Camarao 2003

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    Custo de Produo do Camaro Marinho

    Secretaria de Estado da Agricultura e Poltica RuralEmpresa de Pesquisa Agropecuria e de Extenso Rural de Santa Catarina

    Instituto de Planejamento e Economia Agrcola de Santa Catarina

    CUSTO DE PRODUODO CAMARO

    MARINHO-Edio Revisada-

    Maio/2003

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    ESTADO DE SANTA CATARINA

    GOVERNADOR DO ESTADOLuiz Henrique da Silveira

    VICE-GOVERNADOREduardo Pinho Moreira

    SECRETRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA E POLTICA RURALMoacir Solpesa

    SECRETRIO EXECUTIVO DO INSTITUTO CEPA/SCAdemar Paulo Simon

    PRESIDENTE EXECUTIVO DA EPAGRIAthos de Almeida Lopes

    ELABORAOSrgio Winckler da Costa Oceangrafo, EpagriJos Souza Filho Economista, Instituto Cepa/SCLeonardo Milioli Tutida Acad. UFSCTiago Bolan Frigo Acad. UFSCDavid Herzog Acad. UFSC

    REVISO/EDITORAO- Joares A. Segalin- Jos Maria Paul- Sidaura Lessa Graciosa- Zlia Alves Silvestrini

    INSTITUTO DE PLANEJAMENTO E ECONOMIA AGRCOLA DE SANTA CATARINARodovia Admar Gonzaga, 1486 88.034-001 - Florianpolis/SC

    CP 1587 - Tel. (048) 239.3900 Fax (048) 334-2311www.icepa.com.br email [email protected]

    SOUZA FILHO, J.; COSTA, S. W. da; TUTIDA, L. M.; FRIGO, T. B.;HERZOG, D. Custo de produo do camaro marinho. Ed. rev.Florianpolis: Instituto Cepa/SC/Epagri, 2003. 24p. (Cadernos deIndicadores Agrcolas, 1).

    Camaro marinho Custo de produo-SC.

    ISBN 85-88974-02-09

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    APRESENTAO

    Graas, entre outras razes, aos seus 561,4 quilmetros de costa, ao seu potencial hdricode guas interiores, sua estrutura fundiria e utilizao de tecnologias apropriadas,Santa Catarina vem se destacando na aqicultura, dentro do cenrio brasileiro, que

    atualmente confere ao estado uma posio de referncia nacional em cultivo de ostras,mexilhes e piscicultura de guas interiores.

    Da histria da aqicultura em Santa Catarina, podemos referenciar algumas reas em que ocultivo na gua se destaca: a mitilicultura, a ostreicultura, a piscicultura e a carcinicultura.

    Neste trabalho, os tcnicos do Instituto Cepa/SC, em parceria com a Epagri e acadmicosda Ufsc, detiveram-se na atividade da carcinicultura, trazendo a pblico o custo de produodo camaro marinho produzido no estado, particularmente do Litopenaeus vannamei(camaro-branco-do-pacfico).

    Este trabalho, o primeiro da srie de cadernos de indicadores agrcolas, est sendo

    reeditado - revisto e atualizado - para atender ao usurio. A aceitao se deve, certamente, conjugao simples de novas tecnologias com as tcnicas de manejo, com repercussona composio dos custos, o que determinante para a tomada de deciso.

    Agradecemos a colaborao de todos os que, alm de haver contribudo para a realizaodo projeto, se dispuseram a atualiz-lo, em particular a Ufsc e a Associao dosAquicultores de Laguna. O instituto Cepa/SC sente-se gratificado com a aceitao dotrabalho, sobretudo por conferir que este programa representa uma alternativa de trabalhoe renda para os que podem fazer da carcinicultura uma atividade constante e rentvel. .

    Ademar Paulo SimonSecretrio Executivo do Instituto Cepa/SC

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    VERSO APRESENTAO

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    SUMRIO

    1. INTRODUO ..................................................................................................... 7

    2. METODOLOGIA................................................................................................... 9

    2.1 Aspectos Gerais ................................................................................................. 9

    2.2 Componentes dos Custos de Implantao....................................................... 11

    2.3 Componentes dos Custos de Produo........................................................... 12

    2.3.1 Custos Variveis............................................................................................ 12

    2.3.2 Custos Fixos .................................................................................................. 13

    2.3.3 Custos Totais................................................................................................. 14

    2.3.4 Dados para Anlise ....................................................................................... 14

    3. PLANILHAS DE CUSTOS.................................................................................. 15

    3.1 Custos de Implantao..................................................................................... 15

    3.2 Custos de Produo Sistema A........................................................................ 17

    3.3 Custos de Produo Sistema B........................................................................ 19

    4. CONSIDERAES FINAIS................................................................................ 21

    5. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 23

    LISTA DE GRFICOS............................................................................................ 24

    LISTA DE TABELAS............................................................................................... 24

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    Verso Sumrio

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    1. INTRODUOO cultivo do camaro marinho teve sua origem histrica noSudoeste da sia, onde pescadores artesanais construamdiques de terra nas zonas costeiras para o aprisionamento deps-larvas selvagens que cresciam nas condies naturaisprevalecentes.

    Com o aperfeioamento das tcnicas de cultivo e dereproduo, a atividade passou a ser praticada comercialmente,

    apresentando bons resultados e uma conseqente expansomundial, passando a assumir grande importncia econmica esocial em diversos pases, principalmente nos emergentes.

    Gerada pela estagnao da pesca e pela crescente demandado camaro, a carcinicultura (cultivo de camaro) vemconstituindo uma grande alternativa para suprimento dademanda interna e externa.

    Em 2001, foi responsvel pelo aumento das exportaesbrasileiras no item pescado; dentre eles, o camarorepresentou 31% e a lagosta, 22%.

    A produo brasileira de camaro em 2002 chegou a 60 miltoneladas (Grfico 1).

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    1997 1998 1999 2000 2001 2002

    FONTE: Associao Brasileira de Criadores de Camaro - ABCC

    GRFICO 1 - P RODUO BRASILEIRA DE CAM ARO CULTIVADO -1997-2002 (mil t)

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    Aproximadamente 96% da produo brasileira de camaro seconcentra na regio Nordeste; a Regio Sul representa 3% dototal, impulsionada principalmente pelo estado de SantaCatarina.

    A histria catarinense do camaro cultivado comeou em 1984,quando a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)iniciou suas pesquisas de reproduo e cultivo do camaro-rosa

    (espcie nativa). Os resultados obtidos nos cultivos foraminsatisfatrios e os empreendimentos foram se enfraquecendo,a produo caindo, at que, finalmente, deixaram de existir.

    Em 1998, aps o fechamento de vrios empreendimentos, aUFSC e a Epagri introduziram no estado a espcie Litopenaeusvannamei(camaro-branco-do-pacfico), que havia apresentadonos cultivos do Nordeste timas taxas de sobrevivncia,converso alimentar e crescimento. Este alto desempenho dovannameiviabilizou a reativao dos antigos empreendimentose possibilitou novas instalaes de cultivo.

    A produo catarinense passou rapidamente de 50 toneladasem 1998, para 1.900 toneladas em 2002 (Grfico 2). A maiorparte da produo do estado provm da regio de Laguna, que,devagar, vai cedendo espao para novos empreendimentos queesto surgindo no norte do estado.

    -

    500.000

    1.000.000

    1.500.000

    2.000.000

    1998 1999 2000 2001 2002FONTE: Epagri.

    GRFICO 2 - PRODUO CATAR INENSE DE CAM ARO CULTIVADO -1998-2 002 (k g)

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    O cultivo de camares mostra-se uma atividade cada vez maisimportante para o estado. Em 2002, aps dois ciclos deproduo anuais, 53 fazendas em Santa Catarina geraram 350empregos diretos e muitos outros indiretos, atravs deindstrias de rao, equipamentos, insumos, processamento depescado, etc.

    2. METODOLOGIAO conhecimento da evoluo dos custos de produo docamaro representa um grande auxlio no esforo de reduzi-los.Sua anlise mais detida permite identificar os itens maisrelevantes, os que devero ser prioritariamente trabalhados, osque perdem importncia e os que tendem a aumentar suaparticipao no cmputo geral.

    A proposta mostrar a participao de cada item no plano decontas do custo em diferentes sistemas de produo docamaro, detalhando os valores gastos por hectare em cadaciclo de produo.

    Sendo uma referncia modal para o estado de Santa Catarina compreendendo-se a a regio de Laguna e os novosempreendimentos no norte do estado -, o objetivo estabelecerum custo referencial para subsidiar a tomada de deciso.

    2.1. ASPECTOS GERAIS

    Os custos de produo so estimativas baseadas nasestruturas de custo total adotadas pelo mtodo convencional.Compem-se de todos os itens que entram direta ouindiretamente na engorda do camaro. Teoricamente, seuscomponentes so classificados em custos fixos e custosvariveis.

    Representam um referencial como se todas as etapas doprocesso de engorda fossem efetuadas no perodo,compreendendo todas as rubricas desde a implantao dafazenda at a despesca do camaro.

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    Os custos so calculados considerando duas situaesdiferenciadas, representativas da realidade dos produtores decamaro da regio de Laguna em Santa Catarina. As duassituaes so estudadas como se se tratasse de propriedadesiguais, diferenciadas apenas pela densidade do povoamentodos viveiros.

    Os custos so apresentados na planilha em reais por hectarede viveiro, para cada ciclo de engorda.

    So praticados dois ciclos por ano, cada um deles de 90dias.

    No custo do sistema A, considera-se uma densidade nopovoamento dos viveiros de 15 camares por metro quadrado(15 camares/m2).

    No custo do sistema B, considera-se uma densidade nopovoamento dos viveiros de 25 camares por metro quadrado(25 camares/m2).

    O sistema de cultivo A (15 camares/m2) utilizado emfazendas recm-implantadas, como forma de se resguardar dealguns riscos, pois nos primeiros ciclos no se tem

    conhecimento dos tanques de cultivo. Aps alguns ciclos, ostanques vo se tornando "maduros", permitindo aumentar adensidade de estocagem dos camares, passando-se da aosistema B, que representa a mdia das densidades utilizadaspelas fazendas com tanques "maduros". Ambos os sistemaspartem de uma sobrevivncia bsica de 65% e tero,respectivamente, uma produtividade mdia de 1.316 e 1.950quilos por hectare/ciclo.

    Considera-se uma converso alimentar de 1,2 kg de rao paracada kg de camaro despescado, em mdia, com 12 gramascada pea, nos viveiros com povoamento de 25 camares pormetro quadrado, e uma converso alimentar de 1,0 kg de raopara cada kg de camaro despescado, nos viveiros compovoamento de 15 camares por metro quadrado,despescados, em mdia, com 13,5 gramas.

    Os itens e frmulas de clculos dos custos fixos nos doissistemas so iguais, por se tratar de empreendimentoshipoteticamente de mesma infra-estrutura.

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    Os preos utilizados nas planilhas dos custos de produo soos preos mdios mensais levantados pelo Instituto Cepa/SCem maro de 2003.

    2.2. COMPONENTES DOS CUSTOS DE IMPLANTAO

    Considera-se, para este clculo, a implantao de uma fazendade 20 hectares de rea total, 15 dos quais destinados a viveiros(3 viveiros de 5 hectares de lamina d`gua cada um).

    Os componentes dos custos de implantao so:

    Valor da terra: Corresponde ao preo de mercado da terra devrzea sistematizada praticado na regio de Laguna.

    Gastos iniciais:So os gastos com a elaborao do projeto, olevantamento topogrfico e as licenas.

    Mquinas e equipamentos: Valores correspondentes aquisio de um microtrator com carreta, utilizado paratransporte interno, equipamentos utilizados para aerao,alimentao, despesca e coleta e anlise de amostras.

    Infra-estrutura: Gastos efetuados na aquisio e construodo galpo de armazenagem e estadia, da estao debombeamento, das comportas, cercas, impermeabilizao dosviveiros, redes e instalaes eltricas.

    Servios para implantao dos viveiros: Correspondem aovalor gasto com a contratao de servios para a construo decanais, viveiros, taludes e outras reas da fazenda.

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    2.3. COMPONENTES DOS CUSTOS DE PRODUO

    2.3.1. Custos Variveis (CV)

    So todos os custos que variam em proporo quantidadeproduzida em um ciclo produtivo (quando no existe produo,o custo varivel zero). So compostos pelos seguintes itens:

    Insumos: Valor dos bens utilizados (despendidos) durante ociclo de engorda, por unidade de rea (hectare).

    Mo-de-obra: Valor da mo-de-obra contratada (diria dotrabalhador rural), expressa em dia-homem para cada atividaderealizada no ciclo.

    Servios mecnicos: Valor gasto com aluguel de trator paraservios na propriedade (valor da hora-trator), levantadomensalmente nas diversas regies do estado, e valorescalculados mensalmente conforme custo da mecanizaoagrcola calculado pelo Instituto Cepa/SC.

    Outras despesas: Valores destinados a despesas nocontempladas em outros itens, como materiais de escritrio,

    ferramentas e outras despesas do administrador. Destina-se aoutras despesas 1% dos gastos com insumos, mo-de-obra eservios mecnicos.

    Custos financeiros: So os encargos financeiros incidentessobre o capital circulante (custo varivel). O tempo de utilizaoefetiva do recurso determinado pelo ciclo da produo (tempoque vai desde a preparao dos viveiros at a comercializaoda produo). A taxa de juros para o crdito rural estipuladade acordo com as normas do Banco Central. A correomonetria no considerada, pois o custo calculado como setodas as etapas da produo ocorressem no ms.

    Despesas de comercializao: So os gastos com aPrevidncia Social, calculados pela aplicao da taxaestipulada pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS -sobre o valor da produo comercializada.

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    2.3.2. Custos Fixos (CF)

    So todos os custos que incorrem sobre a propriedade,independentemente de haver ou no produo, compostospelos seguintes itens:

    Manuteno de benfeitorias: Despesas com a manutenodas instalaes diretamente relacionadas com a produo. Ovalor estipulado para estas despesas de 1% do valor dosgastos na implantao dos viveiros e infra-estrutura da fazenda.

    Depreciao: Valor da reserva contbil destinado reposiodos bens de longa durabilidade, inutilizados pelo desgaste fsicoou por inovaes tecnolgicas. So depreciados mquinas eequipamentos utilizados ao longo do ciclo produtivo e a infra-estrutura do viveiro, de acordo com a vida til do bem. Para oclculo deste valor utiliza-se a seguinte frmula:

    D = (Vn Vs)/Vu

    onde: D = valor da depreciao;Vn = valor novo - valor do bem em estado novo;Vs = valor de sucata - valor do bem aps perder sua funo original (10% dovalor novo);Vu = vida til tempo em que o bem mantm sua funo original (Tabela 1).

    TABELA 1 - VIDA TIL DOS EQUIPAMENTOS E DA INFRA-ESTRUTURADOS VIVEIROS UTILIZADOS NA CARCINICULTURA

    ITENS VIDA TIL

    Equipamento para transporte interno 10 anosEquipamentos para aerao 10 anosEquipamentos para alimentao 5 anosEquipamentos de amostragem e anlise 5 anosEquipamentos para despesca 5 anosInfra-estrutura (1) 25 anos

    FONTE: Instituto Cepa/SC.(1) Infra-estrutura composta por: galpo de armazenagem, casa de bomba, bomba de15HP, rede e instalao eltrica, comportas e cercas.

    Impostos e taxas: Valor correspondente ao ITR - ImpostoTerritorial Rural -, aplicado sobre o valor da terra (total dehectares da fazenda). O valor da terra de vrzea sistematizada fornecido pelo Instituto Cepa/SC no levantamento mensalrealizado na regio Sul do Estado.

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    Remunerao do capital fixo: Este valor corresponde aoretorno financeiro do capital investido na implantao da infra-estrutura, mquinas e equipamentos. Optou-se por remunerareste capital a uma taxa de 6% ao ano (taxa usada napoupana). A correo monetria no utilizada porque, para oclculo do custo de produo, consideram-se todas as etapasdo processo produtivo como se ocorressem no ms.

    Mo-de-obra fixa: Corresponde s despesas com salrios deum auxiliar de administrao e contabilidade do

    empreendimento, remunerados nos padres de mercado daregio.

    Remunerao da terra: Com base no conceito do custo deoportunidade e considerando que a terra um capitalimobilizado, de pouca liquidez no mercado, consideramos umataxa de remunerao desse capital de 3% ao ano. Aqui tambma correo monetria no utilizada.

    2.3.3. Custos Totais

    Correspondem ao somatrio dos valores calculados nos itensdos custos variveis e custos fixos.

    2.3.4. Dados para Anlise

    Custo varivel o valor expresso em R$/kg, correspondente aogasto nos itens dos custos variveis para produzir umquilograma de camaro em um ciclo.

    Custo fixo o valor expresso em R$/kg, correspondente aogasto nos itens dos custos fixos para produzir um quilogramade camaro em um ciclo.

    Custo total o valor expresso em R$/kg, correspondente ao

    gasto no somatrio dos itens dos custos variveis e dos custosfixos para produzir um quilograma de camaro em um ciclo.

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    3. PLANILHAS DOS CUSTOS

    3.1. CUSTOS DE IMPLANTAO

    CUSTO DE IMPLATAO DOS SISTEMAS A E B EM FAZENDAS DE 20 ha COM 15 haDE VIVEIROS

    R$/MARO/2003COMPONENTES UNIDADE QUANTIDADE

    alor Unitrio Valor Total

    1. Valor da terra hectare20 11.595,60

    231.912,00

    2. Gastos Iniciais 12.600,00Licena (Iphan, Fatma, Crea) un 1 4.000,00 4.000,00Elaborao do projeto (Epagri-Ufsc) hectare 15 480,00 7.200,00Levantamento topogrfico hectare 20 70,00 1.400,00

    3. Mquinas e equipamentos para: 88.249,26

    3.1. Transporte interno un 13.884,71Microtator p/ transporte de diversos un 1 12.719,75 12.719,75Carreta p/ transporte de diversos un 1 1.164,96 1.164,96

    3.2. Aerao un 64.200,00Aeradores (2HP) un 30 2.100,00 63.000,00Contactores un 10 90,00 900,00Disjuntores 10 30,00 300,00

    3.3. Alimentao un 2.700,00Bandeja para depositar rao un 360 5,00 1.800,00

    Caiaque 3 300,00 900,003.4. Amostragem e anlise un 4.980,34

    Tarrafa un 2 156,67 313,34Oxmetro un 1 3.320,00 3.320,00Salinmetro un 1 400,00 400,00Phmetro un 1 552,00 552,00Kit para anlise de gua un 1 300,00 300,00Disco de sechi un 1 25,00 25,00Rede de zooplncton 1 70,00 70,00

    3.5. Despesca un 2.484,21Rede de despesca un 2 500,00 1.000,00Balana p/ produo un 1 800,00 800,00Balana biomtrica un 1 218,46 218,46Tanque (1.000 l) un 3 155,25 465,75Kit aclimatao un 1 200,00 200,00

    (continua)

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    (concluso)

    R$/MARO/2003COMPONENTES UNIDADE QUANTIDADE

    alor Unitrio Valor Total

    4. Infra-estrutura 96.424,90

    Galpo armazenagem/ estadia m2 150 138,75 20.812,50Casa de bomba m2 12 325,00 3.900,00Bomba dgua (15HP) un 2 4.000,00 8.000,00Instalao eltrica p/ aeradores un 30 150,00 4.500,00Rede eltrica trifsica m 500 22,00 11.000,00Rede eltrica bifsica (p/ aeradores) m 600 20,00 12.000,00Comporta de abastecimento 1 m3 6 475,00 2.850,00Comporta de abastecimento 2 m3 6 475,00 2.850,00Comporta de abastecimento 3 m3 6 475,00 2.850,00Comporta de drenagem 1 m3 12 475,00 5.700,00Comporta de drenagem 2 m3 12 475,00 5.700,00Comporta de drenagem 3 m3 12 475,00 5.700,00Cercas p/ segurana m 1980 4,38 8.672,40Lona para impermeabilizao m 3500 0,54 1.890,00Cabos eltricos p/ aeradores m 1500 2,95 4.425,00

    5. Servios para implantao dos viveiros 92.762,60

    Canal de abastecimento hora (1) 300 67,50 20.250,00Canal adutor hora (1) 43 67,50 2.902,50Taludes hora (1) 813 67,50 54.877,50Canal de drenagem hora (1) 56 67,50 3.780,00Ensaibramento taludes m3(2) 1300 8,00 10.400,00Servios braais (plantio grama) dia (3) 30 18,42 552,60

    Custo Total - R$ 521.948,76

    Custo por Hectare - R$ 34.796,58(1) Aluguel de escavadeira hidrulica.(2) Aluguel de caminho/carregadeira.(3) Diria trabalhador rural.

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    3.2 CUSTOS DE PRODUO SISTEMA A

    CUSTO DE PRODUO DE 1 CICLO POR HECTARE DE VIVEIRO EM FAZENDA DE20 ha COM 15 ha DE VIVEIROS Povoamento 15 camares/m2 (sobrev.65%) Despescado com 13,5g Produtividade 1.316 kg/ha

    R$/MARO/2003COMPONENTES UNIDADE QUANTIDADE

    alor Unitrio Valor Total

    A. CUSTOS VARIVEIS (CV) 6.415,13

    1. Insumos 4.406,40Ps-larva Milheiro 150 11,00 1.650,00Calcrio a granel t 0,5 42,33 21,17

    Adubo corretivo (SFT) kg 18 0,82 14,70Adubo de cobertura (Uria) kg 54 0,79 42,78Rao (Juvenil) kg 12 2,67 32,09Rao (Adulto) kg 1.304 2,03 2.645,67

    2. Mo-de-obra 443,55Distribuio de calcrio dia-homem 0,25 18,42 4,61Trs aplicaes de SFT dia-homem 0,3 18,42 5,53Trs aplicaes de uria dia-homem 0,3 18,42 5,53

    Alimentao (2 vezes/dia) dia-homem 11,67 18,42 214,96Coleta de amostra de gua dia-homem 0,44 18,42 8,10Coletas de amostra de camaro dia-homem 0,12 18,42 2,21Despesca e transporte interno dia-homem 1,5 18,42 27,63Vigia dia-homem 6 18,42 110,52Operao de aeradores e bombas dia-homem 3,5 18,42 64,47

    3. Servios Mecnicos 1.099,01Arao hora 3 37,32 111,96Renivelamento e alisamento hora 1 72,13 72,13Bombeamento da gua hora 60 1,78 106,56

    Aerao hora 700 0,24 165,76Transporte interno hora 70 9,18 642,60

    4. Outras despesas % 1.0 5.948,96 59,49

    5. Custos Financeiros 131,59

    Juro s/ financiamento (3 meses)8,75% aa do

    VD2,19 6.008,45 131,59

    6. Despesas de comercializao 275,10Previdncia social % 2,20 12,504,38 275,10

    (continua)

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    Custo de Produo do Camaro Marinho

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    (concluso)

    R$/MARO/2003COMPONENTES UNIDADE QUANTIDADE

    Valor Unitrio Valor Total

    B - CUSTOS FIXOS (CF) 1.616,09

    1. Manuteno de benfeitorias 63,06Infra-estrutura % 1 aa 96.424,90 32,14Implantao dos v iveiros % 1 aa 92.762,60 30,92

    2. Depreciao 410,95Microtrator e carreta vida ti l 10 13.884,71 41,65Equipamentos para aerao vida ti l 10 64.200,00 192,60Equipamentos para al imentao vida til 5 2.700,00 19,20Equipamentos de amostragem e anlise vida ti l 5 4.980,34 29,88

    Equipamentos para despesca vida til 5 2.484,21 14,91Infra-estrutura vida t il 25 96.424,90 115,71

    3. Impostos e taxas 38,65Imposto territorial rural - ITR ITR 0.5% do VTT 231.912,00 38,65

    4. Remunerao do capital fixo 580,07Gastos iniciaIs % 6 12.600,00 25,20Infra-estrutura % 6 96.424,90 192,85Maquinas/Equipamentos % 6 88.249,26 176,50Servios para implantao % 6 92.762,60 185,53

    5. Remunerao da terra 3% aa do VTT 231.912,00 231,91

    6. Mo-de-obra fixa 291,44Aux. Administrao S.M. 2 400,00 211,44Contabilidade S.M. 1 200,00 80,00

    C - CUSTOS TOTAIS (CV + CF) 8.031,22

    D - DADOS PARA ANALISECusto varivel R$ /kg 4,87Custo fixo R$ /kg 1,23

    Custo total R$ /kg 6,10

    ANOTAES:

    CV - Custo Varivel

    CF - Custo Fixo VTT - Valor do Terreno de 20 hectares VD - Valor do Desembolso (itens 1+2+3+4) VN - Valor Novo VS - Valor de Sucata RB - Receita Bruta

    Outros componentes do custoConverso alimentar Rao/camaro 1,00Produo total kg 19.744,00Produo/hectare kg 1.316,25Preo mercado R$ / kg 9,50

    Receita bruta/hectare R$ 12.504,38Custo total (CV + CF) R$ 8.031,22Lucro lquido/ciclo/hectare R$ 4.473,15

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    Instituto Cepa/SC 19

    3.3 CUSTOS DE PRODUO SISTEMA B

    CUSTO DE PRODUO DE 1 CICLO POR HECTARE DE VIVEIRO EM FAZENDA DE20 ha COM 15 ha DE VIVEIROS Povoamento 25 camares/m2 (sobrev.65%) Despescado com 12 g - Produtividade 1.950 kg/ha

    R$/MARO/2003COMPONENTES UNIDADE QUANTIDADE

    alor Unitrio Valor Total

    A - CUSTOS VARIVEIS (CV) 9.926,72

    1. Insumos 7.588,24Ps-larva Milheiro 250 11,00 2.750,00Calcrio a granel t 0,5 42,33 21,17

    Adubo corretivo (SFT) kg 18 0,82 14,70Adubo de cobertura (Uria) kg 54 0,79 42,78Rao (Juvenil) kg 20 2,67 53,48Rao (Adulto) kg 2.320 2,03 4.706,12

    2. Mo-de-obra 556,47Distribuio de calcrio dia-homem 0,25 18,42 4,61Trs aplicaes de SFT dia-homem 0,3 18,42 5,53Trs aplicaes de uria dia-homem 0,3 18,42 5,53

    Alimentao (2 vezes/dia) dia-homem 17,5 18,42 322,35Coleta de amostra de gua dia-homem 0,44 18,42 8,10Coletas de amostra de camaro dia-homem 0,12 18,42 2,21Despesca e transporte interno dia-homem 1,8 18,42 33,16Vigia dia-homem 6 18,42 110,52Operao de aeradores e bombas dia-homem 3,5 18,42 64,47

    3. Servios Mecnicos 1.099,01

    Arao hora 3 37,32 111,96Renivelamento e alisamento hora 1 72,13 72,13Bombeamento da gua hora 60 1,78 106,56

    Aerao hora 700 0,24 165,76Transporte interno hora 70 9,18 642,60

    4. Outras despesas % 1 9.243,72 92,44

    5. Custos Financeiros 204,46

    Juro s/ financiamento (3 meses)8,75% aa do

    VD2,19 9.336,15 204,46

    6. Despesas de comercializao 386,10Previdncia social % 2,20 17.550,00 386,10

    (continua)

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    R$/MARO/2003COMPONENTES UNIDADE QUANTIDADE

    Valor Unitrio Valor Total

    B CUSTOS FIXOS (CF) 1.616,09

    1. Manuteno de benfeitorias 63,06Infra-estrutura % 1 aa 96.424,90 32,14Implantao dos viveiros % 1 aa 92.762,60 30,92

    2. Depreciao 410,95Microtrator e carreta vida til 10 13.884,71 41,65Equipamentos para aerao vida ti l 10 64.200,00 192,60Equipamentos para alimentao vida til 5 2,700,00 16,20Equipamentos de amostragem e anl ise vida til 5 4.980,34 29,88

    Equipamentos para despesca vida til 5 2.484,21 14,91Infra-estrutura vida til 25 96.424,90 115,71

    3. Impostos e taxas 38,65Imposto territorial rural - ITR ITR 0,5% do VTT 231.912,00 38,65

    4. Remunerao do capital fixo 580,07Gastos iniciais % 6 12.600,00 25,20Infra-estrutura % 6 96.424,90 192,85Mquinas/Equipamentos % 6 88.249,26 176,50Servios para implantao % 6 92.762,60 185,53

    5. Remunerao da terra 3% aa do VTT 231.912,00 231,91

    6. Mo-de-obra fixa 291,44Aux. Administrao S.M. 2 400,00 211,44Contabilidade S.M. 1 200,00 80,00

    C - CUSTOS TOTAIS (CV + CF) 11.542,81

    D - DADOS PARA ANALISECusto varivel R$/kg 5,09

    Custo fixo R$/kg 0,83Custo total R$/kg 5,92

    ANOTAES:

    CV - custo varivel

    CF - custo fixo

    VTT - Valor do terreno de 20 hectares

    VD -valor do desembolso (itens1+2+3+4)

    VN - valor novo

    VS - valor de sucata

    RB receita bruta

    Outros componentes do custo

    Converso alimentar Rao/camaro 1,20Produo Total kg 29.250

    Produo / hectare kg 1.950Preo mercado R$ / kg 9,00Receita bruta / hectare R$ 17.550,00Custo Total (CV + CF) R$ 11.542,81Lucro lquido / ciclo/hectare R$ 6.007,19

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    4. CONSIDERAES FINAIS

    Para efetuar os clculos foi utilizado o Microsoft Excel, quepermite atualizar periodicamente os valores e aplicar esteclculo realidade de um empreendimento especfico.

    Dos dois sistemas de cultivo aqui apresentados, pode-seobservar que com a utilizao do sistema B (25 camares/m2)os custos de produo do quilo do camaro so mais baixos,

    dando maior viabilidade ao empreendimento.Este ramo de atividade tem um investimento inicialrelativamente alto, a comear pelo preo da terra, que elevado. Algumas reas antes destinadas pecuria extensiva,hoje disputadas pela carcinicultura, tiveram uma valorizaosuperior a 2.000% nos ltimos anos.

    A preparao da infra-estrutura e a aquisio de equipamentostambm requerem altos investimentos.

    Todos estes gastos so compensados com uma boarentabilidade financeira quando comparados com os de outrosramos do agronegcio.

    A tendncia, em nosso estado, crescer a utilizao desistemas com densidades mais elevadas, como acontece nasfazendas no nordeste brasileiro, obtendo-se, assim, um maiorrendimento por hectare.

    A Epagri, juntamente com a UFSC, acompanha e apia osprodutores ao longo do ciclo da produo e realizaexperimentos e treinamentos na fazenda experimental Yakult,em Barra do Sul/SC.

    fcil observar que as tcnicas de cultivo, no intuito de diminuiro custo de produo do camaro e aumentar a eficincia da

    produtividade das fazendas, esto sendo aprimoradas.

    Espera-se, com este trabalho, no somente apresentar umametodologia para calcular o custo de produo do camaromarinho em Santa Catarina, mas propor parmetros cuja

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    utilizao auxilie na tomada de deciso de tcnicos, produtorese outros envolvidos com a atividade.

    O trabalho no se encerra aqui. Novas sugestes poderocontribuir para o aprimoramento desta metodologia de clculo.H um processo constante de inovaes tecnolgicas nastcnicas de produo e preciso que sejam observadas elevadas em conta para a atualizao dos coeficientes tcnicos,visando a uma maior proximidade do clculo hipottico com arealidade da maioria dos produtores do estado.

    Cabe, finalmente, ressaltar os fatores que impulsionam acarcinicultura catarinense, que so: a crescente demanda peloproduto, a disponibilidade de reas apropriadas ao cultivo,aliada disponibilidade de mo-de-obra e ao domnio datecnologia de produo, resultado do forte envolvimento doEstado e de universidades.

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    5 LITERATURA CONSULTADA

    AGROINDICADOR: indicadores para a agricultura catarinense. Florianpolis:Instituto Cepa/SC, v. 3, n. l, 2002.

    ANUALPEC. So Paulo: FNP Consultoria & Comrcio, 2002.

    BELTRAME, Elpdio. Tpicos importantes para seleo de rea para cultivo decamares marinhos. s.l., s.d. 22p.

    COOPERATIVA CENTRAL GACHA DE LEITE LTDA. Custo de produo doleite. Porto Alegre, 1983. 83p.

    COSTA, Srgio W.; ANDREATTA, Edemar R.; GRUMANN, Astor. Programa dedesenvolvimento do cultivo de camares marinhos em Santa Catarina.Florianpolis: Epagri, 1999. 17p.

    EPAGRI/UFSC/CCA. Resultados tcnicos-econmicos do cultivo do camarolitopenaeus vannameino Estado de Santa Catarina. Florianpolis, s.d.n.p.

    MAIA, Enox de Paiva. Recentes avanos da carnicultura marinha brasileira.s.n.t.

    MERCADO AGRCOLA: preos pagos e recebidos pelos agricultores em SantaCatarina. Florianpolis: Instituto Cepa/SC, dez. 2001.

    ORGANIZAO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS. Custo de produo detrigo: safra 1987. Braslia, 1987. 31p.

    ROCHA, Itamar de P. Interesses contrariados esto motivando campanhacontra o crescimento do camaro cultivado no Brasil. Joo Pessoa : ABCC,2002.

    SNTESE ANUAL DA AGRICULTURA DE SANTA CATARINA 2000-2001.Florianpolis: Instituto Cepa/SC, 2001. 248p.

    MINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO. Plataformatecnolgica do camaro marinho cultivado. Braslia: Mapa/Sarc/DPA,CNPQ,

    ABCC, 2001. 276p.

    REVISTA PANORAMA DA AQICULTURA, v.12, n.12, novembro/dezembro 2002.

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    LISTA DE GRFICOS

    1 - Produo Brasileira de Camaro Cultivado - 1997-2002...................................................7

    2 - Produo Catarinense de Camaro Cultivado - 1998-2002 ..............................................8

    LISTA DE TABELAS

    1 - Vida til dos Equipamentos e da Infra-estrutura dos Viveiros Utilizados naCarcinicultura .................................................................................................................13