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CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA – – 2016
Superintendência de Vigilância em SaúdeGerência de Imunizações e Rede de Frio
Campanha de Vacinação contra Influenza
•
Período da campanha: 30 de abril a 20 de maio
Dia “D”: 30/04/2016
Horário de funcionamento dos postos: 08:00 às 17:00
Objetivo
Reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população-alvo para a vacinação.
Meta
Vacinar no mínimo, 80% dos grupos elegíveis para a vacinação, o que representa, aproximadamente 1.146.803 da população total 1.433.504.
Grupos prioritários
População privada de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas educativas e funcionários do sistema prisional- dados do MJ 2016
Pessoas com Comorbidades
Mantida meta 2014
Idosos: 60 anos e mais
IBGE Estimativa 2012
Trabalhadores da Saúde: Mantida a meta 2015
Crianças: 6 meses a < 5 anos Banco de nascidos vivos SINASC/2014 preliminar.
Gestantes – em qualquer idade gestacional
considerado 9/12 da população SINASC 2014
Puérperas – de até 45 dias pós parto
SINASC 2014 (< 1 ano)/365 dias x 45 dias
Povos Indígenas: para toda a população. DESAI em 19 de fevereiro de 2016
Crianças
Crianças de 6 meses a menores de 5 anos deverão
receber a vacina Influenza, de forma indiscriminada.
Toda criança que recebeu uma ou duas doses de vacina influenza sazonal em 2015, deve receber apenas uma dose em 2016.
Gestantes
Todas as gestantes em qualquer idade gestacional.
Não haverá exigência quanto a comprovação da situação gestacional.
Puérperas
Mulheres no período até 45 dias após o parto, estão incluídas
no grupo alvo de vacinação.
Deverão apresentar documento que comprove a gestação (certidão de nascimento, cartão da gestante).
Trabalhadores da saúde
Todos os trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade.
Sistema prisional
O planejamento e operacionalização da vacinação nos estabelecimentos penais deverão ser articulados com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Justiça.
Portadores de doenças crônicas não transmissíveis
A vacinação deste grupo independe da idade e deve ser realizada em todos os postos de vacinação.
Mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da vacinação.
Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal - 2016
●Doença respiratória crônica●Doença cardíaca crônica●Doença renal crônica●Doença hepática crônica●Doença neurológica crônica●Diabetes●Imunossupressão●Obesos●Transplantados●Portadores de trissomias
LABORATÓRIO PRODUTOR APRESENTAÇÃO COMPOSIÇÃO/DOSE
UTILIZAÇÃO APÓS
ABERTURA DO FRASCO
INSTITUTO BUTANTAN/
SANOFI PASTEUR/FRANCA
Frasco ampola multidose/ 10 doses
de 0,5 mL
Suspensão injetável.
A/Califórnia/7/2009(H1N1) pdm 09; A/Hong Kong/4891/2014 (H3N2); B/Brisbane/60/2008(linhagem Victoria);
timerosal, solução tampão (cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, fosfato de potássio monohidratado e água para injeção), traços de neomicina, de triton X-100 e de formaldeído.
Pode ser utilizada no máximo até 7
(sete) dias desde que mantidas as
condições assépticas e a temperatura
entre +2ºC e +8ºC.
Vacina influenza
Eficácia
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos se dá entre 2 a 3 semanas e com duração de 6 a 12 meses, motivo pela qual é feita anualmente.
Crianças: < de 6 anos 40 a 80% após 1 doseCrianças: > de 6 anos 70 a 100% após 1 dose
A imunogenicidade em crianças varia de 30 a 90% sendo diretamente proporcional à idade.
Tal fato resulta na recomendação de 2 doses em primovacinados e uma dose nos anos subsequentes.
Bebês de mães vacinadas durante a gestação apresentaram proteção contra influenza confirmada por testes laboratoriais superior a 60% nos primeiros 6 meses de vida.
Esquema de vacinação
Todas as crianças se seis meses a menores de nove anos que receberam uma ou duas doses da vacina influenza em 2015, devem receber apenas uma dose em 2016.
Idade Doses Volume Intervalo
Crianças de 6 meses a 2 anos
2 doses 0,25ml 30 dias
Crianças de 3 a 8 anos
2 doses 0,5 ml 30 dias
Crianças a partir de 9 anos e
adultos
Dose única 0,5 ml -
Vias de administração
A vacina deve ser administrada preferencialmente via intramuscular.
Recomenda-se a administração por via subcutânea em pessoas que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais. Para estas situações, recomenda-se utilizar a vacina dos laboratórios Butantan e Sanofi Pasteur produzida na França.
Cuidados com a vacina
A vacina deve ser armazenada e transportada entre +2°C e +8°C e protegida da luz. Não deve ser congelada.
A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas, desde que com seringas e locais anatômicos diferentes.
Doadores de sangue
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os candidatos elegíveis à doação que tiveram sido vacinados contra influenza devem ser considerados como inaptos temporariamente, pelo período de 48 horas.
Precauções
➢Pessoas com alergia ao ovo, que apresentem apenas urticária;
➢Doenças agudas febris;
➢Síndrome de Guillain-Barré no período de até 6 semanas após a dose anterior, recomenda-se avaliação médica quanto a administração de uma nova dose.
Contraindicações
Reações anafiláticas prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada ao ovo de galinha e seus derivados.
Eventos adversos pós-vacinação
Manifestações locais
Dor localEritema Enduração
15% a 20%, sendo benignas autolimitadas geralmente resolvidas em 48 horas
Manifestações sistêmicas
FebreMal estarMialgia
Ocorrem de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por 1 a 2 dias. Ocorrem em menos de 1% dos vacinados
Reações de hipersensibilidade
Reações anafiláticas (hipersensibilidade tipo I) são extremamente raras e podem ser associadas a qualquer componente da vacina.
Pessoas com alergia grave à proteína do ovo de galinha, assim como a qualquer componente da vacina, necessitam ser avaliadas pelo médico. Se for indicada a administração da vacina nessas pessoas, a mesma deve ser realizada nos CRIEs, hospitais ou serviços de emergência com recursos materiais e humanos para lidar com reações de hipersensibilidade, considerando situações de risco elevado de influenza.