MILITAR FRANCÊS NO PÓS PRIMEIRAGUERRA MUNDIAL NO EXÉRCITO BRASILEIROFábio Neves Luiz Laurentino (UGF)
50 OS MILITARES EM ANGOLA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XV III: APONTAMENTOS INICIAIS PESQUISA Ariane Carvalho da Cruz (PPHR/UFRRJ)
SESSÃO 12História Militar: A arte da guerra no século XIX e na I Guerra Mundial
51 ONDE ESTÁ A HISTÓRIA MILITAR? UMA BREV E DISCUSSÃO ACERCA DOSLIMITES DO CAMPO
Cesar Machado Domingues (IGHMB e Revista Brasileira de História Militar)
51 REFLEXÕES SOBRE A DOUTRINA MILITAR DURANTE A PRIMEIRAGUERRA MUNDIALDaniel Albino da Silva (IGHMB/UNIRIO)
52 GUERRA CIVIL NORTEAMERICANA E GUERRA FRANCOPRUSSIANA: ANÁLISE SOBRE O PENSA MENTO MILITAR E A ARTE DA GUERRA NASEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
Ana Claudia de Rezende Costa Dutra e Mello (IGHMB/UNIRIO)
52 O CONCEITO DE GUERR A IRREGULAR NO CONTEXTO DAS REVOLTASREGENCIAIS. A SABINADA UM ESTUDO DE CASORonaldo Lucas da Silva (UGF)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
SESSÃO 16Escravidão e Alteridade Africana na Época Moderna
60 AS VISITAÇÕES DO SANTO OFÍCIO EM 1591 E 1763: O ESCR AVISMOCOLONIAL A PARTIR DAS APROPRIAÇÕES NAS PRÁTICAS MÁGICORELIGIOSASMarcus Vinícius Reis (UERJ – FFP)
60 ENTRE O CUMPRIMENTO DO MUNDO E A SALVAÇÃO DA ALMA:MARIANNA DE ANDRADE, UMA ESCRAVA NA LEI DE MOISÉSPollyana Vieira Lopes (UGF)
61 JORGE BENCI: PERCEPÇÕES DE UM MISSIONÁRIO ITALIANO SOBRE AESCRAVIDÃO NA BAHIA COLONIALNatália de Almeida Oliveira (FSBRJ)
61 AFRICANIDADE E ESCR AVIDÃO NO PERÍODO MODERNO:REPRESENTAÇÕES, TENSÕES E FLUTUAÇÕESThiago Henrique Mota Silva (UFF)
SESSÃO 17O Discurso Médico em perspectiva histórica
63 IMAGENS DA SAÚDE NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: OS HOSPITAIS NACOLEÇÃO AUGUSTO MALTA DO MISRJ 19031936Maria Isabela Mendonça dos Santos (UFF)
63 NA ORDEM DO DISCURSO: RASGANDO O CONTRATO FICCIONAL?Edson Silva de Lima (UERJ) e Pedro Henrique Rodrigues Torres (UERJ)
64 A MISCIGENAÇÃO BRASILEIR A NO FINAL DO XIX: A DISCUSSÃO RACIALSOB AS INFLUÊNCIAS DAS IDEIAS DE GOBINEAU
Adriana Gomes (UERJ)
64 “DOS TEMPERAMENTOS”: DISCURSO MÉDICO SOBRE DOENÇAS EESCRAVOS NO OITOCENTOSIamara da Silva Viana (UERJ)
SESSÃO 18Olhares sobre a América Latina
66 CONCEPÇÕES DE DEMOCRACIA NO GOVERNO DE HUGO CHÁVEZ Nilson de Oliveira Pinto Pereira (UGF)
66 POR UMA REVOLUÇÃO SEM FRONTEIRAS: LUTA ARMADA EINTERNACIONALISMO REVOLUCIONÁRIO NA AMÉRICA DO SULIzabel Priscila Pimentel da Silva (UFF)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
67 OS DEBATES DIPLOMÁTICOS ENTRE BRASIL E BOLÍVIA SOBRE AREPATRIAÇÃO DOS PRÓFUGOS ESCR AVOS: O CASO DA PROVÍNCIA DE
MATO GROSSO SÉCULO XIX Jefferson Tenório Barroso (UGF)
68 CIÊNCIA E NATUREZA: A IMPORTÂNCIA DE DIONÍSIO CERQUEIRA NAFRONTEIRA BRASILARGENTINA NO INÍCIO DA PRIMEIRA REPÚBLICA Bruno Capilé (MAST/MCTI) e Moema de Rezende Vergara (MAST/MCTI)
SESSÃO 19Ensino de História
69 TEATRO PEDAGÓGICO E OUTRAS POÉTICAS EDUCACIONAISThiago Luiz da Silva de Assis (UGF)
69 ETNOCENTRISMO VERSUS EUROCENTRISMO: UM ESTUDO ACERCA DOSCONCEITOS NO ENSINO DE HISTÓRIA SOBRE A CONQUISTA DA AMÉRICAESPANHOLA Carla Magdenier Sobrino
70 ENSINO DA HISTÓRIA NA ERA DIGITALRaphaella Marques de Carvalho
71 O TEATRO COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE HISTÓRIA Gleiner Vinicius Vieira Costa (ArtTude Produções – Projeto EduCart)
SESSÃO 20Literatura e Leis na Idade Média
72 A SITUAÇÃO LEGAL DOS JUDEUS DURANTE O REINADO DO REI SÁBIO:UMA ANÁLISE DO DISCURSO RÉGIOIgor Formagueri Cunha de Oliveira (UGF)
72 O MORRER E O TESTAR NA IDADE MÉDIA
Aryanne Faustina da Silva (UNIRIO)
73 UMA DISPUTA DE AMOR NAS CANTIGAS DE SANTA MARIA: GÊNERO,SEXUALIDADE E ECLESIÁSTICOS NO SÉCULO XIIINathália Silva Fontes (UFRJ)
73 UM ESTUDO COMPARATIVO EM HISTÓRIA E LITERATUR A: O EPISÓDIODE INÊS DE CASTRO N’OS LUSÍADASRaquel Hoffmann Monteiro
74 ALÉM DA NARR AÇÃO: COMPARANDO AS REPRESENTAÇÕES FEMININASEM OS CONTOS DA CANTUÁRIA DE GEOFFREY CHAUCER
Anna Beatriz Esser dos Santos (PPGHC/IH – UFRJ)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
SESSÃO 21Perspectivas sobre História da América
75 URBANIDADE, IDEOLOGIA E PROJETO DE DESENVOLVIMENTO: O CASODA COMISSÃO MISTA BRASILESTADOS UNIDOS 19511953Thiago Reis Marques Ribeiro
76 “AS AVENTUR AS DO HOMEMARANHA NO DESERTO DO REAL”: UMADISCUSSÃO DO REAL E IRREAL, HEROICIZAÇÃO E VILANIZAÇÃO NAÓTICA DE SLAVOJ ŽIŽEK Gustavo Moltavão Freixo
76 O NEW DEAL ATRAVÉS DA ÓTICA DO DARWINISMODiego da Rocha Conceição (UGF)
77 CARLOS LACERDA E A PROPOSTA UDENISTA DE POLÍTICA ECONÔMICAINTERNACIONAL DO BR ASIL COM OS ESTADOS UNIDOS 1945 1965Karen Garcia Pêgas (UCB)
SESSÃO 22História Militar: Ações da Marinha do Brasil do Império à República velha
78 A ESQUADRA NO PRATA: UM ESTUDO SOBRE PENSAMENTO POLÍTICO E
GUERR A DURANTE O SEGUNDO REINADO 18501876Renato Jorge Paranhos Restier Júnior(IGHMB/ Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha)
78 A ARMADA IMPERIAL NA COSTA DA ÁFRICA: 18271830Marcelo Rodrigues de Oliveira (IGHMB/UNIRIO)
79 RUI BARBOSA E A AMEAÇA GERMÂNICA: A LEITURA DE ANDRÉCHÉRADAME NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIALLivia Claro Pires (UERJ)
79 DE NATAL A GIBRALTAR: A DIVISÃO NAVAL BRASILEIR A NA PRIMEIRAGUERRA MUNDIALValterian Braga Mendonça (UNIRIO)
SESSÃO 23 A Antiguidade e suas reinterpretações contemporâneas
81 EGITO ANTIGO: DUALIDADE E IMAGINÁRIO SOCIAL 1550 1070 A.CMarina Rockenback de Almeida (NEA/ CEHAM/ UERJ – ARCHAI/UNB)
81 PRÁTICAS AMOROSAS E MAGICAS NO ANTIGO EGITO 15501070 A.C.Thamis Malena Marciano Caria ( NEA/CEHAM/ UERJ)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
82 A MÉTIS VERSUS A VOZ DAS SEREIAS: UM EMBATE NO XIIº CANTO DAOBRA ODISSÉIA
Camila Alves Jourdan (UFF)
82 ENTRE A EXALTAÇÃO DO PRINCEPS E A DIVINIZAÇÃO DO GENIUS : UMA ANÁLISE DO DEBATE EM TORNO DA UTILIZAÇÃO DE CONCEITOS DAREPÚBLICA ROMANA NO INÍCIO DO SÉCULO XX Debora Casanova da Silva (UNIRIO/PPGHS/NERO - CAPES)
SESSÃO 24Índios, Escravos e Jesuítas na Colônia
83 TRADIÇÃO E ORALIDADE: ETNOSABERES TUPINAMBÁ EM DOCUMENTOSCOLONIAIS Ana Paula da Silva (UNIRIO)
83 CONFLITO ENTRE JESUITAS E COLONOS PAULISTA NO PERIODOCOLONIALMiguel Luciano Bispo dos Santos (UGF)
84 SER SENHOR DE ESCRAVOS NO RECONCAVO DO RIO DE JANEIRO:ESTRATEGIAS DE LEGITIMAÇÃO DO PODER SENHORIAL NA FREGUESIADE SÃO GONÇALO DO AMAR ANTE, SECULO XVIIIMarcelo Inácio de Oliveira Alvez (UFRRJ)
SESSÃO 25História da Morte na Colônia
85 A MORTE NO PATÍBULO: AS EXECUÇÕES E SEUS RITUAIS NO RIO DE JANEIRO COLONIAL 17501822Bárbara Alves Benevides (UNIRIO)
85 COMPARAÇÕES ENTRE CEMITÉRIOS DE DESPRIV ILEGIADOS NO BRASIL
ESCRAVISTA: OS CASOS DE SALVADOR, SÃO PAULO E RIO DE JANEIROMilra Nascimento Bravo (UNIRIO)
86 A MORTE INDÍGENA COMO OBJETO DE ESTUDO: REFLETINDO SOBRE OCOTIDIANO DO MORRER NOS ALDEAMENTOS COLONIAIS DO RIO DE JANEIRO Ana Carolina Santoian Ferreira (UNIRIO)
SESSÃO 26Baixa Idade Média e Transição para a Modernidade
87 AS VIRGENS ITALIANAS DA COLEÇÃO EVA KLABIN: UMA ANÁLISEICONOGRÁFICA Fernanda Correa da Silva (UFRJ)
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87 O CONCEITO DE CLASSE SOCIAL E A BURGUESIA MEDIEVALPORTUGUESA UMA DISCUSSÃO TEÓRICOHISTORIOGRÁFICA
Bruno Marconi da Costa (PPGHC/UFRJ)
88 O ESTADO PORTUGUÊS ÀS VÉSPERAS DA MODERNIDADE: TENSÕES ERELAÇÕES DE PODER EM UMA SOCIEDADE NOBILIÁRQUICA Thaís Silva Félix Dias (UGF)
89 A IMPORTÃNCIA DA PESTE NEGRA PAR A O DECLÍNIO DA ECONOMIAFEUDAL NO SÉCULO XIV Vinicius Cardoso da Silva (UNIABEU)
89 FATORES IDEOLÓGICOS NO IMAGINÁRIO SOCIAL MEDIEVAL DO SÉCULOXIV Eduardo Correa de Freitas (UNIABEU)
SESSÃO 27Historiografia e Teoria da História
90 NAS ONDAS DO TEMPO: CONSIDERAÇÕES SOBRE AS IDEIAS DE HISTÓRIAUNIVERSAL NA CONTEMPORANEIDADERafael da Cunha Duarte Francisco (PUC-Rio)
90 O VALOR E O NÃO VALOR DOS ESTUDOS HISTÓRICOS: UMA LEITURA DA “II CONSIDERAÇÃO INTEMPESTIVA” DE FRIEDRICH NIETZSCHE
Ana Carolina Pereira Araujo (PUC - Rio)
91 MEMÓRIA, HISTÓRIA E SOCIEDADE: A GUINADA SUBJETIVA E O PAPEL DAHISTORIOGRAFIA Bianca Rihan Pinheiro Amorim (UFF)
SESSÃO 28Diferentes perspectivas sobre o Conhecimento Histórico
92 A AUTOBIOGRAFIA EM BLAISE CENDRARS: O PERSONAGEM ENTRE AHISTÓRIA E A HISTÓRIA Karla Adriana de Aquino (PPGHIS/UFRJ)
92 A HISTÓRIA EM DEBATE COM AS NOVAS TECNOLOGIAS: ALGUMASIMPLICAÇÕES EPISTEMOLÓGICASMarcella Albaine Farias da Costa (UFRJ)
93 O ARQUIV ISTA E O HISTORIADOR/PESQUISADOR
Maria Lucia Valada de Brito
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SESSÃO 29Entre a África e o Brasil
94 FORMAÇÃO DA TERRITORIALIDADE AFRICANA NAS MINAS DA AMÉRICAPORTUGUESAS: IDENTIDADE E PRESERVAÇÃO DA CULTUR A Sergio Antonio de Paula Almeida
94 GÊNERO E APARTHEID: REPRESENTAÇÕES EM MOVIMENTOValdene Costa Rocha (UnB)
95 O FLANÊUR E OS CULTOS AFROBRASILEIROS: CONTRADIÇÕES EPERTINÊNCIAS NA BELLE ÉPOQUE CARIOCAViviane Fernandes Silva (UERJ)
SESSÃO 30Visões sobre o Mundo Contemporâneo
96 A CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL: NOTAS TEÓRICAS SOBRE OCAPITALISMO CONTEMPORÂNEO
Andre Franklin Palmeira (UFF)
96 O CINEMA E O ORDENAMENTO URBANO NO RIO DE JANEIRO DO INÍCIODO SÉCULO XX Veridiana Chiari Gatto (UFF)
97 LIMITES DO CRESCIMENTO: INFLUÊNCIA HISTÓRICA DO CLUBE DEROMA NA CONSTRUÇÃO DE UMA CONSCIÊNCIA DE MUNDO FINITODenise Quintanilha
SESSÃO 31Patrimônio e Memória
98 O PATRIMÔNIO CULTURAL EDIFICADO DE BELO HORIZONTE: UMADISCUSSÃO SOBRE MEMÓRIA E PATRIMÔNIO
André Luiz Galdino da Silva (USS)
98 RUÍNAS DE GONGO SOCO: UM HISTÓRICO DE DESTRUIÇÃO Jonas José de Melo Alves (USS)
99 CINE VAZ LOBO: PRESERVAÇÃO, CULTURA E MEMÓRIA Karen da Silva Barros (IHGBI)
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
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PROGRAMAÇÃO
Dia 1º. de Agosto de 2012 – quarta-feira
07:30 – 08:30: Credenciamento
08:30 – 10:00: Minicurso O Cinema como Fonte Histórica: reflexões e análises – Prof. Mestrando
Artur Malheiro (UNIRIO)
10:00 – 10:20: Sessão de Abertura do Encontro
10:20 – 12:00: Conferências
Conferência 1: O Chique em Choque? Os Malabaristas da Subsistência do Pós-Abolição Carioca -Profa. Mestra Marina Vieira de Carvalho (LEDDES/UERJ – FAMATH – CEDERJ/
UNIRIO)
Conferência 2: “Senhor, quem habitará a vossa tenda ”? A Submissão do Corpo Escravo no Espaço
Monástico da Ordem de São Bento na Corte Imperial – Prof. Mestre Paulo Henrique
Silva Pacheco (LEDDES/UERJ - FEUDUC)
14:00 – 16:00: Sessões de comunicação
16:00 – 18:00: Sessões de comunicação
Dia 2 de Agosto de 2012 – quinta-feira
08:30 – 10:00: Minicurso O Cinema como Fonte Histórica: reflexões e análises – Prof. Mestrando
Artur Malheiro (UNIRIO)
10:00 – 12:00: Conferência
Conferência 1: O Rio de Janeiro e o Carnaval das Manifestações Populares: a Vizinha Faladeira
Revelando a História da Folia das Escolas de Samba nos Anos 30 – Prof. Mestre Gabriel
da Costa Turano (Santa Mônica Centro Educacional)Conferência 2: Mundo Antigo e Modernidade: Relações de Poder e Legitimidade por meio dos Usos do
Passado – Prof. Dr. Julio Cesar Mendonça Gralha (UFF/PUCG/ESR)
14:00 – 16:00: Sessões de comunicação
16:00 – 18:00: Sessões de comunicação
Dia 3 de Agosto de 2012 – sexta-feira
08:30 – 10:00: Minicurso O Cinema como Fonte Histórica: reflexões e análises – Prof. Mestrando Artur Malheiro (UNIRIO)
10:00 – 12:00: Conferências
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
Conferência 1: A Inquisição no Brasil: História, Historiografia e Possibilidades de Pesquisa – Prof.Mestre Yllan de Mattos (UFF/Cia. das Índias – MANTO - FAPERJ)
Conferência 2: Dominicanos, reino da Sicília, Papa João XXII: grupos de interesse e personagensda canonização de Tomás de Aquino 1274-1323 – Prof. Dr. Igor Salomão Teixeira(UFRGS)
14:00 – 16:00: Sessões de comunicação
16:00 – 18:00: Sessões de comunicação
18:00 – 19:30 : Conferência de Encerramento: uma proposta de leitura histórica dos textos e a produçãoda narrativa historiográfica – Prof.ª Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva
Uma proposta de leitura histórica dos textos e a produção da narrativa historiográfica.- Profa. Dra. Andreia Cristina Lopes Frazão da Silva (UFRJ/PPGHC/PEM)
HORÁRIOS DA SESSÕES
Horário/Data 1º. De Agosto 2 de Agosto 3 de Agosto
14:00 – 16:00 Sessão 1 Sessão 12 Sessão 22
Sessão 2 Sessão 13 Sessão 23
Sessão 3 Sessão 14 Sessão 24
Sessão 4 Sessão 15 Sessão 25
Sessão 5 Sessão 16 Sessão 26
16:00 – 18:00 Sessão 6 Sessão 17 Sessão 27
Sessão 7 Sessão 18 Sessão 28
Sessão 8 Sessão 19 Sessão 29
Sessão 9 Sessão 20 Sessão 30
Sessão 10 Sessão 21 Sessão 31
Sessão 11 ____ ____
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RESUMOS
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
SESSÃO 1
Catolicismo no Brasil ColonialCoordenador: Prof. Mestre Paulo Henrique Silva Pacheco (LEDDES/UERJ - FEUDUC)
AS CONSTITUIÇÕES DOS CONVENTOSFEMININOS DE CLARISSAS ECONCEPCIONISTAS DO PERÍODO
MODERNO
A D O
Neste artigo busca-se demonstrar como eram as regras que direcionavam a vida das religiosas,dentro dos Conventos das ordens clarissas e concepcionistas do período moderno. Durante oartigo, serão destacadas fontes de caráter normativos como o “Concílio de Trento”, “A perfeita religiosa”,“Constituciones generales para todas lãs monjas, y religiosas sujeitas a La obediência de La ordem
de N.P.S. Francisco em toda esta família Cismontana, Regra das religiosas do Convento de NossaSenhora da Conceição da Ajuda e Notícia Histórica Da Ordem da Immaculada Conceição da Mãede Deus e do convento de Nossa Senhora da Conceição da Ajuda do Rio de Janeiro. Tais fontesajudaram na compreensão do como eram as normas das instituições religiosas das ordens das Clarissase Concepcionistas do período moderno, e o que se esperava da conduta das freiras dentro dos claustros.
Palavras-Chave: História, Religião, Mulheres.
NEGROS DO ROSÁRIO: DEVOÇÃO,SOCIABILIDADE E ETNIA NA IRMANDADEDE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DORIO DE JANEIRO SÉCULOS XVII E XVIII
M C P (UNIRIO)
Esta comunicação terá como referência principal a pesquisa, que está em andamento, sobre aIrmandade do Rosário do Rio de Janeiro, cujo objetivo central é reconstruir a história da referidairmandade desde a sua criação até o período áureo do oitocentos, quando tornou-se a mais promissora
entre os homens de cor da capitania fossem estes escravos ou forros.
A Irmandade do Rosário merece um destaque especial dentre outras confrarias de negros, pois foi a maispopular entre os homens de cor, pois admitia em seu interior tanto irmãos cativos quanto forros. Como
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também foi a primeira irmandade de negros a construir uma igreja própria o que demonstrava poder eprestígio da mesma na esfera social da colônia.
Assim buscaremos precisar o início da Irmandade do Rosário, seus principais articuladores e promotores,seus objetivos centrais enquanto uma associação religiosa de negros, bem como, sua atuação em um doscenários sociais mais importantes da América portuguesa que é a cidade do Rio de Janeiro.
Também buscaremos compreender a demarcação das diferenças étnicas entre os negros dentro dareferida irmandade, que evitavam ser confundidos entre si, buscando assim afirmarem sua etnia sobreos demais grupos existentes no contexto escravista colonial.
Palavras-Chave: Escravidão, Religiosidade, Etnia.
REDES DE SOCIABILIDADE E AFORMAÇÃO DE UM CLERO DE COR NOBISPADO DO RIO DE JANEIRO SÉCULOSXVII E XVIII
G S (UNIRIO)
Opresente trabalho visa abordar o estudo da ordenação de africanos e seus descendentes comopadres seculares na América Portuguesa. Privilegiando o enfoque do processo de mobilidade
social e da estruturação das hierarquias numa sociedade com traços de Antigo Regime, através daformação e discussão do conceito de “redes de sociabilidade”, pretende-se analisar os significados daexistência deste segmento clerical para a população de cor e para as instâncias dos poderes secular ereligioso na América Portuguesa. Procurar-se-á entender esta mobilidade em um sentido que não seresume à ação individual e sim coletiva, incluindo uma análise mais específica das estratégias queconduziram à ordenação daqueles que possuíam o chamado “defeito da cor”.
Palavras-Chave: Redes de Sociabilidade, Clero de cor.
PERSEGUIÇÕES INQUISITORIAIS NOBRASIL NA PRIMEIRA METADE DOSÉCULO XVIII
J G S (UGF)
Osubprojeto de pesquisa “Perseguições Inquisitoriais no Brasil na primeira metade do século
XVIII”, está inserido no projeto “Poder e sociedade no mundo colonial. Estado Colonial: Perfilinstitucional, esferas administrativas, adaptações e tensões (1640-1750)”. O presente subprojeto se
orienta para uma análise da ação disciplinadora do Tribunal do Santo Ofício Português nas regiões
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sul e sudeste na primeira metade do século XVIII, dado o expressivo número de prisioneiros brasileiros
enviados aos cárceres da Inquisição de Lisboa. Embora não se tenha sido instalados tribunais do Santo
Ofício no Brasil, a colônia era subordinada ao Tribunal de Lisboa que da metrópole respondia pelos
assuntos coloniais.
O projeto tem como objetivo mapear o perfil dos réus perseguidos no período bem como os mecanismos
que tal instituição se utilizava para exercer seu poder na ação de seus comissários e familiares.
Palavras-Chave: Inquisição Portuguesa, Relações de Poder, Brasil colonial.
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SESSÃO 2
História e Cinema Coordenador: Prof. Artur Malheiro (UNIRIO)
CINEMA E DITADURA MILITARBRASILEIRA: REPRESENTAÇÕES DOSGUERRILHEIROS E DA LUTA ARMADA NOCINEMA BRASILEIRO PÓSRETOMADA
N C P S (UGF)
Opresente estudo insere-se no campo das reflexões que buscam um diálogo entre cinema, históriae memória. Através de um conjunto de filmes da atualidade, procuro analisar as construçõesde memórias acerca do regime militar brasileiro (1964-1985), com ênfase na temática da luta armada
existente no período. Destaco a imprescindível necessidade de associar as representações cinematográficas
às condições de produção dos filmes, assim como ao contexto social do qual emergem. Busco, nestesentido, observar quais aspectos sobre a luta armada são valorizados e/ou silenciados por esses filmes,
sempre considerando que o cinema pode ser percebido como um operador de memória social e como
um lugar privilegiado para o embate de memórias.
Palavras-chave: Cinema, Regime Militar, Guerrilha, Embate de Memórias
HISTÓRIA E CINEMA: A FAVELA VAI AO
CINEMA EM “RIO, 40 GRAUS”F K C (UDESC)
Ocinema, para o historiador, é uma rica fonte de informações e interpretações da época e do lugaronde foi feito. Na História do Cinema percebemos que alguns filmes são representativos para aprópria produção cinematográfica e podem ser estudados como elementos fundamentais para mudanças
e estilos. Tomando como base de pesquisa a relação entre cinema e história e como objeto de análise o
filme “Rio, 40 Graus” (1955), de Nelson Pereira dos Santos, pretendemos apresentá-lo como o marco
da presença de um estrato do povo brasileiro quase não visto nas telas e como ele, de certa forma,permitiu, anos depois, que outros filmes com o mesmo contexto – a favela – fossem feitos. A produção
cinematográfica, neste caso, contou uma história inserida na sua época apropriando-se de personagens e
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dramas de um lugar, a favela, que demorou a se firmar como “realidade” na história do cinema nacional.Ele inaugura uma nova fase e estende seu legado para as gerações futuras.
Palavras-Chave: Rio 40 Graus, Cinema Novo, Favela.
A BARBÁRIE PENSADA A PARTIR DOFÍLMICO: UMA ANÁLISE DO FILME“FESTIM DIABÓLICO” ROPE DE ALFREDHITCHCOCH, 1948
L G O (UPM)
Discutir Festim Diabólico em tempos de intolerância é pensar a Barbárie pelo viés do trabalhofílmico do diretor Alfred Hitchcock (HOPE) de 1948, o primeiro a cores produzido por ele,pouco tempo após a Segunda Guerra Mundial.
Assisti-lo nos permite ver já nas cenas iniciais que os nossos atos bárbaros acontecem na escuridão de nossaanimalidade. É entender que, quando nossa compreensão de certas preposições não desembocam emluz, certamente nos levam para a escuridão de nossas interpretações egoístas. Nesse sentido entendemosa realidade onde muitas vezes, de acordo com o nosso ego, ou de acordo com aquilo que nos agrada e seainda estamos nesse sentido sendo guiados pela nossa animalidade interior, aquilo que deveria ser luz setorna em trevas, obscurecendo, portanto o verdadeiro conhecimento, nos levando a agir erroneamente.
O filme nos aponta para o direito, a dignidade e a vida de todo e qualquer indivíduo sem acepção depessoas. Respeitar o outro é lidar e conviver até com a sua inferioridade.
Não temos como dizer diferente, de fato o cinema é a arte da ilusão. A barbárie não, ela é algo aindaintenso dentro do ser humano. É desejo de muitos. Arte para muitos
Palavras-Chave: História, Arte, Fílmico, Barbárie, Intolerância.
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VÍCIOS E VIRTUDES NA RELAÇÃO ENTRE
ENSINO DE HISTÓRIA E PRODUÇÃOHISTORIOGRÁFICA: UMA PROPOSTADE ABORDAGEM CONSTRUTIVISTAPOR MEIO DA UTILIZAÇÃO DACINEMATOGRAFIA SOBRE A IDADEMÉDIA COMO FONTE HISTÓRICA EMSALA DE AULA
C F B (PPHR/LITHAM/UFRRJ - FAPERJ)
Partindo da constatação da distância existente entre a produção acadêmica no campo historiográficoe sua aplicabilidade na prática do ensino de História, objetivamos apresentar possibilidadespara a diminuição entre a realidade acadêmica e o cotidiano escolar por meio da utilização dodiscurso fílmico como fonte histórica em sala de aula, apoiando-nos nas considerações das teoriasconstrutivistas da aprendizagem. Tal escopo se torna exequível se considerarmos o papel participativoe ativo instrumentalizado na colaboração entre o corpo docente e discente, parafraseando palavrasdos Parâmetros Curriculares Nacionais, quando da utilização de fontes históricas em sala de aula,
possibilitando não só a apropriação do instrumental teórico-metodológico da História em salas deaula de níveis fundamental e médio, como também contribuindo para repensar, junto aos alunos,o posicionamento frente os discursos propagados nas várias formas de mídias audiovisuais. Taispossibilidades teórico-metodológicas são por nós apresentadas por meio de estudos de caso concernentesa filmes que abordam a Idade Média, dentre eles O Incrível Exército de Brancaleone, com direção deMário Monicelli e o filme Cruzadas, dirigido por Ridley Scott, da mesma forma que pontuamos aspossibilidades e limites de tais teorias de construção cognitiva na prática docente do ensino de História.
Palavras-chave: Ensino de História, Prática Historiográfica, Cinema, Idade Média
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CUIDADO COM O ROCIO: O LUGAR DOHOMOEROSTISMO MASCULINO NA
CIVILIZAÇÃO QUE SE ALMEJAVA. O RIONU 18981916
N B P (PPHR/UFRRJ)
Em fins do século XIX e princípio do XX a busca pela formação de uma civilização aos moldeseuropeus pairava sobre as cabeças de grande parte da intelectualidade brasileira e de membros dealgumas instituições (Academias de Medicina, juristas, policiais, dentre outros). Modelos de homense mulheres eram criados para serem seguidos por aqueles que pretendiam se adequar a esta nova
civilização. Desta forma, diversos instrumentos foram alçados a esse fim. Para este trabalho elencamoso jornal O Rio Nu (1898-1916) a fim de analisarmos um material dedicado aos homens, que, por
conseguinte criava modelos a serem seguidos por seus leitores, e, sobretudo, modelos a serem evitados,como o caso dos homossexuais que circulavam no Largo do Rocio e que eram representados de forma
pejorativa por este impresso.
Palavras-Chave: O Rio Nu, Civilização, Homoerotismo.
REFLETINDO A ATUAÇÃO DA MULHER:NA SOCIEDADE DOS BARÕES DE CAFÉ NO
VALE DO PARAÍBA FLUMINENSE
E C L (USS)
Esta comunicação objetiva apresentar nossas reflexões acerca das atuações da mulher de elite, nocontexto da sociedade dos Barões do café no Vale do Paraíba Fluminense. Com base em pesquisasrealizadas em testamentos e inventários disponíveis CDH/USS/Vassouras e documentos pertencentes
ao acervo do Museu Casa da Hera/Vassouras, antiga moradia dos Teixeira Leite. Representantes daelite local e historiografia selecionada para estudo. Pretendemos analisar a participação e atuação de
algumas mulheres integrantes da sociedade cafeeira fluminense. Grosso modo faremos um contra
SESSÃO 3
História das Mulheres e SexualidadeCoordenador: Prof.ª Rachel Pulcino de Abreu (PUC-Rio)
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ponto entre Eufrásia Teixeira Leite e outras personagens selecionadas da referida sociedade e período. A
rigor, nossas inquietações situam-se em torno das atuações sociais destas mulheres e o quadro forjado
quando pensamos a mulher deste período e sociedade. Propomos uma interface, na abordagem denossas análises e questionamentos, que buscam entender suas inserções e atuações no contexto desta
sociedade em meados do XIX e limiar do século XX.
Palavras-Chave: Mulher, Elite, Poder.
QUEM SÃO AS MULHERES PRESENTESNOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA
DO ENSINO FUNDAMENTAL?R L P A (PUC-R)
“Quem são as mulheres presente nos livros didáticos de história do ensino fundamental?”
busca através dessa interrogação desvendar o porque as mulheres ainda não são tão
presentes no ensino de história.
Esse trabalho se insere num conjunto maior de questões levantadas sobre os problemas enfrentadospor nós professores e/ou educadores ao entrarmos nas salas de aula. No caso, a discussão tenta trazer
contribuições para um dos problemas mais frenquentes quando pensamos em ensino de história: quais
são os conteúdos ou conhecimentos escolares abordados nos livros didáticos? E mais específico, quem
são as mulheres presentes nos livros? Será que elas são contempladas como as agentes sociais que são, ou
apenas aparecem de modo ilustrativo?
Assim, essas são algumas das questão que pretendo fazer ao analisar os livros didáticos do ensino
fundamental de história. A pesquisa segue em fase inicial, sendo ainda realizado a revisão bibliográfica,
que procura identificar nos autores que escrevem sobre o ensino de história e também que analisam os
livros de didáticos de história, como a questão do ensino do gênero feminino é abordado.
Palavras-Chave: Ensino de história, Gênero, Livro didático.
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UMA VISITA À OFICINA DO ARQUITETO:ETNOGRAFIA DOS LUGARES DE
MEMÓRIA DA MAÇONARIA NO RIO DE JANEIRO
T C S (UNIRIO)
Oobjetivo geral deste trabalho é apresentar a Maçonaria como guardiã de uma memória que transitaentre a construção de sua própria identidade e a História do Brasil. Existem no Rio de Janeiro doislocais que atualmente servem como abrigo para o patrimônio deste grupo, que são o Centro Cultural do
Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito e o Palácio do Lavradio, localizados nos bairros deSão Cristóvão e do Centro, respectivamente. Estes lugares abrigam objetos relacionados principalmente
ao século XIX, período em que diversos maçons brasileiros estavam em posições sociais de destaque,sendo força motriz de mudanças sociais que quebraram o paradigma da nação, como por exemplo, a
Independência, a emancipação do trabalho escravo e a proclamação da República. Esta “era de ouro” daMaçonaria serve hoje como combustível para legitimar a solicitação da Ordem da busca por seu espaço
histórico, pois deste modo podem ser reconhecidos como agentes transformadores e não somente comouma Instituição secundária nestes processos.
Palavras-Chave: Maçonaria, Memória, Patrimônio.
RIO, MODERNIDADE E PRAÇA DEMERCADOS
V L S (UFF)
E
sta comunicação pretende abordar as ações do processo de ordenamento do comércio de gêneros deprimeira necessidade na Cidade do Rio de Janeiro entre a segunda metade do século XIX e início
do século XX através da constituição e regulamentação das Praças de Mercados. Busca-se através defragmentos presentes na imprensa, literatura, documentação administrativa e imagens reconstruir como
tais mudanças foram sentidas pelos frequentadores dos Mercados e os meios utilizados pela administração
SESSÃO 4
O Rio de Janeiro como Cenário HistóricoCoordenador: Prof. Ms. Tiago César da Silva (UNIRIO)
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pública para tornar aquele “equipamento” em conformidade com a “ideologia modernizadora” do iníciodo século XX.
Palavras-Chave: Mercados, Rio de Janeiro, Modernidade, Reformas Urbanas.
“SEMPRE TRAÍDA”? O RIO DE JANEIRO E ACONSTRUÇÃO DA UNIDADE NACIONAL
R L A S (PUC-R)
Opresente trabalho parte do princípio de que o Rio de Janeiro, mais do que qualquer outra cidadebrasileira, destaca-se por sua estreita relação com a história nacional desde pelo menos 1763,
quando a cidade passou a ser sede do Vice-Reino. Esse entrelaçamento Rio de Janeiro/Nação consolidou-se ainda mais na primeira metade do século XIX, quando a cidade transformou-se em Corte e, com a
emancipação política, teve papel decisivo na costura da unidade territorial e na construção da identidadenacional. Pretendemos demonstrar que essa nacionalização do Rio nos idos dos anos 1820, sobretudo
via literatura, contribuiu em muito para deixar na penumbra suas facetas locais e, nesse sentido, paragerar constantes equívocos historiográficos que tomam a cidade pela nação.
Palavras-Chave: Rio de Janeiro, Nação, Literatura.
A REVISTA DE IMIGRAÇÃO ECOLONIZAÇÃO: IMIGRANTES NO RIO DE
JANEIRO
T G Q (UNIVERSO)
Esta comunicação tem como proposta a análise do discurso acerca dos imigrantes desejáveis, assimcomo a experiência dos indesejáveis entre os anos de 1940 e 1955, no Rio de Janeiro, então capital
do Brasil.
Objetivando o controle e a organização da entrada de imigrantes, sob a influência de intelectuais como
Oliveira Vianna, o governo Estado Novista criou em 1938 o Conselho de Imigração e Colonização (CIC). Ainda com esse objetivo, tal órgão publicou entre os anos de 1940 e 1955 a Revista de Imigração e
Colonização - nossa principal fonte de análise - cujos autores associando agressividade e didática aostextos, almejavam tornar uma espécie de manual de conduta a ser seguido pela população com relação aosimigrantes. Já na edição inaugural da revista, observamos o tipo de imigrante que era tido como o ideal ou
desejável: o europeu. Entretanto, este deveria ser de origem portuguesa, espanhola ou italiana, conhecidospor latinos que estivessem dispostos a se misturarem a população nativa e assumir o Brasil como nação.
Palavras-Chave: Imigração, CIC, Estado Novo, Discurso.
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RELAÇÕES ENTRE IDENTIDADE CRISTÃE CRITÉRIOS DE HUMANIDADE NA OBRA
CONFISSÕES DE AGOSTINHO DE HIPONA W R V (PPHR/LITHAM/UFRRJ - CAPES)
OIV século é marcado por esforços de institucionalização do Credo Niceno e é neste contextoque o Bispo Agostinho de Hipona (354-430 d. C.) forja elementos identitários para a crescentecomunidade cristã. As reflexões do bispo hiponense acerca dos elementos constituintes desta identidade
reverberaram em reflexões sobre os diferentes estatutos de humanidade que caracterizariam os bons
cristãos e também aqueles que, por suposto erro ou desvio, distanciavam-se das projeções escatológicascontidas em sua teologia. Desta maneira, nossa intenção é, por meio de uma Análise de Discurso
de trechos da obra agostiniana Confissões (c. 397 d. C.), estabelecer a relação - não existente na obra
de maneira explícita – entre o projeto agostiniano de identidade cristã e a condição de humanidade
estabelecida por ele para os diversos seres sociais, identificando aí os critérios estabelecidos pelo bispo
para as classificações estabelecidas por ele, assim como as consequências destas.
Palavras-Chave: Agostinho de Hipona, Igreja Medieval, Identidade Cristã, Critérios de Humanidade,
Confissões.
O PECADO NO DISCURSO AGOSTINIANO
J P P C (UFES)
A pós 9 anos como Ouvinte Maniqueu, Agostinho de Hipona se converte ao Cristianismo epassa a combater sua antiga fé. Neste período, ainda jovem o hiponense escreve várias obras decombate ao Maniqueísmo. Entre as questões levantadas pelo jovem nestas obras podemos destacar a
noção agostiniana de pecado, que se opõe a maniqueísta ponto este que pretendemos analisar em nossotrabalho.
Palavras-Chave: Agostinho de Hipona, Maniqueísmo, Pecado, Bem e Mal.
SESSÃO 5
Religiosidade e Igreja na Idade Média Coordenador: Prof. Wendell dos Reis Veloso (PPHR/LITHAM/UFRRJ - CAPES)
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A HAGIOGRAFIA
DE SÃO GERALDO A R O (UFRJ)
Em nossa comunicação apresentaremos algumas reflexões iniciais relacionadas à pesquisa que tempor objetivo a redação da monografia de fim de curso. Vinculada ao projeto coletivo Hagiografiae História: um estudo comparativo da santidade , esta investigação é realizada sob a orientação da Profª.Drª. Andréia C. L. Frazão da Silva, e desenvolvida no âmbito do Programa de Estudos Medievais(PEM) da UFRJ.
A temática central da presente pesquisa é a relação entre a produção hagiográfica episcopal e a cidademedieval de Braga, situada no norte da Península Ibérica e importante sede episcopal. Neste trabalho,apontaremos algumas considerações iniciais sobre os conceitos e metodologias possíveis de seremaplicados no estudo da hagiografia de São Geraldo, que foi bispo da cidade de Braga entre os séculos
XI e XII. Para tal, partiremos dos estudos realizados por Michel de Certeau e Isabel Velázquez sobre aHagiografia.
Palavras-Chave: Hagiografia, São Geraldo, Braga.
A CONSTRUÇÃO DO PODER PAPALNO PONTIFICADO DE GREGÓRIO IX ATRAVÉS DO ÍCONE SÃO FRANCISCO
V M C (LITHAM/UFRRJ)
Opapado durante a Idade Média procurou de diversas maneiras estabelecer seu controle e podersobre as práticas religiosas e sociais da sociedade ocidental, a partir do século XIII, com a chamadaReforma Papal, a Igreja no pontificado de Gregório IX buscou sistematizar de forma mais centralizadao culto, aos santos, neste sentido, o surgimento da Ordem dos Frades Menores no início do século XIII,bem como a figura de seu fundador representaram uma peculiaridade do pontificado deste mesmopapa. Logo, o presente trabalho tem por finalidade analisar a questão do reconhecimento da santidadena Idade Média Central como estratégia de dominação papal através do caso específico da canonizaçãode Francisco de Assis pelo papa Gregório IX.
Palavras-Chave: Franciscanismo, Papado, Santidade.
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
DUARTE DA PONTE RIBEIRO E ASRELAÇÕES DIPLOMÁTICAS DO IMPÉRIO
BRASILEIRO COM AS REPÚBLICAS DOPACÍFICO 18291852
C M M (UFF)
Oobjetivo desta comunicação é fazer uma análise inicial das contribuições do diplomata Duarte daPonte Ribeiro no processo de consolidação do poder do Império Brasileiro junto às Repúblicas doPacífico (Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela e Chile). Desde o período colonial a atenção das
autoridades portuguesas eram voltadas apenas para os conflitos políticos ocorridos na região do Rio do Prata(Argentina, Paraguai, Uruguai) devido aos objetivos de contrabando possibilitados pela criação da Colôniade Sacramento (1680). Com o processo de Independência, no entanto, tal preocupação alargou-se à região doPacífico. O objetivo agora não era apenas comercial, tratava-se, principalmente, de aproximar-se da região afim de fazer valer o poder daquele Império em construção. É nesse contexto que a figura de Ponte Ribeirotorna-se importante. Ele foi um dos primeiros diplomatas a viajar para aquele lado, até então inexplorado pelogoverno brasileiro. Ao longo de suas estadias pôde descrever com maestria a situação política das repúblicasdaquela região, os interesses econômicos, os acordos estabelecidos entre elas. Ponte Ribeiro representava osinteresses brasileiros naquela parte do continente. Ao longo de sua vida diplomática esteve no Peru, Bolívia,Chile onde procurou estabelecer alguns acordos de comércio, navegação e limites, mas não deixou de retratar
o perfil cultural, social, militar e financeira de cada uma das Repúblicas que visitou.Palavras-Chave: Século XIX, Duarte da Ponte Ribeiro, Repúblicas do Pacífico.
O MINISTÉRIO OURO PRETO E O DILEMADA FEDERAÇÃO
A M G (PUC-R - UERJ/FFP)
Neste trabalho analiso, em um primeiro plano, a atuação política do visconde de Ouro Preto eo seu programa como presidente do último Conselho de Ministros da Monarquia brasileira. Abordo, num plano de fundo, o contexto de crise do Brasil-Império em que este gabinete se inicia e as
SESSÃO 6
História e Trajetórias Individuais nosPeríodos Joanino e Imperial
Coordenador: Prof.ª Nilza Licia Xavier Silveira Braga (UFF)
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dissidências partidárias em curso, particularmente em relação à defesa da federação. Portanto, comointerpreto, é em torno do debate sobre descentralização e federação que ocorre a última cisão entre os
Liberais, fator que minorou a base de apoio ao ministério Ouro Preto.Palavras-Chave: Visconde de Ouro Preto, Política imperial, Federação.
A MOBILIDADE SOCIAL ASCENDENTEDOS HOMENS DE NEGÓCIO COM
A VINDA DA CORTE JOANINA EM1808: O CASO DO CONSELHEIRO E
COMENDADOR DA ORDEM DE CRISTOELIAS ANTONIO LOPES 18081815
N L X S B (UFF)
Acomunicação tem como objetivo abordar a breve trajetória do negociante de grosso trato Elias Antonio Lopes no período de 1808 a 1815. Ele é um dos mais influentes homens de negócio doRio de Janeiro de fins do século XVIII e início do século XIX, pela diversificação de seus negócios,
por seus cabedais, bem como pelas mercês conquistadas no período joanino quando ofereceu suachácara, localizada na Quinta da Boa Vista em São Cristóvão para residência do príncipe regente.Entre as mercês conquistadas destacam-se a Comenda da Ordem de Cristo, Fidalgo Cavaleiro da CasaReal, Conselheiro de Dom João, o lugar de deputado da Real Junta de Comércio. Estas distinçõesinfluenciaram negociantes que procuravam pautar suas riquezas e adquirir mercês e honrarias paraestarem no topo de uma hierarquia social, sendo atraídos pela vinda da Corte, o que aconteceu nocaso de Elias Lopes. Muitos negociantes estabelecidos no Rio de Janeiro, sobretudo nas últimasdécadas do século XVIII, tinham origem portuguesa. Estes viveram em uma sociedade pautada pelosvalores aristocráticos de Antigo Regime, não se desvinculando deles quando vieram para o ultramar.
A mobilidade social ascendente herdeira desta mentalidade amoldou-se no ultramar com suas devidascaracterísticas e peculiaridades.
Palavras-Chave: Trajetória, Mercês, Homens de negócio.
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UNIVERSIDADE GAMA FILHOI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA
UM PRESIDENTE DE PROVÍNCIA EM
AÇÃO: DIÁLOGOS ESTABELECIDOS NOFUNCIONAMENTO DA ESCOLA NORMALFLUMINENSE 18341840
L B C (PPGHS/UFRJ)
Temos por objetivo refletir sobre os diálogos estabelecidos por Joaquim José Rodrigues Torres,enquanto presidente da província do Rio de Janeiro, na construção de seus projetos políticospara a instrução primária provincial. Esta proposta faz parte de um objetivo maior de reflexão queé a construção de uma biografia sobre esse personagem. Trabalhamos aqui, nesse sentido, com uma
perspectiva dialógica no entendimento de suas estratégias de ação e mediação para a educação elementar
provincial. Idéia esta que se faz uma constante nos estudos que se dedicam à escrita biográfica como
aposta historiográf ica na atualidade; ao defenderem que para se entender as ações dos sujeitos históricos
em sociedade se faz de suma importância que nos preocupemos em perceber e analisar as redes de
sociabilidade nas quais um personagem se acha inscrito. A partir disso, os diálogos que foram sendo
estabelecidos por Rodrigues Torres com outras províncias do Império na construção de suas propostaspara a instrução elementar serão aqui problematizados ao trazermos ao debate o fato de que algumas
dessas províncias enviavam seus professores primários para serem “suficientemente instruídos” para oexercício do magistério na escola normal que então estava em efetivo funcionamento na província do
Rio de Janeiro.
Palavras-Chave: Biografia, Império do Brasil, Instrução pública.
A CONSTRUÇÃO NACIONAL DEGONÇALVES DE MAGALHÃES
M L M (UNIRIO)
Domingo José Gonçalves de Magalhães foi o precursor do romantismo no Brasil e tinha comouma de suas correntes a poesia indianista. Era patriota e assumia a posição de que só era possívelconstruir a identidade de uma nação através de uma literatura nacional autônoma. Focado na construção
desta identidade nacional brasileira, Magalhães desenvolveu seu projeto, uma vez que o símbolo doBrasil era a natureza e seus indígenas. Contudo, o poeta também mantinha uma linha neoclássica.
Em seu famoso e épico poema “A Confederação dos Tamoios”, publicado em 1856 exaltou o índio e
criticou os portugueses que os consideravam selvagens e os escravizaram. Magalhães também procurava
estabelecer uma forte analogia entre os índios e os antigos como forma de valorização dos primeiros. A construção identitária da nação brasileira teve uma de suas vertentes nas artes e, consequentemente
na literatura. A ruptura com a Coroa Portuguesa precisava ser ocasionada também no âmbito cultural
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e Magalhães se propôs a realizá-la. Investigando seus escritos e o contexto em que estava presente, écurioso compreender a inovação proposta por Magalhães e os obstáculos que enfrentou para iniciar a
literatura autônoma brasileira. O objetivo do presente trabalho é apresentar como se deu esta formaçãonacional através da literatura de Magalhães.
Palavras-Chave: Romantismo, Gonçalves de Magalhães, Indianismo.
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ATUAÇÃO DO LEGISLATIVO EM TORNODA ANISTIA POLÍTICA 19641979
S H C S (FND/UFRJ)
Esta comunicação aborda a participação do Congresso Nacional Brasileiro em torno as anistiapolítica aos apenados pelo regime civil-militar. Indo de encontro à historiografia que prioriza aatuação dos movimentos sociais da década de 1970, situa o debate na esfera da resistência democrática,
num recorte temporal que compreende o início do governo Castelo (1964 – 1979), até a promulgação da
edição da Lei 6.683/79, enfocando as estratégias, motivações e significados das disputas acerca daquela
bandeira para os rumos do processo político.
Palavras-chave: Anistia, Congresso Nacional, Resistência Democrática.
A ATUAÇÃO DE ALBINO MOREIRA DIASNO MOVIMENTO OPERÁRIO CARIOCA19061918
L C P P (PPHR/UFRRJ)
Aorganização do movimento operário, na cidade do Rio de Janeiro, contou com a participaçãode homens e mulheres com orientações ideológicas como a anarquista, socialista e sindicalistarevolucionária. Dentre esses destaca-se o operário e militante de orientação sindicalista revolucionária
Albino Moreira Dias. A sua atuação foi por meio da publicação de sete artigos e um relatório, no
jornal de orientação sindicalista revolucionária “A Voz do Trabalhador” (1908-1915). O militante atuou
também em duas associações operárias e nas sessões do Congresso Operário Brasileiro, realizados nos
anos de 1906 e de 1913. Durante as sessões os militantes participantes decidiram as orientações para
o movimento operário. Na atuação do militante destaca-se o seu discurso e ação em prol dos têxteis,
ocupando o posto de representante do Sindicato dos Trabalhadores em Fábricas de Tecidos, no ano1913, e em 1918 como vice-presidente da União dos Operários em Fábricas de Tecidos, associação que
teve participação direta na realização da Insurreição Anarquista e greve geral. Diante disso entende-se
SESSÃO 7
Poder Político e Resistência Coordenador: Prof.ª Leila Cristina Pinto Pires (PPHR/UFRRJ)
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que Albino Moreira Dias, através das experiências adquiridas dentro das fábricas têxteis, nas associaçõese congressos operários, atuou buscando mobilizar os têxteis para a luta via sindical e colaborou para a
organização do movimento operário carioca.
Palavras-Chave: Movimento operário, Militância, Sindicalismo revolucionário.
A REPRESENTAÇÃO DA REVOLUÇÃOSOCIAL PELA MILITÂNCIA ANARQUISTA19171924
R F G (PPGHS/UFRJ)
A o longo da Primeira República, os grupos de militantes anarquistas que gravitavam em tornodo jornal A Plebe constituíram a voz de contestação mais radical ao sistema político brasileiro,pregando, entre a classe operária, a favor de uma sociedade sem leis, governos e livre daquela que eraapontada como a origem de todo o mal social, a propriedade. Em seu esforço por inspirar o ânimotransformador dos trabalhadores, a militância se valeu da representação do grande momento redentor,a revolução social, por meio de poesias e ilustrações. Em nosso estudo pretendemos analisar algumasdessas representações – tomando, além de folhetos e livros da autoria de militantes, o jornal A Plebe
como fontes de investigação –, bem como traçar considerações a respeito dos espaços onde a militânciabuscava agir sobre a consciência do operariado, isto é, nos festivais de propaganda e no sindicato.
Palavras-Chave: Anarquismo, Movimento operário, Imaginário.
GETÚLIO CABRAL: TRAJETÓRIA E MORTEDE UM MILITANTE COMUNISTA NABAIXADA FLUMINENSE, NA GUANABARAE EM SALVADOR
G S S (UERJ)
Getúlio de Oliveira Cabral nasceu em 04 de abril de 1942, em Espera Feliz (MG). Segundo seu irmãoVitor Hugo, seu nome foi uma homenagem que sua mãe prestou ao presidente Getúlio Vargas.Na década de 1950, a família veio morar em Duque de Caxias. Nesse período, Getúlio tinha apenas seteanos de idade. Residiam na Rua Diamantina, que é a atual Avenida Leopoldina. E depois se mudarampara a Rua do Retiro (entre Gramacho, Leopoldina IV e Centenário).
Foi dirigente regional do PCB e dirigente nacional do PCBR (Partido Comunista BrasileiroRevolucionário). Era chefe do Grupo de Fogo, na Guanabara, também chamado de Esquadra Militar.Este foi o último grupo de guerrilha urbana no Rio de Janeiro.
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Getúlio foi morto sob torturas no dia 29 de dezembro de 1972, aos 30 anos, no DOI/CODI-RJ(Departamento de Operações Internas – Centro de Operações de Defesa Internas). Ele foi uma das
vítimas do massacre que também vitimou Fernando Augusto da Fonseca, José Silton Pinheiro e JoséBartolomeu Rodrigues de Souza.
Palavras-Chave: Militância, Guerrilha Urbana, PCBR, Memória, Ditadura.
PRÁTICAS DISCURSIVAS E IMPRENSA ANARQUISTA EM RIO DE JANEIRO E SÃOPAULO NA DÉCADA DE 40 E 50
R V S (PPHR/UFRRJ)
Opresente trabalho tem como objeto a imprensa anarquista produzida durante a década de 40 e 50nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A análise dos veículos de comunicação dos militantesanarquistas neste período, muito além de apenas resolver descontinuidades historiográficas, possibilita
estender a nossa compreensão para as estratégias destes militantes na conjuntura sindical e política do
pós-guerra. No âmbito da cultura política dos círculos anarquistas, a análise de sua prática discursiva ede seus conceitos-chaves, permite compreender as transformações de suas propostas e de suas práticas
sociais.
A constituição de mecanismos e práticas textuais anarquistas neste contexto, está inserida numa ordem
societária marcada por diversas lutas da classe trabalhadora, que tornam-se rapidamente, o objeto deinúmeros investimentos e disputas políticas. De maneira mais ampla, a imprensa militante teve um
papel crucial na difusão ideacional, na construção identitária dos trabalhadores e na formação da sua
consciência de classe no período relacionado. Com sua prática textual, os anarquistas intentavam deste
modo, interferir discursivamente no domínio público e se posicionarem em relação aos debates vigentes.
Palavras-Chave: Anarquismo, Sindicalismo, Imprensa.
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ADMINISTRAÇÃO COLONIAL E AS REDESDE PODER: UMA ANÁLISE SOBRE AS
AÇÕES COLONIAIS, PESQUISA E FONTESNO ESTUDO SOBRE A PROVEDORIA DEFAZENDA
A C S (UNIRIO)
Esta comunicação analisa o funcionamento da Provedoria de Fazenda do Rio de Janeiro com basenas normas que orientavam sua organização e a influência exercida pelos oficiais na efetiva atuaçãoda instituição, baseado nas normas contidas no Regimento dos Provedores, ou seja, a normatizaçãoteórica do funcionamento da instituição, mas na prática era desempenhada a aplicação de outrasinúmeras medidas contidas somente no contexto da sociedade colonial. Dessa forma, eram fortesagentes influenciadores e principal elemento de ligação entre os oficiais e a Coroa, já que o seu esforço eempenho eram a única garantia da efetiva arrecadação das rendas. Os funcionários da Fazenda serviramcomo elos intermediários desta lucrativa relação em que ambas as partes tinham grandes interesses defavorecimento e para isso era interessante que estivesse cada vez mais vivificada. O trabalho, em faseinicial da elaboração da Dissertação de Mestrado, versa sobre a investigação destas relações e conflitos,assim como a possível interface entre a posição dos indivíduos nas diferentes redes sociais e sua atuaçãona administração. Propomos a análise das relações de poder existentes entre os representantes do governo
local e das demais esferas da administração existentes do Rio de Janeiro colonial.Palavras-Chave: Poder, Administração, Redes.
UM “GOVERNADOR” CONTRA OSHOLANDESES: A ADMINISTRAÇÃO DO 1ºCONDE DA TORRE
A D F (UGF)
Oobjetivo desse trabalho é discutir a atuação de Fernando Mascarenhas, o 1º conde da Torre, entreos anos de 1638 e 1640, período no qual ele esteve envolvido com a organização e comando da
SESSÃO 8
Aspectos da Administração nomundo luso-brasileiroCoordenador: Prof. Ana Carolina da Silva (UNIRIO)
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armada montada para tentar a restauração dos territórios portugueses na América, que se encontravamentão sob o domínio holandês, quando também exerceu o cargo de governador-geral do Estado do Brasil.
Momento esse caracterizado por diversos conflitos na América portuguesa, por conta da constantepresença estrangeira no território.
Por meio das análises de correspondência entre diversas autoridades administrativas que se encontravam
em Portugal, Espanha e América portuguesa, nas quais se trocavam informações e estratégias acerca da
armada montada para a restauração das terras sob domínio holandês, buscamos verificar a posição do
governador-geral dentro da estrutura administrativa da América Portuguesa no contexto da luta contra
os holandeses; Compreender a aplicação das normas contidas nos diversos documentos expedidos no
período e sua recepção no corpo social; e também identificar, a partir da articulação entre a esfera
institucional e a da prática governativa, o alcance e os limites do poder da Coroa.
Palavras-Chave: Administração Colonial, Governo-Geral, Regimento.
O DEBATE POLÍTICO SOBRE O VALIMENTO EM PORTUGAL NOSÉCULO XVII
L C P (PPHR/UFRRJ)
Na sociedade do Antigo Regime as relações pessoais eram fatores determinantes para a ascensãosocial, visto que o público e o privado não eram separados, desfrutar da amizade do Rei se tornafator determinante de prestígio na corte. É nesse contexto que surge a figura controversa do valido.
Em Portugal, o debate político em torno da figura do valido se torna mais notório devido ao reinado
de Felipe IV (1621-1665) e seu favorito o conde duque de Olivares. Como protagonista das ações do
rei castelhano na coroa portuguesa, e contando com aliados em solo português, a figura de Olivares
personificava os impactos governativos do valimento, sendo motivo de grande oposição. O debate sobre
o valimento em Portugal volta a tomar corpo com o reinado de D. Afonso VI e seu valido o conde deCastelo Melhor. Após a Restauração e com o crescente medo do retorno da dominação hispânica, as
criticas ao governo com validos se tornam mais hostis. O medo de um fracasso na Restauração, por
conta do rei tido como doente (caso de D. Afonso VI) e um valido, que poderia estar usurpando o poder
do rei preocupava os contemporâneos, além disso, a imagem do desastre do governo com validos dos
filipes ainda estava viva no imaginário português.
Dessa forma, com o presente trabalho pretendemos dar conta do debate sobre o valimento em Portugal
no século XVII.
Palavras-Chave: Valimento, Portugal, debate político.
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HISTORICIZANDO A HISTORIOGRAFIA
DA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL NA AMÉRICA PORTUGUESA
F C R (F I S)
Há muito historiadores escrevem sobre a natureza das relações existentes entre metrópoles e colônias.Não foi diferente com a relação entre Brasil e Portugal nos tempos em que a conexão com estes erade colonizado e colonizador, de modo que a historiografia sobre o tema é extensa é polêmica, há muitoos historiadores procuram entender a dinâmica que pautava a relação entre esses dois países. Muitasexplicações permearam o meio acadêmico e o senso comum, entretanto a partir de 1980 vimos serdelineada, historiograficamente, gradativamente uma explicação em que encontrávamos um equilíbriomaior na relação entre o poder central representado pela Coroa portuguesa e o poder periférico que sefazia representar através dos inúmeros órgãos e agentes coloniais, que muita das vezes estavam ligadosà própria estrutura do Estado português. Está visão é justamente oposta a anterior em que a explicaçãode Pacto Colonial predominava.
Esta comunicação possui justamente o objetivo de demonstrar de forma concisa a diferença entreestas duas explicações historiográficas, assim como as influências que levaram a formulação de ambas.
Acreditamos ao abordar este tema estarmos contribuindo para uma área controversa e que ainda gerapolêmica entre o que se tem no senso comum e na academia.
Palavras-Chave: Historiografia, Império Marítimo Português, Administração Colonial.
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“CHEGUEI, OUVI E ANOTEI”: A MEMÓRIAPOLÍTICA IGUASSUANA A PARTIR DACOLUNA DE LUIZ MARTINS AZEREDO
19451948
M L B S A (UFRRJ)
Por meio do projeto “Caminhos de Negros: Vida, Trabalho e Desenvolvimento Urbano no Pós- Abolição”. Nova Iguaçu (1880-1940)”, o presente trabalho tem por desígnio apresentar oconhecimento adquirido e ampliado sobre a coluna “Cheguei, ouvi e anotei” assinada por Luiz Martins
Azeredo, jornalista e filho do fundador do Jornal Correio da Lavoura. Deste modo, desejo contemplar de
modo mais especifico a memória política vivenciada e produzida pelo jornalista Luiz Martins Azeredono município de Nova Iguassu, entre as décadas de 1940 e 1950, por meio da sua trajetória profissional,formação educacional, valores e costumes e, especialmente, sua atuação política no Jornal Correio daLavoura, do qual foi redator-chefe e jornalista.
Palavras-Chave: Imprensa, Nova Iguaçu, Política.
A POLÍTICA LOCAL IGUAÇUANA E OCORONELISMO
A S M (UFRRJ/IM)
Este presente trabalho visa abordar o sistema político denominado coronelismo, discutindo seusconceitos e buscando contextualizar seu momento histórico. Pretende-se, também, como objetivoprincipal, analisar a política local de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no período histórico daPrimeira República, buscando observar suas particularidades sob a ótica dos conceitos tratados.
Palavras-Chave: Baixada Fluminense, Nova Iguaçu, Coronelismo, Política local.
SESSÃO 9
História da Baixada FluminenseCoordenador: Prof. Allofs Daniel Batista (Memórias Baixada Fluminense - CAPES)
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A IGREJA VIGIADA: A VISÃO DA
COMUNIDADE DE INFORMAÇÕES SOBRE ATUAÇÃO POLÍTICO RELIGIOSA DE DOM ADRIANO HIPÓLITO 19741985
A F. S (PPGHIS/IH/UFRJ)
Opresente estudo procura fazer uma análise das relações entre a Igreja Católica, o Estado e asociedade brasileira durante o período da ditadura militar no Brasil (1974-1985), a partir dadocumentação produzida pelos órgãos de repressão e/ou informações, tendo como foco o caso dadiocese de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, e a atuação política de seu bispo, dom AdrianoMandarino Hipólito.
Palavras-Chave: Diocese de Nova Iguaçu, ditadura militar no Brasil, dom Adriano Hipólito, órgãos derepressão e/ou informações.
CORONELISMO NA BAIXADAFLUMINENSE A FIGURA MÍTICA DE
TENÓRIO CAVALCANTI J L M G (UGF)
Onosso trabalho aborda uma temática ligada a História Política. O mesmo aborda a temática doCoronelismo, na região da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro nas décadas de 50 e 60 do século XX. Tomamos como base o conceito desenvolvido pelo autor Eul-Soo Pang, coreano que aborda o temacom uma cronologia diferente do teórico Vitor Nunes Leal, que vê o Coronelismo com um ponto inicial(1889) e um ponto final (1930), sendo abordada por Pang como fenômeno vigente até a década de 50.
Tomamos como personagem o Deputado Federal Tenório Cavalcanti, que se torna o nome mais fortedo sistema coronelista constituído na Baixada Fluminense.
Tenório é conhecido por toda uma mística ligada a sua “imortalidade”, o que o ajuda na figura deCoronel. Sua força política é incontestável, até porque se utiliza da força militarizada, constituída porseus capangas e por sua própria figura, que sempre vem acompanhado com a sua “fiel escudeira”, ametralhadora, que apelidou de Lurdinha. Nosso trabalho é baseado nas fontes impressas da época etambém no filme “O Homem da Capa Preta”, esse mesmo conta a trajetória política do mesmo.
Palavras-Chave: História Política, Coronelismo, Baixada Fluminense, Tenório Cavalcanti.
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estadonovista – no estado do Rio de Janeiro entre 1940 e 1945 tendo como diretor responsável o poetapaulista Cassiano Ricardo. Para o presente trabalho contaremos com o primeiro número de circulação
do jornal, onde avaliaremos as notícias sobre a construção da capital goiana, o editorial escrito pelodiretor, além de outros espaços reservados para informes oficiais. Neste sentido, nosso intuito seráperceber como o governo estadonovista promovia sua autopropaganda e como esta era construídasimbolicamente, ou seja, de que forma as notícias divulgadas pela imprensa pretendiam construir umasensação de efetiva ação governamental no interior sob o signo da “Marcha para o Oeste”.
Palavras-Chave: Imprensa, Sertão, Estado.
O DISCURSO E SUA METAMORFOSE: UMA
ANÁLISE DA REVISTA CAPICHABA NOS ANOS DE 1930 A 1945
D S (UFES)
Oobjetivo deste trabalho é analisar o discurso apresentado na Revista Capichaba, acerca do fascismoe comunismo nos anos de 1930 a 1945, visto que a mesma foi uma importante publicação regional,que colaborou para a tentativa da construção de uma opinião pública, sobre o fascismo e suas variantes,
nazismo e integralismo, e também sobre o comunismo. Pretende-se mostrar como a revista passa poruma mudança de discurso no decorrer do período escolhido como objeto de análise.
Palavras-chave: Espírito Santo, Revista Capichaba, Integralismo, Opinião Pública
A PROPOSTA DE REFORMA POLICIALEM 1869: IDÉIAS JURÍDICAS DE JOSÉ DE
ALENCAR
A R P (UFF)
Esta comunicação tem como objetivo apresentar a maneira como José de Alencar pensou a estrutura,forma como deveria se organizar e função social da polícia. Vigilância, ganha um enfoque maiordevido o contexto em que ele propôs tais idéias.
Palavras-Chave: José de Alencar, Idéias jurídicas; Século XIX.
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OBSERVAÇÕES DA NATUREZA EINTERESSE MILITAR: EXPEDIÇÕES
CIENTIFICAS PARA O ESTUDODE ECLIPSES DO SOL E O
APERFEIÇOAMENTO DE MISSEISINTERCONTINENTAIS
H D T
Desde a Antiguidade Clássica, a ocorrência de eclipses do Sol desperta o interesse humano. Apartir do final do século XVIII, missões científicas foram enviadas a diferentes locais do mundo
para realizarem observações deste fenômeno. Entre as instituições que organizaram expedições para
o estudo de eclipses solares, há duas que mostravam indícios de interesses que as diferenciavam das
demais. O National Bureau of Standards (NBS) e a National Geographic Society (NGS) são instituições
norteamericanas que formaram parcerias científicas durante os anos 1930 e 1940 para a realização de
experimentos científicos durante eclipses do Sol. No imediato pós-Segunda Guerra, as forças armadas
dos EUA tinham uma necessidade de dados precisos sobre as distâncias entre os continentes, que
podiam ser fornecidos por um experimento realizado pela primeira vez durante o eclipse total do Sol de
junho de 1927. A partir do entendimento que a ciência é um produto cultural, utilizarei documentos
do NBS, da NGS, do United States American Army e da United States American Air Force para analisar
historicamente um projeto secreto para a organização de uma multiexpedição que observou o eclipse
anular do Sol de 09 de maio de 1948 e pretendia usar os resultados gerados para aperfeiçoar mísseis
intercontinentais.
Palavras-Chave: Eclipse solar, Expedição cientifica, Segunda Guerra Mundial
SESSÃO 11
Militares e Ciências na História do BrasilCoordenador: Profa. Ana Claudia de Rezende Costa Dutra e Mello (IGHMB/UNIRIO)
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A PRÁTICA ASTRONOMICA ENTRE
OS MILITARES E O IMPERIALOBSERVATÓRIO DO RIO DE JANEIRO18271870
O R R
Esta comunicação tem como objetivo discutir a criação do Imperial Observatório do Rio de Janeiro(IORJ) como parte integrante das instalações da Academia Militar da Corte. Ao longo deste trabalhopretendo discutir a prática de astronomia no Brasil ao longo do século XIX como parte essencial naformação profissional dos militares da corte e a importância destes personagens para a construção e
consolidação do IORJ ao longo do século XIX. Durante esses anos, a existência do IORJ foi marcada
pela precariedade, estagnação e tentativas frustradas de equipá-lo com instrumentos em um local mais
adequado ao seu funcionamento, o que não se encerrou no período em questão, mas se estendeu por
todo o oitocentos até ser transferido para o Morro de São Januário em São Cristóvão, na década de 1920,
já sob a denominação de Observatório Nacional (ON). Serão abordados os primeiros anos de existência
do IORJ, a gestão dos primeiros, a elaboração dos primeiros estatutos, a construção e aquisição de
instrumentos para a realização das primeiras atividades de ensino e prática astronômica com o fim de
formar uma geração de civis e, sobretudo, militares, que tinham uma formação predominantementecientífica, familiarizados com os valores do progresso e da ciência moderna.
Palavras-Chave: Astronômico; Instrução; Militares; Império; Ciência.
A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTOMILITAR FRANCÊS NO PÓS PRIMEIRAGUERRA MUNDIAL NO EXÉRCITOBRASILEIRO
F N L L (UGF)
Opresente artigo, de cunho histórico, tem por objetivo com o auxílio das devidas referênciashistoriográficas (fontes primárias, representações iconográficas, etc.), mostrar como se deua reformulação do Exército Brasileiro (antecedentes, assinatura do contrato e a Missão Militar) por
ocasião da vinda da Missão Militar Francesa, contratada em setembro de 1919, para orientar a partir de
1920, a modernização do Exército Brasileiro.
A Missão Militar Francesa, contratada pelo Governo brasileiro no final dos anos de 1919, a fim de“combater” as deficiências (teóricas e operacionais) encontradas após as desastrosas campanhas de
revoltas internas como a Revolta Federalista em 1893, Canudos em 1896 e Contestado em 1912, na qual
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o Exército Brasileiro foi posto à prova, e mostrava com alguma preocupação uma estagnação e limitaçãoprofissional por parte de alguns líderes militares, influenciados ainda por pensamentos e tecnologias do
Exército Imperial Brasileiro na campanha da Guerra da Tríplice Aliança, contra o Paraguai.
Como objetivo parcial, pretendemos ao analisar as fontes mostrar o porquê da escolha do Governobrasileiro pelo modelo francês (exército este consagrado como grande vencedor da Primeira GuerraMundial), excluindo os modelos alemão, americano e britânico. E como objetivo final, a mudança deconceitos e mentalidades que perdurou em nosso Exército até a entrada do Brasil na Segunda GuerraMundial
Palavras-Chave: Missão Militar Francesa; “La Stratégie de Napoléon”; Exército Brasileiro; ForçaExpedicionária Brasileira.
OS MILITARES EM ANGOLA NASEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII:
APONTAMENTOS INICIAIS PESQUISA
A C C (PPHR/UFRRJ)
Opresente trabalho analisa a organização militar em Angola, na segunda metade do século XVIII,
momento em que ocorreram grandes mudanças no vasto Império ultramarino português. Osmilitares foram parte importante do objetivo de implementar a territorialização, no entanto a realidadeafricana impôs limites a esse projeto. A própria composição das tropas, com muitos africanos, exigiauma maior f lexibilidade a essa proposta, ou melhor, uma readaptação dos moldes propostos, agregandoa organização militar às práticas locais. Igualmente, os africanos souberam se apropriar dos códigosdo Império português para conseguir privilégios. Para além do choque entre duas formas distintas deguerra e organização militar, houve distintas apropriações. Dessa forma, pretende-se demonstrar que arealização de um projeto reformista em Angola esbarrou nos direitos costumeiros africanos e tambémem forças políticas tradicionais. A análise das nomeações dos cargos militares pode contribuir melhor
para observar a apropriação dos serviços militares, ou seja, as apropriações de códigos e exercícios depoder e de hierarquia social, dentre outros aspectos ainda a desvendar.
Palavras-chave: Angola, Militares, Territorialização
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ONDE ESTÁ A HISTÓRIA MILITAR? UMA
BREVE DISCUSSÃO ACERCA DOS LIMITESDO CAMPO
C M D (IGHMB R B H M)
Já vai longe o tempo em que se podia relacionar, sem contestação, a História Militar com um campode interesse exclusivo de militares profissionais, ou como produção obrigatoriamente associada auma história factual, desprovida de análise e alheia a interdisciplinaridade que renovou a produção
historiográfica ao longo do século passado. Atualmente, a chamada Nova História Militar se ocupa demuito mais do que apenas com a tradicional “história batalha”. Esta corrente historiográfica, baseadaem novos conceitos, ampliou a abrangência do campo da História Militar e atualmente se envolve emtemáticas diversas, interagindo com outros campos da História e outras áreas do conhecimento, comoa Sociologia, a Antropologia e a Arqueologia, entre outros. Por outro lado, o fenômeno da guerra nemsempre está presente nos trabalhos e pesquisas da chamada “Nova História Militar”, e isso leva a umadiscussão sobre os limites desse campo específico da História. Cabendo ressaltar, no entanto, que nãose pretende aqui perder de vista o fato da escrita da História ser feita por uma interação de fatores e que,como afirma José D’Assunção Barros, “uma abordagem ou uma prática historiográfica não pode serrigorosamente enquadrada dentro de um único campo” (BARROS, 2004, p. 15)
Palavras-Chave: História Militar, “Nova História Militar”, Historiografia Militar Contemporânea
REFLEXÕES SOBRE A DOUTRINAMILITAR DURANTE A PRIMEIRA GUERRAMUNDIAL
D A S (IGHMB/UNIRIO)
Esta comunicação tem como objetivo discorrer a respeito das doutrinas militares das principaispot