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1 Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto Capítulo 4 Resposta em frequência 4.1 Noção do domínio da frequência 4.2 Séries de Fourier e propriedades 4.3 Resposta em frequência dos SLITs

Capítulo 4 Resposta em frequência - fenix.tecnico.ulisboa.pt · 4.3 Resposta em frequência dos SLITs –Quando na entrada temos t Reais, x(t)=ejwt –A saída é definida por t

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1Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

Capítulo 4

Resposta em frequência

4.1 Noção do domínio da frequência

4.2 Séries de Fourier e propriedades

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

2Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

Capítulo 4

Resposta em frequência

4.1 Noção do domínio da frequência

4.2 Séries de Fourier e propriedades

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

3Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.1 Noção do domínio da frequência

– Existem alguns sinais, como fala, música, imagens, para os quais

não é fácil obter uma representação adequada

– Nessas situações representam-se os sinais como composições de

sinais mais simples, que podem ser facilmente modelados

– Vamos introduzir a representação desses sinais no domínio da

frequência

– Vamos mostrar que um sinal arbitrário pode ser descrito como a

soma de sinais sinusoidais

4Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.1 Noção do domínio da frequência

– Frequência é o inverso do Período

• A unidade é o Hertz (Hz) e representa ciclos por segundo

• Frequência angular: w=2pf e representa-se em radianos por segundo

5Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.1 Noção do domínio da frequência

– Um sinal sinusoidal além da frequência possui outra característica

importante que é a fase

– A fase pode ser vista como a definição do ponto inicial do sinal

– Exemplo:

• Usamos a diferença de fase nos nossos dois ouvidos para ajudar a

localizar a origem de um som

6Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.1 Noção do domínio da frequência

– As imagens podem ser igualmente decompostas

– Uma imagem sinusoidal tem uma frequência espacial em vez de

uma frequência temporal

7Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.1 Noção do domínio da frequência

– Um sinal finito de duração p pode ser usado para definir um sinal

periódico com período p

– Dado um sinal finito

y:[a,b]Reais,

podemos definir

y’:Reais Reais

– O sinal periódico é dado por

onde o período p=b-a

casosoutros

batsetytyReaist

0

],[)()(',

m

mptytx )(')(

8Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.1 Noção do domínio da frequência

– Esta propriedade é

denominada por

shift-and-add summation

m

mptytx )(')(

9Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

Capítulo 4

Resposta em frequência

4.1 Noção do domínio da frequência

4.2 Séries de Fourier e propriedades

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

10Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

– Um sinal periódico x: Reais Reais com período pReais pode ser

descrito como

– Esta representação é denominada de expansão em série de Fourier

– Os valores particulares de Ak e de fk dependem de x(t)

– A frequência w0 é denominada a frequência fundamental e definida

por w0=2pf

– Na maior parte dos sinais os Ak tornam-se pequenos, ou mesmo zero,

para valores elevados do k, podendo-se usar uma aproximação

através de uma soma finita com K termos

1

00 )cos()(k

kk tkAAtx fw

11Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Exemplo– Onda quadrada

– Fenómeno de Gibb

• Descontinuidade

– Representação no domínio

da frequência

• Amplitude e frequência

de cada componente

sinusoidal

• Necessário também a

representação da fase

12Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

– Onda triangular

13Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

– A expansão em série de Fourier necessita de obedecer a um

conjunto de condições de convergência

• Convergência uniforme

• Convergência em erro quadrático médio

• Condições de Dirichlet

14Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

– Quando falamos do conteúdo em frequência de um sinal, é algo

que é único e bem definido

– A representação em série de Fourier aplica-se a sinais periódicos

ou a sinais finitos

– Um sinal não periódico pode ser seccionado em segmentos finitos,

podendo-se construir uma série de Fourier para cada segmento

– Exemplo:

• Considere um apito

15Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

16Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Aproximação em Série de Fourier para imagens– Suponha que o domínio de uma imagem é

[a,b]x[c,d] Reais x Reais

– Sejam pH=b-a e pV=d-c os “períodos” horizontal e vertical para a

imagem periódica equivalente

– As frequências fundamentais são definidas por

wH=2p/pH e wV=2p/pV

– A representação em série de Fourier da

Imagem: [a,b] x[c,d]Intensidade

é

0

,0

)cos()cos(),(m

mVkHmkk

ymxkAyxImagem fwfw

17Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Expressão através da exponencial– A série de Fourier é normalmente expressa através de exponenciais

complexas

– As exponenciais complexas são funções próprias (eigenfunctions)

dos SLITs, que ao decompormos um sinal em exponenciais, estas

são apenas escaladas ao serem processadas pelo sistema

– Expressão normalmente usada para a série de Fourier

– Os coeficientes da série de Fourier são simétricos conjugados

– As frequências negativas balançam as positivas de modo que a

soma resultante seja real

k

tjkkeXtxReaist 0)(,

w

*kk XX

18Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

19Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Série de Fourier Discreta– A decomposição dos sinais discretos em componentes sinusoidais

é semelhante ao caso contínuo

– As unidades de frequência são ciclos por amostra ou radianos por

amostra

– Consideremos um sinal discreto x(n) com período p

– A representação em série de Fourier discreta é definida através de

– A soma é finita, dado que os sinais discretos não podem

representar frequências acima de uma dado valor

– Esta representação pode ser calculada de uma forma eficiente

através da Fast Fourier Transform (FFT)

1

0

0)(,p

k

njkkeXnxInteirosn

w

20Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Coeficientes da série de Fourier– Uma fórmula geral para calcular os coeficientes da série de Fourier

para um sinal contínuo periódico

– Uma fórmula geral para calcular os coeficientes da série de Fourier

para um sinal discreto periódico

p

tjmm dtetx

pXInteirosm

0

0)(1

,w

1

0

0)(1

,p

m

jmkk emx

pXInteirosk

w

21Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Exemplo:– Mostre que os coeficientes da série de Fourier da onda quadrática

contínua da figura

são dados por

22Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Exemplo:– Mostre que os coeficientes da série de Fourier da onda quadrática

discreta da figura

são dados por

23Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

Coeficientes da Série de Fourier de sinais contínuos periódicos

Coeficientes da Série de Fourier de sinais discretos periódicos

24Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

Propriedades da Série de Fourier de sinais contínuos periódicos Propriedades da Série de Fourier de sinais discretos periódicos

25Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Exemplos

k

kTttx )()(1 T

ak

1

2||0

||1

)(1

1

2 TtT

Tt

tx

0)sin(

02

10

1

kk

Tk

kT

T

bk

p

w

k

kTTtkTTttx )()()( 113

T

Tkjck

)sin(2 10w

t

x1(t)

1

T -T

t

x2(t)

1

T -T T1 -T1

-T/2 T/2

t

x3(t)

1

T -T T/2 -T/2

T1

26Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.2 Séries de Fourier e propriedades

• Exercício– Considere os coeficientes da série de Fourier de um sinal contínuo

que é periódico com período 4. Determine o sinal x(t).

a)

b)

0)4/sin(

00

kk

kj

ka kk

p

p

ímpark

parkak

2

1

27Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

Capítulo 4

Resposta em frequência

4.1 Noção do domínio da frequência

4.2 Séries de Fourier e propriedades

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

28Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

– Modelos de espaço de estados são precisos e concisos, mas não tão

potentes como a resposta em frequência

– Para um SLIT a resposta em frequência revela bastante acerca da

relação entre o sinal de entrada e o sinal de saída

– Os SLITs podem ser descritos por modelos de espaço de estados,

através de equações à diferença e equações diferenciais

– Mas modelos de espaço de estados podem descrever também

sistemas que não são SLITs

– Portanto modelos de espaço de estados são mais poderosos, mas

com inferiores técnicas de desenho e de análise

29Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

– Dada uma sinusóide na entrada, a saída do SLIT é uma sinusóide

com a mesma frequência mas possivelmente com uma fase e

amplitude diferentes

– Dado um sinal de entrada que é descrito como uma soma de

sinusóides de certas frequências, a saída pode ser descrita como

uma soma de sinusóides com a mesma frequência mas com a fase e

amplitudes possivelmente modificadas em cada frequência

– Se a entrada para um SLIT contínuo é ejwt então a saída é H(w)ejwt,

onde H(w) é uma constante que depende da frequência w da

exponencial complexa.

– Quando a saída do sistema é apenas uma versão escalada da

entrada, a entrada é denominada de função própria (eigenfunction)

30Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

– Quando na entrada temos

tReais, x(t)=ejwt

– A saída é definida por

tReais, y(t)=H(w )ejwt

– A função H:Reais Complexos é denominada resposta em

frequência

– Define a resposta de um SLIT a uma entrada exponencial

complexa numa dada frequência

– Define a ponderação que o sistema impõe nessa exponencial

complexa

31Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

– No caso dos sistemas discretos é semelhante

– Quando na entrada temos

nInteiros, x(n)=ejwn

– A saída é definida por

nInteiros, y(n)=H(w )ejwn

– A função H:Reais Complexos é denominada resposta em

frequência

– Existe uma diferença fundamental entre o discreto e o contínuo

ejwn =ej(w+2p)n = ej (w+4p) n

logo

wReais, H(w)= H(w+2Kp)

– Define a resposta em frequência de um SLIT discreto como sendo

periódica com período 2p

32Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Exemplo:– Considere um sistema discreto definido pela equação às diferenças

nInteiros, y(n)=(x(n)+x(n-1))/2

– Assumindo que a entrada é dada por

nInteiros, x(n)=ejwn

e que a saída tem a forma

nInteiros, y(n)=H(w )ejwn

obtemos

H(w)ejwn =(ejwn+ ejw(n-1))/2

– Resolvendo em ordem a H(w) obtemos

wReais, H(w)=(1+ e-jw)/2

33Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Exemplo:– Considere um sistema contínuo com entrada x e saída y

relacionadas pela equação diferencial

tReais, RC dy(t)/dt + y(t)=x(t)

– Assumindo que a entrada é dada por

tReais, x(t)=ejwt

e que a saída tem a forma

tReais, y(t)=H(w )ejwt

obtemos

RCjwH(w )ejwt+H(w )ejwt =ejwt

ou seja,

wReais, H(w)=1/(1+jRCw)

34Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Equação às diferenças linear – Considere um sistema descrito por uma equação às diferenças linear

nInteiros, a0y(n)+a1y(n-1)+...+aNy(n-N)

=box(n)+b1x(n-1)+...+bMx(n-M)

– Os coeficientes podem ser reais ou complexos

– Assumindo que a entrada é dada por x(n)=ejwn e que a saída tem a

forma y(n)=H(w )ejwn

obtemos

a0 H(w )ejwn+a1 H(w )ejw(n-1)+...+aN H(w )ejw(n-N)

=bo ejwn+b1e

jw(n-1)+...+bMejw(n-M)

ou seja,

ww

ww

wwjN

Nj

jMM

j

eaeaa

ebebbHReais

...

...)(,

10

10

35Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Equação diferencial– Considere um sistema descrito por uma equação diferencial

– Os coeficientes podem ser reais ou complexos

– Assumindo que a entrada é dada por x(t)=ejwt e que a saída tem a

forma y(t)=H(w )ejwt

obtemos

aN(jw)NH(w)ejwt+...+a1(jw)H(w)ejwt+a0H(w)ejwt

=bM(jw)Mejwt+...+b1(jw)ejwt+b0ejwt

ou seja,

01

01

)(...)(

)(...)()(,

ajaja

bjbjbHReais

NN

MM

ww

wwww

)()(...)()()(...)(, 0101 txbtdt

dxbt

dt

xdbtyat

dt

dyat

dt

ydaReaist

M

M

MN

N

N

36Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

– Pode-se exprimir uma relação entre sinusóides e a exponencial

complexa

cos(wt)=(ejwt+ e-jwt)/2

– Se for este o sinal de entrada para um SLIT com resposta em

frequência H(w) então a saída será

y(t)=(H(w)ejwt+ H(-w)e-jwt)/2

– Quando a entrada é real normalmente a saída de um SLIT é

também real, o que implica que

H(w)= H*(-w)

– Esta propriedade é denominada de simetria conjugada

37Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

– A resposta em frequência de um sistema real (cujos sinais de

entrada e de saída são reais) é simétrica conjugada

– Quando a entrada for x(t)=cos(wt) a saída será

tReais, y(t)=Re{H(w)ejwt}

– Escrevendo H(w) na forma polar

permite-nos obter a saída como

– H(w ) consiste de um ganho |H(w)| e de uma fase H(w) que o

sinal de entrada sinusoidal de frequência w sofre.

)()()( www HjeHH

))(cos()()(, www HtHtyReaist

38Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Exemplo:– Considere um sistema, que realiza um atraso T, definido como

y(t)=x(t-T)

– Assumindo que a entrada é dada por tReais, x(t)=ejwt

e que a saída tem a forma tReais, y(t)=H(w )ejwt

obtemos

H(w)=e-jwT

em que |H(w)|=1 e H(w)= -wT

– Uma entrada na forma de coseno gera na saída um coseno da

mesma amplitude e com um deslocamento de fase

– Um filtro com uma resposta em amplitude unitária e constante é

denominado filtro passa-tudo

39Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Exemplo:– Considere o sistema discreto definido pela equação às diferenças

nInteiros, y(n)=(x(n)+x(n-1))/2

– A resposta em frequência H(w) é dada por

wReais, H(w)=(1+ e-jw)/2

– A resposta de frequência

em amplitude é dada por

|H(w)|=|(1+ e-jw)/2|

– Este sistema tem um

comportamento

de um filtro passa-baixo

40Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

– A resposta em frequência diz-nos tudo o que precisamos saber

sobre um sistema

– Podemos passar a representar um SLIT através da sua resposta em

frequência, em lugar da representação entrada/saída, modelo de

espaço de estados, da resposta impulsiva, ...

41Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Exemplo– Suponha-se que a resposta em frequência H de um SLIT discreto é

dada por H(w)=cos(2w)

– Consideremos o sinal de entrada

que pode escrito como x(n)=cos(pn)

– A saída é dada por

– Ou seja o sistema não altera a entrada

ímparn

parnnx

1

1)(

)()cos())(cos()()( nxnHnHny pppp

42Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Exemplo– Suponha-se que a resposta em frequência H de um SLIT discreto é

dada por H(w)=cos(2w)

– Consideremos o sinal de entrada

x(n)=5

que pode escrito como x(n)=5cos(0n)

– A saída é dada por

– Ou seja o sistema não altera a entrada

)(5))0(0cos(5)0()( nxHnHny

43Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Exemplo– Suponha-se que a resposta em frequência H de um SLIT discreto é

dada por H(w)=cos(2w)

– Consideremos o sinal de entrada

x(n)=cos(pn/2)

– A saída é dada por

– Ou seja o sistema inverte a entrada

)()2/cos()2/cos())2/(2/cos()2/()( nxnnHnHny pppppp

44Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Exemplo– Suponha-se que a resposta em frequência H de um SLIT discreto é

dada por H(w)=cos(2w)

– Consideremos o sinal de entrada

x(n)=cos(pn/4)

– A saída é dada por

– Ou seja o sistema anula a entrada

0))4/(4/cos()4/()( ppp HnHny

45Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

• Resposta em frequência para séries de Fourier– No caso das séries de Fourier representámos o sinal de entrada como

onde w0=2p/p

– A saída do SLIT para a entrada periódica é representada por

– Para um SLIT, se a entrada é dada pela soma de exponenciais

complexas, a saída é dada pela soma das mesmas exponenciais, cada

uma escalada pela resposta em frequência, avaliada na frequência

correspondente

k

tjkkeXtxReaist 0)(,

w

k

tjkkeXkHtyReaist 0)()(, 0

ww

46Sistemas e Sinais - LEIC - 2009/2010 - 2º Semestre - João P. Neto

4.3 Resposta em frequência dos SLITs

– Todas as componentes de frequência da saída estão na entrada

– A saída consiste das mesmas componentes em frequência da

entrada em que cada componente aparece escalada

– Os SLITs podem ser usados para ampliar ou suprimir certas

componentes de frequência, operação denominada de filtragem

– A resposta em frequência caracteriza quais as frequências que são

ampliadas ou suprimidas e também quais os deslocamentos de fase

impostos pelo sistema nas componentes individuais