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Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro Ano LXXXVIII 3 a 8/1/2018 - N o 6009 - www.bancariosrio.org.br Jornal CAIXA Empregados enfrentam desafio no ano novo: bônus é discriminatório e ameaça a PLR Sindicato denuncia ainda a tentativa da empresa de dividir os funcionários com um tratamento desigual na distribuição do novo programa de remuneração Não deu nem tempo dos empre- gados da Caixa Econômica Fede- ral comemorarem a virada do novo ano. Ainda nem descansaram das festas de final de ano, e os traba- lhadores da empresa começam, no primeiro dia de 2018, enfrentando um grande desafio: as novas regras criadas pela direção da empresa para o bônus, que é discriminatória e representa uma ameaça à PLR. A Caixa reafirmou sua postura arbi- trária ao definir novas regras para o pagamento do bônus. Diferen- temente da PLR e da PLR Social, que remuneram todos os emprega- dos, o novo programa, chamado de Bônus Caixa, discrimina boa parte dos trabalhadores que participa do resultado do banco. “O pior de tudo é que, além de discriminar grande parte dos empregados, a direção da Caixa tomou esta decisão de forma unila- teral, sem sequer ouvir a represen- tação sindical dos bancários”, cri- tica o vice-presidente do Sindicato do Rio, Paulo Matileti. PROGRAMA EXCLUDENTE O bônus abrange o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, e a apuração para efeito de pagamento ocorrerá após a divul- gação oficial do resultado opera- cional de 2017. Mas só receberão a remuneração gerentes, superinten- dentes, coordenadores e superviso- res. “Não somos contra que estes funcionários recebam o bônus. Mas o que não pode é empresa ex- cluir os demais trabalhadores do banco, como por exemplo, os em- pregados que ocupam funções gra- tificadas: auxiliar de atendimento, assistente e caixa”, disse Matileti. Os sindicatos enviaram um ofí- cio à direção da Caixa cobrando a suspensão do programa em 1º de dezembro, mas até agora não obteve resposta. Os trabalhadores reivindicam uma negociação para que o programa valorize todos os trabalhadores, sem discriminação. “Claro que este programa não vai dar certo. Vai elevar a pressão e o assédio moral por parte de che- fias que vão receber a remuneração do bônus e os demais empregados, que não serão beneficiados, não te- rão nenhuma motivação para ven- der produtos. Se todos trabalham pelos resultados, todos devem re- ceber o fruto deste esforço cole- tivo. É preciso criar um ambiente de trabalho de união e bem-estar e não de mais pressão e adoecimen- tos ”, acrescenta o sindicalista. Além da venda de produtos, o Bônus Caixa leva em conta aspec- tos da rotina de trabalho, como por exemplo, economia de horas extras nas agências. Essa é uma das razões da Caixa estar sendo denunciada no Ministério do Trabalho por registro irregular, pois essa prática pressio- na os empregados a continuarem suas atividades profissionais sem registrar no ponto, o período a mais trabalhado. CONQUISTAS AMEAÇADAS Ao contrário do Bônus Caixa, a PLR contempla todos os empre- gados. Resultado de mobilização dos trabalhadores ao lado do mo- vimento sindical, a PLR passou a ser paga pela Caixa em 2004, seguindo a regra dos demais ban- cos. Além disso, o banco público distribui, desde 2011, 4% do lucro líquido entre todos os empregados. Fruto da Campanha Nacional de 2010, a chamada PLR Social leva em conta funções sociais do banco como o atendimento à população. Antes dessas conquistas, a Cai- xa pagava apenas a PRX, que era atrelada a metas. Praticamente só os gestores recebiam a antiga re- muneração. Para os sindicalistas, a direção da Caixa ameaça a PLR e mostra querer extinguir a PLR So- cial na mesa de negociação, o que não aconteceu ainda graças à pres- são feita pela categoria. “Além de discriminar, há uma tendência na empresa de querer dividir os empre- gados, desvalorizando a maioria dos trabalhadores”, conclui Matileti. PLR MENOR Os sindicatos estão de olho nas movimentações e decisões da dire- ção da Caixa, de desvalorização da PLR. O valor da segunda parcela, paga em março deste ano, foi bem menor do que os trabalhadores esperavam. O Sindicato Continua cobrando a valorização de todos os funcionários, utilizando como base para o pagamento da PLR, o lucro líquido recorrente, como determi- na o Acordo Coletivo vigente. Po- rém a direção da Caixa recusou, o que foi um dos motivos para a mo- bilização, junto com outras pautas, da paralisação dos bancários da Caixa na Greve Geral no dia 28 de abril de 2017 2018 COMEÇA COM LUTA - O vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti – ao lado da presidenta Adriana Nalesso - criticou as regras do pagamento do bônus, que discriminam a maioria dos trabalhadores da Caixa, ameaçam conquistas da PLR e tentam dividir o funcionalismo

CAIXA Empregados enfrentam desafio no ano … oferecido ou no qual não deseje permanecer espontaneamente”. FUTEBOL Copas Veterano e Bancária Trabalho escravo Rio, 3 a 8/1/2018

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Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro Ano LXXXVIII 3 a 8/1/2018 - No 6009 - www.bancariosrio.org.br

Jornal

CAIXA

Empregados enfrentam desafio no ano novo: bônus é discriminatório e ameaça a PLR

Sindicato denuncia ainda a tentativa da empresa de dividir os funcionários com um tratamento desigual na distribuição do novo programa de remuneração

Não deu nem tempo dos empre-gados da Caixa Econômica Fede-ral comemorarem a virada do novo ano. Ainda nem descansaram das festas de final de ano, e os traba-lhadores da empresa começam, no primeiro dia de 2018, enfrentando um grande desafio: as novas regras criadas pela direção da empresa para o bônus, que é discriminatória e representa uma ameaça à PLR. A Caixa reafirmou sua postura arbi-trária ao definir novas regras para o pagamento do bônus. Diferen-temente da PLR e da PLR Social, que remuneram todos os emprega-dos, o novo programa, chamado de Bônus Caixa, discrimina boa parte dos trabalhadores que participa do resultado do banco.

“O pior de tudo é que, além de discriminar grande parte dos empregados, a direção da Caixa tomou esta decisão de forma unila-teral, sem sequer ouvir a represen-tação sindical dos bancários”, cri-tica o vice-presidente do Sindicato

do Rio, Paulo Matileti.

Programa excludente

O bônus abrange o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, e a apuração para efeito de pagamento ocorrerá após a divul-gação oficial do resultado opera-cional de 2017. Mas só receberão a remuneração gerentes, superinten-dentes, coordenadores e superviso-res. “Não somos contra que estes funcionários recebam o bônus. Mas o que não pode é empresa ex-cluir os demais trabalhadores do banco, como por exemplo, os em-pregados que ocupam funções gra-tificadas: auxiliar de atendimento, assistente e caixa”, disse Matileti. Os sindicatos enviaram um ofí-cio à direção da Caixa cobrando a suspensão do programa em 1º de dezembro, mas até agora não obteve resposta. Os trabalhadores reivindicam uma negociação para que o programa valorize todos os

trabalhadores, sem discriminação. “Claro que este programa não

vai dar certo. Vai elevar a pressão e o assédio moral por parte de che-fias que vão receber a remuneração do bônus e os demais empregados, que não serão beneficiados, não te-rão nenhuma motivação para ven-der produtos. Se todos trabalham pelos resultados, todos devem re-ceber o fruto deste esforço cole-tivo. É preciso criar um ambiente de trabalho de união e bem-estar e não de mais pressão e adoecimen-tos ”, acrescenta o sindicalista.

Além da venda de produtos, o Bônus Caixa leva em conta aspec-tos da rotina de trabalho, como por exemplo, economia de horas extras nas agências. Essa é uma das razões da Caixa estar sendo denunciada no Ministério do Trabalho por registro irregular, pois essa prática pressio-na os empregados a continuarem suas atividades profissionais sem registrar no ponto, o período a mais trabalhado.

conquistas ameaçadas

Ao contrário do Bônus Caixa, a PLR contempla todos os empre-gados. Resultado de mobilização dos trabalhadores ao lado do mo-vimento sindical, a PLR passou a ser paga pela Caixa em 2004, seguindo a regra dos demais ban-cos. Além disso, o banco público distribui, desde 2011, 4% do lucro líquido entre todos os empregados. Fruto da Campanha Nacional de 2010, a chamada PLR Social leva em conta funções sociais do banco como o atendimento à população.

Antes dessas conquistas, a Cai-xa pagava apenas a PRX, que era atrelada a metas. Praticamente só os gestores recebiam a antiga re-muneração. Para os sindicalistas, a direção da Caixa ameaça a PLR e mostra querer extinguir a PLR So-cial na mesa de negociação, o que não aconteceu ainda graças à pres-são feita pela categoria. “Além de discriminar, há uma tendência na empresa de querer dividir os empre-gados, desvalorizando a maioria dos trabalhadores”, conclui Matileti.

Plr menor

Os sindicatos estão de olho nas movimentações e decisões da dire-ção da Caixa, de desvalorização da PLR. O valor da segunda parcela, paga em março deste ano, foi bem menor do que os trabalhadores esperavam. O Sindicato Continua cobrando a valorização de todos os funcionários, utilizando como base para o pagamento da PLR, o lucro líquido recorrente, como determi-na o Acordo Coletivo vigente. Po-rém a direção da Caixa recusou, o que foi um dos motivos para a mo-bilização, junto com outras pautas, da paralisação dos bancários da Caixa na Greve Geral no dia 28 de abril de 2017

2018 COMEÇA COM LUTA - O vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti – ao lado da presidenta Adriana Nalesso - criticou as regras do pagamento do bônus, que discriminam a maioria dos

trabalhadores da Caixa, ameaçam conquistas da PLR e tentam dividir o funcionalismo

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Presidenta: Adriana Nalesso – Sede – Av. Pres. Vargas, 502 /16º, 20º, 21º e 22º andares - CEP 20071-000 – Centro – Fax (Redação): (021) 2103-4112 – Sede Campestre - R. Mirataia, 121 - Tel: 2445-4434 (Pechincha/Jacarepagua) – Subsede de Campo Grande: Rua Manai, 180, CEP: 23052-090 – Campo Grande – Tel.: 2415--0725 - 2415-0159 – Secretaria de Imprensa ([email protected]) – Vera Luiza Xavier (Banerj/Itaú), co or de nador responsável Coletivo de Imprensa: Ronald Carvalhosa (Banerj/Itaú), Marcelo Ribeiro (Unibanco/Itaú), José

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A TV Globo fez uma matéria, no Jornal da Globo e reproduzi-da também no Bom dia Rio e no RJTV, sobre o fiasco do projeto que pretendia tornar a região de Santo Cristo, com a recuperação da área portuária, um centro de grandes empresas nacionais e estrangeiras, atraindo investido-res internacionais.

O chamado Porto Maravi-lha ficou bonito com museus e eventos culturais. O carioca e os turistas gostaram. Mas a proposta de atrair empreendi-mentos fracassou. Na matéria da emissora, executivos e corre-tores tentam explicar porque os grandes edifícios levantados es-tão com salas e espaços vazios e alguns, que continuam no es-queleto, com as obras paradas.

Prédios desocuPados

Laudimiro Cavalcanti, dire-tor do Creci/RJ (Conselho Re-

Da Barroso para o bairro fantasma

TV Globo mostra região portuária, que prometia ser sede de grandes empresas, como lugar deserto, perigoso e desvalorizado. Caixa planeja

transferir empregados da Barroso para o local, um dos mais violentos do Rio

gional dos Corretores de Imó-veis), disse na entrevista, que que os “cinco milhões de me-tros quadrados da região pare-cem um ‘bairro fantasma’, em função do desaquecimento da economia e da violência”. Ou-tra entrevistada, a assistente ad-ministrativa Kátia Gama, con-firma o perigo do lugar: “É uma região fantasma. Se passa das oito da noite não tem nada aqui. Se durante o dia já tem pouca gente que dirá à noite”, explica.

Não é por acaso, que a região portuária é a que possui o maior número de prédios desocupados em toda a cidade: 81,5% dos imóveis corporativos de alto pa-drão estão vagos, demonstra a matéria. Se contar todos os imó-veis, e não apenas os de alto pa-drão, a vacância é ainda maior: 87,5%. O resultado é a desvalo-rização. Santo Cristo tem hoje o metro quadrado mais barato de todo o Rio de Janeiro (R$88,44).

A própria Diretora de De-senvolvimento da empresa Tyshman Speyer (transnacional dona do edifício Acqua Center), a brasileira Haailih Bittar, admi-tiu que os investimentos feitos para atrair empresas e investi-dores para o luxuoso imóvel não tiveram a resposta esperada. O local com 19 pavimentos para locação, 5 de estacionamento, com vista de 360º grau para a Baía de Gunabara, está comple-tamente vazio. É neste ambiente gigantesco, mas completamente vazio, que a direção da Caixa quer realocar os funcionários da Barroso. A transnacional pro-prietária do novo prédio tem sua sede global no Rockfeller Cen-ter, em Nova Iorque.

imPedir a mudança

O vice-presidente do Sindi-cato voltou a criticar a intenção da direção da Caixa de transfe-rir os empregados da Almirante Barroso para um local tão de-serto e perigoso.

“A crise econômica e os altos índices de violência na região ex-plicam porque as empresas não vieram e o local ficou conhecido como ‘cidade fantasma’, tornando o Rio de Janeiro a cidade com o maior número de imóveis empre-sariais vazios. Esta matéria reforça nossa argumentação de que o pré-dio para onde a direção da Caixa quer transferir os empregados da Almirante Barroso, localizado na Via Binário, é inapropriado e de alto risco, em função da violência na região. Em 2018 vamos conti-nuar lutando para impedir esta mu-dança”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.

TEMER RECUA

As inscrições para a Copa Veterano e para a Copa Bancá-ria 2018 já estão abertas. O pra-zo para garantir a presença nos campeonatos é 31 de janeiro. Pela primeira vez na história, os dois torneios serão realizados no mesmo período, no Pereirão, e no campo de grama sintética. A Comissão Organizadora está aceitando sugestões de nome para este último.

Bancários sindicalizados não pagam as taxas individuais dos atletas inscritos nas competi-ções. Os demais terão de pagar o valor. Os regulamentos se-rão definidos até 12 de janeiro. Inscrições e mais informações pelos e-mails [email protected] e [email protected].

Após muita pressão popular e repercussão internacional negativa, o governo Temer decidiu recuar da Portaria 1.129, em que flexibiliza-va o conceito de trabalho escravo, como queria a bancada ruralista. O Supremo Tribunal Federal já havia se pronunciado contra a decisão do governo.

A nova edição publicada no Diário Oficial da União do dia 29 de dezembro, considera que há submissão a trabalho escravo, “de forma isolada ou conjuntamente”, quando existe trabalho forçado, jornada exaustiva, condição de-gradante de trabalho, restrição, por qualquer meio, da locomoção em razão de dívida e retenção no local de trabalho por cerceamento de transporte, vigilância ostensiva e “apoderamento” de documentos ou objetos pessoais. Trabalho for-çado “é aquele exigido sob ameaça de sanção física ou psicológica e para o qual o trabalhador não tenha se oferecido ou no qual não deseje permanecer espontaneamente”.

FUTEBOL

Copas Veterano e Bancária

Trabalho escravo

Página 3Rio, 3 a 8/1/2018 Página 3

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Política econômica recessiva corta 3 milhões de empregos com carteira assinada no Brasil

CÍRCULO VICIOSO – O desemprego eleva a miséria e aumenta a concentração de renda. O atual modelo econômico privilegia a

especulação e agrava a recessão do país

Juros altos paralisam a produção e privilegiam a especulação

Os números confirmam que o Brasil não suporta mais este modelo econômico que privile-gia especuladores e banqueiros, impede investimentos no setor produtivo e sacrifica ainda mais o povo brasileiro. A cada cinco anos, o governo brasileiro chega a pagar aos bancos de juros da dívida, cerca de R$1 trilhão. Os juros altos paralisam a economia do país. Afinal, quem vai inves-tir no setor produtivo, indústria, agricultura e serviços se a espe-culação financeira rende mais?

Você Paga a conta

Mas quem paga a conta para garantir tanto lucro aos banquei-ros e especuladores é o trabalha-dor. Em vez de cobrar a dívidas das grandes empresas com o INSS, por exemplo, que é mais de R$426 bilhões, Temer cortou direitos com a reforma trabalhis-

ta e quer praticamente impedir que os brasileiros consigam se aposentar. Ao mesmo tempo, o governo anistiou o Itaú em R$25 bilhões da dívida de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e CSLL (Contribuição Social so-bre o Lucro Líquido) e perdoou R$228 milhões do calote do ban-co espanhol Santander.

As benesses do governo para os ricos no Brasil, não param por aí: Segundo o Sindicato Nacio-nal dos Procuradores da Fazenda Nacional, a sonegação dos ricos rouba cerca de R$200 bilhões dos cofres públicos. O rombo e a crise do país não estão na Previdência e muito menos em direitos e garan-tias do trabalhador, mas na sonega-ção, nos juros absurdamente altos e num modelo econômico criado para garantir mais dinheiro para o grande capital, nacional e estran-geiro. Ninguém aguenta mais.

Em apenas três anos, cerca de 3 milhões de postos de tra-balho, com carteira assinada, deixaram de existir no Brasil, segundo dados do IBGE (Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o menor patamar registrado em 5 anos. A matéria com os números assustadores foi publicada na Folha de SP do dia 30 de dezembro de 2017. O jornalista do Blog Tijolaço, Fernando Brito, lembrou que “é como se toda a população do Uruguai tivesse sido demitida e que o país vive o “avanço do atraso”. Quase 10% do número de trabalhadores que tinha em-

prego de carteira assinada, per-deram, além do trabalho, seus direitos e garantias trabalhistas.

Além da crise econômica, os dados revelam que a burguesia brasileira já vinha colocando em prática a reforma trabalhista antes mesmo dela ter sido ofi-cialmente validada, no dia 11 de novembro do ano passado.

Só nos últimos 12 meses, 857 mil brasileiros e brasileiras perderam empregos com car-teira. Outros 1,1 milhão foram “trabalhar por conta própria” e 718 mil pessoas foram trabalhar “sem carteira”, ou seja, sem di-reito algum.

Já o trabalho por conta pró-pria ganhou 1,1 milhão de pes-soas na comparação anual. Mas especialistas alertam que isto se

deve muito mais ao crescimento do desemprego do que por uma iniciativa empreendedora dos brasileiros.

Órgão máximo de deliberação do Banco do Brasil, o Conselho de Administração não autorizou o conselheiro eleito pelos funcionários, o Caref Fabiano Félix, a participar de uma reunião extra-ordinária no dia 18. O representante dos trabalha-dores não teve acesso sequer à pauta do encontro.

A decisão de impedir a participação do Ca-ref foi tomada após Fabiano solicitar explica-ções à diretoria do BB sobre matéria do Cor-reio Braziliense, dando conta de uma possível nova reestruturação. A proibição só ajuda a confirmar as suspeitas de que a notícia procede.

Segundo o regimento interno do CA, a pre-sença do conselheiro eleito só pode ser con-testada quando a pauta tratar de temas como relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens dos funcionários, previdência com-plementar e assistência à saúde. Se a reunião tratou de reestruturação, o veto à presença do Caref não se justifica, muito menos a sonega-

Diretoria do BB esconde informações sobre suposto desmonteção sobre os pontos discutidos. A restrição é um desrespeito não apenas ao Caref, mas ao funcionalismo, principalmente porque o as-sunto diz respeito aos direitos de todos, e pode significar, se levado a cabo, ao aprofundamen-to do processo de esvaziamento do BB para a sua privatização.

caref cobra exPlicações

Fabiano Felix reafirmou que como con-selheiro eleito pelos bancários do BB é seu papel defender os trabalhadores, e reforçou que vai continuar cobrando posicionamento sobre temas que os afetem, inclusive sobre os abordados pela imprensa. “Em 30 dias have-rá divulgação pública da ata da reunião, nessa ocasião teremos mais informações. Peço aos funcionários e seus combativos sindicatos que

continuem sua luta em defesa do banco e dos direitos. Como o Sindicato diz, onde há fuma-ça há fogo”.

Rita Mota, diretora do Sindicato e mem-bro da Comissão de Empresa dos Funcioná-rios, lembrou que, em 2016, os funcionários tomaram conhecimento da reestruturação pelo Fantástico. O anúncio detonou um processo de paralisações e manifestações por todo o país, diante do corte de postos de trabalho e redu-ção da remuneração e do número de agências. Rita frisou que a possibilidade deste desmon-te fazer parte de um processo de privatização se torna a cada dia mais concreta quando se constata, por exemplo, a presença da Falconi Consultores de Resultado dentro do banco. A empresa, que formulou a reestruturação de 2016, tem como membro do seu conselho de administração, Pedro Moreira Sales, do Itaú e da Febraban.

A Comissão de Cultura da Câmara dos Verea-dores do Rio de Janeiro enviou ao Santander, no último dia 18, ofício requerendo a reintegração do bancário Mlton Rodrigues da Silva Júnior. Elei-to Rei Momo do carnaval carioca por seis anos, de 2009 a 2013 e em 2018, o funcionário foi de-mitido sumariamente, em 9 de novembro. O do-cumento vem assinado por todos os membros da Comissão, entre eles o seu presidente, o vereador Reimont Luiz Otoni (PT-RJ) e vários outros ve-readores.

Milton entrou de licença pelo INSS, em fun-ção de uma séria inflamação na perna e depois em decorrência de duas cirurgias reparadoras de síndrome do túnel do carpo nos dois punhos, uma doença causada pelo trabalho (Lesão por Esforço Repetitivo – LER). Estava de volta ao trabalho quando foi demitido.

No documento, a Comissão de Cultura da Câ-mara classifica a decisão do banco espanhol como um erro, pede bom senso e o retorno do bancário ao trabalho. “Analisando os documentos de licen-ça médica que nos foram apresentados, avaliamos que há um equívoco para esta demissão e solicita-mos o bom senso deste banco que é, no Brasil, um dos bancos privados mais importantes, mantendo na cidade a carteira de recursos humanos da nossa Prefeitura que tem em torno de 160.000 servido-res”, diz no ofício.

Câmara de Vereadores cobra do Santander reintegração do Rei Momo

Comissão de Cultura da Câmara de Vereadores enviou ofício ao banco espanhol Santander, com

pedido de reintegração do funcionário Milton Rodrigues da Silva Júnior, o Rei Momo do carnaval