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CAPACIFAR FARMÁCIA HOSPITALAR Ferramentas de Gestão Sandro Aurélio Silva Brasileiro

CAPACIFAR FARMÁCIA HOSPITALAR - Conselho Regional de ... · médico‐hospitalares de acordo com os requisitos de segurança e legislação vigente •Sistema de aquisição que

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CAPACIFAR FARMÁCIA HOSPITALAR

Ferramentas de Gestão

Sandro Aurélio Silva Brasileiro

SUMÁRIO

1. CICLO PDCA

2. FERRAMENTAS (Como Fazer?) 

• Qualificação de Fornecedor

• Metodologias de Aquisição para Previsão de Estoques

• Matriz Gerencial de Estoques

• Indicadores 

• Estudo de Viabilidade para Implantação de Novas Tecnologias

3. EXEMPLOS – Santa Casa de Belo Horizonte

GESTÃO

É um  processo  disciplinado  composto  de 

passos  que  devem  ocorrer  em  sequência  e 

plenamente  satisfeitos  em  suas  necessidades 

individuais.

Vilhena, J.B. – Administração de Serviços em Saúde – Fundação Getúlio Vargas.

EFETIVIDADE DA GESTÃO

• P (PLAN) Planejamento

• D (DO) Fazer o que foi decidido

na fase anterior• C (CHECK)Verificar resultados• A (ACTION)Decidir sobre corrigir ou

manter as ações

COMO FAZER?

A          P

C          D

• Selecionar a oportunidade de melhoria – Criar uma lista de oportunidades; garantir que não omitiu alguma relevante; avaliar e escolher a mais importante.

• Identificar os requisitos dos clientes – identificar quem são os clientes desse processo; conhecer e analisar as suas exigências.

• Definir o problema – Verificar qual o desvio entre a situação real e a desejada; definir o problema a rever.

• Recolher dados – desenhar o fluxograma do processo; selecionar os indicadores; recolher dados para análise

• Analisar as causas – Elaborar o diagrama de causa-efeito; selecionar as causas mais prováveis

• Procurar soluções – Definir critérios para as soluções. Procurar as soluções potenciais. Analisar

• Preparar o plano de implementação – Estabelecer objetivos de melhoria; preparar o plano de ação; identificar pontos de controle.

PLANEJAR

FAZER

CapacitarEducarTreinar

Implementar soluçõesExecutar o plano e implementara solução

VERIFICAR

Avaliar os resultados obtidos

Medir o desvio entre os resultados

obtidos e os planejados.

Identificar os benefícios

Identificar as causas dos desvios

Onde falhou o planejamento?

Porquê?

AGIR

Implementar as ações corretivas

Introduzir as modificações ao plano

Aplicar a solução encontrada

Mudar para o novo processo; torná-lo permanente; rever os procedimentos

Refletir

O que se aprendeu? Qual o novo ponto de partida para nova melhoria?

PLANO LIDERES PESSOAS RECURSOS AÇÕES

LIDERES PESSOAS RECURSOS AÇÕES

PLANO PESSOAS RECURSOS AÇÕES

PLANO LIDERES RECURSOS AÇÕES

PLANO LIDERES PESSOAS AÇÕES

PLANO LIDERES PESSOAS RECURSOS

EXITO

CONFUSÃO

ANSIEDADE

LENTIDÃO

FRUSTRAÇÃO

IRREALIDADE

SELEÇÃO

Tarefas ou Atividades

para chegar no produto

PRODUTO: Distribuir produtos de forma segura e

racional

Qualificação de fornecedores

Performance de Fornecedores

Aquisição

Recebimento

Identificação

Fracionamento

Armazenamento

Prescrição Médica

Análise da Prescrição Médica

Análise da Transcrição

Distribuição

Acompanhamento do uso

Assistência Farmacêutica

Gestão de Estoques

Por que Qualificar ??

• Garantir que os produtos/serviços adquiridos são confiáveis e têm qualidade

• Estar em conformidade com uma especificação, norma técnica ou outro documento normativo

• Propiciar o desenvolvimento de  fornecedores e conquistar melhores preços

Requisitos da Acreditação ONA

• Critério  de  seleção  de  fornecedores  com  base  na capacidade em  fornecer medicamentos e materiais médico‐hospitalares de acordo com os requisitos de segurança e legislação vigente

• Sistema  de  aquisição  que  assegure  a  verificação  e existência de registros sanitário dos medicamentos e produtos

Manual de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares ONA versão 2006

Requisitos Acreditação CCHSA• Os equipamentos e suprimentos para o serviço apóiam as funções principais e estão em conformidade com os padrões de segurança

• O serviço tem critérios e processos para selecionar e avaliar equipamentos e suprimentos

• Existem políticas para aquisição de medicamentos   

Canadian Council on Health Services Accreditation,2009

COMO FAZER?1º Critério: Documentação do Fornecedor

• Folha de Rosto com apresentação da empresa com razão social, telefone, endereço e email para contato

• Cartão CNPJ• Inscrição Estadual• Carta de referência ou relação com contato de pelo menos 03 clientes reconhecidos no mercado que jáutilizaram os produtos oferecidos

COMO FAZER?1º Critério: Documentação do Fornecedor

• Contrato social e última alteração contratual• Licença de funcionamento (Alvará emitido pela Prefeitura)• Autorização de funcionamento vigente (Anvisa /MS)• Certificado de Responsabilidade Técnica• Carta de credenciamento dos fabricantes que representa (apenas para distribuidores)

COMO FAZER?1º Critério: Documentação do Fornecedor

• Certificado de Boas Práticas de Fabricação e/ou Distribuição e Armazenagem :é requisitado, mas não tido como obrigatório. Sua apresentação entretanto confere maior qualidade à operação do fornecedor, o que pode ser considerado critério de desempate na seleção de fornecedores

Carta ao Fornecedor

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

•Análise dos Documentos

•Evidência objetiva

•Registro no Sistema

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

Análise do registro:

www.anvisa.gov.br

COMO FAZER?2º Critério: 

Documentação do Produto

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

Consulta Produtos > Consulta ao Banco de Dados> Escolher qual tipo de produto deseja consular o registro.

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

Realizar a consulta do registro ou solicitar cópia autenticada ao fornecedor Clicar sobre o produto, afim de

verificar as apresentações registradas (existe a

possibilidade de algumas estarem INATIVAS), bem como a

validade do registro.

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

Verificar a validade do

registro, bem como as

apresentações com registro

ativo

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

Consultar o CBPF do fabricante para a linha de fabricação em questão: Antiinfecciosos de uso, Expansores plasmáticos Anticoagulantes de uso venoso Verificar se a resolução contempla a linha de produção (Forma Farmacêutica/ Classe Terapêutica) correspondente ao produto a ser cadastrado. Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

QUALIFICARQUALIFICAR

QUALIFICADOQUALIFICADO NÃONÃO

SIMSIM

STATUS: Não Qualificado Qualificar outro fornecedor. O fornecedor não qualificado deve solucionar as pendências para alterar seu status e tornar-se qualificadoSTATUS: Qualificado ou Necessita

Melhorias Proceder com a emissão de contrato,

solicitar cotação, e adquirir os produtos/serviços.

• QUANDO? A cada novo fornecedor

• QUEM? Setor Contratante, através de busca no mercado: Indicações ou

pesquisa• COMO?

Registrar no formulário – Check List de Qualificação de Fornecedores

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

FLUXO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE PERFORMANCEAVALIARAVALIAR

Quando? SemestralQuem? Setor Contratante (Compras e Planejamento).Como?Registrar no formulário de Performance baseado nos parâmetros do formulário.Quantos fornecedores avaliar? Amostragem

Não Qualificado(2 ou mais)

Fornecedor recebe carta com asoportunidades de melhorias e mantém

temporariamente as operações . Apresenta plano de ação corretivaem até 1 mês, caso contrário, asoperações serão interrompidas.

Qualificado(1-1,5)

Fornecedor mantém as operações .

Após avaliação, o fornecedor será classificado numa das categorias abaixo:

Necessita Melhorias(1,51-1,99)

Fornecedor recebe carta com as oportunidades de melhorias

requeridas, e deve apresentar plano de melhorias em até 3

meses, enquanto isso, mantém as operações .

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

Análise interdepartamental 

com base em parâmetros previamente estabelecidos

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

Fonte: H9J – Andrea Cordeiro

GESTÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS MÉDICOS

“A administração de materiais em qualquer empresa é uma área especializada cuja

finalidade é fazer chegar o material certo para a necessidade certa no exato

momento em que ela for necessária. Para fazer com isto ocorra, torna-se

fundamental gerar informações adequadas. Para a obtenção destas

informações é importante planejar, controlar e organizar as necessidades,

pois em geral os materiais devem ficar disponíveis em níveis adequados, evitar

faltas e excessos que comprometam o capital de giro e ainda resultar em

medicamentos com prazos de validade vencidos. Nos casos de empresas voltadas

para a área de saúde o cuidado deverá ser ainda maior, uma vez que a falta poderá

colocar em risco vidas humanas”(FOGAÇA, 2006).

GESTÃODA 

DEMANDA

AVALIAÇÃODE DESEMPENHO

PLANEJAMENTO DO ESTOQUE

CONTROLEDOS

ESTOQUES

GESTÃO

DA DISTRIBUIÇÃO

GESTÃO DOS

ESTOQUES

CUSTO, VELOCIDADE, QUALIDADE

GESTÃODA

COMPRA

GESTÃODA

ARMAZENAGEM

GESTÃO DO

TRANSPORTE

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

ATENDIMENTOPEDIDO

GESTÃO   DE   ESTOQUESGESTÃO   DE   ESTOQUES

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE ESTOQUES

Formulação de objetivos , metas e estratégias

X

IMOBILIZAIMOBILIZAÇÇÃO DE CAPITALÃO DE CAPITAL

NNÍÍVEL ATENDIMENTO AOSVEL ATENDIMENTO AOSCLIENTESCLIENTES

GESTÃO DE ESTOQUE

• Como evitar e reduzir a formação de 

estoques?

• Quais itens devem ser estocados?

• Como estabelecer critérios de 

seletividade?

• Como planejar a formação de 

estoques?

• Qual o giro de estoque adequado?

• Qual a participação dos 

fornecedores/clientes?

GESTÃO DE ESTOQUE

• Quanto deve ser adquirido?

• Quando devem ser feitas as 

compras?

• Quais os níveis de 

segurança?

• Qual a participação dos 

fornecedores/clientes?

GESTÃO DE ESTOQUE

• Como identificar 

estoques excedentes?

• Qual a participação dos 

clientes?

• Como desmobilizar?

PLANEJAMENTO

• PADRONIZAÇÃO• ESPECIFICAÇÃO• CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES

No Brasil a questão dos medicamentos envolve os seguintes aspectos:

• 25  mil  apresentações  comerciais  e  8.000  marcas  de  medicamentos,  para aproximadamente 2.000 princípios ativos;

• Há medicamentos sem comprovação de eficácia clínica e com  inaceitável relação risco/benefício;

• Elevado  número  de  medicamentos,  muito  além  do  preconizado  pela  OMS  –devido  a  uma  inadequada  política  de  registro  e  comercialização  de  produtos farmacêuticos.

• A  industria  farmacêutica  exerce  uma  grande  pressão  com  a  propaganda  de medicamentos, propiciando o uso irracional.

Rosenfeld S. Avaliação do uso de medicamentos como estratégia para reorientação da política de insumos em saúde. Cadernos de Saúde Pública 5(4):308‐402.

• Reduzir o número de formulas e formas farmacêuticas;

• Reduzir os estoques qualitativo e quantitativo;

• Reduzir o custo da aquisição de medicamentos;

• Reduzir o custo da manutenção do estoque;

Gomes MJV, Reis AM. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. 1. Ed. São Paulo: Editora Atheneu,

2003.

ESPECIFICAÇÃO

É necessário elaborar a especificação correta do item, por meio de

uma descrição objetiva. A especificação de um medicamento deve

incluir: dosagem, forma farmacêutica, volume e/ou peso e

nomenclatura do fármaco segundo a denominação comum brasileira. É

recomendável desenvolver uma especificação detalhada para o

sistema de compras e catálogo de materiais e outra mais simplificada

para os demais sistemas. A terminologia empregada na descrição do

material deve ser entendida por fornecedores e usuários.

(

6 Fr 8 Fr 10 Fr 12 Fr 14 Fr 16 Fr 18 Fr 20 Fr 22 Fr 24 Fr

6 mm 8 mm 10 mm 12 mm 14 mm 16 mm 18 mm 20 mm 22 mm 24 mm

FRENCH (Fr)FRENCH (Fr)

GAUGE (G)GAUGE (G)

10 G 12 G 14 G 16 G 18 G 20 G 22 G 24 G

3,4 mm 2,8 mm 2,1 mm 1,7 mm 1,3 mm 1,1 mm 0,8 mm 0,7 mm

FIOS DE SUTURAPOLIGLACTINA (VICRYL) OBSTETRICO/GINECOLOGICO/GERAL N. 1 70 CM COM AGULHA CILINDRICA CT‐1 ½ 3,5 CM

CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES

CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÕES BÕES BÁÁSICASSICASDOS ESTOQUESDOS ESTOQUES

DIVISÃO DO ESTOQUE EM SUBCONJUNTOS

AAÇÇÃOÃO SELETIVASELETIVA

A 10 75B 25 20C 65 5

VALOR DA DEMANDA (ABC)

1/X/V Danos irrecuperáveis

2/Y/E Danos médio impacto

3/Z/N sem impacto

CRITICIDADE

ATIVOSubdivisão - tipo de negócio oufacilidade de gerenciamento

INATIVOSubdivisão - Disponível ou Alienável

NATUREZA

PROGRAMADA

PROBABILÍSTICA

INCERTA

EVENTUAL

DEMANDA

CLASSE % Valor% Q. itens CaracterísticaNÍVEL

40

50

60

90 10010 20 30 80

10

20

30

40 50 60 70

70

80

90

100

% Acum. Quantidade itens

% Acum. V

alor to

tal

Curva ABC

A

BC

CURVA ABC.xls

C 1 C 2 C 3 C

B 1 B 2 B 3 B

A 1 A 2 A 3 A

1 2 3

C 1 C 2 C 3 C

B 1 B 2 B 3 B

A 1 A 2 A 3 A

1 2 3

C 1 C 2 C 3 C

B 1 B 2 B 3 B

A 1 A 2 A 3 A

1 2 3

DEMANDA DEMANDA PROBABILPROBABILÍÍSTICASTICA

DEMANDA DEMANDA PROGRAMADAPROGRAMADA DEMANDA INCERTADEMANDA INCERTA

CONJUNTO DE ITENS GERENCIADOS

Matriz GerencialMatriz Gerencial

120

110

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

J F M A M J J A S O N D J F M A M

ES

PP

EM

LT

LECLECLEC

LT LT

C CC

DCDC

NP

CUSTO AGREGADO DE COMPRASCUSTO AGREGADO DE COMPRAS

CUSTO UNITCUSTO UNITÁÁRIO DE COMPRA RIO DE COMPRA -- CUCCUC

CORRESPONDE AOS CUSTOS PARA EFETIVAÇÃO DA COLOCAÇÃO DA COMPRA DE UM ITEM, OBTIDO ATRAVÉS DA DIVISÃO DO CUSTO AGREGADO DE COMPRAS PELO NÚMERO DE ITENS

COMPRADOS NO MESMO PERÍODO

SOMA DE TODOS OS CUSTOS RELATIVOS À AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS, EM TODAS AS SUAS ETAPAS

SOMA DE TODOS OS CUSTOS RELATIVOS SOMA DE TODOS OS CUSTOS RELATIVOS ÀÀ AQUISIAQUISIÇÇÃO ÃO DOS MATERIAIS, EM TODAS AS SUAS ETAPASDOS MATERIAIS, EM TODAS AS SUAS ETAPAS

CUSTO DO CAPITAL

Rendimento      que a  empresa obteria caso o  capital imobilizado em   estoques   fosse empregado em inves‐timentos   ou   capital de 

giro

CUSTO DE ARMAZENAGEM

Despesas necessárias para manter os materiais  em  estoque

CUSTO AGREGADO DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUES

Soma de todos os  custos para manutenção de um estoque

TAXA DE CUSTO DE ESTOCAGEM

Relação entre o CAE e o  valor do  estoque  médio  no  mesmo  período

CUSTO AGREGADO DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUES

CUSTO AGREGADO DE CUSTO AGREGADO DE MANUTENMANUTENÇÇÃO DE ESTOQUESÃO DE ESTOQUES

EXEMPLO DE CEXEMPLO DE CÁÁLCULO LCULO

VALOR EST. MVALOR EST. MÉÉDIO DIO -- R$ 10.000.000R$ 10.000.000

CUSTOS VALOR PERC.

MÃO-DE-OBRA 1.100.00 11

JUROS PAGOS 300.00 3

SEGUROS 150.00 1,5

ALUGUEL 450.00 4,5

MOVIMENTAÇÃO 300.00 3

DESPESAS DIVERSAS 200.00 2

CAE 2.500.00 25%

CCÁÁLCULO DA TAXA DE CUSTO DE ESTOCAGEM LCULO DA TAXA DE CUSTO DE ESTOCAGEM -- TCETCE

CAE 2.500.00

ME 10.000.00

ALTERNATIVA : CUSTO DE CAPITALALTERNATIVA : CUSTO DE CAPITAL

TCE = TCE = 0,25

CAE

CAC

CUSTO

CUSTO

LC LC

LOTE ECONÔMICO DE COMPRASLOTE ECONÔMICO DE COMPRAS

QUANTIDADE DE MATERIAL QUE, AO SER ENCOMENDADA , QUANTIDADE DE MATERIAL QUE, AO SER ENCOMENDADA , PROPICIARPROPICIARÁÁ O MENOR CUSTO AGREGADO OPERACIONALO MENOR CUSTO AGREGADO OPERACIONAL.

VARIAÇÕES DO CUSTO AGREGADO OPERACIONAL

CONS. ANUAL       ‐ 12.000 TCE ‐ 0,30

PREÇO UNITÁRIO ‐ $10 CUC ‐ $ 400DADOS DADOS

MENOR CAO PARA AS ALTERNATIVAS

APRESENTADAS

LEC 1788 UNIDADES

6,7 COMPRAS/ANO

COMPRAS POR ANO LC CAE CAC CAO

1 12.000 18.000,00 400,00 18.400,00 2 6.000 9.000,00 800,00 9.800,00 3 4.000 6.000,00 1.200,00 7.200,00 4 3.000 4.500,00 1.600,00 6.100,00 6 2.000 3.000,00 2.400,00 5.400,00 8 1.500 2.250,00 3.200,00 5.450,00 10 1.200 1.800,00 4.000,00 5.800,00 12 1.000 1.500,00 4.800,00 6.300,00

LOTE ECONÔMICO DE COMPRASLOTE ECONÔMICO DE COMPRAS

CAE

CAC

CUSTO

CUSTO

LC LC

CUSTO

LC

CUSTO

LC

CAMCA0

TCE . PU ( 0,5 LC + ES )TCE . PU ( 0,5 LC + ES ) CUC . CA / LCCUC . CA / LCCA . PUCA . PU

CUSTO AGREGADO

OPERACIONAL

CUSTO CUSTO AGREGADOAGREGADO

OPERACIONALOPERACIONAL

CUSTO AGREG. MANU-TENÇÃO ESTOQUES

CUSTO AGREGADO COMPRA

CUSTO AGREGADODO MATERIAL+ + =

IDEAL

TCE.PU2.CA.CUC = LEC

RESSUPRIMENTO JUST IN TIME

• O  Just‐In‐Time  surgido na Toyota Motor Company no  Japão, é considerada uma filosofia que  se baseia em produzir penas as quantidades necessárias no  tempo necessário (FOGAÇA, 2006; SANTOS; MAÇADA, 1996).

• No setor de saúde, o ressuprimento JIT recebe Popularmente a denominação de Stockless Materials Management  (SMM), ou gerência de materiais sem estoque, na  tradução  literal do  termo. A prática  SMM emergiu no  setor de  saúde norte‐americano nos anos 70, tornando‐se extremamente popular nos anos 90 (WANKE, 2004).

• Fornecedor assume a função de distribuição central do hospital, há uma extensão do estoque do fornecedor no hospital.

• É necessário um  fluxo de  informação  continuo  entre os pontos de  consumo no hospital e o fornecedor

Técnicas de gestão de estoques mais adotadas em hospitais norte‐americanos

Fonte: Wanke, 2004Através de implementação em planilha MS‐Excel do MRP e da lógica ponto 

de pedido, LEC, e outras metodologias de acordo com o planejamento pode‐se reduzir os níveis de estoque em 27% (WANKE, 2004).

CHECKANÁLISE OU VERIFICAÇÃO DOS 

RESULTADOS ALCANÇADOS E DADOS COLETADOS

INDICADORES DO PROCESSO DE GESTÃO DE ESTOQUE

DIAS DE ESTOQUE – GERÊNCIA DE FARMÁCIA

Fonte: SGH

TAXA DE DIVERGÊNCIA DE ESTOQUE DE ITENS DA CURVA A 

Divergência: Junho =  16.586,60   julho = 34.741,43 agosto = 27.011,48

Fonte: SGH

Fonte: SGH

FORMAÇÃO DE ESTOQUE

• Como  evitar  e  reduzir  a  formação  de  estoques? Quais  itens  devem  ser 

estocados? Como estabelecer critérios de seletividade? Como planejar a 

formação de estoques?

FORMAÇÃO DE ESTOQUE

• Qual o giro de estoque adequado?

De acordo com a frequência de compras e a 

disponibilidade financeira.

• Qual a participação dos fornecedores/clientes?

Pode ser estabelecido criando o critério SC.

MANUTENÇÃO DE ESTOQUE

• Quanto deve ser adquirido?

Quantidade do lote econômico ou do lote de compra

• Quando devem ser feitas as compras?

Quando o estoque atingir o nível de alarme ou P.P

• Quais os níveis de segurança?

Estabelecido de acordo com a criticidade e níveis de estoque

DESMOBILIZAÇÃO DE ESTOQUE

• Como identificar estoques excedentes?

Através do indicador giro de estoque ou dias de estoque.

• Qual a participação dos clientes?

Verificar  junto aos prescritores. 

• Como desmobilizar?

Parceria com a CFT, transferência entre farmácias, doação, 

troca, evitar formação de estoque.

VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE NOVA TECNOLOGIA

LEVANTAMENTO DE CUSTOS 

Método de Custeio

Leva  em  consideração  a  parte operacional  do mesmo,  ou  seja,  como  os dados  são  processados  para  a  obtenção das informações. 

Princípios e Métodos

ProcessoProdutivo

insumos(custos)

produtos

Quais custos? Como distribuir?

Princípio Método

SISTEMA DE CUSTO

De  um  modo  geral,  o  sistema  de custos vai,  primeiramente,  decidir o  que  deve  ser  levado  em consideração  (qual  informação  éimportante),  para,  em  seguida, analisar  como  a  informação  seráobtida  (de  que  forma  será feita  a operacionalização do sistema).

ESTUDO DE VIABILIDADE PARA OS PROCEDIMENTOS DE SALINIZAÇÃO E

HEPARINIZAÇÃO DE CATETERES UTILIZANDO SERINGAS

PREENCHIDAS

METODOLOGIA

• Adequação aos critérios de padronização da CFT

• Adequação  ao  sistema  de  distribuição  adotado  na instituição

• Levantamento dos benefícios assistenciais

• Levantamento  das  etapas  dos  processos  da  cadeia  de assistência farmacêutica 

• Levantamento dos processos pós dispensação

• Estudo de custo direto e indireto das etapas acima

• Comparativo de custo entre as tecnologias.

SERINGAS PREENCHIDASAdequação ao sistema de distribuição por dose unitária:

1. Redução de erros:• Não ocorre manipulação do medicamento (diluição da heparina e preparo das 

seringas)

2. Aumento da segurança para o paciente:• Evita contaminação cruzada• Reduz a incidência de contaminação microbiana• Segue as recomendações do ISMP – Institute for Safe Medication Practices

(Instituto para Práticas Seguras em Medicamentos) e JCAHO (Comissão Conjunta de Credenciamento de Organizações de Saúde) 

3. Aumento do controle:• Redução de tipos de itens otimizando os processos de armazenamento e 

gestão de estoque

CADEIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

PROCESSO INDIVIDUALIZADO

1. Montagem do kit salinização (seringa 10 mL, agulha 40 x 12, cloreto de sódio 0,9% 

10 mL em saco plástico identificado com etiqueta de código de barra).

2. Montagem do kit 1 g (seringa 10 mL, agulha 40 x 12, água destilada de 10 mL em 

saco plástico identificado com etiqueta de código de barra).

3. Dispensação de luva de procedimento, álcool 70°, algodão bola, seringa de 1 mL, 

heparina 5000 UI/mL

4. Registro na conta do paciente e nos centros de custo das unidades assistenciais

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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NOVAES, Mario Lucio de Oliveira; GONÇALVES, Antonio Augusto; SIMONETTI,       Vera Maria Medina. Gestão das farmácias hospitalares através da padronização de medicamentos e utilização da curva ABC. XIII SIMPEP. São Paulo, 2006. p.3‐ 8.

WANKE, Peter . Tendências da Gestão de Estoques em Organizações de Saúde. Centro de Estudos de Logística – COPPEAD/UFRJ. Rio de Janeiro, 2004. YUK, Caroline Silva; KNEIPP, Jordana Marques; MAEHLER, Alisson Eduard.