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Capital do teatro U Pesquisa aponta BH como 1ª em público assíduo, alavancado pela campanha de popularização. Páginas 8 e 9 AJUDE O PLANETA. RECICLE . Livro da pesquisa- dora da UFMG Ingrid Gianordoli-Nascimento traz à tona memórias de 11 mulheres que contam como foi lutar contra a di- tadura mesmo sendo do sexo feminino. Página 10 Elas sobreviveram à ditadura Receitas elaboradas ajudam a vencer a Quaresma. Pág. 14 Criatividade sem carne U U Coluna do PCO PÁGINA 2 PÁGINA 4 Coluna do Lindenberg ANO 2 / NÚMERO 99 / 23 DE FEVEREIRO A 1º DE MARÇO DE 2013 / www.jornaltudobh.com.br Sérgio Mallandro abre temporada do Mercado do Riso em BH. Pág. 11 Orquestra Filarmônica comemora 5 anos e traz convidados especiais aos concertos. Pág. 11 J Dez maneiras incríveis de destruir seu casamento: casa cheia FOTOS: DIVULGAÇÃO

Capital do teatro

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Page 1: Capital do teatro

Capital do teatro

U Pesquisa aponta BH como 1ª em público assíduo, alavancado pela campanha de popularização. Páginas 8 e 9

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L i v r o d a p e s q u i s a -dora da UFMG Ingrid Gianordoli-Nascimento traz à tona memórias de 11 mulheres que contam como foi lutar contra a di-tadura mesmo sendo do sexo feminino. Página 10

Elas sobreviveram à ditadura

Receitas elaboradas ajudam a vencer a Quaresma. Pág. 14

Criatividade sem carne

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Coluna doPCOPÁGINA 2

PÁGINA 4

Coluna doLindenberg

ANO 2 / NÚMERO 99 / 23 DE FEVEREIRO A 1º DE MARÇO DE 2013 / www.jornaltudobh.com.br

Sérgio Mallandro abre temporada do Mercado do

Riso em BH. Pág. 11

Orquestra Filarmônica comemora 5 anos e traz convidados especiais aos concertos. Pág. 11

J Dez maneiras incríveis de destruir

seu casamento: casa cheia

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Capital do teatro

U Pesquisa aponta BH como 1ª em público assíduo, alavancado pela campanha de popularização. Páginas 8 e 9

J Dez maneiras incríveis de destruir

seu casamento: casa cheia

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Page 2: Capital do teatro

TUDO - BELO HORIZONTE, 23 DE FEV. A 10 DE MAR. DE 2013 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCOMineiro vai presidir o TST

Franquia em Foco

O Sebrae Minas pro-move no próximo dia 28,o F ranqu ia em Foco . O evento é voltado para os interessados em investir em franquias e reunirá mais de 60 marcas. Será das 9 às 17 horas, no Metropo-litan Garden Shopping, na Grande BH

Cidadania honorária

O diretor-presidente do Ibram, Fernando Coura, recebe, na próxima segun-da-feira, da Assembleia Le-gislativa do Espírito Santo o título de Cidadão Honorário Espirito-Santense. Será às 17 horas, durante a ceri-mônia de abertura da Feira do Mármore e Granito, no Centro de Evento Floriano Varejão – Parque de Expo-sição de Carapina, Serra, Espírito Santo.

Frase da semana

Do jornalista Rolf Kuntz, em artigo no “Estadão”: “O papa Bento 16 anunciou a intenção de se isolar depois de abandonar o Vaticano. Dificilmente estará mais distante do mundo num

O mineiro Carlos Alberto Reis de Paula toma posse, no dia 5 de março, na presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), para o biênio 2013/2015. Ele sucederá o ministro João Oreste Dalazen. Também serão empossados os ministros Barros Levenhagen, como vice-presidente, e Ives Gandra Martins Filho, como corregedor-geral do TST. A solenidade será às 16 horas, na sede do TST, em Brasília.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A diretora da Faculdade de Direito da UFMG, Amanda Flávio de Oliveira, entregará a medalha Afonso Pena ao governador Antonio Anastasia, no dia 11 de março. O gesto será uma homena-gem ao governador, que é ex-aluno e professor licenciado dessa instituição. A medalha só pode ser concedida a cada gestão de diretoria e é feita de maneira muito criteriosa. Apenas duas pessoas receberam a homenagem até hoje.

O ex-presidente Lula foi direto ao ponto. Apesar do tom sempre incisivo, a palavra mais proferida da noite não foi reeleição, e sim demo-cracia. Tanto Lula como o presidente nacional do partido, Rui Falcão, proferiram o verbete várias vezes. No entanto, o ex-presidente e o dirigente aproveitaram o evento para criticar, di-reta e indiretamente, a mídia e defender sua regulamentação.

Medalha para Anastasia

Democracia sob a ótica do PT

À mercê da violência

Estamos no nível da bestialida-de. Temos ainda outro a atingir? A morte do torcedor de 14 anos na Bolívia, executado por um disparo de sinalizador feito por um torcedor corintiano, no jogo do Corinthians contra o San José, na cidade de Oruro, pela Libertadores, eviden-cia, mais uma vez, a violência do torcedor, maior no futebol que em qualquer outro esporte. Por ter ocorrido no exterior, a morte do garoto terá maior repercussão do que a ocorrida em Belo Horizonte, onde estão sendo julgados torce-dores atleticanos pelo assassinato covarde de um cruzeirense. Morte estúpida, diante de dezenas de pessoas, na região da Savassi. Em São Paulo, os torcedores também se matam, como se matam no Rio, na Bahia, no Rio Grande do Sul, enfim, Brasil afora. Não é apenas a paixão clubística que gera essa violência. O que a estimula é o agru-pamento de fanáticos que, juntos, se sentem fortes, protegidos e, por isso mesmo, agressivos e desrespeita-dores. São os senhores dos espaços e se sentem imunes a qualquer reação. Em algumas situações, são ainda protegidos por dirigentes irresponsáveis, que subsidiam esses grupos de vândalos. O espírito do esporte, como disse o técnico Tite, do Corinthians, não é esse. Bem ao contrário. Esporte é confraterniza-ção. O torcedor do time adversário não é o inimigo a ser abatido. É alguém que se diferencia apenas por ter preferência a outro clube. Vale até ser alvo de brincadeiras, deboches. Não de bombas, pedras, socos, facadas. É preciso encontrar uma forma de conter essa violência e ela tem de ser colocada em prática imediatamente. No mínimo, para proteger os turistas que estarão aqui neste ano, em 2014 e em 2016. Alguém precisa agir. E rapidamen-te. Muito embora, diga-se a bem da verdade, esse não é um problema apenas brasileiro. Por todos os es-tádios, há os vândalos, os violentos. Capazes de disparar uma bomba contra alguém que comete o crime de não torcer pelo mesmo time.

Com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy e Flávio Penna

DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira

[email protected]

DIRETOR-EXECUTIVOCarlos Lindenberg Spínola [email protected]

DIRETOR DE REDAÇÃOHomero Dolabella

[email protected]

EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages

[email protected]

DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de Oliveira

DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly

EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende

[email protected]ário: Gabriel Gama

Assistente de Fotografi a: Tamara Jesus

Revisão: Maria Lúcia de Sousa Pires

DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali

[email protected] de arte: Renato Luiz

Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral

Editora de web: Denise Motta

Assistente de web: Celso FilhoDepartamento Comercial

(31) 3503-8850 Superintendente Comercial:

Marco Antonio GonçalvesSuperintendente de Operações:

Eliana Paula

TUDO é uma publicação da VB Editora e Comunicação Ltda. em conjunto

com a J.Chebly Comunicação Ltda.Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do

Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: [email protected]

Impressão: CGB Artes Gráfi casTiragem semanal: 38 mil exemplares

convento do que esta-ria em Brasília”.

Haddad critica Kassab

“Es tou incon fo r-mado”, diz prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que defi -ne como “sucateada” a rede semafórica deixa-da por seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD). Nos dias seguintes às

fortes chuvas, a capital registrou mais de cem semáforos com proble-mas.

Eduardo Campos é candidato

Ao lançar a presi-dente Dilma à reelei-ção, o ex-presidente Lula soltou as amarras da cand ida tu ra do governador de Per-nambuco ao Palácio

do Planalto em 2014, afi rma o principal inter-locutor do presidente do PSB no Nordeste: “agora é irreversível”, declarou o senador Jarbas Vasconcelos. “A única hipótese que havia para Eduardo não concorrer a pre-sidente era a de ser candidato como vice de Lula”, completou. “Sem e le , Eduardo acaba de se tornar candidato”.

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TUDO - BELO HORIZONTE, 23 DE FEVEREIRO A 10 DE MARÇO DE 20134 OPINIÃO

Para quem tinha alguma dúvida, está aberta a campanha eleitoral de 2014 para a presidência da República. Com efeito, a festa de aniversário dos 35 anos do PT e dos dez anos que o par-tido governa o país, com Lula e agora com Dilma, foi um dos marcos dessa largada tão antecipada. Mas não o úni-co. Do lado da oposição um outro tiro foi dado, com o senador Aécio Neves, sempre muito moderado, ocupando a tribuna do Senado para o seu mais duro discurso de ataques ao governo, à presidente Dilma, ao ex-presidente Lula e ao PT. Numa linguagem sóbria, por vezes irônica, mas sempre fi rme, o senador mineiro fez uma espécie de exegese do governo p a r a d e s t a c a r o q u e classificou de “13 erros” d a p r e s i d e n t e D i l m a Rousseff, num elenco que vai dos problemas de infraestrutura até a situação de estatais, sem esquecer a saúde e outros temas facilmente encontráveis, alias, nas páginas diárias dos jornais.

A presidente Dilma e o ex-presiden-te Lula não esperaram o discurso sair na imprensa para, no mesmo dia, com a distância de poucas horas, responder ao senador Aécio Neves. Coube a Lula a resposta direta, ao convocar a mili-tância para dar a resposta ao senador mineiro nas urnas, reelegendo Dilma. A presidente, por seu turno, esqueceu Aécio para atacar o governo de Fer-nando Henrique, o qual simplesmente reduziu a pó. Ataque e contra-ataque repercutiram durante dois dias, no ple-

nário do Senado, no que foi considera-do o início, ainda que restrito ao debate parlamentar e ao noticiário, o início da campanha eleitoral de 2014.

Houve quem não gostasse disso. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, por exemplo, não gostou. Sem decidir ainda se será candidato ou não, o governador esperava que a campanha começasse mais tarde, até mesmo para que ele tenha tempo de se preparar. Parece ter sido pego de sur-presa. Tanto que criticou o que chamou de briga de “velhas rinhas”, numa alu-são ao PSDB de Aécio e ao PT de Lula.

Grato a Lula, sobretu-do, que entre outras coisas lhe presenteou com uma fábrica de au-tomóveis no último ano de seu governo, Edu-ardo Campos parece disposto a romper com seu protetor e lançar--se à disputa presiden-cial, mesmo com uma legenda de pouca capi-laridade e órfão ainda

de uma dimensão nacional. Quer apro-veitar, provavelmente, do possível des-gaste dessa “briga das velhas rinhas”. É o que parece pretender, também, a ex-senadora Marina Silva que, no entanto, já tem uma imagem nacional, depois de ter disputado a presidência da República, de cuja campanha saiu com 20 milhões de votos. Marina acaba de fundar um novo partido, o Rede. Em suma, a campanha começa a ganhar corpo a uma distância de quase dois anos do pleito. É cedo. O que mostra como anda radicalizada a política nes-tes tempos que correm.

A campanha ganha corpo

Ataque e contra-ataque repercutiram durante dois dias, no plenário do Senado, no que foi considerado o início, ainda que restrito ao debate parlamentar e ao noticiário, o início da campanha eleitoral de 2014”

Coluna do Lindenberg PORTAL TUDO

AS MAIS LIDAS DO PORTAL NA SEMANA ENTRE 16 E 22 DE FEVEREIRO

1 - Acidente mata três na MG-308, em Montes Claros2 - Presos da Nelson Hungria fazem rebelião em Contagem3 - Horário de verão termina à meia-noite de hoje4 – Restos mortais de D. Pedro I são exumados em segredo5 – Autor de petição contra Renan: simbolismo é valor maior

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013 15:33:58

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FRASES

ERRATA

Calheiros disse q mobilização pra renúncia é sau-dável. Como ele sabe que brasileiro é masoquista vai permanecer p dar continuidade a doença.@DaniloGentili, humorista

A mobilização na internet é lícita e saudável, principalmente, entre os jovens”.

Renan Calheiros (PMDB-AL) sobre petição on-line que pede a sua saída da presidência do Senado Federal.

Hebe fez uma carreira de sucesso dando selinho em todo mundo. Tem cantor sertanejo que dá selinho em fã no palco e não falam tanto...”.

Fred, em entrevista coletiva, após vídeo de beijo polêmico em fã cair na internet.

A revista Viver Brasil comemora sua edição de número 100 em março. Até o dia 24 de fevereiro, você pode votar na pessoa que merece ser a capa da edição. São 100 entrevistados (50 ho-

mens e 50 mulheres) de diferentes idades e classes sociais. www.facebook.com/revistaviverbrasil

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Diferentemente do que foi publicado na reportagem Galaxy versus iPhone, publicada na edição 98, o sistema operacional do Galaxy SIII é o Android 4.1.

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A Vigor Alimentos S/A, empre-sa de lácteos da holding J&F, que também controla a companhia de alimentos JBS, anunciou, por meio de nota, a compra de 50% da Itambé. O acordo foi fechado com a Cooperativa Central dos Pro-dutores Rurais de Minas Gerais Ltda. (CCPR), dona da Itambé. O valor do negócio foi de R$ 410 mi-lhões, que serão investidos para “fortalecer a estrutura de capital e contribuir para o crescimento de uma das mais tradicionais companhias de lácteos do Brasil”. Como resultado da operação, Vi-gor e CCPR passarão a ser sócias e a empresa de alimentos da J&F deterá uma participação de 50% no capital social da Itambé.

“A força da marca Itambé, uma das mais tradicionais marcas do segmento de lácteos no país, será uma das principais alavancas de criação de valor desse investi-

mento”, afi rma o diretor de Rela-ções com Investidores da Vigor, Maurício Hasson, que assina a nota.

A Itambé, de acordo com a Vi-gor, continuará com uma estrutu-ra de capital adequada, processos operacionais e administrativos in-dependentes e gestão totalmente profi ssionalizada. Um novo presi-dente será nomeado para condu-zir a Itambé por essa nova fase, com o desafi o de fortalecer ainda mais todas as marcas da compa-nhia em âmbito nacional. “Nossa aliança com um grupo brasileiro de grande reputação em lácteos nos ajudará no desenvolvimento de novos produtos, adequados às preferências do consumidor bra-sileiro e com a qualidade pela qual somos reconhecidos”, afi rma Jac-ques Gontijo, atual presidente da Itambé. A conclusão da operação está sujeita a algumas condições

precedentes usuais neste tipo de operação, dentre as quais, a apro-vação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A CCPR, controladora da Itambé, estava à procura de um sócio no setor ou um investidor estratégico desde 2011. A Itambé, pelo último ranking divulgado pela Leite Brasil, de 2011, era a ter-ceira maior empresa em captação de leite, com recepção anual de 1,1 milhão de litros de leite, com 8,55 mil produtores e produção de 272 litros de leite por dia. A empresa possui cinco fábricas, sendo qua-tro em Minas Gerais e uma em Goiás, dez centros de distribuição e volume de processamento de mais de 3 milhões de toneladas de leite por ano. A Vigor, nesse ranking, aparece em 10º lugar, com recepção anual de 242,34 mil litros, 1,296 mil produtores e 370 litros de leite por dia.

U Valor do negócio foi de R$ 410 milhões; empresa terá novo presidente

Vigor compra metade da Itambé

6 GERALÁfrica em Desenvolvimento

A relação do continente Africano com o Brasil, no passado, foi a de fornecedor de escravos para mão-de-obra nas plantações e engenhos de cana de açúcar, sustentáculo das economias colonial e imperial. Atualmente, esse cenário está se transformando com o incremento do comércio entre o nosso país e o continente, bem como pelos investimentos das empresas brasileiras em diver-sos setores da economia africana. Tendo em vista esse interesse, os governos africanos têm buscado cada vez mais melhorar o ambiente de negócios e as condições de mercado para os investidores internacionais.

Relatórios como o Doing Business, demons-tram a boa colocação de muitos países africanos no quesito “proteção aos investimentos estran-geiros”, a exemplo de Moçambique que está na 41ª posição, dentre cerca de 180 países.. Estudo recente da conceituada revista The Economist lista vários países africanos dentre os 10 de maior crescimento na última e nesta década. Além disso, a Economist Inteligence (UNIT), aponta que 28, dos 52 países africanos, devem crescer ao menos 5% ao ano até 2016, com destaque para Nigéria, Etiópia, Libéria, Moçambique e Uganda, cujo potencial de crescimento está entre 7,5% e 10%. A taxa de investimentos estrangeiros, o tamanho da população e a velocidade na implantação de reformas foram a base para esse crescimento.

Ao observarem essas condições atrativas, as empresas brasileiras têm aproveitado essa oportunidade para investimentos. Em Moçambi-que, o governo Brasileiro montou uma fábrica de remédios anti-retro-virais e várias empresas já estão instaladas, fazendo do Brasil o maior investi-dor estrangeiro no país nos nove primeiros meses de 2012. Em Angola, país que se destaca como referência petrolífera na África austral, o Brasil se destaca nos investimentos e como parceiro comercial. Em 2011, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os negócios entre Brasil e África somaram U$$ 27, 6 bilhões, enquanto, em 2002, a soma era de, apenas, U$$ 4,3 bilhões.

As reformas tributárias contribuem para o bom momento vivido pelo continente africano, sendo possível destacar as recentes mudan-ças promovidas pelo governo de Angola que implementa medidas com o objetivo de fomentar o investimento na região, bem como as últimas reformas em Moçambique, que vieram com intuito de resguardar os diretos fi scais dos contribuintes, além de limites de impostos mais brandos, dimi-nuindo os encargos para todos os setores.

Entretanto, apesar das vastas possibilidades para investimentos, o Brasil ainda segue devagar, quando o assunto é África. Segundo levantamento feito pela consultoria Ernst & Young, o Brasil ocupa a ultima colocação em uma lista que reúne os 30 países que mais investem no continente africano, respondendo por apenas 0,6% do total de investimentos estrangeiros, atrás dos seus concorrentes dentre os emergentes, como China e Índia. A África precisa ser vista como um continen-te das oportunidades, de crescimento, superando

o antigo paradigma de local arriscado para

investimento, afi nal, muitos são os dados e fatos que comprovam o seu potencial.

Flávio Couto Bernardes

Bernardes & Advogados Associados

o antigo paradigma de local arriscado para

investimento, afi nal, muitos são os dados e fatos que comprovam o seu potencial.

Flávio Couto Bernardes

Bernardes & Advogados Associados

local arriscado para investimento, afi nal, muitos são os dados e fatos que comprovam o seu potencial.

Flávio Couto

ANGELO PETTINATI/AGÊNCIA ESTADO

Tensão em ContagemCerca de 90 presos da Penitenciária de

Nelson Hungria, em Contagem, Região Me-tropolitana de Belo Horizonte, se rebelaram na manhã da quinta-feira, 21. Um agente pe-nitenciário e uma professora foram feitos re-féns. Os condenados pedem a saída do diretor do presídio, alegando estarem sendo vítimas de tortura e espancamento. A penitenciária é a mesma onde o goleiro Bruno Fernandes, réu no desaparecimento e morte de Eliza Samu-dio, está detido.

Pacote de investimentosSetores de infraestrutura, educação, saú-

de, segurança pública e desenvolvimento so-cial receberão R$ 28 bilhões para investimen-tos neste ano e em 2014. O anúncio foi feito pelo governador Antonio Anastasia, na terça (19). Do montante dos recursos, cerca de R$ 9 bilhões são oriundos de operações de créditos

realizadas em 2012, enquanto o restante ad-vém de recursos orçamentários e de empresas controladas pelo governo do estado.

Combate à negligênciaComeçou na sexta-feira, 22, a Campanha

de Prevenção e Enfrentamento à Violência Contra a Pessoa Idosa pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Belo Horizonte terá cartazes em pontos estratégicos e em locais de grande acesso ao público para conscientizar a população de que os idosos devem ser respei-tados e ter seus direitos assegurados. Fôlderes com informações sobre crimes previstos no Estatuto do Idoso também serão distribuídos pela cidade.

Aconteceu na semanaD S ST Q Q S

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LocalizaçãoAvenida do Contorno, esquinacom Getúlio Vargas. O ponto mais surpreendente no bairro mais charmoso da cidade.

Leitos de hotelBH cresce, mas apresenta déficit* em leitos de hotel de qualidade.

Taxa de jurosCom a tendência de queda da SELIC, aplicações financeiras perdem fôlego.

ExperiênciaHá 14 anos a Maio, a Paranasa e aAccor lançam os maiores sucessosem empreendimentos hoteleiros.

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fevereiro de 2013.

Conclusão em

fevereiro de 2014.

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Page 8: Capital do teatro

8 ESPECIAL

Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTAlll

Trezentos mil espec-tadores em dois meses de Campanha de Populariza-ção do Teatro e da Dança. Os números não mentem: o belo-horizontino gosta de assistir a essas peças. M a s h á c o n t r o v é r s i a s sobre isso. Quem está lá na lida, trabalhando dia a dia, ano a ano, acha mais que o público da cidade gosta mesmo é de eventos. É porque a taxa de ocupa-ção das casas durante a Campanha ou o Festival Internacional de Teatro (FIT), que é bianual, não se repete nos demais meses do ano. De março a de-zembro, os teatros têm 2% das cadeiras ocupadas, conforme a Fundação Mu-nicipal de Cultura.

Levantamento feito pelo Ibope Media e divul-gado no fi nal do ano passa-do mostra que, na capital, o público é mais assíduo que em outras capitais. A pergunta da pesquisa, feita entre julho de 2011 e agosto de 2012, entre a população de 12 a 75 anos, era: “você

foi ao teatro/ópera nos últimos 30 dias?”. Dos en-trevistados mineiros, 15% disseram que sim. Foi o percentual mais alto, junto ao do Rio de Janeiro, e acima da média nacional, de 11%. Chama a atenção o fato de os mineiros fi ca-rem à frente de São Paulo.

Os números são bons, mas os profissionais da área lamentam que eles sejam concentrados, no t e mpo e e m peç a s e s-pecíficas. “O público de Belo Horizonte tem boa relação com a Campanha de Popularização e com eventos. Não é um público

que abre o jornal para procurar uma peça de te-atro”, ressalta Magdalena Rodrigues, presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Ge-rais (Sated-MG) e atriz há 35 anos. Ela gostaria que o público entendesse que não é só o que vai para a campanha que é bom.

No fi nal das contas, isso dificulta a sobrevivência dos artistas, já que muitos vivem somente do que ganham com as apresen-tações. Para Magdalena, o público tem se acostu-mado a um tipo de teatro, que é o de comédia. Assim, outras produções, que não estão dentro do estilo, fi cam esquecidas. Ela tam-bém acredita que deveria haver mais intervenção do poder público.

Segundo a presidente do Sated-MG, a Campa-nha, que está na 39ª edi-ção, começou em um for-mato que favorecia mais o artista. Havia kombis espalhadas pela cidade, fazendo a divulgação das peças e vendendo ingres-sos. Além disso, o aluguel

dos teatros era pago pelo governo – na época, o Ser-viço Nacional de Teatro –, assim como havia subsídio nos ingressos, com parte paga pelo poder público. “ E r a u m a p o l í t i c a d e fomento à atividade artís-tica”, diz. Os atores chega-vam a ter carteira assinada e estabilidade financeira. Para Magdalena, seria importante que houvesse uma distribuição mais igualitária dos recursos. “A Campanha hoje é excelen-te, mas, a cada ano, gera mais discrepâncias, com diferenças muito grandes entre os espetáculos”.

De acordo com Cássio Batista Pinheiro de Bar-celos, assessor especial da presidência da FMC, o bom desempenho de Belo Horizonte no teatro tem a ver com o fato de a cidade ter o maior projeto de artes cênicas do país, que é a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. Segundo ele, o FIT, realizado há 11 anos, também é muito bom para o segmento, sempre com aproveitamento máximo dos ingressos disponíveis.

U Números da Campanha de Popularização e do Ibope mostram que o público da

cidade é fã de arte cênica; o problema é que só vai mesmo quando há eventos

BH que ama o teatro

FOTOS: DIVULGAÇÃO

GUTO MUNIZ

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 14:40:44

que abre o jornal para dos teatros era pago pelo

Números da Campanha de PopularizaçãoU

Acredite, um espírito baixou em mim 31.333

Dez maneiras incríveis de destruir seu casamento 14.560

Como sobreviver em festas e recepções de bufê escasso 11.621

O marido da minha mulher 10.989

As barbeiras 8.501

Meu tio é tia 8.425

Perigo, mineiros em férias! 7.230

Os homens querem casar e as mulheres querem sexo 5.769

Alfredo virou a mão 4.338

Os sem-vergonhas 4.294

Números da Campanha

U CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO Campeões de bilheteria – Até 17/2

297.908 154

48 2 MIL até 21/2

espaços participantes profi ssionais envolvidos

espetáculos

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TUDO - BELO HORIZONTE, 23 DE FEVEREIRO A 10 DE MARÇO DE 2013 9 ESPECIAL

NOVA LEI SECA.MAIS RIGOR,MENOS VIOLÊNCIANO TRÂNSITO.Não adianta recusaro bafômetro.

AGORA É TOLERÂNCIA ZERO.

facebook.com/paradapelavida paradapelavida.com.br

Mais do que punir, a Nova Lei Seca tem como objetivo reduzir o número de tragédias no trânsito.Veja o que muda e não corra o risco de se tornar um criminoso como outro qualquer.

Quanto de álcool eu posso consumir? Antes, o condutor alcoolizado só era preso se estivesse com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determinasse dependência. Agora é tolerância zero. Qualquer concentração de álcool no sangue implica as penalidades.

Quais são as penalidades? (até ou igual a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar) Antes, a multa era de R$ 957,70 e o condutor sofria suspensão do direito de dirigir por 1 ano, tinha o carro retido e a habilitação recolhida.

Agora a multa mais que dobrou (R$ 1.915,40) e as demais penalidades continuam as mesmas. Se houver reincidência dentro de 1 ano, a multa é de R$ 3.830,80. Quando passa a ser crime? (acima de 0,34 miligrama de álcool por litro) O condutor pode pegar de 6 meses a 3 anos de cadeia, além de sofrer as demais penas administrativas. Como pode ser comprovado? As provas podem ser obtidas mediante teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, testemunha ou outros meios de atestar em direito admitidos, observada a contraprova.

Para tentar entender por que o belo-horizontino tem esta relação “ambí-gua” com o teatro – ama, mas só vai quando tem evento –, a Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC) vai realizar diagnóstico para investigar o fluxo do público consumidor de artes cênicas na cidade. “O belo-horizontino gosta de teatro. Temos de saber por que ele não tem o mesmo apetite de março a dezembro”, diz Cássio de Barcelos, assessor especial

da presidência da FMC. O diagnóstico será feito por meio de pesquisa de opinião.

Hoje, BH possui 35 es-paços teatrais, duas delas – teatros Marília e Francisco Nunes, que está em obra – são municipais. Também há os centros culturais. O subsídio da prefeitura se concentra no edital para 250 apresentações em cen-tros culturais, e outro para direcionamento de R$ 300 mil para espetáculos em parques e praças.

Fundação de Cultura prepara diagnóstico

A bem-sucedida Cam-panha de Popularização do Teatro e da Dança em Belo Horizonte atingiu a marca de 297.908 espec-tadores até o dia 21 de fe-vereiro, a mais de uma se-mana do encerramento, que será em 3 de março. O número é quase o mesmo do da edição completa de 2012, que teve 303 mil. A expectativa do presidente do Sindicato dos Produ-tores de Artes Cênicas (Sinparc-MG), Rômulo Duque, é de que o público, ao final da Campanha, chegue a 320 mil pessoas.

Segundo ele, neste ano, a Campanha teve mais espetáculos que em 2012, 154, e 48 espaços para receber as peças. Ele destaca a alta frequência do público durante o feria-do de Carnaval, quando cerca de 90% das casas tiveram lotação. Reflexo também do grande núme-ro de pessoas que fi caram na cidade ou que vieram de fora para curtir a folia aqui. Apesar dos bons re-sultados, ele ressalta que ainda é preciso um grande trabalho para que o públi-co vá ao teatro de março a dezembro e a Campanha possa atingir todo o poten-cial de espectadores. Den-tre as ações, ele assinala o empenho do poder públi-co, da mídia e da educação para incentivar as pessoas a irem ao teatro.

Como em todo o ano, o grande sucesso de bilhe-teria é o espetáculo “Acre-dite, um espírito baixou em mim”, em cartaz há 14 anos, que, até 17 de fe-vereiro, já tinha sido visto por 31.333 pessoas. Para Maurício Canguçu, que faz a peça ao lado de Ilívio Amaral, o belo-horizon-tino “ama teatro”, e não apenas as comédias, como é o caso do espetáculo que faz. “Temos ‘A idade da ameixa’, que é um drama, que é um sucesso. Mas não é comédia, as pessoas saem chorando”, diz. Ele também defende que um

Público de 2013 supera o de 2012

trabalho seja feito para melhorar a frequência de março a dezembro, que é um período que afeta a todos os artistas, até mesmo os que fazem grande sucesso. “A gente continua tendo bom pú-blico, não no Minascen-tro, para 1.700 pessoas, mas para 500 pessoas”, diz. Fora isso, a Cangaral, produtora dos dois atores e produtores, tem outros espetáculos em cartaz – cinco no momento – e faz turnê fora da cidade.

panha de Popularização do Teatro e da Dança em Belo Horizonte atingiu a marca de 297.908 espec-tadores até o dia 21 de fe-vereiro, a mais de uma se-mana do encerramento, que será em 3 de março. O número é quase o mesmo do da edição completa de 2012, que teve 303 mil. A expectativa do presidente do Sindicato dos Produ-tores de Artes Cênicas

público consumidor de artes cênicas na cidade. “O belo-horizontino gosta de teatro. Temos de saber por que ele não tem o mesmo apetite de março a dezembro”, diz Cássio de Barcelos, assessor especial

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Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTAlll

Não era só por ser mu-lher. Era por ser mulher e idealista. E militante. Isso na segunda metade do século passado. Nos anos de chumbo. A juventude de quem abandonou fa-mília, amigos e convívio social para se dedicar à luta pela liberdade, sendo do sexo feminino, deixou registros na memória. Sobre como as mulheres que se entregaram à causa viveram aqueles momen-tos, o desconhecimento é quase completo. No livro “Mulheres e militância – Encontros e confron-tos durante a ditadura militar” (editora UFMG), a professora Ingrid Faria Gianordoli-Nascimento, da Psicologia da UFMG, tenta desvendar um pouco como foi isso.

Ela foi atrás de 11 mu-lheres que se engajaram

na luta contra a ditadura. To d a s p a s s a r a m p e l o movimento estudantil e tinham como pensamento comum o outro. “Tinham valor forte de responsabi-lidade social e conserva-ram isso”, diz Ingrid, que realizou a pesquisa em parceria com a Ufes e as pesquisadoras Zeidi Trin-dade, da Ufes, e Maria de Fátima Santos, da UFPE.

A afi rmação “e conser-varam isso” vem embasa-da no contato com cada uma delas, separadas e reunidas, depois de mais de 40 anos. “Foi muito emocionante. Não segu-rei. Chorei junto”, conta. Segundo a pesquisadora, elas mantiveram o espírito humanista nas carreiras que seguiram. Conclu-íram curso superior e se tornaram médicas, advogadas, jornalistas ou funcionárias públicas.

Os nomes foram pre-servados. Elas eram jovens

entre 17 e 21 anos. Foram integrantes de organiza-ções, como Ação Popular e PC do B e todas foram torturadas. Entre as entre-vistadas – nove entraram para o livro –, houve quem foi presa e torturada em Minas. “Faziam ‘gincana’ para ver quem conseguia fazer com que ela reve-lasse algo”. Houve quem passou pela Casa da Mor-te, em Petrópolis. Duas foram presas grávidas, mas conseguiram salvar o bebê. Vivem em estados diferentes, mas tiveram alguma militância no ES.

U “Mulheres e militância”, da pesquisadora Ingrid Faria, da UFMG, conta como as militantes viveram a ditadura e sobreviveram a ela

Memórias femininas FOTOS: DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 23 DE FEVEREIRO A 10 DE MARÇO DE 201310 BRASIL

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Vidas retomadasApesar dos momen-

tos difíceis que viveram – muitas passaram anos no exílio –, as 11 mulhe-res entrevistadas conse-guiram “ressignifi car” a vida delas e estão bem, porque compreenderam q u e p r e c i s a v a m d a r continuidade à vida ou retomá-la, observa a pes-quisadora Ingrid Faria. Com o reencontro e com o ato de falar daqueles momentos, houve entre-vistadas que consegui-ram compreender ou ver de outra forma alguma

situação que não estava bem-defi nida, conta.

Foi o caso de duas mili-tantes presas juntas, mas com diferenças devido às suas origens. Uma era muito rica e outra, pobre. A primeira rejeitava a comida da prisão, para não “comer a comida dos militares”. A segunda pedia comida o dia intei-ro. A mais rica não lia as revistas que os militares davam. A segunda lia. Isso causava divergência. No reencontro, as duas con-seguiram resolver essas questões.

N e m t o d a s f o r a m presas juntas ou se co-nheciam antes. Havia d o i s g r u p o s , u m q u e militou junto após 1968 e foi preso em 1971. E outro que militou a partir de 1964 e foi preso ou se devencilhou do movi-mento a partir de 1970. No reencontro, muitas, “enfim”, conheceram alguma militante “fa-mosa” na época. O livro traz histórias profundas, como a de uma mulher que foi para o exílio e dei-xou a fi lha aqui. Quando tentou, não conseguiu retomar o contato com a menina. E de outras que nunca haviam falado do passado de militância para a família.

“Faziam ‘gincana’ para ver quem conseguia fazer

com que ela revelasse algo”

Ingrid Faria

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TUDO - BELO HORIZONTE, 23 DE FEVEREIRO A 10 DE MARÇO DE 2013 11 CULTURA

Boa notícia para os apreciadores de música c l á s s i c a . A O r q u e s t r a Filarmônica de Minas Gerais reinicia as ativi-dades agora, no dia 26 de fevereiro, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes. O grupo, que neste mês completa cin-co anos, preparou uma série de concertos com convidados conhecidos do público.

A Orquestra abrirá a noite com “Sons inova-dores”, de José Carlos Amaral Vieira. A segunda a p r e s e n t a ç ã o c o n t a r á com a presença ilustre do premiado pianista bra-sileiro José Feghali, em sua terceira apresentação

pela Orquestra Filarmô-nica de Minas Gerais, desta vez interpretando o “Concerto nº 2” em sol menor, de Saint-Saëns. O fi nal da noite não poderia terminar melhor. Marcos Arakaki entrará em cena com o popular “Bolero”, do francês Maurice Ravel. Ainda no programa está a emocionante “Sinfonia nº 9”, de Shostakovich, também interpretada por Arakaki.

Criada para tornar-se um grupo de excelência art ís t ic a, a Orq ues t r a chega a sua sexta tem-porada e, em sua pro-gramação, apresenta ao público obras clássicas do repertório sinfônico

e produções contempo-râneas, inclusive peças raramente executadas. O grupo reúne convidados de renome nacional e internacional. Além de se apresentar regularmente em duas séries no Palácio das Artes, em Belo Hori-zonte, o grupo participa dos principais eventos de música clássica do país e promove ações de estímu-lo à música, abrindo por-tas para jovens regentes.

U José Feghali comanda noite especial da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Reabertura em grande estilo

RAFAEL MOTTA

DIVULGAÇÃO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais - 2013Data: 26 de fevereiro, às 20h30 Local: Grande Teatro do Palácio das ArtesC o n v i d a d o s : M a r c o s Arakaki, regente, e José Feghali, piano Programação:“Sons inovadores”, de José Carlos Amaral Vieira“Concerto para piano nº 2” em sol menor, op. 22, de Saint- Saëns “Sinfonia nº 9”, em mi bemol maior, op. 70, de Shostakovich “Bolero”, de Maurice RavelIngressos: R$ 60 (Plateia 1), R$ 46 (Plateia 2) e R$ 30 (Plateia superior). A meia--entrada é só para estudan-tes e maiores de 60 anos, mediante comprovação. Informações: (31) 3236 7400

SERVIÇO

Dicas...para você se divertir em BH

1.

3.

O cantor e compositor Ricardo Aleixo, que é também poeta e artista visual e sonoro, vai fazer duas participações na Casa da Ópera, no Memo-rial Minas Gerais Vale, no dia 24 de fevereiro, às 11 horas e às 13 horas, dentro do projeto “Sarau do Memorial”. O tema da apresentação é “Impossível nunca ter tido um rosto”. Ele estará acompanhado da poetisa Mariana Botelho. O museu fi ca na praça da Liberdade, s/nº, na esquina com rua Gonçalves Dias. Informações: www.memorialvale.com.br.

O projeto “Encontro com o autor” vai receber o jornalista e escritor Marcelo Duarte para a palestra “Literatura de Almanaque – A curiosidade na for-mação de leitores”. Em seguida, ele faz bate-papo sobre seu livro “O guia dos curiosos”. O evento será no dia 26 de fevereiro, às 19h, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte. As inscrições, gratuitas e com vagas limitadas, podem ser feitas no site encontrocomoautor.blogspot.com.

Sarau no Memorial Minas Gerais

Autor dos curiosos

2.Sérgio Mallandro é o convidado de estreia da

nova temporada do Mercado do Riso, em Belo Hori-zonte. O “Rei do glu-glu” tem encontro marcado com os mineiros, no Teatro Sesiminas, nos dias 23 e 24 de março (sábado às 19h e domingo às 18h), com o stand up “Sérgio Mallandro – Sem censura”. Com duração aproximada de 80 minutos, o humorista v a i trazer ao palco histórias engraçadas que marcaram sua trajetória na TV brasileira. Ingressos a R$ 80 (in-teira) e R$ 40 (meia), à venda na bilheteria do teatro Sesiminas e no site www.ingressorapido.com.br. Informações: (31) 3241-7181/3889-2003.

Boasrisadas

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TUDO - BELO HORIZONTE, 23 DE FEVEREIRO A 10 DE MARÇO DE 2013 12 CINEMA

1 CINEMARK BH SHOPPING – RODOVIA BR-356, 3.049, BELVEDERE – TELEFONE: 4005 1414Sala 1 – Django Livre – 19h40; Royal Opera House – 14h, 19h; João e Maria: caçadores de bruxas 3D (Dub) – 13h10; João e Maria: caçadores de bruxas 3D – 17h30; As aventuras de Tadeo 3D (Dub) – 15h20 Sala 2 – Duro de Matar: um bom dia para morrer – 13h50, 16h10, 18h30, 20h50 Sala 3 – As aventuras de Tadeo 3D – 13h; Cirque Du Soleil: os outros mundos 3D – 15h10, 17h20, 19h30, 21h40 Sala 4 – Duro de matar: um bom dia para morrer - 13h30, 15h40, 18h, 20h20 Sala 5 – Tainá 3: a origem – 13h20, 18h40; A hora mais escura – 15h30, 20h40 Sala 6 – De pernas pro ar 2 – 13h15, 15h25, 17h40; Lincoln – 19h50 Sala 7 – O lado bom da vida – 12h, 14h40, 17h50, 20h30 Sala 8 – Duro de matar: um bom dia para morrer – 14h30, 16h50, 19h10, 21h50 Sala 9 – O voo – 13h40; O dobro ou nada – 16h30, 18h50, 21h Sala 10 Meu namorado é um zumbi – 12h50, 15h; Indomável Sonhadora – 17h10, 19h20, 21h30. Ingressos de R$ 11 a R$ 25.

1 CINEMARK DIAMOND MALL – AVENIDA OLEGÁRIO MACIEL, 1.600, LOURDES – TELEFONE: 4005 1414Sala 1 – O lado bom da vida – 13h40, 16h20, 19h, 22h Sala 2 – Os miseráveis – 13h20, 16h40, 20h Sala 3 – De pernas pro ar 2 – 21h20; Tainá 3 – 12h, 14h, 16h, 18h Sala 4 – Elefante branco – 21h40; Lincoln – 11h40, 15h, 18h20, 21h40 Sala 5 – O voo – 11h20, 14h20, 17h20, 20h40 Sala 6 – Django livre – 15h20, 21h; João e Maria: caçadores de bruxas 3D – 13h, 18h40. Ingressos de R$ 11 a R$ 25.

1 USIMINAS BELAS ARTES – RUA GONÇALVES DIAS, 1.581, LOURDES – TELEFONE: (31) 3252 7232Sala 1 – Amor – 14h, 16h30, 19h, 21h20 Sala 2 – Liv & Ingmar – uma história de amor – 14h10, 16h, 19h40, 21h30; E se vivêssemos todos juntos – 17h50 Sala 3 – De coração aberto – 14h30, 19h15; O amante da rainha – 16h20, 21h15 (exceto sábado – 23/02); Barbara (pré-estreia) – 21h30 (somente sábado – 23/02).Ingressos de R$ 10 a R$ 15.

1 CINEART SHOPPING CIDADE – RUA RIO DE JANEIRO, 910, CENTRO – TELEFONE: (31) 3264 5959Sala 1 – De pernas pro ar 2 – 13h, 15h; Inatividade Paranormal – 17h, 19h, 21h - Sala 2 – As aventuras de Pi – 13h15; Lincoln – 15h40; O voo -18h30, 21h Sala 3 – O dobro ou nada - 14h30,16h30,18h30,20h30

Sala 4 – As aventuras de Tadeo 3D – 13h15; Duro de matar: um bom dia para morrer – 15h,17h,19h, 21h10 Sala 5 – O Reino Gelado 3D – 13h40,15h25,17h10; João e Maria: caçadores de bruxas 3D – 19h Sala 6 – Tainá 3 – 12h, 13h30,15h15; João e Maria: caçadores de bruxas 3D – 17h,18h50,20h45 Sala 7 – Duro de matar: um bom dia para morrer – 11h50, 14h, 16h15,18h30, 20h50 Sala 8 – O lado bom da vida - 13h30, 18h; Meu namorado é um zumbi – 16h, 20h30.Ingressos de R$ 8 a R$ 22.

1 CINEART SHOPPING DEL REY – AVENIDA CARLOS LUZ, 3.001, CAIÇARA – TELEFONE: (31) 3264 5959 Sala 1 – As aventuras de Tadeo 3D – 13h10; João e Maria: caçadores de bruxas 3D – 15h10, 17h10, 19h10, 21h10 Sala 2 – O Reino Gelado 3D – 13h, 14h45, 15h10, 16h45; Cirque Du Soleil: outros mundos 3D – 18h15, 20h15, 22h15 Sala 3 – Duro de matar: um bom dia para morrer -14h10, 16h20, 18h30, 20h40, 22h40 Sala 4 – O lado bom da vida - 12h50, 18h15; Os Miseráveis – 15h10, 20h30 Sala 5 – Tainá 3 – 13h20; O dobro ou nada – 15h, 17h, 19h, 21h, 22h50 Sala 6 – João e Maria: caçadores de bruxas – 13h10, 15h20, 17h30, 19h20, 21h10, 23h Sala 7 – De Pernas pro Ar 2 – 14h, 16h; O Voo – 18h, 20h50. Ingressos de R$ 7 a R$ 23.

1 CINEART BOULEVARD SHOPPING – AVENIDA DOS ANDRADAS, 3.000, SANTA EFIGÊNIA – TELEFONE: (31) 2571 7538Sala 1 – O voo – 13h, 18h15; O lado bom da vida – 13h30, 20h45 Sala 2 – Indomável sonhadora – 13h30,15h30,17h30; Cirque Du Soleil: outros mundos 3D – 19h15, 21h15 Sala 3 - Para maiores – 13h, 18h; A hora mais escura – 15h, 20h - Sala 4 – Duro de matar: um dia para morrer – 14h30,16h40,18h50, 21h Sala 5 – De pernas pro ar 2 – 13h30, 15h30; Os miseráveis – 17h30, 20h30 Sala 6 – As aventuras de Tadeo 3D – 13h15, 15h15; João e Maria: caçadores de bruxas 3D – 17h15, 19h15, 21h10. Ingressos de R$ 8 a R$ 24.

1 CINEART PARAGEM – SHOPPING PARAGEM – AVENIDA MÁRIO WERNECK, 1.360, BURITIS – TELEFONE: (31) 3378 0216/ 3377 2552Sala 1 – Cirque Du Soleil: outros mundos 3D – 17h, 19h, 21h20; As aventuras de Tadeo 3D – 15h, 13h40, 15h30; João e Maria: caçadores de bruxas 3D – 17h30, 19h30, 21h20 Sala 2 – Duro de matar: um bom dia para morrer – 14h30,16h45,19h10,21h30 Sala 3 – De pernas pro

ar 2 – 14h20,16h30; Para maiores – 18h40, 20h50 Sala 4 – Tainá 3 – 14h00, 15h50; Lincoln – 17h40, 20h45 Sala 5 – O voo – 14h10, 16h45; O lado bom da vida – 19h20, 21h40. Ingressos de R$ 11 a R$ 22.

1 CINEMARK PÁTIO SAVASSI – AVENIDA DO CONTORNO, 6.061, SÃO PEDRO – TELEFONE: (31) 3209 0079Sala 1 – A hora mais escura – 11h00, 14h20, 17h50, 21h10; Sala 2 – Django livre – 19h05; O voo – 13h15, 16h10, 22h30; Flores do Oriente – 19h05 Sala 3 – Royal Opera House – 14h, 19h; João e Maria: caçadores de bruxas 3D – 19h40, 22h; O Reino Gelado 3D (Dub) – 13h00, 15h30, 17h30 Sala 4 – O Meu namorado é um Zumbi – 12h50, 15h05, 17h20, 22h15; As Aventuras de Tadeo 3D (Dub) – 19h50 Sala 5 – Duro de Matar: um bom dia para morrer – 13h10, 15h40, 18h, 20h30 Sala 6 – Lincoln – 13h20; Duro de Matar um bom dia para morrer – 16h40, 19h15, 21h30 Sala 7 – O lado bom da vida – 12h20, 15h, 17h40, 20h20 Sala 8 – Os Miseráveis – 11h30, 15h10, 18h30, 21h50. Ingressos de R$ 11 a R$ 25.

1 CINEART MINAS – AVENIDA CRISTIANO MACHADO, 4.000, UNIÃO – TELEFONE: (31) 2111 8851Sala 1 - As aventuras de Tadeo 3D - 13h; João e Maria 3D 15h, 17h, 19h, 21h Sala 2 – Monstros S.A 3D (Dub) – 13h30; O Reino Gelado 3D (Dub) – 15h35 -17h20 – 19h10; Meu namorado é um zumbi – 20h45 Sala 3 – Tainá 3 – 13h40,15h30,17h20; Inatividade Paranormal (Dub) – 19h05, 20h50 Sala 4 - Duro de Matar: um bom dia para morrer (Dub) – 14h , 16h10, 18h20, 20h30 Sala 5 – Fogo contra fogo (Dub) – 15h; Lincoln – 17h, 20h Sala 6 De Pernas pro Ar 2 – 13h50, 18h30; O lado bom da vida – 16h, 20h50Ingressos de R$ 10 a R$ 23.

1 CINEART PONTEIO – PONTEIO LAR SHOPPING - RODOVIA BR-356, 2.500 - SANTA LÚCIA – TELEFONE: (31) 3264-5959Sala 1 – O amante da rainha – 13h40, 16h10, 18h45, 21h30 Sala 2 – Indomável sonhadora – 15h, 17h, 19h, 21h15 Sala 3 – Lincoln – 14h40; Os miseráveis – 17h50, 21h; Sala 4 – As sessões – 14h30, 16h40; O lado bom da vida – 18h50 – 21h40Ingressos de R$ 13 a R$ 46.

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Page 13: Capital do teatro

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Sala de embarque

Você pode comemorar os resultados do trabalho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nos últimos dois anos, ela trabalhou pelo fim das desigualdades e pela promoção social, beneficiando todos os mineiros. Também lutou contra as drogas, buscou mais recursos para a saúde, promoveu a cidadania e defendeu um novo pacto federativo e a renegociação da dívida dos Estados com a União

para garantir mais recursos para Minas.

Acesse o portal www.almg.gov.br e conheça todas as realizações da Assembleia para que 2013 seja ainda melhor para todos os mineiros.

Assista à TV Assembleia – em BH, canal 35 UHF

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA TRABALHA PARA TRANSFORMAR NOSSOS SONHOS EM REALIDADE

Você pode comemorar os resultados do trabalho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nos últimos dois anos, ela trabalhou pelo fim das desigualdades e pela promoção social, beneficiando todos os mineiros. Também lutou contra as drogas, buscou mais recursos para a saúde, promoveu a cidadania e defendeu um novo pacto federativo e a renegociação da dívida dos Estados com a União

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Page 14: Capital do teatro

INGREDIENTESPARA O PEIXEl 4 postas grandes de gurujubal ½ unidade cebola repicadal 1 pitada de alecriml 1 pitada de tomilhol 1 dente de alho amassadol 1 de colher de café de sal

PARA OS LEGUMESl 2 unidades de cenoura l 100 g de vageml 200 g brócolisl 1 colher de café de sall 1 colher de sopa de azeite

PARA O MOLHOl 1 colher de sopa de azeitel 1dente de alho amassadol 1 colher de café de sall 1 colher de sopa de farinha sem glútenl 2 xícaras de chá de águal 1 colher de sobremesa de salsinha picadal 1 colher de café de raspas de limão-sicilianol 3 colheres de sopa de caldo de limão-siciliano

MODO DE PREPAROPARA O PEIXE

Temperar o peixe com a cebola, alho, sal, uma pitada de alecrim e tomilho. Depois assar o peixe (em um envelope de papel alumínio).

PARA OS LEGUMESCortar a vagem e a cenoura em diagonal, o brócolis em mini e colocar o buquê em água fervente por quatro minutos. Escor-rer e saltear no azeite. Acrescentar o sal.

PARA O MOLHORefogar o alho no azeite. Acrescentar a farinha diluída na água, o limão e o sal. Deixar ferver e acrescentar a salsinha e as raspas de limão.

U Quaresma é bom momento para experimentar pratos sem carne; receitas criativas e bem-elaboradas ajudam no período de jejum

Sem carne e com sabor

FOTOS: DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 23 DE FEVEREIRO A 10 DE MARÇO DE 2013 14 GASTRONOMIA

INGREDIENTESMASSAl 1,5 kg de batatal 1 pacote de farinha de trigo tipo com fermentol 1 colher de sopa cheia de Manteigal Sal a gosto

RECHEIOl 300 g de presunto de soja picadol 500 g de muçarela picadol 3 a 4 tomates picadosl 100 g de azeitona

picadol Oréganol Azeite

MODO DE PREPAROMASSACozinhe e amasse a batata. Depois, adicio-ne farinha e manteiga, enquanto a batata ainda está quente. Coloque sal a gosto. Em seguida, mis-ture bem os ingredientes. Quando a massa estiver pronta, divida-a em duas partes. Uma para forrar

o tabuleiro e outra para tampar depois de rechear.

RECHEIOMisture bem todos os componentes de recheio e coloque-os no tabuleiro forrado. Por último, coloque a segunda parte da massa para tampar o recheio. Para ficar mais bonito, pin-cele a massa com gema. O último passo é colocar no forno por aproximadamente 30 minutos. Rende um tabuleiro grande.

FOCACCIA VEGETARIANA Receita do restaurante San Ro

PEIXE AO MOLHO DE LIMÃO SICILIANO COM LEGUMES Receita do Manjar Alimentos

CREPE DE RICOTA E DAMASCOReceita do restaurante Mandala

INGREDIENTESMASSAl 200 ml de leitel 1 ovo inteirol 100 g de creme de leitel 70 g de farinha de trigo

RECHEIOl 200 g de ricota ralada final 100 g de damasco cortado em pedaços pequenosl 1 xícara de café de triguilho hidratadol 1 pitada de sall 1 pitada de garam masalal 100 g de creme de leite

MOLHOl 2 colheres de óleo de boa qualidade,l 1 cebola pequena cortada miudinha,l 1 dente de alho pequeno amassado,l 1 tomate grande cortado em cubos,

l 1 pitada de sal,l Folhas de manjericão.

MODO DE PREPAROBata os ingredientes da massa no liquidificador. Misture os ingre-dientes do recheio até ficar homo-gêneo. Para fazer o molho, basta refogar a cebola e o alho. Depois, coloque o restante dos ingredien-tes e deixe-os no fogo baixo até amolecer o tomate. O prato serve quatro porções.

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Page 15: Capital do teatro

ÁRIES 20/3 a 19/4 l Normalmente o ariano se expressa agindo e, nesses dias, ele pode perceber que a sua ação se dará por meio de palavras. Pondere as palavras e cuide para que sua comunicação seja sempre construtiva.

TOURO 20/4 a 20/5 l O seu trabalho ganha destaque nesse momento e o céu colabora para que o período seja repleto de sucesso.

GÊMEOS 21/5 a 20/6 l Observe a tendência a se expressar de forma agressiva e veja se isso tem trazido os resultados que você queria.

CÂNCER 21/6 a 22/7 l Muitas vezes a sexualidade é vista pelo mundo como uma fonte de prazer físico apenas. No entanto, o compartilhar deste momento tão poderoso pode trazer à tona muitos sentimentos e mudanças na vida cotidiana.

LEÃO 23/7 a 22/8 l As suas crenças e os seus valores estão sendo colocados à prova. Será que você realmente sustenta tudo aquilo que pensa ou será que as suas ideias são dissolvidas diante da menor difi culdade?

VIRGEM 23/8 a 22/9 l Tudo no lugar, atitudes corretas, dia a dia dentro do esperado. Como você gostaria que a vida fosse assim, não é? Não caia nessa cilada emocional.

LIBRA 23/9 a 22/10 l Caso você ainda não esteja feliz com a imagem social que tem passado ao seu meio, aproveite os próximos dias para cuidar desse setor.

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 lExiste uma forte energia segurando as suas ações no mundo ligadas à sociedade e isso está acontecendo para que você tenha tempo e oportunidade de cuidar de questões familiares.

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 l Grande tensão envolvendo o seu emocional, suas questões de trabalho, principalmente se o trabalho tiver algum envolvimento familiar.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 l Aproveite o ótimo momento emocional da semana e expresse aquilo que você realmente é. Lembre-se de que a verdade é curadora e através dela tudo é possível.

AQUÁRIO 21/1 a 18/2 l Por mais que você queira cuidar de outros setores da sua vida, existe uma Vênus querendo que você cuide das questões afetivas.

PEIXES 19/2 a 20/3 l O Sol possibilita a resolução de muitas questões que há tempos vêm lhe tirando a paz e a tranquilidade. Lembre-se de que a sua vontade é soberana.

HO

SC

OP

O CÉU DA SEMANA Semana de muita ação, momento de colocar a mão na massa e executar tudo o que foi planejado. Esteja atento apenas para não ser impulsivo.

PR

EVIS

ÃO

DO

TEM

PO CIDADE

Sábado23

Segunda25Domingo24

Terça26

Quarta27

Quinta28

Sexta10

Belo Horizonte

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Rio de Janeiro

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38º Min.:

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São Paulo

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Brasília

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hA BOA NOTÍCIA

O Bolsa Família terá a inclusão de mais 2,5 mi-lhões de benefi ciários a partir de março. Com a ampliação do Brasil Sem Miséria, o governo federal pretende tirar 22 milhões de pessoas da extrema pobreza. Os recursos somam R$ 733 milhões.

Bolsa Família para mais

2,5 mi

hA MÁ NOTÍCIAUm boliviano de 14 anos morreu na quarta-feira (20), após ser atingido por um sinalizador durante o jogo entre Corinthians e San José, na Bolívia, pela Liber-tadores. Imagens de TV mostraram que o artefato foi lançado por um torcedor do time paulista.

Torcedor morre em jogo do Corinthians

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