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Capacitação em Saúde da Pessoa Idosa 1 CAPACITAÇÃO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA Módulo 4 Identificando o Idoso de Risco na Comunidade Unidade A Identificação de Risco Tópico 01 Introdução Os objetivos dessa unidade são: Identificar situações de riscos; Diferenciar o idoso robusto, o idoso em risco de fragilidade e o idoso frágil; Reconhecer o papel da Atenção Básica no cuidado ao idoso.

CAPACITAÇÃO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA · O idoso em risco de fragilização é capaz de gerenciar sua vida de forma ... caracterizada por desequilíbrio e alterações no padrão

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Capacitação em Saúde da Pessoa Idosa

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CAPACITAÇÃO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA

Módulo 4 Identificando o Idoso de Risco na Comunidade

Unidade A Identificação de Risco

Tópico 01 Introdução

Os objetivos dessa unidade são:

Identificar situações de riscos;

Diferenciar o idoso robusto, o idoso em risco de fragilidade e o idoso frágil;

Reconhecer o papel da Atenção Básica no cuidado ao idoso.

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Tópico 02 Gradiente de Fragilidade

É relevante entender que o idoso é um paciente com características peculiares, que necessita

de uma abordagem diferenciada e tratamento específicos, quando este procura o serviço de

saúde. Portanto, torna-se necessário aplicar uma avaliação correta da pessoa idosa, a fim de

não haver desperdício de tempo nem de recursos, ambos escassos nos dias atuais.

A área da Geriatria teve um grande avanço de seu conhecimento a partir dos anos 70, quando

a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a dar maior enfoque ao envelhecimento da

população mundial. Dados da OMS mostram uma previsão da quantidade de idosos nos

próximos anos:

Dados da OMS mostram que, no ano 2000, havia

600 milhões de pessoas com 60 anos de idade ou

mais no mundo, número que deverá dobrar até

2025 e atingir 2 bilhões em 2050.

Dos segmentos etários da população mundial, o dos idosos é aquele que mais cresce – e,

dentro deste, o grupo dos mais idosos, ou seja, pessoal de 80 anos ou mais, é o que mais

aumenta: dos atuais 69 milhões de pessoas de 80 anos ou mais no mundo, passaremos para

cerca de 377 milhões em 2050.

Ainda de acordo com os dados da OMS, a proporção de crianças

(até 14 anos) cairá de 30% para 20% da população mundial de

2000 a 2050, ao passo que a população de idosos deverá subir de

10% para 21% no mesmo período.

Por isso, para uma equipe de saúde, ter conhecimentos acerca da Geriatria e da Gerontologia é de importância fundamental, uma vez que nunca foi tão provável que profissionais da área

da saúde precisassem atender um paciente idoso.

Define-se saúde como a capacidade de realizar as nossas aspirações e

satisfazer nossas próprias necessidades e não simplesmente como a ausência

de doenças. A maioria dos idosos é portadora de doenças ou disfunções

orgânicas que, na maioria das vezes, não estão associadas a limitação das

atividades ou a restrição da participação social. Assim, mesmo com doenças, o

idoso pode continuar desempenhando os papéis sociais. O foco da saúde está

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estritamente relacionado a funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de

gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. A pessoa é considerada saudável quando é capaz

de realizar suas atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha

doenças (MORAES, 2009).

Normalmente, o que leva a pessoa idosa a procurar a Unidade de Saúde é um sintoma mais

facilmente reconhecível, que pode não refletir, de forma clara ou direta, a saúde do mesmo.

Há que se reconhecer a situação de vida do idoso, para elaborar uma estratégia de investigação

e referenciar o mesmo ao atendimento especializado, quando necessário. Tal reconhecimento

ocorrerá após uma avaliação muito bem orquestrada pela equipe multiprofissional.

Para que essa avaliação venha a acontecer, os profissionais da área da saúde que atuam na

atenção básica precisam estar capacitados para aplicar ferramentas simples e objetivas que

englobem os principais aspectos da funcionalidade da pessoa idosa. O agente de saúde tem

papel fundamental para identificar na comunidade aqueles idosos que apresentam maior risco

de fragilização.

A própria portaria que institui a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (clique aqui para

ver na íntegra) considera que “o conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela

sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença

orgânica” (BRASIL, 2006).

Funcionalidade é um termo genérico para a interação entre um indivíduo com uma

determinada condição de saúde com os seus fatores contextuais (ambientais e pessoais). Está relativamente ligada as condições físicas, emocionais e psicológicas e sofre influências dos

meios sociais e esternos a que o sujeito está inserido.

É sempre possível reduzir o processo ou modificar os efeitos funcionais adaptando o meio ou

ajudando o individuo a se adaptar às suas limitações.

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Capacidade Funcional

Capacidade de desempenho diante das solicitações da vida, do meio ambiente e de situações

de agravo. Um ser humano, no seu apogeu, possui a capacidade funcional de seus órgãos

muito acima daquilo que necessita para viver, ou seja, de sua necessidade basal. Com o

processo de envelhecimento, esta capacidade vai declinando.

Reserva Funcional

É a reserva de recursos biológicos que organismo possui para dar resposta fisiológica em

situações especiais. Tais situações podem ser temporárias, porém planejadas (ex: uma

maratona), a manutenção do equilíbrio do organismo em situações de sobrecarga involuntária

(doença, hemorragia ou uma súbita exposição ao frio) ou mesmo uma agressão permanente.

Assim, podemos definir os processos de envelhecimento abaixo:

Senescência

Senescência ou envelhecimento primário:

Processo natural de envelhecimento; conjunto de alterações previsíveis determinadas por este

processo. Implica em perda de reserva funcional sem acarretar insuficiência, mesmo em idades

muito avançadas.

Senilidade

Senilidade ou envelhecimento secundário:

Alterações ou processos alheios ao envelhecimento fisiológico e determinados por doenças e

maus hábitos de vida, como sedentarismo ou tabagismo. Estes agravos, associados à

diminuição da reserva funcional esperada, poderão levar a situações de insuficiência de órgãos

ou funções, bem como à incapacidade para as atividades de vida diária, dependência e perda

de autonomia.

No idoso, o Declínio funcional é o foco de intervenção. O objetivo é manter a funcionalidade dos idosos independentes, prevenindo o declínio. Quanto aos que já perderam alguma

funcionalidade, o objetivo é prevenir perdas maiores e reabilitar o que for possível.

Entre o idoso Robusto (independente e autônomo) e o idoso totalmente dependente, temos um

gradiente que compreende:

1- Idoso robusto

2- Idoso em risco de fragilização

3- Idoso frágil

A seguir serão apresentadas as características destes tipos de idosos.

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Na sua prática, como você diferencia um idoso robusto de um frágil?

Idoso Robusto (hígido)

Trata-se daquele idoso que tem a capacidade de fazer frente, lidar, resistir e recuperar-se de um impacto, perda ou dano. É uma pessoa que desenvolveu ao

longo da vida a resiliência (capacidade de retornar ao estado de equilíbrio após qualquer problema físico, emocional, social).

Um idoso robusto é uma pessoa que teve as melhores condições biológicas, ambientais, sociais,

econômicas, políticas, culturais e estruturais, ao longo da vida.

Idoso em Risco de Fragilização

O idoso em risco de fragilização é capaz de gerenciar sua vida de forma independente e autônoma. Mas a qualquer momento pode sofrer algum agravo

que acelera o seu declínio e o torna dependente. Trata-se de um idoso vulnerável.

A Vulnerabilidade representa a dificuldade em fazer frente, lidar, resistir e recuperar – se de um

impacto, perda ou dano. É o contrário de resiliência. Tanto a vulnerabilidade quanto a

resiliência são determinadas pelas condições biológicas, ambientais, sociais, econômicas,

políticas, culturais e institucionais.

O Idoso em risco de fragilização precisa ser identificado na comunidade e receber atenção

especial da equipe de saúde da Atenção Básica.

Idoso Frágil

O termo fragilidade é utilizado para descrever o idoso com maior risco de incapacidades,

institucionalização, hospitalização e morte. Fried (2001) definiu algumas exigências para o

diagnóstico de síndrome de fragilidade, baseadas na presença de três ou mais dos seguintes

critérios: Perda de Peso; Fadiga (exaustão); Fraqueza (redução da força muscular); Baixo nível

de atividade física; e Lenhificação da marcha.

O idoso frágil apresenta risco aumentado de adoecimento e hospitalizações,

progressão da dependência e mortalidade, bem como pode apresentar uma resposta insatisfatória às estratégias de reabilitação. Já apresenta alguma das

grandes síndromes geriátricas: incapacidade cognitiva (demência, depressão,

transtorno mental outro), instabilidade postural, imobilidade, incontinência e incapacidade comunicativa.

A seguir veja as principais síndromes geriátricas que podem ser apresentadas pelo idoso Frágil

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SÍNDROMES GERIÁTRICAS

Incapacidade Cognitiva

Dificuldades progressivas das funções de memória, raciocínio e compreensão.

Instabilidade Postural

História de duas ou mais quedas nos últimos seis meses e/ou dificuldades da marcha

caracterizada por desequilíbrio e alterações no padrão da marcha.

Imobilidade

Imobilidade parcial ou completa capazes de restringir a participação social do indivíduo.

Incontinência

Dificuldade de controlar as eliminações.

Incapacidade Comunicativa

Distúrbio de fala, visão ou audição.

Fonte: Moraes, 2013 (com alterações).

Tópico 03 Identificando o Risco – O Papel da Atenção Básica e do ACS

Uma avaliação completa do idoso compreende os seguintes procedimentos:

Procedimento 1 Detecção de risco de fragilização (realizado na comunidade pelo ACS) Os

idosos identificados em situação de risco passam ao procedimento 2.

Procedimento 2 Avaliação Funcional (realizado na UBS pelos profissionais de nível superior) Os idosos identificados como frágeis passam ao procedimento 3.

Procedimento 3 Avaliação Geriátrica Multidimensional (realizada no Centro de Referência em Saúde do Idoso pela equipe Geriátrica especializada).

Importante A detecção de risco (procedimento 1) é o ponto inicial para uma abordagem

completa da saúde do idoso. Esta avaliação é realizada na comunidade pelo

Agente Comunitário e a descreveremos a seguir.

Procedimento 1- Detecção do Risco de Fragilização

Esta detecção é realizada na comunidade pelo ACS. Para isso, utiliza-se o instrumento PRISMA

7 (Acesse em: https://ufc.unasus.gov.br/curso/spi/capacitacao_idoso/mod2/unid_01/material_complementar/Instrumento_PRISMA7.p

df). Esse instrumento se constitui de perguntas que devem ser feitas ao idoso e que irão

identificar se é necessária uma melhor avaliação, com outros instrumentos.

INTERPRETAÇÕES PRISMA

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3 ou mais “sim” apontam para a necessidade de um profissional de nível superior

realizar uma melhor avaliação.

Abaixo segue três formulários de PRISMA 7 da avaliação de risco de 3 idosos. Reflita sobre as

avaliações de risco apresentadas e o que você proporia para cada um deles.

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Procedimento 2 - Avaliação Funcional

A avaliação funcional é o ponto inicial para a abordagem da equipe na Unidade Básica de

Saúde. Esta avaliação pode ser realizada por todos os profissionais de nível superior.

A avaliação funcional permite: identificar áreas de disfunção, monitorar o

declínio funcional, estabelecer um plano terapêutico adequado às demandas assistenciais, identificar a necessidade de utilização de serviços

especializados e estabelecer elos para a compreensão multidimensional dos casos.

Procedimento 3 – Avaliação Geriátrica Multidimensional

Aqueles idosos que foram identificados como frágeis pela Equipe de Saúde da Unidade Básica,

deverão ser encaminhados a um Centro de Referência em Saúde do Idoso – uma unidade

especializada em Geriatria.

A Avaliação Geriátrica Multidimensional é o ponto inicial para uma abordagem completa da

saúde do idoso frágil (que possui alguma síndrome geriátrica). A partir desta avaliação global, é

possível fazer diagnósticos das doenças, mapear os riscos de saúde e planejar condutas

especializadas.

A Avaliação Geriátrica Multidimensional do idoso busca descortinar problemas que até

então eram atribuídos ao processo de envelhecimento per si (“da idade”) e, portanto, não abordados de forma adequada. É um processo global e amplo que envolve o idoso e a família,

e que tem como principal objetivo a definição do diagnóstico multidimensional e do plano

terapêutico (MORAES, 2012).

Agora que você já sabe identificar um idoso em situação de risco, qual o papel da atenção

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básica na rede de atenção ao idoso, e como este deve ser acolhido nas unidades de saúde e no

atendimento domiciliar?

A Atenção Básica é a porta de entrada para o sistema e para a rede de atenção à saúde do

idoso. É necessário utilizarmos instrumentos de avaliação de risco que permitam a identificação

dos idosos que necessitam de uma avaliação mais estruturada.

Importante

Como você faria esta identificação no seu local de trabalho? Na sua área de

atuação, quais os principais fatores determinantes de fragilidade apresentados pelos idosos atendidos na sua unidade de saúde? Se necessário converse com a

sua equipe.

Tópico 04 Concluindo

Nesta unidade você aprendeu a diferenciar um idoso robusto de um idoso em fragilização ou

frágil. Também foi apresentado o Prisma 7, que é um instrumento utilizado na avaliação de

risco de idosos na comunidade como um primeiro estágio da avaliação, uma vez que nem todos

os idosos necessitam de uma abordagem mais complexa.

Para aprofundar seus conhecimentos sobre saúde do idoso na Atenção Básica consulte o

material abaixo:

Atenção à saúde do idoso: Aspectos Conceituais (Disponível no material complementar).

Cadernos de atenção básica - n.º 19: envelhecimento e saúde da pessoa idosa (Disponível no

material complementar).

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Tópico 05 Atividade I

Preencha as lacunas com as palavras que estão abaixo.

Escreva nos espaços em branco as palavras adequadas.

Capacidade funcional

Idoso em risco de fragilidade

Idoso frágil

Idoso robusto

Senescência

a) ________________________é a capacidade máxima de desempenho diante de uma

situação de agravo.

b) _______________________é o processo natural de envelhecimento; conjunto de

alterações previsíveis determinadas por este processo. Implica perda de capacidade

funcional sem acarretar insuficiência.

c) _______________________seria aquele que experimentou, ao longo da vida,

alterações próprias da senescência, sem padecer das consequências da senilidade e

capaz de goza de sua plena funcionalidade.

d) ________________________é o que apresenta uma senescência “acelerada” e

frequentemente incapacidades e doenças orgânicas.

e) ________________________experimenta o envelhecimento “habitual” caracterizado

pela coexistência dos fenômenos de senescência associada a graus diversos de

senilidade.

Tópico 05 Atividade II

De acordo com o que foi estudado, associe os seguintes conceitos:

Relacione os elementos:

( 1 ) Conceito de Saúde

( 2 ) Avaliação Multidimensional

( 3 ) Avaliação Funcional

( ) Identifica a situação de risco do idoso e auxilia na elaboração de estratégias de

investigação e de referencialmente para atendimento especializado.

( ) É um processo global e amplo que envolve o idoso e a família, e que tem como

principal objetivo a definição do diagnóstico multidimensional e do plano terapêutico

(MORAES, 2012).

( ) Traduz-se pela sua condição de autonomia e independência que pela presença

ou ausência de doença orgânica.

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Tópico 05 Atividade III

Antônia, 67 anos, hipertensa e dislipidêmica, é acompanhado no Posto de Saúde da

sua região. Sempre comparece as consultas de rotina e mantém as comorbidades

bem controladas, referindo uso regular de suas medicações (sabe o nome das

medicações que usa, assim como dose e horários). Encontra-se sem queixas no

momento. Paciente ficou viúva já quatro anos, referindo melhora do quadro

depressivo apresentado no primeiro ano do ocorrido. Mora sozinha e realiza suas

atividades diárias (como cozinhar e ir ao supermercado. Refere que seus filhos e

netos a visitam frequentemente e se considera uma pessoa feliz. Sobre o caso

clínico acima, responda:

1. Com relação aos conceitos relativos ao Gradiente de Fragilidade, Antônia é um exemplo

de idoso:

a) Robusto

b) Em risco de fragilização

c) Frágil

2. Como profissional da saúde, através do preenchimento do Prisma 7, você encaminharia

essa paciente para uma melhor avaliação com o especialista?

a) Sim

b) Não

Tópico 05 Atividade IV

Geraldo, 89 anos, hipertenso, diabético, com quadro demencial, é acompanhado no

Posto de Saúde da sua região. Refere que não compareceu a ultima consulta

marcada, pois está acamado, devido a uma fratura do fêmur (sofreu uma queda da

própria altura ao escorregar com o andador), sendo este o motivo da família ter

solicitado uma visita domiciliar. A filha do paciente informa, após o internamento,

contrataram um profissional para cuidar do paciente, pois devido ao fato do

paciente estar acamado ficou difícil manter os cuidados necessários. Geraldo

depende de ajuda para realizar funções básicas, como tomar banho e trocar de

roupa. Apresenta-se desorientado no espaço e tem um discurso incoerente. Sobre o

caso clínico acima, responda:

1. Com relação aos conceitos relativos ao Gradiente de Fragilidade, Geraldo é um exemplo

de idoso:

a) Robusto

b) Em risco de fragilização

c) Frágil

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2. Como profissional da saúde, através do preenchimento do Prisma 7, você encaminharia

essa paciente para uma melhor avaliação com o especialista?

a) Sim

b) Não

Tópico 05 Atividade V

Anastácio, 70 anos, diabético, cardiopata (insuficiência cardíaca congestiva - ICC), é

acompanhado no Posto de Saúde da região. É considerado pela família como um

idoso “teimoso”, pois não toma suas medicações regularmente, já que “não acha

necessário”. Há três meses precisou ficar internado no hospital cardiológico para

tratar uma ICC descompensada pela não aderência ao tratamento. Evoluiu com um

quadro de sarcopenia, devido ao tempo que ficou acamado, necessitando do auxílio

de uma bengala para se locomover e apresentando lentificação da marcha.

Apresenta-se lúcido e orientado. Sobre o caso clínico acima, responda:

1. Com relação aos conceitos relativos ao Gradiente de Fragilidade, Anastácio é um

exemplo de idoso:

a) Robusto

b) Em risco de fragilização

c) Frágil

2. Como profissional da saúde, através do preenchimento do Prisma 7, você encaminharia

essa paciente para uma melhor avaliação com o especialista?

a) Sim

b) Não