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Reação de Hipersensibilidade do tipo III, ou Doença por Complexo Imune.
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HIPERSENSIBILIDADE TIPO III
CatherineDandara
ElizeuFabiana
FrancineyJackelineMatheus Ferraz
Os complexos imunes são formados a cada
encontro do antígeno com o anticorpo e geralmente são eficientemente removidos pelos sistema fagocítico mononuclear, embora ocasionalmente se depositem em uma variedade de tecidos e órgãos. O dano mediado pelo complemento e pelas células efetoras que se segue é conhecido como Reação de Hipersensibilidade do tipo III, ou Doença por Complexo Imune.
Reações
Pode ser geral (ex: doença do soro).
Ou envolve órgãos individuais incluindo a pele (ex: Lúpus Eritematoso
Sistêmico)
Juntas (ex: Artrite Reumatóide)
A reação deve levar 3 - 10 horas após exposição
ao antígeno.
O antígeno pode ser exógeno ou endógeno.
A Hipersensibilidade Tipo III é granular.
MECANISMO DE AÇÃO
Complexos imunes
Anticorpo + antígeno = desencadear processos inflamatórios
PERSISTÊNCIA DOS COMPLEXOS
DEPOSIÇÃO DOS COMPLEXOS IMUNES
NOS TECIDOS
Porque os complexos se depositam?
Porque em diferentes doenças os complexos apresentam afinidade para determinados tecidos?
Questões
O aumento da permeabilidade vascular é,
provavelmente, o evento mais importante para a deposição de complexos imunes nos tecidos
A deposição de complexos imunes ocorre com maior probabilidade em locais onde a pressão sanguínea e turbulência são maiores
A afinidade dos antígenos por tecidos específicos pode direcionar os complexos para determinados locais
DEPOSIÇÃO DOS COMPLEXOS
O local de deposição dos complexos
imunes depende parcialmente do tamanho do complexo
A classe de imunoglobulina no complexo imune pode influenciar a deposição
DEPOSIÇÃO DOS COMPLEXOS
Deposição em locais de turbulência
A afinidade dos antígenos direciona os complexos
O local de deposição depende do tamanho do complexo
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)
O Lúpus é uma doença auto-imune crônica que
pode danificar qualquer parte do corpo (pele, articulações e/ou órgãos ou seja em que o próprio sistema imunológico causa danos ao organismo, e atinge 1 a cada 194 pessoas (0,51%). É mais comum em mulheres, adultos, latinos e negros.
O que é Lúpus
Costuma ser mais grave que
o Lúpus Discóide e pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Em algumas pessoas predominam lesões apenas na pele e nas articulações, em outras pode haver acometimento dos rins, coração, pulmões ou sangue.
Sintomas
ARTRITE REUMATÓIDE
Morfologia Articulações: (1) Infiltração do estoma Sinovial; (2) Maior Vascularização; (3) Agregação de Fibrina; (4) Acumulo de Neutrófilos; (5) Atividade Osteoclasta no osso adjacente; (6) Formação de Pannus.
Artrite Reumatóide
Morfologia
Pele:
Vasos Sanguíneos:
Artrite Reumatóide
Patogenia:
Suscetibilidade genética
Artritogênio Ambiental
Auto Imunidade
Artrite Reumatóide
Curso Clínico
POLIARTERITE NODOSA
GLOMERULONEFRITE
Uma doença vascular necrotizante de
etiologia desconhecida, que danifica as artérias de pequeno e médio calibre causando um processo inflamatório e danificando as artérias.
POLIARTERITE NODOSA
PÓS-ESTREPTOCÓCICA
É uma doença difusa aguda que afeta os rins e se desenvolve após uma infecção pos Streptococus.
GLOMERULONEFRITE
CASO CLÍNICO
HIPERSENSIBILIDADE III(POR IMUNOCOMPLEXOS)
Senhora de 68 anos, proprietária de uma escola profissionalizante, queixando-se
de muitas dores nas mãos que o impede de trabalhar normalmente. Nos últimos 3
meses o quadro que é antigo, se agravou ficando com as mãos rígidas pela manhã,
ficando mais de 40 minutos até poder movimentar “normalmente” os dedos.
Atualmente esta com muita dificuldade para escrever e digitar textos. Refere que
esta quadro da mão iniciou-se há mais de 15 anos, a princípio com formigamento
nas mãos, e “dolorimentos” nas “juntas” dos dedos, com o tempo apareceram
inchaços e os dedos começaram a “entortar”. Tinha épocas que passava bem,
estava com os dedos tortos, mas não tinha dores.
Abbas, Abul k.; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia
celular e molecular. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
ROITT, Ivan; Brostoff, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 6.ed. São Paulo: Manole, 2003.
SCIELO. Revista da Associação Médica Brasileira.<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302006000600012> KEISERMAN, Mauro W. Lúpus Eritematoso
Sistêmico. ABC da Saúde. Data de Publicação : 01 de nov. de 2001 - Revisão : 30 de out. de 2008
<http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?277>
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS