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Cap. 14 – Medição de Demanda
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Junho/2014
Cap. 14 – Medição de
Demanda
Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI
Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior [email protected] [email protected]
Cap. 14 – Medição de Demanda
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Junho/2014
CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO
DE ENERGIA ELÉTRICA
Cap. 14 – Medição de Demanda
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Junho/2014
É a potência média durante um intervalo qualquer de tempo, medida por aparelho
integrador (medidor de demanda). No Brasil este intervalo de tempo é adotado como
sendo de 15 minutos.
DEMANDA
Em uma conta de energia elétrica, a demanda aparece com o seu valor expresso em
quilowatt (kW).
Ex.: Consideremos uma indústria na qual durante 15 minutos, ou parte dele, estiveram
em funcionamento os seguintes equipamentos:
• um motor de 12 (kW) durante 10 minutos;
• um motor de 15 (kW) durante 6 minutos;
• um motor de 20 (kW) durante 15 minutos;
• um fomo de 30 (kW) durante 12 minutos;
• sistema de iluminação de 50 (kW) durante 15 minutos;
• sistema de ar condicionado de 10 (kW) durante 15 minutos.
Nesses 15 minutos, qual será o consumo de energia elétrica da indústria ?
Cap. 14 – Medição de Demanda
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Junho/2014
Nesses 15 minutos a indústria teve um consumo de energia elétrica dado por:
DEMANDA
A demanda nestes 15 minutos será dada por:
um motor de 12 (kW) durante 10 minutos;
um motor de 15 (kW) durante 6 minutos;
um motor de 20 (kW) durante 15 minutos;
um fomo de 30 (kW) durante 12 minutos;
sistema de iluminação de 50 (kW) durante 15 minutos;
sistema de ar condicionado de 10 (kW) durante 15 minutos.
10 6 15 12 15 15
Consumo kWh =12. + 15. + 20. + 30. + 50. + 10.60 60 60 60 60 60
Consumo=29,5 kWh
Consumo kWhDemanda kW =
Intervalo de tempo h
29,4Demanda= =118 kW
0,25
Cap. 14 – Medição de Demanda
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MÁXIMA é a demanda de maior valor verificada durante um certo período. Assim, se
tivermos, por exemplo, os seguintes valores para a demanda (cada uma durante 15
minutos):
1o valor - D1 = 30 [kW]; 2o valor - D2 = 20 [kW]; 3º valor - D3 = 35 [kW]
4º valor - D4 = 20 [kW]
Demanda máxima = 35 [kW]
DEMANDA MÁXIMA e MÉDIA
MÉDIA é a relação entre a quantidade de energia elétrica consumida durante um certo
período de tempo, em kWh, e o número de horas do mesmo período.
Assim, no exemplo dado no item anterior, temos para um período de 1 hora o seguinte
valor para a demanda média:
30.0,25 + 20.0,25 + 35.0,25 + 20.0,25Demanda Média=
0,25 + 0,25 + 0,25 + 0,25
Demanda Média=26,25 kW
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Durante o ano temos 7 meses de 31 dias, 4 meses de 30 dias e 1 mês de 28 dias.
Calculando o número de horas destes meses e dividindo o resultado por 12,
encontraremos o número de horas de um mês médio:
DEMANDA REGISTRADA e CONTRATADA
Demanda Contratada - é o valor de demanda pela qual a concessionária se compromete,
por meio de um contrato, colocar a disposição do consumidor pelo tempo que vigorar o
mesmo. Por outro lado, o consumidor tem que pagar esta demanda, mesmo que não a
use em sua totalidade.
Assim, em um mês de 730 horas temos 730 x 4, ou seja, 2.920 intervalos de 15 minutos.
Em cada um destes intervalos teremos um valor para a demanda. A máxima destas
demandas, durante este período considerado para o faturamento pela concessionária
de energia elétrica, será a demanda registrada.
7 x 31 x 24 + 4 x 30 x 24 + 1 x 28 x 24Mês Médio = = 730 horas
12
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Para fins de faturamento de consumidores do Grupo A (tensão igual ou superior a 2,3
kV, exceto rurais e sazonais), a componente de demanda cobrada pela concessionária
será a maior dentre os seguintes valores:
1. Com a finalidade de estabelecer tarifas diferenciadas, a ANEEL (Agência Nacional de
Energia Elétrica) divide os consumidores de acordo com o nível de tensão da seguinte
forma:
Grupo A - para consumidores ligados em tensão igual ou superior a 2,3kV;
Grupo B - para consumidores ligados em tensão inferior a 2,3kV.
Os consumidores do grupo A são ainda subdivididos em subgrupos:
DEMANDA FATURADA
Subgrupo A1 A
2 A
3 A
3a A
4 A
S
Nível de
Tensão ≥ 230 kV
88 kV a
138 kV 69 kV
30 kV a
44 kV
2,3 kV a
25 kV
< 2,3 kV
subterrâneo
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2. Além da parte relativa a demanda (em kW), os consumidores do Grupo A pagam
também o valor consumido de energia elétrica (em kWh). Esta é a chamada Tarifa
Binômia.
DEMANDA FATURADA
A fatura de energia de um consumidor do grupo A é composta, na sua totalidade, dos
seguintes elementos:
Demanda (kW);
Consumo (kWh);
O empréstimo compulsório ou imposto único;
Ajuste, se houver, por baixo fator de potência.
Tarifa Binômia = Tarifa de Demanda + Tarifa de Consumo
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Existem aparelhos que combinam a medição da demanda e dos kW/h
consumidos. O eixo do disco aciona mecanicamente e
independentemente 2 dispositivos registradores:
• um dispositivo com engrenagens e respectivos ponteiros do
mostrador, através dos quais são medidas e somadas as rotações do
disco, em kW/h da energia consumida;
• um dispositivo de engrenagens e transmissões que, trabalhando em
conjunto com um pequeno motor, soma as rotações do disco durante
cada intervalo de 15 minutos em termos de kW de demanda.
MEDIDOR DE DEMANDA TIPO MECÂNICO
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(1) ponteiro de arrasto (preso ao disco 03);
(2) ponteiro indicador de demanda máxima
(preso ao mesmo eixo do disco D3);
(3) parafuso sem fim;
(4) disco;
(5), (6) molas;
(7) alavanca.
MEDIDOR DE DEMANDA TIPO MECÂNICO
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DEMANDA
Antigamente, não havia estímulo, sob o ponto de vista custo/kWh, para
um consumidor industrial fugir do horário de ponta do sistema elétrico das 17:00
as 22:00 horas. Podemos também definir período úmido (de dezembro de um ano
até abril do ano seguinte) e período seco (de maio até novembro) onde ocorrem
maiores e menores precipitações de água, respectivamente.
O fornecimento de energia elétrica no período seco, por estar associado
a um maior risco de déficit, tende a ser mais oneroso à concessionária do que o
período úmido. Como consequência destes fatos, o governo estabeleceu a Tarifa
horo-sazonal, que nada mais é do que a aplicação de preços diferenciados para a
demanda e o consumo de energia de acordo com a hora do dia e o período do
ano. Com estes preços diferenciados, o consumidor poderá reduzir suas
despesas com energia elétrica utilizando pouca demanda no horário de ponta e
otimizando seu consumo no período seco.
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REGISTRADOR DIGITAL PARA TARIFAÇÃO DIFERENCIADA (RDTD)
Pode-se estabelecer 4 segmentos horo-sazonais onde são atribuídos
preços diferenciados para a demanda de potência e o consumo de
energia:
horário de ponta (P) em período seco;
horário de ponta (P) em período úmido;
horário fora de ponta (FP) em período seco;
horário fora de ponta (FP) em período úmido.
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Os registros dos valores das demandas e consumos nos horários de ponta e fora de
ponta, bem como nos períodos seco e úmido, são feitos através do Registrador Digital para
Tarifação Diferenciada (RDTD), ou similares, que é instalado pela concessionária.
O RDTD é um equipamento eletrônico, com capacidade para captar, registrar, exibir
e manter disponíveis as informações necessárias para o acompanhamento do consumo de
energia elétrica e possibilitar desta forma a aplicação das tarifas diferenciadas. É um
equipamento que possui um microprocessador para o seu controle: atualização do relógio-
calendário, reconhecendo feriados, sábados e domingos, gerenciamento de sua memória de
dados, etc.
Os medidores de energia fornecem as grandezas necessárias que são registradas
pelo RDTD. Através de um mostrador digital com vários dígitos e indicadores, o consumidor
pode acompanhar as informações armazenadas em memória e informações sobre o período
da tarifação vigente:
REGISTRADOR DIGITAL PARA TARIFAÇÃO DIFERENCIADA (RDTD)
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Os dois primeiros dígitos são utilizados para identificação da função (energia ativa, demanda, energia reativa,
tensão, etc.) e os outros representam as leituras dos valores destas funções.
Para obtermos as grandezas elétricas, os valores mostrados devem ser multiplicados por constantes
específicas. Assim, se tivermos, por exemplo, uma leitura de energia ativa total (código 03) no mostrador com os
dígitos 03 729742 devemos multiplicar o valor 729742 pela constante (por exemplo 30) onde encontraremos:
ENERGlA ATlVA TOTAL = 729.742 x 30 = 21.892.260 KWh
Se no período anterior a leitura foi: 03 681 742, então:
ENERGlA ATlVA TOTAL = 681.742 x 30 = 20.452.260 KWh A diferença entre estes dois valores representa o consumo de energia no período considerado.
REGISTRADOR DIGITAL PARA TARIFAÇÃO DIFERENCIADA (RDTD)
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Curva de Carga do Sistema (dia útil)
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Conceituação e Objetivos
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Comportamento do Consumo/Demanda de Energia ao Longo do Ano
Curva A – representa a disponibilidade média de água nos mananciais a ser represado nos
reservatórios das UHE’s (Usinas Hidrelétricas);
Curva B - representa o comportamento médio do mercado de energia elétrica a nível nacional.
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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A finalidade da atribuição de preços diferenciados se justifica
principalmente por motivos originados no sistema elétrico,
tendo em vista a necessidade de:
Estimular o deslocamento de parte da carga para horários
em que o sistema elétrico estiver menos carregado;
Orientar o consumo de energia para períodos do ano em
que houver maior disponibilidade de água nos
reservatórios das usinas.
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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A médio e longo prazo, a entrada no sistema
elétrico de novos consumidores acarretará menores
investimentos unitários, já que a consequente
liberação da capacidade de atendimento, oriunda do
deslocamento da carga e consumo, poderá ser usada
no suprimento do novo mercado.
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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DEFINIÇÕES:
1 – Horário de Ponta (P);
2 – Horário Fora de Ponta (FP);
3 – Período Seco;
4 – Período Úmido;
5 – Segmentos Horo-Sazonais;
6 – Tarifa de Ultrapassagem.
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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Consumidor do Grupo A
São aqueles atendidos em tensão de fornecimento igual ou superior a 2,3
kV ou ligados em baixa tensão em sistemas de distribuição subterrâneos
mas considerados, para efeito de faturamento, como de alta tensão.
ESTRUTURAS TARIFÁRIAS
1 – Tarifa Convencional
• Demanda de Potência (kW) (contratada menor que 300kW)
a) um preço único
• Consumo de Energia (kWh)
a) um preço único
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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2 – Tarifa Azul
Demanda de Potência (kW)
a) um preço para a ponta (P);
b) um preço para fora de ponta (FP).
Consumo de Energia (kWh)
a) um preço para a ponta (P) em período úmido;
b) um preço para fora de ponta (FP) em período úmido;
c) um preço para a ponta (P) em período seco;
d) um preço para fora de ponta (FP) em período seco.
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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3 – Tarifa Verde
Demanda de Potência (kW)
a) um preço único.
Consumo de Energia (kWh)
a) um preço para a ponta (P) em período úmido;
b) um preço para fora de ponta (FP) em período úmido;
c) um preço para a ponta (P) em período seco;
d) um preço para fora de ponta (FP) em período seco.
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DAS TARIFAS
1 – Tarifa Convencional
2 – Tarifa Azul
3 – Tarifa Verde
CONTRATAÇÃO
1 – Condições para Definição dos Valores de Demandas
Contratadas na Tarifa Azul
Devem ser observadas as seguintes condições, na
fixação das demandas dos vários segmentos horo-
sazonais:
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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A demanda contratada para o segmento fora de ponta do período
úmido não poderá ser inferior aos valores fixados de 50 kW;
As demandas contratadas para o horário de ponta (P) do período
seco ou úmido não poderão ser superiores às demandas
contratadas para o horário fora de ponta (FP) dos respectivos
períodos;
As demandas contratadas para o horário de ponta (P) e fora de
ponta (FP) de um período seco não poderão ser superiores às
respectivas demandas contratadas no período úmido.
Contratação da Tarifa Azul
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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Contratação da Tarifa Azul
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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3 – Ultrapassagem de Demanda Contratada
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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MEDIÇÃO
DEMAIS CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
FATURAMENTO
1 – Faturamento da Demanda – Critérios e Expressões de Cálculo
Tarifa Convencional
Onde:
FD é o valor em reais relativo ao faturamento da demanda;
Dfat é a demanda faturável;
TD é a tarifa de demanda.
fatFD D TD
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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Tarifa Azul
Onde:
FD é o valor em reais relativo ao faturamento da demanda;
Dfatp é a demanda faturável no horário de ponta;
TDp é a tarifa de demanda de ponta;
Dfatfp é a demanda faturável no horário fora de ponta;
TDfp é a tarifa de demanda fora de ponta.
p fpfat p fat fpFD D TD D TD
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Contratação da Tarifa Azul
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Tarifa Verde
Onde:
FD é o valor em reais relativo ao faturamento da demanda;
Dfat é a demanda faturável;
TD é a tarifa de demanda
fatFD D TD
Contratação da Tarifa Verde
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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2 – Aplicação de Tarifa de Ultrapassagem (é cobrada apenas
quando a demanda medida ultrapassa em mais de 10% a
Demanda Contratada). O valor cobrado se refere a 2 (duas)
vezes o valor da tarifa originalmente cobrada.
Tarifa Convencional
Tarifa Azul
p fpd dFD F F
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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a) Ponta
Onde:
Fdp é o valor em reais relativo ao faturamento da demanda no
segmento de ponta;
DCp é a demanda contratada no horário de ponta;
TDp é a tarifa de demanda de ponta;
DMp é a demanda medida no horário de ponta;
TUp é a tarifa de ultrapassagem para o segmento de ponta.
pd p p p p pF DC TD DM DC TU
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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b) Fora de Ponta
Onde:
Fdfp é o valor em reais relativo ao faturamento da demanda no segmento
fora de ponta;
DCfp é a demanda contratada no horário fora de ponta;
TDfp é a tarifa de demanda fora de ponta;
DMfp é a demanda medida no horário fora de ponta;
TUfp é a tarifa de ultrapassagem para o segmento fora de ponta.
fpd fp fp fp fp fpF DC TD DM DC TU
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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Tarifa Verde
Onde:
FD é o valor em reais relativo ao faturamento da demanda;
DC é a demanda contratada;
TD é a tarifa de demanda;
DM é a demanda medida;
TU é a tarifa de ultrapassagem.
FD DC TD DM DC TU
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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3 – Faturamento de Consumo
Tarifa Convencional
Onde:
FC é o valor em reais relativo ao faturamento de consumo;
C é o consumo medido durante o ciclo de faturamento;
TC é a tarifa de consumo.
FC C TC
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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Tarifa Azul
Onde:
FC é o valor em reais relativo ao faturamento de consumo total;
Cp é o consumo medido no horário de ponta, durante o ciclo de
faturamento;
TCp é a tarifa de consumo no horário de ponta;
Cfp é o consumo medido no horário fora de ponta, durante o ciclo de
faturamento;
TCfp é a tarifa de consumo no horário fora de ponta.
p p fp fpFC C TC C TC
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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Tarifa Verde
Onde:
FC é o valor em reais relativo ao faturamento de consumo total;
Cp é o consumo medido no horário de ponta, durante o ciclo de
faturamento;
TCp é a tarifa de consumo no horário de ponta;
Cfp é o consumo medido no horário fora de ponta, durante o ciclo de
faturamento;
TCfp é a tarifa de consumo no horário fora de ponta.
p p fp fpFC C TC C TC
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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4 – Total de Importe de Fornecimento
5 – Fator de Potência
I FD FC
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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EXEMPLO DE CÁLCULO
1 – Sem Reprogramação de Carga
1.1 – Situação Original do Consumidor
Componentes Valores Típicos
Demanda (kW) 490
Consumo (kWh) 154.000
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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1.2 – Planilha de Levantamento de Cargas e Horários de Funcionamento
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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1.3 – Levantamento das Demandas e Consumos na Ponta e Fora de Ponta
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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Quadro Para Levantamento de Consumo Diário
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Total da Demanda e do Consumo Diário
Componentes Valores
Demanda (kW) Ponta 440
Fora de Ponta 490
Consumo (kWh)
Ponta 22*900 = 19.800
Fora de Ponta 22*6.100 =
134.200
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Considerando 22 dias úteis no mês
Cap. 14 – Medição de Demanda
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1.4 – Cálculo dos Faturamentos (Contas)
Tarifa Convencional
TD = 4,47/kW;
TC = 0,06547/kWh.
Calculando-se:
FTC = 490*4,47 + 154.000*0,06547
FTC = R$ 12.272,68
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
DEMANDA CONSUMO
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Tarifa Azul
TDp = 11,81/kW;
TDfp = 3,94/kW;
TCp = 0,075086/kWh;
TCfp = 0,03506/kWh.
Calculando-se:
FTA = 440*11,81 + 490*3,94 + 19.800*0,075086 + 134.200*0,03506
FTA = R$ 13.318,75
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
DEMANDA
CONSUMO
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Tarifa Verde
TD = 3,94/kW;
TCp = 0,34827/kWh;
TCfp = 0,03506/kWh.
Calculando-se:
FTV = 490*3,94 + 19.800*0,34827 + 134.200*0,03506
FTV = R$ 13.531,40
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
DEMANDA
CONSUMO
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Pode-se observar, mantida a situação original, a melhor opção recai
sobre a Tarifa Convencional que proporcionará economia de 7,9% de
gastos em relação à Tarifa Azul e 9,3% em relação à Verde.
Tarifa Faturamento
Convencional R$ 12.272,68
Azul R$ 13.318,75
Verde R$ 13.531,40
Quadro Resumo dos Resultados
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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2 – Com Reprogramação de Carga
2.1 – Premissas
2.2 – Planilha de Levantamento de Cargas e Horários de Funcionamento
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
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Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
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2.3 – Levantamento das Demandas e Consumos na
Ponta e Fora de Ponta
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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1ª Reprogramação de Carga
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Total da Demanda e do Consumo Diário
Valores de Conta com Nova Situação
Componentes Valores
Demanda (kW) Ponta 200
Fora de Ponta 490
Consumo (kWh) Ponta 9.900
Fora de Ponta 144.100
Tarifa Faturamento
Convencional R$ 12.272,68
Azul R$ 10.088,10
Verde R$ 10.430,62
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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3 – Com Nova Programação de Carga
3.1 – Premissas
3.2 – Planilha de Levantamento de Cargas e Horários de Funcionamento
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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3.3 – Levantamento das Demandas e Consumos na Ponta e Fora de Ponta
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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2ª Reprogramação de Carga
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Total da Demanda e do Consumo Diário
Valores de Conta com Nova Situação
Componentes Valores
Demanda (kW) Ponta 300
Fora de Ponta 490
Consumo (kWh) Ponta 6.600
Fora de Ponta 147.400
Tarifa Faturamento
Convencional R$ 12.272,68
Azul R$ 11.137,01
Verde R$ 9.397,03
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Consumidor do Grupo B
São aqueles atendidos em tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV.
ESTRUTURAS TARIFÁRIAS
1 – Tarifa Branca (exceto para baixa renda B1 e B4)
• Consumo de Energia (kWh) SISTEMA QUE SERÁ OPÇÃO
a) Tarifa em Horário de ponta; DO CONSUMIDOR EM 3 ANOS.
b) Tarifa em Horário intermediário;
c) Tarifa em Horário fora de ponta.
2 – Tarifa Convencional – Sistema Atual
• Consumo de Energia (kWh)
a) Única Tarifa
TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Cap. 14 – Medição de Demanda
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CURVAS DE CARGA TÍPICAS
Cap. 14 – Medição de Demanda
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CURVAS DE CARGA TÍPICAS
Cap. 14 – Medição de Demanda
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TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Clientes Residenciais e Rurais
DEMANDA ENERGIA
(R$/kW) (R$/kWh)
A3a (30 kV a 44 kV) R$ 47,41 R$ 0,16531
A4 (2,3 kV a 25 kV) R$ 47,55 R$ 0,16531
AS (Subterrâneo) R$ 84,60 R$ 0,16531
Valores CEMIG
Tarifas do Grupo A (Modalidade Convencional)
Cap. 14 – Medição de Demanda
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TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Valores CEMIG
Tarifas do Grupo A (Modalidade THS Verde)
TARIFA HORO-SAZONAL VERDE
ENERGIA (R$/kWh)
PONTA PONTA F. PONTA F.PONTA
SUBGRUPO SECA UMIDA SECA UMIDA
A3a (30 a 44 kV) R$ 1,32047 R$ 1,29547 R$ 0,16290 R$ 0,14839
A4 (2,3 a 25 kV) R$ 1,32445 R$ 1,29945 R$ 0,16290 R$ 0,14839
AS (Subterrâneo) R$ 1,36464 R$ 1,33964 R$ 0,16290 R$ 0,14839
Cap. 14 – Medição de Demanda
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TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Valores CEMIG
Tarifas do Grupo A (Modalidade THS Verde)
TARIFA DE ULTRAPASSAGEM - HORO-SAZONAL VERDE DEMANDA
SUBGRUPO (R$/kW)
A3a (30 a 44 kV) R$ 29,14
A4 (2,3 a 25 kV) R$ 29,18
AS (Subterrâneo) R$ 30,62
TARIFA HORO-SAZONAL VERDE DEMANDA
SUBGRUPO (R$/kW)
A3a (30 a 44 kV) R$ 14,57
A4 (2,3 a 25 kV) R$ 14,59
AS (Subterrâneo) R$ 15,31
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TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Valores CEMIG
Tarifas do Grupo A (Modalidade THS Azul)
TARIFA HORO-SAZONAL AZUL DEMANDA (R$/kW) DEMANDA (R$/kW)
SUBGRUPO PONTA F. PONTA
A2 (88 a 138 kV) R$ 28,12 R$ 6,54
A3 (69 kV) R$ 39,92 R$ 10,70
A3a (30 a 44 kV) R$ 45,61 R$ 14,57
A4 (2,3 a 25 kV) R$ 45,78 R$ 14,59
AS (Subterrâneo) R$ 47,97 R$ 15,31
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TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Valores CEMIG
Tarifas do Grupo A (Modalidade THS Azul)
TARIFA HORO-SAZONAL AZUL ENERGIA (R$/kWh)
SUBGRUPO PONTA F. PONTA
SECA UMIDA SECA UMIDA
A1 (230 kV ou mais) R$ 0,00000 R$ 0,00000 R$ 0,00000 R$ 0,00000
A2 (88 a 138 kV) R$ 0,26135 R$ 0,23634 R$ 0,16290 R$ 0,14839
A3 (69 kV) R$ 0,26135 R$ 0,23634 R$ 0,16290 R$ 0,14839
A3a (30 a 44 kV) R$ 0,26135 R$ 0,23634 R$ 0,16290 R$ 0,14839
A4 (2,3 a 25 kV) R$ 0,26135 R$ 0,23634 R$ 0,16290 R$ 0,14839
AS (Subterrâneo) R$ 0,26135 R$ 0,23634 R$ 0,16290 R$ 0,14839
Cap. 14 – Medição de Demanda
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TARIFAÇÃO HORO-SAZONAL
Valores CEMIG
Tarifas do Grupo A (Modalidade THS Azul)
TARIFA DE ULTRAPASSAGEM - HORO-SAZONAL AZUL DEMANDA (R$/kW)
SUBGRUPO PONTA F. PONTA
A2 (88 a 138 kV) R$ 56,24 R$ 13,08
A3 (69 kV) R$ 79,84 R$ 21,40
A3a (30 a 44 kV) R$ 91,22 R$ 29,14
A4 (2,3 a 25 kV) R$ 91,56 R$ 29,18
AS (Subterrâneo) R$ 95,94 R$ 30,62
Cap. 14 – Medição de Demanda
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Consumidor do sub-grupo A4, ao período seco, encontre a melhor opção para tarifação
convencional, verde ou azul. É válido destacar que a parcela de ultrapassagem é cobrada apenas
quando a demanda medida ultrapassa a Demanda Contratada acima dos limites de tolerância (10%).
DCp = 500 kW; DCfp = 1.000 kW;
DMp = 570 kW; DMfp = 1.120 kW;
CMp = 34.200 kWh; CMfp = 630.362 kWh.
CONSIDERAR AS TARIFAS DA CEMIG.