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Época Descrição Consumo de energia per- capita 600.000 a.C Produção artificial do fogo.Os homens começam a fabricar seus primeiros utensílios. Marca a ruptura com a vida animal. Agricultura/caça. 2.000 Kcal 9.000 a.C Tração animal incorporada ao universo energético do homem. Surgimento de núcleos urbanos/mercados. Desenvolvimento da metalurgia do Au, Cu e bronze. 5.000 Kcal 4.700 a 500 a.c Grandes impérios (Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Gregos). Mão de obra escrava. Grandes obras. Controle das águas. Energia eólica e hidráulica. A Grécia incorporou a navegação à vela e os moinhos de água. 16.000Kcal/dia 1.600 a 70 a.C Disseminação do aproveitamento da energia eólica e hidráulica. Metalurgia do ferro, desenvolvimento de armas. 735 a.C a 476 d.C. Os romanos difundiram nas regiões conquistadas as técnicas herdadas dos gregos. 16.000Kcal/dia 500 a 750 d.C Generalização do uso de rodas d’água, moinhos de vento e tração animal. Aumento de 5x a potencia das rodas d’água. Transformação do movimento circular em alternativo Séc. XI Rodas d’água, só na Inglaterra 5.624 (uma/para 400 hab.) 26.000Kcal/dia Séc. XII Moinhos de vento. Séc. XIV Invenção do alto forno na Inglaterra. Devastação de florestas na Europa. Séc. XVI Substituição da lenha por carvão mineral. Minas de carvão.

Cald Slides Novos 1 (Fontes de Energia)

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Aula da disciplina caldeiras industriais de fontes de energia

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  • pocaDescrio Consumo de

    energia per-capita

    600.000 a.CProduo artificial do fogo.Os homens comeam a fabricar seus primeiros utenslios. Marca a ruptura com a vida animal. Agricultura/caa.

    2.000 Kcal

    9.000 a.C Trao animal incorporada ao universo energtico do homem. Surgimento de ncleos urbanos/mercados. Desenvolvimento da metalurgia do Au, Cu e bronze.

    5.000 Kcal

    4.700 a 500 a.c

    Grandes imprios (Egito, Mesopotmia, Prsia, Gregos). Mo de obra escrava. Grandes obras. Controle das guas. Energia elica e hidrulica. A Grcia incorporou a navegao vela e os moinhos de gua.

    16.000Kcal/dia

    1.600 a 70 a.C

    Disseminao do aproveitamento da energia elica e hidrulica. Metalurgia do ferro, desenvolvimento de armas.

    735 a.C a 476 d.C.

    Os romanos difundiram nas regies conquistadas as tcnicas herdadas dos gregos.

    16.000Kcal/dia

    500 a 750 d.C

    Generalizao do uso de rodas dgua, moinhos de vento e trao animal. Aumento de 5x a potencia das rodas dgua. Transformao do movimento circular em alternativo

    Sc. XI Rodas dgua, s na Inglaterra 5.624 (uma/para 400 hab.) 26.000Kcal/dia

    Sc. XII Moinhos de vento.

    Sc. XIV Inveno do alto forno na Inglaterra. Devastao de florestas na Europa.

    Sc. XVI Substituio da lenha por carvo mineral. Minas de carvo.

  • Sc. XVII O ingls Thomas Newcomem inventou uma bomba para retirar gua do fundo das minas. Usando a idia do pisto inventado pelo francs Denis Papin. Rendimento da bomba: 5%. As mquinas at a eram essencialmente de madeira.

    Sc. XVIII O escocs James Watt, introduziu modificaes na mquina Newcomem. Cilindro de ao. Desenvolvimento do ao, mquinas ferramentas. Iluminao a gs. Expanso do domnio ingls no mundo. 1791- 1 patente de turbina a gs. Mquina a vapor como fora motriz.

    Sc.XIX 1824- Ciclo Carnot. Rendimento mximo de uma mquina.1850- Aumento da presso e temperatura em vasos metlicos.1859- Perfurao do 1 poo de petrleo na Pensilvnia- por Edwin Drake..1860- Motor de combusto Interna e turbina hidrulica na Frana,1862- Ciclo Otto. Ciclo 4 tempos.1883- Turbinas a vapor. 1884 primeira usina de gerao de energia eltrica.1892- 1 projeto de Turbina a gs.1893- Motor Diesel.1894- Propulso naval a vapor.No final deste sculo, 10 pases extraiam petrleo.

    77.000Kcal/dia

    Sc. XX 1938- Fisso nuclear.1939- Primeira TG industrial comercializada. Montada numa locomotiva.1941- 1 avio turbo jato a voar na Inglaterra.1960- Usinas de gerao de energia eltrica termonuclear

    EUA-230.000 Kcal/dia(11,5 Kw/dia)Brasil-40.000Kcal/dia(2,0 Kw/dia)

  • BREVE HISTRIA DO DESENVOLVIMENTO DA ENERGIA , SUAS TRANSFORMAES E

    SEU DESENVOLVIMENTO EM MANAUS - AMAZONAS

    1870 inaugurada iluminao com 60 lampies inicialmente com banha detartaruga/peixe boi.

    1874 - inaugurada a navegao comercial no Rio amazonas pela BarcaMaraj(80 CV); Belm-Mao, 10 dias.

    1879 iluminao pblica com gs nafta.

    1883 gua potvel. Explorao dos mananciais da Cachoeira Grande eIgaraps da Cachoeirinha, para abastecer os reservatrios do Moc e Castelhana.Foi instalada no Igarap da Cachoeira Grande, 2 turbinas hidrulicas Fourneyronde 64 CV(47 Kw) cada para acionar 2 bombas de recalque(primeira unidade deconverso de energia na regio).

    1893 iluminao pblica de Manaus aumentada para 300 lampies a gs nafta.

    1895 Transporte por bondes eltricos. Inaugurada Usina Trmica a Vapor de440Kw/550 CV, nas proximidades do Porto de Manaus. Foi substituda por 2grupos geradores com potncia de 210 Kw cada.

    1896 inaugurada uma usina eltrica com 2 conjuntos de mquinas paraabastecer o Teatro Amazonas. Desativada em 1925. Em 1928 uma foi instaladaem Itacoatiara e outra em Parintins.

  • 1939 inaugurada a sub-usina de gerao de energia eltrica a vapor, comcaldeira a lenha de 550 Volts na Cachoeirinha.1954 criada a Companhia de Eletricidade de Manaus - CEM.1956 inaugurada a Refinaria de Petrleo da ento Companhia de Petrleo doAmazonas - Copam, com capacidade de processar at 5.000 barris. Ademanda da Amaznia Ocidental no passava de 500 barris/dia o restante eravendido para o Par, Maranho, Piau, Cear, Rio Grande do Norte e Paraba.1962 inaugurada a Usina Termoeltrica I da Companhia de Eletricidade deManaus CEM, no Bairro de Aparecida. Inicialmente com 3 unidadesgeradoras a vapor de 7.500 Kw e, posteriormente mais uma de 9.400 Kw1963 Fundada a CELETRAMAZOM - Centrais Eltricas do Amazonas paragerar e distribuir energia no interior do Amazonas. A primeira usina foiinaugurada em Parintins em 1965. Em 1983 o nome alterado para CEAM Companhia Energtica do Amazonas. Hoje a CEAM possui aprox. 180 MWinstalados no interior para o suprimento de 78 localidades.1973 inaugurada a Usina Termoeltrica II da CEM, com 2 unidadesgeradoras de 25 MW e em 1977 mais 2 unidades de 50 MW.1980 a CEM encampada pela Eletronorte S.A.1981 - Usina Termoeltrica a Gs Electron. Flutuante. Constituda de 6turbinas a gs de 18 Mw cada.1989 Usina Hidreltrica de Balbina com capacidade instalada de 250 Mwcom 5 unidades geradoras com turbinas Kaplan de 50 MW cada.

  • ENERGIA capacidade de produzir mudanas.Alguns autores defendem esta definio de energia por ser mais completa, tendo em vista que afirmar produzir trabalho existem alguns que so inaproveitveis, da os conceitos de irreversibilidades e eficincia.

    O trabalho humano (esforo muscular) para execuo de servios como: arar a terra, transportar materiais, construir casas, etc que ao longo dos sculos foi substitudo por animais e mquinas, deu origem ao conceito de trabalho mecnico e energia.

    Um dos parmetros para medir o grau de desenvolvimento de um pas o consumo de energia eltrica per capita de sua populao.

    Por exemplo: EUA e China so os maiores consumidores (1 e 2 ) de energia do mundo com 3.900 Twh/ano e 3.000Twh/ano. Brasil est em 7 com 420 Twh.Mas, quando se fala em consumo per capita, Noruega e Canad esto em 1e 2 , com 24,9 Mwh/capita.ano e 16,5 Mwh/capita.ano. EUA cai para o 7(12,8), a China para 55(2,29) e o Brasil em 60 com 2,14 Mwh/capita.ano .

  • 1,0 Twh = 109 KwhO homem precisa de 2.000 Kcal/dia de alimentos e mais outra quantidade de energia para transporte, frio, calor, iluminao etc.

    EUA(2012): 12,8 Kwh/percapita.ano : 365 = 35 Kwh/percapita.dia x 860 = 30.100 Kcal/h x 24 = 722.400 Kcal/percapita.dia.EUA(2000) 11,5 Kwh/percapita.dia

    Brasil(2012) : 2,14 : 365 = 5,86 KWh x 860 = 5.040 Kcal x 24 = 120.960 Kcal/percapita.dia.Brasil(2000) 2,0 Kwh/percapita.dia.

    A energia consumida no mundo provm 60% da queima de combustveis fsseis (petrleo, carvo mineral, gs natural, etc. Outra parte gerada em Centrais nucleares nos processos de fisso de combustveis radioativos, nas usinas com fontes de energia renovvel (hidrulica, solar, elica, biomassa etc).A maioria dos combustveis lquidos so constitudos por hiodrocarbonetos vindos do craqueamento do petrleo: gasolina, querosene, leo Diesel etc.

  • POTENCIA(W) DAS FONTES DE ENERGIA ANIMADASHOMEM 80

    BURRO 180

    MULA 370

    BOI 500

    CAVALO 750

    Potencia do homem: 0,11 CV (80 W)As primeiras fontes de energia inanimada como as rodas hidrulicas e os moinhosde vento significaram um incremento quantitativo de trabalho e potencia. Mas ogrande salto qualitativo ocorreu a partir dos sculos XVII e XVIII.

    MOINHOS DE GUA 1,5 A 1,8

    MOINHOS DE VENTO 1,5 A 6,0

    MQUINA A VAPOR 5,2 A 7,5

    AUTOMVEL 1000CC 45 A 80

    TURBINAS A VAPOR AT 100

    POTENCIA(KW) DAS FONTES DE ENERGIA INANIMADAS

    Lembrando que a terra recebe energia radiante do sol na ordem de 173 x 10 15 W

  • Sete Irms

    As etapas de processamento e de transporte do petrleo exigem a utilizaode tecnologias altamente sofisticadas, que envolve profissionais e cientistasde diversas reas

    A exploso do uso dohidrocarboneto ocorrida noinicio do sculo XX fezcom que a tecnologia deexplorao desse recursocentra-se nas mos dasempresas pioneiras nomundo na exploraodesse recurso.

    Surgem as sete irms

    Exxon

    Mobeil

    Oil Standard

    Texaco

    Gulf

    British Petroleum

    Royal Dutch Shell

    Empresas que monopolizaram o

    mercado de petrleo no mundo

    durante vrias dcadas

    Alm de explorarem as jazidas em seus territrios, essas empresasmantinham atividades em outros pases produtores, sobre tudo no OrienteMdio, Na frica e na Amrica Latina, pagando os royalties aos governoslocais

  • OPEPOrganizao dos pases exportadores de petrleo

    Com o objetivo deacabar com o oligopliodas Sete Irms umgrupo de pasessubdesenvolvidosprodutores eexportadores depetrleo fundaram, nadcada de 1960, umaorganizao poltica afim de gerenciar acomercializao dopetrleo.

    Surge a OPEP

    Ir

    Iraque

    Kuweit

    Catar

    Arbia Saudita

    Emirados rabes

    Arglia

    Lbia

    Indonsia

    Venezuela

    Passou a desempenhar um papel fundamental nas decises econmicas e

    polticas mundiais, influindo nos preos de

    comercializao desse produto no mercado

    internacional

    Prova disso foi a crise do petrleo, 1973, quando os membros da OPEP resolveram reduzir a oferta do produto no mercado mundial, provocando um

    aumento de mais de 400% no preo do barril

  • Os choque do petrleoPrimeiro Choque

    Em 1973, a tensocresceu vertiginosamentecom um novo conflito, aGuerra Yom Kippur. Omundo rabe se revoltoucom o apoio dos EUA aIsrael e, em uma atitudeindita, agindo em bloco,decidiram usar o petrleocomo arma poltica,aumentando o preo dopetrleo.

    Conseqncias diretas

    O pero do barril de petrleo

    passou de US$ 2,70 para US$ 11,20 em

    menos de um ano.

    Foi a primeira vez na histria do mundocapitalista que as naessubdesenvolvidas inverteram a dinmicada economia, colocando os pasesdesenvolvidos como refns da matria-prima

  • Segundo choque

    Em 1979, irrompeua Guerra do Ir xIraque, gerandomaior instabilidadeno tendo OrienteMdio epressionando opreo do barril depetrleo para US$34,00.

    Conseqncias

    diretas

    Muito pases viram sua economia,

    alicerada na energia

    termoeltrica e nos derivados

    do petrleo desabarem.

    Diante do impasse, houve um redirecionamento de grande parte dasnaes, visando diminuio da dependncia do petrleo como principalfonte de energia, calcado na prospeco interna e na pesquisa de fontesalternativas de energia

  • Terceiro choque

    Com a busca denovos locais deexplorao e oincremento denovas fontes deenergia, provocoua queda nomercadointernacional dopreo do barril dopetrleo.

    Conseqncias diretas

    A partir de 1986, opreo do barrilestabilizou na casa deUS$ 17,00 passando asofrer pequenasalteraes para maisou para menos,conforme interesse domercado internacional,no contextoeconmico e poltico.

    QUARTO choque

    Ocorreu em 2001 aps os atentados EUA. Serviu de pretexto para invaso do Afeganisto posteriormente do Iraque.

  • Petrleo no BrasilE explorao de petrleo no

    Brasil relativamente recente

    A primeira perfurao embusca de petrleo que ocorreuno Brasil, em 1939, norecncavo baiano, regio doLobato.

    Em 1953, aos gritos de o o Petrleo nosso nasceu a estatal Petrobrs

    Estatal que recebeu omonoplio da pesquisa,extrao, transporte, refino e daimportao de petrleo e seuderivados e tambm daexportao do petrleo extradoem territrio nacional

    Esse monoplio perdurou at 1997,quando FHC sancionou a lei quequebrava a situao de hegemoniada Estatal Porm estabeleceu que a

    Petrobrs tem certas prioridadessobre as eventuais concorrentesna escolha das reas de atuao

  • OBSERVAES IMPORTANTESNa utilizao dos recursos esgotveis, imprescindvel a adoo de prticasconservacionistas, tendo em vistaprincipalmente a exploso demogrficamundial, que impem uma necessidadecada vez maior desses recursos.

    Conservacionismo no significa guardaros recursos, mais utilizar os bensfornecidos pela natureza, sem destru-los,extrair deles o mximo de benefcios parao homem pelo maior espao de tempopossvel.

    Energia , atualmente, o grande desafio de todasas naes do mundo, que visam obter o mximo desuprimento para os centros diversificados deconsumo

  • PETRLEO possvel a escassez a partir 2085, mantido um consumo mundial da ordem de 77 milhes de barris/dia.

    At 2030 haver clulas combustveis de hidrognio. a grande soluo de energia para o mundo. Possui alto poder calorfico (Pc)

    Havia uma previso para a partir de 2010 o preo do barril ficar estvel em aproximadamente U$100/barril com incremento da produomundial. Mas, vemos que no ocorreu. Houve crescimento do preo at 2013, a partir da, reduo.

    O pico max. de produo deve ocorrer em 30 anos e o fim total do petrleo em 220 anos. Para as grandes produtoras o pico se dar entre 2030 e 2050.

    HISTRICO dos preos US$ /BARRIL

    1960 2,9

    Anos 70- crise do petrleo

    73 3 para 12 (Gov. Mdici) em 74 programa nuclear (1 choque). A OPEP resolveu reduzir a produo).

    1979 11 13 para 30. Inicio da Guerra Ir x Iraque (2 choque)

    1981 34

    1985 30 para 15.

    1986 17 a partir da estabilizou (3 choque)

    1997 20

    2001 40 (4 choque)

    2002 - 25

    2004 53

    2005 65

    2006 70; abril 75; julho 74; jul(14)-77

    2007 maio- 60; 72 novembro

    2008 100 (3/jan) 117 (22/4) 120 (5/5) ; 130(21/5); 28/6-140; 18/07-146;24/07-137; 30/11-41

    Previso de atingir 200 at 12/2008 . 225 em 2012. mathew simon da Simon Co. acredita que o preo do barril ficar entre 200 e 500 numperodo de6 meses a 4 anos.

    Dez 2009-132; mar/junh/2010-150/140; dez/2011-193; dez/2012-184; dez/2013-192

    2014 75/62

    2015 - 57

  • CUSTO DO BARRIL DE PETRLEO MDIA US$ 20/BARRILA energia consumida no mundo provm 60% da queima de combustveis fsseis, petrleo, carvo, gs natural, etc. Uma outra parte nas centrais nucleares e nas usinas com fontes de energia renovve:hidrulica, solar, elica, madeira, etc.

  • o mais abundante combustvel fssil do mundo, vem sendo usadopelo menos a 2000 anos. Os chineses queimavam carvo e hindcios que os romanos da poca clssica tambm o fizeram

    Estima-se que as reservas mundiais sejam, ainda, suficientes para100 anos de consumo, considerando um crescimento demogrfico emtorno de 5 %, que pouco provvel.

    Alguns poucos pases contm mais de 80% do estimado suprimentomundial de carvo. A Rssia e o Casaquisto juntos tm cerca de50%, enquanto os EUA dispem de 18% e a China 10%.

    A partir de 1973 com os aumentos sucessivos do preo do petrleo, ocarvo votou a ser explorado em grande escala, tendo pases a voltara explorar minas j abandonadas.

  • Questes importantes sobre o carvo:

    O carvo bastante utilizado para gerar energia eltrica em usinastermoeltricas, para produzir ao nas indstrias siderrgicas, etambm como matria-prima na indstria qumica.

    O carvo mineral foi importante para a revoluo Industrial. Os pasespioneiros no processo de industrializao como Inglaterra, Alemanha,Frana, estados Unidos, so todos bem-servidos em reservascarbonferas.

    Em 1880, 97% da energia consumida no mundo provinha desserecurso natural, progressivamente, foi perdendo espao para opetrleo e hoje corresponde a menos de 26%.

    Entre a meados da dcada de 1960 e inicio da dcada de 1970 o preodo Carvo baixou tanto, que muitas minas deixaram de serexploradas, pois o custo de explorao era maior que os valores davenda do minrio.

  • Usinas termoeltricasFaz uso principalmente de carvo mineral e do petrleo

    Produto resultante detransformaes qumicasque processaram a partir degrandes florestas soterradasem antigos perodos dahistria geolgica da Terra,particularmente da EraPaleozica, no perodoCarbonfero.

    portanto encontradosomente em baciassedimentares. Quanto maisantigo o carvo maiorconcentrao de carbono eportanto maior seu poderenergtico.

    As principais fases de formao do Carvo so:

    Primeira Fase

    Turfa ( 45% C) d

    Segunda Fase

    Linhita (60% a 75%)

    Terceira Fase

    Hulha (75% a 90%)

    Quarta fase

    Antracito (95%)

    Mais encontrado no mundo, possui cerca de 80% de carbono

    Pouco encontrado, possui cerca de 95% de carbono

  • Aspectos negativos do uso do carvo mineral

    1. Sua explorao requer grandes investimentos;

    2. Favorece o acumulo de CO2 na atmosfera (Efeito Estufa)

    3. Minas subterrneas podem levar a terremotos,resultantes da acomodao de terras superficiais.

    4. Impem grandes ameaas a sade e a segurana dosmineiros, que enfrentam o problema da morte lenta doena negra (ocasionada pela vida em minas, onde serespira um ar muito poludo) ou morte sbita pordesmoronamento.

    5. Seu transporte limitado

  • O Carvo mineral no BrasilAs principais jazidas brasileiras de carvo mineral localizam-se no suldo pas, nos terrenos permocarbonferos da borda oriental da Bacia doParan, onde obtida quase a totalidade da produo.

    Se dependssemos da nossa produo carbonfera para odesenvolvimento industrial do pas, ficaria difcil, pois alm de notermos grandes jazidas, nosso carvo tem pouco poder calorfico

    Nossas bacias carbonferas esto centradas em Santa Catarina, RioGrande do Sul e no Paran

    Anualmente, temos que recorrer importao para atender a demandainterna das metalrgicas e siderrgicas.

    As jazidas de SC so as de melhor qualidade, apesar disso necessrio passar por um processo de purificao e ser misturado aocarvo importado, antes que as usinas possam utilizar.

  • Tipos de energia

    Renovveis No - renovveis

    Aquelas que, uma vezutilizados pelo homem,so susceptveis deregenerao espontneaou atravs de prticasconservacionista

    ENERGIA SOLAR

    ENERGIA ELICA

    ENERGIA DA BIOMASSA

    ENERGIA HIDRULICA

    ENERGIA DOS MARES

    Aqueles que, uma vezutilizados pelo homemNO so susceptveis deregenerao espontneaou mesmo pelainterveno adequada dohomem

    PetrleoCarvo mineralGs naturalUrnio, trio e plutnio

    Os Recursonaturais, ou seja,fontes de energias adquiremvalor em funoda sociedade, deuma poca e detcnicas/domniode utilizao.

    Combustveis fsseis

    Energia geotrrmica

  • Outra forma de classificao:

    Fontes de energia convencionais

    Fontes de energia alternativa

    Petrleo

    Carvo Mineral

    Lenha

    Carvo vegetal

    Gs natural

    Energia hidrulica

    Energia nuclear (combustveis radioativos)

    lcool

    Xisto betuminoso

    Energia solar

    Energia elica

    Mars

    Biomassa

    Para contornar a crise energtica deve-sedesenvolver a capacidade geradora da energiadas fontes alternativas, visando diversificar aomximo as fontes de consumo energtico

  • Biomassa considerada fonte primria de energia e renovvel. O termo biomassa engloba todos os vegetais bem como os resduos gerados a partir do uso dos mesmos. Os combustveis derivados da biomassa so denominados de biocombustveis e se classificam: biomassa florestal(lenha- carvo vegetal, serragem, cavacos, metanol) agrcola e agroindustrial (bagao de cana, casca de arroz e de amendoim etc) e os resduos urbanos e resduos animais(biogs).

    A matria orgnica contm energia qumica devido a transformao energtica da radiao solar, atravs da fotossntese, base dos processos biolgicos de todos os seres vivos. Esta energia pode ser liberada diretamente por combusto, ou convertida atravs de algum processo em outras fontes energticas mais adequadas, para outro fim desejado, tal como o lcool e o carvo vegetal.

    FONTE PRIMRIA DE ENERGIA - so fontes responsveis pelos processos naturais da terra. 1- Externa: energia solar e outras, gravitacional do sol, da lua e dos planetas.2- Interna: energia geotrmica, combustveis convencionais e alternativos.

  • Maiores consumidores de energia no mundo

    China

    EUARssia

    Japo

    ndia

    AlemanhaBrasil

    Canad

    Frana Reino Unido

    Coria do sul

    Fonte: ALVES, Andressa. BOLIGAIAN, Levon. Geografia Espao e Vivncia. Editora Atual, So Paulo: 2004, pag.168

  • 29

    Carvo

    22,3%

    Petrleo

    36,9%

    Gs Natural

    20,2%

    Nuclear

    6,4%Biomassa

    Moderna

    1,2%

    Hidro

    2,1%Biomassa

    Tradicional

    10,4%

    Outras

    Renovveis

    0,5%

    Fonte: IEA, 2004

    Oferta Mundial de Energia Primria

  • 30

    Petrleo

    47,1%

    Gs Natural

    5,5%

    Biomassa

    tradicional

    (no-sustentvel)

    3,4%

    Novas renovveis

    2,2%Biomassa moderna

    11,3%

    Grandes hidros

    12,8%

    Biomassa

    Tradicional

    (renovvel)

    9,1%

    Nuclear

    1,2%Carvo

    7,4%

    Novas fontes renov veis de energia

    13,5%

    Fontes Renovveis de Energia

    35,4%

    Fonte: Balano Energtico Nacional, 2004

    Oferta Total de Energia Primria no Brasil

  • Carvo

    Eletricidade

    Biomassa

    Petrleo

    Gs natural

    CONSUMO DE ENERGIA NO MUNDO

    21%

    36,5%

    6,0%

    5,0%

    31,5%