Cânon – Roberto Reis I – Observações preliminares • A escrita fccionaliza o seu leitor; • Leitor acumula um repertório de pré-noções – com este aparato se acerca de um texto; • T oda cultura nos inculca um co njunto de saberes; • 2aspecto! todo interc"mbio de saberes #sujeito $umano % &realidade'( est) mediado pela lin*ua*em; • A cultura é um con ju nto de sistemas simbólicos+ de códi *o s ,ue prescreem ou limitam a conduta $umana – ideolo*ia+ poder e dominaç.o; • A escrita sempre /oi uma /orma de poder; ex0! os escribas e os sacerdotes eram poderosos ou estaam a ser iç o do pod er; nas sociedades pós - industr iais o mono pó lio da in/ormaç.o era /eito pe los meios de comunicaç.o de massa; • 1oções como L134A356+ 74LT48A+ 5978TA e LT58AT48A escondem a noç.o de poder; II – • :ara enaro Talens+ um texto liter)rio só se torna uma obra liter)ria atraés do ato da leitura; • Leitor! classe+ *osto+ lu*ar ocupado no tecido social; • T err< 5a*leton! os sentidos $umanos+ em uma acepç.o pro/unda+ s.o $istóricos; interpretar é uma atiidade radicalmente $istórica; • T odo saber é produzido a partir de determinadas condições $istóricas e ideoló*icas ,ue constituem o solo do ,ual esse saber emer*e; • T oda interpretaç.o é /eita a partir de uma dada posiç.o social+ de classe+ institucional; • = critério para se ,uestionar um texto liter)rio n.o pode se descurar do /ato de ,ue+ numa dada circunst"ncia $istórica+ indi >duos dotados de poder atribu>ram o estatuto de liter)rio ?,uele texto #e n.o a outro(+ 7A1=1@A1=-=; • T odo documento é uma ers.o; • 8e*ulamento social! disc ur so de uma classe em disc ur so de uma sociedade inteira; III – • Kanon! espécie de ara de medir #*re*o(; com o passar do tempo entrou para as l>n*uas rom"nicas com o sentido de norma ou lei; • urante os pr imórdios da cristandade+ teól o*os o utilizaram para selecionar a,ueles aut ores e textos ,u e mereciam ser preserados e+ em conse,uBncia+ banir da C>blia os ,ue n.o se prestaam para disseminar as