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Carmen Sylvia Vieirade Vasconcellos
Cadernos Musicais Brasileiros
vol. 9
Carmen Vasconcellos
Canções de Carmen Vasconcellos
para canto e piano
Escola de Música da Universidade Federal de Minas GeraisAv. Antônio Carlos, 6.627, Campus PampulhaCEP 31.270-901 – Belo Horizonte, MG, Brasil
Tel. (31) 3409 4700 – Geral(31) 3409 4719 – Laboratório da Canção Brasileira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISReitora: Sandra Regina Goulart AlmeidaVice-Reitor: Alessandro Fernandes Moreira
ESCOLA DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE FERAL DE MINAS GERAISDiretor: Renato Tocantins SampaioVice-Diretor: Carlos Aleixo dos Reis
Programa de Pós-graduação em Música da UFMG Coordenador: Flavio Barbeitas Subcoordenadora: Luciana Monteiro de Castro Secretária: Geralda Martins Moreira Secretário: Alan Antunes Gomes
SELO DE GRAVAÇÃO E EDIÇÃO MINAS DE SOMCoordenação geral: Luciana Monteiro de CastroConselho Editorial: Carlos Aleixo dos Reis
Fausto Borém de Oliveira Flavio Terrigno Barbeitas Luciana Monteiro de Castro Margarida Maria Borghoff Mauro Camilo Chantal Santos Mônica Pedrosa de Paula
Carmen Vasconcellos
Canções de Carmen Vasconcellos
para canto e piano
Editores:
Luciana Monteiro de Castro
Mauro Chantal
Belo Horizonte
Escola de Música da UFMG
2020
Título: Canções de Carmen Vasconcellos para canto e pianoAutor: Carmen Sylvia Vieira de VasconcellosEdição: Luciana Monteiro de Castro Mauro ChantalEditoração de partituras: Marcus de Lima e Mello Luciana Monteiro de Castro Thiago Diniz Gonzaga de Lima Rodrigo Olivárez Luan Mateus Silveira SoaresTranscrição fonética: Flávio Carvalho Adriana Giarola Kayama Luciana Monteiro de CastroRevisão final de textos: Luíza AraújoRevisão musical: Maria Inêz Lucas Machado Mauro Chantal Luciana Monteiro de Castro Diagramação: Roberta Ferreira EtruscoArte da capa: Hermano Monteiro de CastroFicha catalográfica: Biblioteca da Escola de Música da UFMGApoio: Pró-Reitoria de Extensão da UFMG Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da UFMG Diretoria da Escola de Música da UFMG Biblioteca da Escola de Música da UFMGImpressão e acabamento: Imprensa Universitária - UFMG Av. Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha, Belo Horizonte CEP. 31270-901- MG, Brasil
V331c
Vasconcellos, Carmen Canções de Carmen Vasconcellos para canto e piano [recurso eletrônico] / Carmen Vasconcellos ; editores Luciana Monteiro de Castro, Mauro Chantal. - Belo Horizonte : Escola de Música da UFMG, 2020. 1 recurso on-line (Cadernos Musicais Brasileiros, v.9) ISBN: 9786588804094 1. Vasconcellos, Carmen - Partituras. 2. Música para canto e piano - Partituras. 3. Música Brasileira - Partituras. I. Monteiro de Castro, Luciana. II. Chantal, Mauro. III. Título. IV. Série CDD: 784
SUMÁRIO
Apresentação.............................................................................................................................................07
1. “Carmen Vasconcellos: passado presente na Escola de Música da UFMG”......................09
2. Considerações editoriais................................................................................................................13
3. Transcrições fonéticas....................................................................................................................15
4. Aparato crítico................................................................................................................................23
5. As canções.......................................................................................................................................31
Canção...........................................................................................................................................32
Cantiga III.....................................................................................................................................34
Diagonal.........................................................................................................................................37
Ismália...........................................................................................................................................40
Isto é meu.......................................................................................................................................44
Os oinho dela..................................................................................................................................47
Presença..........................................................................................................................................51
Saudade.........................................................................................................................................54
Solidão..........................................................................................................................................57
Sombra suave.................................................................................................................................60
Vida de minha vida........................................................................................................................63
Apresentação............................................................................................................................................. 07
1. “Carmen Vasconcellos: passado presente na Escola de Música da UFMG”........................ 09
2. Considerações editoriais................................................................................................................. 13
3. Transcrições fonéticas.................................................................................................................... 15
4. Aparato crítico................................................................................................................................. 23
5. As canções........................................................................................................................................ 31
Canção............................................................................................................................................ 32
Cantiga III...................................................................................................................................... 34
Diagonal......................................................................................................................................... 37
Ismália............................................................................................................................................ 40
Isto é meu........................................................................................................................................ 44
Os oinho dela................................................................................................................................... 47
Presença........................................................................................................................................... 51
Saudade........................................................................................................................................... 54
Solidão............................................................................................................................................ 57
Sombra suave................................................................................................................................... 60
Vida de minha vida......................................................................................................................... 63
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APRESENTAÇÃO
O Selo “Minas de Som” lança neste volume uma edição de canções da compositora mineira
Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos (1918 - 2001). As canções de Dona Carmen, como era conhecida
no Conservatório Mineiro de Música - instituição na qual trabalhou por muitos anos e que deu origem à
nossa atual Escola de Música da UFMG, têm sido cantadas há anos em nossos recitais. Dona Carmen,
contudo, não as publicou, com exceção de Vida de minha vida, fato que nos levou ao convívio com as
fotocópias de suas obras, com cópias de cópias de manuscritos autógrafos ou de outros copistas. Sua
caligrafia clara e marcante tornou-se também nossa velha conhecida. Hoje desejamos, mais que
interpretar sua obra, que essa possa ser difundida para além dos limites de nossa escola, de nossa
cidade, de nosso país.
Se Carmen Vasconcellos não publicou suas canções, deixou-nos diversos volumes impressos
com exercícios de solfejos, harmonizações de canções folclóricas para coro, canções infantis e peças
para piano, obras reveladoras da compositora inspirada, conhecedora de seu ofício, e da pedagoga
incansável. Sentimo-nos, pois, honrados ao reunir nesta edição inédita aquela que consideramos ser
uma das mais expressivas vertentes de seu conjunto composicional, o seu cancioneiro.
Este trabalho teve origens em um projeto de iniciação científica, realizado pelo bolsista e
aluno de canto Endrigo de Freitas, em 2005. Como resultado de suas pesquisas, desenvolvidas segundo
estratégias propostas pelo grupo de pesquisa Resgate da Canção Brasileira, Endrigo elaborou uma
monografia em que constam um catálogo de obras da compositora, cópias digitalizadas de 9 de suas
canções, localizadas e reunidas à época, e comentários analítico-interpretativos de cada uma delas. As
canções foram copiadas naquela ocasião, visando a digitalização das obras por meio dos então novos
programas computacionais de edição musical que chegavam às nossas escolas. Mantivemos, contudo,
ao longo destes anos, a intenção de editar e publicar as canções de Carmen Vasconcellos. Revisitando
os documentos encontrados e estendendo buscas por outras fontes documentais, localizamos o
manuscrito autógrafo de mais uma canção, Ismália, além de outras cópias não-autorais de outras obras,
o que nos estimulou à realização de uma edição comentada do conjunto de canções.
APRESENTAÇÃO
O Selo “Minas de Som” lança neste volume uma edição de canções da compositora mineira
Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos (1918 - 2001). As canções de Dona Carmen, como era conhecida
no Conservatório Mineiro de Música - instituição na qual trabalhou por muitos anos e que deu origem à
nossa atual Escola de Música da UFMG, têm sido cantadas há anos em nossos recitais. Dona Carmen,
contudo, não as publicou, com exceção de Vida de minha vida, fato que nos levou ao convívio com as
fotocópias de suas obras, com cópias de cópias de manuscritos autógrafos ou de outros copistas. Sua
caligrafia clara e marcante tornou-se também nossa velha conhecida. Hoje desejamos, mais que
interpretar sua obra, que essa possa ser difundida para além dos limites de nossa escola, de nossa
cidade, de nosso país.
Se Carmen Vasconcellos não publicou suas canções, deixou-nos diversos volumes impressos
com exercícios de solfejos, harmonizações de canções folclóricas para coro, canções infantis e peças
para piano, obras reveladoras da compositora inspirada, conhecedora de seu ofício, e da pedagoga
incansável. Sentimo-nos, pois, honrados ao reunir nesta edição inédita aquela que consideramos ser
uma das mais expressivas vertentes de seu conjunto composicional, o seu cancioneiro.
Este trabalho teve origens em um projeto de iniciação científica, realizado pelo bolsista e
aluno de canto Endrigo de Freitas, em 2005. Como resultado de suas pesquisas, desenvolvidas segundo
estratégias propostas pelo grupo de pesquisa Resgate da Canção Brasileira, Endrigo elaborou uma
monografia em que constam um catálogo de obras da compositora, cópias digitalizadas de 9 de suas
canções, localizadas e reunidas à época, e comentários analítico-interpretativos de cada uma delas. As
canções foram copiadas naquela ocasião, visando a digitalização das obras por meio dos então novos
programas computacionais de edição musical que chegavam às nossas escolas. Mantivemos, contudo,
ao longo destes anos, a intenção de editar e publicar as canções de Carmen Vasconcellos. Revisitando
os documentos encontrados e estendendo buscas por outras fontes documentais, localizamos o
manuscrito autógrafo de mais uma canção, Ismália, além de outras cópias não-autorais de outras obras,
o que nos estimulou à realização de uma edição comentada do conjunto de canções.
Segundo uma perspectiva editorial criteriosa, tomando como base, prioritariamente, os
manuscritos autógrafos e manuscritos que tiveram o aval da compositora, partimos para a elaboração
de uma edição e de apontamentos relacionados às escolhas editoriais, apresentadas no aparato crítico.
Incluímos também neste volume um texto biográfico de Carmen Vasconcellos com
informações interessantes. A autora do texto, ex-aluna e também ex-professora da Escola de Música da
UFMG, Maria Inêz Lucas Machado, não esconde o carinho pela mestra. O texto, cuja elaboração ficou
a seu cargo em razão de um projeto de resgate biográfico de professores de realce na UFMG, nos
revela a musicista de talento precoce, a mulher firme e de extraordinária disposição criativa. Revela-nos,
sobretudo, seu grande amor pela música e pelo ensino.
Lembramos que esta edição foi possível graças à colaboração da família de Carmen
Vasconcellos, a quem muito agradecemos, e ao interesse de seus ex-alunos, intérpretes e admiradores
que nos forneceram, ao longo destes anos de pesquisa, documentos e informações fundamentais à
realização do trabalho. Agradecemos, sobretudo, às professoras Marilene Gangana, Maria Amélia
Martins, Elza do Val Gomes, Maria Inêz Lucas Machado e Lígia Souza Lima. Os mestres Amin Feres,
Luiz Aguiar e Sandra Loureiro de Freitas Reis, que já nos deixaram, também muito contribuíram com
nossas pesquisas. Apresentamos nossos agradecimentos também aos professores Flávio Carvalho, da
Universidade Federal de Uberlândia, e Adriana Giarola Kayama, da Universidade Estadual de
Campinas, nossos parceiros nos estudos e na valorização da canção brasileira de câmara, por nos
auxiliarem com as transcrições fonéticas das letras das canções editadas.
Finalizamos esta apresentação atribuindo os créditos também àqueles que permitiram esta
publicação: à Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, pelo apoio ao programa Selo de gravação e edição
“Minas de Som”, à Diretora da Escola de Música da UFMG - gestão 2014/2018, Profa. Mônica
Pedrosa e à coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Música da UFMG - gestão 2016/2017,
Profa. Ana Cláudia Assis, pelo apoio à produção impressa. Agradecemos à Raquel Mariana e Aline
Almeida pelas fichas catalográficas, à Roberta Etrusco pelo trabalho de diagramação, ao Hermano
Monteiro de Castro pela arte da capa e aos discentes pesquisadores Luan Mateus, Rodrigo Olivárez e
Andréa Peliccioni pelos auxílios técnicos prestados.
Desejamos que esta edição contribua para que as canções de Carmen Vasconcellos sejam cada
vez mais difundidas e interpretadas.
Luciana Monteiro de Castro Mauro Chantal
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Segundo uma perspectiva editorial criteriosa, tomando como base, prioritariamente, os
manuscritos autógrafos e manuscritos que tiveram o aval da compositora, partimos para a elaboração
de uma edição e de apontamentos relacionados às escolhas editoriais, apresentadas no aparato crítico.
Incluímos também neste volume um texto biográfico de Carmen Vasconcellos com
informações interessantes. A autora do texto, ex-aluna e também ex-professora da Escola de Música da
UFMG, Maria Inêz Lucas Machado, não esconde o carinho pela mestra. O texto, cuja elaboração ficou
a seu cargo em razão de um projeto de resgate biográfico de professores de realce na UFMG, nos
revela a musicista de talento precoce, a mulher firme e de extraordinária disposição criativa. Revela-nos,
sobretudo, seu grande amor pela música e pelo ensino.
Lembramos que esta edição foi possível graças à colaboração da família de Carmen
Vasconcellos, a quem muito agradecemos, e ao interesse de seus ex-alunos, intérpretes e admiradores
que nos forneceram, ao longo destes anos de pesquisa, documentos e informações fundamentais à
realização do trabalho. Agradecemos, sobretudo, às professoras Marilene Gangana, Maria Amélia
Martins, Elza do Val Gomes, Maria Inêz Lucas Machado e Lígia Souza Lima. Os mestres Amin Feres,
Luiz Aguiar e Sandra Loureiro de Freitas Reis, que já nos deixaram, também muito contribuíram com
nossas pesquisas. Apresentamos nossos agradecimentos também aos professores Flávio Carvalho, da
Universidade Federal de Uberlândia, e Adriana Giarola Kayama, da Universidade Estadual de
Campinas, nossos parceiros nos estudos e na valorização da canção brasileira de câmara, por nos
auxiliarem com as transcrições fonéticas das letras das canções editadas.
Finalizamos esta apresentação atribuindo os créditos também àqueles que permitiram esta
publicação: à Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, pelo apoio ao programa Selo de gravação e edição
“Minas de Som”, à Diretora da Escola de Música da UFMG - gestão 2014/2018, Profa. Mônica
Pedrosa e à coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Música da UFMG - gestão 2016/2017,
Profa. Ana Cláudia Assis, pelo apoio à produção impressa. Agradecemos à Raquel Mariana e Aline
Almeida pelas fichas catalográficas, à Roberta Etrusco pelo trabalho de diagramação, ao Hermano
Monteiro de Castro pela arte da capa e aos discentes pesquisadores Luan Mateus, Rodrigo Olivárez e
Andréa Peliccioni pelos auxílios técnicos prestados.
Desejamos que esta edição contribua para que as canções de Carmen Vasconcellos sejam cada
vez mais difundidas e interpretadas.
Luciana Monteiro de Castro Mauro Chantal
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1. “Carmen Vasconcellos: passado presente da Escola de Música da UFMG”
Cabe à universidade pública promover competências e assegurar a liberdade de pensamento, para a produção, a transmissão e a divulgação do conhecimento. Por meio do ensino, da pesquisa e da extensão possibilita a integração e a evolução das artes e das ciências, em interlocução com a sociedade. Para o trabalho individual ou em equipe, o professor necessita de clareza acerca da abrangência de suas responsabilidades e compromissos, pois a consolidação de suas ações tem impactos no presente e no futuro. O desenvolvimento institucional sustenta-se ainda no conhecimento e compreensão do seu passado, na história escrita por inúmeros colaboradores precedentes no pensamento e na ação.
A Escola de Música da UFMG investe na renovação de suas propostas de ensino, pesquisa e extensão. Nos processos em que busca o alargamento de seus horizontes, parece-nos importante a preservação e o resgate de sua memória. Os professores atuantes em décadas anteriores participaram com idealismo do processo de construção da nossa identidade e viveram, como nós ainda o fazemos, períodos de convergências, conflitos e crescimento. Somos a nossa memória e avançamos também impulsionados por ela. Portanto, a tarefa de contar um pouco sobre a Professora Emérita da Escola de Música da UFMG, Carmen Vasconcellos (1918-2001), é um desafio e, sobretudo, oportunidade de divulgar uma personalidade singular e exemplo de profissionalismo, aliados a uma rara sensibilidade.
Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos nasceu em Alvinópolis, Minas Gerais, em 20 de fevereiro de 1918. Veio viver com a família em Belo Horizonte ainda criança, com dois anos de idade. O vasto mundo dos sons já estava incorporado aos seus interesses infantis. Com uma curiosidade natural, passou a sondar toda a riqueza e variedade existentes neste mundo. Como ela mesma nos dizia, ele costuma recrutar seus adeptos desde cedo e poucos são os que conseguem viver afastados de seus domínios, após descobri-lo. A menina Carmen construiu seu próprio trajeto, disposta a crescer com seus sonhos, a transformar suas impressões em frases musicais, a estabelecer devagar e com firmeza o seu mais convincente diálogo com a vida. Sua linguagem maior foi sempre o seu maior tesouro: a Música.
Suas raízes estão na história de uma família de fazendeiros, que tiveram muitos filhos e a eles ensinaram o amor pela natureza, pela poesia e pela música. O avô materno, Manoel Vieira de Souza, cultivou o interesse pela arte, como parte do seu cotidiano, na Usina de Pontal, região de Ponte Nova. Contratou, inclusive, um professor de música vindo da Alemanha, para morar e ensinar em sua fazenda. Seus filhos aprenderam a cantar juntos e conheceram o violino, o violão, o piano e o bandolim. Lá, de fato, aconteceram grandes saraus. Dona Francisca Vieira de Vasconcellos, mãe de Carmen, cresceu neste ambiente e aprendeu a tocar o bandolim e o piano. Em âmbito familiar, os seus filhos também tocaram, cantaram e encenaram pequenas peças teatrais, estimulados e acompanhados por ela. O pai de Carmen, Caetano de Vasconcellos, era filho de José de Vasconcellos Monteiro, compositor e poeta que dedicou muitos versos à sua esposa, Maria Valentina Magalhães Vasconcellos. Em idade bem avançada, D. Maria Valentina ouviu de um médico que os seus olhos não estavam muito bons e necessitavam de cuidados especiais. Ela de pronto argumentou: “É, Doutor, mas estes olhos já inspiraram muitos versos...”
1. “Carmen Vasconcellos: passado presente da Escola de Música da UFMG”
Cabe à universidade pública promover competências e assegurar a liberdade de pensamento, para a produção, a transmissão e a divulgação do conhecimento. Por meio do ensino, da pesquisa e da extensão possibilita a integração e a evolução das artes e das ciências, em interlocução com a sociedade. Para o trabalho individual ou em equipe, o professor necessita de clareza acerca da abrangência de suas responsabilidades e compromissos, pois a consolidação de suas ações tem impactos no presente e no futuro. O desenvolvimento institucional sustenta-se ainda no conhecimento e compreensão do seu passado, na história escrita por inúmeros colaboradores precedentes no pensamento e na ação.
A Escola de Música da UFMG investe na renovação de suas propostas de ensino, pesquisa e extensão. Nos processos em que busca o alargamento de seus horizontes, parece-nos importante a preservação e o resgate de sua memória. Os professores atuantes em décadas anteriores participaram com idealismo do processo de construção da nossa identidade e viveram, como nós ainda o fazemos, períodos de convergências, conflitos e crescimento. Somos a nossa memória e avançamos também impulsionados por ela. Portanto, a tarefa de contar um pouco sobre a Professora Emérita da Escola de Música da UFMG, Carmen Vasconcellos (1918-2001), é um desafio e, sobretudo, oportunidade de divulgar uma personalidade singular e exemplo de profissionalismo, aliados a uma rara sensibilidade.
Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos nasceu em Alvinópolis, Minas Gerais, em 20 de fevereiro de 1918. Veio viver com a família em Belo Horizonte ainda criança, com dois anos de idade. O vasto mundo dos sons já estava incorporado aos seus interesses infantis. Com uma curiosidade natural, passou a sondar toda a riqueza e variedade existentes neste mundo. Como ela mesma nos dizia, ele costuma recrutar seus adeptos desde cedo e poucos são os que conseguem viver afastados de seus domínios, após descobri-lo. A menina Carmen construiu seu próprio trajeto, disposta a crescer com seus sonhos, a transformar suas impressões em frases musicais, a estabelecer devagar e com firmeza o seu mais convincente diálogo com a vida. Sua linguagem maior foi sempre o seu maior tesouro: a Música.
Suas raízes estão na história de uma família de fazendeiros, que tiveram muitos filhos e a eles ensinaram o amor pela natureza, pela poesia e pela música. O avô materno, Manoel Vieira de Souza, cultivou o interesse pela arte, como parte do seu cotidiano, na Usina de Pontal, região de Ponte Nova. Contratou, inclusive, um professor de música vindo da Alemanha, para morar e ensinar em sua fazenda. Seus filhos aprenderam a cantar juntos e conheceram o violino, o violão, o piano e o bandolim. Lá, de fato, aconteceram grandes saraus. Dona Francisca Vieira de Vasconcellos, mãe de Carmen, cresceu neste ambiente e aprendeu a tocar o bandolim e o piano. Em âmbito familiar, os seus filhos também tocaram, cantaram e encenaram pequenas peças teatrais, estimulados e acompanhados por ela. O pai de Carmen, Caetano de Vasconcellos, era filho de José de Vasconcellos Monteiro, compositor e poeta que dedicou muitos versos à sua esposa, Maria Valentina Magalhães Vasconcellos. Em idade bem avançada, D. Maria Valentina ouviu de um médico que os seus olhos não estavam muito bons e necessitavam de cuidados especiais. Ela de pronto argumentou: “É, Doutor, mas estes olhos já inspiraram muitos versos...”
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Esteve assim constituído o meio familiar no qual nasceu e frutificou um especial talento musical. Os pais de Carmen tiveram quinze filhos, dos quais dois vieram a falecer com poucos meses de vida. Os demais, sete homens - dois destes, padres - e seis mulheres, conviveram sempre com a música. Nas reuniões familiares, compartilhavam a alegria de tocar, cantar e ouvir muita música. Era um divertimento fazer letras para as melodias que Carmen compunha e que, orgulhosamente, hoje fazem parte do patrimônio familiar. Em um encontro, Aparecida, a Didinha, irmã e admiradora, nos contou que, aos oitenta anos, Carmen ainda passava horas a cantar e tocar piano, todos os dias: sua voz e o instrumento completavam-se, inseparáveis. Isto nos remeteu a uma declaração solene de D. Carmen (à época em que ingressamos no corpo docente da Escola de Música), feita com gosto de confidência: “Eu me casei com a música”.
Esse especial caso de amor começou muito cedo, antes da fase escolar. Aos quatro anos de idade, já se acompanhava ao piano, cantarolava melodias nascidas “da sua cabeça”, ou outras que memorizava facilmente e descobria o percurso no teclado, nota por nota. Um pouco depois, em idade escolar, bastava uma sessão de cinema mudo para que o mais interessante da trilha sonora musical fosse memorizado. O próximo passo era cantar no caminho de casa, encontrar o tom exato e depois escrever. Prazer maior era elaborar o arranjo depois, ao piano... A infância e juventude em Belo Horizonte transcorreram com experiências nos Grupos Escolares Bueno Brandão e Barão do Rio Branco e, a seguir, na Escola Normal, o atual Instituto de Educação de Minas Gerais. Viveu intensamente esta época, solicitada nas festividades e sempre requisitada a participar nas apresentações musicais. Anos mais tarde, compôs para esses educandários hinos comemorativos de datas importantes.
Como não poderia deixar de estar registrado em sua trajetória, ingressou muito jovem no Conservatório Mineiro de Música, onde estudou piano com o renomado professor Fernando Coelho. Antes mesmo de se formar já era professora de musicalização infantil no tradicional Jardim da Infância Delfim Moreira. Em 1942, diplomou-se como Professora de Música e em 1943 como Professora de Piano, ambas as habilitações concluídas no Conservatório. Em janeiro de 1946, assumiu, nesta escola, a cadeira de Teoria Musical e Solfejo e, após a federalização do Conservatório Mineiro de Música, em dezembro de 1950, tornou-se catedrática da disciplina. Foram 38 anos de dedicação e de renovação constante do seu compromisso com a docência e com a música. Em seu currículo no Conservatório Mineiro de Música, mais tarde Escola de Música da UFMG (EMUFMG), estão registradas várias formas de seu envolvimento institucional. Foi membro da Comissão Coordenadora de Estudos dos Problemas Educacionais no Ensino da Música, a convite do Ministro da Educação e Cultura, Professor Clóvis Salgado, em 1956. Em 1967 assumiu a vice-diretoria do Conservatório Mineiro de Música e em 1969 foi coordenadora do seu Colegiado de Cursos. Atuou como representante da Unidade nos Conselhos de Pós-Graduação (1969-1970), Graduação (1970-1973), e Pesquisa (1974-1977), do qual foi diretora em 1975. Coordenou o Curso de Formação Musical da EM - extensão em caráter permanente -, desde a sua implantação em 1976, até outubro de 1982. As provas específicas de música, nos Vestibulares/UFMG de 1977 a 1982, tiveram os testes de Percepção Musical sob a sua responsabilidade, tanto na elaboração quanto na orientação da equipe de professores aplicadores. Integrou as bancas examinadoras dos concursos públicos para professor da disciplina Percepção Musical em 1977 (Professor Colaborador) e em 1982 (Professor Auxiliar). O Centro
Pedagógico da UFMG também contou com sua participação na banca do concurso para professor de Educação Artística, em 1977. Carmen Vasconcellos assumiu a chefia do Departamento de Teoria Geral da Música no biênio 1981-1982 e a Diretoria da Escola de Música, no período de agosto a outubro de 1982. Aposentou-se no cargo de Professor Titular em 16 de setembro de 1983. Em novembro do mesmo ano, foi homenageada com o título de Professora Emérita da Escola de Música da UFMG.
Paralelamente, sua energia de musicista se fez sentir também em ambiente não acadêmico ou escolar. Foi coralista da Catedral da Boa Viagem de 1937 até 1944, ano em que assumiu a regência do coro Pró-Hóstia. Este outro compromisso - e prazer musical - foi vivido até o ano de 1989. Na atividade coral, uniu-se às vozes no seu cantar, e também ao conduzi-las e acompanhá-las ao piano. Dividiu e multiplicou seus sonhos sonoros e seu gosto pela música. Composições e arranjos seus, e de outros compositores, ganharam corpo e vida, por meio do seu empenho e sob a sua sensível orientação.
Como compositora, Carmen Vasconcellos publicou uma obra expressiva, onde estão refletidos o seu perfil de educadora e o seu talento criativo. Livros didáticos para a Percepção Musical abrangem volumes de Solfejos, (tonais, com instabilidade tonal e com incursões no modalismo) nos quais há uma rica abordagem de aspectos diferenciados, em nível gradativo. Também nesta categoria, estão livros de Ditados Musicais, Melodias Para Memorização e Exercícios Rítmicos Progressivos. Em todo o trabalho há sugestões para o emprego do material didático e comentários sobre a forma adotada de catalogação e agrupamento. Compôs várias peças para piano, inclusive para dois pianos, e também para canto e piano, com letra e música de sua autoria. Para o canto, especialmente, escreveu inúmeras peças e musicou poetas brasileiros, como Alphonsus Guimaraens, João Etienne Filho, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles, dentre outros. Contribuiu ainda para a literatura coral com peças para duas e três vozes iguais e para solo e três vozes iguais. Criou arranjos para coro misto e adaptações a partir de peças de outros compositores, tais como Waldemar Henrique, Jayme Ovalle, Guerra Peixe e Osvaldo de Souza.
Com grande visão de educadora e convicção da importância da música nas escolas, dedicou-se a obras para utilização no ensino regular de I e II graus (hoje, Fundamental e Médio). D. Carmen defendeu a necessidade da musicalização, com perspectivas de promover o pleno afloramento do potencial criativo e expressivo do aluno, além de contribuir para o seu crescimento como indivíduo. Em sua obra coral, os Cancioneiros Infantis, os Corais Brasileiros e as Canções com Cheiro de Brasil, são exemplos de possibilidades da vivência musical coletiva, aliadas às experiências e descobertas sonoro-afetivas que, certamente, viabilizam o prazer e a alegria.
Sua obra musical tem realmente um cheiro de Brasil. Revela um saber bem mineiro, um jeito especial de ler o mundo e contá-lo, mais adiante, numa linguagem que avança e comunica, além do limite das palavras. Esta característica já foi mostrada a ouvintes em terras distantes. Suas peças para piano Batuque Triste e Pica-pau (para dois pianos) foram interpretadas na Holanda, pelos pianistas Frédéric Meinders e Louis Van Dijk, dois dos seis pianistas participantes do Festival de Piano da Sala Doelen, em Roterdam. O evento aconteceu em novembro de 1977, com sucesso, e resultou numa gravação em vinil e, mais tarde, em CD. A embaixada do Brasil, na ocasião, recebeu visitas de vários músicos, que se mostraram interessados em outras obras da compositora brasileira. No Concurso Internacional de Canto Infantil Zecchino Doro, realizado de 26 a 29 de novembro de 1992, na cidade de Bologna, Itália, a menina Carmem Pereira Guerra, representando as
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Pedagógico da UFMG também contou com sua participação na banca do concurso para professor de Educação Artística, em 1977. Carmen Vasconcellos assumiu a chefia do Departamento de Teoria Geral da Música no biênio 1981-1982 e a Diretoria da Escola de Música, no período de agosto a outubro de 1982. Aposentou-se no cargo de Professor Titular em 16 de setembro de 1983. Em novembro do mesmo ano, foi homenageada com o título de Professora Emérita da Escola de Música da UFMG.
Paralelamente, sua energia de musicista se fez sentir também em ambiente não acadêmico ou escolar. Foi coralista da Catedral da Boa Viagem de 1937 até 1944, ano em que assumiu a regência do coro Pró-Hóstia. Este outro compromisso - e prazer musical - foi vivido até o ano de 1989. Na atividade coral, uniu-se às vozes no seu cantar, e também ao conduzi-las e acompanhá-las ao piano. Dividiu e multiplicou seus sonhos sonoros e seu gosto pela música. Composições e arranjos seus, e de outros compositores, ganharam corpo e vida, por meio do seu empenho e sob a sua sensível orientação.
Como compositora, Carmen Vasconcellos publicou uma obra expressiva, onde estão refletidos o seu perfil de educadora e o seu talento criativo. Livros didáticos para a Percepção Musical abrangem volumes de Solfejos, (tonais, com instabilidade tonal e com incursões no modalismo) nos quais há uma rica abordagem de aspectos diferenciados, em nível gradativo. Também nesta categoria, estão livros de Ditados Musicais, Melodias Para Memorização e Exercícios Rítmicos Progressivos. Em todo o trabalho há sugestões para o emprego do material didático e comentários sobre a forma adotada de catalogação e agrupamento. Compôs várias peças para piano, inclusive para dois pianos, e também para canto e piano, com letra e música de sua autoria. Para o canto, especialmente, escreveu inúmeras peças e musicou poetas brasileiros, como Alphonsus Guimaraens, João Etienne Filho, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles, dentre outros. Contribuiu ainda para a literatura coral com peças para duas e três vozes iguais e para solo e três vozes iguais. Criou arranjos para coro misto e adaptações a partir de peças de outros compositores, tais como Waldemar Henrique, Jayme Ovalle, Guerra Peixe e Osvaldo de Souza.
Com grande visão de educadora e convicção da importância da música nas escolas, dedicou-se a obras para utilização no ensino regular de I e II graus (hoje, Fundamental e Médio). D. Carmen defendeu a necessidade da musicalização, com perspectivas de promover o pleno afloramento do potencial criativo e expressivo do aluno, além de contribuir para o seu crescimento como indivíduo. Em sua obra coral, os Cancioneiros Infantis, os Corais Brasileiros e as Canções com Cheiro de Brasil, são exemplos de possibilidades da vivência musical coletiva, aliadas às experiências e descobertas sonoro-afetivas que, certamente, viabilizam o prazer e a alegria.
Sua obra musical tem realmente um cheiro de Brasil. Revela um saber bem mineiro, um jeito especial de ler o mundo e contá-lo, mais adiante, numa linguagem que avança e comunica, além do limite das palavras. Esta característica já foi mostrada a ouvintes em terras distantes. Suas peças para piano Batuque Triste e Pica-pau (para dois pianos) foram interpretadas na Holanda, pelos pianistas Frédéric Meinders e Louis Van Dijk, dois dos seis pianistas participantes do Festival de Piano da Sala Doelen, em Roterdam. O evento aconteceu em novembro de 1977, com sucesso, e resultou numa gravação em vinil e, mais tarde, em CD. A embaixada do Brasil, na ocasião, recebeu visitas de vários músicos, que se mostraram interessados em outras obras da compositora brasileira. No Concurso Internacional de Canto Infantil Zecchino Doro, realizado de 26 a 29 de novembro de 1992, na cidade de Bologna, Itália, a menina Carmem Pereira Guerra, representando as
vozes mineiras, interpretou Samba, canção com letra e música da compositora. A proeza foi cantar em português, além da versão em italiano, e trazer para o Brasil o prêmio do 4º lugar, valorizado pela concorrida participação de crianças de inúmeros países.
Escrever sobre Carmen Vasconcellos é uma responsabilidade das maiores. Contar sobre sua presença singular na trajetória de muitos músicos, de várias gerações, que a tiveram como professora ou colega, também não é fácil. Porém, é um exercício saudável de reviver o tempo de convivência com seu talento, sua força e sua crença. É revigorante recordarmo-nos de uma época em que nosso entusiasmo de jovens alunos encontrava ressonância na sua energia criativa, conduzindo-nos a uma reflexão sobre nossos percursos. Com o transcorrer do tempo, tornam-se evidentes os caminhos pelos quais passamos com maior proveito. Concluímos que, por muitas vezes, não foram os atalhos aqueles que mais nos trouxeram benefícios. Ser aluno de Carmen Vasconcellos significava tanto sobrevoar o caminho em toda a sua extensão, vislumbrando os seus contornos e surpresas, quanto rastrear, passo a passo e minuciosamente, as ocorrências de qualquer trajeto musical. A visão do alto e o conhecimento dos detalhes nos transformavam em viajantes privilegiados, ao término de qualquer roteiro. Depois de mergulharmos nesta tarefa, éramos conquistados para o melhor: a busca do que não é evidente, mas sugerido, do que não se mede, mas se vive, do que não se ensina, mas que se incentiva a descobrir. Toda a experiência se enriquecia com o estímulo constante à expressão e à criação.
Hoje, muitos colegas, professores da Escola de Música e ex-alunos de Carmen Vasconcellos, se referem a ela com o carinho especial reservado às pessoas que souberam ensinar porque o fizeram com competência, criatividade e amor. É possível colher depoimentos carregados de saudade e admiração como: “D. Carmen transpirava música!” ou, “Tudo o que ela trazia às aulas era bem pensado para ensinar com clareza e conquistar para outros desafios.” Há também quem conte que costumava aparecer para assistir às suas aulas de Percepção Musical, mesmo após ter concluído o número de períodos regulamentares da disciplina: “Eu ia por puro prazer. Pedia licença, entrava e ficava”. Muitos de nós a tivemos como professora e, mais tarde, como uma colega sempre disposta a auxiliar, orientar, compartilhar qualquer novidade em material didático, discutir sobre te-mas pedagógicos, dar sugestões e encorajamento. Além de guardarmos as melhores lembranças e ensina-mentos, a ela rendemos a justa homenagem que merecem os que foram fiéis aos seus ideais e entusiastas no exercício do magistério. Carmen Vasconcellos acreditava no que fazia e este seu privilégio constituiu-se em estímulo constante no ambiente de trabalho. Diz Khalil Gibram em sua reflexão sobre o Ensino1:“O mestre não dá de sua sabedoria, mas sim de sua fé e de sua ternura (...). Se ele for verdadeiramente sábio, não vos convidará a entrar na mansão de seu saber, mas antes vos conduzirá ao limiar de vossa própria mente.” E complementa: “A visão de um homem não empresta suas asas a outro homem”. É verdade. Mas, o prazer perceptível e contagiante do seu voo é sempre um convite para que outros pés se soltem do estagnado e outros olhos se lancem à busca de novos destinos.
A Escola de Música da UFMG tem o privilégio de registrar na sua história a presença de Carmen Vasconcellos, ao lado de outros grandes nomes de seu corpo docente. Ela nos deixou imensa contribuição para o ensino da música e o desenvolvimento institucional. Sua atuação e talento foram marcantes para cultura musical em Belo Horizonte.
Maria Inês Lucas Machado
1GIBRAN, Gibran Khalil, O Profeta; Mansour Challita, RJ: 1976
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vozes mineiras, interpretou Samba, canção com letra e música da compositora. A proeza foi cantar em português, além da versão em italiano, e trazer para o Brasil o prêmio do 4º lugar, valorizado pela concorrida participação de crianças de inúmeros países.
Escrever sobre Carmen Vasconcellos é uma responsabilidade das maiores. Contar sobre sua presença singular na trajetória de muitos músicos, de várias gerações, que a tiveram como professora ou colega, também não é fácil. Porém, é um exercício saudável de reviver o tempo de convivência com seu talento, sua força e sua crença. É revigorante recordarmo-nos de uma época em que nosso entusiasmo de jovens alunos encontrava ressonância na sua energia criativa, conduzindo-nos a uma reflexão sobre nossos percursos. Com o transcorrer do tempo, tornam-se evidentes os caminhos pelos quais passamos com maior proveito. Concluímos que, por muitas vezes, não foram os atalhos aqueles que mais nos trouxeram benefícios. Ser aluno de Carmen Vasconcellos significava tanto sobrevoar o caminho em toda a sua extensão, vislumbrando os seus contornos e surpresas, quanto rastrear, passo a passo e minuciosamente, as ocorrências de qualquer trajeto musical. A visão do alto e o conhecimento dos detalhes nos transformavam em viajantes privilegiados, ao término de qualquer roteiro. Depois de mergulharmos nesta tarefa, éramos conquistados para o melhor: a busca do que não é evidente, mas sugerido, do que não se mede, mas se vive, do que não se ensina, mas que se incentiva a descobrir. Toda a experiência se enriquecia com o estímulo constante à expressão e à criação.
Hoje, muitos colegas, professores da Escola de Música e ex-alunos de Carmen Vasconcellos, se referem a ela com o carinho especial reservado às pessoas que souberam ensinar porque o fizeram com competência, criatividade e amor. É possível colher depoimentos carregados de saudade e admiração como: “D. Carmen transpirava música!” ou, “Tudo o que ela trazia às aulas era bem pensado para ensinar com clareza e conquistar para outros desafios.” Há também quem conte que costumava aparecer para assistir às suas aulas de Percepção Musical, mesmo após ter concluído o número de períodos regulamentares da disciplina: “Eu ia por puro prazer. Pedia licença, entrava e ficava”. Muitos de nós a tivemos como professora e, mais tarde, como uma colega sempre disposta a auxiliar, orientar, compartilhar qualquer novidade em material didático, discutir sobre te-mas pedagógicos, dar sugestões e encorajamento. Além de guardarmos as melhores lembranças e ensina-mentos, a ela rendemos a justa homenagem que merecem os que foram fiéis aos seus ideais e entusiastas no exercício do magistério. Carmen Vasconcellos acreditava no que fazia e este seu privilégio constituiu-se em estímulo constante no ambiente de trabalho. Diz Khalil Gibram em sua reflexão sobre o Ensino1:“O mestre não dá de sua sabedoria, mas sim de sua fé e de sua ternura (...). Se ele for verdadeiramente sábio, não vos convidará a entrar na mansão de seu saber, mas antes vos conduzirá ao limiar de vossa própria mente.” E complementa: “A visão de um homem não empresta suas asas a outro homem”. É verdade. Mas, o prazer perceptível e contagiante do seu voo é sempre um convite para que outros pés se soltem do estagnado e outros olhos se lancem à busca de novos destinos.
A Escola de Música da UFMG tem o privilégio de registrar na sua história a presença de Carmen Vasconcellos, ao lado de outros grandes nomes de seu corpo docente. Ela nos deixou imensa contribuição para o ensino da música e o desenvolvimento institucional. Sua atuação e talento foram marcantes para cultura musical em Belo Horizonte.
Maria Inês Lucas Machado
1GIBRAN, Gibran Khalil, O Profeta; Mansour Challita, RJ: 1976
vozes mineiras, interpretou Samba, canção com letra e música da compositora. A proeza foi cantar em português, além da versão em italiano, e trazer para o Brasil o prêmio do 4º lugar, valorizado pela concorrida participação de crianças de inúmeros países.
Escrever sobre Carmen Vasconcellos é uma responsabilidade das maiores. Contar sobre sua presença singular na trajetória de muitos músicos, de várias gerações, que a tiveram como professora ou colega, também não é fácil. Porém, é um exercício saudável de reviver o tempo de convivência com seu talento, sua força e sua crença. É revigorante recordarmo-nos de uma época em que nosso entusiasmo de jovens alunos encontrava ressonância na sua energia criativa, conduzindo-nos a uma reflexão sobre nossos percursos. Com o transcorrer do tempo, tornam-se evidentes os caminhos pelos quais passamos com maior proveito. Concluímos que, por muitas vezes, não foram os atalhos aqueles que mais nos trouxeram benefícios. Ser aluno de Carmen Vasconcellos significava tanto sobrevoar o caminho em toda a sua extensão, vislumbrando os seus contornos e surpresas, quanto rastrear, passo a passo e minuciosamente, as ocorrências de qualquer trajeto musical. A visão do alto e o conhecimento dos detalhes nos transformavam em viajantes privilegiados, ao término de qualquer roteiro. Depois de mergulharmos nesta tarefa, éramos conquistados para o melhor: a busca do que não é evidente, mas sugerido, do que não se mede, mas se vive, do que não se ensina, mas que se incentiva a descobrir. Toda a experiência se enriquecia com o estímulo constante à expressão e à criação.
Hoje, muitos colegas, professores da Escola de Música e ex-alunos de Carmen Vasconcellos, se referem a ela com o carinho especial reservado às pessoas que souberam ensinar porque o fizeram com competência, criatividade e amor. É possível colher depoimentos carregados de saudade e admiração como: “D. Carmen transpirava música!” ou, “Tudo o que ela trazia às aulas era bem pensado para ensinar com clareza e conquistar para outros desafios.” Há também quem conte que costumava aparecer para assistir às suas aulas de Percepção Musical, mesmo após ter concluído o número de períodos regulamentares da disciplina: “Eu ia por puro prazer. Pedia licença, entrava e ficava”. Muitos de nós a tivemos como professora e, mais tarde, como uma colega sempre disposta a auxiliar, orientar, compartilhar qualquer novidade em material didático, discutir sobre te-mas pedagógicos, dar sugestões e encorajamento. Além de guardarmos as melhores lembranças e ensina-mentos, a ela rendemos a justa homenagem que merecem os que foram fiéis aos seus ideais e entusiastas no exercício do magistério. Carmen Vasconcellos acreditava no que fazia e este seu privilégio constituiu-se em estímulo constante no ambiente de trabalho. Diz Khalil Gibram em sua reflexão sobre o Ensino1:“O mestre não dá de sua sabedoria, mas sim de sua fé e de sua ternura (...). Se ele for verdadeiramente sábio, não vos convidará a entrar na mansão de seu saber, mas antes vos conduzirá ao limiar de vossa própria mente.” E complementa: “A visão de um homem não empresta suas asas a outro homem”. É verdade. Mas, o prazer perceptível e contagiante do seu voo é sempre um convite para que outros pés se soltem do estagnado e outros olhos se lancem à busca de novos destinos.
A Escola de Música da UFMG tem o privilégio de registrar na sua história a presença de Carmen Vasconcellos, ao lado de outros grandes nomes de seu corpo docente. Ela nos deixou imensa contribuição para o ensino da música e o desenvolvimento institucional. Sua atuação e talento foram marcantes para cultura musical em Belo Horizonte.
Maria Inês Lucas Machado
1GIBRAN, Gibran Khalil, O Profeta; Mansour Challita, RJ: 1976
vozes mineiras, interpretou Samba, canção com letra e música da compositora. A proeza foi cantar em português, além da versão em italiano, e trazer para o Brasil o prêmio do 4º lugar, valorizado pela concorrida participação de crianças de inúmeros países.
Escrever sobre Carmen Vasconcellos é uma responsabilidade das maiores. Contar sobre sua presença singular na trajetória de muitos músicos, de várias gerações, que a tiveram como professora ou colega, também não é fácil. Porém, é um exercício saudável de reviver o tempo de convivência com seu talento, sua força e sua crença. É revigorante recordarmo-nos de uma época em que nosso entusiasmo de jovens alunos encontrava ressonância na sua energia criativa, conduzindo-nos a uma reflexão sobre nossos percursos. Com o transcorrer do tempo, tornam-se evidentes os caminhos pelos quais passamos com maior proveito. Concluímos que, por muitas vezes, não foram os atalhos aqueles que mais nos trouxeram benefícios. Ser aluno de Carmen Vasconcellos significava tanto sobrevoar o caminho em toda a sua extensão, vislumbrando os seus contornos e surpresas, quanto rastrear, passo a passo e minuciosamente, as ocorrências de qualquer trajeto musical. A visão do alto e o conhecimento dos detalhes nos transformavam em viajantes privilegiados, ao término de qualquer roteiro. Depois de mergulharmos nesta tarefa, éramos conquistados para o melhor: a busca do que não é evidente, mas sugerido, do que não se mede, mas se vive, do que não se ensina, mas que se incentiva a descobrir. Toda a experiência se enriquecia com o estímulo constante à expressão e à criação.
Hoje, muitos colegas, professores da Escola de Música e ex-alunos de Carmen Vasconcellos, se referem a ela com o carinho especial reservado às pessoas que souberam ensinar porque o fizeram com competência, criatividade e amor. É possível colher depoimentos carregados de saudade e admiração como: “D. Carmen transpirava música!” ou, “Tudo o que ela trazia às aulas era bem pensado para ensinar com clareza e conquistar para outros desafios.” Há também quem conte que costumava aparecer para assistir às suas aulas de Percepção Musical, mesmo após ter concluído o número de períodos regulamentares da disciplina: “Eu ia por puro prazer. Pedia licença, entrava e ficava”. Muitos de nós a tivemos como professora e, mais tarde, como uma colega sempre disposta a auxiliar, orientar, compartilhar qualquer novidade em material didático, discutir sobre te-mas pedagógicos, dar sugestões e encorajamento. Além de guardarmos as melhores lembranças e ensina-mentos, a ela rendemos a justa homenagem que merecem os que foram fiéis aos seus ideais e entusiastas no exercício do magistério. Carmen Vasconcellos acreditava no que fazia e este seu privilégio constituiu-se em estímulo constante no ambiente de trabalho. Diz Khalil Gibram em sua reflexão sobre o Ensino1:“O mestre não dá de sua sabedoria, mas sim de sua fé e de sua ternura (...). Se ele for verdadeiramente sábio, não vos convidará a entrar na mansão de seu saber, mas antes vos conduzirá ao limiar de vossa própria mente.” E complementa: “A visão de um homem não empresta suas asas a outro homem”. É verdade. Mas, o prazer perceptível e contagiante do seu voo é sempre um convite para que outros pés se soltem do estagnado e outros olhos se lancem à busca de novos destinos.
A Escola de Música da UFMG tem o privilégio de registrar na sua história a presença de Carmen Vasconcellos, ao lado de outros grandes nomes de seu corpo docente. Ela nos deixou imensa contribuição para o ensino da música e o desenvolvimento institucional. Sua atuação e talento foram marcantes para cultura musical em Belo Horizonte.
Maria Inês Lucas Machado
1GIBRAN, Gibran Khalil, O Profeta; Mansour Challita, RJ: 1976
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2. Considerações editoriais
Foram localizadas na pesquisa realizada para a elaboração desta edição as partituras de 11
canções, obras para canto e piano sobre textos de diferentes poetas, em diferentes documentos-fonte.
Estes documentos disponíveis, legíveis e sem interferências gráficas perceptíveis, foram: cinco canções
em fotocópias de manuscritos autógrafos, quatro canções em fotocópias de manuscrito de copista com
participação da compositora, uma canção em fotocópia de manuscrito de copistas e uma canção
impressa. Para esta edição, optou-se basicamente pela utilização de um documento-fonte para a edição
de cada canção, com ênfase no manuscrito autógrafo, exceto para a canção Cantiga III, em que a fonte
secundária auxiliou na elucidação de uma lição com erro possível e para a canção Os oinho dela, da qual
não foi localizado manuscrito autógrafo, tendo sido utilizado um manuscrito de copista. Apesar de
terem sido localizadas outras cópias de manuscritos não autorais, sem interferência/participação da
compositora comprovadas, estas não foram utilizadas nesta edição, considerando-se a legibilidade e
confiabilidade dos manuscritos autógrafos e dos manuscritos de copista atestados pela compositora no
próprio documento. O quadro abaixo relaciona os documentos-fonte utilizados e identifica o título,
autor da letra musicada, data de cópia da obra, situação do documento-fonte e observações sobre ele.
Título da canção
Autoria do poema Data Documento-fonte Observações no
documento-fonte Canção João Etienne
Filho 30/04/1962 Manuscrito autógrafo, com
assinatura da autora ao final Folha de rosto com uma flor desenhada e colada. Título e autoria na capa com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Cantiga III Edison Moreira
1973 Manuscrito de Afonso de Paula, com assinatura do copista ao final
Sem folha de rosto. Título e texto musicado na caligrafia de Carmen Vasconcellos
Diagonal Waldick Pereira
18/05/1968 Manuscrito de Afonso de Paula com as iniciais csvv na caligrafia da autora no final
Folha de rosto com flor desenhada e colada. Título e autoria na capa com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Ismália Alphonsus de Guimararaes
s/d Manuscrito de Afonso de Paula com carimbo com iniciais de Carmen Vasconcellos no início e final
Sem folha de rosto. Flor desenhada e colada no cabeçalho da obra. Título, autoria e texto musical notados em máquina datilográfica.
Isto é meu João Etienne Filho
13/08/1970 Manuscrito autógrafo Sem folha de rosto
Os oinho dela
Luiz Peixoto 04/1958 Manuscrito de Afonso de Paula e Manuscrito de Isolda Garcia de Paiva
No manuscrito de Afonso de Paula, há dedicatória na folha de rosto assinada por Carmen Vasconcellos: “Maura, você saberá interpretar como ninguém essa composição tipicamente brasileira. Abraços saudosos da autora.” Datado pela compositora
Presença João Etienne Filho
25/08/1965 Manuscrito autógrafo
Saudade Bastos Tigre 21/06/1966 Manuscrito autógrafo Manuscrito assinado pela compositora Solidão Emílio
Moura s/d Manuscrito de Afonso de Paula e
título e observações com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Sombra suave
Tasso da Silveira
04/1970 Manuscrito autógrafo, com assinatura da autora ao final
Dedicatória: “À querida Maura, com a amizade – sempre em tom maior, da Carmen.” Manuscrito assinado pela compositora.
Vida de minha vida
Belmiro Braga
s/d Partitura impressa, edição da autora
Propriedade reservada
2. Considerações editoriais
Foram localizadas na pesquisa realizada para a elaboração desta edição as partituras de 11
canções, obras para canto e piano sobre textos de diferentes poetas, em diferentes documentos-fonte.
Estes documentos disponíveis, legíveis e sem interferências gráficas perceptíveis, foram: cinco canções
em fotocópias de manuscritos autógrafos, quatro canções em fotocópias de manuscrito de copista com
participação da compositora, uma canção em fotocópia de manuscrito de copistas e uma canção
impressa. Para esta edição, optou-se basicamente pela utilização de um documento-fonte para a edição
de cada canção, com ênfase no manuscrito autógrafo, exceto para a canção Cantiga III, em que a fonte
secundária auxiliou na elucidação de uma lição com erro possível e para a canção Os oinho dela, da qual
não foi localizado manuscrito autógrafo, tendo sido utilizado um manuscrito de copista. Apesar de
terem sido localizadas outras cópias de manuscritos não autorais, sem interferência/participação da
compositora comprovadas, estas não foram utilizadas nesta edição, considerando-se a legibilidade e
confiabilidade dos manuscritos autógrafos e dos manuscritos de copista atestados pela compositora no
próprio documento. O quadro abaixo relaciona os documentos-fonte utilizados e identifica o título,
autor da letra musicada, data de cópia da obra, situação do documento-fonte e observações sobre ele.
Título da canção
Autoria do poema Data Documento-fonte Observações no
documento-fonte Canção João Etienne
Filho 30/04/1962 Manuscrito autógrafo, com
assinatura da autora ao final Folha de rosto com uma flor desenhada e colada. Título e autoria na capa com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Cantiga III Edison Moreira
1973 Manuscrito de Afonso de Paula, com assinatura do copista ao final
Sem folha de rosto. Título e texto musicado na caligrafia de Carmen Vasconcellos
Diagonal Waldick Pereira
18/05/1968 Manuscrito de Afonso de Paula com as iniciais csvv na caligrafia da autora no final
Folha de rosto com flor desenhada e colada. Título e autoria na capa com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Ismália Alphonsus de Guimararaes
s/d Manuscrito de Afonso de Paula com carimbo com iniciais de Carmen Vasconcellos no início e final
Sem folha de rosto. Flor desenhada e colada no cabeçalho da obra. Título, autoria e texto musical notados em máquina datilográfica.
Isto é meu João Etienne Filho
13/08/1970 Manuscrito autógrafo Sem folha de rosto
Os oinho dela
Luiz Peixoto 04/1958 Manuscrito de Afonso de Paula e Manuscrito de Isolda Garcia de Paiva
No manuscrito de Afonso de Paula, há dedicatória na folha de rosto assinada por Carmen Vasconcellos: “Maura, você saberá interpretar como ninguém essa composição tipicamente brasileira. Abraços saudosos da autora.” Datado pela compositora
Presença João Etienne Filho
25/08/1965 Manuscrito autógrafo
Saudade Bastos Tigre 21/06/1966 Manuscrito autógrafo Manuscrito assinado pela compositora Solidão Emílio
Moura s/d Manuscrito de Afonso de Paula e
título e observações com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Sombra suave
Tasso da Silveira
04/1970 Manuscrito autógrafo, com assinatura da autora ao final
Dedicatória: “À querida Maura, com a amizade – sempre em tom maior, da Carmen.” Manuscrito assinado pela compositora.
Vida de minha vida
Belmiro Braga
s/d Partitura impressa, edição da autora
Propriedade reservada
2. Considerações editoriais
Foram localizadas na pesquisa realizada para a elaboração desta edição as partituras de 11
canções, obras para canto e piano sobre textos de diferentes poetas, em diferentes documentos-fonte.
Estes documentos disponíveis, legíveis e sem interferências gráficas perceptíveis, foram: cinco canções
em fotocópias de manuscritos autógrafos, quatro canções em fotocópias de manuscrito de copista com
participação da compositora, uma canção em fotocópia de manuscrito de copistas e uma canção
impressa. Para esta edição, optou-se basicamente pela utilização de um documento-fonte para a edição
de cada canção, com ênfase no manuscrito autógrafo, exceto para a canção Cantiga III, em que a fonte
secundária auxiliou na elucidação de uma lição com erro possível e para a canção Os oinho dela, da qual
não foi localizado manuscrito autógrafo, tendo sido utilizado um manuscrito de copista. Apesar de
terem sido localizadas outras cópias de manuscritos não autorais, sem interferência/participação da
compositora comprovadas, estas não foram utilizadas nesta edição, considerando-se a legibilidade e
confiabilidade dos manuscritos autógrafos e dos manuscritos de copista atestados pela compositora no
próprio documento. O quadro abaixo relaciona os documentos-fonte utilizados e identifica o título,
autor da letra musicada, data de cópia da obra, situação do documento-fonte e observações sobre ele.
Título da canção
Autoria do poema Data Documento-fonte Observações no
documento-fonte Canção João Etienne
Filho 30/04/1962 Manuscrito autógrafo, com
assinatura da autora ao final Folha de rosto com uma flor desenhada e colada. Título e autoria na capa com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Cantiga III Edison Moreira
1973 Manuscrito de Afonso de Paula, com assinatura do copista ao final
Sem folha de rosto. Título e texto musicado na caligrafia de Carmen Vasconcellos
Diagonal Waldick Pereira
18/05/1968 Manuscrito de Afonso de Paula com as iniciais csvv na caligrafia da autora no final
Folha de rosto com flor desenhada e colada. Título e autoria na capa com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Ismália Alphonsus de Guimararaes
s/d Manuscrito de Afonso de Paula com carimbo com iniciais de Carmen Vasconcellos no início e final
Sem folha de rosto. Flor desenhada e colada no cabeçalho da obra. Título, autoria e texto musical notados em máquina datilográfica.
Isto é meu João Etienne Filho
13/08/1970 Manuscrito autógrafo Sem folha de rosto
Os oinho dela
Luiz Peixoto 04/1958 Manuscrito de Afonso de Paula e Manuscrito de Isolda Garcia de Paiva
No manuscrito de Afonso de Paula, há dedicatória na folha de rosto assinada por Carmen Vasconcellos: “Maura, você saberá interpretar como ninguém essa composição tipicamente brasileira. Abraços saudosos da autora.” Datado pela compositora
Presença João Etienne Filho
25/08/1965 Manuscrito autógrafo
Saudade Bastos Tigre 21/06/1966 Manuscrito autógrafo Manuscrito assinado pela compositora Solidão Emílio
Moura s/d Manuscrito de Afonso de Paula e
título e observações com caligrafia de Carmen Vasconcellos
Sombra suave
Tasso da Silveira
04/1970 Manuscrito autógrafo, com assinatura da autora ao final
Dedicatória: “À querida Maura, com a amizade – sempre em tom maior, da Carmen.” Manuscrito assinado pela compositora.
Vida de minha vida
Belmiro Braga
s/d Partitura impressa, edição da autora
Propriedade reservada
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Buscou-se nesta edição preservar a escrita dos documentos-fonte, naturalmente com
manutenção de notas em suas alturas e figurações rítmicas, pausas, indicações de agógica, dinâmica,
andamento, sinais de articulação e fraseado. Intervenções realizadas, indicadas no aparato crítico,
referem-se, sobretudo, às modernizações na notação e na escrita ortográfica, correção de erro claro de
grafia e adequação do posicionamento de algumas indicações de andamento, caráter ou dinâmica ao
formato da série, tendo-se buscado padronização e coerência destes elementos no conjunto da obra
editada. Não houve qualquer acréscimo de sugestão interpretativa, tendo sido mantidas as indicações
presentes nos documentos-fonte. As intervenções relacionadas aos textos (letras das canções) aparecem
no aparato crítico, junto das observações referentes à escrita musical, canção a canção, segundo sua
ordem de inserção na edição. Observe-se que de modo geral não foram feitas comparações dos textos
das partituras com os textos fonte (textos dos poemas publicados em livros ou jornais), com exceção da
canção Ismália, na qual alterações na pontuação e no uso de maiúsculas realizadas na edição foram feitas
e apontadas no aparato crítico.
Como relatado anteriormente, tomamos como documentos-fonte fotocópias de manuscritos
autógrafos e de manuscritos feitos por copistas com o conhecimento e aval da compositora Carmen
Vasconcellos. Pudemos constatar que alguns destes manuscritos apresentam a cópia da parte musical
feita pelo copista e a parte textual pela compositora, denotando seu contato direto com o documento
em seu processo de realização. Estes casos, descritos na tabela anterior e no aparato crítico, ocorreram
com as cópias produzidas por Isolda Garcia de Paiva e Afonso de Paula Silva, musicistas conhecidos da
compositora e respeitados no ambiente musical mineiro, atuantes entre as décadas de 60 a 90 do século
XX.
Sobre as modernizações referidas, todas as canções editadas passaram por uma atualização da
escrita no que se concerne à figuração rítmica de colcheias e semicolcheias na parte do canto: optou-se
por unir bandeirolas de notas a cada tempo do compasso, considerando-se que a compositora
empregou esta notação em boa parte de seus manuscritos. A decisão baseou-se ainda no propósito de
atualização da notação musical desta edição. Realizou-se também a atualização ortográfica dos textos
poéticos, com observância das normas estabelecidas a partir de 2012.
Outras intervenções realizadas nestas edições tiveram por finalidades a facilitação nas mudanças
de página pelo pianista e as correções de erros claros, justificados no aparato. Houve adequação da
escrita aos padrões formais da série de cadernos musicais, levando à alteração nos posicionamentos de
título e autoria, dimensão de páginas, número de sistemas por página e de compassos por sistema,
indicação da instrumentação no início da peça à esquerda do primeiro sistema (Canto e Piano) e
inserção de número de compasso a cada início de sistema, a partir do segundo sistema.
Todos os documentos-fonte utilizados nesta edição, assim como outras fontes consultadas,
podem ser consultados na Biblioteca da Escola de Música da UFMG.
15
3. Transcrições fonéticas
1. Canção [kɐ .ˈsɐ:ʊ]
Sobre a terra neutra lançarei meu pranto
[ˈso.bɾɪ a ˈtɛ.rɐ ˈne:ʊ.tɾɐ la. sa.ˈɾe:ɪ me:ʊ ˈpɾa.tʊ]
Qual semente triste há de apodrecer
[kwɐ:ʊ se.ˈme.tʃɪ ˈtɾis-tʃɪ a dʒjɐ. po.dɾe.ˈser]
Mas passado o tempo há de florescer em sorriso franco
[mas pa.ˈas.dʊ ˈte. pʊ a dʒɪ flo.ɾe.ˈser e:ɪ so.ˈri.zʊ ˈfra.kʊ]
Não serei eu mais quem o vai colher.
[nɐ:ʊ se.ˈɾe:ɪ e:ʊ ma:ɪs ke:ɪ ʊ va:ɪ ko.ˈλer]
2. Cantiga III [kɐ ˈtʃigɐ tɾes]
Amor puro quando incide
[a.ˈmor ˈpu-ɾʊ ˈkwɐ.dwi.ˈsi.dʒɪ] No coração que deseja
[nʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ kɪ deˈze ʒɐ] É como o sol matutino
[ɛ koˈmʊ sɔ:ʊ ma.tuˈtʃi.nʊ] Contra o vitral de uma igreja.
[ˈco.tɾɐʊ vɪ.ˈtɾa:ʊ dʒju:mɐi:ˈgɾe.ʒɐ]
Sublima-se de tal modo
[Suˈbli.ma.sɪ dʒɪ ta:ʊ ˈmɔ.dʊ] Que embora a gente não queira,
[kɪ. ˈbɔ.ɾa ˈge.tʒɪ nɐ:ʊ ke:ɪ.ɾɐ] Ele, vazado entre as cores
[ˈe-lɪ va.ˈzaˈdwe.trjas ˈko.ɾɪz] De uma afeição verdadeira,
[dʒju .ma .feiˈsɐ:ʊ ver.daˈde:ɪ.ɾɐ]
Ilumina o fundo d’alma
[i.luˈmi. nɐʊ ˈfu.dʊ ˈda:ʊ.mɐ] De uma luz tão benfazeja
[dʒju.mɐ lus tɐ:ʊ be.faˈze.ʒɐ] Como a do sol matutino
[koˈmwa dʊ sɔ:ʊ ma.tuˈtʃi.nʊ] Contra o vitral de uma igreja.
[ˈko.tɾɐʊ: vi.ˈtɾa:ʊ dʒiu.mɐ:iˈgɾe.ʒɐ]
3. Transcrições fonéticas
1. Canção [kɐ .ˈsɐ:ʊ]
Sobre a terra neutra lançarei meu pranto
[ˈso.bɾɪ a ˈtɛ.rɐ ˈne:ʊ.tɾɐ la. sa.ˈɾe:ɪ me:ʊ ˈpɾa.tʊ]
Qual semente triste há de apodrecer
[kwɐ:ʊ se.ˈme.tʃɪ ˈtɾis-tʃɪ a dʒjɐ. po.dɾe.ˈser]
Mas passado o tempo há de florescer em sorriso franco
[mas pa.ˈas.dʊ ˈte. pʊ a dʒɪ flo.ɾe.ˈser e:ɪ so.ˈri.zʊ ˈfra.kʊ]
Não serei eu mais quem o vai colher.
[nɐ:ʊ se.ˈɾe:ɪ e:ʊ ma:ɪs ke:ɪ ʊ va:ɪ ko.ˈλer]
2. Cantiga III [kɐ ˈtʃigɐ tɾes]
Amor puro quando incide
[a.ˈmor ˈpu-ɾʊ ˈkwɐ.dwi.ˈsi.dʒɪ] No coração que deseja
[nʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ kɪ deˈze ʒɐ] É como o sol matutino
[ɛ koˈmʊ sɔ:ʊ ma.tuˈtʃi.nʊ] Contra o vitral de uma igreja.
[ˈco.tɾɐʊ vɪ.ˈtɾa:ʊ dʒju:mɐi:ˈgɾe.ʒɐ]
Sublima-se de tal modo
[Suˈbli.ma.sɪ dʒɪ ta:ʊ ˈmɔ.dʊ] Que embora a gente não queira,
[kɪ. ˈbɔ.ɾa ˈge.tʒɪ nɐ:ʊ ke:ɪ.ɾɐ] Ele, vazado entre as cores
[ˈe-lɪ va.ˈzaˈdwe.trjas ˈko.ɾɪz] De uma afeição verdadeira,
[dʒju .ma .feiˈsɐ:ʊ ver.daˈde:ɪ.ɾɐ]
Ilumina o fundo d’alma
[i.luˈmi. nɐʊ ˈfu.dʊ ˈda:ʊ.mɐ] De uma luz tão benfazeja
[dʒju.mɐ lus tɐ:ʊ be.faˈze.ʒɐ] Como a do sol matutino
[koˈmwa dʊ sɔ:ʊ ma.tuˈtʃi.nʊ] Contra o vitral de uma igreja.
[ˈko.tɾɐʊ: vi.ˈtɾa:ʊ dʒiu.mɐ:iˈgɾe.ʒɐ]
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3. Diagonal [dia.goˈna:ʊ]
Minha amada é miragem do deserto!
[mi.ɲa.ˈma.dɐ ɛ mi.ˈɾa.ʒe:ɪ dʊ de.ˈzɛr.tʊ] Sempre foi e sempre será uma miragem!
[ˈse. pɾɪ fo:ɪ ɪ se.pɾɪ se.ˈɾa ˈu.mɐ mi.ˈɾa.ʒe:ɪ] Perdida a sensação de que está perto
[peɾ.ˈdʒi.dɐ se.saˈsɐ:ʊ dʒɪ kɪs.ˈta ˈpɛr.tʊ] não consigo esquecer a sua imagem.
[nɐ:ʊ ko.ˈsi.gwɪs.keˈser a ˈsu.ɐi:ˈma.ʒe:ɪ]
Querê-la é ter o coração aberto às ilusões
[keˈɾe .lɐɛ ter ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ aˈbɛɾ.twaz i.luˈzo:ɪs] que ferem e que reagem...
[kɪ ˈfɛ.ɾe:ɪ kɪ ɾeˈa.ʒe:ɪ] Como às mãos descuidadas, descoberto,
[ˈko.mwaz mɐ:ʊz dɪs.ku:iˈda.dɐz dɪs.koˈbɛɾ.tʊ] se rebela um vespeiro na folhagem.
[sɪ ɾeˈbɛ.lɐ u vêsˈpe:i.ɾʊ na foˈλa.ʒe:ɪ]
Mas tentar esquecê-la não me atrevo,
[mas teˈtar ɪs.keˈse.lɐ nɐ:ʊ mjɐˈtɾe.vʊ] ela foi pra mim o bem, o enlevo
[ˈɛ.lɐ fo:i ˈpɾɐ mi ʊ be:ɪ w e ˈle.vʊ] que restou da distante mocidade
[kɪ ɾes.ˈto:ʊ da disˈtɐ. tʃɪ mo.siˈda.dʒɪ]
Hoje ela vive além. Muito distante.
[o.ʒɪ ˈɛ.lɐ ˈvi.vjɐˈle:ɪ mu:ɪ.tʊ dʒisˈtɐ.tʃɪ] Sem saber pelo menos que constante
[se:ɪ saˈber peˈlʊ me.nʊs kɪ kosˈta.tʃɪ] seus olhos me acompanham na saudade.
[se:ʊz ˈɔ.λʊz mjɐ.koˈpa. ɲɐ:ʊ na sa:ʊˈda.dʒɪ]
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4. Ismália [izˈma.ljɐ]
Quando Ismália enlouqueceu, [ˈkwɐ.dwizˈma.ljɐ e.lo:ʊ.keˈse:ʊ] Pôs-se na torre a sonhar... [ˈpo.sɪ na torjɐ soˈɲar] Viu uma lua no céu, [vi:ʊ ˈu.mɐ ˈlu:ɐ nʊ sɛ:ʊ] Viu outra lua no mar. [vi:ʊ ˈo:ʊtɾɐ ˈlu:ɐ nʊ mar]
No sonho em que se perdeu, [nʊ ˈso.ɲʊ e:ɪ kɪ sɪ perˈde:ʊ] Banhou-se toda em luar... [bɐˈɲo:ʊsɪ ˈto.dɐ e:ɪ luˈar] Queria subir ao céu, [keˈɾiɐ suˈbir a:ʊ sɛ:ʊ] Queria descer ao mar... [keˈɾiɐ deˈser a:ʊ mar]
E, no desvario seu, [ɪ nʊ dʒɪz.vaˈɾi:ʊ se:ʊ] Na torre pôs-se a cantar... [na ˈtorɪ ˈposja kɐˈtar] Estava perto do céu, [ɪsˈta.vɐ ˈpɛr.tʊ dʊ sɛ:ʊ] Estava longe do mar... [ɪsˈta.vɐ ˈlo.ʒɪ dʊ mar]
E como um anjo pendeu [ɪ ˈko.muˈɐ.ʒʊ peˈde:ʊ] As asas para voar... [az ˈa.zɐs ˈpa.ɾɐ voˈar] Queria a lua do céu, [keˈɾi:a a ˈlu:ɐ dʊ sɛ:ʊ] Queria a lua do mar... [keˈɾi:a a ˈlu:a dʊ mar]
As asas que Deus lhe deu [az ˈa.zɐs kɪ ˈde:ʊz ɪ de:ʊ] Ruflaram de par em par... [ruˈfla.ɾɐ:ʊ dʒɪ par e:ɪ par]
Sua alma subiu ao céu, [ˈsuˈa:ʊ.mɐ suˈbi:ʊ a:ʊ sɛ:ʊ] Seu corpo desceu ao mar... [se:ʊ ˈkor.pʊ deˈse:ʊ a:ʊ mar]
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5. Isto é meu [is-ˈtwɛ me:ʊ]
O ideal de beleza que eu persigo
[w:i.deˈa:ʊ dʒɪ beˈle.zɐ kje:ʊ peɾˈsi.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]
O que houve, o que há e o que haverá
[ʊ kjoʊ.vɪ ʊ kɪ a j:ʊ kja.veˈɾa]
De mim para contigo
[dʒɪ mi ˈpa.ɾɐ ko.ˈtʒi. gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo. [isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]
O remorso de ser joio entre o trigo
[ʊ reˈmɔr.sʊ dʒɪ seɾ ˈʒo:ɪ.ʊ e.tɾjʊ ˈtɾi.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]
A mágoa que não conto ao mais dileto amigo
[a ˈma.gwɐ kɪ nɐ:ʊ ˈko.tʊ a:ʊ ma:iz dʒiˈlɛ.twaˈmi.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]
O que me dilacera e finjo que não ligo
[ʊ kɪ mɪ dʒi-laˈsɛ.ɾɐ ɪ ˈfi.ʒʊ kɪ nɐ:ʊ ˈli.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]
O que hei de levar ao derradeiro abrigo
[ʊ kɪ e:i dʒɪ le.ˈvar a:ʊ de.raˈde:i.rwaˈbɾi.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]
E o que eu quero que se inscreva em meu jazigo
[jʊ kje:ʊ ˈkɛ.ɾʊ kɪ sisˈkɾe.ve:ɪ me:ʊ ʒaˈzi.gʊ]
Isto é meu e viverá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]
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6. Os oinho dela [ʊz ɔˈi.ɲʊ ˈdɛ.lɐ]
Num sei pruquê seus óio vévi a mi oiá
[nu sei pɾuˈke se:ʊz ˈɔ.jʊ ˈvɛ.vja mɪ o.ˈjá]
Inté parece a luz que pinga do luá
[i.tɛ paˈɾɛ.sja lus kɪ ˈpi.gɐ dʊ luˈa]
Se os meus tombém pega a lhe oiá como há de sê?
[sjʊz me:ʊ to ˈbɛ:ɪ pega λjoˈjá koˈmwa dʒɪ se]
Nós temo então que combiná pra eu não sofrê...
[nɔ:ɪz ˈte-mʊ:ɪ ˈtɐ:ʊ kɪ ko.biˈna ˈpɾae:ʊ nɐ:ʊ soˈfɾe]
Juro por Deus que nunca vi no mundo iguá
[ˈʒu.ɾʊ pʊɾ de:ʊs kɪ ˈnu.kɐ vi nʊ ˈmu.dwiˈgwa]
Uns óio assim nem os pintô sabe pintá [uz ˈɔ.jwaˈsi ne:ɪ ʊs pi ˈto sa.bɪ pi ˈta]
Esses oinho cum’essa força que eles têm
[ˈe-sɪz ɔˈi.ɲʊ ˈkuɛ.sɐ ˈfor.sɐ ˈke.lɪs te:ɪ]
Se fosse meus, tu num oiava mais ninguém...
[sɪ ˈfo.sɪ me:ʊs tu nu:oˈjá.vɐ ma:ɪz ni ˈge:ɪ ]
7. Presença [preˈze.sɐ]
Eu quisera não ver o seu perfil se projetando em todos os planos
[e:ʊ kiˈzɛ.rɐ nɐ:ʊ ver ʊ se:ʊ perˈfi:ʊ sɪ pro.ʒeˈtɐ.dwe:ɪ ˈto.dʊz ʊs ˈplɐ.nʊs]
Eu quisera não ouvir a sua voz vibrando em todos os sons
[e:ʊ kiˈzɛ.ɾɐ nɐ:ʊ o:ʊˈvir su:ɐ vɔz .viˈbɾɐ.dwe:ɪ ˈtodʊz ʊs sos]
Eu quisera não sentir o seu perfume inebriando todos os ventos
[e:ʊ kiˈzɛ.ɾɐ nɐ:ʊ .sɪˈtir ʊ se:ʊ perˈfu.mɪ i.ne.bɾiˈɐdʊ ˈto.dʊs .ʊz ˈve.tʊs]
Tantas coisas eu queria, se pudesse
[tɐˈtɐs ko:ɪ.zɐs e:ʊ keˈɾi:ɐ sɪ puˈdɛ.sɪ]
E não tivesse você uma existência real e profunda
[ɪ nɐ:ʊ tiˈvɛ.sɪ voˈse ‘u.mɐe.zisˈte.sjɐ reˈa:ʊ ɪ proˈfu.dɐ]
Que não depende de planos, de ventos e de sons.
[kɪ nɐ:ʊ deˈpe.dʒɪ dʒɪ ˈplɐ.nʊs dʒɪ vê.tʊz ɪ dʒɪ sos]
Mas que está dentro de mim inapagavelmente... inapagavelmente...
[mas kɪsˈta ˈde.tɾʊ dʒɪ mi i.na.pa.ga.ve:ʊˈme.tʃɪ i.na.pa.ga.ve:ʊˈme.tʃɪ]
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8. Saudade [sa:ʊˈda.dʒɪ]
Saudade, palavra doce
[sa:ʊˈda.dʒɪ paˈla.vɾɐ ˈdo.sɪ]
Que traduz tanto amargor
[kɪ tɾaˈdus ta.twa.mɐr ˈgoɾ]
Saudade é como se fosse
[sa:ʊˈda.dʒjɛ ˈko.mʊ sɪ ˈfo.sɪ]
Espinho cheirando a flor.
[ɪsˈpi.ɲʊ ʃe:ɪˈɾadwa flor]
Saudade, ventura ausente
[sa:ʊˈda.dʒɪ ven.tu.ɾa:ʊˈze.tʃɪ]
Um bem que longe se vê
[u be:ɪ kɪ ˈlo.ʒɪ sɪˈve]
Uma dor que o peito sente
[ˈu.mɐ dor kjʊ ˈpe:ɪ.tʊ ˈse.tʃɪ]
Sem saber como e porque.
[se:ɪ saˈbeɾ ˈco.mwɪ porˈke]
Um desejo de estar perto
[u deˈze.ʒʊ dʒɪsˈtar ˈpɛr.tʊ]
De quem está longe de nós
[dʒɪ ˈ ke:ɪ esˈta ˈlo.ʒɪ dʒɪ nɔz]
Um ai que não sei ao certo
[u a:ɪ kɪ nɐ:ʊ se:ɪ a:ʊ ˈsɛr.tʊ]
Se é um suspiro, ou uma voz!
[siɛu susˈpi.ɾʊ o:ʊ ˈu.mɐ vɔs]
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9. Solidão [so.liˈdɐ:ʊ]
Que fazer comigo,
[kɪ.faˈzeɾ koˈmi.gʊ]
Com tanto sonho, tanto
[ko ˈtɐ.tʊ soˈɲʊ ˈtɐ.tʊ]
Se há lágrima e espanto
[sɪ a ˈla.gɾi.mɐ ɪ esˈpɐ.tʊ]
Na noite sem ti.
[na ˈno:ɪ.tʃɪ se:ɪ tɪ]
Que fazer comigo,
[kɪ.faˈzeɾ koˈmi.gʊ]
Com tanta esperança
[ko ˈta.tɐes.peˈɾɐ.sɐ]
Se a noite tão mansa
[sja ˈno:ɪ.tʒɪ ˈtɐ:ʊ ˈmɐ.sɐ]
Não te traz a mim?
[nɐ:ʊ tɪ tɾaz a mi]
Que fazer comigo
[kɪ.faˈzeɾ koˈmi.gʊ]
Se a estrela mais linda desta noite
[sɪ a esˈtɾe.lɐma:ɪz ˈli.dɐ ˈdɛs.tɐ no:ɪ.tʃɪ]
Ainda não brilhou no céu?
[aˈi.dɐ nɐ:ʊ bɾiˈo:ʊ nʊ sɛ:ʊ]
Que fazer com tanta vida
[kɪ.faˈzer ko ˈtɐ.tɐ ˈvi.dɐ]
Neste instante,
[ˈnes.tɪ isˈtɐ.tʃɪ]
Se estás tão distante que anoiteceu.
[sjesˈtas tɐ:ʊ dʒisˈta.tʃɪ kɪ a.no:ɪ.teˈse:ʊ]
22
10. Sombra suave [ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ]
Não foste apenas a mais querida [nɐ:ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz a maɪs keˈɾi.dɐ]
Ou a que mais me surpreendeu, [o:ʊa kɪ ma:ɪs mɪ sur.pɾjeˈde:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
11. Vida de minha vida [ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
Quando subo a encosta agreste [kwa.dʊ ˈsu.bʊ a eˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
Por ver-te em ânsias morrendo [pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ e:ɪ ˈɐsjɐs mo.re.dʊ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Ó vida de minha vida [ɔ ˈvi.dɐ dʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Que penso que estou descendo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ deˈse.dʊ]
Mas quando volto saudoso [mas ˈkwa.dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
Deste teu olhar infindo [ˈdes.tʃɪ te:ʊ oˈar iˈf i.dʊ]
A descida é tão penosa [a deˈsi.dɐ ɛ tɐ:ʊ peˈnɔ.zɐ]
Que penso que estou subindo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ suˈbi.dʊ]
10. Sombra suave [ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ]
Não foste apenas a mais querida [nɐ:ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz a maɪs keˈɾi.dɐ]
Ou a que mais me surpreendeu, [o:ʊa kɪ ma:ɪs mɪ sur.pɾjeˈde:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
11. Vida de minha vida [ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
Quando subo a encosta agreste [kwa.dʊ ˈsu.bʊ a eˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
Por ver-te em ânsias morrendo [pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ e:ɪ ˈɐsjɐs mo.re.dʊ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Ó vida de minha vida [ɔ ˈvi.dɐ dʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Que penso que estou descendo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ deˈse.dʊ]
Mas quando volto saudoso [mas ˈkwa.dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
Deste teu olhar infindo [ˈdes.tʃɪ te:ʊ oˈar iˈf i.dʊ]
A descida é tão penosa [a deˈsi.dɐ ɛ tɐ:ʊ peˈnɔ.zɐ]
Que penso que estou subindo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ suˈbi.dʊ]
10. Sombra suave [ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ]
Não foste apenas a mais querida [nɐ:ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz a maɪs keˈɾi.dɐ]
Ou a que mais me surpreendeu, [o:ʊa kɪ ma:ɪs mɪ sur.pɾjeˈde:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
11. Vida de minha vida [ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
Quando subo a encosta agreste [kwa.dʊ ˈsu.bʊ a eˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
Por ver-te em ânsias morrendo [pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ e:ɪ ˈɐsjɐs mo.re.dʊ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Ó vida de minha vida [ɔ ˈvi.dɐ dʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Que penso que estou descendo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ deˈse.dʊ]
Mas quando volto saudoso [mas ˈkwa.dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
Deste teu olhar infindo [ˈdes.tʃɪ te:ʊ oˈar iˈf i.dʊ]
A descida é tão penosa [a deˈsi.dɐ ɛ tɐ:ʊ peˈnɔ.zɐ]
Que penso que estou subindo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ suˈbi.dʊ]
10. Sombra suave [ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ]
Não foste apenas a mais querida [nɐ:ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz a maɪs keˈɾi.dɐ]
Ou a que mais me surpreendeu, [o:ʊa kɪ ma:ɪs mɪ sur.pɾjeˈde:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
11. Vida de minha vida [ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
Quando subo a encosta agreste [kwa.dʊ ˈsu.bʊ a eˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
Por ver-te em ânsias morrendo [pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ e:ɪ ˈɐsjɐs mo.re.dʊ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Ó vida de minha vida [ɔ ˈvi.dɐ dʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Que penso que estou descendo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ deˈse.dʊ]
Mas quando volto saudoso [mas ˈkwa.dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
Deste teu olhar infindo [ˈdes.tʃɪ te:ʊ oˈar iˈf i.dʊ]
A descida é tão penosa [a deˈsi.dɐ ɛ tɐ:ʊ peˈnɔ.zɐ]
Que penso que estou subindo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ suˈbi.dʊ]
10. Sombra suave [ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ]
Não foste apenas a mais querida [nɐ:ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz a maɪs keˈɾi.dɐ]
Ou a que mais me surpreendeu, [o:ʊa kɪ ma:ɪs mɪ sur.pɾjeˈde:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
11. Vida de minha vida [ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
Quando subo a encosta agreste [kwa.dʊ ˈsu.bʊ a eˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
Por ver-te em ânsias morrendo [pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ e:ɪ ˈɐsjɐs mo.re.dʊ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Ó vida de minha vida [ɔ ˈvi.dɐ dʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Que penso que estou descendo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ deˈse.dʊ]
Mas quando volto saudoso [mas ˈkwa.dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
Deste teu olhar infindo [ˈdes.tʃɪ te:ʊ oˈar iˈf i.dʊ]
A descida é tão penosa [a deˈsi.dɐ ɛ tɐ:ʊ peˈnɔ.zɐ]
Que penso que estou subindo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ suˈbi.dʊ]
10. Sombra suave [ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ]
Não foste apenas a mais querida [nɐ:ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz a maɪs keˈɾi.dɐ]
Ou a que mais me surpreendeu, [o:ʊa kɪ ma:ɪs mɪ sur.pɾjeˈde:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
Foste a que veio para ser na minha vida [ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A sombra suave, a grande sombra recolhida [a ˈso.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ.dʒɪ ˈso.bɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro da qual meu coração adormeceu. ˈde.tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ:ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
11. Vida de minha vida [ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
Quando subo a encosta agreste [kwa.dʊ ˈsu.bʊ a eˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
Por ver-te em ânsias morrendo [pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ e:ɪ ˈɐsjɐs mo.re.dʊ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Ó vida de minha vida [ɔ ˈvi.dɐ dʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
A subida é tão suave [a suˈbi.dɐ ɛ tɐ:ʊ suˈa.vɪ]
Que penso que estou descendo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ deˈse.dʊ]
Mas quando volto saudoso [mas ˈkwa.dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
Deste teu olhar infindo [ˈdes.tʃɪ te:ʊ oˈar iˈf i.dʊ]
A descida é tão penosa [a deˈsi.dɐ ɛ tɐ:ʊ peˈnɔ.zɐ]
Que penso que estou subindo. [kɪ ˈpe.sʊ kɪesˈto:ʊ suˈbi.dʊ]
23
4. Aparato Crítico
Neste aparato são descritos, para cada canção em processo editorial, o documento-fonte e,
quando utilizada, a fonte secundária. São descritas as intervenções realizadas, relacionadas respectiva-
mente à música e ao texto musicado, com as seguintes indicações: para a música - número do compasso
ou intervalo de compassos, tempo no compasso, interferência e sua localização na pauta musical (se
linha inferior do piano, linha superior do piano ou linha do canto) e situação na fonte; para o texto -
número do compasso ou intervalo de compassos, tempo no compasso, interferência e situação na fonte.
Como citado anteriormente, foram utilizados como documentos-fonte fotocópias de parti-
turas manuscritas autógrafas de Carmen Vasconcellos e do copista Afonso de Paula Silva. Mediante a
observação e a identificação prévia das grafias musicais de Afonso e Carmen, observou-se que alguns
documentos tiveram a parte musical copiada por Afonso e a parte textual escrita por Carmen, o que é
explicitado a seguir.
1. Canção Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito autógrafo da compositora, com data de 30 de março 1962. O
documento-fonte apresenta folha de rosto em papel pautado e nela estão o desenho de uma flor, o
título da obra e as inscrições “Música de Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos”, “letra de João Etienne Filho”,
na grafia de Carmen Vasconcellos. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola
de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música:
- Normalização dos sinais de quiálteras de 3, com inserção do número 3 entre colchetes ou
próximo às barras de ligação entre colcheias ou semicolcheias, e não mais junto a segmentos de arco,
como no documento fonte;
- c. 1- 4: inserção de pauta do canto com pausas na introdução instrumental, ausente na fonte;
- c. 12, c.15, c.17: inserção de barras duplas indicativas de mudança de compasso ao longo da
obra, como aparece no documento-fonte no c. 3 e em outros manuscritos autógrafos da compositora;
- c. 17, 1ºt: inserção de acento (>) sobre a nota Ré5, linha superior do piano, como aparece no
documento-fonte em figuras semelhantes, indicando padronização nos compassos 13 a 21.
- c. 18, 3ºt: supressão de sinal de sustenido na nota Sol de aviso, linha inferior do piano.
No texto:
- c. 5, 2ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra sôbre por sobre;
- c. 23, 3ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra côlher por colher.
4. Aparato Crítico
Neste aparato são descritos, para cada canção em processo editorial, o documento-fonte e,
quando utilizada, a fonte secundária. São descritas as intervenções realizadas, relacionadas respectiva-
mente à música e ao texto musicado, com as seguintes indicações: para a música - número do compasso
ou intervalo de compassos, tempo no compasso, interferência e sua localização na pauta musical (se
linha inferior do piano, linha superior do piano ou linha do canto) e situação na fonte; para o texto -
número do compasso ou intervalo de compassos, tempo no compasso, interferência e situação na fonte.
Como citado anteriormente, foram utilizados como documentos-fonte fotocópias de parti-
turas manuscritas autógrafas de Carmen Vasconcellos e do copista Afonso de Paula Silva. Mediante a
observação e a identificação prévia das grafias musicais de Afonso e Carmen, observou-se que alguns
documentos tiveram a parte musical copiada por Afonso e a parte textual escrita por Carmen, o que é
explicitado a seguir.
1. Canção Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito autógrafo da compositora, com data de 30 de março 1962. O
documento-fonte apresenta folha de rosto em papel pautado e nela estão o desenho de uma flor, o
título da obra e as inscrições “Música de Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos”, “letra de João Etienne Filho”,
na grafia de Carmen Vasconcellos. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola
de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música:
- Normalização dos sinais de quiálteras de 3, com inserção do número 3 entre colchetes ou
próximo às barras de ligação entre colcheias ou semicolcheias, e não mais junto a segmentos de arco,
como no documento fonte;
- c. 1- 4: inserção de pauta do canto com pausas na introdução instrumental, ausente na fonte;
- c. 12, c.15, c.17: inserção de barras duplas indicativas de mudança de compasso ao longo da
obra, como aparece no documento-fonte no c. 3 e em outros manuscritos autógrafos da compositora;
- c. 17, 1ºt: inserção de acento (>) sobre a nota Ré5, linha superior do piano, como aparece no
documento-fonte em figuras semelhantes, indicando padronização nos compassos 13 a 21.
- c. 18, 3ºt: supressão de sinal de sustenido na nota Sol de aviso, linha inferior do piano.
No texto:
- c. 5, 2ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra sôbre por sobre;
- c. 23, 3ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra côlher por colher.
4. Aparato Crítico
Neste aparato são descritos, para cada canção em processo editorial, o documento-fonte e,
quando utilizada, a fonte secundária. São descritas as intervenções realizadas, relacionadas respectiva-
mente à música e ao texto musicado, com as seguintes indicações: para a música - número do compasso
ou intervalo de compassos, tempo no compasso, interferência e sua localização na pauta musical (se
linha inferior do piano, linha superior do piano ou linha do canto) e situação na fonte; para o texto -
número do compasso ou intervalo de compassos, tempo no compasso, interferência e situação na fonte.
Como citado anteriormente, foram utilizados como documentos-fonte fotocópias de parti-
turas manuscritas autógrafas de Carmen Vasconcellos e do copista Afonso de Paula Silva. Mediante a
observação e a identificação prévia das grafias musicais de Afonso e Carmen, observou-se que alguns
documentos tiveram a parte musical copiada por Afonso e a parte textual escrita por Carmen, o que é
explicitado a seguir.
1. Canção Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito autógrafo da compositora, com data de 30 de março 1962. O
documento-fonte apresenta folha de rosto em papel pautado e nela estão o desenho de uma flor, o
título da obra e as inscrições “Música de Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos”, “letra de João Etienne Filho”,
na grafia de Carmen Vasconcellos. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola
de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música:
- Normalização dos sinais de quiálteras de 3, com inserção do número 3 entre colchetes ou
próximo às barras de ligação entre colcheias ou semicolcheias, e não mais junto a segmentos de arco,
como no documento fonte;
- c. 1- 4: inserção de pauta do canto com pausas na introdução instrumental, ausente na fonte;
- c. 12, c.15, c.17: inserção de barras duplas indicativas de mudança de compasso ao longo da
obra, como aparece no documento-fonte no c. 3 e em outros manuscritos autógrafos da compositora;
- c. 17, 1ºt: inserção de acento (>) sobre a nota Ré5, linha superior do piano, como aparece no
documento-fonte em figuras semelhantes, indicando padronização nos compassos 13 a 21.
- c. 18, 3ºt: supressão de sinal de sustenido na nota Sol de aviso, linha inferior do piano.
No texto:
- c. 5, 2ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra sôbre por sobre;
- c. 23, 3ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra côlher por colher.
4. Aparato Crítico
Neste aparato são descritos, para cada canção em processo editorial, o documento-fonte e,
quando utilizada, a fonte secundária. São descritas as intervenções realizadas, relacionadas respectiva-
mente à música e ao texto musicado, com as seguintes indicações: para a música - número do compasso
ou intervalo de compassos, tempo no compasso, interferência e sua localização na pauta musical (se
linha inferior do piano, linha superior do piano ou linha do canto) e situação na fonte; para o texto -
número do compasso ou intervalo de compassos, tempo no compasso, interferência e situação na fonte.
Como citado anteriormente, foram utilizados como documentos-fonte fotocópias de parti-
turas manuscritas autógrafas de Carmen Vasconcellos e do copista Afonso de Paula Silva. Mediante a
observação e a identificação prévia das grafias musicais de Afonso e Carmen, observou-se que alguns
documentos tiveram a parte musical copiada por Afonso e a parte textual escrita por Carmen, o que é
explicitado a seguir.
1. Canção Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito autógrafo da compositora, com data de 30 de março 1962. O
documento-fonte apresenta folha de rosto em papel pautado e nela estão o desenho de uma flor, o
título da obra e as inscrições “Música de Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos”, “letra de João Etienne Filho”,
na grafia de Carmen Vasconcellos. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola
de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música:
- Normalização dos sinais de quiálteras de 3, com inserção do número 3 entre colchetes ou
próximo às barras de ligação entre colcheias ou semicolcheias, e não mais junto a segmentos de arco,
como no documento fonte;
- c. 1- 4: inserção de pauta do canto com pausas na introdução instrumental, ausente na fonte;
- c. 12, c.15, c.17: inserção de barras duplas indicativas de mudança de compasso ao longo da
obra, como aparece no documento-fonte no c. 3 e em outros manuscritos autógrafos da compositora;
- c. 17, 1ºt: inserção de acento (>) sobre a nota Ré5, linha superior do piano, como aparece no
documento-fonte em figuras semelhantes, indicando padronização nos compassos 13 a 21.
- c. 18, 3ºt: supressão de sinal de sustenido na nota Sol de aviso, linha inferior do piano.
No texto:
- c. 5, 2ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra sôbre por sobre;
- c. 23, 3ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra côlher por colher.
24
2. Cantiga III Documento-fonte:
- Fotocópia do manuscrito assinada por Afonso de Paula Silva (parte musical), em que se
identificou a grafia de Carmen Vasconcellos nas escritas do título, subtítulo e texto poético. Ao final do
texto, junto com a assinatura do copista, estão a abreviatura da localização - BH, e a data 1973. O
documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se
encontra disponível para consulta.
Fonte secundária:
- Manuscrito original de Isolda Garcia de Paiva, assinado pela pianista e copista, datado de
1991. A partitura está em Si M, um tom acima do empregado no documento-fonte. Observa-se neste
manuscrito a grafia de Isolda na parte musical e a grafia de Carmen Vasconcellos na escrita do título e
do texto poético (letra da música). O manuscrito apresenta rasuras feitas com tinta corretiva branca nos
c.1 e c.27, e um recorte de papel cortado e colado sobre os c.21 e c.24, com correções do trecho, que
substanciam decisões editoriais nesse trecho. Este documento foi localizado no acervo da Profa.
Marilene Gangana.
Na música:
- Normalização dos sinais de quiálteras de 3, com inserção do número 3 entre colchetes;
- c.1, 1ºt: alteração de Mi bequadro para Mi bemol na linha inferior do piano, por erro,
segundo confirmado na correção feita na fonte secundária;
- c.2, 1ºt: supressão do sustenido no Dó de aviso na linha superior do piano; - c.7, 2ºt: deslocamento do sinal de crescendo para o centro da pauta do piano;
- c.18, 1ºt: supressão do sustenido no Dó de aviso na linha superior do piano;
- c.20, 1ºt: supressão do sustenido no Fá de aviso, linha inferior do piano; - c.22, 1ºt: alteração de Mi bequadro para Mi bemol na linha superior do piano, por erro claro,
e segundo confirmado em correção feita na fonte secundária;
- c.23, 1º e 2ºt: supressão de ligadura entre notas Sol3 na linha do canto;
- c.31, 1º e 2ºt: supressão da ligadura entre semínimas na linha do canto, por erro;
- c.31: supressão da indicação de crescendo por extenso;
- c.34 - 35: deslocamento do sinal de dim. do c.34 para o c.35 entre as linhas do piano; - c.36, 1ºt: alteração de Mi bequadro para Mi bemol na linha superior do piano, por erro;
- c.37, 1ºt: supressão do sinal # (sustenido) de aviso na nota Dó, na linha superior do piano.
No texto:
- Sem interferências.
25
3. Diagonal Documento-fonte:
- Fotocópia do manuscrito, possivelmente de Afonso de Paula Silva (parte musical), sem
assinatura do copista, mas com identificação da grafia de Carmen Vasconcellos na escrita do texto
poético, do título e subtítulo e da assinatura abreviada csvv com a data 18-5-1968 inseridas no final do
texto. Esses fatos levam à hipótese de que Afonso copiou a música e a compositora realizou revisão,
assim como nas fontes de Cantiga III e Ismália. Este documento-fonte apresenta folha de rosto em papel
pautado, com o as inscrições “Música de Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos” e “letra de Waldick
Pereira”, com grafia de Carmen Vasconcellos, além do desenho de uma flor, à maneira do que também
ocorre nos documentos-fonte de Canção III e Ismália. O documento-fonte utilizado foi localizado na
Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música:
-c.9, 3ºt: inserção de bequadro no Lá, linha superior do piano, por erro;
-c.22, 1ºt: inserção de pausa de colcheia, linha superior do piano, completando a linha da voz,
por falta;
-c.25, 3ºt: inserção de bequadro no Lá, linha superior do piano, por erro; No texto:
- Sem interferências. 4. Ismália Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito sem assinatura de copista. A grafia da música assemelha-se à do
copista Afonso de Paulo Silva, sendo possivelmente de sua autoria. O texto poético, o título e a
identificação do nome do poeta e da compositora foram escritos em máquina datilográfica. No
cabeçalho e no final do texto, contudo, há um signo ou carimbo com iniciais da compositora, bastante
utilizado por Carmen Vasconcellos na identificação de suas edições. O documento apresenta também a
grafia provável de Carmen Vasconcellos em uma indicação de cresc. no c.23 e na inscrição de ruído de um
corpo que cai, ao final da música. Tais elementos indicam possível revisão deste documento pela
compositora. O manuscrito não está datado. Este documento-fonte apresenta entre o título
datilografado e os nomes de poeta e compositora o desenho de uma flor, à maneira de outras partituras
observadas. A cópia foi feita em papel pautado, sem folha de rosto. O documento utilizado foi
localizado na Biblioteca da Escola de Música da UFMG, antes do tratamento arquivístico. Atualmente
está catalogado e se encontra disponível para consulta.
26
Na música: - c.1- 3: inserção de pauta do canto com pausas sobre a pauta do piano na introdução
instrumental; - c.10, 1º a 3º t: substituição de mínima ligada a semínima por mínima pontuada, na linha do
canto, como nos compassos 6, 8, 12, 14, 16, 20, 22, 32, 38, 41, 43 e 45; - c.24, 3ºt: inserção de sustenido no Fá, linha inferior do piano, por falta, considerando-se
harmonia do trecho; - c.32, 1ºt: inserção de ponto na semínima, nota Si, linha do canto, por erro. No texto: - Alterações no texto, segundo poema publicado (domínio público), com emprego nesta
edição, de maiúsculas a cada início de verso; - c.16: alteração de sinal de exclamação para reticências, conforme poema publicado. 5. Isto é meu... Documento-fonte: - Fotocópia de manuscrito autógrafo da compositora, na tonalidade de Sol Maior, assinado e
datado de 13 de agosto de 1970, com indicação da localidade - Belo Horizonte. - Fonte Secundária: autógrafo da compositora, na tonalidade de Mi Maior, assinada e datada
de 28-29 de maio de 1972, provável cópia transposta uma terça abaixo do tom original. O documento-fonte utilizado foi localizado no acervo pessoal da Profa. Marilene Gangana, estando uma cópia disponível para consulta na Biblioteca da Escola de Música da UFMG.
Na música: - c.2: correção de ligadura de expressão, na linha do canto, passando a iniciar-se no 3º t, e não
na pausa, como no documento-fonte; - c.5-6: transposição do sinal de decrescendo, da linha superior da linha do canto para o
espaço entre pauta do canto e do piano; - c.10-11: transposição do sinal de decrescendo da linha superior da pauta do canto para o
espaço entre pauta do canto e do piano; - c.16, 3ºt: substituição de semínima por duas colcheias sob as sílabas mi - go, para articulação
das sílabas finais da palavra a-mi-go; - c.32, 1ºt: substituição de semínima pontuada na nota Lá por mínima, linha superior do piano,
por erro. - c.33: substituição da indicação quasi por quase, linha superior do piano. No texto: - Sem interferências.
27
6. Os oinho dela... Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito de Afonso de Paulo Silva, com grafia do copista identificada na
música e no texto. O documento é assinado pelo copista, que informa a localidade, BH, sem datação.
Há, entretanto, na folha de rosto anexa à partitura, na caligrafia de Carmen Vasconcellos, data e loca-
lização - Belo Horizonte, março de 1958 - , juntamente com título, autoria e dedicatória à cantora Maura
Moreira, mezzo-soprano mineira radicada na Alemanha, com os seguintes dizeres: “Você saberá interpretar
como ninguém esta composição tipicamente brasileira. Abraços saudosos da autora.”, também na caligrafia da com-
positora. Estas informações levam à hipótese de tratar-se de partitura revisada por Carmen Vasconcellos,
corroborada por informações de outros intérpretes de que se trata de uma transposição da tonalidade
original, encomendada pela compositora em atendimento ao registro vocal da cantora a quem a cópia foi
presenteada. O documento-fonte utilizado foi localizado no acervo pessoal da Profa. Marilene Gangana,
estando uma cópia disponível para consulta na Biblioteca da Escola de Música da UFMG.
Na música:
- c.1-3: inserção de pauta do canto com pausas sobre a pauta do piano na introdução
instrumental, ausente na fonte;
- c.1, 3, 21, 22, 23, 25, 26 e 27, 1ºt: substituição de pausa de colcheia com pausa de
semicolcheia por pausa de colcheia pontuada, na linha superior do piano;
- c.3, 7 e 23, 1º e 2ºt: supressão de bemóis de aviso nas notas Si e Ré nas linhas do piano;
- c.7, 9, 10 e 11: inserção de sinais de acento nos respectivos compassos, considerando-se a
indicação inicial nos c. 5, 6 e 7, para continuidade do efeito padrão;
- c.19: inserção de rall. na linha do piano, em acompanhamento à da linha do canto;
- c.27, 2ºt: alteração da nota Mi bemol para Sol bemol, na linha superior do piano, como
indicado na fonte secundária, por adequação harmônica;
- c.32, 1ºt: substituição de semínima por colcheia, na linha inferior do piano, por erro;
- c.34: supressão de sinal de ritornello, substituído por sinal de casa 1 no c.34 e casa 2 no c.51;
- c.38, 1ºt: transferência da nota Fá da pauta superior para a pauta inferior do piano;
- c.42, 1ºt: transferência da nota Mi da pauta superior para a pauta inferior do piano;
- c.46, 1ºt: transferência da nota Ré da pauta superior para a pauta inferior do piano;
- c.46, 1ºt: substituição de semínima por colcheia e inserção de pausa de colcheia, na linha
inferior do piano, para manutenção do padrão ritmo, como nos c.41-42 e 49-50;
- c.50, 2ºt: supressão de colcheias opcionais Ré bequadro e Ré bemol na linha do canto;
- c.52, 1ºt: supressão do bemol de aviso na nota Mi, linha superior do piano;
- c.53: recuo do sinal de rall. para o início do compasso.
28
No texto:
- c.29: retirada de sinal de ligação entre sílabas cum e essa, evitando a sonorização com sentido
errôneo, cumessa = começa, quando o sentido correto é cum essa = com essa;
- Atualização ortográfica do português, com substituição da palavra êles por eles.
7. Presença Documento-fonte:
- Fotocópia do manuscrito autógrafo da compositora, assinado e com localização - Belo
Horizonte -, datado de 25 de agosto de 1965, indicações essas inseridas ao final do texto. A autora
escreve: “Cópia Carmen Sylvia V. de Vasconcellos”. O documento-fonte utilizado foi localizado na
Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música:
- c.12-13: transferência da indicação de decrescendo, do espaço entre a pauta do canto e a do
piano para o espaço superior à linha do canto;
- c.13: transferência da indicação “cantado” do 4º t. para o 1º t. onde se inicia a voz a que se
refere a indicação, entre pautas do piano;
- c.17, 1º e 2ºt: supressão da ligadura entre mínima e colcheia em que se articulam as sílabas
ven – tos (ventos);
- c.17, 4ºt: inserção de bequadro no Dó, indicativo do movimento cromático descendente na
linha inferior do piano.
- c.23, 1º e 2ºt: substituição de semínima pontuada por semínima e colcheia, visando
articulação das sílabas pla – nos (planos), na linha do canto;
- c.25, 1ºt: supressão das ligaduras após as notas Si bemol e Mi bemol na linha superior do
piano;
- c.26, 1ºt: supressão da ligadura após a nota Lá bemol na linha superior do piano;
- c.27, 1ºt: supressão da ligadura após a nota Sol bemol na linha superior do piano;
- c.29, 1ºt: inserção da nota em oitava, como observado nos c. 22, 23, 24, 25, 26 e 27, na linha
inferior do piano. No texto:
- c.24, 1º t: deslocamento da sílaba “tos”, da palavra “ventos”, para baixo da colcheia em
tercina do 2º t, conforme a ligadura explicita, na parte textual do canto;
29
8. Saudade Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito autógrafo de Carmen Vasconcellos, que contém, ao final do
documento, a transcrição dos versos em suas três estrofes, a assinatura da compositora e a data, 21 de
junho de 1966. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de Música da
UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música:
- c.13, 1º e 2ºt: substituição de acorde em colcheias pontuadas e acorde em semicolcheias por
acorde em semínimas pontuadas e acorde em colcheias, na linha inferior do piano, por erro;
- c.13, 1º e 2ºt: substituição de pausa de semicolcheia, acorde em colcheias e acorde em
semicolcheias por pausa de colcheia, acorde em semínimas e acorde em colcheias, na linha superior do
piano, por erro;
- c.14 e 18, 1ºt.: inserção da nota Fá, em semibreve, como oitava, ao invés da indicação “c/8ª
”, na linha inferior do piano;
- c.30, 2ºt: inserção de bequadro na nota Ré na linha superior do piano, por erro;
- c.30, 3ºt: inserção de bemol na nota Ré na linha superior do piano, por erro. No texto:
- c.22-23: Inserção de acento circunflexo na palavra “porquê”.
-c.30: Inserção de vírgula após a palavra “suspiro”.
9. Solidão Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito, possivelmente do copista Afonso de Paula (parte musical), como
em outras canções editadas, sem assinatura do copista, sem data e sem localização, mas com
identificação da grafia de Carmen Vasconcellos na escrita do texto poético, do título e dos nomes de
autor da letra e da compositora. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de
Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música:
- c.8, 1ºt: supressão do ponto de aumento na mínima na linha superior do piano, por erro;
- c.11, 1ºt: alteração de Si bemol para Sol na linha inferior do piano, perfazendo a 8ª em
colcheias no baixo, como nas figuras semelhantes em c.1, 3, 5, 13 e 15;
- c.16: supressão da indicação de piano, por excesso.
30
No texto: - Sem interferências.
10. Sombra suave Documento-fonte: - Fotocópia de manuscrito autógrafo, com grafia de Carmen Vasconcellos na música e no
texto. O título e as indicações de autorias de texto e música estão escritos em caracteres de máquina datilográfica. O documento apresenta, acima do título, no cabeçalho da obra, dedicatória na caligrafia da compositora com os seguintes dizeres: “À querida Maura, com a amizade - sempre em tom maior - da Carmen”. Ao final do texto estão inseridas as indicações na caligrafia da compositora: “Cópia - Carmen Sylvia V. de Vasconcellos - Abril, 1970 - Belo Horizonte, Minas Gerais”. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música: - c.1-7: inserção de pauta do canto com pausas sobre a linha do piano na introdução
instrumental, ausente na fonte; - c.8: supressão da indicação Canto; - c.9: inserção de sinal de barra dupla no início do compasso com indicação de ritornello; No texto: - c.8, 12, 20, 21, 31: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra fôste por foste; - c.13 e 22: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra veiu por veio. 11. Vida de minha vida Documento-fonte: - Versão impressa, edição da autora, s/d., apresentando carimbo da compositora (CV). O
documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.
Na música: - c.1-4: inserção de pauta do canto com pausas sobre a pauta do piano na introdução instrumental; - c.6: supressão da indicação Canto; - c.6, 3ºt: supressão do sinal de f na pauta do piano; - c.16, 1º e 2ºt: alteração de figuração rítmica, passando de semifusas para fusas, por erro; - c.25, 1ºt: inserção de ligadura na linha inferior do piano entre notas Dó e Lá e Fá e Mi, por falta. No texto: - c.20: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra dêste por deste.
As canções
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Diagonal
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Waldick Pereira(1928 - 1983)
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10 œn ˙ ‰ Jœma gem. Que
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13 .œ jœ œ œ œ œque fe remIe que re
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œ ˙ œ œa gem... Co moIàs
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ww
œ œ œ œ œ œ œmãos des cui da das, des co
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œ ˙ œn œpei ro na fo
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œ ˙ œ œlha gem. Mas ten
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œ œ œ œ œ œ œtar es que cê la não meIa
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œ ˙ œ œtre vo, E la
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œ œ œ œ œ œ œfoi pa ra mim o bem, oIen
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œ ˙ Œtan te.
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Ó Œ œ œSem sa
œ œ œ œ œ œ‰ Jœœ Œ ‰ Jœœ Œœ œ jœ œ jœœ œ ˙
œ œ œ œ œ œ œber pe lo me nos que cons
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33 œ ˙ ‰ jœtan te seus
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œ œ œ œ œ œ œ œo lhos meIa com pa nham na sau
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Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Alphonsus de Guimaraens(1870 - 1921)
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Ismália
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Alphonsus de Guimaraens(1870 - 1921)
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Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Alphonsus de Guimaraens(1870 - 1921)
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Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Alphonsus de Guimaraens(1870 - 1921)
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Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Alphonsus de Guimaraens(1870 - 1921)
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Es ta va lon ge do
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Poema: João Etienne Filho(1918 - 1997)
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Poema: João Etienne Filho(1918 - 1997)
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Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: João Etienne Filho(1918 - 1997)
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Isto é meu...
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: João Etienne Filho(1918 - 1997)
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14 Ó Œ ‰ jœA
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Fœ œ œ œ jœ œ jœ
má goIa que não con to ao
‰ jœœœœ ‰jœœœœ ‰ jœœœœ ‰
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Os oinho dela...
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Luiz Peixoto(1889 - 1973)
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12 ‰ jœ œ œSeIos meus tom
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œ œb œ œbém pe gaIa lheIo
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affret.
œ œb œ œiá co moIhá de
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leve e brejeiro
˙sê?...
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- - - -
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16 ‰ jœ œ œNós te moIen
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œ œ œ œtão que com bi
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œn œ œ œná praIeu não so
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..20 ‰ jœ œ œ
Ju ro por
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œ œ œ œDeus que nun ca
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a tempo
œ œ œn œvi no mun doIi
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œœjœn œn jœ˙
˙guá...
‰ . rœ œ œ œ œRœ
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- - - -
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24 ‰ jœ œ œuns ó ioIas
∑
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œ œ œ œsim nem os pin
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jœ œ jœ˙
œ œ œ œtô sa be pin
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Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: João Etienne Filho(1918 - 1997)
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Poema: João Etienne Filho(1918 - 1997)
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54
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m.e.
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Saudade
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Bastos Tigre(1882 - 1957)
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Saudade
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Bastos Tigre(1882 - 1957)
suave
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Canto
Piano
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5
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m.d.m.e. m.d. m.e.
FAndante expressivo .œ Jœ Jœ œ jœda de, pa la vra
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m.d.m.e.
m.d.
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m.d.m.e. m.d.
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œ œ œ œ œ œœœ œœ œœ
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m.d.m.e. m.d.
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m.d.m.e. m.d.
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cresc.
m.d. m.e.m.d.
m.e.
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m.d.
m.e.
œ œ jœ œ jœpi nho chei ran doIa
œ œ œ œ œ œœœ œœ œœ œww
> œ œœ
- - - - - - -
Saudade
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Bastos Tigre(1882 - 1957)
suave
55
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9 ˙ Óflor.
œ œ œ œ œ œŒ œ Jœ œ Jœ
œœœ œœœ> œm.d.
m.e.
m.e.
m.e.
∑
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m.d.m.e.
m.e.
m.e.
∑
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m.d.m.e.
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..œœ Jœœ ˙
∑
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m.e.m.d.
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‰ œ jœ œ œ œ œ..œœ œœ œœ
ww
œ ˙ ‰ jœsen te, um
œ œ œ œ œ œœœ œœ œœ œœ..˙ œœ
.œn jœ jœ œ Jœbem que lon ge se
‰ œ jœ œ œn œb œ..œœn œœ œœ
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cresc.
m.d. m.e.m.d.
- - - - - -
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œ œ œ œ œ œNœœ œœ œœ œœww
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m.e.
m.d.
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œœ˙bAggggg> ˙∫ggggg
œ œ jœU œ jœsen te Sem sa
œœœ œœ œœ œœ ˙n ˙nœœœggggg> œœœ ˙
ggggggggggggggggu
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56
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Œ œn œ œ œ ˙
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rall.
m.e.
m.d.m.e.
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m.e.m.d.
m.e.
m.d.
- - -
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Jœœœ œœ J
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Jœœœ œœœ œ>
affrettando
p
.œn Jœ œ œper to de
Jœœœ œœ J
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œœ...œœœgggggg>
Jœœœn œœœ œ>
JœA œ Jœ Jœ œ Jœquem es tá lon ge de
JœœœA œœ J
œœ Jœœ œœ J
œœ...œœœ>ggggggg
Jœœœœ œœœœ œ>
rall. cresc.
rall.
- - - - -
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27 ˙ œU ‰U Jœnós Um
Jœœœnn œœ J
œœ œœœU œœœN
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...œœœgggggg Jœœœ
œœœu>
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ai que não sei aoœœ>
œœ œ œœœ>
œœ œ œœœ œœb˙ ˙
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˙nggggggggggggggggg
Lento
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≈ œœœn œœœn œœœnb RÔœœœbnU œ œ RÔœ
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Jœœœ- œ-U J
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m.d. m.e.m.d.
m.e.
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∑œ. œ. .leve p
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43
43
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Solidão
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Emílio Moura(1902 - 1971)
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mi go com tan to so nho,
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Solidão
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Emílio Moura(1902 - 1971)
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Solidão
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Emílio Moura(1902 - 1971)
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Canto
Piano
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mi go com tan to so nho,
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Solidão
Música: Carmen Vasconcellos(1918 - 2001)
Poema: Emílio Moura(1902 - 1971)
58
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11
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Œ ‰ jœ œœ œœ œœ œœ
œ œ ˙cantado
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Œ ‰ jœ œ œ œ3
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œœ œ œ
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F- - - - - -
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œ œ œ œœœœ3
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Œ œ œ œ œQue fa zer co
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U
uœ ˙œ
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mi go com tan taIes pe
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œ œ œ œ Œ3
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17
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ran ça, seIa noi te tão
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œ œ œ œ Œ3
cresc.
cresc. e affret.
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œ œ œn ˙#3
cresc.
f .˙mim?
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œ œ œn œœœ œœœgggg3
dim. sempre . . .
cantado
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mi go seIaIes tre la mais
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œn œn œ œœœbb œœœgggg3
œn œUœ œ .œ jœ
lin da des ta noi teIa
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œ ˙˙# > ...˙n
- - - - - - - - -
59
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23
˙b œin da
œb œ œ œ œ˙n > Œ....˙b dim. um pouco . . .
œ œ œ œ œnão bri lhou no
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œ œ œ œ œ3
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˙ œœ œœ œœ œœ
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œ œ œ ˙3
p œ œ œ œ œ œ œ3
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- - - - - - - -
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29
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Ó
dim.
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tan te que a noi te
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cantado
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Jœœ Jœ œ
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- - - - -
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11
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1. .œ jœ jœ jœdeu. Fos teIa que
1. ....œœœœ ‰ œœœœjœ .œ Œ˙ œ
jœ œ œ œ œ œ œ œvei o pa ra ser na mi nha
‰ ˙ ‰Jœ œ œ œ
jœ œ jœ œ˙ œ
- - - - - - -
Sombra suave
Música: Carmen Vasconcellos(1913 - 2001)
Poema: Tasso da Silveira(1895 - 1968)
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######
43
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Canto
Piano
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Andante expressivo
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- - - - - - -
Sombra suave
Música: Carmen Vasconcellos(1913 - 2001)
Poema: Tasso da Silveira(1895 - 1968)
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Sombra suave
Música: Carmen Vasconcellos(1913 - 2001)
Poema: Tasso da Silveira(1895 - 1968)
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43
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Canto
Piano
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Andante expressivo
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Música: Carmen Vasconcellos(1913 - 2001)
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- - - - - - -
Vida de minha vida
Música: Carmen Vasconcellos(1918- 2001)
Poema: Belmiro Braga(1872 - 1937)
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Canto
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Vida de minha vida
Música: Carmen Vasconcellos(1918- 2001)
Poema: Belmiro Braga(1872 - 1937)
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Canto
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Vida de minha vida
Música: Carmen Vasconcellos(1918- 2001)
Poema: Belmiro Braga(1872 - 1937)
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Vida de minha vida
Música: Carmen Vasconcellos(1918- 2001)
Poema: Belmiro Braga(1872 - 1937)
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43
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12 œ œU ‰ Jœa ve, Ó
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œ# œn œn œ œ# œn œn jœ
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m.e.
m.d.
m.e.
m.d.
um pouco à vontade . . . . . .
m.e.
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vi da de mi nha
˙
˙
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vi da, A su
œœœœœœ œœœ
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a tempo
- - - - -
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15 œ œ œN œbi daIé tão su
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œœœœœ œœœ œœœ œœœ3
cresc.
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œœœ œn œœ*
m.d.
m.e.m.d.
m.e.
F
rall.
œ œ œ œ œ3
pen so queIes tou des
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- - - - - - - -
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bbb
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bbb
43
43
43
18
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œ œ œ œ œ œœU5
œœœœœ œœ œœ œ œ Œ5
m.e.
a tempo
m.d.
œ œ œ œ œquan do vol to sau
œœœœ œœœœ œœœ œœ
œœœœœ œœœ œœœ œœœ& ?
œ œ œ œdo so Des te
œœœbb œœœ œœœ
œœœœœb œn œœœb œn& ?
.œ jœ œ œteu o lhar in
œœœœœœœ œœœ œœ œœ
œœœœœ œœœ
œœœ œœœ& ?
com sentimento
- - - - - - - -
65
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42
42
42
43
43
43
42
42
42
22 œU œU œ œfin do A des
œœœœbbU œœœ
U œœœœ
œœœœœb œ œœœb œ& ?
œ œ œ œci daIé tão pe
œœœœœœœœ œœœœ
œœ
œœœ œœœ œœœ œœœ
3
com alma œ œ ‰U Jœno sa Ó
˙##n œ œ# œn œn œ œ# œn œn JœU‰
œU
°œ# œn œn œ œ# œn œnm.e.
m.d.
m.e.
m.d.m.e.
- - - - -
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42
42
42
√
25 œ œ œ œ œ3
vi da de mi nha
˙
˙
sussurrando
œ ˙U ‰ jœ jœ3
vi da, A des
jœœœbjœœ œœb œœb œœ œœ œœ œœ
3
Jœb œ œ œb œb œ œ3jœœœ
rall.
œ œ œ> œci daIé tão pe
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jœœJœœœ J
œœœ Jœœœœ
lamentoso
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œœœœœb œœœbb> œœœ> œœœ>
œœœœœ œœœb ˙b
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pen so queIes tou su
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suave ˙ Œdo!
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Sobre os editores: Luciana Monteiro de Castro Formada em Canto pelo Conservatório Nacional de Lisboa e bacharel em Música/Canto pela UFMG na classe de Marilene Gangana. Possui Mestrado em Performance e Doutorado em Literatura Comparada pela UFMG, com enfoque na semiótica da canção. Solista em diversas obras sinfônicas e óperas, dedica-se a um repertório variado, que inclui também a música de câmera nacional e internacional. Lecionou na UEMG de 1996 a 2001 e desde 2002 é professora na UFMG, atuando na graduação e na pós-graduação. Integra o grupo de pesquisa “Resgate da canção brasileira” e coordena o Programa de Extensão “Selo Minas de Som” da UFMG, voltado para a gravação fonográfica e a edição de partituras de música brasileira de concerto. Mauro Chantal Doutor em Música pela Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, onde desenvolveu pesquisa sobre a vida e a obra de Arthur Ibêre de Lemos, orientado pela Profa. Dra. Adriana Giarola Kayama. Mestre em música pela UFMG, graduou-se em piano, classe do Prof. Dr. Lucas Bretas, e em canto, classe da Profa. Dra. Mônica Pedrosa. Atua como docente na Escola de Música da UFMG nas áreas de canto e técnica vocal, atuando na graduação e pós-graduação. Integra o grupo de pesquisa “Resgate da Canção Brasileira”. Possui mais de 100 títulos como compositor, todos relacionados à música vocal. Desenvolve intensas atividades como baixo solista, tendo atuado em diversas óperas e como solista em obras sinfônicas em diferentes salas no Brasil, além de atuar amplamente como pianista acompanhador.
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