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Caifás
„Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão. 5.5 Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei; 5.6 como em outro lugar também diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque..” Hb 5:4-6
Caifás
Sumo sacerdote em Jerusalém
O sumo sacerdote era uma posição estabelecida na lei de Moisés. Como, porém, no tempo de Cristo esta era uma posição política, sua nomeação acontecia sob o aval do Império Romano
Era genro de Anás (Anás e Caifás)
Sua existência é confirmada por Josefo, em seu livro “A Antiguidade dos Judeus”
Caifás encontra-se com Jesus na noite da sua prisão. Não se tem outros relatos, e pode se presumir que ele foi, durante o ministério de Jesus, um observador a distãncia
O Ossuário de Caifás
O plano para tirar a vida de Jesus
Jo 11
Já em João 7, o evangelista conta de Jesus em viagem prévia a Jerusalém, quando o Sinédrio buscou prendê-lo.
– Dissensão no Sinédrio com a opinião de Nicodemos Depois da repercussão da ressureição de Lázaro, o Sinédrio novamente faz plano para tirar a vida de Jesus
– Caifás sela o plano– Torna-se portanto, involuntariamente, o cumpridor de uma visão
profética• Caberia ao sumo sacerdote apresentar a oferta de expiação• A sua morte salvaria um povo
O plano para tirar a vida de Jesus
Mt 26
Depois de preso, Jesus é levado ao Sinédrio Caifás lidera a interrogação, que se transforma em julgamento Está claro, pela sequência, que o problema que os membros do
Sinédrio estavam vendo, não era no ministério de Jesus, mas a “ameaça” que este representava à posição destes
O que finalmente incriminou Jesus foi uma acusação sobre o novo templo, que confirma que a preocupação do Sinédrio era tornar-se “obsoleto” com a nova ordem trazida por Jesus
Caifás e os Discípulos
At 5-8
Caifás, ainda o sumo sacerdote (At 4), busca eliminar os discípulos de Jesus
O parecer de Gamaliel sugere que o Sinédrio não acreditava na ressurreição.
O episódio de Pedro e João demonstra que Caifás estava enfraquecido pelo crescente movimento da propagação do Evangelho, e já não era capaz de condenar os discípulos a morte
Estevão torna-se portanto um “alvo mais viável” para a fúria do Sinédrio
Jesus, sumo sacerdote para sempre
O livro de Hebreus confirma o temor do Sinédrio– O sacerdócio levítico era
• Temporário, pois não era totalmente eficaz• Provisório, pois proféticamente já era necessário que uma
ordem eterna era superior a ordem levítica• Precisava ser continuamente renovado, pois sacerdotes viviam
e morriam• Limitado, pois o próprio sacerdote, antes de apresentar o
sacrifício no santo dos santos, precisaria apresentar a expiação para os próprios pecados
Jesus é sacerdote para sempre• Segundo a ordem de Melquisedeque• Sua obra foi eterna, eficaz, definitiva e total. Feita “uma vez por
todas”• “uma vez por todas” : 7:27, 9:12, 9:26, 10:2, 10:10, 12:26,27