Upload
fffrrrggg
View
24
Download
7
Embed Size (px)
Citation preview
CONHECE-TE A TI MESMO( inscrio na entrada do
templo de Apollo em Delfos )
Nota Introdutria
No posso chamar essa obra delivro; vejo-a como um livreto,pois pequeno o seu tamanho,mas vasto em idias o seu con-tedo.
A premissa que levou-me es-crita desse quase folhetim foia constatao de que nossomundo tecnolotizado,ansiotizado e banalizado, caiudefinitivamente no pssimo ha-bito das coisas instantneas.Vivemos hoje de macarro ins-tantneo, amores imediatistase procuras vs. Queremos o ago-ra fcil, superficial e sem con-sistncia; portanto, perdemos oinstinto primordial do viver,mas o viver ao que me refiro, o viver livre, pleno e poderoso; o viver evolutivo, de conquis-tas e descobertas.
Ns, humanos, no fomos cria-dos para a apatia, medo e inse-gurana; somos criaturas quenaturalmente procuram a luze o progresso, que gentica eespiritualmente desejam sem-
pre crescer e mudar; ao contr-rio do momento atual, ondetudo receio, desconfiana efalta de nimo.
Estamos reduzidos a um povodoente, decadente e fraco.Abraamos a futilidade, oconsumismo e o materialismobarato. O que permeia as socie-dades contemporneas a inde-cncia, posto que o amor, natu-ral e espontneo que era, foirelegado vergonha de viv-lo abertamente e, sem amor,somente a indecncia pode im-perar.
Portanto, se no amamos, con-quistamos, crescemos e evolu-mos, somente podemos chafur-dar na mediocridade, solido etristeza; caractersticas estas,visveis nos que esto mortos emvida e, naqueles que esto es-pera das migalhas que quipossam cair-lhes no colo.
Isso o ser humano? Creio queno!
Vejo atualmente infindastcnicas, livros e terapias deauto... auto tudo: auto-ajuda,auto-conhecimento, auto-cura
e auto-procura (no falo maisautos, pois corro o risco detornar-me prolixo desnecessa-riamente.), e ao mesmo tempo,no vejo mais os Homens exer-cendo a sua capacidade santa deprogredir atravs das suas ex-perincias e vivncias, con-quanto, todos os nossos ances-trais, cresceram enfrentandoas dificuldades e superandocada barreira posta em seuscaminhos.
Dominamos a natureza, atecnologia e o planeta, porm,a cada passo que demos em dire-o a modernidade, nos alijamosem nossas individualidades einteriores. Perdemos a coragem,a paixo e o mpeto; ficamos r-fos da ousadia, daengenhosidade e do romantismo;precisando por isso, de instru-tores e orientadores paraaprendermos a viver, sendo essenosso mais gritante problemaatual, pois, viver dom incon-dicional de todos ns e, que Deus,em Seu plano divino, prevendoessa nossa necessidade, nos in-dicou como mestres de vida osnossos pais, mes e familiares;no que aps a formao dada por
estes instrutores naturais,basta a prpria existncia aservir-nos de mestra.
Fico surpreso ao ver a huma-nidade em plena Era de Aqu-rio, a era do mestre interior,divulgada to amplamente pe-los msticos, esotricos, religi-osos e terapeutas alternati-vos; e que so esses mesmosholsticos a transformar a sa-bedoria oculta em mercardoPersa, como fosse o saber umamercadoria qualquer, em que osincautos endinheirados pos-sam adquirir sem o devido esfor-o e mrito, sem os quais, o cami-nho do conhecimento fechadoe inacessvel.
Como voc bem pode notar, esselivro no de auto-conheci-mento, pois quem lhe pode ensi-nar a ser voc mesmo? Tambmno de auto-ajuda, porqu,auto-ajuda voc mesmo se aju-dar; muito menos um manualqualquer de regrinhas de vidae prosperidade; essa obra tem ainteno de ser um arpo a fus-tigar o guerreiro dormente__em voc__, que sabe o que preciso para a vitria do viver.
Portanto, o Ressuscitando deSi Mesmo no de forma algumaum livro para mudar a sua vida,no que ele nada ir ensin-lotambm; ressuscitando de SiMesmo, o prprio nome o diz:acorde!
No lhe posso ou quero ensi-nar-lhe a ser voc mesmo. Porsinal, em nada eu acredito nosque dizem poder instruir umacriatura a ser ela prpria, issome soa muito a adestramento,pois, aprender sobre si mesmosignifica viver e, com isso (asexperincias), desvendar-se... eoxal, possa voc ascensionar...
Aqui voc encontrar unica-mente um convite: cresa viven-do sua vida; havendo apenasuma simples frmula: coma bem,durma bem, trabalhe muito eame sempre; e com isso um desa-fio: voc pode acordar e ser seuprprio mestre?
Bem-vindo! Aqui o lugar cer-to! Saia da tumba do ostracismoe do medo, e como Lzaro, cami-nhe de novo pela vida.
Mas lembre-se, nas prximaspginas voc ser provocado,
instigado, cobrado e, se insisti-res em continuar morto, atmassacrado voc ser... pelavida!
Com carinho..Roberto Caldeira
Este livro foi escrito em prolda evoluo dos Homens
Dedico este livro as almas dequem em vida foram Florncio eEuclydes Caldeira da Silva, res-pectivamente, av e pai . Que adescendncia deles seja tohonrada quanto eles o foram .
Prlogo
Ao defrontar-me com o axioma conhece-te a ti mesmo , imedia-tamente senti ser essa a hora deempreender esta obra . Mas comocome-la de forma eficiente,atingindo o vio a que foi inten-tada? Como falar aos meus seme-lhantes sobre um processo deressurgimento de si mesmo? E secaso eu descubra uma boa frmu-la, como no parecer um guru comreceitas milagreiras de como sedeve viver?
Aps varias digresses, noteiser necessrio abordar inicial-mente no o renascer, e sim o con-trrio, onde dorme esse giganteque voc. Resolvi penetrar nascatacumbas da mente do Homem;na morada da morte em vida .
Qual no minha surpresa aodescobrir um mundo de mortos queandam, comem, falam e, o pior...iludem-se, sobrevivendo acredi-tando que seja isso a vida. No souou estou apto a dizer a ningumo que venha a ser certo ou erra-do, mas reconheo o que no vi-ver. Viver realizar-se; para
1
tal, pergunto-lhe: __ o que tensrealizado? Esse o nosso pontode partida: no que estamosimersos, o que impede-nos de res-surgimos em divindade e graa, oque em verdade nos ancora namais baixa ansiedade, inseguran-a e medo?
O Medo, esse o nosso primei-ro inimigo. Inimigo srdido e co-varde que nos assola no exatoinstante que adquirimos o sensode racionalidade. Digo isso, por-que as crianas at os trs ouquatro anos no so medrosas,mas com a ajuda de papai e ma-me, vov e Vov e toda a socie-dade, esmeramos-nos em incutiro medo em nossos pequenos .
Nos dias atuais, estranhoe destoante algum que no vivaassolado pelo medo. Temos pavorde tudo, principalmente do queno tem razo de se o ter. comoque se precisssemos do medo comouma questo de etiqueta social .
Muitos diro: __ os tempos soperigosos! E quando no o foram?Na bblia se relata estrias debandoleiros e assassinos,estupradores e prostitutas; por-que seria o nosso tempo mais pe-
2
rigoso?A covardia se apoia nas descul-
pas e no desconhecido. A moa quequando solteira estudava e che-gava tarde da noite em casa, umavez casada, tudo desculpa deperigo para transitar asdezenove horas sozinha. Achasisso normal?
Quantos exemplos podera-mos narrar a guisa de impedimen-tos proporcionados pelos inme-ros e diferentes pavores das pes-soas. Estou, at agora, falando demedos externos; e os internos,que so em nmero e variedadestais, que precisaramos de um li-vro s para narr-los .
A situao catica. Estamossitiados entre medos exteriorese pavores mentais. Os mentais somais perigosos, so irreais, abs-tratos e sem nexo . Sabemos queestamos a fabric-los, e mesmoassim, continuamos resolutos eincontinentes, abraados a esseparasita das realizaes.
Temos receios que vo desdeamar, ser feliz e, at o desplantede recusarmo-nos a viver em tro-ca de seguranas falsas .
3
Se o amor sublime e sagrado,porque o tememos? Se o amor pro-vm de Deus, qual a razo de nosrecusarmos a entregarmo-nos aeste sentimento?
Isso a sntese do pnico:saber que amar preciso e recu-sar-se com mirongas de sofrimen-tos passados, amores inacabadose dores ainda vivas .
o amor ou o medo essencialque norteia sua vida? Perguntadifcil no ? Isso torna claro oquo desesperadora nossa situ-ao. Descambamos subitamente contradio explcita e insanado receio que suplanta o Divino.
No h felicidade que duresempre ; o pior que dizemos issopensando na nossa realidade:No h felicidade que perdurepor mais de alguns instantes .Acredita voc ser isto correto?Se voc concorda com a frase basedesse pargrafo, no h mais ra-zo de continuar lendo esse li-vro; foi um prazer t-lo comigo.
Para sermos felizes, geral-mente precisamos do amor, o amordemanda em risco, e se esse orequisito bsico, camos inevita-
5
velmente nas malhas do nossoparalizador inimigo... o medo!
O medo tolhe, impede,desestimula e destri todo o em-preendimento humano; sabemosdisso, mas sentimo-nos to segu-ros com ele que parece imposs-vel viver sem o tal .
verdade, somos os melhoresamigos dos nossos queridos medos.Ns os alimentamos, protegemos,explicamos e aceitamos esses ver-mes como companheiros dirios emnossas vidas. Com certeza have-r alguns que diro: __ muitodemorado vencermos os medos, complicado, precisaremos de anosde terapias e tratamentos, poisele no apareceu de um dia parao outro .
Se isso fosse verdade, porquevoc no reagiu no momento emque ele surgiu? Voc o deseja, no? Afinal, que desculpa usarspara no arriscar-se, se no hou-ver o tal impedidor? O medo que no permite nada, no ? Tudo o medo. At quando iremos nossabotar nas teias desse predadormundano e atrs, at que dia te-remos que conviver com esse fan-tasma que damos fora para que
6
nos impea de quase tudo? Voc no nasceu impregna-
do pelos pavores sociais, sequerconhecia o amedrontamentoquando tinha tenra idade. Emcompensao, hoje, voc especi-aliza-se na confeco de novos emais eficientes receios, para quepossa sentir-se seguro na searada inoperncia, afinal, quem nofaz, no erra (filosofia do bommedroso).
O pnico ( medo com outronome ), igual a uma prostitutaque carregamos inadvertidamen-te para casa todos os dias, dei-xando a cargo dela __ausurpadora__ todos os nossos ide-ais e sonhos. Pobre daquele quequiser pagar esse preo, morre-r imerso no pntano da apatiae bradar: __ O medo foi o culpa-do! E mesmo vivendo seu calvriopessoal, continuar a acreditarque no houve culpa alguma sua.H preo mais medonho a se pa-gar que esse: a ignorncia eter-na?
Tratamos de algo to srioque desenvolvemos uma cinciaprpria para o medo __ o trauma.Esse desequilbrio humano j
7
to corriqueiro em nosso cotidi-ano que, por vezes, almoamos ouparticipamos de uma festa, ilus-trando os nossos assuntos comverdadeiros campeonatos de blo-queios, desgraas e traumas. Serisso normal? Haver a sociedadese desenvolvido e alcanado tan-tos avanos base do receio ecovardia?
Dizia Leonardo Da Vinci: __ Anecessidade a me da inveno.Para que precisamos dessadeslavada sndrome de receios?Qual vem a ser a necessidade des-se amontoado de temores?
No confunda prudncia commedo ou qualquer dos seus capan-gas. O que realmente necessita-mos o cuidado natural com quedevemos tratar nossos assuntos;creia, voc precisa estirpar esseconceito errneo de vida, despo-jar-se das mscaras do auto-im-pedimento e, solenemente, en-frentar-se na busca da sua ver-dade.
Como toda doena, o medotraz efeitos colaterais do tipo:queixa. Os medrosos adoram quei-xar-se, assim como os queixososso grandes apavorados com tudo
8
. Quando nos queixamos, for-
mulamos as regras dos futurosreceios, como se planejssemoscom antecedncia os prximosterrores da nossa cmara parti-cular de tortura. Temos atual-mente uma nova forma de condu-ta: reclamar-mos de tudo e todos.
Em todos os ambientes o quemais se ouve? Reclamaes cla-ro! Do que vivem os nossos meiosde comunicao? De fatos que pro-piciem queixas abundantes einextinguveis .
A carne sobe, o dlar cai, oPresidente governa, o polticorouba, o marido trai, o dinheiro pouco; no tenho sorte __ tudo ruim __ e assim seguimos adian-te, chafurdando no queixume in-fernal .
Duas pessoas se encontram, oque fazem? Vociferar incansavel-mente contra tudo, todos e elesprprios, como fossem os mesmos,as vtimas nicas de todos os in-fortnios da existncia. Falar decoisas boas deve ser entediante,pois, ningum mais gosta de falar
9
coisas boas. O que terrvel, que a re-
clamao no anda sozinha. Sem-pre ela est atrelada a um v-rus chamado pessimismo; vrus dosmais abominveis, posto que, umavez em contato com outras bac-trias existenciais, contamina,destri e inutiliza o infectado .
Queixar-se sem pessimismo como feijo sem arroz. Como exis-tir uma seo de murmrios elamentaes sem o respaldoeficientssimo do mais negronegativismo? dificlimo recla-mar sem uma dose macia de vi-ses e opinies malssimas.Estamos ou no na idade das tre-vas do medo pessimista?
Ficou bvio que somos gran-des e imbatveis destruidores __em especial __ , de ns mesmos; ese conseguimos fazer isso conosco,imagine com o prximo?
Da qumica perfeita entremedo/queixa/pessimismo, extra-mos o elixir da mediocridade. Emprincpio ela individual, masposta em contato com outros deiguais talentos, torna-se gene-ralizada e incontrolvel na sua
10
abrangncia, visto que, para sermedocre no se assume nenhumaresponsabilidade, basta ter-se oscmplices e o resto ser uma re-ao em cadeia .
Voc vai continuar aceitan-do isso? Caso sim, pare j de leresse livro, ele contra voc !
Que bom que ainda est co-migo; sei agora que no discursos paredes. Minha voz encontroueco em ti, e juntos,arregimentaremos muitos maispara essa batalha titnica: res-suscitar dos infernos dos medos,queixas e pessimismo aos nossosirmos .
Para que isso torne-se vi-vel, temos que sair a caa do se-gundo inimigo: a culpa; um opo-nente to perigoso que os ordi-nrios rendem-se a ela sem a m-nima resistncia .
Ter culpa j figura comocultura mundial. Inmeras pes-soas cultivam processos de cul-pa como a uma planta de jardim.Note como a culpa fator pre-sente na nossa vida adulta. Fos-se ela natural, no deveramossenti-la desde a mais precoce ida-
11
de? O remorso parece video-gamepara adultos. Oxal ele fosseproibido .
O remorso desarma, fere ealeija o seu hospedeiro, imputan-do comumente, doenas edesequilbrios aos que dele sevalem. Todos sabemos (por exem-plo) que o cncer uma formaeficientssima dearmazenamento de culpas. Pre-cisa-se falar mais alguma coisasobre isso?
As culpas nos trazem feridaspurulentamente terrveis, essasferidas nos aparecem como dvi-das. Essas sim, monstros cruis,como estupradores sdicos insta-lados em nossa alma a devassar,invadir e dirimir incansvel econtinuamente nossos atos,aes e palavras .
Pensamos ser a dvida ape-nas um questionamento, e qualno a nossa surpresa quandonotamos ser o questionamentoum guerreiro de extrema cora-gem, enquanto a dvida, um sal-teador traioeiro, que alm deatacar-nos inclementemente,faz-o sempre por trs.
12
Geralmente, esses ataques deinsegurana nos arremetem aolado oposto do que pretendemos,sempre inquirindo se podemosconseguir ou no, sempre mos-trando-nos o contrrio, semprematando nossas esperanas.
Dvida significa a exclusovoluntria dos crditos que de-vemos a ns mesmos. A tinhosanunca permite a livre expressodos nossos mais sagrados poten-ciais; maculando, invariavelmen-te, todo o sopro de progresso quealgum deva e possa ter .
Os defensores da esfoliadorade sonhos dizem ser ela uma for-ma de realizar com segurana; equando voc sentiu qualquerapoio nessa inspita situao?Outrossim, lembro-lhes que a d-vida se fortalece quando volta-da contra voc, depois volta-separa os prximos e finalmente,estende-se interminvel e incon-tinente para o restante do uni-verso .
Ela no merece confiana,ela no tem escrpulos, ela notem vida prpria, precisando di-ariamente vampiriz-lo parasuster-se. Ela no merece existir!
13
Decida-se: ou ela morre ouvoc sucumbe. A quem amas mais,voc ou ela? Morte sesquartejadoras de verdades,morte s dvidas .
Diro uns poucosnegativistas de planto quepara sanar o problema da dvi-da, h imperiosamente a necessi-dade da segurana. Descobrimosento o nosso terceiro inimigomortal: a segurana. Essa preva-ricadora s faz negociar com asnossas descobertas. A pretextode proteger-nos, ela nos tirani-za ao ponto de transformar-nosem marionetes ocas e isentas devontade, isolados constantemen-te da razo.
Como haveremos de ter segu-rana se no conseguimos prevero que h de acontecer? Jesus aosaber nas Oliveiras que iria mor-rer no sentiu-se inseguro? Nofoi ele quem pediu ao Pai que, sepossvel, afastasse dele aqueleclice repleto de fel? Mesmo to-mado pelas foras da segurana( convertidas agora em insegu-rana, sua irm gmea ), no en-frentou ele seus algozes?
Basta! Se esperares certeza
14
para conseguir algo, j morres-te e no tomas-te cincia ainda.Abandona a insanidade da paixopela certeza e confia pela pri-meira vez em ti. Custa algo ten-tar?
A confiana o antdotopara essa febre massacrante.Confia, da mesma forma que um diavoc confiou em seus pais paracuidarem de voc. Observa, onegativista mais prximo falar:__ Havia outro jeito? No h so-luo a no ser na confiana queengrandece cada ato, pensamen-to ou palavra; libere-se dessaamarra escrota.
Reflita: quantas vezes aban-donaste os seus potenciais __ da-dos por Deus __ em troca de umasegurana desprovida totalmen-te de felicidade? Em quantos mo-mentos voc afundou na lama daautocomiserao dizendo: __ Souobrigado a fazer isso e aquilo ...por causa disso e daquilo... se eupudesse...
Quando criana voc falava:__ Quando eu crescer ... j forma-do afirmava: __ quando eu me ca-sar ... casado diz: __ Ao me aposen-tar ... pobre coitado a ver a vida
15
passar ante seus olhos, moribun-do de sonhos e rfo de realiza-es.
Voc se lembra quando usa-va a sua famlia como desculpapara a no progresso? No eravoc aquele que falava cons-tantemente que tinha esposa efilhos a sustentar, portanto,no podia arriscar. Findando avida, que legado ficar a seusfilhos. No sero eles que excla-maro:__ Papai nos ensinou que errado tentar para melhorar,e mame sempre nos disse quearriscar era ruim.
Tolo aquele que possuin-do as armas, morre sem ao menosutiliz-las. Imbecil aquele queem seus instantes finais arre-pender-se-a de nada ter feito.
O ousado ter seu prmio secompetente o for; o seguro ob-ter sua sombra de ostracismose covarde for. H maior desgra-a que esta? Que purgatrio farfrente a inferno to funesto?Voc que passivo s o prprioDemnio em forma de covarde.
Isso certamente lhe sercobrado no juzo final__ se no
16
o for antes __ : o qu fizeste detua vida meu filho? Que fim le-vou os talentos que lhe dei? Fos-te para a inoperncia que o criei?Deus h de perguntar-lhe isto nodia-dos-dias.
E o pesar assolar cus eterra, e os Anjos, que no possu-em o privilgio da escolha ou doerro, choraro por sua alma.Medo+queixa+culpa+seguranaformam o primeiro dos casulos deesconderijo em que os seres fur-tam-se da felicidade .
hora de parar e pensar,fazendo com isto, um vasto eabrangente balano de sua vida.Eu no indico caminhos, questio-no sim a sua falta.
Dar-lhe-ei uma pgina dedescanso, se valer a pena, apsbreve reflexo sobre o que vocdeseja ser, continue a sua leitu-ra ( principalmente, de si mesmo).
17
Pgina de descanso: muito tilpara rascunhos, reflexes e
afins.
18
Pit Stop
Para que esse livro no se tor-ne um misto de chatice e livro dereceitas, resolvi faze-lo de for-ma interativa, onde voc parti-cipar no enredo da obra sendoum fator de expanso na idiaexposta... explicando melhor: asidias propostas nessa obra sosementes, voc um terreno fr-til, essa atividade o semear; en-to, na prxima pgina haveruma proposta para a fertilizaodo nosso conhecimento.
Quando crianas todos ador-vamos desenhar, era nos ingnu-os desenhos infantis uma grandeforma de comunicao. Com o tem-po, conforme fomos aprendendoque se no completssemos asexpectativas alheias seriamosms crianas, deixamos de nosexpormos em nossos puros dese-nhos. Quem no desenhava mara-vilhosamente foi incentivado aparar de faze-lo e, com isso, co-meamos a fazer apenas o que osoutros gostam.
19
Desde a pr histria todos de-senham porque gostam, mas quan-do crescemos, s os grandes dese-nhistas podem desenvolver talatividade, mesmo que a vontadede pegar o papel e o lpis conti-nue.
Chega de fazer as coisas bem,faa-as porque so-lhes agrad-veis. Voc no tem que ser admi-rado pelos seus feitos, devemosfazer somente o que nos faz bem...difcil isso, n?!?
Vamos desenhar por prazer?...Faa isso na prxima pgina...
pode riscar o livro... ele foi feitopara isso... vamos l...
20
PGINA DE DESENHO PARA O SEUPRAZER
( espao reservado para quevoc exercite sua espontaneida-de desenhando algo despretensi-oso, criativo e verdadeiro. )
21
Gostou de desenhar sem aobrigao de faze-lo bem? bom, no ? Ento me faa umoutro favor: escreva numpapel parte uma carta deamor. Mesmo que voc notenha para quem mand-la,invente algum imaginrioou pense num amor do passa-do.
Voc se lembra que na ado-lescncia o romantismo fa-zia parte integrante e fun-damental da sua vida? Vocno sente falta disso?
A vida, por si s, romn-tica, doce e pura... que talsermos um pouco mais romn-ticos para um viver melhor?
Vamos a nossa carta ro-mntica...
22
Gostou? Te fez bem? En-to vamos voltar anarratria do nosso li-vro...
23
bem armado com as armas ter-rveis da falta de deciso. Aracionalidade nos intimida ereduz a um monte deconjecturas, geralmente, in-frutferas e estreis na suaconcluso . No que tange aos domniosbrbaros das complicaes men-tais, somos mestres na constru-o das tais, e vassalos naservincia de suas abominaes.O racional nos quer dependen-tes e frgeis, como se estivsse-mos entorpecidos pr uma dosecavalar de um psicotrpico
__ O racional no me deixaacreditar em minha intuio, eusei que os meus sentimentos es-to certos, mas quando chega narazo eu fico inseguro(a). Serverdade ou no? Quantas vezes esse tipo depensamento o assolou doentia-mente? Qual o nmero dechances que voc perdeuendeusando esse tal racional?Isso grave, deveras grave. Nosso inimigo atual o raci-onal, um oponente poderoso e
24
qualquer, nos causando, via deregra, uma overdose de discus-ses internas de continuidadeinterminvel. Somos como nufragos nesseoceano de atribulaes infun-dadas, posto que a razo sempreimpede e barra a ao, levan-do-nos a crer, existir um medohediondo da liberdade; que pordiversas oportunidades nstambm, unimo-nos a ela nesseespetculo de destruio donosso bem mais fecundo __ nossaliberdade! A nossa razo assemelha-secom uma certa espcie noaprovvel de polticos, que so-mente faz o qu lhes provem.Ela __ como eles __ trama ssombras juntamente com nossasmais dbeis limitaes, para que,subornando e subvertendo nos-sas estruturas em formao oufracas, possa prender-nos numlimbo atormentante de pergun-tas e respostas internas, sem-pre no af da derrota de nossaao. Sei que muitos discordarodesse meu ponto de vista, vis-to, obviamente, pelos olhos
25
nublados da razo absolutis-ta e adulterada; cmplice di-reta do nosso primeiro inimigo:o medo. Lembrem-se: raramente sobo julgo da razo, arredamos pde nossa imobilidade. O corre-to que a racionalidadecostumeiramente diz no aosnossos intentos. Voc j notouisso? Perguntaro: __ Como pode-mos viver sem a razo? Pergun-to-lhe: __ E quem falou em per-der a razo? O racional tem funo degestor do nosso cotidiano, semnunca ter a deliberao finalou o comando geral. H uma di-ferena enorme entregerenciar e presidenciar. Sen-do assim, os nossos pequeninosnasceriam dotados de profun-do senso racional. Em que faseum ser humano desenvolve asua racionalidade? Ao achar aresposta, voc entender o quedigo . S quando adultos, sufoca-mos nas raias da loucura de en-tregarmos o restinho do nosso
26
arbtrio s mos profanas des-sa tirana madrasta (a Dna. Ra-zo). Imponha s suas faculda-des a obrigao dela gerir semnunca decidir. De que serve o seucorao? No ele seu ponto demaior confiabilidade? Um servo maravilhoso ( sedominado ), um senhor vil ( seliberado ); esse o racional, umafaceta avanadssima da hipo-crisia, enfeitado pelo medo ecusteado pelo nosso sofrimen-to. Mil pestes nunca impediramo homem de crescer, mas umaspoucas razes cerceantes fo-ram suficientes para destruirmilhes de almas. Ser que essagama de argumentos no o con-vidam a repensar os seus mol-des racionais? Toro que sim! No abomine a sua capacida-de de raciocinar, muito menosacredite ser essa a sua diretrizbsica, h outros instrumentosa servi-lo na vida, a razo apenas um dentre muitos ou-tros. Entre os primitivos quaseno existia casos de loucura; se
27
levarmos em conta que a loucu-ra a perda da razo, chega-remos a concluso que variasespcies de aborgenes no co-nheciam a nossa forma de ra-cional desenfreado. Isso lhe dizalgo? Creio ser este o melhor ca-minho para o auto-conhecimen-to; uma vez crescidos e adultos,desmontarmos e remodelarmosnossa realidade a nossa imageme semelhana, assim como Deusfez conosco ao criar-nos. Sei no ser fcil __ou sim-ples__ essa tarefa, mas se noa iniciarmos, como descobrir serela vivel? Uma vez morto esse opositordeplorvel e comearmos aachar a sada do nosso confor-tvel inferno particular, quetal investigarmos os Demniosque habitam essa manso detormentas contnuos? Para melhor ilustrar o pr-ximo tpico, transcreverei umapassagem bblica, que servirno somente de apoio, como dereferencial para nossa maisnova incurso nesse mar revol-
28
to do nosso interior. Ento Jesus foi conduzidopelo esprito (santo) ao deser-to, para ser tentado [pelo De-mnio]. E, tendo jejuado quaren-ta dias e quarenta noites, de-pois teve fome. Aproximando-se(dele) o Tentador, disse-lhe: Ses filho de Deus, dize que estaspedras se convertam em pes.Ele, porm, respondendo-lhe,disse: Est escrito: No S depo vive o Homem, mas de toda apalavra que sai da boca deDeus. Ento o Demnio trans-portou-o a cidade santa, p-losobre o pinculo do templo edisse-lhe: Se s filho de Deus,lana-te daqui abaixo. Porqueesta escrito: Porque mandouaos seus anjos em teu favor, quete guardem em todos os teuscaminhos. Eles te levaro nassuas mos, para que o teu p notropece em alguma pedra. Je-sus disse-lhe: Tambm est es-crito: No tentars o Senhorteu Deus. De novo o Demnio otransportou a um monte muitoalto, e lhe mostrou todos osreinos do mundo e a suamagnificncia, e lhe disse: Tudoisso te darei, se, prostrado, me
29
adorares . Ento Jesus disse-lhe: Vai-te, Satans, porque estaescrito: O Senhor teu Deus ado-rars e a Ele s servirs . En-to o Demnio deixou-o; e eis queos Anjos se aproximaram, e oserviram . Jesus enfrentou uma bata-lha contra o seu Demnio inter-no e venceu; agora o momentode ns tambm lutarmos pelanossa liberdade, precisamosderrotar os nossos delinqen-tes internos. S conseguiremosisto, fazendo como o prprioCristo, indo ao seu encontro e,verdadeiramente, destruindosua influncia nefasta em ns . Para tal, devemos procur-los pela sua ordem de importn-cia. O primeiro que sempre semanifesta a sorte. A sorte agecomo uma meretriz belssima, adar-lhe eternas esperanasque nunca se realizaro, salvopor seu prprio esforo. Quem no conhece algumque passou a vida inteira a es-perar sua grande chance, enunca a obteve? Sorte, real-mente, somente se a construirtijolo-a-tijolo, como um caste-
30
lo encantado pela fada da ini-ciativa. Voc pode aguard-la paci-entemente __ ningum o proibidisso __ talvez um milagre des-ses de filme acontea, mas noignore a mxima que diz: pro-cura e achar, bata e a portase abrir...Notou? Para queexista uma reao e fundamen-tal uma ao. Se tudo casse do cu, obvia-mente estaria tudo em cima dotelhado, no ? J no se fazhora de abandonar essa inr-cia destrutiva, essa iluso deque a sorte invadir sua casa,porta a dentro, e o encher degraas sem fim? A espera pela sorte corrom-pe o esprito audaz, manipula osenso de iniciativa e desfalecetodas as capacidades. A sortedeve ser feita, nunca aguarda-da como uma noiva que vir aoaltar da sua preguia . O Homem corajoso no pede,ele merece. E voc, o que esperapara pr em ao o seu projetode vida? Est esperando que al-gum o principie por voc? Ou
31
aguarda o incentivo de uma ou-tra pessoa? Se for isso, incenti-vo-o eu:__ V e lute! Existiro aqueles que diro:__ E se no der certo? Digo-lhes: o mximo que pode acontecer!Algum j faleceu de no darcerto? Somos poderosos na vontadee imbatveis no realizar. Se nonos rendermos a essas ilusesmelodramticas de que vir,algum dia, uma sorte __ sabe-sel da onde__, livrando-nos damisria exterior, afundando-nos no pntano da pobreza in-terior, da pobreza dos inertes,talvez ainda tenhamos salva-o... a isso sim, eu chamo de sor-te: aquele que descobre a tem-po onde moram seus erros, e osexpulsa da sua casa da verda-de. Acredito que essa capetinhapode ser domada com facilida-de, o prximo ncubo ser demaior dificuldade, mas o prazerde venc-lo tambm em maiorescala. Nosso duelo ser agoracom as fantasias. A fantasia jamais luta de
32
frente, ela o tenta nas suasmaiores fraquezas; caso ela noconsiga, ela o ilude e o conven-ce de qualquer coisa que pare-a-lhe ser benfica. J de sada, vamos estabele-cer uma diferena crucial. Osonho a ante-sala da reali-dade, a fantasia o ponto maisdistante dessa mesma realida-de. O sonho edifica a futura re-alizao, enquanto nossa malfadada em questo, prope sem-pre coisas impossveis de acor-rer. Estar imerso num estadofantasioso estar num vcuoinfinito de conjecturas semsolucionabilidade. Fantasiarnos d prazer; um prazer falsoque mais tarde tornar-se- an-gustia. Ns precisamos sempre deuma meta, nossa vida est ba-seada na procura do cume maiselevado de tudo. Os fantasistas__coitados!__, esto a viver umavida artificial e ambgua, pare-cendo robs ou personagens defolhetim de segunda ordem. Mate a fantasia projetan-
33
do o seu futuro, no instanteexato que o sonho comear aagir, nunca mais iludir-se-. Os Homens de viso sempreforam grandes sonhadores, ar-risco a dizer que, para ser umvisionrio preciso imensa dosede sonho. Desafio-o a procurarna biografia de qualquer per-sonagem de vulto na histriauniversal uma nica menopositiva no que se refere as fan-tasias. Viver produzir felicidade,agir em prol da felicidade, so-nhar com a felicidade. O gran-de Homem sufoca suas fantasi-as porque tem com o que sonhare, o medocre, faz justamente ocontrrio, mata o seu sonhopara viver no limbo da fanta-sia. Qual a sua escolha? Feita a sua escolha, seguire-mos a frente indo a caa donosso futuro inimigo. Antes da-rei um breve relato sobre essenovo Demnio. Alerto-os que ele de extrema periculosidade,pois, no raramente, escravizaas pessoas, tirando-lhes quasetudo na vida.
34
Resolvi, subitamente, daruma pausa para que pudssemosrefletir em tudo o que passa-mos at agora; pense cuidado-samente e, planeje ardorosa-mente seus prximos passos, oque est em risco o seu futu-ro. E em breve voltaremos aanlise desse novo adversrio.
35
PAGINA DE DESCANO n3( APROVEITE PARA RABISCARALGUMAS IDIAS SUAS NESSAFOLHA )
36
Passado j todo esse tempoque estamos aqui a discutir so-bre os labirintos humanos, tal-vez seja a hora propcia paravoltarmos a pensar sobre umadeclarao, no mnimo , muitosbia. Refiro-me a citao queabre esse livro:
CONHECE-TE A TI MESMO
A esta altura, o que voc jdescobriu sobre a sua verda-de? Faa uma lista aqui: LISTA DE APTIDES E TALEN-
TOS DA MINHA VIDA
37
38
Como j dizia, esse oponenteno tem similar; sua ferocida-de suplanta qualquerparmetro que tenhamos vis-to. Essa fera que veremos ago-ra to devastadora que mui-tos no sobreviveram a ela. Ao tratarmos dela impor-tantssimo mantermo-nosatentos a nossas prprias re-aes, alertas, impassivel-mente ao firme propsito deno retornar lembranasdoloridas: essa a sua princi-pal arma contra essa besta. Ela nos joga constante-mente no lodo das lembran-as de amores, pessoas e situ-aes do passado, em que, umavez l, voc lamentar e cho-rar o que no pode mais serresgatado. Quem esse novo persona-gem? claro: a solido, a maisbrutal perverso dos sofri-mentos humanos, poucos resis-tem aos seus potentes golpes. A radiao de uma bombaatmica em nada se comparaaos efeitos corrosivos de seestar s. Uma pessoa assolada
39
por essa aberrao, poucas ouquase nenhuma chance temde livrar-se de mergulhar novale das lamentaes, ondemora o gnomo do desespero.Ele vai arrancar-lhe at altima gota de lgrima quehouver no teu ser, para di-vertir-se com a falta de amorprprio que h em ti. A solido no pode recebera sua ateno porque ela vaiengan-lo prfida e maldosa-mente, como fosse voc umcoelhinho assustado a espe-ra do abate inevitvel. Igno-re-a antes que isto ocorra, esalve-se, amando-se calorosa-mente. Ns j sabemos a esta al-tura que suas vtimas prefe-ridas so os de pouco ou quasenenhum amor por si mesmo;ela (a solido), se enfronhanessa cavidade da sua alma, ecomo uma lombriga faminta,destri todo o seu sistema deauto-imagem. O Demnio do estar solit-rio nos ilude a tal ponto, queacreditamos sentir falta atde quem nos faz mal. Isso o
40
pice do pattico, um ser hu-mano reduzido a dejetos porachar-se em estado de aban-dono __ e esse o credo maiordo solitrio __, e ver-se sem-pre em estado de carnciaperptua e incorrigvel . Estar sozinho uma neces-sidade nossa em alguns mo-mentos, o que no podemoster, o medo de nos defron-tarmos conosco, de conviver-mos, de falarmos com o nossoeu interno . S solitrio aquele queno tem a si mesmo, pois, per-tencendo-se a si mesmo , ado-rars conviver no recinto dasua privacidade e individua-lidade. Peo-lhes licenapara extrapolar num rom-pante de expresso chula,mas , creio, ser a melhor for-ma de definir o solitrio:__ Osolitrio um cago! Um co-varde! Um bostinha! Sabem o porque? Aquele quese v o tempo todo sozinhono reage; culpa a todos porseu estado de abandono __nunca a si mesmo __, e mergu-lha na mais nefanda
41
autocomiserao, temperan-do, as vezes, com grandes por-es de auto-piedade desmedi-da. O que impede algum deprocurar as pessoas? Nada!Enquanto existirem aquelesque , com desculpas e razestolas, justificarem o imensopoder da solido, o mundo es-tar e continuar infestadode covardes que no se amam . AMA AO PRXIMO COMO A TIMESMO . Voc conhece o autordessa frase? Tenho certezaque sim. De que vale amar aosoutros se voc no se amaantes? Em nenhum momentoJesus disse para deixarmos denos amar para fazermos issocom os outros, ou falou e euno sei? Se assim ele o disse euprefiro no mais acreditarnele; como eu tenho certezade que isso no foi proferidode seus lbios, eu amo ao meuprximo da mesma forma queme amo . Somente assim essa pragada alma humana pode servencida... amor, muito amor .Deixando que o amor se apos-
42
se do seu ser, inevitavelmen-te, ensinar aos demais quetudo e sempre ser possvelao amor . solitrio aquele que notem a si mesmo por companhia; duplamente solitrio os queno se conhecem; finalmente, triplamente s todo aque-le que sabe de tudo isso e mes-mo assim se ilude . Assim terminamos de pas-sar pela mais magistral efantstica batalha que osHomens empreendem: a lutapor si mesmo, a batalha damaior descoberta, a luta devoltar a se pertencer. Todos esses Demnios viveme se reproduzem no seu inti-mo com a sua indulgncia; fundamental desmantelar-mos esse dinossurico esque-ma de autopunio, precisa-mos destruir os nossos infer-nos. Essa a grande promes-sa: __ Um dia o Messias volta-r. Sim Ele voltar ... dentrode voc! Ao ressuscitarmos do nos-so martrio auto-imposto e,
43
simplesmente descermos denossa cruz calvrica, ascen-deremos ao reino do cu in-terno e Deus recomear asorrir com a sua criao. Eu critiquei to duramen-te os vendedores de frmulasfeitas ( e continuo ), que su-cumbi a uma pequena tenta-o: mostrar-lhes uma recei-ta que acredito ser-lhes til.O compilador dessas prximasletras foi o poeta RenatoRusso, com a ajuda de 1Corintios:13 e Lus de Cames eseu Soneto n11. Atente aotexto desta poesia; seu nome Monte Castelo, encontra-seno disco As quatro estaes doconjunto Legio Urbana .
Ainda que eu falassea lngua dos HomensE falasse a lngua dosanjos,Sem amor eu nada seria.
44
s o amor, s o amorQue conhece o que ver-dadeO amor bom, no quero malNo sente inveja ou seinvaidece .
Amor fogo que ardesem se ver ferida que di e no sesente um contentamentodescontente dor que desatina semdoer .Ainda que eu falasse alngua dos HomensE falasse a lngua dosanjos,
45
Sem amor eu nada seria. um no querer maisque bem querer solitrio andar porentre a gente um no contentar-sede contente cuidar que se ganhaem se perder . um estar-se preso porvontade servir a quem vence, ovencedor; um ter com quem nosmata lealdade ,To contrrio a si omesmo amor .Estou acordado e todosdormem, todos dormem,todos dormem
46
Agora vejo em parteMas ento veremosface-a-face . s o amor, s o amorQue conhece o que ver-dade .
Ainda que eu falasse alngua dos HomensE falasse a lngua dosanjos,Sem amor eu nada seria. Renato Russo
47
Abenoada letra que engran-dece o que da verdade, s oamor que pode parir a verdadeque subsiste em voc. Eu sei queas estruturas vigentes nos es-timulam a abort-la, s-de for-te, sem amor ns nada seramos... s o amor... e s... No vou lhe dizer o que sejaou deixe de ser; termino comoiniciei, homenageando os envi-ados da Glria para nos enca-minhar em nosso prprio cami-nho. Santos, profetas, filsofos,artistas, cientistas, bruxos,eruditos, ignorantes e ilumina-dos todos eles existiram paraprovar que, se eles podem, nstambm podemos... mais que isso:devemos! Transcreverei agora, parteda poesia Amor de VladimirMaiakovski, e diz ela:
Ressuscita-meainda que mais nosejaporque sou poeta
48
e ansiava o futuro .Ressuscita-meLutando contra asmisrias do cotidi-ano .Ressuscita-me porisso .Ressuscita-mequero acabar deviver o que me cabe,minha vidaPara que no maisexistam amoresservis .Ressuscita-mePara que ningummais tenhaQue sacrificar-sepor uma casa, umburaco .Ressuscita-me
49
Para que a partirde hojea famliase transformeE o paiseja pelo menos ouniversoE a meseja pelo menos aterra .
50
Para isso foi concebida essaobra, cham-lo a ressuscitar-seno seu prprio esplendor deHomem. Fao minhas as palavrasdo poeta russo:__ ressuscita-tea si mesmo e, seja, sempre, feliz!
Com a minha admirao e cari-nho,
ROBERTO CALDEIRA
51
EU SOU O CAMINHO, A VERDADEE A VIDA ( de uma das maiores almaque j existiu )
No ser hora de tambmo ser-mos?
52
Ressuscitando de Si Mesmono uma obra de auto-aju-da, mais que isso, ele umchamado aos nossos mais no-bres sentimemntos de pros-peridade, felicidade e vit-ria do que cada um de nstm de melhor: ns mesmos!
Ressuscitando de Si MesmoNota IntrodutriaDedicatriaPrlogoPgina de descanso:Pit StopPGINA DE DESENHO PARA O SEU PRAZERPAGINA DE DESCANO n3Quarta Capa