CANÇÃO ONÇA-PINTADA

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ONÇA-P INTADA

Ê ONÇA PINTADAQUEM FOI QUE TE P INTOU?QUEM TE PÔS O PRETOQUEM TE PÔS O PRETOQUEM TE AMARELOU


POR QUE TU NÃO É VERMELHA, ONÇANEM É ROSA-CHOQUE A TUA FUÇAO TEU OLHO PARECE DE LOUÇAQUEM ACHOU DE TE P INTAR

01CANÇÃO

BALEIRO, Zeca e convidados. Zoró [Bichos Esquisitos]. Vol. 01. São Paulo: Fidellio Produções, 2014. 1 DVD, digital. Faixa 1.

TANTA PINTA PRETA, POXA, ONÇAMAS UM DIA NEM QUE A VACA TUSSAEU TE P INTO DE AZUL-DA-PRÚSSIAQUE BONITO VAI F ICAR



2

ONÇA-P INTADA

PASSA UMA BORBOLETA,ELA VAI ATRÁS.EMARANHADO DE CIPÓELA EMBARAÇA AINDA MAIS.

PASSARINHO PIA ALTO,ELA ESPICHA O PESCOÇO.PEDAÇO DE OSSOVIRA BRINQUEDO.TROVÃO NO CÉUELA FOGE DE MEDO.

É UMA ONCINHA,MAS VIVE A INFÂNCIADE UMA GATINHA

RODA M ICROFONE

RODA MICROFONE DE LÁ PARA CÁRODA MICROFONE DE CA PARA LÁPARA SE APRESENTAR AO AMIGODIGA NOME, SOBRENOME E APELIDO1, 2, 3 E JÁ!

02 03POEMA CANÇÃO

LALAU e LAURABEATRIZ. Poesia para os filhotes mais especiais da nossa fauna. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2017, s/n. (Brasileirinhos).

CORDI, Ângela. Roda microfone. Texto não publicado, Curitiba, 2019.

3

LÁ EM C IMA DO P IANO

LÁ EM CIMA DO PIANOTEM UM COPO DE VENENOQUEM BEBEU MORREUANABU, ANABU,QUEM SAI ÉS TU.

UM HOMEM BATEU EM MINHA E EU ABRI SENHORAS E SENHORESPÕE A MÃONO CHÃO

SENHORAS E SENHORES PULE NUM PÉ SÓ

SENHORAS E SENHORESDÊ UMA RODADINHAE VÁ PRO OLHO DA RUA

PISA NO CHICLETEDÁ UMA RODADINHADANÇA DA GALINHACOCI COCICOCI COCICOLÁQUEM F ICAR DE PERNA ABERTAVAI TER QUE REBOLAR

NÓS QUATRO

NÓS QUATROEU COM ELEEU SEM ELENÓS POR CIMANÓS POR BAIXO.

UM HOMEM BATEU EM M INHA PORTA

P I SA NO CH ICLETE

04

06

05

07

PARLENDA

PARLENDA

PARLENDA

PARLENDA

Cultura popular

Cultura popular

Cultura popular

Cultura popular

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08CANTIGA

UMA BONEQU INHA

UMA BONEQUINHA NA RODA ENTROU (BIS) DE IXAI-A RODAR QUE ELA AINDA NÃO RODOU (BIS)

RODAI , RODAI RODAI , BONEQUINHA! (B IS) NÃO QUEIRAS F ICAR, NA RODA SOZINHA. (B IS)

NA RODA SOZINHA, EU NÃO F ICO, NÃO, (B IS) POIS TENHO A _________ QUE É DO MEU CORAÇÃO. (B IS)Cultura popular.

VIOLONCELO

09

VIOLÃO

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5

PIANO

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PERCUSSÕES

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13 FU I NO TORORÓ

FUI NO TORORÓ BEBER ÁGUA NÃO ACHEI ; ACHEI BELA MORENA QUE NO TORORÓ DEIXE I .

APROVEITA, MINHA GENTE, QUE UMA NOITE NÃO É NADA, SE NÃO DORMIR AGORA, DORMIRÁ DE MADRUGADA.

Ó DONA MARIA Ó DONA MARIA ENTRARÁS NA RODA, F ICARÁS SOZINHA!

SOZINHA EU NÃO F ICO, NEM HEI DE F ICAR POR QUE EU TENHO JOÃOZINHO PARA SER MEU PAR.

Cultura popular.

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14 O RAT INHO DA C IDADE E O RAT INHO DO CAMPO

ESSA É A HISTÓRIA DOS PRIMOS BERNARDO E BARNABÉ.BERNARDO ERA UM RATINHO QUE MORAVA NA CIDADE. BARNABÉ, SEU PRIMO, ERA UM

RATINHO QUE MORAVA NO CAMPO.BERNARDO, O RATINHO DA CIDADE, FOI V IS ITAR SEU PRIMO NO CAMPO, MAS F ICOU

INCOMODADO COM O FATO DE O PRIMO TER APENAS GRÃOS DE MILHO E RAÍZES ARRANCADAS DA TERRA PARA COMER. ENTÃO, BERNARDO TEVE UMA IDE IA E FOI LOGO FALANDO:

– PRIMO, VENHA MORAR COMIGO NA CIDADE! LÁ, A V IDA É MUITO MAIS FÁCIL E OS ALIMENTOS SÃO BEM MAIS SABOROSOS!

BARNABÉ NÃO ACHAVA RUIM A V IDA TRANQUILA E CHEIA DE SOSSEGO QUE LEVAVA NO CAMPO, MAS, PARA NÃO DESAPONTAR SEU QUERIDO PRIMO, RESOLVEU FAZER AS MALAS E PARTIR PARA A CIDADE.

CHEGANDO LÁ, ELE LOGO SE SURPREENDEU, POIS A CASA ONDE BERNARDO MORAVA ERA MUITO GRANDE. MAL CHEGARAM E O PRIMO DA CIDADE FOI MOSTRAR A BARNABÉ A PARTE DA CASA DE QUE MAIS GOSTAVA: A COZINHA!

BERNARDO MOSTRAVA A QUANTIDADE DE ALIMENTOS QUE ESTAVAM GUARDADOS NOS ARMÁRIOS ENQUANTO BARNABÉ F ICAVA DE BOCA ABERTA, TODO ADMIRADO. O PRIMO DO CAMPO DISSE:

– Ô, PRIMO, OLHAR TODA ESSA FARTURA ME DEU UMA FOME DANADA!– NÃO SEJA POR ISSO, PRIMO BARNABÉ! VAMOS ALMOÇAR!OS DOIS RATINHOS SE SERVIRAM DE UMA GRANDE FATIA DE QUEIJO. NÃO TINHAM

DADO NEM MESMO UMA ÚNICA MORDIDA QUANDO ESCUTARAM A PORTA DA COZINHA SE ABRIR. BERNARDO DEU UM PULO E F ICOU MUITO ASSUSTADO.

BARNABÉ TRANQUILAMENTE PERGUNTOU:

HISTÓRIA

CONTINUAÇÃO

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ESOPO. O ratinho da cidade e o ratinho do campo. Recontada por Angela Cordi. Texto não publicado, Curitiba, 2009.

– O QUE FOI , PR IMO?MAS NEM DEU TEMPO DE BERNARDO RESPONDER. ELES SÓ ESCUTARAM UM LONGO E

TERRÍVEL SOM:MIAAAUUUUUUUU. ERA O GATO! FOI A MAIOR CORRERIA! OS DOIS RATINHOS SAÍRAM

EM DISPARADA PELA COZINHA E ENTRARAM NO PRIMEIRO BURACO QUE ENCONTRARAM. O GATO DEMOROU MUITO PARA DESISTIR DE PEGÁ-LOS, E

ELES TIVERAM DE F ICAR QUIETINHOS, TREMENDO DE MEDO, ESPERANDO QUE O BICHANO FOSSE EMBORA. BERNARDO E BARNABÉ SÓ PUDERAM SAIR DE LÁ HORAS DEPOIS.

RECUPERADO DO SUSTO, BARNABÉ PEGOU SUA MALINHA E FOI SE RECOLHENDO. BERNARDO LHE PERGUNTOU:

– ONDE VAI , PR IMO? VENHA SABOREAR UMA DESSAS DELÍCIAS. . .– VOCÊ VAI ME DESCULPAR, PR IMO! MAS PREF IRO VOLTAR PRO CAMPO. LÁ, POSSO

COMER MINHA COMIDINHA SEM SUSTOS!

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MOTOR I STA

MOTORISTA, MOTORISTAOLHA A P ISTA, OLHA A P ISTANELA TEM BURACOS, NELA TEM BURACOS(HÁ, HÁ, HÁ – HÁ, HÁ, HÁ)COBRADOR, COBRADOROLHA O TROCO, OLHA O TROCOESTÁ TUDO ERRADO, ESTÁ TUDO ERRADO(HÁ, HÁ, HÁ – HÁ, HÁ, HÁ)MOTORISTA, MOTORISTAOLHA O POSTE, OLHA O POSTENÃO É DE BORRACHA, NÃO É DE BORRACHAVAI BATER. . . (B IS)

15CANÇÃO

16CANTIGA

SE ESTA RUA FOSSE M INHA

SE ESTA RUASE ESTA RUA FOSSE MINHA,EU MANDAVA,EU MANDAVA LADRILHARCOM PEDRINHAS,COM PEDRINHAS DE BRILHANTES,PARA VER,PARA VER MEU BEM PASSAR.

Cultura popular.

PLINTA, João. O motorista. Warner/Chappell. Edições Musicais Ltda. Todos os direitos reservados.

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CANTIGA

PEZ INHO

AI BOTA AQUI , A I BOTA ALIO TEU PEZINHOO TEU PEZINHO BEM JUNTINHOCOM O MEU. (B IS)<ESPAÇO DE ESTROFE>E DEPOIS NÃO VAI D IZERQUE VOCÊ JÁ ME ESQUECEU. (B IS)

Cultura popular.

PAISAGEM SONORA DAPRÉ-HISTÓRIA

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TODO MUNDO TEMUM POUCO DE ÍNDIODENTRO DE S I (2X)

TODO MUNDO FALALÍNGUA DE ÍNDIOTUPI GUARANI (2X)

E O VELHO CACIQUE JÁ DIZ IATEM COISAS QUE A GENTE SABEE NÃO SABE QUE SABIAE Ô E Ô

O ÍNDIO ANDOU PELO BRASILDEU NOME PRA TUDO QUE ELE V IUSE O ÍNDIO DEU NOME, TÁ DADO!SE O ÍNDIO FALOU, TÁ FALADO!SE O ÍNDIO CHACOALHOUTÁ CHACOALHADO!E Ô E Ô

CHACOALHA O CHOCALHOCHACOALHA O CHOCALHOVAMOS CHACOALHARVAMOS CHACOALHAR

CHACOALHA O CHOCALHOCHACOALHA O CHOCALHOQUE ÍNDIO VAI FALAR:

JABUTICABA, CAJU, MARACUJÁ,P IPOCA, MANDIOCA, ABACAXI ,É TUDO TUPITUPI GUARANI

TAMANDUÁ, URUBU, JABURU,JARARACA, J IBOIA, TATU.. .TU TU TUÉ TUDO TUPITUPI GUARANI

ARARA, TUCANO, ARAPONGA, P IRANHA,PERERECA, SAGUI , JABUTI , JACARÉ,JACARÉ. . . JACARÉ. . .QUEM SABE O QUE É QUE É?—... AQUELE QUE OLHA DE LADO.. .E Ô E Ô

P I SA NO CH ICLETE19PARLENDA

Hélio Ziskind. Edições HZ (adm. por Editora MCD). Autorizado por MCD – www.mcd.com.br.

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SOM DE FLAUTA

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SOM DE V IOLÃO

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SOM DE TAMBORES

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SOM DE CHOCALHO

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24CANTIGA

CASTANHA L IGE I RA

CASTANHA LIGE IRAQUE VEM DO PARÁNO MEIO DA RODANINGUÉM TE ACHARÁRODA, CASTANHATORNA A RODARNO MEIO DA RODANINGUÉM TE ACHARÁ

Cultura popular.

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25 BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

ERA UMA VEZ, NUM REINO MUITO DISTANTE, UMA BONITA RAINHA QUE DEU À LUZ UMA LINDA F ILHA A QUEM FOI DADO O NOME DE BRANCA DE NEVE.

SUA PELE ERA BRANCA COMO A NEVE, SEUS LÁBIOS ERAM VERMELHOS COMO SANGUE E SEUS CABELOS, NEGROS COMO A NOITE.

CERTO DIA, A RAINHA VE IO A FALECER E TODOS F ICARAM MUITO TRISTES.ALGUM TEMPO DEPOIS, O RE I DECID IU SE CASAR DE NOVO. SUA NOVA ESPOSA ERA

MUITO VAIDOSA E POSSUÍA UM ESPELHO AO QUAL VIV IA PERGUNTANDO:– ESPELHO, ESPELHO MEU! EXISTE NO MUNDO ALGUÉM MAIS BONITA DO QUE EU?E O ESPELHO SEMPRE RESPONDIA:– NINGUÉM, MINHA RAINHA!E ASSIM O TEMPO FOI PASSANDO.. .BRANCA DE NEVE ESTAVA CRESCENDO E SE TORNANDO CADA VEZ MAIS BONITA E

ENCANTADORA.UM DIA, A RAINHA PERGUNTOU AO ESPELHO:– ESPELHO, ESPELHO MEU! EXISTE NO MUNDO ALGUÉM MAIS BONITA DO QUE EU?ENTÃO RECEBEU A SEGUINTE RESPOSTA:– SIM, BRANCA DE NEVE É A MAIS BELA DAS CRIATURAS!A RAINHA ESTREMECEU DE ÓDIO E SENTIU TANTA RAIVA DA PRINCESA QUE TOMOU UMA

DECISÃO: CHAMOU UM CAÇADOR E ORDENOU QUE A MATASSE.O CAÇADOR LEVOU BRANCA DE NEVE À FLORESTA E, QUANDO JÁ ESTAVAM DISTANTES

DO CASTELO, NÃO TEVE CORAGEM DE FAZER O QUE A RAINHA HAVIA MANDADO. DISSE A BRANCA DE NEVE:

– FUJA! FUJA PARA BEM LONGE E NÃO VOLTE MAIS AO CASTELO! A RAINHA DESEJA MATÁ-LA!

CONTO

CONTINUAÇÃO

12

CHEGANDO AO CASTELO, O CAÇADOR DISSE À RAINHA QUE HAVIA CUMPRIDO A TAREFA.NA FLORESTA, BRANCA DE NEVE ENCONTROU UMA CASINHA. ENTROU E V IU SOBRE UMA

MESA BEM BAIXA SETE PRATINHOS, SETE CANEQUINHAS E SETE COLHERINHAS.NO QUARTO, BRANCA DE NEVE ENCONTROU SETE CAMINHAS ACONCHEGANTES, UMA

AO LADO DA OUTRA. DECID IU DESCANSAR UM POUCO, RECOSTOU-SE NOS TRAVESSEIROS E DORMIU PROFUNDAMENTE.

ALGUM TEMPO DEPOIS, CHEGARAM OS DONOS DA CASA: ERAM SETE ANÕES QUE PASSAVAM O DIA TRABALHANDO EM UMA MINA.

ENCONTRARAM BRANCA DE NEVE DORMINDO TRANQUILAMENTE E RESOLVERAM NÃO INCOMODÁ-LA. AO ACORDAR, BRANCA DE NEVE SE ASSUSTOU COM AQUELES HOMENZINHOS OLHANDO PARA ELA. UM DELES PERGUNTOU:

– COMO SE CHAMA?A PRINCESA PERCEBEU O TOM GENTIL DA PERGUNTA. ENTÃO, DISSE SEU NOME E

CONTOU TUDO QUE HAVIA ACONTECIDO.OS SETE ANÕES CONVIDARAM A MENINA PARA MORAR ALI , NA FLORESTA, COM ELES.BRANCA DE NEVE ACEITOU E, A PARTIR DAQUELE DIA, PASSOU A CUIDAR DA CASA

ENQUANTO OS ANÕES IAM TRABALHAR NA MINA.DIAS MAIS TARDE, LÁ NO CASTELO, A RAINHA RESOLVEU PERGUNTAR AO ESPELHO:– ESPELHO, ESPELHO MEU! EXISTE NO MUNDO ALGUÉM MAIS BONITA DO QUE EU?– SIM, EXISTE S IM! BRANCA DE NEVE É A MAIS BELA DE TODAS AS MULHERES.A RAINHA SENTIU UMA RAIVA INCONTROLÁVEL E RESOLVEU ACABAR COM BRANCA DE

NEVE. CHAMOU O CAÇADOR E O OBRIGOU A LHE CONTAR PARA ONDE A PRINCESA HAVIA FUGIDO. EM SEGUIDA, FEZ UM VENENO MORTAL E O INJETOU EM UMA MAÇÃ. DEPOIS, SE DISFARÇOU DE UMA VELHA VENDEDORA DE FRUTAS E SE DIR IG IU À FLORESTA.

AO ENCONTRAR A CASINHA, BATEU À PORTA E OFERECEU A FRUTA ENVENENADA A BRANCA DE NEVE QUE, INGENUAMENTE, ACEITOU. QUANDO A PRINCESA MORDEU A MAÇÃ, CAIU NO CHÃO.

QUANDO OS ANÕES VOLTARAM PARA CASA, V IRAM BRANCA DE NEVE CAÍDA, SEM RESPIRAR. TENTARAM REANIMÁ- -LA, MAS NÃO CONSEGUIRAM.

CONTINUAÇÃO

13

COMO BRANCA DE NEVE APARENTAVA APENAS ESTAR DORMINDO, COLOCARAM-NA EM UM CAIXÃO DE CRISTAL E A LEVARAM ATÉ UMA CLAREIRA, ONDE HAVIA MUITAS FLORES.

O PRÍNCIPE DO REINO VIZ INHO, QUE ESTAVA À PROCURA DA PRINCESA DESDE QUE SOUBE DE SUA FUGA, CHEGOU ATÉ A CLAREIRA NO MEIO DA FLORESTA E AVISTOU O CAIXÃO DE CRISTAL. AO VER A BELEZA DA PRINCESA, F ICOU IMPRESSIONADO. APROXIMOU-SE E A BEIJOU. A PRINCESA, QUE APENAS HAVIA SE ENGASGADO COM O PEDAÇO DA MAÇÃ, DESPERTOU COM O BEIJO. ABRIU OS OLHOS E SE DEPAROU COM O PRÍNCIPE OLHANDO-A COM MUITO AMOR.

BRANCA DE NEVE, ENTÃO, SE APAIXONOU POR ELE.OS ANÕES AJUDARAM A PREPARAR UMA LINDA FESTA PARA CELEBRAR O CASAMENTO. E,

ASSIM, TODOS VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE.

ENTROU POR UMA PORTA . . .

ENTROU POR UMA PORTA,SAIU PELA OUTRA.. .QUEM QUISER,QUE CONTE OUTRA!

E ENTÃO /CATAPLAM . . .

E ENTÃOCATAPLAM, CATAPLAMCATAPLIM, CATAPLIMJÁ CHEGAMOS AO F IM.

26 27CANÇÃO CANÇÃO

Cultura popular Cultura popular

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28 A ROUPA NOVA DO RE I

ERA UMA VEZ UM REI PODEROSO QUE SE PREOCUPAVA MUITO COM SUA APARÊNCIA. ADORAVA SE VESTIR BEM E REALMENTE TINHA BOM GOSTO.

CERTO DIA, UM VENDEDOR APARECEU EM SEU PALÁCIO E OFERECEU TECIDOS PARA FAZER ROUPAS NOVAS.

LOGO AVISOU AO REI QUE EXISTIA UM, EM ESPECIAL, QUE HAVIA RESERVADO SOMENTE PARA ELE. EXPLICOU QUE ESSE TECIDO ERA DIFERENTE DOS DEMAIS, PORQUE SOMENTE PESSOAS PERSPICAZES PODIAM VÊ-LO E ERA S IMPLESMENTE FANTÁSTICO.

O REI F ICOU MUITO CURIOSO E PEDIU AO VENDEDOR QUE MOSTRASSE SUA MALETA COM OS TECIDOS, MAS NA VERDADE QUERIA MESMO ERA BOTAR OS OLHOS NO TECIDO QUE O VENDEDOR HAVIA DITO QUE ERA INCRÍVEL.

ACONTECE QUE O VENDEDOR ESTAVA ENGANANDO O REI , POIS NÃO HAVIA TECIDO ALGUM. SUA INTENÇÃO ERA APENAS F INGIR QUE O TECIDO EXISTIA, D IZENDO QUE ELE SÓ ERA VISTO PELOS ESPERTOS. O VENDEDOR FAZIA GESTOS PARA MOSTRAR QUE SEGURAVA O TECIDO, RETIRANDO-O DE SUA MALETA. E O REI F INGIA ESTAR MARAVILHADO COM O BRILHO E AS CORES DAQUILO QUE NÃO ENXERGAVA. AS PESSOAS, QUANDO CHEGAVAM PERTO, TAMBÉM QUERIAM VER O TAL TECIDO E, QUANDO SE APROXIMAVAM,

REAGIAM COMO SE FOSSE A COISA MAIS BELA DA VIDA.QUANTO MAIS AS PESSOAS F INGIAM, MAIS O REI SE ADMIRAVA COM O ESPLENDOR

DAQUELE PANO.O REI F ICOU TÃO ENTUSIASMADO QUE RESOLVEU FAZER UMA GRANDE FESTA PARA

INAUGURAR UM TRAJE QUESERIA FE ITO COM O TECIDO MAIS LINDO, QUE JAMAIS EXISTIU.UM ALFAIATE VE IO DE MUITO LONGE PARA EXECUTAR O SERVIÇO. CHEGOU AO

CASTELO E NÃO VIU TECIDO ALGUM.

CONTO

CONTINUAÇÃO

15

QUANDO SOUBE DA HISTÓRIA, FEZ COMO OS OUTROS: F INGIU QUE ESTAVA NA PRESENÇA DE UM TECIDO SUBLIME.

NÃO PAROU POR AÍ , S IMULOU MOLDAR O TECIDO, CORTAR, CERZIR, AJUDAR O REI A PROVÁ-LO, AJUSTAR E INSERIR DETALHES IN IMAGINÁVEIS.

O GRANDE DIA CHEGOU E A ROUPA, COM O TECIDO ESPLÊNDIDO, ESTAVA PRONTA, NO CABIDE – ASSIM TODOS DISFARÇAVAM VER.

O REI SENTIA-SE ORGULHOSO, ANDANDO APENAS COM ROUPAS DE BAIXO, MAS COM A PRESUNÇÃO DE ESTAR VESTIDO COM O MELHOR DOS TRAJES.

A CENA ERA REALMENTE INUSITADA, UM REI VESTINDO UM TRAJE QUE TODOS FANTASIAVAM VER, APENAS PARA NÃO APARENTAR QUE NÃO ERAM ESPERTOS.

EM MEIO À MULTIDÃO HAVIA UMA CRIANÇA QUE NÃO CONSEGUIA VER A ROUPA DO REI E APONTOU, ESPONTANEAMENTE, PARA ELE, D IZENDO O QUE REALMENTE OBSERVAVA: O RE I ESTÁ SEM ROUPAS!

UMA DAS PESSOAS DA FESTA A REPREENDEU PARA QUE NÃO FALASSE MAIS DAQUELA FORMA, AF INAL ELE ERA O REI .

PORÉM, A CRIANÇA NÃO LIGOU E CONTINUOU FALANDO A VERDADE.FOI ENTÃO QUE O REI PERCEBEU QUE HAVIA S IDO ENGANADO E QUE O MAIOR ESPERTO

DAQUELA HISTÓRIA ERA O PRÓPRIO VENDEDOR QUE ACABOU POR FAZÊ-LO ACREDITAR EM UM TECIDO INVIS ÍVEL. MUITO ENVERGONHADO SAIU CORRENDO DA FESTA.

OS CONVIDADOS, ENTÃO, TAMBÉM PERCEBERAM QUE FORAM ENGANADOS, POIS PREFER IRAM MENTIR A SE SENTIR MENOS INTELIGENTES.

ANDERSEN, Hans Christian. A roupa nova do rei. Recontada por Daniele Kubis Nigro Mello. Texto não publicado, Curitiba, 2019.

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1 ELEFANTE INCOMODA MUITA GENTE.2 ELEFANTES INCOMODAM, INCOMODAM MUITO MAIS.

3 ELEFANTES INCOMODAM MUITA GENTE.4 ELEFANTES INCOMODAM, INCOMODAM,INCOMODAM, INCOMODAM MUITO MAIS.

5 ELEFANTES INCOMODAM MUITA GENTE.6 ELEFANTES INCOMODAM, INCOMODAM,INCOMODAM, INCOMODAM, INCOMODAM,INCOMODAM MUITO MAIS.

7 ELEFANTES INCOMODAM MUITA GENTE.8 ELEFANTES INCOMODAM, INCOMODAM,INCOMODAM, INCOMODAM, INCOMODAM,INCOMODAM, INCOMODAM, INCOMODAM MUITO MAIS.

O SABIDÃODO CAMALEÃOTEM ROUPADE MONTÃO.CAMIS INHAAMARELINHA,VERDE NO ROUPÃO,BLUSA P INTADINHA,AZUL NO JAQUETÃO.ESSE CAMALEÃO!TROCA DE ROUPACOMO TROCA DE HUMOR,QUE COISA MAIS LOUCAÉ SABER A SUA COR.

ELE FANTE O CAMALEÃO29 30CANTIGA POEMA

Cultura popular

AMARANTE, Wania. Camaleão. In: .Cobras e lagartos. São Paulo: FTD, 2011

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JACAREZINHONASCE DO OVO.MAS, PASSARINHONÃO É.

JACAREZINHONADA EMBAIXO D’ÁGUA.MAS, SUBMARINONÃO É.

SE VOCÊ P ISAR NA LAGOA,JACAREZINHOMORDE SEU PÉ!

PORQUE JACAREZINHOJACARÉ JÁ É.NÃO É?

JACARÉ-AÇU31CANTIGA

LALAU; LAURABEATRIZ. Jacaré-açu. In: ______. Bebês brasileirinhos: poesia para os filhotes mais especiais da nossa fauna. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2017. (Brasileirinhos, v. 2).

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CANÇÃO ONÇA-PINTADA