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AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS – AESGA FACULDADE DE DIREITO DE GARANHUNS - FDG CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO ANTONIO THESSALONICENSE

Capa de Mongrafia Prof. Roberto Atualizada (4)

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AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS – AESGA

FACULDADE DE DIREITO DE GARANHUNS - FDG

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

ANTONIO THESSALONICENSE

Garanhuns-PE

2011

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ANTONIO THESSALONICENSE MARTINS MONTEIRO

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Trabalho de conclusão de Curso entregue

à Autarquia do Ensino Superior de

Garanhuns ( AESGA), como pré-requisito

para conclusão do Curso de Bacharel em

Direito da Faculdade de Direito de

Garanhuns - FDG.

Orientador: Prof. Rodrigo Freitas Santana.

Garanhuns-PE

2011

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ANTONIO THESSALONICENSE MARTINS MONTEIRO

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

BANCA EXAMINADORA

Aluno aprovado em ____/____/2011

____________________________________

Prof. Rodrigo Freitas Santana.

_________________________________________

Prof. Examinador: 1

_________________________________________

Prof. Examinador: 2

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Dedico este trabalho aos meus pais que

muito me incentivaram a ter os estudos como

prioridade em minha vida, e a meus avós

pela esperança de me ver formado.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente ao nosso grandioso Deus todo poderoso que esteve presente

mim iluminando a todo instante a cada vírgula colocada neste trabalho.

A meus pais, Antonio Monteiro Ramos e Maria das dores Martins da Silva, por

sempre acreditarem que eu venceria essa etapa, e por tudo mais o que me

proporcionaram para que esse sonho se realizasse;

A meus avós Severino Martins da Silva e Josefa Bezerra da Silva, pela

esperança de me ver formado em bacharel em Direito .

A todos os meus tios e tias, amigos e amigas.

Àqueles professores que souberam mim identificar o caminho a ser trilhado

com dignidade.

A todos os meus colegas do curso de Direito;

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Por mais longe que um homem esteja de sua

terra, um dia haverá em que ele terá certeza de que

ela sempre esteve perto de si, pois o homem é um

pedaço de sua própria terra. (Gandhi).

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RESUMO

.

Qual o problema do Brasil, apesar da significativa evolução social e

econômica e da alta carga tributária, que é próxima a carga tributária da Alemanha e

da França, ainda estar muito longe de chegar a realidade social destes dois países

ou de ter uma realidade social e econômica justa e digna, conforme preceitua o

art.6 da Constituição Federal, sobre os direitos sociais? É este problema que será

abordado nesta monografia, trazendo uma visão aprofundada sobre a atividade

financeira do Estado e soluções para o combate da miséria humana, tendo como

foco principal o orçamento participativo como meio de construir uma sociedade justa

e digna. A metodologia aplicada para a elaboração desta monografia, foi a pesquisa

pratica, como meio de investigação das teorias a respeito do assunto e

comprovação da veracidade das mesmas.

palavras-chave: Atividade financeira do Estado. Participação Popular. Dignidade

social. Direitos sociais.

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS

RESUMO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................09

1. ORIGEM DA ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO.........................................14

2. ORÇAMENTO PUBLICO.....................................................................................XX

2.1. ELEMENTOS DO ORÇAMENTO PUBLICO......................................................XX

2.2. NATUREZA JURÍDICA.......................................................................................XX

3.0 RECEITAS PUBLICAS........................................................................................XX

3.1. NATUREZA JURIDICA.......................................................................................XX

3.2. ESPECIES DE TRIBUTOS.................................................................................XX

4.0. DESPESAS PUBLICAS......................................................................................XX

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INTRODUÇÃO

A temática desenvolvida neste Trabalho de Conclusão de Curso

sobre Orçamento participativo é de suma importância para os dias atuais, pois

a sociedade precisa tomar consciência da realidade em que vive. É preciso

mostrar a causa dos problemas sociais e políticos, para que seja feita uma

revolução de uma realidade social e econômica defeituosa para um nível

social justo e digno. Sem a pratica nada acontece e sem o conhecimento o

homem fica perdido, por isso é necessário trazer o conhecimento da realidade

em que o ser humano vive, proposta desta monografia, para que as pessoas

possam, pela pratica consciente do que estar fazendo, construir um mundo

melhor. Através de exemplos de fatos históricos de sucesso social e

econômico e não somente teoricamente, essa monografia demonstra a

veracidade das propostas de solução dos problemas sociais por meio da

participação popular.

O tema escolhido reflete a necessidade de uma reforma jurídica e

política na democracia do nosso país. As corrupções e desvios da finalidade

publica e principalmente o descumprimento do Estado com os direitos

sociais, justifica a reforma política brasileira e a implantação do orçamento

participativo na gestão administrativa do Estado.

Como resolver os problemas da gestão municipal? Quais os meios de

impedir a impobridade e corrupção na gestão publica? Como o orçamento

publico pode contribuir para uma gestão municipal democrática? Estas três

perguntas são os tema basilares desta monografia. A política brasileira

necessita de mecanismos protetivos de controle da sua administração,

englobando o controle nos gastos, nos investimentos, nas prioridades

sociais, entre outros fatores de relevante interesse social, o qual será visto

neste Trabalho de Conclusão de Curso.

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1- ORIGEM DA ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO

A origem da atividade financeira do Estado, segundo dados históricos

remonta a idade Antiga e Media.

Na idade Antiga, as fontes que cogitam sobre finanças publicas, são os

Escritos de Xenofonte (430-352 A.C) quando tratam sobre os empréstimos e rendas

de Atenas, e sobre suas minas de prata e a outra é a Bíblia Sagrada. Esta ultima

fonte, dentre os autores pesquisados sobre este assunto, é utilizado por apenas

Regis Fernandes de Oliveira (CURSO DE DIREITO FINANCEIRO, 2011, pag.67).

Segundo a Bíblia sagrada, o mais antigo relato sobre a atividade financeira do

Estado é narrado pelo seu primeiro livro “Genesis” conforme se verifica num trecho

de seu texto: “ Faz isso faraó, e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta

parte da terra do Egito nos sete anos de fartura”(Gênesis, 41.34). Como se poder

ver neste trecho da Bíblia, a idéia de tributo já era realidade, nos tempos de Moises.

Na idade Media, as fontes que tratam sobre a atividade financeira do Estado

podem ser citados os documentos da vida política de São Tomás de Aquino, em que

mostra a sua luta pela tributação das rendas patrimoniais dos príncipes e que ele

aconselhava os representantes políticos, sobre a importância do provisão de

recursos para momentos de crises financeira. Há registros na historia da idade

Media, no século XV, que Mateo Palmieri, defendeu a proporcionalidade dos tributos

em oposição à progressividade já ensaiada na republica Florentina.

Tempos depois da queda do império romano, começou a surgir um sistema

de organização social e político que tinha como base as relações contratuais entre

servos e o senhor da terra, em que os servos trabalhavam para o senhor feudal e

em troca o mesmo lhe dava proteção. O feudalismo que também era denominado de

“Medievo” , se originou da necessidade de proteção, pois na cidade, as pessoas

estavam correndo perigo de vida. Nesta época havia muita disputa entre povos,

fazendo com que as pessoas da cidade fossem se refugiar na propriedade do

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senhor feudal, como anota Maísa Cristina Dante da Silveira  (2006, site:

http://jus.com.br/revista/texto/6229/direito-feudal)

“A formação do sistema ocorreu por força de fatores conjunturais

e estruturais. Em relação à conjuntura social da época, era necessário o

isolamento no campo, e conseqüente ruralização, em busca de segurança

contra os bárbaros, que não era mais encontrada nas cidades. No campo,

os camponeses viviam em torno dos castelos fortificados, refugiando-se

neles sempre que vislumbravam perigo iminente

Em relação as épocas clássica e Moderna, houve grandes mudanças na

atividade financeira do Estado, passando de um “Estado Liberal” na época clássica

para um Estado intervencionista na época Moderna.

Segundo Kiyoshi Harada, nos séculos XVIII e XIX, a atividade financeira do

Estado estava restrita tão somente as áreas primárias do interesse publico como a

saúde, a habitação, a segurança e a educação,  ou seja, a atividades essenciais da

população, época denominada Neoliberalismo, em que as atividades econômicas

dos particulares podiam agir livremente, sem a intervenção controladora e

fiscalizadora do Estado. Nesta época havia uma maior intensidade do direito privado

sobre o direito publico em relação as atividades econômicas, em que se assentava a

liberdade de contratação , a liberdade de organização da empresa, e a liberdade de

lucro, porém, o nível moral  da população não estava preparada para um Estado

Neoliberal, causando desigualdades sociais, por causa da ganância do

homem(lucros extra-normais, má-fé nos negócios, competição desleal), fazendo

surgir um Estado Intervencionista, que interfere na atividade econômica dos

empresários quando necessário, a qual teve surgimento no século XX para (Ricardo

Alexandre, 2011), com exceção do México e da Alemanha, que já previam no seu

sistema político-jurídico a intervenção Estatal na economia, respectivamente em

1917 e 1919. 

O Brasil adotou leis de intervenção econômica no ano de 1967, com o regime

da Emenda n°1/69, a qual o Estado começou a intervir em certos grupos

econômicos de significativo poder sobre atividades comerciais, com maior

efetividade do que antes.

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Em direito constitucional, o Estado Liberal faz parte da 1 dimensão de direitos,

ou seja, dos direitos individuais, que são os direitos da pessoa humana, em que era

consagrados, a não intervenção do Estado ou uma prestação negativa do Estado. O

Estado intervencionista ou Estado do Bem Estar Social (Welfare State) faz parte dos

direitos de 2 dimensão em que o Estado tem obrigação de fazer( prestação positiva)

e que correspondem aos direitos econômicos, sociais e culturais.

Um dos meios de controlar a atividade econômica usada pelo Estado, é

através da arrecadação de tributos, que antigamente tinha função neutra, mas que

hoje é instrumento de controle da economia. Um exemplo disso, é num período

recente em que, o Estado, com interesse de estimular o desenvolvimento da

industria automobilística do Brasil, aumentou significamente as alíquotas do imposto

de importação de veículos, causando indiretamente a diminuição de compras de

veículos de empresas de outros países.

A tributação também pode influir sobre a propensão de empregos no pais,

como pode acontecer no caso desta mesma empresa nacional do exemplo anterior,

estiver passando por crise financeira, o Estado pode negociar com os donos das

industrias automobilística a permanência dos empregados, e reduzir a tributação

como forma de diminuir os impactos da crise financeira, evitando desta forma que

milhares de pessoa fiquem desempregadas.

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