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Capítulo 1 - Introdução Capítulo 1 1. Introdução ................................................................................................................... 3 1.1. Familiarizando-se com o sistema ....................................................................... 3 1.1.1. Como obter ajuda? .................................................................................... 3 1.1.2. Ajuda On-Line ............................................................................................ 3 1.2. Conhecendo seu sistema ................................................................................... 3 1.3. Especificações técnicas do aparelho ................................................................. 4 1.4. Especificações técnicas do computador ............................................................ 4 1.5. Sistema de armazenamento de dados (backup) ............................................... 4 Conceitos básicos .......................................................................................................... 5 1.6. O Sistema CT2000 e suas Operações .............................................................. 5 1.7. Ligando e desligando o sistema ......................................................................... 5 1.8. Utilizando o teclado ............................................................................................ 6 1.9. Utilizando o mouse ............................................................................................. 6 1.10. Imprimindo ........................................................................................................ 7 1.11. Acessando a Ajuda ........................................................................................... 7 Cadastros/Alteração/Exclusão e Localização de médicos e pacientes ........................ 8 1.12. Dados do médico .............................................................................................. 8 1.12.1. Cadastro/Alteração/Exclusão de médico ................................................. 8 1.12.2. Localizando médico ................................................................................. 8 1.13. Dados dos pacientes ........................................................................................ 9 1.13.1. Cadastro/Alteração/Exclusão de pacientes ............................................. 9 1.13.2. Localizando Pacientes ........................................................................... 10 2. O Exame ................................................................................................................... 11 2.1. Digitalizar ou capturar a imagem ...................................................................... 11 2.2. Detectando os anéis ......................................................................................... 14 2.3. Editando os anéis ............................................................................................. 14 2.4. Inserindo e Editando a marcação da pupila ..................................................... 15 2.5. Visualizando o mapa ........................................................................................ 17 2.6. Escala Personalizada ....................................................................................... 18 2.7. Gravando um exame ........................................................................................ 18 3. Os diferentes tipos de mapa ..................................................................................... 19 3.1. Tipos de escala ................................................................................................ 19 3.2. Mapa Axial ....................................................................................................... 20 3.3. Mapa Refrativo ................................................................................................. 23 3.4. Mapa Tangencial .............................................................................................. 24 3.5. Mapa de Elevação ............................................................................................ 25 3.5.1. Personalizações – Escala e Raio de Curvatura Médio ........................... 25 3.6. Mapa Duplo ...................................................................................................... 26 3.7. MultiMapas ....................................................................................................... 27 3.8. Mapa Diferencial ............................................................................................... 29 4. Utilitários do sistema ................................................................................................. 31 4.1. Backup .............................................................................................................. 31 4.1.1. Backup 'Manual' ....................................................................................... 31 4.1.2. Backup Automático .................................................................................. 32 4.1.3. Restauração do backup ........................................................................... 32 4.1.4. O CD-RW ................................................................................................. 33 4.2. Calibração ........................................................................................................ 35 4.3. Navegador do CT2000 .................................................................................... 36 4.3.1. Como funciona o navegador .................................................................... 36 4.3.2. Novo Exame ............................................................................................. 37 4.3.3. Excluir Exame .......................................................................................... 37 4.3.4. Rever Exame ........................................................................................... 37 1

Capítulo 1 - Introdução - Fabrica de equipamentos ... · O backup pode ser realizado de maneira manual ou ... botão 'Power' localizado da face frontal de seu ... excluir os dados

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Capítulo 1 - Introdução

Capítulo 11. Introdução ................................................................................................................... 3

1.1. Familiarizando-se com o sistema ....................................................................... 3 1.1.1. Como obter ajuda? .................................................................................... 3 1.1.2. Ajuda On-Line ............................................................................................ 3

1.2. Conhecendo seu sistema ................................................................................... 3 1.3. Especificações técnicas do aparelho ................................................................. 4 1.4. Especificações técnicas do computador ............................................................ 4 1.5. Sistema de armazenamento de dados (backup) ............................................... 4

Conceitos básicos .......................................................................................................... 5 1.6. O Sistema CT2000 e suas Operações .............................................................. 5 1.7. Ligando e desligando o sistema ......................................................................... 5 1.8. Utilizando o teclado ............................................................................................ 6 1.9. Utilizando o mouse ............................................................................................. 6 1.10. Imprimindo ........................................................................................................ 7 1.11. Acessando a Ajuda ........................................................................................... 7

Cadastros/Alteração/Exclusão e Localização de médicos e pacientes ........................ 8 1.12. Dados do médico .............................................................................................. 8

1.12.1. Cadastro/Alteração/Exclusão de médico ................................................. 8 1.12.2. Localizando médico ................................................................................. 8

1.13. Dados dos pacientes ........................................................................................ 9 1.13.1. Cadastro/Alteração/Exclusão de pacientes ............................................. 9 1.13.2. Localizando Pacientes ........................................................................... 10

2. O Exame ................................................................................................................... 11 2.1. Digitalizar ou capturar a imagem ...................................................................... 11 2.2. Detectando os anéis ......................................................................................... 14 2.3. Editando os anéis ............................................................................................. 14 2.4. Inserindo e Editando a marcação da pupila ..................................................... 15 2.5. Visualizando o mapa ........................................................................................ 17 2.6. Escala Personalizada ....................................................................................... 18 2.7. Gravando um exame ........................................................................................ 18

3. Os diferentes tipos de mapa ..................................................................................... 19 3.1. Tipos de escala ................................................................................................ 19 3.2. Mapa Axial ....................................................................................................... 20 3.3. Mapa Refrativo ................................................................................................. 23 3.4. Mapa Tangencial .............................................................................................. 24 3.5. Mapa de Elevação ............................................................................................ 25

3.5.1. Personalizações – Escala e Raio de Curvatura Médio ........................... 25 3.6. Mapa Duplo ...................................................................................................... 26 3.7. MultiMapas ....................................................................................................... 27 3.8. Mapa Diferencial ............................................................................................... 29

4. Utilitários do sistema ................................................................................................. 31 4.1. Backup .............................................................................................................. 31

4.1.1. Backup 'Manual' ....................................................................................... 31 4.1.2. Backup Automático .................................................................................. 32 4.1.3. Restauração do backup ........................................................................... 32 4.1.4. O CD-RW ................................................................................................. 33

4.2. Calibração ........................................................................................................ 35 4.3. Navegador do CT2000 .................................................................................... 36

4.3.1. Como funciona o navegador .................................................................... 36 4.3.2. Novo Exame ............................................................................................. 37 4.3.3. Excluir Exame .......................................................................................... 37 4.3.4. Rever Exame ........................................................................................... 37

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Capítulo 1 - Introdução

4.3.5. Emissão de Laudos ................................................................................. 38 4.4. Ferramentas ..................................................................................................... 39

4.4.1. Módulo ..................................................................................................... 39 4.4.2. Configurações do Windows ..................................................................... 39 4.4.3. Dados da Clínica ...................................................................................... 40

4.5. Ajuda do CT2000 ............................................................................................. 40 5. Lente de contato ....................................................................................................... 41

5.1. A tela do módulo lente de contato .................................................................... 41 5.2. Métodos de prescrição da lente de contato ..................................................... 42

5.2.1. Caixa de prova ......................................................................................... 42 5.2.2. Dados da Refração .................................................................................. 43 5.2.3. Dados da Prescrição ................................................................................ 44

5.3. Mapas e gráficos .............................................................................................. 44 5.3.1. Mapa Axial ............................................................................................... 44 5.3.2. Mapa de Fluoresceína ............................................................................. 44 5.3.3. Gráfico com relação ao meridiano ........................................................... 45 5.3.4. Gráfico com relação à circunferência ...................................................... 45

5.4. Imprimir dados da lente de contato .................................................................. 45 6. Módulo de Ortoceratologia (Opcional) ...................................................................... 46

6.1. Realizando um novo exame de Ortoceratologia ............................................. 46 6.1.1. Começando um exame ............................................................................ 46

6.2. Capturando Imagens ........................................................................................ 47 6.3. Processando as imagens no módulo de ortoceratologia ................................. 48 6.4. Visualizando dados da Ortoceratologia ........................................................... 51 6.5. Salvando os dados da Ortoceratologia ............................................................ 52 6.6. Rever exames de ortoceratologia .................................................................... 53

7. Resolvendo e/ou Detectando Problemas ................................................................. 54 8. Assistência Técnica .................................................................................................. 55 9. Termo de garantia ..................................................................................................... 56 56

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Capítulo 1 - Introdução

1. Introdução

1.1.Familiarizando-se com o sistema

1.1.1. Como obter ajuda?

O CT2000 é um sistema que oferece 4 opções para obtenção de ajuda quando necessária:

• Ajuda on-line, a qual pode ser acessada a partir de qualquer das telas do sistema pressionando-se a tecla F1;

• Manual do usuário no qual estão descritos passo-a-passo todos os procedimentos e funções do CT2000;

• Através de contato telefônico direto com o suporte técnico;• Em nossa home-page, existe a área de suporte técnico, a qual pode ser

acessada pelo usuário e o contato feito através de e-mail.

1.1.2. Ajuda On-Line

A cada uma das telas do sistema CT2000 estão associados tópicos de ajuda, os quais podem ser acessados a qualquer momento durante a execução do programa, pressionando a tecla F1.

1.2.Conhecendo seu sistema

O CT2000 é um sistema que permite a realização de exames precisos e inteiramente confiáveis além de possuir um equipamento de fácil manuseio permitindo rapidez na execução dos mesmos. Para isto, conta com as seguintes características:

• Movimentação da cúpula (Anéis de Plácido) pode ser feita pelo teclado numérico através da utilização do mouse;

• Câmeras laterais permitindo precisão na focalização da imagem durante a realização do exame;

• Processa rapidamente os mapas topográficos;• Mapas Axial e Tangencial de fácil interpretação;• Fácil calibração;• Maior número de exames no disco de backup.

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Capítulo 1 - Introdução

1.3.Especificações técnicas do aparelho

• Metodologia - disco de Plácido - 16 anéis• Número de pontos analisados: 6000• Distância de trabalho: 100 mm• Campo de visão: 10.5 a 14.5 mm• Eixo: 0 a 360 graus• Faixa de dioptrias: 9-99 D• Resolução: 0,1 D• Reprodutibilidade: +/- 0,15 D• Alimentação: 110/220 V, 50-60 Hz• Consumo: 110 W• Dimensões e peso: 44 X 35 X 52 (cm) /24Kg• Sistema de exibição da imagem constituído de três CCDs (1 central e 2 laterais)

1.4.Especificações técnicas do computador

O computador possui as seguintes características:

• Processador 700 Mhz ou superior;• 32 Mb memória RAM ou mais ;• HD de no mínimo 10Gb;• Drive para ZIP de 100 MB• Drive para disquete de 3 1/2 1.44 MB• Teclado 101 teclas compatíveis c/ Windows 98• Mouse padrão• Monitor de 15" colorido tela semi-plana• Windows 98 ™• Impressora jato de tinta colorida• Leitor de CD ROM

1.5.Sistema de armazenamento de dados (backup)

O CT2000 pode realizar uma cópia de segurança dos exames já realizados.Esta cópia de segurança, backup, utiliza um ZipDisk com capacidade de

armazenamento de 3500 (três mil e quinhentos) exames ou CD-RW com capacidade de 20000 exames em média. Ao término desta capacidade, o sistema solicitará um outro disco para a realização da(s) próxima(s) cópia(s) de segurança.

O backup pode ser realizado de maneira manual ou automática (programável). Para maiores informações, consulte a seção backup deste manual.

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Capítulo 2 – Conceitos Básicos

Conceitos básicos

Neste capítulo serão introduzidos conceitos básicos com relação ao manuseio do aparelho e do sistema CT2000.

1.6.O Sistema CT2000 e suas Operações

O sistema CT2000 foi desenvolvido para operar no sistema operacional Windows 95™ ou superior. Para facilitar seu entendimento, sua interface foi totalmente desenhada seguindo os padrões dos aplicativos desenvolvidos para o Windows 95™.

O CT2000 foi desenvolvido modularmente. Isto facilita no momento das atualizações que podem ser realizadas pelo próprio usuário, não necessitando este, ter grande conhecimento na área de informática para a realização da atualização. Estes módulos são:

• Mapa Axial• Mapa Tangencial• Mapa de Elevação• Backup• Lente de Contato• MultiMapas• Mapa Diferencial• Mapa Duplo• Calibração• Captura e Processamento de imagem

Outros módulos podem ser desenvolvidos e adquiridos futuramente e agregados aos atuais.

1.7.Ligando e desligando o sistema

Para iniciar o uso do sistema, siga os seguintes passos:

• Ligue o estabilizador e/ou filtro de linha ao(s) qual(ais) estão ligados o microcomputador e o topógrafo;

• Verifique se não há disquete de 3 ½ " inserido no drive;• Pressione o botão 'Power' localizado da face frontal de seu microcomputador;• Pressione o botão liga/desliga localizado no painel traseiro do topógrafo;• Após carregado o sistema operacional Windows, dê um duplo clique sobre o

ícone ' CT2000 '.• O sistema será inicializado.

Para finalizar o uso do sistema, siga os seguintes passos:

• Na tela principal do CT2000 clique na opção 'Sair';5

Capítulo 2 – Conceitos Básicos

• Clique no botão 'Iniciar' localizado no canto inferior esquerdo da tela;• Clique em 'Desligar';• Selecione a opção 'Desligar o computador' e em seguida clique no botão 'OK'.

1.8.Utilizando o teclado

O teclado tem grande utilidade antes, durante e depois da execução dos exames.

É por ele que os dados podem ser inseridos no sistema e durante a realização dos exames, é possível executar todas as movimentações do aparelho através do teclado numérico.

NettoTecNum

LockCapsLock

ScrollLock

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Figura 2-1 – Layout do teclado

As teclas utilizadas no sistema são as seguintes:

Tecla TAB (1): utilizada para navegação entre os campos de cadastro (médico ou paciente).

Teclas Setas de Direcionamento (2): utilizadas apenas para os campos de cadastro de dados, serve para a movimentação do cursor para a direita, esquerda, acima e abaixo conforme a necessidade.

Tecla Enter (3): confirma a entrada dos dados ou a função selecionada.

A partir da utilização do teclado numérico (indicado na figura acima) podem ser realizados os movimentos tanto da cúpula quanto da queixeira do topógrafo durante a execução do exame. Para que isto seja possível, é necessário que o led de indicação do ativamento do teclado numérico esteja aceso. Se este estiver apagado, basta dar um toque na tecla NumLock (localizada no canto superior esquerdo do teclado numérico) para ativa-lo, caso contrário, a movimentação a partir do teclado não será possível.

1.9.Utilizando o mouse

O mouse tem várias funções no CT2000. Ele pode ser usado para navegação dentro do próprio sistema, fazer a seleção de médicos, pacientes, exames ou até mesmo para a navegação entre os campos de cadastro. Além disso, pode ser

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Teclado Numérico

Capítulo 2 – Conceitos Básicos

usado durante o exame para a movimentação rápida e precisa da cúpula do topógrafo.

1.10.Imprimindo

Sempre que for possível a impressão dos dados exibidos, haverá um botão 'Imprimir'. Para que a impressão seja iniciada, basta dar um clique sobre este botão.

Se for necessária alguma configuração adicional de impressão, por exemplo, modo econômico, haverá na tela um botão 'Visualizar Impressão'. A partir da tela de visualização de impressão é possível alterar as configurações da

impressora clicando-se no botão .

1.11.Acessando a Ajuda

A ajuda do CT2000 pode ser acessada a qualquer momento em qualquer uma das telas do sistema através da tecla 'F1'.

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Capítulo 3 – Cadastro/Alteração/Exclusão e Localização de médicos e pacientes

Cadastros/Alteração/Exclusão e Localização de médicos e pacientes

Antes de cadastrar um paciente, é necessário que pelo menos um médico já esteja cadastrado. Isto se deve ao fato de que todos os pacientes obrigatoriamente estarão vinculados ao médico responsável pelos seus exames.

Cada paciente cadastrado terá seu médico responsável, o que facilita no momento de uma busca e garante a integridade dos dados inseridos no sistema.

1.12.Dados do médico

1.12.1. Cadastro/Alteração/Exclusão de médico

Para cadastrar/alterar ou até mesmo excluir os dados do médico, siga as instruções abaixo:

• Na tela principal do programa, clique em 'medicos'. A tela ‘Cadastro de Médicos’ será exibida;

• Clique em ‘Adicionar’ se desejar cadastrar um médico ou em ‘Alterar’ se desejar modificar os dados de um médico já cadastrado;

• Após a inclusão ou alteração dos dados, clique em ‘Atualizar’ para que os novos dados sejam salvos.

• Para excluir um médico de sua base de dados, basta seleciona-lo e em seguida clique em ‘Excluir’ confirmando a operação em seguida na caixa de diálogo que aparecerá.

• Após a realização das operações desejadas, clique em ‘Fechar’.

1.12.2. Localizando médico

Para localizar um médico, siga as instruções abaixo:

• Na tela principal do programa, clique em 'medicos'. A tela ‘Cadastro de Médicos’;• Clique em ‘Localizar’. A tela ‘Assistente de Consulta’ será exibida;• Selecione o critério a ser utilizado para a consulta (Nome, RG, CIC, CRM);• No campo ‘Pesquisa’ digite o texto ou número a ser localizado e em seguida

clique em ‘Consultar Agora’;• O resultado da pesquisa será exibido na seção ‘Resultado’;

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Figura 3-2 - Tela de cadastro de médico

Capítulo 3 – Cadastro/Alteração/Exclusão e Localização de médicos e pacientes

• Para acessar os dados do médico localizado, dê um duplo clique sobre ele e automaticamente todos os seus dados serão exibidos.

1.13.Dados dos pacientes

1.13.1. Cadastro/Alteração/Exclusão de pacientes

Todas as operações a serem realizadas com os dados dos pacientes, sejam elas de cadastro, alterações ou exclusões, somente podem ser realizadas com o auxílio de uma única ferramenta: o Navegador do CT2000.

É a partir dele que todas as operações relacionadas aos dados do paciente podem ser executadas.

Para acessá-lo, basta dar um clique em ‘navegador’ na tela principal do CT2000.

Para cadastrar um paciente, siga as instruções abaixo:

• Ao abrir a tela do navegador, selecione o médico responsável pelo exame;

• Clique no botão e que a janela 'Cadastro de Pacientes' seja exibida;• Preencha os campos e ao término da digitação, clique no botão 'OK' para que os

dados sejam armazenados;

Para alterar os dados de um paciente, siga as instruções abaixo:

• Localize o paciente o qual a ficha deve ser alterada e selecione-o;

• Clique no botão para acessar a tela 'Cadastro de Pacientes';• Automaticamente a ficha do paciente selecionado será apresentada;• Faça as alterações necessárias e clique no botão ‘OK’ para que estas sejam

armazenadas;

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Figura 3-3 - Tela do assistente de consulta

Figura 3-4 – Navegador do CT2000

Capítulo 3 – Cadastro/Alteração/Exclusão e Localização de médicos e pacientes

Para excluir os dados de um paciente, siga as instruções abaixo:

• Localize a ficha do paciente a ser excluída;• Uma vez localizado, clique no botão ‘Excluir’ e em seguida confirme a exclusão.

OBS: Excluindo um paciente, todos os seus exames também serão perdidos!!!

1.13.2. Localizando Pacientes

Para localizar um paciente, siga as seguintes instruções:

• Clique no botão para acessar as opções de localização.

• Selecione o critério de busca (Primeiro Nome, Parte do Nome, RG). • Em 'Pesquisa:' digite o que deseja localizar e em seguida clique em 'Localizar'. • O(s) paciente(s) encontrado será listado na tabela abaixo. Para localiza-lo no

navegador basta dar duplo click no nome do paciente desejado ou clicar no botão "Ver paciente".

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Figura 3-5 – Navegador do CT2000 com localização de paciente

Capítulo 4 – O Exame

2. O Exame

Após ter adicionado os dados de um novo paciente ao sistema (ou selecionado um paciente já existente), é liberada a realização do exame ao usuário.

A partir de então, os passos para a realização do exame são os seguintes:

• Digitalizar ou capturar a imagem do olho do paciente;• Detectar os anéis da imagem capturada;• Visualizar o mapa;• Gravar o exame do paciente.

2.1.Digitalizar ou capturar a imagem

Ao selecionar o paciente, é habilitado o primeiro passo da realização do exame: a digitalização ou captura da imagem.

Para a execução de tal ação, siga as instruções abaixo:

• Após selecionar o paciente a ser examinado, pressione o botão . A tela 'Assistente para criação do exame' será exibida;

OBS: A tela do assistente é dividida em duas seções, olho esquerdo e olho direito e, para cada uma das seções existe a possibilidade da digitação do diagnóstico e/ou de alguma observação que se fizer necessária.

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Passos da realização do exame.

Figura 4-4 – Tela do assistente para criação do exame

Capítulo 4 – O Exame

• Selecione o tipo de mapa a ser visualizado – axial ou tangencial (como padrão, o tipo axial é automaticamente selecionado);

• Em seguida, clique no botão 'Executar' da seção do olho a ser examinado;• A tela 'Digitalizando Imagem' é apresentada e, a partir de então, a luz se acende,

as câmeras são ativadas e todos os comandos são liberados;

Figura 4-5 - Imagem corretamente capturada (centralizada e focalizada)

O posicionamento da imagem deve ser feito conforme figura 4-2;

OBS1: a tela 'Digitalizando Imagem' exibe a imagem central (quadro maior) na qual deve ser feita a centralização da imagem, onde a 'mira' existente no centro do quadro, deve coincidir com o centro da imagem do olho do paciente. Exibe também a imagem lateral (quadro menor exibido no canto superior esquerdo) para o ajuste preciso do foco, onde a 'mira' existente no centro do quadro deve coincidir com o ápice da córnea.

A movimentação poderá ser realizada da seguinte maneira:

Controle da Cúpula do CT2000 Botão Função/Comando pelo teclado

A imagem central captada pela câmera desloca-se para a direita.

Via teclado, o comando pode ser dado ao pressionar a tecla do teclado numérico.As imagens captadas pelas câmeras (tanto a central como a lateral) deslocam-se para cima. Via teclado, o comando pode ser

dado ao pressionar a tecla do teclado numérico.

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Botões de comando de movimentação

'Mira' da imagem lateral no ápice da córnea.

'Mira' da imagem central no centro da imagem do olho.

Capítulo 4 – O Exame

As imagens captadas pelas câmeras (tanto a central como a lateral) deslocam-se para baixo. Via teclado, o comando pode ser

dado ao pressionar a tecla do teclado numérico.A imagem central captada pela câmera desloca-se para a esquerda. Via teclado, o comando pode ser dado ao pressionar a

tecla do teclado numérico.

(autocentro)

O centro da imagem central será posicionado no centro da 'mira' existente nesta seção. Via teclado, o comando pode ser dado ao

pressionar a tecla do teclado alfa-numérico.

(+ zoom)

Movimenta a cúpula para frente a fim de ajustar o foco da imagem. Via teclado, o comando pode ser dado ao pressionar a

tecla do teclado numérico.

( - zoom)

Movimenta a cúpula para trás a fim de ajustar o foco da imagem.

Via teclado, o comando pode ser dado ao pressionar a tecla do teclado numérico.

(autofoco)

Ajusta automaticamente o foco buscando manter no ápice da córnea, a 'mira' localizada na imagem lateral. Via teclado, o

comando pode ser dado ao pressionar a tecla do teclado alfa-numérico.

Controle da Queixeira do CT2000 Botão Função/Comando pelo teclado

Sobe a queixeira. Via teclado, o comando pode ser dado ao

pressionar a tecla do teclado numérico.Desce a queixeira. Via teclado, o comando pode ser dado ao

pressionar a tecla do teclado numérico.

OBS2: - Além das movimentações citadas acima, existe ainda a possibilidade de fazê-la clicando diretamente sobre o ponto em que se deseja posicionar a mira tanto da imagem central quanto da imagem lateral.

- um beep é emitido quando a movimentação em cada um dos eixos chega ao limite. Caso esta limitação ocorra na movimentação vertical da 'cabeça' do topógrafo, experimente movimentar a queixeira! !!

• ajuste, se necessário, o brilho e o contraste das imagens que estão sendo exibidas (opção disponível apenas para as placas de aquisição de imagem EureSys - Picolo)

• após o posicionamento, clique no botão 'Capturar' ou dê um clique na barra de espaço do teclado para congelar a imagem. Em caso de má qualidade da imagem capturada, clique em 'Descongelar' para que as câmeras sejam novamente habilitadas e seja possível uma nova captura;

• após a captura, clique no botão 'OK' para voltar 'a tela do assistente e dar continuidade ao processo de exame.

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Capítulo 4 – O Exame

É EXTREMAMENTE IMPORTANTE QUE, NO MOMENTO DA CAPTURA DA IMAGEM, ESTA ESTEJA CENTRALIZADA (IMAGEM

CENTRAL)E FOCALIZADA(IMAGEM LATERAL).

2.2.Detectando os anéis

Após a finalização da captura, automaticamente é exibida a tela do assistente e o próximo passo, 'Detectar os Anéis', é selecionado.

• clique em 'Executar'. A tela 'Processamento da Imagem' é apresentada com a imagem capturada;

• na parte inferior da tela, são apresentadas instruções do que deve ser feito;• clique no centro do primeiro anel para detectá-los;

• após a detecção/edição, clique em 'OK' para voltar 'a tela do assistente e dar continuidade ao processo de exame;

2.3.Editando os anéis

Durante a detecção dos anéis, é comum a necessidade de editá-los devido às sombras (nariz e cílios principalmente) que possam vir a alterar os resultados da topografia.

Para editar os anéis, serão utilizadas as caixas de ferramentas abaixo:

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Figura 4-6 Tela de processamento de imagem com os anéis já detectados.

Ferramentas para edição dos anéis.

Ferramentas para edição da pupila.

Exibir/Ocultar os anéis e/ou a marcação da pupila.

Capítulo 4 – O Exame

Caixa de Ferramentas AnéisBotão Função

Permite selecionar o anel a ser editado.Após a edição, deve ser pressionado para que os anéis sejam detectados novamente, porém, esta é feita aceitando as edições já realizadas.Cria pontos obtidos matematicamente para completar os anéis interrompidos.

Caixa de Ferramentas EditarBotão Função

Adiciona anel à região 'desenhada' pelo usuário.Remove anel à região 'desenhada' pelo usuário.

Para editar um anel, siga as seguintes instruções:

• clique no botão 'Selecionar';• clique sobre o anel a ser editado para que somente ele seja exibido;• clique em 'Adicionar' se achar necessário completar o anel ou em 'Remover' se

achar necessário remover parte do anel. Para executar qualquer uma das duas operações é necessário 'clicar e arrastar' o ponteiro do mouse sobre a parte a ser adicionada/removida;

• após a edição, clique no botão 'Retocar'.• após a detecção/edição, clique em 'OK' para voltar 'a tela do assistente e dar

continuidade ao processo de exame.

2.4.Inserindo e Editando a marcação da pupila

Durante o processamento de imagem, é possível demarcar a região da pupila apresentada na imagem capturada. Para a realização de tal ação, serão utilizadas as seguintes caixas de ferramentas:

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Capítulo 4 – O Exame

A caixa de ferramentas 'Visualizar' permite que os anéis sejam ocultados apenas no momento da demarcação da região a fim de facilitar a visualização da marcação que está sendo executada. Para ocultar os anéis basta dar um clique sobre a opção 'Anéis' na caixa de ferramentas 'Visualizar' a fim de desmarca-la e, para visualiza-los novamente, apenas marque novamente a opção 'Anéis' da mesma caixa de ferramentas.

Existe ainda a opção de ocultar/exibir a marcação da região da pupila. O processo para a realização desta função é análogo ao processo para exibir/ocultar os anéis. Marque a opção 'Pupila' se desejar sua visualização ou desmarque-a se não desejar visualiza-la.

OBS: A visualização na tela de processamento de imagem, tanto dos anéis quanto da pupila, NÃO influencia nos cálculos nem na visualização dos mapas, ou seja, uma vez detectado os anéis, se estes forem ocultados ou se a região da pupila for demarcada e ocultada, o mapa será processado baseado nos anéis detectados e a marcação da pupila será exibida conforme marcação realizada no processo anterior à visualização do mesmo.

A demarcação da região da pupila deve ser feita da seguinte maneira:

• oculte os anéis a fim de facilitar a visualização da região a ser demarcada;• clique sobre o botão localizado na caixa de ferramentas 'Pupila';• clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse no ponto onde se

deseja iniciar o desenho da região da pupila e 'arraste' o cursor do mouse. Uma circunferência para a marcação da região começará a ser desenhada e a finalização desta será executada no momento em que o botão do mouse deixar de ser pressionado;

• feita a marcação, é possível redimensiona-la e/ou movimenta-la através dos

botões e respectivamente. Estes botões devem ser usados com o auxílio dos botões , , , os quais executarão as funções (redimensionamento ou movimentação) de acordo com o sentido indicado pela seta.

• para remover a marcação da região da pupila, clique no botão .Após removida a marcação, esta não mais será exibida na visualização do mapa

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Figura 4-4a - Caixa de ferramenta 'Visualizar'

Figura 4-7b - Caixa de ferramenta 'Pupila

Capítulo 4 – O Exame

2.5.Visualizando o mapa

A visualização do mapa é o próximo passo do assistente para criação do exame, o qual pode ser visualizado a partir de duas formas diferentes de cálculo: a Axial e a Tangencial. (veja capítulo 5 para maiores esclarecimentos).

Como padrão, o mapa exibido primeiramente é do tipo axial o qual pode ser visualizado de 6 (seis) maneiras diferentes : Mapa Colorido (ColorMap), Numérico, 3D, Threshold, Absoluto e Tabular.

Após a finalização da detecção/edição dos anéis, automaticamente é exibida a tela do assistente e o próximo passo, 'Visualizar Mapa', é selecionado.

• clique no botão 'Executar'. O mapa será processado e exibido em seguida;• se preferir outro tipo de visualização, clique no botão do tipo desejado;

Figura 4-8 - Tela do mapa e seus componentes

Além do mapa, são exibidas outras informações conforme indicadas na figura acima e descritas abaixo:

• dados do paciente e exame;• diferentes visualizações do mapa axial/tangencial (todas as visualizações estão

disponíveis também para o mapa tangencial);• escala relativa (neste tipo de escala, esta escala não apresenta correspondência

fixa entre cores e poder dióptrico.);• imagem lateral (apenas para conferir se o exame foi realizado com precisão. Se o

exame for arquivado, a imagem lateral não mais estará disponível);• ponto marcado no mapa e ceratometrias;

Através do botão 'Opções' é possível exibir/ocultar a grade de escala, exibir/ocultar a região da pupila ou exibir/ocultar a indicação das ceratometrias. Para ativar/desativar qualquer uma das opções citadas siga as instruções abaixo:

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Ponto marcado no mapa / Ceratometrias

Escala relativa do

mapa

Diferentes visualizações

do mapa axial

Dados do paciente e

exame

Botão 'Opções'Botão 'Escala'

Capítulo 4 – O Exame

• clique no botão 'Opções' e clique sobre a opção desejada;• ainda no botão 'Opções', é possível visualizar os valores das Ceratometria, para

isso, clique em ‘Mostrar Cor’, e automaticamente será exibido no mapa os valores pontuais das ‘Ceratometrias’ (será exibido o valor da Ceratometria na cor selecionada). Essa opção só será executada se o item ‘Mostrar Ceratometria’ estiver ativo.

• para desativar qualquer das opções, clique em 'Opções' e clique sobre a opção a qual deseja-se desativar.

Após a visualização do mapa, clique em 'Fechar' para voltar à tela do assistente e dar continuidade ao processo de exame.

2.6.Escala Personalizada

Durante a visualização do mapa, é possível personalizar a escala para os mapas que utilizam a escala do tipo relativa. Para proceder com tal ação, siga as seguintes instruções:

• durante a visualização do mapa, clique no botão e dê um clique sobre a opção 'Personalizar' no menu que aparecerá;

• altere o valor 'incremento' para o valor desejado. Automaticamente os valores 'Máximo', 'Mínimo' e 'Central' são recalculados.

• clique botão 'OK'. Automaticamente a escala será recalculada e seus novos valores exibidos.

OBS: - Uma vez personalizada a escala, caso exista a necessidade de que seus valores voltem a ser os originais, clique no botão 'Escala' e de um clique sobre a opção 'Personalizar' a fim de desmarca-la.

- Os valores personalizados definidos, somente serão válidos para o mapa em exibição, ou seja, após a gravação e fechamento do mapa ativo, os demais mapas serão exibidos na escala padrão do programa.

2.7.Gravando um exame

A gravação é último passo do assistente para finalizar a realização do exame.

Ao voltar à tela do assistente, o último passo, 'Gravar Exame' é automaticamente selecionado e para executar a gravação do exame, basta da um clique sobre o botão 'Executar'.

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Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

3. Os diferentes tipos de mapa

O CT2000 oferece os seguintes tipos de mapas: Axial, Tangencial, Elevação, Duplo, MultiMapas e Diferencial os quais serão detalhadamente descritos neste capítulo.

A escala dos mapas pode ser apresentada de duas maneiras diferentes de acordo com o tipo de mapa e visualização que está sendo exibida.

3.1.Tipos de escala

Existem basicamente dois tipos de escala: a relativa e a absoluta.

Escala relativa: Na escala relativa, o computador calcula o raio de curvatura médio e o representa no mapa com a cor verde. A escala mostra uma variação de 15 graduações, com um intervalo de 0,5D entre elas. No entanto, nos casos em que mais de 98% dos valores dióptricos ultrapassam a 8, os intervalos são então aumentados para uma dioptria. É importante frisar que esta escala não apresenta correspondência fixa entre cores e poder dióptrico. Nesta forma de apresentação, a graduação da escala pode ser modificada no intuito de obter maiores informações, assim sendo, para irregularidades grosseiras, aconselha-se analisar os mapas com maior intervalo dióptrico, de forma a obter maiores detalhes a respeito da conformação da córnea, já em casos de variações muito discretas sugere-se menores intervalos dióptricos de forma a detectar pequenas variações que podem justificar disfunção visual.

Escala absoluta: Na escala absoluta, cada cor corresponde a um raio de curvatura, sendo que as variáveis do azul representam raios de curvatura mais longos, por serem córneas mais planas, enquanto as variáveis do vermelho representam raios de curvatura mais curtos, haja visto serem menos planas. A vantagem da escala absoluta é a correspondência fixa entre cores e poderes dióptricos, permitindo assim a comparação entre diferentes mapas. Também é útil no sentido de monitorar as variações morfológicas, ou ainda para julgar o efeito de um procedimento cirúrgico.

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Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

3.2.Mapa Axial

A curvatura axial é usada para cálculos de poder refrativo em todos os sistemas de topografia. A propriedade refrativa da córnea em um dado ponto pode ser definida com precisão, bastando determinar como um raio incidente se inclina para frente ou para trás da reta normal de sua superfície neste ponto, ou seja, o poder de convergência da córnea naquele local. A direção do raio normal, em cada ponto, pode ser determinada pelo conhecimento de seu dado de elevação.

O mapa de curvatura axial é obtido pela medida da distância, ao longo da reta normal de cada ponto, desde a superfície até onde ela intercepta o eixo óptico. Essas medidas, usadas como raios de curvatura, definem as curvaturas em todos os pontos da superfície da córnea.

O mapa axial pode ser visualizado de 06 (seis) diferentes maneiras: Mapa Colorido (ColorMap), Numérico, 3D, Threshold, Absoluto e Tabular os quais estão descritos a seguir:

Mapa Colorido (ColorMap): Os valores dos raios de curvatura em cada ponto, que vão da superfície da córnea até o eixo óptico, determinam as diferentes curvaturas que são mostradas através de uma escala de cores com intervalos que podem variar de 0,5 a 1,5 D ou ainda serem personalizados. Esta visualização utiliza a escala do tipo relativa.

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Figura 5-9 - Mapa Colorido

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

3D (Três Dimensões): Este mapa plota as dioptrias da córnea em relação a um plano, sem considerar suas elevações, podendo ser útil para melhor entendimento do paciente em explanação sobre a conformação da córnea. Esta visualização utiliza a escala do tipo relativa.

Mapa Threshold: Este mapa mostra em duas cores as curvaturas calculadas da córnea. Todos os valores acima de um certo "limiar" são mostrados em vermelho. Todos os valores abaixo deste valor são mostrados em azul. O valor padrão estipulado como limiar inicial, é o valor médio das dioptrias calculadas para o exame.Mudando o valor do limiar, é possível verificar a altura e a posição de grandes elevações da córnea, como por exemplo, o ceratocone, ou ainda analisar as mudanças das curvaturas após cirurgia refrativa.

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Figura 5-10 - Mapa 3D

Figura 5-3 - Mapa Threshold

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

Mapa Numérico: o mapa numérico dispõe de valores ceratométricos observados ao longo da superfície da córnea. O sistema calcula o valor médio de todos os pontos nos meridianos da zona óptica de 3 mm, para identificar o meridiano de maior curvatura. O meridiano mais plano é obtido a 90º do mais curvo. Os meridianos são então descritos quanto ao seu poder dióptrico, ao raio de curvatura (mm) e ao eixo. As dioptrias são plotadas numericamente a cada 20º para os anéis detectados. As cores dos valores acompanham as cores da escala relativa.

Mapa Tabular: Este mapa mostra em duas tabelas (nasal e temporal) as dioptrias, os raios de curvatura e a distância do ponto central do mapa, para cada um dos anéis, a partir do ângulo determinado.

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Figura 5-4 - Mapa Numérico

Figura 5-5 - Mapa Tabular

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

Mapa Absoluto: este mapa diferencia-se do Mapa Colorido apenas na escala que é utilizada para a representação dos valores dióptricos. Neste caso, é utilizada a escala absoluta.

3.3.Mapa Refrativo

O mapa refrativo é calculado utilizando a Distância Focal, ou seja, os raios de luz passam pela córnea e convergem formando com o eixo óptico um determinado ponto. À distância entre o centro da córnea e o ponto de convergência dos raios é o que chamamos de Distância Focal, e é exatamente essa distância que utilizamos para calcular o Mapa Refrativo.

O mapa refrativo pode ser visualizado de 07 (sete) diferentes maneiras: Mapa Colorido (ColorMap), Numérico, 3D, Threshold, Absoluto, Tabular e PSF(Point Spread Function).

Seus tipos de visualização são os mesmos disponíveis para o mapa axial(vide seção anterior para maiores esclarecimentos), apresentando um mapa a mais o PSF (Point Spread Function), o qual descreveremos abaixo.

Vale lembrar que no Mapa Refrativo utilizamos a Distância Focal para os cálculos de dioptrias e não mais o raio de curvatura que é utilizado no Mapa Axial.

Mapa PSF: Esse mapa nos mostra aproximadamente a imagem formada na retina, pois sabemos que a córnea é responsável por 2/3 das distorções que os raios luminosos sofrem ao entrar em nossos olhos. Vale lembrar que não é a imagem real pois não sabemos exatamente para cada paciente, a distância do ápice da córnea até a retina.

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Figura 5-6 - Mapa Absoluto

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

OBS: Para todos os cálculos realizados neste mapa, foram utilizadas as medidas do "Olho Esquemático de Emsley" [Pedrotti et al., 1998].

Mapa PSF

Referência: Pedrotti LS, Pedrotti FL (1998) Optics and Vision, Prentice Hall (pp. 201).

3.4.Mapa Tangencial

É assim chamado porque utiliza um raio de curvatura tangencial, que faz a leitura dos índices como se o eixo do ceratoscópio estivesse alinhado para cada ponto da córnea, já o mapa axial para apresentar resultados reprodutíveis tem de analisar uma córnea esférica e perfeitamente centrada no vértice; como a córnea não apresenta estas características, os índices freqüentemente não são exatos no que tange à periferia. O fato não costuma criar problemas de interpretação em condições normais, no entanto em superfícies irregulares e nas ectasias de córnea o mapa tangencial é de grande valia.

A curvatura tangencial em cada ponto é obtida pela medida do raio de curvatura ao longo de seu meridiano, através do cálculo matemático da segunda derivada da função de elevação. O programa do computador faz esse cálculo para cada ponto e desenha o mapa tangencial, que é mais sensível a mudanças localizadas de curvatura, permitindo melhor estudo (por exemplo, de ceratocones incipientes), quando comparado ao mapa axial.

Seus tipos de visualização são os mesmos disponíveis para o mapa axial(vide seção anterior para maiores esclarecimentos).

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Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

3.5.Mapa de Elevação

Para o cálculo do Mapa de Elevação são necessárias duas elevações: a da córnea e a de uma esfera cujo raio é obtido a partir da média dos raios de curvatura da córnea. Da elevação da córnea é subtraída a elevação da esfera. O resultado desta subtração é a elevação real da córnea.

Além das visualizações mais comuns (Mapas Colorido, 3D, Threshold, Tabular e Numérico) este conta ainda com a visualização do Perfil da córnea para um determinado meridiano.

A escala pode ser personalizada bem como o raio de curvatura médio utilizado para o cálculo da elevação da esfera.

3.5.1. Personalizações – Escala e Raio de Curvatura Médio

A escala para o Mapa de Elevação pode ser personalizada da mesma maneira descrita no item 4.6 deste manual, porém, neste mapa o botão ‘Escala’ foi substituído pelo botão ‘Personalizar’. Através deste é possível acessar tanto a personalização da escala como a personalização do raio médio da esfera a ser utilizada nos cálculos.

6.1.4.1. Personalizando a Escala

• durante a visualização do mapa, clique no botão ;• certifique-se que a guia ativa é a de ‘Escala’.

• dê um clique sobre a opção 'Personalizar' para liberar a alteração dos valoresda escala;

• altere o valor o valor desejado. Automaticamente todos os demais valores são recalculados.

• clique no botão 'OK'. Automaticamente a escala será recalculada e seus novos valores exibidos.

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Guia ativa

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

OBS: - Uma vez personalizada a escala, caso exista a necessidade de que seus valores voltem a ser os originais, clique no botão 'Escala' e de um clique sobre a opção 'Personalizar' a fim de desmarca-la.

- Os valores personalizados definidos, somente serão válidos para o mapa em exibição, ou seja, após a gravação e fechamento do mapa ativo, os demais mapas serão exibidos na escala padrão do programa.

6.1.4.2. Personalizando o Raio Médio

• durante a visualização do mapa, clique no botão ;• certifique-se que a guia ativa é a de ‘Raio Médio’.

• dê um clique sobre a opção 'Personalizar' para liberar a alteração do valor do

raio;• clique no botão 'OK'. Automaticamente a tanto o mapa quanto a escala serão

recalculados e seus novos valores exibidos.

OBS: - Uma vez personalizado o raio médio, caso exista a necessidade de que seu valor volte a ser o original, clique no botão 'Personalizar' e de um clique sobre a opção 'Personalizar' a fim de desmarca-la.

- Os valores personalizados definidos, somente serão válidos para o mapa em exibição, ou seja, após a gravação e fechamento do mapa ativo, os demais mapas serão exibidos na escala padrão do programa.

3.6.Mapa Duplo

O Mapa Duplo nos possibilita visualizar dois mapas distintos simultaneamente na tela. São mostrados como mapas coloridos e usando escala de cores absoluta para facilitar a observação e comparação dos mapas devido a correspondência fixa entre cores e poderes dióptricos ou em escala relativa.

Dois mapas (olho direito e esquerdo) e a escala de cores absoluta ou relativa (à esquerda no caso da primeira e ao lado dos dois mapas no caso da segunda), serão exibidos. É exibida também a data e a hora da realização dos exames em seus respectivos mapas.

O Mapa Duplo pode ser visualizado para um paciente selecionado, através do botão 'Duplo' que é exibido na tela do 'Navegador do CT2000 '.

• clique no botão 'Duplo' para acessar a tela 'Assistente de Mapa Duplo' ;• faça a seleção dos exames a serem utilizados para a criação do Mapa Duplo e

clique no botão 'Processar'. A seleção deverá ser feita conforme descrição abaixo:

- Olho Direito: nesta caixa de seleção serão exibidos somente os exames do olho direito do paciente. Para fazer a seleção do exame, clique sobre a seta localizada no canto direito da caixa e em seguida clique no exame desejado.

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Guia ativa

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

- Olho Esquerdo: nesta caixa de seleção serão exibidos somente os exames do olho esquerdo do paciente. Após a realização das seleções necessárias, clique no botão 'Processar' para que a visualização seja feita.

- Tipo de Mapa: poderá ser definido o tipo de mapa a ser gerado, ou seja, Axial ou Tangencial- Escala: selecione o tipo de escala

desejada

3.7.MultiMapas

O MultiMapas é um modo de visualização que permite um acompanhamento e análise topográfica para cirurgia refrativa. Para isto, é constituído de seis diferentes mapas e um gráfico.

Os mapas pré e pós-operatórios serão exibidos e da diferença entre eles será processado um terceiro mapa chamado 'Diferença Cirúrgica'.

Outros dois mapas, 'Acompanhamento 1' e 'Acompanhamento 2', serão visualizados juntamente com os acima citados e, a partir de um deles e do pré-operatório, será processado um sexto mapa chamado 'Cicatrização' o qual permitirá um acompanhamento das possíveis mudanças na topografia corneana durante o processo de cicatrização.

Existe ainda, um gráfico chamado 'Progressão Ceratométrica' que descreverá a progressão dos índices de ceratometria simulada (SimK1 e SimK2). Este tipo de gráfico é uma interessante ferramenta para o acompanhamento do processo de astigmatismo do paciente.

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Figura 5-8 – Tela do assistente

Figura 5-8 – Mapa Duplo: escala absoluta (esquerda) e escala relativa (direita)

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

O MultiMapas pode ser visualizado para um paciente selecionado, através do botão 'MultiMapas' que é exibido na tela do 'Navegador do CT2000'. Serão necessários no mínimo três exames de um mesmo olho para que este possa ser processado.

• clique no botão 'MultiMapas' para acessar a tela 'Assistente de MultiMapas';• faça a seleção dos exames a serem utilizados para a criação do MultiMapas. A

seleção deverá ser feita conforme descrição abaixo:

- Pré-Operatório: nesta caixa de seleção serão exibidos todos os exames do paciente selecionado dos quais deve-se selecionar um que será considerado como pré-operatório. Ao selecionar o exame de um dos olhos, como por exemplo, um exame do olho direito, somente serão disponibilizados para as outras seleções, exames deste mesmo olho. A caixa de seleção 'Pós-Operatório' somente será habilitada após a seleção do exame pré-operatório.

- Pós-Operatório: nesta caixa de seleção serão exibidos apenas os exames do olho selecionado na caixa 'Pré-Operatório'. O exame aqui selecionado servirá como base, juntamente com o pré-operatório, para gerar o mapa chamado 'Diferença Cirúrgica'.

- Acompanhamento1: nesta caixa de seleção deve ser selecionado o exame que poderá servir como base, juntamente com o pré-operatório, para gerar o mapa chamado 'Cicatrização'

- Acompanhamento2 (Opcional): nesta caixa de seleção pode ser selecionado um segundo mapa de acompanhamento. Este, juntamente com o pré-operatório, poderá servir como base para gerar o mapa de 'Cicatrização'.

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Figura 5-9 – Multimapas

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

- Cicatrização: nesta caixa são exibidos apenas os exames que foram selecionados em 'Acompanhamento1' e 'Acompanhamento2'. Do mapa selecionado será 'subtraído' o mapa pré-operatório para gerar o de 'Cicatrização'.

- Tipo de Mapa: nesta caixa de seleção poderá ser definido o tipo de mapa a ser gerado, ou seja, Axial ou Tangencial.

3.8.Mapa Diferencial

O Mapa Diferencial nos informa a resultante da diferença do raio de curvatura obtido através da subtração de dois mapas de um mesmo paciente realizados em momentos distintos. É de grande valia na analise do efeito induzido pelo procedimento cirúrgico refrativo e transplante de córnea.

Dois mapas (pré e pós-operatório) serão exibidos e da diferença entre eles será processado um terceiro mapa chamado 'Mapa Diferencial'.

Todos os mapas são mostrados com escala absoluta.

O mapa diferencial pode ser visualizado para um paciente selecionado desde que, exista arquivado mais de um exame do mesmo olho. Para visualiza-lo siga as instruções abaixo:

• clique no botão 'Diferencial' na tela do Navegador do CT2000 para acessar o 'Assistente do Mapa Diferencial';

• na caixa de seleção 'Pré-Operatório' selecione o exame que será considerado pré-operatório. Se, por exemplo, o exame selecionado for do olho direito, os exames disponibilizados para a outra caixa de seleção serão somente do olho direito;

• na caixa de seleção 'Pós-Operatório' selecione o exame que será considerado pós-operatório. Do mapa deste exame será 'subtraído' o mapa do exame pré-operatório para gerar o mapa diferencial;

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Figura 5-9 – Mapa Diferencial

Capitulo 5 – Os diferentes tipos de mapas

• na caixa de seleção 'Tipo de Mapa' selecione o tipo de mapa, Axial ou Tangencial, que será utilizado.

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Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

4. Utilitários do sistema

No CT2000 existem dois utilitários que devem ser constantemente executados: a Calibração e o Backup.

O processo de calibração consiste na captura da imagem de cada uma das quatro semi-esferas afixadas no calibrador.

Tais semi-esferas possuem raios conhecidos (7.73, 8.05, 8.34 e 8.91) e, seus valores servirão como base para os cálculos dos mapas e das dioptrias neles exibidas.

Já o backup, é a criação de uma cópia de segurança dos exames já realizados e gravados.

4.1.Backup

Este procedimento deve ser realizado periodicamente para garantir que, se houver algum problema ou falha no sistema, os danos sejam menores pelo fato dos exames realizados e gravados poderem ser recuperados do disco de backup, portanto, quanto mais regular for a realização do backup, mais segurança o usuário terá.

O backup pode ser realizado manual ou automaticamente e pode ser armazenado em zip-drive ou CD-RW. Estes dois modos de realização do procedimento de backup serão descritos nesta seção, bem como uma explicação sobre a utilização do CD-RW.

4.1.1. Backup 'Manual'

Para realizar o backup 'manual' dos exames gravados, siga as instruções abaixo:

• na tela principal do programa, clique sobre o menu 'backup'. A tela 'BackUp' será apresentada conforme figura abaixo:

Figura 6-11 - Tela de BackUp

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Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

• certifique-se de que a opção 'Nunca' localizada na seção 'Efetuar automaticamente' esteja selecionada. Caso não esteja, para selecioná-la, basta clicar na caixa de seleção localizada junto à opção 'Nunca'. Este procedimento desativa qualquer uma das opções de programação do backup automático.

• clique no botão 'Iniciar Backup' para dar início à cópia de segurança;• após o término do backup, algumas informações são exibidas na seção 'Resumo

do Backup'.

4.1.2. Backup Automático

Para realizar o backup automático dos exames gravados, existem duas maneiras distintas: a primeira delas é por período e a segunda é pelo número de exames sem backup.

O backup por período deve ser programado da seguinte maneira:

• na tela principal do programa clique em 'backup' para que a tela 'BackUp' seja exibida;

• na seção 'Efetuar automaticamente', selecione a opção 'No período de...' e defina o período para que o software realize a cópia de segurança automaticamente;

• clique em 'Fechar' para que as configurações sejam aceitas pelo programa e passem a vigorar.

O backup por número de exames deve ser programado da seguinte maneira:

• na tela principal do programa clique em 'backup' para que a tela 'BackUp' seja exibida;

• na seção 'Efetuar automaticamente', selecione a opção 'Efetuar backup a cada...' e defina a cada quantos exames o programa deverá iniciar automaticamente o processo de backup.

4.1.3. Restauração do backup

O processo de restauração consiste em fazer uma cópia dos exames existentes no disco de backup para o HD do computador a fim de recuperar os exames que por ventura foram corrompidos.

Somente será possível recuperar os exames que estiverem no disco de backup, portanto, execute periodicamente o procedimento de cópia de segurança.

Para restaurar o backup, siga as seguintes instruções:

• na tela principal do programa, clique em 'backup' para que a tela 'BackUp' seja exibida;

• clique no botão 'Restaurar';• insira no ZipDrive, o último disco de backup;• clique no botão 'OK' para dar continuidade ao processo.

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Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

4.1.4. O CD-RW

O CD-RW é um CD regravável, ou seja, nos permite realizar várias gravações em sua superfície. Atualmente é uma das formas de armazenamento de dados que nos permite gravar maior número de informações.

Para podermos utilizá-lo é necessária e imprescindível a sua formatação, ou seja, o CD-RW terá todo o seu conteúdo apagado e formatado de forma que os leitores de CD-RW possam identificá-lo como uma unidade comum do seu computador para que seja possível copiar arquivos diretamente nele, da mesma forma como se copiam arquivos em um disquete ou unidade removível. Para isso é necessário o uso de um software apropriado.

Formatando o CD-RW

Para formatar o CD-RW abra o programa Nero StartSmart, para isso clique no item "Ferramentas" da tela principal do software do Topógrafo, escolha a guia "Aplicativos do Windows" e dê duplo clique do item "Nero StartSmart". A tela a seguir será mostrada:

Posicione o mouse no item 'Dados', em seguida clique na opção 'Formatar/preparar disco regravável'.

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Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

Uma outra tela será mostrada:

Deixe a opção 'Formato' acionada. Digite a etiqueta do CD como mostrado na figura acima. Marque a caixa 'Verificar' e clique em 'Início'. A formatação levará de 20 a 40 minutos, não podendo ser aberto ou acessado o drive de CD-RW e nem desligado o computador.

Observações Importantes

• A Eyetec não se responsabiliza por danos causados à máquina devido ao uso da gravadora para outros fins exceto a realização de BackUps dos exames do Topógrafo de Córnea.

• A mídia usada para realização do BackUp, ou seja, o CD-RW, como qualquer outro meio, possui tempo de vida útil e cuidados a serem tomados, como por exemplo, no momento da sua manipulação como também de seu armazenamento. Não nos responsabilizamos por danos causados ao CD que provoquem a perda de dados.

• O software utilizado para formatação do CD-RW é de terceiros, ficando impossível para nós mudarmos algo em sua interface. Em vista disso, aconselhamos não fazer uso de outras opções do software sem o acompanhamento da assistência técnica.

• É importante a utilização de CD-RWs de qualidade, não sendo recomendável o uso de CDs genéricos. Algumas marcas conhecidas no mercado: TDK, JDK, Sansung, LG, Sony. Vale lembrar que existem dois tamanhos de CD-RW: 700 Mb (80 min.) e 640 Mb (74 min.), podendo ser usado um CD de qualquer tamanho para realização do BackUp.

• Com a formatação do CD-RW sua capacidade de armazenamento é diminuída em média 130 Mb, sendo assim um CD que antes tinha 700 Mb agora passará a ter 570 Mb livres para uso. Este é um fato normal da formatação, não podendo ser evitado.

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Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

4.2.Calibração

Este procedimento deve ser realizado periodicamente para que as dioptrias e mapas apresentados pelo sistema sejam precisos e coerentes.

Para realizar a calibração do aparelho, siga as instruções abaixo:

• encaixe o calibrador na queixeira do aparelho;• na tela principal do programa, clique sobre o menu 'calibraçao'. A tela

'Calibração'será apresentada conforme figura abaixo

Figura 6-12 - Tela 'Calibração'

• a captura das imagens das semi-esferas de calibração deve seguir a seqüência apresentada na figura acima, ou seja, 7.73, 8.05, 8.34 e 8.91. Caso esta ordem não seja rigorosamente mantida, o programa armazenará os valores trocados, o que acarretará em mapas cujos resultados não serão corretos. A seleção da esfera pode ser visualizada numérica ou graficamente conforme indicado na figura acima;

• selecione a esfera a ser utilizada e clique no botão 'Processar Esfera'. Tal seleção pode ser feita através dos botões 'Esfera Anterior' e 'Próxima Esfera' para voltar a uma esfera de menor raio de curvatura ou avançar para uma esfera de maior raio de curvatura respectivamente;

• agora, os processos de captura/digitalização e processamento de imagem são iguais ao processo de exame devendo a imagem central estar centralizada e a imagem lateral estar focalizada para a semi-esfera escolhida (para informações do processo de captura, vide capítulo 4 seção 4.1)

• ao clicar no botão 'OK' da tela de processamento de imagem, a tela 'Calibração' é novamente exibida.(A esfera processada receberá uma marcação a fim de identificar sua utilização);

• repita o processo para as demais esferas, lembrando sempre de manter a seqüência correta;

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Visualização numérica da esfera selecionada

Botões de seleção das semi-esferas

Botão de comando para processamento da semi-esfera selecionada

Visualização gráfica da esfera selecionada

Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

• após a finalização do processo de calibração, clique no botão 'Salvar Calibração'. A data e a hora da última calibração também é exibida na tela de 'Calibração'.

4.3.Navegador do CT2000

O Navegador do CT2000 é um utilitário através do qual podem ser realizadas inúmeras funções oferecidas pelo sistema:

• Cadastro, alteração e exclusão de pacientes;• Visualização dos diferentes tipos de mapas;• Criação e exclusão de exames;• Simulações para lentes de contato;• Emissão de laudos.

4.3.1. Como funciona o navegador

O navegador é basicamente dividido em duas partes distintas: 'Painel de Navegação' e o 'Painel de Conteúdo'.

No 'Painel de Navegação' é possível a visualização dos médicos e seus respectivos pacientes bem como os exames de cada um deles. Todas estas informações são exibidas seguindo a "ordem hierárquica" 'médico - paciente - exame' conforme mostram as figuras abaixo:

clique sobre nome do médico/paciente/exame para selecioná-lo ou sobre o sinal '+' para que as demais informações apareçam !

No 'Painel de Conteúdo' é possível a visualização dos pacientes e exames.

Estas informações são exibidas apenas quando um médico ou um paciente é selecionado. No caso da seleção de um médico, todos os seus pacientes serão mostrados no 'Painel de Conteúdo' e no caso da seleção de um paciente, todos os seus exames serão exibidos.

Nele, também são exibidas as barras de ferramentas para a manipulação das informações existentes ou que ainda serão inseridas. Estas barras de ferramentas podem mudar de acordo com a seleção feita no 'Painel de Navegação'. Se um médico estiver selecionado, a barra de ferramentas exibida será para manipulação de seus pacientes, e, se um paciente estiver selecionado, a barra de ferramentas exibida será para manipulação dos exames deste paciente.

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Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

Na parte inferior do ‘ Painel de Navegação ’, pode ser visualizado a s seguintes paletas como mostra a figura que se segue:

A paleta ‘Pacientes‘, mostra a listagem dos pacientes cadastrados.Para não sobrecarregar o software e comprometer seu desempenho,

somente são mostrados os últimos 600 pacientes cadastrados. Isso não quer dizer que os outros pacientes existentes não estejam em sua base de dados. Para visualiza-los utilize a busca de pacientes e ele será mostrado em seu navegador.

Podemos ver também a paleta ‘Exemplos‘, onde existem exames de diversos tipos para serem visualizados. Esses exames não podem ser modificados, são apenas para visualização.

4.3.2. Novo Exame

Para criar um novo exame:

• Cadastre o paciente a ser examinado (vide cap.3 seção 3.2)

• Uma vez selecionado o paciente, clique no botão para que seja iniciado o 'Assistente para criação de exame'.

• Siga as instruções do assistente para concluir a criação do exame.• Caso o exame seja de Ortoceratologia, selecionar a opção em Tipo de exame

Ortoceratologia e seguir as instruções do assistente;(vide capítulo 8 desse manual).

4.3.3. Excluir Exame

Para excluir um exame:

• Selecione o exame a ser excluído e clique sobre o botão . • Confirme a exclusão.

OBS: Uma vez excluído, o exame não poderá ser recuperado!!!

4.3.4. Rever Exame

Para rever um exame:

• Selecione o exame do qual ser deseja visualizar o mapa. • Clique no botão 'Mapa Axial' ou em 'Mapa Tangencial' para que seja processada

a visualização dos mapas.

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Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

4.3.5. Emissão de Laudos

Para emitir um laudo:

• Selecione um paciente;

• Clique no botão para acessar a tela de emissão do laudo;• Escolha a partir daí se deseja gerar um novo laudo, alterar um laudo existente ou

excluí-lo. Vale observar que caso for gerar um novo laudo os dois campos devem estar preenchidos.

• Caso o laudo a ser gerado seja de apenas um olho o campo do outro olho deve estar preenchido com “nenhum”.

• Feito as indicações necessárias clique no botão OK para dar início ao novo laudo.• A tela seguinte apresenta algumas janelas onde serão feitas as alterações

necessárias para o laudo. A tela da esquerda apresentará os dados que serão inclusos nas janelas correspondentes. Para cada janela será apresentado na janela da esquerda os campos que serão substituídos.

• Para isso basta dar um duplo click na palavra que desejar inserir no laudo que automaticamente ele será incluso, (os campos numéricos estão indicados entre duas grades - Ex: #1# - nunca apagar essas grades elas são imprescindíveis para a substituição correta dos campos). As grades não saem na impressão.

• A janela que estiver em destaque (coloração diferente), é a que estará sendo modificada.

• Disponibilizamos um laudo padrão que pode ou não ser modificado pelo médico, porém pode ser inclusa qualquer palavra que se ache necessário para fazer a

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Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

modificação, menos nos campos entre as grades, pois para esses as palavras necessárias estão disponíveis na janela da esquerda.

• Após ser feita todas as modificações necessárias pode-se salvar o laudo. Caso um dos campos obrigatórios (Caixa Olho Direito e Esquerdo: campos - 2, 4 e 5. Caixa Conclusão: campos - 2, 4, 5, 8, 10 e 11) não estejam preenchidos aparecerá na tela uma mensagem avisando sobre o não preenchimento dos campos. Obs: O não preenchimento dos campos obrigatórios não impedirá de salvar e/ou imprimir o laudo.

4.4.Ferramentas

Disponível na tela principal do programa podem ser acessadas clicando –se sobre o menu 'ferramentas'. Ao clicar no menu, a tela ferramentas será apresentada.

4.4.1. Módulo• Na guia 'Módulo', são apresentados

todos os módulos que foram instalados para a versão do programa.

• Através desta guia, podemos identificar quais os módulos do programa foram incializados e suas respectivas versões.

• Em caso de futuras atualizações, podemos verificar através desta opção, se tais atualizações foram realizadas com sucesso.

4.4.2. Configurações do Windows

Na guia 'Configurações do Windows' existem alguns itens para a configuração e utilização do Sistema Operacional. São eles: 'Painel de Controle', 'Windows Explorer', 'Impressoras', 'Sistema', 'Modem', 'Data e Hora' e 'Configurações Regionais'.

• Para utilizar quaisquer dos itens disponível, basta dar dois cliques

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Figura 6-13 - Tela de Ferramentas, guia 'Módulo'

Figura 6-14 - Tela de Ferramentas, guia 'Configurações do Windows'

Capitulo 6 – Utilitários do Sistema

sobre a ferramenta a ser utilizada. Após a execução e fechamento desta, o programa CT2000 continuará funcionando normalmente.

4.4.3. Dados da Clínica

Na guia 'Dados da Clínica' estão disponíveis os campos a serem preenchidos (Nome, Endereço, Telefone e Cidade/Estado) e a opção para seleção do logotipo da clínica.

• Para inserir o logotipo da clínica, clique duas vezes no local reservado a ele. Uma caixa de diálogo para seleção do arquivo que contém o logotipo será aberta. Selecione o arquivo e clique no botão 'OK'.

OBS: Os dados aqui inseridos e o logotipo indicado, serão impressos em todos os relatórios emitidos pelo sistema.

4.5.Ajuda do CT2000

A ajuda do CT2000 pode ser acessada a qualquer momento em qualquer uma das telas do sistema através da tecla 'F1'.

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Figura 6-15 - Tele de Ferramentas, guia 'Dados da Clínica'

Capitulo 7 – Lente de Contato

5. Lente de contato

O módulo de lente de contato é uma excelente ferramenta a qual ajudará o médico no momento da prescrição de lentes de contato rígidas.

Esta oferece três técnicas como opções para a determinação dos parâmetros da lente de contato. São elas: caixa de prova, dados de refração e dados da prescrição. Para qualquer uma das técnicas utilizada, é possível realizar a simulação de fluoresceína.

Para iniciar o módulo de lente de contato, selecione no navegador do

CT2000 o exame a ser utilizado na simulação e dê um clique sobre o botão localizado na barra de ferramentas do painel de conteúdo. A tela do módulo lente de contato será exibida.

5.1.A tela do módulo lente de contato

Podemos dividir a tela da lente de contato em duas partes a fim de facilitar seu entendimento.

Na parte superior podemos citar o 'Mapa Axial' e o 'Mapa de Fluoresceína'. Nela podemos visualizar o mapa axial do exame a ser utilizado na simulação da adaptação da lente de contato.

O mapa de fluoresceína pode ser visualizado ao lado do mapa axial. Neste mapa, é feita a simulação de fluoresceína com base nas elevações topográficas do olho selecionado anteriormente. Para que seja possível sua visualização é necessário determinar um método

para a simulação da lente de contato.

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Figura 7-16 - Mapa axial exibido no módulo lente de contato

Figura 7-17 - Mapa de fluoresceína sem método aplicado.

Figura 7-18 - Mapa de fluoresceína com método já aplicado.

Capitulo 7 – Lente de Contato

Na parte inferior, podemos citar os métodos de prescrição da lente (Caixa de Prova, Dados da Refração e Dados da Prescrição). Nesta também são exibidos, os gráficos obtidos através dos cálculos feitos a partir do 'Mapa de Fluoresceína'.

Figura 7-5 - Métodos de prescrição da lente de contato

Figura 7-6 - Gráficos gerados a partir do método aplicado e simulação de fluoresceína .

5.2.Métodos de prescrição da lente de contato

Conforme citado anteriormente, existem três métodos para a prescrição da lente de contato, os quais serão descritos nesta seção.

5.2.1. Caixa de prova

Para a utilização deste método, é necessário que exista pelo menos uma caixa de prova cadastrada no sistema. Como padrão, uma caixa de prova já vem inserida no CT2000.

Para simular a fluoresceína (em exame previamente selecionado), utilizando-se deste método, siga as instruções abaixo:

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Capitulo 7 – Lente de Contato

• clique sobre o botão 'Caixa de Prova' a fim de ativar este método de prescrição;• selecione o Fabricante e Modelo (caso existam vários) para que os dados da

caixa de prova sejam atualizados de acordo com o Fabricante/Modelo selecionado;

• na lista de lentes que aparece abaixo do botão 'Caixa de Prova', selecione a adequada ao teste que deseja realizar;

• clique no botão 'Atualizar' para realizar a simulação de fluoresceína sobre o mapa selecionado utilizando a lente definida;

• caso exista a necessidade de substituição da lente ou de uma nova simulação ser realizada, clique no botão 'Alterar Dados'.

6.1.4.3. Cadastrando uma caixa de prova

Para cadastrar uma caixa de prova, siga as instruções abaixo:

• clique sobre o botão 'Cadastro' para acessar as opções de cadastramento;

Para cada um dos itens a serem cadastrados (Fabricante, Modelo e Caixa de Prova) existem os botões 'Adicionar' e 'Excluir'. Isto se deve ao fato de que podem existir vários modelos de caixa de prova de um mesmo fabricante e, neste caso, deve-se adicionar apenas um novo modelo e não cadastrar novamente o mesmo fabricante.

• clique sobre o botão 'Adicionar' da seção 'Fabricante' e digite o nome do fabricante a ser inserido no sistema;

• clique sobre o botão 'Adicionar' da seção 'Modelo' e digite o nome do modelo a ser inserido no sistema;

• clique sobre o botão 'Adicionar' da seção 'Caixa de Prova' e insira os dados da(s) lente(s) nos campos exibidos. O sistema cria uma nova linha de registro para cada lente inserida. Para movimentar o cursor pelos campos de cadastramento, utilize o mouse ou a tecla 'Tab' localizada na lateral esquerda do teclado alfa-numérico.

OBS: Para editar qualquer dado inserido, basta selecioná-lo e inserir o novo valor. O novo valor substituirá o anterior automaticamente.

Para finalizar o cadastro, clique sobre o botão 'OK'.

5.2.2. Dados da Refração

Para a utilização deste método, será necessário inserir os dados obtidos através de exames previamente realizados no auto-refrator.

Para simular a fluoresceína, utilizando-se deste método, siga as instruções abaixo:

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Capitulo 7 – Lente de Contato

• clique sobre o botão 'Dados de Refração' a fim de ativar este método de prescrição;

• insira os dados necessários em seus respectivos campos;• clique no botão 'Atualizar' para realizar a simulação de fluoresceína sobre o mapa

selecionado utilizando os dados inseridos;• caso exista a necessidade de substituição dos dados refrativos ou de uma nova

simulação ser realizada, clique no botão 'Alterar Dados'.

5.2.3. Dados da Prescrição

Para a utilização deste método, será necessária a inserção dos dados da prescrição da(s) lente(s) corretiva(s) do óculos do paciente.

Para simular a fluoresceína, utilizando-se deste método, siga as instruções abaixo descritas:

• clique sobre o botão 'Dados da Prescrição' a fim de ativar este método de prescrição;

• insira os dados necessários em seus respectivos campos;• clique no botão 'Atualizar' para realizar a simulação de fluoresceína sobre o mapa

selecionado utilizando os dados inseridos;• caso exista a necessidade de substituição dos dados da prescrição ou de uma

nova simulação ser realizada, clique no botão 'Alterar Dados'.

5.3.Mapas e gráficos

5.3.1. Mapa Axial

Neste mapa além de podermos ver o poder dióptrico, temos no canto inferior direito, respectivamente, o ângulo, a distância ao centro (em mm), e a dioptria.

Também podemos observar na escala ao lado o retângulo que acompanha na escala de cores a sua cor correspondente no ponto onde estiver o cursor do mouse sobre o mapa.

5.3.2. Mapa de Fluoresceína

Neste mapa além de observarmos os padrões de fluoresceína podemos ver também, no canto inferior direito, respectivamente, o ângulo, a distância (em mm) do centro e a espessura da camada de lágrima com fluoresceína (em µm) no ponto onde estiver posicionado o cursor do mouse.

Também podemos observar os movimentos dos eixos meridianos e circunferência que são atualizados em tempo real nos gráficos localizados abaixo dos mapas Axial e Fluoresceína.

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Capitulo 7 – Lente de Contato

5.3.3. Gráfico com relação ao meridiano

Ao passar o ponteiro do mouse sobre o mapa de fluoresceína, podemos observar sobre o gráfico, uma caixa que acompanha o movimento do mesmo e nos informa, respectivamente, a espessura da camada de lagrima com fluoresceína (em µm) e a distância ao centro (em mm).

5.3.4. Gráfico com relação à circunferência

Ao passar o ponteiro do mouse sobre o mapa de fluoresceína, podemos observar sobre o gráfico, uma caixa que acompanha o movimento do mesmo e nos informa, respectivamente, a espessura da camada de lagrima com fluoresceína (em µm) para cada ângulo.

5.4.Imprimir dados da lente de contato

Para imprimir os dados da lente de contato, basta clicar sobre o botão Imprimir Lente. Todos os dados exibidos durante a simulação serão impressos (Dados da lente, paciente, etc...)

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Capítulo 8 –Ortoceratologia

6. Módulo de Ortoceratologia (Opcional)

Ortoceratologia ou adaptação de lentes orto é um procedimento não cirúrgico o qual “remodela” ou “aplana” a córnea a fim de reduzir os erros refrativos através do uso de lentes de contato.

A Ortoceratologia moderna permite que o processo de remodelagem da córnea ocorra de maneira rápida. Esta forma acelerada de tratamento com lentes orto (também conhecida como AOK) proporciona mudanças imediatas da noite para o dia, com o restante da alteração terapêutica da córnea ocorrendo geralmente em 30 dias de tratamento.

A seguir demonstraremos todos os passos para a realização de um exame de ortoceratologia.

Você poderá perceber que é um exame bastante simples, porém com algumas diferenças com relação ao exame tradicional.

6.1. Realizando um novo exame de Ortoceratologia

O exame de ortoceratologia é diferenciado do exame tradicional em alguns aspectos, como por exemplo, na parte de captura de imagem onde são capturadas quatro imagens de cada olho ao invés de apenas uma imagem como no exame tradicional.

O processamento também apresenta algumas diferenças, pois deverá ser feito além do processamento dos anéis, o calculo do tamanho da íris (DIV). E todos esses procedimentos devem ser realizados para todas as imagens, uma de cada vez.

6.1.1. Começando um exame

Para dar início ao exame de ortoceratologia, pode-se fazer o exame de um paciente já cadastrado, ou cadastrar um novo paciente (vide capitulo 4 desse manual).

Caso o paciente já esteja cadastrado, e o exame for o de ortoceratologia,

pode-se clicar diretamente no botão , que automaticamente a tela de assistente de novo exame aparecerá, siga as instruções do assistente e execute o exame corretamente.

Os passos para a realização do exame são os mesmos que o de um exame tradicional.

• Captura das imagens (quatro exames para ortoceratologia);• Processamento das imagens (processar e determinar o DIV),

para cada imagem;• Visualização do mapa (MultiMapasOrto), onde aparecem quatro

mapas na tela, um para cada imagem capturada;• Salvar os exames (salvos quatro exames), que aparecem no

navegador em cor diferenciada do exame tradicional (verde exame tradicional e azul exames de ortoceratologia);

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Capítulo 8 –Ortoceratologia

6.2.Capturando Imagens

Para o Exame de ortoceratologia são capturadas quatro imagens de cada olho, para isso sigas os passos como mostrados à seguir.

Figura 8-1 Tela de novo exame ortoceratologia pronta para dar inico a captura das imagens

Após isso, basta clicar em executar que a tela de captura será aberta.

Figura 8-2 Tela de captura pronta para digitalizar a imagemDeve-se prestar atenção para a correta centralização da imagem na tela

central, e na focalização da imagem lateral. Uma imagem bem capturada é imprescindível para a obtenção de dados corretos na ortoceratologia.

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Capítulo 8 –Ortoceratologia

Na parte inferior da tela, vemos três botões, Capturar, Descongelar e Aceitar Imagem, os quais explicamos abaixo.

• Capturar – utilizado para capturar a Imagem, após ser pressionada, a imagem capturada fica congelada na tela até ser aceita ou não;

• Descongelar – caso a imagem capturada não tenha ficado com uma qualidade boa, desfocada ou mesmo se o paciente piscou na hora da captura, basta clicar no botão descongelar que a imagem da tela volta a ser ao vivo e pode ser capturada novamente;

• Aceitar Imagem – se a imagem capturada que está congelada na tela estiver com uma qualidade boa, basta clicar no botão aceitar imagem que essa será salva, liberando a imagem para outra captura.

Preste bastante atenção na hora de aceitar a imagem pois caso clique em aceitar imagem se a imagem não estiver boa, será necessário reiniciar o exame pois não tem como voltar.

Esse procedimento deve ser executado quatro vezes, pois como já foi dito anteriormente serão capturadas quatro imagens de cada olho.

6.3.Processando as imagens no módulo de ortoceratologia

Nessa etapa mostraremos como processar as imagens capturadas e todos os procedimentos para a obtenção dos dados necessários para o exame de ortoceratologia.

No módulo de processamento, já aparecerá a primeira imagem capturada.

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Capítulo 8 –Ortoceratologia

Figura 8-3 Imagem da tela de processamento das imagens com anéis já capturados

A Imagem acima mostra os anéis já processados, o próximo passo necessários nos exames de ortoceratologia é obter o valor do diâmetro visível da íris (DIV).

Basta para isso marcar a opção desenhar na tabela ao lado da imagem.Após essa marcação, clicar com o botão esquerdo do mouse e arrastar até

o ponto onde for feita a marcação, só aí soltar o botão do mouse (Não soltar antes do ponto desejado). Na janela ao lado da imagem, automaticamente aparecerá o valor da distância (determinada do centro da imagem até o ponto selecionado).

Esse procedimento deve ser executado três vezes para cada imagem. Após as três marcações serem feitas, o software calcula a média dos valores marcados e mostra no DIV o tamanho da íris, esse valor calculado, é o valor utilizado para cálculos posteriores.

Caso errar ou soltar o botão antes do ponto desejado, basta clicar no botão limpar que os valores serão apagados, e devem ser novamente obtidos.

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Valores do DIV

Capítulo 8 –Ortoceratologia

Figura 8-4 Feito as três marcações da distância, o valor mostrado é o valor do DIV, como mostrado na figura.

Após isso basta clicar no botão próxima, para mudar de imagem. Deve-se então refazer todos os procedimentos descritos anteriormente, até a quarta imagem, caso queira voltar, é só clicar no botão anterior e refazer as medidas.

Para saber qual imagem está sendo processada, no canto direito acima da imagem aparece o número da imagem.

Após a quarta imagem ser processada, será liberado um botão (ver dados orto) que está no canto superior esquerdo, clicando nele será aberto uma janela com todos os valores obtidos e necessários para ortoceratologia, SAG, DIV, Ro, bem como a média desses valores e o desvio padrão das imagens.

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Capítulo 8 –Ortoceratologia

Figura 8-5 tabela com os dados da ortoceratologia.

Essa tabela é importante pois mostra os dados necessários para uma boa adaptação para as lentes de ortoceratologia.

É importante verificar o valor do desvio padrão do SAG (altura sagital), caso ele seja maior que 0.020 (valor adotado como padrão), devem ser refeitas as capturas das imagens e processadas novamente.

Após isso fechar essa janela e clicar no botão OK e voltar para a tela das etapas do exame.

6.4.Visualizando dados da Ortoceratologia

Os mapas mostrados nesse procedimento são feitos utilizando os dados dos processamento da quatro imagens da ortoceratologia.

Chamamos de MultiMapasOrto, pois ele mostra na mesma tela os quatro mapas das imagens capturadas e processadas, além dos dados do SAG(altura sagital da córnea), DIV (Diâmetro visível da íris), e Raio Central (Ro).

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Capítulo 8 –Ortoceratologia

Figura 8-6 mapa com os dados da ortoceratologia

A tela mostra quatro mapas um mapa para cada imagem capturada, e apresenta três tabelas ao lado onde são mostrados todos os valores necessários para a ortoceratologia, SAG, DIV e Raio central, todos identificados e separados por tabela.Essa tela pode ser impressa, basta para isso clicar no botão visualizar impressão e imprimir a tela que aparece na seqüência, ou caso queira dar seqüência no exame clicar no botão fechar.

6.5.Salvando os dados da Ortoceratologia

Diferentemente do exame tradicional, no exame de ortoceratologia serão salvos em quatro arquivos diferentes, podendo-se adotar o nome sugerido pelo software, ou salvo com um nome determinado pelo usuário.

Basta depois de determinar o nome do paciente clicar em salvar que serão salvos quatro exames.

Após isso está finalizado o exame de ortoceratologia para um olho, basta repetir os mesmos procedimentos para o outro olho.

Os exames de ortoceratologia são salvos em cor diferente do exame tradicional. Isso poderá ser observado na tela do navegador, onde os exames de ortoceratologia aparecem na cor azul.

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Capítulo 8 –Ortoceratologia

6.6.Rever exames de ortoceratologia

Os exames de ortoceratologia, só podem ser revistos por três tipos de mapas;

• Axial;• Diferencial;• MultiOrto;

Basta para isso selecionar o exame que desejar e clicar no mapa que deseja visualizar.

O MultiOrto, mostrará todos os valores apresentados na hora da realização do exame, SAG , DIV e Raio Central.

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Capítulo 9 – Resolvendo e/ou detectando problemas

7. Resolvendo e/ou Detectando Problemas

Primeiramente, verifique se a tensão do topógrafo está corretamente ajustada e se o aparelho está ligado na tensão certa.

O programa não inicia• Entre em contato com a assistência técnica.

Ao iniciar ou durante a execução do programa aparece(m) mensagem(ens) de erro• anote o(s) erro(s) e entre em contato com a assistência técnica.

A lâmpada não acende• verifique se o topógrafo está ligado. • verifique a conexão do 'Cabo C', tanto no computador quanto no topógrafo. • verifique se o fusível de 1A está queimado. Caso esteja, providencie a

substituição. • se nenhuma das alternativas apresentarem resultados positivos, entre em contato

com a assistência técnica.

Os motores não funcionam• verifique se o topógrafo está ligado. • verifique a conexão do 'Cabo C', tanto no computador quanto no topógrafo. • verifique se o fusível de 1A está queimado. Caso esteja, providencie a

substituição. • verifique se o fusível de 8A está queimado. Caso esteja, providencie a

substituição. • se nenhuma das alternativas apresentarem resultados positivos, entre em contato

com a assistência técnica.

As imagens das câmeras não aparecem• verifique se o topógrafo está ligado. • verifique as seguintes conexões : no topógrafo: se os cabos 'Câmera 1',

'Câmera 2' e 'Câmera 3' estão conectados firmemente em 'Central', 'Direita' e 'Esquerda' respectivamente ; no computador: verifique se os cabos 'Cabo A', 'Cabo B' e 'Cabo C' estão conectados firmemente nos locais indicados pelas etiquetas. Em ambos os casos, se necessário ou se houver dúvida quanto a firmeza da conexão, desconecte-os e conecte-os novamente.

• se nenhuma das alternativas apresentarem resultados positivos, entre em contato com a assistência técnica.

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Capítulo 9 – Resolvendo e/ou detectando problemas

8. Assistência Técnica

A Eyetec Equipamentos conta com um Departamento de Assistência Técnica com um time de técnicos treinados e qualificados para resolver seus problemas técnicos.

Nossos técnicos estão empenhados em oferecer serviços como: instalação e manutenção de equipamentos oftálmicos, bem como treinamento e suporte técnico ao usuário.

O atendimento aos nossos clientes poderá ser efetuado em seu próprio consultório, clínica, hospital ou instituição (de qualquer localidade do território nacional), de acordo com o tipo de serviço solicitado.

Para a solicitação de serviços técnicos, entre em contato com a equipe técnica da Eyetec e solicite um agendamento do serviço com um de nossos consultores técnicos:

• Telefone: 0800 771 6139• E-mail: [email protected]• Site: http://www.eyetec.com.br

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Capitulo 11 –Termo de garantia

9. Termo de garantia

Este aparelho, fabricado pela Eyetec Equipamentos Oftálmicos Indústria e Comércio Ltda., é garantido para o primeiro comprador, em condições normais de operação, contra defeitos de fabricação ou materiais pelo período de 01 (um) ano a partir da data efetiva da instalação. A garantia perderá sua validade se o aparelho tiver sido danificado, seja por acidente, ou por uso inadequado, ou se o mesmo tiver sido violado ou modificado por empresas ou pessoas não autorizadas. Esta garantia isenta a Eyetec de qualquer outra obrigação expressa ou subentendida e não cobre nenhuma outra garantia.

Cabe ao possuidor do aparelho comprovar que o mesmo se encontra dentro do prazo de garantia mediante a apresentação do documento de compra. Portanto, guarde-o cuidadosamente.

Microcomputadores e impressoras (garantia do fabricante): 01 (um) ano para partes e peças (balcão) e 90 dias para mão-de-obra.

Cd-rw garantia de 06 (seis) meses.A Eyetec Equipamentos Oftálmicos não se responsabiliza pelos softwares

instalados no computador, exceto o software do topógrafo.Nota : No caso de defeito de fabricação e funcionamento do aparelho,

dentro do período de garantia (12 meses); as despesas decorrentes com: transporte do equipamento, hospedagem, e viagem do técnico, serão por conta do cliente; exceto troca de peças, componentes e mão-de-obra.

BRILHO:CONTRASTE:

EYETEC EQUIPAMENTOS OFTÁLMICOS IND. COM LTDA.CGC: 69.163.970/0001-04

Rua Miguel Petroni, 1832 – São Carlos – SP – Brasil.CEP – 13562-190 – Fone/Fax: 55 – 16 – 3374 – 3012

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