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Caderno de Resumos: Simposio NUPPE (UFU-2012)

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Caderno de Resumos: Simposio NUPPE (UFU-2012) - Núcleo de Pesquisa em Pintura e Ensino

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  • FonteNotaFonte: http://www.nuppe.art.br/simposio2012/anais/index.html

    Link do arquivo: http://www.nuppe.art.br/simposio2012/anais/PDF/CADERNODERESUMOS-SEMINARIONUPPE2012.pdf

    Acesso em: 04 set. 2012

  • 1APRESENTAO

    O Caderno de Resumo do I Simpsio Internacional do NUPPE - MOVNCIAS DA PINTURA - contempla em seu contedo a apresentao do ncleo, do simpsio, da programao do evento, bem como as snteses das comunicaes e as apresentaes dos pesquisadores do NUPPE.

    Os trabalhos evidenciam as diversas abordagens em torno da temtica Movncias da Pintura. Importante salientar que so resultados de pesquisas j concludas na graduao e na ps graduao.

    A realizao do I Simpsio Movncias da Pintura foi possvel em virtude do dedicado trabalho realizado pelos integrantes do Ncleo.

    O evento recebeu o apoio da Universidade Federal de Uberlndia, por meio PROEX, DICULT, PROPP, IARTE, FAU, tendo tambm sido brindado com o apoio da CAPES e de empresas locais, como o Caf Cajub, Festejar!!!, Galeria Virmondes e Imobiliria Tubal Vilela.

    s instituies e a todos aqueles que apoiaram o NUPPE na realizao desse evento, envidamos nossos melhores agradecimentos.

    Comisso Organizadora

  • 2MOVNCIAS DA PINTURAI SIMPSIO INTERNACIONAL

    O I Simpsio Internacional Movncias da Pintura, reunir pesquisas de graduao e ps-graduao, que tenham a pintura como objeto de reflexes tericas e poticas.

    A organizao do simpsio ter como fio condutor a reflexo sobre a pintura ancorada nos dilogos diretos e indiretos que ela tem traado com outras linguagens e, principalmente, com as mutaes da matria pictrica contempornea. Tem-se como foco observar seus percursos e deslocamentos referentes diversidade dos suportes, materialidade e imaterialidade do corpo pictrico, migrao da cor, dos pigmentos aos pixels, dos feixes de luz aos sensores eletro-eletrnicos, permeando toda a diversidade de conceituaes.

    Procuramos nesse simpsio apresentar pesquisas que discutem as vrias formas de dialogar com o universo pictorial contemporneo. Nesse sentido, a programao do evento compe-se de discusses sobre a pintura no campo terico/potico, em dilogos com a performance, o vdeo, a fotografia, alm de outras linguagens.

    O intuito pontuar as movncias da pintura, seus enfrentamentos, crticas, confrontos, conflitos, convergncias e divergncias que marcam de forma significativa a escrita crtica de sua historicidade.

    Neste ano de 2012, a segunda edio do simpsio busca criar dilogos com artistas e pesquisadores de outras universidades, no Brasil e no exterior, para juntos refletirmos sobre os modos de ver as Artes Visuais, sobremaneira a pintura. A anlise do perfil da arte e da pintura atual, levam necessariamente em considerao a relao entre formulao da linguagem e tradio, ruptura e histria.

    Conferncias, exposies, workshop sero apresentados, expondo as diferentes formas de aproximaes das outras reas das artes visuais com a pintura.

    Desse modo, esta iniciativa d visibilidade s diferentes aes e proposies do NUPPE que, para alm de suas atividades efetivas, compromete-se produo e organizao de eventos para divulgar suas pesquisas, assim como conhecer pesquisas externas a ele.

    Espera-se, sobretudo, que o I Simpsio contribua, de fato, para o enriquecimento e a consolidao da pesquisa em Artes Visuais, ampliando-se o debate e as reflexes nesse campo.

    Comisso Organizadora

  • 3SUMRIO

    Cronograma, 4 - 5

    Filipe Rocha da Silva, 6

    Dayane Justino, 7

    Vitor Marcelino, 8

    Talita Trizoli, 9

    Jane Cbo, 10

    Wilson Filho Ribeiro de Almeida, 11

    Ana Rita de Almeida Ferreira, 12

    Afonso Lana, 13

    Aninha Duarte, 14

    Mrio Zavagli, 15

    Camila Moreira, Raphal Larre, 16

    Camila Moreira, liane Chiron e Herv Penhoat, 17

    Camila Moreira e Carmen Nolorve, 18

    Anglica de Moraes, 19

    Abertura de exposies, 20

  • 4CRONOGRAMA LOCAL: Bloco 5O, auditrio E, Campus Santa Mnica - UFU

    11 de setembro (TERA-FEIRA)19:30 Abertura do I Simpsio Internacional Movncias da Pintura

    20:00 ASPECTOS GLOBAIS E ESPECFICOS NA PINTURA ACTUAL.Conferncia de abertura com Prof. Filipe Rocha da Silva Licenciado em Pintura pelas Belas Artes de Lisboa, MFA pelo Pratt Institute em Nova Iorque, Doutorado em Artes Visuais pela Universidade de vora, onde Professor Auxiliar com Agregao.

    12 de setembro (QUARTA-FEIRA)Mesa 01: Trajetrias e rumos pictricos (parte I)

    08:30 A POTICA DA RUNA: UMA REFLEXO SOBRE A MATRIA PICTRICA E A PASSAGEM DO TEMPO. Dayane Justino. Mestre em Artes/UFU, integrante do NUPPE/UFU. 09:00 DE UM ASPIRANTE A ARTISTA PARA UM ASPIRANTE A HISTORIADOR: ANLISE DE UM PROCESSO DE PESQUISA.Vitor Marcelino. Mestre em Artes/UFU, integrante do NUPPE/UFU.09:30 COMENTRIOS SOBRE AS REPRESENTAES DA VIOLNCIA CONTRA A MULHER NO MBITO PICTRICO: REGINA VATER E NANCY SPERO.Profa. Talita Trizoli (UFG). Mestre em Historia da Arte USP/SP, integrante do NUPPE/UFU.

    Mesa 02: Trajetrias e rumos pictricos (parte II)10:30 FLOREIOS - REVISITANDO MEU PROCESSO DE CRIAO.Jane Cbo. Graduada em Arte Visuais, integrante do NUPPE/UFU.11:00 PROCESSO DE FORMAO ARTSTICA E ELABORAO DE UMA POTICA: WILSON FILHO (2007-2012).Wilson Filho Ribeiro de Almeida. Mestre em Letras / UFU, integrante NUPPE/UFU.

    Mesa 03: Desafios da Pintura: corpo, carne e peles 14:00 ARNULF RAINER E HELENA ALMEIDA: EXPRESSES DO MOVIMENTO NA INTERSEO ENTRE PINTURA E FOTOGRAFIA. Ana Rita de Almeida Ferreira. Doutoramento na rea da Esttica e Filosofia da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa - AMPHIL. Integrante do NUPPE/UFU.15:00 OS VESTGIOS DO TEMPO NA PINTURA. Prof. Afonso Lana (UFU). Mestre em Letras/UFU, integrante do NUPPE/UFU.16:00 INQUIETAES PICTRIAL E OBJETUAL: ROMARIAS E PEREGRINAES DE UM PROCESSO DE CRIAO. Profa. Aninha Duarte (UFU). Doutora em Histria Social - PUC/SP com estgio na Universidade de vora/UE. Pesquisadora do NUPPE-NUPEA/UFU, NEHSC/PUC/SP, GREC/UFBA.

  • 519:30 A PINTURA E A PINTURA NATURALISTA.Conferncia com Prof. Mrio ZavagliPintor, desenhista e gravador, Mrio Zavagli professor adjunto da rea de pintura da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal de Minas Gerais, desde 1978.

    13 de setembro (QUINTA-FEIRA)Mesa 04: Desdobramentos e encontros na pintura

    09:00 NA PINTURA: O DESENHO, O OBJETO E UMA NARRATIVA DA IMAGEM. Camila Moreira. Doutoranda em Arts Plastiques pela Universit Paris 1 Panthon Sorbonne, membro do CRAV (Centre de Recherche en Arts Visuels- Universit Paris 1- Panthon Sorbonne) e integrante do NUPPE/UFU.Raphal Larre. Artista plstico, representado pela Galeria Popy Arvani - Paris . Professor cole de Beaux Arts de Toulouse - France.10:00 VIDEO-PINTURA: UMA DISCUSSO DO NTIMO NA ARTE CONTEMPORANEA.Camila Moreira. Doutoranda em Arts Plastiques pela Universit Paris 1 Panthon Sorbonne.liane Chiron. Artista plstica, Docteur dtat en Lettres et Sciences Humaines, Chevalier des Palmes Acadmiques, professora merita da Universit Paris 1- Panthon Sorbonne, Diretora do CRAV-Centre de Recherche en Arts Plastiques- Universit de Paris 1, Panthon Sorbonne. Herv Penhoat. Artista plstico, formado pela cole Suprieur de Paris-Cergy, mestre em Artes Plsticas pela Universit Paris 1 Panthon Sorbonne e doutorando em Artes Plsticas pela mesma Universit Paris 1 Panthon Sorbonne- Frana. (Membro CRAV-Centre de Recherche en Arts Visuels-Universit de Paris 1, Panthon Sorbonne.)11:00 PINTURA, IMAGEM, RETRATO. Camila Moreira. Doutoranda em Arts Plastiques pela Universit Paris 1 Panthon Sorbonne.Carmen Nolorve. Artista plstica peruana, que vive e trabalha em Bordeaux-Frana, fez seus estudos em pintura na Faculdade de Artes Plsticas da Universidade Catlica do Peru, mestre em artes plsticas pela Universit Michel de Montaigne - Bordeaux 3, e doutoranda pela mesma universidade.

    14:00 Workshop: A PINTURA, O DESENHO E OS PERCURSOS PERFORMTICOS.Raphal Larre. Artista plstico, formado pela cole des Beaux Arts de PARIS, representado pela galeria Popy Arvani, Paris, Frana. Atualmente ele professor da cole de Beaux Arts de Toulouse, Frana.Camila Moreira. Doutoranda em Arts Plastiques pela Universit Paris 1 Panthon Sorbonne.LOCAL: Laboratrio de Pintura Bloco I

    19:30 PINTURA REENCARNADA: UMA TENDNCIA CONTEMPORNEA.Conferncia de encerramento com Anglica de MoraesCrtica de artes visuais, jornalista cultural e professora. Curadora com mostras coletivas e individuais organizadas para o Museu de Arte de So Paulo (Masp), Pinacoteca do Estado de SP, Museu de Arte Moderna (MAM-SP), Pao das Artes (SP), Pao Imperial (Rio de Janeiro), e Santander Cultural (Porto Alegre), entre outras. Autora do livro Alex Flemming (CosacNaify, 2012), entre outros. Atualmente escreve crticas para a revista Select (www.select.art.br).

  • 6Filipe Rocha da SilvaLicenciado em Pintura pelas Belas Artes de Lisboa em 1989, concluiu o MFA pelo Pratt Institute em Nova Iorque em 1984 como bolseiro da Fulbright. Concluiu o Doutoramento em Artes Visuais pela Universidade de vora em 2005, parte desenvolvido em Florena e consistindo num trabalho Terico de comparao entre o sculo XVI e o sculo XX publicado sob o titulo Variaes sobre o Maneirismo (Tomos I e II). Prestou provas de Agregao na mesma Universidade em 2012, na rea de Pintura, onde lecciona. Publicou tambm um livro denominado Observatrio da Critica de Arte, baseado num estudo e anlise da critica de arte publicada em Portugal em 2003. Desenvolveu longa prtica como artista expositor tendo realizado exposies individuais entre outros locais na Fundao Calouste Gulbenkian em Lisboa, no Museu da Cidade de Lisboa, tendo participado em exposies colectivas um pouco por todo o mundo e nas principais feiras de arte internacionais. representado pela Galeria Art Projects Intenacional em Nova Iorque (www artprojects.com).

    ASPECTOS GLOBAIS E ESPECFICOS NA PINTURA ACTUALDesde a vulgarizao da fotografia nos finais do sculo XIX que a Pintura tem sido apresentada como uma tecnologia arcaica ou moribunda. Como pergunta o artista argentino Osvaldo Romberg, o que possvel fazer com a pintura que no se possa fazer com outra tecnologia?Contrariando no entanto os profetas da decadncia da Pintura e do progresso e substituio das tecnologias, a Pintura tem persistido no panorama artstico e tem alcanado mesmo novos territrios.Atravs de uma cumplicidade com a fotografia e com outras tecnologias mais recentes e de uma vasta rede de referencias, a Pintura tem continuado no centro da produo artstica contempornea.O que faz com que a Pintura continue, apesar da morte anunciada e mais do que demonstrada, a florescer? Quais so as caractersticas que a tornam necessria na sociedade atual, e til para os seus artistas?Existe um nexo temporal de significados entre o passado e o presente na Arte Contempornea, entre o individual e o global, que justifica o papel desempenhado pela Pintura, tanto nas suas dimenses prtica como terica.

  • 7Dayane de Souza JustinoGraduada em Artes Plsticas (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Uberlndia (UFU). Mestre pelo Programa de Ps Graduao em Artes na linha Fundamentos e Reflexes (UFU) com a dissertao Runas da cor: poticas pictricas do tempo. Desenvolve pesquisa terica e pratica sobre as poticas visuais, sobretudo obras pictricas, investigando o processo de formao e transformao da matria como possibilidade de criao visual, enfatizando a idia de runa, alegoria e transitoriedade do tempo.E-mail: [email protected]

    Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5108526476416061

    A POTICA DA RUNA: UMA REFLEXO SOBRE A MATRIA PICTRICA E A PASSAGEM DO TEMPOA tpica da passagem do tempo aqui abordada parte da noo sobre a potica da runa situada no mbito da linguagem da pintura contempornea, traando dilogos a partir do campo matrico sob diferentes camadas de significados e memria. Sentidos do tempo evidenciados em uma produo potica pessoal e nas obras de artistas, que de algum modo, articulam referenciais do passado indo alm dos sistemas tradicionais de representao. A imagem pictrica da runa como eixo norteador de anlise, a observao das permanncias, usos e ressignificaes, implica indiretamente uma idia de crise, declnio, estruturas incertas, indefinidas, inacabadas, um processo ativo de onde surgem novas maneiras de investigar o fazer no tempo e o fazer do tempo, formas de ruinismos sobre as quais se fundamentam nossa pesquisa e reflexo da pintura no cenrio contemporneo da arte.

    Dayane Justino.Muralhas, 2008.

    Limalha de ferro s/ tela, 190 x 166 cm. Acervo da artista.

  • 8Vitor Marcelino da SilvaMestre em Artes (Linha de Pesquisa: Fundamentos e Reflexes em Artes) na Universidade Federal de Uberlndia. Bacharel e Licenciado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Uberlndia (2007). Tem experincia na rea de Artes, com nfase em Histria da Arte Contempornea e Pintura. Atua principalmente nos seguintes temas: arte contempornea, pintura e apropriao.E-mail: [email protected]

    Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7855574249378578

    DE UM ASPIRANTE A ARTISTA PARA UM ASPIRANTE A HISTORIADOR: ANLISE DE UM PROCESSO DE PESQUISA Essa comunicao tem como objetivo apresentar a pesquisa que desenvolvi durante o Mestrado em Artes na Universidade Federal de Uberlndia e seus possveis desdobramentos. Para isso, parto do incio da pesquisa que se fundou em prticas poticas durante a graduao e desembocou numa dissertao de cunho estritamente terico. O ato de apropriar de imagens em meu trabalho potico me levou a pensar sobre a apropriao de imagens inserida na histria da arte. Deste modo, proponho uma anlise da obra Lindonia - a Gioconda dos subrbios de Rubens Gerchman e a srie Homenagem a Fontana de Nelson Leirner para entender quais foram suas reais contribuies para tal prtica para a arte contempornea no Brasil.

    Rubens Gerchman

    Lindonia a Gioconda dos subrbios (1966)

  • 9Talita TrizoliTalita Trizoli atualmente professora do curso de Licenciatura em Artes da Universidade Federal de Goinia, onde tambm colabora com a EAD. Mestra pelo programa em Esttica e Histria da Arte da Universidade de So Paulo, orientada pela Profa. Dra. Cristina Freire, com a dissertao Trajetrias de Regina Vater. Por uma crtica feminista da arte brasileira. Graduada em Artes Plsticas (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Uberlndia, onde atuou como professora substituta. Possui diversas participaes em congressos e eventos acadmicos, com publicaes na rea.Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8564039932158601

    COMENTRIOS SOBRE AS REPRESENTAES DA VIOLNCIA CONTRA A MULHER NO MBITO PICTRICO: REGINA VATER E NANCY SPERONesse ensaio, procuro estabelecer certos parmetros comparativos entre as representaes de violncia ao corpo feminino, tendo como referncia o trabalho pictrico de duas artistas mulheres, contemporneas das demandas feministas da segunda onda, mas inseridas em ambientes diversos, apesar de engajados. So elas Regina Vater, artista brasileira participativa das prticas de vanguarda dos anos 60/70, com as sries Tropiclia e Ns, e Nancy Spero, artista americana largamente conhecida por sua arte de engajamento poltico, com o trabalho Torture of Women. De modo sucinto, procurarei aqui verificar as opes de representao visual dessas duas artistas, nessas prticas de violncia e dominao ao corpo feminino, assim como seus respectivos vnculos com as problemticas polticas da poca, j que ambas produziram esses trabalhos durante a dcada de 70 no caso de Vater, a ditadura militar no Brasil e com Spero, o ativista poltico resultante do Civil Rights Movement e os resqucios de Maio de 68.

    Nancy Spero, Painel III, Of Torture of Women (detail), 1976

    Regina Vater - Mulheres em ns , 1972

  • 10

    Jane CboGraduada em Artes Plsticas (Licenciatura) pela Universidade Federal de Uberlndia (UFU). Desenvolve pesquisa terica e prtica sobre as poticas visuais na linguagem da Pintura, pintura e objeto e pintura-objeto. Pesquisando sobre possibilidades da explorao da matria pictrica por meio do material gesso, formas, stencils, moldes vazados, tinta acrlica e apropriaes diversas. Tem participado de exposies individuais e coletivas no Brasil. Possui publicaes em anais de eventos cientficos.E-mail: [email protected]

    Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4848932007014912

    FLOREIOS - REVISITANDO MEU PROCESSO DE CRIAOEssa comunicao pretende fazer algumas consideraes e apontar possibilidades de entendimento acerca do meu processo de criao artstica. Minha pesquisa vem sendo desenvolvida por meio da linguagem da pintura, pintura e objeto e pintura-objeto. Os materiais expressivos utilizados so tinta acrlica, pigmentos para serigrafia, uso intermitente de suporte de tecido ou madeira, o gesso cr, fazendas de algodo estampadas, material de bordados, colas, formas plsticas, estencils e moldes vazados. A motivao/temtica envolve discusses a cerca de algumas peculiaridades sobre o universo feminino na Arte. A fundamentao terica est arrimada em teorias da histria da arte brasileira e arte internacional. O procedimento construtivo do trabalho est pautado num fazer, articulado, pensado, tem alicerce numa artesania absoluta, no gosto pelo ornamental e no fascnio pela possibilidade de manipulao da matria. Utilizo da flor, (esteretipo de flor), com quatro ptalas, elegendo-a como smbolo e signo desse feminino.

    Jane CboFloreios (2012)

    (Detalhe) Pintura Moldada

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    Wilson Filho Ribeiro de AlmeidaMestre em Letras pelo Curso de Mestrado em Teoria Literria do Programa de Ps-graduao em Letras da Universidade Federal de Uberlndia - UFU (2010-2012), no qual cursou cinco disciplinas como aluno especial, em 2009, e cinco como aluno regular, em 2010. Alm disso, foi bolsista CAPES no perodo de julho de 2011 a maro de 2012, havendo cumprido 45 horas de estgio docncia na disciplina Prtica de Ensino de Literatura do Curso de Graduao em Letras (UFU). Graduado Bacharel (nfase Bidimensional) em Artes Plsticas pela Faculdade de Artes, Filosofia e Cincias Sociais da UFU (2003-2007). Participa como pesquisador do Grupo de Pesquisa sobre Mdias, Literatura e Outras Artes (GPMLA) e do Ncleo de Pintura, Pesquisa e Ensino (NUPPE). Possui experincia e conhecimentos: 1 - Na rea das artes, nfase em pintura, tcnicas tradicionais de pintura. 2 - Desenho 3 - Histria da arte europeia dos sculos XVI - XVII. 4 - Criao de histrias em quadrinhos (Cartum). 5 - Criao literria (poesia e prosa). 6 - Traduo literria (ingls/portugus). 7 - Composio musical (Canes). 8 - Teoria, histria e crtica literrias. Possui noes bsicas de: encadernao; fotografia; msica. Site: www.wilson-filho.blogspot.com; E-mail: [email protected]

    Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0011367227905089

    PROCESSO DE FORMAO ARTSTICA E ELABORAO DE UMA POTICA: WILSON FILHO (2007-2012)Nesta comunicao, farei, em primeiro lugar, uma apresentao de minha monografia de concluso do curso de graduao em Artes Plsticas, intitulada As supersties que cercam a imagem de Santo Antnio de Pdua, trabalho realizado durante o ano de 2007 e que foi constitudo, alm da monografia escrita, tambm pela feitura de uma srie de oito pinturas a leo. Em seguida, apresentarei uma amostra das pinturas que tenho feito desde que conclu o curso de graduao. Por ltimo, passarei a elaborar alguns apontamentos sobre meu processo de formao artstica, que ainda julgo em andamento, procurando esboar consideraes acerca do entendimento que tenho sobre meus objetivos como artista e sobre a elaborao de minha potica, bem como observar a evoluo desse entendimento desde a poca em que me graduei em Artes Plsticas at hoje.

    Retrato de Saulo Devs (detalhe) 74,5 x 63,5 cm

    leo s/ tela, 2011. Wilson Filho

    Fonte: Acervo do autor

  • 12

    Ana Rita de Almeida Ferreira licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e mestre em Estudos Curatoriais pela mesma instituio. Presentemente, aguarda a defesa da sua tese de doutoramento na rea da Esttica e Filosofia da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para a qual contou com o apoio da Fundao para a Cincia e Tecnologia. Tem diversas publicaes e participa regularmente em Seminrios na sua rea de investigao. membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, onde integra o sub-grupo de investigao AMPHIL e faz parte do corpo editorial da revista electrnica [email protected]: [email protected]. Em Portugal, De Gis o equivalente ao sistema Lattes:

    http://www.degois.pt/visualizador/curriculum.jsp?key=4037302778001497

    ARNULF RAINER E HELENA ALMEIDA: EXPRESSES DO MOVIMENTO NA INTERSEO ENTRE PINTURA E FOTOGRAFIALogo desde o seu advento, a fotografia estabeleceu com a pintura uma relao de mtuas influncias que vem alimentando a criatividade dos artistas visuais at aos nossos dias. Ao assumir muitas das preocupaes estticas que outrora pertenciam ao domnio exclusivo da actividade pictrica, o suporte fotogrfico desafiou os pintores para a explorao de novas linguagens visuais, no raramente inspiradas nos modos perspcticos inaugurados pela fotografia. O dilogo entre ambos os domnios levou ao esbatimento das suas fronteiras e, em muitos casos, ao hibridismo da tcnica artstica. acerca deste hibridismo que iremos falar, analisando nas obras de Arnulf Rainer e de Helena Almeida a temtica do movimento, quer como moo corprea performativa, quer como estratgia de expresso psicolgica.

    Sem ttulo (Face farces)

    Tinta e pastel seco sobre fotografia50,5 cm x 61 cm 1973

    Arnulf Rainer

    Sem Ttulo

    Da srie Pintura Habitada Serigrafia sobre papel46cm x 82cm 1976

    Helena Almeida

  • 13

    Afonso Celso Lana LeitePossui graduao em Pintura - Hochschule fr Bildende Kunst - Dresden (1981) e mestrado em INSTITUTO DE LETRAS E LINGUSTICA DA UFU pelo Instituto de letras e lingustica da Universidade ~Federal de Uberlndia (2008). Atualmente professor titular da Universidade Federal de Uberlndia. Tem experincia na rea de Artes, com nfase em Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: pintura e contos literrios.Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4577965193482567

    OS VESTGIOS DO TEMPO NA PINTURAO artista desenvolve um trabalho plstico utilizando como matria prima a terra, folhas, ossos de animais, tinta acrlica entre outros elementos, buscando assim uma potica na qual est presente a sua preocupao com o fenmeno de transformao do processo de vida e morte que ocorre na superfcie da terra. As composies lembram os vestgios fsseis ou, em outras palavras, so resduos da memria que insistem em permanecer atravs dos tempos. A terra encrespada, a ruptura do solo, as pegadas humanas, so componentes mgicos na busca de imagens capazes de sintetizar a reflexo sobre a efemeridade da vida. A utilizao de ossos, por outro lado, pressupe os elementos constituintes de uma estrutura na construo de um espao de tenso dialtica entre a vida e a morte.

    Afonso Lana Casulo humano (2009)

    120 cm x 52 cmTcnica mista: tmpera, acrlica, papel

    mach, terra, areia, pedras, razes, folhas, madeira, cermica, bambu, etc.

  • 14

    Aninha Duarte - Ana Helena da Silva Delfino Duarte Doutora em Histria Social pela Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo PUC/SP (2011) com estgio de Doutorado na Universidade de vora UE/Portugal - (Bolsa PDEE-CAPES). Mestre em Histria pela Universidade Federal de Uberlndia UFU (2003). Especialista em Ensino de Arte pela Universidade Federal de Uberlndia - UFU (2000). Graduada em Artes Plsticas pela Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG (Bacharelado em Pintura (1995) . Graduada em Direito pela UNIUBE - Universidade de Uberaba (1988). Atualmente professor adjunto da Universidade Federal de Uberlndia (Instituto de Artes). Tem experincia na rea de Artes Visuais, com nfase em Pintura, Desenho e Crtica de Arte. Possui experincia na rea da Histria da Cultura, com nfase nos estudos sobre religiosidade popular, atuando na temtica sobre Ex-votos. Integrante do GREC-NPE/UFBA. Atua como artista plstica com mostras no Brasil e no Exterior. Pesquisadora dos Ncleos de pesquisas NUPEA/UFU, NUPPE/UFU e NEHSC/PUC/SP - NEHSC-Uberlndia. E-mail: [email protected]

    Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2979644366089603

    INQUIETAES PICTRIAL E OBJETUAL: ROMARIAS E PEREGRINAES DE UM PROCESSO DE CRIAOA presente apresentao traz ao lume alguns momentos de meu trabalho em Arte, mostrando o(s) andar(es) de meu processo criativo, permeado por diversos deslocamentos e dilogos multidisciplinares com reas do conhecimento alm das Artes Visuais. Abordaremos as motivaes, as apropriaes de imagens, as materialidades e as histrias individuais e coletivas que fomentam a iconografia e os sentidos poticos do trabalho. Nesse percurso sensvel, enfatizo os conflitos, o previsvel e o imprevisvel, o conhecido, o estranho, os enfrentamentos, as paras, o bem-estar e o mal-estar, os desertos e os osis desse contnuo e instigante processo de criao, elidindo-se com minha prpria existncia.

    DdivasPintura sobre o corpo/ plotagem

    60 cm x 80 cm 2010/2011Aninha Duarte

  • 15

    Sem ttulo, aquarela sobre papel.

    Mario Zavagli

    Pintor, desenhista e gravador, Mrio Zavagli professor adjunto da rea de pintura da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal de Minas Gerais, desde 1978. Realizou 31 exposies individuais e participou de mais de duas centenas de mostras coletivas, obtendo 15 prmios em diversos sales de arte, em Minas Gerais, So Paulo, Rio de Janeiro, Paran, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Sergipe, Gois e Distrito Federal, no Brasil; e tambm na Alemanha, ustria, Espanha, Portugal, Grcia, Frana, Romnia e Bulgria.Vive e trabalha em Belo Horizonte.

  • 16

    Camila Rodrigues Moreira CruzCamila Moreira artista plstica graduada pela Universidade Federal de Uberlndia. mestre pela Universit de Paris 1- Panthon Sorbonne- Frana e atualmente doutoranda pela Universit de Paris 1- Panthon Sorbonne- Frana, sob a direo da Prof Dra Eliane Chiron. Sua pesquisa torica e plstica aborda os objetos de coleo, a cor vermelha em uma pesquisa da sua alteridade ntima. atualmente pesquisadora do Ncleo de Estudos em Pintura e Educao (NUPPE) do departamento de artes da Universidade Federal de Uberlndia e do CRAV-Centre de Recherche en Arts Visuels-Universit de Paris 1, Panthon Sorbonne. Site: www.camilamoreira.com.br; E-mail: [email protected]

    Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4577965193482567

    Raphal LarreRaphal Larre artista plstico, formado pela cole des Beaux Arts de PARIS, representado pela galeria Popy Arvani, Paris, Frana. Atualmente ele professor de educao artstica cole de Beaux Arts de Toulouse, Frana. Sua pesquisa e trabalho plstico se situa em torno do desenho. Ele utiliza o desenho como encontro entre o desenho animado, vdeo e performance.Site: www.raphlarre.com; E-mail: [email protected]

    NA PINTURA: O DESENHO, O OBJETO E UMA NARRATIVA DA IMAGEM (Camila Moreira e Raphal Larre)O presente ensaio discutira partir da obra La chambre de Van Gogh em Arles, de Vicent Van Gogh e a instalao intitulada La chambre de Vincent de Camila Moreira e Raphal Larre, apresentada na Casa da Cultura de Uberlndia-MG. Seguido de delrios, representaes, correspondncias e narrativa, a obra de Vicent Van Gogh sem duvida poesia e imaginao reproduzidas pela pintura, por seus desenhos, por suas cores. Em torno de seu recolhimento dentro de um quarto Arles - Frana, ele pintava, escrevia cartas a seu irmo Tho e sonhava. A cada carta redigida podemos, assim como o pintor, imaginar, circundar um universo subjetivo em que ele utilizava os objetos e as cores para alm da representao pictrica. Desse modo, objetiva-se aqui estabelecer a relao entre a pintura, o desenho e o objeto, do plano forma, da narrativa imagem.

    Vincent van Gogh (1853-1890)

    La chambre de Van Gogh Arles1889 - Huile sur toile

    H. 57,5 ; L. 74 cm. Paris, muse dOrsay RMN (Muse dOrsay)/Herv Lewandowski

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    liane Chironliane Chiron artista plstica, Docteur dtat en Lettres et Sciences Humaines, Chevalier des Palmes Acadmiques, professora merita da Universit Paris 1- Panthon Sorbonne, Diretora do CRAV-Centre de Recherche en Arts Plastiques- Universit de Paris 1, Panthon Sorbonne. Site: www.elianechiron.com

    Herv PenhoatHerv Penhoat artista plstico, formado pela cole Suprieur de Paris-Cergy, mestre em Artes Plsticas pela Universit Paris 1 Panthon Sorbonne e doutorando em Artes Plsticas pela mesma Universit Paris 1 Panthon Sorbonne- Frana. (Membro CRAV-Centre de Recherche en Arts Visuels-Universit de Paris 1, Panthon Sorbonne.)Site: www.art.penhoat.net

    VIDEO-PINTURA: UMA DISCUSSO DO NTIMO NA ARTE CONTEMPORANEA (Camila Moreira, Eliane Chiron e Herv Penhoat)A presente comunicao visa dialogar partir das obras de liane Chiron e Herv Penhoat a vido-pintura ou o aparecimento de uma pintura sem tinta e pincel, transgredindo os meios ditos convencionais caminhando face uma nova linguagem tecnologia contempornea. partir de dois vdeos produzidos pelos artistas e discutidos-apresentados pelos mesmos, essa comunicao buscara os limites e encontros entre o movimento e o pictural. Em uma discusso do ntimo dentro da arte contempornea, da cor, da matria, da forma e da perspectiva.

    liane Chiron. Les nageuses, 2010.

    vido numrique, 650 en boucle Traitement des images et son: Herv Penhoat

    liane Chiron

    Herv Penhoat

    Mmoire hors Champs II.Duraao: 40

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    Carmen Herrera NolorveCarmen Nolorve uma artista plstica peruana, que vive e trabalha em Bordeaux- Frana, h seis anos. Ela fez seus estudos em pintura na Faculdade de Artes Plsticas da Universidade Catlica do Peru. Ela mestre em artes plsticas pela Universit Michel de Montaigne - Bordeaux 3, e doutoranda pela mesma Universit Michel de Montaigne - Bordeaux 3, Frana. Foi em uma temporada na Coreia do Sul, que ela seguiu atelier de colagem. E-mail: [email protected]

    PINTURA, IMAGEM, RETRATO (Camila Moreira e Carmen Nolorve)Esse artigo deseja apresentar o trabalho da artista plstica Carmen Nolorve, sua trajetria, seu processo de criao assim como as influncias, contaminaes e migraes em sua obra. Carmen Nolorve aborda o retrato, em particular o rosto. Ela parte da observao de pessoas do quotidiano, visto como um sistema complexo e annimo, de onde emerge formas desconexas. Pra mim, os rostos so uma parte independente do corpo. como olhar uma carta cheia de traos. Rica em mestiagens, identidades e cheia de lembranas.

    Carmen NolorveToute en rouge (2012)

    100 x 80 cm Oleo s/tela

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    Anglica de MoraesCrtica de artes visuais, jornalista cultural e professora. Curadora com mostras coletivas e individuais organizadas para o Museu de Arte de So Paulo (Masp), Pinacoteca do Estado de SP, Museu de Arte Moderna (MAM-SP), Pao das Artes (SP), Pao Imperial (Rio de Janeiro), e Santander Cultural (Porto Alegre), entre outras. Autora do livro Alex Flemming (CosacNaify, 2012), entre outros. Atualmente escreve crticas para a revista Select (www.select.art.br).

    PINTURA REENCARNADA: UMA TENDNCIA CONTEMPORNEAA autora vai analisar as bases tericas e a prtica curatorial que resultou da observao da existncia de um fenmeno recente na arte contempornea e que tem sua origem na longa e fecunda tradio da pintura. Trata-se da migrao de signos e caractersticas originrios do universo pictrico para outros materiais e processos de criao, notadamente os meios eletrnicos em seus diversos formatos (web art, videoarte, videoinstalao). Resulta da aplicao e adaptao do conceito de campo expandido enunciado por Rosalind Krauss. A validade e abrangncia da pintura reencarnada (ou expandida) foram demonstradas em exposio coletiva realizada em 2004 no Pao das Artes (So Paulo) reunindo trabalhos de Lygia Pape, Nelson Leirner e Bill Viola, entre outros. A mostra provocou polmica. No foi percebido de imediato que a curadora fazia um elogio pintura. Ao invs da constantemente anunciada (e obviamente equivocada) morte da pintura, o que a curadora nota e demonstra a permanncia da pintura em outro estgio de existncia. Em licena potica, usou a palavra reencarnada para assinalar metaforicamente a passagem da pintura impregnada de matria (tinta) para a arte impalpvel, virtual, feita de impulsos eletrnicos, que floresce no sculo 21.

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    ABERTURA DE EXPOSIES

    10 de setembro (QUARTA-FEIRA)

    20:00 Abertura da exposio e performance com Camila Moreira e Raphal Larre.LA CHAMBRE DE VINCENT

    Visitao: 13 de setembro a 14 de outubro de 2012Local: Casa da Cultura. Praa Coronel Carneiro, 89 - Fundinho.Telefone: (34) 3255-8252Organizao: Casa da Cultura de Uberlndia / Apoio: NUPPE

    13 de setembro (QUINTA-FEIRA)

    21:00 Abertura da exposio coletiva do NUPPEMOVNCIAS DA PINTURA

    ARTISTAS - NUPPE Afonso Lana Ana Paula FernandesAninha Duarte Camila Moreira Dayane JustinoJane CboSrgio RodriguesTalita TrizoliWilson Filho

    ARTISTAS CONVIDADOS Carmen Nolorve (Peru)Eliane Chiron (Frana)Herv Penhoat (Frana)Raphal Larre (Frana)

    CURADORIA Vitor Marcelino / ORGANIZAO Dayane Justino

    Visitao: 14 a 29 de setembro de 2012Segunda a sexta-feira 09h s 19h / Sbado 12h s 14hLocal: Galeria Virmondes. Rua Melo Viana, 74 - Martins. Uberlndia, Minas Gerais, Brasil.