CNCER DE TESTCULOSParte superior do formulrio SINAIS E SINTOMAS DO CNCER DE TESTCULONa maioria dos casos de cncer de testculo, os homens tm um ndulo em um dos testculos ou podem perceber o testculo aumentado ou inchado. s vezes, o ndulo provoca dor, mas na maioria das vezes no doloroso. Os homens com cncer de testculo podem notar uma sensao de peso ou dor abdominal ou no escroto.Em casos raros, os homens com cncer de clulas germinativas notam a regio mamria dolorida ou aumentada. Este sintoma ocorre porque certos tipos de tumores de clulas germinativas secretam altos nveis do hormnio gonadotrofina corinica (HCG), que estimula o desenvolvimento da mama. Exames de sangue podem medir os nveis de HCG. Este exame importante no diagnstico, estadiamento e acompanhamento de alguns tipos de cncer de testculo.Assim como os tumores de clulas germinativas, os tumores de clulas de Leydig e de Sertoli tambm podem provocar o aparecimento de um ndulo no testculo. Os tumores de clulas de Leydig podem produzir andrgenos (hormnios sexuais masculinos) ou estrognios (hormnios sexuais femininos). Esses hormnios podem causar sintomas e sinais que ajudam no diagnstico correto. O crescimento da mama ou perda do desejo sexual um sintoma de tumores que produzem estrognio. Os tumores que produzem andrgenos no causam sintomas especficos, mas podem provocar o crescimento de plos faciais e corporais em uma idade precoce.Mesmo quando o cncer testicular se disseminou para outros rgos, apenas 25% dos homens podem apresentar sintomas. Dor na parte inferior das costas pode ser um sinal de que o cncer se disseminou para os gnglios linfticos no abdome. Se o cncer se disseminou para os pulmes, o homem pode perceber problemas respiratrios (falta de ar), dor torcica ou tosse. s vezes, o homem pode at expectorar (escarrar) sangue. Ocasionalmente, os homens podem ter dor abdominal, devido aos linfonodos aumentados ou metstases para o fgado. Em casos raros, a doena pode se disseminar para o crebro e causar dores de cabea.Alguns homens no apresentam qualquer sintoma, e a doena pode ser diagnosticada durante a realizao de exames para outros problemas de sade. s vezes, a doena pode ser diagnostica por exames de imagem feitos para detectar a causa da infertilidade.Algumas condies no cancerosas, como leso ou inflamao nos testculos, podem produzir sintomas semelhantes aos do cncer. A inflamao do testculo (orquite) e a inflamao do epiddimo (epididimite) podem causar inchao e dor nos testculos. Ambas podem ser causadas por infeces virais ou bacterianas. O vrus da caxumba causa orquite em cerca de 20% dos homens que contraem caxumba na idade adulta.Se voc tiver algum desses sinais ou sintomas consulte um mdico sem demora. Muitos destes sintomas so mais propensos a serem causados por outras doenas, mas se a causa for um tumor, quanto mais cedo voc obter o diagnstico e iniciar o tratamento, mais eficaz ser o tratamento. DIAGNSTICO DO CNCER DE TESTCULOHistrico Clnico e Exame FsicoDurante a consulta o mdico far perguntas sobre seu histrico clnico, bem como de possveis sintomas, para avaliar se alguma alterao pode sugerir um cncer de testculo.Ao realizar o exame fsico o mdico observar possveis sinais de um cncer de testculo, como inchao, sensibilidade, tamanho e localizao de todas as protuberncias. O mdico tambm apalpar o abdome na busca de gnglios linfticos procurando sinais de que a doena se disseminou.Se certos sintomas ou os resultados dos exames de deteco precoce sugerirem a presena do cncer de testculo, o mdico solicitar exames de laboratrio e de imagem para um diagnstico final.Exames para Diagnstico do Cncer de Testculo

Se o exame fsico e os resultados dos exames de imagem sugerem um diagnstico de cncer de testculo, o mdico solicitar a realizao de outras provas, como: Marcadores TumoraisAlguns exames de sangue podem ajudar a diagnosticar tumores testiculares. Muitos cnceres de testculo secretam nveis elevados das protenas alfa-fetoprotena (AFP) e gonadotropina corinica humana (HCG). Quando estas protenas (denominadas marcadores tumorais) esto presentes no sangue, sugerem a existncia de um tumor maligno. Um tumor pode tambm aumentar os nveis da enzima desidrogenase lctica (LDH). No entanto, os nveis de LDH tambm podem estar aumentados por outras condies clnicas.Os tumores no seminomas frequentemente elevam os nveis da AFP e da HCG. Os seminomas puros ocasionalmente aumentam os nveis da HCG, mas nunca alteram os nveis da AFP, portanto, qualquer aumento na AFP significa que o tumor tem um componente no seminoma. Um nvel alto de LDH frequentemente (mas, nem sempre) indica doena generalizada. Os tumores de clulas de Sertoli e de Leydig no produzem essas substncias. Os nveis destas protenas no se elevam se o tumor for pequeno.Estes exames so uteis para ajudar a diagnosticar a presena de tumores malignos, para avaliar a resposta terapia, e para garantir que o tumor no recidivou.Exames de Imagem para o Diagnstico do Cncer de TestculoOs exames de imagem ajudam a localizar a leso e so extremamente teis para determinar a extenso da doena o que se denomina estadiamento do cncer de testculo: Radiografia de TraxO exame de RaiosX um procedimento de imagem para avaliar o corpo humano, que cria uma imagem das estruturas internas do corpo, utilizando uma pequena quantidade de radiao.A radiografia de trax utilizada para detectar a presena de alguma imagem suspeita de tumor em algum dos pulmes que pode ser proveniente ou no do testculo. UltrassomAo contrrio da maioria dos exames de diagnstico por imagem, a ultrassonografia uma tcnica que no emprega radiao ionizante para a formao da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de frequncia acima do limite audvel para o ser humano, que produzem imagens em tempo real de rgos, tecidos e fluxo sanguneo do corpo.O ultrassom geralmente o primeiro exame realizado se existe uma suspeita de cncer de testculo. Neste exame possvel distinguir certas condies benignas, como hidrocele ou varicocele, de um tumor slido que pode ser maligno. Tomografia ComputadorizadaA tomografia computadorizada uma tcnica de diagnstico por imagem que utiliza a radiao X para visualizar pequenas fatias de regies do corpo, por meio da rotao do tubo emissor de Raios X ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realizao do exame. Esta mesa desliza para o interior do equipamento, que aberto, no gerando a sensao de claustrofobia.Este exame permite determinar o tamanho e a localizao do tumor de testculo, se os linfonodos esto aumentados, se a doena se espalhou para o fgado, pulmes ou outros rgos.Alguns exames de tomografia so realizados em duas etapas: sem e com contraste. A administrao intravenosa de contraste deve ser realizada quando se deseja delinear melhor as estruturas do corpo, tornando o diagnstico mais preciso.Muitas vezes a tomografia computadorizada utilizada para guiar precisamente o posicionamento de uma agulha de bipsia em uma rea suspeita de cncer. Ressonncia MagnticaA ressonncia magntica um mtodo de diagnstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnticas para a formao das imagens. A ressonncia magntica produz imagens que permitem determinar o tamanho e a localizao de um tumor de testculos, bem como a presena de metstases.Assim como na tomografia, tambm pode ser usado um contraste via intravenosa para a obteno de maiores detalhes do corpo, porm com menos frequncia. Tomografia Emisso de PsitronsA tomografia por emisso de psitrons mede variaes nos processos bioqumicos, quando alterados por uma doena, e que ocorrem antes que os sinais visveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada ou ressonncia magntica. O exame PET uma combinao de medicina nuclear e anlise bioqumica, que permite uma visualizao da fisiologia humana por deteco eletrnica de radiofrmacos emissores de psitrons de meia-vida curta.Os radiofrmacos, ou molculas marcadas por um istopo radioativo, so administrados ao paciente, por via venosa, antes da realizao do exame. Como as clulas cancergenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se reproduzirem e se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Molculas de glicose, que so energia pura, so marcadas por um radioistopo e injetadas nos pacientes. Como as clulas de tumores so vidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas clulas cancergenas, onde o metabolismo celular mais intenso. Alguns minutos depois possvel fazer um mapeamento do organismo, produzindo imagens do interior do corpo.O exame PET permite detectar se o cncer se disseminou para os linfonodos ou outras estruturas e rgos do corpo. um exame muitas vezes mais til nos tumores seminomas do que para no seminomas.

TRATAMENTOS DO CNCER DE TESTCULO

Nos ltimos anos, muitos progressos foram feitos no tratamento do cncer de testculo. Os mtodos cirrgicos foram refinados, e os mdicos tm um maior conhecimento sobre as melhores maneiras de administrar a quimioterapia e radioterapia nos diferentes tipos de cncer de testculo.Aps o diagnstico e estadiamento da doena, o mdico discutir com a paciente as opes de tratamento. Dependendo do estgio da doena e alguns outros fatores, as principais opes de tratamento para pacientes com cncer de testculo podem incluir a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinao deles podem ser utilizados.Tratamento Cirrgico:A cirurgia normalmente o primeiro tratamento realizado para todos os cnceres de testculo. Os principais procedimentos cirrgicos so: Orquiectomia Inguinal RadicalEste tipo de cirurgia remove o testculo (ou testculos) que contem o cncer. feita uma inciso na virilha e o testculo retirado do escroto atravs dessa abertura. Um corte feito atravs do cordo espermtico que liga o testculo ao abdome. Todos os estgios do cncer de testculo so normalmente tratados com este tipo de cirurgia. Dissecao do Linfonodo RetroperitonealDependendo do tipo e do estgio da doena, alguns gnglios linfticos do abdome podem ser removidos durante a cirurgia ou em outro procedimento diagnstico.A dissecao do linfonodo retroperitoneal pode ser uma cirurgia difcil. Muitas vezes feita uma inciso grande para remover os gnglios linfticos. Cerca de 5% a 10% dos pacientes tm complicaes temporrias aps a cirurgia, como obstruo intestinal ou infeces na cicatriz. Esta uma cirurgia longa e difcil. Cirurgia LaparoscpicaEm alguns casos, o cirurgio pode remover os gnglios linfticos atravs de incises pequenas no abdome usando um laparoscpio. A cirurgia laparoscpica parece ser muito mais fcil para o paciente, mas os mdicos no tem certeza se ela to segura e eficaz quanto a cirurgia aberta para a remoo de todos os linfonodos potencialmente cancergenos. por isso que se os gnglios linfticos removidos contiverem doena, o paciente muitas vezes tratado com quimioterapia.Este procedimento mais utilizado para pacientes com estgio inicial de tumores no seminomas para verificar se os gnglios linfticos contm a doena.Efeitos Colaterais sobre a Funo Sexual e a FertilidadeA remoo dos gnglios linfticos retroperitoneais pode danificar os nervos que controlam a ejaculao. Se esses nervos so danificados, quando o homem ejacula, o smen no impulsionado atravs da uretra para sair do corpo, mas vai para trs da bexiga, o que conhecido como ejaculao retrgrada. Este tipo de cirurgia no causa impotncia, o homem ainda pode ter erees e relaes sexuais, mas a ejaculao retrgrada pode tornar mais difcil ter filhos. Para recuperar a funo de ejaculao, os cirurgies desenvolveram um tipo de cirurgia do linfonodo retroperitoneal que poupa o nervo e tem uma taxa elevada de sucesso em mos experientes.Se ambos os testculos so removidos, as clulas de esperma no podem ser produzidas e o homem torna-se estril. Alm disso, sem testculos, o homem no produz mais uma quantidade de testosterona (hormnio sexual masculino). Ele ter de tomar suplementos hormonais, sob a forma de gel ou adesivo. Os comprimidos no so fontes confiveis de testosterona.O cncer de testculo, geralmente, afeta homens em uma idade em que podem desejar ter filhos. Estes homens podem querer discutir com seus mdicos sobre a cirurgia que poupa o nervo, bem como sobre os bancos de esperma.Os homens com cncer de testculo so geralmente jovens e muitas vezes preocupados com possveis alteraes em sua aparncia. Eles podem muitas vezes se preocupar com a reao de suas parceiras, podem ser atlticos e se sentirem envergonhados pelo testculo ausente quando estiverem num vestirio.Para restaurar uma aparncia mais natural, um homem pode implantar cirurgicamente uma prtese testicular no escroto. Pode ficar uma cicatriz aps a operao, mas muitas vezes ela parcialmente escondida pelos plos pubianos.O fato de perder um testculo geralmente no tem efeito sobre a capacidade do homem de ter erees e manter relaes sexuais. Homens que tiveram ambos os testculos removidos so tambm ainda capazes de manter relaes sexuais enquanto estiverem recebendo uma quantidade suficiente de testosterona.

Tratamento Radioterpico:O tratamento radioterpico utiliza radiaes ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das clulas anormais que formam um tumor. Existem vrios tipos de radiao, porm as mais utilizadas so as eletromagnticas (RaiosX ou Raios gama) e os eltrons (disponveis em aceleradores lineares de alta energia).No tratamento do cncer de testculo, a radioterapia utilizada principalmente para destruir as clulas cancergenas que se disseminaram para os gnglios linfticos.Em geral, a radioterapia utilizada para pacientes com tumores do tipo seminomas, que so mais sensveis radiao. No parece funcionar muito bem nos tumores no seminomas. Algumas vezes utilizada aps a orquiectomia e direcionada para os gnglios linfticos do abdome (linfonodos retroperitoneais), para destruir quaisquer clulas cancergenas remanescentes. O objetivo do tratamento radioterpico aps a cirurgia visa eliminar o cncer nos gnglios linfticos que no podem ser vistos e para tratar pequenas quantidades de seminoma que se disseminaram para os gnglios linfticos, com base nas alteraes observadas na tomografia computadorizada e na tomografia por emisso de psitrons.Possveis Efeitos ColateraisA radioterapia pode afetar o tecido saudvel adjacente. Para reduzir o risco de efeitos colaterais, os mdicos cuidadosamente calculam a dose de radiao para que cada paciente receba exatamente a dose necessria. Geralmente, o tratamento do cncer de testculo utiliza doses de radiao mais baixas do que as utilizadas para outros tipos de cncer.Os efeitos colaterais mais comuns incluem nuseas, fadiga, diarreia ou reao na pele. Se a radiao atingir o outro testculo pode afetar a fertilidade, mas, um dispositivo especial de proteo colocado sobre o outro testculo para proteg-lo.

Tratamento Quimioterpico:A quimioterapia utiliza medicamentos anticancergenos para destruir as clulas tumorais. Por ser um tratamento sistmico, a quimioterapia atinge no somente as clulas cancerosas seno tambm as clulas sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia administrada por via venosa, embora alguns quimioterpicos possam ser administrados por via oral.A qumio frequentemente utilizada para curar o cncer de testculo, quando se disseminou para fora do testculo ou para diminuir o risco da recidiva. No usada para tratar a doena que est apenas no testculo.A quimioterapia administrada em ciclos, com cada perodo de tratamento seguido por um perodo de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas. O uso de duas ou mais drogas quimioterpicas muitas vezes mais eficaz do que usar apenas um medicamento. As principais drogas utilizadas para tratar o cncer de testculo so: Cisplatina. Vinblastina. Bleomicina. Ciclofosfamida. Etoposido. Paclitaxel. Ifosfamida.Estes medicamentos so utilizados em vrias combinaes. Os esquemas quimioterpicos mais comumente usados no tratamento inicial so bleomicina, etoposido, e cisplatina (BEP ou PEB) ou etoposido e cisplatina (PE). Outra combinao que pode ser utilizada a VIP, que inclui as drogas VP-16 ou vinblastina ifosfamida e cisplatina. Alguns mdicos acreditam que um esquema mais intensivo deve ser usado para pacientes com doena de alto risco, sugerem uma combinao diferente de drogas quimioterpicas ou mesmo um transplante de clulas estaminais.Possveis Efeitos ColateraisAs drogas quimioterpicas por ser uma terapia sistmica, atuam nas clulas que se dividem rapidamente, por isso so utilizadas contra as clulas cancerosas. Porm, simultaneamente outras clulas no corpo, tais como as da medula ssea, o revestimento da boca e dos intestinos, e os folculos pilosos, tambm se dividem rapidamente. Estas clulas tambm so afetadas pela quimioterapia, levando a efeitos colaterais.Os efeitos colaterais da quimioterapia dependem do tipo de drogas, da dose administrada e do tempo de durao do tratamento. Estes efeitos so temporrios e podem incluir: Perda de cabelo. Inflamaes na boca. Perda de apetite. Nuseas. Vmitos. Infeces. Hematomas ou hemorragias. Fadiga. Neuropatia. Falta de ar. Cistite hemorrgica

Muitas vezes pode ser necessria a prescrio de medicamentos para ajudar aliviar os efeitos colaterais. No entanto, estes efeitos colaterais so geralmente de curto prazo e tendem a desaparecer com o trmino do tratamento.

Altas Doses de Quimioterapia e Transplante de Clulas Tronco para Cncer de TestculoEm geral, os tumores de testculo respondem bem quimioterapia, mas nem todos so curados. Embora doses mais elevadas de quimioterapia possam ser mais eficazes, elas no so administradas porque poderiam danificar gravemente a medula ssea, onde as novas clulas sanguneas so formadas. Isto poderia levar a infeces, hemorragias e outros problemas em funo da diminuio dos nveis sanguneos.Um transplante de clulas tronco permite que os mdicos usem altas doses de quimioterapia. Para a realizao do transplante as clulas-tronco formadoras de sangue so coletadas e congeladas. Em seguida o paciente recebe altas doses de quimioterapia. Aps a quimioterapia o paciente recebe suas clulas de volta. As clulas so infundidas na veia como uma transfuso de sangue. As clulas-tronco se instalam na medula ssea e comeam a produzir novas clulas sanguneas.O transplante de clulas-tronco mais frequentemente usado para tratar recidivas aps o tratamento quimioterpico. Alguns estudos em andamento esto explorando se altas doses de quimioterapia seguidas de um transplante de clulas-tronco podem ser teis no tratamento de pacientes com tumores de clulas germinativas avanados, como parte da fase inicial do tratamento.Este um tratamento complexo e intenso. Deve ser realizado em hospital, com uma equipe que tenha experincia com o procedimento e o gerenciamento da fase de recuperao. VIVENDO COM O CNCER DE TESTCULOPara alguns homens com cncer de colo testculo, o tratamento pode remover ou destruir o cncer, mas chegar ao fim do tratamento pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que o homem se sente aliviado com o trmino do tratamento, fica a preocupao de uma recidiva ou metstase. Este um sentimento muito comum para a maioria dos homens que tiveram cncer de testculo.Pode demorar algum tempo at diminuir as incertezas e medos. Mas ajuda saber que muitos pacientes com cncer de testculo, hoje j aprenderam a lidar com esta incerteza e esto vivendo uma vida plena.Em outros pacientes, o cncer pode no desaparecer completamente. Esses pacientes continuaro realizando tratamentos regulares com quimioterapia, radioterapia ou outras terapias para tentar manter a doena sob controle.Cuidados no AcompanhamentoQuando o tratamento termina, os mdicos iro acompanh-lo de perto por alguns anos. Por isso muito importante comparecer a todas as consultas de acompanhamento. Nestas consultas o mdico sempre o examinar, conversar com voc sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poder pedir alguns exames de laboratrio ou de imagens para acompanhamento e reestadiamento da doena. MUDANAS NO ESTILO DE VIDA APS O CNCER DE TESTCULOVoc no pode mudar o fato de voc ter tido cncer de testculo, mas pode mudar o seu modo de vida. Faa escolhas saudveis, sinta-se bem, reveja seus objetivos, encare a vida de uma nova forma.Faa EscolhasSaudveisO diagnstico do cncerde testculo faz com que a maioria dos pacientes passe a ver a vida sob outra perspectiva. Muitos comeam a se preocupar com a sade, tentam alimentar-se melhor, levar uma vida menos sedentria, tentam maneirar no lcool ou param de fumar.No se estresse com pequenas coisas. o momento de reavaliar a vida e fazer mudanas. Se preocupe com sua sade. Alimente-se BemTente no se preocupar com a mudana no paladar ou o possvel ganho de peso devido ao tratamento. Se voc tem dificuldades para se alimentar, procure mudar seus hbitos alimentares. Coma menos e mais vezes por dia. As coisas tendem a melhorar com o tempo. Se voc sentir necessidade procure um nutricionista.Uma das melhores coisas a se fazer agora reorganizar seus hbitos alimentares. Opte por alimentos mais saudveis e tente manter um peso adequado. Voc se surpreender com os benefcios que isso ir lhe trazer. Exerccios, Cansao e RepousoA sensao de estar sempre cansado pode ser comum aps o tratamento. Porm um tipo de cansao diferente, que no melhora aps um perodo de descanso. uma espcie de fadiga e uma das maneiras de reduzir essa sensao justamente buscar se exercitar, mesmo sendo difcil. Comece aos poucos, no seu ritmo, e v aumentando os exerccios conforme v se sentindo com mais disposio. Converse com seu mdico sobre o melhor momento para iniciar a prtica de exerccios, pode tambm consultar com um fisioterapeuta especializado que poder lhe orientar de maneira adequada.Benefcios das atividades fsicas: Melhora o condicionamento cardiovascular. Aliado a uma boa dieta, ajuda na perda de peso. Melhora a musculatura. Reduz a fadiga. Pode diminuir a ansiedade e depresso. Pode fazer com que voc se sinta mais feliz e melhor consigo mesmo. Reduz as chances de um novo cncer.RecidivaA maioria dos pacientes quer saber o que podem fazer para diminuir ou at mesmo evitar que a doena volte. Embora estas mudanas possam ajudar nessa preveno, no h como garantir a sua eficcia. No entanto, pode ser interessante tomar algumas medidas que podem ajudar a reduzir esse risco.Parar de fumar uma das coisas que ajudam no s a evitar o risco de um novo cncer, como, tambm, aumentar o tempo de vida, mesmo daqueles que j tem metstase. Se preocupar com a alimentao tambm vlido. COMO O CA DE TESTCULO PODE AFETAR A SADE EMOCIONALO tratamento do cncer de testculo , na maioria das vezes, extremamente estressante. O paciente passa por tanta coisa, que cada etapa concluda uma nova conquista. Com o trmino do tratamento o paciente percebe a doena como um todo e alguns medos ou incertezas podem tomar conta dele.O paciente pode muitas vezes se pegar pensando na morte, ou no impacto da doena em sua famlia, amigos e vida profissional. O paciente acaba revendo seus relacionamentos e coisas aparentemente sem importncia comeam a ter valor.Uma das coisas que ajuda muito o paciente com cncerde testculo a enfrentar a doena o apoio e a fora que ele recebe. Independente de como, o importante que voc encontre em algo ou algum essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doena, ou at em sua prpria f.Voc no precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar voc. No se feche na doena, esteja disposto a ouvir o que os outros tm a lhe dizer.http://www.oncoguia.org.br/cancer-home/cancer-de-testiculo/41/157/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-testiculo/723/244/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico/720/157/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-para-diagnostico-do-cancer-de-testiculo/2092/245/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-imagem-para-o-diagnostico-do-cancer-de-testiculo/2093/245/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/721/157/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-cirurgico-do-cancer-de-testiculo/2094/246/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-radioterapico-do-cancer-de-testiculo/2095/246/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-quimioterapico-do-cancer-de-testiculo/2096/246/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/altas-doses-de-quimioterapia-e-transplante-de-celulas-tronco-para-cancer-de-testiculo/2097/246/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/vivendo-com-o-cancer/722/157/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/mudancas-no-estilo-de-vida-apos-o-cancer-de-testiculo/1537/247/http://www.oncoguia.org.br/conteudo/como-o-cancer-de-testiculo-pode-afetar-a-saude-emocional/1538/247/