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CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA 2015 Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA – 2015 · Reações anafiláticas (hipersensibilidade tipo I) ... Slide 1 Author: Casa Brasil Created Date: 4/17/2015 11:10:07 AM

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CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA – – 2015

Superintendência de Vigilância em SaúdeGerência de Imunizações e Rede de Frio

Campanha de Vacinação contra Influenza

Período da campanha: 04 a 22 de maio 2015

Dia “D”: 09/05/2014

Horário de funcionamento dos postos: 08:00 às 17:00

Objetivo

Reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população-alvo para a vacinação.

Meta

Vacinar no mínimo, 80% dos grupos elegíveis para a vacinação, o que representa, aproximadamente 1.133.000 da população total 1.416.252

Grupos prioritários

População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional- dados do MJ 2015

Pessoas com Comorbidades

Mantida meta 2014

Idosos: 60 anos e mais

IBGE Estimativa 2012

Trabalhadores da Saúde: Mantida a meta 2014

Crianças: 6 meses a < 5 anos Banco de nascidos vivos SINASC/2013 preliminar.

Gestantes – em qualquer idade gestacional

considerado 9/12 da população SINASC 2013

Puérperas – de até 45 dias pós parto

SINASC 2013 (< 1 ano)/365 dias x 45 dias

Povos Indígenas: para toda a população. DESAI em 04 de fevereiro de 2015

Crianças

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos deverão

receber a vacina Influenza, de forma indiscriminada.

Toda criança que recebeu uma ou duas doses de vacina influenza sazonal em 2014, deve receber apenas uma dose em 2015.

Gestantes

Todas as gestantes em qualquer idade gestacional.

Não haverá exigência quanto a comprovação da situação gestacional.

Puérperas

Mulheres no período até 45 dias após o parto, estão incluídas

no grupo alvo de vacinação.

Deverão apresentar documento que comprove a gestação (certidão de nascimento, cartão da gestante).

População idosa

Indivíduos com 60 anos ou mais idade deverão receber a vacina influenza.

Trabalhadores da saúde

Todos os trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade.

Povos indígenas

Toda população indígena, a partir dos 6 meses de idade de forma indiscriminada.

Sistema prisional

O planejamento e operacionalização da vacinação nos estabelecimentos penais deverão ser articulados com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Justiça.

Portadores de doenças crônicas não transmissíveis

A vacinação deste grupo independe da idade e deve ser realizada em todos os postos de vacinação.

Mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da vacinação.

Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal - 2015

●Doença respiratória crônica●Doença cardíaca crônica●Doença renal crônica●Doença hepática crônica●Doença neurológica crônica●Diabetes●Imunossupressão●Obesos●Transplantados●Portadores de trissomias

LABORATÓRIO PRODUTOR APRESENTAÇÃO COMPOSIÇÃO/DOSE

UTILIZAÇÃO APÓS

ABERTURA DO FRASCO

BUTANTAN/

SANOFI PASTEUR/FRANCA

Frasco ampola multidose/ 10 doses

de 0,5 mL

Suspensão injetável.

A/Califórnia/7/2009(H1N1) pdm 09; A/South Australia/55/2014 (H3N2); B/Phuket/3073/2013;

timerosal, solução tampão (cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, fosfato de potássio monohidratado e água para injeção), traços de neomicina, de triton X-100 e de formaldeído.

Pode ser utilizada no máximo até 7

(sete) dias desde que mantidas as

condições assépticas e a temperatura

entre +2ºC e +8ºC.

SANOFI PASTEUR/EUA

Frasco ampola multidose/ 10 doses de 0,5 mL

Suspensão injetável.

A/Califórnia/7/2009(H1N1) pdm 09; A/South Australia/55/2014 (H3N2); B/Phuket/3073/ 2013;

timerosal, gelatina, solução tampão fosfato (cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico anidro, fosfato monobásico anidro e água para injeção), traços de sacarose, de triton X-100 e de formaldeído.

Pode ser utilizado até a data de validade impressa na embalagem, desde que mantidas as condições assépticas e a temperatura entre +2ºC e +8ºC.

Vacina influenza

Eficácia

Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos se dá entre 2 a 3 semanas e com duração de 6 a 12 meses, motivo pela qual é feita anualmente.

Crianças: < de 6 anos 40 a 80% após 1 doseCrianças: > de 6 anos 70 a 100% após 1 dose

A imunogenicidade em crianças varia de 30 a 90% sendo diretamente proporcional à idade.

Tal fato resulta na recomendação de 2 doses em primovacinados e uma dose nos anos subsequentes.

Bebês de mães vacinadas durante a gestação apresentaram proteção contra influenza confirmada por testes laboratoriais superior a 60% nos primeiros 6 meses de vida.

Esquema de vacinação

Todas as crianças se seis meses a menores de nove anos que receberam uma ou duas doses da vacina influenza em 2014, devem receber apenas uma dose em 2015.

Idade Número de doses

Volume por dose

Intervalo

Crianças de 6 meses a 2 anos

2 doses 0,25 ml 30 dias após a 1ª dose

Crianças de 3 a 8 anos

2 doses 0,5 ml 30 dias após a 1ª dose

Crianças a partir de 9 anos e

adultos

Dose única 0,5 ml -

Vias de administração

A vacina deve ser administrada preferencialmente via intramuscular.

Recomenda-se a administração por via subcutânea em pessoas que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais. Para estas situações, recomenda-se utilizar a vacina do laboratório Sanofi Pasteur produzida na França.

Cuidados com a vacina

A vacina deve ser armazenada e transportada entre +2°C e +8°C e protegida da luz. Não deve ser congelada.

A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas, desde que com seringas e locais anatômicos diferentes.

Doadores de sangue

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os candidatos elegíveis à doação que tiveram sido vacinados contra influenza devem ser considerados como inaptos temporariamente, pelo período de 48 horas.

Precauções

➢Pessoas com alergia ao ovo, que apresentem apenas urticária;

➢Doenças agudas febris;

➢Sindrome de Guillain-Barré no período de até 6 semanas após a dose anterior, recomenda-se avaliação médica quanto a administração de uma nova dose.

Contraindicações

Reações anafiláticas prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada ao ovo de galinha e seus derivados.

Eventos adversos pós-vacinação

Manifestações locais

Dor localEritema Enduração

15% a 20%, sendo benignas autolimitadas geralmente resolvidas em 48 horas

Manifestações sistêmicas

FebreMal estarMialgia

Ocorrem de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por 1 a 2 dias. Ocorrem em menos de 1% dos vacinados

Reações de hipersensibilidade

Reações anafiláticas (hipersensibilidade tipo I) são extremamente raras e podem ser associadas a qualquer componente da vacina.

Pessoas com alergia grave à proteína do ovo de galinha, assim como a qualquer componente da vacina, necessitam ser avaliadas pelo médico. Se for indicada a administração da vacina nessas pessoas, a mesma deve ser realizada nos CRIEs, hospitais ou serviços de emergência com recursos materiais e humanos para lidar com reações de hipersensibilidade, considerando situações de risco elevado de influenza.

Cobertura vacinal e homogeneidade – Goiás 2014

Cobertura Vacinal e Homogeneidade da Vacina Influenza por grupos prioritários. Goiás,2014.

Crianças T. Saúde Gestantes Puérperas Idosos0

20

40

60

80

100

120

140

Cobertura

Homogeneidade

Fonte: pni.datasus.gov.br