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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO Contribuição : Extinguir a fluoretação no tratamento da água. Justificativa : A fluoretação da agua potável tem poucas vantagens sobre as desvantagens que o acúmulo de flúor no organismo oferece, a influência no sistema nervoso central não justifica a pequena influência (ainda controversa) na dentição dos consumidores, além de tratar de assunto que possui muitas divergencias entre especialistas pelo mundo, obrigar a adição de uma das mais tóxicas substancias químicas e narcótica não é prudente, justamente por orgãos internacionais não concordarem no uso ou não daquela substância. Tipo : Aditiva Nome : igor fernandes kattar --- Contribuição : Nos novos conglomerados comerciais e residenciais, requerer a inclusão de redes e sistemas separadores para águas potável, de chuva e de serviços. Justificativa : Estimular o reuso. Minimizar o problema de busca de água cada vez mais distante. Utilizar a água potável para fins mais nobres, considerando que a água está cada vez mais escassa e é um elemento finito. Tipo : Aditiva Nome : Sindesam --- Contribuição : INTRODUÇÃO A Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA e o Fórum Nacional de Reforma Urbana – FNRU. Pretendem com suas contribuições ajudar a fortalecer conceitos e propostas contidas na proposta em análise. Consideram que o Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB significa, se aprovado e aplicado, grande avanço para o setor de saneamento básico e consequentemente para as populações, sobretudo as mais carentes. A qualidade e a precisão da proposta no que se relacionam ao diagnóstico do setor, os desafios colocados e os programas e ações, caminham no sentido da universalização do acesso aos serviços, com qualidade e controle social. Destacamos a necessidade dos movimentos, organizações e entidades que militam no setor, continuarem os esforços para que o plano seja aprovado e aplicado. É preciso ter claro que as pressões pela flexibilização desse importante instrumento serão frequentes e só uma atuação firme e organizada das forças que lutam pelo saneamento público e de qualidade poderão garantir sua implementação. Sobre a Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA A Frente foi constituída em 1997. Tem assento como convidada no Comitê Técnico de Saneamento do Conselho Nacional das Cidades e é integrada por entidades do movimento popular como a Central de Movimentos Populares – CMP; a Confederação Nacional das Associações de Moradores – CONAM; entidades sindicais como a Federação Nacional dos Urbanitários – FNU, que representa os trabalhadores (as) dos setores de energia, saneamento, gás, e meio ambiente; Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros – Fisenge; gestores como a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE e conta com o apoio do Movimento dos Atingidos por Barragem – MAB, que colaborou com as discussões sobre o Plano. Tem como principio a defesa

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

Contribuição : Extinguir a fluoretação no tratamento da água.

Justificativa : A fluoretação da agua potável tem poucas vantagens sobre as desvantagens que o acúmulo de flúor no organismo oferece, a influência no sistema nervoso central não justifica a pequena influência (ainda controversa) na dentição dos consumidores, além de tratar de assunto que possui muitas divergencias entre especialistas pelo mundo, obrigar a adição de uma das mais tóxicas substancias químicas e narcótica não é prudente, justamente por orgãos internacionais não concordarem no uso ou não daquela substância.

Tipo : Aditiva

Nome : igor fernandes kattar

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Contribuição : Nos novos conglomerados comerciais e residenciais, requerer a inclusão de redes e sistemas separadores para águas potável, de chuva e de serviços.

Justificativa : Estimular o reuso. Minimizar o problema de busca de água cada vez mais distante. Utilizar a água potável para fins mais nobres, considerando que a água está cada vez mais escassa e é um elemento finito.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuição : INTRODUÇÃO A Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA e o Fórum Nacional de Reforma Urbana – FNRU. Pretendem com suas contribuições ajudar a fortalecer conceitos e propostas contidas na proposta em análise. Consideram que o Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB significa, se aprovado e aplicado, grande avanço para o setor de saneamento básico e consequentemente para as populações, sobretudo as mais carentes. A qualidade e a precisão da proposta no que se relacionam ao diagnóstico do setor, os desafios colocados e os programas e ações, caminham no sentido da universalização do acesso aos serviços, com qualidade e controle social. Destacamos a necessidade dos movimentos, organizações e entidades que militam no setor, continuarem os esforços para que o plano seja aprovado e aplicado. É preciso ter claro que as pressões pela flexibilização desse importante instrumento serão frequentes e só uma atuação firme e organizada das forças que lutam pelo saneamento público e de qualidade poderão garantir sua implementação. Sobre a Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA A Frente foi constituída em 1997. Tem assento como convidada no Comitê Técnico de Saneamento do Conselho Nacional das Cidades e é integrada por entidades do movimento popular como a Central de Movimentos Populares – CMP; a Confederação Nacional das Associações de Moradores – CONAM; entidades sindicais como a Federação Nacional dos Urbanitários – FNU, que representa os trabalhadores (as) dos setores de energia, saneamento, gás, e meio ambiente; Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros – Fisenge; gestores como a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE e conta com o apoio do Movimento dos Atingidos por Barragem – MAB, que colaborou com as discussões sobre o Plano. Tem como principio a defesa

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab da universalização e do acesso aos serviços de saneamento ambiental compreendido pelo abastecimento de água em quantidade e qualidade adequadas, coleta e tratamento de esgotos, manejo dos resíduos sólidos e das águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e controle social. Sobre o Fórum Nacional de Reforma Urbana - FNRU O Fórum Nacional de Reforma Urbana - FNRU existe desde 1987. Uma de suas maiores conquistas é o Estatuto da Cidade, uma lei que ficou parada 12 anos no Congresso e foi aprovada devido à pressão popular. É um grupo de organizações brasileiras que lutam por cidades melhores para todos. São movimentos populares, associações de classe, ONGs e instituições de pesquisa que querem promover a Reforma Urbana. Luta por políticas que garantam direitos básicos de todos, como moradia de qualidade, água e saneamento, transporte acessível e eficiente. Se organiza em todas as regiões do Brasil e seu trabalho é mobilizar pessoas e entidades para mudar as injustiças nas cidades brasileiras. O FNRU se fundamenta a partir de três princípios fundamentais. O primeiro deles é o Direito à Cidade. O segundo princípio, a Gestão Democrática das Cidades e o terceiro princípio tem a ver com os outros dois: acreditamos na Função Social da Cidade e da Propriedade. O espaço das cidades tem que servir, antes de tudo, aos interesses coletivos das grandes maiorias.

Justificativa : Fizemos questão de utilizarmos esse espaço para apresentar a FNSA e o FNRU, ao mesmo tempo em que manifestamos nossa opinião e expectativa com relação ao conjunto da proposta em análise.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Esperam-se também como diretrizes de programas de saneamento básico o acréscimo de inovações tecnológicas que permitam não apenas a contribuição das diversas Instituições Federais de Ensino Superior e outras entidades públicas e as poucas privadas que fazem pesquisa. Esperam-se reduções de custo e aumento de eficiência dos processos. Alguns exemplos: o caso da flotação para ser aplicada em rios que se transformaram em esgotos a céu aberto. Com 15% do custo total de tratamento, reduziu-se em até 85% a carga poluidora. Outro caso é o uso de casca de banana precessada para remoção de metais pesados da água. Também o uso de amido de batata para acelerar a decantação da água, ao invés de sais de prata barateiam muito a pré-tratamento da água potável. A pesquisa de microorganismos específicos que podem se alimentar de alguns rejeitos, purificando mais rapidamente a água dos cursos d'água e pode ser aplicado também em processos industriais.

Justificativa : 1. Empresas privadas foram desestimuladas ao uso da técnica da flotação, uma vez que não houve investimento para sua adoção. 2. Se as técnicas alternativas foram viáveis e seu custo mais baixo, podem ser aplicados recursos em mais frentes, com mais rápido atendimento às demandas de crédito (mais propostas atendidas com valor unitário menor).

Tipo : Aditiva

Nome : dener gonçalves prata

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Contribuição : Em uma análise global da minuta proposta, constata-se que o trabalho fora composto substancialmente por diagnósticos do setor e diretrizes um tanto genéricas. É importante que a versão definitiva traga, em atendimento ao disposto no artigo 52 da Lei 11.445/2007, elementos mais concretos e detalhados,

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab abrangendo a proposição de programas, projetos e ações necessários ao cumprimento dos objetivos e das metas da Política Federal de Saneamento Básico, a identificação das respectivas fontes de financiamento, os procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia de tais ações, bem como contemple os planos regionais de saneamento básico. No que diz respeito ao Cenário 1, eleito como referência para a Política de Saneamento Básico no período de 2011 a 2030, a AESABESP considera-o demasiadamente otimista, posto que não condizente com a realidade político-econômica do País. A minuta do PLANSAB sequer fora aprovada e já se encontra defasada em suas projeções. Destacamos nossa especial preocupação quanto à elaboração e consistência dos planos de saneamento. Sabe-se que, em grande parte dos Estados e Municípios, os planos não estão sendo elaborados a contento, seja por falta de técnicos capacitados, seja pela indisponibilidade dos recursos financeiros necessários. Julgamos imprescindível, neste sentido, que o Governo Federal invista não apenas financeiramente, mas, sobretudo, em apoio técnico qualificado para orientar e respaldar os titulares na confecção de seus planos. Uma sugestão seria a instalação, pelo Governo Federal, de equipes de apoio técnico qualificadas, necessariamente, em todos os Estado da Federação. Entendemos que, quanto mais consistentes os planos municipais, maior confiabilidade haverá nas informações e dados levantados, o que será importantíssimo para a revisão do próprio PLANSAB. Neste contexto, a AESABESP coloca-se à inteira disposição desta Secretaria para compartilhar sua experiência visando o aprimoramento do setor, especialmente no tocante à construção de soluções necessárias à adequada elaboração dos planos de saneamento em todo o País. Passemos, pois, às nossas considerações pontuais.

Justificativa : Reportando-nos ao assunto em referência, a AESABESP, parabenizando o Ministério das Cidades, por meio de sua Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, pela elaboração da versão preliminar do PLANSAB, vem apresentar suas sugestões a título de contribuição ao aprimoramento do documento. As presentes contribuições foram delineadas a partir de aprofundadas discussões e estudos envolvendo diversos membros desta Entidade. Convencionou-se, como premissa, que a AESABESP não contestará a consistência dos dados e informações que subsidiaram a elaboração do PLANSAB, limitando suas contribuições ao aprimoramento do conteúdo e da metodologia adotados na minuta proposta.

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : Em benefício da sua própria efetividade, faz-se imprescindível que o PLANSAB destaque com a mais incisiva ênfase, já desde o capítulo de INTRODUÇÃO (no contexto da Visão Estratégica de Futuro – ver o §4°-, do Desenvolvimento Institucional – ver o §6°[2]- e das Medidas Estruturantes – ver o §8°) o quanto importante é a consecução de uma significativa (necessária e imediata) reformulação da estrutura INSTITUCIONAL (modelos, arranjos e instâncias de atuação) que rege e conduz os serviços e as atividades relativas ao SANEAMENTO BÁSICO no Brasil. Considera-se, no conjunto de REFORMAS, os inconsistentes formatos, os anacrônicos conceitos, as viciosas práticas e os intrincados mecanismos de gestão técnica e político-administrativa que caracterizam o SETOR. Objetiva-se assim a consolidação de uma BASE INSTITUCIONAL adequada, em condições de respaldar a construção de uma autêntica REFORMA SANITÁRIA - (ou outra terminologia a se adotar) para o SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO, de forma a transformar as ineficientes e incompatíveis sistemáticas vigentes em praticamente todo o País, ensejando, de forma efetiva, a promoção das melhorias que a sociedade anseia e a ORDEM AMBIENTAL reclama, revertendo o imenso passivo legado e estancando o desmantelo que ainda hoje persiste.

Justificativa : Embora seja evidente que ASPECTOS INSTITUCIONAIS serão naturalmente enfocados nos capítulos e itens que comporão a documentação final do PLANSAB, importa registrar que a QUESTÃO, justamente por ser determinante à viabilização dos propósitos anunciados, deverá ser enfocada com a contundência necessária, como seja: proclamando com ênfase veemente a formulação e a implementação de um

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab conjunto incisivo de mudanças metodológicas e conceituais na condução dos processos relacionados ao Saneamento Básico no País, culminando na REFORMA INSTITUCIONAL, como primeiro e estratégico estágio da REFORMA SANITÁRIA. Conflituosa, arraigada ao passado e insustentável ao futuro, a situação INSTITUCIONAL hoje em voga no Brasil é (salvo discretas exceções) francamente incompatível com a viabilização e a implementação das necessárias REFORMAS. Dentro de um amplo leque de aspectos e situações a considerar, esta condição pode ser evidenciada, no caso do Esgotamento Sanitário por exemplo, pela atuação (quase sempre inócua) das Companhias Estaduais - CESBs (na maior parte das cidades da federação) e também pelas autarquias municipais - os SAAEs. No contexto, registra-se que estas entidades (concebidas em conjunto com o extinto PLANASA no bojo da ultrapassada Lei 5.318 de setembro de 1967), via de regra, muito embora há quase 45 anos, por imposição das circunstâncias, detenham e renovem sistematicamente as concessões públicas para o ESGOTAMENTO SANITÁRIO (em conjunto com o Abastecimento de Água) quase sempre não exercem (ou exercem de forma bastante parcial e/ou precária) as atividades e os serviços correspondentes, a despeito do fato de que a incumbência/competência para tais fins ter-lhes sido oficialmente delegadas pelos municípios, através de contratos de concessão e outros instrumentos jurídicos formais. Em decorrência, diante do enorme déficit sanitário e da degradação ambiental notória e constrangedora, as administrações municipais (embora sendo as titulares legais) alegam e reafirmam, via de regra, que a RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL pelos serviços (ou “não serviços”) de esgotamento sanitário não lhes pertence (o que é fato) ao passo que (em um “misto” de negligência, omissão e ausência de alternativas) permitem e toleram (quando não própria e deliberadamente realizam) o LANÇAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS E ATÉ INDUSTRIAIS (sejam “in natura” ou parcialmente tratados; descartados por via direta ou por intermédio de linhas de coleta - inclusive, em alguns casos pelas próprias companhias de saneamento) nas galerias, canais e demais estruturas da MICRO E DA MACRODRENAGEM PLUVIAL URBANA (sejam estas integrantes de sistemas formais ou arremedos informalmente implantados) e/ou, direta e imediatamente, nos CORPOS NATURAIS DE ÁGUA (rios, riachos, córregos, lagos, várzeas úmidas, etc) que entremeiam ou contornam as áreas das cidades e dos conglomerados populacionais, contando inclusive com a complacência de órgãos e entidades presumidamente encarregados pela ORDEM AMBIENTAL. É senso comum que RESISTÊNCIAS às transformações institucionais mais significativas (assim como ocorre com as inovações e simplificações tecnológicas) sempre foram, são, e serão intensas e sistematicamente “engendradas” (organizadas em associações e “lobbies”) no conjunto das empresas estaduais e autarquias municipais, em boa parcela das empresas de consultoria em Saneamento, nos fornecedores de materiais, equipamentos e insumos e, acentuadamente, na maioria das empresas construtoras interessadas na implantação das obras sanitárias. Afinal, à sombra da qualidade conceitual e da otimização dos investimentos públicos, a desorganização institucional é cômoda e conveniente a segmentos ineptos e viciados da administração pública, favorecendo assim a condução deficiente da operação dos serviços e da execução física dos investimentos. Aspectos conceituais como Universalidade, Integralidade, Intersetorialidade, Territorialização, Economia, Inovação Tecnológica, Gestão Associada, Capacitação e Controle Social (dentre outros), temas fundamentais à tão necessária NOVA ORDEM apregoada pela Lei 11.445/2007 e pelo Decreto 7217/2010, dificilmente serão racionalmente aplicados se, desde agora, desde a formulação básica do PLANSAB, a ênfase à QUESTÃO INSTITUCIONAL não for corajosamente enfrentada e merecer o destaque apropriado, sem sofrer diluição de conteúdo e redução de fundamentos. Devemos, portanto, todos nós, o Meio Técnico atuante, a Academia e a Sociedade como um todo, estarmos conscientes e vigilantes para as óbvias evidências de que, sem uma profunda transformação de ordem institucional, dificilmente os nobres objetivos do PLANSAB serão efetivamente alcançados. Nos demais itens desta CONSULTA PÚBLICA, nos espaços apropriados, buscarei, na condição de técnico-cidadão, apresentar posições e conceitos que defendo, na sincera e humilde convicção de que manifesto a opinião de um crescente número de profissionais e humanistas que se propõem ao inadiável desafio de reformar o SANEAMENTO BÁSICO em nosso País.

Tipo : Aditiva

Nome : Francisco Chagas Filho

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Promover o reuso da água proveniente do esgoto tratado para uso industrial e urbano, bem como reuso de águas de chuvas.

Justificativa : Minimizar o problema de busca de água cada vez mais distante. Utilizar a água potável para fins mais nobres, considerando que a água está cada vez mais escassa e é um elemento finito. Com o reuso da água de chuva, teremos maior controle das enchentes e controle da poluição difusa, bem como a diminuição de doenças por transmissão hídrica.

Tipo : Aditiva

Nome : Viviane Benetti Lima

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Contribuição : O plano fala de resíduos sólidos, mas não cita a Política Nacional de resíduos sólidos ou resoluções CONAMA que tenham relação com o plano de saneamento.

Justificativa : garantir a correlação legal do plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : robson gomes

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Contribuição : i - Verificar a possibilidade de contribuição dos estudantes universitários na área, até mesmo como estagiários e uma maneira de compensação no retorno financeiro desses bolsistas. ii - Recuperar os rios que hoje nada mais são do esgotos a céu aberto, até mesmo para desafolgar o trânsito de veículo automotor, usando esses rios para meios de transportes como também construindo quiosques às suas margens, empregando ou doando esses espaços aos moradores locais para fontes de renda. iii - O investimento no saneamento básico, gera riqueza, pois, deixarão de existir muitas doenças que são provocadas devido a falda do mesmo.

Justificativa : As opções acima citadas são simples, porém, de grande valia e conhecimento popular. Não há nada mais simples e realmente funcione tão bem.

Tipo : Aditiva

Nome : maria carvalho soares

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Contribuição : Obrigatoridade das Agencias reguladoras ter nos seu Conselhos representanes da sociedade civil organizada, assim com das Ongs, dos Sindicatos, empresarios como forma de tornar estes Conselhos reflexos do que eles representam, e não simplesmente , Agencias a serviço dos detentores de poder ou quem estiver na situação governamental.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Aqui em Minas Gerais foi criado uma Agencia reguladora ( ARSAE),pelo governador tucano Aecio Neves, na qual inexiste , participantes da sociedade a seu bel praze o tucano falou que não queria Sindicatos,Ongs, associações , empresarios , partidos politicos que não fosse o seu , vereadores . Tudo isso numa canetada, arrogante e anti- democrata existe leis , que tem que obrigar os mandatarios a cumprir para que os pequenos possam ficalizar. Gilberto=13/08/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Gilberto Dos santos

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Contribuição : Sugestão para o texto como um todo: Substituir Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde pela atual Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde

Justificativa : A Portaria MS n 518/2004 foi revogada.

Tipo : Substitutiva

Nome : JAMYLE CALENCIO GRIGOLETTO

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Contribuição : Introdução de um Glossário no PLANSAB

Justificativa : Ao ler o PLANSAB senti a necessidade de saber o conceito de vários termos utilizados. Pela falta destes conceitos o meu entendimento, muitas vezes, ficou dúbio.

Tipo : Aditiva

Nome : Ana Cristina Silva da Silveira

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Contribuição : Para assegurar a eficácia da implementação do Plano, da forma como concebido, entende-se necessária a criação de instância permanente, no governo federal, vinculada ao Ministério das Cidades, que exerça rigoroso e contínuo monitoramento e avaliação do Plano e das políticas públicas de saneamento básico em nível nacional, compreendendo o acompanhamento das metas, estratégias, programas e a ocorrência dos próprios cenários. Além da esfera do Governo Federal, o acompanhamento do Planos, tambem devem ser monitorados pela sociedade civil, devendo haver uma Comissão formada através de uma audiencia publica, com essa finalidade para eleger seus delegados, representantes do povo, para assim se fazer representar no controle dos Planos Municipais.

Justificativa : A Lei 11.445/2007 estabelece em seu Capitulo VIII - Da PARTICIPAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS NO CONTROLE SOCIAL, uma vez que o controle social na área do saneamento poderá incluir a participação de órgãos colegiados e que sejam assegurados a represetnação das entidades de organizações da sociedade civil.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Aditiva

Nome : LEDA MARIA DONATO DE SOUSA CABRAL

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Contribuição : Em uma análise global da minuta proposta, constata-se que o trabalho fora composto substancialmente por diagnósticos do setor e diretrizes um tanto genéricas. É importante que a versão definitiva traga, em atendimento ao disposto no artigo 52 da Lei 11.445/2007, elementos mais concretos e detalhados, abrangendo a proposição de programas, projetos e ações necessários ao cumprimento dos objetivos e das metas da Política Federal de Saneamento Básico, a identificação das respectivas fontes de financiamento, os procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia de tais ações, bem como contemple os planos regionais de saneamento básico. No que diz respeito ao Cenário 1, eleito como referência para a Política de Saneamento Básico no período de 2011 a 2030, a ABES-SP considera-o demasiadamente otimista, posto que não condizente com a realidade político-econômica do País. A minuta do PLANSAB sequer fora aprovada e já se encontra defasada em suas projeções. Destacamos nossa especial preocupação quanto à elaboração e consistência dos planos de saneamento. Sabe-se que, em grande parte dos Estados e Municípios, os planos não estão sendo elaborados a contento, seja por falta de técnicos capacitados, seja pela indisponibilidade dos recursos financeiros necessários. Julgamos imprescindível, neste sentido, que o Governo Federal invista não apenas financeiramente, mas, sobretudo, em apoio técnico qualificado para orientar e respaldar os titulares na confecção de seus planos. Uma sugestão seria a instalação, pelo Governo Federal, de equipes de apoio técnico qualificadas, necessariamente, em todos os Estado da Federação. Entendemos que, quanto mais consistentes os planos municipais, maior confiabilidade haverá nas informações e dados levantados, o que será importantíssimo para a revisão do próprio PLANSAB. Neste contexto, a ABES-SP coloca-se à inteira disposição desta Secretaria para compartilhar sua experiência visando o aprimoramento do setor, especialmente no tocante à construção de soluções necessárias à adequada elaboração dos planos de saneamento em todo o País. Passemos, pois, às nossas considerações pontuais.

Justificativa : Reportando-nos ao assunto em referência, a ABES-SP, parabenizando o Ministério das Cidades, por meio de sua Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, pela elaboração da versão preliminar do PLANSAB, vem apresentar suas sugestões a título de contribuição ao aprimoramento do documento. As presentes contribuições foram delineadas a partir de aprofundadas discussões e estudos envolvendo diversos membros desta Entidade. Convencionou-se, como premissa, que a ABES-SP não contestará a consistência dos dados e informações que subsidiaram a elaboração do PLANSAB, limitando suas contribuições ao aprimoramento do conteúdo e da metodologia adotados na minuta proposta.

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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Contribuição : Convém ressaltar que, o Capitulo V - Da Regulação, da Lei 11.445/2007, terá uma importância significativa para o PLANSAB, no que diz respeito, ao acompanhamento do seu implemento e atingimento das metas estipuladas para atingimento da universalização dos serviços.Devendo o Poder Concedente indicar o Agente Regulador.

Justificativa : A Lei 11.445/2007 estabelece em seu Capitulo V - Da Regulação, item inovador em matéria de saneamento básico, considera-se importante constar na introdução, uma vez que o PLANSAB ou o Plano de

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Saneamento Básico dos Municípios faz parte dos Contratos de Programas que serão regulados e fiscalizados pelas Agencias Reguladoras. Lembramos que, mais de 60% dos municípios brasileiros tem as prestações de serviços de água e esgotos realizadas por empresas regionalizadas e que obrigatóriamente deverão ser reguladas.Assim deverá acontecer com os residuos sólidos, na questão, dos aterros sanitários com tendencias de consórcios municipais.

Tipo : Aditiva

Nome : ALBERTO BOVO

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Contribuição : Esperamos do programas de saneamento básico o acréscimo mais inovações tecnológicas permitindo a contribuiçao aos Ensino desde o jardim ao ensino Superior e outras entidades públicas e as poucas privadas que fazem pesquisa. Esperam-se reduções de custo e aumento de eficiência dos processos. É necessario esse apoio para que possamos falar esanar as duvida dos agentes publico é de suma importancia pra implementação desse programa

Justificativa : Os residuos sólidos, na questão, de centrais de transbordos e separamento de residuos com tendencias de consórcios de 3 a 5 municipios

Tipo : Aditiva

Nome : alcides ce da silva

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Contribuição : Comentário I : Promover o reuso da água proveniente do esgoto tratado para uso industrial e urbano, bem como reuso de águas de chuvas.

Justificativa : Minimizar o problema de busca de água cada vez mais distante. Utilizar a água potável para fins mais nobres, considerando que a água está cada vez mais escassa e é um elemento finito. Com o reuso da água de chuva, teremos maior controle das enchentes e controle da poluição difusa e diminuição de doenças por transmissão hídrica.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Comentario II: Nos novos conglomerados comerciais e residenciais, estimular a inclusão de redes e sistemas separadores para águas potável, de chuva e de serviços.

Justificativa : Estimular o reuso. Minimizar o problema de busca de água cada vez mais distante. Utilizar a água potável para fins mais nobres, considerando que a água está cada vez mais escassa e é um elemento finito.

Page 9: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : No que tange o Plansab tem muitas e muitas duvidas e com a participação do Ministerio creio que as coisas vao mudar de figura.

Justificativa : É necessario esse apoio para que possamos falar a mesma lingua sao muitas as duvida e uma capacitação aos agentes publico é de suma importancia pra implementação desse programa

Tipo : Aditiva

Nome : CASSIO CESAR DA SILVA

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CAPÍTULO 2 - BASES LEGAIS E COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS

Contribuição : Contribuição: • No capítulo de base legal, adicionar parágrafo(s) contendo três legislações que não constam nesta versão, mas são de suma importância para a política de saneamento básico. São elas: a Lei nº 8.080/1990 (Sistema Único de Saúde); a Lei nº 9.433/1997 (Política Nacional de Recursos Hídricos); e a Lei nº 9.984/2000 (Agência Nacional das Águas). • Mencionar o Plano Nacional de Resíduos Sólidos no parágrafo que trata de resíduos sólidos 1) Proposta de Redação para ser inserido no segundo parágrafo da página 10: A Lei nº 8.080/1990, que criou o Sistema Único de Saúde (SUS), trouxe como obrigação desse sistema promover, proteger e recuperar a saúde, traduzida na promoção de ações de saneamento básico e de vigilância sanitária. No seu artigo 3º, esta lei traz a seguinte menção: Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Em diversos outros artigos da Lei nº 8.080/1990, o saneamento básico tem papel central na política de saúde pública. Desse modo, o SUS reconheceu a importância do saneamento básico para melhorar as condições de saúde da população, inclusive o colocou em nível similar de outras políticas públicas de saúde. Além disso, a Lei nº 9.433/1997, que estabelece a política nacional de recursos hídricos, define como objetivo a garantia da disponibilidade de água para gerações futuras. Em complemento, a Lei nº 9.984/2000, que criou a Agência Nacional de Águas (ANA), exerce papel preponderante na implementação da política nacional de recursos hídricos, como a proteção dos mananciais de água e na gestão das águas, contribuindo com a oferta de água para os múltiplos usos em quantidade e qualidade. 2) Alterar o parágrafo na página 10 que trata da questão de resíduos sólidos, nos seguintes termos (alterações em negrito): O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por sua vez, é responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, conforme Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, bem como pela capacitação e desenvolvimento institucional de estados e municípios nesse componente. Atualmente, esse Ministério, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), têm atuado na capacitação e assistência técnica com vistas à implementação da gestão regionalizada dos resíduos sólidos.”. Neste contexto, para orientar as diretrizes, metas, programas e ações no âmbito da

Page 10: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab política de resíduos sólidos foi elaborado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) do Ministério do Meio Ambiente em 10 de julho de 2012.

Justificativa : As legislações citadas acima têm papel central na política de saneamento básico, tanto no que se refere a uma contextualização histórica da base legal a partir da Constituição Federal de 1988, quanto em relação a influencia dessas legislações na política de saneamento básico. Impossível tratar saneamento básico sem considerar a legislação do SUS, que trouxe uma visão integrada de saúde pública incluindo a questão do saneamento. Do mesmo modo, a política das águas influi decisivamente na oferta de água para o setor de saneamento básico nos aspectos quantitativo e qualitativo, além de trazer entre seus objetivos a universalização da água. Diante do exposto, esta Secretaria entende que a redação desse capítulo deve ser aprimorada contendo a menção dessas legislações no texto do Plano. No que tange à política nacional de resíduos sólidos, é importante que seja mencionada a legislação que define a política nacional para o setor. Ademais, é preciso contextualizar o estágio atual em função do plano nacional de resíduos sólidos, elaborado pelo governo federal com a participação de representantes da sociedade civil, instituições de pesquisa e demais agentes que atuam no setor. Cabe observar que esse plano inclui diretrizes, metas, indicadores, programas e ações quadrianuais no horizonte até 2031.

Tipo : Aditiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : o governo poderia investir mais em politica, de saneamento, e reciclagem pois muitos dos materiais que em nosso país que poderia ser recicla estão poluindo nossos rios, e afluentes

Justificativa : jogamos mais lixo fora do que consumimos, a Idea e criar junto a iniciativa privada , usinas de reciclagens, criar programa de conscientização do lixo

Tipo : Supressiva

Nome : jason gomes

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Contribuição : (Substituir o parágrafo entre a linha 43 da página 12 e a linha 3 da página 13) Ainda no âmbito do MMA, destaca-se a atuação da Agência Nacional de Águas (ANA), responsável pela implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, na qual o saneamento básico configura-se como um importante setor usuário das águas superficiais e subterrâneas. Além das atividades inerentes à regulação do uso das águas interiores, desenvolvidas em conjunto com os órgãos gestores estaduais, tais como a outorga de direito do uso da água para abastecimento e para a diluição de efluentes, a ANA desenvolve algumas ações específicas voltadas ao setor de saneamento. Pode-se mencionar o Atlas Brasil - Abastecimento Urbano de Água, com foco na garantia da oferta de água para o abastecimento de todas as sedes urbanas do país; o Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas (PRODES), voltado à operação eficiente das estações de tratamento de esgotos; além de estudos hidrogeológicos em regiões metropolitanas e estudos de mapeamento de áreas de risco mais susceptíveis à ocorrência de inundações.

Page 11: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Substitutiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : No texto do Capítulo 2 dessa versão prévia do PLANSAB, chama atenção o fato de que não são apresentadas referências diretas e específicas ao IMPORTANTE DISPOSITIVO que, com RELEVÂNCIA e oportuna sensatez, é previsto na Lei 11.455/07 como seja: a “OBRIGATORIEDADE” da elaboração do PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO, como responsabilidade dos titulares dos serviços públicos correspondentes, ao ensejo do ordenamento, da requalificação e da definição de diretrizes para aos quatro componentes do SETOR. Observa-se que o decreto 7.217 de 2010 destaca também o planejamento na ESCALA REGIONAL, em ambos os casos em respeito à importância da temática no contexto da NOVA ORDEM que se pretende para o SETOR.

Justificativa : Não obstante possa se argumentar que o presente capítulo 2 do PLANSAB, pela sua própria concepção, comporte abordagens “em termos gerais” dos aspectos enfocados, IMPORTA que, desde já, o desdobramento do PLANEJAMENTO na escala do MUNICÍPIO, da REGIÃO e mesmo da BACIA HIDROGRÁFICA seja abordado e registrado, convenientemente, considerando a importância (e o caráter polêmico) que a questão assume no conjunto dos processos em estudo. É justamente por conta de ações de PLANEJAMENTO estarem previstas em BASE LEGAL e em razão da implementação (e diretrizes carecer de COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL (ver Justificativa do Cap.1) que a INTEGRAÇÃO e o INTERRELACIONAMENTO entre as INSTÂNCIAS DO PLANEJAMENTO necessitam ser qualificadamente observadas e praticadas. Apesar da Lei 11.445/07 ser identificada como sendo um MARCO REGULATÓRIO e condicionar a existência de planejamento técnico nos CONTRATOS DE CONCESSÃO e à habilitação ao INVESTIMENTO, paira o RISCO de que, no açodamento e na DESORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL, os planos municipais e/ou regionais de Saneamento Básico, à despeito do advento do PLANSAB, resultarem: em produtos inadequados, equivocados ou inviáveis; desprovidos de qualidade técnica; não integrados aos planos urbanísticos (e das disciplinas correlatas e/ou intervenientes); atrelados aos interesses das CESBs (que em alguns casos os subsidiam (quando não os elaboram); produzidos muitas vezes apenas para cumprir e contornar as formalidades e prazos legais para elaboração, a exemplo do que sucedeu com os PDDUs, com relação a Lei 10.257 de 2001 - o ESTATUTO DAS CIDADES -, em diversas cidades do Brasil com população superior a 20.000 habitantes. Inicialmente estabelecido para até o ano 2011, a obrigatoriedade dos PMSBs foi postergada para 2014, ao passo que neste ínterim, via de regra, as cidades estão a se expandir descontroladamente, descumprindo diretrizes urbanísticas ameaçando a viabilidade do ordenamento eventualmente pretendido. Em síntese, importa que o PLANSAB observe e considere incisivamente a integração do PLANEJAMENTO NA ESCALA MUNICIPAL E REGIONAL de forma que, em sintonia com a BASE LEGAL, considere a implementação de MECANISMOS e INSTÂNCIAS INSTITUCIONAIS de controle da QUALIDADE DO CONTEÚDO TÉCNICO e de monitoramento da APLICAÇÃO DAS DIRETRIZES, em prol e em conjunto com organizações da SOCIEDADE CIVIL.

Tipo : Aditiva

Nome : Francisco Chagas Filho

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Page 12: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Página 12, linha 37 – Inserir as competências do Ministério da Saúde. Sugestão de Texto: À Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde cabe dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. À Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, cabe executar, diretamente ou mediante parcerias, incluída a contratação de prestadores de serviços, as ações de vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano nos sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água das aldeias indígenas. À Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) do Ministério da Saúde, cabe apoiar as ações de controle da qualidade da água para consumo humano proveniente de sistema ou solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano. À Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) cabe exercer a vigilância da qualidade da água nas áreas de portos, aeroportos e passagens de fronteiras terrestres.

Justificativa : Nas competências institucionais dos diversos órgãos no governo federal que respondem por programas e ações em saneamento básico ficaram faltando as competências dos demais órgãos do Ministério da Saúde, só foi ressaltadaas competências da FUNASA/MS.

Tipo : Aditiva

Nome : JAMYLE CALENCIO GRIGOLETTO

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Contribuição : Com relação ao manejo de águas pluviais urbanas, a atuação do governo federal se dá principalmente por meio dos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional. Nesse sentido, os Municípios, de acordo com os Planos Diretores, deveriam está atuando as suas ações corretivas e preventivas, através de suas Secretarias afins.

Justificativa : Da mesma maneira que o Ministério das Cidades e da Integração Nacional atuará nesse segmento, a nivel local, isto é os municipios, deveriam ser indicados quais as secretarias e ou entidades da sociedade que estariam nessa ação conjunta.

Tipo : Aditiva

Nome : LEDA MARIA DONATO DE SOUSA CABRAL

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Contribuição : Que o Governo continue aplicando em Saneamento Basico

Justificativa : COMO SER HUMANO RACIONAL QUE SOMOS DEVERIAMOS PRODUZIR MENOS LIXO,SE FISESSEMOS CONPOSTAGEM DOMESTICA E SEPARASSEMOS NOSSO LIXO ADEQUADAMENTE NAO TERIAMOS TANTA DIFICULDADE.

Tipo : Aditiva

Nome : alcides ce da silva

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Page 13: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

CAPÍTULO 3 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Contribuição : Contribuição: Substituir os parágrafos 3º e 4º da página 14 - universalização do acesso. Redação proposta: A universalização do acesso do saneamento básico tem como base a Constituição Federal de 1988, que consagrou a universalidade como princípio com ampla aceitação da sociedade. Em complemento, a Lei nº 11.445/2007, apresenta como primeiro princípio fundamental dos serviços de saneamento básico a universalização do acesso. Apesar dos efeitos jurídicos que os princípios de uma lei acarretam, o seu caráter abrangente indica que suas conseqüências dependem das características de cada caso. Em outras palavras, a garantia legal para a universalização deverá estar assegurada nos contratos de concessão, mediante cláusulas e metas de expansão e de atendimento. Embora o princípio da universalidade possa ter aceitação geral como princípio, isoladamente, torna-se necessário ser conceituado de forma articulada com as noções de equidade e integralidade. Ainda em relação à universalização do saneamento básico, legislações correlatas trazem implicitamente a exigência ou recomendação da universalização de água e esgoto. No que se refere à Lei n° 8.080/1990, do Sistema Único de Saúde (SUS), é obrigação de esse sistema promover, proteger e recuperar a saúde, traduzida na promoção de ações de saneamento básico e de vigilância sanitária. Ademais, a Lei n° 9.433/1997, que estabelece a política nacional de recursos hídricos, define como objetivo a garantia da disponibilidade de água para gerações futuras. Tal fato decorre, principalmente, de ações de conservação de água e de tratamento de esgotos.

Justificativa : Um plano nacional de saneamento básico deve ser objetivo, visando estabelecer processo de curto, médio e longo prazo de ações, projetos e estratégias, que visem à universalização dos serviços de saneamento básico, incluindo modelos de gestão, critérios e indicadores que permitam avaliação do plano ao longo do período de sua implementação. Neste contexto, o texto apresentado contribui muito pouco para o princípio da universalidade, pois retrata questões de ordem filosófica e dúvidas acadêmicas, inclusive indagando a respeito do significado do acesso universal. Esta Secretaria entende que o parágrafo 3º é inapropriado para um documento oficial, como o PLANSAB, sendo condizente apenas para discussões acadêmicas, e deve ser integralmente suprimido. O parágrafo 4º é confuso, apresenta uma série de indagações que versam sobre universalização e equidade, praticamente não contribuindo para os objetivos desse plano. Em função disso, a Seae sugere uma redação alternativa, substituindo a redação anterior, pois avaliou que não era pertinente a mera adição à redação atual. É importante buscar uma redação que tenha maior clareza e objetividade.

Tipo : Substitutiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Excluir Texto Original:. Está presente no lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) e nas promessas dos socialistas utópicos. Ainda que teóricos questionem a igualdade formal, estabelecida na superestrutura jurídico-política de diversos países, após a revolução burguesa, as possibilidades de a luta política dos sujeitos defenderem a igualdade real propiciaram ganhos para as classes subalternas por meio de reformas.

Justificativa : A grande contribuição do PLANSAB pode ser exatamente estabelecer um processo planejado de ações e projetos, que levem à implementação racional e econômica da universalização como regra básica e

Page 14: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab acessível para todos, definindo modelos de gestão, critérios técnicos e operacionais e os resultados financeiros necessários para a garantia do benefício e sua sustentabilidade. Assim, é preocupante observar que o texto nas páginas 14 a 22, sobre universalização, estuda desde a revolução francesa, até uma grande e louvável avaliação filosófica de princípios que pouco alterarão a situação daqueles que não tem acesso aos serviços. Será que não é mais apropriado ao PLANSAB estabelecer ações que viabilizem a celeridade na universalização? Por que não se toma como referência a universalização que alcança hoje a telefonia celular no Brasil com 210 milhões de linhas? Na verdade todos devem pagar algum valor e o Governo que já tem o bolsa-família, poderia estabelecer um valor para que estes baixa – renda pudessem agir como cidadãos completos, pagando pelos serviços recebidos. Do ponto de vista técnico – operacional, é sempre relevante chamar atenção para as populações rurais do Norte e Nordeste que precisam de água e esgotamento sanitário em seus povoados, no entanto, não precisa ser sempre por meio de adutoras longas e caras. Há soluções locais que podem levar a universalização. Para um país que tem a extensão territorial do Brasil, o PLANSAB deve ser prático e não acadêmico, menos ainda, sociológico e filosófico, e jamais incentivar a lutas de classes como indiretamente ressalta o texto.

Tipo : Supressiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Excluir o Texto Original da Página 17 - Linhas 10 a 21 : Observando a realidade dos países europeus e norte-americanos, que atualmente têm a maior parte dos problemas de cobertura pelos serviços de saneamento solucionados, pode-se localizar que, na origem desses serviços (de fins do século XVIII até a segunda metade do século XIX), imperou uma lógica privada na sua provisão. Ficou claro para a sociedade, no entanto, que essa lógica não seria capaz de assegurar a universalização dos serviços, em especial para a parcela mais pobre da população. Desde fins do século XIX, passa a prevalecer uma visão de racionalismo administrativo, definido como a aplicação do conhecimento científico na organização burocrática governamental, para a gestão de recursos, bens e serviços, contudo, em um modelo vertical de organização do Estado, com supervalorização dos especialistas e baixo nível de controle social. Este segundo modelo foi responsável por maciços investimentos públicos e a decorrente universalização do acesso aos serviços. A partir da década de 1980, retoma-se a lógica da privatização, justificando-se como uma resposta à crise interna dos serviços públicos, mas na prática tendo em sua origem pouca ou nenhuma relação com os problemas próprios do saneamento.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Excluir Texto Original : Página 17 - Linhas 10 a 21 - Observando a realidade dos países europeus e norte-americanos, que atualmente têm a maior parte dos problemas de cobertura pelos serviços de saneamento solucionados, pode-se localizar que, na origem desses serviços (de fins do século XVIII até a segunda metade do século XIX), imperou uma lógica privada na sua provisão. Ficou claro para a sociedade, no

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab entanto, que essa lógica não seria capaz de assegurar a universalização dos serviços, em especial para a parcela mais pobre da população. Desde fins do século XIX, passa a prevalecer uma visão de racionalismo administrativo, definido como a aplicação do conhecimento científico na organização burocrática governamental, para a gestão de recursos, bens e serviços, contudo, em um modelo vertical de organização do Estado, com supervalorização dos especialistas e baixo nível de controle social. Este segundo modelo foi responsável por maciços investimentos públicos e a decorrente universalização do acesso aos serviços. A partir da década de 1980, retoma-se a lógica da privatização, justificando-se como uma resposta à crise interna dos serviços públicos, mas na prática tendo em sua origem pouca ou nenhuma relação com os problemas próprios do saneamento.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Incluir após o segundo parágrafo “....O saneamento básico ainda requer grandes somas de investimento até que se atinja a universalização do acesso, sobretudo em áreas carentes onde vivem as pessoas de mais baixa renda. Essas áreas só terão sua realidade transformada com forte presença do Estado, indutor do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida. A busca incessante do lucro é incompatível com necessidade de superação dos desafios da universalização. Nesse sentido é preciso reafirmar o papel insubstituível do Poder Público na gestão e operação dos serviços públicos de saneamento básico...”

Justificativa : As entidades que integram a Frente Nacional pelo Saneamento Básico e o Fórum Nacional de Reforma Urbana entendem que a universalização do acesso ao saneamento básico no Brasil, só terá êxito tendo o Estado como forte indutor das ações de saneamento, inclusive sendo responsável pela gestão e operação. O setor privado já atua e sempre atuou fortemente no setor, elaborando projetos, executando as grandes obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário e de coleta de lixo. Destaque-se ainda o alto grau de terceirização que ocorre no setor nas mais variadas áreas. Ou seja, não se trata de excluir o setor privado mais de definir limites e papeis.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Incluir após o quarto parágrafo “....Defendemos que a universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico não seja mera retórica e para que isso se concretize são necessárias ações efetivas. O conceito de universalização deve ser entendido como um direito garantido a todos os cidadãos e cidadãs independente da sua capacidade de pagamento e observadas as especificidades culturais e regionais. Nesse caso, se faz necessário também o atendimento de moradores que vivem em áreas não regularizadas. Existem loteamentos nessa condição há dezenas de anos onde as pessoas têm atendimento irregular e precário o que provoca sérios danos à saúde. A universalização do acesso deve garantir o saneamento básico também para

Page 16: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab as populações que vivem em áreas rurais. Os serviços públicos de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários devem ser garantidos em quantidade e qualidade adequadas, bem como a coleta e destinação correta dos resíduos sólidos e a drenagem das águas da chuva devem ser igualmente garantidos. Considerando os altos custos das obras de esgotamento sanitário e na perspectiva de se alcançar a universalização é preciso que se criem mecanismos de subsidio para as comunidades de baixa renda para esse tipo de obra...”

Justificativa : Entendemos que a universalização do acesso aos serviços deva encarar de forma firme, clara e objetiva todos os desafios colocados para os governos, sociedade, ministério público. Somente dessa forma será garantido o saneamento para pessoas que vivem em áreas não regularizadas, pessoas que não podem pagar e nas áreas rurais. Não existirá universalização sem o enfrentamento desses desafios.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : (Substituir parágrafo entre as linha 20 e 27 da página 16) A lógica vigente, de restringir tomadas de decisão que afetam uma gama tão ampla de interesses e serviços públicos, como é o saneamento básico, apenas à prestação dos serviços, sem considerar todas as inter-relações com a gestão ambiental, a gestão dos recursos hídricos e o uso e ocupação do solo, entre outras interfaces, gera distorções. Essas conexões estão vivas nos territórios, e começam a ter acolhida nos instrumentos de sua gestão, como por exemplo na LDNSB (Lei 11.445/2007), que no seu art. 19, § 3o preconiza que “os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias hidrográficas em que estiverem inseridos”, ou ainda na resolução do CONAMA nº 430/2011, que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes nos corpos receptores. Uma prática intersetorial supõe vincular análises, planos, programas, decisões e ações a territórios, onde todas as questões se vivificam e mostram suas interdependências, como nos instrumentos citados.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Substitutiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Incluir após o segundo parágrafo “....O saneamento básico ainda requer grandes somas de investimento até que se atinja a universalização do acesso, sobretudo em áreas carentes onde vivem as pessoas de mais baixa renda. Essas áreas só terão sua realidade transformada com forte presença do Estado, indutor do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida. A busca incessante do lucro é incompatível com necessidade de superação dos desafios da universalização. Nesse sentido é preciso reafirmar o papel insubstituível do Poder Público na gestão e operação dos serviços públicos de saneamento básico...”

Justificativa : As entidades que integram a Frente Nacional pelo Saneamento Básico e o Fórum Nacional de Reforma Urbana entendem que a universalização do acesso ao saneamento básico no Brasil, só terá êxito tendo o Estado como forte indutor das ações de saneamento, inclusive sendo responsável pela gestão e operação. O

Page 17: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab setor privado já atua e sempre atuou fortemente no setor, elaborando projetos, executando as grandes obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário e de coleta de lixo. Destaque-se ainda o alto grau de terceirização que ocorre no setor nas mais variadas áreas. Ou seja, não se trata de excluir o setor privado mais de definir limites e papeis.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindicato dos Trabal. nas Industrias Urbanas de RO

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Contribuição : Incluir após o quarto parágrafo “....Defendemos que a universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico não seja mera retórica e para que isso se concretize são necessárias ações efetivas. O conceito de universalização deve ser entendido como um direito garantido a todos os cidadãos e cidadãs independente da sua capacidade de pagamento e observadas as especificidades culturais e regionais. Nesse caso, se faz necessário também o atendimento de moradores que vivem em áreas não regularizadas. Existem loteamentos nessa condição há dezenas de anos onde as pessoas têm atendimento irregular e precário o que provoca sérios danos à saúde. A universalização do acesso deve garantir o saneamento básico também para as populações que vivem em áreas rurais. Os serviços públicos de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários devem ser garantidos em quantidade e qualidade adequadas, bem como a coleta e destinação correta dos resíduos sólidos e a drenagem das águas da chuva devem ser igualmente garantidos. Considerando os altos custos das obras de esgotamento sanitário e na perspectiva de se alcançar a universalização é preciso que se criem mecanismos de subsidio para as comunidades de baixa renda para esse tipo de obra...”

Justificativa : Entendemos que a universalização do acesso aos serviços deva encarar de forma firme, clara e objetiva todos os desafios colocados para os governos, sociedade, ministério público. Somente dessa forma será garantido o saneamento para pessoas que vivem em áreas não regularizadas, pessoas que não podem pagar e nas áreas rurais. Não existirá universalização sem o enfrentamento desses desafios.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindicato dos Trabal. nas Industrias Urbanas de RO

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Contribuição : Excluir Texto Original:. Observando a realidade dos países europeus e norte-americanos, que atualmente têm a maior parte dos problemas de cobertura pelos serviços de saneamento solucionados, pode-se localizar que, na origem desses serviços (de fins do século XVIII até a segunda metade do século XIX), imperou uma lógica privada na sua provisão. Ficou claro para a sociedade, no entanto, que essa lógica não seria capaz de assegurar a universalização dos serviços, em especial para a parcela mais pobre da população. Desde fins do século XIX, passa a prevalecer uma visão de racionalismo administrativo, definido como a aplicação do conhecimento científico na organização burocrática governamental, para a gestão de recursos, bens e serviços, contudo, em um modelo vertical de organização do Estado, com supervalorização dos especialistas e baixo nível de controle social. Este segundo modelo foi responsável por maciços investimentos públicos e a decorrente universalização do acesso aos serviços. A partir da década de 1980, retoma-se a lógica da privatização, justificando-se como uma resposta à crise interna dos serviços públicos, mas na prática tendo em sua origem pouca ou nenhuma relação com os problemas próprios do saneamento.

Page 18: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Excluir Texto Original:. Está presente no lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) e nas promessas dos socialistas utópicos. Ainda que teóricos questionem a igualdade formal, estabelecida na superestrutura jurídico-política de diversos países, após a revolução burguesa, as possibilidades de a luta política dos sujeitos defenderem a igualdade real propiciaram ganhos para as classes subalternas por meio de reformas.

Justificativa : A grande contribuição do PLANSAB pode ser exatamente estabelecer um processo planejado de ações e projetos, que levem à implementação racional e econômica da universalização como regra básica e acessível para todos, definindo modelos de gestão, critérios técnicos e operacionais e os resultados financeiros necessários para a garantia do benefício e sua sustentabilidade. Assim, é preocupante observar que o texto nas páginas 14 a 18, sobre universalização, estuda desde a revolução francesa, até uma grande e louvável avaliação filosófica de princípios que pouco alterarão a situação daqueles que não tem acesso aos serviços. Será que não é mais apropriado ao PLANSAB estabelecer ações que viabilizem a celeridade na universalização? Por que não se toma como referência a universalização que alcança hoje a telefonia celular no Brasil com 210 milhões de linhas? Na verdade todos devem pagar algum valor e o Governo que já tem o bolsa-família, poderia estabelecer um valor para que estes baixa – renda pudessem agir como cidadãos completos, pagando pelos serviços recebidos. Do ponto de vista técnico – operacional, é sempre relevante chamar atenção para as populações rurais do Norte e Nordeste que precisam de água e esgotamento sanitário em seus povoados, no entanto, não precisa ser sempre por meio de adutoras longas e caras. Há soluções locais que podem levar a universalização. Para um país que tem a extensão territorial do Brasil, o PLANSAB deve ser prático e não acadêmico, menos ainda, sociológico e filosófico.

Tipo : Supressiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : 1 - Não poderá haver implantação de distribuição de água tratada, sem que tenha implantado o esgotamento. 2 - Neste tipo de cidades a implantação de Usinas de tratamentos de dejetos humanos, podendo ter varias sempre vinculadas a uma micro região da cidade. 3 - Que possa haver licitação para empresa de coleta dos dejetos humanos, sempre vinculada a cada usina de tratamento.

Justificativa : O motivo é que em geral estas regiões (pequenas cidades com até 200.000 habitantes), são cidades que estão entre rural e urbana, e que utilizam poços artesianos para o seu abastecimento, e utilizam fossas individuais como esgotamento. Ao implantar a distribuição de água potável sem esgotamento, poderá ocasionar o aumento do meio freático, com o transbordamento das fossas existentes, produzindo riachos de esgotos a céu aberto contribuindo para varias doenças, além de degradar o meio ambiente. 1 - Um caso tipo é

Page 19: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Itaipuaçu em Maricá - RJ, onde a CEDAE esta implantando a distribuição de água potável, sem a implantação do esgotamento. A tendencia é que o esgotamento seja direcionado para um canal que corta toda a região, produzindo esgotamento a céu aberto. Neste caso especifico, por si só demonstra um crime ambiental, já que o meio freático é potável (poço artesiano), e estará sendo adicionado por via importação algo em torno de 24 milhões de litros alterando o ciclo normal da região. Podendo criar situações de transbordo da fossas hoje existentes pelo aumento do nível freático. 2 - As usina de tratamentos de dejetos humanos são 100% ecológicas, gerando energia e adubo. 3 - Para estas prefeituras na forma PPP, poderia vincular a coleta a participação financeira da empresa na construção da usina, onde o custeio da prefeitura seria zero. Tudo em uma licitação pública padrão realizada pelo Ministério da Cidade em conjunto com o Estado e o Município beneficiário.

Tipo : Aditiva

Nome : Antonio Carlos Cohen Leite

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Contribuição : Natureza da contribuição: aditiva Comentário: Incluir após o segundo parágrafo Como bem observado no texto da proposta do PLANSAB, a tarifa social se constitui em tema central, e hoje os critérios são os mais variados e as regras muitas vezes impede que pessoas que necessitem do beneficio acabe sendo excluída. "...Consideramos que a adoção do critério de incorporar usuários que estejam cadastrados nos programas de transferência de renda federal, estaduais e municipais seria mais justo e inclusivo, claro que uma proposta dessa ordem deve respeitar a autonomia dos entes federados e de operadores. Entendendo que a meta principal do PLANSAB é garantir o acesso à todos sem descriminação, consideramos necessário que inicie, no marco da discussão do Plano e de sua implementação, um debate sobre o custo social da água e a possibilidade de criação da gratuidade dos serviços públicos de saneamento básico até um determinado nível de consumo mensal e dirigido para pessoas e localidades carentes...."

Justificativa : Justificativa: A emenda propõe que seja revisto os critérios que definem os beneficiados com a tarifa social e introduz o debate sobre o custo social da água na perspectiva de se iniciar um debate sobre a gratuidade do acesso. Por: Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento) publicado dia: 24/09/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Vivaldo Stephan Junior

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Contribuição : CAPÍTULO 3 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Natureza da contribuição: aditiva Comentário: Incluir após o segundo parágrafo “....O saneamento básico ainda requer grandes somas de investimento até que se atinja a universalização do acesso, sobretudo em áreas carentes onde vivem as pessoas de mais baixa renda. Essas áreas só terão sua realidade transformada com forte presença do Estado, indutor do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida. A busca incessante do lucro é incompatível com necessidade de superação dos desafios da universalização. Nesse sentido é preciso reafirmar o papel insubstituível do Poder Público na gestão e operação dos serviços públicos de saneamento básico...”

Justificativa : Justificativa: A Assemae entende que a universalização do acesso ao saneamento básico no Brasil, só terá êxito tendo o Estado como forte indutor das ações de saneamento, inclusive sendo responsável pela gestão e operação. O setor privado já atua e sempre atuou fortemente no setor, elaborando projetos,

Page 20: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab executando as grandes obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário e de coleta de lixo. Destaque-se ainda o alto grau de terceirização que ocorre no setor nas mais variadas áreas. Ou seja, não se trata de excluir o setor privado mais de definir limites e papeis. Por: Assemae publicado dia: 24/09/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Vivaldo Stephan Junior

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Contribuição : Comentário: Incluir após o quarto parágrafo “....Defendemos que a universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico não seja mera retórica e para que isso se concretize são necessárias ações efetivas. O conceito de universalização deve ser entendido como um direito garantido a todos os cidadãos e cidadãs independente da sua capacidade de pagamento e observadas as especificidades culturais e regionais. Nesse caso, se faz necessário também o atendimento de moradores que vivem em áreas não regularizadas. Existem loteamentos nessa condição há dezenas de anos onde as pessoas têm atendimento irregular e precário o que provoca sérios danos à saúde. A universalização do acesso deve garantir o saneamento básico também para as populações que vivem em áreas rurais. Os serviços públicos de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários devem ser garantidos em quantidade e qualidade adequadas, bem como a coleta e destinação correta dos resíduos sólidos e a drenagem das águas da chuva devem ser igualmente garantidos. Considerando os altos custos das obras de esgotamento sanitário e na perspectiva de se alcançar a universalização é preciso que se criem mecanismos de subsidio para as comunidades de baixa renda para esse tipo de obra...”

Justificativa : Justificativa: Entendemos que a universalização do acesso aos serviços deva encarar de forma firme, clara e objetiva todos os desafios colocados para os governos, sociedade, ministério público. Somente dessa forma será garantido o saneamento para pessoas que vivem em áreas não regularizadas, pessoas que não podem pagar e nas áreas rurais. Não existirá universalização sem o enfrentamento desses desafios. Por: Assemae publicado dia: 24/09/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Vivaldo Stephan Junior

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Contribuição : Participação e controle social Comentário: Incluir antes do primeiro parágrafo É preciso abolir do cenário nacional o persistente preconceito existente entre um grupo de gestores, governantes, reguladores e empresários que atuam no setor de saneamento, que subjulgam a capacidade dos representantes da sociedade em participar dos processos de planejamento, decisões e implementação de políticas na área de saneamento básico. A perenidade da aplicação das políticas públicas será garantida a partir de um forte controle por parte da sociedade civil. Deve ser garantida a participação da sociedade em todas as etapas desde a concepção dos empreendimentos de saneamento básico, passando pelo planejamento, execução das obras e aplicação dos recursos. Criar instrumentos de qualificação e formação dos representantes da sociedade civil com aporte de recursos com essa finalidade nos vários espaços de representação institucional é uma forma de se garantir um maior grau de uniformização do conhecimento. É preciso ainda, que os instrumentos de participação superem o caráter, na maioria das vezes consultivo, e passem a ser deliberativos. Também defendemos a necessidade de criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades e o condicionamento do acesso a recursos à criação desses conselhos. Para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico consideramos que a indução

Page 21: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab e o apoio para que o processo de discussão de através da realização de conferências municipais seja fundamental para o exercício da participação popular e para o sucesso da implementação dos planos.

Justificativa : Justificativa: Somente com a participação da sociedade civil, organizada nas várias entidades que atuam no setor, será possível garantir perenidade das políticas e ações do saneamento. Nesse sentido, consideramos fundamental a criação dos conselhos municipais e estaduais das cidades. Por: Assemae publicado dia: 24/09/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Vivaldo Stephan Junior

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Contribuição : Regulação Comentário: Incluir após o primeiro parágrafo: "...O modelo de regulação existente no Brasil tem como principal característica um caráter tecnicista que, com a pretensa tese da independência política exclui a participação da sociedade civil, permitindo essa participação somente através de consultas públicas pela internet e audiências públicas com única função de cumprir etapas legais. Ou seja, guardam características do período de sua criação em pleno auge do neoliberalismo brasileiro com o avanço das privatizações. É preciso que as agências e órgãos reguladores sejam abertos para participação da sociedade civil, ampliando e reforçando, dessa forma, os espaços de controle social sobre as políticas públicas..."

Justificativa : Justificativa: O objetivo da emenda é garantir uma transformação no modelo das agências de regulação no Brasil de forma a garantir a presença de entidades de representação da sociedade civil em sua estrutura. Por: Assemae publicado dia: 24/09/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Vivaldo Stephan Junior

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Contribuição : Tarifas sociais e modelo tarifário no abastecimento de água e esgotamento sanitário Comentário: Incluir depois do primeiro parágrafo "...O modelo tarifário existente no Brasil tem como uma das principais características a prática do subsídio cruzado utilizado, sobretudo, pelas companhias estaduais de saneamento. Ocorre que, com a abertura de capital de muitas dessas empresas ao mercado de ações, os lucros obtidos por elas acabam por ser distribuídos a acionistas privados na forma de juros sobre capital próprio ou dividendos. Podemos deduzir daí que parte do subsídio que deveria ser utilizado para custear investimentos em municípios mais carentes são contabilizados como resultado das empresas, se transformam em lucro que são distribuídos aos acionistas privados. Faz-se necessário, portanto, que se estudem medidas compensatórias que consiga por fim a essa distorção observada hoje no setor de saneamento. Um bom começo para isso seria a adoção de mecanismos que garantam transparência do subsídio cruzado, aliás, a Lei no 11.445/2007 que definiu as diretrizes nacionais para o saneamento diz em seu artigo 18 que “Os prestadores que atuem em mais de um Município ou que prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um mesmo Município manterão sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço em cada um dos Municípios atendidos e, se for o caso, no Distrito Federal”. Outro fato que deve ser analisado com relação à tarifa são as cidades balneárias já que parte da população fixa acaba custeando os serviços para as populações esporádicas, ou seja, parte da população pobre dessa cidades acabam sendo penalizadas pela falta de uma política tarifária sazonal. A definição da tarifa também deve considerar alguns

Page 22: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab critérios /indicadores de saúde publica que possam contribuir na implantação de tarifas diferenciadas, por exemplo, o perfil epidemiológico de saúde pública da região ou uma área específica que apresentem notificações epidemiológicas de eventos, agravos e patologias relacionados ao saneamento..."

Justificativa : Justificativa: A questão da tarifa se constitui em um dos principais aspectos da prestação dos serviços de saneamento. Afinal, é preciso combinar a necessidade de se preservar o equilíbrio econômico e financeiro das ações de saneamento e ao mesmo tempo garantir a prestação dos serviços a todos, independente da capacidade de pagamento. Nesse sentido é preciso que se preserve a transparência e participação na definição das tarifas por parte de representantes de usuários e municípios. Por: Assemae publicado dia: 24/09/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Vivaldo Stephan Junior

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Contribuição : Excluir texto original: Está presente no lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) e nas promessas dos socialistas utópicos. Ainda que teóricos questionem a igualdade formal, estabelecida na superestrutura jurídico-política de diversos países, após a revolução burguesa, as possibilidades de a luta política dos sujeitos defenderem a igualdade real propiciaram ganhos para as classes subalternas por meio de reformas.

Justificativa : A grande contribuição do PLANSAB pode ser exatamente estabelecer um processo planejado de ações e projetos, que levem à implementação racional e econômica da universalização como regra básica e acessível para todos, definindo modelos de gestão, critérios técnicos e operacionais e os resultados financeiros necessários para a garantia do benefício e sua sustentabilidade. Assim, é preocupante observar que o texto nas páginas 14 a 18, sobre universalização, estuda desde a revolução francesa, até uma grande e louvável avaliação filosófica de princípios que pouco alterarão a situação daqueles que não tem acesso aos serviços. Será que não é mais apropriado ao PLANSAB estabelecer ações que viabilizem a celeridade na universalização? Por que não se toma como referência a universalização que alcança hoje a telefonia celular no Brasil com 210 milhões de linhas? Na verdade todos devem pagar algum valor e o Governo que já tem o bolsa-família, poderia estabelecer um valor para que estes baixa – renda pudessem agir como cidadãos completos, pagando pelos serviços recebidos. Do ponto de vista técnico – operacional, é sempre relevante chamar atenção para as populações rurais do Norte e Nordeste que precisam de água e esgotamento sanitário em seus povoados, no entanto, não precisa ser sempre por meio de adutoras longas e caras. Há soluções locais que podem levar a universalização. Para um país que tem a extensão territorial do Brasil, o PLANSAB deve ser prático e não acadêmico, menos ainda, sociológico e filosófico.

Tipo : Supressiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Página 17 - Linhas 10 a 21 Observando a realidade dos países europeus e norte-americanos, que atualmente têm a maior parte dos problemas de cobertura pelos serviços de saneamento solucionados, pode-se localizar que, na origem desses serviços (de fins do século XVIII até a segunda metade do século XIX), imperou uma lógica privada na sua provisão. Ficou claro para a sociedade, no entanto, que essa lógica não seria

Page 23: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab capaz de assegurar a universalização dos serviços, em especial para a parcela mais pobre da população. Desde fins do século XIX, passa a prevalecer uma visão de racionalismo administrativo, definido como a aplicação do conhecimento científico na organização burocrática governamental, para a gestão de recursos, bens e serviços, contudo, em um modelo vertical de organização do Estado, com supervalorização dos especialistas e baixo nível de controle social. Este segundo modelo foi responsável por maciços investimentos públicos e a decorrente universalização do acesso aos serviços. A partir da década de 1980, retoma-se a lógica da privatização, justificando-se como uma resposta à crise interna dos serviços públicos, mas na prática tendo em sua origem pouca ou nenhuma relação com os problemas próprios do saneamento.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Comentário: Incluir após o quarto parágrafo “....Defendemos que a universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico não seja mera retórica e para que isso se concretize são necessárias ações efetivas. O conceito de universalização deve ser entendido como um direito garantido a todos os cidadãos e cidadãs independente da sua capacidade de pagamento e observadas as especificidades culturais e regionais. Nesse caso, se faz necessário também o atendimento de moradores que vivem em áreas não regularizadas. Existem loteamentos nessa condição há dezenas de anos onde as pessoas têm atendimento irregular e precário o que provoca sérios danos à saúde. A universalização do acesso deve garantir o saneamento básico também para as populações que vivem em áreas rurais. Os serviços públicos de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários devem ser garantidos em quantidade e qualidade adequadas, bem como a coleta e destinação correta dos resíduos sólidos e a drenagem das águas da chuva devem ser igualmente garantidos. Considerando os altos custos das obras de esgotamento sanitário e na perspectiva de se alcançar a universalização é preciso que se criem mecanismos de subsidio para as comunidades de baixa renda para esse tipo de obra...”

Justificativa : Justificativa: Entendemos que a universalização do acesso aos serviços deva encarar de forma firme, clara e objetiva todos os desafios colocados para os governos, sociedade, ministério público. Somente dessa forma será garantido o saneamento para pessoas que vivem em áreas não regularizadas, pessoas que não podem pagar e nas áreas rurais. Não existirá universalização sem o enfrentamento desses desafios.

Tipo : Aditiva

Nome : sindicato dos trabalhadores nas industrias urbanas

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Contribuição : Comentário: Incluir após o segundo parágrafo “....O saneamento básico ainda requer grandes somas de investimento até que se atinja a universalização do acesso, sobretudo em áreas carentes onde vivem as pessoas de mais baixa renda. Essas áreas só terão sua realidade transformada com forte presença do Estado, indutor do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida. A busca incessante do lucro é incompatível

Page 24: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab com necessidade de superação dos desafios da universalização. Nesse sentido é preciso reafirmar o papel insubstituível do Poder Público na gestão e operação dos serviços públicos de saneamento básico...”

Justificativa : Justificativa: As entidades que integram a Frente Nacional pelo Saneamento Básico e o Fórum Nacional de Reforma Urbana entendem que a universalização do acesso ao saneamento básico no Brasil, só terá êxito tendo o Estado como forte indutor das ações de saneamento, inclusive sendo responsável pela gestão e operação. O setor privado já atua e sempre atuou fortemente no setor, elaborando projetos, executando as grandes obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário e de coleta de lixo. Destaque-se ainda o alto grau de terceirização que ocorre no setor nas mais variadas áreas. Ou seja, não se trata de excluir o setor privado mais de definir limites e papeis.

Tipo : Aditiva

Nome : sindicato dos trabalhadores nas industrias urbanas

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Contribuição : Não obstante a satisfatória qualidade, enquanto esclarecimento didático-conceitual, faz-se recomendável a substituição/atenuação no Texto Original da conotação filosófico-discursiva (por assim dizer), presente em determinadas situações da composição, notadamente quando da apreciação dos princípios fundamentais (proclamados na Lei 11.445/07) que norteiam a construção da PLANSAB e principalmente na abordagem relativa à UNIVERSALIZAÇÃO. Sugere-se a explanação mais objetiva do CONTEÚDO, possibilitando claro entendimento e enfatizando os “aspectos (no sentido de “feições”) que são considerados essenciais, em face dos objetivos e da finalidade do PLANSAB. Enfim, objetivá-la, reformando-o na composição retórica.

Justificativa : No contexto, corroboro com o teor da JUSTIFICATIVA apresentada na contribuição do Instituto TRATA BRASIL (publicada nesta plataforma no dia 27 de Agosto, próximo passado) pela coerência dos argumentos e das propostas que apresenta. Congratulo-me com a instituição! A propósito, ressalto e reafirmo a necessidade de uma ADEQUAÇÃO INSTITUCIONAL para suportar as transformações reclamadas pelo SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO (ver as contribuições por nós efetuadas nos capítulos 2 e 3, anteriores). Como contribuição colaborativa, para o caso, apresento as seguintes definições/considerações: UNIVERSALIZAÇÃO - compreende a extensão (progressivamente, no caso) do benefício amplo do SANEAMENTO BÁSICO a todos os cidadãos (priorizando a aplicação pela necessidade evidenciada), debitando os CUSTOS repassáveis dos INVESTIMENTOS, em maior proporção, naturalmente, para a parcela dos beneficiários que mais tem condições pecuniárias de contribuir, em um processo de justa EQUIDADE, como recomenda o bom INTREGRALIDADE -senso, sem devaneios e descabidos privilégios; representa observar, planejar e praticar o SANEAMENTO BÁSICO de FORMA TOTAL e em todas as suas QUATRO VERTENTES, progressivamente e guardando prioridades (conforme a necessidade evidenciada), em sintonia e harmonia entre as disciplinas e, intrinsecamente, em cada uma. Afinal, não há senso lógico em suprir uma comunidade com ABASTECIMENTO DE ÁGUA sem dispor adequadamente os ESGOTOS SANITÁRIOS gerados, assim como implantar estruturas exclusivas para DRENAGEM PLUVIAL e maculá-las com o lançamento Esgotos Sanitários e de RESÍDUOS SÓLIDOS. Da mesma forma não há coerência ambiental (a rigor pode até representar um agravamento) o ato de se implantar REDES COLETORAS de Esgotos sem prover TRATAMENTO e descarte adequados aos efluentes recolhidos, como também promover a remoção dos Resíduos Sólidos de uma comunidade sem assegurar aos mesmos uma DISPOSIÇÃO FINAL eficiente e efetiva; INTERSETORIALIDADE - no contexto, diz respeito à TRANSVERSALIDADE da ação (desde o planejamento até a concepção e o monitoramento das melhorias a implementar) entre os SETORES que compõem o SANEAMENTO BÁSICO, requisito fundamental à efetividade dos processos, conforme abordado na descrição da INTEGRALIDADE, acima apresentada. Complementarmente, faz-se imprescindível incorporar ao conceito da INTERSETORIALIDADE as ações/questões relativas ao ORDENAMENTO TERRITORIAL

Page 25: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab URBANO. A visão integrada entre as disciplinas que compõe o Saneamento Básico (especialmente entre a DRENAGEM PLUVIAL - macro e micro - e o ESGOTAMENTO SANITÁRIO) e entre estas, concomitantemente, com o PLANEJAMENTO e o CONTROLE DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO no espaço urbano é absolutamente fundamental para o CUMPRIMENTO DAS METAS e para a EFETIVIDADE DOS PROPÓSITOS do PLANSAB, objetivando o estabelecimento de um ambiente SUSTENTÁVEL em cidades e demais conglomerados populacionais, sem perder de vista a consideração da BACIA HIDROGRÁFICA, na análise integrada dos RECURSOS HÍDRICOS. Registra-se que foi justamente a irresponsável NÃO OBSERVÂNCIA desta lógica que conduziu (e vem conduzindo) principalmente ao longo das quatro últimas explosivas décadas, ao PANORAMA LAMENTÁVEL E VERGONHOSO que, em análise geral, caracteriza o SANEAMENTO AMBIENTAL em nosso País. Organicamente, além da interface com o INSTITUCIONAL (já abordada nas contribuições por nós efetuadas nos capítulos 2 e 3, anteriores) a visão intersetorial deve se estender ao plano JURÍDICO (em prol da CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AFIM) e da ORGANIZAÇÃO PARTICIPATIVA da SOCIEDADE CIVIL no exercício pleno (indispensável e inarredável) do MATRIZ TECNOLÓGICA -CONTROLE SOCIAL legalmente preconizado; reporta-se à necessidade de se promover uma criteriosa REVISÃO nos modelos, conceitos e práticas que norteiam e caracterizam os serviços e as metodologias empregadas no SANEAMENTO BÁSICO no Brasil. Sendo causa e consequência de um processo de gestão confuso e não sintonizado com a realidade da limitação de recursos e das competências técnicas e administrativas, no bojo da desorganização institucional e da sujeição a influências pouco compromissadas de segmentos especulativos da atividade econômica, paradigmas arcaicos foram se consolidando na burocracia dos órgãos públicos e das entidades responsáveis pela condução do SANEAMENTO BÁSICO. Sob distintos enfoques, observa-se que os referidos paradigmas apresentam-se conceitualmente presentes também na ortodoxia acadêmica, assim como no meio técnico e no imaginário da sociedade, em visão geral. Embora podendo contar com o respaldo de conceituações sensatas, na ótica do presente, determinados paradigmas podem ser classificados como anacrônicos, inclusive conduzindo ao estabelecimento de práticas que, não obstante flagrantemente inadequadas, são francamente utilizadas e consideradas como positivas. No Esgotamento Sanitário, de forma especial, esta questão se evidencia, por exemplo, na resistência implacável à utilização de TANQUE SÉPTICO - TS seguido de FOSSA DE ABSORÇÃO - FA, quando é fato tecnicamente incontestável que (sob condições favoráveis de absorção do solo, disposição espacial e de garantia da integridade do aquífero freático) o conjunto TS-FA pode ser considerado como alternativa ideal para o AFASTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SANITÁRIAS, conjugando COLETA e TRATAMENTO efetivos nas proximidades das edificações geradoras (de forma individual ou moduladamente agrupadas) e apresentando excelente relação CUSTO-BENEFÍCIO e do CUSTO-EFETIVIDADE, sob o prisma da SAÚDE PÚBLICA. Providencialmente, o Decreto 7.217 de 2010 (que regulamenta a Lei 11.445 de 2007) sanciona a SOLUÇÃO INDIVIDUAL do TS-FA como disposição sanitária satisfatória e o PLANSAB ratifica essa posição. Assim como esta, demais disposições alternativas podem ser criteriosamente consideradas como, dentre outras: a condução de esgotos em regime de SISTEMA MISTO (em determinadas situações e sob rigorosas condições); o REUSO controlado (para ferti-irrigação) dos efluentes de ETEs e até de Tanques Sépticos (dentro dos lotes); a CONJUGAÇÃO DE TANQUES SÉPTICOS COM REDES COLETORAS (apenas para os efluentes destes ou também para o esgoto não fecal previamente segregado) - indicada para as situações de solo com insuficiente permeabilidade e/ou submetido a níveis comprometedores do lençol freático; a busca do EFLUENTE ZERO para as descargas de unidades de tratamento de pequeno porte; e a COMBINAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE SOLUÇÃO dentro de uma mesma cidade ou localidade na perspectiva de arranjos definitivos ou dinâmicos ao longo do tempo (em função de evolução dos adensamentos populacionais e da disponibilidade de recursos). No contexto, nas quatro disciplinas que constituem o SANEAMENTO BÁSICO, sem prescindir da segurança sanitária, diversas são as metodologias e combinações a serem consideradas no intento do alcance da UNIVERSALIZAÇÃO com INTEGRALIDADE e INTERSETORIALIDADE. Enquanto profissional da Engenharia Civil e Sanitária há cerca de 32 anos (desde sempre e intensamente a partir do ano de 1998), debruço-me sobre o desafio de desenvolver e viabilizar o SANEAMENTO BÁSICO, mais precisamente o ESGOTAMENTO SANITÁRIO, a partir da RUPTURA COM OS PARADIGMAS emperrantes estabelecidos e desenvolvendo ALTERNATIVAS AS MAIS VARIADAS dentro do Tema. É nesta condição que venho reafirmar a importância fundamental de promover a ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL e a REFORMULAÇÃO INSTITUCIONAL do Setor, como ações essenciais do PLANSAB.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : Francisco Chagas Filho

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Contribuição : Comentário: Incluir após o segundo parágrafo “....O saneamento básico ainda requer grandes somas de investimento até que se atinja a universalização do acesso, sobretudo em áreas carentes onde vivem as pessoas de mais baixa renda. Essas áreas só terão sua realidade transformada com forte presença do Estado, indutor do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida. A busca incessante do lucro é incompatível com necessidade de superação dos desafios da universalização. Nesse sentido é preciso reafirmar o papel insubstituível do Poder Público na gestão e operação dos serviços públicos de saneamento básico...”

Justificativa : Justificativa: As entidades que integram a Frente Nacional pelo Saneamento Básico e o Fórum Nacional de Reforma Urbana entendem que a universalização do acesso ao saneamento básico no Brasil, só terá êxito tendo o Estado como forte indutor das ações de saneamento, inclusive sendo responsável pela gestão e operação. O setor privado já atua e sempre atuou fortemente no setor, elaborando projetos, executando as grandes obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário e de coleta de lixo. Destaque-se ainda o alto grau de terceirização que ocorre no setor nas mais variadas áreas. Ou seja, não se trata de excluir o setor privado mais de definir limites e papeis.

Tipo : Aditiva

Nome : CONAM - Confederação Nac. Associações de Moradores

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Contribuição : Comentário: Incluir após o quarto parágrafo “....Defendemos que a universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico não seja mera retórica e para que isso se concretize são necessárias ações efetivas. O conceito de universalização deve ser entendido como um direito garantido a todos os cidadãos e cidadãs independente da sua capacidade de pagamento e observadas as especificidades culturais e regionais. Nesse caso, se faz necessário também o atendimento de moradores que vivem em áreas não regularizadas. Existem loteamentos nessa condição há dezenas de anos onde as pessoas têm atendimento irregular e precário o que provoca sérios danos à saúde. A universalização do acesso deve garantir o saneamento básico também para as populações que vivem em áreas rurais. Os serviços públicos de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários devem ser garantidos em quantidade e qualidade adequadas, bem como a coleta e destinação correta dos resíduos sólidos e a drenagem das águas da chuva devem ser igualmente garantidos. Considerando os altos custos das obras de esgotamento sanitário e na perspectiva de se alcançar a universalização é preciso que se criem mecanismos de subsidio para as comunidades de baixa renda para esse tipo de obra...”

Justificativa : Justificativa: Entendemos que a universalização do acesso aos serviços deva encarar de forma firme, clara e objetiva todos os desafios colocados para os governos, sociedade, ministério público. Somente dessa forma será garantido o saneamento para pessoas que vivem em áreas não regularizadas, pessoas que não podem pagar e nas áreas rurais. Não existirá universalização sem o enfrentamento desses desafios.

Tipo : Aditiva

Nome : CONAM - Confederação Nac. Associações de Moradores

Page 27: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Comentário: Incluir após o segundo parágrafo “....O saneamento básico ainda requer grandes somas de investimento até que se atinja a universalização do acesso, sobretudo em áreas carentes onde vivem as pessoas de mais baixa renda. Essas áreas só terão sua realidade transformada com forte presença do Estado, indutor do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida. A busca incessante do lucro é incompatível com necessidade de superação dos desafios da universalização. Nesse sentido é preciso reafirmar o papel insubstituível do Poder Público na gestão e operação dos serviços públicos de saneamento básico...”

Justificativa : As entidades que integram a Frente Nacional pelo Saneamento Básico e o Fórum Nacional de Reforma Urbana entendem que a universalização do acesso ao saneamento básico no Brasil, só terá êxito tendo o Estado como forte indutor das ações de saneamento, inclusive sendo responsável pela gestão e operação. O setor privado já atua e sempre atuou fortemente no setor, elaborando projetos, executando as grandes obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário e de coleta de lixo. Destaque-se ainda o alto grau de terceirização que ocorre no setor nas mais variadas áreas. Ou seja, não se trata de excluir o setor privado mais de definir limites e papeis.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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Contribuição : Incluir após o quarto parágrafo “....Defendemos que a universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico não seja mera retórica e para que isso se concretize são necessárias ações efetivas. O conceito de universalização deve ser entendido como um direito garantido a todos os cidadãos e cidadãs independente da sua capacidade de pagamento e observadas as especificidades culturais e regionais. Nesse caso, se faz necessário também o atendimento de moradores que vivem em áreas não regularizadas. Existem loteamentos nessa condição há dezenas de anos onde as pessoas têm atendimento irregular e precário o que provoca sérios danos à saúde. A universalização do acesso deve garantir o saneamento básico também para as populações que vivem em áreas rurais. Os serviços públicos de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários devem ser garantidos em quantidade e qualidade adequadas, bem como a coleta e destinação correta dos resíduos sólidos e a drenagem das águas da chuva devem ser igualmente garantidos. Considerando os altos custos das obras de esgotamento sanitário e na perspectiva de se alcançar a universalização é preciso que se criem mecanismos de subsidio para as comunidades de baixa renda para esse tipo de obra...”

Justificativa : Entendemos que a universalização do acesso aos serviços deva encarar de forma firme, clara e objetiva todos os desafios colocados para os governos, sociedade, ministério público. Somente dessa forma será garantido o saneamento para pessoas que vivem em áreas não regularizadas, pessoas que não podem pagar e nas áreas rurais. Não existirá universalização sem o enfrentamento desses desafios.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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Page 28: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Excluir Texto Original:. Está presente no lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) e nas promessas dos socialistas utópicos. Ainda que teóricos questionem a igualdade formal, estabelecida na superestrutura jurídico-política de diversos países, após a revolução burguesa, as possibilidades de a luta política dos sujeitos defenderem a igualdade real propiciaram ganhos para as classes subalternas por meio de reformas.

Justificativa : A grande contribuição do PLANSAB pode ser exatamente estabelecer um processo planejado de ações e projetos, que levem à implementação racional e econômica da universalização como regra básica e acessível para todos, definindo modelos de gestão, critérios técnicos e operacionais e os resultados financeiros necessários para a garantia do benefício e sua sustentabilidade. Assim, é preocupante observar que o texto nas páginas 14 a 22, sobre universalização, estuda desde a revolução francesa, até uma grande e louvável avaliação filosófica de princípios que pouco alterarão a situação daqueles que não tem acesso aos serviços. Será que não é mais apropriado ao PLANSAB estabelecer ações que viabilizem a celeridade na universalização? Por que não se toma como referência a universalização que alcança hoje a telefonia celular no Brasil com 210 milhões de linhas? Na verdade todos devem pagar algum valor e o Governo que já tem o bolsa-família, poderia estabelecer um valor para que estes baixa – renda pudessem agir como cidadãos completos, pagando pelos serviços recebidos. Do ponto de vista técnico – operacional, é sempre relevante chamar atenção para as populações rurais do Norte e Nordeste que precisam de água e esgotamento sanitário em seus povoados, no entanto, não precisa ser sempre por meio de adutoras longas e caras. Há soluções locais que podem levar a universalização. Para um país que tem a extensão territorial do Brasil, o PLANSAB deve ser prático e não acadêmico, menos ainda, sociológico e filosófico, e jamais incentivar a lutas de classes como indiretamente ressalta o texto.

Tipo : Supressiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Excluir Texto Original:. Observando a realidade dos países europeus e norte-americanos, que atualmente têm a maior parte dos problemas de cobertura pelos serviços de saneamento solucionados, pode-se localizar que, na origem desses serviços (de fins do século XVIII até a segunda metade do século XIX), imperou uma lógica privada na sua provisão. Ficou claro para a sociedade, no entanto, que essa lógica não seria capaz de assegurar a universalização dos serviços, em especial para a parcela mais pobre da população. Desde fins do século XIX, passa a prevalecer uma visão de racionalismo administrativo, definido como a aplicação do conhecimento científico na organização burocrática governamental, para a gestão de recursos, bens e serviços, contudo, em um modelo vertical de organização do Estado, com supervalorização dos especialistas e baixo nível de controle social. Este segundo modelo foi responsável por maciços investimentos públicos e a decorrente universalização do acesso aos serviços. A partir da década de 1980, retoma-se a lógica da privatização, justificando-se como uma resposta à crise interna dos serviços públicos, mas na prática tendo em sua origem pouca ou nenhuma relação com os problemas próprios do saneamento.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Page 29: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : 1 TRATAS AGUA 2 CANALIZAR NOSSOS ESGOTOS PARA UMA CETRAL DE TRATAMENTO 3 FAZER VISITAS PARA ONDE ESTA INDO NOSSOS LIXO VER SE ESTA SENDO FEITA DE FORMA ADEQUADA

Justificativa : NAS REGIOES DE PEQUENAS CIDADES COMO A NOSSA O ESGOTO E EM FOSSAS SEPTICAS E NAO CANALIZADAS PARA UMA CENTRAL DE TRATAMENTO, PORQUE O MUNICIPIO POR SUAS ARECADAÇOES NAO TEM COM FAZER A CANALIZAÇAO E MUITO MENOS UMA CENTRAL DE TRATAMENTO

Tipo : Aditiva

Nome : alcides ce da silva

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Contribuição : Excluir do texto original:"Observando a realidade dos países europeus e norte-americanos, que atualmente têm a maior parte dos problemas de cobertura pelos serviços de saneamento solucionados, pode-se localizar que, na origem desses serviços (de fins do século XVIII até a segunda metade do século XIX), imperou uma lógica privada na sua provisão. Ficou claro para a sociedade, no entanto, que essa lógica não seria capaz de assegurar a universalização dos serviços, em especial para a parcela mais pobre da população. Desde fins do século XIX, passa a prevalecer uma visão de racionalismo administrativo, definido como a aplicação do conhecimento científico na organização burocrática governamental, para a gestão de recursos, bens e serviços, contudo, em um modelo vertical de organização do Estado, com supervalorização dos especialistas e baixo nível de controle social. Este segundo modelo foi responsável por maciços investimentos públicos e a decorrente universalização do acesso aos serviços. A partir da década de 1980, retoma-se a lógica da privatização, justificando-se como uma resposta à crise interna dos serviços públicos, mas na prática tendo em sua origem pouca ou nenhuma relação com os problemas próprios do saneamento".

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Excluir do texto original:"Está presente no lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) e nas promessas dos socialistas utópicos. Ainda que teóricos questionem a igualdade formal, estabelecida na super-estrutura jurídico-política de diversos países, após a revolução burguesa, as possibilidades de a luta política dos sujeitos defenderem a igualdade real propiciaram ganhos para as classes subalternas por meio de reformas."

Justificativa : A grande contribuição do PLANSAB pode ser exatamente estabelecer um processo planejado de ações e projetos, que levem à implementação racional e econômica da universalização como regra básica e

Page 30: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab acessível para todos, definindo modelos de gestão, critérios técnicos e operacionais e os resultados financeiros necessários para a garantia do benefício e sua sustentabilidade. Assim, é preocupante observar que o texto nas páginas 14 a 22, sobre universalização, estuda desde a revolução francesa, até uma grande e louvável avaliação filosófica de princípios que pouco alterará a situação daqueles que não tem acesso aos serviços. Será que não é mais apropriado ao PLANSAB estabelecer ações que viabilizem a celeridade na universalização? Por que não se toma como referência a universalização que alcança hoje a telefonia celular no Brasil com 210 milhões de linhas e as recentes medidas do governo Federal para os setores de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos? Na verdade todos devem pagar algum valor e o Governo que já tem o bolsa-família, poderia estabelecer um valor para que estes baixa – renda pudessem agir como cidadãos completos, pagando pelos serviços recebidos. Para um país que tem a extensão territorial do Brasil, o PLANSAB deve ser prático e não acadêmico, menos ainda, sociológico e filosófico, e jamais incentivar a luta de classes, como indiretamente ressalta o texto.

Tipo : Supressiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Página 17 - Linhas 10 a 21 Observando a realidade dos países europeus e norte-americanos, que atualmente têm a maior parte dos problemas de cobertura pelos serviços de saneamento solucionados, pode-se localizar que, na origem desses serviços (de fins do século XVIII até a segunda metade do século XIX), imperou uma lógica privada na sua provisão. Ficou claro para a sociedade, no entanto, que essa lógica não seria capaz de assegurar a universalização dos serviços, em especial para a parcela mais pobre da população. Desde fins do século XIX, passa a prevalecer uma visão de racionalismo administrativo, definido como a aplicação do conhecimento científico na organização burocrática governamental, para a gestão de recursos, bens e serviços, contudo, em um modelo vertical de organização do Estado, com supervalorização dos especialistas e baixo nível de controle social. Este segundo modelo foi responsável por maciços investimentos públicos e a decorrente universalização do acesso aos serviços. A partir da década de 1980, retoma-se a lógica da privatização, justificando-se como uma resposta à crise interna dos serviços públicos, mas na prática tendo em sua origem pouca ou nenhuma relação com os problemas próprios do saneamento.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Página 14 - Linhas 18 a 22 Está presente no lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) e nas promessas dos socialistas utópicos. Ainda que teóricos questionam a igualdade formal, estabelecida na super-estrutura jurídico-política de diversos países, após a revolução burguesa, as possibilidades de a luta política dos sujeitos defenderem a igualdade real propiciaram ganhos para as classes subalternas por meio de reformas.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : A grande contribuição do PLANSAB pode ser exatamente estabelecer um processo planejado de ações e projetos, que levem à implementação racional e econômica da universalização como regra básica e acessível para todos, definindo modelos de gestão, critérios técnicos e operacionais e os resultados financeiros necessários para a garantia do benefício e sua sustentabilidade. Assim, é preocupante observar que o texto nas páginas 14 a 22, sobre universalização, estuda desde a revolução francesa, até uma grande e louvável avaliação filosófica de princípios que pouco alterará a situação daqueles que não tem acesso aos serviços. Será que não é mais apropriado ao PLANSAB estabelecer ações que viabilizem a celeridade na universalização? Por que não se toma como referência a universalização que alcança hoje a telefonia celular no Brasil com 210 milhões de linhas e as recentes medidas do governo Federal para os setores de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos? Na verdade todos devem pagar algum valor e o Governo que já tem o bolsa-família, poderia estabelecer um valor para que estes baixa – renda pudessem agir como cidadãos completos, pagando pelos serviços recebidos. Para um país que tem a extensão territorial do Brasil, o PLANSAB deve ser prático e não acadêmico, menos ainda, sociológico e filosófico, e jamais incentivar a luta de classes, como indiretamente ressalta o texto.

Tipo : Supressiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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4.1 Déficit em saneamento básico

Contribuição : Contribuição: Utilizar os dados do Censo Demográfico 2010 (IBGE).

Justificativa : Justificativa: §Para uma melhor avaliação da situação atual do saneamento básico, bem como o estabelecimento de metas, diretrizes e ações, torna-se necessário trabalhar com dados mais atualizados. A utilização de dados do Censo Demográfico de 2000 para o PLANSAB não parece ser mais apropriada, tendo em vista os avanços ocorridos na última década. Como os resultados do Censo Demográfico de 2010 estão disponíveis no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entende-se que seria conveniente que houvesse a atualização dos dados, de forma a proporcionar maior robustez ao diagnóstico, cenários e metas estabelecidas no plano. §A observação feita para esse capítulo vale para todo o plano, a exemplo dos Capítulos 6 e 7, que utilizam dados do Censo Demográfico de 2000.

Tipo : Aditiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Rever o défict de atendimento adequado de tratamento de efluentes sanitários e destino final de resíduos sólidos

Justificativa : Os conceitos estão equivocados, conforme parecer do Ministério Público de Santa Catarina: CONSULTA N. 60/2011 COMARCA DE JOINVILLE DATA: 20/06/2011 QUESTIONAMENTO SANEAMENTO BÁSICO – COMPATIBILIDADE DO PLANSAB COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE – NBR 13969/1997 E 7229/1992 - QUESTIONAMENTO TÉCNICO - NECESSIDADE DE ANÁLISE POR

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab PARTE DO CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE INFORMAÇÕES E PESQUISAS – CIP. De ordem da Drª. Diana Spalding Lessa Garcia, Promotora de Justiça titular da 14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, encaminho, para conhecimento deste Centro de Apoio, o documento anexo, que questiona a compatibilidade da proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB com a legislação ambiental vigente, e solicito orientação sobre o tema. RESPOSTA A Lei 11.445/2007 estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, conceituando-o como “um conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais”, conforme se depreende do art. 3º, cujo teor é o seguinte: Art. 3º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas; II - gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241 da Constituição Federal; III - universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico; IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico; V - (VETADO); VI - prestação regionalizada: aquela em que um único prestador atende a 2 (dois) ou mais titulares; VII - subsídios: instrumento econômico de política social para garantir a universalização do acesso ao saneamento básico, especialmente para populações e localidades de baixa renda; VIII - localidade de pequeno porte: vilas, aglomerados rurais, povoados, núcleos, lugarejos e aldeias, assim definidos pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Em consonância com tal dispositivo, o art. 2º da Lei Estadual 13.517/2005 prevê a definição de saneamento, a saber: Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - Saneamento ou Saneamento Ambiental: o conjunto de ações com o objetivo de alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, compreendendo o abastecimento de água; a coleta, o tratamento e a disposição dos esgotos e dos resíduos sólidos e gasosos e os demais serviços de limpeza; o manejo das águas; o controle ambiental de vetores e reservatórios de doenças e a disciplina da ocupação e uso do solo, nas condições que maximizem a promoção e a melhoria de vida nos meios urbanos e rural. Por sua vez, as NRB's 7229/1992 e 13.696/1997, respectivamente, preveem sobre tanques sépticos, fixando “condições para o projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”, bem como visando “oferecer alternativas de procedimentos técnicos para o projeto, construção e operação de unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos de tanque séptico, dentro do sistema de tanque séptico para o tratamento local de esgotos”. De acordo com o ofício encaminhado à Promotoria de Justiça, o Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB - apresenta desconformidade com a legislação vigente em razão da “adoção do uso de fossa séptica como indicador de atendimento adequado para o item de Esgotamento Sanitário e ausência de vazadouro a céu aberto como destino final de resíduos para o item Resíduos Sólidos”. Acerca da definição e da finalidade de fossas sépticas, o Guia do Saneamento Básico assinala: A fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgoto destinado a receber a contribuição de um ou mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e seu custo. São câmaras convenientemente construídas para reter os despejos por um período de tempo especificamente determinado, de modo a permitir a sedimentação dos sólidos e a retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-o, bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis. O dimensionamento das fossas sépticas deve atender aos preceitos contidos NBR 7229/93, que fixa condições exigíveis para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, incluindo o tratamento e a disposição de efluentes e lodo sedimentado. Sobre a deficiência existente na utilização de tanque séptico, a Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas sustenta que: Conforme ofício encaminhado pela Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas - ACESA. Nº SIG 02.2011.008663-0 Considerando que grande parte do funcionamento do sistema de tanque é microbiológica,

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab levando em conta o aumento do uso de produtos químicos de limpeza nas residências, o sistema mesmo que projeto, e dado manutenção adequada, não irá ter adequado funcionamento. Outro fato relevante é a falta de empresas licenciadas para fazerem a coleta e destinação final adequada do lodo a ser removido durante a manutenção do tanque séptico. Logo, com o detalhamento de exposição acima, é concluído que o uso de tanque séptico, deva ser considerado como sem atendimento. Neste ponto, compreende-se que o mais adequado seria o Plano contemplar expressamente “sistema de tanque séptico, pois só o tanque séptico não é considerado tratamento, eis que é apenas um tratamento primário que necessita de pós-tratamento dos efluentes, para que assim seja considerado o mais apropriado”, conforme entendimento do Professor Paulo Belli, da Universidade Federal de Santa Catarina. Mais adiante, referido Professor justifica que […] faz sentido o que o engenheiro diz no ofício quanto à inadequação do Plano ao orientar para o uso de fossa séptica. O correto seria sistema de fossa séptica, porque assim englobaria o pós-tratamento. Geralmente, o que mais se usa em residências para o tratamento de esgotos é: •Tanque Séptico (TS) como tratamento primário, seguido de Filtro Anaeróbio (FA) como tratamento complementar, seguido de Vala de Infiltração no solo como disposição final do efluente gerado após o TS e o F; Mas, para que o sistema funcione adequadamente, é necessário que limpezas periódicas no TS sejam feitas, para remover a escuma (camada flutuante de espuma gordurosa) e do lodo (camada inferior com o lodo mineralizado resultante da digestão anaeróbia do esgoto). O período para uma limpeza varia de acordo com o projeto, sendo de 5 a 10 anos para se proceder à limpeza do TS, que é feita por um caminhão limpa fossa, que removerá a escuma e o lodo, deixando a camada do meio de esgoto com bactérias. A limpeza é necessária porque, após certa quantidade de lodo mineralizado e escuma, a camada do meio que contém as bactérias que agem na digestão do esgoto se reduz muito, diminuindo a eficiência do TS. Pelos motivos acima expostos, conclui-se que a proposta não está de acordo com a legislação vigente, visto que é necessário um sistema de tanque séptico para que se cumpram adequadamente as normas de saneamento. No entanto, por se tratar de um questionamento, s.m.j., eminentemente técnico, sugere-se a remessa do questionamento à análise do Centro de Apoio Operacional de Informações e Pesquisas – CIP. Sendo estas as considerações pertinentes, ficamos à disposição para as complementações eventualmente necessárias.

Tipo : Substitutiva

Nome : Saulo Vicente Rocha

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Contribuição : Revisar e atualizar o atendimento adequado e o déficit de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos considerando os dados do Censo 2010 e da PNSB 2008 do IBGE.

Justificativa : Como para a obtenção do atendimento e do déficit os dados foram baseados, principalmente, na PNAD de 2008 e agora já se dispõe dos resultados do Censo de 2010 e da PNSB de 2008, torna-se necessário proceder a revisão dos valores apresentados na proposta do Plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : (3) Embora, para efeito de conceituação do atendimento, as fossas sépticas tenham sido consideradas como solução adequada, para a estimativa de investimentos, o número de fossas sépticas existentes não pode ser considerado integralmente aproveitável e parte da população futura atendida. Por um

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab lado, há problemas de classificação indevida, denominando-se de fossas sépticas diferentes tipos de fossas precárias, devido a dificuldades inerentes aos levantamentos de campo que necessitam ser aprimorados pelo IBGE. Por outro, mesmo locais onde há atualmente fossas sépticas adequadas podem receber rede coletora no futuro, podendo conduzir a que essas fossas sejam desativadas ou tenham seu efluente lançado nessa rede.

Justificativa : Torna-se necessário que o IBGE no Censo 2020 capacite os recenseadores para levantar de forma apropriada as soluções de abastecimento de água, além da solução distribuição de água por rede, as de destino de excretas/águas servidas/esgotos sanitários, além das soluções rede coletora e fossa séptica, bem como o manejo de resíduos sólidos em áreas rurais (localidades e população rural dispersa), visando a utilização desses dados numa futura revisão do Plansab.

Tipo : Substitutiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Consideração de perspectiva integrada entre Déficit de Saneamento Básico e Poluição marinha e costeira.

Justificativa : Apesar de não haver nenhuma correlação diretamente apontada no Plano associando o Déficit em Saneamento Básico à poluição marinha e costeira, é importante ressaltar que esta relação existe e não pode ser dissociada. Há exemplos claros e diretos como no caso de esgotamento sanitário e balneabilidade de praias ou ainda manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e poluição por lixo flutuante em ambientes costeiros. Os dados publicados no Macrodiagnóstico da Zona Costeira e Marinha do Brasil (MMA, 2008) ratificam esta informação e apresentam alguns cenários críticos ao atrelarem os indicadores de Risco Social ao serviços de esgotamento sanitário e coleta de lixo.

Tipo : Aditiva

Nome : Flávia Cabral Pereira

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Contribuição : Sem reduzir o mérito dos trabalhos, convém ALERTAR COM MAIOR ÊNFASE (e repetição) quanto aos aspectos condicionantes e às considerações que foram adotadas para caracterizar o déficit sanitário. Sabemos perfeitamente a relativa inconsistência dos dados obtidos nas fontes citadas e o quanto este GRAU DE INCONSISTÊNCIA É VARIÁVEL considerando uma extensa gama de fatores contribuintes (institucionais, político-institucionais, regionais, etc). Dentre outros aspectos de avaliação, ressalta-se, inclusive, o fato de NÃO HAVER HOMOGENEIDADE DENTRO DA PRÓPRIA VARIAÇÃO o que pode confundir a interpretação, principalmente no procedimento de análises comparativas.

Justificativa : A utilização de informações (textos, tabelas e gráficos) e demais considerações formuladas a partir desta BASE DE DADOS, sem que seja explicitado (inconsciente ou deliberadamente) O GRAU DE INCONSISTÊNCIA representa um RISCO À CRÍTICA E À TOMADA DE DECISÕES. Andando pelo Brasil, é comum depararmos com órgãos e instituições (governamentais, não governamentais e midáticas) que, AO SABOR DA CONVENIÊNCIA, declaram informações improcedentes e/ou equivocadas (sempre em benefício de determinado propósito) e que, quando questionadas (e alertadas), citam as FONTES OFICIAIS que foram utilizadas e alegam não estar claro e detalhado nestas qual o grau de imprecisão presente. Dentre outros, com

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab relação ao ESGOTAMENTO SANITÁRIO, é possível citar: a classificação como SEPARADOR ABSOLUTO (e considerá-los suficientes, portanto) sistemas, muitas vezes operados pelas CESBs, que recolhem (inadvertida ou deliberadamente) ÁGUAS PLUVIAIS em proporção acima do aque pode ser admitido pelas ETEs para operar com eficiência; classificação e registro de situações (existentes em número considerável) em que linhas coletoras informalmente implantadas (ou seja, implantadas à revelia de critérios técnicos) são empregadas para o afastamento dos esgotos sanitários (totais, efluentes fecais, ou apenas as águas servidas) do meio urbano, muitas vezes em conjunto com a distinção adequada entre tanque séptico seguido deáguas pluviais; a classificaçãosumidouro e fossa de absorção (a fossa rudimentar); dos SISTEMAS (ou segmentos destes) cuja coleta de esgotos se dá (misturadamente, em proporção variável - determinada pelo hidrograma das chuvas) a partir de estruturas da micro ou da MACRODRENAGEM PLUVIAL, receptoras de esgotos sanitários diretamente lançados ou “pré-coletados”(inclusive pelas próprias COMPANHIAS ESTADUAIS - CESBs), os dispositivos designados como captadores de VAZÃO DE TEMPO SECO”.

Tipo : Aditiva

Nome : Francisco Chagas Filho

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Contribuição : TABELA 4.1: coluna: Atendimento precário - incluir o abastecimento de agua sem monitoramento da qualidade da água nesta coluna,

Justificativa : A inclusão se faz necessário visto que, a ausencia de informação sobre a qualidade da água leva a uma insegurança sanitária similar ao Uso de cisterna para água de chuva e ao uso de reservatório ou caixa abastecidos por carro pipa. A caracterização como atendimento precário, se faz necessario, pois fontes subterraneas (poços) são largamente utilizados,de maneira indiscriminadas pels mais diversas pessoas (fisicas e juridicas) sem realizarem o monitoramento e consequentemente não possuem informações sobre a qualidade da água utilizada para o consumo humano.Na saúde por usarmos a precaução/prevenção classificamos este abastecimento como precário.

Tipo : Aditiva

Nome : ALVARO AUGUSTO OLIVEIRA SOARES

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Contribuição : É imprescíndivel compararmos a realidade dos números apresentados pelos órgãos de pesquisa com a necessidade real dos habitantes, portanto, creio que seja necessário utilizarmos a sistemática de pesquisas "in loco" em cada localidade/cidade, a fim de certificar com precisão estas necessidades demandas pela população. Quanto à fossa séptica, acredito que é um retrocesso definir esse critério como "tratamento adequado", porque este mecanismo polui o meio-ambiente, provocando a proliferação de doenças.

Justificativa : No Brasil, principalmente no Setor de Saneamento, há uma tendência de focalizarmos bastante os números estatísticos ao passo que a população não participa ativamente desta importante decisão. Desta forma, cada cidadão deverá ser informado como será sistemática destes investimentos a fim de promover um controle social mais eficaz.

Tipo : Aditiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Everaldo Sepúlveda Santos

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Contribuição : Atualizar os dados do atendimento adequado e o déficit de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos considerando os dados do Censo 2010 e da PNSB 2008 do IBGE.

Justificativa : Como a disponibilidade da PNSB 2008 e do Censo 2010 torna-se necessário revisar os dados.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Atualizar os dados do atendimento adequado e o déficit de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos, considerando os dados do Censo 2010 e da PNSB 2008 do IBGE.

Justificativa : Com a disponibilidade da PNSB 2008 e do Censo 2010 torna-se necessário revisar os dados apresentados na proposta do Plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Revisar e atualizar periodicamente a estimativa de demanda para atendimento das metas estabelecidas para o acesso aos serviços públicos de saneamento básico e o modelo utilizado para o cálculo dos respectivos investimentos da proposta do Plansab a partir da revisão de aspectos metodológicos e conceituais dos principais indicadores.

Justificativa : Com dados atualizados a estimativa de demanda poderá ser atualizada, bem como o modelo utilizado para o cálculo dos investimentos em abastecimento de água e esgotamento sanitário foi originário do então PMSS, que mesmo contando com algumas adaptações, devem ser aprimorados a partir da revisão de aspectos metodológicos e conceituais dos principais indicadores.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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cardoso.vanessa
Realce
cardoso.vanessa
Realce
cardoso.vanessa
Realce
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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Inserira dados de análise referentes a zona rural em separado das áreas urbana

Justificativa : A zona rural tem características e necessidades diferenciadas, existem cenário e indicadores muito relevantes em comunidades rurais, tradicionais e outras, apresentar esses indicadores sem essas informações pode gerar um entendimento não representativo em tremo de população como um todo, pois generalizados podem mascarar a realidade da maioria das comunidades. Os dados da zona rural podem demonstrar a desigualdade, e descaso e ainda a priorização que zona rural e as áreas de carentes nas politicas públicas. Uma vez que os impactos e efeitos do não atendimento adequado afeta muito a area rural.

Tipo : Aditiva

Nome : Fabricia neli johann Martins

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4.2 Investimentos em saneamento básico

Contribuição : Alterar o Texto Original para: Entretanto, os dados apresentados fornecem um apanhado geral da tendência dos investimentos no setor e sugerem maior compromisso com a área de saneamento, desde 2003. Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos "públicos e privados" em relação ao PIB brasileiro, que passou de 0,10% em 2003 para 0,19% em 2007 e atingiu seu ápice em 2008, representando 0,21% do Produto, quanto na uniformização da linguagem e procedimentos básicos para agregação e consolidação dos dados. Esse cuidado com as informações propiciam aos gestores públicos, tomadores de decisões e à própria sociedade civil avaliar e planejar com maior eficiência a aplicação do gasto público em saneamento básico, bem como reduzir os déficits na prestação de serviços no setor

Justificativa : No período citado 2003 a 2007 e também no pós período 2007 – 2012 o país registrou elevados índices de investimentos privados que somaram-se aos investimentos públicos . Portando devem ser citados.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : As empresas de tecnologia e fornecedoras de equipamentos instaladas no Brasil e gerando empregos no Brasil estão sofrendo forte concorrência predatória de empresas estrangeiras que tem diversos incentivos em seus países de origem, enquanto as empresas estabelecidas no Brasil sofrem com a falta de infraestrutura, burocracia excessiva e o custo Brasil. Solicitamos que quando obras forem realizadas com recursos públicos onerosos ou não onerosos, que seja prevista uma cláusula (quando do financiamento e ou nos Editais) de proteção às indústrias instaladas no Brasil . Sugerimos que sejam seguidas as regras já estabelecidas pelo BNDES e que sejam aplicadas a regra do FINAME para toda a cadeia produtiva.

Justificativa : Devemos valorizar a indústria nacional e gerar, com recursos públicos, empregos no Brasil e não no exterior.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Entretanto, os dados apresentados fornecem um apanhado geral da tendência dos investimentos no setor e sugerem maior compromisso com a área de saneamento, desde 2003. Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos em relação ao PIB brasileiro, que passou de 0,10% em 2003 para 0,19% em 2007 e atingiu seu ápice em 2008, representando 0,21% do Produto, quanto na uniformização da linguagem e procedimentos básicos para agregação e consolidação dos dados. Esse cuidado com as informações propiciam aos gestores públicos, tomadores de decisões e à própria sociedade civil avaliar e planejar com maior eficiência a aplicação do gasto público em saneamento básico, bem como reduzir os déficits na prestação de serviços no setor

Justificativa : No período citado 2003 a 2007 e também no pós período 2007 – 2012 o país registrou elevados índices de investimentos privados que somaram-se aos investimentos públicos . Portando devem ser citados.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Investimentos totais e em medidas estruturais e estruturantes Comentário: "...Garantir o fortalecimento da gestão pública passa necessariamente pela ampliação da capacidade de financiamento a Estados, Municípios e gestores públicos, e nessa perspectiva torna-se urgente a flexibilização do acesso a empréstimos, bem como a recursos do Orçamento Geral da União para aqueles com baixa capacidade de endividamento. Reforçamos também que recursos do Orçamento Geral da União sejam somente destinados a empreendimentos propostos pelo setor público. Defendemos que os recursos oriundos da cobrança de PIS/COFINS dos operadores públicos sejam destinados para ampliar o benefício da tarifa social e ampliação dos investimentos no setor...."

Justificativa : Justificativa: Essa emenda trata da necessidade de se rever os critérios de financiamento para Estados e Municípios e gestores públicos como forma de garantir o fortalecimento da gestão pública e a possibilidade de universalização do acesso aos serviços. Por: Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento) publicado dia: 24/09/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Vivaldo Stephan Junior

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Contribuição : Página 63 - Linhas 36 a 41 e Página 64 - Linhas 1 e 2. Entretanto, os dados apresentados fornecem um apanhado geral da tendência dos investimentos no setor e sugerem maior compromisso com a área de saneamento, desde 2003. Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos

Page 39: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab em relação ao PIB brasileiro, que passou de 0,10% em 2003 para 0,19% em 2007 e atingiu seu ápice em 2008, representando 0,21% do Produto, quanto na uniformização da linguagem e procedimentos básicos para agregação e consolidação dos dados. Esse cuidado com as informações propiciam aos gestores públicos, tomadores de decisões e à própria sociedade civil avaliar e planejar com maior eficiência a aplicação do gasto público em saneamento básico, bem como reduzir os déficits na prestação de serviços no setor.

Justificativa : Entretanto, os dados apresentados fornecem um apanhado geral da tendência dos investimentos no setor e sugerem maior compromisso com a área de saneamento, desde 2003. Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos públicos e privados em relação ao PIB brasileiro, que passou de 0,10% em 2003 para 0,19% em 2007 e atingiu seu ápice em 2008, representando 0,21% do Produto, quanto na uniformização da linguagem e procedimentos básicos para agregação e consolidação dos dados. Esse cuidado com as informações propiciam aos gestores públicos, tomadores de decisões e à própria sociedade civil avaliar e planejar com maior eficiência a aplicação do gasto público em saneamento básico, bem como reduzir os déficits na prestação de serviços no setor Justificativa : No período citado 2003 a 2007 e também no pós período 2007 – 2012 o país registrou elevados índices de investimentos privados que somaram-se aos investimentos públicos . Portando devem ser citados.

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Página 63 - Linhas 36 a 41 e Página 64 - Linhas 1 e 2. Incluir "públicos e privados" na frase: "Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos públicos e privados em relação ao PIB brasileiro, que....."

Justificativa : Deixar claro a participação da iniciativa "publica" e "privada" no montante dos investimentos.

Tipo : Aditiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Concordo com a JUSTIFICATIVA do INSTITUTO TRATA BRASIL quanto à consideração dos INVESTIMENTOS PRIVADOS no Setor de SANEAMENTO BÁSICO no País. Independente do MÉRITO e do CARÁTER CONTROVERSO do TEMA. A omissão é INJUSTIFICÁVEL e chega ao ponto de afetar a qualidade da documentação.

Justificativa : Em termos gerais, no contexto do SANEAMENTO BÁSICO em nosso país, principalmente considerando os fundamentos preconizados na LEI 11.445 de 2007 e os objetivos do PLANSAB, há de se reconhecer como evidente a FALÊNCIA DO MODELO INSTITUCIONAL vigente e a incompetência do sistema atual à consecução das transformações pretendidas e ao alcance das metas estabelecidas. Na imperiosa necessidade da promoção de uma profunda e sensata reestruturação no SETOR, em face da realidade da limitação de recursos e de competência técnico-administrativa, há de se considerar com atenção a participação do INVESTIMENTO PRIVADO nos processos, nas variadas modalidades possíveis. Naturamente polêmico, o tema deve ser avaliado de forma clara e precisa (realista e isenta de preconceitos), considerando um leque de aspectos absolutamente essenciais como legislação, regulação, regulamentação, metodologias, planejamento

Page 40: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab estratégico, avaliação econômica e controle social. Exitosa em muitos países e situações (e malograda em outras) as Parcerias Público-Privadas - PPPs, inseridas em um contexto de seriedade e aguçado planejamento, com controle sistemático, comprometimento jurídico e garantias institucionais, podem vir a constituir importante meio para alcançar a almejada UNIVERSALIZAÇÃO.

Tipo : Aditiva

Nome : Francisco Chagas Filho

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Contribuição : Para análise dos investimentos não onerosos foram examinadas as bases de dados existentes com informações relativas ao volume de recursos alocados, bem como a forma de alocação desses recursos. Para o período de 1996 a 2002 foram utilizadas informações de três diferentes fontes: i) Caixa Econômica Federal (órgão operador dos recursos sob gestão da Sepurb/MPO e da Sedu/PR [10]); ii) Fundação Nacional de Saúde/MS (Funasa); iii) Siga Brasil do Senado Federal. Merece destacarmos, que a participação da FUNASA, de 2007 a 2012, em relação aos 5.565 municípios, tem sido pequena, como órgão executou e gestou dos recursos do PAC, não representando nem 10% dos recursos alocados.

Justificativa : Deverá ser melhor esclarecido, que os recursos do Ministerio das Cidades são diridos aos municípios com população supeior a 50 mil hab, ao contrario da FUNASA, que beneficia somente através das prefeituras, e municipios menores, mas não há entre as fases de criterios a transparencia e a divulgação das etapas, como o Ministerio das Cidades.

Tipo : Aditiva

Nome : LEDA MARIA DONATO DE SOUSA CABRAL

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Entretanto, os dados apresentados fornecem um apanhado geral da tendência dos investimentos no setor e sugerem maior compromisso com a área de saneamento, desde 2003. Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos público e privados em relação ao PIB brasileiro, que passou de 0,10% em 2003 para 0,19% em 2007 e atingiu seu ápice em 2008, representando 0,21% do Produto, quanto na uniformização da linguagem e procedimentos básicos para agregação e consolidação dos dados. Esse cuidado com as informações propiciam aos gestores públicos, tomadores de decisões e à própria sociedade civil avaliar e planejar com maior eficiência a aplicação do gasto público em saneamento básico, bem como reduzir os déficits na prestação de serviços no setor.

Justificativa : No período citado 2003 a 2007 e também no pós período 2007 – 2012 o país registrou elevados índices de investimentos privados que somaram-se aos investimentos públicos . Portando devem ser citados.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Page 41: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : No primeiro parágrafo_...resultantes de superávits de arrecadação. Existem fundos de recursos hídricos sendo implementados no Brasil, cujos recursos, oriundos tanto do pagamento de "royalties" pelas companhias energéticas quanto pela cobrança pelo uso da água, são largamente aplicados em saneamento. No Estado de São Paulo, por exemplo, existe o FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos)

Justificativa : O FEHIDRO, cuja disponibilidade de recursos supera 60 milhões de Reais por ano, aplica recursos no saneamento.

Tipo : Aditiva

Nome : Emilio Carlos Prandi

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Contribuição : Compatibilizar os investimentos propostos para abastecimento de água da região Nordeste no Atlas elaborado pela Agência Nacional de Água com aqueles propostos no Plansab, pois os mesmos estão diferentes.

Justificativa : Torna-se necessário o Governo Federal compatibilizar seus estudos e propostas de investimento, pois os valores estabelecidos para o abastecimento de água da região Nordeste no Atlas elaborado pela Agência Nacional de Água são diferentes daqueles propostos no Plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Alterar o texto original para : "Entretanto, os dados apresentados fornecem um apanhado geral da tendência dos investimentos no setor e sugerem maior compromisso com a área de saneamento, desde 2003. Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos públicos e privados em relação ao PIB brasileiro, que passou de 0,10% em 2003 para 0,19% em 2007 e atingiu seu ápice em 2008, representando 0,21% do Produto, quanto na uniformização da linguagem e procedimentos básicos para agregação e consolidação dos dados. Esse cuidado com as informações propiciam aos gestores públicos, tomadores de decisões e à própria sociedade civil avaliar e planejar com maior eficiência a aplicação do gasto público em saneamento básico, bem como reduzir os déficits na prestação de serviços no setor."

Justificativa : No período citado 2003 a 2007 e também no pós período 2007 – 2012 o País registrou elevados índices de investimentos privados que somaram-se aos investimentos públicos. Portando não vemos razão para que não sejam citados, pela correção.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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cardoso.vanessa
Realce
Page 42: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Alteração do texto original para: "Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos serviços exige a avaliação da possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços.

Justificativa : O texto leva a um preconceito contra a cobrança de tarifas que de fato representam a segurança para os organismos de financiamento. Leva também ao jargão “saneamento como mercadoria” para impactar a opinião do leitor, como se não houvesse nenhum custo para levar água tratada e saneamento para a população. O texto parece ignorar propositalmente as Resoluções da ONU que definem que "a água tem valor economico" e ainda estabelecem como princípio humanitário o direito a água, no entanto, atribuem também o direito à cobrança pelos serviços de abastecimento, sem distinguir se os serviços são públicos ou privados.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Página 63 - Linhas 36 a 41 e Página 64 - Linhas 1 e 2 Entretanto, os dados apresentados fornecem um apanhado geral da tendência dos investimentos no setor e sugerem maior compromisso com a área de saneamento, desde 2003. Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos em relação ao PIB brasileiro, que passou de 0,10% em 2003 para 0,19% em 2007 e atingiu seu ápice em 2008, representando 0,21% do Produto, quanto na uniformização da linguagem e procedimentos básicos para agregação e consolidação dos dados. Esse cuidado com as informações propiciam aos gestores públicos, tomadores de decisões e à própria sociedade civil avaliar e planejar com maior eficiência a aplicação do gasto público em saneamento básico, bem como reduzir os déficits na prestação de serviços no setor

Justificativa : Entretanto, os dados apresentados fornecem um apanhado geral da tendência dos investimentos no setor e sugerem maior compromisso com a área de saneamento, desde 2003. Esse maior compromisso pode ser notado tanto no montante de investimentos públicos e privados em relação ao PIB brasileiro, que passou de 0,10% em 2003 para 0,19% em 2007 e atingiu seu ápice em 2008, representando 0,21% do Produto, quanto na uniformização da linguagem e procedimentos básicos para agregação e consolidação dos dados. Esse cuidado com as informações propiciam aos gestores públicos, tomadores de decisões e à própria sociedade civil avaliar e planejar com maior eficiência a aplicação do gasto público em saneamento básico, bem como reduzir os déficits na prestação de serviços no setor Justificativa : No período citado 2003 a 2007 e também no pós período 2007 – 2012 o país registrou elevados índices de investimentos privados que somaram-se aos investimentos públicos . Portando devem ser citados.

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Page 43: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

4.3 Programas e ações do governo federal

Contribuição : Com relação a este ponto, acredita-se que o PLANSAB deva prever os prazos específicos para criação e detalhamento dos projetos, bem como a forma pela qual referidos projetos serão monitorados e revisados, em atendimento ao que preconiza a Lei 11.445/2007.

Justificativa : A AESABESP observou que a versão preliminar do PLANSAB recapitulou as competências estipuladas pela Constituição Federal para formulação de programas e ações em saneamento básico, dividindo-as conforme a gestão governamental. Em razão da integração entre a política de saneamento e as demais políticas públicas, tais como de desenvolvimento urbano, saúde e de meio ambiente, diversos órgãos do Governo Federal ficaram incumbidos de formular programas e ações relativas ao saneamento básico, dentre eles a FUNASA, SNSA, ANA e os Ministérios do Meio Ambiente, da Integração Nacional, do Turismo e da Defesa. Contudo, convencionou-se na minuta proposta que o efetivo detalhamento dos programas governamentais a serem implementados, bem como os respectivos procedimentos para sua avaliação, monitoramento e revisão, ocorrerão somente após a elaboração definitiva do Plano.

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : Com relação a este ponto, acredita-se que o PLANSAB deva prever os prazos específicos para criação e detalhamento dos projetos, bem como a forma pela qual referidos projetos serão monitorados e revisados, em atendimento ao que preconiza a Lei 11.445/2007.

Justificativa : A ABES-SP observou que a versão preliminar do PLANSAB recapitulou as competências estipuladas pela Constituição Federal para formulação de programas e ações em saneamento básico, dividindo-as conforme a gestão governamental. Em razão da integração entre a política de saneamento e as demais políticas públicas, tais como de desenvolvimento urbano, saúde e de meio ambiente, diversos órgãos do Governo Federal ficaram incumbidos de formular programas e ações relativas ao saneamento básico, dentre eles a FUNASA, SNSA, ANA e os Ministérios do Meio Ambiente, da Integração Nacional, do Turismo e da Defesa. Contudo, convencionou-se na minuta proposta que o efetivo detalhamento dos programas governamentais a serem implementados, bem como os respectivos procedimentos para sua avaliação, monitoramento e revisão, ocorrerão somente após a elaboração definitiva do Plano.

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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4.4 Avaliação político-institucional

Page 44: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Emenda do Fórum Nacional de Reforma Urbana e Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental Página 75 linha 1 - Acrescentar depois de “Fórum Nacional de Reforma Urbana;” “e a Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental"

Justificativa : Incluir a FNSA entre as entidades de mobilização.

Tipo : Aditiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

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Contribuição : Excluir TEXTO ORIGINAL : Considera-se a existência de um grande obstáculo à mudança institucional: por um lado, a capacidade de veto dos agentes que se sentem ameaçados pela mudança; por outro a (in)capacidade das forças de mudança para superar essa estrutura de veto. Se, no período entre a falência do Planasa e a tentativa de ordenamento do setor sob a orientação do PLC 199, a estrutura de vetos imposta pelos agentes interessados em manter o status quo atuou de maneira a criar as condições para que a resiliência operasse, no período seguinte à ofensiva governamental de induzir a entrada do capital privado no setor, alguns desses mesmos agentes atuaram no sentido de evitar a mudança naquela direção. Assim, considera-se que a tendência do setor de saneamento de se render às suas forças inerciais e de retornar às formas institucionais originais se, por um lado, evitou o deslocamento do setor no sentido dos princípios constitucionais de valorização do poder local, democratização do processo decisório e de políticas públicas como indutoras de direitos, por outro, se articulou para evitar a privatização, incidindo em novas e até então inusitadas composições entre os agentes.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Alterar Texto Original para: Sob uma breve perspectiva histórica, o período compreendeu: i) o declínio do Planasa e a extinção do BNH, como os principais eventos de um legado que até hoje incide sobre a política e os modelos de gestão praticados no saneamento brasileiro; ii) o movimento de mudança ensaiado pelas forças que formularam o PLC 199 e conseguiram aprová-lo nas duas casas do legislativo federal; iii) o veto presidencial ao PLC 199 em 1995; iv) mobilização por parte de entidades e organizações do setor, como estratégia de luta contra a participação privada, inaugurando um fato social inédito no saneamento, ao aglutinar, no mesmo campo político, representantes de movimentos populares, do movimento sindical, da academia, dos serviços públicos municipais de saneamento, sob uma articulação mais ampla com o Fórum Nacional de Reforma Urbana; v) o arquivamento dos projetos PLS 266/1996 e PL 4147/2001.

Justificativa : Mais uma vez os autores utilizam indevidamente o termo privatização a fim de impactar a opinião dos leitores. Além da aglutinação da mobilização em torno do campo político observou-se claramente interesses absolutamente corporativistas liderados pelos Movimentos Sindicais.

Page 45: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Alterar o texto para : No Brasil 80% dos municípios possuem menos de 30 mil habitantes – grande parte desses municípios não possui estruturas institucionais nem recursos financeiros para organizar uma gestão sustentável dos serviços de saneamento básico. Para esses municípios de menor porte, com fraco desenvolvimento econômico, com dificuldade de captar recursos e pouca capacidade administrativa, a cooperação através de consórcios ou convênios de cooperação, são alternativa s importantes para implementação de programas e desenvolvimento de projetos de saneamento.

Justificativa : O PLANSAB não deve estabelecer preferência por determinado instrumento jurídico institucional como se propõe no caso de gestão associada ao priorizar os consórcios em detrimento dos convênios de cooperação . Em sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários, onde há necessidade de ampliação dos serviços – com obras – o instrumento do consórcio no tocante à sua constituição não se tem mostrado viável dada a complexidade das exigências legais. Diferentemente ocorre com os convênios de cooperação que são formalizados com mais flexibilidade e agilidade. As dificuldades serão ainda maiores ao se tentar juntar só municípios menores, como apregoa o documento no segundo parágrafo do item. É um conceito equivocado, pois a gestão associada tem dado certo no país em duas situações: no agrupamento de municípios viáveis e não viáveis economicamente e na junção de municípios inviáveis, mas com o forte apoio técnico e financeiro do Estado ou do investimento privado. São conhecidas as fragilidades dos consórcios em função da participação voluntária, devendo esses figurar como alternativas e não modelo principal, como pretende o Plansab, contrariamente à Lei.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Alterar o texto da Página 85 – Linhas 27 a 35 para: Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos serviços exige a avaliação da possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços.

Justificativa : O texto leva a um preconceito contra a cobrança de tarifas que de fato representam a segurança para os organismos de financiamento. Leva também ao jargão “saneamento como mercadoria” para impactar a opinião do leitor , como se não houvesse nenhum custo para levar água tratada e saneamento para a população.Ressalta-se que a ONU estabelece como princípio humanitário o direito a água, no entanto, estabelece também o direito à cobrança pelos serviços de abastecimento, sem distinguir se público ou privado.

Tipo : Substitutiva

Page 46: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Parágrafo 5º última linha: Acrescentar depois de "...com o Fórum Nacional de Reforma Urbana" e a Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental - FNSA...

Justificativa : Justificativa: Propomos acrescentar a Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental - FNSA porque consideramos importante o papel desempenhado pela Frente no processo destacado no parágrafo em epígrafe.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Sob uma breve perspectiva histórica, o período compreendeu: i) o declínio do Planasa e a extinção do BNH, como os principais eventos de um legado que até hoje incide sobre a política e os modelos de gestão praticados no saneamento brasileiro; ii) o movimento de mudança ensaiado pelas forças que formularam o PLC 199 e conseguiram aprová-lo nas duas casas do legislativo federal; iii) o veto presidencial ao PLC 199 em 1995; iv) mobilização por parte de entidades e organizações do setor, como estratégia de luta contra a privatização, inaugurando um fato social inédito no saneamento, ao aglutinar, no mesmo campo político, representantes de movimentos populares, do movimento sindical, da academia, dos serviços públicos municipais de saneamento, sob uma articulação mais ampla com o Fórum Nacional de Reforma Urbana; v) o arquivamento dos projetos PLS 266/1996 e PL 4147/2001.

Justificativa : Mais uma vez os autores utilizam indevidamente o termo privatização a fim de impactar a opinião dos leitores. Além da aglutinação da mobilização em torno do campo político observou-se claramente interesses absolutamente corporativistas liderados pelos Movimentos Sindicais.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Alterar Texto Original:. No Brasil 80% dos municípios possuem menos de 30 mil habitantes – grande parte desses municípios não possui estruturas institucionais nem recursos financeiros para organizar uma gestão sustentável dos serviços de saneamento básico. Para esses municípios de menor porte, com fraco desenvolvimento econômico, com dificuldade de captar recursos e pouca capacidade administrativa, a cooperação através de consórcios, nos termos da Lei nº 11.107/2005, é uma alternativa importante para implementação de programas e desenvolvimento de projetos de saneamento.

Justificativa : O PLANSAB não deve estabelecer preferência por determinado instrumento jurídico institucional como se propõe no caso de gestão associada ao priorizar os consórcios em detrimento dos convênios de cooperação . Em sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários, onde há necessidade de

Page 47: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ampliação dos serviços – com obras – o instrumento do consórcio no tocante à sua constituição não se tem mostrado viável dada a complexidade das exigências legais. Diferentemente ocorre com os convênios de cooperação que são formalizados com mais flexibilidade e agilidade. As dificuldades serão ainda maiores ao se tentar juntar só municípios menores, como apregoa o documento no segundo parágrafo do item. É um conceito equivocado, pois a gestão associada tem dado certo no país em duas situações: no agrupamento de municípios viáveis e não viáveis economicamente e na junção de municípios inviáveis, mas com o forte apoio técnico e financeiro do Estado ou do investimento privado. São conhecidas as fragilidades dos consórcios em função da participação voluntária, devendo esses figurar como alternativas e não modelo principal, como pretende o Plansab, contrariamente à Lei.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos serviços exige questionar a concepção do saneamento como mercadoria, que está na base de certos modelos de financiamento dos serviços, e avaliar a possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços.

Justificativa : O texto leva a um preconceito contra a cobrança de tarifas que de fato representam a segurança para os organismos de financiamento. Leva também ao jargão “saneamento como mercadoria” para impactar a opinião do leitor , como se não houvesse nenhum custo para levar água tratada e saneamento para a população.Ressalta-se que a ONU estabelece como princípio humanitário o direito a água, no entanto, estabelece também o direito à cobrança pelos serviços de abastecimento, sem distinguir se público ou privado.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Excluir TEXTO ORIGINAL : Considera-se a existência de um grande obstáculo à mudança institucional: por um lado, a capacidade de veto dos agentes que se sentem ameaçados pela mudança; por outro a (in)capacidade das forças de mudança para superar essa estrutura de veto. Se, no período entre a falência do Planasa e a tentativa de ordenamento do setor sob a orientação do PLC 199, a estrutura de vetos imposta pelos agentes interessados em manter o status quo atuou de maneira a criar as condições para que a resiliência operasse, no período seguinte à ofensiva governamental de induzir a entrada do capital privado no setor, alguns desses mesmos agentes atuaram no sentido de evitar a mudança naquela direção. Assim, considera-se que a tendência do setor de saneamento de se render às suas forças inerciais e de retornar às formas institucionais originais se, por um lado, evitou o deslocamento do setor no sentido dos princípios constitucionais de valorização do poder local, democratização do processo decisório e de políticas públicas como indutoras de

Page 48: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab direitos, por outro, se articulou para evitar a privatização, incidindo em novas e até então inusitadas composições entre os agentes.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Página 74 - Linhas 37 a 43 e Página 75 - Linhas 1 e 2. Substituir a palavra "privatização" por "participação privada" e Incluir a palavra "corporativista" depois na frase: - ".....iv) mobilização.....mesmo campo político e corporativista representantes de movimentos populares, do movimento........"

Justificativa : Adequação de texto e inclusão de sentido de "corpo" e não somente político.

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Páginas 74 – Linhas 37 a 43 e Página 75 - Linhas 1 e 2 Texto Original:. Sob uma breve perspectiva histórica, o período compreendeu: i) o declínio do Planasa e a extinção do BNH, como os principais eventos de um legado que até hoje incide sobre a política e os modelos de gestão praticados no saneamento brasileiro; ii) o movimento de mudança ensaiado pelas forças que formularam o PLC 199 e conseguiram aprová-lo nas duas casas do legislativo federal; iii) o veto presidencial ao PLC 199 em 1995; iv) mobilização por parte de entidades e organizações do setor, como estratégia de luta contra a privatização, inaugurando um fato social inédito no saneamento, ao aglutinar, no mesmo campo político, representantes de movimentos populares, do movimento sindical, da academia, dos serviços públicos municipais de saneamento, sob uma articulação mais ampla com o Fórum Nacional de Reforma Urbana; v) o arquivamento dos projetos PLS 266/1996 e PL 4147/2001.

Justificativa : Sob uma breve perspectiva histórica, o período compreendeu: i) o declínio do Planasa e a extinção do BNH, como os principais eventos de um legado que até hoje incide sobre a política e os modelos de gestão praticados no saneamento brasileiro; ii) o movimento de mudança ensaiado pelas forças que formularam o PLC 199 e conseguiram aprová-lo nas duas casas do legislativo federal; iii) o veto presidencial ao PLC 199 em 1995; iv) mobilização por parte de entidades e organizações do setor, como estratégia de luta contra a privatização participação privada, inaugurando um fato social inédito no saneamento, ao aglutinar, no mesmo campo político e corporativista representantes de movimentos populares, do movimento sindical, da academia, dos serviços públicos municipais de saneamento, sob uma articulação mais ampla com o Fórum Nacional de Reforma Urbana; v) o arquivamento dos projetos PLS 266/1996 e PL 4147/2001. Justificativa : Mais uma vez os autores utilizam indevidamente o termo privatização a fim de impactar a opinião dos leitores. Além da aglutinação da mobilização em torno do campo político observou-se claramente interesses absolutamente corporativistas liderados pelos Movimentos Sindicais.

Page 49: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Excluir TEXTO ORIGINAL : Considera-se a existência de um grande obstáculo à mudança institucional: por um lado, a capacidade de veto dos agentes que se sentem ameaçados pela mudança; por outro a (in)capacidade das forças de mudança para superar essa estrutura de veto. Se, no período entre a falência do Planasa e a tentativa de ordenamento do setor sob a orientação do PLC 199, a estrutura de vetos imposta pelos agentes interessados em manter o status quo atuou de maneira a criar as condições para que a resiliência operasse, no período seguinte à ofensiva governamental de induzir a entrada do capital privado no setor, alguns desses mesmos agentes atuaram no sentido de evitar a mudança naquela direção. Assim, considera-se que a tendência do setor de saneamento de se render às suas forças inerciais e de retornar às formas institucionais originais se, por um lado, evitou o deslocamento do setor no sentido dos princípios constitucionais de valorização do poder local, democratização do processo decisório e de políticas públicas como indutoras de direitos, por outro, se articulou para evitar a privatização, incidindo em novas e até então inusitadas composições entre os agentes.

Justificativa : Justificativa: A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Alterar Texto Original:. No Brasil 80% dos municípios possuem menos de 30 mil habitantes – grande parte desses municípios não possui estruturas institucionais nem recursos financeiros para organizar uma gestão sustentável dos serviços de saneamento básico. Para esses municípios de menor porte, com fraco desenvolvimento econômico, com dificuldade de captar recursos e pouca capacidade administrativa, a cooperação através de consórcios, nos termos da Lei nº 11.107/2005, é uma alternativa importante para implementação de programas e desenvolvimento de projetos de saneamento.

Justificativa : O PLANSAB não deve estabelecer preferência por determinado instrumento jurídico institucional como se propõe no caso de gestão associada ao priorizar os consórcios em detrimento dos convênios de cooperação . Em sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários, onde há necessidade de ampliação dos serviços – com obras – o instrumento do consórcio no tocante à sua constituição não se tem mostrado viável dada a complexidade das exigências legais. Diferentemente ocorre com os convênios de cooperação que são formalizados com mais flexibilidade e agilidade. As dificuldades serão ainda maiores ao se tentar juntar só municípios menores, como apregoa o documento no segundo parágrafo do item. É um conceito equivocado, pois a gestão associada tem dado certo no país em duas situações: no agrupamento de municípios viáveis e não viáveis economicamente e na junção de municípios inviáveis, mas com o forte apoio técnico e financeiro do Estado ou do investimento privado. São conhecidas as fragilidades dos consórcios em função da participação voluntária, devendo esses figurar como alternativas e não modelo principal, como pretende o Plansab, contrariamente à Lei.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos serviços exige questionar e avaliar a possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços.

Justificativa : Comentário: Alterar Texto Original:. Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos serviços exige questionar a concepção do saneamento como mercadoria, que está na base de certos modelos de financiamento dos serviços, e avaliar a possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços. Justificativa: O texto leva a um preconceito contra a cobrança de tarifas que de fato representam a segurança para os organismos de financiamento. Leva também ao jargão “saneamento como mercadoria” para impactar a opinião do leitor , como se não houvesse nenhum custo para levar água tratada e saneamento para a população.Ressalta-se que a ONU estabelece como princípio humanitário o direito a água, no entanto, estabelece também o direito à cobrança pelos serviços de abastecimento, sem distinguir se público ou privado.

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Página 82 - LInha 1. Incluir "ou convênio de cooperação" e adequação da redação em: ".....administrativa, a cooperação atavés de consórcio ou convênio de cooperação, são alternativas importantes para implementação......"

Justificativa : Embora já tivéssemos feito a sugestão de inclusão, copiamos o texto original sem as inclusões que desejávamos fazer.

Tipo : Aditiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Page 51: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Página 85 - Linhas 27 a 35. Suprimir parte do texto em: - ".......no acesso aos serviços exige avaliação da possibilidade de caminhar na direção...."

Justificativa : Embora já tivéssemos feito a sugestão de substituição da frase, por engano, copiamos o texto original sem apontar onde as supressões e/ou alterações necessárias.

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Sob uma breve perspectiva histórica, o período compreendeu: i) o declínio do Planasa e a extinção do BNH, como os principais eventos de um legado que até hoje incide sobre a política e os modelos de gestão praticados no saneamento brasileiro; ii) o movimento de mudança ensaiado pelas forças que formularam o PLC 199 e conseguiram aprová-lo nas duas casas do legislativo federal; iii) o veto presidencial ao PLC 199 em 1995; iv) mobilização por parte de entidades e organizações do setor, como estratégia de luta contra a participação privada, inaugurando um fato social inédito no saneamento, ao aglutinar, no mesmo campo político e corporativista, representantes de movimentos populares, do movimento sindical, da academia, dos serviços públicos municipais de saneamento, sob uma articulação mais ampla com o Fórum Nacional de Reforma Urbana; v) o arquivamento dos projetos PLS 266/1996 e PL 4147/2001.

Justificativa : Mais uma vez os autores utilizam indevidamente o termo privatização a fim de impactar a opinião dos leitores. Além da aglutinação da mobilização em torno do campo político observou-se claramente interesses absolutamente corporativistas liderados pelos Movimentos Sindicais.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Excluir TEXTO ORIGINAL : Considera-se a existência de um grande obstáculo à mudança institucional: por um lado, a capacidade de veto dos agentes que se sentem ameaçados pela mudança; por outro a (in)capacidade das forças de mudança para superar essa estrutura de veto. Se, no período entre a falência do Planasa e a tentativa de ordenamento do setor sob a orientação do PLC 199, a estrutura de vetos imposta pelos agentes interessados em manter o status quo atuou de maneira a criar as condições para que a resiliência operasse, no período seguinte à ofensiva governamental de induzir a entrada do capital privado no setor, alguns desses mesmos agentes atuaram no sentido de evitar a mudança naquela direção. Assim, considera-se que a tendência do setor de saneamento de se render às suas forças inerciais e de retornar às formas institucionais originais se, por um lado, evitou o deslocamento do setor no sentido dos princípios constitucionais de valorização do poder local, democratização do processo decisório e de políticas públicas como indutoras de direitos, por outro, se articulou para evitar a privatização, incidindo em novas e até então inusitadas composições entre os agentes.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela

Page 52: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos serviços exige avaliação da possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços.

Justificativa : O texto leva a um preconceito contra a cobrança de tarifas que de fato representam a segurança para os organismos de financiamento. Leva também ao jargão “saneamento como mercadoria” para impactar a opinião do leitor , como se não houvesse nenhum custo para levar água tratada e saneamento para a população.Ressalta-se que a ONU estabelece como princípio humanitário o direito a água, no entanto, estabelece também o direito à cobrança pelos serviços de abastecimento, sem distinguir se público ou privado.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Alterar Texto Original:. No Brasil 80% dos municípios possuem menos de 30 mil habitantes – grande parte desses municípios não possui estruturas institucionais nem recursos financeiros para organizar uma gestão sustentável dos serviços de saneamento básico. Para esses municípios de menor porte, com fraco desenvolvimento econômico, com dificuldade de captar recursos e pouca capacidade administrativa, a cooperação através de consórcios ou convenio de cooperação, são alternativas importantes para implementação de programas e desenvolvimento de projetos de saneamento.

Justificativa : O PLANSAB não deve estabelecer preferência por determinado instrumento jurídico institucional como se propõe no caso de gestão associada ao priorizar os consórcios em detrimento dos convênios de cooperação . Em sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários, onde há necessidade de ampliação dos serviços – com obras – o instrumento do consórcio no tocante à sua constituição não se tem mostrado viável dada a complexidade das exigências legais. Diferentemente ocorre com os convênios de cooperação que são formalizados com mais flexibilidade e agilidade. As dificuldades serão ainda maiores ao se tentar juntar só municípios menores, como apregoa o documento no segundo parágrafo do item. É um conceito equivocado, pois a gestão associada tem dado certo no país em duas situações: no agrupamento de municípios viáveis e não viáveis economicamente e na junção de municípios inviáveis, mas com o forte apoio técnico e financeiro do Estado ou do investimento privado. São conhecidas as fragilidades dos consórcios em função da participação voluntária, devendo esses figurar como alternativas e não modelo principal, como pretende o Plansab, contrariamente à Lei.

Page 53: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Alteração do texto original para:" Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos serviços exige a avaliação da possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços.

Justificativa : O texto original leva a um preconceito contra a cobrança de tarifas que de fato representam a segurança para os organismos de financiamento. Leva também ao jargão “saneamento como mercadoria” para impactar a opinião do leitor , como se não houvesse nenhum custo para levar água tratada e saneamento para a população. O texto parece ignorar o contrario, representado pelas Resoluções da ONU que definem que "a água tem valor economico" bem como estabelecem como princípio humanitário o direito a água, no entanto, como também o direito à cobrança pelos serviços de abastecimento, sem distinguir se os serviços são públicos ou privados.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Alteração do texto original para: " Sob uma breve perspectiva histórica, o período compreendeu: i) o declínio do Planasa e a extinção do BNH, como os principais eventos de um legado que até hoje incide sobre a política e os modelos de gestão praticados no saneamento brasileiro; ii) o movimento de mudança ensaiado pelas forças que formularam o PLC 199 e conseguiram aprová-lo nas duas casas do legislativo federal; iii) o veto presidencial ao PLC 199 em 1995; iv) mobilização por parte de entidades e organizações do setor, como estratégia de luta contra a participação privada, inaugurando um fato social inédito no saneamento, ao aglutinar, no mesmo campo político e corporativista, representantes de movimentos populares, do movimento sindical, da academia, dos serviços públicos municipais de saneamento, sob uma articulação mais ampla com o Fórum Nacional de Reforma Urbana; v) o arquivamento dos projetos PLS 266/1996 e PL 4147/2001.

Justificativa : Mais uma vez os autores utilizam indevidamente o termo "privatização" a fim de impactar a opinião dos leitores. Além da aglutinação da mobilização em torno do campo político observou-se claramente interesses absolutamente corporativistas liderados pelos Movimentos Sindicais.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Page 54: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Excluir do texto original: "Considera-se a existência de um grande obstáculo à mudança institucional: por um lado, a capacidade de veto dos agentes que se sentem ameaçados pela mudança; por outro a (in)capacidade das forças de mudança para superar essa estrutura de veto. Se, no período entre a falência do Planasa e a tentativa de ordenamento do setor sob a orientação do PLC 199, a estrutura de vetos imposta pelos agentes interessados em manter o status quo atuou de maneira a criar as condições para que a resiliência operasse, no período seguinte à ofensiva governamental de induzir a entrada do capital privado no setor, alguns desses mesmos agentes atuaram no sentido de evitar a mudança naquela direção. Assim, considera-se que a tendência do setor de saneamento de se render às suas forças inerciais e de retornar às formas institucionais originais se, por um lado, evitou o deslocamento do setor no sentido dos princípios constitucionais de valorização do poder local, democratização do processo decisório e de políticas públicas como indutoras de direitos, por outro, se articulou para evitar a privatização, incidindo em novas e até então inusitadas composições entre os agentes."

Justificativa : Mais uma vez, a utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Supressiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Alterar o texto original para: "No Brasil 80% dos municípios possuem menos de 30 mil habitantes – grande parte desses municípios não possui estruturas institucionais nem recursos financeiros para organizar uma gestão sustentável dos serviços de saneamento básico. Para esses municípios de menor porte, com fraco desenvolvimento econômico, com dificuldade de captar recursos e pouca capacidade administrativa, a cooperação através de consórcio ou convênio de cooperação, são alternativas importantes para implementação de programas e desenvolvimento de projetos de saneamento."

Justificativa : Ao sugerir a "cooperação através de consórcios", o PLANSAB INFRINGE A LEI 11.445/07 (art.47) ao estabelecer preferência por determinado instrumento jurídico institucional como se propõe no caso de gestão associada ao priorizar os consórcios em detrimento dos convênios de cooperação. Isto NÃO PODE SER FEITO. Ademais, em sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários, onde há necessidade de ampliação dos serviços – com obras – o instrumento do consórcio no tocante à sua constituição não se tem mostrado viável dada a complexidade das exigências legais. Diferentemente ocorre com os convênios de cooperação que são formalizados com mais flexibilidade e agilidade. As dificuldades serão ainda maiores ao se tentar juntar só municípios menores, como apregoa o documento no segundo parágrafo do item. É um conceito equivocado, pois a gestão associada tem dado certo no país em duas situações: no agrupamento de municípios viáveis e não viáveis economicamente e na junção de municípios inviáveis, mas com o forte apoio técnico e financeiro do Estado ou do investimento privado. São conhecidas as fragilidades dos consórcios em função da participação voluntária, devendo esses figurar como alternativas e não modelo principal, como pretende o Plansab, contrariamente à Lei.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

Page 55: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Páginas 74 – Linhas 37 a 43 e Página 75 - Linhas 1 e 2 Texto Original:. Sob uma breve perspectiva histórica, o período compreendeu: i) o declínio do Planasa e a extinção do BNH, como os principais eventos de um legado que até hoje incide sobre a política e os modelos de gestão praticados no saneamento brasileiro; ii) o movimento de mudança ensaiado pelas forças que formularam o PLC 199 e conseguiram aprová-lo nas duas casas do legislativo federal; iii) o veto presidencial ao PLC 199 em 1995; iv) mobilização por parte de entidades e organizações do setor, como estratégia de luta contra a privatização, inaugurando um fato social inédito no saneamento, ao aglutinar, no mesmo campo político, representantes de movimentos populares, do movimento sindical, da academia, dos serviços públicos municipais de saneamento, sob uma articulação mais ampla com o Fórum Nacional de Reforma Urbana; v) o arquivamento dos projetos PLS 266/1996 e PL 4147/2001.

Justificativa : Sob uma breve perspectiva histórica, o período compreendeu: i) o declínio do Planasa e a extinção do BNH, como os principais eventos de um legado que até hoje incide sobre a política e os modelos de gestão praticados no saneamento brasileiro; ii) o movimento de mudança ensaiado pelas forças que formularam o PLC 199 e conseguiram aprová-lo nas duas casas do legislativo federal; iii) o veto presidencial ao PLC 199 em 1995; iv) mobilização por parte de entidades e organizações do setor, como estratégia de luta contra a privatização participação privada, inaugurando um fato social inédito no saneamento, ao aglutinar, no mesmo campo político e corporativista representantes de movimentos populares, do movimento sindical, da academia, dos serviços públicos municipais de saneamento, sob uma articulação mais ampla com o Fórum Nacional de Reforma Urbana; v) o arquivamento dos projetos PLS 266/1996 e PL 4147/2001. Justificativa : Mais uma vez os autores utilizam indevidamente o termo privatização a fim de impactar a opinião dos leitores. Além da aglutinação da mobilização em torno do campo político observou-se claramente interesses absolutamente corporativistas liderados pelos Movimentos Sindicais.

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Páginas 75 – Linhas 6 a 17 TEXTO ORIGINAL : Considera-se a existência de um grande obstáculo à mudança institucional: por um lado, a capacidade de veto dos agentes que se sentem ameaçados pela mudança; por outro a (in)capacidade das forças de mudança para superar essa estrutura de veto. Se, no período entre a falência do Planasa e a tentativa de ordenamento do setor sob a orientação do PLC 199, a estrutura de vetos imposta pelos agentes interessados em manter o status quo atuou de maneira a criar as condições para que a resiliência operasse, no período seguinte à ofensiva governamental de induzir a entrada do capital privado no setor, alguns desses mesmos agentes atuaram no sentido de evitar a mudança naquela direção. Assim, considera-se que a tendência do setor de saneamento de se render às suas forças inerciais e de retornar às formas institucionais originais se, por um lado, evitou o deslocamento do setor no sentido dos princípios constitucionais de valorização do poder local, democratização do processo decisório e de políticas públicas como indutoras de direitos, por outro, se articulou para evitar a privatização, incidindo em novas e até então inusitadas composições entre os agentes.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Page 56: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Supressiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Página 82 – Linha 1 Texto Original:. No Brasil 80% dos municípios possuem menos de 30 mil habitantes – grande parte desses municípios não possui estruturas institucionais nem recursos financeiros para organizar uma gestão sustentável dos serviços de saneamento básico. Para esses municípios de menor porte, com fraco desenvolvimento econômico, com dificuldade de captar recursos e pouca capacidade administrativa, a cooperação através de consórcios, nos termos da Lei nº 11.107/2005, é uma alternativa importante para implementação de programas e desenvolvimento de projetos de saneamento.

Justificativa : No Brasil 80% dos municípios possuem menos de 30 mil habitantes – grande parte desses municípios não possui estruturas institucionais nem recursos financeiros para organizar uma gestão sustentável dos serviços de saneamento básico. Para esses municípios de menor porte, com fraco desenvolvimento econômico, com dificuldade de captar recursos e pouca capacidade administrativa, a cooperação através de consórcio ou convênio de cooperação, são alternativas importantes para implementação de programas e desenvolvimento de projetos de saneamento JUSTIFICATIVA : O PLANSAB não deve estabelecer preferência por determinado instrumento jurídico institucional como se propõe no caso de gestão associada ao priorizar os consórcios em detrimento dos convênios de cooperação . Em sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários, onde há necessidade de ampliação dos serviços – com obras – o instrumento do consórcio no tocante à sua constituição não se tem mostrado viável dada a complexidade das exigências legais. Diferentemente ocorre com os convênios de cooperação que são formalizados com mais flexibilidade e agilidade. As dificuldades serão ainda maiores ao se tentar juntar só municípios menores, como apregoa o documento no segundo parágrafo do item. É um conceito equivocado, pois a gestão associada tem dado certo no país em duas situações: no agrupamento de municípios viáveis e não viáveis economicamente e na junção de municípios inviáveis, mas com o forte apoio técnico e financeiro do Estado ou do investimento privado. São conhecidas as fragilidades dos consórcios em função da participação voluntária, devendo esses figurar como alternativas e não modelo principal, como pretende o Plansab, contrariamente à Lei.

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Página 85 – Linhas 27 a 35 Texto Original:. Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos serviços exige a avaliação da possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços.

Justificativa : Por outro lado, ter as redes no seu bairro não significa para o morador de baixa renda ter acesso com qualidade aos serviços. Muitos moradores, por não poderem pagar as tarifas cobradas pelos serviços, optam por formas de abastecimento precárias. O enfrentamento dessas desigualdades persistentes no acesso aos

Page 57: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab serviços exige questionar a concepção do saneamento como mercadoria, que está na base de certos modelos de financiamento dos serviços, e a avaliaçãor a da possibilidade de caminhar na direção da afirmação do acesso aos serviços como direito de cidadania, como elemento fundamental da reprodução social, como um constitutivo do direito à cidade. Assim, na perspectiva de uma gestão da água socialmente justa, é fundamental a discussão dos modelos tarifários efetivamente inclusivos ou de formas de subsídios para se garantir a continuidade do acesso os serviços. JUSTIFICATIVA : O texto leva a um preconceito contra a cobrança de tarifas que de fato representam a segurança para os organismos de financiamento. Leva também ao jargão “saneamento como mercadoria” para impactar a opinião do leitor , como se não houvesse nenhum custo para levar água tratada e saneamento para a população.Ressalta-se que a ONU estabelece como princípio humanitário o direito a água, no entanto, estabelece também o direito à cobrança pelos serviços de abastecimento, sem distinguir se público ou privado.

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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CAPÍTULO 5 - CENÁRIOS PARA A POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO NO PAÍS EM 2030

Contribuição : Alterar Texto da página 93 - linhas 23 a 30 para: Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos, e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável. Para tanto, deve passar por uma reestruturação administrativa, com introdução de novos métodos de gestão e capacitação de pessoal, incluída a criação de carreiras diferenciadas para setores da administração pública, compatíveis com as novas necessidades a serem enfrentadas pelo Estado. Esta reforma amplia a capacidade de gestão dos governos com flexibilidade gerencial e aplicação planejada e eficaz dos recursos públicos. Ao mesmo tempo, o Estado consolida-se com avanços na capacidade de gestão de suas políticas.

Justificativa : Um Estado provedor não tem que ser consequentemente um Estado prestador de serviços públicos. O texto leva claramente a orientação para a estatização do setor de saneamento, ao afirmar que o Estado deverá assumir crescentemente a prestação dos serviços, ao invés de levar ao conceito moderno de Estado formulador de políticas, regulador e fiscalizador. Essa inclusive é a solução adotada recentemente pelo Governo Federal para as outras áreas da infra-estrutura como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Acreditamos que o setor privado poderá compor com os atuais prestadores de serviços (estaduais e municipais)com vistas a universalização dos serviços.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Page 58: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Comentário 1: O Planejamento do setor não deveria estar condicionado a cenários da política econômica brasileira e ou mundial. A nosso ver deverá ser uma política de ESTADO com metas claras a serem perseguidas com dedicação, perseverança e vontade política. Comentário 2: Entendemos que uma vez implantado o Planejamento com conceito de política de Estado e não de governo, deveremos arduamente seguir estes objetivos traçados. Como os níveis de recursos necessários para atingir a universalização são conhecidamente elevados, entendemos que deva a ser decisão do Estado e/ou do Município a fonte de recurso a ser utilizada pública, ou privada, através das diversas modalidades de contratação já previstas em Lei tais como PPPs, locação de ativos, concessões , etç...

Justificativa : Justificativa do comentário 1: O saneamento que é básico e qualidade de vida não pode ficar dependendo de política de juros e de governo a cada quatro anos. Estes cenários e dependência da economia podem ser uma desculpa para não atingirmos a universalização quando chegar o ano de 2030. Justificativa do comentário 2: Entendemos que há espaço enorme para a iniciativa privada, que deve ter uma posição de destaque neste planos uma vez que os níveis de recursos serão de aproximadamente três vezes a mais do que os níveis atuais.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuição : Alterar Texto Original: Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos, assumindo crescentemente a prestação de serviços, e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável. Para tanto, deve passar por uma reestruturação administrativa, com introdução de novos métodos de gestão e capacitação de pessoal, incluída a criação de carreiras diferenciadas para setores da administração pública, compatíveis com as novas necessidades a serem enfrentadas pelo Estado. Esta reforma amplia a capacidade de gestão dos governos com flexibilidade gerencial e aplicação planejada e eficaz dos recursos públicos. Ao mesmo tempo, o Estado consolida-se com avanços na capacidade de gestão de suas políticas.

Justificativa : Um Estado provedor não tem que ser consequentemente um Estado prestador de serviços públicos. O texto leva claramente a orientação para a estatização do setor de saneamento, ao afirmar que o Estado deverá assumir crescentemente a prestação dos serviços, ao invés de levar ao conceito moderno de Estado formulador de políticas, regulador e fiscalizador. Essa inclusive é a solução adotada recentemente pelo Governo Federal para as outras áreas da infra-estrutura como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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5.1 Cenário 1

Page 59: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Página 93 – linhas 23 a 30 Texto Original: Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos, assumindo crescentemente a prestação de serviços, e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável. Para tanto, deve passar por uma reestruturação administrativa, com introdução de novos métodos de gestão e capacitação de pessoal, incluída a criação de carreiras diferenciadas para setores da administração pública, compatíveis com as novas necessidades a serem enfrentadas pelo Estado. Esta reforma amplia a capacidade de gestão dos governos com flexibilidade gerencial e aplicação planejada e eficaz dos recursos públicos. Ao mesmo tempo, o Estado consolida-se com avanços na capacidade de gestão de suas políticas.

Justificativa : Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável. Para tanto, deve passar por uma reestruturação administrativa nos setores da administração pública, compatíveis com as novas funções a serem enfrentadas pelo Estado. Ao mesmo tempo, o Estado consolida-se com avanços na capacidade de gestão de suas políticas. Justificativa; Um Estado provedor não tem que ser consequentemente um Estado prestador de serviços públicos. O texto leva claramente a orientação para a estatização do setor de saneamento, ao afirmar que o Estado deverá assumir crescentemente a prestação dos serviços, ao invés de levar ao conceito moderno de Estado formulador de políticas, regulador e fiscalizador. Essa inclusive é a solução adotada recentemente pelo Governo Federal para as outras áreas da infra-estrutura como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : EMENDA 5.1: MODIFICATIVA Modificação no texto na Página 93 – Linhas 23 a 30 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos, assumindo crescentemente a prestação dos serviços, e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável”. TEXTO MODIFICADO “Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos, assumindo crescentemente o planejamento e a regulação dos serviços, e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA A emenda exclui a ação crescente do estado como prestador, o que denota um cenário restrito e excludente nas funções legais de prestação, e coloca no devido lugar o papel exclusivo do Estado como provedor de políticas e sua função no planejamento e regulação dos serviços.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Page 60: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Página 93 – linhas 23 a 30 Texto Original: Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável. Para tanto, deve passar por uma reestruturação administrativa nos setores da administração pública, compatíveis com as novas funções a serem enfrentadas pelo Estado. Ao mesmo tempo, o Estado consolida-se com avanços na capacidade de gestão de suas políticas.

Justificativa : Um Estado provedor não tem que ser consequentemente um Estado prestador de serviços públicos. O texto leva claramente a orientação para a estatização do setor de saneamento, ao afirmar que o Estado deverá assumir crescentemente a prestação dos serviços, ao invés de levar ao conceito moderno de Estado formulador de políticas, regulador e fiscalizador. Essa inclusive é a solução adotada recentemente pelo Governo Federal para as outras áreas da infra-estrutura como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Deve-se assegurar que os recursos do Orçamento Geral da União sejam disponibilizados apenas para prestadores de serviços públicos.

Justificativa : O Cenário 1 de planejamento prevê o fortalecimento do papel do Estado no campo das políticas públicas de saneamento básico, assim deve-se assegurar que os recursos da União sejam aplicados em serviços públicos. Por outro lado, a natureza desse recurso determina uma incompatibilidade de sua destinação a operadoras privadas, ou de capital aberto já que recursos públicos não podem ser deslocados para entes privados e seus acionistas.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Alteração do texto original para: “Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos, assumindo crescentemente o planejamento e a regulação dos serviços, e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável”.

Justificativa : Um Estado provedor não tem que ser consequentemente um Estado prestador de serviços públicos. A emenda exclui a ação crescente do estado como prestador, o que denotaria um cenário restrito e excludente nas funções legais de prestação, e coloca no devido lugar o papel exclusivo do Estado como provedor de políticas e sua função no planejamento e regulação dos serviços. Essa inclusive é a solução adotada recentemente pelo Governo Federal para as outras áreas da infraestrutura como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Tipo : Substitutiva

cardoso.vanessa
Realce
Page 61: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Página 93 – linhas 23 a 30 Texto Original: Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos, assumindo crescentemente a prestação de serviços, e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável. Para tanto, deve passar por uma reestruturação administrativa, com introdução de novos métodos de gestão e capacitação de pessoal, incluída a criação de carreiras diferenciadas para setores da administração pública, compatíveis com as novas necessidades a serem enfrentadas pelo Estado. Esta reforma amplia a capacidade de gestão dos governos com flexibilidade gerencial e aplicação planejada e eficaz dos recursos públicos. Ao mesmo tempo, o Estado consolida-se com avanços na capacidade de gestão de suas políticas.

Justificativa : Neste Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, incentivando a garantia de direitos sociais com a incorporação da variável ambiental em seu modelo de desenvolvimento, estimulando, ainda, o consumo sustentável. Para tanto, deve passar por uma reestruturação administrativa nos setores da administração pública, compatíveis com as novas funções a serem enfrentadas pelo Estado. Ao mesmo tempo, o Estado consolida-se com avanços na capacidade de gestão de suas políticas. Justificativa; Um Estado provedor não tem que ser consequentemente um Estado prestador de serviços públicos. O texto leva claramente a orientação para a estatização do setor de saneamento, ao afirmar que o Estado deverá assumir crescentemente a prestação dos serviços, ao invés de levar ao conceito moderno de Estado formulador de políticas, regulador e fiscalizador. Essa inclusive é a solução adotada recentemente pelo Governo Federal para as outras áreas da infra-estrutura como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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5.2 Cenário 2

Contribuição : Alterar Texto da Página 96 - linhas 2 a 4 para: O Cenário 2 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Page 62: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Alterar Texto Original : O Cenário 2 prevê a redução da intervenção do Estado, com a privatização na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Alterar Texto Original : O Cenário 2 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : EMENDA 5.2: MODIFICATIVA Modificação no texto na Página 96 – Linhas 2 a 4 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “Um dos aspectos em que o Cenário 2 se diferencia basicamente do Cenário 1 é o papel do Estado na economia.O Cenário2 prevê a redução da intervenção do Estado, com a privatização na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa”. TEXTO MODIFICADO “Um dos aspectos em que o Cenário 2 se diferencia basicamente do Cenário 1 é o papel do Estado na economia.O Cenário2 prevê a redução da intervenção do Estado, com aparticipação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA A utilização do termo “privatização” é tendencioso e errôneo, pois se sabe que o ocorre, em termos legais e na prática, são serviços concedidos para prestação pela iniciativa privada.

Page 63: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : Alterar Texto Original : O Cenário 2 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Alteração do texto original para: "“Um dos aspectos em que o Cenário 2 se diferencia basicamente do Cenário 1 é o papel do Estado na economia. O Cenário2 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa”.

Justificativa : Mais uma vez, a utilização do termo “privatização” é tendencioso e errôneo, pois se sabe que o que ocorre, em termos legais e na prática, são serviços concedidos para prestação pela iniciativa privada.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Página 96 – Linhas 2 a 4 Texto Original : O Cenário 2 prevê a redução da intervenção do Estado, com a privatização na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa.

Justificativa : O Cenário 2 prevê a redução da intervenção do Estado, com a privatização com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Page 64: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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5.3 Cenário 3

Contribuição : Alterar Texto Página 97 - Linhas 16 a 18 para : O Cenário 3 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa..

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Alterar Texto Original : O Cenário 3 prevê a redução da intervenção do Estado, com a privatização na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa..

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Página 97 – Linhas 16 a 18 Texto Original : O Cenário 3 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa.

Page 65: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : O Cenário 3 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : EMENDA 5.3: INCLUSIVA Inclusão de texto na página 99 abaixo da Tabela 5.4 TEXTO A INCLUIR 5.4. Cenário 4 “No Cenário 4, os pressupostos relativos à economia mundial e ao desempenho da economia brasileira são os mesmos do Cenário 2. Neste caso, mantem-se então a projeção de que os investimentos federais em saneamento básico se elevem para R$ 8 bilhões em 2011 e 2012, para R$ 9 bilhões de 2013 a 2020 e para R$ 10 bilhões nos anos seguintes, até 2030.Também este Cenário prevê a redução da intervenção do Estado, com maior participação do setor privado na prestação de serviços. Com o aporte privado, os investimentos em saneamento básico (públicos e privados) conseguem o patamar descrito no Cenário 1 e com isto viabilizar as metas previstas. O que diferencia ainda o Cenário 4 do 2 e 3 reside é que se terá agora uma aplicação eficaz do marco regulatório, com efetiva cooperação dos entes públicos de distintas esferas federativas no planejamento e regulação dos serviços. Tais premissas são fundamentais para se garantir não só alcance da universalização dos serviços, mas também na qualidade da prestação e ainda eficiência que o setor necessita”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA A viabilização das metas do PLANSAB enseja a aplicação de recursos financeiros no período de 2011 a 2030 da ordem de 21,0 bilhões ao ano, bastante superiora média de 6,0 bilhões/ano verificados no período passado recente (2003-2009). Por outro lado, vê-se que a sustentação das metas do Plano se baseia num único cenário macroeconômico otimista (Cenário1, de elevado crescimento e baixa relação dívida/PIB) e a partir do qual o aporte público se coloca como alternativa preponderante. Entende-se que este cenário único coloca o planejamento nacional dos serviços no limite de risco de sua sustentabilidade. Por outro lado, os Cenários 2 e 3 descritos, que se assentam em perspectivasmacroeconômicas menos otimistas, vem carregados de premissas tendenciosas como se num ambiente de maior aporte e participação da iniciativa privada não pudessem haver um marco regulatório e controle social eficazes, uma saudável cooperação entre entes federativos ou mesmo o desenvolvimento tecnológico e ainda a equidade e racionalidade no uso dos recursos hídricos. Para tanto se sugereque deve ser considerado um cenário com maior aporte do setor privado,obtendo-se uma situação de origem dos recursos condizente com tal cenário através detabela similar à explicitada no Capítulo 7 (página 121 –Tabela 7.5).

Tipo : Aditiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : Página 97 – Linhas 16 a 18 Texto Original : O Cenário 3 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação

Page 66: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa.

Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Alteração do texto original para: "O Cenário 3 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa."

Justificativa : Mais uma vez, a utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, os conduz em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Inclusão de texto abaixo da tabela 5.4: "5.4. Cenário 4. “No Cenário 4, os pressupostos relativos à economia mundial e ao desempenho da economia brasileira são os mesmos do Cenário 2. Neste caso, mantem-se então a projeção de que os investimentos federais em saneamento básico se elevem para R$ 8 bilhões em 2011 e 2012, para R$ 9 bilhões de 2013 a 2020 e para R$ 10 bilhões nos anos seguintes, até 2030.Também este Cenário prevê a redução da intervenção do Estado, com maior participação do setor privado na prestação de serviços. Com o aporte privado, os investimentos em saneamento básico (públicos e privados) conseguem o patamar descrito no Cenário 1 e com isto viabilizar as metas previstas. O que diferencia ainda o Cenário 4 do 2 e 3 reside é que se terá agora uma aplicação eficaz do marco regulatório, com efetiva cooperação dos entes públicos de distintas esferas federativas no planejamento e regulação dos serviços. Tais premissas são fundamentais para se garantir não só alcance da universalização dos serviços, mas também na qualidade da prestação e ainda eficiência que o setor necessita”.

Justificativa : A viabilização das metas do PLANSAB enseja a aplicação de recursos financeiros no período de 2011 a 2030 da ordem de R$ 20 bilhões ao ano, bastante superior à média de 6,0 bilhões/ano verificados no período passado recente (2003-2009). Por outro lado, vê-se que a sustentação das metas do Plano se baseia num único cenário macroeconômico otimista (Cenário1, de elevado crescimento e baixa relação dívida/PIB) e a partir do qual o aporte público se coloca como alternativa preponderante. Entende-se que este cenário único coloca o planejamento nacional dos serviços no limite de risco de sua sustentabilidade. Por outro lado, os Cenários 2 e 3 descritos, que se assentam em perspectivas macroeconômicas menos otimistas, vem carregados de premissas tendenciosas como se num ambiente de maior aporte e participação da iniciativa privada não

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab pudessem haver um marco regulatório e controle social eficazes, uma saudável cooperação entre entes federativos ou mesmo o desenvolvimento tecnológico e ainda a equidade e racionalidade no uso dos recursos hídricos. Para tanto, se sugere que deve ser considerado um OUTRO cenário com maior aporte do setor privado,obtendo-se uma situação de origem dos recursos condizente com tal cenário através de tabela similar à explicitada no Capítulo 7 (página 121 –Tabela 7.5).

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Página 97 – Linhas 16 a 18 Texto Original : O Cenário 3 prevê a redução da intervenção do Estado, com a privatização na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa..

Justificativa : O Cenário 3 prevê a redução da intervenção do Estado, com a participação do setor privado na prestação de serviços de funções essenciais e a pouca aplicação de marcos regulatórios, além de considerar cooperação de baixa efetividade e fraca coordenação na esfera interfederativa Justificativa : A utilização do termo “privatização” ao invés de “participação do setor privado”, além de confundir os leitores, pois nunca houve qualquer privatização no setor de saneamento, não permitida pela Constituição Federal, conduz os leitores em geral a um errôneo entendimento, e alimenta velhos pontos ideológicos e corporativistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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CAPÍTULO 6 - METAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS

Contribuição : Metas e indicadores de sustentabilidade econômica-financeira para garantir a auto-sustentabilidade de água de cada sistema de abastecimento: Faturamento F1 Faturamento médio/município F2 Faturamento/m³ produzido F3 Valor Médio Faturado/economia F4 Quantidade de sistemas superavitários (s/ levar em conta os investimentos realizados) F5 Quanitdade de sistemas superavitários (levando em conta os investiementos realizados) Custo G1 Custo/m³ produzido G2 Custo/m³/habitante G3 Custo/economia atendida G4 N° de Sistemas Críticos (abaixo dos padrões de qualidade exigidos, que demandam altos investimentos, com pouca oferta de água, com alto índice de perdas, com alto índice de intermitência no sistema) Viabilidade Econômica H1 Faturamento/Custo H2 Faturamento/R$ investido H3 Faturamento/Custo+Investimento H4 Lucratividade do sistema H5 Quantidade de município atendido por sistemas alternativos

Justificativa : O PLASAB concentra sua atenção na ampliação dos sistemas de saneamento básico, em segundo plano aparece a qualidade dos sistemas. Porém, a sustentabilidade financeira dos sistemas de abastecimento é muito importante para o alcance dos objetivos de universalização a longo prazo do país. Uma vez que, a perseguição de resultados importantes como a ampliação da população atendida e ampliação de municípios atendidos não são possíveis sem equilíbrio financeiro de sistemas pequenos e médios. Na Bahia por

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab exemplo, um dos estados mais populosos do país somente 06 municípios são superavitários e sustetam a manuntenção dos demais juntos com os recursos do governo federal que em sua maioria são aplicados na ampliação dos serviços, que consequentemente reduzem as margens financeiras pois a população não-abastecida, em sua maioria, se encontra em zonas não-urbanas ou em municípios sem escala para possuir um sistema de abastecimento convencional superavitário. OBS: Os indicadores acimas foram listados a título de exemplo.

Tipo : Aditiva

Nome : Ricardo Oliveira Torres

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Contribuição : - Incluir nas tabelas 6.1, 6.3, 6.4 e 6.5 um novo indicador de gestão, G5, baseado no indicador do SNIS IN019 – Índice de produtividade: economias ativas por pessoal total (equivalente), com as respectivas metas.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Muito embora a Lei n. 12.305/2010 tenha estabelecido o prazo de 2014 para erradicação dos lixões, as constatações feitas na minuta do PLANSAB demonstram que esse prazo não é razoável, por ser muito curto e impossível de ser minimamente atendido (fl. 102, linha 3). Muito embora a Lei n. 12.305/2010 tenha estabelecido o prazo de 2014 para erradicação dos lixões, as constatações feitas na minuta do PLANSAB demonstram que esse prazo não é razoável, por ser muito curto e impossível de ser minimamente atendido (fl. 102, linha 3).

Justificativa : Muito embora a Lei n. 12.305/2010 tenha estabelecido o prazo de 2014 para erradicação dos lixões, as constatações feitas na minuta do PLANSAB demonstram que esse prazo não é razoável, por ser muito curto e impossível de ser minimamente atendido (fl. 102, linha 3).

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : Indicador A5. Trata-se de um indicador de qualidade dos serviços de abastecimento de água. Definição de domicílio do IBGE Domicílio - Local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de habitação a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal. Os critérios essenciais desta

Page 69: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab definição são os de separação e independência. Entende-se por separação o local de habitação limitado por paredes, muros ou cercas, coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas que nele habitam isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumir seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente, com suas despesas de alimentação ou moradia. Por independência se entende quando o local de habitação tem acesso direto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar por locais de moradia de outras pessoas. Só caracteriza-se corretamente domicílio quando forem atendidos simultaneamente os critérios de separação e independência. Logo, smj, domicílios e economias residenciais compreendem o mesmo conceito.

Justificativa : O indicador fala de domicilio atingido com pelo menos uma intermitência. Como intermitência, o SNIS define: Quantidade de vezes, no ano, inclusive repetições, em que ocorreram interrupções sistemáticas no sistema de distribuição de água, provocando intermitências prolongadas no abastecimento. No caso de município atendido por mais de um sistema, as informações dos diversos sistemas devem ser somadas.Devem ser somadas somente as interrupções sistemáticas que, individualmente, tiveram duração igual ou superior a seis horas. Sugestão Sugestão 1: Considerar a seguinte fórmula: DOMICÍLIOS ATINGIDOS INTERMITÊNCIAS = QUANTIDADE DE DOMICÍLIOS ATINGIDOS POR INTERRUPÇÕES SISTEMÁTICAS / QUANTIDADE DE INTERRUPÇÕES SISTEMÁTICAS Onde: QUANTIDADE DE DOMICÍLIOS ATINGIDOS POR INTERRUPÇÕES SISTEMÁTICAS Quantidade total anual, inclusive repetições, de domicílios atingidos por interrupções sistemáticas no sistema de distribuição de água decorrentes de intermitências prolongadas. No caso de município atendido por mais de um sistema, as informações dos diversos sistemas devem ser somadas. A quantidade de domicílios atingidos deve corresponder às interrupções sistemáticas computadas na informação QUANTIDADE DE INTERRUPÇÕES SISTEMÁTICAS. QUANTIDADE DE INTERRUPÇÕES SISTEMÁTICAS Quantidade de vezes, no ano, inclusive repetições, em que ocorreram interrupções sistemáticas no sistema de distribuição de água,provocando intermitências prolongadas no abastecimento. No caso de município atendido por mais de um sistema, as informações dos diversos sistemas devem ser somadas.Devem ser somadas somente as interrupções sistemáticas que, individualmente, tiveram duração igual ou superior a seis horas. QUANTIDADE DE PARALISAÇÕES NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Quantidade de vezes, no ano, inclusive repetições, em que ocorreram paralisações no sistema de distribuição de água. Devem ser somadas somente as paralisações que, individualmente, tiveram duração igual ou superior a seis horas. No caso de município atendido por mais de um sistema, as paralisações dos diversos sistemas devem ser somadas. Sugestão 2: Considerar o indicador do SNIS , o IN073 - ECONOMIAS ATINGIDAS POR INTERMITÊNCIAS = QD015_R / QD021_R Onde: QD015 QUANTIDADE DE ECONOMIAS ATIVAS ATINGIDAS POR INTERRUPÇÕES SISTEMÁTICAS Quantidade total anual, inclusive repetições, de economias ativas atingidas por interrupções sistemáticas no sistema de distribuição de água decorrentes de intermitências prolongadas. No caso de município atendido por mais de um sistema, as informações dos diversos sistemas devem ser somadas. A quantidade de economias ativas atingidas deve corresponder às interrupções sistemáticas computadas na informação QD021. QD021 QUANTIDADE DE INTERRUPÇÕES SISTEMÁTICAS Quantidade de vezes, no ano, inclusive repetições, em que ocorreram interrupções sistemáticas no sistema de distribuição de água, provocando intermitências prolongadas no abastecimento. No caso de município atendido por mais de um sistema, as informações dos diversos sistemas devem ser somadas.Devem ser somadas somente as interrupções sistemáticas que, individualmente, tiveram duração igual ou superior a seis horas. QD002 QUANTIDADE DE PARALISAÇÕES NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Quantidade de vezes, no ano, inclusive repetições, em que ocorreram paralisações no sistema de distribuição de água. Devem ser somadas somente as paralisações que, individualmente, tiveram duração igual ou superior a seis horas. No caso de município atendido por mais de um sistema, as paralisações dos diversos sistemas devem ser somadas. A meu juízo, a sugestão 1 seria a mais conveniente de ser aplicada na medida em que mantém a uniformidade com os demais indicadores propostos, ou seja considera como unidade o domicílio. Outra sugestão: A exemplo do SNIS, todos os indicadores devem ter um glossário que contenha a definição de cada uma das variáveis que os compõe. Desta forma uniformiza-se os conceitos que serão utilizados, garantindo maior integridade da informação

Tipo : Substitutiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Pedro Antonio Dall Acqua

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Contribuição : SUGESTÃO: Muito embora a Lei n. 12.305/2010 tenha estabelecido o prazo de 2014 para erradicação dos lixões, as constatações feitas na minuta do PLANSAB demonstram que esse prazo não é razoável, por ser muito curto e impossível de ser minimamente atendido (fl. 102, linha 3).

Justificativa : Muito embora a Lei n. 12.305/2010 tenha estabelecido o prazo de 2014 para erradicação dos lixões, as constatações feitas na minuta do PLANSAB demonstram que esse prazo não é razoável, por ser muito curto e impossível de ser minimamente atendido (fl. 102, linha 3).

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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Contribuição : A meta R3. % de municípios com presença de lixão/vazadouro de resíduos sólidos deverá ser aquela obtida da aplicação do método Delphi no estudo do Panorama do Saneamento Básico no Brasil e não a que consta na Tabela 6.2, atendendo ao estabelecido na Lei no. 12.305/2010.

Justificativa : Consideramos que devamos fazer um esforço para erradicar os milhares de lixões/vazadouros a céu aberto existentes no País, porém é impraticável e até mesmo irresponsável a meta de erradicar todos eles até 02/08/2014.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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TABELA 6.2: Metas para saneamento básico nas macrorregiões e no País (em %) Abastecimento

Contribuição : Em relação aos indicadores de perda na distribuição de água, A6, a proposta apresentada é muito tímida. Se é compreensivel que para 2015 permaneçam praticamente os mesmo números de 2007, para 2020 e 2030 deveriam ser estabelecidas metas mais ousadas, já conseguidas por algumas empresas no Brasil chegando a 25% em 2030.

Justificativa : Já existe operador alcançando números inferiores a 30% no Brasil. O combate ás perdas precisa estar colocado na proposta como uma meta a ser realmente perseguida e mesmo ser condicionadora de aporte de recursos federais.

cardoso.vanessa
Realce
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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : Paulo Ruy Valim Carnelli

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Contribuição : Atualizar o texto do indicador A4, substituindo "Portaria 518/04" por "Portaria 2.914/11"

Justificativa : Atualização do texto do indicador

Tipo : Substitutiva

Nome : Thyego Pery Monteiro de Lima

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TABELA 6.2: Metas para saneamento básico nas macrorregiões e no País (em %) Esgoto

Contribuição : Consideração de indicadores de balneabilidade para o monitoramento das metas para saneamento básico em regiões costeiras

Justificativa : Apesar de não haver nenhuma correlação diretamente apontada no Plano associando o Déficit em Saneamento Básico à poluição marinha e costeira, é importante ressaltar que esta relação existe e não pode ser dissociada. Nos municícios costeiros, há conexão direta entre deficiência no sistema de esgotamento sanitário e balneabilidade de praias.

Tipo : Aditiva

Nome : Flávia Cabral Pereira

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TABELA 6.3: Metas para gestão dos serviços de saneamento básico nas macrorregiões e no País (em %)

Contribuição : Revisão das metas do indicador G3 (% de municípios com serviços públicos de saneamento básico fiscalizados e regulados), devendo este ser apresentado de forma distinta para os serviços de abastecimento de água/esgotamento sanitário e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos/drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Assim, deve-se observar os números de partida apurados pela ABAR na

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab pesquisa “Regulação 2012”, que apontam para 41,3% dos municípios regulados quanto aos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

Justificativa : Considerando a importância da regulação para o desenvolvimento institucional do setor e da própria universalização, a minuta do PLANSAB define um indicador específico para a regulação e metas de curto, médio e longo prazos. Este indicador de gestão é denominado de G3, sendo conceituado como o “Número de municípios com serviços públicos de saneamento básico fiscalizados e regulados/Total de municípios” (tabela 6.1, fl. 101). Tendo em vista o prazo estabelecido no Decreto 7.217/2010 para a exigência do Plano de Saneamento Básico como requisito para a captação de recursos federais, onerosos ou não, e a conseqüente exigência da entidade reguladora para acompanhamento da execução do plano (par. único, art. 20, Lei 11.445/2007), bem como o papel da regulação previsto para o Cenário 1, as metas expressas para o indicador G3 aparentam ser bastante tímidas para este contexto. Nesta perspectiva, reforça-se a necessidade de fortalecimento das entidades reguladoras, no sentido de aumentar a amplitude da cobertura da regulação, por meio de programas de apoio do governo federal, bem como no sentido de tornar esta função mais eficiente e eficaz. Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Agências de Regulação ― ABAR acerca do estado da arte da gestão da regulação setorial, denominada Regulação 2012, apontou que cerca de 41,3% dos município tinham seus serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário regulados, o que demonstra já ter-se atingidas as metas do PLANSAB de regulação (G3) para estas componentes. Por outro lado, a regulação das componentes limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas somente ocorre em 2 delegações. Portanto, é mais plausível que o Plano Nacional de Saneamento Básico contenha metas diferenciadas para estas componentes e que, ações de natureza institucional, sejam direcionadas para o desenvolvimento de metodologias para essa regulação.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABAR - Associação Brasileira de Agências de Regula

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Contribuição : Para que sejam alcançadas as universalizações previstas para os indicadores A1 (SE, S e CO), A2 (Brasil), E5 (Brasil), R1 (Brasil) e R3 (Brasil), é necessário também prever que o indicador G2, alcançará 100%, ou seja, que todos os municípios terão Plano de Saneamento Básico ou Ambiental.

Justificativa : Para que os municípios consigam universalizar os serviços terão que planejar suas ações. Sem o Plano de Saneamento Básico ou Ambiental, eles dificilmente conseguirão ampliar a cobertura dos serviços. É pouco provável que os municípios que não tiverem elaborado seus planos, tenham recursos próprios ou dos prestadores para ampliar os serviços, e como não poderão acessar recursos federais a partir de 2014, dificilmente poderão alcançar a universalização.

Tipo : Substitutiva

Nome : Tatiana SantanaTimóteo Pereira

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Contribuição : - Incluir nas tabelas 6.1, 6.3, 6.4 e 6.5 um novo indicador de gestão, G5, baseado no indicador do SNIS IN019 – Índice de produtividade: economias ativas por pessoal total (equivalente), com as respectivas metas.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Abastecimento de água

Contribuição : Contribuição: §Atualizar os índices de perdas na distribuição de água por macrorregião, constantes na Figura 4.8 (página 27), utilizando-se dados mais recentes do SNIS de 2010. §Adicionalmente, seria necessário atualizar o texto escrito, levando-se em conta os dados mais atuais.

Justificativa : Justificativa: §A utilização de dados mais recentes disponíveis é importante para o diagnóstico atual do setor. Inclusive, quanto mais recente o dado melhor será o retrato da realidade, o que contribui para a construção de cenários e metas com maior confiabilidade.

Tipo : Aditiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : (Adicionar parágrafo na pag. 23 após linha 15) As redes públicas de abastecimento utilizam de forma intensiva tanto mananciais superficiais quanto subterrâneos como fontes hídricas de abastecimento. Segundo dados do Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água (ANA, 2010), do total de sedes municipais do Brasil, 47% são abastecidas exclusivamente por mananciais superficiais, 39% por águas subterrâneas e 14% pelos dois tipos de mananciais. No que se refere à produção de água, destaca-se que nas regiões Nordeste e Sudeste a maior parte da população urbana é abastecida por sistemas integrados, que fornecem água a mais de um município a partir do mesmo manancial. Esses sistemas integrados são empregados basicamente no abastecimento dos principais aglomerados urbano do país e no atendimento de municípios situados no Semiárido. No total os sistemas integrados atendem 795 sedes municipais (14% do total do país), beneficiando cerca de 78 milhões de habitantes em 2010. A capacidade total dos sistemas produtores instalados e em operação no País nessa data era de aproximadamente 587 m3/s, sendo 44% dessa capacidade correspondente aos sistemas integrados.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Não verifiquei neste estudo a medição do consumo de agua para os consumidores atraves dos hidrômetros, acredito que a deficiência de medição desse consumo de agua me parece problematico para o consumidor pois, a cobrança por area(m3) da unidade consumidora se torna muito mais cara do que se fosse cobrado o m3 realmente consumido por unidade residencial. Tem que haver uma politica nacional de medida do consumo com uma tarifa adequada a esse investimento.

Justificativa : È necessário fazer justiça na medição do consumo de agua encanada não so residencial como industrial neste pais.

Tipo : Aditiva

Nome : Jorge Luiz Furtado da Silva

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Contribuição : Obrigatoriedade dos municípios elaborarem o seus Planos Municipais de Saneamento Básico, conforme a Lei 11.445/2007. E em seguida, elaborarem também os Planos Municipais de Abastecimento de Água.

Justificativa : Através do disciplinarmento dos prefeitos municipais na elaboração dos planos, aí sim, teremos a forma correta de termos cidades brasileiras abastecidas com água de boa qualidade.

Tipo : Aditiva

Nome : ELIAS NUNES

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Contribuição : Ao analisar o percentual de abastecimento por região,talvez seja interessante colocar pesos diferentes conforme a realidade regional. Por exemplo, cita-se no texto que a região sudeste tem 90% dos domicílios com abastecimento de água através de rede pública.Porém, os 10% não atendidos merecem grande atenção, pois em grande parte esta localizada na faixa de transiçção periurbana, no interior dos estados, vivendo situação de extrema miséria. Já na região norte, onde a grande parte da população utiliza meios alternativos de abastecimento de água, essas alternativas são válidas e viáveis, pois eles têm possibilidades de acesso à água potável em nascentes e espaço disponível em terreno para construção de fossas, realidade distinta da população das zonas periurbanas do sudeste, por exemplo.

Justificativa : Conheço alguns exemplos reais do que descrevi. Por exemplo, tenho acessado o interior do estado do Rio de Janeiro, no município de Belford Roxo, que fica há uma hora do centro do Rio. Lá as crianças brincam ao lado de valas negras e lixões a céu aberto. E não precisa ir tão longe, nas comunidades dentro da própia zona urbana da cidade o mesmo acontece.

Tipo : Aditiva

Nome : Monique Pinheiro Santos

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Para regiões isoladas e litorâneas, promover como alternativa tecnológica a dessalinização de águas do mar e salobras.

Justificativa : Mais uma alternativa de oferta de água potável para essas regiões.

Tipo : Aditiva

Nome : Viviane Benetti Lima

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Contribuição : Página 26, linhas 12,13,14,15 – Melhorar a redação da frase: Contudo, o valor da macrorregião Norte provavelmente está subestimado, uma vez que não há informação no SISAGUA, nesse ano de referência, relacionada aos estados de Amapá, Pará, Rondônia e Roraima sobre essa questão. Além desses, também não constam informações do estado do Piauí e do Distrito Federal. Sugestão de Texto: Ressalta-se que não há informações no SISAGUA, nesse ano de referência, relacionada aos estados de Amapá, Pará, Rondônia e Roraima sobre essa questão. Além desses, também não constam informações do estado do Piauí e do Distrito Federal.

Justificativa : Não se pode afirmar que o valor esteja subestimado, apenas que não há informação.

Tipo : Substitutiva

Nome : JAMYLE CALENCIO GRIGOLETTO

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Contribuição : Ao analisar o percentual de abastecimento por região,talvez seja interessante colocar pesos diferentes conforme a realidade regional. Por exemplo, cita-se no texto que a região sudeste tem 90% dos domicílios com abastecimento de água através de rede pública.Porém, os 10% não atendidos merecem grande atenção, pois em grande parte esta localizada na faixa de transiçção periurbana, no interior dos estados, vivendo situação de extrema miséria. Já na região norte, onde a grande parte da população utiliza meios alternativos de abastecimento de água, essas alternativas são válidas e viáveis, pois eles têm possibilidades de acesso à água potável em nascentes e espaço disponível em terreno para construção de fossas, realidade distinta da população das zonas periurbanas do sudeste, por exemplo.

Justificativa : Em relação à qualidade da prestação dos serviços de abastecimento de água levantada com base em dados do SISAGUA, a cobertura populacional da amostra apresentada é muito baixa (a saber, 30,3 milhões de pessoas em 2007 e 40,4 milhões em 2008, provavelmente de moradores residentes nos maiores municípios do país) e o critério de não-conformidade adotado (desconformidade ao padrão de potabilidade em pelo menos metade dos resuiltados das análises realizadas para um ou mais de cinco parâmetros) mostra uma análise questionável e que, em vez de agregar informações, fragiliza o diagnóstico situacional em relação ao abastecimento de água. Portanto, propõe-se a exclusão do último parágrafo da página 25 e da Tabela 4.3 da página 26. O ponto principal em relação aos sistemas de abastecimento de água é o fato do que o abastecimento

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab de água ainda não chega a 12 milhões de domicílios brasileiros, segundo a PNSB 2008, e que em grande dos domicílios abastecidos a água não atende ao padrão de potabilidade estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Tipo : Aditiva

Nome : airton luis vasconcelos feitosa

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Contribuição : Compatibilizar os investimentos para abastecimento de água da região Nordeste propostos no Atlas elaborado pela Agência Nacional de Água com aqueles propostos no Plansab, pois os mesmos estão diferentes.

Justificativa : Torna-se necessário o Governo Federal compatibilizar seus estudos e propostas de investimento, pois os valores estabelecidos para o abastecimento de água da região Nordeste no Atlas elaborado pela Agência Nacional de Água são diferentes daqueles propostos no Plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Comentário: Para regiões isoladas e litorâneas, promover também, como alternativa tecnológica, a dessalinização de águas do mar e salobras.

Justificativa : Mais uma alternativa de oferta de água potável para essas regiões.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : (Adicionar parágrafo na pag. 25 após linha 12) Com relação à garantia hídrica para o atendimento da população com acesso à rede geral, os dados do Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água (ANA, 2010) trazem amplo diagnóstico sobre as condições atuais de oferta de água para todas as sedes municipais do país. Do total de sedes, os resultados indicaram que 55% poderão ter abastecimento deficitário até o ano de 2015, decorrente de problemas com a disponibilidade hídrica do manancial atualmente utilizado ou em função da capacidade instalada do sistema de produção de água. Os dados de avaliação oferta/demanda detalhados para cada sede municipal estão disponíveis no endereço eletrônico www.ana.gov.br/atlas.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

cardoso.vanessa
Realce
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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Celio bartole Pereira

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Contribuição : A região Noredete deve ser, analisada em dois aspectos, o semiárido e a região litorânea umida, com seus ciclos hidirlógicos e fontes próprias. Cosniderando que cada umas delas possue uma matriz de abastecimento e necessidades de fornecimento de água. Desta forma deve-se conpartimentar a o fornecimento de água para esta regiões e estudalos em separado, mesmo sendo politicamente a mesma região elas teem caracteriscas distintas.

Justificativa : No litoral leste do nordeste, concentram-se as grandes cidades e capitais que possuem desafios de abastecimento de água e tratamento de efluentes semelhantes as regiões Sul e Sudeste (Regiões Metropolitanas como Recife, Natal, Salvador e não incluindo Fortaleza), no entanto boa parte da área geográfica da região apreseta uma necessidade diferenciada realcionada ao abastecimento de água, pois tem restrições tanto com relação a quantidade como a qualidade do produto que é fornecido as cidades e comunidades, Desta forma metas e levantamentos direnciados devem ser feitos e implantados.

Tipo : Aditiva

Nome : Paulo Cesar Moura da Silva

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Contribuição : Suprimir o trecho "Em relação à qualidade da prestação dos serviços no ano de 2007, conforme dados do SISAGUA, aproximadamente 30,3 milhões de brasileiros receberam água em suas residências, proveniente de 1.597 sistemas públicos de abastecimento de água (SAA) que não atendiam plenamente aos padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde (MS). Em 2008, esse número girou em torno de 40,4 milhões de pessoas abastecidas, considerando os dados de 732 SAA (Tabela 4.3). Os parâmetros avaliados nas redes de distribuição foram turbidez, cloro, coliformes totais e termotolerantes e bactérias heterotróficas. Chegou-se a esse contingente totalizando a população atendida pelos sistemas que apresentaram, pelo menos, uma não conformidade com o estabelecido pela referida Portaria, em pelo menos metade dos resultados das análises realizadas, para o ano de referência. Adotou-se esse valor em virtude das diferentes frequências de análise indicadas nos planos de amostragem, em função de cada parâmetro e do porte do sistema, além da possibilidade de ocorrência de eventos ocasionais, ao longo de um ano, que podem comprometer a qualidade da água durante determinado período, sendo que o padrão de potabilidade pode ser reestabelecido após o retorno às condições anteriores ao episódio gerador da alteração na qualidade." e a Tabela 4.3.

Justificativa : Em relação à qualidade da prestação dos serviços de abastecimento de água levantada com base em dados do SISAGUA, a cobertura populacional da amostra apresentada é muito baixa (a saber, 30,3 milhões de pessoas em 2007 e 40,4 milhões em 2008, provavelmente de moradores residentes nos maiores municípios do país) e o critério de não-conformidade adotado (desconformidade ao padrão de potabilidade em pelo menos metade dos resuiltados das análises realizadas para um ou mais de cinco parâmetros) mostra uma análise questionável e que, em vez de agregar informações, fragiliza o diagnóstico situacional em relação ao abastecimento de água. Portanto, propõe-se a exclusão do último parágrafo da página 25 e da Tabela 4.3 da página 26. O ponto principal em relação aos sistemas de abastecimento de água é o fato do que o abastecimento de água ainda não chega a 12 milhões de domicílios brasileiros, segundo a PNSB 2008, e que em grande dos domicílios abastecidos a água não atende ao padrão de potabilidade estabelecido pelo Ministério da Saúde.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Supressiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Esgotamento sanitário

Contribuição : Contribuição: Atualizar os índices de perdas na distribuição de água por macrorregião, constantes na Figura 4.15 (página 31), utilizando-se dados mais recentes do SNIS de 2010. Adicionalmente, seria necessário atualizar o texto escrito, levando-se em conta os dados mais atuais.

Justificativa : Justificativa: §A utilização de dados mais recentes disponíveis é importante para o diagnóstico atual do setor. Inclusive, quanto mais recente o dado melhor será o retrato da realidade, o que contribui para a construção de cenários e metas com maior confiabilidade.

Tipo : Aditiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Na verdade é apenas para reforçar que o Nordeste é o pior em saneamento Básico, na cidade de Maceió, os índices são vergonhosos, em especial nos bairros periféricos como onde moro, no Clima Bom. Parabéns pelo projeto e espero que realmente saia do papel o mais rápido possível, pois esse é não só um investimento em saneamento básico, mas principalmente em SAÚDE, mobilidades urbana, meio ambiente e qualidade de vida da população.

Justificativa : Sugestão e apoio ao projeto.

Tipo : Aditiva

Nome : Dartagnan Ferreira de Macêdo

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Contribuição : Senti falta de abordagem sobre os tipos de estações de tratamento de esgoto (domésticos, hospitalares e industriais), eficiência das mesmas, quais situações é melhor um ou outro tipo de estação e também sobre sistemas alternativos para tratamento de águas residuárias que podem ser implementados tanto em residências urbanas (desde que tenham terreno amplo) quanto para áreas rurais, a exemplo da permacultura.

Justificativa : Acredito que além de citar dados, o plano de saneamento deve citar as possíveis soluções para o tratamento de esgoto em cada situação, subsidiando assim, os municípios a escolherem a melhor forma que se aplica para sua situação em particular.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Aditiva

Nome : Lorena Lacerda Santos

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Contribuição : Obrigatoriedade de ligação dos usuários aos sistemas de esgotamento sanitário. Implementação de campanha de mobilização e educação ambiental em saneamento que esclareça a população sobre a importância da ligação domiciliar, bem como de legislação federal que estabeleça penalidades àqueles que não efetivarem a citada ligação ao sistema de coleta, tendo procedimentos para apoiar as populações de baixa renda, com base na lei de crimes ambientais, propiciando desta forma, a efetividade da universalização dos serviços de coleta e tratamento do esgoto sanitário. Além do retorno dos investimentos realizados.

Justificativa : Vê-se que em todo o país, há um grande percentual de usuários que não se conectam às redes coletoras de esgoto sanitário quando as mesmas são lançadas. Desta forma, dois aspectos negativos ocorrem: primeiramente, não se atinge o objetivo sanitário perseguido sendo ruim, portanto, para as pessoas e o meio ambiente; em segundo lugar, não há retorno do investimento realizado, colocando em risco a saúde financeira das operadoras.

Tipo : Aditiva

Nome : Secretaria de Habitação e Saneamento RS

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Contribuição : Vamos valorizar nossos rios e córregos como elementos integrantes da sociedade. Para isto é necessário executar redes de coleta, não despejar esgotos in natura nos córregos e rios e proibir, através de penalidades efetivas as ligações clandestinas de esgotos em redes de drenagem, além da disposição de resíduos sólidos em rios e córregos.

Justificativa : Se realmente quisermos universalizar o saneamento temos que impedir que os leitos de Rios sejam usados como condutores de esgotos a ceu aberto proliferando doenças hídricas a sociedade.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuição : Comentário II: Valorização dos lodos gerados nas estações de tratamento de efluentes domésticos nos centros urbanos. Um dos problemas do lodo é a questão do aumento expressivo da quantidade gerada bem como o volume ocupado para sua disposição, considerando que os aterros sanitários não são uma solução sustentável e infinita. Desta forma o lodo deve ser considerado como potencial energético e portanto deve ser requerido seu tratamento associado as tecnologias disponíveis entre elas desidratação, secagem e incineração, de modo a reduzir o impacto ambiental, transporte e disposição.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Reduzir volumes, custo de transportes e disposição, bem como aproveitamento do potencial energético e de sustentabilidade ambiental.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuição : Rever o conceito de tratamento adequado de resíduos sólidos e efluentes sanitários.

Justificativa : CONSULTA N. 60/2011 COMARCA DE JOINVILLE DATA: 20/06/2011 QUESTIONAMENTO SANEAMENTO BÁSICO – COMPATIBILIDADE DO PLANSAB COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE – NBR 13969/1997 E 7229/1992 - QUESTIONAMENTO TÉCNICO - NECESSIDADE DE ANÁLISE POR PARTE DO CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE INFORMAÇÕES E PESQUISAS – CIP. De ordem da Drª. Diana Spalding Lessa Garcia, Promotora de Justiça titular da 14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, encaminho, para conhecimento deste Centro de Apoio, o documento anexo, que questiona a compatibilidade da proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB com a legislação ambiental vigente, e solicito orientação sobre o tema. RESPOSTA A Lei 11.445/2007 estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, conceituando-o como “um conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais”, conforme se depreende do art. 3º, cujo teor é o seguinte: Art. 3º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas; II - gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241 da Constituição Federal; III - universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico; IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico; V - (VETADO); VI - prestação regionalizada: aquela em que um único prestador atende a 2 (dois) ou mais titulares; VII - subsídios: instrumento econômico de política social para garantir a universalização do acesso ao saneamento básico, especialmente para populações e localidades de baixa renda; VIII - localidade de pequeno porte: vilas, aglomerados rurais, povoados, núcleos, lugarejos e aldeias, assim definidos pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Em consonância com tal dispositivo, o art. 2º da Lei Estadual 13.517/2005 prevê a definição de saneamento, a saber: Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - Saneamento ou Saneamento Ambiental: o conjunto de ações com o objetivo de alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, compreendendo o abastecimento de água; a coleta, o tratamento e a disposição dos esgotos e dos resíduos sólidos e gasosos e os demais serviços de limpeza; o manejo das águas; o controle ambiental de vetores e reservatórios de doenças e a disciplina da ocupação e uso do solo, nas condições que maximizem a promoção e a melhoria de vida nos meios urbanos e rural. Por sua vez, as NRB's 7229/1992 e 13.696/1997, respectivamente, preveem sobre tanques sépticos, fixando “condições para o projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”, bem como visando “oferecer alternativas de procedimentos técnicos para o projeto, construção e operação de unidades de tratamento complementar e

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab disposição final dos efluentes líquidos de tanque séptico, dentro do sistema de tanque séptico para o tratamento local de esgotos”. De acordo com o ofício encaminhado à Promotoria de Justiça, o Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB - apresenta desconformidade com a legislação vigente em razão da “adoção do uso de fossa séptica como indicador de atendimento adequado para o item de Esgotamento Sanitário e ausência de vazadouro a céu aberto como destino final de resíduos para o item Resíduos Sólidos”. Acerca da definição e da finalidade de fossas sépticas, o Guia do Saneamento Básico assinala: A fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgoto destinado a receber a contribuição de um ou mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e seu custo. São câmaras convenientemente construídas para reter os despejos por um período de tempo especificamente determinado, de modo a permitir a sedimentação dos sólidos e a retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-o, bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis. O dimensionamento das fossas sépticas deve atender aos preceitos contidos NBR 7229/93, que fixa condições exigíveis para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, incluindo o tratamento e a disposição de efluentes e lodo sedimentado. Sobre a deficiência existente na utilização de tanque séptico, a Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas sustenta que: Conforme ofício encaminhado pela Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas - ACESA. Nº SIG 02.2011.008663-0 Considerando que grande parte do funcionamento do sistema de tanque é microbiológica, levando em conta o aumento do uso de produtos químicos de limpeza nas residências, o sistema mesmo que projeto, e dado manutenção adequada, não irá ter adequado funcionamento. Outro fato relevante é a falta de empresas licenciadas para fazerem a coleta e destinação final adequada do lodo a ser removido durante a manutenção do tanque séptico. Logo, com o detalhamento de exposição acima, é concluído que o uso de tanque séptico, deva ser considerado como sem atendimento. Neste ponto, compreende-se que o mais adequado seria o Plano contemplar expressamente “sistema de tanque séptico, pois só o tanque séptico não é considerado tratamento, eis que é apenas um tratamento primário que necessita de pós-tratamento dos efluentes, para que assim seja considerado o mais apropriado”, conforme entendimento do Professor Paulo Belli, da Universidade Federal de Santa Catarina. Mais adiante, referido Professor justifica que […] faz sentido o que o engenheiro diz no ofício quanto à inadequação do Plano ao orientar para o uso de fossa séptica. O correto seria sistema de fossa séptica, porque assim englobaria o pós-tratamento. Geralmente, o que mais se usa em residências para o tratamento de esgotos é: •Tanque Séptico (TS) como tratamento primário, seguido de Filtro Anaeróbio (FA) como tratamento complementar, seguido de Vala de Infiltração no solo como disposição final do efluente gerado após o TS e o F; Mas, para que o sistema funcione adequadamente, é necessário que limpezas periódicas no TS sejam feitas, para remover a escuma (camada flutuante de espuma gordurosa) e do lodo (camada inferior com o lodo mineralizado resultante da digestão anaeróbia do esgoto). O período para uma limpeza varia de acordo com o projeto, sendo de 5 a 10 anos para se proceder à limpeza do TS, que é feita por um caminhão limpa fossa, que removerá a escuma e o lodo, deixando a camada do meio de esgoto com bactérias. A limpeza é necessária porque, após certa quantidade de lodo mineralizado e escuma, a camada do meio que contém as bactérias que agem na digestão do esgoto se reduz muito, diminuindo a eficiência do TS. Pelos motivos acima expostos, conclui-se que a proposta não está de acordo com a legislação vigente, visto que é necessário um sistema de tanque séptico para que se cumpram adequadamente as normas de saneamento. No entanto, por se tratar de um questionamento, s.m.j., eminentemente técnico, sugere-se a remessa do questionamento à análise do Centro de Apoio Operacional de Informações e Pesquisas – CIP. Sendo estas as considerações pertinentes, ficamos à disposição para as complementações eventualmente necessárias.

Tipo : Substitutiva

Nome : Saulo Vicente Rocha

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Contribuição : ARECER TECNICO QUANTO AO ATENDIMENTO ADEQUADO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO CONSTANTE NO PLANSAB ATRAVÉS DE FOSSA SÉPTICA Consta no Plano Nacional de

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Saneamento Básico – PLANSAB, elaborado pela Secretaria Nacional de Saneamento Básico do Ministério das Cidades, datado de abril de 2011, como sendo tratamento adequado de esgotamento sanitário (página 21): Tabela 1 – Cópia da tabela constante na página 21 do PLANSAB. Em análise a NBR 7.229/1993 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, constata-se que o termo fossa séptica não é o termo técnico que deva ser utilizado, termo adequado seria tanque séptico. A citada norma define como tanque séptico: “Unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo horizontal, para tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação e digestão.” Figura 01 – Funcionamento do tanque séptico (fonte: NBR 7.229/1993) Os registros de caráter históricos apontam como inventor do Reator Anaeróbio do tipo Tanque séptico “Jean Louis Mouras que, em 1860, construiu, na França, um tanque de alvenaria, onde passava os esgotos, restos de comida e águas pluviais, antes de ir para o sumidouro. Este tanque, fora aberto 12 anos mais tarde e não apresentava acumulada a quantidade de sólidos que foi previamente estimada em função da redução apresentada no efluente líquido do tanque.” O tanque séptico é uma unidade destinada a tratar o esgoto sanitário através da decomposição anaeróbica das matérias orgânicas presentes no efluente, e decantação de lodo, fincando o material sedimentável depositado no fundo do tanque. Este lodo é composto principalmente por matéria orgânica sendo parcialmente degrado por microorganismos anaeróbicos, reduzindo significativamente seu volume. Na superfície do líquido forma-se uma camada de escuma composta pelas gorduras flutuantes, que deve ser impedida de sair do reator anaeróbio com o auxílio de um anteparo. O lodo que aos poucos acumula deve ser periodicamente removido, para garantir um bom funcionamento da unidade. Figura 02 – Representação esquemática do tanque séptico (Fonte: NBR 7.229). Foto 01 – Execução de tanque séptico (projeto: Saulo V. Rocha) Foto 02 –Tanque séptico (projeto: Saulo V. Rocha) Foto 03 – Execução de tanque séptico (projeto: Saulo V. Rocha) Foto 03 –Tanque séptico (projeto: Saulo V. Rocha) O Tanque Séptico, quando é bem projetado e dada manutenção periódica correta (variável com relação ao projeto – geralmente anual), apresenta os seguintes resultados, quanto à remoção e/ou redução: Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) —————————- 40 a 60% Demanda química de oxigênio (DQO) ——————————- 30 a 60% Sólidos sedimentáveis (SS) ——————————————– 85 a 95% Sólidos em suspensão ————————————————— 50 a 70 % Graxas e gorduras ——————————————————- 70 a 90% A passagem do esgoto doméstico pelo tanque séptico permite a separação da fração sólida da líquida, proporcionando a digestão limitada da matéria orgânica e acúmulo dos sólidos. O líquido efluente do tanque séptico é um pouco mais clarificado, porém ainda contaminado, necessitando tratamento antes de ser disposto na drenagem pluvial. Quanto ao lançamento do efluente tratado pelo tanque séptico, consta no anexo A NBR 7.229/1993, representação esquemática do que seria o destino final adequado do tanque séptico. Figura 03 – Representação esquemática de sistema de tratamento constante na NBR 13.969/1997. Consta na NBR 13.969/1997 as tabelas 06 e 07 (páginas 20 e 21) as quais especificam padrões de lançamento em galerias pluviais e corpos hídricos. Logo para um sistema ser considerado adequado com base na norma em questão o efluente tratado deverá atender os parâmetros constantes nas tabelas citadas. Tabela 02 – Padrão de lançamento em galerias pluviais (fonte: NBR 13.969/1997) Tabela 03 – Padrão de lançamento em corpos hídricos (fonte: NBR 13.969/1997) Fazendo uma análise da remoção de DBO5 através de tanque séptico, considerando como valor no esgoto bruto de 350 mg/l (baseado na Tabela 3, página 7 da NBR 13.969/1997), considerando que o tanque séptico tenha sido perfeitamente projetado e executado, e a manutenção seja impecável, teremos uma eficiência de remoção de DBO5 de 60%, haverá uma DBO remanescente de 140 mg/l. Tal valor é superior aos permitidos para o lançamento em sistema de drenagem pluvial e corpos hídricos. Portanto a adoção de tanque séptico como sistema adequado de tratamento de efluentes é equivocada. A Resolução CONAMA nº 430, de 13 de maio de 2011, estabelece em seu artigo 21: “Para o lançamento direto de efluentes oriundos de sistemas de tratamento de esgotos sanitários deverão ser obedecidas as seguintes condições e padrões específicos: I – Condições de lançamento de efluentes: a) pH entre 5 e 9; b) temperatura: inferior a 40°C, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3°C no limite da zona de mistura; c) materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Inmhoff. Para o lançamento em lagos e lagoap

Justificativa : Porque é um absurdo a alteração de uma definição utilizada a anos e em não conformidade sequer com a Normas de Esgoto e Legislação Ambiental. Com alteração do conceito do que é atendimento adequado e precário de tratamento de efluentes sanitários, municípios com menos de 14% de tratamento de esgoto passarão ter seu sistema universalizado, sem nenhuma melhoria de indicacores de saúde pública. Os profissionais da área técnia envolvidos neste plano. É observado que os profissionais que elaboram esta

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab proposta (em sua grande maioria) não estão registrados no sistema confea/crea, realizando ilegalmente a atividade de engenharia.

Tipo : Substitutiva

Nome : Saulo Vicente Rocha

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Contribuição : Considero relevante a apresentação detalhada e fundamentada dos tipos de estações/sistemas de tratamento de esgoto que devem ser utilizados em cada situação. Questões como eficiência e atendimento aos parâmetros de qualidade devem nortear todas as decisões. Sabemos que os tanques sépticos não atendem muitos dos parâmetros exigidos por órgãos ambientais regionais (tais como a eficiência na remoção de DBO). É lógico que a topografia, o porte da cidade, as condições sócio-econômicas devem ser consideradas, porém os sistemas alternativos devem ser propostos dentro de critérios legais e compatíveis com aspectos qualitativos ambientais e de saúde pública.

Justificativa : A universalização não deve ser buscada a qualquer custo. É fundamental que o PLANSAB deixe claro a possibilidade de uso de tecnologias adaptadas locais, as quais devem ter COMPROVADA EFICIÊNCIA por meio de monitoramento dos parâmetros considerados.

Tipo : Aditiva

Nome : Thiago Zschornack

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Contribuição : (Adicionar texto na pag. 30 ao final da linha 26) As bases de dados disponíveis não permitem identificar os níveis de tratamento de esgoto aplicados. No entanto, ressalta-se que se trata de aspecto relevante do esgotamento sanitário, uma vez que tem rebatimento não só na questão da saúde pública (relacionado a diferentes níveis de remoção de microrganismos patogênicos) quanto na questão do comprometimento da qualidade da água dos corpos receptores para outros usos, incluindo abastecimento público.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Tenho trabalhado na elaboração de Plano de Saneamento pelo sertão nordestino, nos estados do Ceará, Pernanmbuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Nesse trabalho percebo a precariedade dos serviços de saneamento básico nessas regiões, a situação piora ainda mais nas áreas rurais. Não consigo compreender, porque a FUNASA ainda existem na instalação dos tais Kits sanitários nessa comunidades localizadas em

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab regiões semiáridas onde o acesso a água é restrito. Esses kits estão completamente abandonados e criando ambiente de proliferação de vetores responsáveis na transimossão de doenças. O porque não icentivar a construção de sanitários compostáveis? Os quais não necessitam de água e os insumos podem ser reutilizados de forma segura na agricultura?

Justificativa : As tecnologias no caso específico de tratamento dos esgotos domésticos, devem ser tecnologias adaptáveis às regiões locais enão tecnologias genéricas. Como pode instalar um Kit sanitário que necessita de água em uma região que o acesso a água para BEBER é restrito, faz idéia para se fazer coco!!!

Tipo : Aditiva

Nome : Andre Teixeira Sampaio

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Contribuição : Deve-se deixar claro no que tange a sistema de tratamento de esgoto que QUALQUER tecnologia criada, adaptada, (re) inventada pode ser considerada como adequada, DESDE QUE, consiga combater e degradar a matéria orgânica atendendo aos parâmetros mínimos de emissão de efluentes definido na legislação ambiental vigente.

Justificativa : Sistemas tradionais de tratamento de esgoto por vezes não atendem, são muito caros, ou são impraticáveis (inviáveis economicamente)de serem instlados em comunidades isoladas, em áreas de topografia acidentada ou de alta sensibilidade ambiental. Por este motivo, é fundamental que o PLANSAB deixe claro a possibilidade de uso de tecnologias adaptadas locais que devem ser comprovada sua eficiência por meio de monitoramento dos parâmetros a serem realizados. Lembro o fato de que o importante é eficiência, portanto não deve ser exigida aporovação da planta, nem tampouco exigência de emissão de ART ou outra exigência técnica uma vez que tais tratamentos podem ser perfeitamente executados sem a necessidade de profissionais de nível superior. No entanto, a competência pelo monitoramento e análise laboratorial deve sim estar dentro da regulamentação.

Tipo : Aditiva

Nome : Instituto Maramar

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Contribuição : É preciso colocar no PLANSAB a obrigatoriedade para os municípios elaborarem os Planos Municipais de Saneamento Básico, e em seguida, elaborar o Plano Municipal de Esgotamento Sanitário.

Justificativa : Diante da temática da necessidade de esgotamento sanitário, é inadimissível que prefeituras municipais, se omitam na execussão dos seus planos. Para isto, defendo a sua obrigatoriedade no PLANSAB, para uma melhor qualidade de vida dos seus munícipes.

Tipo : Aditiva

Nome : ELIAS NUNES

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Obviamente que o trata-se de diagnóstico geral, portanto é necessário um corte, mas acho que vale ressalva ou nota: "O perfil de ocupação no Brasil é muito diversificado portanto considerar fossa particular como tratamento, mesmo que precário, pode gerar equívocos na implantação de políticas públicas. Em ambiente adensado as fossas particulares são o principal problema sanitário e contaminam diretamente o sistema de distribuição de água potável. Com um nível de adensamento ainda maior ou em grandes conurbações como São Paulo e Rio de Janeiro o afastamento sem tratamento forma cenários ambientais deploráveis como o rio Tiête e grande parte da Baia de Guanabara.

Justificativa : Pequena ressalva em razão das diversidades nacionais

Tipo : Aditiva

Nome : andre castro

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Contribuição : Corroboro incisivamente, com o teor das JUSTIFICATIVAS (mais até do que com os COMENTÁRIOS) relativas às Contribuições do INSTITUTO MIRAMAR e de FERNANDO RODRIGUES DA MATTA BAPTISTA.

Justificativa : Sem uma política lúcida e sensata de condução da QUESTÃO SANITÁRIA, onde FLEXIBILIZAÇÃO, INOVAÇÃO e QUEBRA DE PARADIGMAS sejam adequadamente considerados, pode-se afirmar que no tocante ao ESGOTAMENTO SANITÁRIO assim como ao SANEAMENTO BÁSICO, como um todo, dificilmente evoluiremos à almejada e propalada UNIVERSALIZAÇÃO. Torna-se um imperativo, portanto, promover uma criteriosa REVISÃO nos modelos, conceitos e práticas que norteiam e caracterizam os serviços e as metodologias empregadas no SANEAMENTO BÁSICO no Brasil. Sendo causa e consequência de um processo de gestão confuso e não sintonizado com a realidade da limitação de recursos e das competências técnicas e administrativas, no bojo da desorganização institucional e da sujeição a influências pouco compromissadas de segmentos especulativos da atividade econômica, paradigmas arcaicos foram se consolidando na burocracia dos órgãos públicos e das entidades responsáveis pela condução do SANEAMENTO BÁSICO. Sob distintos enfoques, observa-se que os referidos paradigmas apresentam-se conceitualmente presentes também na ortodoxia acadêmica, assim como no meio técnico e no imaginário da sociedade, em visão geral. Embora podendo contar com o respaldo de conceituações sensatas, na ótica do presente, determinados paradigmas podem ser classificados como anacrônicos, inclusive conduzindo ao estabelecimento de práticas que, não obstante flagrantemente inadequadas, são francamente utilizadas e consideradas como positivas. No Esgotamento Sanitário, de forma especial, esta questão se evidencia, por exemplo, na resistência implacável à utilização de TANQUE SÉPTICO - TS seguido de FOSSA DE ABSORÇÃO - FA, quando é fato tecnicamente incontestável que (sob condições favoráveis de absorção do solo, disposição espacial e de garantia da integridade do aquífero freático) o conjunto TS-FA pode ser considerado como alternativa ideal para o AFASTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SANITÁRIAS, conjugando COLETA e TRATAMENTO efetivos nas proximidades das edificações geradoras (de forma individual ou moduladamente agrupadas) e apresentando excelente relação CUSTO-BENEFÍCIO e do CUSTO-EFETIVIDADE, sob o prisma da SAÚDE PÚBLICA. Providencialmente, o Decreto 7.217 de 2010 (que regulamenta a Lei 11.445 de 2007) sanciona a SOLUÇÃO INDIVIDUAL do TS-FA como disposição sanitária satisfatória e o PLANSAB ratifica essa posição. Assim como esta, demais disposições alternativas podem ser criteriosamente consideradas como, dentre outras: a condução de esgotos em regime de SISTEMA MISTO (em determinadas situações e sob rigorosas condições); o REUSO controlado (para ferti-irrigação) dos efluentes de ETEs e até de Tanques Sépticos (dentro dos lotes); a CONJUGAÇÃO DE TANQUES SÉPTICOS COM REDES COLETORAS (apenas para os efluentes destes ou também para o esgoto não fecal previamente

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab segregado) - indicada para as situações de solo com insuficiente permeabilidade e/ou submetido a níveis comprometedores do lençol freático; a busca do EFLUENTE ZERO para as descargas de unidades de tratamento de pequeno porte; e a COMBINAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE SOLUÇÃO dentro de uma mesma cidade ou localidade na perspectiva de arranjos definitivos ou dinâmicos ao longo do tempo (em função de evolução dos adensamentos populacionais e da disponibilidade de recursos). No contexto, nas quatro disciplinas que constituem o SANEAMENTO BÁSICO, sem prescindir da segurança sanitária, diversas são as metodologias e combinações a serem consideradas no intento do alcance da UNIVERSALIZAÇÃO com INTEGRALIDADE e INTERSETORIALIDADE. Enquanto profissional da Engenharia Civil e Sanitária há cerca de 32 anos (desde sempre e intensamente a partir do ano de 1998), debruço-me sobre o desafio de desenvolver e viabilizar o SANEAMENTO BÁSICO, mais precisamente o ESGOTAMENTO SANITÁRIO, a partir da RUPTURA COM OS PARADIGMAS emperrantes estabelecidos e desenvolvendo ALTERNATIVAS AS MAIS VARIADAS dentro do Tema. É nesta condição que venho reafirmar a importância fundamental de promover a ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL e a REFORMULAÇÃO INSTITUCIONAL do Setor, como ações essenciais do PLANSAB. Ademais, a visão integrada entre as disciplinas que compõe o Saneamento Básico (especialmente entre a DRENAGEM PLUVIAL - macro e micro - e o ESGOTAMENTO SANITÁRIO) e entre estas, concomitantemente, com o PLANEJAMENTO e o CONTROLE DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO no espaço urbano é absolutamente fundamental para o CUMPRIMENTO DAS METAS e para a EFETIVIDADE DOS PROPÓSITOS do PLANSAB, objetivando o estabelecimento de um ambiente SUSTENTÁVEL em cidades e demais conglomerados populacionais, sem perder de vista a consideração da BACIA HIDROGRÁFICA, na análise integrada dos RECURSOS HÍDRICOS. Registra-se que foi justamente a irresponsável NÃO OBSERVÂNCIA desta lógica que conduziu (e vem conduzindo) principalmente ao longo das quatro últimas explosivas décadas, ao PANORAMA LAMENTÁVEL E VERGONHOSO que, em análise geral, caracteriza o SANEAMENTO AMBIENTAL em nosso País. Organicamente, além da interface com o INSTITUCIONAL (já abordada nas contribuições por nós efetuadas nos capítulos 2 e 3, anteriores) a visão intersetorial deve se estender ao plano JURÍDICO (em prol da CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AFIM) e da ORGANIZAÇÃO PARTICIPATIVA da SOCIEDADE CIVIL no exercício pleno (indispensável e inarredável) do CONTROLE SOCIAL legalmente preconizado;

Tipo : Aditiva

Nome : Francisco Chagas Filho

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Contribuição : Restringir o uso de fossas sépticas, conforme norma ABNT, exclusivamente para unidades uni familiares isoladas. Proibir o uso de fossa negra em qualquer caso.

Justificativa : Evitar contaminações do solo e lençóis freáticos e transmissões de doenças hídricas.

Tipo : Aditiva

Nome : Viviane Benetti Lima

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Contribuição : Trabalhei na área de coleta de esgotos na cidade de São Paulo, e o que pude perceber foi a precariedade dos projetos, que eram executados 10 anos após a emissão dos projetos. Aí os projetos já estavam defasados, as casas já haviam quase dobrado de quantidade, encontrávamos redes abandonadas, que não ligavam nada a lugar nenhum.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Enfim, os projetos precisam ser muito bem planejados, para não jogarmos dinheiro fora na execução.

Tipo : Aditiva

Nome : Fernanda de Paiva Caltabiano

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Contribuição : Criar Estações de Tratamento no Rio do Antônio que recebe todo esgotamento sanitário do municipio.

Justificativa : A implantação do sistema de esgotamento sanitário da cidade ampliará o acesso ao saneamento básico, beneficiando diretamente cerca de 65 mil pessoas, que terão melhores condições de saúde e qualidade de vida.(site www.brumadonoticias.com.br,julho 19th, 2012 )

Tipo : Aditiva

Nome : Jorge Luiz Almeida Cerqueira

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Contribuição : Comentario: Nossos rios e córregos não podem ser elementos para servir para o esgotamento. Para isto é necessário executar redes de coleta, não despejar esgotos "in natura" nos córregos e rios e proibir, através de penalidades efetivas as ligações clandestinas de esgotos em redes de drenagem, além da disposição de resíduos sólidos em rios e córregos.

Justificativa : Se realmente quisermos universalizar o saneamento, temos que impedir que os leitos de rios sejam usados como condutores de esgotos a ceu aberto proliferando doenças hídricas à sociedade.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Comentário: Restringir o uso de fossas sépticas, conforme norma ABNT, exclusivamente para unidades uni familiares isoladas. Proibir o uso de fossa negra em qualquer caso.

Justificativa : Devem ser sempre evitadas as contaminações do solo e dos lençóis freáticos e as transmissões de doenças hídricas.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Comentario: Os lodos gerados nas estações de tratamento de efluentes domésticos nos centros urbanos devem ser valorizados. Um dos problemas do lodo é a questão do aumento expressivo da quantidade gerada bem como o volume ocupado para sua disposição, considerando que os aterros sanitários não são uma solução sustentável e infinita. Desta forma o lodo deve ser considerado como potencial energético e portanto deve ser requerido seu tratamento associado as tecnologias disponíveis entre elas desidratação, secagem e incineração, de modo a reduzir o impacto ambiental, transporte e disposição.

Justificativa : Reduzir volumes, custo de transportes e disposição, bem como aproveitamento do potencial energético e de sustentabilidade ambiental.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Tornar obrigatório o uso da drenagem de água pluvial para o afastamento dos esgoto em comunidades onde a declividade permitir a agregação de volume suficiente para sua operacionalização e recalque ao sistema convencional já existente. Em períodos de chuva, apenas o volume máximo de recalque será coletado e o restante do esgoto diluido pela água da chuva será lançado no corpo receptor.

Justificativa : Os recursos necessários para a universalização do esgotamento sanitário não estão disponíveis em niveis que atendam a universalização deste serviço. A proposta acima visa liberar parte destes recursos, quando existentes, para serem investidos na ampliação do sistema coletor ou no tratamento dos esgotos coletados. No futuro, quando houver recursos abundantes, implanta-se redes separadoras absolutas nestas áreas onde utiliza-se a rede pluvial. Diversos países no mundo utilizam redes coletoras não separadoras absolutas. Outra vantagem deste arranjo é a minimização de problemas de entupimento das redes, uma vez que o diâmetro mínimo da drenagem pluvial é de 300mm, bem como os custos desta manutenção podem ser rateados entre as companhis de saneamento e as prefeituras, reduzindo a tarifa de coleta e tratamento de esgoto a população.

Tipo : Aditiva

Nome : Fernando Rodrigues da Matta Baptista

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Contribuição : Para unidades de tratamento e coleta de esgoto não serão aplicadas tarifas de Consumo Ativo de energia elétrica Na Ponta, quando estas estiverem tarifadas pelos grupamentos HoroVerde e HoroAzul. Ou seja, quando unidades pertencente aos grupos tarifários citados, será aplicado apenas tarifa de consumo Ativo Fora de Ponta, independente do horário de funcionamento.

Justificativa : Hoje grandes instalações de esgotamento sanitário (estações de tratamento e elevatórias), possuem um custo elevado com energia Elétrica (maior custo) e o custo da energia em horário de ponta representa aproximadamente 50% do valor da fatura de energia, sendo que o horário de ponta (18h00 as 21h00 na Bahia) representa 09% do período de operação do sistema. Isso se deve a tarifa aplicada no horário de Ponta para os grupos tarifários HoroVerde e HoroAzul (Aneel) ser 13 vezes a tarifa no horário Fora de Ponta. As unidades de esgotamento não podem ser interropidas em horario de ponta e a utilização de geradores também

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab possuem um custo elevado de operação (combustível), diferente de unidades de abastecimento de água que pode ser reservada a água tratada no horário de ponta e reativado o funcionamento dos equipamento após este horário. Com essa medida seria reduzido significativamente o custo com energia elétrica (50%) da unidades de Esgotamento, reduzindo os custos para operação destes (operação cara).

Tipo : Aditiva

Nome : Gabriel Alves da Silva Ramos

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Contribuição : As ligações intradomiciliares configuram-se como um dos grandes problemas a serem pontuados, pois não basta dotar os municípios com rede de coleta e tratamento do esgoto, sem que haja adesão das pessoas.

Justificativa : Trabalhei com educação socioambiental em municípios que estão desenvolvendo Projeto de Esgotamento Sanitário financiados pelo PAC e afirmo que, em "todas as palestras", a preocupação maior das pessoas gira em torno dos valores das ligações e sobre as tarifas que serão incluídas nas contas de água, isso mesmo desfiando os direitos e benefícios inerentes à saúde pública e ambiental. As pessoas de baixa renda, que em boa parte sobrevivem de programas sociais,sobretudo em municípios onde não há mercado de trabalho para todos, não dispõem de recursos para realizarem suas ligações intradomiciliares. Como isso será solucionado? Haverá subsídio? Na Lei 11445/2007 há a obrigatoriedade de se pagar a tarifa se houver rede de esgoto passando nas ruas dos moradores, mas não há na Lei a obrigatoriedade em se fazer a ligação intradomiciliar. É preciso colocar no PLANSAB diretrizes para a realização dessas ligações, as responsabilidades mais explícitas para os municípios,caso contrário não será possível alcançar os reais objetivos do tratamento de esgoto, pois as pessoas continuarão com as fossas irregulares ou com o despejo direto de seu esgoto nos corpos d'água.

Tipo : Aditiva

Nome : Alessandra dos santos Zuba

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Contribuição : A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008 revelou que 32 milhões de domicílios brasileiros (56% do total de domicílios) ainda não eram atendidos por redes de esgotamento sanitário. Na Pesquisa Nacional de Saneamento 2000 havia 36 milhões de domicílios sem esgotamento sanitário adequado (66%) - o que mostra uma pequena evolução entre os anos de 2000 e 2008. O déficit é composto, em sua maioria, pela falta de rede coletora de esgotos e por fossas rudimentares, denominação genérica utilizada pelo IBGE para "fossas negras, poço, buraco, etc", dentre as quais se encontram os diversos outros tipos de fossa à exceção da fossa séptica. Ainda, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, do volume de esgotos coletados, 68,8% eram tratados, um avanço sobre o resultado da Pesquisa Nacional de saneamento Básico 2000, em que apenas 35,3% do esgoto coletado era tratado. Sugere-se, ainda, que a Figura 4.9 seja substituída por um gráfico de barras com os resultados das pesquisas do PNSB 2000 e 2008 por região, ou dos Censos Demográficos 2000 e 2010, a exemplo da Figura 4.15.

Justificativa : Propõe-se a substituição da Figura 4.9 e do texto imediatamente abaixo da mesma. Abaixo da Figura 4.9, lê-se: "Assim, como pode ser observado na Figura 4.10, enquanto 47% da população possuem condições adequadas para disposição de seus dejetos, o restante, caracterizado pelo déficit, é composto, em sua maioria, pela fração de rede não interligada a unidade de tratamento e por fossas rudimentares, denominação

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab genérica utilizada pelo IBGE para "fossas negras, poço, buraco, etc.?, dentre as quais se encontram os diversos outros tipos de fossa, à exceção da séptica. Compõe ainda o déficit a parcela de domicílios sem banheiro ou sanitário, bem como o lançamento direto dos efluentes em escoadouros de forma indevida". O texto foi gerado a partir de dados do Censo Demográfico 2000, PNAD 2001 a 2008, e parece estar impreciso.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Manejo de resíduos sólidos

Contribuição : Contribuição: Inserir parágrafo no final do texto remetendo para o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) a definição de diretrizes, metas, programas e ações na gestão de resíduos Proposta de Redação de Parágrafo a Ser Incluído: §Por fim, cabe ressaltar que não é objeto desse Plano a definição de diretrizes, estratégias, metas, programas e ações em relação à política nacional de resíduos sólidos, de responsabilidade do Ministério de Meio Ambiente (MMA). Para tanto, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), elaborado pelo MMA, traz diretrizes, estratégias, metas, indicadores, programas e ações que devem ser empreendidas para o alcance dos indicadores de gestão de resíduos, tendo em vista os cenários de 2015, 2019, 2023, 2027 e 2031. Assim, numa perspectiva integrada, os dois planos (PNRS e PLANSAB) são complementares, pois contribuem para o alcance dos objetivos de saneamento básico. Neste contexto, este Plano não trará metas relacionadas aos resíduos sólidos, uma vez que estão contempladas no PNRS.

Justificativa : Justificativa: §O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe diretrizes, metas, indicadores, programas e ações para resíduos sólidos urbanos (seção 4.1 do PNRS) para os anos de 2015, 2019, 2023, 2027 e 2031. Inclusive, algumas metas têm exigência legal, dada pela Lei nº 12.305/2010. Já no Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), ora em análise, as metas foram definidas para os anos de 2015, 2020 e 2030, ou seja, os cenários dos dois planos são distintos. §Esta Secretaria entende não ser recomendável a existência de dois planos distintos (PNRS e PLANSAB) trazendo com metas, indicadores, programas e ações para a gestão de resíduos. Inclusive, os horizontes dos planos são diferentes, bem como a metodologia utilizada. O risco é haver dados e ações conflitantes, bem como indicadores definidos com metodologias distintas, o que dificulta a avaliação posterior. Como o PNRS trata especificamente de resíduos sólidos, o mais adequado é que o PLANSAB fizesse somente menção genérica à gestão de resíduos, sem incorrer na definição de diretrizes, metas, indicadores, programas e ações. §Mais adiante, no capítulo de metas (Capítulo 6), abordaremos a proposta de exclusão das metas sugeridas para resíduos sólidos.

Tipo : Aditiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Falta um Plano Nacional de Saneamento Básico!

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : O texto apresentado acima é um relatório sobre as atividades existentes. Não é ump proposta de PLANSAB, pois nada foi proposto!

Tipo : Aditiva

Nome : Eglé Novaes Teixeira

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Contribuição : obre o tema Resíduos Sólidos há sério equivocos no Plansab Dando destaque a considerar ausência de vazadouro a céu aberto como destino final adequado, uma vez que tal solução não evita a contaminação de corpo hídrico receptor o qual receberá carga orgânica e química de chorume, não reduz emissões de gases, dando destaque a gás metano e sulfídrico, não reduz a emissão de odores e proliferação de vetores. Por esta razão entendo que o atendimento adequado se dá através de aterro sanitário licenciado, operando em conformidade com a legislação ambiental, atendimento precário se dá por aterro sanitário que está em não conformidade com o marco legal ambiental ou aterro controlado, na ausencia destes sistema, entende que deva ser considerado com sem atendimento. Joinville, 26 de maio de 2011. Saulo Vicente Rocha Engº Sanitarista e Ambiental Engº de Segurança do Trabalho CREA/SC 065823-0

Justificativa : não conformidade com o marco legal ambiental e normativo.

Tipo : Substitutiva

Nome : Saulo Vicente Rocha

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Contribuição : A implementação da política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)se configura inegavelmente como um grande avanço para a solução de um problema cronico em nossa sociedade: a falta de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos. É inadmissível que grande parte dos resíduos sólidos urbanos coletados tenham os lixões como disposição final mais utilizadas. È apregoado na PNRS a extinção dos lixões até 2014, meta ousada, mas factível ao meu ver. A partir de 2014 todo resíduo deverá (após coleta seletiva, reciclagem, logística reversa...) ser enviado para aterros sanitários. Neste contexto dois fatos são de grande relevância; 1ª Fiscalização na construção e operação dos aterros sanitários, principalmente no licenciamento. Pois pelo Brasil existem muitos LIXÕES que são chamados de aterro sanitário, e que não possuem as mínimas condições técnicas para sua existência e possuem Inclusive LO (licença de operação). UM ABSURDO!!!!!! 2ª Plano de reutilização/revitalização/monitoramento! O que será feito com os lixões lacrados? A PNRS não se preocupou com os lixões que "serão" extintos, e o passivo ambiental? Será que vão construir conjuntos habitacionais no solo instável dos lixões?

Justificativa : A partir de 2014 todo resíduo sólido deverá ser disposto em aterro sanitário. Os municípios para receber verba da União para a gestão de seus resíduos devem elaborar o plano municipal de GRS, isso desencadeará uma corrida sem precedentes para a construção de Aterros Sanitários, a preocupação da sociedade é que estes "aterros sanitários" tenham as mínimas condições técnicas para sua utilização. Não aceitaremos pseudoATERROS!!! Outra preocupação é o que será feito por parte dos governantes com os lixões lacrados? PASSIVO AMBIENTAL?

Tipo : Aditiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Edilma R. B. Dantas

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Contribuição : Deve ser colocado no PLANSAB a obrigatóriedade dos municípios na elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB), atendendo ao que determina a Lei nº 11.445/2007 . Paralelo a esta ação, devem também as prefeituras elaborarem os Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMRS), também atendendo ao que preconiza a Lei nº 12.305/2010. Os PMRS, devem conter a extinção dos lixões, substituindo-os pelos aterros sanitários com tecnologia para geração de energia; o tratamento adequado para os rejeitos da construção civil; tratamento adequado e diferenciado, segundo a melhor tecnologia, para os resíduos de serviços de saúde; a coleta seletiva porta-a-porta; o consórcio entre pequenos municípios para a construção dos aterros sanitários; tratamento dos rejeitos da construção civil; tratamento dos resíduos dos serviços de saúde e etc. Em regiões metropolitanas ou cidades polo de desenvolvimento regional, devem ser elaborados os Planos Intermunicipais de Gestão de Resíduos Sólidos das Regiões Metropolitanas.

Justificativa : Só através da elaboração dos PMSB e dos PMRS teremos cidades com desenvolvimento sustentável. Quando todos os resíduos produzidos pela população, tiverem o devido reaproveitamento e a participação dos gestores municipais, na implantação de políticas publicas de melhoria de qualidade de vida dos seus munícipes.

Tipo : Aditiva

Nome : ELIAS NUNES

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Contribuição : Atualmente realizo diagnósticos de resíduos sólidos urbanos no Estado do Acre e no município de Boca do Acre no Amazonas. 95% dos municípios do Acre realizam a disposição dos resíduos sólidos em lixões. Percebemos que os municípios isolados da amazônia brasileira e dos estados mais pobres da região Norte, não possuem equipamentos próprios destinados para o Manejo Adequado dos Resíduos Sólidos (Ex: Pá Carregadeira, Trator, Retroescavadeira), em alguns casos a gestão aguarda até 35 dias para conseguir utilizar - uma pá carregadeira, trator de esteira ou retroescavadeira).

Justificativa : Considerando que a Gestão dos RSU's na Amazônia Brasileira é praticada pelo poder executivo municipal, torna-se necessário a abertura de recursos para equipamentos destinados a operacionalização dos Aterros Sanitários, aquele jargão defendido pela FUNASA que justifica: que o gestor pode utilizar os equipamentos já existentes em outras secretarias municipais, não contribuirá para a sustentabilidade dos projetos de A.S. implantados.

Tipo : Aditiva

Nome : julio cesar pinho mattos

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Contribuição : Valorização dos resíduos sólidos domiciliares recebidos nos aterros sanitários. Um dos problemas dos resíduos sólidos domiciliares é a questão do aumento expressivo da quantidade gerada, bem

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab como o volume ocupado para sua disposição, considerando que os aterros sanitários não são uma solução sustentável e infinita. Desta forma o resíduo sólido domiciliar deve ser considerado como potencial energético e portanto deve ser requerido seu tratamento associado as tecnologias disponíveis entre elas compostagem e incineração, de modo a reduzir o impacto ambiental, transporte e disposição.

Justificativa : Reduzir volumes, custo de transportes e disposição, bem como aproveitamento do potencial energético e de sustentabilidade ambiental.

Tipo : Aditiva

Nome : Viviane Benetti Lima

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Contribuição : neste item seria importante citar a necessidade de tratamento de resíduos sólidos prevista na PNRS e a partir que plano cada cidade desenvolvesse formas de conscientização e efetivação de tratamento de resíduos, o que hoje é bastante deficitário por falta de conscientização.

Justificativa : Conscientizar as pessoas sobre a relação entre tratamento de resíduos sólidos, saneamento básico e saúde.

Tipo : Aditiva

Nome : robson gomes

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Contribuição : 1- Tratar a questão do resíduo rural no tangente aos agrotóxicos e a contaminação de solo e mananciais; 2- Aprofundar acerca das especificidades de soloenascentes na região norte, uma vez que a mairia dos aterros são inviabilizados pela legislação ambiental.

Justificativa : 1.A grande maioria do lixo oriundo do uso de agotóxicos e lançada a céu aberto e mesmo reutilizada 2.Uma vez que não se consegue implantar aterros, impedidos pela legislação ambiental, o lixo continua a ser depositado a céu aberto na maioria das ciddes do Norte. A Legislação deveria ser adequada à região Norte, ou implementadas e financiadas novas tecnologias que sejam aceitáveis.PENSAR A REGIÃO NORTE COMO TERRA HABITADA.

Tipo : Aditiva

Nome : LUCIA HELENA ROBERTO

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Contribuição : Comentario: Os resíduos sólidos domiciliares recebidos nos aterros sanitários devem ser valorizados. Um dos problemas destes resíduos é a questão do aumento expressivo da quantidade gerada bem como o volume ocupado para sua disposição, considerando que os aterros sanitários não são uma solução sustentável e infinita, e que até 2014 deverão existir somente em condições ambientalmente adequadas. Desta

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab forma o resíduo sólido domiciliar deve ser considerado como potencial energético e, portanto deve ser requerido seu tratamento associado as tecnologias disponíveis entre elas compostagem e incineração, de modo a reduzir o impacto ambiental, transporte e disposição.

Justificativa : Reduzir volumes, custos de transportes e volumes de disposição final, bem como aproveitamento do potencial energético e de sustentabilidade ambiental.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Drenagem urbana

Contribuição : As enchentes ocorrem principalmente pela impermeabilização dos solos, construções imobiliárias sem sistemas de cisterna e recuperação das águas e entupimentos de bueiros. Sugerimos a criação de uma política de controle de enchentes pelo uso adequado das águas de chuva, fazendo o seu aproveitamento e armazenamento em tanques distribuídos pelos centros urbanos. Esta água deverá ser utilizada para regar de parques, jardins e lavagem de ruas. Deveria ser complementada com uma penalização rígida para quem joga objetos pequenos ou grandes em leitos de rios, córregos ou mesmo em ruas, seguida de uma educação ambiental.

Justificativa : Devemos valorizar a água como um elemento finito, educar nossa sociedade e valorizar os rios e córregos de nossas cidades.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuição : Incluir no PLANSAB a obrigatoriedade dos municipios elaborarem seus Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB), e em seguida, elaborarem também, os Planos Municipais de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana (PMDU). O PMDU deverá orientar o processo de ocupação nas áreas de cotas altimétricas mais baixa da cidade, com a construção de lagoas de recepção e armazenamento das águas pluviais, para infiltração das águas para recarga no lençol freático.

Justificativa : Sabe-se que os grandes problemas de alagamentos de ruas e avenidas nas cidades, é proveniente da falta de um plano que oriente as ações, para o período das grandes chuvas. Além da orientação para a impermiabilização urbana no que concerne a pavimentação a paralelepípedo e asfalto.

Tipo : Aditiva

Nome : ELIAS NUNES

Page 95: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Sugiro que seja incluído juntamente a tentativa de evitar alagamentos o plantio de árvores, tanto nativas quanto frutíferas nas bacias e margens dos rios que cortam as cidades.

Justificativa : É sabido que as árvores ao sugar a água do solo ajudam no escoamento da mesma, bem como auxiliam a evitar a erosão nas margens dos rios urbanos.

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Felipe Cassol Lied

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Contribuição : Estabelecer metas para “desvincular” a rede de água pluvial à de esgoto, considerando o porte das cidades (faixas segundo o nº de habitantes).

Justificativa : Justificativa: Propõe-se estabelecer uma data para o fim das práticas inadequadas da drenagem urbana, como na legislação relativa aos resíduos sólidos (até 2014 a extinção dos “lixões”), ainda que seja estabelecido um prazo maior. Inúmeros municípios, principalmente os de pequena população urbana mantém e até permitem ligações domiciliares de esgoto na rede de águas pluviais, e em consequência, o lançamento de esgoto in natura aos corpos d´água. Essa medida possibilitaria tanto a redução do volume de esgoto a ser tratado, quanto um possível reaproveitamento das águas pluviais sem a poluição/contaminação do esgoto. Dentre os quatro segmentos do saneamento: o que trata da água, do esgoto, dos resíduos sólidos e, das águas pluviais, este último ainda não mereceu a atenção governamental dispensada aos demais. No entanto, a drenagem urbana é um segmento do saneamento muito importante, principalmente pelo fato das inúmeras cidades brasileiras nascerem e crescem às margens de corpos d´água sem planejamento urbano, o que tem levado a inúmeros desastres e um número crescente de afetados, danos e prejuízos, principalmente de doenças de veiculação hídrica. A ocorrência de alagamentos e enchentes pela falta de drenagem adequada provoca o acúmulo de águas nas áreas urbanas e ainda o excesso de água de chuva em canais naturais, situação-problema que além da repercussão na saúde da população, incrementa os problemas de outros segmentos do saneamento: dificuldade e até impossibilidade de manejo dos resíduos sólidos; destruição da rede e consequente impossibilidade de coleta do esgoto; e, até a inviabilidade do abastecimento de água potável pelo comprometimento/destruição da rede de distribuição estação de tratamento e/ou tomada d´água.

Tipo : Aditiva

Nome : MARIA INEA RESENDE CUNHA

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Contribuição : Fiscalizar, punir e regularizar consumidores que realizam ligações de esgoto na rede drenagem pluvial. Exigir, fiscalizar das prefeituras manutenção de rede de drenagem.

Justificativa : Muitas cidades do interior pode ver verificado ligações de esgoto nas redes pluviais feitas pelos próprios consumidores. Estes não autorizam a ligação de esgoto devido ao custo, regularizado apenas com a

Page 96: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab justiça. Além de redes de drenagem sem qualquer tipo de plano de manutenção, que na ocorrência de pouca chuva é verificado transbordamento de água de chuva de PVs, alagando ruas e calçadas.

Tipo : Aditiva

Nome : Gabriel Alves da Silva Ramos

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Contribuição : incluir no final do ultimo paragrafo para finalizar: O tema desastres de origem natural não deve ser visto somente sob a ótica de drenagem urbana, pois os danos ocorrem também nos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos. A prestação dos serviços de saneamento tem ficado cada vez mais afetada como resultado dos desastres agravando ainda mais os problemas de cobertura e prestação dos serviços existentes

Justificativa : O Atlas Brasileiro de desastres naturais publicado em junho de 2012 pela SEDEC mostra que as inundações bruscas e alagamentos vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. Os problemas não estão apenas relacionados à drenagem urbana e ao manejo de águas fluviais.

Tipo : Aditiva

Nome : Mara Lucia Carneiro Oliveira

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Contribuição : Após a Figura 4.24, poder-se-ia ter um fechamento para o tema Drenagem Urbana. Sugere-se: O número de ocorrências devido às inundações nas cidades brasileiras vêm aumentando ao longo dos últimos anos, reduzindo a qualidade de vida da população e trazendo prejuízos ao patrimônio público e privado, além de perdas de vidas humanas e do aumento de transmissão de doenças associadas às águas de chuva. As principais causas do problema do aumento de ocorrências causadas pelas inundações são a falta de planejamento urbano, a urbanização descontrolada das cidades com impermeabilização em larga escala do solo urbano, a ocupação do leito maior dos cursos de água e a falta de instrumentos legais de controle na fonte do impacto da impermeabilização do solo urbano.

Justificativa : Faltou uma conclusão para o tema Drenagem Urbana em minha visão. Para Tucci (2003), as obras e o controle público da drenagem urbana são realizados com uma visão local e setorializada dos problemas relacionados à drenagem urbana, gerando mais impactos do que os pré-existentes ao desenvolvimento urbano, além de causar o desperdício de recursos financeiros nos municípios. A defasagem técnica de parte dos profissionais, a falta de regulação da transferência de impactos da urbanização nas cidades brasileiras, o limitado conhecimento dos tomadores de decisão sobre drenagem urbana são as principais causas do número crescente de ocorrências de inundações e do seu impacto. Complementando, nos próximos anos, a manter a situação atual da falta de implementação de planos diretores de desenvolvimento urbano associados a instrumentos eficazes de controle do uso e ocupação do solo, o número de ocorrências de inundações vai aumentar nas cidades já impactadas, bem como novos municípios vão passar a sofrer com o projeto.

Tipo : Aditiva

Nome : Júlio César Teixeira

Page 97: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

TABELA 6.2: Metas para saneamento básico nas macrorregiões e no País (em %) Resíduos

Contribuição : Suprimir da Tabela 6.2 os indicadores R1, R2, R3, R4 e R5 (página 103).

Justificativa : §O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) trouxe metas para os anos de 2015, 2020 e 2030, considerando cenário-base o ano de 2008. Por outro lado, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe metas para resíduos sólidos urbanos (seção 4.1 do PNRS) para os anos de 2015, 2019, 2023, 2027 e 2031. Além disso, a forma de apresentar as metas e indicadores é distinta entre os referidos planos. §Esta Secretaria entende que não é pertinente a existência de dois planos tratando do mesmo assunto, mesmo com enfoque e metodologia distinta, uma vez que pode gerar inconsistências nos dados e indicadores dos diferentes planos.

Tipo : Supressiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : “R5. % de municípios que cobram taxa de lixo”. Sugere-se a alteração na redação da meta pela seguinte: “% de municípios que cobram taxa ou tarifa pela prestação de serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana”

Justificativa : A cobrança pela prestação dos serviços não se dá exclusivamente por meio de taxa. Recomenda-se, portanto, utilizar redação mais abrangente. Ademais a utilização do termo “lixo” é inespecífica. Melhor utilizar “prestação de serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana“.

Tipo : Substitutiva

Nome : Gustavo Aouar Cerqueira

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Contribuição : Alterar a formulação do Indicador R3 de “Número de municípios com presença de lixão/vazadouro de resíduos sólidos / Total de municípios” para “Número de municípios destinando resíduos sólidos urbanos em lixão/vazadouro de resíduos sólidos / Total de municípios”

Justificativa : Muitos municípios estão realizando a disposição final dos seus resíduos sólidos urbanos em instalações localizadas em outros municípios. É mais relevante saber a porcentagem dos municípios não estão realizando a disposição final inadequada dos seus resíduos do que a porcentagem daqueles com a presença (sic) de lixão/vazadouro de resíduos sólidos. Este indicador, tal como proposto, mediria melhor uma meta de recuperação de áreas degradadas por disposição inadequada.

Page 98: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : Gustavo Aouar Cerqueira

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Contribuição : Que a meta de R3 seja decrescente, e não zero a partir de 2005.

Justificativa : Simplesmente porque a maioria dos municípios ainda não elaborou nem o Plano de Resíduos Sólidos.

Tipo : Substitutiva

Nome : Aline Maria Baldez Custódio

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Contribuição : % Financiamento de Equipamentos Necessários para sustentabilidade operacional dos Aterros Sanitários nas regiões N e NE do país

Justificativa : A maioria dos municípios da região Norte do país, não possuem equipamentos adequados ou em quantidade suficientes para garantir a sustentabilidade dos projetos de aterros sanitários meta da PNRS.

Tipo : Aditiva

Nome : julio cesar pinho mattos

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Contribuição : A meta R3. % de municípios com presença de lixão/vazadouro de resíduos sólidos deverá ser aquela obtida da aplicação do método Delphi no estudo do Panorama do Saneamento Básico no Brasil e não a que consta na Tabela 6.2, atendendo ao estabelecido na Lei no. 12.305/2010.

Justificativa : Considero que devamos fazer um esforço para erradicar os milhares de lixões existentes no País, porém é impraticável e até mesmo irresponsável a meta de erradicar todos eles até 02/08/2014, a não ser que queiramos jogar dinheiro fora (no lixo)!

Tipo : Substitutiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : As metas de % de municípios com coleta seletiva são bem pouco ambiciosas.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Entendo que as metas são progressivas, mas acho que se as mesmas não forem mais ambiciosas nunca se alcançará a meta de 0% de municípios com presença de lixão/vazadouro de resíduos sólidos!

Tipo : Substitutiva

Nome : Helena Gonçalves

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Contribuição : A meta R3. % de municípios com presença de lixão/vazadouro de resíduos sólidos deverá ser aquela do estudo do Panorama do Saneamento Básico no Brasil, obtida da aplicação do método Delphi, e não a que consta na Tabela 6.2 da proposta do Plansab (atendendo ao art. 54 da Lei no. 12.305/2010).

Justificativa : Consideramos a necessidade de um grande esforço para erradicar/encerrar os milhares de lixões existentes no País, porém, devido a falta de capacidade instalada para tal, é inexequível atingir a meta de erradicar/encerrar todos eles até 02/08/2014 (art. 54 da Lei no. 12.305/2010).

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : As metas de curto, médio e longo prazos apresentadas para o indicador R3 - "% de municípios com presença de lixão/vazadouro de resíduos sólidos" não são realizáveis frente a realidade existente no país em agosto de 2012. Portanto, sugere-se a mudança dos valores apresentados para o indicador R3 na tabela acima, em função de que os municípios para acessar recursos federais destinados a destinação adequada de resíduos sólidos necessitam, a partir de agosto de 2012, de forma correta, de apresentar Plano de Gestão de Resíduos Sólidos. E um percentagem muito pequeno dos municípios brasileiros desenvolveu seus planos.

Justificativa : 2014 é a data limite para que todos os lixões do país sejam eliminados. É o que diz a lei. Os municípios precisam ter o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, que inclui o tratamento e o destino adequado do lixo. Até julho de 2012, cidades que não tinham esse plano podiam contar com o dinheiro do governo federal para melhorar a coleta e construir aterros, por exemplo. A partir de agosto de 2012, os municípios só acessarão recursos da União para resíduos sólidos se tiverem o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos. Segundo o Ministério das Cidades, o problema é que apenas 488 municípios apresentaram seus planos. Menos de 10% das cidades brasileiras. Portanto, os resultados são bastante desapontadores, porque a política nacional de resíduos sólidos é de agosto de 2010, e deu dois anos para os municípios fazerem os planos de resíduos. Assim, as ações para reduzir a presença de lixões e de vazadouros de resíduos sólidos sofrerão atrasos e as metas deverão ser revistas.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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cardoso.vanessa
Realce
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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Acrescentar o texto "sem vinculação ao IPTU" no indicador R5, ficando: "% de municípios que cobram taxa de lixo, sem vinculação ao IPTU".

Justificativa : Alinhar esta meta com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que possui uma meta escrita da seguinte forma: "Municípios com cobrança por serviços de RSU, sem vinculação com o IPTU (%)"

Tipo : Aditiva

Nome : Thyego Pery Monteiro de Lima

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TABELA 6.2: Metas para saneamento básico nas macrorregiões e no País (em %) Drenagem

Contribuição : Revisar os indicadores de drenagem urbana adotados no Plansab, incorporando os indicadores associados ao Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado em 8 de agosto de 2012, que prevê em seu eixo de Prevenção investimentos de R$ 15,6 bilhões e contempla as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) voltadas à redução do risco de desastres naturais. Este eixo abrange obras estruturantes de prevenção de inundações e deslizamentos como: contenção de encostas e cheias em 170 municípios de 17 regiões metropolitanas e bacias hidrográficas prioritárias.

Justificativa : A caracterização do déficit do componente de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas constitui um desafio para o planejamento da política de saneamento, considerando a carência de pesquisas periódicas e de dados sistematizados para o segmento, quando comparado aos demais segmentos do saneamento básico - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. A associação do segmento, pelo seu caráter preventivo, à ocorrência de desastres naturais provocados por fenômenos hídricos extremos também torna o dimensionamento da sua demanda ainda mais complexo, na medida em que a prevenção de danos exercida pela drenagem urbana também depende de outras variáveis como o regime climático, as características geográficas e o modo de ocupação do espaço urbano. Essas dificuldades são expressas no Plansab, ao apontar que “Dadas suas particularidades, a abordagem do componente drenagem e manejo das águas pluviais urbanas foi desenvolvida de forma distinta, baseada principalmente na proporção de municípios participantes de pesquisas que declararam a ocorrência de problemas com enchentes e inundações nos últimos anos (pag. 20)”. Diferentemente do tratamento dos demais segmentos, o Plansab adota um único indicador para o componente, qual seja: “D1 - Número de municípios com inundações e/ou alagamentos na área urbana nos últimos cinco anos/Total de municípios [PNSB 2008]”. Ressalta-se que em 8 de agosto de 2012, foi lançado o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, em cujo eixo de Prevenção estão previstos investimentos de R$ 15,6 bilhões contemplados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Este eixo abrange obras estruturantes de prevenção de inundações e deslizamentos como: contenção de encostas e cheias em 170 municípios de 17 regiões metropolitanas e bacias hidrográficas prioritárias. Dessa forma, a adoção no Plansab de indicadores de monitoramento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais permitiria o alinhamento entre os dois importantes instrumentos de planejamento, bem como melhor dimensionamento da evolução das carências e dos esforços de implantação de sistemas de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas fundamentais para a redução de riscos de desastres no país.

Tipo : Substitutiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Cynthia Campos Rangel

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Investimentos com recursos não onerosos

Contribuição : ESSAS CONTRIBUIÇÕES SÃO ADITIVAS. Como o sistema não permite mais de uma contribuição aditiva no mesmo item, as contribuições foram inseridas como substitutivas. 1°) Incluir os montantes incorridos pelos estados e municípios de recursos não onerosos, decorrentes dos orçamentos estaduais e municipais e outros fundos de recursos não onerosos. 2°) Incluir as fontes utilizadas nas figuras 4.32, 4.33 e 4.43. 3°) Atualizar os dados das figuras para os anos de 2009, 2010 e 2011.

Justificativa : JUSTIFICATIVA PARA A 1ª CONTRIBUIÇÃO: §Por se tratar de plano nacional de saneamento, que balizará ações tanto do governo federal quanto de estados, municípios e demais agentes públicos e privados que atuam no setor, é pertinente que traga valores de dispêndios dos estados e municípios que contribuem com recursos não onerosos. Também é importante mencionar que existem recursos não onerosos provenientes de outras fontes repassados como fundo perdido, que deviam constar neste item. Como exemplo, nas bacias hidrográficas em que é realizada a cobrança por recursos hídricos, parcela significativa dos recursos aplicados a título de fundo perdido (não onerosos) é destinada para obras de saneamento básico, principalmente UTEs (Unidades de Tratamento de Esgoto) e outras ações que visam melhorar a qualidade da água. §Sugestão: Incluir os demais recursos não onerosos (Estados, Municípios, etc.) no final, na página 51, antes da outra seção. JUSTIFICATIVA PARA AS 2ª E 3ª CONTRIBUIÇÕES: §A citação de fontes utilizadas fornece transparência, clareza e possibilidade de reprodução do trabalho. Caso sejam os dados sejam das mesmas fontes da Tabela 4.12, ressalte-se que o texto não tem a clareza necessária para se chegar a tal conclusão. Além disso, naquela tabela os valores são de 2003-2009, o que sugere que os dados são distintos, uma vez que as figuras mencionadas trabalham com dados de 2005-2008. §Também não se verifica a motivação de não se utilizar dados mais recentes, de 2009, 2010 e 2011, uma vez que se trata de recursos não onerosos disponibilizados por meio do Orçamento Geral da União (OGU) e aplicados por diversos ministérios, em especial o Ministério das Cidades. Seus valores estariam disponíveis no âmbito do próprio governo federal, devendo ser utilizados para dar maior robustez ao Plano.

Tipo : Substitutiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Contribuição: Atualizar os valores dos recursos não onerosos utilizando-se dados de 2010 e 2011 (Tabela 4.12 e Figuras 4.28, 4.29, 4.30, 4.31, 4.32, 4.33, 4.34 – páginas 43 a 51) Adicionalmente, seria necessário atualizar o texto escrito, levando-se em conta os dados mais atuais.

Justificativa : Justificativa: §A utilização de dados mais recentes é importante para o diagnóstico atual do setor. Inclusive, quanto mais recente o dado melhor será o retrato da realidade, o que contribui para a construção de cenários e metas com maior confiabilidade. §Como se trata de recursos não onerosos disponibilizados por meio do Orçamento Geral da União (OGU) e aplicados por diversos ministérios, em especial o Ministério das Cidades, seus valores estariam disponíveis no âmbito do próprio governo federal,

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab devendo ser utilizados para dar maior robustez ao Plano. Cabe observar, que não consta nesse item os recursos não onerosos de Estados e Municípios e outras fontes, que será objeto da próxima contribuição.

Tipo : Aditiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Existem modelos de tratamento alternativo de esgoto doméstico para áreas onde não há rede. Modelos utilizados em sítios de permacultura que funcionam perfeitamente evitando a contaminação do solo é águas e são de baixo custo de implantação: a bacia de evapotranspiração; tratamento por zona de raízes com tanques filtrantes; fossas biodigestoras. O que é preciso? Boa vontade do poder público e entidades para contratar técnicos para a instalação dessas técnicas alternativas e funcionais. Para a filtragem de água , existem os filtros de bioareia, utilizados na África e até em regiões amazônicas onde as águas são muito contaminadas, e funcionam com muito eficiência e simplicidade e implantados nestes locais por universidades ou ONG estrangeiras, e que poderiam ser muito bem nacionais! Técnicos Nacionais.

Justificativa : Com a escassez de recursos destinados ao saneamento, a falta de mão de obra técnica e a falta de novas visões e novos modelos para o saneamento,a falta de interesse do poder público, acabam por deixar as periferias pobres da cidades sem nenhuma infraestrutura. Modelos independentes de tratamento de esgoto e água existem e são de baixo custo para implantação. Pode-se utilizar os tratamentos com a implantação de fossas biossépticas seguidas de tanques filtrantes, cuja base é areia, brita e plantas higrófitas e macrófitas, onde a água restante pode se despejada em riachos ou utilizada em pomares comunitários, entre outros modelos que podem ser adaptados aos locais.

Tipo : Aditiva

Nome : Sabina Toscani Cseri

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Contribuição : Faz-se necessários, assim como o que acontece junto ao Setor de Moradia Popular onde as organizaçãoes podem buscar diretamente recursos no Governo Federal e gerenciar a obra e executá-la dentro das próprias necessidades e com forte controle social, que seja dada essa possibilidade TAMBEM PARA IMPLANTAÇAO DE SISTEMAS DE SANEAMENTO LOCAL.

Justificativa : Há grande possibilidade de mecanismos locais e próprios de gestão e saneamento possam ser menos honerosos e mais eficientes do que os sistemas implantados pelos setor público que carece de pessoal pra submeter projeto além de priorizar interesses da política vigente ou determinados grupos. Faz -se necessário conferir autonomia de gestão às comunidades que buscam por conta própria soluções coletivas.

Tipo : Aditiva

Nome : Instituto Maramar

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Texto com imprecisão: "Entre 1996 e 2002, o setor de saneamento básico recebeu investimentos federais oriundos de quatro órgãos (?): Sepurb/MPO, Sedu/PR, Funasa/MS, Ministério da Integração Nacional e Ministério do Meio Ambiente."

Justificativa : Texto proposto: "Entre 1996 e 2002, o setor de saneamento básico recebeu investimentos federais oriundos de cinco órgãos: Sepurb/MPO, Sedu/PR, Funasa/MS, Ministério da Integração Nacional e Ministério do Meio Ambiente."

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Investimentos segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS)

Contribuição : Atualizar os dados do SNIS referente aos anos 2009 e 2010 e informar no texto que os dados do SNIS são obtidos por informações declaradas pelos prestadores de serviços (páginas 57-59).

Justificativa : §De início, os dados mais recentes do SNIS indicam grande elevação dos recursos não onerosos, oriundo do Orçamento Geral da União. Seria interessante que fossem mencionados na Tabela 4.14 os anos de 2009 a 2010. Além disso, o PLANSAB deve definir com maior precisão os investimentos realizados com receitas próprias dos prestadores de serviços, tanto das empresas controladas por capital público quanto privado. Inclusive, o texto devia informar que os valores do SNIS referem-se a informações prestadas pelos prestadores de serviços de saneamento. Cabe ressaltar que os dados do SNIS 2009 e 2010 já foram divulgados pelo Ministério das Cidades (www.snis.gov.br) e, portanto, devem constar neste Plano.

Tipo : Aditiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Investimentos em saneamento no PAC

Contribuição : Comentário 1: Implementar e divulgar o sistema de contratação pelo RDC para as obras de saneamento. Comentário 2: Desonerar da cadeia produtiva do setor de saneamento pelo menos os tributos federais do PIS/COFINS.

Justificativa : Justificativa do comentário 1: Este sistema permite a compra pelo melhor preço ( técnica e preço ) valoriza a melhor tecnologia adequada a cada sistema e valoriza a performance de cada sistema implantado além de dar celeridade ao processo e melhorar a gestão dos empreendimentos. Justificativa do comentário 2:

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Fica difícil de explicar como um setor tão carente de investimento ,os fabricantes e os concessionários tenham que contribuir com o recolhimento de impostos federais representado pela contribuição do PIS/COFINS de 9,25%. É de conhecimento que a cada 1 real de investimento em saneamento economizamos 4 reais em saúde. É inconcebível, primeiro taxar investimentos e muito mais sério, taxar investimento que faz bem a sociedade e ao meio ambiente.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuição : INCLUIR O INCREMENTO DE R$5 BILHÕES POR ANO PARA DESPOLUIÇÃO DE RIOS, REPRESAS, LAGOAS E PRÉ TRATAMENTO EM REPRESAS DE PRODUÇÃO DE ÁGUAS, REMOÇÃO DE LIXO E SEDIMENTOS,SOBRETUDO EM GRANDES CENTROS URBANOS

Justificativa : AUMENTAR A COMPETITIVIDADE ATRAVÉS DA REDUÇÃO CUSTOS DE PRODUÇÃO DE ÁGUAS DESPOLUIR DOS RESERVATÓRIOS E FONTES DE RECURSOS HÍDRICO PARA RESGATAR SUA CAPACIDADE E PRODUTIVIDADE EVITAR EXCESSO DE QUÍMICOS QUE PREJUDICAM A SAÚDE HUMANA E GERAM RESÍDUOS PERIGOS PARA O AMBIENTE INTRODUZIR O CONTROLE DE NUTRIENTES, EUTROFIZAÇÃO E FLORAÇÃO DE ALGAS. HOJE TODAS REPRESAS PADECEM DESTE MAL GESTÃO SOBRE EFEITOS DA POLUIÇÃO DIFUSA REDUZIR DESPERDÍCIOS MELHORAR A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Tipo : Aditiva

Nome : Osvaldo de Oliveira Aleixo Rodrigues

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Contribuição : Formalizar, através de documentação e registros apropriados, a adoção do Programa de Apoio à Estruturação da Gestão e à Revitalização de Prestadores Públicos de Serviços de Saneamento Básico (PAGSan),instituído pelo Decreto 6.025, de 22 de janeiro de 2007, como mecanismo e ferramenta para a (re)estruturação da gestão e a revitalização de prestadores públicos de serviços de saneamento básico que se enquadrem nos critérios de Beneficiários do PAGSan e que manifestem o interesse de adesão, nos termos e condições estabelecidos em normas do Governo Federal.

Justificativa : Faz-se necessário implementar mecanismos que permitam garantir recursos e linhas institucionais que possibilitem avançar na gestão dos serviços de saneamento básico, e de seus prestadores. Deve-se focar a aspecto da gestão e do desenvolvimento institucional como fator elementar para a implementação da política de saneamento básico e de sua manunteção. Somente recursos para investimentos de ampliação de cobertura e crescimento vegetativo não garantirão a eficácia da política e do setor, no longo prazo. Ao anlisarmos indicadores do setor fica claro a necessidade de avançar na gestão, nas melhorias e na recuperação dos sistemas (água, esgoto, "drenagem" e redíduos).

Tipo : Aditiva

Nome : Dioremides Ajala Cristaldo

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Investimentos oriundos de fontes internacionais

Contribuição : contatos periódicos com instituições de ensino técnico de países desenvolvidos e com índice de coleta e tratamento de esgotos superiores ao nosso para troca de experiências em campanhas educativas e participativas entre associações dos dois países para difusão de práticas e posturas que fomentem a educação ambiental e sanitária entre os formadores de opinião e as entidades de classe e sociedades organizadas.

Justificativa : Tal iniciativa fará com que nossa consciência coletiva sobre saneamento se torne um fato gerador de conhecimento para toda a população pois teríamos um ponto de inserção por pessoas da sociedade que possuem influência familiar, tirando a programa da esfera técnica e puramente política, atingindo os setores profundos e que causas impacto de mudança.

Tipo : Aditiva

Nome : claudio luis franco

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Características gerais dos programas e ações do governo federal em saneamento básico

Contribuição : Atualizar tabelas 4.17, 4.18 e 4.20 (páginas 66, 67 e 69, respectivamente), utilizando os dados dos anos de 2010 e 2011. Adicionalmente, atualizar o texto escrito, levando-se em conta os dados mais atuais.

Justificativa : §Os dados utilizados pelas tabelas têm como fonte primária o Orçamento Geral da União (OGU), referindo-se a diversos programas e ações constantes nos órgãos do Governo Federal. Nesse contexto, não há qualquer empecilho para que se utilizem dados mais recentes para melhor compreensão do panorama atual.

Tipo : Aditiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Incluir após o último parágrafo: "...Defendemos criação de um amplo programa de recuperação, reestruturação e revitalização de operadores públicos de saneamento básico, com ênfase para a gestão e para democratização dos níveis de decisão, fortalecendo sua capacitação técnica, aperfeiçoando os mecanismos e instrumentos de participação e controle social e fomentando a cooperação intermunicipal. É

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab necessário enfrentar as dificuldades de gestão, porque pouca efetividade terá as novas obras se os problemas de gestão não forem enfrentados. De outro lado, é necessário superar a situação existente, pois onde existe o maior déficit sanitário é onde os operadores não possuem capacidade de endividamento ou não possuem capacidade de formular bons projetos e acessar recursos federais. Nossa proposta está norteada no resgate do papel público das empresas públicas..."

Justificativa : Existe uma grande capacidade instalada,técnica e operacional dos operadores públicos de saneamento que durante anos, por falta de priorização e/ou utilização pouco adequada de empresas e órgãos tiveram esse patrimônio sucateado. Ocorre que trabalhadores (as)e sociedade não podem ser penalizados por isso e muito menos os altos investimentos feitos durante anos, devem ser desperdiçados. É nesse sentido que defendemos a criação de um amplo programa que que recupere e revitalize esses operadores públicos, com ampla participação e controle da sociedade civil.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Incluir nota de rodapé na tabela 4.18 da página 67 informando que o PRODES configura-se como uma ação do Programa Serviços Urbanos de Água e Esgoto. (Adicionar parágrafo na pag. 68 após linha 21) Merece também registro o Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (PRODES) em execução pela ANA desde 2001 e que, em termos da lógica do orçamento público federal, configura-se como uma das ações do Programa Serviços Urbanos de Água e Esgoto. O Programa diferencia-se das demais ações governamentais em razão da estratégia diferenciada de aporte de recursos públicos, a qual consiste em um estímulo financeiro, na forma de “pagamento pelo esgoto tratado”, para prestadores de serviços públicos de saneamento que investem na implantação, ampliação e operação de Estações de Tratamento de Esgotos. O Programa somente remunera os prestadores de serviço de esgoto a partir do início da operação dos empreendimentos contratados, mediante o cumprimento das metas de abatimento da poluição hídrica alcançadas no tratamento de esgotos, conforme condições pré-definidas em um “Contrato de Pagamento pelo Esgoto Tratado”. Trata-se de uma experiência inovadora de pagamento por serviços ambientais que, entre 2001 e 2011, disponibilizou recursos orçamentários da ordem de R$ 200 milhões, os quais alavancaram investimentos em tratamento de esgotos da ordem de R$ 720 milhões por parte dos serviços de saneamento contratados, beneficiando uma população de 5,5 milhões de habitantes.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Incluir após o último parágrafo: "...Defendemos criação de um amplo programa de recuperação, reestruturação e revitalização de operadores públicos de saneamento básico, com ênfase para a gestão e para democratização dos níveis de decisão, fortalecendo sua capacitação técnica, aperfeiçoando os mecanismos e instrumentos de participação e controle social e fomentando a cooperação intermunicipal. É

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab necessário enfrentar as dificuldades de gestão, porque pouca efetividade terá as novas obras se os problemas de gestão não forem enfrentados. De outro lado, é necessário superar a situação existente, pois onde existe o maior déficit sanitário é onde os operadores não possuem capacidade de endividamento ou não possuem capacidade de formular bons projetos e acessar recursos federais. Nossa proposta está norteada no resgate do papel público das empresas públicas..."

Justificativa : Existe uma grande capacidade instalada,técnica e operacional dos operadores públicos de saneamento que durante anos, por falta de priorização e/ou utilização pouco adequada de empresas e órgãos tiveram esse patrimônio sucateado. Ocorre que trabalhadores (as)e sociedade não podem ser penalizados por isso e muito menos os altos investimentos feitos durante anos, devem ser desperdiçados. É nesse sentido que defendemos a criação de um amplo programa que que recupere e revitalize esses operadores públicos, com ampla participação e controle da sociedade civil.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindicato dos Trabal. nas Industrias Urbanas de RO

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Contribuição : Características gerais dos programas e ações do governo federal em saneamento básico Natureza da contribuição: aditiva Comentário: Incluir após o último parágrafo: "...Defendemos criação de um amplo programa de recuperação, reestruturação e revitalização de operadores públicos de saneamento básico, com ênfase para a gestão e para democratização dos níveis de decisão, fortalecendo sua capacitação técnica, aperfeiçoando os mecanismos e instrumentos de participação e controle social e fomentando a cooperação intermunicipal. É necessário enfrentar as dificuldades de gestão, porque pouca efetividade terá as novas obras se os problemas de gestão não forem enfrentados. De outro lado, é necessário superar a situação existente, pois onde existe o maior déficit sanitário é onde os operadores não possuem capacidade de endividamento ou não possuem capacidade de formular bons projetos e acessar recursos federais. Nossa proposta está norteada no resgate do papel público das empresas públicas..."

Justificativa : Justificativa: Existe uma grande capacidade instalada,técnica e operacional dos operadores públicos de saneamento que durante anos, por falta de priorização e/ou utilização pouco adequada de empresas e órgãos tiveram esse patrimônio sucateado. Ocorre que trabalhadores (as)e sociedade não podem ser penalizados por isso e muito menos os altos investimentos feitos durante anos, devem ser desperdiçados. É nesse sentido que defendemos a criação de um amplo programa que que recupere e revitalize esses operadores públicos, com ampla participação e controle da sociedade civil. Por: Assemae publicado dia: 24/09/2012

Tipo : Aditiva

Nome : Vivaldo Stephan Junior

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Contribuição : Comentário: Incluir após o último parágrafo: "...Defendemos criação de um amplo programa de recuperação, reestruturação e revitalização de operadores públicos de saneamento básico, com ênfase para a gestão e para democratização dos níveis de decisão, fortalecendo sua capacitação técnica, aperfeiçoando os mecanismos e instrumentos de participação e controle social e fomentando a cooperação intermunicipal. É necessário enfrentar as dificuldades de gestão, porque pouca efetividade terá as novas obras se os problemas de gestão não forem enfrentados. De outro lado, é necessário superar a situação existente, pois onde existe o maior

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab déficit sanitário é onde os operadores não possuem capacidade de endividamento ou não possuem capacidade de formular bons projetos e acessar recursos federais. Nossa proposta está norteada no resgate do papel público das empresas públicas..."

Justificativa : Justificativa: Existe uma grande capacidade instalada,técnica e operacional dos operadores públicos de saneamento que durante anos, por falta de priorização e/ou utilização pouco adequada de empresas e órgãos tiveram esse patrimônio sucateado. Ocorre que trabalhadores (as)e sociedade não podem ser penalizados por isso e muito menos os altos investimentos feitos durante anos, devem ser desperdiçados. É nesse sentido que defendemos a criação de um amplo programa que que recupere e revitalize esses operadores públicos, com ampla participação e controle da sociedade civil.

Tipo : Aditiva

Nome : sindicato dos trabalhadores nas industrias urbanas

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Contribuição : Comentário: Incluir após o último parágrafo: "...Defendemos criação de um amplo programa de recuperação, reestruturação e revitalização de operadores públicos de saneamento básico, com ênfase para a gestão e para democratização dos níveis de decisão, fortalecendo sua capacitação técnica, aperfeiçoando os mecanismos e instrumentos de participação e controle social e fomentando a cooperação intermunicipal. É necessário enfrentar as dificuldades de gestão, porque pouca efetividade terá as novas obras se os problemas de gestão não forem enfrentados. De outro lado, é necessário superar a situação existente, pois onde existe o maior déficit sanitário é onde os operadores não possuem capacidade de endividamento ou não possuem capacidade de formular bons projetos e acessar recursos federais. Nossa proposta está norteada no resgate do papel público das empresas públicas..."

Justificativa : Justificativa: Existe uma grande capacidade instalada,técnica e operacional dos operadores públicos de saneamento que durante anos, por falta de priorização e/ou utilização pouco adequada de empresas e órgãos tiveram esse patrimônio sucateado. Ocorre que trabalhadores (as)e sociedade não podem ser penalizados por isso e muito menos os altos investimentos feitos durante anos, devem ser desperdiçados. É nesse sentido que defendemos a criação de um amplo programa que que recupere e revitalize esses operadores públicos, com ampla participação e controle da sociedade civil.

Tipo : Aditiva

Nome : CONAM - Confederação Nac. Associações de Moradores

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Contribuição : LINHA 28: Substituir “Vigilância Ambiental em Saúde” por “Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental - Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano - SVS/MS" LINHA 24 – acrescentar FUNASA/MS - Saneamento rural LINHA 25 - acrescentar FUNASA/MS - Saneamento básico LINHA 26 - acrescentar FUNASA/MS - Prevenção e controle de doenças transmitidas por vetores

Justificativa : Definir melhor as competências dos diversos órgãos do Ministério da Saúde e acrescentar o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : JAMYLE CALENCIO GRIGOLETTO

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Contribuição : Condicionar o apoio federal e estadual para o manejo de águas pluviais e controle de enchentes, ao município que comprovadamente implementar no seu território, a legislação e fiscalização para a reservação das águas de chuva no próprio local (lote, terreno) da precipitação.

Justificativa : A ideia é fomentar, em nível municipal, o planejamento e a implementação de medidas estruturantes para o manejo de águas pluviais sempre aliadas às estruturais, principalmente a legislação específica e a fiscalização municipal para a reservação das águas de chuva no próprio local (lote, terreno) da sua precipitação. (atualmente existente em poucos municípios) A definição da matriz institucional, as atribuições de cada instituição nos três níveis de governo, as diretrizes nacionais, as metas municipais/locais e, a legislação específica que existe para a água e esgoto e, mais recentemente, para os resíduos sólidos foram debatidas nacionalmente, o que não ocorreu para o manejo das águas pluviais; assim, a drenagem urbana continua na “carona” dos outros segmentos do saneamento e a ela vem sendo dispensada um tratamento “secundário”. Essas medidas estruturantes (principalmente a legislação específica e a fiscalização) de iniciativa municipal devem ser condicionantes e critério para recebimento de recursos federais e estaduais para as medidas estruturais (micro/macrodrenagem, sistemas de drenagem, obras de engenharia), pois aquelas diminuem o volume de água drenado e transportado até os corpos d´água, reduzindo alagamentos e enchentes.

Tipo : Aditiva

Nome : MARIA INEA RESENDE CUNHA

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Contribuição : Incluir após o último parágrafo: "...Defendemos criação de um amplo programa de recuperação, reestruturação e revitalização de operadores públicos de saneamento básico, com ênfase para a gestão e para democratização dos níveis de decisão, fortalecendo sua capacitação técnica, aperfeiçoando os mecanismos e instrumentos de participação e controle social e fomentando a cooperação intermunicipal. É necessário enfrentar as dificuldades de gestão, porque pouca efetividade terá as novas obras se os problemas de gestão não forem enfrentados. De outro lado, é necessário superar a situação existente, pois onde existe o maior déficit sanitário é onde os operadores não possuem capacidade de endividamento ou não possuem capacidade de formular bons projetos e acessar recursos federais. Nossa proposta está norteada no resgate do papel público das empresas públicas..."

Justificativa : Existe uma grande capacidade instalada,técnica e operacional dos operadores públicos de saneamento que durante anos, por falta de priorização e/ou utilização pouco adequada de empresas e órgãos tiveram esse patrimônio sucateado. Ocorre que trabalhadores (as)e sociedade não podem ser penalizados por isso e muito menos os altos investimentos feitos durante anos, devem ser desperdiçados. É nesse sentido que defendemos a criação de um amplo programa que que recupere e revitalize esses operadores públicos, com ampla participação e controle da sociedade civil.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Programas do governo federal de maior impacto no saneamento básico

Contribuição : Incluir onde couber: Formação de Profissionais Defendemos a criação de programa de formação de profissionais que atuam e atuarão nos novos empreendimentos de saneamento básico. E, para isso, sugerimos o fortalecimento e reestruturação da ReCESA – Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental, que desde 2005 vem sendo construída sob a coordenação do Ministério das Cidades, com apoio de um grupo gestor formado pelo Ministério do Meio Ambiente, pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério da Educação, pelo Ministério da Integração Nacional, dentre outras instituições, das quais destacamos as universidades federais.

Justificativa : As demandas do setor de saneamento tem crescido muito, principalmente com relação a necessidade de apoio a municípios e operadores na elaboração de planos e projetos. Nesse sentido, fortalecer ou criar instrumentso com essa finalidade e fundamental para os prazos de elaboração dos Planos Municipais de saneamento sejam cumpridos.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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FIGURA 6.2: Principais metas para a área urbana do Brasil em 2015, 2020 e 2030

Contribuição : E notória a diferença de patamares entre a população urbana e rural, em 2030, quando a população urbana atinge 100% em relação a água, enquanto a rural chegara somente a 77%, ficando ainda mais gritante que em 2020 ainda não atingiu nem 50% a população beneficiada com os recursos natural da vida, a água, então como segurar esta população na área rural com agricultura e pecuária se o Governo Federal não contribuir e direcionar suas ações para a área rural, qual as pespectivas futuras para o nosso Brasil.

Justificativa : Então, as questões sociais continuam a existir, as ações governamentais ainda continuam com suas totalidades no meio urbano, sem atingir a real necessidade de se impor limites desafiantes, contrapondo-se as necessidades de equilibrio da população entre as áreas urbanas e rurais.

Tipo : Aditiva

Nome : LEDA MARIA DONATO DE SOUSA CABRAL

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : As metas para o saneamento rural deveriam ser revistas para patamares mais elevados, em especial para o abastecimento de água e destino dos esgotos. Mesmo que não se atinja a universalização em 2030, a proposta apresentada é incompatível com o Cenário 1 de planejamento, onde o papel do Estado brasileiro no campo das políticas públicas estaria voltado às questões sociais essenciais, como o saneamento básico. Com isso, haveria a necessidade de rever os investimentos previstos para o programa “Saneamento Rural”.

Justificativa : Embora em termos de contingente populacional a área rural abrigue parcela menor da população brasileira excluída do acesso aos serviços de saneamento básico, em termos proporcionais a área rural registra os maiores déficits. Assim, um dos maiores desafios da política pública de saneamento básico no Brasil é justamente reduzir a desigualdade do acesso entre a população urbana e rural, sendo que a primeira sempre foi priorizada em termos de investimentos. O Plansab não pode repetir esse equívoco no trato das questões do saneamento rural.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : As metas para o saneamento rural deveriam ser revistas para patamares mais elevados, em especial para o abastecimento de água e destino de excretas humanos/esgotos sanitários. Mesmo que não se atinja a universalização em 2030, a proposta apresentada é incompatível com o Cenário 1 de planejamento, onde o papel do Estado brasileiro no campo das políticas públicas estaria voltado às questões sociais essenciais, como o saneamento básico. Com isso, haveria a necessidade de rever os investimentos previstos para o programa “Saneamento Rural”.

Justificativa : Embora em termos de contingente populacional a área rural abrigue parcela menor da população brasileira excluída do acesso aos serviços públicos de saneamento básico, em termos relativos a área rural registra os maiores déficits. Assim, um dos maiores desafios da política pública de saneamento básico no Brasil é justamente reduzir a desigualdade do acesso entre a população urbana e rural, sendo que a primeira sempre foi priorizada em termos de investimentos. O Plansab não pode repetir esse equívoco no trato das questões do saneamento rural.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Que nas principais metas para a área urbana do Brasil em 2015, 2020 e 2030, sejam revistos os percentuais propostos para o esgotamento sanitário urbano, a saber: 2015 = 82%, 2020 = 85% e 2030 = 91%. Propõe-se ampliar a cobertura populacional por esgotamento sanitário nas áreas urbanas em 2030 para 100%, ou seja, a universalização dos serviços em áreas urbanas, com a correspondente correção nos anos de 2015 e 2020, que sofrerão incrementos.

cardoso.vanessa
Realce
cardoso.vanessa
Realce
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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Em síntese, propõe-se uma reflexão do grupo responsável pelo Plansab acerca da viabilidade técnica, econômica-financeira e ambiental da universalização da coleta de esgotos nos núcleos urbanos brasileiros até 2030, tendo em vista o impacto positivo para a saúde pública e para a proteção ambiental dos assentamentos urbanos.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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TABELA 6.4: Metas para principais serviços de saneamento básico nas unidades da federação (em %)

Contribuição : - Incluir nas tabelas 6.4 (metas por UF) e 6.5 (metas por Região Hidrográfica) o indicador E4 (Esgoto coletado tratado) e suas respectivas metas. - Incluir nas tabelas 6.1, 6.3, 6.4 e 6.5 um novo indicador de gestão, G5, baseado no indicador do SNIS IN019 – Índice de produtividade: economias ativas por pessoal total (equivalente), com as respectivas metas.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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TABELA 6.5: Metas para principais indicadores de saneamento básico nas regiões hidrográficas brasileiras (em %)

Contribuição : - Incluir nas tabelas 6.4 (metas por UF) e 6.5 (metas por Região Hidrográfica) o indicador E4 (Esgoto coletado tratado) e suas respectivas metas. - Incluir nas tabelas 6.1, 6.3, 6.4 e 6.5 um novo indicador de gestão, G5, baseado no indicador do SNIS IN019 – Índice de produtividade: economias ativas por pessoal total (equivalente), com as respectivas metas.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Page 113: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Política pública de saneamento básico: desafios da descentralização e da ação federativa

Contribuição : A AESABESP entende que o PLANSAB deve apontar quais seriam os instrumentos de orientação à ação da União, bem como os mecanismos institucionais necessários. Mesmo sendo o PLANSAB uma diretriz para o desenvolvimento do setor, deverá ter seus contornos mais claros e definidos para que possa surtir efeitos concretos. Incentivo e coerção, contudo, para se tornarem efetivos, deverão estar previstos em Lei. A minuta prevê a cooperação dos entes federativos como solução para o avanço do setor, com a universalização do acesso e o aumento da qualidade dos serviços prestados. Aponta, ainda, conhecidos problemas que deverão ser severamente enfrentados (condutas clientelistas, práticas pontuais, uso excessivo e desarticulado de emendas parlamentares para alocação de recursos – fl. 77, linhas 5/13). De forma muito consciente, foram apontados alguns dos mais importantes gargalos do setor. Esta Entidade apenas sugere que o Plano preveja quais os instrumentos necessários de combate às condutas e práticas acima referidas, bem como que inicie um caminho proibitório à alocação de recursos para o setor por meio de emendas parlamentares, de forma desequilibrada e não programada. No que diz respeito à dispersão de competências e dificuldade de coordenação de programas e ações em saneamento, o texto preliminar do PLANSAB previu como solução: “Cabe à União, nesse contexto, atuar na dinâmica federativa, que se pretenda mais cooperativa e menos competitiva, e, em particular ao MCidades/SNSA, por meio do PLANSAB, se reestruturar como locus de coordenação setorial e de articulação institucional das ações de saneamento básico encampadas pelo Governo Federal, apoiando, mediante incentivos, o atendimento às diretrizes nacionais definidas pela Lei n. 11.445/2007 para a gestão dos serviços públicos de saneamento básico.” (Fl. 77 da minuta — linhas 14/18) SUGESTÃO: Considera-se relativamente vaga a solução proposta. As ferramentas, o formato exato e até mesmo o prazo específico para aferição da concretização das diretrizes não foram mencionados na minuta, o que aumenta o risco de que o plano não venha a ser monitorado. A AESABESP sugere, diante disso, seja mais detalhada como se daria a coordenação do Ministério das Cidades, por meio da SNSA.

Justificativa : A minuta proposta aborda a descentralização da política pública de saneamento e o equacionamento da relação federativa. Destacou-se que “o equacionamento da relação federativa, no caso do saneamento básico, dependerá, além do desfecho de decisão do STF sobre a titularidade dos serviços, da capacidade do País de tornar o PLANSAB um instrumento eficaz para orientar a atuação da União e, sobretudo, promover por mecanismos institucionais (incentivo e coerção), a observância das diretrizes nacionais pelos estados e municípios. Além disso, a participação dos governos estadual e federal, no sentido de criar mecanismos para fomentar a cooperação dos entes federados, é fundamental” (fl. 77).

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : A ABES-SP entende que o PLANSAB deve apontar quais seriam os instrumentos de orientação à ação da União, bem como os mecanismos institucionais necessários. Mesmo sendo o PLANSAB

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab uma diretriz para o desenvolvimento do setor, deverá ter seus contornos mais claros e definidos para que possa surtir efeitos concretos. Incentivo e coerção, contudo, para se tornarem efetivos, deverão estar previstos em Lei. A minuta prevê a cooperação dos entes federativos como solução para o avanço do setor, com a universalização do acesso e o aumento da qualidade dos serviços prestados. Aponta, ainda, conhecidos problemas que deverão ser severamente enfrentados (condutas clientelistas, práticas pontuais, uso excessivo e desarticulado de emendas parlamentares para alocação de recursos – fl. 77, linhas 5/13). De forma muito consciente, foram apontados alguns dos mais importantes gargalos do setor. Esta Entidade apenas sugere que o Plano preveja quais os instrumentos necessários de combate às condutas e práticas acima referidas, bem como que inicie um caminho proibitório à alocação de recursos para o setor por meio de emendas parlamentares, de forma desequilibrada e não programada. No que diz respeito à dispersão de competências e dificuldade de coordenação de programas e ações em saneamento, o texto preliminar do PLANSAB previu como solução: “Cabe à União, nesse contexto, atuar na dinâmica federativa, que se pretenda mais cooperativa e menos competitiva, e, em particular ao MCidades/SNSA, por meio do PLANSAB, se reestruturar como locus de coordenação setorial e de articulação institucional das ações de saneamento básico encampadas pelo Governo Federal, apoiando, mediante incentivos, o atendimento às diretrizes nacionais definidas pela Lei n. 11.445/2007 para a gestão dos serviços públicos de saneamento básico.” (Fl. 77 da minuta — linhas 14/18) SUGESTÃO: Considera-se relativamente vaga a solução proposta. As ferramentas, o formato exato e até mesmo o prazo específico para aferição da concretização das diretrizes não foram mencionados na minuta, o que aumenta o risco de que o plano não venha a ser monitorado. A ABES-SP sugere, diante disso, seja mais detalhada como se daria a coordenação do Ministério das Cidades, por meio da SNSA.

Justificativa : A minuta proposta aborda a descentralização da política pública de saneamento e o equacionamento da relação federativa. Destacou-se que “o equacionamento da relação federativa, no caso do saneamento básico, dependerá, além do desfecho de decisão do STF sobre a titularidade dos serviços, da capacidade do País de tornar o PLANSAB um instrumento eficaz para orientar a atuação da União e, sobretudo, promover por mecanismos institucionais (incentivo e coerção), a observância das diretrizes nacionais pelos estados e municípios. Além disso, a participação dos governos estadual e federal, no sentido de criar mecanismos para fomentar a cooperação dos entes federados, é fundamental” (fl. 77).

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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A questão da intersetorialidade

Contribuição : A necessidade de criação de ferramenta de combate à continuidade da ação hegemônica de grupos econômicos e políticos na definição da agenda política e, consequentemente, da ação estatal fora bem constatada. Entende-se, contudo, que poderiam ter sido exemplificadas na minuta quais as ferramentais possíveis para estancar a atuação dos grupos políticos. Uma delas, a nosso ver, seria a proibição do uso excessivo e desarticulado de emendas parlamentares para alocação de recursos, como já mencionado acima. O Plano poderia fornecer elementos para elaboração de Leis que viessem a coibir as nocivas práticas já identificadas.

Justificativa : A minuta aborda a questão da intersetorialidade do saneamento, constatando a necessidade de articulação das políticas públicas de interfaces mais evidentes, tais como gestão de recursos hídricos, meio ambiente, política urbana e saúde, concluindo-se que a análise dos desafios e potencialidades da

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab intersetorialidade deve se dar sob as dimensões normativa, institucional e territorial. A partir daí, conceituou-se: “A dimensão política diz respeito às normas que regem cada política pública e que podem dificultar ou impedir o exercício da intersetorialidade. A dimensão institucional diz respeito à própria composição política do campo, ou seja, como os agentes que se movem e se organizam em torno de cada área, e os interesses que defendem, cristalizam a política praticada no setor” (linhas 30/33). Concluiu-se que “a análise dessas duas dimensões deixa claro que a promoção da intersetorialidade implica o enfrentamento dessa disputa política, inclusive quanto ao financiamento”, sendo necessária a criação de mecanismos institucionais capazes de reduzir o poder de veto dos agentes que atuam no sentido de manter o status quo da setorialização. (linhas 33/35).

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : A INTERSETORIALIDADE diz respeito à TRANSVERSALIDADE DAS AÇÕES (desde o planejamento até a implantação das melhorias, passando pela concepção e pela elaboração dos projetos técnicos) entre os SETORES responsáveis pelos serviços públicos que constituem o SANEAMENTO BÁSICO. Como requisito fundamental à efetividade dos processos, faz-se imprescindível incorporar ao conceito da INTERSETORIALIDADE as ações/questões relativas ao PLANEJAMENTO URBANO. A visão integrada entre as disciplinas (especialmente entre a DRENAGEM PLUVIAL - macro e micro - e o ESGOTAMENTO SANITÁRIO), concomitantemente, com o PLANEJAMENTO e o CONTROLE DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO no espaço urbano é vital para o CUMPRIMENTO DAS METAS e para a EFETIVIDADE DOS PROPÓSITOS do PLANSAB. Objetiva-se o estabelecimento de um ambiente SUSTENTÁVEL em cidades e demais conglomerados populacionais, sem perder de vista a consideração da BACIA HIDROGRÁFICA, na análise integrada dos RECURSOS HÍDRICOS. Registra-se que foi justamente a irresponsável NÃO OBSERVÂNCIA desta lógica que conduziu (e vem conduzindo) principalmente ao longo das quatro últimas explosivas décadas, ao PANORAMA LAMENTÁVEL E VERGONHOSO que, em análise geral, caracteriza o SANEAMENTO AMBIENTAL em nosso País. Organicamente, além da interface com o INSTITUCIONAL (já abordada nas contribuições por nós efetuadas nos capítulos 2 e 3, anteriores) a visão intersetorial deve se estender ao plano JURÍDICO (em prol da CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AFIM) e da ORGANIZAÇÃO PARTICIPATIVA da SOCIEDADE CIVIL no exercício pleno (indispensável e inarredável) do CONTROLE SOCIAL legalmente preconizado;

Justificativa : Trata-se de um Comentário que dispensa Justificativa.

Tipo : Aditiva

Nome : Francisco Chagas Filho

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Contribuição : linha 25 Sugestão - Acrescentar Texto: A potencialização da articulação entre os diversos órgãos que possuem interface com a temática do saneamento básico é imprescindível para o fortalecimento das políticas públicas. Algumas articulações já vêm sendo desenvolvidas, como o “Compromisso pelo Meio Ambiente, Saúde e Saneamento Básico”, firmado em 2009, pelos Ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e das Cidades, o qual estabelece como uma das ações prioritárias a implantação dos Planos de Segurança da Água (PSA), que possuem caráter multidisciplinar, tendo em vista que são ferramentas metodológicas de avaliação e gerenciamento dos riscos à saúde, que devem ser desenvolvidos pelos responsáveis pelo sistemas e soluções

Page 116: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano, em todas as etapas dos sistemas de abastecimento de água, desde o manancial de captação até a residência do consumidor. Assim, faz-se necessária articulação entre os órgãos de recursos hídricos, meio ambiente, saneamento e saúde para definição de estratégias integradas para implantação dos PSA no Brasil. As Políticas de Saneamento, Meio ambiente, Recursos Hídricos e Saúde Pública devem ter ações integradas buscando a sustentabilidade socioeconômica e ambiental, e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida da população.

Justificativa : A intersetorialidade é fundamental e imprescindível para o desenvolvimento de diversas ações de saneamento, como, por exemplo, para o desenvolvimento e implantação dos planos de segurança da água.

Tipo : Aditiva

Nome : JAMYLE CALENCIO GRIGOLETTO

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Contribuição : A necessidade de criação de ferramenta de combate à continuidade da ação hegemônica de grupos econômicos e políticos na definição da agenda política e, consequentemente, da ação estatal fora bem constatada. Entende-se, contudo, que poderiam ter sido exemplificadas na minuta quais as ferramentais possíveis para estancar a atuação dos grupos políticos. Uma delas, a nosso ver, seria a proibição do uso excessivo e desarticulado de emendas parlamentares para alocação de recursos, como já mencionado acima. O Plano poderia fornecer elementos para elaboração de Leis que viessem a coibir as nocivas práticas já identificadas.

Justificativa : A minuta aborda a questão da intersetorialidade do saneamento, constatando a necessidade de articulação das políticas públicas de interfaces mais evidentes, tais como gestão de recursos hídricos, meio ambiente, política urbana e saúde, concluindo-se que a análise dos desafios e potencialidades da intersetorialidade deve se dar sob as dimensões normativa, institucional e territorial. A partir daí, conceituou-se: “A dimensão política diz respeito às normas que regem cada política pública e que podem dificultar ou impedir o exercício da intersetorialidade. A dimensão institucional diz respeito à própria composição política do campo, ou seja, como os agentes que se movem e se organizam em torno de cada área, e os interesses que defendem, cristalizam a política praticada no setor” (linhas 30/33). Concluiu-se que “a análise dessas duas dimensões deixa claro que a promoção da intersetorialidade implica o enfrentamento dessa disputa política, inclusive quanto ao financiamento”, sendo necessária a criação de mecanismos institucionais capazes de reduzir o poder de veto dos agentes que atuam no sentido de manter o status quo da setorialização. (linhas 33/35).

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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Regulação

Contribuição : Incluir após o primeiro parágrafo: "...O modelo de regulação existente no Brasil tem como principal característica um caráter tecnicista que, com a pretensa tese da independência política exclui a

Page 117: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab participação da sociedade civil, permitindo essa participação somente através de consultas públicas pela internet e audiências públicas com única função de cumprir etapas legais. Ou seja, guardam características do período de sua criação em pleno auge do neoliberalismo brasileiro com o avanço das privatizações. É preciso que as agências e órgãos reguladores sejam abertos para participação da sociedade civil, ampliando e reforçando, dessa forma, os espaços de controle social sobre as políticas públicas..."

Justificativa : O objetivo da emenda é garantir uma transformação no modelo das agências de regulação no Brasil de forma a garantir a presença de entidades de representação da sociedade civil em sua estrutura.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Incluir após o primeiro parágrafo: "...O modelo de regulação existente no Brasil tem como principal característica um caráter tecnicista que, com a pretensa tese da independência política exclui a participação da sociedade civil, permitindo essa participação somente através de consultas públicas pela internet e audiências públicas com única função de cumprir etapas legais. Ou seja, guardam características do período de sua criação em pleno auge do neoliberalismo brasileiro com o avanço das privatizações. É preciso que as agências e órgãos reguladores sejam abertos para participação da sociedade civil, ampliando e reforçando, dessa forma, os espaços de controle social sobre as políticas públicas..."

Justificativa : O objetivo da emenda é garantir uma transformação no modelo das agências de regulação no Brasil de forma a garantir a presença de entidades de representação da sociedade civil em sua estrutura.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindicato dos Trabal. nas Industrias Urbanas de RO

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Contribuição : Dentro deste contexto, destaquem-se algumas sugestões sobre o referido tópico: Entendemos seja relevante o desenvolvimento de modelos regulatórios específicos para resíduos sólidos, pois não há menção destacada na minuta, guardando consonância com tudo que foi detalhado no Plano Nacional de Resíduos Sólidos; Quanto à drenagem urbana, sugerimos maior reflexão sobre a necessidade/cabimento ou não de regulação, e em que termos; A minuta do PLANSAB define um indicador específico para a regulação e metas de curto, médio e longo prazos, denominado ‘G3’, sendo equivalente ao “número de municípios com serviços públicos de saneamento básico fiscalizados e regulados/total de municípios”. Entendemos que as metas expressas para o referido indicador são tímidas, considerando os prazos estabelecidos na Lei n. 11.445/2007, o que reforça a necessidade de fortalecimento das entidades reguladoras; Com relação às ações de coordenação e planejamento do setor, previu-se a existência de função regulatória no Conselho Nacional das Cidades e na Conferência das Cidades; porém, não há previsão correlata no âmbito legal. O PLANSAB não pode, por si só, criar competências sem existência de previsão legal; e Finalmente, constata-se a necessidade de separação entre as funções de planejamento, regulação, prestação e controle social dos serviços de saneamento básico no setor regulatório, bem como que seja delineado programa específico que dê suporte à regulação setorial, com ampla formação e capacitação de técnicos reguladores.

Page 118: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : O PLANSAB identificou a complexidade da regulação e o atual estágio de desenvolvimento das entidades reguladoras, com perspectivas de obtenção de resultados a médio e longo prazo, bem como a necessidade de aprimoramento técnico e institucional das agências reguladoras. A minuta destaca os três modelos atualmente existentes: estadual, municipal e por consórcio, comentando as vantagens e desvantagens de cada um, com a conclusão de que o modelo político-institucional do setor comporta todos estes, sugerindo sejam avaliados os critérios de adequação à realidade local.

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : Comentário: Incluir após o primeiro parágrafo: "...O modelo de regulação existente no Brasil tem como principal característica um caráter tecnicista que, com a pretensa tese da independência política exclui a participação da sociedade civil, permitindo essa participação somente através de consultas públicas pela internet e audiências públicas com única função de cumprir etapas legais. Ou seja, guardam características do período de sua criação em pleno auge do neoliberalismo brasileiro com o avanço das privatizações. É preciso que as agências e órgãos reguladores sejam abertos para participação da sociedade civil, ampliando e reforçando, dessa forma, os espaços de controle social sobre as políticas públicas..."

Justificativa : Justificativa: O objetivo da emenda é garantir uma transformação no modelo das agências de regulação no Brasil de forma a garantir a presença de entidades de representação da sociedade civil em sua estrutura.

Tipo : Aditiva

Nome : sindicato dos trabalhadores nas industrias urbanas

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Contribuição : Comentário: Incluir após o primeiro parágrafo: "...O modelo de regulação existente no Brasil tem como principal característica um caráter tecnicista que, com a pretensa tese da independência política exclui a participação da sociedade civil, permitindo essa participação somente através de consultas públicas pela internet e audiências públicas com única função de cumprir etapas legais. Ou seja, guardam características do período de sua criação em pleno auge do neoliberalismo brasileiro com o avanço das privatizações. É preciso que as agências e órgãos reguladores sejam abertos para participação da sociedade civil, ampliando e reforçando, dessa forma, os espaços de controle social sobre as políticas públicas..."

Justificativa : Justificativa: O objetivo da emenda é garantir uma transformação no modelo das agências de regulação no Brasil de forma a garantir a presença de entidades de representação da sociedade civil em sua estrutura.

Tipo : Aditiva

Nome : CONAM - Confederação Nac. Associações de Moradores

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Page 119: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Dentro deste contexto, destaquem-se algumas sugestões sobre o referido tópico: Entendemos seja relevante o desenvolvimento de modelos regulatórios♣ específicos para resíduos sólidos, pois não há menção destacada na minuta, guardando consonância com tudo que foi detalhado no Plano Quanto à drenagem urbana, sugerimos♣Nacional de Resíduos Sólidos; maior reflexão sobre a necessidade/cabimento ou não de regulação, e em que termos; A minuta do PLANSAB define um indicador específico para a regulação e♣ metas de curto, médio e longo prazos, denominado ‘G3’, sendo equivalente ao “número de municípios com serviços públicos de saneamento básico fiscalizados e regulados/total de municípios”. Entendemos que as metas expressas para o referido indicador são tímidas, considerando os prazos estabelecidos na Lei n. 11.445/2007, o que reforça a necessidade de fortalecimento das entidades reguladoras; Com relação às ações de coordenação e planejamento do setor,♣ previu-se a existência de função regulatória no Conselho Nacional das Cidades e na Conferência das Cidades; porém, não há previsão correlata no âmbito legal. O PLANSAB não pode, por si só, criar competências sem existência de previsão legal; e Finalmente, constata-se a necessidade de separação entre as funções♣ de planejamento, regulação, prestação e controle social dos serviços de saneamento básico no setor regulatório, bem como que seja delineado programa específico que dê suporte à regulação setorial, com ampla formação e capacitação de técnicos reguladores.

Justificativa : O PLANSAB identificou a complexidade da regulação e o atual estágio de desenvolvimento das entidades reguladoras, com perspectivas de obtenção de resultados a médio e longo prazo, bem como a necessidade de aprimoramento técnico e institucional das agências reguladoras. A minuta destaca os três modelos atualmente existentes: estadual, municipal e por consórcio, comentando as vantagens e desvantagens de cada um, com a conclusão de que o modelo político-institucional do setor comporta todos estes, sugerindo sejam avaliados os critérios de adequação à realidade local.

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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Contribuição : Incluir após o primeiro parágrafo: "...O modelo de regulação existente no Brasil tem como principal característica um caráter tecnicista que, com a pretensa tese da independência política exclui a participação da sociedade civil, permitindo essa participação somente através de consultas públicas pela internet e audiências públicas com única função de cumprir etapas legais. Ou seja, guardam características do período de sua criação em pleno auge do neoliberalismo brasileiro com o avanço das privatizações. É preciso que as agências e órgãos reguladores sejam abertos para participação da sociedade civil, ampliando e reforçando, dessa forma, os espaços de controle social sobre as políticas públicas..."

Justificativa : O objetivo da emenda é garantir uma transformação no modelo das agências de regulação no Brasil de forma a garantir a presença de entidades de representação da sociedade civil em sua estrutura.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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Page 120: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Substituir o último parágrafo: "Por fim, cumpre destacar a situação em que o consórcio público regulador combina suas funções com as funções de prestação dos serviços públicos de saneamento básico. Deve se avaliar se, quando não é criado exclusivamente para exercer as atividades de regulação e fiscalização, tenha sua independência decisória violada no próprio ato de criação do consórcio, devido à falta de isenção de ânimo na atividade decisória, que deve sempre estar voltada para o interesse público". Proposta de nova redação: "Por fim, cumpre destacar que não é viável que um consórcio público regulador combine funções de regulação com funções de prestação dos serviços públicos de saneamento básico. Quando não é criado exclusivamente para exercer as atividades de regulação e fiscalização, o consórcio acaba por ter sua independência decisória violada no próprio ato de criação do consórcio devido à falta de isenção na atividade decisória, que deve estar voltada exclusivamente para a regulação, de forma independente do ente regulado".

Justificativa : O texto original pode incentivar que que os consórcios públicos desempenhem atividades regulatórias associadas a outras atividades como, por exemplo, atividades operacionais e atividades administrativas. O consórcio público regulador não pode e não deve exercer qualquer outra atividade, tendo em vista a perda de sua independência e autonomia. Os consórcios públicos de regulação quando fazem atividades operacionais e administtrativas para os serviços e empresas de saneamento dos quais são os entes reguladores perdem qualquer isenção para esta importante atividade que é a regulação que, como define a Lei 11.445, deve ser realizada com independência decisória, incluindo autonomia administrativa e orçamentária.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Participação e controle social

Contribuição : Incluir antes do primeiro parágrafo É preciso abolir do cenário nacional o persistente preconceito existente entre um grupo de gestores, governantes, reguladores e empresários que atuam no setor de saneamento, que subjulgam a capacidade dos representantes da sociedade em participar dos processos de planejamento, decisões e implementação de políticas na área de saneamento básico. A perenidade da aplicação das políticas públicas será garantida a partir de um forte controle por parte da sociedade civil. Deve ser garantida a participação da sociedade em todas as etapas desde a concepção dos empreendimentos de saneamento básico, passando pelo planejamento, execução das obras e aplicação dos recursos. Criar instrumentos de qualificação e formação dos representantes da sociedade civil com aporte de recursos com essa finalidade nos vários espaços de representação institucional é uma forma de se garantir um maior grau de uniformização do conhecimento. É preciso ainda, que os instrumentos de participação superem o caráter, na maioria das vezes consultivo, e passem a ser deliberativos. Também defendemos a necessidade de criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades e o condicionamento do acesso a recursos à criação desses conselhos. Para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico consideramos que a indução e o apoio para que o processo de discussão de através da realização de conferências municipais seja fundamental para o exercício da participação popular e para o sucesso da implementação dos planos.

Justificativa : Somente com a participação da sociedade civil, organizada nas várias entidades que atuam no setor, será possível garantir perenidade das políticas e ações do saneamento. Nesse sentido, consideramos fundamental a criação dos conselhos municipais e estaduais das cidades.

Tipo : Aditiva

Page 121: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Incluir antes do primeiro parágrafo É preciso abolir do cenário nacional o persistente preconceito existente entre um grupo de gestores, governantes, reguladores e empresários que atuam no setor de saneamento, que subjulgam a capacidade dos representantes da sociedade em participar dos processos de planejamento, decisões e implementação de políticas na área de saneamento básico. A perenidade da aplicação das políticas públicas será garantida a partir de um forte controle por parte da sociedade civil. Deve ser garantida a participação da sociedade em todas as etapas desde a concepção dos empreendimentos de saneamento básico, passando pelo planejamento, execução das obras e aplicação dos recursos. Criar instrumentos de qualificação e formação dos representantes da sociedade civil com aporte de recursos com essa finalidade nos vários espaços de representação institucional é uma forma de se garantir um maior grau de uniformização do conhecimento. É preciso ainda, que os instrumentos de participação superem o caráter, na maioria das vezes consultivo, e passem a ser deliberativos. Também defendemos a necessidade de criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades e o condicionamento do acesso a recursos à criação desses conselhos. Para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico consideramos que a indução e o apoio para que o processo de discussão de através da realização de conferências municipais seja fundamental para o exercício da participação popular e para o sucesso da implementação dos planos.

Justificativa : Somente com a participação da sociedade civil, organizada nas várias entidades que atuam no setor, será possível garantir perenidade das políticas e ações do saneamento. Nesse sentido, consideramos fundamental a criação dos conselhos municipais e estaduais das cidades.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindicato dos Trabal. nas Industrias Urbanas de RO

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Contribuição : Entende-se que o Plano deveria i) apontar como efetivamente necessária, não apenas relevante, a articulação dos órgãos competentes com associações representantes da Sociedade Civil e Entidades de Classe e ii) delinear a forma de interlocução dos agentes envolvidos. A AESABESP entende que a inclusão do debate social e, principalmente, a contribuição dos setores técnicos contribuiria para a consistência dos projetos a serem propostos.

Justificativa : No que diz respeito à participação e controle social, reforçou o PLANSAB a relevância de “decisões de investimentos sobre saneamento básico transitarem por meio de esferas constituídas de participação e de controle social” (fl. 81).

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Page 122: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Comentário: Incluir antes do primeiro parágrafo É preciso abolir do cenário nacional o persistente preconceito existente entre um grupo de gestores, governantes, reguladores e empresários que atuam no setor de saneamento, que subjulgam a capacidade dos representantes da sociedade em participar dos processos de planejamento, decisões e implementação de políticas na área de saneamento básico. A perenidade da aplicação das políticas públicas será garantida a partir de um forte controle por parte da sociedade civil. Deve ser garantida a participação da sociedade em todas as etapas desde a concepção dos empreendimentos de saneamento básico, passando pelo planejamento, execução das obras e aplicação dos recursos. Criar instrumentos de qualificação e formação dos representantes da sociedade civil com aporte de recursos com essa finalidade nos vários espaços de representação institucional é uma forma de se garantir um maior grau de uniformização do conhecimento. É preciso ainda, que os instrumentos de participação superem o caráter, na maioria das vezes consultivo, e passem a ser deliberativos. Também defendemos a necessidade de criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades e o condicionamento do acesso a recursos à criação desses conselhos. Para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico consideramos que a indução e o apoio para que o processo de discussão de através da realização de conferências municipais seja fundamental para o exercício da participação popular e para o sucesso da implementação dos planos.

Justificativa : Justificativa: Somente com a participação da sociedade civil, organizada nas várias entidades que atuam no setor, será possível garantir perenidade das políticas e ações do saneamento. Nesse sentido, consideramos fundamental a criação dos conselhos municipais e estaduais das cidades.

Tipo : Aditiva

Nome : sindicato dos trabalhadores nas industrias urbanas

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Contribuição : Comentário: Incluir antes do primeiro parágrafo É preciso abolir do cenário nacional o persistente preconceito existente entre um grupo de gestores, governantes, reguladores e empresários que atuam no setor de saneamento, que subjulgam a capacidade dos representantes da sociedade em participar dos processos de planejamento, decisões e implementação de políticas na área de saneamento básico. A perenidade da aplicação das políticas públicas será garantida a partir de um forte controle por parte da sociedade civil. Deve ser garantida a participação da sociedade em todas as etapas desde a concepção dos empreendimentos de saneamento básico, passando pelo planejamento, execução das obras e aplicação dos recursos. Criar instrumentos de qualificação e formação dos representantes da sociedade civil com aporte de recursos com essa finalidade nos vários espaços de representação institucional é uma forma de se garantir um maior grau de uniformização do conhecimento. É preciso ainda, que os instrumentos de participação superem o caráter, na maioria das vezes consultivo, e passem a ser deliberativos. Também defendemos a necessidade de criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades e o condicionamento do acesso a recursos à criação desses conselhos. Para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico consideramos que a indução e o apoio para que o processo de discussão de através da realização de conferências municipais seja fundamental para o exercício da participação popular e para o sucesso da implementação dos planos.

Justificativa : Justificativa: Somente com a participação da sociedade civil, organizada nas várias entidades que atuam no setor, será possível garantir perenidade das políticas e ações do saneamento. Nesse sentido, consideramos fundamental a criação dos conselhos municipais e estaduais das cidades.

Tipo : Aditiva

Nome : CONAM - Confederação Nac. Associações de Moradores

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Page 123: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : ....prevalência da valorização da dimensão técnica na elaboração de políticas, sobre as diretrizes e interesses HUMANOS, SOCIAIS E políticos subjacentes a essas definições;

Justificativa : Quando se fala em saneamento, especialmente abastecimento de água e esgotamento sanitário, as dimensões humanas e sociais PRECISAM vir antes de quaisquer outras; precisa ser um COMPROMISSO MORAL, ÉTICO E DE JUSTIÇA do governo ver esses dois serviços como IMPRESCINDÍVEIS. É INJUSTIFICÁVEL que, no Brasil, ainda tenhamos MILHÕES de pessoas sem água e esgotamento sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : SEBASTIAO VENANCIO DE CASTRO

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Contribuição : Entende-se que o Plano deveria i) apontar como efetivamente necessária, não apenas relevante, a articulação dos órgãos competentes com associações representantes da Sociedade Civil e Entidades de Classe e ii) delinear a forma de interlocução dos agentes envolvidos. A ABES-SP entende que a inclusão do debate social e, principalmente, a contribuição dos setores técnicos contribuiria para a consistência dos projetos a serem propostos.

Justificativa : No que diz respeito à participação e controle social, reforçou o PLANSAB a relevância de “decisões de investimentos sobre saneamento básico transitarem por meio de esferas constituídas de participação e de controle social” (fl. 81).

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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Contribuição : Incluir antes do primeiro parágrafo: É preciso abolir do cenário nacional o persistente preconceito existente entre um grupo de gestores, governantes, reguladores e empresários que atuam no setor de saneamento, que subjulgam a capacidade dos representantes da sociedade em participar dos processos de planejamento, decisões e implementação de políticas na área de saneamento básico. A perenidade da aplicação das políticas públicas será garantida a partir de um forte controle por parte da sociedade civil. Deve ser garantida a participação da sociedade em todas as etapas desde a concepção dos empreendimentos de saneamento básico, passando pelo planejamento, execução das obras e aplicação dos recursos. Criar instrumentos de qualificação e formação dos representantes da sociedade civil com aporte de recursos com essa finalidade nos vários espaços de representação institucional é uma forma de se garantir um maior grau de uniformização do conhecimento. É preciso ainda, que os instrumentos de participação superem o caráter, na maioria das vezes consultivo, e passem a ser deliberativos. Também defendemos a necessidade de criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades e o condicionamento do acesso a recursos à criação desses conselhos. Para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico consideramos que a indução e o apoio para que o processo de discussão de através da realização de conferências municipais seja fundamental para o exercício da participação popular e para o sucesso da implementação dos planos.

Page 124: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Incluir antes do primeiro parágrafo: É preciso abolir do cenário nacional o persistente preconceito existente entre um grupo de gestores, governantes, reguladores e empresários que atuam no setor de saneamento, que subjulgam a capacidade dos representantes da sociedade em participar dos processos de planejamento, decisões e implementação de políticas na área de saneamento básico. A perenidade da aplicação das políticas públicas será garantida a partir de um forte controle por parte da sociedade civil. Deve ser garantida a participação da sociedade em todas as etapas desde a concepção dos empreendimentos de saneamento básico, passando pelo planejamento, execução das obras e aplicação dos recursos. Criar instrumentos de qualificação e formação dos representantes da sociedade civil com aporte de recursos com essa finalidade nos vários espaços de representação institucional é uma forma de se garantir um maior grau de uniformização do conhecimento. É preciso ainda, que os instrumentos de participação superem o caráter, na maioria das vezes consultivo, e passem a ser deliberativos. Também defendemos a necessidade de criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades e o condicionamento do acesso a recursos à criação desses conselhos. Para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico consideramos que a indução e o apoio para que o processo de discussão de através da realização de conferências municipais seja fundamental para o exercício da participação popular e para o sucesso da implementação dos planos.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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Contribuição : Incluir antes do primeiro parágrafo É preciso abolir do cenário nacional o persistente preconceito existente entre um grupo de gestores, governantes, reguladores e empresários que atuam no setor de saneamento, que subjulgam a capacidade dos representantes da sociedade em participar dos processos de planejamento, decisões e implementação de políticas na área de saneamento básico. A perenidade da aplicação das políticas públicas será garantida a partir de um forte controle por parte da sociedade civil. Deve ser garantida a participação da sociedade em todas as etapas desde a concepção dos empreendimentos de saneamento básico, passando pelo planejamento, execução das obras e aplicação dos recursos. Criar instrumentos de qualificação e formação dos representantes da sociedade civil com aporte de recursos com essa finalidade nos vários espaços de representação institucional é uma forma de se garantir um maior grau de uniformização do conhecimento. É preciso ainda, que os instrumentos de participação superem o caráter, na maioria das vezes consultivo, e passem a ser deliberativos. Também defendemos a necessidade de criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades e o condicionamento do acesso a recursos à criação desses conselhos. Para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico consideramos que a indução e o apoio para que o processo de discussão de através da realização de conferências municipais seja fundamental para o exercício da participação popular e para o sucesso da implementação dos planos.

Justificativa : Somente com a participação da sociedade civil, organizada nas várias entidades que atuam no setor, será possível garantir perenidade das políticas e ações do saneamento. Nesse sentido, consideramos fundamental a criação dos conselhos municipais e estaduais das cidades.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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Page 125: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : As iniciativas relacionadas com políticas e estratégias de comunicação e informação sobre saneamento precisam ter linguagem adequada e conteúdo interessante para a sociedade local. Devem ser utilizados todos os meios de comunicação acessíveis, como o rádio, jornais e revistas impressas, auto-falantes, Internet. Além disso, iniciativas de comunicação e informação descentralizadas e organizadas em rede podem divulgar experiências locais e fortalecer o controle social. Os conselhos municipais de políticas públicas, como o conselho de saúde e das cidades, podem definir políticas e estratégias de comunicação e informação que dêem visibilidade às ações de saneamento básico. Entre elas, orientar a população sobre coleta seletiva de materiais, não desperdiçar água, promover a coleta e tratamento do esgoto, prevenir doenças, informar sobre recursos aplicados em saneamento, além de motivar os cidadãos a exercer deveres e cobrar seus direitos e as responsabilidades. dos gestores e prestadores de serviços. A grande diversidade do país, as desigualdades sociais e regionais são razões para pensar em critérios diferenciados para as ações de capacitação e fortalecimento do Controle Social dos Estados e Municípios. Além do tamanho da população, é preciso avaliar fatores como a abrangência territorial dos municípios, as dificuldades de acesso, de mobilização e de comunicação.

Justificativa : A população deve ser envolvida no processo de acompanhamento do Plano de Saneamento. Para isso é preciso conhecer.

Tipo : Aditiva

Nome : Clóvis Boufleur

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Contribuição : Partindo do pressuposto de que a sociedade foi estratificada com a vinda do sistema capitalista devemos convir que apenas os grandes centros onde esta máquina opera é que recebe os maiores investimentos, devemos subdividir os controles de água e esgoto de acordo com a realidade de cada região, devendo haver um estudo regional e local para que as realidades sejam afloradas em suas particularidades, onde aqueles antes excluídos sejam ouvidos e atendidos, mas para que isso ocorra temos que lutar por este bem em mãos de órgãos públicos honestos e longe deste sistema capitalista que visa somente o lucro. Daiana de Morais

Justificativa : A população deve ser houvida em sua realidade,em loco,para que sua realidade seja individualizada e não globalizada.

Tipo : Aditiva

Nome : daiana de morais silveira

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Contribuição : Acrescentar como último parágrafo ao texto proposto para "Participação e Controle Social": É importante registrar que a partir do exercício financeiro de 2014, será vedado o acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por órgão ou entidade da União quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado, nos termos do parágrafo 6o do artigo 34 do Decreto Presidencial 7.217, de 2010.

Justificativa : Como registrado no texto do Plansab, existe uma histórica dificuldade de superação de condição de política pública hegemonizada por interesses corporativos no Saneamento Básico, ressaltando a prevalência

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab da valorização da dimensão técnica na elaboração de políticas sobre as diretrizes e interesses políticos subjacentes a essas definições, incluídas a participação e o controle social. Tal condição será superada por vários fatores, entre eles, é importante que o acesso aos recursos federais ou recursos geridos ou administrados pela União destinados ao Saneamento Básico estejam associados a existência de controle social realizado por órgão colegiado, seja em nível estadual ou municipal, e que esta condição esteja consolidada e registrada no Plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Gestão associada

Contribuição : A minuta deveria mencionar, além dos consórcios, os convênios de cooperação, deixando, portanto, de dar preferência a determinado instrumento jurídico em detrimento de outro, igualmente adequado.

Justificativa : A minuta prevê que “no campo dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, a formação de consórcios pode ser uma alternativa para a prestação dos serviços, para compartilhamento de equipamentos e a racionalização de tarefas com ganho de escala de economia e recursos, para a regulação, e ainda para o planejamento integrado” (fl. 82).

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : "Não existe levantamento que possibilite caracterizar os consórcios na área de saneamento firmados pós Lei nº 11.107/2005, mas se sabe que as experiências ainda são pouco numerosas e que muitos municípios desconhecem as potencialidades da cooperação com outros entes federados por meio do estabelecimento de consórcios públicos."

Justificativa : Basicamente todos os municípios hoje realizam consórcios na área da saúde, portanto tem conhecimento sobre os benefícios dos mesmos. O grande problema quando se trata de saneamento é voltado para as questões políticas, já que nenhum município quer compartilhar os seus efluentes ou resíduos com o outro.

Tipo : Substitutiva

Nome : Jônathas Malaguth Costa

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Page 127: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : SUGESTÃO: A minuta deveria mencionar, além dos consórcios, os convênios de cooperação, deixando, portanto, de dar preferência a determinado instrumento jurídico em detrimento de outro, igualmente adequado.

Justificativa : A minuta prevê que “no campo dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, a formação de consórcios pode ser uma alternativa para a prestação dos serviços, para compartilhamento de equipamentos e a racionalização de tarefas com ganho de escala de economia e recursos, para a regulação, e ainda para o planejamento integrado” (fl. 82).

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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Contribuição : Em Minas Gerais, em 27 de junho de 2008 foi instituído o primeiro consórcio mineiro (CISAB ZONA DA MATA MINEIRA) - Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais, formado atualmente por 23 municipios, com a finalidade principal de prestar serviços de apoio aos serviços de saneamento básico de cada umd os Municipios consorciados. Um consórcio público com objetivo principal de prestar serviços aos próprios entes consorciados. Com isso o CISAB ZONA DA MATA MINEIRA presta inclusive assessoria técnica, dos mais variados campos (engenharia sanitária, ambiental, assessoria econômica,contábil e administrativa etc), fomentando aos municipios para que possam desenvolver projetos, pleitear recursos junto a entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, realizar análises de qualidade da água entre outros, bem como licitações compartilhadas. Outro diferencial deste consórcio é que possui também como objetivo o exercicio de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico.

Justificativa : É de grande relevãncia enfatizar este consórcio, pois pode-se observar através da pagina eletronica, o inúmeros acessos, inclusive sendo referencia para a formação do CISABES do Espirito Santo, e outros que tem procurado informações.

Tipo : Aditiva

Nome : TANIA MARIA DUARTE

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Contribuição : Gostaria que mudasse isso e pudéssemos editar.

Justificativa : No item anterior gostaria de editar dois erros gramaticais que cometi mas não consegui.

Tipo : Aditiva

Nome : daiana de morais silveira

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Page 128: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

A prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário

Contribuição : (Adicionar parágrafo na pag. 84 após linha 02) Essa estimativa é confirmada pelos dados do Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água (ANA, 2010), que, ao fazer levantamento dos sistemas de produção de água de todo o país, aponta que as empresas estaduais (incluindo SANEATINS) atendem 3.985 sedes urbanas, os serviços municipais são responsáveis por 1.510 sedes urbanas e as demais 70 são abastecidas por empresas privadas. No Ceará, ocorre ainda uma distinção entre as entidades e estruturas operadoras dos sistemas de produção de água e as entidades e estruturas de distribuição de água. A produção de água se concentra na COGERH (Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos), que fornece água bruta à CAGECE (Companhia de Água e Esgoto do Ceará) e serviços municipais e pequenas comunidades rurais que não possuem fontes próprias. Esse modelo tende a ser adotado por outros Estados na Região Nordeste. Com efeito, no caso de regiões com escassez hídrica (encontradas amplamente no Nordeste) e das regiões de grande aglomeração urbana (como Regiões Metropolitanas), o abastecimento de água é viabilizado, com elevada frequência, mediante mananciais estratégicos e sistemas produtores que atendem a dois ou mais municípios. Nesse contexto, a articulação entre a gestão de recursos hídricos e o setor de saneamento, definindo com clareza as atribuições, competências e as necessárias ações integradas, é fundamental.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Com relação aos serviços de Esgotamento Sanitário a atuação, quase sempre inócua, das Companhias Estaduais - CESBs (atuante na maior parte das cidades da federação) e das autarquias municipais - os SAAEs é a tônica. No contexto, registra-se que estas entidades (concebidas em conjunto com o extinto PLANASA no bojo da ultrapassada Lei 5.318 de setembro de 1967), via de regra, muito embora há quase 45 anos, por imposição de circunstâncias, detenham e renovem sistematicamente as concessões públicas para o ESGOTAMENTO SANITÁRIO (em conjunto com o Abastecimento de Água) quase sempre não exercem (ou exercem de forma bastante parcial e/ou precária) as atividades e os serviços correspondentes, a despeito do fato de que a incumbência/competência para tais fins ser-lhes oficialmente delegadas pelos municípios, através de contratos de concessão e outros instrumentos jurídicos formais. Em decorrência, diante do enorme déficit sanitário e da degradação ambiental notória e constrangedora, as administrações municipais (embora sendo as titulares legais) alegam e reafirmam, via de regra, que a RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL pelos serviços (ou “não serviços”) de esgotamento sanitário não lhes pertence (o que é fato) ao passo que (em um “misto” de negligência, omissão e ausência de alternativas) permitem e toleram (quando não própria e deliberadamente realizam) o LANÇAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS E ATÉ INDUSTRIAIS (sejam “in natura” ou parcialmente tratados; descartados por via direta ou por intermédio de linhas de coleta - inclusive, em alguns casos pelas próprias companhias de saneamento) nas galerias, canais e demais estruturas da MICRO E DA MACRODRENAGEM PLUVIAL URBANA (sejam estas integrantes de sistemas formais ou arremedos informalmente implantados) e/ou, direta e imediatamente, nos CORPOS NATURAIS DE ÁGUA (rios, riachos, córregos, lagos, várzeas úmidas, etc) que entremeiam ou contornam as áreas das cidades e dos

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab conglomerados populacionais, contando inclusive com a complacência, de órgãos e entidades presumidamente encarregados pela ORDEM AMBIENTAL

Justificativa : O Comentário dispensa justificativas.

Tipo : Aditiva

Nome : Francisco Chagas Filho

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Tarifas sociais e modelo tarifário no abastecimento de água e esgotamento sanitário

Contribuição : Em recente levantamento para se comparar as tarifas dos usuários de água, ficou evidenciado a não uniformidade das Tarifas Residenciais praticadas no Brasil. Cada Concessionária e/ou Município tem uma classificação própria. Encontramos: Tarifa Residencial Normal, Residencial Social, Residencial de Baixa Renda, Residencial Favela, Residencial Mínima, Residencial Intermediária, Residencial de Veraneio, Residencial Filantrópica, Residencial Popular, Residencial "A", Residencial "A1", Residencial "B". Para as demais Tarifas: Comercial, Industrial e Pública encontramos quase uma uniformidade - apenas algumas Tarifas da Classe Comercial com duas divisões.

Justificativa : A exemplo do Setor Elétrico Brasileiro, poderíamos no Setor de Saneamento Básico, ter uniformidade na Classificação das Tarifas, principalmente para as Tarifas Residenciais. Apenas duas Tarifas: Residencial Normal e Residencial Social (esta com um percentual de desconto sobre a Tarifa Normal). Sabemos que o Serviço de Água e Esgotamento Sanitário é uma concessão municipal definida pela Constituição, todavia, uma Lei aprovada pelo Congresso Nacional poderia uniformizar as nomenclaturas e os intervalos de consumo das tarifas em todo país, com prazo de um ano para as adaptações necessárias.

Tipo : Aditiva

Nome : José Queiroz da Silva Filho

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Contribuição : Incluir após o segundo parágrafo Como bem observado no texto da proposta do PLANSAB, a tarifa social se constitui em tema central, e hoje os critérios são os mais variados e as regras muitas vezes impede que pessoas que necessitem do beneficio acabe sendo excluída. "...Consideramos que a adoção do critério de incorporar usuários que estejam cadastrados nos programas de transferência de renda federal, estaduais e municipais seria mais justo e inclusivo, claro que uma proposta dessa ordem deve respeitar a autonomia dos entes federados e de operadores. Entendendo que a meta principal do PLANSAB é garantir o acesso à todos sem descriminação, consideramos necessário que inicie, no marco da discussão do Plano e de sua implementação, um debate sobre o custo social da água e a possibilidade de criação da gratuidade dos serviços públicos de saneamento básico até um determinado nível de consumo mensal e dirigido para pessoas e localidades carentes...."

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : A emenda propõe que seja revisto os critérios que definem os beneficiados com a tarifa social e introduz o debate sobre o custo social da água na perspectiva de se iniciar um debate sobre a gratuidade do acesso.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Esse quadro suscita algumas questões: .... "existe frequentemente o estabelecimento de um limite de tempo para se beneficiar do programa. Porém, se por um lado é aceitável que haja uma reavaliação periódica da situação econômica da família para verificação da necessidade de participação no programa social, por outro lado, não deveria haver limite de tempo máximo que uma família de baixa renda possa ter acesso às tarifas sociais, dado que a pobreza no Brasil é um problema estrutural e, portanto, requer medidas de longo prazo" Acrescentar a partir desse ponto: ...A definição da tarifa também deve considerar alguns critérios /indicadores de saúde publica que possam contribuir na implantação de tarifas diferenciadas, por exemplo, o perfil epidemiológico de saúde pública da região ou uma área específica que apresentem notificações epidemiológicas de eventos, agravos e patologias relacionados ao saneamento.

Justificativa : O objetivo da emenda é incorporar aos critérios de definição de quem tem acesso a tarifa social, critérios e indicadores de saúde publica de uma região ou área que apresentem notificações epidemiológicas de eventos, agravos e patologias relacionados ao saneamento. O que se pretende ainda é vincular a questão da saúde às politicas de saneamento.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Incluir depois do primeiro parágrafo "...O modelo tarifário existente no Brasil tem como uma das principais características a prática do subsídio cruzado utilizado, sobretudo, pelas companhias estaduais de saneamento. Ocorre que, com a abertura de capital de muitas dessas empresas ao mercado de ações, os lucros obtidos por elas acabam por ser distribuídos a acionistas privados na forma de juros sobre capital próprio ou dividendos. Podemos deduzir daí que parte do subsídio que deveria ser utilizado para custear investimentos em municípios mais carentes são contabilizados como resultado das empresas, se transformam em lucro que são distribuídos aos acionistas privados. Faz-se necessário, portanto, que se estudem medidas compensatórias que consiga por fim a essa distorção observada hoje no setor de saneamento. Um bom começo para isso seria a adoção de mecanismos que garantam transparência do subsídio cruzado, aliás, a Lei no 11.445/2007 que definiu as diretrizes nacionais para o saneamento diz em seu artigo 18 que “Os prestadores que atuem em mais de um Município ou que prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um mesmo Município manterão sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço em cada um dos Municípios atendidos e, se for o caso, no Distrito Federal”. Outro fato que deve ser analisado com relação à tarifa são as cidades balneárias já que parte da população fixa acaba custeando os serviços para as populações esporádicas, ou seja, parte da população pobre dessa cidades acabam sendo penalizadas pela falta de uma política tarifária sazonal. A definição da tarifa também deve considerar alguns critérios /indicadores de saúde publica que possam contribuir na implantação de tarifas diferenciadas, por

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab exemplo, o perfil epidemiológico de saúde pública da região ou uma área específica que apresentem notificações epidemiológicas de eventos, agravos e patologias relacionados ao saneamento..."

Justificativa : A questão da tarifa se constitui em um dos principais aspectos da prestação dos serviços de saneamento. Afinal, é preciso combinar a necessidade de se preservar o equilíbrio econômico e financeiro das ações de saneamento e ao mesmo tempo garantir a prestação dos serviços a todos, independente da capacidade de pagamento. Nesse sentido é preciso que se preserve a transparência e participação na definição das tarifas por parte de representantes de usuários e municípios.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : A tarifa social deve ser vinculada aos programas sociais do governo federal, como Bolsa Familia e outros, e não por consumo ou tamanho do imóvel como é adotado por várias companhias.

Justificativa : Atualmente não consideram os rendimentos do cidadao e sim seu consumo ou até mesmo o tamanho do imvovel.

Tipo : Aditiva

Nome : Izael Oliveira

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Contribuição : Incluir após o segundo parágrafo Como bem observado no texto da proposta do PLANSAB, a tarifa social se constitui em tema central, e hoje os critérios são os mais variados e as regras muitas vezes impede que pessoas que necessitem do beneficio acabe sendo excluída. "...Consideramos que a adoção do critério de incorporar usuários que estejam cadastrados nos programas de transferência de renda federal, estaduais e municipais seria mais justo e inclusivo, claro que uma proposta dessa ordem deve respeitar a autonomia dos entes federados e de operadores. Entendendo que a meta principal do PLANSAB é garantir o acesso à todos sem descriminação, consideramos necessário que inicie, no marco da discussão do Plano e de sua implementação, um debate sobre o custo social da água e a possibilidade de criação da gratuidade dos serviços públicos de saneamento básico até um determinado nível de consumo mensal e dirigido para pessoas e localidades carentes...."

Justificativa : A emenda propõe que seja revisto os critérios que definem os beneficiados com a tarifa social e introduz o debate sobre o custo social da água na perspectiva de se iniciar um debate sobre a gratuidade do acesso.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindicato dos Trabal. nas Industrias Urbanas de RO

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Page 132: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Incluir depois do primeiro parágrafo "...O modelo tarifário existente no Brasil tem como uma das principais características a prática do subsídio cruzado utilizado, sobretudo, pelas companhias estaduais de saneamento. Ocorre que, com a abertura de capital de muitas dessas empresas ao mercado de ações, os lucros obtidos por elas acabam por ser distribuídos a acionistas privados na forma de juros sobre capital próprio ou dividendos. Podemos deduzir daí que parte do subsídio que deveria ser utilizado para custear investimentos em municípios mais carentes são contabilizados como resultado das empresas, se transformam em lucro que são distribuídos aos acionistas privados. Faz-se necessário, portanto, que se estudem medidas compensatórias que consiga por fim a essa distorção observada hoje no setor de saneamento. Um bom começo para isso seria a adoção de mecanismos que garantam transparência do subsídio cruzado, aliás, a Lei no 11.445/2007 que definiu as diretrizes nacionais para o saneamento diz em seu artigo 18 que “Os prestadores que atuem em mais de um Município ou que prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um mesmo Município manterão sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço em cada um dos Municípios atendidos e, se for o caso, no Distrito Federal”. Outro fato que deve ser analisado com relação à tarifa são as cidades balneárias já que parte da população fixa acaba custeando os serviços para as populações esporádicas, ou seja, parte da população pobre dessa cidades acabam sendo penalizadas pela falta de uma política tarifária sazonal. A definição da tarifa também deve considerar alguns critérios /indicadores de saúde publica que possam contribuir na implantação de tarifas diferenciadas, por exemplo, o perfil epidemiológico de saúde pública da região ou uma área específica que apresentem notificações epidemiológicas de eventos, agravos e patologias relacionados ao saneamento..."

Justificativa : A questão da tarifa se constitui em um dos principais aspectos da prestação dos serviços de saneamento. Afinal, é preciso combinar a necessidade de se preservar o equilíbrio econômico e financeiro das ações de saneamento e ao mesmo tempo garantir a prestação dos serviços a todos, independente da capacidade de pagamento. Nesse sentido é preciso que se preserve a transparência e participação na definição das tarifas por parte de representantes de usuários e municípios.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindicato dos Trabal. nas Industrias Urbanas de RO

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Contribuição : Sugere-se a formulação de diretivas claras para os subsídios necessários às políticas sociais. A indefinição dos subsídios para tarifas sociais é tema fundamental para orientar os Municípios e usuários.

Justificativa : Identifica-se, na versão preliminar, a necessidade de aperfeiçoamento da política desenvolvida e que a discussão de um sistema de gestão inclusivo deve prever a definição de mecanismos de controle da lógica do mercado e da promoção de equidade.

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : sanramento básico com taxação dos bancos particulares industria comercio e industria automotiva

Page 133: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : com o avanço a passos de tartaruga da universalizaçao do saneamento basico no brasil precisamos taxar setores em que nada tem a ver com o setor

Tipo : Aditiva

Nome : pedro luiz custodio

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Contribuição : Comentário: Incluir após o segundo parágrafo Como bem observado no texto da proposta do PLANSAB, a tarifa social se constitui em tema central, e hoje os critérios são os mais variados e as regras muitas vezes impede que pessoas que necessitem do beneficio acabe sendo excluída. "...Consideramos que a adoção do critério de incorporar usuários que estejam cadastrados nos programas de transferência de renda federal, estaduais e municipais seria mais justo e inclusivo, claro que uma proposta dessa ordem deve respeitar a autonomia dos entes federados e de operadores. Entendendo que a meta principal do PLANSAB é garantir o acesso à todos sem descriminação, consideramos necessário que inicie, no marco da discussão do Plano e de sua implementação, um debate sobre o custo social da água e a possibilidade de criação da gratuidade dos serviços públicos de saneamento básico até um determinado nível de consumo mensal e dirigido para pessoas e localidades carentes...."

Justificativa : Justificativa: A emenda propõe que seja revisto os critérios que definem os beneficiados com a tarifa social e introduz o debate sobre o custo social da água na perspectiva de se iniciar um debate sobre a gratuidade do acesso.

Tipo : Aditiva

Nome : sindicato dos trabalhadores nas industrias urbanas

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Contribuição : Comentário: Incluir depois do primeiro parágrafo "...O modelo tarifário existente no Brasil tem como uma das principais características a prática do subsídio cruzado utilizado, sobretudo, pelas companhias estaduais de saneamento. Ocorre que, com a abertura de capital de muitas dessas empresas ao mercado de ações, os lucros obtidos por elas acabam por ser distribuídos a acionistas privados na forma de juros sobre capital próprio ou dividendos. Podemos deduzir daí que parte do subsídio que deveria ser utilizado para custear investimentos em municípios mais carentes são contabilizados como resultado das empresas, se transformam em lucro que são distribuídos aos acionistas privados. Faz-se necessário, portanto, que se estudem medidas compensatórias que consiga por fim a essa distorção observada hoje no setor de saneamento. Um bom começo para isso seria a adoção de mecanismos que garantam transparência do subsídio cruzado, aliás, a Lei no 11.445/2007 que definiu as diretrizes nacionais para o saneamento diz em seu artigo 18 que “Os prestadores que atuem em mais de um Município ou que prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um mesmo Município manterão sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço em cada um dos Municípios atendidos e, se for o caso, no Distrito Federal”. Outro fato que deve ser analisado com relação à tarifa são as cidades balneárias já que parte da população fixa acaba custeando os serviços para as populações esporádicas, ou seja, parte da população pobre dessa cidades acabam sendo penalizadas pela falta de uma política tarifária sazonal. A definição da tarifa também deve considerar alguns critérios /indicadores de saúde publica que possam contribuir na implantação de tarifas diferenciadas, por exemplo, o perfil epidemiológico de saúde pública da região ou uma área específica que apresentem notificações epidemiológicas de eventos, agravos e patologias relacionados ao saneamento..."

Page 134: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Justificativa: A questão da tarifa se constitui em um dos principais aspectos da prestação dos serviços de saneamento. Afinal, é preciso combinar a necessidade de se preservar o equilíbrio econômico e financeiro das ações de saneamento e ao mesmo tempo garantir a prestação dos serviços a todos, independente da capacidade de pagamento. Nesse sentido é preciso que se preserve a transparência e participação na definição das tarifas por parte de representantes de usuários e municípios.

Tipo : Aditiva

Nome : sindicato dos trabalhadores nas industrias urbanas

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Contribuição : Comentário: Incluir após o segundo parágrafo Como bem observado no texto da proposta do PLANSAB, a tarifa social se constitui em tema central, e hoje os critérios são os mais variados e as regras muitas vezes impede que pessoas que necessitem do beneficio acabe sendo excluída. "...Consideramos que a adoção do critério de incorporar usuários que estejam cadastrados nos programas de transferência de renda federal, estaduais e municipais seria mais justo e inclusivo, claro que uma proposta dessa ordem deve respeitar a autonomia dos entes federados e de operadores. Entendendo que a meta principal do PLANSAB é garantir o acesso à todos sem descriminação, consideramos necessário que inicie, no marco da discussão do Plano e de sua implementação, um debate sobre o custo social da água e a possibilidade de criação da gratuidade dos serviços públicos de saneamento básico até um determinado nível de consumo mensal e dirigido para pessoas e localidades carentes...."

Justificativa : Justificativa: A emenda propõe que seja revisto os critérios que definem os beneficiados com a tarifa social e introduz o debate sobre o custo social da água na perspectiva de se iniciar um debate sobre a gratuidade do acesso.

Tipo : Aditiva

Nome : CONAM - Confederação Nac. Associações de Moradores

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Contribuição : Comentário: Incluir depois do primeiro parágrafo "...O modelo tarifário existente no Brasil tem como uma das principais características a prática do subsídio cruzado utilizado, sobretudo, pelas companhias estaduais de saneamento. Ocorre que, com a abertura de capital de muitas dessas empresas ao mercado de ações, os lucros obtidos por elas acabam por ser distribuídos a acionistas privados na forma de juros sobre capital próprio ou dividendos. Podemos deduzir daí que parte do subsídio que deveria ser utilizado para custear investimentos em municípios mais carentes são contabilizados como resultado das empresas, se transformam em lucro que são distribuídos aos acionistas privados. Faz-se necessário, portanto, que se estudem medidas compensatórias que consiga por fim a essa distorção observada hoje no setor de saneamento. Um bom começo para isso seria a adoção de mecanismos que garantam transparência do subsídio cruzado, aliás, a Lei no 11.445/2007 que definiu as diretrizes nacionais para o saneamento diz em seu artigo 18 que “Os prestadores que atuem em mais de um Município ou que prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um mesmo Município manterão sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço em cada um dos Municípios atendidos e, se for o caso, no Distrito Federal”. Outro fato que deve ser analisado com relação à tarifa são as cidades balneárias já que parte da população fixa acaba custeando os serviços para as populações esporádicas, ou seja, parte da população pobre dessa cidades acabam sendo penalizadas pela falta de uma política tarifária sazonal. A definição da tarifa também deve considerar

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab alguns critérios /indicadores de saúde publica que possam contribuir na implantação de tarifas diferenciadas, por exemplo, o perfil epidemiológico de saúde pública da região ou uma área específica que apresentem notificações epidemiológicas de eventos, agravos e patologias relacionados ao saneamento..."

Justificativa : Justificativa: A questão da tarifa se constitui em um dos principais aspectos da prestação dos serviços de saneamento. Afinal, é preciso combinar a necessidade de se preservar o equilíbrio econômico e financeiro das ações de saneamento e ao mesmo tempo garantir a prestação dos serviços a todos, independente da capacidade de pagamento. Nesse sentido é preciso que se preserve a transparência e participação na definição das tarifas por parte de representantes de usuários e municípios.

Tipo : Aditiva

Nome : CONAM - Confederação Nac. Associações de Moradores

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Contribuição : A fim de se atender aos objetivos de regulação do Saneamento Básico no Brasil (modicidade tarifária, definição de mecanismos que induzam à eficiência e eficácia dos serviços e estabelecimento de padrões e normas para a adequada prestação dos serviços), proponho a criação de um mecanismo de financiamento visando a universalização do sistema de Saneamento Básico no país, o qual denomino de CRÉDITO SOCIAL. Pela proposta, a empresa concessionária de saneamento básico, pública, de capital misto ou privada, por meio da avaliação do impacto social causado com a universalização do sistema de tratamento de água e esgoto no município, mensuraria a elevação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da população do município. Cada décimo, ou centésimo de ponto elevado no IDH, per capita, seria mensurado economicamente num valor “x”, e uma vez certificado, criaria um CRÉDITO SOCIAL que, convertido em Título Mobiliário, poderia ser comercializado tanto para o Poder Concedente, quanto para investidores, que apostariam na valorização desses títulos, criando um mercado de compra e venda de Créditos Sociais. Ao comercializar esse Crédito Social, a empresa concessionária geraria recursos adicionais aos seus recebíveis pela prestação dos serviços de tratamento de água e esgoto.

Justificativa : Essa possibilidade de geração de créditos sociais pelo aumento no IDH da população de um município, resultante da universalização do sistema de saneamento básico, e a consequente comercialização desses créditos, seria uma forma de incentivar as empresas concessionárias e seus financiadores a investirem em municípios onde o número de habitantes e o nível de renda da população, inicialmente, não oferecesse o retorno esperado. Como dentro de alguns anos, após a universalização do sistema, a empresa concessionária poderia gerar e comercializar créditos sociais pela elevação do IDH da população, a tarifa a ser cobrada, estabelecida no contrato de concessão, poderia ser menor (subsidiada), possibilitando o acesso ao saneamento básico aos municípios mais carentes. E, obviamente, quanto mais precário o sistema de saneamento básico de um município, e maior o número de habitantes, mais créditos sociais a empresa concessionária poderá emitir e comercializar com a universalização de todo o sistema de água e esgoto, haja vista que o IDH, na dimensão da longevidade, seria originariamente baixo. A certificação desses Créditos Sociais pode ser feita por um órgão independente a ser criado ou designado especialmente para este fim, ou ainda por um já existente, como, por exemplo, a Agência Nacional de Águas – ANA. Para viabilizar o Mercado de Créditos Sociais e, consequentemente, justificar a geração e comercialização do Crédito Social, a exemplo do estabelecido no Protocolo de Kyoto, os agentes públicos e a iniciativa privada poderiam assumir compromissos de elevação no IDH da população de um determinado município ou região. No referido protocolo, esses compromissos são de redução de emissões de CO². No compromisso em questão, o acordo seria de elevação do IDH de uma população, compromissos esses que, no início, poderiam ser voluntários. O Mercado de Créditos Sociais poderia ser regulado pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM - e esses créditos poderiam ser comercializados pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), por meio de sua já existente Bolsa de Valores Socioambientais (BVSA), que poderia ser reformulada para esse fim. Outro meio de se fomentar a

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab demanda por créditos sociais seria o estabelecimento de quotas mínimas anuais de aquisição de créditos sociais por companhias exploradoras de recursos naturais, com base em seu faturamento anual, como por exemplo, empresas exploradoras de petróleo e mineradoras. Com base em seu faturamento anual, uma porcentagem do faturamento, estipulada em lei, poderia ser destinada, obrigatoriamente, à aquisição de créditos sociais devidamente certificados, ou seja, de operações de saneamento básico que já tenham atingido a universalização dos serviços de água e esgoto. No fundo, o objetivo da proposta é de criar um sistema que canalize recursos e que privilegie operações que já geraram resultados mensuráveis. As empresas concessionárias teriam interesse, no menor prazo possível, de universalizar o atendimento à população de um município com vistas a emitir os créditos. Em contrapartida, toda a forma de gestão do sistema de saneamento básico do município teria de ser aprimorada, buscando ao máximo a eficiência e a eficácia na execução de suas operações. Segue adiante algumas possibilidades de aplicação dos recursos oriundos da geração dos créditos sociais, visando à universalização do saneamento básico em um município: (i)os créditos sociais a serem gerados quando da universalização da operação de saneamento básico, poderiam servir como garantias para a obtenção de financiamentos junto aos bancos de fomento; (ii)os créditos podem ser uma fonte futura de receita da operação, em municípios onde inicialmente a autossustentação financeira não seria atingida, viabilizando, dessa forma, a aplicação de tarifas subsidiadas para a população; (iii)podem ser uma fonte alternativa de recursos para novos investimentos na própria operação. O envolvimento do mercado e a premiação pela obtenção de resultados é a melhor forma de desenvolver e estimular uma área carente de recursos e tão essencial para o desenvolvimento social de um país, como o é a área de saneamento básico.

Tipo : Aditiva

Nome : Eduardo Eiji Vargas Kuwabara

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Contribuição : o tema central é quem pode se beneficiar da tarifa social, isto é, como os prestadores definem o perfil de consumo do usuário de baixa renda, e como um usuário nessas condições pode reivindicar este direito. A questão da definição da tarifa deveria estar vinculada aos Programas Sociais do Governo, assim como estabelecido um valor social, iguais para todas as Companhias e o elenco dos critérios estabelecidos pelo Governo, sem haver por empresa as condições de forma diferenciada, os documentos exigidos para se cadastrar nessa categoria deveria ser o cartão social, logo, estaria vinculados aos programas sociais, sem haver necessidade de novos documentos, e sim o simples preenchimento de cadastro das Companhias, e a falta de informação faz com que muitos moradores de baixa renda não reivindiquem seus direitos, mas as Companhia devem buscar esses usuários, pois estaria dentro de um percentual mínimo de atendimento a essa Classe Social.

Justificativa : Nas Companhias de Saneamento há vários criterios e valores que as vezes não são compativeis com a realidade de cada local, fazendo com que umas participem mais que as outras, então na hora que se estabelece os critérios unicos, assim como os programas sociais que os criterios são unicos para todo o Brasil, essa tarifa social seguiria o mesmo raciocínio, assim como os criterios para esse acesso, os quais deveriam ser seguidos pelas companhias, sem haver divergencias de conceitos e criterios entre as empresas de sanemento do Brasil.

Tipo : Aditiva

Nome : LEDA MARIA DONATO DE SOUSA CABRAL

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : SUGESTÃO: Sugere-se a formulação de diretivas claras para os subsídios necessários às políticas sociais. A indefinição dos subsídios para tarifas sociais é tema fundamental para orientar os Municípios e usuários.

Justificativa : Identifica-se, na versão preliminar, a necessidade de aperfeiçoamento da política desenvolvida e que a discussão de um sistema de gestão inclusivo deve prever a definição de mecanismos de controle da lógica do mercado e da promoção de equidade.

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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Contribuição : Incluir após o segundo parágrafo Como bem observado no texto da proposta do PLANSAB, a tarifa social se constitui em tema central, e hoje os critérios são os mais variados e as regras muitas vezes impede que pessoas que necessitem do beneficio acabe sendo excluída. "...Consideramos que a adoção do critério de incorporar usuários que estejam cadastrados nos programas de transferência de renda federal, estaduais e municipais seria mais justo e inclusivo, claro que uma proposta dessa ordem deve respeitar a autonomia dos entes federados e de operadores. Entendendo que a meta principal do PLANSAB é garantir o acesso à todos sem descriminação, consideramos necessário que inicie, no marco da discussão do Plano e de sua implementação, um debate sobre o custo social da água e a possibilidade de criação da gratuidade dos serviços públicos de saneamento básico até um determinado nível de consumo mensal e dirigido para pessoas e localidades carentes...."

Justificativa : A emenda propõe que seja revisto os critérios que definem os beneficiados com a tarifa social e introduz o debate sobre o custo social da água na perspectiva de se iniciar um debate sobre a gratuidade do acesso.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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Contribuição : Incluir depois do primeiro parágrafo "...O modelo tarifário existente no Brasil tem como uma das principais características a prática do subsídio cruzado utilizado, sobretudo, pelas companhias estaduais de saneamento. Ocorre que, com a abertura de capital de muitas dessas empresas ao mercado de ações, os lucros obtidos por elas acabam por ser distribuídos a acionistas privados na forma de juros sobre capital próprio ou dividendos. Podemos deduzir daí que parte do subsídio que deveria ser utilizado para custear investimentos em municípios mais carentes são contabilizados como resultado das empresas, se transformam em lucro que são distribuídos aos acionistas privados. Faz-se necessário, portanto, que se estudem medidas compensatórias que consiga por fim a essa distorção observada hoje no setor de saneamento. Um bom começo para isso seria a adoção de mecanismos que garantam transparência do subsídio cruzado, aliás, a Lei no 11.445/2007 que definiu as diretrizes nacionais para o saneamento diz em seu artigo 18 que “Os prestadores que atuem em mais de um Município ou que prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um mesmo Município manterão sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço em cada um dos Municípios atendidos e, se for o caso, no Distrito Federal”. Outro fato que deve ser analisado com relação à tarifa são as cidades balneárias já que parte da população fixa acaba custeando os

Page 138: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab serviços para as populações esporádicas, ou seja, parte da população pobre dessa cidades acabam sendo penalizadas pela falta de uma política tarifária sazonal. A definição da tarifa também deve considerar alguns critérios /indicadores de saúde publica que possam contribuir na implantação de tarifas diferenciadas, por exemplo, o perfil epidemiológico de saúde pública da região ou uma área específica que apresentem notificações epidemiológicas de eventos, agravos e patologias relacionados ao saneamento..."

Justificativa : A questão da tarifa se constitui em um dos principais aspectos da prestação dos serviços de saneamento. Afinal, é preciso combinar a necessidade de se preservar o equilíbrio econômico e financeiro das ações de saneamento e ao mesmo tempo garantir a prestação dos serviços a todos, independente da capacidade de pagamento. Nesse sentido é preciso que se preserve a transparência e participação na definição das tarifas por parte de representantes de usuários e municípios.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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Contribuição : Deverão ser adotadas ações de curto prazo no sentido da isenção da área de saneamento ao pagamento do PIS/CONFIS, de forma que a desoneração fiscal também atinja a área social, estratégia essa compatível com o Cenário 1 de planejamento.

Justificativa : A proposta, há muito reivindicada pela área de saneamento em face do montante de recursos anuais envolvidos, vai implicar no uso desses recursos para investimentos na prestação dos serviços com vistas à universalização, colocando a ação estatal em consonância com o Cenário 1 de planejamento.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Onde se lê: "Diante do exposto, fica evidente a necessidade de aperfeiçoamento da política desenvolvida, tanto para garantir a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico, quanto para a prática da equidade e da justiça social na sua prestação. A discussão de um sistema de gestão inclusivo passa pela definição de mecanismos para controlar a lógica do mercado e promover a equidade". Propõe-se: "Diante do exposto, fica evidente a necessidade de aperfeiçoamento da política desenvolvida, tanto para garantir a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico, quanto para a prática da equidade e da justiça social na sua prestação. Propõe-se que o Ministério das Cidades encaminhe ao Congresso Nacional projeto de lei que institua a tarifa social em todo o país, a exemplo do que já ocorre com o setor de Energia Elétrica, cuja tarifa social foi regulamentada pela Lei 12.212, de 2010".

Justificativa : O diagnóstico a respeito das políticas de tarifas sociais no país está muito bem feito, caracterizando o problema de exclusão de vários usuários por falta de capacidade de pagamento da ligação predial ou da tarifa de água e esgoto propriamente dita. No entanto, salvo melhor juízo, não há uma proposta efetiva para a superação do problema. Hoje, como registrado no texto, são os prestadores de serviço que definem o perfil de consumo do usuário de baixa renda e, ainda, como um usuário nessas condições pode reivindicar o direito a tarifa social: "Cada empresa define essas condições de forma diferenciada, os documentos exigidos para se cadastrar nessa categoria nem sempre são facilmente obtidos pelos usuários e a

cardoso.vanessa
Realce
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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab falta de informação faz com que muitos moradores de baixa renda não reivindiquem seus direitos". Assim, a exemplo do setor de Energia Elétrica, cuja tarifa social foi regulamentada pela Lei 12.212, de 2010, propõe-se o encaminhamento, por parte do Ministério das Cidades, de projeto de lei ao Congresso Nacional para regulamentar a tarifa social no abastecimento de água e esgotamento sanitário em nível nacional.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Aspectos particulares da prestação de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Contribuição : No trecho: "foi sancionada, em agosto de 2010, a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esse projeto de lei impõe" substituir "Esse projeto de lei" por "Essa lei".

Justificativa : O emprego do termo “projeto de lei” para se referir à Lei 12.305/2010 é inadequado.

Tipo : Substitutiva

Nome : Gustavo Aouar Cerqueira

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Contribuição : Muitas prefeituras descobriram o que era óbvio: é alto o custo para tratar as doenças e os prejuízos causados pelos resíduos sólidos. As boas experiências mostram que com a participação da comunidade e boa vontade dos governos é possível despertar o interesse das pessoas pela preservação ambiental. Felizmente, a coleta seletiva de materiais chegou a muitas cidades . As pessoas separam em casa, nas escolas e nas empresas o lixo dos materiaisrecicláveis. A prefeitura coleta esses materiais. Depois de selecionados, eles são vendidos e o recurso fica com os grupos ou cooperativas de reciclagem. Os produtos para reciclagem que normalmente rendem mais dinheiro são latas de alumínio, latas de aço, papel e papelão, plástico e vidro. Eles representam cerca de 90% das vendas de recicláveis. Hoje cerca de 400 cidades tem sistema público de coleta seletiva. Poucos municípios, no entanto, tem um programa que faz chegar o serviço a 100% das residências – o que seria ideal. Além disso, o segredo para haver qualidade nos produtos recicláveis é a limpeza, que se consegue com a separação entre material e restos orgânicos. Nas comunidades a implantação de programas de troca para fazer a coleta dos materiais recicláveis traz bons resultados. Cada cinco quilos de material, por exemplo, poderia dar direito a um quilo de alimento ou material escolar, brinquedos e ingressos para apresentações. O princípio é sempre o mesmo: construir uma mentalidade de cuidado e respeito pelo meio ambiente.

Justificativa : como trata de coleta de residuous solidos sem incluir coleta seletiva? Caso a proposta não esteja no espaço adequado do Plano, pode ser incluída em outro item. Mas insisto que este tema faça parte do Plano.

Tipo : Aditiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Clóvis Boufleur

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Aspectos particulares da gestão e prestação de serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

Contribuição : Com mais frequência e mais intesidade as chuvas que anualmente chegam em certas regiões do país afetam milhares de pessoas. Algumas situações geram calamidade, são extremas e inesperadas, como os recentes secas e ciclones no Sul, acompanhados de enchentes no Norte e Nordeste do país. Outras nem tanto, pois se repetem no mesmo local a cada ano, o que a princípio possibilitaria que providências fossem tomadas para evitar sofrimentos anunciados. Nas grandes cidades as situações mais comuns tem a ver com o lixo jogado nos bueiros, córregos e rios, o que impede o escoamento da água. Ainda existem os desabamentos de casas nas encostas dos morros, na beira dos rios, e a ausência de obras de limpeza e de contenção das águas para prevenir os desastres causados pelas fortes chuvas. As mudanças no clima e o descaso com o meio ambiente, em qualquer lugar, prolifera doenças, como a dengue e malária, e destroi a vida das pessoas, principalmente dos mais pobres. Os problemas e as soluções ambientais são específicas em cada cidade ou área rural. Mas de modo geral, é possível apontar algumas situações mais comuns: • a construção de casas ou barracos próximos aos rios, por mais que seja a única alternativa de moradia para muita gente, é um perigo para as pessoas. O poder público tem obrigação de discutir e agir com a comunidade para evitar uma possível tragédia nestas áreas urbanas; • a cada ano, muitas cidades com história de enchentes sabem que pessoas ficarão desabrigadas pelas chuvas. Por isso é preciso que os governos tenham uma estratégia de defesa civil e espaços adequados para abrigar as famílias. As escolas não deveriam ser sempre os únicos locais de refúgio. Quando isso acontece, ano após ano, no mínimo significa que a educação continua a ter baixa prioridade, sem a qualidade desejada, o que prejudica os alunos para o resto de suas vidas; • o sistema de coleta e tratamento do lixo e do esgoto evita o aumento de doenças durante o período de chuvas. A oferta destes serviços de saneamento é obrigação da prefeitura. Cada centavo investido em saneamento gera economia com os gastos no tratamento de doenças; • a preservação da margem dos rios e nascentes é obrigação da coletividade e do Estado, e significa defender e preservar um bem para as presentes e futuras gerações (artigo 225, da Constituição Federal). A discussão sobre a preservação com as pessoas que vivem nestes locais deve ter como objetivo construir condições para a convivência com o meio ambiente. Nos casos necessários, é obrigação do Estado transferir as pessoas, com a garantia de oferecer melhores condições de vida. • as áreas com a vegetação destruída voltam a ter vida com o plantio de árvores. A comunidade pode participar de projetos de reflorestamento das margens dos rios, praças, ruas e espaços públicos .

Justificativa : Alem da população em geral, nos casos mais caóticos, e desastres naturais, os pobres que moram precariamente as margens dos rios sofrem repetidamente com as enchentes. Muitos orgaos publicos fazem até benfeitorias nestes locais insalubres, o que incentiva as pessoas ficarem em ambientes que cedo ou tarde causam a morte.

Tipo : Aditiva

Nome : Clóvis Boufleur

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Page 141: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

CAPÍTULO 7 - NECESSIDADES DE INVESTIMENTOS

Contribuição : Entendo que a necessidade de investimentos passa não somente pelos investimentos em medidas estruturais, mas também em medidas estruturantes. Assim, proponho nesta última linha que os Estados da Federação criem carreiras semelhantes a Carreira de Analista de Infraestrutura, Lei 11.539/2008, supervisionado pelo Ministério do Planejamento em suas respectivas unidades.

Justificativa : Tal justificativa decorre de que uma das dificuldades de liberação, empenho/desembolso de recursos não onerosos e oneroros pela União ou outros entes devem-se a falta de qualidade na concepção dos projetos, bem como na sua análise socioeconomica e consequente gestão. Assim, fortalecendo as estruturas no nível Estadual, por meio de qualificação na gestão, estaríamos avançando propositivamente na implementação de politicas publicas que envolvam as distintas esferas de poder, com impactos significativos nos indicadores setoriais.

Tipo : Aditiva

Nome : Bruno Eustaquio Ferreira Castro de Carvalho

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Contribuição : Revisar e atualizar periodicamente a estimativa de demanda para atendimento das metas estabelecidas para o acesso aos serviços públicos de saneamento básico e o modelo utilizado para o cálculo dos respectivos investimentos a partir da revisão de aspectos metodológicos e conceituais dos principais indicadores.

Justificativa : Com dados mais atualizados a estimativa de demanda poderá ser atualizada, bem como o modelo utilizado para o cálculo dos investimentos em abastecimento de água e esgotamento sanitário foi originário do PMSS, que mesmo contando com algumas adaptações, podem ser aprimorados a partir da revisão de aspectos metodológicos e conceituais dos principais indicadores.

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Sistemas de coletas de dados e monitoramento integrados

Justificativa : O investimento em sistemas de coleta de dados eficazes, que viabilizem o monitoramento integrado (como por exemplo, sistemas de esgotamento sanitário x balneabilidade) seria fundamental para uma análise de riscos mais eficiente e definição de estratégias mais acertivas.

Tipo : Aditiva

Nome : Flávia Cabral Pereira

Page 142: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : EMENDA 7.2: INCLUSIVA Inclusão de Tabela 7.6 TABELA A INCLUIR “TABELA 7.6: Necessidades de investimentos totais e em medidas estruturais e estruturantes segundo componentes do saneamento básico e origem, para atendimento das metas estabelecidas (em milhões de reais) – conforme Cenário 4”

Justificativa : JUSTIFICATIVA A emenda decorre da Emenda 7.1. Representa a explicitação dos elementos do novo Cenário4 proposto, onde o aporte privado fica embutido no segmento de “Outros Agentes”.Os dadosdesteaporte modificado e a configuração da nova tabela serão enviadosem anexo caso a emenda seja considerada e incluída.

Tipo : Aditiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : Fomentar a estruturação de quadro funcional nos estados e municípios no campo da Engenharia sanitária e ambiental, da educação e comunicação social em saneamento e ambiente e por outro lado, promover ações que desestimulem os processos de terceirização dos serviços e precarização do trabalho nessa área.

Justificativa : A eficácia, eficiência e efetividade das ações do PLNASAB estão condicionadas à disponibilidade de recursos humanos qualificados e capacitados para atuar no campo do saneamento básico. Por outro lado, os processos de terceirização, tem implicado na baixa qualidade da prestação dos serviços.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Deve-se assegurar que os recursos do Orçamento Geral da União sejam disponibilizados apenas para prestadores de serviços públicos de saneamento básico.

Justificativa : O Cenário 1 de planejamento prevê o fortalecimento do papel do Estado no campo das políticas públicas de saneamento básico, assim deve-se assegurar que os recursos da União sejam aplicados em serviços públicos. Por outro lado, a natureza desse recurso determina uma incompatibilidade de sua destinação a operadores privados, ou de capital aberto, já que recursos públicos não podem ser apropriados por entes privados e seus acionistas.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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cardoso.vanessa
Realce
cardoso.vanessa
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Page 143: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Deverão ser adotadas ações de curto prazo no sentido da isenção para os prestadores públicos/estatais da área de saneamento básico o recolhimento do PIS/CONFIS, de forma que a desoneração fiscal também atinja a área social, estratégia essa compatível com o Cenário 1 de planejamento.

Justificativa : A proposta, há muito reivindicada pela área de saneamento básico face ao montante de recursos anuais envolvidos, vai implicar no uso desses recursos para investimentos na prestação dos serviços públicos com vistas à universalização, colocando a ação estatal em consonância com o Cenário 1 de planejamento.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Abastecimento de água potável e esgotamento sanitário

Contribuição : (Adicionar parágrafo na pag. 115 após linha 09) No que se refere aos investimentos em produção de água, destaca-se que os valores estão compatíveis com os resultados do Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água (ANA, 2010). No planejamento consolidado no Atlas Brasil, foi identificado um conjunto de obras para o aproveitamento de novos mananciais e para ampliações e adequações de sistemas de produção de água para 3.059 sedes municipais do país, totalizando uma estimativa de investimentos de R$ 22,2 bilhões com horizonte até 2025. O detalhamento desses investimentos para cada município, com a indicação dos futuros mananciais e das intervenções nos sistemas de produção de água, estão disponíveis no endereço eletrônico www.ana.gov.br/atlas.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : A seguir ao parágrafo 11 - Tamanha necessidade de investimentos para o abastecimento público de água deverá considerar que investimentos realizados para fontes alternativas de abastecimento encontra restrições à sua implantação, pela Portaria MS 2914, em regiões onde existem ligações públicas de água.

Justificativa : A portaria MS 2914 restringe a implantação de fontes alternativas aos sistemas públicos, o que obrigará as Concessionárias Públicas investir mais recursos.

Tipo : Aditiva

cardoso.vanessa
Realce
Page 144: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Emilio Carlos Prandi

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Contribuição : Incorporar nos investimentos previstos recursos para ações que promovam a execução de instalações hidráulico-sanitárias, em especial nas áreas rurais e periferias urbanas.

Justificativa : A Lei n. 11.445/2007, o § 1o do artigo 52, prevê que o PLANSAB deve: I – “abranger o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos e o manejo de águas pluviais e outras ações de saneamento básico de interesse para a melhoria da salubridade ambiental, incluindo o provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias para populações de baixa renda”. Todo o esforço público de investimentos no espaço coletivo com a implantação da infraestrutura sanitária terá sua efetividade afetada pela falta de investimentos no espaço privado, por meio da implantação de instalações hidráulicas sanitárias no domicílio. Por outro lado, em algumas áreas tais instalações são as mais apropriadas, notadamente nas áreas rurais.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Onde sê le: Também se procedeu à identificação e estimativa dos custos unitários e globais para a expansão dos sistemas e para a reposição da infraestrutura existente, a partir dos preços de insumos e serviços integrantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI)[66]. Propõe-se: Procedeu à identificação e estimativa dos custos unitários e globais para a expansão dos sistemas e para a reposição da infraestrutura existente, a partir de preços de contratados recentes de obras específicas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, obtidos para diferentes regiões do País e replicados para a respectiva região.

Justificativa : As necessidades de investimentos em abastecimento de água e em esgotamento sanitário constantes da Tabela 7.1, calculados a partir dos preços de insumos e serviços integrantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), parecem estar subestimados. Os preços SINAPI refletem, salvo melhor juízo, valores de custo unitário normalmente abaixo dos valores efetivamente contratados no mercado a partir dos mecanismos de licitação e contratação estabelecidos no âmbito da Lei 8.666/1993. Como a diferença, que varia entre as grandes regiões do país, pode ser expressiva, o valor de 262.699 milhões pode estar subdimensionado em relação a necessidade real de investimentos para o período de planejamento em abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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cardoso.vanessa
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Page 145: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

FIGURA 7.1: Necessidades de investimentos em abastecimento de água potável e esgotamento sanitário em áreas urbanas e rurais do Brasil, 2011 a 2030 (em %)

Contribuição : EMENDA 7.1: MODIFICATIVA Modificação no texto na Página 120 – Linhas 32 e 33 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “Em síntese, de forma compatível com o Cenário 1, serão necessários cerca de R$ 420,9 bilhões, a serem investidos em medidas estruturais e estruturantes até 2030. No que se refere à origem dos investimentos, estima-se que 59,0% dos recursos (R$ 253,3 bilhões) sejam provenientes dos agentes federais e R$ 167,5 bilhões sejam aportados por agências internacionais, prestadores de serviços, orçamentos estaduais e municipais e setor privado, na forma de investimentos diretos ou de contrapartidas”. “TABELA 7.5: Necessidades de investimentos totais e em medidas estruturais e estruturantes segundo componentes do saneamento básico e origem, para atendimento das metas estabelecidas (em milhões de reais)” TEXTO MODIFICADO “Em síntese, para o alcance das metas deste plano, serão necessários cerca de R$ 420,9 bilhões a serem investidos em medidas estruturais e estruturantes até 2030. Estes valores podem ser alcançados pelos Cenários 1 e 4, onde o que se diferenciará será a origem dos investimentos. No Cenário 1 estima-se que 59,0% dos recursos (R$ 253,3 bilhões) sejam provenientes dos agentes federais e R$ 167,5 bilhões sejam aportados por agências internacionais, prestadores de serviços, orçamentos estaduais e municipais e setor privado, na forma de investimentos diretos ou de contrapartidas. No Cenário 4, o aporte de agentes federais fica no patamar do realizado em período recente, totalizando R$188,0 bilhões (45% dos recursos) e os restantes R$232,9 bilhões (55%) pelo setor privado e os aportes possíveis de prestadores, estados e municípios e agências internacionais”. “TABELA 7.5: Necessidades de investimentos totais e em medidas estruturais e estruturantes segundo componentes do saneamento básico e origem, para atendimento das metas estabelecidas (em milhões de reais) – conforme Cenário 1”

Justificativa : JUSTIFICATIVA A presente emenda decorre do justificado na Emenda 5.3. – Inclusiva. Ali se viu que o Cenário 4 proposto mantém a viabilização das metas e o aporte de investimento de R$420,9 bilhões de 2011a 2030 porém numa hipótese mais cautelosa de sustentação do aporte federal. O cálculo deste aporte é a soma indicada nas linhas 26 a 28 da página 95- item 5.2.Como indicado nas linhas 35 a 41 da página 120, os aportes “outros agentes” inclui o setor privado, o que dá relativa garantia ao Cenário4mesmo que as possibilidades de contrapartida, orçamentos dos entes públicos não federais ou financiamentos internacionais sejam restritos dados o rigor fiscal do contexto macroeconômico deste novo cenário proposto a ser avaliado.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : Na Tabela 7.2, quadro de AÇÕES/Natureza dos Investimentos, dentro do quadro Abastecimento de água Potável: incluir investimentos destinado à Expansão/reposição do sistema de Tratamento, prevendo com isso investimento também dentro do sistema de tratamento

Justificativa : Muitos municipios ainda carecem de equipamentos mínimos para realizar o tratamento, não adiante fazer a expansâo na distribuiição e produção, se não reforçamos o investimento dentro da qualidade de água fornecida, visto que a maioria dos municipios não dispões de equipamentos de laboratório, (pH, cloro, fluor e sulfato). a maioria dos municipios não está em consonancia com o principio basico da lei 11445/2007 ( eficiencia, investimento em tecnologias, controle de perdas)

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Aditiva

Nome : TANIA MARIA DUARTE

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Contribuição : Incorporar nos investimentos previstos recursos para ações que promovam a execução de banheiros e unidades hidrossanitárias, em especial nas áreas rurais e periferias urbanas.

Justificativa : A Lei no. 11.445/2007, o § 1º. do artigo 52, prevê que o Plansab deve: I – “abranger o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos e o manejo de águas pluviais e outras ações de saneamento básico de interesse para a melhoria da salubridade ambiental, incluindo o provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias para populações de baixa renda”. Todo o esforço público de investimentos no espaço coletivo com a implantação da infraestrutura sanitária terá sua efetividade afetada pela falta de investimentos no espaço privado, por meio da implantação de instalações hidráulico-sanitárias no domicílio. Por outro lado, em algumas áreas tais instalações são as mais apropriadas, notadamente nas áreas rurais.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Alterar o texto original para: “Em síntese, para o alcance das metas deste plano, serão necessários cerca de R$ 420,9 bilhões a serem investidos em medidas estruturais e estruturantes até 2030.Estes valores podem ser alcançados pelosCenários 1 e 4, onde o que se diferenciará será a origem dos investimentos. No Cenário 1 estima-se que 59,0% dos recursos (R$ 253,3 bilhões) sejam provenientes dos agentes federais e R$ 167,5 bilhões sejam aportados por agências internacionais, prestadores de serviços, orçamentos estaduais e municipais e setor privado, na forma de investimentos diretos ou de contrapartidas. No Cenário 4, o aporte de agentes federais fica no patamar do realizado em período recente, totalizando R$188,0 bilhões (45% dos recursos) e os restantes R$232,9 bilhões (55%) pelo setor privado e os aportes possíveis de prestadores, estados e municípios e agências internacionais”. “TABELA 7.5: Necessidades de investimentos totais e em medidas estruturais e estruturantes segundo componentes do saneamento básico e origem, para atendimento das metas estabelecidas (em milhões de reais) – conforme Cenário 1”

Justificativa : A presente emenda decorre da justificativa no 5.3. – Inclusiva. Ali se viu que o Cenário 4 proposto mantém a viabilização das metas e o aporte de investimento de R$420,9 bilhões de 2011 a 2030, porém numa hipótese mais cautelosa de sustentação do aporte federal. O cálculo deste aporte é a soma indicada nas linhas 26 a 28 da página 95- item 5.2.Como indicado nas linhas 35 a 41 da página 120, os aportes “outros agentes” inclui o setor privado, o que dá relativa garantia ao Cenário4, mesmo que as possibilidades de contrapartida, orçamentos dos entes públicos não federais ou financiamentos internacionais sejam restritos dados o rigor fiscal do contexto macroeconômico deste novo cenário proposto a ser avaliado.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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cardoso.vanessa
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Page 147: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Contribuição : Mais de 90% dos municípios brasileiros não produziram um plano para tratamento de lixo e resíduos industriais, o que põe em risco a meta de eliminar em dois anos os lixões. Previsto em lei o documento passa a ser exigido pelo governo federal a partir desta quinta-feira (2) como contrapartida para liberar recursos da União. Dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que apenas 291 cidades aprovaram um plano municipal de resíduos sólidos, enquanto 197 municípios ainda analisam projetos. Portanto, 488 das 5.565 prefeituras se habilitam a receber dinheiro federal para manejo do lixo, o que equivale a 8,8% das cidades.

Justificativa : o plano não informa estas informações.

Tipo : Substitutiva

Nome : Clóvis Boufleur

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Contribuição : Coibir qualque tentativa de uso deste plano para obrigar o comércio a não fornecer sacolas plásticas aos clientes

Justificativa : Específicamente na Região Metropolitana da Grande Vitória, várias Leis municiapis obrigam os supermercados a venderem sacolas plástica ao invés de fornecer de graça como sempre foi o costume. Minha justificativa é que a população utiliza estas sacolas para o embalamento de seu lixo e com sua falta está tendo que comprar sacola de lixo, onerando seu orçamento sem que nenhum benefício ambiental cientificamente comprovado seja gerado. As sacolas de supermercado são oxibiodegradáveis ao contrário das sacolas de lixo. Há também a questão do comércio de sacolas pelos supermercados a preços abusivos/exorbitantes. Enquanto o quilo de sacola custa cerca de 15 reais a unidade é vendida a 20 centavos e se considerarmos a relação 1Kg=1000 sacolas, cada quilo rende ao supermescado 200 reais ou 1.330% de lucro bruto.

Tipo : Supressiva

Nome : Fernando Rodrigues da Matta Baptista

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Contribuição : Onde se lê: Após a atualização do déficit em aterro sanitário, foram realizados os cálculos dos montantes necessários para expansão e reposição das referidas unidades de destino final. A expansão é caracterizada pela implantação de soluções de destino final dos RSU, ajustados para ciclos de vida útil operacional de 20 anos, considerando os preços dos insumos e serviços integrantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) Propõe-se: Após a atualização do déficit em aterro sanitário, foram realizados os cálculos dos montantes necessários para expansão e reposição das referidas unidades de destino final. A expansão é caracterizada pela implantação de soluções de destino final dos RSU, ajustados para ciclos de vida útil operacional de 20 anos, considerando os preços efetivos de implantação de

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab destinação adequada por Resíduos Sólidos Urbanos no país nos últimos três anos para as diferentes regiões do país, replicados por região específica.

Justificativa : As necessidades de investimentos em destinação adequada de Resíduos Sólidos Urbanos constantes da Tabela 7.3, calculados a partir dos preços de insumos e serviços integrantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), parecem estar subestimados. Os preços SINAPI refletem, salvo melhor juízo, valores de custo unitário normalmente abaixo dos valores efetivamente contratados no mercado a partir dos mecanismos de licitação e contratação estabelecidos no âmbito da Lei 8.666/1993. Como a diferença, que varia entre as grandes regiões do país, pode ser expressiva, o valor de 16.472 milhões constante da Tabela 7.3 pode estar subdimensionado em relação a necessidade real de investimentos para o período de planejamento em investimentos em destinação adequada de RSU.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

Contribuição : Com mais frequência e mais intesidade as chuvas que anualmente chegam em certas regiões do país afetam milhares de pessoas. Algumas situações geram calamidade, são extremas e inesperadas, como os recentes secas e ciclones no Sul, acompanhados de enchentes no Norte e Nordeste do país. Outras nem tanto, pois se repetem no mesmo local a cada ano, o que a princípio possibilitaria que providências fossem tomadas para evitar sofrimentos anunciados. Nas grandes cidades as situações mais comuns tem a ver com o lixo jogado nos bueiros, córregos e rios, o que impede o escoamento da água. Ainda existem os desabamentos de casas nas encostas dos morros, na beira dos rios, e a ausência de obras de limpeza e de contenção das águas para prevenir os desastres causados pelas fortes chuvas. As mudanças no clima e o descaso com o meio ambiente, em qualquer lugar, prolifera doenças, como a dengue e malária, e destroi a vida das pessoas, principalmente dos mais pobres. Os problemas e as soluções ambientais são específicas em cada cidade ou área rural. Mas de modo geral, é possível apontar algumas situações mais comuns: • a construção de casas ou barracos próximos aos rios, por mais que seja a única alternativa de moradia para muita gente, é um perigo para as pessoas. O poder público tem obrigação de discutir e agir com a comunidade para evitar uma possível tragédia nestas áreas urbanas; • a cada ano, muitas cidades com história de enchentes sabem que pessoas ficarão desabrigadas pelas chuvas. Por isso é preciso que os governos tenham uma estratégia de defesa civil e espaços adequados para abrigar as famílias. As escolas não deveriam ser sempre os únicos locais de refúgio. Quando isso acontece, ano após ano, no mínimo significa que a educação continua a ter baixa prioridade, sem a qualidade desejada, o que prejudica os alunos para o resto de suas vidas; • o sistema de coleta e tratamento do lixo e do esgoto evita o aumento de doenças durante o período de chuvas. A oferta destes serviços de saneamento é obrigação da prefeitura. Cada centavo investido em saneamento gera economia com os gastos no tratamento de doenças; • a preservação da margem dos rios e nascentes é obrigação da coletividade e do Estado, e significa defender e preservar um bem para as presentes e futuras gerações (artigo 225, da Constituição Federal). A discussão sobre a preservação com as pessoas que vivem nestes locais deve ter como objetivo construir condições para a convivência com o meio ambiente. Nos casos necessários, é obrigação do Estado transferir as pessoas, com a garantia de oferecer melhores condições de vida. • as áreas com a vegetação destruída voltam a ter vida com o plantio de árvores. A comunidade pode participar de projetos de reflorestamento das margens dos rios, praças, ruas e espaços públicos .

Page 149: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Considero necessário incluir aspectos relacionados com as enchentes e possíveis soluções, conforme apresento na proposta aditiva.

Tipo : Aditiva

Nome : Clóvis Boufleur

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Contribuição : Com a desenfreada expansão dos espaços urbanizados, torna-se necessidade a adoção de mecanismos de controle das águas pluviais, evitando-se assim um maior volume de contribuição às enchentes e uma melhora de qualidade das águas superficiais. Seria importante a exigência por parte do Poder Publico, da adoção de pisos com características drenantes nas áreas urbanas e de expansão urbana como mecanismos facilitadores de infiltração da água , diminuindo assim o volume de contribuição. Pisos de plastico reciclável , nas áreas de estacionamento e pisos drenantes nas áreas de calçada. Deveriam também ser adotados mecanismos facilitadores de infiltração das águas pluviais como drenos na tentativa de reabastecimento do lençol freático de forma menos poluída.

Justificativa : Minimizar o efeito das chuvas , em áreas passiveis de inundação. Diminuição do risco ambiental. Aumento da qualidade da água.

Tipo : Aditiva

Nome : Reynaldo Silveira Franco Junior

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Contribuição : incluir no final do ultimo paragrafo: investimentos para a preparação de planos de gerenciamento de riscos de desastres e redução da vulnerabilidade dos serviços.

Justificativa : Considerar a importancia de recursos para o município destinados à preparação de planos de gerenciamento de riscos de desastres que incluam a identificação das ameaças, a vulnerabilidade dos serviços de saneamento básico existentes e um plano de contingência e resposta às emergências, no que se refere aos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta, destino final dos resíduos sólidos e drenagem urbana.

Tipo : Aditiva

Nome : Mara Lucia Carneiro Oliveira

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Investimentos totais e em medidas estruturais e estruturantes

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : "...Garantir o fortalecimento da gestão pública passa necessariamente pela ampliação da capacidade de financiamento a Estados, Municípios e gestores públicos, e nessa perspectiva torna-se urgente a flexibilização do acesso a empréstimos, bem como a recursos do Orçamento Geral da União para aqueles com baixa capacidade de endividamento. Reforçamos também que recursos do Orçamento Geral da União sejam somente destinados a empreendimentos propostos pelo setor público. Defendemos que os recursos oriundos da cobrança de PIS/COFINS dos operadores públicos sejam destinados para ampliar o benefício da tarifa social e ampliação dos investimentos no setor...."

Justificativa : Essa emenda trata da necessidade de se rever os critérios de financiamento para Estados e Municípios e gestores públicos como forma de garantir o fortalecimento da gestão pública e a possibilidade de universalização do acesso aos serviços.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : "...Garantir o fortalecimento da gestão pública passa necessariamente pela ampliação da capacidade de financiamento a Estados, Municípios e gestores públicos, e nessa perspectiva torna-se urgente a flexibilização do acesso a empréstimos, bem como a recursos do Orçamento Geral da União para aqueles com baixa capacidade de endividamento. Reforçamos também que recursos do Orçamento Geral da União sejam somente destinados a empreendimentos propostos pelo setor público. Defendemos que os recursos oriundos da cobrança de PIS/COFINS dos operadores públicos sejam destinados para ampliar o benefício da tarifa social e ampliação dos investimentos no setor...."

Justificativa : Essa emenda trata da necessidade de se rever os critérios de financiamento para Estados e Municípios e gestores públicos como forma de garantir o fortalecimento da gestão pública e a possibilidade de universalização do acesso aos serviços.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindicato dos Trabal. nas Industrias Urbanas de RO

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Contribuição : Comentário: "...Garantir o fortalecimento da gestão pública passa necessariamente pela ampliação da capacidade de financiamento a Estados, Municípios e gestores públicos, e nessa perspectiva torna-se urgente a flexibilização do acesso a empréstimos, bem como a recursos do Orçamento Geral da União para aqueles com baixa capacidade de endividamento. Reforçamos também que recursos do Orçamento Geral da União sejam somente destinados a empreendimentos propostos pelo setor público. Defendemos que os recursos oriundos da cobrança de PIS/COFINS dos operadores públicos sejam destinados para ampliar o benefício da tarifa social e ampliação dos investimentos no setor...."

Justificativa : Justificativa: Essa emenda trata da necessidade de se rever os critérios de financiamento para Estados e Municípios e gestores públicos como forma de garantir o fortalecimento da gestão pública e a possibilidade de universalização do acesso aos serviços.

Tipo : Aditiva

Page 151: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : sindicato dos trabalhadores nas industrias urbanas

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Contribuição : Comentário: "...Garantir o fortalecimento da gestão pública passa necessariamente pela ampliação da capacidade de financiamento a Estados, Municípios e gestores públicos, e nessa perspectiva torna-se urgente a flexibilização do acesso a empréstimos, bem como a recursos do Orçamento Geral da União para aqueles com baixa capacidade de endividamento. Reforçamos também que recursos do Orçamento Geral da União sejam somente destinados a empreendimentos propostos pelo setor público. Defendemos que os recursos oriundos da cobrança de PIS/COFINS dos operadores públicos sejam destinados para ampliar o benefício da tarifa social e ampliação dos investimentos no setor...."

Justificativa : Justificativa: Essa emenda trata da necessidade de se rever os critérios de financiamento para Estados e Municípios e gestores públicos como forma de garantir o fortalecimento da gestão pública e a possibilidade de universalização do acesso aos serviços.

Tipo : Aditiva

Nome : CONAM - Confederação Nac. Associações de Moradores

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Contribuição : Assim, diante desse cenário, as contrapartidas deveriam ser de 5%, para aqueles estados ou municipios que antecipassem as metas de universalização, aumentando portanto os valores de investimentos em busca da universalização.

Justificativa : Justificativa: Como as contrapartidas são no mímimo de 10% do total dos investimentos em saneamento básico por parte de estados e municípios, e a dificuldes destes em arcar com esses recursos, proponho a redução dessa contrapartida para 5%, para aqueles municípios que antecipassem a universalização dos serviços, com integralidade e qualidade. e repetindo a contribuição já citada "Assim, não se propõe uma mudança no texto e na Tabela 7.5 apenas, propõe-se sobretudo uma reavaliação da distribuição da fonte de recursos federais e não-federais, tendo em vista a concentração de recursos no governo federal" e a dificuldade das contrapartidas por parte dos estados e principalmente dos municípios.

Tipo : Aditiva

Nome : LEDA MARIA DONATO DE SOUSA CABRAL

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Contribuição : "...Garantir o fortalecimento da gestão pública passa necessariamente pela ampliação da capacidade de financiamento a Estados, Municípios e gestores públicos, e nessa perspectiva torna-se urgente a flexibilização do acesso a empréstimos, bem como a recursos do Orçamento Geral da União para aqueles com baixa capacidade de endividamento. Reforçamos também que recursos do Orçamento Geral da União sejam somente destinados a empreendimentos propostos pelo setor público. Defendemos que os recursos oriundos da cobrança de PIS/COFINS dos operadores públicos sejam destinados para ampliar o benefício da tarifa social e ampliação dos investimentos no setor...."

Page 152: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Essa emenda trata da necessidade de se rever os critérios de financiamento para Estados e Municípios e gestores públicos como forma de garantir o fortalecimento da gestão pública e a possibilidade de universalização do acesso aos serviços.

Tipo : Aditiva

Nome : Federação Nacional dos Urbanitários

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TABELA 7.5: Necessidades de investimentos totais e em medidas estruturais e estruturantes segundo componentes do saneamento básico e origem, para atendimento das metas estabelecidas

Contribuição : Reduzir os valores de investimentos federais em medidas estruturantes.

Justificativa : Os investimentos em medidas estruturantes, entendidas como aquelas que fornecem suporte político e gerencial para a sustentabilidade da prestação de serviços, são fundamentais para a efetiva implementação da política de saneamento básico. Nesse sentido, o Governo Federal tem desenvolvido apoio financeiro e técnico aos entes federados e prestadores de serviços visando ao fortalecimento da sua capacidade de planejamento, de regulação e de fiscalização, ao desenvolvimento tecnológico do setor e à efetivação da participação popular na política. Esse movimento é complementado com grande esforço federal em curso, ilustrado pelo Programa de Aceleração do Crescimento, que tem permitido um acréscimo substancial nos investimentos estruturais, visando à universalização dos serviços de saneamento e à promoção da qualidade de vida da população. Considerando a magnitude dos investimentos envolvidos nesse propósito, um grande desafio é avançar na construção de pactuação federativa que potencialize a contrapartida dos entes subnacionais em melhoria da gestão dos serviços para conferir sustentabilidade à ampliação dos serviços induzida pela esfera federal. Nesse sentido, sugere-se a revisão dos valores federais de investimentos em medidas estruturantes no Plansab, considerando que o patamar proposto parece elevado e pouco factível quando comparado à trajetória recente de investimentos nessa modalidade e que há necessidade de avançar na definição de compromissos federativos com essa finalidade.

Tipo : Substitutiva

Nome : Cynthia Campos Rangel

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Contribuição : A universalização dos serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário assim como o aperfeiçoamento da gestão dos serviços públicos de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário está prevista para ocorrer em 20 anos, com início em 2011 e término em 2030. Os investimentos previstos para esses três componentes incluindo as medidas estruturais e estruturantes ultrapassa R$ 349 bilhões até 2030, ou seja, uma aplicação anual de quase R$ 17,5 bilhões. Do valor total estão previstos R$ 216 bilhões de agentes federais e R$ 133 bilhões de outros agentes, principalmente os operadores públicos. Se considerarmos que 80% dos recursos federais serão oriundos de financiamentos e que estes financiamentos

Page 153: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab serão captados principalmente pelos operadores públicos, teremos R$ 172 bilhões que somados aos R$ 133 bilhões, totalizarão R$ 305 bilhões sob a responsabilidade dos operadores públicos, ou seja, mais de R$ 15 bilhões por ano o que, convenhamos, é uma tarefa praticamente impossível de assumirmos com recursos provenientes de tarifas. Duas avaliações devem ser feitas neste momento, a primeira é que esse valor de R$ 17,5 bilhões anuais é muito elevado e historicamente nunca foi aplicado e a segunda é que não foi verificada a real capacidade de captação desses recursos pelos operadores públicos. Por essa análise simplista e sem dispormos de informações mais detalhadas sobre a previsão e as fontes de investimentos, necessitaremos de mais recursos não onerosos para os prestadores estaduais ou não será viabilizada a universalização dos serviços em 20 anos.

Justificativa : Os operadores estaduais estão alcançando os seus limites de endividamento inviabilizando novos financiamentos com recursos onerosos. Estudos recentes demonstraram que tributos como o PIS/PASEP e COFINS recolhidos aos cofres federais pelos operadores estaduais que ultrapassaram R$ 2 bilhões em 2011 poderiam ser direcionados para melhoria da gestão e melhorias e ampliações dos sistemas de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, contribuindo dessa forma para equacionar o montante de recursos necessários à universalização dos serviços.

Tipo : Aditiva

Nome : João Marcos Paes de Almeida

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Contribuição : Onde se lê: "Em síntese, de forma compatível com o Cenário 1, serão necessários cerca de R$ 420,9 bilhões, a serem investidos em medidas estruturais e estruturantes até 2030. No que se refere à origem dos investimentos, estima-se que 59,0% dos recursos (R$ 253,3 bilhões) sejam provenientes dos agentes federais e R$ 167,5 bilhões sejam aportados por agências internacionais, prestadores de serviços, orçamentos estaduais e municipais e setor privado, na forma de investimentos diretos ou de contrapartidas." Propõe-se que seja feita uma nova estimativa da distribuição dos recursos segundo a origem, federal e não federal, uma vez que a proposta que 41% do investimento total ser feito por meio de, entre outros recursos, orçamentos estaduais, municipais e do setor privado parece um quadro muito otimista. Propõe-se igualmente uma revisão da tabela 7.5 com base no mesmo raciocínio.

Justificativa : Quando da promulgação da Constituição Federal de 1988, segundo o Instituto Brasileiro de Administração Municipal - IBAM, os municípios ficavam com 24% da arrecadação de impostos no país. Já em 2010, este percentual havia caído para 14%. Tal situação, com menor redução percentual, se repete em relação a participação dos estados na arrecadação total de impostos arrecadados. No país, o investimento do setor privado em infraestrutura de saneamento é residual. Assim, o planejamento propondo contrapartidas acima de 20% do total dos investimentos em saneamento básico por parte de estados e municípios pode vir a dificultar a universalização dos serviços, com integralidade e qualidade. Assim, não se propõe uma mudança no texto e na Tabela 7.5 apenas, propõe-se sobretudo uma reavaliação da distribuição da fonte de recursos federais e não-federais, tendo em vista a concentração de recursos no governo federal.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Page 154: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

CAPÍTULO 8 -MACRODIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Contribuição : EMENDAS ADITIVAS E SUPRESSIVAS DO FÓRUM NACIONAL DE REFORMA URBANA E DA FRENTE NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL AO TEXTO GERAL Página 123 - Incluir linha abaixo da linha 27: “Fomentar a parceira público-publico com o objetivo de impulsionar as ações de saneamento” Página 123 (Parte A) linha - Incluir linha: fomentar a criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades, bem como, a realização das respectivas conferências. Página 123 linha - Incluir linha: “Estabelecer metas nos Acordos de Melhorias de Desempenho – AMD, a ser celebrado com os operadores públicos estaduais e municipais sob pena de interrupção dos desembolsos de financiamento”. Página 123 linha - Incluir linha: “Promover ações junto a Estados e Municípios no sentido de intensificar a fiscalização relacionadas a apropriação indevida da água subterrânea cuja pratica acaba prejudicando o conjunto das populações”. Página 124 – “Criar mecanismo de subsídio direto para as comunidades de baixa renda e áreas de interesse social para atender as demandas de esgotamento sanitário” Página 124 – Incluir linha abaixo da linha 29: “Caso não se confirmem o cenário definido para elaboração do Plano será necessário um novo processo de ampla concertação com todos os agentes envolvidos para debater e propor mudanças”. Página 125 linha 14 - Item 10: Acrescentar depois de “no âmbito do governo federal, composta pelos órgãos federais que atuam no setor” “inclusive sociedade civil” Página 125 linha 18 - Item 11: Acrescentar depois de “Promover encontros periódicos entre representantes das diferentes esferas de governo” “garantindo a representação da sociedade civil”. Página 127 linha 47 - Item 79: Alterar de 2012 para 2013. Página 128 linha 33 - Item 94: Acrescentar depois de “Orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços” “com recursos, dentre outros, do PIS/COFINS pagos pelos operadores públicos com a condição de que sejam utilizados em saneamento com vistas a universalização o acesso”. Página 128 linha 33 - Item 94: Acrescentar depois de “em situação de precariedade, por região” “bem como instrumentos que garantam serviços de instalações prediais internas gratuitas como forma de se garantir a conexão às redes de esgoto e água instaladas”.

Justificativa : As emendas visam ampliar a participação e controle social,fortalecer a gestão pública, ampliar os recursos para a universalização dos serviços, melhorar o desempenho das operadoras públicas dos serviços de saneamento.

Tipo : Aditiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

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Contribuição : Temos cinco macro diretrizes, diversos objetivos e 133 estratégias. Temos receio que se perca o foco e não tenhamos prioridade nos assuntos mais relevantes. O plano deverá definir a forma de condução e controle da execução destas estratégias bem como o prazo previsto para a sua implementação.

Justificativa : Centralizar os esforços no que realmente é prioritário no sentido de agilizar a universalização do saneamento básico.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : No que diz respeito às estratégias definidas (133, ao todo), constatamos certa subjetividade e sobreposição de matérias entre elas mesmas, o que mereceria aclaramento, detalhamento e/ou aglutinação. No mais, referidas estratégias, por si só, não abarcam os elementos necessários ao plano (artigo 52 da Lei 11.445/2007), dentre eles, proposição de programas, projetos e ações necessários ao cumprimento dos objetivos e das metas da Política Federal de Saneamento Básico, identificação das respectivas fontes de financiamento, procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia de tais ações, planos regionais de saneamento básico, etc. Por outro lado, há previsão do fortalecimento do papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação, o que, como dito acima, extrapola sua competência. Ainda, a criação de instância interministerial, de natureza política, pode vir a ser um fator que prejudique, no mínimo, a coordenação, a celeridade e a própria efetividade das ações necessárias ao desenvolvimento do setor.

Justificativa : No que diz respeito às estratégias definidas (133, ao todo), constatamos certa subjetividade e sobreposição de matérias entre elas mesmas, o que mereceria aclaramento, detalhamento e/ou aglutinação. No mais, referidas estratégias, por si só, não abarcam os elementos necessários ao plano (artigo 52 da Lei 11.445/2007), dentre eles, proposição de programas, projetos e ações necessários ao cumprimento dos objetivos e das metas da Política Federal de Saneamento Básico, identificação das respectivas fontes de financiamento, procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia de tais ações, planos regionais de saneamento básico, etc. Por outro lado, há previsão do fortalecimento do papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação, o que, como dito acima, extrapola sua competência. Ainda, a criação de instância interministerial, de natureza política, pode vir a ser um fator que prejudique, no mínimo, a coordenação, a celeridade e a própria efetividade das ações necessárias ao desenvolvimento do setor.

Tipo : Aditiva

Nome : AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp

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Contribuição : SUGESTÃO: No que diz respeito às estratégias definidas (133, ao todo), constatamos certa subjetividade e sobreposição de matérias entre elas mesmas, o que mereceria aclaramento, detalhamento e/ou aglutinação. No mais, referidas estratégias, por si só, não abarcam os elementos necessários ao plano (artigo 52 da Lei 11.445/2007), dentre eles, proposição de programas, projetos e ações necessários ao cumprimento dos objetivos e das metas da Política Federal de Saneamento Básico, identificação das respectivas fontes de financiamento, procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia de tais ações, planos regionais de saneamento básico, etc. Por outro lado, há previsão do fortalecimento do papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação, o que, como dito acima, extrapola sua competência. Ainda, a criação de instância interministerial, de natureza política, pode vir a ser um fator que prejudique, no mínimo, a coordenação, a celeridade e a própria efetividade das ações necessárias ao desenvolvimento do setor.

Justificativa : SUGESTÃO: No que diz respeito às estratégias definidas (133, ao todo), constatamos certa subjetividade e sobreposição de matérias entre elas mesmas, o que mereceria aclaramento, detalhamento e/ou aglutinação. No mais, referidas estratégias, por si só, não abarcam os elementos necessários ao plano (artigo 52 da Lei 11.445/2007), dentre eles, proposição de programas, projetos e ações necessários ao cumprimento dos objetivos e das metas da Política Federal de Saneamento Básico, identificação das respectivas fontes de financiamento, procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia de tais ações, planos regionais de saneamento básico, etc. Por outro lado, há previsão do fortalecimento do papel do Conselho

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação, o que, como dito acima, extrapola sua competência. Ainda, a criação de instância interministerial, de natureza política, pode vir a ser um fator que prejudique, no mínimo, a coordenação, a celeridade e a própria efetividade das ações necessárias ao desenvolvimento do setor.

Tipo : Aditiva

Nome : Assoc. Bras. Eng. Sanit. Ambiental - ABES-SP

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Contribuição : Capítulo 08 8.1 – Macrodiretrizes e Estratégias A) Item 43 - Apoiar a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico com recursos financeiros e técnicos. B) Item 4 - Universalizar a oferta de abastecimento de água potável; Item 10 - Promover a integração dos quatro componentes do saneamento básico; Item 18 – Estimular e fortalecer o caráter deliberativo das instâncias de controle social; Item 19 – Fomentar e fortalecer ações de comunicação, mobilização.... E) Item 24 – A elaboração do PLANSAB baseia-se no pressuposto central de que seja um planejamento estratégico contínuo de acompanhamento e monitoramento, com vistas à sua adaptação aos cenários que apresentarem; Item 29 – Implantar o SINISA online para que seja alimentado pelos municípios e Item 132 – Incentivar e apoiar técnica e financeiramente os municípios na alimentação do SINISA.

Justificativa : Nas macrodiretrizes e estratégias constatamos termos muito vagos e subjetivos, como: buscar, fortalecer a prestação de serviços, portanto e acompanhado, diante desse fato sugerimos a substituição por: universalizar, fortalecer e promover. Constatamos ainda que não há necessidade de se criar Sistemas Municipais de Informação em Saneamento Básico e acrescentamos que os municípios utilizem o SINISA e recebam capacitações para alimentá-lo. Por: SEMADES/TO

Tipo : Substitutiva

Nome : Hélia Azevedo Pacheco

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Contribuição : O texto apresentado tem 23 objetivos, com metas quantificáveis para 2015, 2020 e 2030, 5 macrodiretrizes e 133 estratégias. Os objetivos e as metas estão claramente interligados. Entretanto, as macrodiretrizes e as estratégias, salvo melhor juízo, não apresentam ligação clara com cada um dos objetivos listados e suas respectivas metas. Propõe-se que as macrodiretrizes e as estratégias sejam apresentadas para cada um dos 23 objetivos listados de forma individualizada, de forma a facilitar a implementação do plano nos níveis federal, estadual e municipal. Propõe-se, ainda, um trabalho de síntese de forma a reduzir o número das estratégias propostas 133, o que pode dificultar a implantação do Plansab.

Justificativa : O Plansab estabelecerá o Plano Nacional de Saneamento Básico, com duração de 20 anos, com o objetivo de articular o sistema federal de saneamento básico com os sistemas estaduais e municipais de saneamento básico, estes últimos os titulares dos serviços, em regime de colaboração. O Plansab definiu princípios, objetivos e metas de forma muito clara. Já as 133 estratégias de implementação para assegurar a universalização dos serviços de saneamento básico estão divididas em 5 macrodiretrizes que, por sua vez, não guardam uma ligação tão clara quanto o desejado com cada um dos 23 objetivos que constituem o Plansab, o que pode dificultar a implementação de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que devem conduzir o processo de universalização dos serviços de saneamento básico. Portanto, a estrutura

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab proposta é: apresentação de cada objetivo individualmente com suas metas, seguido das estratégias de implementação para alcançar as metas pactudas, no âmbito do Capítulo 8 - Macrodiretrizes e Estratégias. Fica a dúvida se no novo arranjo proposto, as macrodiretrizes são necessárias ou não.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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8.1 Macrodiretrizes

Contribuição : EMENDA DO FÓRUM NACIONAL DE REFORMA URBANA E DA FRENTE NACIONAL PELO SANEAMENTO AMBIENTAL Página 123 linha 27 – Excluir: “Explorar as potencialidades da Lei de Parcerias Público-Privadas para a prestação dos serviços”

Justificativa : Como um direito humano fundamental e necessidade básica do ser humano, os serviços de saneamento ambiental devem ser geridos pelo Estado, garantindo-se a gestão pública do saneamento.

Tipo : Supressiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

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Contribuição : EMENDAS DO FÓRUM NACIONAL DE REFORMA URBANA E DA FRENTE DE SANEAMENTO AMBIENTAL Página 122 linha 39 - Acrescentar depois de “demais setores do governo federal envolvidos” “e sociedade civil” Página 122 linha 43 - Acrescentar depois de “Planos Municipais de Saneamento Básico” “bem como a realização de conferências municipais de saneamento com esse fim”. Página 123 linha 23 - Acrescentar depois de “instrumentos independentes efetivos e eficazes.” “com garantia de participação da sociedade civil”.

Justificativa : Garantir a participação da sociedade civil no monitoramento do PLANSAB, nas conferências e na formulação e implementação da política de saneamento.

Tipo : Aditiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

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Contribuição : Retirar a menção a subsídios cruzados, mantendo somente aos subsídios, na seguinte macrodiretriz: §“Avaliar e assegurar a transparência aos subsídios cruzados, aos modelos tarifários praticados e à arrecadação dos prestadores de serviços públicos” (Página 124). Nova redação: §“Avaliar e assegurar a

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab transparência aos subsídios, aos modelos tarifários praticados e à arrecadação dos prestadores de serviços públicos” (Página 124).

Justificativa : §Os subsídios cruzados envolvendo setores econômicos distintos devem ser evitados, pois podem provocar distorções na economia. A redução do valor da tarifa de energia elétrica para o setor de saneamento, por exemplo, poderá implicar elevação dessa tarifa para demais usuários, inclusive para aqueles de baixa renda. Por óbvio, pode ocorrer subsídio cruzado dentro do próprio setor, entre usuários com capacidade de pagamento distinta. Além disso, pode ocorrer subsídio para pessoas de baixa renda de outras fontes, e, portanto, não necessariamente os subsídios devam ser cruzados. Nesse contexto, ao mencionar subsídios cruzados a medida reduz seu alcance, além de ter o condão de proporcionar interpretação equivocada a respeito do objetivo proposto. Esta Secretaria entende ser fundamental assegurar a transparência dos subsídios, sendo indiferente a natureza e a forma do subsídio.

Tipo : Substitutiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Alter o Texto da Página 123 – Linha 18 para :Estimular o caráter consultivo das instâncias de controle social.

Justificativa : O texto não confirma o caráter meramente consultivo definido no artigo 47º da lei federal 11.445/07 para a atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do ConCidades.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Incluir na Página 124 – Linha 17 o seguintes texto : Incentivar ganhos de eficiência decorrentes de desoneração fiscal impliquem em apropriação social dos benefícios, sobre a forma de investimentos ou de subsídios à população excluída.

Justificativa : No caso de desoneração tributária do setor deverá haver uma transferência dos valores correspondentes a esses impostos para investimentos ou auxilio à população de baixa renda para que possa arcar com os pagamento das tarifas dos serviços de coleta e tratamento de esgoto sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Alterar o Texto da Página 123 – Linha 27 para : Explorar as potencialidades das parcerias com o setor privado para a prestação dos serviços, com base nas Leis 8987/95 (Lei das Concessões), 11.079/04 (Lei das PPP´s) e 11.445/07 (Lei das Diretrizes gerais do Saneamento)

Justificativa : O modelo de participação privada no saneamento não se restringe a Lei da PPP´s. Há que se explorar todas as potencialidades de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Excluir o Texto da Página 124 – Linha 42 : Fortalecer o papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação das ações de saneamento básico no País.

Justificativa : O Conselho Nacional das Cidades tem caráter exclusivamente consultivo. Além disso, não tem uma organização paritária entre os segmentos que o compõem. Portanto, não poderá exercer papel de regulação, planejamento e avaliação.

Tipo : Supressiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Excluir o Texto da Página 124 – Linha 44 : Criar instância interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo Federal com envolvimento na área de saneamento básico, para a coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do Plansab.

Justificativa : O texto refere-se à criação de nova instancia interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo com envolvimento no saneamento básico, para coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do PLANSAB. Parece-nos que, dentro da necessidade imperiosa do rápido avanço do desenvolvimento do setor, qualquer processo adicional que venha a se interpor entre as diretrizes da União (já explicitadas em Decreto) e os titulares das operações só traz atrasos e indefinições. Vamos fortalecer o Ministério das Cidades como condutor da política e articulador da mesma.

Tipo : Supressiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : (Aditivas no item A) “Apoiar e fomentar a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico” Acrescentar após... dos Planos Municipais de Saneamento Básico bem como a realização de conferências municipais de saneamento básico com esse fim.

Justificativa : Defendemos a realização das Conferências Municipais de Saneamento por entendermos que esse é um instrumento que possibilita de fato o envolvimento e participação da sociedade no processo de elaboração do Plano. Complementasse dessa forma, os processos de consulta pública e audiências, que muitas vezes não passam de mera formalidade e cuja participação social fica aquém da sua real capacidade e possibilidade.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : (Aditivas no item A)Incluir novo item: Fomentar a criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades, bem como, a realização das respectivas conferências.

Justificativa : Defendemos a realização das Conferências Municipais de Saneamento por entendermos que esse é um instrumento que possibilita de fato o envolvimento e participação da sociedade no processo de elaboração do Plano. Complementasse dessa forma, os processos de consulta pública e audiências, que muitas vezes não passam de mera formalidade e cuja participação social fica aquém da sua real capacidade e possibilidade.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : (Aditivas no item B) Relativas à prestação, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico, de forma participativa e integrada, com vistas à sua universalização: (1) “Avaliar diferentes modelos de regulação, fomentando a criação de modelos e instrumentos independentes efetivos e eficazes.” Acrescentar após ...instrumentos independentes efetivos e eficazes com garantia de participação da sociedade civil. 2) Incluir novo item: Fomentar a parceira público-público com o objetivo de impulsionar as ações de saneamento. (3) Incluir novo item: Promover ações junto a Estados e Municípios no sentido de intensificar a fiscalização relacionadas a apropriação indevida da água subterrânea cuja prática acaba prejudicando o conjunto das populações.

Justificativa : O objetivo das emendas acima é procurar garantir a presença e participação da sociedade civil inclusive nos espaços de regulação, pois entendemos que é preciso romper com o tecnicismo que domina as agencias existentes é que é utilizado para excluir a participação da sociedade civil. Além disso defendemos que o fortalecimento do papel do Estado nas ações de saneamento é e sera fundamental para que o País atinja a tão almejada universalização. Uma das formas que defendemos é a intensificação das parcerias público-publico.Também consideramos ser necessário o fortalecimento da fiscalização para que se evite a apropriação das águas subterrâneas por grandes consumidores que ocorre de forma irregular.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Aditiva no item E) Relativas ao monitoramento e avaliação sistemática do Plansab:(1) Incluir novo item: Caso não se confirmem o cenário definido para elaboração do Plano será necessário um novo processo de ampla concertação com todos os agentes envolvidos para debater e propor mudanças.

Justificativa : A crise internacional que assolou o mundo mantem uma série de incertezas com relação ao desempenho de várias economias pelo mundo. No Brasil não é diferente. É inegável o esforço e a correção das medidas que o Governo Brasileiro vem adotando no sentido de manter o País em sua trajetória de crescimento e inclusão social. Prova disso tem sido a constante queda dos juros da economia. O PLANSAB esta baseado num cenário que projeta uma consolidação da economia e forte crescimento,porem, não descartamos a hipótese de termos que enfrentar dificuldades pela frente. Nesse sentido é muito importante que se garanta o mesmo espaço que temos hoje, para discutir, debater e manter as propostas do PLANSAB em andamento sob qualquer cenário que possa estar colocado.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Supressão no item B do seguinte item: “Explorar as potencialidades da Lei de Parcerias Público-Privadas para a prestação dos serviços”

Justificativa : Defendemos que o fortalecimento do papel do Estado nas ações de saneamento é e sera fundamental para que o País atinja a tão almejada universalização. Uma das formas que defendemos é a intensificação das parcerias público-publico. A busca incessante do lucro e dos "bons negócios" não é nem será forma para garantir o acesso aos serviços de saneamento no Brasil, sobretudo das populações mais pobres.

Tipo : Supressiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : (Aditiva no item C) Relativas ao desenvolvimento tecnológico e ações de saneamento básico em áreas especiais: (1) Incluir novo item:Estabelecer metas nos Acordos de Melhorias de Desempenho – AMD, a ser celebrado com os operadores públicos estaduais e municipais sob pena de interrupção dos desembolsos de financiamento.

Justificativa : Os Acordos de Melhorias de Desempenho – AMD, se constituem em importantes instrumentos de melhoria das gestão de operadores públicos estaduais e municipais, porém, torna-se cada vez mais importante a adoção de instrumentos que possibilitem que não haja descontinuidade nesses processos.É nesse sentido que propomos esse acréscimo.

Tipo : Aditiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : (Aditiva no item D) Relativas ao investimento público e cobrança dos serviços de saneamento básico: (1) Incluir novo item: Criar mecanismo de subsídio direto para as comunidades de baixa renda e áreas de interesse social para atender as demandas de esgotamento sanitário.

Justificativa : Um dos grande desafios colocados para o País se relaciona aos baixos índices de coleta e tratamento dos esgotos. Entendemos que a criação de mecanismos de subsídio direto para as comunidades de baixa renda e áreas de interesse social para atender as demandas de esgotamento sanitário seja um passo importante para que se atinja a universalização, inclusive no esgotamento sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : (1) “Constituir a sala de Coordenação e Acompanhamento..... com a participação dos demais setores do governo federal envolvidos...” Acrescentar após "... dos demais setores do governo federal envolvido" e sociedade civil, ...

Justificativa : Consideramos fundamental, de acordo com o proposito do Plano, que em todas a suas "instâncias" esteja previsto a participação da sociedade civil como forma de se garantir perenidade e implementação do PLANSAB.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Separação clara entre as funções de planejamento, regulação, prestação e controle social dos serviços de saneamento básico. Assim, deve-se eliminar do PLANSAB todas as macrodiretrizes que preveem a interferência deliberativa do controle social em relação às decisões de natureza regulatória da prestação dos serviços de saneamento básico.

Justificativa : Definido o Cenário 1, com seus respectivos indicadores e metas, a minuta do PLANSAB estabelece as macrodiretrizes e estratégias para o atendimento das metas de curto, médio e longo prazos. Especificamente para a regulação dos serviços, esta minuta define as seguintes macrodiretrizes: Relativas à prestação, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico, de forma participativa e integrada, com vistas à sua universalização: ... − Estimular o caráter deliberativo das instâncias de controle social. − Assegurar ambiente regulatório que reduza riscos e incertezas normativas e estimule a cooperação entre os atores do setor, valorizando processos participativos e de controle social como instrumentos de gestão democrática de política urbana, conforme previsto no Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257/01, em seu art. 43, incisos I a IV. − Avaliar diferentes modelos de regulação, fomentando a criação de modelos e instrumentos independentes efetivos e

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab eficazes. − Fortalecer a capacidade fiscalizadora dos titulares, dos entes reguladores e das instâncias de controle social. − Explorar as potencialidades da Lei de Consórcios Públicos para a regulação dos serviços. (linhas 44-55, fl. 122, linhas 1-27, fl. 123). Apesar de apontar para o fomento de modelos e instrumentos regulatórios independente efetivos e eficazes, as macrodiretrizes também incentivam à participação no controle social na atividade reguladora, na medida em que buscam tornar deliberativo o caráter das instâncias de controle social, assegurar a estabilidade do ambiente regulatório por meio da valorização do controle social, e fortalecer a capacidade fiscalizadora destas instâncias. Caso não sejam definidos com clareza os papeis da regulação e do controle social, tais macrodiretrizes projetam sobreposições de funções, e consequentemente conflitos entre entidades reguladoras e instâncias de controle social. Ademais, em função do diagnóstico traçado no próprio texto da minuta, seria mais razoável a exploração de todos os modelos de regulação, estadual, municipal e consorciado, e não somente deste último, de acordo com as circunstancias locais, institucionais e da própria viabilidade financeira da própria regulação. Com efeito, quando delegada à regulação pelo titular dos serviços, o modelo de agências estaduais tem se demonstrado mais aplicável para os serviços operados por companhias estaduais de saneamento básico, enquanto as poucas agências consorciadas no país indicam ser melhor sua atuação sobre serviços ou departamentos autônomos de água e esgoto.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABAR - Associação Brasileira de Agências de Regula

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Contribuição : (Adicionar macrodiretriz na pag. 123 após linha 27) Reunir esforços para que os níveis de tratamento dos esgotos sejam compatíveis com os padrões de lançamento de efluentes estabelecidos pelo CONAMA e com os requisitos de qualidade de água dos corpos receptores requeridos pela Política Nacional de Recursos Hídricos e seus respectivos instrumentos de gestão.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : E) Relativas ao monitoramento e avaliação sistemática do Plansab: Definir uma cesta de 16 a 20 inidicadores regulatórios de benchmarking internacional. Promover a implantação do Sistema nas Agências Reguladoras, Municípios e Operadoras. Auditar os dados anualmente.

Justificativa : Confiabilidade, Rastreabilidade e Comparabiliade.

Tipo : Aditiva

Nome : Ester Feche Guimarães

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Alterar Texto Original:. Estimular o caráter deliberativo das instâncias de controle social.

Justificativa : O texto não confirma o caráter meramente consultivo definido no artigo 47º da lei federal 11.445/07 para a atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do ConCidades.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Alterar Texto Original: Explorar as potencialidades da Lei de Parcerias Público-Privadas para a prestação dos serviços.

Justificativa : O modelo de participação privada no saneamento não se restringe a Lei da PPP´s. Há que se explorar todas as potencialidades de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Inclusão abaixo da linha 17 PROPOSTA CONSOLIDADA – Agosto2012 Incentivar que ganhos de eficiência decorrentes de desoneração fiscal impliquem em apropriação social dos benefícios, sob a forma de investimentos ou de subsídios à população excluída.

Justificativa : No caso de desoneração tributária do setor deverá haver uma transferência dos valores correspondentes a esses impostos a investimentos ou auxilio à população de baixa renda para que possa arcar com o pagamento dos serviços de esgoto sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Excluir Texto Original: 3. Fortalecer o papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação das ações de saneamento básico no País

Justificativa : O Conselho Nacional das Cidades tem caráter consultivo, além de ter em seus membros representantes de forte caráter político ideológico e corporativista, que jamais permitirá recomendações ou

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab deliberações isentas e providas de fundamentação técnica. Além disso, não tem uma organização paritária entre os segmentos que o compõem. Portanto, não poderá exercer papel de regulação, planejamento e avaliação.

Tipo : Supressiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Excluir Texto Original:. Criar instância interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo Federal com envolvimento na área de saneamento básico, para a coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do Plansab.

Justificativa : O texto refere-se à criação de nova instancia interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo com envolvimento no saneamento básico, para coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do PLANSAB. Parece-nos que, dentro da necessidade imperiosa do rápido avanço do desenvolvimento do setor, qualquer processo adicional que venha a se interpor entre as diretrizes da União (já explicitadas em Decreto) e os titulares das operações só traz atrasos e indefinições. Vamos fortalecer o Ministério das Cidades como condutor da política e articulador da mesma.

Tipo : Supressiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Estimular o caráter consultivo das instâncias de controle social.

Justificativa : O texto não confirma o caráter meramente consultivo definido no artigo 47º da lei federal 11.445/07 para a atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do ConCidades.

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Excluir Texto Original:. Criar instância interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo Federal com envolvimento na área de saneamento básico, para a coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do Plansab.

Justificativa : O texto refere-se à criação de nova instancia interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo com

Page 166: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab envolvimento no saneamento básico, para coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do PLANSAB. Parece-nos que, dentro da necessidade imperiosa do rápido avanço do desenvolvimento do setor, qualquer processo adicional que venha a se interpor entre as diretrizes da União (já explicitadas em Decreto) e os titulares das operações só traz atrasos e indefinições. Vamos fortalecer o Ministério das Cidades como condutor da política e articulador da mesma.

Tipo : Supressiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Página 124 – Excluir Linha 42 Texto original:

Justificativa : O Conselho Nacional das Cidades tem caráter consultivo, além de ter em seus membros representantes de forte caráter político ideológico e corporativista, que jamais permitirá recomendações ou deliberações isentas e providas de fundamentação técnica. Além disso, não tem uma organização paritária entre os segmentos que o compõem. Portanto, não poderá exercer papel de regulação, planejamento e avaliação.

Tipo : Supressiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Inclusão abaixo da linha 17 PROPOSTA CONSOLIDADA – Agosto2012 Incentivar que ganhos de eficiência decorrentes de desoneração fiscal impliquem em apropriação social dos benefícios, sob a forma de investimentos ou de subsídios à população excluída.

Justificativa : No caso de desoneração tributária do setor deverá haver uma transferência dos valores correspondentes a esses impostos a investimentos ou auxilio à população de baixa renda para que possa arcar com o pagamento dos serviços de esgoto sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Página 123 – Linha 27 Texto Original:. Explorar as potencialidades das parcerias com o setor privado para a prestação dos serviços, com base nas leis 8987/95; 11.079/04 e 11.445/07.

Justificativa : Explorar as potencialidades das parcerias com o setor privado para a prestação dos serviços, com base nas Leis : 8987/95 (Lei das Concessões) 11.079/04 (Lei das PPP´s) e 11.445/2007 ( Lei das Diretrizes Gerais do Saneamento) Justificativa : O modelo de participação privada no saneamento não se restringe a Lei da PPP´s. Há que se explorar todas as potencialidades de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Estabelecer diretrizes para o saneamento básico específicas para a população rural, tradicional, assentada e com ênfase para áreas indígenas, reservas extrativistas da União e comunidades quilombolas.

Justificativa : A população rural deve ser atendida, pois aqui concentra-se parte significativa dos bolsões de pobreza que estão sendo combatido pelos diferentes programas em andamento como Bolsa Família e Brasil Carinhoso, como exemplos.

Tipo : Substitutiva

Nome : JOÃO ANTONIO SAVEDRA

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Contribuição : Inclusão abaixo da linha 18 quando do incentivo dos ganhos de eficiência decorrentes de desoneração fiscal impliquem na definição de um %, estabelecidos de acordo com o Plano Municipal de Saemeamento Básico quanto a antecipação das metas para a universalização em saneamento báscio da área urbana, seguida da área rural,na apropriação social dos benefícios, sob a forma de investimentos ou de subsídios à população de menor acesso.

Justificativa : Justificativa: quanto o caso da desoneração tributária do setor deverá haver uma transferência dos valores equivalentes a esses impostos a investimentos ou auxilio à população de baixa renda para que possa ficar mais acessivel o pagamento dos serviços de esgoto sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : LEDA MARIA DONATO DE SOUSA CABRAL

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Contribuição : 8.1 Macrodiretrizes A) Relativas às ações de coordenação e planejamento no setor e às articulações intersetoriais e interinstitucionais para efetiva implementação da Política Nacional de Saneamento Básico: EMENDA 8.1: MODIFICATIVA Modificação no texto na Página 122 – Linhas 34 e 35 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “Definir estratégia de interlocução e articulação com outros planos setoriais correlatos e com planos municipais e regionais de saneamento, visando garantir a implementação da Política Nacional de Saneamento Básico” TEXTO MODIFICADO “Definir estratégia de interlocução e articulação com outros planos setoriais correlatos e com planos municipais, estaduais e regionais de saneamento, visando garantir a implementação da Política Nacional de Saneamento Básico”

Justificativa : JUSTIFICATIVA O PLANSAB deu pouca ênfase ao papel dos Estados, lembrando que fator preponderante na dificuldade de estabelecer metas realistas e exeqüíveis nos planos municipais decorre da

Page 168: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab grande distância entre estes e o PLANSAB. Num país da dimensão continental como o nosso, com 5.565 municípios, percebe-se claramente a falta de um planejamento mais próximo aos municípios, onde as diretrizes estaduais são o primeiro passo. Como decorrência deste, almeja-se ainda o planejamento regional, preferencialmente por bacias hidrográficas.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : Página 123 – Linha 18 Texto Original:. Estimular o caráter consultivo das instâncias de controle social.

Justificativa : Estimular o caráter consultivo das instâncias de controle social. Justificativa : O texto não confirma o caráter meramente consultivo definido no artigo 47º da lei federal 11.445/07 para a atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do ConCidades.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Página 124 - linha 42 - Excluir Texto Original: 3. Fortalecer o papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação das ações de saneamento básico no País

Justificativa : O Conselho Nacional das Cidades tem caráter consultivo, além de ter em seus membros representantes de forte caráter político ideológico e corporativista, que jamais permitirá recomendações ou deliberações isentas e providas de fundamentação técnica. Além disso, não tem uma organização paritária entre os segmentos que o compõem. Portanto, não poderá exercer papel de regulação, planejamento e avaliação.

Tipo : Supressiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Página 124 - Linha 44 - Excluir Texto Original:. Criar instância interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo Federal com envolvimento na área de saneamento básico, para a coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do Plansab.

Justificativa : O texto refere-se à criação de nova instancia interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo com envolvimento no saneamento básico, para coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das

Page 169: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab diretrizes do PLANSAB. Parece-nos que, dentro da necessidade imperiosa do rápido avanço do desenvolvimento do setor, qualquer processo adicional que venha a se interpor entre as diretrizes da União (já explicitadas em Decreto) e os titulares das operações só traz atrasos e indefinições. Vamos fortalecer o Ministério das Cidades como condutor da política e articulador da mesma.

Tipo : Supressiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Inclusão abaixo da linha 17 PROPOSTA CONSOLIDADA – Agosto2012 Incentivar que ganhos de eficiência decorrentes de desoneração fiscal impliquem em apropriação social dos benefícios, sob a forma de investimentos ou de subsídios à população excluída.

Justificativa : No caso de desoneração tributária do setor deverá haver uma transferência dos valores correspondentes a esses impostos a investimentos ou auxilio à população de baixa renda para que possa arcar com o pagamento dos serviços de esgoto sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Página 123 – Linha 27 Texto Original:. Explorar as potencialidades das Parcerias com o setor privado para a prestação dos serviços, com base nas Leis 8987/95; 11.079/04 e 11.445/07.

Justificativa : Explorar as potencialidades das parcerias com o setor privado para a prestação dos serviços, com base nas Leis : 8987/95 (Lei das Concessões) 11.079/04 (Lei das PPP´s) e 11.445/2007 ( Lei das Diretrizes Gerais do Saneamento) Justificativa : O modelo de participação privada no saneamento não se restringe a Lei da PPP´s. Há que se explorar todas as potencialidades de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Alteração do item "Promover o manejo e destinação final adequada dos resíduos sólidos" (linha 7) para "promover o manejo, destinação e disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos"

Justificativa : Adequação do texto aos conceitos propostos pelo art. 3º da Lei 12.305/2010.

Tipo : Aditiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Ronaldo Hipólito Soares

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Contribuição : Substituir o texto “Estimular a intersetorialidade das ações de saneamento básico com as políticas de saúde, de desenvolvimento urbano e regional, habitação, proteção ambiental e recursos hídricos, entre outras”, por “Adotar estratégias que garantam a intersetorialidade das ações de saneamento básico com as políticas de saúde, de desenvolvimento urbano e regional, habitação, proteção ambiental e recursos hídricos, entre outras”.

Justificativa : A intersetorialidade é um princípio fundamental da prestação serviços públicos de saneamento básico, conforme a Lei Nacional de Saneamento Básico. Apesar de se reconhecer a importância da ação integrada esforços adicionais deverão ser realizados de forma a torná-la uma prática real na Administração Pública brasileira.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “Priorizar a implantação do SINISA e do sistema de avaliação e monitoramento do Plansab, nos moldes do determinado na Lei nº 11.455/2007”, por: “Promover a implantação do SINISA e do sistema de avaliação e monitoramento do Plansab, nos moldes do determinado na Lei nº 11.455/2007, em um prazo de 2 anos. Para isso, o Ministério das Cidades deverá compor equipe específica composta minimamente por estatísticos e engenheiros sanitárias e ambientais ou afim.

Justificativa : O SINISA é um instrumento da Política Federal de Saneamento Básico fundamental para acompanhar e avaliar a efetividade dos programas e ações e o próprio PLANSAB.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “Priorizar a implantação do SINISA e do sistema de avaliação e monitoramento do Plansab, nos moldes do determinado na Lei nº 11.455/2007”, por: “Promover a implantação do SINISA e do sistema de avaliação e monitoramento do Plansab, nos moldes do determinado na Lei nº 11.455/2007, em um prazo de 2 anos. Para isso, o Ministério das Cidades deverá compor equipe específica composta minimamente por estatísticos e engenheiros sanitaristas e ambientais ou afim.

Justificativa : O SINISA é um instrumento da Política Federal de Saneamento Básico fundamental para acompanhar e avaliar a efetividade dos programas e ações e o próprio Plansab.

Tipo : Substitutiva

cardoso.vanessa
Realce
cardoso.vanessa
Realce
cardoso.vanessa
Realce
Page 171: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Modificar o texto original na pag.122 - linha 43 para: "Apoiar e fomentar a elaboração dos Planos Municipais, Estaduais e Regionais de Saneamento Básico"

Justificativa : A emenda tem a mesma justificativa da emenda anterior para a pag.122 - linhas 34 e 35. Sabe-se que existe ainda um conjunto de estados bastante omisso e pouco preparado para se inserir no planejamento nacional dos serviços de saneamento básico.E que compete em medida mais que imediata que o governo federal apóie a elaboração de planos ou diretrizes estaduais e ainda os planos regionais de bacias.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Alterar o texto original pag.123 - linha 18 para: " Estimular o caráter consultivo das instâncias de controle social."

Justificativa : O texto CONTRARIA A LEI 11.445/07 ao alterar para "deliberativo" o caráter meramente consultivo definido no artigo 47º da lei federal citada para a atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do ConCidades. A ALTERAÇÃO É PORTANTO MANDATÓRIA SOB PENA DO PLANSAB CONTRARIA A LEI DO SETOR.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Alterar o texto original pag. 123 - linhas 27 em diante, para: "Explorar as potencialidades de parcerias com o setor privado para a prestação dos serviços com base no arcabouço legal existente".

Justificativa : As parcerias com o setor privado não podem se restringir a uma única lei e sim com todo o arcabouço legal correlato ao setor, como a lei das concessões (8.987/1995), das diretrizes gerais do saneamento (11.445/2007) e a própria lei das PPP (11.079/2004).

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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cardoso.vanessa
Realce
Page 172: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Adicionar no texto original na pag.124, abaixo da linha 8: "Criar diretrizes estabelecendo regras para acesso aos recursos federais, condicionadas a critérios de eficiência dos prestadores, com avaliação coordenada pelo Ministério das Cidades e apoiada pelos entes reguladores, regras estas de aplicação para os recursos de todos agentes federais”.

Justificativa : Esta emenda objetiva um melhor uso dos recursos públicos através de mecanismos rígidos de liberação dos recursos federais condicionados a metas consistentes de eficiência na prestação dos serviços. A aplicação destas diretrizes deverá estar acompanhada de incentivo prévio com investimentos em melhorias operacionais, redução de perdas e modernização gerencial para os prestadores hoje com grau de ineficiência reconhecida.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Alterar o texto original pag. 124 - linha 9, para: "Estabelecer mecanismos de incentivo a ampliação das contrapartidas financeiras dos tomadores dos recursos, considerando inclusive os aportes do setor privado, e assegurar sua estabilidade".

Justificativa : A emenda torna mais precisa a necessidade de que sejam criados incentivos para que ocorra a ampliação das contrapartidas financeiras; estes incentivos deverão ser considerados nos critérios de priorização dos recursos federais, e visam “agregar” mais recursos, e além de recursos próprios estarão os aportes privados através de PPP, concessões, BOT, locação de ativos, entre outros.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Suprimir do texto original pag. 124 - linha 42: "Fortalecer o papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação das ações de saneamento básico no País."

Justificativa : O Conselho Nacional das Cidades tem caráter consultivo, além de ter em seus membros representantes de forte caráter político ideológico e corporativista, que jamais permitirá recomendações ou deliberações isentas e providas de fundamentação técnica. Além disso, não tem uma organização paritária entre os segmentos que o compõem. Portanto, só poderá exercer papel de planejamento e acompanhamento. Quanto à avaliação, isto é tipico da atividade regulatoria, enquanto avaliação=acompanhamento é típico do papel consultivo a ele atribuido pela Lei.

Tipo : Supressiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Page 173: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Acrescentar no texto original pag. 124 - linha 17,: "Incentivar que ganhos de eficiência decorrentes de desoneração fiscal impliquem em apropriação social dos benefícios, sob a forma de ampliação de investimentos e/ou de subsídios à população excluída."

Justificativa : No caso de desoneração tributária do setor deverá haver uma transferência dos valores correspondentes a esses impostos a investimentos e/ou auxilio à população de baixa renda para que possa arcar com o pagamento dos serviços de esgoto sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Suprimir do texto original pag. 124 - linha 44: "Criar instância interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo Federal com envolvimento na área de saneamento básico, para a coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do Plansab".

Justificativa : O texto refere-se à criação de nova instancia interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo com envolvimento no saneamento básico, para coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do PLANSAB. Parece-nos que, dentro da necessidade imperiosa do rápido avanço do desenvolvimento do setor, qualquer processo adicional que venha a se interpor entre as diretrizes da União (já explicitadas em Decreto) e os titulares das operações só traz atrasos e indefinições. Vamos fortalecer o Ministério das Cidades como condutor da política e articulador da mesma.

Tipo : Supressiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Modificar o texto original na pag.122 - Linhas 34 e 35: "Definir estratégia de interlocução e articulação com outros planos setoriais correlatos e com planos municipais, estaduais e regionais de saneamento, visando garantir a implementação da Política Nacional de Saneamento Básico"

Justificativa : A emenda visa reconduzir a importancia dos planos estaduais. O PLANSAB deu pouca ênfase ao papel dos Estados, lembrando que fator preponderante na dificuldade de estabelecer metas realistas e exeqüíveis nos planos municipais decorre da grande distância entre estes e o PLANSAB. Num país da dimensão continental como o nosso, com 5.565 municípios, percebe-se claramente a falta de um planejamento mais próximo aos municípios, onde as diretrizes estaduais são o primeiro passo. Como decorrência deste, almeja-se ainda o planejamento regional, preferencialmente por bacias hidrográficas.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

Page 174: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Página 124 – Linha 42 Texto original: 3. Fortalecer o papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação das ações de saneamento básico no País

Justificativa : Justificativa: O Conselho Nacional das Cidades tem caráter consultivo, além de ter em seus membros representantes de forte caráter político ideológico e corporativista, que jamais permitirá recomendações ou deliberações isentas e providas de fundamentação técnica. Além disso, não tem uma organização paritária entre os segmentos que o compõem. Portanto, não poderá exercer papel de regulação, planejamento e avaliação.

Tipo : Supressiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Página 123 – Linha 27 Texto Original:. Explorar as potencialidades da Lei de Parcerias Público-Privadas para a prestação dos serviços.

Justificativa : Explorar as potencialidades das parcerias com o setor privado para a prestação dos serviços, com base nas Leis : 8987/95 (Lei das Concessões) 11.079/04 (Lei das PPP´s) e 11.445/2007 ( Lei das Diretrizes Gerais do Saneamento) Justificativa : O modelo de participação privada no saneamento não se restringe a Lei da PPP´s. Há que se explorar todas as potencialidades de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Página 124 – Linha 17 (INCLUSÃO) Texto Original:. nihil

Justificativa : Inclusão abaixo da linha 17 PROPOSTA CONSOLIDADA – Agosto2012 Incentivar que ganhos de eficiência decorrentes de desoneração fiscal impliquem em apropriação social dos benefícios, sob a forma de investimentos ou de subsídios à população excluída. Justificativa : No caso de desoneração tributária do setor deverá haver uma transferência dos valores correspondentes a esses impostos a investimentos ou auxilio à população de baixa renda para que possa arcar com o pagamento dos serviços de esgoto sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Page 175: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Página 124 – Linha 44 43 das ações de saneamento básico no País.Texto Original:. Criar instância interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo Federal com envolvimento na área de saneamento básico, para a coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do Plansab.

Justificativa : Justificativa : O texto refere-se à criação de nova instancia interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo com envolvimento no saneamento básico, para coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do PLANSAB. Parece-nos que, dentro da necessidade imperiosa do rápido avanço do desenvolvimento do setor, qualquer processo adicional que venha a se interpor entre as diretrizes da União (já explicitadas em Decreto) e os titulares das operações só traz atrasos e indefinições. Vamos fortalecer o Ministério das Cidades como condutor da política e articulador da mesma.

Tipo : Supressiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Página 123 – Linha 18 Texto Original:. Estimular o caráter deliberativo das instâncias de controle social.

Justificativa : Estimular o caráter consultivo das instâncias de controle social. Justificativa : O texto não confirma o caráter meramente consultivo definido no artigo 47º da lei federal 11.445/07 para a atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do ConCidades.

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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8.2 Estratégias A

Contribuição : Destacam-se as seguintes estratégias prioritárias, a serem executadas no prazo de 24 meses, a contar da data de aprovação do PLANSAB: 1. Criar o sub-sistema nacional de saneamento ambiental, compondo o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, com adesão voluntária dos municípios e dos consórcios por eles constituídos. A entrada no sistema será condição para o recebimento de repasse de recursos e a participação em editais federais ligados ao saneamento ambiental. Para entrar no sistema será necessário a adoção de procedimentos mínimos definidos nacionalmente, incluindo a institucionalização da participação social e do controle social, de caráter deliberativo, através das Audiências Públicas, Conferências e Conselhos (das Cidades, de Saneamento Ambiental ou similar).

Justificativa : O Fórum Nacional de Reforma Urbana considerou que, dadas as inúmeras estratégias, é necessário definir aquelas prioritárias para a implementação imediata, estabelecendo o prazo de 24 meses, a contar da data de aprovação do PLANSAB, para que o Ministério das Cidades, em conjunto com os demais

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab órgãos federais, possa dar imediato encaminhamento. A criação do sub-sistema de saneamento, integrado ao Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, é fundamental para a articulação das ações de saneamento ambiental nas três esferas, garantindo-se a participação e o controle social. Cabe ressaltar que a política nacional de habitação conta, desde 2005, com o seu sistema nacional de habitação, que contribuiu para a integração das ações e recursos nas 03 esferas, e vem impulsionando a criação de uma estrutura de planejamento e de participação e controle social sobre a política habitacional nos estados e municípios. Assim, é fundamental a criação de um subsistema de saneamento ambiental que potencialize e incentive a articulação das ações em saneamento ambiental.

Tipo : Aditiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

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Contribuição : Alterar o Texto da Página 125 - após linha 49 incluir na linha 50 - Estratégia nº 24 e alterar numeração das seguintes: TEXTO PROPOSTO : Promover política de incentivo à criação de parcerias público-público, consórcios , e parcerias público-privada para a gestão e prestação dos serviços de saneamento básico

Justificativa : Não há entre as estratégias a referência à potencialidade de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Aditiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Item 11: Acrescentar no final do parágrafo: ... aplicação dos investimentos, garantindo a representação da sociedade civil.

Justificativa : Consideramos fundamental, de acordo com o proposito do Plano, que em todas a suas "instâncias" esteja previsto a participação da sociedade civil como forma de se garantir perenidade e implementação do PLANSAB.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Item 10- Acrescentar após "...composta pelos órgãos federais que atuam no setor," mais sociedade civil,"para execução e monitoramento da Política..."

Justificativa : Consideramos fundamental, de acordo com o proposito do Plano, que em todas a suas "instâncias" esteja previsto a participação da sociedade civil como forma de se garantir perenidade e implementação do PLANSAB.

Page 177: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Item 18: Acrescentar após "Apoiar técnica e financeiramente a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico," bem como a realização de conferências municipais de saneamento básico... "incentivando processos participativos,..."

Justificativa : Defendemos a realização das Conferências Municipais de Saneamento por entendermos que esse é um instrumento que possibilita de fato o envolvimento e participação da sociedade no processo de elaboração do Plano. Complementasse dessa forma, os processos de consulta pública e audiências, que muitas vezes não passam de mera formalidade e cuja participação social fica aquém da sua real capacidade e possibilidade.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Incluir novo item: Fomentar a criação dos conselhos estaduais e municipais das cidades, bem como, a realização das respectivas conferências.

Justificativa : Poucos Estados e Municípios criarão os Conselhos Estaduais e Municipais das Cidades. Consideramos que o processo de implementação do Plano seja adequado para se intensificar a criação, implementação e fortalecimento dos conselhos.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Eliminar o papel de regulação do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades

Justificativa : Como estratégias, no tocante às ações de coordenação e planejamento do setor, previu-se para o Conselho Nacional das Cidades e a Conferência das Cidades uma função regulatória, até então, não prevista em nenhum instrumento legal: 3. Fortalecer o papel do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação das ações de saneamento básico no País. (linha 42-32, fl. 124) (grifo nosso)

Tipo : Substitutiva

Nome : ABAR - Associação Brasileira de Agências de Regula

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Page 178: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : (Substituir estratégia 13 da linha 23 da página 125) 13. Priorizar critérios sanitário, ambiental, epidemiológico e social na alocação de recursos federais para ações de saneamento básico.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Substitutiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Capacitar as Companhias de Saneamewnto, em gestão para elaboração, arquivamento e execução de projetos de engenharia.

Justificativa : Muitas das companhias de saneamento do Brasil, não possuem condições mínimas de gerir os recursos alocados para saneamento, o que ocasiona o disperdício desses recursos. Tenho trabalhado para o setor de saneamento e tenho acaompanhado esse disperdício por falta de condições mínimas da gestão sugerida. O plano é grande e não consegui verificá-lo todo, mas não encontrei no mesmo qualquer referencia a investimento na gestão que proponho, que é imprescindível para o sucesso de qualquer obra de engenharia. Se não tiver nada referente ao qua proponho, o plano tem grande possibilidade de fracassar como muitos outros lançados anteriormente. Parte-se sempre do pre suposto de que possuímos gestão para aproveitar os recursos alocados o que não é verdade. Isso facilita erros de engenharia e desvios de recursos que tem feito o histórico dos recursos públicos no Brasil. Coloco-me a disposição para contribuir.

Tipo : Aditiva

Nome : Alonso Edler Ferreira de Almeida Lins

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Contribuição : Ampliar após a instituição do Plansab, as atribuições do Conselho Nacional das Cidades (ConCidades) e da Conferência das Cidades no que diz respeito ao planejamento, regulação, fiscalização e avaliação das ações e serviços públicos de saneamento básico no País financiados pelo Governo Federal, devendo acontecer o mesmo com os estados e os municípios quanto às atribuições de seus conselhos e conferências das Cidades na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação da política pública de saneamento básico.

Justificativa : A importância, o papel e o fortalecimento político-institucional dos ConCidades, nos níveis nacional, estadual e municipal, bem como das Conferências visando o exercício do controle social (princípio fundamental estabelecido pela Lei no. 11.445/2007 e na proposta do Plansab) exige que sejam criadas condições para o exercício de suas atribuições.

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Incluir Proposta Consolidada GT Entidades – Agosto/2012 : Promover política de incentivo à criação de parcerias público-público, consórcios , e parcerias público-privada para a gestão e prestação dos serviços de saneamento básico

Justificativa : Não há entre as estratégias a referência à potencialidade de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Aditiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Promover o fortalecimento do caráter deliberativo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas.

Justificativa : Não confirma o caráter meramente consultivo definido pela lei federal para atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do Conselho Nacional das Cidades,( art. 47 da Lei 11.445/07).

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Excluir Texto original: Orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços.

Justificativa : É de conhecimento as dificuldades técnicas e políticas dos governos de gerir fundos financeiros.

Tipo : Supressiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Excluir Texto original: Orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços.

Justificativa : É de conhecimento as dificuldades técnicas e políticas dos governos de gerir fundos financeiros.

Tipo : Supressiva

Page 180: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Incluir Proposta Consolidada GT Entidades – Agosto/2012 : Promover política de incentivo à criação de parcerias público-público, consórcios , e parcerias público-privada para a gestão e prestação dos serviços de saneamento básico.

Justificativa : Não há entre as estratégias a referência à potencialidade de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Aditiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Alterar Texto Original:. Promover o fortalecimento do caráter consultivo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas.

Justificativa : Não confirma o caráter meramente consultivo definido pela lei federal para atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do Conselho Nacional das Cidades,( art. 47 da Lei 11.445/07).

Tipo : Substitutiva

Nome : OHL Meio Ambiente Inima Brasil Ltda

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Contribuição : Contextualizar a integração de Planos Municipais de Saneamento Básico com demais planejamneto setoriais

Justificativa : Por exemplo, os Planos Municiais precisariam, entre outros, devem estar conectados e serem considerados na elaboração dos Planos de Gestão Integrada previstos na execução do Projeto Orla (MMA/SPU). A sobreposição de instrumentos e políticas públicas, que por falta de planejamento prévio ou por interesses políticos divergentes não se conversam, é um dos principais desafios da gestão pública.

Tipo : Aditiva

Nome : Flávia Cabral Pereira

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Page 181: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : EMENDA 8.9: MODIFICATIVA Modificação no texto na página 125 – linhas 33 a 37 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “18. Apoiar técnica e financeiramente a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico, incentivando processos participativos, sua aprovação por conselho e a integração dos quatro componentes do saneamento básico. Os Planos deverão preferencialmente englobar a integralidade do território do município e ser compatível com o disposto nos planos de bacias hidrográficas, sendo revisto periodicamente, em prazo não superior a quatro anos, anteriormente à elaboração dos planos plurianuais”. TEXTO MODIFICADO “18. Apoiar técnica e financeiramente a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico, incentivando processos participativos, sua aprovação por conselho e a integração dos quatro componentes do saneamento básico. Os Planos deverão englobar a integralidade do território do município e ser compatível com o disposto nos planos de bacias hidrográficas, sendo revisto periodicamente, em prazo não superior a quatro anos, anteriormente à elaboração dos planos plurianuais”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA A emenda exclui o termo “preferencialmente” visto que isto contraria o disposto no artigo 19 – alínea V, parágrafo 8º da lei 11.445/2007 que preconiza que “exceto quando regional, o plano de saneamento básico deverá englobar integralmente o território do ente da Federação que o elaborou”.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : EMENDA 8.2: MODIFICATIVA Modificação no texto na Página 122 – Linha 43 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “Apoiar e fomentar a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico” TEXTO MODIFICADO “Apoiar e fomentar a elaboração dos Planos Municipais, Estaduais e Regionais de Saneamento Básico”

Justificativa : JUSTIFICATIVA A emenda tem a mesma justificativa da emenda anterior 8.1. Sabe-se que existe ainda um conjunto de estados bastante omisso e pouco preparado para se inserir no planejamento nacional dos serviços de saneamento básico. E que compete em medida mais que imediata que o governo federal apóie a elaboração de planos ou diretrizes estaduais e ainda os planos regionais de bacias.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : Página 125 – Linha 49 – após linha 49 incluir na linha 50 Estratégia nº 24 e alterar a numeração das seguintes. Texto Original : Promover política de incentivo à criação de parcerias público-público, consórcios , e parcerias público-privada para a gestão e prestação dos serviços de saneamento básico.

Justificativa : Justificativa : Não há entre as estratégias a referência à potencialidade de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Aditiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

Page 182: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Página 127 - Linha 26 Alterar Texto Original:. Promover o fortalecimento do caráter concultivo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas.

Justificativa : Não confirma o caráter meramente consultivo definido pela lei federal para atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do Conselho Nacional das Cidades,( art. 47 da Lei 11.445/07).

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Excluir Texto original: Orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços.

Justificativa : É de conhecimento as dificuldades técnicas e políticas dos governos de gerir fundos financeiros.

Tipo : Supressiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Estratégia 8.2 - Supressão do Item 16.

Justificativa : 16) O controle social é garantido na forma do art. 47 de LF 11.445/2007 e contém regra específica para a União. Ainda, a obediência e efetivação do Pacto Federativo demandam a observância das deliberações oriundas do exercício de competência inerente a cada nível político-administrativo (federal, estadual e municipal) no planejamento ou na implementação de programas, projetos ou ações do setor de saneamento básico.

Tipo : Supressiva

Nome : SABESP / SP

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Contribuição : 1)Divulgar amplamente os princípios e as definições do Plansab nas diversas instâncias do governo federal para que as diferentes iniciativas em saneamento básico visando articular e integrar o exercício das diversas competências em saneamento básico enfatizando o papel indicativo do plano para às outras instâncias político-administrativas. 2)Enfatizar, respeitando a autonomia dos estados e dos municípios, a observância do Plansab na elaboração dos respectivos planos regionais e municipais. 3)Fortalecer o

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab desempenho do papel consultivo do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação e avaliação das ações de saneamento básico da União, respeitadas as demais autonomias politico-administrativas. 4)Criar o Conselho de Saneamento para consolidar a articulação e integração da política federal de saneamento básico, coordenadas pelo Ministério das Cidades com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo Federal. 10)Criar Conselho de Saneamento Básico e constituir o Grupo Técnico de Coordenação e Acompanhamento da Política de Saneamento Básico, no âmbito do governo federal, composto pelos órgãos federais que atuam no setor, para execução e monitoramento da Política Nacional de Saneamento Básico, seus programas e ações e a integração com as políticas de desenvolvimento urbano, habitação, saúde, meio ambiente, recursos hídricos, dentre outras. 19)Estimular a integração entre os planos municipais e estaduais de saneamento básico e demais planejamentos setoriais, fortalecendo uma visão integrada das necessidades a partir dos territórios.

Justificativa : 1)Os princípios e as definições do Plansab devem se compatibilizar com os princípios e definições das diferentes instâncias do governo federal e das diversas iniciativas em saneamento básico observando-lhes a predominância de interesses, os limites de cada competência legislativa, administrativa, funcional, material e territorial. 2)Prestigiar o Pacto Federativo e efetivar o princípio da segurança jurídica. 3)Disposições da LF 11.445/2007, art. 47, incisos e parágrafos e Lei 10.683/2003, esta última incidente apenas sobre os órgãos, entidades e às ações da União. 4)Propiciar ao setor de saneamento condições iguais as dos demais setores, que possuem conselhos específicos, a exemplo, do meio ambiente, recursos hídricos, saúde, etc. 10) O Setor de Saneamento necessita de um conselho próprio, como ocorre com outros setores. O monitoramento, controle avaliação e coordenação da execução, ações e integração de políticas deve ser feito por um grupo técnico e não por uma "sala". 19)A integração pretendida somente poderá ser atingida com a inclusão dos estados, pois abrange outras competências e setores. Não é razoável e isonômico extirpar um ente federado dessas iniciativas visando o fortalecimento do planejamento.

Tipo : Substitutiva

Nome : SABESP / SP

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Contribuição : Ampliar após a instituição do Plansab, as atribuições do Conselho Nacional das Cidades (ConCidades) e da Conferência das Cidades no que diz respeito ao planejamento, monitoramento e avaliação das ações e serviços públicos de saneamento básico no País financiados pelo Governo Federal, devendo acontecer o mesmo com os estados e os municípios quanto às atribuições de seus conselhos e conferências das Cidades ou de Saneamento Básico ou Ambiental na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação da política pública de saneamento básico.

Justificativa : A importância, o papel e o fortalecimento político-institucional dos ConCidades, nos níveis nacional, estadual e municipal, bem como das Conferências das Cidades ou de Saneamento Básico ou Ambiental, visando o exercício do controle social (princípio fundamental estabelecido pela Lei no. 11.445/2007 e na proposta do Plansab) exige que sejam criadas condições para o exercício de suas atribuições.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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cardoso.vanessa
Realce
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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Incluir no texto original pag. 125 - após linha 49,: "Promover política de incentivo à criação de parcerias público-público, consórcios, e parcerias público-privada para a gestão e prestação dos serviços de saneamento básico"

Justificativa : Não há entre as estratégias a referência à potencialidade de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Aditiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Alterar o texto original pag. 125 - linhas 26 e 27, para: "Promover o fortalecimento do caráter consultivo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas".

Justificativa : Como ocorre em outros pontos do PLANSAB, não confirma o caráter meramente consultivo definido pela lei federal para atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do Conselho Nacional das Cidades,( art. 47 da Lei 11.445/07). ESTE PONTO CONTRARIA A LEI E DEVE SER IMPERIOSAMENTE ALTERADO.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Proposta do Fórum Nacional da Reforma Urbana: Destacam-se as seguintes estratégias prioritárias, a serem executadas no prazo de 24 meses, a contar da data de aprovação do PLANSAB: 1. Ampliar as atribuições do Conselho Nacional das Cidades e da Conferência das Cidades no planejamento, regulação, avaliação e deliberação das ações de saneamento ambiental no país. Indicar para que estados e municípios ampliem também as atribuições dos conselhos e conferências na política de saneamento ambiental. 2. Criar instância interministerial, de natureza política, sob a coordenação do Ministério das Cidades e do Comitê de Saneamento do ConCidades, com a participação dos demais ministérios e órgãos do Governo Federal com envolvimento na área de saneamento básico, para a coordenação, articulação e integração da política federal, a partir das diretrizes do Plansab.

Justificativa : E evidente a necessidade de priorização de algumas estratégias no plano, tendo em vista a grande quantidade de propostas. Além disso, é fundamental que o fortalecimento do Conselho se traduza em propostas concretas em termos das suas atribuições.

Tipo : Aditiva

Nome : Orlando Alves dos Santos Junior

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Page 185: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Página 128 – Linha 25 Texto original: Orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços.

Justificativa : Justificativa: É de conhecimento as dificuldades técnicas e políticas dos governos de gerir fundos financeiros.

Tipo : Supressiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Página 127 – Linha 26 Texto Original:. Promover o fortalecimento do caráter deliberativo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas.

Justificativa : Promover o fortalecimento do caráter consultivo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas. Justificativa : Não confirma o caráter meramente consultivo definido pela lei federal para atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do Conselho Nacional das Cidades,( art. 47 da Lei 11.445/07).

Tipo : Substitutiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : Página 125 – Linha 49 – após linha 49 incluir na linha 50 Estratégia nº 24 e alterar a numeração das seguintes. Texto Original : Promover política de incentivo à criação de parcerias público-público, consórcios , e parcerias público-privada para a gestão e prestação dos serviços de saneamento básico

Justificativa : Justificativa : Não há entre as estratégias a referência à potencialidade de utilização das parcerias com o setor privado, seja através de PPP´s, Concessões Plenas, Concessões Parciais ou até mesmo Locação de Ativos.

Tipo : Aditiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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8.2 Estratégias B

Contribuição : EMENDA DO FÓRUM NACIONAL DE REFORMA URBANA: Destacam-se as seguintes estratégias prioritárias, a serem executadas no prazo de 24 meses, a contar da data de aprovação do PLANSAB:

Page 186: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab 1. Desenvolver ações e programas de recuperação, reestruturação e revitalização de operadores públicos de saneamento básico, fortalecendo sua capacitação técnica, aperfeiçoando os mecanismos e instrumentos de participação e controle social e fomentando a cooperação intermunicipal. 2. Instituir a obrigatoriedade de participação de representação dos usuários e consumidores, eleitos por seus pares, para integrar o Conselho Fiscal das Concessionárias e Operadoras dos Serviços de Saneamento Básico e Ambiental. 3. Desenvolver ações e programas voltados para áreas metropolitanas, integrados a ações de urbanização e habitação social, com vistas a universalizar o acesso a serviços de saneamento básico de qualidade. 4. Promover princípios e diretrizes ambientais, administrativas e políticas, que estabeleçam condicionantes sociais, econômicas, ambientais e territoriais nas áreas conurbadas, regiões metropolitanas, biomas e bacias hidrográficas comuns, para qualquer aprovação de projetos e liberação de recursos. 5. Promover a capacitação continuada de conselheiros e representantes de instâncias de participação e controle social em questões específicas de saneamento básico e ambiental.

Justificativa : Em função das inúmeras estratégias previstas, é fundamental estabelecer aquelas prioritárias, que deverão ser implementadas de imediato pelo Ministério das Cidades e demais órgãos federais. Assim, O Fórum Nacional de Reforma Urbana, elencou as 05 estratégias acima como prioritárias: - desenvolver ações e programas voltados para a revitalização dos operadores públicos de saneamento, fortalecendo a gestão pública do saneamento ambiental; - ampliar a participação social nas diversas instâncias que operam a política de saneamento, incluindo o Conselho Fiscal das Concessionárias e operadoras de serviços de saneamento; - desenvolver ações e programas que levem em conta a especificidades das áreas metropolitanas; - estabelecer condicionantes para que os projetos considerem as especificidades das áreas conurbadas, das bacias hidrográficas e regiões metropolitanas; - promover uma contínua formação para conselheiros e conselheiras e representantes da sociedade civil na temática do saneamento ambiental.

Tipo : Aditiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

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Contribuição : Altera Texto da Página 127 - Linha 26 para: Promover o fortalecimento do caráter consultivo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas.

Justificativa : Não confirma o caráter meramente consultivo definido pela lei federal para atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do Conselho Nacional das Cidades,( art. 47 da Lei 11.445/07).

Tipo : Substitutiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Flexibilização na aprovação dos projetos de investimento por parte dos órgãos ambientais e agentes financiadores, levando em consideração todas as tecnologias disponíveis (existentes e futuras) com comprovada eficácia quali-quantitativa para o serviço de saneamento, respeitando as peculiaridades e aspectos ambientais e sociais de cada município. Citamos como exemplo, a possibilidade da utilização de rede unitária para a drenagem e esgotamento sanitário, com tratamento.

Page 187: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Apesar do crescimento da atividade econômica no país, ainda somos uma nação com muitas dificuldades de poupança para crescimento de nossa infraestrutura sanitária. Além disso, há muitas regiões com formação geológica desfavorável ao lançamento de redes, sejam de água ou de esgoto. Sendo assim, a construção de duas redes (uma de encaminhamento das água pluviais e outra para o esgotamento sanitário) mostra-se um enorme esforço que muitos municípios não têm condições de arcar, ou mesmo as empresas que com eles tenham contrato de programa. É uma técnica conhecida internacionalmente coletar as águas pluviais e o esgoto sanitário em uma mesma canalização, com tratamento. Desta forma, defendemos uma tecnologia mais adequada às nossas condições de investimento e que pode apressar o atendimento das metas sanitárias estabelecidas por este Plansab, ao ser aceitas pelos orgãos ambientais e agentes financiadores, desde que atendam a todas as exigências legais quanto a parâmetros ambientais.

Tipo : Aditiva

Nome : Secretaria de Habitação e Saneamento RS

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Contribuição : Como contribuição para o aprimoramento do PLANSAB e da própria regulação do setor do saneamento básico, propõe-se que sejam incorporadas as estratégias as seguintes medidas: - Apoio à concepção de formas de regulação para as componentes limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos/drenagem e manejo das águas pluviais urbanas; - Incentivo a todas as formas de regulação, independentemente se estaduais, municipais ou consorciadas, desde que o desenho regulatório das entidades atenda aos princípios da Lei 11.445/2007, estabelecidos no art. 21; - Separação clara entre as funções de planejamento, regulação, prestação e controle social dos serviços de saneamento básico. Assim, deve-se eliminar do PLANSAB todas as estratégias que preveem a interferência deliberativa do controle social em relação às decisões de natureza regulatória da prestação dos serviços de saneamento básico.

Justificativa : Em relação à prestação, gestão, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico, de forma participativa e integrada, com vistas à sua universalização, destacam-se as seguintes estratégias: 21. Estimular ações de parcerias entre entes federados e a criação de arranjos institucionais com base na cooperação entre níveis de governo, para a gestão, regulação, fiscalização e prestação dos serviços de saneamento básico. 22. Desenvolver estudos e disseminar resultados sobre experiências de regionalização, como a de consórcios, incluindo experiências internacionais, com vistas a avaliar escalas ótimas de prestação dos serviços, regulação e fiscalização, considerando a hipótese da integração dos quatro componentes do saneamento básico. 23. Promover política de incentivo à criação de parcerias público-público e consórcios, para a gestão, regulação, fiscalização e prestação dos serviços de saneamento básico. 65. Suscitar, nas diversas instâncias de participação, a divulgação de informações de forma adequada, por parte de prestadores de serviços e instâncias regulatórias, como meio de qualificar a participação. 69. Promover campanhas para esclarecimentos e divulgação, junto aos titulares dos serviços, das exigências legais para sua regulação e delegação. 70. Apoiar a elaboração das políticas municipais de saneamento básico, incluindo os respectivos marcos regulatórios. 71. Fomentar a criação de ouvidorias nos entes reguladores. 72. Estimular a adoção de representação formal da sociedade civil nos entes reguladores. 73. Manter permanente avaliação das definições e determinações da Lei nº 11.445/2007 e demais correlatas, suas alterações e sua regulamentação, preparando instrumentos regulatórios complementares sempre que necessário e conveniente. 74. Desenvolver estudos sobre instrumentos e práticas de regulação, avaliando a experiência internacional e de outros setores, e disseminar os resultados. 75. Desenvolver avaliações da eficácia e efetividade de diferentes modelos para regulação dos serviços, com ênfase para aqueles que valorizam a participação social, divulgando-os junto aos titulares. 76. Promover a capacitação dos titulares e reguladores, para o adequado exercício da fiscalização. Algumas das estratégias propostas especificam as macrodiretrizes, como, por exemplo, as de número 22 e 23, que privilegiam soluções consorciadas para a regulação dos serviços, em detrimento da existência de outras alternativas, cujos formatos são também adequados ao estabelecido na Lei 11.445. Já as estratégias 72 e 75 apontam para a inserção do

Page 188: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab controle social na função reguladora, não considerando que se trata de funções com naturezas diferentes, e que a própria regulação já dispõe de instrumentos de participação social, dispostos na Lei 11.445/2007. Também neste sentido, a estratégia 65 cria a figura da “instância regulatória”, instrumento não previsto no marco regulatório nacional.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABAR - Associação Brasileira de Agências de Regula

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Contribuição : Altera Texto Original:. Promover o fortalecimento do caráter deliberativo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas.

Justificativa : Não confirma o caráter meramente consultivo definido pela lei federal para atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do Conselho Nacional das Cidades,( art. 47 da Lei 11.445/07).

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : EMENDA 8.10: MODIFICATIVA Modificação no texto na página 127 – linhas 26 e 27 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “68. Promover o fortalecimento do caráter deliberativo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas”. TEXTO MODIFICADO “68. Promover o fortalecimento do caráter consultivo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA A modificação visa ajustar o texto do PLANSAB aos pressupostos legais, no caso o artigo 47 da Lei 11.445/07.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : ESTRATÉGIA 8.2 - 21) ESTRATÉGIA 8.2 - 43) ESTRATÉGIA 8.2 - 44) ESTRATÉGIA 8.2 - 45) ESTRATÉGIA 8.2 - 46) ESTRATÉGIA 8.2 - 47) ESTRATÉGIA 8.2 - 48)

Justificativa : 21. Matéria repetida ( vide a estratégia 20) Ainda, reiteramos que o Plansab não deve adentrar em matéria regulatória e fiscalizatória dos serviços, devendo ater-se aos termos do Art. 51, § 1° da LF 11.445/2007. 43. A definição sobre soluções técnicas e operacionais em saneamento, o emprego de tecnologias e a avaliação de eficácia e eficiência são atividades de planejamento, cuja atribuição exclusiva do titular dos serviços. O Plansab poderá servir de ferramenta indicativa para o planejamento dos entes federados. 44.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Ampliar os níveis de tratamento de esgotos domésticos é meta de curto, médio e longo prazo a ser estabelecida pelo titular dos serviços para implantação gradual e progressiva. 45. Matéria atinente a política pública e planos específico de resíduos sólidos. LF 12.305/2010. 46. Matéria atinente a política pública e planos específico de resíduos sólidos. LF 12.305/2010. 47. Matéria atinente a política pública e planos específico de resíduos sólidos. LF 12.305/2010. 48. Matéria atinente a política pública e planos específico de resíduos sólidos. LF 12.305/2010.

Tipo : Supressiva

Nome : SABESP / SP

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Contribuição : 20) Apoiar indistintamente todas as formas de arranjos jurídicos institucionais para a prestação dos serviços de saneamento fortalecendo os aparatos de gestão, organização e modernização do setor. 23) Promover política de incentivo à formalização de arranjos jurídicos institucionais para a prestação e gestão dos serviços de saneamento básico. 30) Desenvolver ações de recuperação, reestruturação e revitalização de operadores públicos de saneamento básico, fortalecendo sua capacitação técnica, aperfeiçoando os mecanismos e instrumentos de participação e controle social e fomentando a cooperação entre entes federados. 33) Implementar medidas que visem à preservação de mananciais e de reservas de águas superficiais e subterrâneas, respeitada a autonomia estadual. 34) Conceber ações voltadas para áreas metropolitanas, integrados a ações de urbanização e habitação social, com vistas a universalizar o acesso a serviços de saneamento básico de qualidade, submetendo-as à deliberação do ente federado titular. 36) Incentivar o emprego de técnicas apropriadas de sistemas de saneamento básico para permitir a universalização do acesso à população, mediante a ampliação do acesso da população de baixa renda e em ocupações regulares com urbanização precária. 37) Incentivar financeiramente a melhoria da eficiência dos sistemas de tratamento de água e de esgotos existentes. 40) Incentivar a otimização e a racionalização do uso da água e de energia. 41) Incentivar racionalização e o reuso da água, considerando as especificidades socioambientais e levando em conta a inovação e a modernização de processos tecnológicos e a utilização de práticas operacionais sustentáveis. 42) Incentivar ações para a redução da intermitência nos serviços de abastecimento de água potável, com vistas ao atendimento das metas estabelecidas pelos titulares dos serviços. 52) Fomentar a qualificação de pessoal e a capacitação de professores, agentes comunitários e técnicos educacionais da rede municipal e estadual para elaboração de projetos educativos voltados para saneamento básico, em parceria com instituições de ensino.

Justificativa : 20) Há uma preferência desarrazoada e não isonômica pelos consórcios públicos em detrimento de outros arranjos. A redação precisa ser aprimorada. 23) Incluir nos arranjos, os convênios de cooperação entre entes federados, como alternativa célere de implementação e gestão dos serviços sob as óticas jurídica, técnica e econômico financeira. Esse arranjo muito auxilia os municípios de baixa renda, sem recursos humanos, técnicos, financeiros e ainda asseguram- lhes um controle e autonomia municipal sobre os serviços, mais transparente otimizando a fiscalização. Os consórcios públicos e parcerias público- privadas são altamente complexos, de difícil formalização e gestão. Ainda, reiteramos que o Plansab não deve adentrar a competência de regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico. Art. 51, § 1° da LF 11.445/2007. 30) Assegurar tratamento isonômico para todos entes federados e seus arranjos jurídicos. 33) As águas subterrâneas, fluentes ou emergentes constituem bens estaduais e invocam a aplicação do art. 26, incisos I a IV da CF/88. As medidas sobre esses bens constituem atribuição estadual. 34) Pacto Federativo e Discussão Judicial no STF sobre regiões metropolitanas em curso. 36) A avaliação e escolha das técnicas para os sistemas de saneamento básico incumbem ao ente federado titular dos serviços e a ocupação do solo urbano se dá conforme atribuição constitucional posta no art. 30, inc. VII. 37) A gestão e operação eficiente desses sistemas incumbe ao titular dos serviços, direta ou mediante a contratação de terceiros e induzir a eficiência incumbe à entidade de regulação. 40) Pacto Federativo. A definição dos programas ora suprimidos e a respectiva implantação incumbem aos titulares dos serviços. 41) A definição de programas, ora suprimidos, e a respectiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab implementação incumbem aos titulares dos serviços. 42) A definição das ações para redução de intermitência e atendimento de metas é atividade de planejamento, cuja atribuição exclusiva do titular dos serviços. O Plansab poderá servir de ferramenta indicativa para o planejamento dos entes federados 52) Tratamento isonômico para as crianças de todos os entre entes federados.

Tipo : Substitutiva

Nome : SABESP / SP

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Contribuição : Substituir o texto "Fomentar o manejo dos resíduos sólidos pautados na não-geração, na redução do consumo, no reuso de materiais, na coleta seletiva e na reciclagem" (linha 45) para "Fomentar o manejo dos resíduos sólidos pautados na não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos"

Justificativa : Adequação do texto ao disposto no art. 9º da Lei 12.305/2010

Tipo : Substitutiva

Nome : Ronaldo Hipólito Soares

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Contribuição : Incorporar item “promover a realização de concursos públicos para recompor e ampliar os recursos humanos (em especial engenheiros e profissionais da área social com atuação na área de saneamento e meio ambiente) dos órgãos e instituições do governo federal cujas ações estão vinculadas à área de saneamento básico, a exemplo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Ministério das Cidades, da Funasa, do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Integração Regional”.

Justificativa : O PLANSAB e os níveis de investimentos vai demandar a recomposição e ampliação dos recursos humanos do governo federal para fazer frente à demanda de atividades e serviços, em especial para a seleção de empreendimentos, seu acompanhamento, fiscalização e avaliação.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Incorporar item que explicite que o Ministério das Cidades apoiará a elaboração de Plano Municipal de Saneamento, inclusive aqueles que contemplem a componente dos Resíduos Sólidos com base no artigo 19 da PNRS Lei nº 12.305/2012.

Justificativa : A proposta visa explicitar que o Ministério das Coidades, como a Funasa já vem praticando, apoiará a elaboração de Planos Municipais que contemple as exigências da Lei n. Lei nº 12.305/2012, de forma a racionalizar esforços e recursos.

cardoso.vanessa
Realce
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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Na Estratégia B, incorporar o item “promover a realização de concursos públicos para recompor e ampliar os recursos humanos (em especial engenheiros e profissionais da área social com atuação nas áreas de saneamento básico e de meio ambiente) dos órgãos e instituições do governo federal cujas ações estão vinculadas à área de saneamento básico, a exemplo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ministério das Cidades, da Funasa, do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Integração Regional”.

Justificativa : O Plansab e os níveis de investimentos vai demandar a recomposição e ampliação dos recursos humanos do governo federal para fazer frente à demanda de atividades e serviços, em especial para a seleção de empreendimentos, seu acompanhamento, fiscalização e avaliação.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Fomentar a estruturação de quadro funcional nos estados e municípios no campo da Engenharia Sanitária e Ambiental, da educação e comunicação social em saneamento básico e meio ambiente e por outro lado, promover ações que desestimulem os processos de terceirização dos serviços e precarização do trabalho nessa área.

Justificativa : A eficácia, eficiência e efetividade das ações do Plansab estão condicionadas à disponibilidade de recursos humanos qualificados e capacitados para atuar no campo do saneamento básico. Por outro lado, os processos de terceirização, tem implicado na baixa qualidade da prestação dos serviços.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Incorporar na Estratégia B item que explicite que o Ministério das Cidades apoiará a elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico, inclusive aqueles que contemplem a componente Resíduos Sólidos considerando o conteúdo do artigo 19 da PNRS (Lei nº 12.305/2010).

Justificativa : A proposta visa explicitar que o Ministério das Cidades, como a Funasa já vem praticando, apoiará a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico que contemple o estabelecido no art. 19 da Lei nº 12.305/2010, de forma a racionalizar esforços e recursos.

Tipo : Aditiva

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Alterar o texto original pag. 127 - linhas 26 e 27, para "Promover o fortalecimento do caráter consultivo das instâncias de controle social em saneamento básico, divulgando boas práticas participativas."

Justificativa : Como em outros pontos, o texto do PLANSAB não confirma o caráter meramente consultivo definido pela lei federal para atuação dos órgãos colegiados no controle social, incluindo também nessa premissa a atuação do Conselho Nacional das Cidades,( art. 47 da Lei 11.445/07).COMO CONTRARIA A LEI, DEVE SER IMPERIOSAMENTE ALTERADO.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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8.2 Estratégias C

Contribuição : EMENDA DO FÓRUM NACIONAL DE REFORMA URBANA Destacam-se as seguintes estratégias prioritárias, a serem executadas no prazo de 24 meses, a contar da data de aprovação do PLANSAB: 1. Estabelecer política específica para o saneamento rural, para os povos indígenas e outras populações tradicionais, que considere atividades de educação sanitária e ambiental, mobilização social e emprego de tecnologias apropriadas, com estrutura institucional nos níveis federal e estaduais, recursos financeiros compatíveis e equipes interdisciplinares adequadas. 2. Incentivar e induzir estratégias de gestão que se apoiem no conceito de risco epidemiológico e ambiental e estimular a elaboração de planos de segurança de infraestruturas críticas, planos de segurança da água, planos de contingência e ações para emergências e desastres, dentre outros. 3. Promover programas e linhas de financiamentos, para centros de pesquisas nas universidades, institutos tecnológicos e fundações públicas, para desenvolver a capacitação técnica e administrativa dos gestores governamentais e da sociedade civil, e de novas tecnologias para implantação e operação de sistemas sustentáveis de oferta, coleta, tratamento, reciclagem, manejo e destinação final dos resíduos do saneamento ambiental.

Justificativa : O Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU)entende que é prioritário que se estabeleçam algumas estratégias prioritárias para serem implementadas e monitoradas pela sociedade civil e pelas instâncias de participação e controle social. Assim, dentro da estratégia C, o FNRU aponta 3 estratégias centrais: - a imediata formulação da política para o saneamento rural, para os povos indígenas e demais populações tradicionais; - o imediato estímulo a elaboração de planos de contingência e ações para emergências e desastres; - a promoção de programas e linhas de financiamento que desenvolvam a capacitação técnica e administrativa dos gestores governamentais e da sociedade civil.

Tipo : Aditiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

cardoso.vanessa
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Page 193: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab ---

Contribuição : Sugere-se nova redação da estratégia 78 (Página 127). "78.Criar fundo específico para o desenvolvimento científico e tecnológico no campo do saneamento básico, aportando recursos oriundos do orçamento para o setor de saneamento básico, pendente de aprovação legislativa, com o propósito de ampliar a avaliação, criação e consolidação de soluções tecnológicas e para a gestão dos serviços".

Justificativa : §Deixar claro que a criação de Fundos está vinculada a aprovação legislativa. Cabe destacar que a melhor forma de contemplar as necessidades do setor são por meio de alocação direta do OGU, sem a necessidade de criação de Fundos para tal. A excessiva vinculação dos recursos a Fundos, engessa o Poder Público na destinação dos recursos e pode reduzir a possibilidade de atender as necessidades do setor.

Tipo : Substitutiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Estratégias C Item 79: Implementar, até 2012, ....Alterar para: Implementar, até 2013, ....

Justificativa : O objetivo da emenda é adequar o período de implementação para que a proposta se torne de fato exequível.

Tipo : Substitutiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : (Substituir estratégia 90 da linha 16 da página 128) 90. Estabelecer procedimentos específicos para ações de saneamento básico em bacias hidrográficas críticas indicadas no Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos, publicado anualmente pela ANA conforme estabelecido em resolução do CNRH.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Substitutiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Excluir Texto original: Orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : É de conhecimento as dificuldades técnicas e políticas dos governos de gerir fundos financeiros.

Tipo : Supressiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : 86)Estabelecer política específica para o saneamento rural, para os povos indígenas, quilombolas, reservas extrativistas e outras populações tradicionais, que considere atividades de educação sanitária e ambiental, controle social e emprego de tecnologias apropriadas, assegurando os recursos necessários. 87)Fomentar o estudo de diretrizes específicas para programas de saneamento básico em municípios de pequeno porte, considerando suas particularidades demográficas, econômicas e socioculturais.

Justificativa : 86)Assegurar a aderência com o marco regulatório do setor e as autonomias dos entes federados. 87)Atender ao art. 23, IX da Constituição Federal.

Tipo : Substitutiva

Nome : SABESP / SP

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Contribuição : 85) ESTRATÉGIA 8.2 – ITEM 85 88) ESTRATÉGIA 8.2 – ITEM 88

Justificativa : 85) Existência de política pública e plano específico para resíduos sólidos. 88) CF/88 art. 25, § 3°, titularidade estadual em discussão no STF.

Tipo : Supressiva

Nome : SABESP / SP

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8.2 Estratégias D

Contribuição : EMENDA ADITIVA DO FÓRUM NACIONAL DE REFORMA URBANA Destacam-se as seguintes estratégias prioritárias, a serem executadas no prazo de 24 meses, a contar da data de aprovação do PLANSAB: 1. Criar o Fundo Nacional para a Universalização dos Serviços, integrado ao Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, com recursos oriundos do Orçamento Geral da União, a ser destinado preferencialmente a assentamentos urbanos e rurais precários; e orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços. 2. Desenvolver uma estrutura de financiamento que diferencie os serviços de saneamento ambiental como (i) valor de uso essencial, direito à vida e direito coletivo à cidade, que deve ser garantido de forma equitativa a todos e a todas; (ii) valor de uso não essencial, (iii) valor de troca,

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab insumo para atividades produtivas e industriais e atividade de serviço. 3. Condicionar a análise de projetos apresentados pelos municípios e estados para financiamento das ações de saneamento à aprovação do projeto junto à instância de controle social de âmbito municipal ou estadual e à observância das diretrizes, prioridades e metas dos planos diretores, de saneamento básico e ambiental e à existência prévia de EIA/RIMA/EIV. 4. Condicionar a aprovação de projetos e liberação de recursos contratados à divulgação pelos titulares e operadores, de forma transparente e em linguagem acessível: da estrutura de tarifas, subsídios, arrecadação e metas de eficiência e qualidade, de acordo com instrumento normativo a ser editado pelo Ministério das Cidades.

Justificativa : O Fórum Nacional de Reforma Urbana considera fundamental elencar, dentro das inúmeras estratégias, aquelas prioritárias a serem implementadas de imediato pelo Ministério das Cidades. Assim, quanto ao investimento público, o FNRU considera fundamental a imediata criação do Fundo nacional para a Universalização dos Serviços, que venha a ser integrado ao Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano,para o saneamento dos assentamentos precários urbanos e rurais; o desenvolvimento de uma estrutura de financiamento que diferencie os serviços de saneamento para consumo humano e para consumo comercial; a participação e controle social, em âmbito local e regional, na aprovação dos projetos; e a divulgação da estrutura de tarifas, arrecadação, metas de eficiência e qualidade pelos operadores dos serviços.

Tipo : Aditiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

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Contribuição : Sugere-se nova redação da estratégia 93 (Página 128). "93. Constituir o Fundo Nacional para a Universalização dos Serviços, com recursos oriundos do Orçamento Geral da União, pendente de aprovação legislativa, a ser destinado preferencialmente a assentamentos urbanos e rurais precários".

Justificativa : Deixar claro que a constituição de Fundos está vinculada a aprovação legislativa. Cabe destacar que a melhor forma de contemplar as necessidades do setor são por meio de alocação direta do OGU, sem a necessidade de criação de Fundos para tal. A excessiva vinculação dos recursos a Fundos, engessa o Poder Público na destinação dos recursos e pode reduzir a possibilidade de atender as necessidades do setor.

Tipo : Substitutiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Sugere-se a supressão da estratégia 97 (página 128): “97. Desenvolver gestões para a redução da tarifa de energia elétrica dos prestadores públicos de serviços de água e esgoto, de modo a reverter esses recursos em investimento para o setor”.

Justificativa : §A redução do valor da tarifa de energia elétrica para o setor de saneamento pode acarretar elevação dessa tarifa para demais usuários, inclusive para aqueles de baixa renda. Por outro lado, a redução do gasto com energia pode acarretar a redução na tarifa para todos os usuários de saneamento básico, inclusive para aqueles que poderiam arcar com a tarifa de água e esgoto sem esse benefício, mas são beneficiados com tarifa social por baixo consumo. Além disso, o diagnóstico não apontou em momento algum que a energia elétrica representa parcela significativa do custo para a provisão de serviços de saneamento básico, como

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab abastecimento de água, e que a redução desse custo fosse fator fundamental para a universalização do saneamento básico. Segundo o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto 2010, do Ministério das Cidades, o custo com energia representa 13,6% das despesas de exploração (DEX) do setor, que representa 69,3% das despesas totais com serviços (DTS). Ou seja, a energia elétrica representa 9,42% do DTS. Embora significativo, o valor é inferior que os verificados com pessoal (38,9% da DEX e 26,96% da DTS) e despesas com serviços de terceiros (19,6% da DEX e 13,58% da DTS). §Cabe ressaltar que o governo federal tem buscado reduzir os custos de energia elétrica para os setores econômicos, com vistas a obter maior equidade e menor distorção econômica, o que contribuirá positivamente com o setor de saneamento básico. §Desse modo, é necessário ter mais clareza quanto a todos os custos de saneamento básico, evitando subsídios cruzados entre setores econômicos distintos, que podem provocar distorções na economia. Posto isto, a Seae entende que deve ser suprimido este item.

Tipo : Supressiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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Contribuição : Priorizar o acesso a recursos não onerosos da União a municípios que realizem a cobrança pelos serviços de saneamento, desde que a cobrança esteja dentro da capacidade de pagamento da população.

Justificativa : Frequentemente, quando não é realizada a cobrança pelos serviços, especialmente abastecimento de água, o serviço não é bem prestado. A população encara o abastecimento como um "favor" e dessa forma não exige um bom serviço. As prefeituras não conseguem alcançar sustentabilidade financeira para os serviços de saneamento e nem se obrigam a prestar o serviço adequadamente, sendo o usuário final o mais prejudicado.

Tipo : Aditiva

Nome : Damile Menezes Pessoa Mata

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Contribuição : Excluir o texto da página 128 - linha 25 : Orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços

Justificativa : É de conhecimento as dificuldades técnicas e políticas dos governos de gerir fundos financeiros.

Tipo : Supressiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : Estratégias D Item 94: “ Orientar e induzir a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços.” Acrescentar no final do parágrafo: ... universalização dos serviços com recursos do PIS/COFINS pagos pelos operadores públicos com a condição de que sejam utilizados em saneamento básico com vistas à universalização do acesso.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : O objetivo da emenda é garantir que os recursos que são pagos pelos operadores públicos de saneamento a título de PIS/COFINS sejam integralmente revertidos para aplicação em saneamento com vistas à universalização do acesso.Tal emenda se justifica quando consideramos que hoje só de PIS/COFINS, o conjunto dos serviços de saneamento está recolhendo cerca de R$ 2 bilhões/ano. Estudos da AESBE afirmam que a Receita Federal arrecadou de PIS/PASEP e COFINS em 2008, R$ 155,9 bilhões.O que quer dizer que o setor de saneamento contribuiu com1,15% da arrecadação total do PIS/COFINS. Isso significa uma participação de apenas 0,27% da arrecadação total do Governo.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : Estratégias D Item 122: “ Estabelecer mecanismos que assegurem a transparência dos critérios e condições para a tarifa social e o volume mínimo a ser garantido às famílias em situação de precariedade, por região.” Acrescentar no final do parágrafo:... bem como instrumentos que garantam serviços de instalações prediais internas gratuitas como forma de se garantir a conexão às redes de esgoto e água disponibilizadas ao conjunto da população.

Justificativa : A universalização do acesso passa necessariamente pelo apoio às famílias de baixa renda e localidades precárias. Afinal,sabe-se que muitas famílias não se conectam às redes existentes por não ter condições de arcar com os custos das instalações internas, sem falar da tarifa que muitas vezes dobra quando da adesão aos serviços de esgoto. Tema que já tratamos anteriormente.

Tipo : Aditiva

Nome : Frente Nacional San. Amb./Fórum Nac. Ref. Urbana

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Contribuição : EMENDA 8.7: MODIFICATIVA Modificação no texto na Página 124 – Linhas 15 e 16 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “Qualificar os investimentos públicos, com maior eficiência, eficácia e efetividade nos resultados, estabelecendo metas de desempenho operacional para os operadores públicos de serviços de saneamento básico”. TEXTO MODIFICADO “Conceber sistema de monitoramento visando qualificar os investimentos públicos, com maior eficiência, eficácia e efetividade nos resultados, estabelecendo metas de desempenho operacional para os operadores públicos de serviços de saneamento básico”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA Esta emenda complementa a emenda inclusiva 8.2 onde tanto para a concretização daquela quanto da presente emenda torna-se necessário explicitar os mecanismos de coordenação das diretrizes, indicadores e monitoramento da eficiência. Assim, tanto a aplicação dos critérios assim como a avaliação das metas de eficiência será coordenada pelo Ministério das Cidades, porém com apoio operativo dos entes reguladores das diversas esferas federativas. É fundamental que as diretrizes sejam respeitadas por todos os ministérios e órgãos federais que aplicam recursos no setor de saneamento e que possam estar articulados em coordenação com o MCIDADES. Ressalta-se que a busca de eficiência é fundamental para a concretização do PLANSAB. Conforme dados do plano, a geração de recursos próprios, assim como a capacidade de assumir financiamento oneroso, está hoje restrita a poucas unidades da federação; e que mais ainda, a universalização

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab prevista, mesmo no cenário otimista, depende em cerca de 70% dos recursos destas fontes. E que se depender da condição atual de eficiência da maioria dos prestadores, estes recursos não serão viabilizados.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : EMENDA 8.6: MODIFICATIVA Modificação no texto na Página 124 – Linha 9 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “Ampliar as contrapartidas financeiras do beneficiário dos recursos e assegurar sua estabilidade”. TEXTO MODIFICADO “Estabelecer mecanismos de incentivo a ampliação das contrapartidas financeiras dos tomadores dos recursos, considerando inclusive os aportes do setor privado, e assegurar sua estabilidade”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA A emenda torna mais precisa a necessidade de que sejam criados incentivos para que ocorra a ampliação das contrapartidas financeiras; estes incentivos deverão ser considerados nos critérios de priorização dos recursos federais, e visam “agregar” mais recursos, e além de recursos próprios estarão os aportes privados através de PPP, concessões, BOT, locação de ativos, entre outros.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : EMENDA 8.11: MODIFICATIVA Modificação no texto na página 129 – linhas 3 e 4 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “108. Aperfeiçoar os condicionantes de contrapartida financeira pelos tomadores de recursos, avaliando proporções ótimas de contrapartidas, visando sua ampliação e estabilidade”. TEXTO MODIFICADO “108. Aperfeiçoar os condicionantes de contrapartida financeira pelos tomadores de recursos, avaliando proporções ótimas de contrapartidas e o potencial de incremento das mesmas, inclusive dos aportes privados, visando sua ampliação e estabilidade”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA A emenda está consoante com a emenda 8.6 e visa adotar para aquela diretriz proposta uma estratégia consistente na perspectiva de agregação de recursos através do incentivo a ampliação da contrapartida financeira. Nestes termos, considera-se o aporte privado, através de todos os mecanismos previstos na legislação, elemento que soma substancialmente na ampliação dos recursos visando a concretização das metas de universalização e qualidade dos serviços.

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Page 199: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : 95) ESTRATÉGIA 8.2 – ÍTEM 95 (i; ii; iii); 105) ESTRATÉGIA 8.2 – ÍTEM 105; 108) ESTRATÉGIA 8.2 – ÍTEM 108; 113) ESTRATÉGIA 8.2 – ÍTEM 113; 116) ESTRATÉGIA 8.2 – ÍTEM 116; 117) ESTRATÉGIA 8.2 – ÍTEM 117; 122) ESTRATÉGIA 8.2 – ÍTEM 122; 124) ESTRATÉGIA 8.2 – ÍTEM 124.

Justificativa : 95) Incoerência entre o tema do artigo 27 da LF 11.445/2007 e a estratégia impedindo a compreensão e desenvolvimento da proposta. i.Erro na cabeça da estratégia. ii.Erro na cabeça da estratégia. iii. Erro na cabeça da estratégia. 105) Viola o princípio da separação dos poderes. Os parlamentares tem legitimidade para proposituras, sem subordinação ao Plansab. 108) Texto Incompreensível e abstrato. 113) Capacidade de aplicação criteriosa de recursos é um critério subjetivo, inadmissível no setor público. 116) Adoção de critério subjetivo, inadmissível no setor público, além de conferir tratamento não isonômico entre os entes federados e repetir tema objetivado em outras estratégias. 117) As metas são definidas pelo titular dos serviços. As metas do Plansab serão indicativas para os entes federados. Condicionar a alocação de recursos federais para os entes, ao cumprimento das metas do Plansab viola o Pacto Federativo, a LF 11.445/2007, art. 9°, inc. I e 19, § 1°. 122) Atribuição, exclusivamente, regulatória que deve abranger toda forma de subsídios. 124) Atribuição, exclusivamente, regulatória que deve abranger toda forma de subsídios.

Tipo : Supressiva

Nome : SABESP / SP

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Contribuição : 93) Constituir o Fundo Nacional para a Universalização dos Serviços, com recursos oriundos do Orçamento Geral da União, a ser destinado preferencialmente aos entes federados cuja prestação de serviços não apresente sustentabilidade econômico-financeira. 94) Apoiar a criação de fundos estaduais e municipais para a universalização dos serviços. 99) Implementar política de subsídios, captando também recursos de outras políticas públicas para o financiamento do acesso aos serviços de saneamento básico. 100) Incentivar a gestão associada e a formalização de convênios, inclusive, de cooperação para a transferência de experiências e a qualificação dos serviços de saneamento básico. 103) Desenvolver gestões quando da elaboração da previsão orçamentária e na execução financeira, bem como na elaboração do PPA, para a ampliação do volume de investimentos federais com recursos não-onerosos para ações de saneamento básico, priorizando as populações de baixa renda. 104) Desenvolver avaliações sobre o perfil dos beneficiários dos recursos não onerosos e aprimorar os critérios de priorização na seleção de projetos para populações de baixa renda. 106) Compatibilizar a concessão de financiamentos externos, via COFIEX (Comissão de Financiamentos Externos), e o respectivo aval da União, com as diretrizes do Plansab, respeitadas as demais competências. 111) Aperfeiçoar critérios de elegibilidade e priorização para o acesso a recursos federais, privilegiando o atendimento a populações de baixa renda. 112) Apoiar técnica e financeiramente a elaboração de projetos para estados e municípios carentes de recursos humanos especializados. 114) Priorizar, na aplicação de recursos não onerosos da União, as ações e empreendimentos que visem ao atendimento às populações sem capacidade de pagamento compatível com a autossustentação econômico-financeira dos serviços. 125) Fomentar processo transparente de difusão da aplicação de qualquer mecanismo de subsídio.

Justificativa : 93) Princípio Fundamental do Marco Regulatório do setor, art. 2, inc. VII. 94) Incentivar as melhores práticas para o setor. 99) Os subsídios são voltados às populações de baixa renda art. 3°, VII. da LF 11.445/2007. 100) art. 241 da CF/88 e LF 11.107/2007. LF 8.666/93. 103) Princípio Fundamental da LF 11.445/2007. 104) O critério de elegibilidade da LF 11.445/2007 não se reporta à capacidade de captação de recursos onerosos. As companhias estaduais atendam grande parte dessa população, em especial, nas regiões norte e nordeste. 106) Articular e Preservar as diversas competências. 111) Evitar termos análogos que possam afetar a interpretação. Baixa renda é a expressão adotada pela LF 11.445/2007. 112) Isonomia no tratamento dos entes federados. 114) Aprimorar a redação de acordo com a LF 11.445/2007 art. 2° , VII e VIII. 125) A

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab transparência deve ser total para todas as situações previstas no art. 31 da LF 11.445/2007, que trata dos subsídios.

Tipo : Substitutiva

Nome : SABESP / SP

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Contribuição : Alterar o texto original pag.129 -linha 26, para: "Estimular mecanismos de tarifa social e de subsidios, que assegurem o acesso universal aos serviços, com justiça social, incentivando que beneficiários dos programas sociais do governo sejam contemplados por esses mecanismos."

Justificativa : É necessario esclarecer que se trata de subsidios diretos e não subsidios cruzados.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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8.2 Estratégias E

Contribuição : EMENDA DO FÓRUM NACIONAL DE REFORMA URBANA Destacam-se as seguintes estratégias prioritárias, a serem executadas no prazo de 24 meses, a contar da data de aprovação do PLANSAB: 1. Implantar, em caráter prioritário, o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), conforme estabelece a Lei nº 11.445/2007 e o Decreto nº 7.217/2010, articulado ao Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), ao Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos (SNIRH), ao Sistema Nacional de Informações em Meio Ambiente (SINIMA) e ao Sistema Nacional de Informações das Cidades (SNIC) e integrado aos sistemas municipais de informação e a outros sistemas setoriais, bem como ao banco de dados dos investimentos em saneamento básico.

Justificativa : O Fórum Nacional de Reforma Urbana entende que é fundamental destacar as estratégias prioritárias para implementação do PLANSAB.

Tipo : Aditiva

Nome : Regina Fátima Cordeiro Fonseca Ferreira

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Contribuição : (Adicionar estratégia 134 após a linha 10 da página 130) 134. Utilizar o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos, publicado anualmente pela ANA conforme estabelecido em resolução do

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab CNRH, para avaliar as ações de tratamento de esgotos frente às condições de qualidade de água dos corpos receptores.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : EMENDA 8.3: INCLUSIVA Inclusão de texto na página 122 abaixo da linha 43 TEXTO A INCLUIR “Apoiar e fomentar a elaboração de Diretrizes Estaduais e Regionais de Planejamento, estabelecendo metas norteadoras do planejamento municipal e regional integrado, esta primordialmente por bacias hidrográficas”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA Decorridos sete anos da promulgação da lei 11.445/2007, percebe-se a dificuldade da maioria dos municípios em elaborar, de forma independente e consistente, seus planos municipais - PMSB. Esta dificuldadese dá, entre outras, nos aspectos seguintes: - na formulação de metas realistas de universalização que sejam de seu interesse e ainda na definição dos indicadores de qualidade e eficiência dos serviços desejados - na oportunidade de fortalecer seu sistema de planejamento e informações bem como de ter papel relevante na regulação dos serviços. Estes aspectos diagnosticados derivam da realidade bastante presente em que a maioria dos PMSB, principalmente de água e esgoto, vem sendo elaborados sob a égide dos prestadores sem uma maior clareza por parte dos municípios.O plano nacional – PLANSAB não deixa de ser um norteador importante para os PMSB, porém insuficiente. Torna-se urgente preencher esta imensa lacuna entre o planejamento nacional e o municipal, dando aos estados papel mais relevante neste processo. Não se trata de prescindir dos planos municipais, mas que os mesmos possam partir de diretrizesestaduais de universalização mais consistentes, elaboradas a partir de diagnóstico melhor estudado e com metodologia mais homogênea e apropriada no contexto regional e da bacia hidrográfica em que se insere o município. Para esta inserção dos estados a cooperação da União torna-se imprescindível, visto a pouca capacidade ainda presente em diversas UF do planejamento deste setor. Neste processo papel destacado deve ser dado ainda aos entes reguladores – municipais, estaduais ou em consórcio, visto a grande omissão destes na elaboração dos PMSB, o que tornará estas agências mais atuantes e próximas dos cidadãos usuários. B) Relativas à prestação, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico, de forma participativa e integrada, com vistas à sua universalização:

Tipo : Aditiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : EMENDA 8.4: MODIFICATIVA Modificação no texto na Página 123 – Linhas 32 e 33 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR “Explorar as potencialidades da Lei de Parcerias Público-Privadas para a prestação dos serviços” TEXTO MODIFICADO “Explorar as potencialidades de parcerias com o setor privado para a prestação dos serviços com base no arcabouço legal existente”

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : JUSTIFICATIVA As parcerias com o setor privado não podem se restringir a uma única lei e sim com todo arcabouço legal correlato ao setor, como a lei das concessões (8.987/1995), das diretrizes gerais do saneamento (11.445/2007) e a própria lei das PPP (11.079/2004). D) Relativas ao investimento público e cobrança dos serviços de saneamento básico:

Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : EMENDA 8.5: INCLUSIVA Inclusão de texto na página 124 abaixo da linha 8 TEXTO A INCLUIR “Criar Diretrizes estabelecendo regras para acesso aos recursos federais condicionadas a critérios de eficiência dos prestadores, com avaliação coordenada pelo Ministério das Cidades e apoiada pelos entes reguladores, regras estas de aplicação paraos recursos de todos agentes federais”.

Justificativa : JUSTIFICATIVA Esta emenda objetiva uma melhor uso dos recursos públicos através de mecanismos rígidos de liberação dos recursos federais condicionados a metas consistentes de eficiência na prestação dos serviços. A aplicação destas diretrizes deverá estar acompanhada de incentivo prévio com investimentos em melhorias operacionais, redução de perdas e modernização gerencial para os prestadores hoje com grau de ineficiência reconhecida.

Tipo : Aditiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : 128) Implantar, em caráter prioritário, o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), conforme estabelece o art. 44 Lei nº 11.445/2007 e o Decreto nº 7.217/2010, articulado ao Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), ao Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos (SNIRH), ao Sistema Nacional de Informações em Meio Ambiente (SINIMA) e ao Sistema Nacional de Informações das Cidades (SNIC) e integrado aos sistemas municipais e estaduais de informação e integrado aos sistemas municipais e de informação e a outros sistemas setoriais, bem como ao banco de dados dos investimentos em saneamento básico do governo federal. 129) Implantar, em caráter prioritário, após a definição de todos os indicadores inclusive o referido no Capitulo 8 - 8.2 Estratégias, item 133, que definirão as metas do Plansab, sistema de avaliação e monitoramento das metas e eficácia e eficiência das ações executadas. 132)Incentivar e apoiar técnica e financeiramente a criação e organização de Sistemas Municipais e Estaduais de Informação. 133) Desenvolver estudo para a eleição de conjunto de indicadores de natureza sanitária, epidemiológica, ambiental e sócio econômica, que possibilitem a definição de metas reais de curto, médio e longo prazo.

Justificativa : 128) Isonomia e razoabilidade, os estados não podem ser excluídos desse processo de integração de informações do setor, pois saneamento básico é competência comum a todos os entes e os estados também são titulares de serviços nesse setor. 129) Atendimento e coerência com o art. 52, alínea "e" da LF 11.445/2007. 132) Os estados são titulares nas regiões metropolitanas, microrregiões e aglomerados urbanos (art. 25 § 3° da Constituição federal) Aplicação do Princípio Constitucional da isonomia e da razoabilidade, este último sob a ótica da implementação de base de dados nacional consistida e que proporcione o acesso adequado informações do setor para o efetivo controle pela sociedade civil. 133) O setor de saneamento básico carece de uma base

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab única real e consistida de dados, que permita um planejamento na forma do art. 48 da LF 11.445/2007, focalizando-se aqui, em especial, a diretriz do inciso IV: utilização de indicadores epidemiológicos e de desenvolvimento social no planejamento implementação e avaliação de suas ações de saneamento básico. A estratégia 133 (realização de estudos para definição de indicadores epidemiológicos) comprova essa situação. Portanto, percebe-se que o Plansab encontra-se ainda em fase de DIAGNÓSTICO, que quando concluído permitirá a definição de metas efetivamente reais de curto médio e longo prazo para a universalização do acesso aos serviços.

Tipo : Substitutiva

Nome : SABESP / SP

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Contribuição : ESTRATÉGIA 8.2 - 131)

Justificativa : 131) Não é estratégia é ordem legal. Apenas, repete o texto da LF 11.445/2007, art.2°, incs. IX (transparência e X (controle social)

Tipo : Supressiva

Nome : SABESP / SP

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CAPÍTULO 9 - PROGRAMAS

Contribuição : A educação ambiental, a começar pelas nossas crianças deveria ser uma das estratégias do Plansab. Sugerimos que seja criado junto com a Secretaria de Educação programa de currículo escolar referente à educação ambiental focada na valorização de nossos rios, das águas e da necessidade do tratamento de esgotos , da drenagem urbana e dos resíduos urbanos.

Justificativa : Entendemos que a educação é parte fundamental para a valorização do saneamento básico pela sociedade.

Tipo : Aditiva

Nome : Sindesam

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Contribuição : O Governo Federal deverá assumir o compromisso político e desenvolver engenharia institucional para a integração dos ministérios e órgãos federais a serem responsáveis pela coordenação e

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab execução de cada um dos 3 programas propostos (Saneamento Básico Integrado, Saneamento Rural e Saneamento Estruturante).

Justificativa : Para que o Plansab possa ser implementado de forma adequada torna-se necessário que o Governo Federal assuma o compromisso político e de desenvolva esforços para a integração dos ministérios e órgãos federais que serão responsáveis pela coordenação e execução de cada um dos 3 programas propostos (Saneamento Básico Integrado, Saneamento Rural e Saneamento Estruturante).

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Diferentes preocupações foram contempladas na formulação dos programas, no âmbito do Plansab. Uma, central, é que os diversos agentes executores neles se reconheçam e se mantenham motivados a contribuir para o êxito da política pública de saneamento básico. Assim, torna-se importante adequar os investimentos previstos para saneamento básico no PAC 2 e PPA 2012-2015 àqueles dos três programas (Saneamento Básico Integrado, Saneamento Rural e Saneamento Estruturante) propostos pelo Plansab.

Justificativa : Torna-se necessário adequar os investimentos previstos para saneamento básico no PAC 2 e PPA 2012-2015 aos dos três programas propostos pelo Plansab.

Tipo : Substitutiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Substituir o texto “Estimular a intersetorialidade das ações de saneamento básico com as políticas de saúde, de desenvolvimento urbano e regional, habitação, proteção ambiental e recursos hídricos, entre outras”, por “Adotar estratégias que garantam a intersetorialidade das ações de saneamento básico com as políticas de saúde, de desenvolvimento urbano e regional, habitação, proteção ambiental e recursos hídricos, entre outras”.

Justificativa : A intersetorialidade é um princípio fundamental da prestação serviços públicos de saneamento básico, conforme a Lei Nacional de Saneamento Básico. Apesar de se reconhecer a importância da ação integrada esforços adicionais deverão ser realizados de forma a torná-la uma prática real na administração pública brasileira.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Page 205: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : incluir no item " Articular ações e programas nacionais de saneamento básico com programas e ações de habitação de interesse social, regularização fundiária, transporte e mobilidade, saúde, recursos hídricos, preservação e educação ambiental, promoção e inclusão social" o seguinte texto: gestão de risco e preparação, resposta e recuperação em situações de emergência.

Justificativa : O Atlas Brasileiro de desastres naturais publicado em junho de 2012 pela SEDEC mostra que as inundações bruscas e alagamentos vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. Os problemas não estão apenas relacionados à drenagem urbana e ao manejo de águas fluviais. A prestação dos serviços de saneamento tem ficado cada vez mais afetada como resultado dos desastres agravando ainda mais os problemas de cobertura e prestação dos serviços existentes. Muitos serviços de abastecimento de água que foram afetados durante as inundações no nordeste ainda não fornecem água em condiçoes adequadas e serviços de esgotamento sanitário e limpeza urbana ainda não retornaram à normalidade em municipios das regiÕes sul e sudeste.

Tipo : Aditiva

Nome : Mara Lucia Carneiro Oliveira

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9.1 Programa 1: Saneamento básico integrado

Contribuição : (Adicionar parágrafo na pag. 138 após linha 03) Adicionalmente, no caso dos investimentos voltados para a garantia da oferta de água (investimentos em novos mananciais e sistemas de produção de água), cabe ressaltar que o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água (ANA, 2010) fornece um detalhamento operacional das ações necessárias, pois apresenta para todas as sedes municipais do país um diagnóstico da oferta atual de água e as alternativas técnicas para a garantia do abastecimento urbano de água. Por se tratar de estudo efetuado em parceria com órgãos federais, os órgãos gestores de recursos hídricos dos Estados e os prestadores de serviços de saneamento e por trazer um detalhamento por município, manancial e sistema de produção de água, configura-se em valioso instrumento para a tomada de decisão e orientação de programas governamentais.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Objetivos Financiar iniciativas de implantação de medidas estruturais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, em áreas urbanas, incluindo o provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias domiciliares para a população de baixa renda.

Page 206: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Contemplar no programa proposto de Saneamento Básico Integrado projetos e ações de provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias domiciliares para a população de baixa renda, conforme estabelecido no art. 52, parágrafo primeiro, inciso I, da Lei no 11.445/2007.

Tipo : Substitutiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Compatibilizar os investimentos propostos para abastecimento de água da região Nordeste no Atlas elaborado pela Agência Nacional de Água com aqueles propostos no Plansab, pois os mesmos estão diferentes.

Justificativa : Torna-se necessário o Governo Federal compatibilizar seus estudos e propostas de investimento, pois os valores estabelecidos para o abastecimento de água da região Nordeste no Atlas elaborado pela Agência Nacional de Água são diferentes daqueles propostos no Plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Estabelecer índices que permitam ter um “ranking” para o saneamento integrado, municipal, visando informar à população com simplicidade e transparência a situação do seu município.

Justificativa : Justificativa: A exemplo do serviço essencial educação, que tem tido as “notas” de cada escola divulgadas na mídia, fato que vem permitindo a população apropriar-se da informação e acompanhar o seu desempenho, o saneamento integral poderia ter índices ou “notas” ponderadas: 25% cada para segmento, assim, ainda que o atendimento com água e esgoto seja muito importante, fica claro que o gestor municipal deve trabalhar para alcançar outros 50% correspondente a resíduos sólidos e drenagem e que o 100% só se alcança com a atenção a todos os segmentos do saneamento. Dessa forma, o poder público declara a importância de todos os segmentos e dá a possibilidade da população acompanhar de forma simples a melhoria de cada um e, de todos eles, mediante o 100 % do saneamento integral. Esses índices ou “notas” levariam em conta o percentual da população atendida e a qualidade de cada segmento, ainda que seja uma visão reducionista da questão, seria um parâmetro e uma informação indicativa importante e clara para a gestão pública do saneamento integrado. Assim, a população que paga a prestação desses serviços públicos se apropriaria da informação de forma simples e clara de que o saneamento é o conjunto indivisível da atenção aos quatro componentes: água; esgoto; resíduos sólidos; e, águas pluviais. Além disso, a adoção desses índices permitiria estabelecer um “ranking” municipal do saneamento integrado, importante para o controle social pelos munícipes.

Tipo : Aditiva

Nome : MARIA INEA RESENDE CUNHA

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Page 207: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Substituir o texto “iv) acomodação de interesses institucionais, prevendo o devido espaço para cada órgão federal com tradição e vocação de atuação em saneamento básico”, por: “iv) direção política e coesão da ação pública por meio do Ministério das Cidades, com a definição das competências para cada órgão federal participante da execução do Programa de cada Ministério, sendo este aquele com tradição e vocação na atuação em saneamento básico.

Justificativa : O texto original não é devidamente enfático quanto ao papel do Ministério das Cidades na coordenação do Programa e quanto à necessidade da definição de competências de cada órgão participante. Por outro lado, a redação “acomodação de interesses institucionais”, abre espaço para o privilégio de acomodações de ordem política dos grupos de apoio do governo, em detrimento aos interesses da política pública de saneamento básico.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “O Programa terá como princípios: a valorização do olhar da integralidade; a perspectiva a partir do território municipal, de forma articulada com as políticas de desenvolvimento urbano e rural; a subordinação das necessidades dos prestadores de serviço, no caso de delegação, ao olhar do titular; a coordenação única das intervenções, possibilitando o acompanhamento articulado da execução do Plansab no território municipal” por: “O Programa terá como princípios: a valorização do olhar da integralidade; a perspectiva a partir do território municipal, de forma articulada com as políticas de desenvolvimento urbano e rural; a subordinação das necessidades dos prestadores de serviço, no caso de delegação, ao olhar do titular; a coordenação única das intervenções, possibilitando o acompanhamento articulado da execução do Plansab no território municipal; participação social desde a fase da concepção, passando pela implementação e avaliação das intervenções, devendo-se garantir instâncias locais para o exercício do controle social. O Programa deve promover a concepção de alternativas tecnológicas apropriada às realidades locais nos aspectos sociais, ambientais, culturais e institucionais, devendo-se assegurar o uso racional dos recursos naturais, o uso eficiente dos matérias, da água e da energia.

Justificativa : O controle social é um princípio fundamental da prestação dos serviços de saneamento básico (Lei n. 11.445/2007). A participação e controle social das políticas públicas foi uma conquista da sociedade brasileira, no entanto ainda se faz necessário torná-la uma realidade. Não só a produção técnico-científica como também a prática profissional do fazer saneamento têm reconhecido como estratégica a participação social desde a concepção até a avaliação dos projetos para o êxito das ações.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “A coordenação do Programa será atribuída ao Ministério das Cidades e, dada a sua abrangência, diversos órgãos federais, distribuídos pelos vários ministérios afins ao tema do saneamento básico, dele participarão na execução das ações. Após a concepção do Programa, definindo-se suas

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab diferentes ações, será estabelecida a distribuição da coordenação das ações dentre os vários ministérios, respeitando-se a atual atuação destes ministérios e suas vocações temáticas e institucionais. Tal distribuição definitivamente não deverá fomentar a fragmentação do Programa e propiciar a pulverização das ações, conforme historicamente vem ocorrendo. Para tanto, o estabelecimento de um modelo integrado de gestão, bem como a edição de normas que garantam sua coesão interna, será prioritário para o sucesso do Programa, conforme descrito na seção seguinte”, por: “A coordenação do Programa será atribuída ao Ministério das Cidades e, dada a sua abrangência, órgãos federais, de ministérios afins ao tema do saneamento básico, dele participarão na execução das ações. Após a concepção do Programa, definindo-se suas diferentes ações, será estabelecida a distribuição da coordenação das ações dentre os ministérios segundo as vocações temáticas e institucionais. Tal distribuição definitivamente não deverá fomentar a fragmentação do Programa e propiciar a pulverização das ações, conforme historicamente vem ocorrendo. Para tanto, o estabelecimento de um modelo integrado de gestão, bem como a edição de normas que garantam sua coesão interna, será prioritário para o sucesso do Programa, conforme descrito na seção seguinte.

Justificativa : A redação dada ao texto não deixa enfática a orientação, derivada a avaliação dos programas do Governo Federal, da necessidade de coordenação única, com coesão e direção política do programa, evitando-se a fragmentação pública. Deve-se buscar o fortalecimento do Ministério das Cidades como coordenador das ações e evitar a pulverização das ações em vários ministérios.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “iv) acomodação de interesses institucionais, prevendo o devido espaço para cada órgão federal com tradição e vocação de atuação em saneamento básico”, por: “iv) direção política e coesão da ação pública por meio do Ministério das Cidades, com a definição das competências para cada órgão federal participante da execução do Programa de cada Ministérios, sendo estes aqueles com tradição e vocação na atuação em saneamento básico.

Justificativa : O texto original não é devidamente enfático quanto ao papel do Ministério das Cidades na coordenação do Programa e quanto à necessidade da definição de competências de cada órgão participante. Por outro lado, a redação “acomodação de interesses institucionais”, abre espaço para o privilégio de acomodações de ordem política dos grupos de apoio do governo, em detrimento aos interesses da política pública de saneamento básico.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “O Programa terá como princípios: a valorização do olhar da integralidade; a perspectiva a partir do território municipal, de forma articulada com as políticas de desenvolvimento urbano e rural; a subordinação das necessidades dos prestadores de serviço, no caso de delegação, ao olhar do titular; a coordenação única das intervenções, possibilitando o acompanhamento articulado da execução do Plansab no território municipal” por: “O Programa terá como princípios: a valorização do olhar da integralidade; a perspectiva a partir do território municipal, de forma articulada com as políticas de desenvolvimento urbano e

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab rural; a subordinação das necessidades dos prestadores de serviço, no caso de delegação, ao olhar do titular; a coordenação única das intervenções, possibilitando o acompanhamento articulado da execução do Plansab no território municipal; participação social desde a fase da concepção, passando pela implementação e avaliação das intervenções, devendo-se garantir instâncias locais para o exercício do controle social. O Programa deve promover a concepção de alternativas tecnológicas apropriadas às realidades locais nos aspectos sociais, ambientais, culturais e institucionais, devendo-se assegurar o uso racional das riquezas naturais, o uso eficiente dos materiais, da água e da energia.

Justificativa : O controle social é um princípio fundamental da prestação dos serviços públicos de saneamento básico (Lei no. 11.445/2007). A participação e controle social das políticas públicas foi uma conquista da sociedade brasileira, no entanto ainda se faz necessário torná-la uma realidade. Não só a produção técnico-científica como também a prática profissional do fazer saneamento básico têm reconhecido como estratégica a participação social desde a concepção até a avaliação dos projetos para o êxito das ações.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “A coordenação do Programa será atribuída ao Ministério das Cidades e, dada a sua abrangência, diversos órgãos federais, distribuídos pelos vários ministérios afins ao tema do saneamento básico, dele participarão na execução das ações. Após a concepção do Programa, definindo-se suas diferentes ações, será estabelecida a distribuição da coordenação das ações dentre os vários ministérios, respeitando-se a atual atuação destes ministérios e suas vocações temáticas e institucionais. Tal distribuição definitivamente não deverá fomentar a fragmentação do Programa e propiciar a pulverização das ações, conforme historicamente vem ocorrendo. Para tanto, o estabelecimento de um modelo integrado de gestão, bem como a edição de normas que garantam sua coesão interna, será prioritário para o sucesso do Programa, conforme descrito na seção seguinte”, por: “A coordenação do Programa será atribuída ao Ministério das Cidades e, dada a sua abrangência, órgãos federais e ministérios afins ao tema do saneamento básico, dele participarão na execução das ações. Após a concepção do Programa, definindo-se suas diferentes ações, será estabelecida a distribuição da coordenação das ações dentre os ministérios segundo as vocações temáticas e institucionais. Tal distribuição definitivamente não deverá fomentar a fragmentação do Programa e propiciar a pulverização das ações, conforme historicamente vem ocorrendo. Para tanto, o estabelecimento de um modelo integrado de gestão, bem como a edição de normas que garantam sua coesão interna, será prioritário para o sucesso do Programa, conforme descrito na seção seguinte.

Justificativa : A redação dada ao texto não deixa enfática a orientação, derivada da avaliação dos programas do Governo Federal, da necessidade de coordenação única, com coesão e direção política do programa, evitando-se a fragmentação pública. Deve-se buscar o fortalecimento do Ministério das Cidades como coordenador das ações e evitar a pulverização das ações em vários ministérios.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Page 210: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Alterar o texto original pag. 141 - linha 29, para: "Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem: . solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados e por esquemas de parcerias com o setor privado;"

Justificativa : O texto original é excludente com possibilidades previstas no marco legal dos serviços no País. Não se compreende porque, ao tratar de critérios de seleção e hierarquização das demandas dos programas só é citado o consorcio público, como esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais e não é explicitada a possibilidade desses arranjos permitirem a participação do setor privado, claramente explicitadas na lei 11.445/07.A O texto original é restritivo com relação à LEI e deve ser alterado.

Tipo : Substitutiva

Nome : ABDIB - Assoc. Bras. da Infraestrutura e Ind. Base

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Contribuição : Onde se lê: Objetivos Financiar iniciativas de implantação de medidas estruturais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, em áreas urbanas. Propõe-se: Objetivos Financiar iniciativas de implantação de medidas estruturais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, e de proteção de mananciais de abastecimento de água potável em áreas urbanas.

Justificativa : Entende-se que a proteção de mananciais de abastecimento de água potável é uma medida de elevada prioridade na atual realidade brasileira, devendo ser implementada com rigor proporcional à importância da água para consumo humano para saúde pública, mas que, infelizmente, por falta de recursos financeiros não tem sido empreendida pelos titulares dos serviços, nem por serviços e companhias de saneamento básico. Não se trata somente de uma medida estruturante. A proteção dos mananciais de abastecimento de água necessitam de medidas estruturais como, por exemplo, intervenções referentes ao tratamento de esgotos sanitários e industriais, controle da poluição do solo na bacia hidrográfica, construção de proteções físicas para os mananciais devido a impactos provenientes da crescente urbanização e da implantação de estradas de rodagem em suas margens pelo Estado, além da construção e equipamento de laboratórios de qualidade da água de forma a viabilizar a melhoria da qualidade de água potável distribuída no Brasil, ainda bastante deficiente.

Tipo : Aditiva

Nome : Júlio César Teixeira

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9.2 Programa 2: Saneamento rural

Contribuição : Para as áreas rurais, os sistemas alternativos de tratamento de esgoto doméstico e animal não são onerosos. Com a coordenação de um técnico, os próprios moradores poderão realizar as instalações - os mais pobres deveriam receber os materiais, como caixas d'água e tubulações. Trata-se das bacias de

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab evapotranspiração ( direto do vaso sanitário), bacias filtrantes (3 tanques de filtragem dos efluentes _ por exemplo- para uma família de 5 pessoas, 3 tanques ou caixas de 1000litros)e a água filtrada desse modelo , poderá irrigar pomares por baixo do solo. Bastam técnicos qualificados e boa vontade do poder público e/ou entidades patrocinantes.

Justificativa : Nas áreas rurais, devido a distância entre as moradias, torna-se impossível ou inviável a instalação de redes de esgoto para coleta e tratamento. Para isso, existem os sistemas alternativos de tratamento de efluentes domésticos e animais,de baixo custo de implantação. Com alguma instrução na forma de uso correto e implantação, esses sistemas tornam-se perfeitamente viáveis e atendem as exigências da ABNT. Produtores de orgânicos, necessitam também adequar o tratamento de esgotos para receberem a certificação - além de resolver um grave problema de saúde, principalmente infantil.

Tipo : Aditiva

Nome : Sabina Toscani Cseri

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Contribuição : O Programa visará atender, por ações de saneamento básico, a população localizada em áreas rurais, periurbanas, comunidades tradicionais, agricultores familiares, pescadores, ribeirinhos ,indígenas , quilombolas e demais localidades que por suas características mereçam projetos descentralizados com forte participação, execução e gestão comunitária local.

Justificativa : Necessidade de não excluir povos e comunidades vulneráveis e que não são atendidas pelo grande sistemas por estarem espalhadas de forma mais ou menos isoladas

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Maramar

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Contribuição : Objetivos Financiar, em áreas rurais (localidades e população dispersa) e de comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas e de reservas extrativistas) medidas de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e educação ambiental para o saneamento, além de, em função de necessidades ditadas pelo enfoque de saneamento integrado, ações de manejo de resíduos sólidos e de manejo de águas pluviais, incluindo ações de provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias domiciliares para a população de baixa renda.

Justificativa : Contemplar no programa proposto de Saneamento Rural ações de provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias domiciliares para a população de baixa renda, conforme estabelecido no art. 52, parágrafo primeiro, inciso I, da Lei no 11.445/2007.

Tipo : Substitutiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : ...a população rural e as comunidades tradicionais, assentadas, como as indígenas e quilombolas e as reservas extrativistas.

Justificativa : Existem centenas de milhares de famílias assentadas por todo o Brasil. E por vezes estas não são atendidas por não estarem definidas claramente como um grupo a ser atendido pelo programa ou qualquer outro.

Tipo : Aditiva

Nome : JOÃO ANTONIO SAVEDRA

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Contribuição : Sua gestão operacional deverá contar com subsídios de experiências bem sucedidas de associações e cooperativas comunitárias..... O modelo do SISAR(SISTEMA INTEGRADO DE SANEAMENTO RURAL), do Ceará, poderia ser seriamente considerado, tendo em vista o baixo custo, a eficiência e a eficácia da gestão, que tem como pilar a participação das populações rurais.

Justificativa : O modelo de gestão do Sisar, que ora estudo, como projeto de Doutorado, apresenta uma série de características altamente positivas, tais como a eficiência da gestão, a eficácia no atingimento de metas, o baixo custo, as soluções individualizadas por comunidades, a rapidez de resposta aos problemas operacionais e isso conseguido através de estratégias de participação comunitária, através do seu empoderamento. Um dos eixos da gestão, talvez o que diferencie esse sistema, em relação a outros, é exatamente o eixo SOCIAL (que se alinha ao técnico e ao administrativo-financeiro) e que desenvolve um trabalho CONSTANTE (e não sazonal!) junto às comunidades rurais. Vale a pena o PAÍS conhecer a iniciativa do Ceará.

Tipo : Aditiva

Nome : SEBASTIAO VENANCIO DE CASTRO

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Contribuição : Recomendações do Grupo da Terra ao Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB No sentido de vocalizar os movimentos sociais do campo e da floresta, o Ministério da Saúde (MS) instituiu o Grupo da Terra, por meio da Portaria nº 2.460, 12 de dezembro de 2005 e atualizado pela Portaria nº. 3.257, de 22 de dezembro de 2009. Este Grupo reúne técnicos das diversas Secretarias e Órgãos afins do MS, instituições do governo federal, pesquisadores e representantes dos movimentos sociais do campo e da floresta. Teve como principal objetivo a elaboração da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF) e o seu respectivo Plano Operativo (PO), que foram publicados conforme a Portaria nº 2.866, de 2 de dezembro de 2011 e a Resolução nº 3, de 6 de dezembro de 2011, respectivamente. Neste sentido, a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, na qualidade de coordenadora do Grupo da Terra, realizou a 2º reunião do Grupo, no período de 27 e 28 de agosto de 2012, em Brasília – DF, onde foi discutida a proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), em especial, o item 9.2, referente ao Programa Nacional de Saneamento Rural e apresenta as seguintes recomendações: 1. Ampliar no texto a concepção do que é rural, não se limitando a visão geográfica, demográfica e estatística, sendo necessário explicitar a concepção de territorialidade, onde se dão as relações sociais de produção, modo de vida, cultura e o pertencimento recíproco. 2. Explicitar a concepção de tecnologia social em saneamento rural,

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab considerando os seguintes aspectos: 2.1 As tecnologias utilizadas no meio urbano, não devem ser transferidas automaticamente para o meio rural. 2.2 Trabalhar o saneamento rural integrado, contemplando abastecimento de água, coleta e tratamento dos esgotos sanitários e dos resíduos sólidos, drenagem pluvial e saneamento domiciliar. 2.3 Saneamento rural ecológico atento aos impactos ambientais e reutilização das águas residuárias, lodo tratado dos esgotos (rede ou fossas sépticas), tanto para produção de energia, quanto na agricultura (com os devidos cuidados no seu manejo), preservando a segurança sanitária. Utilização dos resíduos sólidos tratados para compostagem e reciclagem e produção de energia. 2.4 O saneamento rural, nesta perspectiva, poderá contribuir para a transição da produção agroquímica para a agroecológica. 2.5 A educação permanente e participação social na perspectiva da educação popular em todas as etapas do programa de saneamento rural, inclusive na gestão dos serviços (planejamento; elaboração de projetos; execução das obras; acompanhamento e monitoramento; e avaliação de desempenho de impacto), visando à sustentabilidade das ações, dos serviços e sócio-ambiental. 3. Participação dos movimentos sociais do campo e da floresta e organizações da sociedade civil na elaboração do Programa Nacional de Saneamento Rural, bem como, nos Planos Municipais de Saneamento Básico. 4. Explicitar no texto a visão de transversalidade e intersetorialidade do saneamento rural com outras políticas públicas para o campo e floresta. 5. O saneamento rural deverá considerar as questões de gênero (em especial a participação da mulher), etnia, geração, biomas, bacias e micro-bacias hidrográficas.

Justificativa : Assinam esta proposição representantes do Grupo da Terra do Ministério da Saúde e que compreenderam a necessidade de contribuir com o PLANSAB - Saneamento Rural face a importância do reconhecimento das populações do campo, da floresta e das águas e as interfaces da saúde: Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (FETRAF) Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE) Secretaria Executiva (SE/MS) Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS) Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCTIE/MS) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP/MS) Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS) Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) Fundação Nacional de Saúde (FUNASA/MS) Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ/MS) Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) Ministério do Meio Ambiente (MMA) Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR) Secretaria Nacional de Articulação Social (SNAS/SG/PR)

Tipo : Aditiva

Nome : Katia Maria Barreto Souto

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Contribuição : Substituir o texto “Da mesma forma, será indispensável a elaboração de um modelo conceitual para o Programa, a partir da tradição do Programa Nacional de Saneamento Rural – PNSR, desenvolvido no final da década de 1980 e início da de 1990, incluindo a concepção da matriz tecnológica da participação comunitária, das ações educacionais e dos modelos de gestão, entre outros aspectos”, por: Da mesma forma, será indispensável a elaboração de um modelo conceitual para o Programa, a partir da tradição do Programa Nacional de Saneamento Rural – PNSR, desenvolvido no final da década de 1980 e início da de 1990, incluindo: a concepção da matriz tecnológica, que deve ser apropriada à realidade local, considerando as dimensões sociais, culturais, institucionais e ambientais, com uso eficiente da água e energia e aproveitamento de resíduos e águas de chuva; da participação comunitária, das ações educacionais e dos modelos de gestão, entre outros aspectos.

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Torna-se necessário deixar explicito alguns pressupostos que devem ser considerados na concepção da matriz tecnológica com vistas a estimular o uso de tecnologias apropriadas nas diversas dimensões.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Objetivos: Financiar, em áreas rurais (localidades e população dispersa) e de comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas e de reservas extrativistas) medidas de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e educação ambiental para o saneamento básico, além de, em função de necessidades ditadas pelo enfoque de saneamento integrado, ações de manejo de resíduos sólidos e de manejo de águas pluviais, incluindo ações de provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias domiciliares para a população de baixa renda.

Justificativa : Contemplar no programa proposto de Saneamento Rural ações de provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias domiciliares para a população de baixa renda, conforme estabelecido no art. 52, parágrafo primeiro, inciso I, da Lei no. 11.445/2007.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Objetivos: Financiar em áreas rurais (localidades e população dispersa) e de comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas e de reservas extrativistas) medidas de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e educação ambiental para o saneamento, além de, em função de necessidades ditadas pelo enfoque de saneamento integrado, ações de manejo de resíduos sólidos e de manejo de águas pluviais, incluindo ações de provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias domiciliares para a população de baixa renda.

Justificativa : Contemplar no programa proposto de Saneamento Rural ações de provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias domiciliares para a população de baixa renda, conforme estabelecido no art. 52, parágrafo primeiro, inciso I, da Lei no 11.445/2007.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “Da mesma forma, será indispensável a elaboração de um modelo conceitual para o Programa, a partir da tradição do Programa Nacional de Saneamento Rural – PNSR, desenvolvido no final da década de 1980 e início da de 1990, incluindo a concepção da matriz tecnológica, da participação

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab comunitária, das ações educacionais e dos modelos de gestão, entre outros aspectos”, por: Da mesma forma, será indispensável a elaboração de um modelo conceitual para o Programa, a partir da tradição do Programa Nacional de Saneamento Rural – PNSR, desenvolvido no final da década de 1980 e início da de 1990, incluindo: a concepção da matriz tecnológica, que deve ser apropriada à realidade local, considerando as dimensões sociais, culturais, econômicas, ambientais e institucionais, com uso eficiente da água e energia e aproveitamento de resíduos e águas de chuva, da participação comunitária, das ações educacionais e dos modelos de gestão, entre outros aspectos

Justificativa : Torna-se necessário deixar explícito alguns pressupostos que devem ser considerados na concepção da matriz tecnológica com vistas a estimular o uso de tecnologias apropriadas nas diversas dimensões.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : As áreas rurais são as que mais sofrem prejuízos de ordem social, de saúde e econômica, devido ao atual modelo de gestão em que os municípios deixam de criar mecanismos que satisfaçam os anseios daquelas comunidades, principalmente no que tange a saneamento básico. Muitas consequências negativas derivam justamente pela ausência de investimentos públicos nesse quesito importante aos cidadãos do campo, pois há, todavia, indícios de poluição exagerada dos mananciais hídricos dessas regiões, onde, consequentemente, a população busca saciar sua sede pela água que encontra-se contaminada, alarmando as autoridades de saúde com os altos índices de patologias derivadas, sobretudo, pelo não planejamento e tratamento da água ora consumida pelas pessoas do interior dos municípios. Enseja-se com isso, que haja técnicos preparados e recursos derivados do orçamento da União, com contrapartida das prefeituras, para que haja uma redução de doenças que hoje se vislumbra nas comunidades interioranas de nosso país.

Justificativa : Não devemos conceber, entretanto, que em pleno século XXI ainda existam situações que remetem as pessoas e suas comunidades, totalmente vulneráveis nesse quesito importante da cidadania, a situações de conflito permanente devido aos índices alarmantes de diarreias e outras patologias, ocasionando com isso, sérios problemas, inclusive no que diz respeito aos índices de aprendizado escolar. Também se torna uma questão de saúde pública atender essa parcela importante de nossa sociedade, com investimentos e planejamento adequado, visando transformar e corrigir distorções históricas que atualmente se apresentam aos cidadãos do campo.

Tipo : Aditiva

Nome : Helder Kaleff do Amaral

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9.3 Programa 3: Saneamento estruturante

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Incluir no Programa de Saneamento Estruturante projeto ou ação de capacitação permanente de conselheiros dos conselhos das cidades ou de saneamento básico ou similar (Nacional, estaduais e municipais).

Justificativa : Pela importância para contribuir com o efetivo controle social torna-se necessário ação de capacitação permanente de conselheiros dos conselhos das cidades ou de saneamento básico ou similar (Nacional, estaduais e municipais) como ação estruturante de apoio à gestão.

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Ações estruturantes de apoio à gestão: considerará como prioridade a formulação de políticas e a elaboração de planos municipais ou regionais de saneamento básico, incluindo as Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico – RIDEs, bem como a capacitação de pessoas (gestores, técnico e representantes de entidades da sociedade civil para o processo de formulação de políticas e elaboração dos planos municipais de saneamento básico; e ainda incluirá, entre outras medidas, a implementação e o aperfeiçoamento da regulação e das atividades de fiscalização; a implantação de mecanismos de participação e controle social, incluindo o fomento à capacitação de conselheiros, agentes de saúde, agentes comunitários e lideranças comunitárias; investimentos na recuperação dos prestadores públicos dos serviços de saneamento básico; estudos sobre a implantação de políticas e gestão municipais; estudos visando à intersetorialidade no nível municipal; estruturação de consórcios; implementação de parcerias público-público[81]; implantação de sistemas de informação; implantação de sistemas de avaliação e monitoramento.

Justificativa : A formulação de política e a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico e das RIDEs são exigências da Lei no. 11.445/2007 (art. 9o. e art. 19), bem como para eles serem realizados e efetivados torna-se necessário a capacitação de pessoas (gestores, técnicos e representantes de entidades da sociedade civil) sendo então ações estruturantes de apoio à gestão prioritárias.

Tipo : Substitutiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Objetivos Financiar medidas estruturantes para o saneamento básico municipal urbano e rural, visando à melhoria da gestão e da prestação pública de serviços, bem como medidas de assistência técnica e capacitação e ações de desenvolvimento científico e tecnológico em saneamento.

Justificativa : Devemos deixar claro a abrangência deste objetivo e não deixar de fora a zona rural. Temos importantes exemplos e curso no pais desenvolvidos por universidades públicas, empresas públicas em relação a coleta e tratamento de esgoto em propriedades rurais, vale incorporar estes exemplos neste plano.

Tipo : Substitutiva

Nome : JOÃO ANTONIO SAVEDRA

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : As ações estruturantes de capacitação e assistência técnica deverá incluir, obrigatoriamente, no programa nacional nos moldes da recesa, os trabalhadores operacionais e médios, em conformidade com a Pedagogia do Saneamento que foi desenvolvida no âmbito da rede e validada por mais de 4000 Profissionais com grau de escolaridade do semialfabetizado ao terceiro grau completo desde que com experiência na área de saneamento em conformidade com essa escolaridade.

Justificativa : Não adianta qualificar os gestores se eu tenho cerca de 500 mil profissionais do saneamento, segundo o SNIS 2009, nos mais diversos tipos de organização institucional, com os mais variados ensaios de capacitação, quando há! Eu preciso de Profissionais qualificados desde o assentamento de uma rede, ou coleta de lixo, até o monitoramento de uma ete, eta ou aterro sanitário.

Tipo : Aditiva

Nome : izabel cristina chiodi de freitas

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Contribuição : Ações estruturantes de apoio à gestão: considerará como prioridade a formulação de políticas e a elaboração de planos municipais ou regionais de saneamento básico, incluindo as Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico – RIDEs, bem como a capacitação de pessoas (gestores, técnico e representantes de entidades da sociedade civil para o processo de formulação de políticas e elaboração dos planos municipais de saneamento básico; e ainda incluirá, entre outras medidas, a implementação e o aperfeiçoamento da regulação e das atividades de fiscalização; a implantação de mecanismos de participação e controle social, incluindo o fomento à capacitação de conselheiros, agentes de saúde, agentes comunitários e lideranças comunitárias; investimentos na recuperação dos prestadores públicos dos serviços de saneamento básico; estudos sobre a implantação de políticas e gestão municipais; estudos visando à intersetorialidade no nível municipal; estruturação de consórcios; implementação de parcerias público-público; implantação de sistemas de informação; implantação de sistemas de avaliação e monitoramento.

Justificativa : A formulação de política e a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico e das RIDEs são exigências da Lei no. 11.445/2007 (art. 9o. e art. 19), bem como para eles serem realizados e efetivados torna-se necessário a capacitação de pessoas (gestores, técnicos e representantes de entidades da sociedade civil) sendo então prioritárias as ações estruturantes de apoio à gestão.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Ações estruturantes de apoio à gestão: considerará como prioridade a formulação de políticas e a elaboração de planos municipais ou regionais de saneamento básico, incluindo as Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico – RIDEs, bem como a capacitação de pessoas (gestores, técnico e representantes de entidades da sociedade civil para o processo de formulação de políticas e elaboração dos planos municipais de saneamento básico; e ainda incluirá, entre outras medidas, a implementação e o aperfeiçoamento da regulação e das atividades de fiscalização; a implantação de mecanismos de participação e controle social, incluindo o fomento à capacitação de conselheiros, agentes de saúde, agentes comunitários e lideranças

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab comunitárias; investimentos na recuperação dos prestadores públicos dos serviços de saneamento básico; estudos sobre a implantação de políticas e gestão municipais; estudos visando à intersetorialidade no nível municipal; estruturação de consórcios; implementação de parcerias público-público[81]; implantação de sistemas de informação; implantação de sistemas de avaliação e monitoramento.

Justificativa : A formulação de política e a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico e das RIDEs são exigências da Lei no. 11.445/2007 (art. 9o. e art. 19), bem como para eles serem realizados e efetivados torna-se necessário a capacitação de pessoas (gestores, técnicos e representantes de entidades da sociedade civil) sendo então ações estruturantes de apoio à gestão prioritárias.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : No item “Ações estruturantes de capacitação e assistência técnica” acrescentar no seu final: Fortalecimento dos cursos de graduação e pós-graduação na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, por meio de aportes de recursos para capacitação do corpo docente, ampliação de laboratórios e acervo bibliográfico, melhoria de instalações físicas, dentre outros.

Justificativa : O nível de investimentos previstos no Plansab e os desafios da universalização dos serviços e ações exigem não apenas a realização da capacitação dos profissionais dos serviços pela ReCESA, mas, principalmente, o fortalecimento dos cursos de graduação no campo da Engenharia Sanitária e Ambiental, em especial os das Universidades públicas. Também exige ampliação e fortalecimento da pós-graduação nessa área.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : No item “Ações estruturantes de capacitação e assistência técnica” acrescentar no seu final: Fortalecimento dos cursos de graduação e pós-graduação na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, por meio de aportes de recursos para capacitação do corpo docente, ampliação de laboratórios e acervo bibliográfico, melhoria de instalações físicas, dentre outros.

Justificativa : O nível de investimentos previstos no PLANSAB e os desafios da universalização dos serviços e ações exigem não apenas a realização da capacitação dos profissionais em serviço via RECESA, mas principalmente o fortalecimento dos cursos de graduação no campo da engenharia sanitária e ambiental, em especial os ofertados pelas Universidades públicas. Também exige ampliação e fortalecimento da pós-graduação nessa área.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : incluir em acoes estruturantes de apoio á gestão: formulação e implantação de planos de gestão de riscos e resposta a situações de desastres a partir da avaliação das vulnerabilidades em termos de localização, estruturais, funcionais e de recursos humanos dos serviços existentes.

Justificativa : As ameaças de desastres naturais e a magnitude dos mesmos tem causados graves danos aos serviços de saneamento básico, um grande prejuízo à saúde e a economia e desenvolvimento local A prestação dos serviços esta cada vez afetada como resultados dos desastres e a recuperação dos serviços cada vez mais lenta, principalmente dos serviços de esgotamento sanitário e limpeza urbana.

Tipo : Aditiva

Nome : Mara Lucia Carneiro Oliveira

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Contribuição : Onde se lê: Ações estruturantes de apoio à prestação de serviços: incluirá apoio para a elaboração de projetos; preparação de solicitação de financiamento; sistemas tarifários e de cobrança; sistema comercial; cadastros físicos e comerciais; controle de perdas de água e medidas de racionalização e eficiência energética; proteção de mananciais; controle da qualidade da água para consumo humano; revalorização de soluções individuais para o esgotamento sanitário; medidas para separação de correntes de efluentes; medidas para redução da emissão de gases de efeito estufa; mecanismos de desenvolvimento limpo; programas de redução da geração de resíduos sólidos, coleta seletiva e reciclagem; medidas não estruturais para o manejo de águas de chuva nas cidades, com ênfase para a retenção; sistemas de monitoramento e alerta contra enchentes. Propõe-se acrescentar ao parágrafo anterior: Ações estruturantes de apoio à prestação de serviços: incluirá apoio para a elaboração e implementação de planejamento estratégico;...

Justificativa : Em sintonia com as mais eficazes ferramentas de gestão, para assegurar a sustentabilidade de serviços e empresas de saneamento e a qualidade de seus serviços, deve haver um incentivo aos prestadores de serviço, por meio de financiamento, para que implantem planejamentos estratégicos, instrumento capaz de sinalizar os maiores desafios e as melhores oportunidades para a prestação de serviços de saneamento com qualidade. Com a implantação do planejamento estratégico, os serviços e companhias de saneamento podem assumir uma trajetória de crescimento e evitar perdas comerciais importantes. Atualmente, no entanto, são poucas as empresas e os serviços de saneamento que possuem visão definida, missão clara, valores e crenças documentadas, com perspectivas e estratégias bem definidas, e com indicadores de desempenho públicos, normalmente os serviços e empresas de grande porte. As ações de saneamento em todos os prestadores de serviços de saneamento deveriam ser sustentadas por indicadores que reflitam o desempenho da prestação de serviços. Com um planejamento estratégico, uma ferramenta que pode ser importante no processo de gestão transparente e participativa, a comunidade pode acompanhar a evolução dos serviços na busca pela melhoria da qualidade dos serviços prestados. No entanto, sem um incentivo técnico e financeiro por parte do governo federal, o que se vê são serviços e empresas, país afora, que não buscam um melhor desempenho na gestão e nem possuem indicadores de desempenho.

Tipo : Aditiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

9.4 Critérios de seleção e hierarquização das demandas aos Programas

Contribuição : Alterar Texto da Página 141 - Linhas 29 e 31: Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem: •solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados, e por esquema de parcerias com o setor privado que demonstrem ganhos de escala na gestão e, ou, na prestação do serviço;

Justificativa : Não se compreende porque, ao tratar de critérios de seleção e hierarquização das demandas dos programas só é citado o consorcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais e não é explicitada a possibilidade desses arranjos permitirem a participação do setor privado, claramente explicitadas na lei 11.445/07.

Tipo : Aditiva

Nome : ABCON - Associação Brasileira das Conc. Priv,Serv.

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Contribuição : (Adicionar critério na página 141 após a linha 27) - Pedido que considere a compatibilidade do empreendimento previsto com a disponibilidade hídrica dos mananciais e a capacidade de suporte dos corpos receptores, em sintonia com o planejamento e a gestão dos recursos hídricos. (Adicionar condições de priorização na página 144 após a linha 18) Condições de priorização relativas ao grau de comprometimento dos recursos hídricos I. Projetos associados a Sistemas de Abastecimento de Agua que, segundo o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, necessitam de conexão a sistema integrado, adoção de novo manancial e adequação do sistema existente; II. Projetos associados a Sistemas de Esgotamento Sanitários que estejam situados em bacias consideradas críticas e com nível de tratamento proposto compatível com a capacidade de suporte do corpo receptor. III. Projetos associados a manutenção de aspectos ecossistêmicos relevantes.

Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : previsão de ações intersetoriais coerentes e complementares;

Justificativa : Torna-se necessário revisar o investimento projetado para o Programa Saneamento Rural, pois este parece desproporcional àquele proposto para o Programa Saneamento Básico Integrado (R$ 14 bilhões vs. R$ 177 bilhões, de agentes federais, enquanto a população rural baseada no Censo 2010 do IBGE corresponde a 15,4% e a urbana 84,6% da população total do País, sendo o déficit relativo dos serviços e soluções sanitárias de saneamento básico bem maior na área rural). Também de verá ser considerado/incluído nos investimentos e

Page 221: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab no Programa Saneamento Rural -componente abastecimento de água-, a construção das 750.000 cisternas do Programa Água para Todos do Governo Federal (2011-2014, em implantação pelo MDS e MI/CODEVASF).

Tipo : Substitutiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Alterar Texto Original:Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem: •solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados, além de outros arranjos institucionais que demonstrem ganhos de escala na gestão e, ou, na prestação do serviço;

Justificativa : Não se compreende porque, ao tratar de critérios de seleção e hierarquização das demandas dos programas só é citado o consorcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais e não é explicitada a possibilidade desses arranjos permitirem a participação do setor privado, claramente explicitadas na lei 11.445/07.

Tipo : Substitutiva

Nome : Instituto Trata Brasil

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Contribuição : Condições de priorização de natureza socioeconômica, fiscal e orçamentária gerais do município IV. E municípios que tenham zonal rural definida pelo zoneamento local acima de 25% de seu território.

Justificativa : Muitos municípios estão inseridos em região metropolitas onde os índices podem interferir na definição de investimentos, o critério de zona rural abre um novo leque de possibilidades a estes municípios.

Tipo : Aditiva

Nome : JOÃO ANTONIO SAVEDRA

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Contribuição : 9.4 Critérios de seleção e hierarquização das demandas aos Programas EMENDA 9.1: MODIFICATIVA Modificação no texto na página 141 – linha 29 TEXTO ORIGINAL A MODIFICAR Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem: • solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais que demonstrem ganhos de escala na gestão e, ou, na prestação do serviço; TEXTO MODIFICADO • “solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou esquema de parcerias com o setor privado”;

Justificativa : JUSTIFICATIVA O texto original é excludente com possibilidades previstas no marco legal dos serviços no país. A possibilidade de aporte privado pode muitas viabilizar contrapartidas para os recursos públicos.

Page 222: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : camara brasileira da industria da construção cbic

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Contribuição : Alterar Texto da Página 141 - Linhas 29 e 31: Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem: •solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados, e por esquema de parcerias com o setor privado que demonstrem ganhos de escala na gestão e, ou, na prestação do serviço;

Justificativa : Não se compreende porque, ao tratar de critérios de seleção e hierarquização das demandas dos programas só é citado o consorcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais e não é explicitada a possibilidade desses arranjos permitirem a participação do setor privado, claramente explicitadas na lei 11.445/07.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto SA

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Contribuição : Incorporar critérios epidemiológicos de doenças relacionadas ao saneamento básico, socioeconômicos e de salubridade ambiental aos Critérios de seleção e hierarquização das demandas aos Programas. Os critérios também devem considerar o padrão de desigualdade no acesso aos serviços públicos de saneamento básico.

Justificativa : A Lei Nacional de Saneamento Básico, ao se referir ao Plano de Saneamento Básico e ao diagnóstico da situação faz referência às dimensões sanitária, epidemiológica, ambiental e socioeconômica, o que faz demarcar também as dimensões que devem ser consideradas quando da priorização de investimentos. Essa adição, inclusive, está em consonância com a Estratégia A do PLANSAB, a saber: “Priorizar critérios sanitário, epidemiológico e social na alocação de recursos federais para ações de saneamento básico”. Assim, os Critérios de seleção e hierarquização das demandas aos Programas devem levar em consideração essas dimensões em conformidade com a Lei no. 11.445/2007.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “Existência de programa efetivo de redução de perdas no sistema de abastecimento de água” por: Existência de iniciativas concretas ou de programa efetivo de redução de perdas no sistema de abastecimento de água”.

Justificativa : A exigência de programas efetivos, sem abertura para um compromisso para a estruturação dessa ação pode promover a exclusão de municípios que têm déficits a serem enfrentados.

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Page 223: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Incluir nos “Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem:” Municípios que disponham de política e plano de saneamento básico definidos como estabelecido na Lei no. 11.445/2007, com instância para o planejamento, acompanhamento e avaliações das ações”.

Justificativa : A existência da política e do plano de saneamento básico, uma exigência da Lei no. 11.445/2007, aliada à existência de instância de planejamento indica a disposição do município em estruturar suas ações no campo do saneamento básico. Essa exigência vai estimular os municípios a estruturar institucionalmente o saneamento básico no município.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir dos Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos o item “solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais que demonstrem ganhos de escala na gestão e, ou, na prestação do serviço”, por: solicitação por titular ou prestador dos serviços em especial às parcerias público-pública via convênio de cooperação ou consórcio público, que demonstrem organização adequada da prestação de serviços, tendo-se como indicador capacidade administrativa e disponibilidade de recursos humanos e/ou iniciativas concretas para a promoção da eficiência das prestação dos serviços”

Justificativa : Embora a parceria público-público deva ser estimulada, tal forma de prestação dos serviços ainda é muito recente no Brasil, não se tendo ainda uma avaliação de suas reais possibilidades, principalmente, em municípios com população menor que 50.000 habitantes onde estão sendo estimuladas. A exigência do consórcio pode gerar a criação de acordos frágeis e cartoriais já que estes não serão resultado de associação voluntária como estabelecido na legislação e como é desejável. Também a exigência pode excluir municípios que não desejem esse modelo de prestação de serviços, repetindo-se um dos grandes equívocos da época do Planasa, quando os municípios eram obrigados a delegar a prestação dos serviços públicos de água e esgoto para as Companhias Estaduais. Também, as dificuldades dos municípios para atender ao conjunto de exigências para a constituição dos consórcios é outro fator limitador. Assim, esse item poderia ser substituído por outro que exigiria a “demonstração da organização adequada da prestação de serviços quer seja pelo próprio titular, pelo prestador dos serviços contratado, e, em especial, nos casos de convênio de cooperação ou consórcio público”.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Page 224: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : Incluir nos “Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem:” Municípios que disponham de política e plano de saneamento definida como estabelecido na Lei n. 11.445/2007, com instância para o planejamento, acompanhamento e avaliações das ações.

Justificativa : A existência da política e do plano de saneamento básico, uma exigência da Lei n. 11.445/2007, aliada à existência de instância de planejamento indica a disposição do município em estruturar suas ações no campo do saneamento básico. Essa exigência vai estimular os municípios a estruturar institucionalmente o saneamento básico no município.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir dos Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos o item “solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais que demonstrem ganhos de escala na gestão e, ou, na prestação do serviço”, por: solicitação por titular ou prestador dos serviços em especial às parcerias público-pública via convênio de cooperação ou consórcio público, que demonstrem organização adequada da prestação de serviços, tendo-se como indicador capacidade administrativa e disponibilidade de recursos humanos e/ou iniciativas concretas para a promoção da eficiência das prestação dos serviços”.

Justificativa : Embora a parceria público-público deva ser estimulada, tal forma de prestação dos serviços ainda é muito recente no Brasil, não se tendo ainda uma avaliação de suas reais possibilidades principalmente em municípios com população menor que 50.000 habitantes onde estão sendo estimuladas. A exigência do consórcio pode gerar a criação de acordos frágeis e cartoriais já que estes não serão resultado de acordos de vontades como prevê a legislação e como é desejável. Também a exigência pode excluir municípios que não desejem esse modelo de prestação de serviços, repetindo-se um dos grandes equívocos da época do Planasa, quando os municípios eram obrigados a delegar a prestação dos serviços de água e esgoto para as Companhias Estaduais. Também, as dificuldades dos municípios para atender ao conjunto de exigências para a constituição dos consórcios é outro fator limitador. Assim, esse item poderia ser substituído por outro que exigiria a “demonstração da organização adequada da prestação de serviços quer seja pelo próprio titular, pelo prestador dos serviços contratado, e, em especial, nos casos de convênio de cooperação e consórcio público”.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Incorporar critérios epidemiológicos de doenças relacionadas ao saneamento básico, socioeconômicos e de salubridade ambiental aos Critérios de seleção e hierarquização das demandas aos Programas. Os critérios também devem considerar o padrão de desigualdade no acesso aos serviços de saneamento.

Justificativa : A Lei Nacional de Saneamento Básico, ao se referir ao Plano de Saneamento e ao diagnóstico da situação faz referência às dimensões sanitárias, epidemiológica, ambientais e socioeconômicas, o que faz demarcar também as dimensões que devem ser consideradas quando da priorização de investimentos. Essa

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Page 225: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab adição, inclusive, está em consonância com a Estratégia A do PLANSAB, a saber: “Priorizar critérios sanitário, epidemiológico e social na alocação de recursos federais para ações de saneamento básico”. Assim, os Critérios de seleção e hierarquização das demandas aos Programas devem levar em consideração essas dimensões em conformidade com a Lei n. 11.445/2007.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Página 141 – Linhas 29 e 31 Texto Original:. Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem: • solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais que demonstrem ganhos de escala na gestão e, ou, na prestação do serviço;

Justificativa : Critérios que deverão ser considerados na seleção dos projetos incluem . solicitação por consórcio público, por esquema de parcerias entre entes federados e por esquemas de parcerias com o setor privado; Justificativa : Não se compreende porque, ao tratar de critérios de seleção e hierarquização das demandas dos programas só é citado o consorcio público, por esquema de parcerias entre entes federados ou outros arranjos institucionais e não é explicitada a possibilidade desses arranjos permitirem a participação do setor privado, claramente explicitadas na lei 11.445/07.

Tipo : Aditiva

Nome : Fernando Torres Pinheiro de Faria

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Contribuição : incluir entre os critérios de seleção e hierarquização das demandas dos programas: municípios em áreas de risco e vulnerabilidade para desastres ( seca, inundaçoes deslisamentos )

Justificativa : Existe um grande numero de municípios, inclusive de áreas metropolitanas com populações vivendo em áreas de risco e vulnerabilidade aos desastres

Tipo : Aditiva

Nome : Mara Lucia Carneiro Oliveira

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Contribuição : Onde se lê: Condições de priorização de natureza socioeconômica, fiscal e orçamentária gerais do município: I. IDHM < 0,700 e IDHM-Renda < 0,600 (em 2010); II. Receita corrente líquida per capita do município < valor específico ou média da UF; III. Incapacidade de endividamento, conforme limites aprovados pelo Senado Federal. Propõe-se acrescenta Leia-se: Condições de priorização de natureza socioeconômica, fiscal e orçamentária gerais do município I. IDHM < 0,700 e IDHM-Renda < 0,600 (em 2010); II. Receita corrente líquida per capita do município < valor específico ou média da UF; III.Incapacidade de endividamento,

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Page 226: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab conforme limites aprovados pelo Senado Federal; e IV. Coeficiente de mortalidade infantil > 20 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos (em 2010).

Justificativa : De 2000 para 2010, a taxa de mortalidade infantil caiu de 29,7‰ para 15,6‰, o que representou decréscimo de 47,6% na última década. Com queda de 58,6%, o Nordeste liderou o declínio das taxas de mortalidade infantil no país, passando de 44,7 para 18,5 óbitos de crianças menores de um ano por mil nascidas vivas, apesar de ainda ser a região com o maior indicador. A região Norte apresentou um índice de 18,1. O Sul, por sua vez, manteve os menores indicadores em 2000 (18,9‰) e 2010 (12,6‰). Na última década, a diminuição das desigualdades sociais e regionais contribuiu para a formação do quadro atual de baixa na mortalidade infantil e de maior convergência entre as regiões. Todavia, ainda há um longo caminho a percorrer para que o Brasil se aproxime dos níveis das regiões mais desenvolvidas do mundo, em torno de cinco óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidas vidas, em especial nas regiões Norte e Nordeste. Sabe-se que a mortalidade infantil concentra-se nos municípios mais pobres dos estados mais pobres do país. Estes municípios não possuem capacidade de individamento para buscar recursos onerosos. Assim, ao acrescentar um indicador epidemiológico - coeficiente de mortalidade infantil maior do que 20 óbitos de menores de um ano por 1000 nascidos vivos - acredita-se que se estará priorizando efetivamente as localidades mais necessitadas sob o ponto de vista epidemiológico.

Tipo : Aditiva

Nome : Júlio César Teixeira

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Síntese do esboço dos Programas previstos no Plansab

Contribuição : Incluir dentro dos critérios de priorização, no programa 3 a formação técnica adequada de profissionais em Saneamento Básico;

Justificativa : O PLANSAB propõe a expansão do Saneamento Básico no Brasil, o que acarretará em uma necessidade maior de profissionais preparados para esta realidade, não havendo estas pessoas o Plano se tornará inviável, nesse sentido faz-se necessário ampliar a oferta de vagas univarsitárias para Urbanistas, Engenheiros Civis, Sanitários, de produção, além de técnicos nas áreas de conhecimentos diratamente ligadas ao Saneamento Básico, por outro lado para as áreas suporte convém que se criem programas de pós-graduação Latu ou stricto sensu específicos.

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Geovane Andrade Santana

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Contribuição : Na tabela 9.1 na coluna “CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO” substituir “Existência de Planos Municipais de Saneamento Básico e instâncias de controle social para fiscalização do recurso público” por Existência de Política e Planos Municipais de Saneamento Básico para todos os programas propostos.

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Page 227: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Deve-se incorporar a política no item já que é uma exigência da Lei Nacional de Saneamento Básico (art. 9º.) e, em face da importância do controle social deve-se colocar essa exigência em item separado.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Na tabela 9.1 na coluna “CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO” incorporar como item específico a exigência de existência de instância de controle social para fiscalização do recurso público para cada programa.

Justificativa : Uma vez que o controle social é um dos princípios fundamentais da prestação dos serviços públicos de saneamento básico, e dada a sua importância para a fiscalização da ação pública essa exigência deve vir separada da exigência da existência do Plano.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : Substituir o texto “Existência de programa efetivo de redução de perdas no sistema de abastecimento de água” por: Existência de iniciativas concretas ou de programa efetivo de redução de perdas no sistema de abastecimento de água”

Justificativa : A exigência de programas efetivos, sem abertura para um compromisso para a estruturação dessa ação pode promover a exclusão de municípios que têm déficits a serem enfrentados.

Tipo : Substitutiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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1º Cenário

Contribuição : Importante considerar na composição das variáves (Tabela 10.2) as alterações da disponibilidade hídrica decorrente das alterações do clima de modo a incorparar no planejamento do saneamento as contribuições, por exemplo, do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas apresentados no seu primeiro Relatório - Base científica das mudanças climáticas e de demais estudos elaborados pelas diversas instituições brasileiras.

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Page 228: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Alterações na distribuição das chuvas simuladas pelos modelos de clima, modificará a oferta quali-quantitativa dos recursos hídricos que poderá afetar a disponibilidade para captação para os sistemas públicos de abastecimento de água e diluição de esgotos o que demandará de intensificação da redução de consumo e demanda dos serviços de saneamento.

Tipo : Aditiva

Nome : Samara Fernanda da Silva

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2º Metas

Contribuição : Suprimir a Figura 10.3 (página 151): Metas para coleta direta de resíduos sólidos na área urbana (R1), por macrorregiões e no País em 2015, 2020 e 2030 (em %).

Justificativa : §O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe metas para resíduos sólidos urbanos (seção 4.1 do PNRS) para os anos de 2015, 2019, 2023, 2027 e 2031. Inclusive, algumas metas têm exigência legal, dada pela Lei nº 12.305/2010. No Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), ora em análise, as metas foram definidas para os anos de 2015, 2020 e 2030, portanto, têm dimensão temporal distinta daquelas definidas para o PNRS. Cabe ressaltar que a atual taxa de cobertura da coleta de resíduos sólidos urbanos alcançou, em 2009, o índice de 98%; todavia, a coleta em domicílios de áreas rurais não atinge 33% (segundo PNRS, p. 10). O problema reside no tratamento inadequado dos resíduos coletados, principalmente pela enorme quantidade de lixões. Quando se verifica a Figura 10.3, o índice R1 que define taxa de cobertura, o valor do índice para 2015 é inferior ao verificado atualmente para a área urbana, segundo o PNRS – sabe-se, entretanto, que a metodologia utilizada é distinta. §Esta Secretaria entende que não é pertinente a existência de metas conflitantes em dois distintos planos – PNRS e PLANSAB, -, ambos do governo federal. Como o PNRS trata especificamente de resíduos sólidos, o mais adequado é que fosse suprimida a figura 10.3 do texto atual, bem como o índice R1 (p. 101). Caso seja necessário, poder-se-ia fazer a citação do PNRS neste texto quando se tratar de princípios, objetivos e metas relacionadas aos resíduos sólidos.

Tipo : Supressiva

Nome : SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO - SEAE

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3º Indicadores auxiliares

Contribuição : (Adicionar parágrafo na pag. 151 após linha 15) No que se refere ao acompanhamento da situação dos recursos hídricos e, particularmente, do panorama da qualidade da água no país, que está diretamente relacionada ao desempenho do setor de saneamento, poderão ser adotados o conjunto de indicadores apresentados anualmente no Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, publicado pela ANA conforme estabelecido em resolução do CNRH.

Page 229: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Justificativa : Contribuição da Agência Nacional de Águas – ANA referente a aspectos da Política Nacional de Recursos Hídricos, da gestão de recursos hídricos ou de ações e produtos desenvolvidos pela Agência que possuam estreita relação com o setor de saneamento e com o conteúdo do Plansab (Proposta de Plano).

Tipo : Aditiva

Nome : Agencia Nacional de Águas - ANA

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Contribuição : Entende-se que o SINISA, observando a base inicial do SNIS, deverá com recursos do Programa de Saneamento Estruturante, de forma articulada ao Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos (SNIRH), ao Sistema Nacional de Informações em Meio Ambiente (SINIMA), ao Sistema Nacional de Informações de Gestão de Resíduos Sólidos (SINIR), ao Sistema Nacional de Informações das Cidades (SNIC), ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) gerar um expressivo conjunto de indicadores de natureza operacional e gerencial, de monitoramento, de resultado e de impacto para os quatro componentes do saneamento básico. Muitos dos indicadores apresentarão importante potencial de emprego no monitoramento do Plano. Uma cuidadosa seleção desses indicadores poderá gerar um conjunto auxiliar e complementar de elementos de monitoramento, que poderão oferecer importante poder explicativo sobre possíveis desconformidades do alcance de metas estabelecidas.

Justificativa : Urge a implantação do SINISA e apoio aos municípios para organizar os seus sistemas de informação em saneamento básico (art. 53, parágrafo segundo da Lei no 11.445/2007), com estruturação de equipe própria na SNSA ou em Autarquia criada para tal finalidade. Os bancos de dados e sistemas de informações de saneamento básico atualmente existentes no País apresentam incompletude e inconsistências que precisam ser superadas. O SINISA deverá contemplar os quatro componentes do saneamento básico e cobrir todos os 5.565 municípios brasileiros, além de dialogar com os Sistemas Nacionais de Informação de Saúde (SINAN e SIM), Meio Ambiente (SINIMA), Recursos Hídricos (SINIRH), Cidades (SNIC), Resíduos Sólidos (SINIR), dentre outros.

Tipo : Substitutiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : Consideração de indicadores de balneabilidade para o monitoramento das metas para saneamento básico em regiões costeiras

Justificativa : Apesar de não haver nenhuma correlação diretamente apontada no Plano associando o Déficit em Saneamento Básico à poluição marinha e costeira, é importante ressaltar que esta relação existe e não pode ser dissociada. Nos municípios costeiros, há conexão direta entre deficiência no sistema de esgotamento sanitário e balneabilidade de praias.

Tipo : Aditiva

Nome : Flávia Cabral Pereira

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Page 230: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab

Contribuição : Onde se lê: Considera-se também de fundamental importância, conforme disposto no Decreto nº 7.217/2010, o desenvolvimento de estudos que possibilitem caracterizar e avaliar a situação de salubridade ambiental no território nacional, por bacias hidrográficas e por municípios, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos, apontando possíveis determinantes das deficiências detectadas, inclusive as condições de acesso e de qualidade da prestação de cada um dos serviços públicos de saneamento básico. Esses estudos poderão, dentre outras funções, embasar a definição de metas de desempenho operacional para a prestação de serviços. Propõe-se o seguinte texto: Considera-se também de fundamental importância, conforme disposto no Decreto nº 7.217/2010, a consolidação de metodologia que permita caracterizar a situação de salubridade ambiental no território nacional, por bacias hidrográficas e por municípios, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos, apontando possíveis determinantes das deficiências detectadas, inclusive as condições de acesso e de qualidade da prestação de cada um dos serviços públicos de saneamento básico, com ênfase para os indicadores epidemiológicos.

Justificativa : Não existe metodologia consolidada para caracterização da situação de salubridade ambiental no território nacional, o que tem levado cada município e cada estado a adotar uma solução diferente, de acordo com o interesse político majoritário. A proposta do Plansab é muito pertinente, só devendo ser analisada a importância de se dar ênfase aos indicadores epidemiológicos na caracterização da salubridade ambiental. Infelizmente, por condicionantes políticos, há planos municipais de saneamento em desenvolvimento em que a caracterização da salubridade ambiental sequer considera indicadores epidemiológicos, o que se dizer de priorizá-los.

Tipo : Substitutiva

Nome : Júlio César Teixeira

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4º Macrodiretrizes e estratégias

Contribuição : Prever a realização de Conferências de Saneamento em todas as instâncias (nacional, estadual e municipal) para avaliar o PLANSAB, de periodicidade bianual.

Justificativa : O controle social é um princípio fundamental da prestação dos serviços de saneamento e a realização de Conferências possibilitará a existência de uma mecanismo de controle social do processo de implementação do PLANSAB.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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cardoso.vanessa
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Page 231: CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO · Justificativa : Estimular o reuso. ... águas pluvias. Defende ainda que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e

Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab Contribuição : No item da avaliação e monitoramento no subitem 4º Macrodiretrizes e estratégias prever a realização de Conferências de Saneamento Básico em todas as instâncias (nacional, estadual e municipal) para avaliar o Plansab, de periodicidade bianual.

Justificativa : O controle social é um princípio fundamental da prestação dos serviços públicos de saneamento básico e a realização de Conferências possibilitará a existência de uma mecanismo de controle social do processo de implementação do Plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : Ass Brasileira de Eng. Sanitária e Amb - Bahia

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Contribuição : TARIFAS SOCIAIS DE ACORDO COM CONSUMO E REALIDADE ECONÔMICA DE CADA REGIÃO.

Justificativa : Acredito que se deve propor tarifas sociais de acordo com a realidade financeira de cada região,ou seja,pessoas que comprovarem receber somente um salário mínimo mesmo que não seja de programa social do governo,independentemente do tamanho do imóvel,pois existem casas grandes mas em condições precárias,que estas pessoas obtenham desconto social,claro que dentro de uma projeção média de consumo pelo numero de pessoas que residem no imóvel(ex:a média de consumo para uma casa em que residem quatro pessoas é de 10m² de água),porém quem passasse desta média pagaria o valor normal por toda a água consumida,seria uma forma de auxiliar regiões pobres e ao mesmo tempo de obrigar as pessoas a economizar e produzir menos esgoto. Concordo também que bens essenciais como a água devem estar nas mãos da máquina pública,pois empresas privadas visam o lucro somente e “mascaram” muitas taxas que não deveriam ser cobradas,falo isso pelo fato de que na minha região estar uma febre de privatizações do serviço e como mostrado em jornais o recebimento de propinas para aqueles que autorizam a concessão para empresas privadas,devemos convir que dentro destas negociações o menos pensado é o povo. Att

Tipo : Aditiva

Nome : daiana de morais silveira

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5º Programas

Contribuição : Ampliar e reforçar a estrutura da SNSA para implementar o Plansab, bem como criar Autarquia específica no âmbito do Ministério das Cidades para lidar com as questões de planejamento e de acompanhamento e monitorização do Plansab, e de sua avaliação, todas submetidas ao controle social do Conselho Nacional das Cidades.

Justificativa : A atual estrutura da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental não é adequada para implementar o Plansab, necessitando de seu reforço, bem como de criação de Autarquia específica no âmbito

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Contribuições recebidas durante a Consulta Pública sobre a Proposta do Plansab do Ministério das Cidades para lidar com as questões de planejamento, de acompanhamento e monitorização e de avaliação do Plansab.

Tipo : Aditiva

Nome : Luiz Roberto Santos Moraes

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Contribuição : que todos sejam aprovados pelo conselho gestor do fundo

Justificativa : controle social mas ativo

Tipo : Aditiva

Nome : LUCIRENE RIBEIRO COSTA

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